You are on page 1of 867
ralare] = de Circuitos lap gle (a)ne]g (6 eee Vela hae Boal ae ena -20 NY pe Steven M. Durbin rH eer) O Cédigo de Cores para Resistores Cor da false Prwo Maram Vermelho Lame Amarelo «Verde Aaa = Viole Cima. Branco Valor Numériso a 1 2 3 4 5 6 7 5 o 1, Excrevao valor mumiricocorespondent primi fix & esque. 2. Escrevao valor mumérco corespondem@ segunda fina a parc da esquerda 3. Eserevaomimero de ze0s indies pla fina mulilicadors, que representa uma poténcis de 0 (pete ~ sem zeros actos, marrom = | zo, te), Uma fixe multpicadora dour indica que a vrgula deve ser deslocaca uma cass para exquerds; uma fina uliplicadorapatea indica ‘ques vials dove ser dslocada dase cuss paras quent, 4. A feinadetolerneia present precise. Endo, po exemplo, ado devemos ns surprecnder ao encontrar um resistor de 100 Qa: SY detoleriacia que pode ter qualquer valor eae 95 © 105 2, Fxemplo ‘Venelbo Vermelho Lara Ouro 22.000 ou 22-10! = 220, toerncia de 5% Aru) Cinza Oro 68 USB! = 68.0, oleic de 20% ‘Valores Padro de Restores com 5% de Tolernela 1p 41 12 18 18 16 18 20 22 24 27 30 33 36 39 43 47 SI 56 62 68 75 82 91 0 10, 11, 12 13, 15, 16 18, 20, 22, 24 27, 30, 33, 36, 39, 43, 47, SI, 56, 62, 68, 75, 2, OL, 100 110 120 130 150 160 180 200 220 240 270 300 320 360 390 430 470 SID S60 620 680 750 #20 910 A 10 LI 12 13 18 16 18 20 22 24 2.7 30 33 36 39 43 47 51 56 62 68 75 82 91 KD 10, 11, 12, 13, 15, 16, 18 20, 2, 24, 27, 30, 33, 36, 3%, 43, 47, SL, 56, 62, 68, 75, 82, 91, 100 120 120 130 150 160 180 200 220 240 270 300 320 360 390 430 470 510 560 620 680 750 B20 910 KS 1p LI 12 13 15 16 18 20 22 24 27 33.36 39 43 47 51 56 62 68 7S 82 91 MO TABELA 141 > Paves ce Tarsormades Laplace TABELA G1 P Ress de Cretos Bis com NOPs Aumplificador Nto Inversor Asmplifieador Somador _Amplificador de Diferenga Moats = = OH z ARES ROES — oon 426 ‘Wil H Anise de circuits em engenbaria (recurso eetbieo]/ Willa H. Haye Je, Jack E. Remmerly, Steven M, Dubin; tesdugio: Juan Paulo Robles Balesero, Marcio Flcio Santos [Baro ; evi tne: Antonio Pesence Jini. 8, ed Datos eletréaicns.- Porto Alegre : AMGH, 2014 Capita 19 ext dixponivel caine ita amb com liso impress cm 2014, ISBN 974-85-4085-384-0, 1. Bogenbara civics, 2. Circuito elévios.. Kemmetly, Jack E-IL Durboa, Steve M.IIL Tit. cousaisr Catalogago ma publicagdo: Ana Pela M. Magnos~CRB 102052, William H. Hayt, Jr. (falecido) Jack E. Kemmerly (falecido) Steven M. Durbin Purdue University California State University University at Buffalo The State University of New York Andlise de Circuitos em Engenharia. -:« Tradugio Juan Paulo Robles Balestero Mestrcm Engenharia Etriea pele UNESP Professor do Instituto Federal de Edurse20, Cacia e Tecnologia de Sto Paulo Miércio Faloio Santos Barroso Revisto téenlea Antonio Pertence Jiior, MSe ‘Mestre em Engenuria pla Universidade Federal de Minas Gerais [Engenkoito Elerinicoe de Teesormincages pol PUC Minsk Profesor ds Universidade FUMEC etre AMGH Editora Ltda. 2014 (Obra originalmente publicads sob o tulo Engineering Circuit Analysis, 8th Editon 1S8N 0073529575 / 9780073529578 Original edition copyright ©2012, The McGrawr-ill Global Education Holdings, LLC, New York, New York, 10020. Al oghts reserved, Portuguese language tanslation copyright ©2014, AMGH Editora Lida, a division of Grupo A Educacio SA. All rights reserved. Gerente editorial: Aysinha Jacques Afonso Colaboraram nesta edi: Editoras: Viviane Nepomuceno e Denise Weber Nonacayk Copa: Mauricio Pamplona Imagem da capa: Hon Fai Ng, Thinkstock Letra final: Daniele Dalf'Ogio Stangler e Crsthian Matheus Herrera Editoragdo: Casa de loeios MATLAB € urna marca registrada de The MathWorks, Inc PSpice ¢ une marca reyisttada de Cadence Design Systems, inc As fotografia lstadas s80 cortesia de Steve Durbin: pg 5, Figutes 2.22 a, 224 a, 5.34, 6.1 a, 72.06 7.11 eb, 13.15, 1729. Reservados todos os direitos de publicagao, em lingua portuguesa, & AMGH Euitora Lida., uma parceria entre GRUPO A EDUCAQAO'S. A, e McGRAW-HILL EDUCATION. Av, Jerbnima de Ome'as, 670 '90040-340 ~ Porte Alegre ~ RS Fone: (51) 3027-7000 Fax: (51) 3027-7070 £ proivca a dupicagto ou reroducsa dest volume, no edo ou em pat, sob cuaisquer formas cu por quaisquer meics (eletrinica, mecdnico, eraverdo, flocdoia,dstbuigdo na Web e outros), sem permissdo exressa da Editor, Unidade S30 Paulo ‘Av. Embalxadar Maceda Scares, 10.735 ~ Pavilhto 5 ~ Cond. Espace Center Vila Anastécio — 05095-035 ~ So Paulo- SP Fone: (11) 3665-1100 Fax: (11) 3667-1333 SSAC 0800 703-2444 — vaww grupo com br IMPRESSO NO BRASIL PRINTED IN BRAZIL Para Sean e Kristi. ‘Amelhar parte de cada dia. Esta pagina foi deixada em branco intencionalmente. Sobre os autores WILLIAM HL. HAYT, Jr. recebeu seus titulos de B.S. ¢ MS. da Purdue University seu Ph.D. da University of Illinois. Apés passar quatro anos ma indistri, ingressou nna Purdue University, onde foi professor e chefe da Escola de Engenharia Elétrica, como professor emérito ap6s se aposcntar em 1986. Além de Andlise de Circuitos em Engenharia, 0 professor Hayt escreveu ttés outros livros. O Professor Hayt fazia parte das sociedades Eta Kappa Nu, Teu Beta Pi, Sigma Xi, Sigma Delta Chi e era Fellow do IEEE, da ASE ¢ da NAEB. Enquanto esteve em Purdue, ele recebeu :mnitos prémios como professor, incluindo o prémio de melhor professor da univer- sidade. Ble também esté listado no Purdue's Book of Great Teachers, um muro em exibigfo permanente localizado no Purdue Memorial Union, desde 23 de abril de 1999, 0 muro contém os nomes do grupo inaugural de 225 membros da faculdade que, no passedo e no presente, dedicaram suas vidas & exceléncia no ensino ena escolaridade. Fles foram escolhidos por seus estudantes ¢ colegas como os melhores educadores de Purdue. JACK E, KEMMERLY reeebeu seu titulo de B.S. magna cum laude da The Catho- lic University of America, scu titulo de M.S da University of Denver ¢ scu PhD. da Purdue University. Iniciou lecionando na Universidade de Purdue e, mais tarde, trabalhou como engenheito chefe na divisto de defesa da Ford Motor Company. Ele entio trabalhou na California State University, Fullerton, como professor, chefe da Faculdade de Engenharia Blétrica, chef do Departamento de Engenharia ¢ professor emérito, O professor Kemunerly foi membro das sociedades profissionsis Eta Kappa Nu, Tau Beta Pi, Sigma Xi, ASEE e IEEE (membro sénior). Scus interesses fora da academia incluiam a participacdo na liga de Baseball juvenil catividades como chefe de escoteinos. STEVEN M. DURBIN recebeu os titulos de BS., MS. ¢ Ph.D. da Purdue Univer- sity, West Lafayete, Indiana, Postcriormente, stuou no Departamento de Engenharia Elétrica da Florida State University e Florida A&M University, antes de ingressar na University of Canterbury, Nova Zelandia, em 2000. Desde agosto de 2010, ele trabalha na Universidade de Buffalo, The State University of NewYork, nos Depar- tamentos de Engenharia Elétrica ¢ Fisica, Suas reas de interesse en ensino ineluern citcuitos,cletrinica, eletromagnetismo, eletrinica de estado sélido e nanoteenologia. Suas Arca de interesse em pesquisa so primeiramente relacionadas ao desenvolvi- ‘mento de novos materisis semicondutores, cm especial, aqueles & base de Sxido de D Sobre os autores nitreto, bem como novas estrturas de dispositivos optocleténicos. Ele & um pesquisador fundador do MacDiarmid Insitute for Advanced Materials and Nanotechnology, um novo Centro Nacional de Exceléncia em pesquisa 4a Nova Zelindia, eco-nutor de mais de 100 publicagbes téenicas & mem- bro sinior do IEEE e membro da Ets Kappa Nu, ds Electron Devices Socie- ty, da Materials Research Society, éa AVS (a antige American Vacuum Society) da American Physical Society c da Royal Socicty of New Zealand. Sumario resumido Prefacio xv J.introdugao 1 2. Componentes Bésicos e Circuitos Elétricos 9 5. Le's de Tens8o € Conente 39 4.Andlise Nodal e Andise de Matha 77 5, Técnicas Uteis de Andlise de Circuitos 117 6.0 Amplifcador Operaconal 167 7. Capacitores @ indutores 209 8. Circuitos Bésicos me RC 253 9.0 creuito RIC 313 10. Andlise er Regime Permanente Senoidal 363 11. Andlse de Poténcia em Circuitos CA 413, 12. Crcuitos Polifésicos 449 13, Creuitos Acoplados Magneticamente 485 14, Frequéncia Complexe e a Transformada de Laplace 527 15. Andlise de Circultos no Dominios 567 16, Resposta em Frequéncia 615 17. Quadtipolos 683 18, Andlse de Circuitos Usanco Fourier 727 ‘AgSndice 1 Uma itrodugda 8 topologia de ede 785, Apbndice 2 Solucso de equacbes simulaneas 797 ‘Apéndice 3 Umma Prova do Teorema de Thévenin 805 ‘Agindice 4 Um tutorial do PSpice® 807 ‘Apindice S Nimeros complexcs 811 ‘Agéndice 6 Um breve trial do Matlab 821 ‘Aptndice 7 Teoreras Adicionas de Tansformada de Laplace 827 indice 833 Esta pagina foi deixada em branco intencionalmente. Sumario CAPITULO 1 Introdugao 1 11 Visio Geral do Texto 2 12 Relagao entre a Analise de Circuitos ¢ a Engenharia 4 ck Anilise e