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Sumario Conceito de Prétese Dentiria, 1 Coneeito de Prétese Parcial Removivel (PPR), 1 Sinonimia, 1 Histérico, 1 Ligas Metilices Utilizadas na Confeogio da Armagto Metilica, 2 Objetivos de Confecedo das PRs, 3 Indicagdes, 3 Contra-indicagdes, 4 Componentes Bioldgico e Mecfnizo, 4 Elementos Constituintes das PPRS, 5 Prevencio, § Insucessos, 9 Higienizagao Bucal ¢ da Protese, 10 Instrugdes para 0 Uso da Pritese Removivel, 12 Introdugo, 15 Classificarao Ideal, 15 Bases das Classificagdes, 15 Cassificagiio Topogrifice, 15 Regras de Applegate para Aplicara Classificagio de Kennedy, 17 Baces da Classificago de Cummer, 20 Classificagao de Wild, 21 Exemplos de Classificagdes, 22 Identificagdio do Paciente, 25 Historia Odontocstomatol6gica, 25 Plano de Tratamento, 28 Planejamento Protético, 28 29 artes Componentes de um Delineador. 30 Principio Matemético dos Delineadores, 32 ‘Métodos para Determinar a Trajetéria de Insergao, 33 “Método de Roach ou dos "Trés Pontos”, 33 ‘Método das Bissetrizes, 34 Método Seletivo de Applegate ou das Tentativas, 35 Finagiio da Trajetéria de Inserg0, 40 Guia de Transferéncia do Modelo de Estudo para o Modelo de Trabalho, 42 Delinesmento de um Modelo Classe I de Kennedy, 42 Delineamento de um Modelo Classe Il de Kennedy, 43 Delineamento de um Modelo Classe lif Modificaya0 1 de Kennedy, 43 Delineamento de um Modelo Classe IV de Kennedy, 44 5. ano deTratamento Intgradoou Prepare deRoeasS Fase Curativa, 45 Emergencias, 45 Periodomtia, 46 Cirurgia, 47 Condicionamento da Endodontia, 49 Dentistica, 49 Ortodontia, 50 Periodontia (Fase Cinirgica), S1 Fase Protética, 52 ‘Anélise dos Modelos de Estudo, 52 Delineamento ¢ Preparo dos Plancs Guia, $3 “Transferéncia da Guia de Inserp2o para 05 Modelos de Trabalho (De Fieri), 55 Modifieages dos Contornos, 55 “ModificagSes do Contorno com Resinas Fotopolimerizaveis, 57 Proteses Conjugadas, 61 ‘Niieleos Metalicos Fundidos, 62 6 SE Fungdes dos Apoios, 65 Classificagao dos Apoios, 67 Preparas para Apoias. 70 Preparo para Apoio Oclusal para Pré-molares ¢ Molares, 71 ‘Apoios Interdentais para Molaes e Pré-molares, 74 ‘Apoios Incisais para Caninos, 74 Apoios Incisais para Incisivos, 75 Preparo para Apoios em Cingulo, 76 Apoios Interdentais para Dentes Anteriores, 77 25 dos Concciores Maiores, 79 de Biolégica, 80 ores para a Mandibula, 81 (Classica), 81 Maiores para a Mexila, 87 Palatinas, 87 mentos Parciais, 88 ocalizagaio dos Apoius, 104 Localizago dos Eixos de Rotacio, 105 ilidade, 105 A Estabilidade Depende, Dentre Outros Fatores, 105 Caracteristicas Especiais de Moldagens em PPR. 108 Hidrocoléide Irreversivel, 109 “Tecnica de Moldagem, 110 Seleso e Individualizagio da Moldeira, 110 Manipulaggo do Alginato ¢ Técnica de Moldagem, 111 “Obtenciio do Modcio de Estudo, 113 ‘Obtengo do Modelo de Trabalho, 113 Sumario Técnica de Moldeira Individual, 115 Técnica MeCkraken, 115 Proteses Conjugadas, 116 WO deseaniaas rites parcais Remove 7 Introduga0, 117 Materiais Necessérios para o Desenho, 117 Desenho dos Elements Constitutes da PPR, 117 Retentores a Grampos, 117 Desenho da Armagio Metdliea para Selas Plisticas com Retensdo Metalica, 127 Seqiiéncia de Desenho para 0 Modelo Padrao Classe II de Kennedy, 128 Linhas de Referéncia, 128 Desenho dos Grampos, 129 ‘Coneetor Maior: Barra Lingual, 130 Soqiiéncia de Desenho para o Modelo Padro Classe IIl de Kennedy, 131 ‘Linhas de Referéncia, 131 Desenho dos Grampos, 132 Coneotor Maior: Recobrimento Pareial Médio, 132. Seqiigncia de Desenho para 0 Modelo Padrdo Classe IV de Kennedy, 133 Linhas de Referéneia, 133 Limite Extemo da Barra, 134 Contorno Intemo da Dupla Barra, 134 A Uniio do Conector Menor dos Caninos com Sela, 134 Seqiéncia de Desenho para o Modelo Padrao Classe I de Kennedy, 134 Linhas de Referéncia, 134 Desenho dos Grampos, 135 Conestor Maior: Barra Lingual, 135 Linas de Términe do Conector Maior, 135 Finalizaedo do Desenho da Armagio Metalica, 135 Introdugao, 137 Definicio, 137 Exame Geral, 139 Saude, 139 dade, 139 ‘Comportamento Emocional do Paciente (Classificagio Psicol6gica de House - 1937), 139 Exame Clinico Bucal. 