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ENTREVISTA DE ANAMNESE DO SisteMA PROTEA-R DE AVALIACAO DA SUSPEITA DE TRANSTORNO DO EsPECTRO AUTISTA E INSTRUCOES PARA SUA CONDUCAO ‘Simone Steyer Cleonice Alves Bosa Gabriela Moreira Romeira capitulo tem o objetivo de apresentar uma sugestao de roteiro de entrevista de anamnese para ser com 0s pais ou cuidadores responsaveis pela crianga, antes da administragao do Protocolo de ava- ‘Comportamental para criancas com suspeita de TEA — Verso revisada — Nao verbal (PROTEA- R-NV), 2 a observacao direta da crianga. -Se que, por se tratar do primeiro contato dos pais com o Sistema PROTEA-R de Avaliacao da Sus- Transtomno do Espectro Autista, torna-se fundamental que o clinico siga as orientagoes e diretrizes neste capitulo, Dessa forma busca-se garantir que a entrevista cumpra o propésito de obter infor- sobre o histérico de desenvolvimento da crianga e, assim, rastrear possiveis desvios qualitativos ou de comportamentos e habilidades esperadas em sua faixa etria, bem como habilidades preservadas. iO E PROPOSITO DA ENTREVISTA processo de avaliacao psicodiagnéstica infantil, a entrevista de anamnese com os responsaveis pela deve ser 0 primeiro contato do profissional, ou da equipe multidisciplinar, com o histérico clinico De modo geral, entrevistas de anamnese tém formato semiestruturado, permitindo que o entrevis- informar sobre o desenvolvimento da crianga para além das perguntas presentes na entrevista. Bandeira ¢ Silva (2017), as entrevistas clinicas devem ser guiadas pelos critérios diagndsticos em bem como o entrevistador deve fazer perguntas adicionais e incentivar 0 entrevistado a falar mais srmagdes com potencial para serem relevantes no processo avaliativo. ta de anamnese deve contemplar questdes relevantes a avaliagao que se pretende realizar, bem /@eve estar adequada a idade do avaliando. No que diz respeito a avaliagao de criancas com suspeita gorno do Espectro Autista (TEA), é importante que a entrevista contemple informagdes sobre o de. nto da crianca desde a gestacio da mae, o parto e o puerpério. No entanto, o enfoque deve ser jpagdes atuais quanto ao comportamento da crianga (queixa), idade de surgimento dos primeiros |e alerta e area do desenvolvimento correspondente, aspectos qualitativos do desenvolvimento da “40 e interacao social, ocorréncia de comportamentos repetitivos € estereotipados, de hiper ou ibilidade sensorial, bem como descrigdes dos tipos e qualidade da brincadeira em que a crianga se ‘sozinha, com outras criangas ou com adultos). Também ¢ importante investigar outros aspectos ou smentos relevantes (p. ex., sono, alimentacao, hiperatividade, medos intensos, agressividade, habi- roer unhas, uso de chupeta, etc.) e, finalmente, informagoes sobre avaliagdes, consultas médicas 109 on “Sueid ep sted so woo opdeyas eu a eisiaannus ep ovSnpuOD eu Wesys93UI SeanstoDEIED sesso anb sjuadaudl © ap eonpdu exmysod euin eqiaquew 9 sojdwaxa o> soueruiautod a sequnSiad se anisnyt‘janyxay eINpUoD uunsse 1operstaanus o anb a1uensoduit 9 ‘sose> Sasson soperstaanta 0 WloD oeSesaUte a}uEINp assa1OIUISap s2uniodaid wo> opipunyuo9 19s apod anb owwaweniodwio> wn wo are (owuaweLodiod ou Zapi8ui ep oBze essaonus ep owuowepudse ov ovde}a1 woo sapepinoyip apsap sted sou as-seysasluew wapod se>iistia1oeIe Sope>ynuap welas (soonewrierd sowadse) woBensuy ep je120s osn ou sapepinayip 9 ows!U0!2>2y 104 quaurenss “2apii1s owo> apepy|euosiad ap soden anb ap apepijqissod v se1apisti09 as-9K9p “Val 9p nS WD EIUELL Ep soD1Sojo1g saquaued no sted so wio> asauureUE ap esIAANUD aqUEING “(Z10Z “Ie 19 PQ) VL, OP OaUHLA}OnUASap o ered eoHAuAB apepilIqHarsns Pun ap e>id;ouay oessaidxa e warayau anb weUoduo> ap eduasaid e 9 waSenSuy| ap ‘apepHyeuosiad ap seonstiaexe9 ap eduasaid e as-a19f04 (1002 ) (vv) owsnny op opeydury odnouay owo> epiuyap ‘ozdipuod ess; ‘soperaje ovu sopuult a sied wa VAL Sena] stew soden openiodar wigi ewes ep souquisu sop ovderrasqo » seytuey O31201S1Y © aiqos sopmsa Jel9pIstio> as-anap “VAL ap erjadsns wo> sedueUD ap opSereae v aiuawe>y_adsa ou1adsa1 71p anb ON eSUELD & WHOD emnpUoD e se_YALIAg “WISsE spp anu eaneotunuo ovdtpuod e see) apod oduias ouisaus oe soquie Wod exsiAa.qua e anb as-eo1dxq “=paauordwo> sansa je8nuo> opdeja e opuenb owsad ‘jeiuaredos opSeja1 e seaiasaid 1eDsnq ap eDUeL ul & sted soe sewuojU! as-aAap ‘OUeIUD ON *SOIUNSIp SoIuaWIOU! 