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Ficha técnica: Copyright dos Organizadores Revisto: Flévio dos Santos Gomes, Jona: Marcal de Queiroz ¢ Breno Baia Magaihaes “i eal tesa Cape Moura Jacob 0b Palmoran toria Naturalis Mauro Cezar; GOMES, Flivio dos Santos; QUEIROZ, MARIN, Ross E. Acevedo; PRADO, Gsralde (orge- a: trabalho poder nq Paré e Mara” | XVIII e XIX. Belém: UNAMAZ, 2005. | BN ~ 85-86037-16-8 DESCORTINANDO O MARANHAO OITOCENTISTA Regina Helena Martins de Faria presos com aquiio que cramam “Gignigade do comportame fom seguro e educado da sociedade™ & lo cus estavarfalando da minora branca, que enrgueceu com a agrosxporagao'e ul ss escravizados. Sb assim essa minciia péde ‘no exterior e desenvolver costumes espelhados na Europa, especi- ficamonte em Portugal, Franga e Inglaterra, TTais sinais visiveis do riqueza rofietom 0 crescimenio econ’ mmico vivenciado polo Maranhéo, a part de meados do séouo XVII, Maranhao, assegurando o financiamento e escoamento da produso, {acitando a grandes produlores o,acesso a torra, ciando, enfim, @ infra-estrutura necessétia, esses governantes. imprimiram um novo ‘no tardaram a aparecer DINANICA DA EXPANSAO E CRISE DO SISTENA AGROEXPORTADOR O sistema agroexportador montado no Marando se carac- {eriza por um tipo especifco de acumulagao, por meio do qual se soliarizam 0 capital mercantil, 0 Estado metiopoltano e 0 grande 's0b 0 predominio do pi Desde sua génese, ‘grande produgao 10 Internacion! de © de novas terras, revol Dai porque hd produtos que dab do-se para o mercado interno despontam (0 agdcar, das conjunturas externa ein Inicaimente, a atene3o fi lemas ecoldgicos. de ser exportados, direcionan- 0 do fenquanto outros se as allerages 10 lado de outras mucangas, digida @ producao de aigado e anoz. ‘A Geszente demanda provocada polos avangos tGerisos da indistra. ‘ext, ponta de lanca da Revolugso Industal, impusionava a expans3o Quanto 20 arr, fo cultvado 0 de gréo longo e pontiagudo, com Semenies ravidas da Carolina do Nove, por ter mereado garantdo, clan {eda cise da produgao de tigo em Portugal e como prépia aumento da optiagio europea. Beneficiava-se, também, da inexistincia de pactos ‘olorials que restringissem seu abastecimento para a Eurcpa, No decorrer do segundo decénio do Oitocentos, com o fim junda Guerra de Independencia dos Estados fe pais vola a ser um dos maiores produto. 3s de algodo ‘mesmo tempo, aulros produto- Fes de algodio ~ como ia ~ também estavam participan do m: 'samente do mercado mundial, incentivados pela In- sua depencéncia om relagao 20 so. Em consequéncia, os pregos ine jados € 2 produgdo cotonicilora brasileira sda nas exportaghes de algodao o-Se, porém, nos decénios poste- , 0 Piaut 1760 11058 234 __Descortinando o Maranhio Oitocentista Anaiisando o desempenho das exportagSes de algodao, per ‘cebem-se as freqdentes alteragbes, frulo das mudancas conjunturais, ‘com uma tendéncia para um lento e progressvo dedino, a partir da teroeira década do XIX, em relagio 20 inicio do século. A breve alta {da segunda metade do decénio de 1860 se deveu a desarticuayéo temporéria da produgdo dos Estados Unidos, por causa da guerra ‘ivi abolcionista. AS exportages de algodso do Maranho sairam, fontio, das 28269 sacss vendidas em 1862 e alcangaram 72.793 ‘sacas em 1872, ano do apice desse rapido periodo de eufora ‘As exportagdes de arroz também comecam a decinar no de- cénio de 1820. Comparando a produgao do inico do século (560.000 alqueires, em media) com a de 1860 (544:500 alqueires), percebe- mos que a queda das exportagées fol compensada, em parte, com 0 ‘aumento do consumo interno.’ Ali fn indicada por Spx e Mart Us* em 1821, 20 afimarem que uma terca parte da produggo era exporiada @ “o restante emprega-se, sobretudo, paca alimonto dos tivas para a cise do sistema agroexportador do Maranhéo, em mea- dos do Oitocentos, muitos fazendeiros de algodéo transferram cap ‘A passagem da provincia de importadora a exportad i ‘atribuida & conjuntur ostlena apoenprae ‘ono do nea an r al 6 sso KK 1 Dipti oe Susepa Vives co Sie Fal, Meandro a esse inererento 2 ag80 do Presidente Joa- favcaxei ao aura ve de modas de incertivo & vim Franco Gf do administra Provincia, de 1846 a 1648. Antes Besos, can ann Po 8 re Sse, pou ea a ga agua ave exam Ditais Muissimo menores, eram cenlo € quinze: GRAFICO 2: Exportaggo de Agicar do Merarngo ~ 1860/1867 wee goytea da Pvc fo Mae 236 _Descortinanda o Maranhao ito 1870, contava com aproximadamente quinhentos engentos volados (para essa producdo. Suas exportagies cresceram alé meados do ‘Secénio de 1880, decinando abruptamente com a aboicSo da escra- Yaturae estarcando nos pimeics ance do século seguite. A coneat- tera rerio er, ro, mito as inna com ocescmento caro do apicar de beleraba (passou de 8% da prosuao muna om 18, pra bem 080 o com asuperer quads ‘agiicar de Cuba. Aiando a isso os problemas iniemos da economia naconal, , © Banco Hipotecério e Comercial fo o inico a con- ‘ceder empréstimos 20 selor rural. Entre 1878 e 1913, fez 247 em réstimos hipotecdrios, sendo $9 agrlcolas (no valor de 1.105:300§000) e 248 urbanos (perfazendo 2.395:4008000)”” Assim, @ agroexportacdo continuoy na dependéncia dos ch {da produgao agricol financiamento fi feito 5 primeitos tempos, o mettépole e depois belecidos na regio, na maioria por- Meandros da vegagdo dos rios da provinca e dos mares costes. Bree de aims Rameira expenéncia facassada, era cada em Rios do Marannao & pacdo de investimentos orte-americanos, 20 locais. Doslarte, se a crise do sistema agroexportador do Mara- rhgo, agravada pela cise do escravismo, levou 4 desagregagao da (grande lavoura, 2 pequena producdo baseaca no trabalho familiar Fade desde meaces do sécio XK, creyando 20 Século XX 2 ser 0 padtdo de produgao no setor agricola. A peque- ta produgao se eficontrava nas grandes propriedades, feita pelos Snoradores" ou “agregados"; nas denominadas “terras de santo", “ferras de indios’ e “terras de preto" @ nas terras devolutas das, ‘reas de exporago mais recentes, com os chamados “posseiras". 5, aioe Sa Arg ae ag ini aes pies a Fe es go, ee VA, Rega Helena Mats de. Op ct. 238 jando 0 Maranhio Oitocentista AEXPANSAO DA cONQUISTA ‘Antes da implantagdo do sistema agroexportador, @ conquista 4 temitério do Maranho processava-se com lend.” No prime século da colonizagao, a frente de expanséo que partia do ‘acompanhando © curso dos rios que desdguem no Golfao Mara: 'nhense ~ onde esté a tha do Maranhio -. ainda nao havia penta. Gert po content, Wm d cidade de Sto Luis, 6 exam at vias de Alcantara e lcatu, em frente aia, e pequonas povoagbes, agents fazendas nas maroon dos cs topesirs Means oe daré e Munim, em locais ndo muita atastados do literal ura frente de expanséo penetrava peo intenor, como um pro- A grande lavoura se expanciu,inicialmente, em reas ainda préximas 20 ltoral, como as terras dé Alcantara e da Balxada Ma- ranhense (onde se encontram as baixas ribtiras dos rios que des {quam no Golfo Maranhense), mas o Vale do ltapecuru nao tardou {mse tomar a principal area produtore de algodao ¢ atoz. A ex- anséo agricola enfrentava, contudo, a resisténcia des povos indi- - genase de quilombol Procurando dar {6rd do Maranhio, 20 tacavam fazendas e povoados.