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Quarta-feira, 24 de Abril de 2019 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1 Série— N° 55. Preco deste ntimero - Kz: 730,00 Tol # corsspondn quer Oca que NATUR © prego de cla Ta pict Dos relativa a mincio ¢ asimaturas do «Disrio Ano | da Republica 1* ¢ 2.* serie € de Kz: 75.00 ¢ para Ral a nee An es seien Ke. 73415940 ] 9 3° serie Ke: 95.00, ncrescido do respective eee eae ata cae Pact woe | AL se Ke 43352400 | imposto do seo, dependendo publicasto da covwinpresncinal gro = En llep: | 82" te x 22699000 | 3*série de deporte prtvioa fetusrnaterorra gr. Ad ie Ke. 18013320 J da ingensa Nacional -E P SUMARIO (OTVA destacn-se por serum imposto indirect, phat sico de incidéncia ampla que abrange de forma generalizada, Assembleia Nacional as transmissics oncrosas de bens, as prestaydcs oncrosas de Lain 7s: Aprora 0 Cigo do Inposta Sobre o Valor Acrescenada, — Revosa ‘ Regulamnento do lmpasto de Consumo, republicado pelo Deero Legis Presidencil n° $414, de 21 de Outubro, eo Imposto de Selo previstom Verba 15 di abela aque se refer o Decrto Legsitive Presidencil n= 2/14, de 21 de Oumbeo, que aprora 8 Revisioe Republicagto do Cig do np oto de Selo Leta 98: Aprova Codigo do posto Especial de Consumo. —Revoaa a bre taxa de itupertagao prevista noe stigos 128° 129° das lsu oes Preliminares da Patta Aduaneia dos Diretos de Iniprtagio ¢ xpotagao Lens os: ‘Aller 0 atigos 18,28, 32,65, 8°, 9°, 10°, 1126 162, ita 8 que re efee 0 dsposto no n° 3 do mtign 3, bem como a abel amex a que se refere on 1 do artigo 16°, da Lei n® 1814, de 22 de Cumbvo, qe sprova o Codigo do lmpesto sobre os Rendinentes do Trabatho.~ Revoge 0 Deerelo Exettivo 18/09, de 5 de Mato, «que aprove.a Tabela de Lucros Minines Resolugao n* 2719 ‘Aprova © Relatvio de Execuyie Finaedra ¢ Conta da Assembleia ‘Nacional eerente a0 ecericio ecandmico de 2017, ASSEMBLEIA NACIONAL Lein2 719 24 de Abr Areforma tributaria em curso no Pais, o contexto sécio- -econémico que Angols cestndadas, aconselham a adopgao de um imposto, sem efe tos de cascata, adequado as condigBes locais e a0 mesmo tempo simples ¢ suficientemente modemo para lidar com econcmia globalizada, ecbrado pelo método de crédito do imposto que tenha uma tnica taxa e um nimero reduzido de isengbes, baseado nas melhores priticas tributarias. ive eas experiéncias internacionais servigos € as importagGes, abarcando pontos de produgao,, istribuigao © comercializacao, Considerando que a implementagio do IVA em Angola hi-de permitir © alargamento da base tributaria, a atrac- ‘glo de investimentos, a eliminago da dupla tibutago no Imposto de Consumo ¢ o combate & evasio ea fiaude fiscal, bem como © enquadramento gradual da economia informal; A Assembleia Nacional aprova, pot mandato do Povo, ‘nos termos das disposigdes combinadas da alinea 0) don. 1 do artigo 165. ¢ da alinea d) don 2 do artigo 166. ambos da Constituigio da Repiiblica de Angola, a seguinte LEI QUE APROVA 0 CODIGO DO IMPOSTO, SOBRE 0 VALOR ACRESCENTADO ARTIGO1* Cprovacioy B aprovado 0 Cédigo do Imposto Sobre 0 Valor Acrescentado, anexo a presente Lei e que dela & parte integrate. ARTIGO2* (evoracio) 1, Erevogado 0 Resulamento do Imposto de Consumo, republicado pelo Decreto Leaislative Presidencial n° 3-A/14, dde 21 de Outubro, © demais legislagiio que contrarie 0 dis- posto na presente Lei eno Cédigo do Imposto Sobre o Valor Acteseentado, 2. E ainda revozado o Imposto de Selo previsto na Verba no 15 da tabela a que sc refere © Decreto Lesislativo Presidencial n° 3/14, de 21 de Outubro, que aprovaa Revisio € Republicagio do Césigo do Imposto de Selo. 2924 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 8° (CEntrada em vig) 1, © Codigo do Imposto Sobre 0 Valor Actescentado, entra em vigor a 1 de Julho de 2019. 