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Somado a esses fatores, é importante atentar também para o significado e impacto do reconhecimento nsse “eSueLD ep jeqo}8 otauNAjoauas seoseuojut stunas 9 oanalqo teuopows ovsemys ‘orseiso8 ep seansuiaisese>) ‘souapuyso Sop ajonu09 so.0WwosNdU ouDWIAjOA -eosnq eisiaanita ep ede39 essau ‘wisse opuisg MALWeYUNUEDUD O seIpisqns wessod anb sa U2} 0 ‘O19 ‘saueyuey 25ueL9 ep ouaUinjonUasap 2 oB5e\S95 ‘SHot40y 12.01 21909 «B08 SAMY LOA « sahis aLOUS EXTREUSIA DE ANAMINESE D0 SISTEMA PROTEA- D¢ AVALAGRO 00 TRANSTORN 00 SPECTRO AUTISIA INSTRUGDES PARA SUA CONDUGKO jesenvolvimentais que esto atrasadas. 0 modo como 0 comportamento se expressa, assim como os ros que deveriam estar presentes em determinada faixa desenvolvimental (e nao estao) também devem ‘considerados como focos de interesse clinico (Bosa et al., 2017). ‘Destaca-se que ao investigar os primeitos sinais de TEA, ¢ preciso considerar alguns fatores que desafiam 20. O primeiro deles diz respeito a presenca de outras queixas associadas, tais como transtornos do € alimentacao ou, ainda, intensa agitagao motora, que, muitas vezes, co-ocorrem com sérios proble- -de ajustamento familiar (p. ex., presenga de transtorno psiquidtrico em pais ou irmao) ou outro evento ;nte na familia (p. ex., morte, doenca) (Bosa et al., 2017). 0 foco do entrevistador deve estar em obter “des que ilustram cada uma dessas queixas de forma detalhada. etapa da entrevista, inicia-se com a pergunta sobre quais seriam os primeitos sinais de alerta perce- pelos pais e a idade da crianga na ocasiao. Aqui é importante lembrar, que com frequéncia a expresso -sinais de TEA é sutil em ctiangas com menos de trés anos (Bosa, 2016). Portanto, 0 conhecimento sobre 0s de desenvolvimento social, inguistico e das brincadeiras infantis é to importante na formagio ‘profissionais que se propdem a conduczir avaliagdes neste contexto. Do ponto de vista social, o conheci- dos processos de interagao social da crianga com os outros ¢ imprescindivel (Bosa et al., 2017). -questdes que compdem esse bloco buscam investigar 0 desenvolvimento de habilidades pragméticas, = aquelas que envolvem a compreensao ¢ expressdo de comportamentos sociocomunicativos no contex- , considerando que essa é uma das maiores dificuldades de criancas com TEA. Sendo assim, alguns ios da psicologia do desenvolvimento social e neurodesenvolvimental podem guiar o entrevistador. ‘Como referencia sobre quais seriam os parimetros de desenvolvimento social, sugere-se a perspectiva sgmatica, proposta por Tomasello (2003) (ver Capitulo 2). Conforme essa teoria, o desenvolvimento wunicagao depende da capacidade da crianga de compreender os outros como agentes intencionais is. Esse processo ocorre no fluxo das interagbes sociais e no intercdmbio discursivo entre crianca e nos primeiros anos de vida (Bosa et al., 2017). Tomasello (2003), no primero semestre de vida, o bebé experiencia contextos comunicativos diadicos es face a face) marcados por trocas afetivas com os cuidadores. No segundo semestre desenvolve- a (interagao mediada por objetos e eventos fisicos), mais complexa e voltada para racao do ambiente. Entdo, nesse momento, espera-se que a crianga utilize os gestos, vocalizacdes lizagdes com a intencao de comunicar a seus cuidadores acerca de suas descobertas e exploracdes. 10, 6 fundamental que 0 entrevistador investigue se esses comportamentos estavam presentes @ ou * foram expressos pela crianga, considerando que no TEA eles podem estar ausentes ou apresentar isticas peculiares, por exemplo, 0 uso de gestos nao convencionais (dar “tchau” com a mao fechada, coordenar 0 uso de gestos com 0 contato visual). De acordo com Tomasello (2003), a emergéncia de ios linguisticos (p. ex., gestos e, mais tarde, palavras) est atrelada ao desenvolvimento da compreensao sengo comunicativa do outro e da imitacio com inversio de papéis, processos envolvidos em uma das is habilidades “pré-linguisticas” - a Atengao Compartilhada (AC). Ess2 habilidade pode ser dividida em comportamentos de Resposta (RAC) e Iniciativa (IAC). Os primeiros, complexos, envolvem cenas nas quiais as criangas seguem 0 foco de atengao do adulto (p. ex., olham ‘onde 0 adulto