140 Exame Dentério, 140 Exame Periodontal, 143 Exame Radiogrifico, 143 Exame do Suporte Fibromucoso Alveolar, 143 Anilise Funcional da Oclusdo, 145 Anilise dos Modelos de Estudo, 146 “Analise das Proteses Existentes (Usadas pelo Paciente), 156 Selegio dos Dentes Artficiais, 157 Padirio para a Classe Ide Kennedy, 158 Delineamento, 158 Fixapao da Trajetoria de Insergo, 158 Lecalizaco dos Bixos de Rotagao, 158 Selogao do Retentor Direto, 159 Locelizacdo dos Plancs Guia e Apoios, 159 Selegdo dos Retentores Indiretos, 159 Seleeao do Conector Maior, 159 Seleciio da Sela, 159 “Anilise Biomecdnica do Planejamento Padrao Classe I de Kennedy, 159 Estabilidade Horizontal, 160 Planejamento Padrio pars a Classe II de Kennedy, 161 Delineamento, 161 Localizacao do Eixo de Rotago, 161 Sclesdo dos Retentores Ditetos, 161 Selecdo do Retentor Indireto, 161 Localizaciio dos Planos Guia, 161 Selegaio do Conecior Maior, 161 Selecdo da Sela, 161 Anillise Biomecinica pare o Planejamento Padrio de Classe II de Kennedy, 161 Planejamento Padrio para a Classe Ill Mod. de Kennedy, 161 Delineamento, 162 Localizagao dos Eixos de Rotagao, 162 Selegiio do Retentor Direto, 162 Selegio dos Retentores Indirctos, 162 Localizacao dos Planos Guia, 162 Selecio do Conector Maior, 162 Sclegio da Sela, 162 Analise Biomecdinica para o Planejamento Padrio de Classe III Mod. | de Kennedy, 162 Plangjamento Padrao para a Classe IV de Kennedy, 162 Delineamento, 163 Localizagio do Fixo de Rotagio, 163 Sclesio do Retentor Direto, 163 Selecio dos Retentores Indiretos, 163 Localizagao do Plano Guia, 163 Selegao do Conector Maior, 163 Selecio de Sela, 163 Anilise Biomecénica para o Planejamento Padrao da Classe IV de Kennedy, 163 -€Casos Clinicos, 163 Introdugao, 169 O que Enviar 20 Laboratério?, 170 “Anélise do Modelo no Delineador, 171 Alivios do Modelo com Cera, 171 Duplicagio do Modelo, 172 ‘Modelo de Revestimento, 172 Samatio, ‘Tratamento da Superficie do Modelo de Revestimento, 173 Enceramento, 173 ‘Aprovagao do Enceramento, 174 Inclusfo, 174 Fundigio, 175 Desinclusio, 176 ‘Acabamento e Polimento, 176 ie Andlise da Armagao Metalica no Modelo, 179 ‘Analise da Armagie Metilica na Boca do Paciente, 181 items Introdugao, 183 Oclusio, 183 Determinantes Fixos da Oclusdo, 183 Determinantes Varidveis da Ocluséio, 185 ‘Analise Funcional éa Oslusio, 186 Lei Diagonal de Thilemann, 187 Dimensio Vertical (DV), 187 Dimensao Vertical de Repouso (DVR), 188 ‘Dimensio Vertical de Oclusdo (DVO), 188 Espago Funcional Livre (EFL), 188 Determinagao da DVO, 188 ‘Determinagao da DV, 188 Determinagzo da DVR, 188 ‘Consideragdes Finais sobre a Dimensao Vertical de ‘Oclusao (DVO), 190 Reabilitagio Protética com PPR em Pacientes Parcialmente Desdentados, 190 ‘Tratamento de Pacientes com Disfuncie Craniomandibular que Apresentam Perda de DV, 191 Registro das Relaches Intermaxilares em PPR, 194 ‘WS resister entontigen dos Denes aruineny 199 latroducio, 199 rincipais Fatores que Interferem na Estética, 199 Fatores de Ordem Geral, 199 Fatores de Ordem Local, 200 Seleydo dos Dentes Antoriores Artificiis, 202 Individualizacdo e Modificarao dos Dentes Anteriores Artificiais, 203 “Modificaao na Superficie Palatina dos Dentes Anteriores, 204 Mudangas na Borda Incisal, 204 ‘Mudanga na Forma e no Contomo dos Dentes, 205 ‘Mudansa na Disposi¢d0 dos Dentes, 206 lusdo de Optica, 207 Caracieristicas de Montagem Padrio dos Dentes Superiores Artificiais, 207 Caracieristicas de Montagem Padiio dos Dentes Inferiores Artficiis, 208 da Reabsoretio Ossea Alveolar, 213 s¢ de Cicatrizagio do Tecido, 214 ce Neoformagao, 214 s¢ de Reestruturagio Trabecular, 214 etos Biomecdinicos das PPRs Relacionados & Reabsorgao dos Rebordos Residuais, 216 siflcarao dos Reembasamentos em PPR, 217 t0 20 Tipo de Procedimento, 217 t0 20 Tipo de Suporte, 217 Prévias aos Reembasamentos, 218 eubasamerto Imediato ~ Téenice, 219 amento Mediato por Adigao ~ Téenica, 219 semento Mcdiato por Troca Total ~ Técnica, 220 roducdio, 221 ‘Vantagens dos Encaines em Relago aos Retentores Extracoronsrios, 222 Desvantagens dos