You are on page 1of 134
8Z:1L - snajow ‘{21DIAI]D SOA Na a ‘“Soppbasuv2a19G0s a soppsuD? sin}sa anb so SOPO} WIL D AapulA,, 0500-96266 (16) Syoo:z1 98 00:8 SLSS-SEE6E 1e80-20886 (16) $£00-20266 O1y9-9ree (16) ro BLOpIANQ sepue, Bjooseoyny ep jesjueD wmobopip — »jooqa0ey Tbe el Lill WO03D"eI0jB/09S90}Ne' MMM iPIONUEIIGEHL2IOAI afqQ}OSSONTO) oer tem NZ D> DS =B CNS, INDICE Legislagao de transito Introdugao _ 5 Cédigo de Trénsito Brasileira ‘Normas gerals de circulagao e conduta 15 Qusties Trafegando 16 Restricdes deuso das vias 48 ireeao defensiva Proridade de passagem Sitewmenenee RUT STE Ty tigi tas et ‘Mudangas de diregao.e manobras. 18 Negligéncia. imprudéncia. impericia__52 Airapassagens 4g Flementos da diregio e da pilotagem defensiva _53 Reduzit fear. parareestacioar_____———49=««Conhecimento Uso de luzes ¢ buzina 0 Condictes adversas 55 Normas de circulagioparaciios 20S Dt iluminagg ‘Normas de circulagao para pedest 21 Detempo. 6 Sinistias de transite (acidentes) 2 Dns vigs Crimes de transit _ 2g Detnsito ost cere Dovelculo pa AD Questoes Infragées de transito Do condutor; 64 Infragao. penalidades, medidas administrativas 25 Atco ____ Condutar 28 Medicamentos. 66 — Acidentes com motos Velocidade compatiel Th Evitando. Com. veiculo da frente ———_5 Com_os demais veiculos ss __16 Com veiculos em sentido contrat x Emultrapassagens eT Emcunas, ee nbn Acidentes envolvendo veiculos que transportam Drodutos perigosos |||. 404 Como prestar auxilio em caso de acidente Commotocictista ____...|.|_____ 404 Movimentacao e transporte de emergéncia___104 Questies point AS, LEGISLAGAO DE TRANSITO Introdugao Cédigo de Transito Brasileiro Cédigo de Transito Brasileiro CTB: Lei 9.503 de 23/09/97 A legislacao de transito no Brasil € formada pela Lei n° 9.503/97 - Cédigo de Transito Brasileiro - CTB, e por um conjunto de resolugées, portarias, decretos e normatizagdes complementares. O Cédigo de Transito Brasileiro - CTB fundamenta seu contetido na seguranca do transito, no respeito pela vida e na defesa e preservagao do meio ambiente. O CTB define atribuigdes das autoridades e 6rgaos ligados ao transito, fornece diretrizes para a Engenharia de Trafego, estabelece normas de conduta, define infragdes e penalidades para os usuérios do transito. Nesta obra analisamos e interpretamos a legisiacao de transito sob 0 ponto de vista do usuario das vias, com énfase para o condutor. Cédigo de Transito Brasileiro tem como base a Constitui¢ao do Brasil, respeita a Convencao de Viena e 0 Acordo do Mercosul. Convengao de Viena - 1968 A padronizaco da sinalizaco e normas de transito internacionais, ado- tadas pelo Brasil e diversos palses, permite que condutores possam trafegar com seguranca, mesmo sem dominar o idioma local. Acordo Mercosul - 1992 Estabeleceu normas para uniformizar o transito entre os paises integrantes do Mercosul - Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela (suspensa desde 2017). Todo condutor tem a obrigagao de conhecer e cumprir a legislacao de tran- sito, e estard sujeito a multas e penalidades sempre que transgredita. condutor é responsével por todos os seus atos no transito. 0 desco- nhecimento da lei nao pode ser usado na defesa de um infrator. 0 Cédigo de Transito Brasileiro é composto de 22 capitulos e 341 artigos. 01. _ Disposicdes Preliminares. 02. Do Sistema Nacional de Transito. 03. Das Normas Gerais de Circulagaio e Conduta. 03. Da Conducao de Vefculos por Motoristas Profissionais. 04. Dos Pedestres e Condutores de Vefculos no Motorizados. 05. Do Cidadao. 06. Da Educacdo para o Transito. 07. _ Da Sinalizacao para o Transito. 08. Da Engenharia de Trafego, da Operag&o, da Fiscalizagao e do Policiamento Ostensivo. 09. Dos Vefculos. 10. Dos Veiculos em Circulagao Internacional. 11. Do Registro de Veiculos. 12. Do Licenciamento. « Legislagao de Trénsito as Respeito a vida e preservacao do meio ambiente 13. Da Conducdo de Escolares. 13, Da Conducao de Motofrete. 14. Da Habilitacao. 15. _ Das Infragées. 16. Das Penalidades. 17. Das Medidas Administrativas. 18. Do Processo Administrativo. 19. Dos Crimes de Transito. 