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O CAMPO DO PATRIMONIO 3 CULTURAL: UMA REVISAO DE : PREMISSAS 5 Up Tiled Becerde Meese REsuMO a refledocrtca perma trabalho no campo do patriméeio ¢ ‘fae por aeomodagio nossa, actbern or se desgstar ou se redzern teferdncae se como a desariculag ale pivilegia os pervetos “wos |. fm segmentos’ parte do cotidiano edo |< ¥ dg Gquesim pane arvade, a vm seeks ves sementos a matric do valor wists quadto d cee aq gua Rrees valores sejam imanentes is coisas. Ey . 8 i Shy ; Pie y PALAVRAS-CHAVE : tt i g indo cara, Mace euturl, Categorias de valor cua. |§ $2 & ys Peds ules 7 Bus st set see as c honrado e 2 — ssid 0 ti imps ayes ora_um tanto preocupado, porgie a6 fils que me ei jes para uma sada de abertar, foram capaes de | & PERS ais ainda, EEE SY gk essed na dsposigio de ser dil que escolhio tema “O campo do ural: uma revisio de premisss™. Sua formulagio pode parecer um tanto pretensiosa, mas meu objetivo échamaraatenglo paca a le urgente de manter permanentemente uma premissas que devern| por se desgasat, se banalizar e estes gues na minha petipesn, mercem aprofundameno eric ewflege continua, Consider oporeno tomar como rfrnca desta minha expoigo um cateum publica hd muito tempo numa ceva sen ances» ped 2 pia, mas é muito prove que eat de Pr Mah Es nage scompaaha desde que comecs a me interes pce patimdalo alan, pela sin cpacdade de sneiar uma série de problemas coon una exesorinii forge de convigdo que x6 ov artista 20 capes de ober (nko a aga memria de que caransa sei emp) 0, solene e penumbroso de uma aparece uma velhinha encarquilhada, de joclhos profundamente imersa em oragio. Em torno dela, a contempllainterrogativamente, dspe-se um magore de orients, talver presenga de ur guia francés nos permie considerat que se dle curistas em visca 4 catedal. O guia toca os ombros da anc ~ "Minha senhora, a senhora esté perturbando a vistagio”. Eis um inte da perversidade de certa nosio de re nbs tural vigentee CULTURA: ENTRE PRATICAS E REPRESENTACOES identificar as diferengas cheias de implicagées sh ss ¢ 0 guia Bl a0 ue ru indica, € uma ee do lugar que também abtiga a catedral, Sua agio & plenamente izada: nada nela indica que seu procedimento se dissacie dos aos contiguos em que se desensolariaaua vida cotidians, a ‘comeyar pelas roupas simples, do dia a dia e pelo fato de se encontrar aka, apr das cartcias caidas pc dade, Ali, cla pode ser roeraatecoriderada prope do Atione ~ para ge A anidade €pecondso. O verbo habe cot propia de, Com acco dp (Goma erm ai, "dang pla” sl,“ a yressam bem essa nogio de constancia, continuidade. Trata-se, portanto, oo ‘Thome aco depecencimeno~mecansm no proceso dedendade he nosins no espa, sim como a meréria nor sno tempo: 5 8 Bes Sondenadas qe balan nos extn, Conequentemen, 4 ‘tsp davlhina com axel no deve ser poe d excesfo ou que ‘Scone num momento privlgiadoc dept nfo mais rept, ous tepien de forma stenuada ou dsconinsa A relago da vehinhs € pond tmpo dados (mn, mado pala que lhc exlictam eve conto de extent emporl no hai). igifica posse, manterrelagées com alguma fala i, que indica reforgo hos), © verbo habite A para os curstas, a aividade que execucam se reveladestrvtoralzads, sccionada de seu cotidiano, oponde-se mesmo a ele, pois desprendida de habirualidade. De qualquer forma, pressupSe-se um fosso entre 0 cotidiano 2s eo tempolespaco comprimido da visita & cated que habitante ‘Além disso, a forma de sclaco desenvolvem com 0 ~ vamos chamar as mentalmence diversi. A vida no cato da velhinka, pode ser éncendida como uma forma de qualifcago pelo sentido, portant, coma rair de interioridade © consciéncia. Rompido, porém, 0 quadro da habitualidade eda reiteragio, o potencial de qulificasto se esingiia. Mas 2 fruigéo da velhinha¢ profunds,vvenciada, e