2. As disposigdes do Codigo do Imposto Sobre © Valor Acrescentado aplicam-se, com carécter obrigatario, na data da sua entrada em vigor 4) Aos sujcitos passives cadastrados na Repartigao Fiscal dos Grandes Contibuintes; bj Asimportagoes de bens. 3. Os sujeitos passivos cadastradosnas outras Repartigses Fiscais podem aderir a0 cumprimento das disposigoes do Codigo do Imposto Sobre o Valor Acrescentado, a pastir da data da sua cotrada em vigor, mediante verificagao cumu- Iativa dos requisites previstos no artigo 62.° do Cédigo do Imposto Sobre o Valor Acrescentado, 4. As disposigdes do Codigo do Imposto Sobre 0 Valor Acrescentado aplicam-se com caracter obrigatorio todos os esse imposto a partir do dia 1 de Janeiro ARTIGO 4° egne transite 1. Seam prejuizo de optarem pelo regime geral de tributa- (0, os sujeitos passivos referidos no n° 3 do attigo anterior cstdo sujcitos a uma tributagao simplificada, nos exercicios fiscais de 2019 © 2020, desde que tenham atingido no exer cieio anterior, um volume anual de negdcios ou aperagies de importagio superior em Kuwanzas equivalente 20 montante previsto para as Micro-Empresas, conforme a alinea a) do n° 2-do artigo 5° da Lei n® 30/11, de 13 de Setembro, Lei das Micro, Pequenas ¢ Médias Empresas 2. Para efeitos de apuramento do valor mencionado no inimero anterior, aplica-se a0 volume anual de negocios ou coperagdes de importagao, a taxa de cambio média anual de verita do Banco Nacional de Angola, 3. Nos casos dos sujeitos passivos em inicio de activi- dade, 0 volume de negécios € estabelecido de acordo com uma estimativa por si efectuada 4. Os sujeitos passivos enquadrados neste regime deve suubmeter, até ao titimo dia do més sesutinte, por transmis- silo electronica de dados, o mapa de fomecedores contendo as operagdes efectuadas no mes anterior, sempre que adqui- ram bens ¢ servigos a sujeitos passivos do regime geral do imposto, bem comoa prestadores de servicos ni residents. 5. Os sujeitos passivos mencionados neste artigo so obrigados a manter em boa ordem ea exibir sempre que thes scja solicitado os documentos comprovatives das suas aqui- sigdes, bem como outros documentos comprovativos do seu volume de negécios ARTIGO 5° (Apuramente¢ pazamento doimposto) 1 Os sujeitos passives referidos no n° 1 do artigo 4°, que no optem pelo regime geral, procedem ao paganiento do imposto trimestralmente nos meses de Abril, Julho, Outubro e Janeiro, 2. O imposto a que se refere o mtumero anterior ¢ apurado mediante aplicagao da metade da taxa do Imposto Sobre 1 Valor Acrescentado sobre 0 volume de nezécios respei- {ante aos trés meses anteriores, com direito & dedugao, até 20 limite de 4% do imposto supartado nas suas aquisigies de bens ¢ servigos que constem do mapa de fomecedores a que serefere on 4 do artigo anterior, 3. Para efeitos do disposto no mimero anterior, o volume ‘de negécios correspende ao montante efectivamente rece bido das vendas efectuadas € ou servigos prestados, com cexcepeao das operagves isentas a0 abrigo do Codigo do Imposto Sobre 6 Valor Acrescentado. 4. Os suetos passivos referidos no n° 1 submetem uma declaragio simplificada, por transmissio clectrénica de dados, até ao sitimo dia do més seguinte aquele a que res- peitam as operasdes dos trés meses anteriores. 5. Os sujeitos passivos do regime transitério aplicam as rearas de liquidago e pazamento do regime geral detributa- ‘gio quanclo adquiram servicos a prestadores nfo residentes 6. Os servicos referidos no niimero anterior correspon- ‘dem aos efectivamente pagos e sujeitam-se a metade da taxa «do Imposto Sobre o Valor Acrescentado, 7. Niio & concedio reembolso sempre que © montante da dedugioa que serefere on 2 seja superior ao imposto apurado nos termos do presente artigo, caso em que a dedugdo € efec~ tuada nos periodos de impostos seguintes até ao fim do period