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José Fernando Ibafhez “ANESTESIA VETERINARIA PARA ACADEMICOS E INICIANTES y Editora MT ese tema hae lr ee, 1 i, 2012 Isav om ascosrtee Nena pre dst pub poder er rgd, sae sc on anid de quer noo ou po. ‘ej dec, lnk de octpa drove ov ous em eo ‘tit xt iar olan Cane noar eins arise saps man onic, SE os ern ect tS ‘lncscotnpode haga conaitagi traps pote ‘athena seme ps epic ernet aat a ‘oer sa ues tpn oe 2 fea rg psa ooo ar nna cn qu ioc ce nds en snes odo conopn (Clara iad Lisa eran ae ost Ane ernie iia ade 1. ese ern Manan Ula, Ber Re, {nea pevcnibgeamemnios Dado acon de Cato ra Patt) Edlitora MedVet Lida, ‘Rua Barracio da Castanhelra, 89 ‘CEP 0391-090 - Vila Rica ~ io Paulo, SP telifax (11) 29189154 medlvetlivros@uolcom.br ‘wow wmedvetivzos.com be ANESTESIA VETERINARIA PARA ACADEMICOS EINICIANTES José Fernando Ibafiez llustragoes: Ana Beatriz Ullian Tratamento de imagens: Eduardo Romeiro Editora MedVet Prefacio Olivo “Anestesia Veteriniria para Académicos e Incian tes’ embora seja obra dedicada aacadémicas de Medicina Veterinaria e aos iniciantes desta maravdhosa “arte” que é anestesar,éeturaessencal para todos que se interesamn pela anestesia e por ensinar essa especalidade. autor apresenta a anestesiologia veternaria de for- ‘ma clara objetiva,em linguagem acessivel, descrevendo desde os efeitos dos farmacos anestsicas ¢ adjuvantes ros diferentes sistemas, bem como suas caracteristicas Individuais,indicagGes e protocolos. © passo a passo de cada procedimento apesar de comentado detalhadamen- te nto & carregado de sovismas erodetos sendo direto ¢ pritico fazendo o leitor realmente vishumbrar eada mo- mento da anestesia. As excelentes ilustragbes a0 longo ‘dos capitulos ainda complementam o texto auxiliando a fxagio do conhecimento adquirido, Apesar de encon. trarmos excelentes publicacoes nacionais sobre 0 assun: to, este manual ¢ diferente na abordagem sistematizada dos temas na forma direta coma qual autor apresenta, (0s assuntos,fruto de sua grande experiéncia adquirida «em muitos anos dentro dos centros cirirgicos enassalas de aula, mas, sobretudo, pela vontade de transmit seus conhecimentos ao alunado e a vocagfo de ensinar. Finalizando, nfo poderfamos deixar de dizer algumas ppalavras sobre 0 autor da obra, o Professor Doutor José Fernando Ibanez, que muito nos lisonjeou pelo convite de prefacia seu primero livto. J nos bancos escoares, demonstrou grande apreso & anestesiologia e participou ativamente de todas a atividades vinculadas 20 Servigo de Anestesia do Departamento de Cirurgia da FMVZ USE, primeinamente como graduando, estagivio, ce dente e finalmente pos-graduando. Com disposigio € entusiasmo, fo um verdadeiro assecla contibuindo in tensamente para formagio de nossa equipe de anesteso logistas. Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual do Norte do Parand além de dizctorcientifico da Anclivepa ~ SP e coondenador do curso de espe Tizagio Lato Sensu em ortopedia de pequenos animais, Profa, Dra, Denise Tabachi Fantoni Professora Livre-Docente do Departamento de irargia ds Faculdade de Medicina Veteinivia€ “Zootecnin da Universidade de So Paulo Conteddo Introdusio. “ 1 1 Efeito da Anestesia sobre os Orgios e Sistemas .5 ‘Sistema Respiratévio. 5 Intuba¢io Orotraqueal “13 Sistema Circulatsrio. ss aif 2.AMedicacao Pré-Anestésica ..... 2B Fenotiazinicos.. 24 Butirofenonas 2 a2 Agonistas 28 Benzodiazepinicos.. 31 poli 6 eerrenersnennennnaeens Preparando Um Protocolo Pré-Anestésico -Anestesia Balanceada ‘Analgesia Preemptiva., 3 Indugao e Planos Anestésicos 4 Hipnéticos Barbitiricos e Nao Barbituricos ....47 Hipnéticos Barbitiricas 49 ‘Tiopental Sédico. 