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O LIVRO DE CANTARES DE SALOMAO Uma historia de amor entre Salomao ea sulamita, que cle desejava tornar a rainha de suas rainhas SUMARIO ~~ Data e local: O livro-foi escrito na Palestina, em aproximadamente 1000 a.C. Autor: Salomao, conforme afirmagio feita pelo préprio livro (1.1,5; 3,9-115 8-11,12). Tema: A histéria literal do cantico esté relacionada a Salomio enquanto ele esta a percorrer a regido norte de'scu reino. Em Suném, ele encontra uma pastora cuja beleza e graca tanto 0 cativam que cle a leva para Jerusalém na esperanca de conquisté-la, a fim de que seja a rainha de suas rainhas. ‘Tendo jé sido prometida a.um pastor de sua comunidade, ela se mostra fiel ao seu amor; por fim, casa-se com ele com 2 aprovagao do rei ¢ de sua prépria familia, como pode ser visto nos titulos do texto. ‘Objetivo: Nao é mostrar uma inter-relagdo entre Cristo ¢ a igreja por meio de um texto de signifi- cados misti¢6s, mas ensinar determinadas ligdes que inspiram pureza, como em 3.6, nota. ,_ Estatisticas: 22° livro da Biblia; 8 capitulos; 117 versiculos; 13 perguntas; 14 ordens; nenhuma profe- cia; nenhuma promessa; ¢ nenhuma mensagem distinta de Deus. —~ 1. Salomao separa'a'sulamita de seu amado “ea leva para‘as tendas reais (1-1-1) 1. Ela fala consigo mesma sobre sex amado pastor qcdntice de cintioos, que é de Salomao- 2 eBeije-me Yele com os beijos da sua boca; porque melhor é 0 seu amor do qué o vinho. Para cheirar sao bons os teus ungiientos; como ungiiento derramado ¢ 0 teu nome; por isso, as virgens te amam. “sLevastie tu, Correreiios apés ti. O rei me introduzii nas siias rec&maras. Em ti nos regozijaremos € nos alegraremos; do teu amor ros lembraremos, mais do que do vinho; 0s retos te amam. 2A resposta da sulamita para as mulheres da corte qite a desdenham $eEu sou morenae agradavel, 6 filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomao. Nao olheis para o eu ser morena, porque o sol resplan deceu sobre mim. Os filhos de ‘minha mie se indignaram contra mim e me puseram por guarda de vinhas; "a vinha ‘que me pertence nio guardei. 43; Ela fala consigo mesma sobre sen amido pasto¥ *Dize-me, 611, a quem ama a minha alma: onde apascentas 0 teu rebanho, onde o recolhes pelo ‘meiondia, "pois por 14a Veje Cantares de Saloméo,». 1085. 112 0 cantioo é introcuzido pela sulamita que fai levada &s tendas de Salomao e que flava consigo mesma sobre seu amado pastor (vw 2,3). Ela Ine implora para que venha lvréda de ‘Salomao (v 4), rejeta 0 escémio das mulheres de corte (6), entdo impiorartne para que alga ‘onde pode encontré-o (v. 7. AS mulheres da corte do uma resposta irica(. 8), nesse interim, Saloméo aparece, expressando sua admiragéo por ela (W941. 1.2b Ele ~ 0 amado pastor da sulamita, Todos 08 pronomes fos w. 2 @ 3 se referem a ele, exceto um, me que se refere & sulamita. “14a Leve-me a sulamita, que ainda esté se dirigindo 20 pastor, impiorando-the para que Vena até ola ¢ a tte de Salomdo, que a le- vara para os compartimentos de sua tenda wa 15a Eu a sulamita, que ainda esta falando, ras agora esté se drgindo as fihas de Jerusa gm. Ela nes diz ue & morena (escura) porque (sol resplandeceu sobre ela. Ela tem uma cor bronzead pelo so! (W. 5). 11.62 A sulemita fala as fihas de Jerusalém de sua mie e do seus Irméos, que viviam em Suném, cujo sustento vinna da lavoura @ do pastoreio (Ww. 6,8). Os Irmaos obviamente gos tavam muito dela e he dedicavam um cuidado especial, rometendo:the que sua prudéncia e pureza serlam grandemente recompensades por eles (€.8-14), Com relacdo 20 seu iteresse pelo pastor, com quem se casa mais tarde, 20 {ue parece, seus irmacs ficam zengados com le por conversar com ele no campo, Ansiosos or proteger o nome dela, eles a tira do re- banho e a colocem para trabaihar nas vinhas 0.6/2.8) 1.6b Ea diz isso para mostrar seu sentimento de ‘rustracao porter de obedecer a0sinm0s WV. ). ‘17a Durante o calor do Gia, os pastores leva vam seus rebanhos para um lugar fresco e som- ‘bread, entdo se recostavam e descansavam ate que as sombras se estendessem. As ovelhas ‘dormiam ou ruminavam enquanto os pastores ppassavam o tempo contando historias ou fazen 1o trabalhos leves, como o de tangaresteires. 4.7b Pergunta 4. Proxim, 3:3, 1079 {que razio seria eu como a que erra 20 pé dos rebanhos de teus companheiros? 4.A resposta das mulheres da corte "Se tw 0 ndo sabes, 6 mais formosa entre as mulheres, sai-te pelas pisadas das ovelhas-e apascenta as tuas cabras, junto as moradas dos pastores. 5. A admiragao de Saloméo por ela As éguas dos carros de Faraé “te comparo, 6 amiga minha. '® Agradaveis sao as tuas faces entre os tens enfeites, 0 teu pescogo com os colares ' Enfeites de ouro te faremos, com pregos de prata, IL, A sulamita e seu amado pastor juntos (1.12-2.6) 1. A sulamita fala ™-Enquanto o rei estd assentado & sua mesa, dé 0 meu nardo o seu cheiro. & 80 meu amado é para mim tim ramalhete de mirta; mo- rar entre os meus seios. Como um cacho de Chipre nas vinhas de En-Gedi, é para mim o meu amado. 