aponta), enquanto na IAC a crianga passa a dirigir a atengao do adulto para objetos de ¥e mtituo, com 0 objetivo de compartilhé-los (p. ex.,a crianga alterna o olhar entre 0 objeto e o adulto forma de chamar a sua atengao) (Bosa et al., 2017). Conforme Tomasello (2003), a habilidade de AC é a base sociocognitiva da aquisigao da linguagem, uma que ela envolve, necessariamente, a compreensao dos outros na qualidade de agentes intencionais. E ‘experiéncias das cenas de AC que ocorre a compreensao da intengao comunicativa, um processo pelo 42 crianga entende 0 uso adulto de simbolos linguisticos. No entanto, a imitagdo com inversao de pa- i-se como o principal processo de aprendizagem cultural, possibilitando que a crianca use os los linguisticos de forma ativa. £ nesse processo que ela aprende a utilizar um determinado simbolo 113 ‘oppayjuo> [290] win eed oxafen ap ouNsaut aie No eunios ap oRderaye ELUNE ORdEIas WIOD ueB1osap owo9 “seSuepnuu sanbstenb e zapiBus ap sowiatueLIOduio> ap e_UgrSIX@ e JeDYLI9A OLIPSSIDaU “oqueqUa ON “(oBSuNy ens e wioD Opi0de ap oF-PzIIIIN ap Z9A wa “oYULLIED Op sePO! se WoD seuade 4e>uLIq) 2 OP OILIULEP Wa soIUAKd No Soia/qo sopeuIwa.ap ap sarel|nDad sayleiap Wa ‘ojdutaxo 10d ‘oRSUDIE id ewimso eSUELD & as JeSHSAAU OLBSSaDdU 9 “els No ‘owaWEstiad Op zapIRU eUIN Jod ‘ou!saut aie ‘oqusa1 o1nut sassazmqut ap 0204 ap Oru 10d sequasaide 9s wapod woquier soiusueHoduoD sassy ‘opednoaiaisa owuaureroduioD win oBU no 9 9s aiqos OnLaWES|N o 19705 anb sopeisiianua 0 9 ‘oseo assan “opeayuiis uiasingine sted so ap 1911030 essod eioquua ‘ojditioxa “eslapesuiq ewin Wa oeSuNy uIadiaxa oBU ‘efas no ‘sJeUOI>UTY OBL a SOLEIUNjOAUT OBS somaLE Odo? ‘nb wepusaiduioa sted so anb aqueyioduut 3 “sazopepino no sted sop oeSuaye e seweYD Was “|ANS OAINU bj ap as-requasaide wapod sooidne sowauNIAOW soUNuI anb ersiA wa opuar ‘oeder[eAe e auEINp soadse v oquenb eSueUD e aiuaweIuAXE aALasqo JoperfeAe O anb jeiuaULEpUTY 9 ‘sopednoatarsa 2 soanniadas /SWIAOW Weayjas oBU sied So anb OUSaIU anb as-eqUD!Jes opmiuo; “212 ‘sex eed 2 aUay ered odi09 0 p[eq ‘oxta o1idosd 0 argos 1es18 “(Surddoy) ,sese opuareg, assaansa 9s owOD soeUI se sIpNDes ‘sopap SOP Soeut sep ZapiBis “x9 «d - od09 0 wlo9 no soeut se wo sopednoasas9 soMaLLAoW stoaissod ap eSuasaid ugos eyyuey e aqunfiad sopeyjeae o anb jeuawepuny J “(¢10Z ‘woReDossY DUIeIY>ASY UeDIOWY) S-WSC so opiose ap sornsouselp sougio sopesapisuod ‘soannadar a sornsa1 sowuauerodwod soe oyadsas “auuauniouayue sopeuomuat so ovenb aiuenoduy oe “jauEsUI cIuaWHAjonuasap Op o.2adse 01ND (eanaye ovssaidxa ep a jensia oreiwi0> op opeytedutore War 01828 0 “x9 “d) eD!UNWLOD SIPUED S9IUALAYIP SO axTUa epeuAps009 a [AAIXaY BULIOY ap 213090 sortaUIEDOdUIOD sassap ORS xdxa b 98 1eA19sqo 2s-aaap "BAITEDTUNIHOD OBSUDILL EP JOPED|PUl OWHOD “ossIp LuDTy “(,[e89}, 0 4ezZ}JOqUIIS eed 1ueAa| seB9[od opap o ezyn “xa “d) eamND epeuuLIaap euIN 40d epeszdsa es1gUEW ap EZIIIN SO eSUELD {35 seaiasqo 2s-anap ‘siaded ap orssoaut 2 ovdeytutt ep O19 10d soansinsuy] sojoquits sessazdxa e epuaide 1u9 e anb opesadsa 9 anb opuesapisuod ‘eles no “(eanaye oessaidxa ‘01S98) oonsinSul| ojoquuls op osn ow Jeuo!sUaAUOD Oy1adsaL ZIP [e1D0s OIUIELsOdWOD o a1qos OpeSAsaAUT J9s e aIUE OCW 1098 ONO, eoipein opdesoiur ewn opueziarsese> “ouno woo assaiaitt ap ovsens’s no o3a/qo o aziu9 seYIO o EUsaAIe uD B 9S "xa “d) [PDOs ORSEaTUE B alueANp OM1aDIed OF SOpEUOIDaIp ‘sea|aye saossasdxd se 9 1eYJO 0 WO ‘ure y1odio> sassap ovSeuapi00> & seSAsanu! as-adap “eaneoquNUOD oBSUArULe essaidxa omatUENodWOD juuu9}9 9s O12)D sIeW OpOUI ap sedyRUDp! exed ‘anb as-e9eISaq “(Q¥) assazaiu ap ouaUIEY|rIEdWO? 0 joaua opt a olasap no apepissazau eu ap ovdejstes e tHeATIaIqo soanesadwt soquDUIEYOdUO9 so oqUEND +(,a83S03 eA ej9 anb ourSew anbsod aew eyutur exed opanbutg wn oxisout, “x9 seuopuanu! saIvase 109 soxyno So epuadidusoo eSueUD e anb wai1Hix9 10d soxajdwwo9 stew! elas soanerePap sowioueyiod so ‘efos no ‘ousodoad a apeppra|duio> ap sowiiar wa 1s annua wiasajip anb “(assaxaqut seyprsedwo> esed jade sequode “xa “d) soanesepap a (oynpe op epuaisisse se9snq exed seUOde “x9 ‘d) sonnnesadult so4sa3 ‘osn 0 ‘2quowed}suLid ‘Wanjonua epia ap oue os1awiid ou seSueUD ap stewoIsUaI soAneDTUMWOD soma jodwio> so anb nonsow (661 ‘100\ ¥y YOMANING ‘o}|aSCUIOY “}]9BeN ‘ToMtadse>) oDtsse!