20. Das Disposigdes Finais ¢ Transitérias, O Capitulo |, das Disposi¢des Preliminares, traz algumas definigdes e atribuigdes interessantes em seu Artigo 1°: * Transito € a utilizag&o das vias por pessoas, veiculos e animais, Para circulagao, parada, estacionamento e operacdo de carga e descarga (§ 1°). * Trnsito em condigdes seguras é um direito de todos (§ 2°). Os 6rgaos do Sistema Nacional de Transito respondem por danos causados ao cidad&o em virtude de acao, omissao ou erro (§ 3°). + Serd dada prioridade & seguranca, defesa e preservagdo da vida e do meio ambiente (§ 5°), Direitos e deveres do cidadao notransito. Sistema Nacional de Transito Sistema Nacional de Transito Os direitos e obrigacdes do cidadao no transito sao definidos no CTB. E seu dever: * Transitar sem constituir perigo ou obstdculo para os demais ele- mentos do transito (Art. 26 do CTB). Todas as demais regras séo derivadas desse conceito, Sao seus direitos: * Utilizar vias seguras e sinalizadas. Em caso de sinalizacao defi- ciente ou inexistente, a autoridade com jurisdigo sobre a via deve responder e ser responsabilizada (Art. 1° do CTB, § 2° e § 3°), + Sugerir alteracdes a qualquer artigo ou norma do CTB e receber resposta, bem como solicitar alteracdes em sinalizacao, fiscaliza- 0 e equipamentos de seguranca e ser atendido ou receber res- posta (Art. 72 e 73 do CTB). * Cobrar das autoridades a educagao para o transito (Art. 74), que € prioridade definida pelo CTB. Sistema Nacional de Transito é 0 conjunto de entidades da Unido, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios, que tem por finalidade o exercicio das atividades de planejamento, administracao, normatizacao, pesquisa, registro e licenciamento de veiculos, formacao, habilitagao e reciclagem de condutores, educagao, engenharia, operacdo do sistema vidrio, policiamento, fiscalizacdo, julgamento de infragdes e de recursos © aplicagao de penalidades (Capitulo Il, Segao I, Art. 5° do TB). Legislagio de Transito é Orgaos normativos Orgaos executivos As vias __ Vias rurais So objetivos do Sistema Nacional de Transito (Art. 6° do CTB): 1. - seguranga, fluidez, conforto, defesa ambiental e educacao; 2 - padronizacao de critérios técnicos, administrativos e financeiros; 3 - fluxo de dados. S&o 6rgaos com funcdes coordenadora, consultiva e normativa (Art. 7° do CTB). * CONTRAN: Consetho Nacional de Transito, 6rga0 maximo do sistema. * CETRAN: Conselho Estadual de Transito. * CONTRANDIFE: Conselho de Transito do Distrito Federal. S&o 6rgdos responsdveis pelo cumprimento das leis de transito (Art. 8° ao 25° do CTB). lerais: * SENATRAN: Secretaria Nacional de Transito. * DNIT: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. * PRF: Policia Rodoviaria Federal. Estaduais: * DETRANs: Departamentos Estaduais de Transito. * CIRETRANs: Circunscricdes Regionais de Transito. * DERs: Departamentos de Estradas de Rodagem. * PMs: Policias Militares e Policias Rodovidrias Estaduais. Municipais: * Departamentos Municipais de Transito. * JARI: Junta Administrativa de Recurso de Infragdes. Cada 6rgao de transito que emite multas possui uma JARI (DNIT, PRF, DETRANs, CIRETRANs, DERs, PMs e Departamentos Municipais de Transito). Os assuntos relativos a CONDUTOR e VEICULO sao de responsabilidade do DETRAN e das CIRETRANS de cada estado. Nas cidades em que 0 transito esté municipalizado é de responsabili- dade dos Orgéos Municipais de Transito fiscalizar a clrculacao, parada e estacionamento dos veiculos, além de implantar, manter e operar o sistema de sinalizagao nas vias urbanas. Via Terrestre (Anexo | do CTB): é @ superficie por onde transitam vefcu- los, pessoas e animais, compreendendo pistas de rolamento, acosta- mentos, calgadas ou passeios publicos, ilhas e canteiros centrais. As vias podem ser (Art. 2° do CTB): vias internas de condominios, ruas, avenidas, logradouros, caminhos, passagens, estradas, rodovias e praias abertas a circulacéo publica e areas de estacionamentos privados de uso coletivo. Classificagao de Vias Rurais (Art. 60 e Anexo | do CTB): * Rodovias: definidas pelo CTB como vias rurais pavimentadas. * Estradas: vias rurais nao pavimentadas (existem excegdes). G Legislagao de Transito SE Vias urbanas Classificagao de Vias Urbanas (Art. 60 e Anexo | do CTB): + Vias de transito rapido: nao possuem cruzamentos diretos (inter- segdes em nivel), nem semaforos, nem travessia de pedestres em nivel (diretamente sobre a pista de rolamento). + Vias arteriais: ligam diferentes regides de uma cidade, com cruzamen- tos ou intersegdes geralmente controlados por semaforos. + Vias coletoras: coletam e distribuem 0 transito dentro das regiées da cidade e dao acesso a vias de maior porte. * Vias locais: vias de transito local, com cruzamentos geralmente sem semaforos. Velocidade maxima nas vias _ ut A velocidade maxima em cada via é definida pela legislacao e pela sinali- zag&o. Em vias nao sinalizadas, os limites de velocidade sao os seguintes (art. 64 do CTB): Em vias urbanas: * 30 km/h nas vias locais. + 40 km/h nas vias coletoras. + 60 km/h nas vias arteriais. + 80 km/h nas vias de transito rapido. Em rodovias de pista dupla: * 110 km/h (cento e dez quilémetros por hora) automéveis, camio- netas, caminhonetes e motocicletas. * 90 km/h (noventa quilémetros por hora) para caminhdes, Onibus, micro-6nibus, motor-casa e etc. ts Em rodovias de pista simples: * 100 km/h (cem quilémetros por hora) automdveis, camionetas, caminhonetes e motocicletas. * 90 