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® EQUACAO VETORIAL DA RETA Consideremos um ponto A(x),¥152)) € um vetor nao nulo # =(a,b,c). $6 existe uma reta r que passa por A e tem a diregao de ¥. Um ponto P(x, y, 2) pertence a r se, € s0- mente se, o vetor AP é paralelo a ¥ (Figura 5.1), ou seja, AP=tW (1) para algum real t. a De (1), vem P-A=W ou P=Asty (2) ‘ou, em coordenadas, (5952) =O4syi0%1)+ tlabc) (3) Qualquer uma das equagées (1), (2) ou (3) é denominada equagao vetorial de r. vetor ¥ é chamado vetor diretor da reta re t é denominado pardmetro. (2,3,2) tem equagao vetorial, de A reta r que passa por A(1, -1, 4) e tema diregao de ¥= acordo com (3): 12 (x,y,z)=(1,-1,4) + 1(2,3,2) (a) em que (x, ¥,2) representa um ponto qualquer de r. Se desejarmos obter pontos de r, basta atribuir valores para t. Por exemplo, para t = 1, obtém-se (x, y,2) = (1,-1.4) + 1(2, 3,2) = (1, -1,4) + (2, 3, 2) = (3, 2,6) ¢, portanto, P,(3,2,6) er. De forma andloga, para t = 2, obtém-se (x, y, z) = (1, -1, 4) + 2(2, 3, 2) = (5,5, 8) e por- tanto, P,(5,5,8) er; eoiqyjeue elyawoad a sai019A mm para t = 3, obtém-se o ponto P,(7,8,10); para t= 0, obtém-se o préprio ponto A(1,—I, 4); para t =~1, obtém-se o ponto P, (-1,~4,2); e assim por diante. Se t assumir todos os valores reais, teremos todos 0s infinitos pontos da reta. A Figura 5.2 mostra os pontos obtidos com seus correspondentes parametros. De acordo com P=A+t¥ tem-se PR =A+()¥ PB =A+(2)¥ B=A+Q)¥ B=A+(-F A=A+(0)¥ Observacées a) Vimos quea cada real t corresponde um ponto P € r.A reciproca também é verdadeira, ou seja, a cada P € rcorresponde um ntimero real t. Por exemplo, sabe-se que o ponto P(S, 5, 8) pertence a reta 1: (x,y,z) =(1,—1, 4) + t(2, 3, 2) Logo, o ponto (5, 5, 8) € um particular (x, y, z) na equacio (4) e, portanto, é ver- dadeira a afirmagao (5,5, 8) = (1,1, 4) + t(2, 3, 2), para algum real t. Dessa igualdade, vem (5,5, 8) — (1,—1, 4) = t(2, 3, 2) ou (4,6, 4) = 1(2, 3, 2) &, portanto, t= 2. b) A equagao (4) nao é a tinica equacao vetorial de r. Existem, na verdade, infinitas ‘equagdes vetoriais de r, pois basta tomar outro ponto de r (em vez de A) ou outro vetor qualquer nao nulo que seja miiltiplo de ¥. Por exemplo, a equagio (% ys2) = (1-1, 4) + (4, 6, 4) € outra equacao vetorial de r na qual se utilizou o vetor 2¥=(4,6,4) como vetor 13,2). diretor, em vez de ¥ @ EQUACOES PARAMETRICAS DA RETA Da equacao vetorial da reta (x ys2)=(%,y10%,)+t@sb,c) ou, ainda, (xy,2)=(% taby, +btz tet), pela condicao de igualdade, obtém-se As equagoes (5) sao chamadas equagdes parameétricas da reta. 1. A reta r que passa pelo ponto A(3, 4, 2) e é paralela ao vetor ¥=(2,1,-3) e, de acordo com (5), tem equagdes paramétricas x=3+2t ryys—4tt 2=2-3t 2. Dado o ponto A(2, 3, ~4) ¢ 0 vetor ¥=(1,~2,3), pede-se: a) _Escrever equacoes paramétricas da reta r que passa por A e tem a diregao de ¥. b) _Encontrar os pontos B e C de r de parametros t = | e t= 4, respectivamente. ©) Determinar o ponto de r cuja abscissa ¢ 4. eyary Sojnqde> my ue e1yaw0ad 2531019) @) Verificar se os pontos D(4, -1, 2) e E(5, ~4, 3) pertencem ar. e) Determinar para que valores de m e n 0 ponto F(m, 5, n) pertence ar. 1) Escrever outros dois sistemas de equagdes paramétricas de r. 9) Escrever equacoes paramétricas da reta s que passa por G(5, 2, -4) e é paralela ar. h) Escrever equacdes paramétricas da reta s que passa por A e é paralela ao eixo dos y. @ Solucoes a) De acordo com (6), temos: b) Das equagoes anteriores tem- x=2+(I)=3 para t= 1, vem :. BGL—Ier x=2+(4)=6 para t=4, vem }y=3-2(4)=-5 ~. C(6,-5,8)er 2=-443(4)=8 ©) Como o ponto tem abscissa 4 (x = 4), temos 4=2+t(1" equagao de r) ¢, portanto, t = 2. Como -2(2)=—1 =-4+3(2)=2 =f © ponto procurado é (4,-1, 2). d) Um ponto pertence & reta r se existe um real t que satisfaz as equagdes de r. Para D(4, —1, 2), as equacoes 4=24t —2t 2=-443t se verificam para t = 2 ¢, portanto, D ¢ r. Para E(5, ~4, -3), as equagdes nao sao satisfeitas para o mesmo valor de t (t = 3 satisfaz a primeira equa- 40, mas nao as duas outras). Logo, E ¢ r. ¢) Como F € r, as equacées m=2+t 5=3-2t severificam para algum real t. n=—443t Da equagao 5 = 3 - 2t, vem t= -1 e, portanto, m=2+(-D=1 n=-44+3(-1)=7 f) Tomando o ponto B(3, 1, -1) € r (item b) e o vetor diretor 2¥=2(1,-2,3) =(2,-4,6), tem-se +2t (-1,2,—3), tem-se |,—2,3), tem-se h) Como a reta s € paralela ao eixo y, um de seus vetores diretores é j=(0,1,0). Entio, x=2+0-t=2 x=2 sy=3t1t=3+t ou fy=3+t —4+0-t=—4 r=-4 Sojnyidey my ejay eoijijeue elyawoad 2 s3i019A ® RETA DEFINIDA POR DOIS PONTOS A reta definida pelos pontos A eB é a reta que passa por A (ou B) ¢ tem a direcao do vetor ¥=AB. Escrever equag6es paramétricas da reta r que passa por A(3,~1, ~2) e B(1, 2,4). @ Sowcao Escolhendo o ponto A e o vetor ¥ —A=(-2,3,6), tem-se @ EQUACOES PARAMETRICAS DE UM SEGMENTO DE RETA Consideremos a reta r do exemplo anterior e nela o segmento AB (origem A e extremidade B) (Figura 5.3). Figura 5.3 As equagdes paramétricas do segmento AB sao as mesmas da reta r, porém, com 0 my © eoiyjeue eyawoa8 asa10ian @ EQUACOES REDUZIDAS DA RETA Em vez de realizar um tratamento genérico, tomaremos um caso particular. Seja a reta r definida pelo ponto A(2, ~4, ~3) pelo vetor diretor ¥=(1,2,~3), ela pode ser expressa pelas equagdes simétricas A partir dessas equagdes, pode-se expressar duas variaveis em fungao da terceira. Isolando-se primeiro as variaveis y ¢ z, ¢ expressando-as em fungao de x, obtém-se x-2 _ ytd x=2 _ 243 1 2 1 3 Uy+4) = 2(x-2) 1243) = -3(x-2) y+4 = 2x-4 243 = 3x46 