2. O pastor fala que és formosa, 6 amiga minha, eis que és formosa; 108 teus olhos so como os das pombas. 5A sulamita fala is que & gentil e agradével, 6 amado meu; 0 nosso leito é vigoso. 1 As traves da nossa casa so dé cedro, as nossas varan- das, de cipreste. EU “sow a rosa de Sarom, 0 lirio dos vales. 54 CANTARES 2 4. O pastor fala Qual o litio entre os espinhos, tal a minha amiga entre asfilhas. 5. A sulamita fala «Qual a 'macieira entre as “érvores do bosque, tal éo meu amado entre os flhos; desejo muito a sua sombra e debai- xodela me assento;¢ 0 seu fruto.é doce a0 meu paladar. *Levou-me-a sala do banquete, ¢ 0 seu estandarte em mim era o amor. $Sustentai-me com “passas, confortai-me com magis, por- que desfaleco de anior. A sua mao esquerda esteja debaixo da minha cabeca, ea sua mao dieita me abrace IIL, Separada de seu amado pastor e de volta as tendas reais, ela fala de seu amor para as mulheres da corte (27-33) 1. Ela voga para que nao despertem séu amor Por Salomao até que queira ©’ Conjuro-vos, 6 filhas de Jerusalém, pelas gazelas ¢ cer- vas do campo, que nio acordeis nem desperteis 0 “men amor, até que queira. 2. Ela lhes fala de seu primeiro convite ‘para sair com seu amado pastor "Esta éa "vox do meu amado; ei-lo a, que ja ver saltan- do sobre os montes, pulando sobre os outeiros, ?.O meu amado é semelhante ao gamo ou 20 fillio do corgos eis que esté detras da nossa parede, olhando pelas janelas, reluzindo pelas grades. 0 meu amado fala e me diz: “Levanta-te, amiga minha, formosa minha, ¢ ver. ‘La A resposta irdnica das mulheres da cor ‘2, dizendo que, se a sulamita ndo sabla onde estava seu amado pastor, ela deverialevar seu Tebanho 20 lugar onde estavam as tendas dos pastors wv 8) 1.9a Salama fala de sua adeiragto por ela e a expressa comparatco 8s bolas 6guas enfelt- das dos carros de Farad, dlzenco que as magds de Seu rosto séo formosas entre seus enfeltes 12.0 seu pescaco com colares de ouro, e prome- tendo fazerihe enfetes de ouro e incrustagoes, de prata (v.11) AS mulheres orients s Vezes ‘usavam um corddo de ouro em tomo da cabeca, lum cordo na fronte com correntes de pedas preciosas de varios tos que pendla sobre as Dochechas (. 10) Os colares do pescogo eram feltos de our ou cutro metal com correntes de Pérolas, corals 6 pedras preciosas, Alguns ta Zam meias-uas de Ouro (s 3.18). esperanca {de Salomao era fazer omamentos de ouro, prata ‘Oia para a sulamita que substiussem as de- leads contas de suas rsticas vestes. 1,32a A sulamita converse com sed amado ‘bastoenquanto Selomdo esta a sua mesa. Pa: ‘rece que o pastor velo véla desta vez, 1.0 meu nardo exala o seu perfume (. 12) 2 meu amado 6 como um ramalhete de mitra 19. 3 le fica a note toda entre'os meus Seios. 4 le € como um ramalhete de hena nas vinhas de En-Geat 14). 1145a gitens da resposta 1 Woot & formosa (bonita, v.15) 2Voo8 & meus amor. 3.0s seus alos so como os das pombas — ino- centes meignse amorosos a 0 cama de pomba (2.18, ¢ Salomio a chama de ura para (5), 1.468 ita 1Wac8 ¢ formoso bonita, v. 16). 2Vocé & amado meu. 3 Voce 6 amével (doce e agradéved, 4 0.n0s60 lelto € verde (nds nos deftamos na rama ao ar Ive). 5s traves da nossa casa so de cecro(. 17), 6 As nossas varandas so dos galhos de cl. reste, 7 Eu sou a r0sa de Sarom (2.1) 8 Eu sou 0 lio dos vale, 2.18 A sulemitaafirma ser uma for sevagern do ‘campo uma flor que cresce em abundancia ‘égandlo,portanto elogio do pastor 1). 2.2a O pastor responde a sularitareferingo'sé comparacso que ofa faz de si mesma e decla- Fa que 0 lio se sobressal dentre os espinhos ‘ent os quals cresce, Em seus pensamertos, ele, do mesmo modo, se sobressala dentre suas conipanhtras (v2) 2.38 10itens ¢ 1 Ele € como uma macielra entre as outras vores do bosque (3) 2 Desejo muito a sua sombra e debalxe dela ime assento, 3.0 seu ruto 6 doce ao rheu paladar, ‘4 Lovou-me a casa do banguete (y 4), 500 seu estandarte sobre mim era o amor, 6 Sustenta-me com passas (bolos de uvas se- 36, ¥ 5, 7 Conforta-me com magas. ‘8 Desfalego de amor. 9 A sua mao esquerca esta debalxo da minha ccabega Wv. 6 410A sua mao aireitame abraga, 2.30 Macieira (ou sindnimos) ocore 6 vezes ‘as Escrituras: 4 vazes neste livro (w. 35; 7.8; 8.5), uma vez em Provérbios 25.11), uma vez ‘am Joel (1.12), 2.3¢ Essaseram as arvores selvagens. 2,8a Heb. ashishah, algo prensado junto; bolo fe uvas passas ou de figos (v5; 2 Sm 6.19; 7 cr 16.3; 083.9, 2.7a Devesse ler: “ndo desperteis 0 amor", pols, 0 termo mau estd em tio, tendo sido acres- ‘entado pelos tradutores. siuamitaadverte as ‘muihgres da corte aqui para que no despertern ‘4 tentem acordar um amor em seit coragaa ‘or Salomdo que no aconteceria naturlmente wn, 2.8a Aqui a sulamita fea As mulheres da corte sobre seu primero encont com o pastor @ 0 ‘que ele Ine css (wv. 8-14) 2.8b 8 tons da descricaa do pastor 1 Ougo sua voz enquanto ee yem saltando so- bre os montes 8), 2 Ele € semethante 20 gamo, ol 20 ho do ado W. 9). 