> opmis> WH -(o.zno ojad epejnuinsa opuenb aquawos eoisnuu epeuiuiioiep seite> ‘eperoijos opuenb odi0> sowed se sensout “x9 “d) epednoaiaisa 9 eannadas euLIo} ap anno op sao%er!2H0s & apuodsa1 seuade ed up e ‘efas no ‘aquaiquie op ojnuinsa op stew apuadap oeSeiaNtt e as No assasaiul JeY|HIedWOD no seNsoW ‘aquaureaueodsa sied so rosng eduen9 e as opueuONsanb ‘eSUeHD e kHOD SeAResDIUL SEDO} $e W21I090 0s 9s-3198Ns ‘fe1D0s OUaWEWOdUIOD o se NSAAU! 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Ademais, deve ser investigado o desenvolvimento de habi- simbélicas infantis (se a crianga faz brincadeiras de faz de conta ou se atribui a objetos ou enredos is Srias, se imita ou cria personagens e propriedades nao existentes, tais como sabor, cheiro, temperatura, Contudo, reforga-se que, mesmo que os pais nao refiram prejuizos na area de brincadeiras, cada uma habilidades deve ser cuidadosamente observada durante a interagao da crianga com o avaliador. IV - Informagées complementares informacdes complementares as questdes contempladas na anamnese também podem trazer aspectos intes 20 proceso avaliativo. Sempre que possivel, sugere-se explorar a visao da escola (caso a crianga a ente), além da opiniao de profissionais que possam ter acompanhado ou acompanham o caso. No que sefere a escola sugere-se avaliar a possibilidade e necessidade de realizar visita para conhecer o ambiente e 1s, para além dos principais cuidadores, como baba e parentes, também podem cer informagoes complementares importantes, até mesmo sobre o funcionamento familiar na qual a 2 avaliada esta inserida. Nestes casos, a familia deve ser informada sobre a possibilidade de realizacdo 'scontatos. SIDERAGGES FINAIS Apos a realizacdo da entrevista de anamnese, parte-se para a administracao do Protocolo de avaliagao portamental para criancas com suspeita de TEA — Verso revisada ~ Nao verbal (PROTEA - NV), que € a observacao direta da crianga. Destaca-se que os dados obtidos com os pais ou cuidadores respon- is durante a anamnese auxiliam na adaptagao das sessoes de observacao, considerando que o clinico ja obtido informagdes sobre as principais preocupagdes, queixas, histérico de avaliagdes e temperamento «rianga. Essas informacdes podem auxiliar na forma como a crianca sera recebida no dia da avaliacao. Por iplo, quando a crianga tem mais dificuldade de engajamento, pode-se logo mostrar-Ihe a sala com os iquedos dispostos no chao. Além disso com base nas informacdes sobre as relagdes familiares pode-se lar a familia a decidir quem acompanhara a crianca no dia da avaliagio. Por fim, é importante que o clinico tenha em mente que os dados da entrevista de anamnese serao inte- 10s aos resultados do Protocolo de observacao para a parte final, que é a entrevista de devolugio. Sendo im, deve-se atentar para situacdes ou comportamentos que possam apresentar-se de maneira discrepante esses dois momentos da avaliagao, e, assim, esclarecer dhividas antes da conclusao do Avaliacdo da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista. FERENCIAS rican Psychiatric Association (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (5 ed.). Arlington, VA: ‘American Psychiatric Publishing. lira, D.R..& Silva, M. A. (2017). Psicodiagnéstico em casos de suspeita de Transtorno do Espectro Autista. In CA. Bosa, & M. C. Teixeira (Orgs.), Autismo: Avaliagdo psicoligicae neuropsicolégica (pp. 43-61). Sao Paulo, SP: Hogrefe. C.A., Backes, B., Romeira, G. R., & Zanon, R. B. (2017). Avaliagao sociocomunicativa nos casos de suspeita de ‘autismo: diretrizes para a hora lidica diagnéstica. In C.A. Bosa, & MC. Teixeira (Orgs.),Autismo: Avaliagdo psicoligica «¢ neuropsicologica (pp. 83-104). Sao Paulo, SP: Hogrefe. “£-S2 ‘(WJoe ‘osinbsay 9 oU024 :018o}0216q “onnsadsonias uy, :sted sojad owsnne op seuroyuys sourowiud sop oBseyaU9p] “(r102) °V"D ‘esog yg ‘syPEG “A “y ‘VOUT IV 01104 “INS Op apuesD ory Op je:9pa apepisiaalun “opensauu ap oBdeLDssIC|“sIod ap 9869129 ap siaMU Sow 2100s o1odo op 2 Surdo> op viauanyfu y owsiyno woo oypyf op oauiros 2 aorisousoyp oad D>sNq Y(9LOZ) a °Y ‘wOUEZ, ‘samo, suUE/\ “4S “o|Ned OFS “oUDWNY oqUDUN224u0> op oDsIsINbo Up siouNrD SuaBLIO “{CO0Z) “W “O|}ASEUIOA, pawty ‘Sy ‘auBary ouog “(29-75 ‘dd) onnsousoypoossy (S810) °SPrp uauay, °> “ex12pueg “y “a “2an} “S “> Uy “>souUEUe ap erstaanUD y “(910Z) °¥ “a "e9PUER “V“W “ALS ‘Ol-1 ‘91vE€9 “E€ “OsIMbsay 2 D1400) 4 “oUsLNe op orxXaIU0D OU jeIUared eLDUpHSe1 ap SeALED!pUE SeSUALD “(Z10Z) ‘YD ‘RSOG “YW “OreSUDUAS ‘SE-E (ISI “Suauay jorpayy fo jousnof -uistine jo soypras 9498 se799jou Jo) Sores Kau} dod y adiaouDyd ustne peosg aL 1007) T"uaN 96-586 ‘LE “Bojoy2Asy jowwauidoja.aq DIP pue ssansip yexsew jo soy ayy, MouRjar SuNp stoN>exOne>ypeLn pre FunUDIo} (E661) a DICIDA. 