Encaixes em Relacdo aos Retentores Extracoronrios Convencionais, 222 Definigdo, 222 Iindicagdes, 223 Contra-indioagdes, 223 pos de Encaixes, 224 Encaixes de Precisao, 224 Encaixes de Semiprecisio, 225 ‘Vantagens dos Encaixes de Semiprecisdo em Relaco aos de Precisio, 226 Principios Mecinicos dos Encaixes de Semiprecisdo, 226 Lovalizago dos Encaixes, 226 Encaixes de Precisdo Intracoronérios, 227 Encaixes de Semiprocisto Inteacoronsrios, 227 Encaixe Extracoronério Telescépico Cilindrico de Semiprecis4o, 228 ecdnica da PPR a Encaixe, 220 Suporte, 230 Retendo e Estabilizagao, 231 PPR a Encaixes em PPRs de Extremidade Livre, 232 jamento, 234 Determinacio da Trajetéria de InsereZo e Retenco Funcional, 235 Desenho da Armago, 237 ovedimentos Clinicos, 237 0 dos Dentes de Suporte, 237 tengo, 239 Sumirio Proteses Fixas Conjugadas, 240 Procedimentos Clinico-laboratoriais, 240 Confeegio de Unidade Fémea, 240 Confecgdo da Unidade Macho, 241 Cimentagdo, 243 Oriemiagdes Necessirias aos Pacientes com Prétese a Encaixe, 244 cz Introdugtio, 245 ‘Anilise da PPR n0 Modelo de Trabalho, 246 ‘Anilise Estitica da PPR na Boca, 247 Fatores que Impedem « Insorgdo Completa da PPR, 247 Aceas Retentivas da Fibromucosi, 247 ‘Alteragdio da Posigio dos Bracos de Retengio, de Reciprocidade (oposi¢io) ou do Corpo dos Gramps, 247 Excessos de Resina Priximos dos Dentes de Suporte, 248 Recortes de Inserges Musculares e Freios Labiais, 248 ‘Mudanga na Posigao dos Dentes Remanescentes, 248 Prétese em sua Posicao de Assentamento Final, 248 ‘Andlise Estatica da PPR, 248 ‘Andlise da Armacdo Metalica da Prétese, 248 ‘Anélise da Parte Plistiea da Protese, 249 Critérios para uma Oclusie Otima (Beyron - Dawson), 249 Critérios de Beyron-Dawson, 250 ‘Anilise Dindmica da PPR, 250 ‘Andlise da Oclusto Obtida, 251 Controles Posteriores, 251 Oriemagoes aos Pacientes, 252 Situagdes que Podem Ocorrer apos a Entrega da Protese, 253 ‘Anilise dos Resultados Obtidos, 254 DE PROTESE A aplicada & Odontologia, a cigneia recebe 0 nome de prétese dentiria, -essencialmente da reposigao dos den- bacais fltanies por elementos a devem reproduzir a aneatomia ¢ fun~ volvendo ao paciente a estética e a foné- reionando satide e conforto e, acima protezendo as estruturas remanescen- € fibromucosa) e restabelecendo 0 sistema estomatognatico. em 0 seguinte significado: porque cuida da reposicao de teci- antes por elementos artificiais, i porque substitui um ou mais den- sestruturas assoviadas. visto que onosso € parcialmente desdentado, 1: porque a proiese pode ¢ deve jovida para a sua higienizagio ade- €.a dos dentes. INIMLA termes sto utilizades por diversos € escoias para designar as PPR, tais les méveis, aparetho de Roach, apare- cis, prOtese mdvel, aparelho de attech= -dentaduras parciais, ete DuUCAO AO EsTUDO DAS ESES Parcrais REMOViVEIS Nav adotamos © termo mével porque da 2 idéia de mobilidade ¢ esta ndo deve ser a carac- leristica da nossa PPR; no adotamos o termo aparelho porque sugere dispositivos usados ape- nas durante o perfodo de tratamento, © que no nosso caso. 4, Historico A hist6ria da protese remonta a0 tempo dos fenicios ¢ dos egipcios, no qual os dentes perdi- dos eram substitufdox de maneira simples e pri- mitiva, através de amarrias de flos de ouro nos dentes adjacentes. ‘Vamos nos reportar aqui apenas a alguns fa- tos histéricas marcantes deste século. Teoria Focal (1900) Fatos ocasionais no decorrer da Histéria da Medicina chamaram a atengao de médicos © ‘odontélogos para a acio patagénica dos focos infeeciosos localizados na cavidade bucal. Po rrém, s6 no inicio deste século ¢ que pesquisado- res tentaram desvendar os mecanismos atwan- tes, realizando experiéncias de laboratério. A maioria dos focos localiza-se nos apices dentais (granulomas ¢ cistos), onde estao pre~ Sentes vasos € netvos. Pelos vasos as toxinas e ‘outros produtos do metabolismo microbiano,em doses minimas, mas constantes, aleangam a cir- culagao geral com permanente estimulo adoen- ‘gas imunolégicas ou alérgicas que se manites- tam em 6rgaos ou tecidos mais sensiveis, Esti- mulos nervosos provocam alteragdes