transtéri, considerando-se definitive o imposto suportado, ARTIGOG? (ctulizacao do catsto) 1. Os sujeitos passives do Imposto Sobre 0 Valor Acrescentado deve apresentar, obrigatoriamente, por transnissio electrénica de dados, a declaraeio de inicio de actividade enquanto sujeito passivo do Imposto Sobre o Valor Acrescentado, no prazo de 60 dias apés a entrada em vigor da presente Lei, 2. Sem prejtizo da submissto por transmissao elec tréniea de dados da declaracio de inicio de actividade, 0 ccadastro dos sujeitos passivos inscritos na Reparticio Fiscal ddos Grandes Contribuintes é oficiosamente actualizado, pela Administragio Geral Tributiia 3. Os sujeitos passivos referidos no n° 1 do artigo 4° devern durante o periodo transitério, eectuar a aetualizagao do cadastro prevista no Cédizo do Imposto Sobre o Valor Acrescentado, através da submissio electrénia de dados, da correspondente declarapio de inicio de actividad. 4. Até 1 de Janeiro de 2021 os sujeitos passivos referidos non do artigo 3° devem obrigatoriamente possuir cadas- {ro actualizado para efeito do regime do Imposto Sobre © ‘Valor Acrescentado, ARTIGO 7" {sen do Impose de Selo) 1, Os sujeitos passives do Imposto Sobre © Valor Acrescentado, abrangidos pelo regime geral desse imp osto, bbem como os abrangidos pelo regime transiterio,ficam isen- tos do Imposto de Selo previsto na Verban® 23.3 da tabela I SERIE -N¢ 55 —DE 24 DE ABRIL DE 2019 2928 a que se refere 0 Decteto Legislativo Presidencial n.° 3/14, de 21 de Outubro, que aprova a Revisio ¢ Repuiblicagao do odio do Imposto de Selo. 2. Esto isentas do Imposto de Selo previsto nas Verbas n 16, 17, 21 © 22 da tabela a que se refere 0 Decreto Legislativo Presidencial n° 3/14, de 21 de Outubro, que aprova a Revisio ¢ Republicagao do Cédigo do Imposto de Selo, as operagdes de financiamento, locagao finan- ceira, reporte, seguros ¢ resseguros que sejam sujeitas © no isentas de Imposto Sobre o Valor A crescentado. ARTIGO 8° Gecloe Petrolfee) As entidades que exergam operagGes petroliferas em ter- ritério nacional sao sujcitos passives do Imposto Sobre © Valor Acrescentado, ARTIGO 9* ‘inpest de Consumo incorporadonas mercadorias adie) 1. Na data de entrada em vigor do Codigo do Imposto Sobre o Valor Acrescentado, os sujcitos passivos enqua- drados no regime geral de tributagio, nas transmissbes de bens em que tenhiam suportado o Imposto de Consumo, no devem incorporar ao prego de venda dos bens o Imposto de Consumo, apenas o Imposto Sobre o Valor Acrescentado. 2. Visondo eliminar a distorgo nos pregos, o Imposto de Consumo suportado nas aquisigoes de bens € deduzido na totalidade na matéria colectivel do Imposto Sobre 0 Rendimento, enquanto titular, no exercicio econémico em que efectuar a transmissio de bens 3. A recuperagio do Imposto de Consumo prevista no presente artigo s6 pode ser feita até o exercicio de 2020. ARTIGO 10° iivdas« amiss) As diividas e as omissGes resultantes da interpretagio € da aplicagao da presente Lei sto resolvidas pela Assembleia Nacional Vista e aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, fs 21 de Fevereiro de 2019, © Presidente da Assembleia Nacional Pledade Dias dos Santos. Promulgada aos 11 de Abril de 2019 Publique-se, © Presidente da Reptibliea, JoXo Manvet. GoNgatves Lourexco. Fernando da CODIGO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO. CAPITULO T Disposigoes Gerais, | _ARTIGO 1? Gambito de aphicagao tervtorat 1. O presente Cédigo aplica-se.atodo o temritério nacional. 