Projeto S 14 Anise Auilinda por Computador 6 15 Estratégias Bem-sucedidas na Solugiio de Problemas 7 LeTuea compuewenaga CAPITULO 2 Componentes Basicos e Circuitos Elétricos 9 2 ‘Unidades e Escalas 9 2.2 Carga, Corrente, Tens e Poténcia 11 23 Fontes de Tenséo e Corrente 18, 24 — Leide Ohm 23 RESUMDEREWSIO 29 LBTURA COMPLEMENTAR 30 ERCOOS 50 CAPITULO 3 Leis de Tensdo e Corrente 39 31 Nés, Caminhos, Lagos e Ramos 39 3.2 AlLei de Kirchhoffdas Correntes 40 33 ALei de Kirchhoff das Tenses 42 5.4 O Circuito com apenas um Lago 45 3.5 Circuito com apenas um Par de Nés 48 3.6 Fontes Conectadas em Série ¢ em Paralelo Si 3.7 Resistores em Séric e em Paralclo 54 38 Divisio de Tensio c Corrente 60 RESUMOEREMSRO GS LETURA COVPLEMENTAR 66 piRcaosa7 CAPITULO 4 Anélise Nodal e Anélise de Malha 77 41 Anilise Nodal 78 42 OSupern6 87 45° Anilise de Matha 89 44 A Supermatha 95 45 Comparagao entre Anélise Nodal e Andlise de Malha 98 48 — Anélise de Cireuitos Auxiliada por Computador 100 RESUMO EREMSAO 05, LBTURA COVPLEMENTAR 06 DIERCADS 16 CAPITULO 5 Técnicas Uteis de Anélise de Circuitos 117 51 Linearidade e Superposigfo 117 52 Transformagao de Fontes 127 53 Circuitos Equivalentes de Thévenin e Norton 135 54 Maxima Transferéncia de Poténcia 146 55 Conversio Triéngulo-Estrela 149 56 Selecionando uma Abordagem: um Resumo de Varias Técnicas 151 RESUME REMSRO 52 LETURA COVPLEMENTAR 155 DiERCADS 15 > Sumario CAPITULO 6 0 Amplificador Operacional 167 61 ‘Fundamentos 167 62 OAOP Ideal: uma Introduyio Cordial 168 63 Estégios em Cascata 176 64 Cireuitos para Fontes de Tensfo e Corrente 179 65 Consideragaes Prticas 184 66 — Comparadores © o Amplificadar de Jnstrumentagdo 196 Resuo ERESHO 9 \STURA COMA MENARD eRCONs 2 CAPITULO 7 Capacitores e Indutores 209 TL Capacitor 209 12 Ollndutor 217 73 Combinagdes de Indutineias e Capacitincias 227 14 ‘Consequéncias da Linearidade 230 15 Cireuitos AOP Simples com Capacitores 232 16 — Dualidade 234 17 Modelando Capacitores ¢ Indutores com o PSpice 27 RESLMO ERENSIO 20 vsTuRa COMP MENT jeRC005 20 CAPITULO 8 Circuitos Basicos RL e RC 253 81 O Circuito RL sem Fontes 253 8.2 —Propriedades da Resposta Exponencial 260 83 O Circuito RC sem Fontes 265 85 Uma Perspoctiva Mais Geral 267 85 —_AFungéo Degrau Unitério 274 8.6 — Cireuitos RL com Fontes 278 87 Respostas Natural e Forgada 281 88 — Cireuitos RC com Fontes 287 89 Prevendoa Resposta de Circuitos Chaveados Sequencialmente 292 resuo ERENSiO 20 \STURA COMPEMENTAR ‘xERCOOS 5 CAPITULO 9 O circuito RLC 313 91 O Cireuito Paralelo sem Fontes 313 92 O Circuito RLC Paralelo Sobreamortecido 318 93 Amortecimento Critico 326 94 O Cireuito RLC Paralelo Subamortecido 330 95 OCireuito RLC Série som Fontes 338 96 AResposta Completa do Circuito RLC343 97 O Cireuito LC sem Perdas 351 RESUMO ERDVSHO SSS LUDTURA CONPLEMENTER 5 ExERCICOS 355 CAPITULO 10 Andlise em Regime Permanente Senoidal 363 101 Caracteristcas das Senéides 363 102 — Resposta Foryada a Fungdes Senoidais 366 103 A Fungo Forgante Complexa 370 108 OFasor375 105 — Impedincia ¢ Admitincia 381 ‘10.6 — Analises Nodal e de Malha 387 10.7 Superposigdo, Transformagdo de Fontes ¢ 0 ‘Teotema de Thévenin 389 iagramas Fasoriais 397 RESUMO EREVSAO 401 LEITURA COWPLEUENTAR 402 sexes ata 108 CAPITULO 11 Andlise de Poténcia em Circuitos CA 413 V1 PotGncia instantinen 414 112 Poténeia Média 416 113 Valores Eficazes de Tensio © Corrente 425 114 PotGacia Aparentee Fetor de Potéacia 430 11S Potéucia Complexa 433, RISUMO ERDVSHO.S LETURA CONPLEMENTER 40 xeRciOOS 441 CAPITULO 12 Circuitos Polifasicos 449 1 Sistemas Polifésicos 450 122 Sistemas Monofisicos Trés Fios 452 123. Conexto Trifisica YY 456 124 A Conexo em Tridngulo (A) 462 125 Madigdo de Poténcia em Sistemas Trifisicas 468 RESUMD ERENSIO 15 LBTURA COMPLEMENTR 78 bERO0s 478 CAPITULO 13 Circuitos Acoplados Magneticamente 485 131 132 133 134 Indutineia Mitua 485 Consideragaes sabre Energia 493 0 Transformador Linear 496 0 Transformador Ideal 504 RESUMO EREMSAO sis LeTURA COMPLEMEMAR Si BERCOOS SIC CAPITULO 14 Frequéncia Complexa e a Transformada de Laplace 527 1411 Froquéncia Complexa $27 M2 A-Fungéo Forgante Senoidal Amortecida $31 M3 Definigdo da Transformada de Laplace 534 MMA Transformada de Laplace de FungBes Temporais Simples 537 M45 Técnicas para Transformadas Iaversas $40 146 Teoremas Bésicos para a Transformada de Laplace 548 14.7 Os Teoremas do Valor Iniial e do Valor Final 556 SUMO EREVSAO S80 LSTURA COMPLEMENTARSEO e305 se0 CAPITULO 15 Andlise de Circuitos no Dominio s 567 151 Zs) e¥(s) 567 152 Anilises Nodal ¢ de Malha no Dominio s 573 153 Téenicas Adicionsis de Anilise de Circuitos $80 154 155 156 187 158 > sumério Polos, Zeros ¢ Fungdes de Transferencia 583 Convolugio $84 (© Plano das Frequéncias Complexas 594 ‘AResposta Natural ¢ 0 Plano $ 598 Uma Técnica para Sintetizar a Razio Hs) = Veil Vea 603 SUMO EREMSHO os |STURA COMPLEMENTAR 60? XERCIGOS sor CAPITULO 16 Resposta em Frequéncia 615 161 162 163 164 165 166 167 168 ‘Ressonéncia Paralela 615 ‘Largura de Faixa e Circuitos com @ Alto 624 Rossontineia Série 630 ‘Outras Formas Ressonantes 633 Matdanga de Escala 640 Diagramas de Bode 644 Projeto de Filtros Bésicos 659 Projeto de Filtros Avangados 668 SUMO ERMSAO 4 LeTURA COMPLEMENTR 75 RERCIOOS 6 CAPITULO 17 Quadripolos 683 121 Bipolos 683 172 Pardmetros de Admitincia 687 175 Algumas Redes Equivalentes 694 174 Parimetros de Impedncia 703 VS Pardmetros Hibridos 708 176 Pardmetros de Transmisso 711 ReSuMO EREVSHO ns LarukacoMREMENTR 76 feRCI00S 77 CAPITULO 18 Analise de Circuitos Usando Fourier 727 181 182 183 ‘Forma Trigonométtica da Séric de Fourier 727 (0 Uso éa Simetria 737 ‘Resposta Completa « Fungdes Forgantes Periddicas 741 > Sumario 184 185 186 187 188 189 1810 ‘Forma Complexa da Série de Fourier 744 ‘Definigio da Transformada de Fourier 750 Algumas Propriedades da Transformada de Fourier 754 Pares da Transformada de Fourier para algumas ‘Fangies Temporais Simples 757 ‘A Transformada de Fourier de uma Fungo ‘Temporal Periddica Genérica 762 ‘A Fungio de Sistema e a Resposta no Domfnio da Frequéncia 763 (0 Significado Fisica da Fungi de Sistema 770 eAoco TA RESUNO ERBVSKO 75 LeTURA CoMmPLEMENTAR TIE bxexcions 777 APENDICE 1 Uma introduglo &topologia de rede 788 APENDICE2 — Soluglo de equagées simultancas 797 APENDICES Uma Prova do Teorema de Thévenin 805 APENDICE 4 Um tutorial do PSpice® 807 APENDICES —Nimeros complexos 811 APENDICE6 Um breve tutorial do Matlab* 821 APENDICE7 —Teoremas Adicionais da Transformada de Laplace 827 Indice 833 Prefacio © piiblico-alvo & basicamente © que norteis o provesso de claboragdo de um livro, ssendo esse um fator importante nas decisdes de pequeno e grande porte, infiuenciando particnlarmente tanto 0 ritmo quanto o estilo geral de escrita. Por isso, 6 importante notar que os autores tomaram 2 decisio consciente de escrever este livro para aluno, enilo para o professor. Nossa filosofia de trabalho & que a Isitura do livro seja agra- dével, apesar do nivel de detalhes técnicos que 6 constitui. Quando olhamos para tris em direcdo & primeira edigdo de Andlise de Circuitos em Engenharia, naturalmente se pervebe que a obra foi desenvolvida especificamente para set mais ume conversa do que um discurso magante sobre um dado conjunto de temas fundamentas. Para toré-lo ums converse direta com o leitor, tivemos que trabalhar duro para atualizar © livre, de modo que ele pudesse alcangar um grupo cada vex mais diversificado de eestudantes que irfo usé-lo em todo o mundo. Embora em muitos programas de engenharia 0 curso introdutério de eircuitos seja precedido on acompanhado de um curso introdutério de fisica em que a cletri- cidade c o magnetismo slo introduzides (normalmente a partir de uma perspectiva de campos), isso niio ¢ necessirio neste liv. Depois de terminar o curso, muitos alunos encontram-se verdadeiramente maravilhados, visto que um amplo conjunto de ferramentas anaiticas é obtido a partir de apenas trés simples leis cientficas — a lei dde Ohm eas leis de Kirchhoff das teasGes ¢ das correntes. Os seis primeiros capitulos apresentam apenas élgebra ¢ equagdes simultdneas familiares; os capitulos seguintes, consideram que um primeiro curso de Célculo (envolvendo derivadas ¢ integrais) utilzado juntamente com a tcoria apresentada. Além disso, tentamos incorporar deta~ thes suficientes para permitir que o livro possa ser lido de forma simples. Entito, quais sto as caracteristicas fndamentais que levaram & concepeito deste lira voltado para o aluno? Primeiramente, capitals individuais sto organizados em subsegSes relativamente curtas, cada uma com um finico tema principal. A linguagem foi atualizada para ser informal para a letura fuir sem problemas, A cor, além de melhorar a estética da pagina, destaca informagdes importantes. Hé, também, espa- 50 em branco para anotagées curtas © perguntas. Novos termos sio definidos assim que sio introduzidos, de modo que excmplos so