-- idade 20 avango da conquista do teri- do século XIX; apresento dois mapas. Teno consciéncia, no entanto, de que podem estar incompletos e Imprecisos, visto que esta tematica ainda requer mais estudos, a- pesar da valiosa contribuigao de Socorro Cabral sobre o devassa- ‘mento da parte meridional da ProvincialEstado. Moandros da Hist6ria Se aparece rts oid a ~acompenfando uso Fee acannon onde se as EUS ots eS © eats, ccs te are UaIE catege , apresade “es de indios e coletores de dr ga do que: ‘am cescorinando o interior 'do.continente, a {bere do tapos ea, som a, a eid mal lor produc 1780 de algodao e artoz, mas nz de Adcias Alas (ual Coen 8, NO se nhense iments 20 nont® pois a ina- racer cau ts (sues Nes Sere se a teas aceite Henn Pres Cissaveniaopec ne © a via de Mong ron 2 Meat (tual Vita dh carey ies. Meret ceca hs Sta Vt Coote ot creo roe de. an vgn esc Ds doo * Contribuiu para consolidar a colonizagao Meandros da Hi teavam da freguesia de S. Francisco Xaver de Tuiagu(n com 0 Para)" 20 povoado de Arai 1a povoat 'No sul do Maranho, prosseguia a outra frente de expan- sfo, irradiando-se em varias diregBes. Havia comecado as mar- ‘gens do Paraiba, mas se encontrava espalhada pelas ribeiras dos Fios Balsas, Neves, Farinha, e no allo lapecuru, Praticamente todo © sul da Provincia estava desbravado, do rio Pamaiba fa que se embrenhavam em diregdo a Golds, Esta ¢ a razdo porque na parle oriental estavam as malores concentracses. popula {dessa regio pecuarista. No outro extremo, na ribelra co Tocantins, * de acordo com os relatos da época, havia apenas as povoaghes de Trés Barras,"” na margern esquerda, e Sao Pedro de Alcantara, na ‘margem direita, denunciando a chegada da frente pecusia golans ‘Ao longo do século XIX, presseguiu a conquista do Mara- ‘nhao, processo que podemas visualizar comparando os dois mapas, © segundo mapa, exposto adiante, retrata o final desse secu, Municipios foram criados e povoados se formaram em todas as re3i- (608 da provincia, tanto em reas desbravadas em tempos mais re- cents ( de subsisténcia, ‘As lavouras de algodgo alcaram o alto Itapecuru, o me © alto Mearim. © municipio de Barra do Corda, por exemplo, fol {tuto tanto da expanséo das lavouras de algodio, quanto da pecus- fia do sul da provincia, A lavoura canaviei ‘Neca a of Tio ofa rit aes povschMeerne Pa ems of ie ws PERERA DO AGO, Ato Bena ters 22 ‘inando o Meranhio Oitocentista dental ¢ também do baixo Mearim. © maior devassamento dese ‘io contribuiu para o avango da conquista do Ato Grajai, Na regiao {dos rios Munim e lguara, @ colonizagso se expandiu para além de Chapadinha. E ainda ampliaram-se os nicleos popula na faixa banhada pelo rio Parnalba e na regio pecuarista do sul MAPA 2: Municipios e pincinais poveados do Maranho, em 1890. Meandros da Histéria 243 Se a agroexportagao inten piciando 0 avango da conqus Gsterminadas reas ee caraclerzaram pela produgio para tata inloro E 0 caso