km/h (noventa quilémetros por hora) para caminhées, Snibus, micro-6nibus, motor-casa e etc. Em estradas: * 60 km/h (sessenta quilémetros por hora). Velocidade minima (Art. 62 do CTB): * N&o poderd ser inferior 4 metade da maxima permitida no local, exceto na faixa da direita. Velocidade Segura (Art. 43 do CTB): + Em vias de grande movimento e répido escoamento, é preciso acompanhar 0 fluxo sem obstruir os demais veiculos. + Em vias locais, precisamos dirigir em baixa velocidade, prevendo que as pessoas possam estar mais descontraldas e desatentas. ree . Legislagao de Transito G importante! O condutor deve dirigir em velocidade compativel com a seguranca, levando em conta os fatores locais como: tréfego de veiculos e pedestres, condigdes climaticas, da via, etc. Acesse 0 QR Code e saiba mais sobre excesso de velocidade. Classificagao geral dos veiculos (Art. 96 do CTB) Quanto a tracdo: * automotor; de propulséo humana; de tracdo animal; reboque ou ay 4 semirreboque. Quanto a espécie: a) de passageiros: bicicleta, ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo, quadriciclo, automével, micro-6nibus, Gnibus, reboque ou semirrebo- que, charrete. b) de carga: motoneta, motocicleta, triciclo, quadriciclo, caminhonete, caminhao, reboque ou semirreboque, carroca, carro de mao. c) misto de passageiros e carga: camioneta, utilitério, outros. d) de competicao. €) de tracao. f) especial: motocicleta, triciclo, automével, micro-6nibus, énibus, rebo- que ou semirreboque, camioneta, caminhdo, caminhao-+trator, cami- nhonete, utilitério, motor-casa. 2) de colecao. Quanto a categoria: * oficial; de representacdes (diplomaticas, reparti¢des consulares, de carreira ou organismos internacionais reconhecidos junto ao governo brasileiro); particular; de aluguel; de aprendizagem. Camioneta ou caminhonete? + Camioneta: veiculo que transporta os passageiros e a carga no mesmo compartimento. * Caminhonete: veiculo geralmente equipado com cagamba, que leva a carga separada dos passageiros. Motocicleta, motoneta ou ciclomotor? * Motocicleta: veiculo que 0 condutor pilota na posic¢ao montada. * Motoneta: veiculo que o condutor pilota na posigao sentada. * Ciclomotores: veiculos com motores de até 50 cilindradas, incluin- do cicloelétricos. O condutor deve ser habilitado. Mais detalhes em Processo de Habilitagao. (ts i eS CRV - Certificado de Registro do Veiculo (Art. 131 do CTB) - documento de porte nao obrigatério, que deve ser guardado em local seguro, e servird para transferir de propriedade (em caso de venda do veiculo), alterar o endereco do proprietdrio ou alterar as caracteristicas do veiculo. No verso da versao impressa do CRV consta a ATPV — Autorizacao para Transferéncia de Propriedade do Veiculo. Ambos documentos também possuem suas versdes digitais: CRV-e e ATPV-e, com 0 mesmo valor das verses impressas. No CRV constam as caracteristicas do vefculo: RENAVAM — Registro Nacional de Veiculos Automotores, placa e ntimero do chassi, nuimero do motor, cor, marca/modelo, categoria, capacidade, nome e endereco do proprietério, entre outras. No verso do CRV impresso constam os campos a serem preenchidos em caso de venda do veiculo (para veiculos cujos documentos foram emiti- dos até 3 de janeiro de 2021) CRLV ~ Certificado de Registro e Licenclamento do Velculo ou CLA - Certificado de Licenciamento Anual - documento de porte obrigatério, que pode ser impresso ou digital, onde constam, além das caracteris- ticas do veiculo, informagées sobre o pagamento do IPVA, do Seguro Obrigatorio - DPVAT e ano em exercicio. Saiba como imprimir o CRLV acessando 0 QR Code. O proprietario de um veiculo apontado pelo fabricante para um recall, tera que levar seu carro 4 concessiondria em no maximo um ano, ou essa informacao ir constar no CLA, € o veiculo somente ser licenciado se houver comprovagao de que a pendéncia foi cumprida. O porte obrigatério do CRLV ou CLA poderé ser dispensado quando, no momento da fiscalizagao, for possivel ter acesso ao sistema informati- zado do 6rgao responsével para verificar se o vefoulo esta licenciado. DPVAT - seguro obrigatério a ser pago anualmente por proprietarios de vefculos automotores. Indeniza vitimas de acidentes de transito por morte (R$ 13.500,00) ou invalidez permanente (até R$ 13.500,00) e reembolsa despesas médicas e hospitalares (até R$ 2.700,00). O prazo para dar entrada em um pedido de indenizagao do DPVAT é de 3 anos, a contar da data do sinistro. Placa de Identificagao Veicular (PIV) - Res. 969/22 O novo modelo est valendo para os novos emplacamentos e substitui- 4 0 modelo atual em processos de transferéncia de municipio ou de estado, ou sempre que houver necessidade de substituigao das placas. Legislacao de Transito é@ Veja exemplos de cores de placas: Atual PIV (Mercosul) Atual