capilares 1 2 Manual de Prévese Parciai Removivel nas partes afetadas provecando eso, dor referi- da, dor reflexa, cefaléia, reumatismo articular, nevrilgia, parestesia, manifestagdes dolorosas de anrites, bursites, tontura, mialgio, doengas pul- monares, gastricas ou intestinais. Na época ainda nao tinhamosestes conheci- mentos, entdo recomendava-se a remogio do dente, pois este era considerado como 0 fator causador de tais doengas. Atvalmente utilizamos 0 1ermo “focos de sensibilizagio”. “Médicos americanos denunciavam as proteses, como sendo mausoléus de ouro e actimulo de ‘massa séptica, Afirmavam com razao porque no havia base cientifica para 6 sou us0 (1910). Invensio do Delineados, per Fortunati (1918). O delineador € 0 aparelho que asarnos para cestudar 0 paralelismo existente ou a sua ausén- cia entre dentes ¢ do rebordos ésseos, visando retencio equilibrada, adequada para a prétese e o periodonto, Bste assunto serd tratado com mais detalhes em um capitulo especifico. Os delineadores foram comewializades pela primeira ve7, pela companhia americana “Ney” (1923). Introdugio das igas de Co-Cr (70% de Co © 30% de Cr) por Erdle e Prange (1930). Iaborstécio americano Vitalium marcou epoca com suas ligas e normas técaicas de uso, conhecidas até hoje. ‘As escolas Americana e Enropéia reforgam seus principios biomecinicos (1940160). ste fato ocarreu principalmente devido &s observagbes de Steiger, sobre a diferenga de resi- ligncia que existe entre odente(0,Lmm) ea fibro- mucosa (0,2 a 2mm). A escola Européia preconiza a utilieayao de bisagras (artilhos) para os casos de extremidade livre posterior uni ou bilateral, como medida para compensar esta liferenca de resiligncia, que pode chegar até a vinte ve7es. ‘Acescola Americana, introduzida principal- mente por Applegate € McCraken, tem sido a mais aceita e muitos dos seus principios si0 adoiados até hoje. Preconizam pr6teses rigidas € ‘moldagens diferentes para os dentes e a fitroma- ‘cosa (moldagem funcional sem compressao e tée nica do mod-lo cerrado) também como medida compensat6ria da grande diferenca de resiliéncia, Atualmente,a maioriadas armagies metili- eas (cerca de 90%) tem sido confeccionada com as ligas de Co-Cr, caracterizada pela sua rigidez. 5. Licas MerAuicas Uriuizapas Na ConFECGAO DA ARMACAO MerAuica Acescolha da liga com a qual seré fundida a serd decidida durante. fase de planeja- mento. Podemos escolher entre tr6s ligas © duricas: © de Cobalto-Cromo (as mais utilizadas) & © de Niquel-Cromo, ‘A popilaridade das ligas de Co-Cr sf atri- butdas: © Abaixa de densidade (as lizas de Co-Crtém aproximadamente a metade do peso das li- ges duricas). © ao alto médulo de elasticidade das ligas de Co-Cr (coreade © dobro do médulo de elas ticidade das ligas uricas tipo IV); garantem 0 dobro de rigidez para esta espessura. Em coutras palavras, pode-se obter rigidez seme Thante em ligas de Co-Cr atilizando-se ape- nas a metade da espessura das ligas Auricas, ‘© que proporciona confosto ao paciente. © a0 baixo custo do material e resisténcia & descolorago, em comparacio com 2s ligas de ouro. © ao terminal retentivo dos grampos para am- bas as ligas deve ter aproximadamente 0 ‘mesmo tamanho, masa profundidade da rea retentiva, usada para a retencio, deve set reduzida pela metade quando se escolhe as ligas de Co-Cr, 0 que é uma grande vanta- gem, pois permite que se utilize efetivamente de planos guia menos altos. © as ligas de Ni-Cr possuem caractertst meciinicas intermedicrias entre as Tigas u ricas e as de Co-Cr, entretamto, seu limite tracional final é relativamente baixo. 0 que cconstitui um inconveniente quando utitiza- das em PPRs, Para ni quando em. c ligas de Ni-Cr, devido 3 presengade siio as que mais demonstram rea- addversas. 