3 Ele esté detrés da nossa parede, clhando pe- ias janelas, 4 Ele espreitou pelas grades. 5 Ble falou e me disse tw, 10-13). {6 Minha pomba anda pelasfendas das penhas, ‘no aculto das tadeiras. 7 Ble tem uma voz doce ty. 14, 8 A sua face 6 graciosa(agradave 2.10a & itens do chemaco do pastot pele su: anita 1 Levante-se, meu amor, formosa minha, vem (10, CANTARES 3. ™ Porque eis que passow o inverno: a *chuva cessou e se foi. Aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, € a.voz da rola ouve-se em nossa terra, 1S figueira ji deu os seus figuinhos, e as vides em flor exalam 0 seu aroma, “Levarita-te, amiga minha, formosa minha, e vem. ¥Pomba ‘minha, que andas pelas fendas das penhas, no ‘oculto das ladeiras, mostra-mea tua face, faze-me ouvir a tua voz, porque a tua voz é doce, ea tua face, aprazivel. 3. Detida por sexs irmaos, que lhe dao trabalho nas vinhas * Apanhii-me a5 raposas, as raposinhas, que fazem mal as vinhas, porque as nossas vinhas esto em flor. 4. Ela conta como esperava que sen amado voltasse novaméente a noite © meu amado é meu, ¢ eu son dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lirios. Ames que refresque o dia e caiam as sombras, volta, amado meu; faze-te semelhante a0 ganio ou ao filho dos corgos sobre os montes de Beter. 5. Ela fala da primeira ver que procurou por sex amado @ como perguntou por ele aos guardas 3 “DE noite busquei em minha cama aquele a quem ama a minha alma; busquei-o ¢ nao o achei. 7Levantar-me-ei, pois, erodearéi a cidade; pelas ruas e pelas pragas buscarei aquele a quem amia.a minha alina; bssquei-o 1080 * Acharam-me os guardas, que rondavam.pela cidade; en ‘Perguntei-lhes:“Vistes aquele a quem ama a minha alma? 6, Ela conta como o-encontrou logo depois ‘ Apartando-me eu um poucd deles, “ogo achei aquelé a quem ama a minha alma; detive-o, até que o introduzi em casa de minha mae, na cimara daquela que me gerou. 7, Ela novaménte roga as mulheres da corte para que nao despertem seu. amor por Saloméo até que queira (2.7 €8.4) © -Conjuro-vos, 6 fihas de Jerusalém, pelas gazelas € cervas do campo, que nao acordeis nem desperteis o men amor,até que queita, IV. A sulamita e seu amiado pastor juntos novamente (3.6-5.1) (A procissio da corte de Salomio de volta & Jerusalém) 1. Os habitantes de Jerusalém véem a procissio se aproximando: suas observagies sobre a procissd0 “Quem é esta ‘que sobe do deserto, como coltinas de fumaga, perfumada de mirra, de incenso e de toda a sorte de pés aromiticos? Eis que éaliteira de Salomaos sessenta Valenites'eitZo a0 redor dela, dos valentes de Israel. "Todos armados de espadas, destros na guerra; cada um com a sua espada 3 cinta, por causa dos temores notur- nos. 70 rei Salomao fez para si um ‘palanguim de madeira do endo 6 achei. Libano. 2 fs que passou o inverno (19, ‘3A chuva cessou e se fol ‘4 Aparecem as flores na tera 12). 5.0 tempo de cantar chega: 6A.vor da fola owve-se na terra, 7A figueia jd os seus figos verdes W. 12). £8 As Vides em flor exalam 0'seu aroma (Observe, no que foi mencionado anteriormen- te, que 6 sinals da primavera na Palestina S80 apresentados (tens 2) 2.198 As primelras chuvas ocorremno final de ‘outubro ou no inicio de noverbro e as ditimas cchavas chegam em margo ou no ine de abril 2.1a Expressdo usada pola segunda vez sem alteragdo (w. 10,13) 2.74a Veja 30 coisas ditas sobre o amo pas- for, p. 1086. 2.16a Quando'ndo estava ta presenga do pas- tor, a sulamita se consolava com o fato de que ‘les pertenciém um ao outro isso seus ros ‘Bo podiam controlar (Ww, 16,17) 3.44 sulamita pede ao pastor para encontré= a8 noite; uma vez que ele néo sndreceu (3.1), ela temeu que algo Ine tvesse acontecido no ‘camino, pio que ela sai. 8 procura dele G.2) oenconta @.3,4) 3.3a Pergunta 2. Proxima, v.6. 3.da Zcolsas que a sulamita fez ay. 1 Achou o amaddo pastor, 2 Agarrou-se a ele ~ no 0 largou, 3 Introduziu-o na camara da casa de sua mae, 3.8a Explicado em 2.7, nota 3.6a Pergunta 3. Proxima, 5.3. 