inseridos estrategicamente para ddemonstrarnilo somente os conceitos basicas, mas também a abordagem da resohi- 0 de problemas. Exercicios de fixagio relevantes para os exemplos so colocados avi > Peficio de forma préxima entre si para que os alunos possam experimentar as técnicas por si mesmos antes de tentar resolver os exereicios de final de capitulo. Os exereicios apresentam uma ampla gama de dificuldades, geralmente classificados dos mais simples aos mais complexos, agrupados de acordo com 2 segio corespondente de cada capitulo, Respostas para exercicios selecionados de final de capitulo estio disponiveis online no site ‘wew. grupoa.com.br. Engenharia & um assunto intensivo para estudar,¢ os estudantes encon- ‘ram-se frequentemente confrontados com os prazos ¢ as intensas cargas de trabalho, Isso nio significa que os livros didéticos devem ser formais © pomposos ou, de outra fons, que os cursos munca devam conter qualquer ‘elemento de diversdo. Na verdade, resolver um problema com sucesso mi tas vezes é divertido, ¢ aprender a fazer isso pode ser divertido também. A Nova sega inscrida no Capitulo 16 sobre a anélisc ¢ projeto de filtros Butterworth de méltiplos estégios > Mais de 1000 exercicios novas ¢ revisados nos finais de capitulo > Uma nova filosofia abrangente no que tange 20s exercicios no final de cada capitulo: cada segfo contém problemas semelhantes aqueles solucionados nos exemplos resolvidos ¢ exereicios de fixagdo, antes de prosseguir para problemas mais complexos que visam testar as habilidades do leitor > Exercicios de Integragdo no final de cada capitulo, agrupados por segdo. Pata proporvionar a oportunidade de atribuir exereicios com menos énfase em um método de solugéo explicta (por exemplo, analise de malha ou nodal), bem como para dar uma perspectiva ‘mais empla sobre temas fundamentais, um mimero seleto de Exerc cios de Integragao aparccem ao final de cada capitulo > Capturas de tela atualizadas ¢ descrigdes de textos de andlise auxi- Jiada por computador > Novos exemplos reselvidos ¢ exercicios de fixacio > Atualizagées de caracteristicas no tema Aplicagto, introduzidas para ajudar os alunos a relacionar © material de cada capitulo com con- ceitos de engenharia mais amplos. Os topicos incluem distoryéo em amplificadores, modclagem de sistemas de suspensio automotivos, aspectos praticos de sterramento, a relagdo de polos com 2 cstabi- lidade, resistividade eo memristor, que por vezes é chamado de “o elemento perdido” > Simplificagio do texto, especialmente nos excmplos resolvidos, vvisando & obtengao de conclusdes de modo mais répido > Prefécio > Prefécio > Respostas aos exercicios selecionades de final de capitulo esto Prefécio Esta pagina foi deixada em branco intencionalmente. 1 Introducdo ro nny Grats Lines versus Grits No PREAMBULO Uineares _Emibora existam campos de atuagio bem definidos em engenharia, de mancira geral » ute indy Caegyis de die Se caipenbdiod ;conapertifbarn’ uml Consiterdvelpamasdo coabecimentoer areas’ de Gras habilidades. De fato, na pratica em engenharia & possivel trabalhar em muitas ércas + Andise CC diferentes, mesmo fora de suas especialidades tradicionais, uma vez que muitas de + nse Testa suas habilidades sio transferivcis para outras areas. Atualmente, os graduados em + fs Seoidl engenbaria podem trabalhar em uma variedade de fungdes: de projetar pegas de + Respsta em Frequtnia ‘maquindrio e sistemas & solucionar problemas socioeconémicos como @ poluigio ‘ibe de Grates Nem des Grass das aguas ¢ do ar, planejamento urbano, comunica¢ao, transporte piiblico, geragao ¢ sce oe distribuigo de energia ¢ conservacdo € uso eficiente de recursos naturais, pra a Partindo deste principio, a andlise de circuitos tem sido utilizada, tradicionalmente, Uso de Software em Engenharia como uma introdugdo arte de resolver problemas em uma perspectiva da engs~ ‘uma Esra pare a Sluo de nharia, mesmo fora do contexto da engenharia elétrica. E existem razées para isso. A Problemes ‘melhor elas é que, no mundo atual, é extremamente improvavel que um engenhciro cavonire um sistema que nio utilize algum tipo de circuito elétrico. A medida que os cireuitos se tomam menores ¢ requerem menor gasto de energia e, por sua vez, tas fontes de energia sc tormam menores ¢ mais baratas, os cicuitos eléticos estio cada ‘vez mais em tudo o que uflizamos. Em varias stuages priticas, faz-se necesséria uma eequipe multidiseiplinar para a solugdo de problemas em engenhari e conhesimento prévio de anilise de circuitos pode ser um faciltador para agregar aos esforges da cequipe, melhorand, além dos aspectos técnicos, a comunicagdo entre seus membros, Conscquentemente, este livro nfo é s6 sobre anélise de circuites sob o ponto de vista da engenharia, mas é também um texto que pretende ajudar o leitor a desenvol- ver habilidades bsicas na solugdo de problemas em engenharia. Q leitor percebert gue os conccitos adquiridos ¢ sua habilidade em resolver problemas podem ser tam- bbém utilizados em situagSes e sistemas de maior complexidade, a partir da analogia ue muitos desses sistemas apresentam com circuitos elétricos. Porém, antes que 6 Ieitor se debruce nese novo universo, ¢ preciso que cle conhesa os tépicos que cncontraré no restante do texto, fazendo uma breve pause pars compreender a dife~ renga entre andlise e projeto, ¢ 0 envolvimento de ferramentas computacionais que auxiliam na andlise de circuitos. Capitulo > ao > Nem loos osergeritos detest ede tlecmuriages fren uso rn duundise de cats, ms iliam ‘requertverefabades nabs ede slide peteras aprender nico desiscareres imaas ce anlve de Cirues Conde pero aprenden 28 Corcetns. al rors: Carbs Sine: {Scat imageyPhanlink OF Ri Gey ages Osh: SGety mages Le! Pretty ‘A. Os spas de tdevsi nue tues caus ri ines, Gane ate dst, pode ser entered © selsede com o auch de races Irene (Cen secre a) 1.1 » VISAO GERAL DO TEXTO (© assunto fundamental deste texto é a andlise de circuitos lineares, o que pode induzir que alguns leitores perguntem: “Existe andilise de circuitos nao lineares?” ‘Certamente! Circuitos néo lincares so encontrados cm diversos dispositives c sis- ‘temas no nosso dia a dia: eles esto presentes na captura © decodificagdo dos sinais de nossas TVs e tidios, nos milhdes de edlculos por segundo de nossos micropro- ccessadores, na conversio de voz em sinal clétrico para a transmissio em linhas de ‘clefonia © em diversas outras fungdes que estio fora de nosso campo de visio. No ‘entanto, seja no projeto, no teste e/ou em sua implementagdo, 0s circuits nfo Tinea res necessitam de uma anélise mais detalhada, mas profunds e complexa. (0 leitor mais uma ver ¢ induzido a fazer a soguinte pergunta: “Por que estudar anélise de circuitos lincares?” ‘Essa & uma excelente pergunta. f fato que nio existem sistemas fsicos (incluindo os circuits elétricos) perfeitamente lineares. No entanto, para nossa sorte, grande parte dos comportamentos apresentados por tais sistemas é razoavelmente linear em uma regio limitada. Que fique claro que os modelos lineares utilizados tm sua validade apenas naguela regio. Para ilustrar esse coneeito, considere a fimgo SQ)=e%. ‘Uma possivel aproximagao lincar' para essa funcéo é SQ)e lex Fagamos entio 0 teste, A Tabela 1.1 mostra 0 valor de x, de (2), da aproximagao 1 + x60 err relativo entre o valor real eo valor obtido pela aproximaggo. Vejam que ‘ocr relative ¢ menor do que 0,01% para valores de x entre 0,0001 ¢ 0,01. Eno, para valores dex entre 0,0001 ¢ 0,01 ¢ vantajosa a uilizagZo da eproximacio, uma vez que basta somar | ao valor de-x, 0 que & menos complexo do que calcular a exponencial, Tabela 1.1 > Comparacao entre o modelo linear de ee 0 seu valor exato 0.0001 1,0001 0,0000005% 901 1.0010 0,00008% oo 1,010, 0.005% ol 1,100 05% 10 2,0000 26% e'- (+x) ¢ “Ene Relative *{100" Problemas lineares so inerentemente mais simples de resolver do que seus cequivalentes nfo lineares. Por essa razio, procuramos sempre uma possivel aprox ‘ago (ou modelo) linear para situagdes préticas. Modelos lincares sao mais ficcis, dde manipular ¢ entender, o que torna o seu projeto um processo mais simples. ‘Todos os circuitos que encontraremos nos préximos capitulos sero aproxima- 9663 lineares de circuitos elétricos fsieos, Quando pertinent, serto feitas breves, discussbes sobre os possiveis limites ¢ imprecisées das aproximagSes utiizadas?. No Cepitulo 2 sera apresentada uma discusséo detalhada dos elementos que constituem 0s circuitos lineares. A anilise de circuitos lineares pode ser separada em quatro grandes categories: (1) andlise CC, em que a fonte de energia nao muda com o tempo; (2) andlise de transitério, em que as coisas mudam rapidamente; (3) andlise senoidal, quando so aplicados sinais c/ou fonte alternadas (CA) ¢ (4) resposta em frequéncia, que & a mais geral das quatro categorias, assumindo, geralmente, que algo est mudando com o tempo. Comegaremos a nossa jornada pelos