PIV (Mercosul) _ ma © (S17 OFICIAL, a PIV (Mercosul) Atual fatueee Atual fie) ‘ALUGUEL, ‘COMERCIAL enw: ESPECIAIS OFICIAL, ‘instaae) [Boxstse amnenoizaaem FTY77 B61] - Atual fe) Atual PIV (Mercosul) DIPLOMATICO ——_—DIPLOMATICO ‘OLEGAO ‘COLEGAO er Transferéncia de propriedade Ha uma clara diferenga de procedimentos para transferéncia de proprie- dade do veiculo, dependendo da data que o veiculo foi registrado. Veiculos cujos documentos foram emitidos até 3 de janeiro de 2024, ¢ que ainda possuem o CRV em papel moeda A ATPV — Autorizacao para Transferéncia de Propriedade de Ve(culo, neste caso, encontra-se impressa no verso do CRV, documento de porte nao obrigatério que deve ser guardado para esta finalidade. Neste modelo, os procedimentos s&o os seguintes: * 0 vendedor (proprietario) preenche a ATPV com cuidado, em letra legivel, com o valor de venda, nome completo, ntimeros de docu- mentos e endereco correto do comprador e a data. + Vendedor e comprador assinam. E preciso reconhecer a firma de ambos, em cartério, presencialmente, como verdadeira. * Comunicar a venda ao DETRAN (Art. 134 do CTB) por escrito, em até 60 dias, para nao ser responsabilizado por infragées cometi- das pelo novo proprietario. * © comprador encaminha os documentos de transferéncia para o DETRAN ou CIRETRAN. * 0 prazo maximo para transferéncia é de 30 dias apds a aquisigao. Ultrapassar esse prazo constitui infragéo média. Veiculos cujos documentos foram emitidos apés 4 de janeiro de 2021 A partir desta data, 0 CRV e 0 CRLV deixam de ser fornecido pelos De- trans em papel moeda e passam a ser fornecidos digitalmente. Neste caso, os procedimentos para transferéncia mudam: * 0 vendedor (proprietério) comunica a venda do vefculo diretamente no site do Detran ou pelo aplicativo Carteira Digital de Transito (CDT); (, Lesislagao de Transito ae + Preenche o formulério digital da ATPV — Autorizagao para Transfe- réncia de Propriedade do Veiculo, com os dados solicitados no for- mulério: nome e ntimero dos documentos do comprador e outros complementares; * E gerado um documento de compra e venda, que devera ser as- sinado em cartério, com reconhecimento de firma por verdadeira; * Dependendo do estado, 0 processo pode ser feito integralmente pelo CDT sem passar pelo cartério. Entre em contato com o Detran ‘onde o veiculo seré registrado para mais informagoes. Em caso de perda do CRV em papel, 0 proprietério pode requerer 2°. via (que nao seré emitida em papel), passando a proceder digitalmente, conforme descrito acima. A Transferéncia Digital, que dispensa procedimentos em cartério, esta em implantacao desde agosto de 2021. Veja o passo a passo acessando o QR Code ao lado. Identificagao do condutor __ 0 condutor deverd portar 0 documento original de habilitagdo, ou a ver- s&o digital - CNH-e (que tem 0 mesmo valor da versao impressa) compa- tivel com a categoria do veiculo que estiver conduzindo, dentro do prazo de validade. (Art. 159 do CTB) 0 porte do documento de habilitagao seré dispensado quando, no mo- mento da fiscalizacdo, for possivel ter acesso ao sistema informatizado para verificar se 0 condutor esta habilitado. + Permissao para Dirigir - PPD - documento valido por um ano. + Autorizagao para Conduzir Ciclomotores - ACC. + Carteira Nacional de Habilitagdo - CNH: a CNH atual contém fo- tografia e os numeros dos principais documentos do condutor, ser- vindo como documento de identificacdo em todo territ6rio nacional. + Documento de identificagao: obrigat6rio para condutores portado- res de CNH sem foto. © modelo de CNH mudou. Leia mais sobre o assunto acessando o QR Code ao lado. O nGmero RENACH - Registro Nacional de Carteiras de Habilitagao ¢ definido no inicio do processo de habilitagao e permite que o condutor possa ser atendido ou autuado em qualquer estado do Pafs. Processo de habilitaggo 2 0 processo de habilitagao tem validade de um ano, com a possibilidade de transferéncia e continuidade em outros estados. No caso da Primeira Habilitagao 6 possivel candidatar-se a: * ACC. * Categoria A. * Categoria B. * CategoriasAeB. + ACCe categoria B. Obtencdo da Para obter a ACC ou habilitar-se na(s) categoria(s) escolhida(s) o com habilitacao didato deve: * Ser penalmente imputavel (ter 18 anos). aE Ltt te inte ( Avaliagao Psicolégica Exame Médico Curso Teérico Exame Tedrico Curso Pratico Exame Pratico Reprovacao no exame Permissao para dirigir Categorias de CNH (Anexos |e II da Res. 789/20) * Saber ler e escrever. * Possuir documento de identificagao e CPF. * Ser aprovado na avaliagao psicolégica, que permite detectar se o candidato 6 portador de distdrbios que o impecam de dirigir. * Ser aprovado no exame de aptidao fisica e mental, que avalia a visao, forga muscular, coracao, pulmao e sade mental. * Obter certificado de