'OS DE CONFECCAO DAS urar a eficiencia mastigatéria PPR. quando hem confeccionada, den- ccertos limites, imegra-se perfeitamente 0 de masiigacio, sendo que muitas ve- dor esquece que a tern na boca. [580 nas proteses planejadas, beseadas em $s Mecinicase hiomecdnicos rigarosos taurar a fonética ye-se respeitara area chapedvel ¢ o espa for para que os sons sejam articulados mente. Q restabelecimento de dentes ante- permitem que as letras linguodentais pos- ccorretamente pronunciadas, tubelecera esiética sociedade moderna dé muita imporancia boa aparéncia fisica, portanto, aPPR deve cionarharmonia aface do paciente. A for- ‘© tamanho, 0 posicionamento ¢ a cor dos mics devem sor estudados a fim de que a prd- sseja a mais natural possivel. BPerporcionar conforte 2 pactente Se a protese for incdmoda, o paciente no Usé-la, sem que Os nossos objetivos sejam acados. E bem estabelosico pela literatura cerea de SO% das PPRS realizadss ni S30 i ‘Porque 0 paciente nJo se “acostuma”™ Integrar-se ao sistema estomatognatico A prétese deve ser confeccionada adequa- menic a fim de prevenir possiveis danos a0 siema estomatognitico e nio deve ser a causa danos. Preservar os ecidos remanescentes ‘Sem diivida todas as funcées citadas ante te sio de grande importancia, porém nao Superam a fungdo de preservar e proteger as estnmuras remanescentes. De nada adiantariare- abilitarmos 0 paciente com proteses com poten cial de causar danos iatrogénieos. © paciente certamente viveria methor sem tais préteses e provavelmente seus dentes remanesceates te- am maior longevidade. Quando pensamos nesies termos, conside ramos ndo apenas 0s tecides de suporte da pro tese, mas também em todo o sistema estoma- tognético, que seri protegido por oclusées sau- diveis. 7. INDICAGOES © Extemidades livres uni ou bileterais (a- séncia de suporte posterior) ‘Sem suporte posterior a prbiese parcial fixa (PPE) toma-se inviavel, restando apenas duas op- ‘s8es de tratamento: PPR ou implante, cujo alto custo operacional € 0 ndmero restrto de profis- sionais habilitalos testringem ara indicagio. © Expacosproséticas miltiplos Onde o fatorbiol6gico local éfavoravel, mo por exemplo, dentes de suporte bem implan- tacos, rebordos alveolares sadios,relagbes oelu- sais normais, entes de suporte bem distibuidos, ete © Grandes espacos protéticos Principalmente se houver dentes com certa ‘mobilidade e teme-se do éxito da PPE, © Prétese anterior com reabsorgdo dssea ex- tensa APPR devolve ao paciente « suporte parao ébio, que antes era dado pelo tecido sseo,elimi- nando assim as rugas verticais que envelhecem © paciente. Nas grandes reabsorgSes verticais do osso alveolar, a estética € favorecida pela uti- lizagiio de PPRs, mesmo se houver possibilidade mecinica de se confeccionar PPFs, porque a sela restabelece 0s tecidos faltantes. © Como priteses tempordirias ¢ orientadores nas reabilizagOes complexas Sdo utilizadas em cardter temporério até que as reabilitagdes definitivas estejam prontas. Uma das situagbes clinicas mais usuais & no caso de 4 Manual de Prétese Parcial Removivel implantes, durante a fase pds-cinirgica. Em ca- 505 mais simples podemos langar mio de uma prGtese proviséria. E confeccionada com resi- fivada quimicamente e fio ortedéntico para dar retengio: deve ser usada até que se possa realizar a protese definitiva. $io contra-indica- «las como terepéutica definitiva porque nao pro- porcionam suporte vertical adequado (como a Dr6tese nao tem spoios, resulta em intrusio na mucosa), auséncia de bragos de oposigto e fala de rigidez (0 conector maior da PPR funciona sis, distibuindo as forges, 0 que aio ocorre com as préteses S6 em resina). Po dem ser uilizadas por pacientes jovens em fase de creseimento, quando uma prétese removivel poderia interferir como erescimento. Nestes ca- sos deve-se fizer controle rigido a fim de veri- fear a necessidade de substituélas periodica- mente. © Como meio de ferulizagdo on contengao de dentes com mobilidade (Gurante € apés 0 tratamento periodontal) de froturas © Como auviliar nae contengi maccilares © Em pacientes com fissura palatina Com uma PPR consegue-se obliterar a fis- © Em odentopediatria Usada em pacientes com agenesia ou que tiveram perda precoce de alguns dentes. © Pacientes com higienizagdo adequada A protese s6 tem longevidade na presenca de boa higiene bucal, caso contrévio, resulta om cirie dentiia, doenga periodontal e, em casos mais graves. pode haver perda dos dentes. Por isso, 0 paciente deve ser orientado a respeito da Importaneia da higienizacao e ester ciente da sua responsabilidade para que se ebtenha sucesso. Em caso de diivida da capacidade de coopera cdo do pacientes é melhor nao a fazermos. 