ua oragio na cael deve tenvolver no 5 uma apropriagioafetiva, como cambém, sem vida, esta into &, percepva jf que © ambiente emiteestimulos de toda onder para aprofundaro tipo de agio que ea est prascando, Por exo, essa fruigdo € também cogrisiv: ela pode nfo ter conhecimento cspeciaiao, mas ainds que posivelmente sem saber que un catedal um ‘extaordiniro exemplar da arguitecura gti do séulo XI, deve apreender idade do templo, 0 qu esenta de trabalho embutido, de expetiénciasacumnuladas ao longo do tempo, de encaizamentoereferé pata o espace de sua cidade e de inceragio com seus vizinhos, com os frequeneadores eaponsiveis dos culos, com a comunidade defi. Mais | Forum National do Patriménio Cultural | Volt sinda, sus oragio busca transcendénca e compromet dimensbes profundas e abrangentes do ser, da sul ceferas de sun exsténcia. Pata cla, o “bem culeurl” tum bem, quer dizer, experimentar como um vinculo pessoal e com usar, de praticar ~ pragmaticamente € um bom lugar pera rez ento, que envolvern De-seu ado a fuisso dos tursta consuma-se na mera contemplagio de ‘um lugar de cult, agora transformado em lugar de representagio do lugat e culto: a eaedral tomnou-se bem cultural e essa perspectiva esvaia usos antigs ¢ tora anacronicas as pricicas ancerires. A gama diversficada de apreenstes pr falar de © veeur, com efeto, restringe sua sgratificaggo essencialmente 8 visio e no se expe, no se compromere, em suma, néo muda. Seu esparo de habitualidsde, aquele em que as ‘ransformagées profundas podem ocorrer ¢ se manter,ndo € mobilizado, Mais precisamente, contudo, 2 redugio talver nem seja a visio, mas 3 audisio, j& que os turstas ouver distraidamente — na ancif ~ 0 que o guia tem a dizer, a0 invés de viver e de dliretamente com o bem, mediagio do guia. A experiancia culeural, portanto, pasa a dependet da atuagio de expecialistas. David Hor odavia, nfo ¢ 0 caso de desenvolver aqui. Assim, com a cultura como um dominio & pacte na vida, embora se trabalho, duas rferéneias que marcam context ‘humans. Consticuem focos de condensagio, que podem a intensidade, mas dep progresivo ea voles 30 ponto de putida, Ea cultura dos produtos culturas, dos produtores, consumidores, equic es, espagos, orgunismos, Srgios , mercado. , daminante entee n6s, € ance do mercado Ben dapenivelobservar quel et Suemahor sede ao merado sib Em contraponte, co segmento ecort diferencialmente (pe emp avebinh, cls sapresain flo como exe “ide, 8 coo a ce de geal pif, plo val) alee jet ou pedca-O wwe que avlinha fi do bem ialicadamene xen por opie 20 "wo clu” dos "a eal ducal inves de eaabecer ua erg ss cepsetgies pias, preg asec ue climinam a prseae, © sible onan connor de radu t Teprecutede via De passagem observo que a politica de pariménio imaceral que oTphan vem desenvolvende procusa reconhecer que o campo cultural diz respeito A toralidade da vida social, quando diferencialmente qualificada (pelos sentidos, valores) Linhas de acio, como “sistemas agricolas eradicionas", o capaaes de articular organicamentefacetas & primeira vista ra, quando ela & equivocadaments earendida como uma sgavers A parte, ‘Una palavea quanto aos turstas. Seria pervero pretender nega acsso a valores que podem se dos ¢ cu para, alls, devecia ser incendvada. O que & born & para ser dvidido ~ ese erouxer beneficios conémics, tanto melhor. Da mesma forma, potém, seria pervesoadmicc gu gnome oo univers pas earn, ese oe legtimos sentidosepriicas origina lacais, que no corespondemn mais a tina nove orem denen 0 comportameto da vhnhs def. € transpressr, ela defo perturba a visage etd deslocando aatengio dos visiantes pelo seu anacronizmo. Tal modaldade de musealizagio, de “cuturlzagi’ funciona, asim, prcizamente como veto de especializagéo dos “benelicis” que os "bens culture" podetiam produzi. Por seria~¢ cst situagio ni €proptiamcnicexcepcional ~ que bens declarados de ‘mundial fossem ignorados pela populaéo local (salvo como mercadork como pode algo valr para o mundo todo, seo vale para aqules que poderiam tera fuigio mais cont Coma pode 0 patsiménio mundial no tex, frase édedicada ao prefeito Angelo Oswaldo). 