2. Para efeitos do presente Codigo € demais legislarao aplicavel, 0 teritério nacional corresponde ao teriténio da Repiiblica de Angola que compreende a extensio do espago terrestre, as aguas interiores € 0 mat teritorial, o espago 4x0, 0 solo € 0 subsolo, o fndo marinho € os letos corres poncentes tal como se etcontra definidono n° 2 do artigo 3° ‘da Constituigao da Repiiblica de Angola, bem como outras ‘reas teritoriais ou intemacionais sobre as quais o dcito ou ‘05 acordos intemacionais reconhegam poder de jursdigio tri butaria a Republica de Angola. ARTIGO2* Detnicoes) Para efeitos do presente Césigo, salvo se expressamente indicado em contrério, as palavras ¢ expresses nela usadas tém o seauinte significado: 4) Bens de Abastecimento —As provisbes de bordo, sendo considerados como tais os proxtutos desti- nados exelusivamente ao consumo da tripulagtio. e dos passageiros; os combustiveis, carburantes, lubrficantes € outros produtos destinados a0 fincionamento das maquinas de propulsio ¢ de outros aparelhos de uso técnico instalados 1 bonto; € os prodtos acessérios destinados @ prepatapao, tratamento e conservagao das mer- cadorias transportadas a bordo: b) Imposto Cativo — O montante retido, a titulo de Imposto Sobre © Valor Acrescentado para cntrega 20 Estado, por paite do adquirente de bens ou servigos, que conste de factura ou doen ‘mento equivalente, nas condigSes previstas no atigo 21.° do presente cédigo: ©) Operasoes Petroliferas — Actividades de pros peceiio, pesquisa, avaliagiio, desenvolvimento, produg%o, armazenagem, veda, exportagio, ‘ratamento e transporte de petrdleo realizadas a0 abrigo da Lei das Actividades Petroliferas; @ Operacies Mineiras — Actividade de prospec ¢80, pesquisa, reconhecimento, exploragao. © tratamento de recursos minerais nos termos do Codigo Mineiro, ©) Regime de Nao Sujei me que consiste na nfo liquidago do Imposto Sobre © Valor Acrescentado nas transmissdes de bens e pres tapdes de servigos efectuados pelos sujeitos nele abrangidos, sendo que estes suportam o imposto nas importagées, bem como nia aquisigao de bens e servigos, sem haver direito a dedugao do nposto suportado, f Sociedade Investidora Petrolifera — Sao as entidades com vinculo contratual com a Con- cessionétia Nacional, nos termos da Let das Actividades Petroliferas, ou que, no tendo © referido vinculo, estejam sujitas a0 regime espe- cial de trbutaeo das actividades petroliferas; io — Rey 2926 DIARIO DA REPUBLICA g) Vale — Instrumento que se traduz mm. pré- -pagamento que titula o recebimento de bens ou servigos ou um desconto, podendo ser de finalidade tnica, quando os bens a entregar ou os servigos a prestar, a identidade dos potenciais fornecedores ou prestadores e o local da entrega dos bens ou prestagtio dos servigos esto ident ficados no momento da emissao do vale, ou de finalidade miltipla, em todos os outros casos, incluindo o das moedas digitais: Wy Valor Normal — © montante total que, a fim de obter 05 bens ou servigos em questio, 0 adquirente ou destinatario, no mesmo estadio de comercializagao em que se realiza a entrega de bens ou a prestagao de servigos, teria de agar, em condigdes de live concorréncia, a tum fornecedor ou prestador independente, com equivalente posigo de mereado, no tempo € lugar em que é efectuada a operago ou no tempo ¢ lugar mais préximos, Este montante inclui, sempre que sejam apliciveis, impostos especiais sobre © consumo, direitos, taxas e ‘outras imposigdes cobrados, com excepeo do Imposto Sobre o Valor Acrescentado, Na ausén- cia de uma operagio tributavel comparavel, © valor de mercado seré o montante estabelecido pela Administraao Geral Tributéria, com base no mais apropriado de entre os reconhecidos ‘meétodos intermacionais, 1) Volume de Negacios — O valor total das transmis sdes de bens e prestagdes de servigos efectuadas pelo sujeito passivo em determinado exercicio econémico, tal como sio declaradas para efeitos de Impostor Sobre o Rendimento; ji Viatura de Turismo — Qualquer veiculo automé- vel, com inclusdo de reboque, que, pelo seu tipo de construgao e equipamento, nio seja destinado tunicamente ao transporte de mercadoria ou a ‘uma utilizago com