conclusdo em curso teérico (45 horas/aula), em um Centro de Formacao de Condutores credenciado. * Ser aprovado em prova te6rica do DETRAN, de, no minimo, 30 ques- tdes (convencional ou eletrénica) com 70% de acertos ou mais. * Obter certificado de conclusao de curso pratico de diregao em CFC credenciado, de no minimo 20 horas/aula para categoria A. * Para obter 0 certificado de conclusao do curso pratico para a ca- tegoria B, 0 candidato tera de fazer, no minimo, 20 horas/aula em veiculo de aprendizagem. Dessas, podera optar por fazer até 05 horas/aula em simulador de diregao veicular, se estiver disponivel no CFC. * Durante as aulas praticas, é obrigatério o porte da LADV - Licenga para Aprendizagem de Diregdo Veicular, no original, além de do- cumento de identificagao do candidato. Desrespeitar esta norma suspende a LADV por 6 meses. * 0 trajeto das aulas préticas deve ser feito em vias urbanas e ru- rais, também para motos e ciclomotores. + No exame para categoria B, o candidato seré reprovado se cometer faltas eliminat6rias ou que somem mais de 3 pontos negativos. * Para motos e ciclomotores, o exame continua sendo feito em cir- cuito fechado. Se reprovar no exame teérico ou pratico, o candidato ter de fazer novo exame, sem precisar repetir as etapas nas quais tiver sido aprovado. Se for aprovado em todas as fases 0 candidato receberd a Permisséo para Dirigir - PPD, valida por um ano. Durante esse perfodo, se nao for multado, por infragéio gravissima ou grave, nem reincidir em multa por infragdo média, teré direito a sua CNH. Caso contrario, ter que reiniciar todo o processo de habilitacao. Autorizacao para Conduzir Ciclomotores - ACC: habilita a conduzir ciclo- motores (até 50 cilindradas). Pode ser obtida por condutores das categorias, B, C, De E, constando como uma observacao na CNH. Nesse caso, os can- didatos & ACC deverdo realizar, além do exame de aptidao fisica e mental: * curso tedrico de 20 horas/aula e exame teérico; * curso pratico de no minimo 5 horas/aula. Categoria A: habilita a conduzir vefculos automotores de 2 ou 3 rodas, com ou sem carro lateral, como motocicletas, ciclomotores, motonetas e triciclos. Ndo permite dirigir nenhum outro tipo de veiculo automotor. + Para adigao de categoria A, realizar curso pratico de, no minimo, 15 (quinze) horas/aula em vefculo de aprendizagem. G Legislagae de Transito ae Categoria B: habilita a conduzir vefculos automotores com ou sem rebo- que, com peso bruto total (PBT) de até 3.500 kg e lotacao maxima de 8 lugares, fora 0 do condutor. Nao permite dirigir veiculos automotores de 2 ou 3 rodas. Permite conduzir veiculo automotor da espécie mo- tor-casa cujo peso nao exceda a 6.000 kg, ou cuja lotagao nao exceda a 8 lugares, exclufdo 0 do condutor (Lei 12.452/11). Permite também conduzir trator de rodas e maquinas agricolas. (Lei 13.097/15) * Para adi¢ao da categoria B, realizar curso prético de, no minimo, 15, horas/aula. Categoria C: permite dirigir todos os velculos da categoria B, tratores, méquinas agricolas e vefculos de carga com mais de 3.500 kg de PBT com ou sem reboque, desde que 0 reboque nao exceda a 6.000 kg de PBT. Categoria D: permite dirigir todos os veiculos das categorias B e C,e veiculos de passageiros com lotagéio maior que 8 lugares. Categoria E: permite conduzir todos os vefculos das categorias B, C e D, trailers e vefculos que rebocam unidades com mais de 6.000 kg de PBT ou com lotacado superior a 8 passageiros. E a unica categoria que permite conduzir veiculos com mais de um reboque. ‘Sao especializacdes dentro das categorias: Transporte coletivo de passa- gelros, Transporte de escolares, Transporte de emergéncia, Transporte de produtos perigosos, Transporte de cargas indivisivels, mototaxi e motofrete. Saliba mais sobre cursos especializados acessando 0 QR Code ao lado. A validade méxima da CNH é de: + 10 anos, para condutores com idade inferior a 50 anos. * 5 anos, para condutores com idade igual ou superior a 50 anos e inferior a 70 anos. * 3 anos, para condutores com idade igual ou superior a 70 anos. O prazo de validade pode ser diminuido de acordo com laudo médico. Apés a data de vencimento da habilitacdo (data de validade), 0 condu- tor teré 30 dias para solicitar renovacao junto ao DETRAN. Se perder esse prazo e dirigir estara cometendo uma infracao gravissima, sujeito @ multa, 7 pontos no prontudrio e retengdo do vefculo até apresentagao de condutor habilitado. Para renovar a CNH é necessdrio: * Exame de aptidao fisica e mental. * Avaliagao psicolégica (para motoristas que exercam atividade remunerada). Os Detrans deveréo enviar aos condutores, com 30 dias de antecedéncia, aviso de vencimento da validade da CNH e do exame toxicolégico. Condutores das categorias C, D e E precisam passar por exame toxicolégico para