1-Z6PI-ZLO-E08015/Z001°01 HOP “66EZ-Z6EZ “(OL )r “S!apuosig jomwauidojasag sy fo ounof wons9y0 xajduns suows 24) wou somauy wustine xofdus ut sAouadd wstne peosg Epo ossaudey (2102) 1S 819194 8 "2 "NOLEN “La SoppUNg "V "T HapAUS-UDO35 “YY “>APOY-NIOD “[ ‘uospineg “SO8-162'8¢ ‘slapu0si uawideyaag pun usm fo jownof M2tAL0UU feNlated pute suorTeAsasgo O9pIA 204 Jopiosip 2astine (pia suey wt uoRon auto 30 auDwidojoAap AED a4 (8002) “D “axeAeUESSIC ws “PLOW “P1991 L/LOET'O1 OP *PLI-1 “IED yp ut y2uv952¥ J0f 1210s 242 Jo sydosBouoyy ‘28e Jo stUOW | 01 6 WON a2uaydWOD aAeD;UNUILUOD wonuane muiol ‘uortuSo9 [eos “(g661) “00ND “LOMIALING “W “oj|aseWoy “y “PHN “W TO WEdIe 'SOC-61 (1)81 “BoD 2 oUOAL :oFFO}ODISf y-BaIOIA — SUED swaureyiodwo> op opdeyere ap ojoroioid win ap oeSnysuoD “esog. 21ewy e12107 ojaURO «0509 Sm aIL0AD «hats OS ENTREVISTA DEVOLUTIVA DO SisteMA PROTEA-R DE AVALIACAO DA SuSPEITA DE TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA E INSTRUGOES PARA SUA CONDUCAO Gabriela Moreira Romeira ‘Simone Steyer Cleonice Alves Bosa Marcia Rejane Semensato capitulo tem por objetivo apresentar as diretrizes para a condugdo de uma entrevista devolutiva (Anexo C) ssponsiveis pela crianca avaliada, O Sistema PROTEA segue os principios gerais de toda entrevista lugao, realizada ao final do processo de avaliacdo psicodiagnéstica (ou diagndstica). Seu objetivo é todas as informacdes ¢ observacdes obtidas durante o processo ¢ discuti-las com os responsaveis ‘rianga, além de orienté-los quanto ao encaminhamento a outros profissionais, quando for 0 caso. Esse to requer que o avaliador assuma uma conduta assertiva e de orientagao para o manejo futuro, mas ido empattica. E ainda de fundamental importancia que os profissionais sigam o cédigo de ética pro- | correspondente a sua area cle atuacdo. Os aspectos aqui abordados sao resultados de pesquisas com de criangas (Semensato, 2009; Semensato & Bosa, 2017) que fizeram avaliacao psicodiagnéstica, bem da experiéncia clinica de profissionais com esses responséveis e familiares. JMENDAGOES GERAIS © processo de devolucio dos resultados da administragio do PROTEA-R pode ser feito em uma ou mais istas, Esses momentos se referem a um processo de comunicacao conjunta que ocorre entre avaliador =pais/responsiveis acerca das experiéncias vivenciadas por ambos durante a avaliacdo. Nesse processo, a «20 dos cuidadores ocorre a fim dle nao s6 de receber e fornecer informacdes, mas em uma participagio no conhecimento e na compreensao dos resultados. ‘O aaliador trabalha no sentido da integragao das informagbes obtidas nas entrevistas, avaliagoes anterio- conversas com a escola, entre outros, e de observacées da crianca durante as sessdes de avaliagdo. Os sponsaveis, por sua vez, participam com suas chividas, crengas, sentimentos e novas informacdes que jam ser agregadas neste momento de construcao miitua da compreensio sobre a crianca. Ressalta- ainda, que o Sistema PROTEA-R de Avaliacéo da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista nao é um iento diagnéstico, no sentido “nosoldgico” do termo. Trata-se de um complexo procedimento de ras- nto de comportamentos caracteristicos de Transtomo do Espectro Autista (TEA), no qual essa suspeita Ser ou nao confirmada (com versus. sem risco de TEA). Assim, ao se identificar esses comportamentos ste 0 processo de avaliacao, € importante que 0 avaliador conduza a entrevista de forma construtiva ‘05 responséveis, facilitando a elaboracdo de um possivel diagndstico. Esse processo passa nao somente informacao sobre a avaliacdo da crianga, mas também pela interpretacdo que os responsaveis atribuirao uirdo acerca dos comportamentos infantis no sistema fami au susuen steio# soossaiduit, se owuend -opderjeae ap ossadoid op ovsudzidutod e ered samUEAD|>4 495 2 ‘soyestieied siop owIxeU! 