carfcter agricola, comercial ou industrial, ou que, sendo misto ou de trans- porte de passageiros, mio tenha mais de dez lugares, com a inelusao do condutor: CAPITULO IL Incidancia e Facto Gerador ARTIGO 8° Gncidénda objection) 1, Estao sujeitas a Imposto Sobte o Valor Acrescentadlo: a) As transmissbes de bens ¢ as prestagdes de servigos cefectuadas no territério nacional, atitulo oneroso ‘pot um sujeito passive, agindo nessa qualidade; ) As importagdes de bens. 2. A transinissao de bens ou a prestagao de servigos, acesséria a outra transmnissao de bens ou a outra prestagio de servigos, considera-se parte integral da mesma. ARTIGO4 acidniasubjectiva) 1. Sto sujeitos passives do imposto: «@) Qualquer pessoa singular, colectiva ou entidade que exerga, de modo independente, actividades cconémicas, incluinde de produgao, de comércio ou de prestagao de servigos, profissdes liberais, actividades extractivas, agricola, aquicola, api- cola, avicola, pecnsti, piscatéria e silvicola b) As pessoas singulares, colectivas on entidades que realizem importagdes de bens nos termos da legislagao advancira; ©) As pessoas singulares, colectivas ou entidades que mencicnem indevidamente © Imposto Sobre © Valor Acrescentado em factura ou documento equivalente: @ As pessoas singulares, colectivas ou entidades, sujitos passives do imposto, que sejam adqui- rentes de servigos a entidades nao residentes sem domicilio, sede ou estabelecimento estivel no tesritrio nacienal, nos termos do n° 2 do artigo 20° do presente Codigo 2. Sao ainda sujeitos passivos do imposto: @) O Fastado, as entidades govemamentais € outros organismos publicos, inchindo, Institutos Pablicos, Autarquias, Instituigdes piblicas de previdencia ¢ seauranca social, excepto quando tctuem dentro dos poderes de autoridade ¢ dai nao resultem distorges de concer éncia; b) Os partidos € cotizagses potiticns, os sindicatos € as instituigdes religiosas lewalmente consti- tuidas, na medida em que efeetuem operagses tributaveis, 3. Nao se consideram sujeitos passivos do imposto os assalariados € outras pessoas, nia medida em que se encon- trem vinculados & entidade patronal por um contrato de trabalho, ou por contrato que, no sendo um contrato de trabalho, estabeleya vinculos de subordinagao no que diz respeito as condigdes de trabalho e de renmneragio e a res- ponsabilidade da entidade patronal, ARTIGOS* (Pransniss50 de bens) 1, Considera-se, em geral, transmisso de bens a transte- réncia onerosa de bens corpéreos por forma correspondente ‘0 exercicio do direito de propriedade. 2. Pata efeitos do miimero anterior, a enerwia elgctrica, © gis, © calor, 0 frio € similares sto considerados bens corp eos 3. Consideram-se ainda transmissoes de bens nos termes: done: 4) A entregn material de bens em execugio de um contrato de locagao com elausula de transmiss0 de propriedade vineulante para ambas as partes, I SERIE -N¢ 55 —DE 24 DE ABRIL DE 2019 2027 ) A entrega material de bens moveis decorrente da execuio de um contrato de compra e venda, em que s¢ preveja a reserva de propriedade até a0 momento do pagamento total on parcial do prego; ©) As transferéncias de bens entre comitente e comis- sirio, efectuadas em exectctio de um contrato de comissio nos termos do Cédigo Comercial, inchuindo as transferéncias de bens entre consig- nante e consignatario de mercadorias enviadas a consignagiio. Na comissao de venda considers- se comprador © comissirio, na comisso de compra é considerado comprador o comitente, d) Ando devolugao, no prazo de 180 dias a contar da data da entiega ao destinatario, das mercadorias cnviadas 4 consignacao; ©) A afectagio permanente de bens da empresa a uso proprio do seu titular, do pessoal ou, em geral a fins alheios a mesma, bem como a sua trans- ‘missio gratuita, quando relativamente a esses bens ou aos elementos