3.60 A questdo aqui diz respelto & procissto da corte de Saloméo no verdo, que voltava de ‘Suném para a cidade. Os que participavam da rocisséo, vestidos de.mantos brancos que flutuavam com a brisa, pareciam colunas de fumega @ distancia, @ 0 aroma ao vento era ‘como o de mirr, iicenso e diversos pés dos ‘mercadores (v 6) Antes dessa procisso vinda {de Suném, Selomao encontra-se com a sula- ‘ita (6,6"12)-mpressionado com a beleza da donzela ele aleva para sua tenda real (12-4), 14, auxtiado pelas mulheres da corte (15-8), oe-se a encantéla com lisonjas a fim de ganhar sua afeigdo, mas nao tem exito (1.6 1). Uberada da presenga do rel enquanto ainda estavam em Suném, a° donzele tente encontrar-se com seu amado pastor (1.12-2.6): Emtdo, 0 rel a leva para a capital com ele em ‘grande aparato,na esperanca de impression’ fa com sua ofuscante gloria em meio a0 ce- nario de esplendor (3.1-17). Mais uma vez, 0 Tel ndo tom éxito, pois, enduanto a sulamite estave I, ela disse ao pastor ~ que a havla seguldo até a capital (4.1-5)e tinha marcado lum encontro com ela - que, estava ansiosa para. deixar 0 cenérig ostentoso da corte de ‘Salomgo ¢ seguir para sua casa humilde (46) Tendo ouvido isso, 0 pastor elogia sua fidelica de pata com ele (47-16) Varias mulheres da corte comovem-se com © amor iiituo entre 08 dois, conforme evidéncia em 6.1: Entao, Salomao, ainda determinado 2 conquistar & afelgdo da sulamita, se possivel, espera por ‘ouira oportunidade favorével, Com lisonjas © engodos que excedem a tudo 0 auie-usara antes, ele tenta convencévta(6.4-7.9). Prome- + elevé-la& posigdo mais alta, acima de suas rainhas.¢ outras,e aquiescer a0s.seus dese- jos, mas a sulamita recuse suas ofertas por estar comprometida com outro (7.10-8.4). 0 *, convencido, enfim, de que nao conseguir tor éxito, & obrigado a deixé-a partir. Assim, ‘com o pastor, ela volta para sua casa (8.5-14), ‘A-caminho, péssam pela aivore sob a ual se ‘encontraram pela primetra vez, e al renovam ‘seus votos um para com 0 outro (8.5.7). Quan- {0 ela chege emt casa, seus irmaas, de acordo ‘corn a promessa que haviam feito, @ recom= perisam muito por sua’ condute pura (8.89) (s fatos anteriores devem ser reconheckles como 2 Verdacera histéria do trdnguio amoroso em Cantares, quer observers algum outro evento Ro llr ou no. Depots disso varias igbes poder set cbtids a prt da histévia, como segue’ ‘T Nem todas 2s mulheres jovens podem ser conquistadas por iscnjas, eparénicla externa & ‘oportunidade de obter riquezas e gloria 2 Algumas valorizam suas virtudes mals do que ‘ propria vida e nao fazer concessbes para ter ‘um futuro fo mundo, {3 Algumas amam realmente de coracgo’e se esicam a fazer seu companheiroe seus fihos felizes e'Satisfeitos com a vida. 4 Algumas t8m uma dlsposicgo natural im- Poluta, independentemente de sua beleza e charme. 5 Algumas nunca 3¢ aproveitam de sua beleza ‘tural para promover carreiras pecaminasas. 6 Algumas levam uma vide pura e corre dian- te de todas as terivelstentagdes e das mals ‘Severes provagées. 3.7a A cama ou carro fechado no qual o rel fol levado na procisséo de volta para sua capita, ‘Sessenta dos homens mais valentes de todo is- roel 0 cercavatn como guarda-costas (W728), 3.9a Esiaera a cama menclonada no. 7, que era de feto uma liteir-ou palanquim no, qual ele se sentava ou se recinava;era-carregade por que ‘10 ou mals homens na viagenn ts 66,20) alguns 'meios de transporte desse tipo eram conduzidos 1081 '°Fez-lhe as colunas de prata, o estrado de ouro, 0 assen- to de purpura, o interior revestido com amor pelas filhas de Jerusalém, 14'Sai, 6 filhas de Sigo, ¢ contemplai o rei Salomio com a coroa com que o coroou sua mie no dia do seu despo- sbrio e no dia do juibilo do seu coragio. 2. O amado pastor, que havia seguido a procissao, chega em Jerusalém para resgatar a sulamita. Ele consegue marcar um encontro e novamente expressa sen encantamento por ela. (conferir sua modéstia com as lisonjas de Salomao de 6.4-10 ¢ 7.1-9) “EIS que “és formosa, amiga minha, eis que és for- ‘mosa; os teus olhos sao como os das pombas entre as tuas trangas, 0 teu cabelo'é como 0 rebanho de cabras que pastam no monte de Gileade. 705 teus dentes sao como o rebanho das ovelhas tosquia- das, que sobem do lavadouro, e das quais todas produ- zem gémeos, e nenhuma hd estéril entre elas. 30s teus labios so como um fio de escarlata, ¢ 0 teu falar é doce; a tua fronte é qual pedaco de romi entre as tuas trangas. +0 teu pescogo é como a torre de Davi, edificada para pendurar armas; mil escudos pendem dela, todos bro- quéis de valorosos. ‘Os teus dois peitos so como dois filhos gémeos da ga- zela, que se apascentam entre os lirios, 3. A sulamita propde volear, referindo-se a 2.17 “Antes que refresque o dia e caiam as sombras, irei a0 monte da mirra e a0 outeiro do incenso. 4. Oamado pastor imediatamente oferece ajuda, entusiasmado com sua beleza (vv. 7-11) CANTARES 4 fidelidade (vv. 12-16) 7*Tu é toda formosa, amiga minha, e em ti nfo hd, man- cha, ‘9° Vem comigo do Libano, minha esposa, vem comigo do Libano; olha desde o cume de Amana, desde o cume de Senire de Hermom, desde as moradas dos ledes, des- de os montes dos leopardos. °»Tiraste-me 0 coragao, minha irma, minha esposa; tiras- ‘te-me 0 coragio com um dos teus olhos, com um colar do teu pescoso, "© Que belos sio os teus amores, irma minha! © esposa minha! Quanto melhores sao os teus amores do que 0 vi- nho! E 0 aroma dos teus balsamos do que o de todas as especiarias! "'Favos de mel manam dos teus labios, minha esposa! Mal eleite estio debaixo da tua lingua, ¢ 0 cheiro das tuas vyestes é como 0 cheiro do Libano. "Jardim fechado é tu, irma minha, esposa minha, ma- nancial fechado, fonte selada. 