53 Propofol. cores ann Btomidat0 sec om 58 5 Anestésicos Dissociativos, 61 sos e Indicagdes dos DissoctativOS..ec.neonnee 64 ‘Usos Indicagées dos Dissociativos fem C868 € Galo - 66 Usose Indicagées dos Dissaciativos em Kquinos...67 Usos e Indicagdes dos Dissociativos ‘em Ruminantes sauasuit Usos Indicagbes dos Disociativos ern Suinos 68 Cuidados no Uso de Dissociativas 1 8 6 Anestésicos Inalat6rios weiner Halotano. a1 ofLUEANO sn 7 8 Sevoflurano BL 7 Circuitos Anestésicos. ve 83 8 Anestesias Locais e Regionals ee ‘Téenicas e Blogueios Anestésicos.. 100 Anestesia Infiltrativa.. _ 100 Bloqueios Regionais da Cabeca. samemeee TOL Bloquetos Regionals para o Abdome fem Grandes Animaisescnnnnnnannes 108 Outros Blogueios Possveis em Grandes Animals 110 Bloqueio de Plexo Bragquiln: wee 12 Bloqueio Interpleural e do Plexo Intercostal nw IIS 9 AVia Epidural estes sewn 7 10 Controle da Dor Pés-Operatéria Formas de Controle da Dor. 11 Racionalizando o Procedimento Anestésico .. 135 0 Sistema Circulatézto, 0 Figado.. Outros Bxames nn ante Montando Um Protocolo Anestésico. 142 Monitoragdo AneStéS18. on 144 (0 Periodo Pés-Operatsri Introducao CO estudo da ancstesia a partir da segunda metade do sé- culo XIX vem desvendando mistérios elucidando divi- dasa respeito do dominio dos estados de inconsciéncia ¢ vigilia, interpretagio e sensagio de estimulas doloroses. A primeira exibicao piblice dle um procedimento anes tésico controlado, que permitiu a realizagio de uma cl- rurgia em seu tempo, sem preocupagoes se © paciente iia despertar ocorreu em 16 de outubro de 1846, quando ‘o médico Horace Wells anestesiou um paciente em praga pliblica para a excisio de um tumor na regigo cervical Antes deste evento outros estudos jéestavam em curso desde 1500, quando Paracelsius descobrira o der e suas propriedades anestésicas ou entorpecentes em galinhas ‘Mais tarde, com a descoberta das propriedades dos gases € das téenicas de isolamento e armazenagem, 0 éxido ni- ‘oso foi também investigado e por uma fatalidade nto {oi eleito o primeiro anestésico algum tempo antes da de- monstragio de Wells |As propriedades dos gases seguiram-se importantes descobertas sobre os sistemas de condugio e interpreta- ‘io dos estimulos periféricos, mecanismos e mediadores. das vias sensitivas ¢ das fbras condutoras, assim como, dos sistemas nervosos auténomo simpético e parassim- pptico. ‘Acevolusio das técnicasanestésicase do conhecimento sobre as particularidades da anestesia sobre os diferentes, sistemas do organismno propiciou e tem permitido o de. senvolvimento das téenicas operatbrias e de diagnéstico clevando a qualidade dos servigas ¢ incentivando o tra- 1 2 stn ren FACADES CES nou ‘ batho em equipe de crurgies,intensivists eanestsis tas, o que resulta em melhor qualidade na reeuperagao ¢ iagio dos pacientes operados Capito que no pode ser deixado & parte no estuda dda ancstesia envolve 0 controle da dor. O entendimen- to dos mecanismos sensitivos e rellexos da dor sobce 0s diferentes sistemas ¢ na morbimortalidede das enfermi- dades tem dado relevante destaque ao esto e controle desta entidade, a dor. Animaissentem dor ¢ esta se rellete ndo somente nas alteragbes comportamentais visves, nfo menos impor tantes, mas também sabre mecanismos de homeostase que podem gerar desequilibrio metabico e intererit Arasticamente na recuperagio ou nto do paciente, slém dle poder acaretaralieragbes sensitiva e psicoligias perenes Para uin bom entendimento ecompreensio dos meca- alsmos envolvidos durante um procedimento anestsico didaticamente vamos dividir © procedimento em quatro ‘tapas, Ao longo do estudo observaremos que estas eta- pas se sobrepoem ou interconectam © que esta divisio, como jé mencionado,é tio somente diditiea. O procedi mento anestésco pode ser dividido em pré-anestesia ou :medicago pré-anestésica,induglo anesésiea, manuten- Go anestésia erecuperagdo anestsica A pré-anestesia ou medicacio pré-anestéscs, também conhecida como MPA, ocorre durante o preparo ime- diato do paciente para a anestesia. A inducio anestésica consist no intervalo de tempo destinado & depressio 4o sistema nervoso central inativando os mecanismos

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