As duas iiltimas equagGes sio equagdes reduzidas da reta r, na variavel x. Observacées a) F facil verificar que todo ponto P € r é do tipo P(x, 2x ~ 8, -3x + 3), em que x pode assumir um valor qualquer. Por exemplo, para x = 3, tem-se 0 ponto P,(3,-2,-6)€r. b) Equagées reduzidas na varidvel x serdo sempre da forma y=mx+n z=pxtq c) Com procedimento idéntico, a partir das equagées (7), podem-se obter as equagoes hye (equagdes reduzidas na variével y) ou (equagdes reduzidas na varidvel 2) d) Aretar das equagdes (7) pode ser representada pelas equagdes paramétricas Da primeira equagao obtém-se t forma-as em que so as equagdes reduzidas de (8). e) Para encontrar um vetor diretor da reta ye2x-8 2=-3x43 uma das formas ¢ determinar dois pontos A e B de r e, posteriormente, encontrar 0 vetor AB=B~A, Por exemplo, para x = 0, obtém-se o ponto A(0, -8, 3) para x = 1, obtém-se 0 ponto B(1, —6, 0) Logo, AB=(I,2,—3) é um vetor diretor de r. Outra maneira seria isolar a varidvel x nas duas equagdes, obtendo-se, desse modo, equacdes simétricas de r: y+s 2 x 1 na qual a leitura do vetor diretor (1, 2, -3) é imediata. ® RETAS PARALELAS AOS PLANOS COORDENADOS Uma reta é paralela a um dos planos xOy, xOz ou yOz.se seus vetores diretores forem paralelos ao correspondente plano. Nesse caso, uma das componentes do vetor é nula. A Figura 5.4 mostra a reta r (r // xOy) que passa pelo ponto A(-1, 2, 4) ¢ tem vetor diretor ¥=(2,3,0) (a 38 componente é nula porque ¥||xOy). Soinyides ejay. Jeue e1jzawoad a sa1019\ igura 5.4 Um sistema de equagdes paramétricas de r é xe-1+2t yo2+3t z=4 Observacao Como todos os pontos de r so do tipo (x, y, 4), ou seja, sao pontos de cota 4, todos eles distam 4 unidades do plano xOy e, por isso, r // xOy. Por outro lado, sendo P.(x,,y:.4) € P,(x;,y:,4) pontos distintos de r, 0 vetor diretor PP, sempre tera a 3* componente nula. Comentirio idéntico fariamos para os casos de uma reta ser paralela aos outros dois planos. A Figura 5.5 mostra a reta r que passa por A(1, 5, 3) ¢ € paralela ao vetor ¥=(-1,0,2) ¢, portanto, x=l-t z=3+2t Figura 5.5 ® RETAS PARALELAS AOS EIXOS COORDENADOS Uma reta é paralela a um dos eixos Ox, Oy ou Oz se seus vetores diretores forem (0,1,0) ou, ainda, a k=(0,0,1). Nesse caso, duas das com- paralelos a 1=(,0,0) ova ponentes do vetor sao nulas. aoe 2 Seja.a reta r que passa por A(2, 3,4) e tema direcdo do vetor ¥=(0,0,3). Como a diregao de ¥ éa mesma de k, pois ¥=3k, a reta r é paralela ao eixo Oz (Figura 5.6). A reta r pode ser representada pelas equagdes x=2 y=3 2=443t Figura 5.6 Para o caso particular da reta ser paralela a um eixo coordenado, costuma-se simplificar, e expressar as equages somente pelas constantes. Para 0 caso particular anterior, diz-se que as equagoes de r sao eyasy Soinyide> my eo1ysieue eljawoad 25910390 subentendendo-se z uma varidvel livre que assume todos os valores reais. Ou seja, todos os pontos der sdo do tipo (2, 3,2) ¢ as coordenadas constantes identificam perfeitamentea reta. As Figuras 5.7 5.8 apresentam retas que passam por A(x,,y,,%) € sao paralelas aos eixos Oy e Ox, respectivamente. Logo, suas equacOes, jé na forma simplificada, so y=y . » Tespectivamente. 