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Historia do Jornalismo
Aula 2 - Gutenberg, a primeira grande evolugdo
do Jornalismo
INTRODUGAO
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Como estudamos na aula passada, em meados do século XY, 0 artesio alemdo Johannes Gutenberg “reinventou" a
prensa, ainda voltada para livros, mas fundamental para o avango do Jomalismo no periodo pré-industrial. Aos poucos,
a tecnologia da prensa de papel de Gutenberg fol disseminada e copiada por seus concorrentes e a publicagdo de
livras e jomais ia se tomando cada vez mais popular.
0 pesquisador José Marques de Melo (2012, p.434) mostra que esse per‘odo marcado pela expansao da prensa de
Gutenberg abre o que alguns autores consagrados chamam de puro jornalismo, que val do advento da tipografia até
que classifica como “declinio de sua hegemonia cultural’, decorrente da revolucdo tecnolégica ocorrida a partir do
fim do século XIX e que permitiu disseminar infornagdes por outros suportes, como cinema, radio e televiséo,
Nesta aula, avaliaremos esse longo periodo, que foi marcado pela profissionalizacao do Jornalismo, pela evolugo
industrial da forma de impressao dos jornais e pelo surgimento dos primeiros cursos de Jornalismo nas universidades
dda Europa. Com esses cursos, a carreira comecou a ser pensada, e temas como Liberdade de Imprensa e os limites da
Isencao do jornalista perante os fatos que noticia passaram a ser discutidos por toda a sociedade.
OBJETIVOS
Destacar a transigao do Jornalismo préindustrial para o industrial
Discutir porque essa transigdo ¢ considerada fato relevante do chamado Perfodo Moderno.
Conceituar Jomnalismo como representacdo da representacao.
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AA transi¢&o do Jomalismo pré-industrial para o industrial
Como ja refletimos, a tecnologia da prensa de papel de Gutenberg foi, com alguma dificuldade, disseminada pela
Europa e os jornais tomararse cada vez mais populares no perfodo que antecedeu a chamada "Era Moderna’, entre
1450 e 1789 — em outras palavras, desde a ‘revolugao da prensa gréfica’ até as revolugdes Francesa e Industtial
impress disseinar
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Os pesquisadores referenciais Asa Briggs e Peter Burke afirmam que, por volta de 1500, maquinas de impressio
tinham sido instaladas em mais de 250 locais na Europa, sendo:
Pata saber mais sobre as prenses em outras localidades, como Russia ¢ Instambul, clique aqui
(Galeria/aulaa/docs/impressao_grafica pdf)
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Segundo Briggs e Burke (2003), “aideia de que a invengéo da impressio grfica marcou época é antiga, seja a nova
‘éenica discutida isoladamente, eja em conjunto com a invengo da pélvora ou como parte do tri imprensa-pélvora-
biissola. A impressao de livros, a Bussola ea pblvora foram os pressupostos mals importantes para a Nova Era, que
ool
1660
0 surgimento de jornais no século XVII aumentou a ansiedade sobre os efeitos da nava tecnologia, Na Inglaterra, sir Roger
Lestrange, 0 censor-chefe de ios, ainda questionava ge "mals males que vantagens exam ocasionadas a0 mundo cristo pela
invengao da tipograia.
1740
O terceiro centendrio da invengo da impressao grfica de Gutenberg fol festejado em todo o mundo ocidental
1795
No famoso esboco da histéria mundial do marqués de Condorcet (1743-94), publicado em 1795, aimpressao gréfica, junto com a
escrita, fol identificada como um dos marcos do que o autor chamou de “progresso da mente humana!
1837
‘Ainauguragdo da estétua de Gutenberg em Mainz fol acompanhada de celebragées por toda a Europa, mas havia quem ndo era
simpatico ao invento, sabretudo dentro do Clero e da Nobreza, que viam a cultura letrada se popularizar aos poucos, abalando seu
poder sobre as populagies.
ATIVIDADE
(Questo 1 - Prova: UFIVT Banca: DETRAN-MT
Fol identificada como um dos marcos do ‘progresso da mente humana’ em evento de 1795, apés trés séculos de
existéncia:
CA Comunicagio de Massa,
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CA imprensa de Gutenberg,
CAimprensa Indust
QAimorensa digital
QNenhuma das respostas anteriores,
Justificativa
Mais aventuroso e especulativo do que os historiadores, Marshall McLuhan sublinhou a mudanga do foco auditivo para
‘0 visual, chegando a dizer que “os impressos abriram uma fenda entre a cabega ¢ o coragac’. A forca de sua
cultura das publicagées’, sugerindo ligagées
abordagem esté contida em um dos muitos conceitos que ele lancou,
‘entre a nova invencdo e as mudangas culturais do perfodo.
Questo 2
Nesse contexto, de eufora ecriticas contra aimpressao de livros ejornais, temas como Liberace de Imprensa e os
limites da isengao do jomalista ante os fatos que noticia motivaram calorosos debates.
0 Jornalismo é totalmente isento e retrata os fatos
exatamente como eles S40? Sim ou nao? Justifique.
Resposta Correta
Questo 3 - Prova DPE-RR Banca: FCC
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(..)orepérter é 0 agente autodelegado da sociedade para questionar todas as dividas possiveis. A reportagem ocupa
um vértice semelhante ao da opinigo, que procura exercer 0 mesmo papel de autodelegagao,
(BAHIA, Juarez, Jornal histériae técnica: as técnicas do jomalismo. So Paulo: Atica)
Sobre esses conceitos, ¢ correto afirmar que:
[Colhexistem diferengas entre a reportage e a opin.
[CiToda reportagem apresenta a opinio clara do reporter.
CA reportagem mostra as crcunstancias sem partidarizagointencional
CA cpinigo sempre trabalha com isengéo total
CA opiniéo ea reportagem séo fetas a partir de entrevistas
Justificativa
De acordo com Costa (2009), apés a invengo da prensa de Gutenberg, hé divergéncias sobre qual foi o primeiro jornal
propriamente dito, Os registros,afirma 0 pesquisador, do conta que provavelmente o pioneiro tenha sido 0 jomal Avisa
Relation oder Zeitung (glossério), que foi editado na Alemanha em 1502, enquanto o Trewe Encounteeo foi primeiro em
lingua inglesa, em 1513,
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Um dos primeiros, sendo o pionelro, fol o joral Avisa Relation oder Zeitung, editado na Alemanha em 1502,
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VOCE SABIA?
N00 -V31 Fy
O termo “jornal" surgiu em Portugal, em 1813, para nomear uma publicagdo que trata das noticias ocorridas durante a
Jjotnada de 24 horas. Esse termo, a propésito, vem do francés journal que, por sua vez, vem do latim dlurnalis ou