chamados citeuitos resistivos, Saitani taste oxisaioe nanisles coatosiaca ianieice oan acre uma oportunidade perfeita para aprender algumas tcnicas poderosas pare andlise de cireuitos, como a andlise nodal (ou andlisc dos n6s), andlise ée malha, superposi- 40, transformacao de fontes, teoremas de Thévenin ¢ de Norton c alguns métodos de simplificagZo de redes de componentes quando ligados em série c/ou paralelo. Umm alento é que a variagto do tempo nfo afeta as andlises dos circuitos puramente resistivos. Isso significa que s6 precisamos fazcr @ analisc cm um instante de tempo FN. Ge: A fanglo/ (x) ~ 1+ 1 & uma fang afm, ou guss linear, pois no stent a principio da superpoigo como sera visto no decorrer do tex, No entato, prt que se PrOPOGo exe, sus clasiicado come lincar nf interire 30 seu enendmento Node: Quando grande prcesie¢zeqcrida na price, mocos no lincacs tbo cnpregados, mas, lar, com 0 acréscimo considerivel na compexidade de sus soles. Sedo 1.1 DF Visio geral dotexto | tens moderos so maces por maroc lec Ses siseras eis se mak bem anasaces usin asics demelce CAcu astal Used with pernision inage copys © 2010 Mt Kobayasti AV ight served) (a Crcuts dependents de feutnca sto 0 caraco de mos dspostvos devtnios, seu tit poder to intrest (©The tect Compan nc) cespecifico © nada mais. Como resultado, focaremos os nossos esforyes iniciais za analise CC — partindo do principio que os componentes so invariantes com 0 tempo. Embora os cireuitos CC, como lantemas eo desembagador do vidro traseiro do carro, sejam importantes em nosso dia a dia, as coisas se tomam muito mais interes- santes quando estudamos circuitos que variam repentinamente. Na linguegem utii- zada em andlise de circuitos, nos referimos & andlise transitdria como um conjunto 4e téenicas usadas para estudar cireuitos quando sto energizados ou desenergizados repentinamente. Para tomar os circuitos mais interessantes, é necessério introduzir ‘elementos de circuito que respondam as variagSes das grandczas elétricas de manei- 1m dindmica, Hé um custo nesta introduglo: para explicar 0 comportamento do tais, cirouitos & necessério incorporar equagdes diferenciais aos modelos dos circuitos lineares. Felizmente, as equagdes diferenciais podem ser obtidas facilmente por ‘meio das téenicas apresentadas na primeira parte deste Livro. Porém, nem todos os cicuitos apresentam 2 caracteristica de variar com o tempo ‘quando submetido as variagBes repentinas de sua fonte de encrgia. Como exemplos, podemes citar os condicionadores de ar, ventiladores ¢ lampadas fluorescentes. De ‘maneira geral, a solugdes baseadas no célculo diferencial ¢ integral sio bastante ‘ediosas e tem um gasto temporal considerivel. Para nossa sorte, existe alternative ‘quando o que nos interessa é a anélise de equipamentos que ja passaram pelos c ‘os transitorios, Essa ferramenia é a andlise CA, andlise senoidal ou simplesmente, anélise fasorial. ‘A parte final de nossa jomads termina com um assunto conhecido como resposta ‘em frequéneia. Uma maneira intuitiva de entendermes 0 funcionamento de circuitos ‘que contém clementos armazcnadores de encrgia (capacitores e indutores, por exem- plo) & trabalharmos diretamente com as equagSes diferenciais obtidas por meio da andlise no dominio do tempo. No entanto, como veremos, mesmo em citeuitos com 1um pequeno mimero de componentes, a andlise pode se tomar muito complexa ¢ novas técnicas (métodos) devem ser levadas em conta. Essas técnicas, que incluem as transformadas de Laplace e Fourier, permite transformar equagbes diferenciais ‘em equages algbricas c tambbém projetar circuits que respondam de mancira espe- ao =— A. Deis pros props pra rea ‘Beco de Gb expe Embora abs, cartentam eleneios solar 8 um apse cress rics. (MASA Dryer Fgh Ressrch Cots) “Utena Dferenal Numer" ée ‘Coes atage, eturace pe cence Museum (Londres) em 951.6 Sdence MuseumScence 8 Sock Pure Lan) Este texto é focado no desenvolvimento da habilidade de analisar ¢ resolver pro- ‘blemas, porque este & 0 ponto de pactids cm todas as situages prticas em engenharia, ‘A filosofia adotada neste livro assume que sto necessérias explicagdes claras, exem- pplos bem formulados e muita pritica para que possamos desenvolver tais habilidades. Portanto, elementos de projeto sio integrados aos problemas de final de capitulo e aos ‘capitulos finais para serem melhor aproveitados, sem que desviem a atengfo do leitor. 1.4 » ANALISE AUXILIADA POR COMPUTADOR ‘A solugdo de determinadas equagses resultantes da anélise de circuitos pode ser ‘muito complicada, mesmo em circuitos de complexidade moderada. Iss0, ¢ claro, introduz uma probsbilidade crescente de se cometer erros, além de um tempo con- siderével para a execugao dos eélculos. O desejo de encontrar uma ferramenta que ajndasse nesse processo é anterior aos computadares cletrénicos, com computadores uramente mecénicos, como a Méquina Analitica deseavolvida por Charles Babba- ‘ge em 1880, proposta como uma possivel solugio, Talvez o primeiro computador Estratégias bem-sucecicas na solucéo de problemas _ LLL Semen _* LRM MENS | EIORAKBAS, = — i isl Shao DR a BAA Cb ters aA OF Pane toe do projets, o mesmo programa pode gerar o layout da placa de circuita impresso A Ciaitasrpitadsdeunteds enum usando parfmeiros geoméiricos de sua biblioteca de componente, Esse nivel de Stra onal dept te dagares integragdo esté aumentando continuamente ¢ logo chegaré ao pontoem que oenge- nheito poderé tragar um diagrame esquemético, licar em alguns botdes ¢ apanhar do outro lado da mesa uma versio fabricada do circuito, pronta para ser testads. No entanto, 0 leitor deve ficar atento a um detalhe: os software de andlise de circuitos, embora agradéveis de usar, ndo substituem de forma alguma ume boa and- lise & moda antiga, & base de papel e lépis. Precisamos ter um sétido conhecimento sobre como of circuitos funcionam para que possamos descavolver a habilidade para projetilos. Restringir nossas ages ao simples uso de um detcrminado programe de computador & quase o mesmo que jogar na loteria, considerando erros cometidos pelo usuério, parimetros-padréo ocultos em uma variedade do opqes de menus © acasio- nais limitages presentes em cédigos escritos por seres humanos. B muito importante ter go menos uma ideia aproximada de qual seria o comportamento esperado do Circuito analisado. Assim, sc 0 resultado da simnlago nao estiver de acordo com 0 esperado, seré possivel encontrar o emo © quanto antes, ¢ no tarde demais. ‘Mesmo assim, a anélise auxiliada por computador ¢ ume ferramenta poderosa. Ele nos permite variar parémetros, avaliar 2 mudanga no desempenho do circuito € considerar diferentes possibilidades ao longo da realizago de um projeto de maneira simples. O resultado 6 uma redugio de tarefesrepetitivas © maior tempo disponivel para se concentrar em detalhes de engenaria, 1.5 » ESTRATEGIAS BEM-SUCEDIDAS NA SOLUGAO DE PROBLEMAS Como 0 Ieitor pode ter percebido, este livro ¢ tanto sobre solugiio de problemas quanto anilise de circuitos, A expectativa é que, durante o curso de engenharia, voc aprenda como resolver problemas, ou seja, no momento, essa habilidade ainda no Capitulo > ao Ler enunci do problems evagar e com cuidat —ee Wentiigue o obj do problema — Reina as informagesconhecias ae ‘Trace um plano Const un conjunto a roprado de equages csté totalmente desenvolvida. Ao avancar no curso, vocé irs adquirir téenicas que ‘vdo lhe ajudar ¢ que continuardo a fazé-lo mesmo no seu trabalho como engenbeiro. ‘esse estigio, entfo, passaremos algum tempo discutindo pontos bésioos. 0 primeiro ponto é que, de longe, a maior dificuldade encontrada por estudantes {de engenharia € nao saber como comecar um problema. Tal conhecimento se adqui- re coma experiéncia. O melhor conselho que podemos dar € adotar uma abordagem ‘metédica, comeyando com a leitura lenta e cuidadosa do problema (mais de uma ‘vez, se necessirio). J4 que a experiéncia normalmente nos fornece alguma ideia de ‘como lidar com um problema especifico, exemplos resolvides aparceem a0 longo ¢o livro, Em vez de apenas lé-Los, no entanto, pode ser itl contar com a ajuda de ‘um Iépis e um pedago de papel para trabalhé-tos. Depois de let completamente um problema e sentir que temos experiéneia su ciente, 0 préximo passo é identificar os odjetivos do problema — possivelmente eal- cular a tensZo ou a poténcia, ou selecionar 0 valor de um componente. Saber onde ‘queremos chegar é de grande ajuda. O proximo passo ¢ coletar todas as informagdes de que precisamos ¢ organizé-las de alguma mancira. Noste momento ainda ndo estamos prontos para pegar a caleuladara, Primeito, 4 melhor elaborarmos um plano, talver bascado na experiéncia, on simplesmente ‘em nossa intuigdo. As vezes planos funcionam, és vezes ni. Iniciando nosso plano, hora de construirmos 0 conjunto inicial de equagdes. Se as equagdes estiverem ‘completas, poderemos resolver o problema. Se néo, precisamos ou incorporar mais, informagéo, ou modificar nosso planejamento, ou ambos. ‘Mesmo que tenhamos uma solugdo que pareca aplicével ao problema, néo ‘devemos parar, mesmo cansados ¢ necessitando de uma pausa, Nenhum problema de engenharia esti resolvido a menos que a solucio soja testada de alguma maneira. Podemos fazer os testes por meio de sirmulagdes computacionais, ou resolvendo o problema de manciras diferentes, ou até mesmo estimando qual res- posta seria aceitivel. ‘Uma vez que nem todo mundo gosta de ler pare aprender, esses passos estio resu- ‘midos no fluxograma ao lado. Ele apresenta apenas uma estratégia para a solugao de problemas, ¢o letor deve se sentir livre para modificé-lo se necessétio. A verdadcira have, no entanto, ¢ tentar e aprender em umn ambiente relaxado, com baixo nivel de ‘estresse € sem distragbes. A experineia €a melhor professora € aprender com os nos- sos crros faz parte do caminho para nos tomarmos engenheiros hébeis. LEITURA COMPLEMENTAR Este livro, relativamente barato e muito vendido, ensina ao leitor como desenvolver cstratégias bem-sucedidas para enfrentar problemas aparentemente insoliveis: G. Polya, How to Solve It, Princeton, N.J.: Princeton University Press, 1971. 