2=4 s Figura 5.7 Figura 5.8 Observacao Os eixos Ox, Oy e Oz so retas particulares. Todas passam pela origem O(0, 0, 0) e téma diregdo de i,j ou k, respectivamente. Logo suas equages sao: x=0 e nesta ordem. 2 y=0 @ ANGULO DE DUAS RETAS Sejam as retas ¥,e t, com as diregdes de ¥, e¥,, respectivamente (Figura 5.9). Figuras.9 ‘Chama-se dngulo de duas retas 5 € r, 0 menor angulo de um vetor diretor de F, € de um vetor diretor de &. Logo, sendo 0 este angulo, tem-se Exemplo Calcular o angulo entre as retas x=34t Hy=t e @ Souci0 Os vetores que definem as diregdes das retas 1, e f so, respectivamente, ¥, =(,1,-2) e ¥, =(-2,11) Pela formula (9): = lw ¥ _ [a1,-2)-2,40)] 0= = Will) Je +e +@2y JP +P +P 241~: L: 1 copa bed eS A+i+aVvarit1 Jove 6 2 Logo, 1k 0=: +) =F rad =60° arccos(>) 3m ® RETAS ORTOGONAIS Sejam as retas r, e r, com as diregGes de ¥, e ¥, respectivamente, Entao, nln oy, eyary Sojnyide> my eriyjeue elyawoad a 521019, mm Observacao I, ‘Duas retas ortogonais podem ser concorrentes ou nao. Na Figura 5.10, as retas re r, so ortogonais a r. Porém, r, e r sao concorrentes. Nesse caso, diz-se que sto perpendiculares. Figura 5.10 xemplo As retas y=-2x+1 . +t slo ortogonais. z=t (1,-2,4) e ¥, =(-2,1,1) vetores diretores de teh € HF, =M(-2)-2(1) +4) =0 as retas r, € r, sao ortogonais. @ RETA ORTOGONAL A DUAS RETAS Sejam as retas r, e r, nao paralelas, com as diregdes de ¥, e Vs, respectivamente. Toda reta r ortogonal a r, er; terd a direcao de um vetor ¥ tal que Em vez de tomarmos um vetor #6 como uma solugao particular do sistema (10), poderiamos utilizar 0 produto vetorial (Capitulo 3), ou seja, Taxv, Definido um vetor diretor, a reta r estaré determinada quando um de seus pontos for conhecido. Determinar equagdes paramétricas da reta r que passa pelo ponto A(3, 4, -1) e é ortogonal as retas x=5 :06y,2)=(0,0,1) 42,34) e Riyy=t z=1-t @ Soncao As diregdes de r, er, si definidas pelos vetores ¥, =(2,3,~4) e ¥; =(0,1,-1). Entdo, a reta r tem a direcao do vetor i j k ¥x%=2 3 -4)=(,2,2) lo Sojnyide> my =| eqaiy Logo, x=3+t e® INTERSECAO DE DUAS RETAS one Determinar, caso exista, 0 ponto de interse¢ao das retas r, ¢ r3: Vo fx=3+h 2 , qiy=l+2h e m: of lal niyya4-t z=-x z=2-h = 3x42 niyo g 2=2x-5 @ Soncao Se existe um ponto I(x, y,2) comum as duas retas, suas coordenadas verificam todas as equagdes de r, er, ou seja, 0 ponto I é solugao tinica do sistema for- mado pelas equagdes das duas retas. 