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No entanto...”). Esse item também deve ser sucinto e nao ultrapassar pardgrafos. relagao ao item “principais aspectos da historia clinica” a orientacao é que seja descrito um resumo + principais informagdes coletadas na entrevista de anamnese. Deve-se tomar 0 cuidado para referir 2 fonte da informagao (p. ex. “Segundo a mae..."). Nesse item também podem constar informacdes feaham sido coletadas na escola ou na entrevista com outros profissionais que tenham contato com a . Em especial nesse item, ¢ importante novamente atentar para os aspectos éticos e refletir sobre S20 as informacdes relevantes para a compreensdo do caso, mas que nao exponham detalhes intimos srangedores para a familia ou para a crianca ‘Ne ue se refere aos “resultados” deve-se descrever todas as informacdes derivadas do segundo eixo do PROTEA-R que é constituido pelo Protocolo de Avaliacao Comportamental para Criangas com Suspeita ~ Versio Revisada ~ Nao Verbal (PROTEA-R-NV) que esta organizado em trés areas: 1) comportamen- Seciocomunicativos; 2) qualidade da brincadeira; 3) movimentos repetitivos e estereotipados do corpo. ie mencionado no Capitulo 5, apés a administragao do Protocolo de observacao do Comportamento nga, & necessério que o clinico compile os dads gerados. Assim, apds a codificacao das Escalas de cia € Qualidade das trés sessdes, cabe ao clinico avaliar, em cada um dos itens, qual o cédigo (de qua- ede frequéncia) que melhor representa o comportamento da crianga ao longo da avaliagao, ilustrando ' Fepresentativos, sempre que possivel, no espaco reservado para “exemplos” (ver “vinheta clinica” no 5). Dessa forma, o laudo apresentard de forma descritiva e compreensiva, uma visdo ampla acerca dos selevantes para Avaliagao de Suspeita de TEA, contemplando as potencialidades e limitagdes observadas selacao aos comportamentos avaliados pelos itens, especialmente aspectos sutis. Além disso, o laudo iplard também a indicacao da presenca de risco ou nao de TEA, a partir da pontuacao dos itens criticos. st seco deve conter também os resultados das demais reas do desenvolvimento avaliadas por outros fais e instrumentos (avaliagao intelectual, neuropsicolégica, etc). IZES PARA A CONDUGAO DA ENTREVISTA DEVOLUTIVA ‘entrevista de devolucao deve ser realizada em local adequado, de modo a garantir a privacidade e nao seus participantes. O tempo da sessio deve ser suficiente para que o avaliador apresente de forma € objetiva as conclusdes decorrentes do processo de avaliagao. Além disso, fundamental que partici: -da entrevista ambos os responsaveis pela crianga avaliada (Bosa, Backes, Romeira & Zanon, 2017). Esta oportunidade de se fortalecer os Lagos coparentais, que vem a ser 0 modo como os pais se apoiam jente e negociam as diferencas quanto a criacdo do filho (Semensato & Bosa, 2017), além de se evitar arga materna que tence a ocorrer nesses casos (Semensato, Schmidt & Bosa, 2010). entrevista de devolucao deve ser feita de forma empética, cuidando para que a comunicagio se estabe- ‘com ambos os pais (no caso de casal). Isso envolve direcionar o olhar para ambos, perguntar a opiniao ede outro, verificar se um concorda com o que outro diz ou se percebe a crianga e os acontecimentos ‘forma diferente; intervir delicadamente em casos em que um dos pais “domina” a conversa, enquanto 0 permanece silencioso ou é interrompido frequentemente pelo parceiro. Sugere-se que, inicialmente, retomados os motivos que levaram os pais & avaliacdo, suas preocupacdes iniciais, impressbes dos lores sobre a avaliagao e mudangas percebidas, ou nao, na crianga ao longo da avaliacao. £ importante também as preocupagies iniciais dos responsdveis, desde os primeiros indicios de que algo estava ite no desenvolvimento da crianga. Nao é incomum mudangas quanto as preocupacdes ou impresses is deles, relatadas na primeira entrevista, Portanto, é importante estar atento para o fato de o que sera 9 ozs “(6007 “eAtUUIA RE ABIOR 'a1Y-UOLOy “wHEyLIedd ‘0107 "YT BHEY-UAION “UHaYLaddO sj urpnysqn $p007 “uueunpsto|g) omoUNLYOS wZqUIED efey anb epulE “o>nsoueIp op opdE>quNLIO? uu ou ole Wiartas sied sungje anb wiasasins sesinbsad seusea ‘ewr o aiqos entero] PN “(LOOT 'g oyesuawas) exyuiey ep 2 stoxesuodsas sop 18369-19q ap ossanoud oF [2APONRY 9 219 “VILL 2P SOPHIE ssoquaureioduios ap oett no eSuasaid ep ovladsas e eysodsas sajduuys ewn ap wae exed ope>ywusis ‘sunbpe oosoufierp ossa3oid o as anb ‘arvouuese ‘we>rpu anb sesinbsad ap oyaus 10d o>quyp oxtedes) equa opuas wlan o5sa301d 2ssq "so1opepino noye syed woo sazovoque seasisaniua sep 2 PSUELD EP OF 1 ep srued e soxep sojduiaxo opuazen “sepeniasqo sapeplnoytp 2 ste}puaiod ‘oeseiTeae ep sopeninses iduut sens se axyjdxa arse anb ouessa2du 9 “ossazoud asso a1ueinp s0peryere op einpua> e O3END ‘Sins qessod sau anb sepranp 2 setapt owio9 wiaq ‘easjaazqu ep ow>WOU! 