que os constitem, tenha Ihavido dedugao total ou parcial do imposto, PA afectagao de bens por um sujeito passive a um sector de actividade isento ¢, bem assim, a afcc- tagdo ao activo imobilizado de bens referidos na alinea a) don 1 do artigo 24° quando relativa- mente a esses bens tenha havido deduglo total ou parcial do imposto; 8) Aafectactio permanente de bens do sueito passivo no caso de cessacio da actividade, nos tennos do artigo 45° 4. Consideram-se objecto de transmissao os bens adqui ridos, importados ou produzidos que niio se encontrem nos locais em que o sujeito passivo exerce a sua actividade, bem como os que tenham sido consumidos em quantidades que tendo em conta o volume de prociugio, devam considerar- -s¢ excessivas, So também considerados como tendo sido adquiridos pelo sujeito passivo os bens que se encontrarem {em qualquer dos referides locais. 5. Ein qualquer dos casos referidos no nfimero anterior, a presungio €ilidivel sempre que o sujeito passivo apresente prova do destino dado aos bens, 6. Nao sio consideradas transmnissoes de bens as cessves a titulo oneroso on gratuito do estabclecimento comercial, da totalidade de um patriménio ou de uma parte dele, que seja susceptivel de constimsit um ramo de actividad indepen- dente, quando, o adquirente seja, ou venha a ser pelo facto da aquisicio, um sujeito passivo do imposto nos termos da alinea a) don1 do artigo 4°, que pratique exctusivamente operagdes que contfiram direito a deducio. A Administracao Geral Tributaria adopta as medidas necessarias, com vista a prevenir distorgoes de concorréncia, fraude, evasio, clisio, ou plancamento fiscal abusive. 7, Excluemse do disposto a alinea e) do n° 3 as amos- tras e as ofertas efectuadas em conformidade com os uss comerciis, desde que, em qualquer dos casos, os bens no se destin a posterior comercializacio ¢ orespectivo valor uni- tirio scja igual ou inferior @ 569 UCF € 0 valor global anual no excetla 0 montante, em Kwanzas, equivalente a 22.727 UCE ARTIGO 6? (Prestagno de services) 1. Considera-se, em geral, prestagiio de servigos qual- ‘quer operagtio efeciada a titulo oneroso, que nao constita transmissa0 ou importagao de bens ou de dinheiro, a exciu- so da transmissiio onerosa de dinheiro, 2. Consideram-se ainda prestagBes de servigo a titulo @ Autilizagao de bens da empresa para uso préprio do seu titular, do pessoal ou, em geral, a fins alheios @ mesma € amda em sectores de acti- vidade isentos quando, relativamente a esses bens ou aos elementos que os constituem, tenha hravido dedugio total ou parcial do imposto;, ) As que tenham sido efectuadas a tintlo gratuito pela propria empresa com vista as mecessidades paticulares do seu titular, do pessoal ou, em geval, a fins alheios mesma 3. Quando a prestagio de servigos for efectuada por intervengio de um mandatario, agindo en nome proprio, este é, sucessivamente, adquirente e prestador do servigo. 4.0 pagamento de uma indemnizacio, sempre que seja {importing es isents) 1. Estao isentas do imposto: 4a) As impertagdes definitivas de bens cuja transmis- sao no teritorio nacional seja isenta de imposto; ) As importacoes de ouro, moedas ou notas debanco, cfectuadas pelo Banco Nacional de Angol ©) A importagao de bens destinados a ofertas para atemuar os efeitos das calamidades naturals tais como cheias, tempestades, secas, ciclones, sismos terramotos ¢ outros de idéntica natureza, desde que devidamente autorizado pelo Titular do Poder Executivo sportagio de mercadorias ou equipamentos destinadas exclusiva e directamente a execusio das operagdes petroliferas e mineiras nos termos da Lei que estabelece o Rewime Aduaneito do Sector Petrolifero e do Cédizo Mineiro, respec- tivamente. 2. Esto ainda isentas de imposto, as importagoes de bens efectuadas

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