1, Igualando as expressdes em x, y ez nas equagdes de r, e r,, tem-se 34+h=543t h-3t=2 ou ¥2h+2t=—4 Le sistema cuja solugao éh = t=—1. Substituindo h = —1 nas equagdes de r,, obtém-se z=2-(-1)=3 x=3+(I)=2 9 y=1+2Cl)= eoiqjeue elyamoad 2591019, mm Portanto, o ponto de intersecao é I(2,-1, 3). © mesmo ponto seria obtido substituindo-se t= —1 nas equagdes de r,. 2. Substituindo x, y e z das equagdes de r nas equacdes de r,, resulta o sistema 4—t=-2t-3 2+2t=t Da primeira equagao obtemos t = ~7, e da segunda, t nao tem solugao, nao existe ponto de intersecdo, ou seja ,as retas r, er, ndo 2. Como 0 sistema sao concorrentes. 3. Observando que ¥, =(1,-3,2) e ¥; =(2,-6,4) sao vetores diretores de r, € r3, respectivamente, € que ¥; =2¥;, conclui-se que as retas so paralelas e ndo coincidentes (basta verificar que 0 ponto A,(0,2,—5)en, € A, ¢). Fica a car- go do leitor buscar a solugao do sistema constituido pelas equagdes de r, € 1, para concluir a nao existéncia do ponto de interse¢ao. Observacgées a) Se duas retas, como no exemplo (1), se interceptam, elas sao coplanares, ou seja, estdo situadas no mesmo plano (Figura 5.11), Também sao coplanares as retas paralelas do exemplo (3) (Figura 5.12). Figura 5.1 Figura 5.12 b) Se duas retas nao sao coplanares, elas sa0 7 consideradas reversas. £ 0 caso do exemplo (2) (Figura 5.13), pois as retas, além de nao concorrentes, sao nao paralelas, e, portanto, nao coplanares. Figura 5.13 1. Determinar uma equagao vetorial da reta r definida pelos pontos A(2, -3, 4) e B(1, -1, 2) e verificar se os pontos e845) e D(-1, 3, 4) pertencem ar. 2, Dada a reta r:(x, y, 2) = (-1, 2,3) + t(2, -3, 0), escrever equagdes paramétricas de r. 3. Escrever equacdes paramétricas da reta que passa por A(1, 2, 3) e € paralela a reta 1: (% yz) = (1, 4,3) + (0,0, 1) 4. Dadaa reta x=24t r:ly=3-t ,determinar o ponto de r tal que 4+2t a) a ordenada seja 6; b) a abscissa seja igual a ordenada; ¢) a cota seja o quédruplo da abscissa. 5. A retar passa pelo ponto A(4,~3,-2) e é paralela a reta Se P(m, n, 5) € 1, determinar me n. 6. Determinar as equagdes paramétricas da reta que passa pelos pontos A ¢ B nos seguintes casos: a) A(1,-1, 2) e B2, 1,0) 6) ACL, 2,3) e B(1, 3,2) b) AG, 1, 4) e BG, -2, 2) 4) A(0, 0,0) e B(O, 1, 0) 7. Com base na Figura 5.14, escrever equagdes paramétricas da reta por a) AcB 4) Bec b) CeD e) DeE *) AeD f) BeD Figura 5.14 Sojnyde> my ejay eojjjjeue e1jawoa8 a s9s070, 10. 1. 12. 13. 14, 15. 16. 