8 Os teus renovos sao um“pomar de romis, com frutos excelentes: 0 cipreste € 0 nardo, 9 nardo ¢ 0 agafrio, o célamo ea canela, com toda a sorte de drvores de incenso, a mirra e aloés, com todas as principais especiarias. Be fonte dos jardins, pogo das Aguas vivas, que cor- rem do Libano! 5.A sulamita declara que tudo 0 que tem é para o deleite dele «Levanta-te, vento norte, ¢ vem tu, vento sul; assopra no meu jardim, para que se derramem os seus aromas. "Ah! Se-viesse o meu amado para o seu jardim, e comesse 08 seus frutos excelentes! or cavalos,mulas ou camelos. As iteiras antgas fram impressionantes, principalmente aquelas ‘que pertenciarn a realeza. Multas eram esculp- das em madeira, omamentades Com ouro, pata € ecres precosas, com pao de pata, cetim ou brocado, enfetadas com dias, 3.114 Ordena seas fhas de Sido aqui que salam ara encontrarse com o rei e acolhéo de volta cidade tu 19, 3.11B A expressdo fas de Sido & encontra- da apenas em 3 outras passagens (s 3.16.17; 4.4), sempre esto lgades & reprovacao,Serd ossivel que até aqui a expressao sugia que 2s finas estavam com ciime da sulamita, uma pessoa completamente estranha que estava ‘endo trazida pelo rei? Veja 8.6 41a Aqui temos as palavras do pastor & medi- ‘da que se aproxima da sulamita (Ww 1-5). 4b. ? 1 Voce 6 formosa (anita, 1.15; 4.1) 2008 &agradével heb rai, apeazivel, doce 30s seus olhos séo como os das pombas—no ‘centes, meigos, emoros0s (1.15) 4 Qual olf entre os espinios, al & vocé entre as fas (2.2) 5 0 meu amor (2.2; 41) 6 Levante-se, meu amor, formosa (bela) minha, e vena 2.10.13). 7.08 seus olhos sao como os das pombas entre as suas tangas (1) 8 0 seu cabelo & como 0 rebanho de cabras {ue pastam no monte de Gileade. 90s seus dentes so como o rebanto das ove- thas tosquiadase lavadas (4.2) ‘10 No ie falta nenhum dente; eles so como ‘as ovelnas que sempre esto a paric. 1105 seus labios sd0 como umn fio de escartate 43 12 0 seu falar 6 agradével 413A sua fronte é qual um pedago de roma en. te 0s seus cabelos. 14 0 sou pescoco 6 como a torre de Davi, edificada para pendurar armas, mil escudos endem dela, todos broquéis de poderosos aa) 150s seus sels s40 como dois fos gome0s da gazea, que se apascentam entre os ios (4.5). 16 Voce formosa (bonita), meu amor, € em voo8 nao hé mancha (7) 117 Vena comigo, minha esposa (a8), 18 Enlevou-me 0 coragao, minha irma, minha esposa (49). ‘19 Enlevou-me o coragio com um dos sais olna- res, om um colar do Seu pascogo. 20 Que belos 840 08 seus amores, minha ira, esposa minha (4,10), 21 Quanto methor é 0 seu amor do que o vinho. 22 Quanto methor & 0 aroma das seus ungilen: tos do cue o de todas as especiaias. 23 Favos de mel manam dos seus labios, minha esposa (4.11), 24.Mel leite estao debalxo da sua lingua 25.0 cheiro dos seus vestidas & como 0 cheiro «do Ubano, 26 Jardim fechado 5 tu, minha ima, espasa iminina (4.42). 27 Vocé & um manancial fechado, uma fonte selada, 28 0s seus renowos s8o um pomar de romas, ‘Com frutos excelentes de cipreste, nardo; aca fro, cBlamo, cenela, toda a sorte de érvores de incenso, mira‘ alods, e todas as principals es- eciarias (413,14) 29 Voc® é a fonte dos jardins, pogo. das éguas ‘vas, ue correm do Liban (4.15). 304 entrei no meu jardim, minha iema, minha spose (5.1). 31 Colhi a minha mitra com a minha especiaie, ‘32 Com o meu favo com o meu mel £33 Bebi o meu vinho com o meu lite 46a A sulamita concorda em voltar para sua ‘prépria terra como pastor (6.6) 47a 0 amado pastor aceita a proposta da su lamita para que ele vote, prometendo-ihe toda 4 assisténcia que Ihe & possivel dar no sentido de resgatala de Salomao e levéla de volta para casa 7-15), 4.9 Colocou um novo coracdo em mim W. 9). 4.12a 0 pastor fala da sulamita como um jar dim fechiado com ferrolhos e trancas, ¢ como lum manancial ou uma fonte guardada de to- ‘dos, menos dete. 12): 4.13a Um paraiso, como em Ectesiastes 25, 4.15a Observe as 33,coisas que 0 pastor diz ‘sobre a sulamita enquanto tenta expressar seu grande e transbordante amor (nota, 4.1), 4:16a Aqui a sulamita deixa 0 pastor saber que ia acelta tudo 0 que ele diz como os ventos ‘norte e sul assoprando em seu jardim (v.16) 4:16b 14 coisas que a sulamita cz sobre'si mes- ne ‘1 Eu sou morena, porém formosa, como as ten: das de Quedar-e as cortnas de Salom&o (15). 