2 Componentes Basicos e Circuitos Elétricos Gene Cranderes Elias isis e Unidedes INTRODUCAO ‘Assos: Crgs, Come, Tersio © Na anise de eireuitos, estamos sempre procurendo algum valor de corrente, ensd0 pace ou poténcia especifico, Entdo, neste momento, é importante fezermos uma breve des- Diegio da Comente e Plaidade da crigo dessas grandezas. Em termos de componentes que podemos usar para a cons- a= trugio de cireuitos elétricos, no temos muitas sltemativas. Focaremos inicialmente Convenyo do Sina Passvo para Glo nos resisiores, um componente passivo simples, ¢ uma série de fontes ativas ideais de Patna de tensHo e comente, Conforme avangarmos, novos componentes sero adicionados, Fons Ida de Core e Testo tormando os circuitos mais complexos etiteis aaa ‘Um ripido consetho antes de comegarmos: preste bastante atengio para a regra Ressténda eLe de Ohm dos sinais de “+” ¢ *-“ utilizadas para identificar as fontes de tensdo ¢ também no significado das sctas na definigdo das correntes. Essas informagSes geralmente fazem a diferenga no acerto das respostas. 2.1 » UNIDADES E ESCALAS ara definir 0 valor de uma grandeza mensurivel, devemos forecer um miimero & uma unidade de medida, como por exemplo, “3 metros”. Para nossa sorte, usamos 0 ‘mesmo sistema de numeragdo. No entanto, isso ndo ocorre quando nos referimos as lunidades de medida, Sendo assim, precisamos definir um padro de unidades que seja largamente accito no meio de engenharia e que seja permanente. A unidade padrio de comprimento, por exemplo, nio pode ser definide como a distancia entre duas mar- cas em uma fita de borracha; isso nio ¢ permanente, ¢ também permitiria que varias pessoas usassem padrées diferentes. sistema de unidades mais frequentemente utlizado ¢ adotado pelo National Bureau of Standards, localizado na Franca, desde 1964; ele 6 usado pela maior parte das sociedades de engenheiros profissionais e é a linguagem em que a maioria dos livros-texto ¢ eserita atualmente, Esse sistema, denominado Sistema Intemacional de Unidacies (abreviado como SI em todas as linguas), foi adotado pela Conferéncia Geral de Pesos © Medidas em 1960. Modificado diversas vezes, 0 SI & composto de sete uni- ddades bisicas: 0 metro, o qullograma, 0 segundo, 0 ampére, 0 kelvin, o mole ea candela (ver Tabela 2.1), Esse é 0 “sistema métrica” geralmonte utlizado na maioria dos paises, cembore ainda nio seja muito difundido nos Estados Unidos. Unidades de outras gran- ddezas como volume, forga, energia, et., sdo derivadas dessas sote unidades bésicas. 10 Capitulo 2 P Componentes Bésicos #Circitos Elétricos Tabela 2.1 > Unidades de Base do SI ‘comprimento| retro M massa qilograma ke tempo segundo s a K ‘A unidade fundamental de trabalho © energia 6 0 joule (J). Um joule (1 kg m 5 no sistema SI) € equivalente a 0,7376 pésclibras forca (ft Ibf). Outra unidade de energia inclutéa ¢ a caloria (cal), igual « 4,187 J; ‘unidade térmica britanica (Bou"), equivalente a 1.055 J ¢ 0 quilowatt-hora (GWh), equivalente a 3,6 % 10 J. Poténcia € definida como a razdo pela ‘qual o trabalho ¢ feito ou a encrgis ¢ dissipada. A unidade fundamental de ppoténcia 6 0 watt (W), definido como 1 1/s. Um watt éequivalente a 0,7376 Ibfis ou, equivalentemente, 1/745,7 hp (horsepower). (0 St usa o sistema decimal para relacionar os miltiplos e submiltiplos ‘das unidades basicas, ¢ sio adicionados prefixos para representar as vrias ppoitncias de 10. A lista de prefixos ¢ seus simbolos pode ser vista na Tabela 2.25 05 prefixos mais utlizados em engenharia aparecem com fundo branco. Tabela22 > Prefs do SI 108 ato 10'S femto 108 10° rt ® 6 M k BO} 109 107 ico ea sno sien 106 mero 1 mega ail 1 guile cent _Esses prefixos so dignos de memorizaglo, uma vez que frequentemente ‘aparecem neste © em outros textos técnicos. Combinagdes de vario ‘prefixos como, por exemplo, milimicrossegundos, sio inaceitveis. E TN. de Do ings British thea unit interessante notar que é mais comum encontrar 0 termo “micron (m)” do que “micrometro” na medids de disiéncia, © em geral, 0 uso do angstrom (A) para designar 10-! metros. Também, na anélise de circuitos © na engenharia em geral, é muito comum vermos miimeros expressos de uma forma especifica denominads “unidades de engenharia”, Nessa notagdo de cengenbaria as unidades so representadas por nimeros entre 1 ¢ 999 e uma inidade métrica apropriada usando uma poténcia divisivel por 3. Assim, por exemplo, & preferivel expressar a grandcza 0,048 W como 48 mW, em vez de 4,8 oW, 4,8 * 102 W ou 48.000 2 W, 2.1 Um laser de fuorto de cripténio emite fur um comprimenta de onda de 248 num. Isso € o mesmo que: (a) 0,0248 mm; (b) 2,48 wm; (c) 0.248 uo (6) 24,8 A. 2.2 Uma porta logica de um protitipo de circuito integrado ¢ eapaz de chave- ‘ar do estado “ignda” (on) par o estado “sligado” (aff) ers 12 ps. Iso ‘corresponde a: (8) 1,2:ns;(b) 120 ns; (c) 1200 ns; (d) 12,000 ns. 23 Uma limpada incandescomte comum uilzada para leitura tom uma poténcia de 60 W. Se ela permanecer ligada constantemente, qual é a ‘nergia consume por dia equal 0 custo semanal sea encrga &tarifda ‘em RS 0,30 por quilowat-hora? Resposms: 2.1 (€) 22 (0:23 5.18 MJ,RS 302. 2.2 » CARGA, CORRENTE, TENSAO E POTENCIA Carga [Um dos conceitos mais fundamentais na andlise de circuitos 6 0 da con- servacio das cargas. Sabemos da fisica basica que existem dois tipos de ccargas: positivas (correspondentes aos prétons) e es negativas (correspon dentes aos elétrons). Em sua maior parte, este texto foca em circuitos em que apenas o fluxo de clétrons é relevante. Existem muitos dispositivos (como baterigs, diodos ¢ transistores) nos quais © movimento das eargas positivas & importante para entender suas operagdes internas, mas conside- rando a parte extema, nos concentrarcmos nos clétrons que fluem por scus terminais conectados. Embora, ao utilizar um circuito eléirico, continua- ‘mente transferimos carga entre partes diferente de um circuito, nio somos ceapazes de rmudar a quantidade total de carga. Em outras palavras, no somos capazes de criar ou destrir elétrons (prétons) quando utilizamos um circuito2 A carga em movimento representa uma corrente. No sistema SI, a unidade fundamental de carga € o coulomb (C). Essa ‘unidade pode ser definida em termos do ampére pela contagem da carga total que passa por uma secdo transversal arbitra de um condutor durante © intervalo de um segundo; um coulomb ¢ medido a cada segundo em um fio conduzindo uma corrente de 1 ampére (Figura 2.1), Neste sistema de 7 Emibora a presen de fimaya as vezes pasa suger contro, Se¢ao 22 Dr Carga, comente, tensio e poténeia Caras indvidais ‘AL FIGURA 21 Defi decent stad uranda uma corene finds azn du fo. | api conesrerde a culomé de cage ararssando ua so reser abivaramete escaida eum tera ce seg, oo) 12 Capitulo2 > c ae) Hs) | - A FIGURA 22 Gefico do vier itartnen ds care ‘otal gf gue passa por um dad pots ce een porte consort =0. iO 15) ib os Tipaesete “s+ 1 as al AL FIGURA 23 Acoreneinsanea = defo fquege dada ra eva22 icose Circuitos ‘mnidades, um tinico eléton tem a carga de -1,602 * 10" C e um tno proton tem a carga de +1,602 * 10°C. Uma quantdade de carga que nio varia com o tempo é represcatada por Q. A quantidade instantfinea de carga (que pode ou nfo variar com 0 tempo) & representada por 4(0), ou simplesmente q. Essa convengo seri ulizada om todo olive: letras maidsculas so reservadas para qantidades ‘constantes (invariantes no tempo), enquanto letras minisculas sero utili- zadas para 08 casos gerais. nto, uma quantidade constante de carga pode ser representada por Q ou g, mas uma quantidade de carga que varia com 0 tempo deve ser representada por q Corrente A ideia de “transferéncia de carga” ou “carga em