17. O ponto P(m, 1, n) pertence a reta que passa por A(3, -1, 4) e B(4, — Determinar P. -1). Seja o triangulo de vértices A(-1, 4, -2), B(3, -3, 6) e C(2, -1, 4). Escrever equa- 0es paramétricas da reta que passa pelo ponto médio de lado AB e pelo vértice oposto C. Os pontos M,(2,-1,3), Ma(1,~3,0) € M,(2,1,-5) sio pontos médios dos lados de um triangulo ABC. Obter equagdes paramétricas da reta que contém 0 lado cujo ponto médio é M,. Os vértices de um tridngulo sao os pontos A(-1, 1, 3), B(2, 1, 4) e C(3, -1, -1). Obter equagdes paramétricas dos lados AB, AC e BG, e da reta r que contém a mediana relativa ao vértice B. Verificar se os pontos P,(5,-5,6) e Py(4,—1,12) pertencem a reta Determinar o ponto da reta r =% que possui 4 a) abscissa 5; b) ordenada 2. 2x+1_ 3y-2 Obter o ponto de abscissa 1 da reta Rt aaa e encontrar um vetor diretor de r que tenha ordenada 2. Obter equagdes reduzidas na variavel x, da reta a) que passa por A(4, 0, ~3) e tem a diregdo de ¥=(2,4,5); b) pelos pontos A(1, -2, 3) e B(3, =I, =1)5 ¢) pelos pontos A(-1, 2, 3) e B(2, -1, 3); x=2-t @) dada por }y=3t Z=4t-5. Escrever equagdes reduzidas na variével z da reta que passa por A(-1, 6, 3) € B(2,2, 1). y=2x43 . Na reta r: , determinar o ponto de z=x-1 a) ordenada igual a 9; b) abscissa igual ao dobro da cota; ¢) ordenada igual ao triplo da cota. 18. 19. 21. 22. Representar graficamente as retas de equagdes a x=l-t 9 142t °) as 3 a) yy=- =y= =. oY x=y=z 9) y=-4 3 z=2+t = ° ye=ox ye2x x=-3 > b q hy fo 9 {5 fe Determinar as equagdes paramétricas e representar graficamente a reta que passa por a) A(3,-2, 4) e é paralela ao eixo x; b) A(2, 2, 4) e € perpendicular ao plano xOz; ¢) A(-2,3, 4) e € ortogonal ao mesmo tempo aos eixos x ¢ ys d) A(4,-1, 3) e tema direcao de 31 ®) A(3,-1, 3) e BO, 3, 4). Escrever as equacdes paramétricas das retas que passam pelo ponto A(4,~5, 3) € so, respectivamente, paralelas aos eixos Ox, Oy e Oz. Determinar 0 angulo entre as seguintes retas: x=-2-t a) Rsyyst e z=3-2t » °) x=l u © Pee 4 3 Determinar o valor de n para que seja de 30° 0 angulo entre as retas, es z=2x-2 y=nx-1 © fre z=2x ab Oy 23. Sabendo que as retas r, er, sio ortogonais, determinar o valor de m para os casos: x=2mt-3 x=2y-1 a) fy=143t et z=-y+4 z=—4t y=mx+3 b) ty] BF Fetapor A(1,0,m) e B(-2, 2m, 2m) 24, Encontrar equagdes paramétricas da reta que passa por A € é, simultaneamente, ortogonal as retas r, er, nos casos: x=3 y=x-3 a) A(3,2,-1), 4: ‘p e mt eue eljawoad a sai01aA i 2x43 b) A(0,0,0), ¢) Aa intersecao de r, er; y=-3x47 h z=x41 b) ¢) x=2-t a) ry=3-St em: 2=6-6t 14+13h 2) 5 2GyZ)=241)400,-2,3) e — 204ysz)=(-1,2,5)+1(4,3,-2) x=2+t ) mYy=4-t ec afl? 2 26. Calcular o valor de m para que sejam concorrentes as seguintes retas: yes ni : ze-x+2 © m x=m-t b) jyysitt oe z=2t 27. Dadas as retas encontrar equagoes reduzidas na variavel x da reta que passa por A(0, 1, 0) e pelo ponto de intersegao de r, com r,. x=2+t 28. Determinarnaretar:/y=t um ponto equidistante dos pontos A(2,~1,~2) =—1+2t B(1,0,-1). 