obter ou renovar a CNH e, periodicamente, a cada 2 anos e meio, independente dos demais exames. ee Legislagao de Trénsito é Condutores com CNH emitida antes de 1998, que nao tiveram cursos de Direcao Defensiva e Primeiros Socorros, deverao fazer uma das opcdes abaixo: * Fazer prova dessas disciplinas diretamente no DETRAN. * Realizar curso a distancia das duas disciplinas e fazer a prova. * Realizar curso presencial com 15 horas/aula, sendo dispensado de realizar prova. * Ou atender determinacao do DETRAN local. © condutor que estiver com 0 exame de aptidao fisica e mental vencido ha mais de cinco anos deverd fazer 0 curso de atualizagao para a renovacao da CNH, de 15 horas/aula. As Normas Gerais definem comportamentos corretos dos usudrios das vias terrestres, principalmente dos condutores de veiculos. Muitas das Normas de Conduta sao semelhantes as técnicas de Diregao Defensiva, porque ambas tém o mesmo objetivo: a seguranga no transito. Ao desrespeitar uma norma de circulagao e conduta, o condutor estaré cometendo uma infracao ou crime e sujeitando-se a multas, medidas ad- ministrativas e outras penalidades, de acordo com o Art. 161 do CTB. ) Regra Fundamental: Evitar qualquer ato que possa constituir perigo ou obstaculo para os demais usudrios do transito. A responsabilidade do condutor comega muito antes de conduzir o veiculo pela via (Art. 26). Portar documentos do condutor e do veiculo, na validade (Art. 159). * Portar préteses ou lentes corretivas indicadas na CNH. Nar Estado e condi¢des do veiculo (Art. 27). * Veiculo em bom estado de funcionamento e conservacao. * Combustivel em quantidade suficiente. * Presenga dos itens obrigatérios, em boas condigdes, e que pode- rao ser vistoriados pelas autoridades de transito. Condigées do condutor e dos passageiros. NS * Estar emocionalmente equilibrado, bem disposto e s6brio. * Estar convenientemente calgado; nao é permitido dirigir usando calca- dos que no se firmem nos pés ou que comprometam a utilizagdo dos pedais (Art. 252). + Ontimero de passageiros e o volume de carga deve ser compativel De 4 anos até 1,45 m com a capacidade do veiculo e com a categoria de CNH. * Criangas com idade inferior a 10 anos que nao tenham atingido ) 1,45 m de altura devem ocupar o banco traseiro, usando individu- - almente cinto de seguranga e equipamento de retencdo adequado DeOadtano De1.a4 anos @ sua idade, peso e altura. * Para bebés com até um ano de idade, utilizar bebé-conforto no sentido contrario ao deslocamento do veiculo. * Criangas de um a quatro anos, usar a cadeirinha. é Legislagao de Transito z= ‘Acima de 1,45 m * De quatro anos até atingir 1,45 m, assento de elevacao. * Acima de 1,45 m, cinto de seguranca. * Em motocicletas é proibido transportar criancas menores de 10 anos ou sem condicées de cuidar-se. * Condutor e passageiros usando cinto de seguranca (automéveis). * Nao haver qualquer parte do corpo do condutor ou de passageiro para fora do veiculo (automéveis). ‘+ Nao jogar nem abandonar qualquer objeto sobre as vias. Dirigir exige grande responsabilidade. O condutor deve estar sempre atento e utilizar as duas maos, dominando totalmente 0 vefculo. * Conduzir 0 veiculo pelo lado direito das vias, salvo em situagdes justificadas e devidamente sinalizadas (Art. 29, inciso l). * Nao arrancar bruscamente e manter distancia de seguranga lateral e frontal dos demais veiculos e do bordo da pista. Lembre-se de que a distancia segura depende da velocidade, do tipo de piso e das con- digdes locais do transito e do veiculo (Art. 29, inciso Il). + Nao trafegar em pistas sinalizadas como exclusivas para outros tipos de vefculos. + Em vias com faixas de mesmo sentido, as da direita sao desti- nadas aos vefculos mais lentos e de maior porte; as faixas da esquerda sao utilizadas para ultrapassagem e deslocamento de vefculos mais répidos, devendo todos respeitar o limite de veloci- dade maxima definido para a via (Art. 29, inciso IV). + Veiculos de tragao animal deverdo trafegar pelo lado direito da pista, préximo ao meio fio ou pelo acostamento, se nao houver faixa especial. Seus condutores deverdo obedecer as normas de circulagao e sinalizaco (Art. 52 do CTB). Restrig6es de uso das vias Bae * Os vefculos motorizados s6 poderdo trafegar nos passeios, calga- das ou acostamentos para entrar e sair de iméveis ou areas de estacionamento (Art. 29, inciso V). + Em rodovias e estradas com acostamento, sao permitidas somen- te as paradas de velculos com defeitos ou em emergeéncias. * 0 trafego pelos acostamentos € permitido somente quando a pis- ta de rolamento estiver danificada, em obras ou bloqueada por acidentes. + Em imobilizagées temporarias, por motivo de emergéncia, o condu- tor deverd providenciar sinalizagdo de adverténcia (Art. 46 do CTB). Prioridade de