movimento” é de vital importincia para nosso estudo de circuitos elétricos, porque, ao movi- rmentar cargas de um lugar para outro, também transferimos poténcia de ‘um ponto para outro. Uma linha de transmissZo de energia é um exemplo pritico de um dispositive que transfere energia. De igual importéncia € a possibilidade de variar a taxa em que a carge & transferida de forma a estabelecer comunicagdo ou transmitir informagéo. Esse processo 6 a base dos sistemas de comunicagao como ridio, televiséo c telemetria, A corrente presente em um caminho discreto, como um fio metilico, tem um valor mumérico ¢ uma direcdo associados a cla; a cortente € a medida ds taxa de cargas em movimento que passam por um determina~ do ponto em uma diregdo especifica. Uma vez especificada a diresdo de referéncia, podemos dizer que 4) ‘2 carga total que passou por um ponto de referéncia arbitririo no tempo ), movendo-se na diregfio cspecificada. A contribuigio dessa carga total scré nogativa se a carga negativa se movimentar na direcéo de referéncia ‘ou se 2 carga positiva estiver se movendo na dirc¢do contraria a definida. Como um exemplo, a Figura 2.2 mostra um histérico da carga total 4(0 ‘que passou por um dado ponto de referéacia em um condutor (como aquele rmostrado na Figura 2.1), Definimos a corrente que fui em um dado ponto em ume diregdo specifica como a taxa instantancs com a qual a carga positiva resultante atravessa aquele ponto na diregdo especificada, Infelizmente, esta definigio histirica se tornou popular antes que se verificasse que a corrente nos con- dutores & causeda, na verdade, pelo movimento de cargas negativas ¢ no positivas. A corrente é simbolizada por Jou i, ¢ também dq at ‘A unidade de corrente € o ampére (A), em homenagem ao fisico francés A.M. Ampére, sendo comumente abreviado como “amp”, de modo nao ofi- cial ¢ informal. Um ampére ¢ igual a um coulomb por segundo, Usando a Equagao [1], caleulamos a corrente instantinea c obtivemos a Figura 2.3. A letra mimiscula i é usada novamente para denominar valor instantdneo; a letra maiiscula J denota um valor constante (isto, invariante no tempo). Ol] Se¢ao 22 Dr Carga, comente, tensio e poténeia Aominltiiaineimerigsiedisapmencmnmy : west uo) A carga total transferida durante todo o tempo & dado por a= [ow + alu) 2 ‘Tipos diferentes de comentes sio mostrades na Figura 24. A corrente \ + 4 constante no tempo ¢ denominada corrents deta, ou simplesmente coment CC, e & mostrada na Figura 2.42, Acharemos virios exemplos priticos de sp correntes que variam senoidalmente no tempo (Figura 2.48); correntes desse 1 © ® o tipo estio preseatcs normalmente em circuitos doméstices. Essa corrente & geralmente denorninada corentealternada, ou CA. Correntes exponenciais € correntes senoidais amortenidas (Figura 2.4c ed) também serto mencionadas mais tarde. ‘A. FIGURA 24 Vaiss decanene () Conerte Cismos uma representa grifica(simbolo) para uma coment colo- nC, crete tia Cree cando uma seta perto do condutor. Assim, na Figura 2.5a, a diregdo da seta © 0 valor 3 A indicam que uma carga postiva de 3 C/s esté se movendo para a dirita ou que uma carga negativa de ~3 Cis esti se movendo para a esquerda 2 cada segundo. Na Figura 2.50 também existem duas possiblida- des de antlise: -3 A esti se movimentando para a esquerda ou +3 A esti se movendo para dircta. Todas as quatro afiemagées © amas figuras repro- sentam comrentes com eftites clétricos equivalents, entéo podemos dizer ue elas sio iguais. Uma analogia nto elétrca pode ser usaca para faciitar ‘© entendimento: um depésito bancério pode ser visto como fluxo de caixa o ppositivo entrando na conta ou um fluxo de caixa negativo saindo da conta. = conveniente imaginarmos a correte como © movimento de cargas positives, mesmo sabendo que o flo de corrents em um condor metilico @ ® resulta do movimento de elétrons, Em gases ionizados, em solugGes eletro- liticas e em alguns materiais semicondutores, no entanto, parte ou 0 total da comrente € constituido de cargas positivas em movimento, Sendo assim, as definigdes de corrente podem coincidir com a natureza fisica do provesso ‘em apenas algumas situagées. Portanto, é importante levar em conta que as definigdes c simbologia que adotames sio padres. 1B essencial compreendermos que as sctas na corrente nfo indicam a dire e ‘AL FIGURA 25 Dok metas de reoresrtar = mesma comer «40 real do fluxo de corrente, mas sio apenas uma convenco que nos permi- te mencionar, de forma inequtvoce, a “eorrente no condutor". A seta é uma parte fundamental éa definigao da corrente! Portanto, falar do valor de uma correnteé,(?) sem especificar a seta discutir ums entidade indefinida. Por cexemplo, a Figura 2.6a e b slo representagGes sem sentido de (9, enquanto 1 Figura 2.6¢ 6 uma representagio correta ¢ completa para a corrente. 7 / demas 69 i ae Dain nce, PON OO SL , eee, vcore Afni « ® © canoes cored) 13 14 Capitulo2 > c A FIGURA 27 A FIGURA 28 Underen de crate genio cam dos tein, Sears 24 No condutor da Figura 27, elétrons esto se movendo da esquerda para ‘adirelua para eriar uma comrente de 1 mA. Determine J, J. ‘Respowas: f, <1 mAc fy= +1 ma, Tensao Devemos comeyar a nos referir aos elementos de circuito de forma mais geral Dispositivos elétricos como fusiveis, limpadas de filamento, resisto- res, baterias, eapacitores, geradores ¢ bobinas de ignigio podem ser repre- sentados pela combinacao de clementos de circuito simples. De forma mais genérice, podemos definir um elemento de circuito como um objeto sem forma que possui dois terminais que podem ser utilizados para se concetar a outros clementos de circuito, como mostra a Figura 2.8, Entio, podemos dizer que cxistem dois caminhos pare a corrente entrar ou sair de um dispositive, Nas discussdes seguintes definiremos elementos particulares de citcuitos descrevendo as caracteristicas que podemos obser- ‘var em seus terminais. 'Na Figura 2.8 observaremos um elemento de circuito genérico em que podemos supor que uma corrente CC esté entrando no terminal 4 ¢ saindo pelo terminal B. Assumirmos também que, para empurrar uma carga atra- vés do elemento, seré necessério despender energia. Podemos dizer entlo, ‘queuma tensio eletica (ou uma diferenga de potencial) existe entre os dois terminais ou que existe uma tenso “no” elemento, Enido, s tensio entre uum par de terminais de um elemento & a medida do trabalho requerido para mover uma carga através do mesmo. A unidade de tensio é 0 volte 1 V é definido como 1 J/C. A tensdo € representada por V ou v. Uma tensio pode exist entre um par de terminais clétricos mesmo que nip haja fluxo de corrente entre eles. Um bateria eutomotiva, por exemplo, tem uma tens de 12 V entre seus terminais mesmo sem elementos de cireuito ligados a seus terminais. De acordo com o principio da conservagio de energia, a energia que é EXERCICIO DE FIXACAO 2.6 Caleule « potdncia absorvida pelo elemento de cireuito mostrado na Figur 24a, aay 20mv m _ ey a = at ase aA @ rs ° ‘a ncn 2.7 Caleule a poténcia gerada pelo clemento de cireuito na Figura 2.146. 2.8 Calcule a pottneia fornecida go elemento de eteuito na Figura 2.1de ema 1=Sms. ‘expos 1012 W; 665 We~15.53 W. 2.3 » FONTES DE TENSAO E CORRENTE Usando os conceitos de comrente ¢ tensio, é possivel, neste instante, ser- ‘mos mais especificos ao definirmos um elemento de eircuito, No entanto, importante que saibamos diferenciar 0 dispositivo fisico de seu modelo matemético que 6 usado para analisar 6 seu comportamento em um citcuito. modelo é apenas uma aproximagdo, como jé vimos. Vamos combinar que a expressio elemento de circuito seré usada para ‘se referir ao modelo matemético c nfo ao dispositive fisico em si. A esco- Iha por urn modelo, em particular, para um dispositivo real deve ser feito ‘a partir de dados experimentais ou por meio da experiéncia do profissional ‘envolvido na escolha: iremos assumir que as escolhas jé foram feitas. Para ‘simplificar,iremos considerar inicialmente que os componentes de circui- tos sero representados por modelos simples. Todos os elementos simples de circuito, que iremos considerar, sero classificados de acordo com a relacéo entre as correntes que fluem no, € pela corrente sobre, o elemento, Por exemplo, sea tensto sobre o elemento 6 lincarmente proporcional a corrente que flui por ele, iremos chamar esse ‘elemento de um resistor. Outro tipo de elementos simples de circuitos tem fs tenses sobre os seus terminais proporcionais & derivada da corrente ‘em relagdo 20 tempo (um indutor), ou proporcional & integral da corrente ‘em relacéo ao tempo (um capacitor). Existem também clementos em que a tensto ¢ completamente independente da corrente ou a corrente ¢ comple tamente independente da tensio, Esses elementos so chamados de fontes independentes, Além disso, precisaremos definir tipos especiais de fontes nas quais a tensio ou a corrente fomecida dependem de correntes ou ten- sbes geradas em outras partes