29. Determinar os pontos da reta mx=2+t, y=1+2, 2=3+2t que a) distam 6 unidades do ponto A(2, 1, 3); b) distam 2 unidades do ponto B(1, ~1, 3). 30. Escrever equac6es reduzidas da reta que passa por A(1, 3, 5) ¢ intercepta 0 eixo z perpendicularmente. 31. Escrever equac6es reduzidas na varidvel z de cada uma das retas que satisfazem as condigdes dadas: a) passa por A(4, -2, 2) e é paralela a reta r: x = 2y = -22; b) passa pela origem e ¢ ortogonal a cada uma das retas e@ | six=-y=-z 32, Determinar o angulo que a reta que passa por A(3,—1, 4) € B(1, 3,2) forma com a sua projecao sobre o plano xy. y=5x-7 sobre o plano xy. 33. Apresentar equacdes paramétricas da projecao da reta r: 2=-2x+6 Sojnyide> my ejay ® eijeue elyamoad 25210190 mm 34. Dados 0 ponto A(3, 4, -2) ea reta r a) determinar equag6es paramétricas da reta que passa por A e é perpendicular ar, b) calcular a distancia de A ar. ¢) determinar o ponto simétrico de A em relagao ar. @ Respostas de problemas propostos 1. (x,y,z) = (2,-3, 4) +t(-1,2,-2),CereDer. 2. x=-142t y=2-3t x= y=2 4. a) (-1,6,-10) » 6 6. m=13,n=-15 6 a) x=1+t y=-1+2t b) x=3 y=1-3t = y=2+t a) x=0 y= 7. ayx=242t y=0 by x=2t yas ) x=2 y=3t @) x=0 i —2e e) x=2 y=3+3t f) x=2t y=3t 8 P(2,1,9) 8 x=2+t 10. x=24+t 11. AB:x=-1+3t 9 y=1 AC:x=-1+4t 9 y=1-2t =2-2t =4-2t =3-t =3+t 3-4t (-4, 9, -16) = 0 (eixo Oy) com t € [0,1] com t € [0,1] 12. 1B. 14. as 16. TA 19. 20. a. 22. 23. 24. BC:x=2+t y=1-2t nxs2tt y=l+t ‘Apenas P, a) (5,-5,8) z=4-5t com t € [0,1] 2=443t b) (-9, 2, -20) x+lez=3 ay d) y=-3x+60e2=-4x+3 ¢) (6, 15,5) c) 30° a) x=3+t y=2-t Z b) x=2t y=6t z 0) x=24t y=-1-5t z=3t a) (2, 1,3) d) (3,8, 12) b) (1,2,-2) @) reversas ¢) reversas f) coincidentes eyasy Sojngide> my eoiqijeue eysjawoad 2521013 26. 27. 28. 29. 31. 32. 34, b) m=4 a) (4,5,7)e (0-3-1) 227,25) e(1,-1,1) oo d ya3nz=5 xa-2248 a a) ») ye eae 30 O=: Eaaend arceos) x=l+t =-2+5t z=0 x=3-2h a) b) 20 e) (-5, 4, 2) O PLANO @ EQUAGAO GERAL DO PLANO Seja A(x,,y,,2;) um ponto pertencente ao plano x x eii=(a,b,c), i #0, um vetor normal (ortogonal) ao plano (Figura 6.1). Como iiL, ii é ortogonal a todo vetor represen- tado em x. Entdo, um ponto P(x, y,z) pertence a m se,e somente se, 0 vetor AP é ortogonal a ji, ou seja, Figura 6.1 ni-(P—A)=0 ou (ab,0)-(x-x,,y-y,,2-2))=0 ou a(x—x,)+bly—y,)+e(z-z,)=0 ou, ainda, ax+ by +cz~ax, ~by, ~c2, =0 Fazendo ~ax, —by, -cz, =d, obtemos ax+by+cz+d=0 (1) Esta 6 a equagao geral do plano x. Observacées a) Assim como ii=(a,b,c) é um vetor normal a m, qualquer vetor kii, k#0, € também vetor normal ao plano. b) importante notar que os trés coeficientes a, b ec da equacao (1) representam as componentes de um vetor normal ao plano. Por exemplo, se um plano é dado por

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