passagem ce ee + Ao entrar e sair de estacionamentos e iméveis, 0 condutor devers parar e dar a preferéncia a pedestres que estejam na calcada € aos veiculos que estiverem transitando pela via. aes . Legislagéo de Trénsito ( * Veiculos precedidos de batedores tém prioridade de passagem. Os condutores deverao deixar livre a faixa da esquerda (Art. 29, inciso VI). + Veiculos de emergéncia em servigo, com sirene e luzes intermiten- tes ligadas, tem prioridade sobre os demais (viaturas de policia, dos bombeiros, ambulancias, ete.) (Art. 29, inciso VI). * Os veiculos prestadores de servi¢os de utilidade ptiblica, quando em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestacao de servico, desde que devidamente sinali- zados. (Veiculos destinados @ manuten¢ao e reparo de redes de energia elétrica, de Agua e esgotos e etc). (Art.29, inciso VIII). * Veiculos que se deslocam sobre trilhos tém preferéncia de passa- gem sobre os demais (Art. 29, inciso XII). A lei obriga o condutor a parar antes do cruzamento com via férrea. (Art. 212 do CTB). Cruzamentos __ nef ant tye i Os cruzamentos so os locais no transito onde ocorre o maior ntimero de acidentes e atropelamentos. Preferéncias de passagem em cruzamento: * Em cruzamentos sinalizados, é a sinalizagdo que determina de quem é a preferéncia de passagem. * Em caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, tera pre- feréncia de passagem aquele que estiver circulando por ela. (Art. 5 29, inciso III, alinea a). + Em rotat6rias, a preferéncia é dos veiculos que ja estiverem por ela trafegando (Art. 29, inciso Ill, alinea b). + Nos demais casos em cruzamentos sem sinalizagao, tem prefe- réncia de passagem o vefculo que se aproximar pela direita do condutor (Art. 29, inciso III, alinea c). Recomendacées O condutor deve aproximar-se dos cruzamentos com aten¢&o redobrada, reduzir a velocidade, sinalizar suas intengdes com antecedéncia, obede- cer a sinalizagao e aos critérios de preferéncia (Art. 44 do CTB). Nos cruzamentos com seméforo: * Planejar a travessia com antecedéncia, em fungao do fluxo dos demais veiculos. * Nao parar sobre a faixa de pedestres. * N&o parar sobre a Grea de intersecdo das vias. + _Jamais passar com sinal vermelho nem acelerar para aproveitar 0 sinal amarelo. + Ao sinal verde, avangar somente quando todos os pedestres tive- rem concluido a travessia, e se o cruzamento estiver livre. Nos cruzamentos sem seméforo: * Sinalizados com a placa “R-2 Dé a preferéncia”, o condutor devera reduzir a velocidade, parar 0 veiculo se necessdrio, e obedecer as regras de preferéncia. * Sinalizados com placa de “Pare”, 0 condutor é obrigado a patar com- pletamente o vefculo e olhar atentamente antes de prosseguir. « Legislacio de Transito (ae Mudangas de direggo e manobras ANTES de qualquer manobra, deve-se SEMPRE: Verificar as condigdes do transito a sua volta, certificando-se de no criar perigo para os demais usuarios. Verificar se € permitido e se é possivel fazer a manobra com seguranga. Sinalizar as intengdes com antecedéncia (luz indicadora de diregao). Posicionar-se corretamente na via. Executar a manobra com cuidado, sempre atento 4 posicao dos demais veiculos. Para executar as manobras: Mudanga de faixa em vias de mao Unica: manobra simples, mas que exige verificacao constante dos espelhos retrovisores e sinali- Zag&o com antecedéncia, porque também pode gerar situagdes de risco, se for mal realizada. Conversdo a direlta: sinalizar, diminuir a velocidade e aproximar-se 0 maximo possivel do bordo direito da via, entrando na mao de diregao correta (Art. 38 do CTB). Conversdo & esquerda em pista de mao tinica: sinalizar, diminuir a velocidade e aproximar-se 0 maximo possivel do bordo esquerdo da via, entrando na mao de direcao correta (Art. 38). Conversao 4 esquerda, em pista de mao dupla, em vias SEM acostamento: sinalizar, diminuir a velocidade, aproximar-se do eixo central da pista, dar preferéncia aos veiculos que transitam em sentido contrario, bem como a pedestres e ciclistas da lateral esquerda da via. Conversao a esquerda, em pista de mao dupla, em vias COM acostamento: sinalizar, diminuir a velocidade, parar no acosta- mento da direita e aguardar por condigao favordvel para concluir a manobra (Art. 37 do CTB). Antes de usar a marcha a ré, é necess4rio verificar com cuidado se 0 trajeto esta livre. Nao é permitido trafegar distancias longas em marcha a ré. E livre a conversao 4 direita diante de sinal vermelho do seméforo onde houver sinalizagdo indicativa que permita essa conversdo. Ultrapassagens mal feitas sao responsaveis pelos acidentes mais gra- ves e violentos. Ao ultrapassar: Avaliar a movimentacao e proximidade dos demais veiculos, inclu- sive os de trds, sinalizar e certificar-se de que a manobra poderé ser realizada com