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O foco deve ser nos aspectos qualitativos dos comportamentos envolvidos ssteracdo social e nos comportamentos repetitivos e estereotipados, bem como nos déficits da brincad jSmbdlica (ver itens criticos no protocolo de avaliagao do PROTEA-R'NV). Deve haver um cuidado em se lficar as sutilezas das habilidades comunicativas. E preciso ressaltar a importancia da reciprocidade, da tancidade e da coordenacao dos diferentes elementos da comunicacao, especialmente os nao verbai do gesto, do tom de vor ¢ todos os detalhes relevantes a compreensao dos déficits e das potencia. naquela determinada crianca. O mesmo ocorre com os comportamentos estereotipados, tanto em da expressio no corpo quanto na brincadeira, identificando-se por exemplo, a rigidez, a insisténcia Sequéncias fixas ou em movimentos, a dificuldade em criar e imaginar. 0 que importa nao ¢ se a crianga mas como brinca e se expressa. E fundamental que os pais saibam a relacdo entre esses aspectos ‘icativos e o desenvolvimento da linguagem oral, incluindo ainda a futura alfabetizacao da crianga, A reensio dessas relagdes facilita a adesio a tratamentos, especialmente na drea de fonoaudiologia, pois mum que 0s pais interrompam esse tratamento com 0 argumento de que apés alguns meses na “fono”, «a ainda nao havia aprendido a “falar”. No entanto, quando nao sdo observados comportamentos indicativos de TEA (sem risco de TEA), é ne- Srio que o avaliador aborde com os responsaveis as possiveis alternativas que possam explicar o$ com- ‘imentos infantis, orientando-os a buscar avaliagdes profissionais necessérias (p. ex., transtornos de agem). Nesse sentido, a entrevista devolutiva deve contemplar possiveis encaminhamentos adequados, io ou nao a suspeita de TEA, além de sempre contemplar a importancia de que a crianga esteja incluida siferentes contextos, sendo a vivencia escolar fundamental ao desenvolvimento infantil. Ressalta-se aqui tancia de informar os responsaveis a respeito dos direitos da crianga ao ingresso em escola de ensino i (conforme a Lei n® 12.764, de 27 de dezembro de 2012), assim como divulgar fontes de informacées ito dos direitos das criancas com deficiéncia e de suas familias, Para melhor compreensao ¢ elucidagao diagnéstica, em alguns casos faz-se necessaria a integracao dos re- ‘os obtidos durante a aplicacao do Sistema PROTEA-R de Avaliacao da Suspeita de Transtorno do Espectro com avaliagdes que busquem uma estimativa das fungdes cognitivas ¢ do funcionamento adaptativo lana, jd que s4o os dois elementos basicos utilizados para o estabelecimento de um possivel diagnéstico “Geficiéncia intelectual (American Psychiatric Association, 2013), que pode estar associado ao TEA ou nao ira & Silva, 2017). Caso o profissional responsavel pela avaliacao nao seja da area da psicologia, seria ‘ante solicitar uma avaliacao psicolégica antes de finalizar a sua avaliacao. Desse modo, ressalta-se ainda sidade de encaminhar a crianga para avaliagao médica para o esclarecimento e elucidacao de fatores possam confundir 0 diagnéstico. Por fim, & necessério informar as possibilidades e construir com os cuidadores o plano terapéutico, Uma tendo sido comunicados os resultados da avaliacdo, é importante orientar os responsaveis para recursos 5 auxiliem a desenvolver a consciéncia de que ha algo a ser feito ~ um senso de controle da situacao 102, 2016; Bandeira & Silva, 2017; Schulman, 2002). Ainda, é importante auxilid-los para que entenam mnifestagdes comportamentais peculiares ao autismo na crianga e encorajé-los (e sua familia) a esclarecer ‘Gividas, bem como a realizar leituras sobre individuos com autismo, interagir com outras familias que am criangas com autismo ¢ auxilié-los em sua busca de apoio e conforto. Essas