29 30 | Forum Nacional do Patrimanie Cultural | velet am poems de Carlos Drummond de 0 poces municipal discute com o poeta etadue, qual dels €capas de baser 0 poeta federal Enquanso iso, o poeta federal tr ouro do nari, (© presidente Luiz Fernando de Almeida lembra, cambém, que, quando Ouro Preto ganhou o tinalo de Monumenta Mundial, Carlos Demmond de Andrade saiu-se com essa no Jornal do Bra: “Qualquer dia Ouro Preto vira monumento incerplaneticio¢ concinuaré com os mesmos problemas E preciso intodus para avalos cireulos concémtricos esse do bem, que possam antes de mais nada defi cugio, A grade referéncia deveta ser esse poten de interlocugio, comegando sempre com os intelocutores locas MATERIALIDADE / IMATERIALIDADE ‘Voltando imagem, o que nela se vé ¢ uma ance um gr otientais que rém cm comum 0 faro de estarem onde esto, scagindo ao ambiente de formas muito diferentes mas se reftindo sempre ‘20 mesmo objeto macetial complexo: 2 catedral we mesmo objeto tem fe cende, como jé inidos, que néo formacio especalizada ados fostem imanentes & coisa, mas assem da mediagio de um profisional para efeitos. Para velhinha, tudo leva a erer que a de significagbes plas, que alo sto inerentes & raquela teia de relagdes a que ifca que ela vem da catedrl (lugar de Possbilidades: ora € uma forma espiritual de comunicagio que nao cxige um lugar especifico. Mas que pode ser enriquecidls, potenciada, ‘aificada pela mediago de lugares expecifics, como nossa catedral cca, significados diversos, em cada exso, Pas Aissemos, a dispor de significados em si ‘ontolépieas, de narureza, mas basicamente operacionais. 4o Fen de 1988, 20 nod Baio cull, inc categoria de patiminio clue, Garcia mals por proceos do que por rod txprnde, modo deat, fe veto, ore, cvs as Spero omen a ai acid ocorp Ot wr ic ralvea nem tivessem consciéncia de que, desse modo, estavam or exemplo, nio € um conbecimento abstr, con Floasice ou cientifico, mas um conhecimento corporificado. Os Specs lm de una ebro os emia corpora Combed mam). Ea mri qu os pei git un velo andar debicilera como se fxs aes geneticaetepreistas em nos co: Ea mami do mince, da ei, doa alterar a nomencarra convenha 1 Kenoma de Bane Calf, 1998, quando ur sjudance lente amma ae sens Imigina de moro perpécuo, ee repleque «mente poder pobre mat Tino ia farndo vo elcbeacompashanda, Bate com 0 gue Marl ” fundadores da ancropologia, pensava do homem al que pensa com as relagées do logo pesquisador da cultura material, aponta um paradoxo crucial nessa drea: a imaterialidade s6 pode se expressie por incermédio da maceralidade, Pars com Stiegler cunhow a exps Aquele que nio diz que o esptiro€ red 6a condigio do esprito em todos o¢sentidos da palavra condi, [mpoe- pois, superar dualismos insuscentavels, como esse em que matéria € 0 sfo mutuamente excludentes, Qual © fundamento dessa perspectiva? A resposea é precisa; nossa condigio corporal. Outro antropélogo expecialista na Pierre Warner, insste em que no basta dizer que temos wim necessitio precisar que somos um corpo, Quer dizer, essa &a mat ‘scarmos no mundo, neste mundo, pois, 0 coracio de no: problema: falar ¢ cuidar jas em que tenhamos ide sociedades, grupos socais, comunidades, para social suas ideias,crengas,afcos, seus significados, expe: isso, war no campo do patriménio cultural é se defton nada, com a problemtica do valor, que ecoa em qualquer VALOR, Portanto, essa seria uma questio centtal, a demendar eatamento adequado ~ que ainda nio recebeu em nossa formasio espe se muito em valor, mas é aro que se stiba, precisamente, do que se es falando ¢ de suas consequéncias. Por cero, no é este o momenta de tracar ‘uma simula da problematica do valor, questo espinhosa e que demandatia ‘tempo, Ou de examinar a inconveniéncia das categoria usuais de “valor Nem abu Quem cia lor “ales pena reproduc fms artigo 216 de aos Contigo de 1986, pots ea toe ramen nese pons inciuem.. (eal vem ua listagem de modalidaes, ase considerat que a grande novidade Na Enece 08 profssiona tistico ¢ histrico nacional © 10 pals ¢ cua quer por sua vinealagio a facos Eo parigrafo 1° completa eters aque fie 0 ineegeance do patimnio histéico inserts separa ou agrupadsrnente degue att o art 4 deve Let Em ours plans, er poder p sist compota de bens toninin © onbanen ‘ fe vale gue valores culturas (os valores, em geral) ‘mas pela sociedade, O patriménio antes de mais nada um fato social ~ essa afitmasio, nos érgios de Conferéncia Magne | Forum Nacional do Patriménio Cultural | Val.t claro que o estado c 0 goveno podem participar da cragao desses legiando ou marginaizando uns ¢ outros, mas sempre no jogo dias priticas sociais. Estas € que sio o ventre gerador. O poder piibico, ie Ihe compere, sobretudo, protesio, em colaboragio com 0 produtor de valor, aco lade (para usar um sermo No eneanto, consolidou-se entre ads uma pritica exquzofitnica, em que as novas diretizes constitucionais parecem valer s6 para 0 pat ‘material eas ancigas, que foram const ivas 20 patriménio material. Ai, consinuamos 4 trabalhar como se valor culeuralfosseidentficvel exclusivamente a pat de i ens. E deslocamento de 1s, caja agulhinha giarse emocionada dianee de ue ostentasse uma porcentagem dererminads de numa checklise capex de a ‘io € razio tinica ¢ suficiente para gera tal resistincia. Dese ‘mecanismos de funcionamento dz sociedade também tem parte na de. Escariamos diante de uma nova social? Nao ainda, mas o risco comerarmos a rever nosta post (econhecimento do valor), sem exclu cbviamente, mas sempre ps ‘outras palaveas, a perspec dda velhinha do cartum. Ela, em instincia, € produtora do valor em causa e que ela tem o di em deralhes,gestaria de propor cs principais componences do valor cul _ itvos, formals, aletivos, pragméticos eéxicos. Peliminarmente, post, cognitivos, wale aceneuar que fais componentes no exstem isolados, agrupam-se de Forma vatiada, produzindo combinagSes, recombinacées, superposigbes, nsformagses, conlitos, Se (ou quando) 4 catedral de nosso cattum river condighes de oportunidade rl conhecimento — valor dominance, af, ¢cognitivo, Por se inermédio pode-se conhecer 0 co reses em causa na sua projetagio, as condigées his apropriagSes, os diversos agentes ou categoria sociais envolvidos, sua tuajetéria, sa biografia, O bem esté sendo tratado, entdo, como documento, a0 qual se ditigem questbes para obter, como resposca, informagio de miltipla natureza. E um valor de fruigso basicamente incelectual pereebida) no canto como documento, néo informasio, mas como oportunidade quali 1s tomando eitirce no sentido original, comado do greg. Adihes fica percepeio. Nio est A la forms, aos Contereneia Magne fa essa ponte fundamental que os sentidos fornecem le dentro de nés, const uma mediagio q emboraatributos formais dos estos poss percepsio, qualificando-a, i VaLonss ares (Os valores que costumamos chamar de hi meméria © no 2 conhecimento controlado) estatiam mais bem cenquadrados na categoria de valores afetivos, Nao sio propriamente t6ria nem coincidem, se se ceatar de His ‘como produgéo critica de conhecimento estamos no dominio dos valores clive de ester subjeuvo¢ in propor: Gants connie com pesguss ce muito mens com ade bao ean ¢ menhenes ts. Envolve meciistoscomplecs, como ts