de circuitos. Essas fontes so chamadas de _fontes dependentes. As fontes dependentes so muito utilizadas na cletroni- ‘ca para modelar o comportamento CC ¢ CA de transistors, especialmente ‘em cireuitos amplificadores. Fontes Independentes de Tensao primeiro elemento que consideraremos ¢ 2 fonte de tensio independente. © simbolo utilizado nos circuitos & mostrado na Figura 2.154; 0 subserito +s indica meramente que se trata de uma “fonte” de tens (s, no caso, se refere a palavra inglesa source, que significa fonte), embora comum, néo € nevesséria, Una fonte independemte de tensdo é caracterizada pela tensdo em seus terminais que é completamente independente da corrente que per- corre. Entio, se disscrmos que temos uma fonte de tensdo independente de 12.V, ento, estamos assumindo que temos sempre essa tensio disponivel, {independente da corrente que esta fluindo pelo circuito. ‘Uma fonte de tensto independente & uma fonte idea! e no representa exatamente um dispositive fisico real, porque uma fonte ideal deveria centreger ume quantidade infinite de energia em seus terminais. No entanto, ssa fonteidealizada toma-se uma aproximaggo razodvel para muitas fontes, 4c tensfo priticas. Por exemplo, uma bateria automotiva de 12 V apresenta tensio essencialmente constante desde que a corrente no exceds alguns amperes. Uma pequena corrente pode fluir em qualquer dirego através da bateria. Se a corrente for positiva e estiver saindo do terminal positive, cntio a bateria esté fornecendo poténcia aos farsis, por excmplo; se a cor- rente for positiva e estiver entrando no terminal mareado como positive, entio a bateria esta sendo carregada, ou seja, absorvendo energia do alter- nador * Uma tomada elétrica doméstica também sc aproxima de uma fonte de tenso independente, fornecendo uma tensio de v, = 11512 eos 2260: V. Essa representagio & vilida para correntes menores do que 20 A. [Um ponto que merece ser repetido aqui & que o sinal positivo presente no terminal superior do simibolo de uma fonte independents de tensfo, como mos- trado na Figura 2.152, ndo significa necessariamente que o terminal superior € ‘numericamente positivo em relagdo ao terminal inferior. Em vez disso, is80 sig- nifica que 0 terminal positivo é», volts positivo em relago ao terminal inferior. ‘Se em um dado instante v, for negativo, entio o terminal superior ¢ atualmente negativo em relago ao terminal inferior naquele instante, CConsidere a sets da coments rotulads “i” colocada adjacente ao terminal superior do condutor da fonte ilustrada na Figura 2.156, A corrente # est entrando no terminal com o sinal positive, satisfazendo a convenglo do sinal passivo,significando que a fonte esta absorvendo apoténcia p= vj. Frequen- temente esperamos que uma fonte de tensdo forneya poténcia para uma rede € niflo que a absorva, Consequentemente, devemos trocar a diresio da seta como na Figura 2.1Sc, significando entéo que a grandeza 0 ird representar ue 2 fonte que estaré entregando poténcia & rede. Tecnicamentc, qualquer diregto para a seta pode ser escolhida. Mas, sempre que possivel, adotaremos 1 convengio mostrada na Figura 2.1Sc par as fontes de tensBes © corrente deste texto, pois nio so, em geral, considerados elementos passives. Uma fonte de tensio independente com tensdo constante em seus termi- nais é chamada de fonte independents de tensio CC e pode ser representada como mostrada nas Figuras 2.16a ¢ b. Note que na Figura 2.166, éutilizada + Ou da bates do cae de um amign, exo vod tenhnessuscido os fri ligados. Se¢023 DP Fontes de tenséoe covrente ity (A. FIGURA2I5. Sinbols de caitos iad pate representa afore de tensoirdepenere 19 Capitulo2 > c ® ‘A. FIGURA 216 (0) Sinol dre de eno CC; (sin de te: sil foe de ers CA 7G ‘AL FIGURAZ:7 Sinblo de ccito para ort de orere ndeperdoe, A (AL GURA 210. Os quo deere tos de fonts, depencerts (ote de comer coils par cere; rk de ceaente contol par tno (© fore eters conta por ers: forte de ‘ers corr por core ‘uma representagdo fisica que lembra as placas de uma batcria, em que a placa maior simboliza o terminal positive e a placa menor o terminal nega- tivo, Neste caso, a utilizagao do sinal de mais ¢ menos se toma redundante, cembora geralmente sejam utilizados. Parn completar a informagio, o sim- bolo de uma fonte independente de tensio CA ¢ mostrada na Figura 2.16c. Fontes Independentes de Corrente ‘Outra fonte ideal de que necessitaremos & a fonte independente de corrente, Aqui, a corrente através do elemento & completamente independente da ten- slo sobre ele. O simbolo para uma fonte independente de corrente é mostrada na Figura 2.17. Se ig é constante, chamaremos a mesma de fonte de corrente CC. Uma fonte de tensdo CA ¢ geralmente desenhada acrescentando um ‘il (através da seta, similar fonte de tensdo CA mostrada na Figura 2.166. ‘Assim como as fontes independentes de tensfo, as fontes indopendentes de corrente so, no melhor dos casos, uma aproximacdo razodvel para 0 ‘elemento fisico. Teoricamente, ela pode fornecer poténcia infinita em seus terminais por produzir a mesma corrente finita independente da tensto apli- cada, nfo importando 0 quo grande seja a tenslo. Ela 6, no entanto, uma bos aproxima¢o pars muitas fontes reais, particularmente em circuitos elewonicos. Embora muitos estudantes paregam satisieitos com a ideia de uma fonte independente de tensiio manter uma tensio fixa enquanto fornece um valor ‘qualquer de corrente, é um engano muito frequente visualizer uma fonte de corrente independente tendo tensio mula em seus terminais enquanto fone ce uma corrente fixa. Na realidade, nfo conhecemos, a priori a tenso nos ferminais de uma fonte de corrente, uma vez que isso depende inteiramente do circuito ao qual ela estd conectada, Fontes Dependentes Os dois tipos de fontes ideais que discutimos até agora sto chamados de fontes independentes porque os valores fornecidos no sio afetados, sob ‘quaisquer circunstancias, pelasatividades realizadas no restante do circuit. [Em contraste com essas fontes, as fontes dependentes, ou controladas, sio ‘aquelas em que as grandezas fornecicns so determinadas por tensBes ¢ cor- rentes existentes em outra parte do sistema que esta sendo analisado. Fontes ‘como estas aparecem em modelos eldiricos equivalentes para diversos dis- positivos eletrSnicos, como os transistores, amplificadores operacionais © cireuitos integrados. Para distinguirmos entre as fontes dependentes © inde- pendentes, introduzimos © simbolo no formato de diamante (ou losango) ‘como mostrado na Figura 2.18. Na Figura 2.18¢ ¢ c, K & uma constante ‘dimensional. Na Figura 2.185, g é um fator de eseala com unidade A/V; nna Figura 2.18d, r & um fator de escala com unidade V/A. A corrente de controle i, € a tensdo de controle v, devem ser definidas no circuito, Parece estranho, a principio, uma fonte de comrente cujo valor dependa de ‘uma tensio, ou uma fonts de tensio que seja controlada pela corrente fluindo 18¢30 23 De Fontesde tenséoe ‘em algum outro clemento. Mesmo uma fonte de tensio dependente da tensio ‘em um ponto remoto do circuito pode parecer estranha, No entanto, essas fontes sto inestimaveis para se modelar sistemas complexos, tomando as andlises algébricas mais simples. Exemplos incluem a comrente de dreno de ‘um transistor de efeito de campo em fungi da tensio de porta, ou a tensio de saida de um circuito integrado analogico como fungio da tenslo diferencial da entrada. Quando fontes dependentes estio presentes na anilise de um cir- cuito, devemos escrever as equagGes que descrevem totalmente 0 controle da ‘mesma forma que fariamos se s6 tivessem fontes independentes. No entanto, isso frequentcmente exigiré que equagSes adicionais sejam consideradas para complementar a andlise, a menos que a tensBo ou comrente de controle j& sejam uma das incégnitas especificadas no sistema de equagdes. ‘Temos disponivel o diagrama de um circuito parcialmente identificado a O ingormagto adicional de que v,~3 V. bom inclirmos esta informagio m0 I so. oss dagrama,confomefustado na Figura 219. Em soguida, vottmos a examiner as nformag6escoletdes. Examinando 0 diagrama do ciruito, notamos que atensio », que desejamos conhecer & gual &tensio que aparece nos terminais éafonte dependent. 