8. ConrrA-INDICACOES © Baia resistencia é carie deniéria e doenca periodontal Um paciente com eseovag deve usar pistese, porque cou PPR, a incidéncia de carie ¢ actimulo de placa bbacteriana nos dente: de suporte aumenta, © Xerusiomia (pouca secresdo de saliva) Resulta em altos indices de cérie dentéria ‘de doenga periodontal © Microbiota especifica alta Referindo-se especialmente & presenca em grande niimero de Strepiococeus mucans (micror- _ganismo que mais se associa atividade carioge- nica). Lembramos que a literatura documenta ‘ume quantidade destes microrganismos com a instalagdo da PPR. © Saliva com pequeno efeito tampéio © Falta de coordenagae maora Dificulta ahigienizacio dos dentes¢ da PPR © também 2 colocagio e remogio ds prétese. 9. Componentes BioLé MEcAnico. HCO E Existem dois componentes que colaboram para 0 éxito das PPRs: bivlégice © mecdnico. (© componente biolégico: € « estrutura em in- timo contato com os elementos constituintes da PPR. Devem estar perfeitamente higidos para ser uitilizados como suporte da prétese e devem ser tratados previamente & sua confego em duas clapas de tratamento denominadas fases curaui- va e preventiva. Nesta fase langamos mio dos conhiecimentps de: © Deniisiica: as caries dentirias devem ser tra- tadas objetivando a futura PPR; restaura- ‘goes estéticas devem ser realizadas, etc. © Endodontia: pulpite, dentes com restaura- ‘0c amplas, retratamentos, Casos duvido- sos devem ser tratados. © Oclusdo: pacientes que possuem sintoma- tologia dolorosa ~ dores musculares e/ou articulares, perda da dimensfo vertical (DV), imerferéncias (desarmonia oclusal). pode nos ajudar descruzando echando pequenos diastemas, ver- Jo dentes, etc. gs principais situagbes clinicasem eessitamos reslizarcirurgia,tzis como extragbes, alveoloplas- a tuberosiladle retentiva ago de freics e bridas, stias, eliminagSo de tecidos hiperpl ‘e hipertr6ticos. rafzes residuais. torus € mandibular. dontia: desde prevengao, remogao de ©, aié a fase ciningica (aumento de.co- a. recuperagio do espago biolégi- 5 ese parciais fixas: so freqtientemente ss com BPR. Apesar de sercontec- das previamente, seu desenho e plane- sto dependem do tipo do prétese a s na teabilitagao removivel. fa claboragio da PPR necessitamos de eeimentos para ‘gTau de anormatidade que o pactente Para isso, precisamas conhecer 0 al, que é um funcionamento oclusal 6 paciente para assim realizarmos a Jeno introgénica. om resultado seri obiido por meio de clinicocompleto(higiene bucal, exame den- jodontal, radiognifico, suporte fibro- andlise das protese existentes) e exame fide, idade e comportamento emocional ente). Esse assunto € abordado no capi wgnosticar core ponente Meciiniea: é « prétese propris- engloba oscu planejamento (qualidade ragdo) € sua correta distribuiczo de for- daptagio fase protética é iniciala com a obtengio modelo de estudo fiet vimos, precisamos langar miio des Ecimentos das outras especialidades. Gor os de sslientarquea PPR niio é uma “ilba”, endepenente de outras disciplinas. 10. Exementos Constrruinres pas PPRs Retentores Diretos Assim denominados porque exercema fun ‘gio de retengao direta, ou seja, paralela & traje- t6ria de inserczo, Podem ser extra ou intracorondrios s retentores extracorondrios subdividem- se em grampos ou encaixes. Os grampos, por sua vez, subdividem-se em: circunferenciais (que tém como clementos constituintes um brago de retencio, outro de oposicgo. um ou mais apoios ‘oclusais © um conector menor) ¢ por ago de Ponta, que possti: componentes semelhantes. Os retentores ai encaixe ou attachments po- dem ser de precisdo (esirutura macho ¢ fémea), assim denominados porque sdo pré-fabricados Por processos industriais e de semiprecisdo, cuja cestrutura macho ¢ f@mea so realizadas por en- cceramento pelo técnico de laboratéri. Retentores Diretos Intracorondrios ‘Sao 0s tipo sempre 6o tipo encaixe (de preci- ‘So e semiprevisio) posicionados dentro dos limi- tes dos contornos de proteses fixas ou units. Retentores Indiretos Impedem que as prdtewes de extremidade livre executem movimentos rotacionais durante aimastigagio de alimentos pegajosos, proporcio. nando a manutengao da retengdo direta. Conector Menor 0 elementos rigidos com a fungi princi- pal de unir 0 conecior maior e os retentores en- tre si Sela Pode ser metilica, plistica ou metaloplistica Dentes Artificiais Pode ser em resina, porcelana, resina com superficie oclusal metélica ou em amalgama. 