2 Sou morena porque o so resplandeceu sobre mim (1.6), CANTARES 6 6. O amado pastor responde: *Estou entrando” 5 ‘JA vim para o meu jardim, irma minha, minha esposa; ‘colhi a minha mirra com a minha especiaria, comi o meu fayo com o meu mel, bebi o meu vinhho como meu leite, *Comei, amigos, bebei abundantentente, 6 amados. V.A sulamita é sei amado separam-se (5.2-8.4) 1. As conversas da sulamita com as mulheres da corte (5.26.3) (1) A sulamita conta as mulheres da corte win sonbo que teve uma vez com seu amado 2Eu dormia, mas 6 meu coragio velavas eis a voz do’ meu amado, que estava batendo: Abre-me, irma minha, amiga minha, pomba minha, mi- ha imaculada, porque a minha cabega est cheia de or valho, os meus cabelos, das gotas da noite. 3 Ja despi as minhas vestes; ‘como as tornatei a vestir? Ja lavei os meus pés; como 0s tornarei a sujar? *0 meu amado meteu a sta mao pela fresta da porta, € 0 meu coragio estremecen por amor dele. 5 Eu me levantei para abrir a0 meu amado, ¢ as minhas mios destilavam mirra, e 6s meus dedos gotejavam mirra sobre as aldravas da fechadura. Eu abri ao meu amado, mas ji o meu amado sé tinha retirado e se tinha ido; a minha alma tinha-se derretido quando ele falara; busquei-o & ao o acheis chamei-o, ¢ go me respondeu. Acharam-me os guardas que rondavam pela cidade, espancaram-me e feriram-me; tiraram-me o meu manto 0s guardas dos muros. #'Conjuro-vos, 6 filhas de Jerusalém, que, se achardes 0 meu amado, lhe digais que estow enferma de amor. (2) Asmulberes da corte, deslumbradas com o amor dela, ‘perguentam: “Que 6 0 teu amado mais do que outro amado?? «Que é 0 teu amado mais do.que outro amado, 6 “tw, a mais formosa entre as mulheres? Que é 0 teu amado mais do que outro amado, que tanto inos conjuraste. 1082 (3) Ela 0 descreve para elas — “Assim. 0 meu amado” "940 meu amado ¢ candido e rubicundo; ele traz a ban- deira entre dez mil. : 1A sua cabeca é como'o ouro mais apurado, os seus ca~ belos sio crespos, pretos.como 0 corvo. 2205 seus olhos sao como os das pombas junto 3s corren tes das aguas, lavados em leite, postos em engaste. ® As suas faces sao como sm canteiro de bélsamo, como colinas.de ervas aromiticas; os seus labios so como Ii- ios que gotejam mirra. As suas maos sao como anéis de ouro.que tém engasta- das as turquesas; 0 seu ventre, como alvo marfim, coberto de safiras. 8 As suas pernias, como colunas de mérmore, fundadas sobre bases de ouro puro; o seu aspécto, como 0 Libano, excelente como os cedros, %©O seu falar € muitissimo suave; sim, elé & totalinente desejével. Tal é 0 ineu amado, ¢ tal o meu amigo, 6 filhias de Jerusalém. “ (8) As mulheres da corte gostariam de ver esse homem; e perguntam: “Onde esté ele, para que o busquemos?” PARA onde Moi o teu’ amado, 6 mais formosa entre as mulheres? Para onde virou'a vista o teu amado, ¢ 0 buscaremos contigo? (3) A sulamita foge da pergunta, desconfiando dos motivos delas 2+O meu amado desceur-ao seu jardim, aos canteiros de blsamo, para se alimentar nos jardins’e para colher os lirios. > Eu som do. meu amado, ¢ 0 meu amado é meu; ele se alimenta entre 0s lirios. 2:As conversas da sulamtita com Salomdo (6.4-8.4) (1) Salomdo aparece com lisonjas. Conferir Salmos 12,3; 36.2; 55.21; 78.36; Provérbios 5.3 “Formosa “és, amiga iniinha, como Tirza, aprazivel como 3° Meus irméos me puseram por guarda das 2 J8 despi a minha roupa e nao quero tomar @ la (que significa: quero ficar com voce, v. 2). Vinhas, ves 5.90 Por 3vezes as mulheres da core chamany 4 sulemita de a mals formosa (a mais borita © 4A minha vin eles no guardatam, 5 Eu soua Fosa de Sarom (2:1, 6 Eu s0u 0 to dos vale. Titel a0 monte da mira; € ao outeiro-ae't censo (4.6) 8 Assopra no ret jrdim, paré Que destilem os ‘seus aromas (4.16). ‘FAN! Entre oimeu amado no jardim e coma os ‘Sous frutos excelentes. ‘10 Digam a ele que estou enferma de amor (5.8 117 Eu Sou do meu amado (63; 7.10). 412 Eu Sou Utn-muro, ov seja, guardel minha pureza 8.10). 48 0s meus seios s4o como torres, +14 Achei paz 20s seus olhos. 5.ta Esse versiculo € a resposta do pastor 3 sulamita: Ele se expressa como alguém que Jé entrou env'seu Jardim (na vida dela) ¢ cohneu ldo o que hd de doce nessé jardin (6.1). 5.1 Os amigos aqui poderiamse referir smu Iheres da corte (. E 5.24 Quando'a pastor ¢ a sulamita estavam ‘eparacis,ela teve um sonho.com ele no qual ‘acontecia 0 seguinte: 1 Ble bata & minha porta, cizendo: Abra-me, mi ‘ha irmé, mew amor, pomba mina, imactiada ‘minha, porque a minha cabega esta chela de-oF vvalho, os meus cabelos, as gotas da notte (2) J lavel os meus ps ero quero tornar a sujs- 10 (que significa: quero que vooé me receba). 4 Ele pOs a sua mao pela fresta da porta para abrila, @ as minhas entranhas anslaram por eet). 5 Eu me levantei para abrir @ porta para'o meu ‘mado, e 8s minhas mos gotejavam mira com ‘doce aroma sobre as alravas dafechacura (5) (6 abriao meu amado, mas ele jé tina trado 2 sua mio. ido v6) 7 Destalee! quando ele fafou 8 Busquelo e nao o ache. 9.Chamel-o endo me respondeu, 110 Vaguei pela cidade a procura dete e os guar: as me acharam e me feriram W. 7. 111 Tiraram-me © manto os guardas dos muros ¢ me expuseram a vergonha, 5.3 Perguntas 4-5. Proxima, v.9. 