seguranga (Art. 29, inciso X e XI). Ultrapassar somente pela esquerda, em locais onde seja permitido e com boa visibilidade (Art. 29, inciso IX). A ultrapassagem pela direita é permitida somente se o veiculo da frente estiver sinalizando uma manobra para a esquerda (Art. 29, inciso IX). Legislagio de Transito é Em vias de mao dupla e pista nica nao é permitido ultrapassar em curvas, aclives (subidas), pontes, viadutos € outros locais de baixa visibilidade (Art. 32 do CTB). O condutor no deverd ultrapassar em cruzamentos (Art. 33 do CTB). Antes de ultrapassar coletivos parados que estejam embarcando ou desembarcando passageiros: redobrar a atenco, reduzir a ve- locidade e até parar, se necessério (Art. 31 do CTB). Em vias de mao dupla, é proibido ultrapassar quando a linha di- visOria mais proxima for continua ou se houver duas linhas con- tinuas. Se a linha mais pr6xima for seccionada, significa que é permitido ultrapassar. Ao ser ultrapassado: Facilitar, deslocando-se para a direita, sem acelerar, deixando es- Pago para o outro velculo intercalar (Art. 30, inciso 1) Quando houver mais de uma faixa de mesmo sentido, deslocar-se para a faixa da direita, facilitando a ultrapassagem. Veiculos lentos, quando em fila, devem manter entre si distancia suficiente para intercalar os vefculos que os ultrapassem (Art. 30, Pardgrafo unico). Reduzir, frear, parar.e estacionar & Lesistocio de Trénsito Antes de reduzir, o condutor deve verificar o transito pelos retrovisores, sinalizar e evitar obstruir 0 fluxo dos demais veiculos (Art. 43 do CTB). Nao frear bruscamente, a nao ser em situacdes de emergéncia (Art. 42 do CTB). As paradas, estacionamentos e operagées de carga e descarga, devem ser feitas em locais e horarios permitidos, sempre no mes- mo sentido do fluxo, geralmente paralelo ao bordo, ou conforme sinalizado (Art. 48 do CTB). Em locais onde é “Proibido Estacionar”, é permitida a parada bre- ve, somente para embarque e desembarque de passageiros, sem- pre realizado pelo lado da calcada, sem obstruir o fluxo dos demais veiculos. Muito cuidado com a abertura de portas (Art. 47 do CTB) Nunca parar sobre a pista de rolamento. Se tiver que parar em emergéncia, usar a sinalizaco obrigatoria de pisca-alerta (Art. 40 do CTB) e colocar triangulo de seguranca 30 metros antes do ver- culo, no minimo (Res. 36/98). Nao parar, nem estacionar: Em locais e hordrios nao permitidos. Em fila dupla. Sobre calgadas ou canteiros. Sobre faixas de seguranca e em esquinas. Na contramao. A mais de 50 cm da calgada. Nao estacionai Uso de luzes e buzina (Art. 40 E41) _ Em frente a pontos de 6nibus e entradas e saidas de veiculos. Perto de hidrantes. A menos de 5 metros do alinhamento do bordo da via transversal. Ao lado de outro veiculo, formando fila dupla. Usar luz baixa a noite, em vias iluminadas e ao cruzar com outro veiculo. Usar luz baixa, mesmo durante o dia, em tUneis e em situagdes de baixa visibilidade (chuva, neblina ou cerracao). Veiculos de transporte coletivo de passageiros, motocicletas, mo- tonetas e ciclomotores deverao rodar com farol de luz baixa ace- sos, dia e noite. O uso de luz baixa, mesmo durante o dia, é obrigatério em rodovia de pista simples, para veiculos néo equipados com luzes de roda- gem diurna. Usar luz alta de forma intermitente, para ultrapassar ou comunicar perigo. Usar luz alta a noite, em vias nao lluminadas, se a pista estiver livre. Nao trafegar a noite utilizando somente as luzes de posicao. Nao utilizar luz alta em vias iluminadas. A noite, com o veiculo parado, utilizar somente as luzes de posicao. Manter os faréls regulados e todas as |ampadas funcionando. Usar o pisca-alerta em situagdes de emergéncia, ou quando o ve- fculo estiver imobilizado, ou ainda, quando a sinalizacdo da via determinar. A buzina devera ser usada de forma breve, somente para alertar e evitar sinistros (acidentes). Em perimetro urbano, seu uso € proibi- do entre as 22:00 e 6:00 horas da manha. ‘A buzina, desde que em toque breve, também poderd ser usada fora das 4reas urbanas, quando for conveniente advertir a um con- dutor que se tem 0 propésito de ultrapassé-lo. Normas de circulagdo para ciclos _ a3 te Normas de circulacao para condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores: Conduzir utilizando sempre as duas maos. Usar vestudrio de protegao de acordo com especificagdes do CONTRAN. Condutor e passageiro devem usar obrigatoriamente capacete com viseira ou 6culos de protegao. Manter o farol ligado, mesmo durante o dia. Ciclomotores devem utilizar faixas préprias ou acostamentos. Quando nao houver, devem ser conduzidos pela direita da pista de rolamento, preferencialmente no centro da faixa mais a direita ou no bordo direito da pista. (Art.57 do CTB). Legislacéo de Transito G

You might also like