7 Assim, 3 Sse, Cp, > 5 Neste caso, nosso problema esta resolvide se conhecermos apenas vy! Voltando ao nosso diagrama, vemos que na verdade j conhecemos a tensto nea ae SV as ALFIGURA2I9 (Bien de um cruto que fal esperticnda coma 3 V. contend una ire de terso cord or ees; BN ( Aintomaroadcorl fei fo incuéa no ‘Temos agora duas equagGes com duas incdgnitas. Resolvendo-as,enconim- “eM mos 0, = SV. A importante ligio que aprendemos neste estigioinicial do jogo € que @ tempo que gastamas para idenificar completamente o diagrama de um Circuito é sempre um bom investimento. Como passo final, devemos volar ¢ verfiear nosso wabalbo para garantir que o resultado esteja careto. Pears) 2.9 Ache a paténcia ahsorvida em cada clemento do circuito apresentado na Figura 2.20. ay = as 8 . + -ave+ 1 oo, ) + mnQOev Lv ay dary “4 Ficura 220 ‘Resposas: Da esquerda para a iia: 56 W; 16 W5 0 W; 160 W;-60'W. 22 Capitulo2 >» c icose Circuitos Fontes dependentes ou independentes de tensio ou comreate slo clemen- tos ativos, uma vez que sto capazes de entregar poténcia para um dispositive ‘extemo, Por enquanto, podemos pensar que um clemento passive é aquele ‘que é apenas capaz de reveber poténcia, No entanto, mais tarde, veremos que clementos passives slo capazes de armazenar uma quantidade finita de encr- sia ¢ depois devolvé-la pare vérios dispositives extemos. Por isso, no futuro ‘teremos que aperfeigoar um pouco mais nossas duas definigbes. Redes e Circuitos ‘A interconexo de dois ou mais elementos simples de citcuito formam uma ‘rede clétsica. Se a rede contiver pelo menos wm caminho fechado, ela tam- bbém send considerada um efreuitoelérico, Nota: Todo cireuito & uma rede, mas nem todas as redes so circuitos (ver Figura 2.21)! “A FIGURA 221 (a) Ue rece que nn um et. () Ua ede que eumerata Uma rede que contem pelo menos um elemento ativo, como uma fonte independente de corrente ou tensto, é uma rede ativa. Uma rede que no contem elements ativos é uma rede passive ‘Temos agora definidos o que entendemos pelo o termo elemento de ‘ircuito ¢ apresentamos as definigScs de alguns elementos de circuitos espe- ‘ificos, assim como fontes dependentes e independentes de tensdo ¢ corrente, [Em todo 0 restante deste livro apenas iremos definir cinco elementos de ‘ircuito adicionais:o resistor, indutor, capacitor, transformadores ¢ 0 amplifi- cador operacional ideal (‘AOP", como & geralmente abreviado). Todos esses ‘elementos serdo considcrados idcais. Eles sio importantes porque podemos combiné-Los dentro de redes ¢ circuitos que representam dispositivos reais, ‘com a precisto que desejarmos. Ento, o transistor mostrado na Figura 2.224 ‘© pode ser modclado pelos terminais de tensio v., ¢ uma fonte de tens#o dependente, como mostrado na Figura 2.22c, Note que a fonte de corrente dependents produz uma corrente que depend de uma tenso em outro lugar no circuito. O pardmetro g,, comumente chamado de transconduténcia, € ‘alculado usando detalhes especificos do transistor e também © ponto de ‘operaglo determinado pelo circuito concctado ao dispositive. Ele geralmente ‘corresponde a um valor pequeno, talvez da ordem de 107 a 10 A/V. Este SeqG024 Leidedhm — 23 ‘modelo funciona muito bem desde que a frequéncia de qualquer fonte senoi- dal no seja muito alta nem muito baixa. De forma 2 levar em conta efeitos dependentes de frequéncia, o modelo pode ser modificado com a inclusto de elementos de cieuito ideais como resistores e capacitores. @ ” e ‘AL AGURA 222 0 Tearsisor delet de Compo Mette Sericoncvar (MOSTET etl Oxide Secondo ld fe Taso), (a) Um ensisor de pti MOSEET IF 5¥0 de cand nem um encpsureno 10-22, com especcaro de OV €2 v5 da saz rensterl deur MOSFET bio Jeep, Modoc Desi, McGraw il, 1987), (@ modo do Gico ecutalene pars sa em ais de creuts CX Transistores similares (mas muito menores) so utilizados em circuitos integrados que podem ser menores do que um quadrado de 2 mm * 2 mm ‘com uma espessura de 200 wm, que podem conter ainda milhares de outros elementos de cireuitos, como resistores capacitores. Assim, podemos ter um dispositivo fisico que possui aproximadamente o tamanho de uma letra desta pagina, mas que requer um modelo composto por dez mil elementos ideais de circuit, Usamos o conceito de “modelagem de circuitos” em mui- tos tépicos de engenharia elétrca, apresentados em outros cursos, inctuindo cletrénice, conversio de energia ¢ antenas. 2.4 > LEIDEOHM Alé este momento, foram introduzidas as fontes dependentes ¢ independen- tede tensdo e corrente ¢ alertamos que as mesmas slo elementos ativos ide- dlizados que sto apenes aptoximagses dos dispositivos reais encontrados nos cirenitos. Estamos prontos, agora, para conhecermos outro clemento idealizado, chamado resistor linear. O resistor é o mais simples clemento passivo. Comecaremos nossas discusses considerando 0 trabalho do obs- euro fisico alemito Georg Simon Ohm, que publicow um panfleto em 1827 fem que cle descrevia os resultados de um dos primeiros esforgos para medir corrente ¢ tensio ¢ descrever as rclagdes mateméticas cxistentes entre as dduas grandczas. Um dos resultados mais importantes foi a formulacao da relagdo fundamental que conhecemos como lei de Ohm, embora saibamos hoje que resultado semethante fora descoberto 46 anos antes pelo brithante ce recluso fisico inglés Henry Cavendish. ‘A ei de Ohm diz que a tensdo sobre um material condutor é diretamente proporcional a corrente que fui sobre o material, ou v=Ri (4) 24 Capitulo? & Com amperes) Lit. y¢vots 12345678910 AL AGURA225 elo conere‘enzo pee um restr nar de2 0. Note que nn de eau 205 A ou 300. 2", ésicas e Circutos Eléticas em que a constante de proporcionalidade R é chamada de resisténcia. A unidade de resisténcia é 0 ohm, equivalents @ 1 V/A e & representada pela Jetra grega 6mega maitsculo, 2. Quando a Equagio [4] é tragada em um gréfico ix v, 0 grfico resultante uma reta que passa na origem como mostra a Figura 2.23. A Equagio [4] € linear, ¢ por isso consideraremos o resistor como um resistor linear, Resisténcia ¢ geralmente considerada uma grandeza positiva, embora resis- tncias negativas possam ser simuladas em circuitos especiais. Novamente, & importante entfatizarmos que 0 resistor linear & um ele- mento de circnito idealizado, Ele ¢ apenas um modelo matemético de um dispositive fisico real. “Resistores” podem scr facilmente comprades ou produzidos, no entanto, rapidamente descobriremos que as relagdes de ten- slio © corrente sé serdo constantes em certo intervalo de corrente, tensio ¢ poténcia © que também existem fatores ambicatais, como temperatura, por ‘exemplo, que influenciam diretaments esta relacio. Geralmente chamamos ‘um resistor linear simplesmente de resistor. Resistores nfo lineares serdo assim denominados quando necessério. No cntanto, resistores nao linca~ res niio devem ser necessariamente considerados elementos indesejéveis, Embora seja verdade que sua presenga torne a anilise do cireuito mais, ‘complicada, 0 desempenho de um dispositivo pode depender ou scr muito rmelhorado em fungdo dessa caracteristic nio linear. Por exemplo, fusiveis de proteedo contra sobrecorrente e diodos Zener, usados na regulagto de {enslo, sfo por natureza elementos no Hineares, um fato que é explorado ‘quando sio ulilizados no projeto de circuitos. Absorgdo de Poténcia ‘A Figura 2.24 mostra alguns tipos de resistores assim como o simbolo de cireuito mais usado pare representar um resistor. De acordo com as con- ‘vengées jé adotadas para a corrente, tensfio ¢ potEncia, o produto v e i nos fornece a poténcia absorvida pelo resistor. Ou seja, v ¢ i sio selecionados para satisiizerem # convengZo do sinal passivo. A absoryio de poténcia © “A. FIGURA 226 (0) Vis resstees xvas. (8) Um resistor de patie com resin de 580 2 apa e spar at 50, () Um reser de 10 tscotms (007000000000 9) com 5% Materzs e Resistvidade de Cabos Bétrices Comuns? 533 Cobre estanhado, Denied, soto circular 1.7684 375 ‘Tubo de cobrefenivel, seyo circular 17241 Biss ‘Tubo de cobre rigid, sogio retangular on quadreda 11821 Bis Cole revestido de chumbo, lexivel, seo circular 17654 230 Aluminio, dro, seg4o circular 2.8625 227 ‘Ago revetido do cob, duro 43971 B55 Cobre niquelado, flexvel, so580 circular, Classe 10 19992 Bas Ago revestid do alumni, duro, sepo circular 8.4805 * CB, Rand, “Condo Musial, Stardard Handbook for Herc Engineer, ted, DG, Fak a HW. Bouya. Now Yak: Nia Hl, "= Amecsa Society of Testing Materials © AWG (American Wire Gauge) € um sistema 2.4, As normas regionais de seguranga contra incéndio ppadrdo para especificasio das dimensSes de umcabo. Ne seguranys eletrica determinam # bitola necessiria para selegto da bitola de um cabo, menores valores de AWG — aplicagdes especificas com base na méxima corrente significam maiores diémetros para 0 cao. Uma tabela esperada © no local onde os cabos serio instalados. abreviada das bifolas msis comuns é dads na Tabela Tabela 2.4 > Algumas Bitolas Comuns de Cabos de Cobre Macigs (Fees) e suas Resisténcas™ By 0.0804 653 % 205 25) 2 0324 162. 18 0823 639 14 2,08 232 2 331 159 6 33 03952 4 21,1 248s 2 336 041563 an nde Miri”, Sander Handi for Eccl Engng, ke, D.. Fak sd LW. Dey ee New Yes: McCraw i 193, SEaeen Dividindo a mxima poténcia (600 Mv, ou 600 10° W) pela tenséo de ‘operago (500 kV, ou S00 X 10? V), teremos uma corrente méxima de (600% 108 00x 105 ~ ‘7004 ‘A resistfncia do cabo ¢simplesmente aelagdo entre a tensdoe a corente, 00% 10° ar Para que as unidades sejam coerentes, devemos escrever 0 comprimento em centimetros. Entio, podemos proceder como a seguir: = cxmims (Ti) Tat) te) 862,426 em

You might also like