32 ADGS contar seu sonho para as mulheres {a corte, a sulamitaroga-tnes que, e-vrem seu ‘mado pastor, cigar @ ele que ela esta eer- ma de amor (2). 5.9a Perguntas 6-7. Proxima, 6.1 5.9b As mulheres da corte, que estavarn bas- tante impressionades com 0 amor que ela afr: tava ter pelo pastor, perguntam sulamita 0 motivo de seus rogos: 0 seu amado é mais do (que outro amadio? W. 9). ‘gaciose) entre as mulheres (1.8; 5.9; 6.1. 5.10a A sulamita novamente descreve 0 pas ‘tor, expicando por que ele era mals admiravet 0 que qualquer outro (Ww. 10-16). Vela os itens 18:29, 30 colsas ditas sobre o amado pastor; 1088. 4 ‘61a & déscrigéo que & sulamit faz do pastor 6 tBo vivida @ extraordinéria que ela desperta lum grande desejo-entre as mulheres da corte (chamades de flhas de Jerusalém) para veo. las perguntam aonde ele fol para que possam bbuscésto também (5:8-16; 6.1) 6.1b Perguntas 8-9. Proxima, v-10, 6.2a Asulamita responde’s mulheres de corte de" um. modo evasive 6, em seguida, reafrma ‘seu amar pelo pastor (w. 2.3) 64a: 35 colsas cue Salomaa dz sobre a samt: 11s éguas dos carros de Fara6 a comparo, 6 ‘meu amor (1.9). 2 Formosas 880 a5 suas faces tire’ os teus enteites (1.1) 3 Formoso ¢ 0 seu pescogo com os colares. 44 Formosa &, meu amar, como Tirza (6.4) 5 Voce 6 aprazivel como Jerusalém. 6 Vocé ¢ terrvel.como um exército com ban- dlras (6.410) 7 Deswie de mim os seus olhos; porque eles me ominam (6.5). 1083 Jerusalém, “formidével como um exército com bandeiras. © Desvia de mim os teus olhos, porque eles me “pertur- bam. O teu cabelo é como 0 rebanho das cabras que pas- tam em Gileade. £0s teus dentes s4o como o rebanho de ovelbas que so- bem do lavadotro, e das quais todas produzem gémcos, endo hd estérl entre elas. 7 Como wm pedago de roma, assim sao as tuas faces “entre as tuas trangas, "Sessenta so as rainhas, ¢ oitenta, as concubinas, e as virgens, sem mimero. ° Mas “uma 6 a minha pomba, a minha imaculada, a dinica de sua mae e a mais querida daquela que a dei a luz; ven- do-a, 'as filhas Ihe chamario bem-aventurada, as rainhas eas concubinas a louvarao. }-Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, brilhante como o sol, formidavel' como um exército com bandeiras? (2)A sulamita‘explica que seu encontro com ele nao foi intencional “\eDesci ao jardim das nogueiras, para ver 08 novos fritos do vale a ver se floresciam as vides, se brotavam as romeiras, 2 Antes de eu o sentir, me pés a minha alma nos carros do meu povo execlente, (3) Saloméo: “Volta, volta”, medida que ela tenta ir embora, A sulamica: *O que ha em mim para queme colbe?” Salomao recomega suas lisonjas para a sulamita Vola, volta 6 ‘sulamita, volta, volta, para que n6s te ve- CANTARES 7 ‘Por que olhias para sulamita como para as fileiras de “dois exércitos? QE formosos slo os tens pés nos sapaos, 6 “ihs do principe! As voltas de tuas coxas sio como jéias, trabalhadas por mios de artista 20 teu umbigo, como uma taca redonda, aque no falta be- biidaso teu ventre, como monte de trigo, cercado de lirios. 20s teus dois peitos, como dois filhos gémeos da gazela, 40 teu pescogo, como a torre de marfim; os teus olhos, como.os viveiros de Hesbom, junto & porta de Bate-Ra~ bim; 0 teu nariz, como a torre do Libano, que ola para Damasco, >A tua cabega sobre ti é como 0 monte Carmelo, ¢ os cabelos da cua cabeca, como a *ptirpuras 0 rei esté preso pelas suas trangas. ‘Quio formosa e quao aprazivel és, 6 amor em delicias! ” A tua estavura é semelhante & palmeira, e 0s teus peitos, aos cachos de uvas. "Dizia eu: “Subirei 3 palmeira; pegarci eni seus ramos; e, entio, 0s teud peitos serio como os cichos na vide, e 0 cheiro da tua respiragio, como o das macs. 7E 0 teu paladar, como o bom vinho para o meu amado, que se bebe suavemente e faz-com que falem 0s “lébios dos que dormem. (4) A sulamita rejeita Salomao; pede ao seu amado para levi-la para casa; implora as mulheres para que néo despertem seus sentimentos, como em 2.7 '°+Eu sow do meu amado, ele me tem afeigio, @''Vem, 6 meu amado, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias. jamos. 8 0 seu cabeld 6 como 0 rebanha das cabras {que aparecem om Gilead, 9°0s seus denites s40 como 6 tebanhé de ove- thas que sobem do lsvadouro (66). 10 Nao he fata nenhurn de seus dentes, como 1ndo hé estén entre as ovelhas. 111s suas faces so como um pedaco de roma lente 0s seus éabelos (6.7, ‘12.Voce é mais formosa do que as 40 ralnhas, as £80 concubinas @ as vrgens sem numero (6.8, 18 Minha pomba, minha imaculad, é a mals querida 6.9) 14 As ilhas, as rainhas e as concubinas a cha: ‘marame a louveram, 15 Voo8 & alva como @ mana (6.10) 16 Voo8 é to formosa quanto a lua 17-Voes 6 tao brihante quanto sol 18 Volte, volte 6 Sulamita, para que nds veja- mos sua beleza (6.13). 