da regiao de pecudtia do Sule, a fexemplo, d25 vias do loatu, rej, Anajatuba e Guimerses: a pri- mera, destacando-se como pros ra esabao de and t0ba, Brejo, com rho, az fainta, alm de um equene volume de algodo: por ser campo de engorda fas boiadas que vinham ‘ladoras para serem cons midas na capta;e Guimaraes, com pescado, aguardente efaraha de mancioca, emooretenha sé tornado grande produto de agicar, na segunda metade do Oitocentos. Como pocemos ver no segundo mapa, a parte mais ocden- desta exten- tal da provincia continuava pouco explorada. Se 0 a rea fol conguistado gracas & pecuaria, o norte continuava inde- vassado, como territério de indios as," $6 vindo a ser integrado efetivamente & produgao e pecuéria na segunda rmetade do século XX. ‘A implantagao do sistema agroexportador no Maranh&o re- percutu também no crescimento de sua populag3o © no perfil da sociedade ali constituida, como ja afirmel is sigboliza bem. ‘essas mudangas: antes de se tomar a cidade dos belos casarées de azulejos, era pequena e pobre. Em 1685, teria pouco mais de ‘mil habtantes, residindo em risticas:casas, umas de made'ra, co- fas de palmeiras e outras de taipa ou de adobe, com cobertura de “telhas vas". Predominava, 244 Descortinando o Maranhio Oitocentista, Correspondiam a 84% da populagso e no estavam cor g oat ‘i tat wstes calculos os poves indigenas que mantinham seu mod ‘onal de vida, aqueles denominados “selvagens e bravies" ados tradi apresentada -pelas liles: 1 toshmestigosipardolgy inciosforonzeados, Os *brancos" estao di Feino", isto 6, os portu tte 0s priviegiados, d lando © comércio Gasse — fracoe, 2 mua: ratdo misrads: 3 — negosipeto: Wt Wididos em dois grupos: os “fihos do sgueSeS que ocupavam a melhor posigao en- Jetenco os principais cargos plblicos e contro 10 importagao e exportagto; os ‘nacionais" ou 3 pelos portiguess curanto 0 porodo cloak ees es Bermansceu, em pao, no decorer do npn As outras tres Classes cram relerda . ‘genérica como um grande @ in ae Iusheres deplorévels: “seres de costumes, (5 sexos", como assevera um fazendeiro dade desse olhar, nem sempre eram represe Sobre negros e mestigos, ndo se dir ianadas na negativi- ntadas isoladamente. ase eram escravos, li- Scendantes dos europeus, que se dedicavam ° Meandros da Histéria 245 mpressdo de que as elites viam 0s negros sem escravizados e aos rest sem, representando estes de maneira mais iva que aqueles. Formariam os mestigos uma “classe de habi- tantes, cuja constituico & mais robusta, a que exercita todas as artes mecénicas,'e todas as ocupagées da sociedade que reque- rem atividade..". Quanto aos negros, no inicio do século, a repre- sentagao inte 6 a do alricano escravizado, um ser de grande tinico @ suportar os rigores do trabalho no implaca picos, sugerindo-se nas memérias 0 abran- ‘damento na maneira cruel com que muitos senhores os tratavam. pimadamente, outras representa- partihada pelos escravagistas desde a Grécia antiga, ainda Sobre 0s Indios, ha duas representagoes: a do bom selva- {gem (belo, puro, bondoéo, corajoso, lea, em perflta harmonia com 4 natureza) ¢ a do barbaro (io, natualmente corrompido, cruel, ‘desumano, compulsivamente criminoso).