6 Manuel de Prétese Parcial Removivel Conector Maior Maxilar e mandibular: tem como func&o unic todos os slementos constituintes da PPR. ‘A seguir, deserevemos cada um dos clemen- tos constituintes Retentor Direto Os retentores extracorondrios ou grampos: apresentam quatro elementos constituintes: 1. Braco de retengio ou retentivo: responsiivel pela retengzo direta, Braco de oposicdo ou reciproco: responsivel pela reciprocidade¢ estabilidade. 3. Apoio ociusal ou incisal: responsavel pela fixaclo e pelo suporte. 4. Corpo do grampo: elemento de unig entre © apoio e os bracos de retengio e oposicio. O retentor direto é 0 elemento da PPR que abraca 0 dente de suporte, conferinda retengao paralcla 2 trajet6ria de inserelo, impedindo seu destocamento sob foreas de extrusao (lingua, lébio, bochecha, alimento pegajoso) (Figs. 1.1 a 13). Os retentores extracoronérios localizam-se extemamente a coroa do dente, numa rea entre © equador protético do dente e a regido cervical ou numa depressfo preparada para isso. A roten ‘io, nesse caso, € obtida por um brago de reten- Gio, flexivel e tem o seu terco final localizaco cm érea retentiva, gerando, dessa form, esis- tEncia ao destocamento da PPR (Figs. 1.2¢ 1.3). A ineidéncia de cérie dentéria c 0 aetimulo de placa bacteriana so maiares nos dentes de suporte que nos outros. O aetimulo de placa bac leriana € maior nos dentes de suporte que nos ‘outros. A placa bacteriana & encontrada mais nay superficies dentais assoviadas ao grampo de reiencio. A cfrie dentéria pode seguir a fi ia e 0 contomo dos elementos protsticns O cirurgigo-dentista deve fazer com que 0 paciente compreenda e aprenda a escovar bem ndo $6 a boca, mas também a protese. Os retentores intracorondiries so confeccio- nados ou soldados dentro da coroa fundida ov Fig. 1-1, Retemor dineto extracorondiio & grampo do ‘upo circunferercial. Elemertos constiuintes: 1. brago de reteneZo; 2. braco de reciprocidade; 3. apoio ociusal ¢ 4. conector menor. i. 1-2. Partes componertes do braco reentivo de urn spo cicunferencial-R, parte rigida:S, partesemifle- vel eR parte flexvel ‘Vista vestbulardeum retentor exttacoronro do i. ‘ipo grampo por gio de ponts. Observames gic 0 tem sal etsivo enconira-se abaixo docquaos prottco, Sional). Este tipo de retentor é mais ‘mais dificil de ser confeccionado, war de maior quantidade de te, porém proporciona retencio me- 9 maios, além de serem mais 14), intracoronérins do tipo encaixe de A. femea: 0 espaco & conseguide por um sro realizado no dente suport. B. mento constituinte da PPR, que tem. o evitar que a protese de extremida- ecute movimentos rotacionais e se oF uma tajet6ria diferente daquela durante o planejamento. Os apoios 9.03 clemenios mais utilizados como preto. seu efeito mecsinico seja positivodeve dacin dentes que se localizam distantes, ‘protético sem suporte posterior. jares detalhes sobre Retentores In- ssultar cap. 8, pags. 101 a 102, Maior mento constituinte da PPR, que tem do unir os componentes localizados Tados do arco. F a parte da PPR, a eta ou indiretamente, estd ligada as ou- s (Figs. 1.5 ¢ 1.6). . Consetor maior do tipo recobrimento parcial rmedioparaa masil Deve serrigido e resistente & torgdo, além 1 0§ tecidos moles e Gsseos subja- centes (tecido gengival, periodontal, térus). A tigidez do conector faz com que os esforgos aplicados em qualquer parte da prétese possam ser eficientemente distribuidos por toda area de sustentacio, ineluindo os dentes de suporte & as dreas de tecido fibromucoso. Sendo rigido, © coneetor pode resistir ao torque, que de outra forma seria transmitido aos dentes de suporte, como agao de alavancas (Fig. 1.7). Osconectores maiores para amaxila eman- Aibula possuem desenhos diferentes para se adaptar as diversas situagdes clinicas. 