atitudes ajudam a familia #r melhor com as mudancas do presente e a preparar as futuras (Schulman, 2002). Em alguns casos, faz- ‘pecesséria uma reavaliacao com o Sistema PROTEA-R de Avaliacao da Suspeita de Transtorno do Espectro sta, apds as intervenes sugeridas, a fim de verificar a manutencao, ou nao, do plano terapéutico. fe-se que a reavaliagao ocorra em no minimo seis meses, apds 0 inicio da intervencao. O perfodo pode mar dependendo do tipo e da frequéncia da intervengao. Nesse processo, a atitude dos responsaveis precisa estimulada nao s6 a fim de obter informagdes, mas também de estabelecer uma participacdo ativa no recimento e na compreensao dos comportamentos infantis. “pOL-ESL ‘Ze ‘oayyy “stEaUaIeY fadxg ap sorejay ouustany wio9 seossag ap saseywey ap odnuy (0102) 9 "850M" “IPRUYPS “W ‘orNSUDWAS ‘Ol-L “‘91EE9 “EE ‘gnbsag ‘rSojo>x¢j“oUustine op o1x91109 ou [ewuaLed ePDupKTsas ap seAre>}pUt SedUu—s> *(L.L0Z) “) “BSA "EW “OveSUDWAS ‘su ‘aifaqy ouog “Ins op apuers ong oP persion ‘oauawiajontiasag op eifojoo!sd wo oedenpesn-So ap ewresso44 ‘opENsoU 9p OBELISSIC "9 W109 Oyf win 1u09 stDs03 wd sopo4jeioduio 2 stonprrpuy ofado ap stds so anua sapsnj24 (600) ’S“W “oresuaWAs -xausijqng AaqsSuny w>1ssaf 347 “UopUOT (Sp-SZ"Ad) 2nn01d pazyonpiapul oF uoy astm SitH"a 8 s]PUGeD "UY TUAUIEAR pure sIsoUseIp uaeMiag s89303d atp SupUs (Z002) ‘wEUNIMUDS pounry 'sy ‘aiBaly ouod (26€-€2¢ ‘dd soynuif oxdox2y v paod vanynaysa oun :zoypuof 2p op ou sosuopmu sy SPUpIODIWN WN 19UED “A Ml TENTUIE| PpIr ap OPP 9 e>1uos> eSUB0q (1002) ‘fPUETION 15‘08 ‘uowdojaxag ppg ss9psosip wnundods wstine yun sJajoo"psard tt aKAY>ENE 21ND9s YHA PaIeOSSE exp 242 Jo woLznjosax pue ssaumyaysisutjeusareyy (6007) N“eATUUIA R “S ‘BIOG "N‘DUEY-UDIOY "q wLayUDdd “66°68 ‘OF ‘Siops0siq Jowuouidoper2g puD fo jounof-ssasuosereyp stuased pue piyp uA suonepOssy :siaprosip wunNDads wsLNe UM UAPHP JO Suowe stsouserp ays Jo UOINIOsAy “(OL0Z) "SAAT RN “ALIEN AAOY “C “Wloyuaddo “N "EAI, “S “UILYSTIN, So-SE (IN61 “S2mynqosiq jomaudoyaag Jayi9 puo wsany uo snzoy eauesoduat a st Ay pue 4oxp op rey suusiane yun taspyyp Jo sitared Aq aoworu 242 Uo Paystiand soaneeN “(podz) "V “UNeUEPSIALL -ayasfion fds ‘ned OFS “(hO1-€8 “Ad) eaFZoponisdoanau yoosd ogdeyeay :owistmny “#i0) eaoxt2), “W_8 “8504 "VD UI “BaASOUReP eDypny ELOY w eed sozINDNIG ap eiiadsns ap sose3 sour eate>tuniod0}D0s OB eEAY “(Z102) A UOUEZ "4 ‘esOWOY "A 'SB>EN "VD "ESO -2p80H Sojneg 085 “{r01-£8 “dd e>1Bojootsdounau a e>tSojoossd ovdeyjeny ‘owstny *('SB40) e119XI21 “DW "PSOE VD Seusnne op onsadso op owsorsuedy, ap eutadsns ap sose> wa oonsouseyporisd (ZL0z) “VW "eAlls "A “a “eu!apueR ‘uonepossy surenpésq ueauaUy ‘wonuiyseyy “(pe Yas) sipuosip jowaut fo jonuow joonsto}s puo ansouSo1g “(E1Z) WONEDOssy 2UNeIYDKSg UeOUaLY “paunsy :sy ‘auBaqy ovsod *(121-091 “Ad) oonsousinnporisy “'S840) By uquayy “> “q “e11apueg “q “zany “) Uf “oansousetpooysd op sagseutiojut sep oeynjoaaq “(9L0Z) “D "D "W'ZOWOgIY SVIDN3U343y ‘oupssaoau opuienb wuauta|durod saoSetjeae au21J0s epure no eSuBLUD & WO> oYe3uOD U9 Je4s9 LHeSsod anb steuo|ssyord sonno ‘ogbetjeae ep opexjnsau o s1znosip anbsng opSeijeae vjad jaxesuods91 feuoyssyoud 0 anb as-a1a8ns “wsse “seuyjdiosipsaiu! seyjo win afixa oeSetjeae e “VaL op apeprxa|duto> ep ogzes wa anb “epute ‘as-eyess2y *pSueLD e WloD sept] ap SeULIOJ WentiOIUD stanesuodsas “opuenb ‘aquaunoyoisod sepnur e wiapuay Somuaumnuas Sasso (107) BSOH 9 OIESUOUIIS 9UUOJUOD "W310 111 ‘opat “ojdiaxa 40d) e:supAIA ep eD1ade steossad somtauuruas si9s soe ayUEWWOIUOD ‘saQSUAALIIU! d jeae ‘sourexa ap sepuewiap ‘saQSeuLojut 10d sopeBaxzezaiqos opuniuas 2s weloysa stonesuodsau so [e108 exnjoaap eys1aa:209 ep oporiad ou ‘anb ap ore} oe “epure ‘owuare efars9 sopeytere o anb ayuewodut ssepnawosdwio> sapepiiqey ap oruiou fasap ou worjrxne anb saqduaasoqu! 10d esq e 1eNpIqtssod ap wip}e ‘seLidoud sapepissazau a sofasap ‘opei0p outa{ns win ap auied owo> eduen9 ep somuauterroduio> so sapusaiduiod stanpsuodsar soe aynuniad 1 sapeptjepuarod sep ‘aquouijedDuud ‘9 saosemuuy sep oesuaziduto> soyjow Y VAL ap SeUIONUES a sieuIs ‘Sumsai as ou eSueUD ep apepnuapt e anb sey[essas afea ‘seIUDsap sozIAMIp Sv aS-opueIapIstoD SIVNId SIQSVYAGISNOD ‘xosuawas auoiay 210W +0509 Sany Z9UD=. 2fa¥s 2UOUIS

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