® Em relarao a aco co- eivilizados, 05 que viviam de j80 do colonizador, domestica do, 0s que esiavam vivendo em aldeias, seguindo seus costumes ‘mas sem ‘cometerem hostlidade’; @ selvagens, ‘os que habitam nas matas destruinéo, roubando e matanda” ‘ho longo do sécuio XIX, tis representagdes sobre as clas- ses socais se mantiveram sem grandes mudangas, a despeito das alteragBes ocorridas na composiglo da populagao do Maranh&o. Em 1872, 08 escravos correspandiam a 20,8% da popula- Glo. Este decino rellete a crse do escravismo, Probindo 0 tafico op 128 poe, os de Be Euap Anda, 87 Sone. A plc nian no Mado Prom So us "PERERA DDLAGO, fina Beran, ca ap. 12 248 Descortinando 0 Maranhao Oitocentista fem 1850, 0 governo brasileiro deflagrou 0 provesso de abolgao gracual, ao estancar o fluxo regular de abastecimento de ‘rabalnadores escravizados, Pressionado pelo movimento abolicio- ta @ pela resisténcia escrava, fez as leis de 1871, 1885 e 1888. No caso do Maranhao, é preciso considerar sua sitiagao de abas- tecedor do trfico interprovincial de escravos, iniciado ain - tect rp 08, iniciado ainda no de- ilegal, em lescravos, cor escravizad: (0. Assim, quando 0 trabalho compulséro se tornou snho aproximadamente 30.000 imo levantamento da populac30 140 no ano anterior registrou 33.446 pessoas, Populato do Marto 1867 74890-(088) Paralelamente aa lamers, a populaglo Wwe Govt, chegando@ aia- eupicr de 1621 21872" Suporho ue ont de pessoas res destinos. Estes illimos vinham fugides de persequigBes pollticas, de ajustes de contas com a justica — como & enfatizado nas memé- tempos, 0 chamado “poligono das secas” (s6 no Oitocentes, foram ~ ddez). Na grande seca de 1877-1879 — a “maldita dos trés sete” -. ‘mais de 20,000 retirantes entraram no Maranho. — ‘Quanto a imigrantes estrangeiros, ndo hé registro de ne- huma corrente migratoris no Oitocentos. Os que vieram, sozinhos deve ter sido atraldos, na maloria das vezes, por parentes ja estabelecidos na provincia. Isto era um costume fenire os comerciantes portugueses, que mandavam buscar jovens parentes pabres para se iniciarem nas ides do comércio. A exce- G40, nesse contexto, foi a vinda de 40 chineses e 640 portugueses 35, que formaram a bre nessas plagss. \duas “de opera de uma década apenas duas agricola, sobreviveram por mais, Maga 15; MANOA apa CABRAL, Pate}. iv. Ma de Eon Ge 7 Meandros de Historia 247 “ho fim ¢ 20 cabo, ressalto que no final do sécuio XIK a soci edade maranhense permanecia hierarquizada e preconceituosa. A Fiqueza continuava concentrada. A educagao formal era aces: jpoucos. Em 1874, apenas 31,8% dos adultos livres eram alfabel Zados, mas as elites cullvavam uma erudigao que valeu a © titulo de Vida dos “altos dos sobrados” contrastava com a pe os de sobrados” e dos cortigos, habitados por escravos, liberios e Tires pobres. Nas fazendas, os grandes proprietérios de terras ain dda agiam como se pudessem dispor liemente da vida de seus fescravos e agregados. Para escapar desse jugo, s6 Ihes restava aventuraremse para 2 novas lervas, avangando para 0 centro € para o oeste da provincialestado. Esse triste quacro se manteve quase inalterado por muito tempo, face ao carater conservador das mudancas poitcas ocorri- ddas no Brasil. A aboligdo da escravatura nao tomou nenhurma me dida para integrar a grande parcela da popula refanda instituiggo. As demais mucancas poliicas sempre deixa- ram os setores populares margem. Tanto assim que até hoje mui- 10 ainda esta por fazer para minorar a pesada e dolorosg heranga «de nossa colonizagzo.

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