8 Manual de Prévese Parcial Removivel Fig. 1-7. 0 conector menor (A) tem a funeao de unir 0s ‘elementos constitsntes da PPR, sea (E) pois celuscis (Be brago de reciprocidde (C) ao coneetor maior (D), Conector Menor 6 0 elemento que serve de uniao entre 0 conector maior ¢ os demais elementos quecons- tituem a PPR (retentores direts, apoio, sels, ere.) Sela ‘© elemento da PPR que suporta os deates attificiais & grade metilica e restabelece o volu- me de osso alveolar reabsorvide. Nos casos de protese dentomucossuporiada aselatransmite « forga mastigat6ria i mucosa e a0 oss0 alveolar. Nas prGieses dentossuporiada aforca oclusal é tansmitida exclusivamente aos denies de suporte e desies para o osso alveolar. ‘AS selas podem ser metdlicas, onde 0 con {ato com afibromucoss realizado por uma base metilica; metaloplésticas, quando o contalo com a fibromucosa é dado pela resina acrilica, fixa- dad proiese por retengdes na armago mevélica; ou plésticas, utilizadas em PPRs. |As selas metalopldsticas apresentam as $2 ‘guintes vantagens; © stole © possuem a coloracio natural da gengiva e podem ser caracterizadas: © restabelecer 0 0580 alveolar reabsorvido: © permitem facil conserto & reembasamento: & © SSode confecgio simples € de baixo custo ‘As selas metélicas apresentam as seguintes vantage © condutibitidade térmica favorecida pelo me- tal; © eststica favordvel nos casos dentossupor- tados anteriores, com pequena reabsorgo de osso alveala, © irritam pouco a mucosa gengival e sio inal- teriiveis pelos fluidos buetis. Dentes Artificiais jo oselementos da PPR que substituem esté- ticae funcionalments os dentes naturais perdidos. Podem ser confeccionados em porcelana ou resina arrilica, Aos dentes em resina pode-se aplicar superifcies oclusais metiicas, idealmeme inlays metilicas fundidas ou ainda restauragbes ‘om amdlgama. ‘Alem de auxiliar ou methorar a fonagao, preencher os requisilos eststicos, recuperar @ manter a eficigncia mastigat6ria, os Gentes arti- cdevem devolver & arcada dental a norma Tizagao de suas curvas funcionais.e,o que é mais importante, devem estabilizar essas condigoes pelo maior tempo possivel, Portanto, as super- ficies funcionais dos dentes artificiais devem ser executadas com materiais que néo se alterem ‘ou se desgastem facilmente. 11. Prevencao A Odoniplogia evolui com pesquisa, tGoni- cas, materiais e instrumentos, mas o posiciona- mento do profissional com relagio a saiide con- tinua, infelizmente, sendo igual ao relatado pelo Dr. Black, em 1896, com uma visa estitica da rie dentaria © da doenga periodontal, diagnos- ticando e tratando os seus sintomas, sem anali- ‘Ocirurgiao-dentista é visto ha muitas gera- +s como © profissional da dor, medo, angiis- tia ¢ softimento, pois desde extudante foi acos- tumado a trabalhar com as conseqiléncias das docagas, reparando os danos causados ¢, em seguida, dando alta ao paciente. Hoje, sabemos que restaurar denies nio 60 melhor mode de ratamento, pois esté claramente A situardo para os portadores de PPR € cri- tica, pois popularmente € conhecida como a “protese que estraga os dentes”. Os pacientes iio recehem motivagao para a remocSo da plt- ca bacteriana alojada principalmente nos clemen- endstico para que possamos agir 10s suportes que mantém contato com as estru- diminuindo assimax chances turas dentitias, reteatores, seles ¢ coneetores, E necessdrio que os pacientes sejam profunda- tista 0 principal responss- mente conscientizados do problema e de s ade um comporiamento preven solugies. pacientes, Lindhe et al. efirmam que para motivar os profissionais na tentativa de pacientes, oinceative funciona melhor que a eri- ‘comportamento de seus pacientes tica negativa. A motivacao torna-se necesséria i conscientiza-los de suas “funcdes para a manutenco do processo e nfo para a ‘

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