19 Yoc8 é to terrvel quanto dois exéreitos: 20 Formosos so 05 seus pes, 6 fha do prin- cine 7), 21 0s contormios de suas coxas so ccmo jas, ‘trabalhadas por mas de artista, 22.0 seu umbigo, como uma taga redonda, a ‘que nao falta bebida (72). 23.0 seu ventre, como montio de trigo, cer ‘cad de lrios. 24.05 saus selos, como dols ios gémeos de sazela (73), 25.0 seu pescogo, como a torre de marfim (7.4). 2605 saus alhos, como as pscinas de Hesbom. 270 seu nariz, como a tore do Libano. 2 A sua cabeca sobre voc® @ como 0 monte Carmelo 75) 29.0s cabelos da sua cabeca, como @ purpura 30/As madeixas de seus cabelos me cativarem. 31 Voce & formosa (oonita), aprazivel doce, agradével, 7.6) 32 sua estatura é Semohante & palmeta 7.7) 33 0s seus selos so semelhantes aos cacios de wvas (7.7.8), ‘34.0 cheiro da sia Fespirago, como o das ma: gsm), £35 A sua boca, como o bom vinho qué € fécil de bbeber 79), {6.40 Majestoso, admirvel, como exércitos com barideiras (v4) 6.5a Arrebataram-me completamente (.). 6.7a Oculto so 0 véu 7. Cf 4.1-3) 6.8a Indica o momento em que Saloméo teve esta experiencia quando tinha apenas 60 de Sues 700 esposas, 80 de suas 300 concubinas (89; 1RS 11.9), 6.9 Tantas lisonjes vindas de uri roi terlam sido suficientes para incitar 0 coracao da maio- Tia das muiheres, mas ndo o da sulamita (v9) 6.9 As mulheres de Jerusalém, as 60 rainhas ‘as 80 concubinas, todas a viram e tiveram de Feconhecer que ela era de fato @ mais formosa centre as mulheres W. 9. Cf 1.8; 5.9; 6.) 6.40a Pergunta 10. Proxima, v.13 {6-100 Veja nota, v. 4 {6.14 Depo's de ter sido lsonjeaca por Salomo, ‘como n0s wv. 4-10, ela responde que o encanta {os dos fol simplesmente casual endo intenclo- ‘al de sua parte, Ela havia descido 20 jardim das ‘noguras muito inocentemente e sem o intent de encontré-o. Deparou-se com as carruagens. dole antes de percebélas; do contrério,jamals teriam se encontrado (wi. 1,12). 6.13a Salomao continua com suas excéssivas ‘adulagdes mesmo depots de a sulamita expi- ‘car que seu encontro havia sido casual, sem planos da parte dela (6.13-7.9) aqui ele pede Para ela voltar a fim de que ele e seus servos ossam ver sua beleza v.13) 6.13b Nesse versicuo, ela é identficada corto uma sulamita, uma habitante de Suném. A troca de nomes, ponanto, ¢ comum na Biblia. O term Sulamita & encontrado somente aqui, por 2 ve: 7s; mas o termo sunamita é encontrado com ‘maior freqUéncia. Abisague, que se tomnou at tima esposa de Davi, era chamada de suremita (1 Rs 1.318; 2.17,21,22),¢ a benfeftora de Elseu era considerada uma sunamita de Suném @2 Rs 48,12,25,36) Suném era uma cidade em issacar 5 19.18; 1 Sm 28.4;2 Rs 48-97) 6.13¢ Pergunta 11. Proxima, 85. 6.13d Antes, Salom&o se rfere zo charme e be- 'eza da sulamita como algo tao majestoso ¢ ter rivel como um exército com banderas (vv. 4,10) agora, ele a compara a dos exércios (13) 7-4a Na realade, ela no é uma princesa, mas Saloindo esté cisposto a aceltéla como um 'membro da realeza se ela concordar em tornar- se arainha de suas rantas (v1), 7.1 Veja Lisonfas de Salomdo, p. 1086. 7-Sa Cabelo preto-azeviche ou preto-Foxeado escuro, 7.5b Heb. rahat, abrir, canaleta; cahal vala; por parecer madelkas de cabelos em linn parale- las. idea € de que o rel estava cativado pelo ‘cabelo preto-roxeado escuro da sulamita,arru- mado em forma de madelxas (.). 7.7a Aprumada e esbettaW. 7. 7.8a.0 modo de Salomao expressar um deseo de abragavtaW 8). 7.9a Indica que Salomiéo sonhou com ela de- pois de encontré-la 9). 70a Aqui a sulamitainterrompe as lisonjas ‘exageradas de Salomso para az que pertenice ‘20 pastor e que ele tem afeico por ela, de modo ‘que néo pode ter afel¢do por outro i. 10) CANTARES 8 2 Levantemo-nos de manha para ir as vinhas,-vejamos se florescem as vides, se se abre a flor, se j4 brotam as romei- ras; ali te darei o meu grande ‘amor. 33 As “mandrégoras dio cheiro, e as nossas portas ha toda sorte de excelentes frutos, novos e velhos; 6 amado meu, ex os 'guardei para ti: AHI! Quem me dera que foras ‘meu irmao ¢ que te ti- ‘vesses amamentado 4os seios de minha mae! "Quando te achasse na rua, beijarte-ia, ¢ no me desprezariam! 2 Levar-te-ia e te introduziria na casa de minha mae, ¢ ta mé ensinarias; e te daria a beber vinho aromético e do ‘mosto das minhas romas. A sua mao esquerda esteja debaixo da minha cabeca, ¢ a sua direita me abrace. @* Conjuro-vos, 6 filhas de Jerusalém, qué no acordeis nem desperteis omen amor, até que queira. VI. A conclusao: a sulamita resgatada. Ela volta da casa de Salomio com seu.amado, ¢ seus irmaos a véem se aproximando (8.5-14) 1. Os companheiros do pastor os véem se aproximando SaQuem é esta que sobe do deserto e vem encostada tio aprazivelmente'ao seu amado? Debaixo de uma macieira "te despertei, ai esteve tua mie com dores; ali esteve com dores aquela que te deu a luz. 2:A sulamitae 0 pastor visitam:o local onde jjuraram fidelidade; e renovam seus votos “

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