repress magni soi, puso qua pie de praia asus, im tempor pe ada plo Decetose 25 vai ma deo ol tleiona objeor gue slo contaminadoe pestoldader damped comudo que Cognitive, se eatadr_ como documents todo spore empice eaper de do observador —o que os leva > de documented nasceng So mal que valores de wo, De nov a vein: ds, ceeamene, 20 pronuir epl pats oa cba no Foe indpesivd deve Pebido como wus congo de wo dipontel sto capazes de PeSremene wediar sua pfs, por cua também de valores yas, arde om ous pa aloe pags BE percbidos como. qualdaden Tas val cescranha, pois vivemos numa, tseravsta, em que o trabalho eo trabalhador nfo govam de cidadania plena, emprogada’ cem que “elevador de servigo” quer fem que o feuso nfo & tema relevante nas escolas diante 9 Vion eos ‘Sip aqueesasociados nfo aos bens, miss intragoe seis em que es sio apoprinds e posts a funciona, tendo como refeénca o ugar do tuto. A poscura do guia, no ctu, revea que tl valor nfo fi parte dos, ‘tes quedo rumo is suns ages. Una dacuset sobre os valores cos txigaotatamento de questbe espinhoss como reaivismo (cogntivo, caleural, mora), assim como os direitos ealturas em face dos fhumanos ~questes que nio cabem nese contexto.E preciso, aponcar que, seo diet caltara ¢ 0 disito& dfeeogs, eta 56 ce idade quando ¢eapaz de daloga produzireansformagiex mtu. smo, de que tanto s fla, muitas exes pode se Sem iso, 0 mulkicul paradoxalmente permite a diversidade) mascara normas, valores e intereses ~ como nio deizaram de observar socidlogos, anccopélogose filésofos que tratrem do assunto, eit como Birkhu Parekh ou Charles Taylor, por democritcas dizer que incentivam ¢ acomodam a diversidade cultural, Na verdade, porém, o sinal de uma atitude “civilizada” nas sociedades focidenmas, como notam esses clversas, mas como num ‘muse musea ea difirenga cui a ser um dos componentes sujetos, que a diversidade culeural possa ser grandemente aps -museus, embora rejeitada na inceragio social. A reagio diante de trac caulturas e diante dos préprios portadores da cultura pode no coinciit, Para inalizar estas reflexes sobre valor, penso oportuno dizer algo sobre antinomia corrente que ope a valor: troca). Na perspeetiva que desenv lear ao bem econémico. Haja vista 20 que inflagio e percep¢io do sequestro da poupangs, no Plano Colle stentado a meméria, detectada em escala ndo despre entre a le produgio de ptioridade, como acentua Garcia Candin) e lgica de mercado (que tende ‘inscrumentalizar a culeurs, na obtengio do luc). Conctusio © campo dos valores nfo é um mapa em que se tenham froate derareadas, rota segura, pontos de chegada presi de conto, de confronto~ de avalago,valorago. Por iso, o campo da «alta ¢, em consequéncia, o do pattimdaio cultural, ¢ um campo «sminentemente politics, Poco, nono sentido partditio, mas no de pli ilo que cra geo comparihadamente ples 0 cortespondente entte oF romanos, rr publica, ‘epretenta a outr face da moeda: a coisa comm, o interes publico, A democracia garante dizctos e aceso; 2 repibliea, fnalidade ‘esponsabiidades. A cidadania haveria de sr cbrigatociamente democtivca ‘republican einstaurar direitos eas corespondentescbrigagSes, "Newsepstamar, no basa um eratamento ténico~ientfic das quest6er cle munca dari conta de toda a problemstica presente. © que proprio dese campo ¢aquilo que Apel e Habermas chamam de éica do discar abase tacional ¢ universal dos prinepios da agio, partinds da forma de conunicagfo Sipumengto Sia ars une ou da i Roluns: Come ov valores no eto pr Bis cla prea er enuiados, expla propose recuse, ansformador~ do jo culeural € complex, sa. Exige capacidade de ir "Mas por isso cambém é to smatésia-prima ~ 05 si desejos que fazem de nds, previsamente,seres humanos. Conferéncia magne

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