You are on page 1of 39
RELATORIO Outono 2018 Seccio Ill ESTIMAGAO DE DOENTES, COBERTURA E CARACTERIZACAO DAS EQUIPAS E PROFISSIONAIS DAS EQUIPAS DE CUIDADOS Novembro de 2018 https://doi.org/10.34632/9789725407332_3 Coordenador MANUEL LUIS CAPELAS, PHD Colaboradores ALEXANDRE SILVA, PHD PATRICIA COELHO, PHD TANIA AFONSO, MNue, PHD STUDENT SOFIA DURAO, Msc CARLA TEVES, MSc STUDENT Introdugdo Um dos trés critérios de Cobertura Universal de Satide emanado da Organizagio Mundial de Satide! é a acessibilidade em tempo util as diversas tipologias de culdados de satide por parte de todos os que delas necessitam. Contrariamente a0 até agora preconizado, a estimativa do numero de doentes com necessidades pal ser feita por identificagio precoce na populacSo em vida. ? Deste modo, pode afirmar-se que, nos paises desenvolvides, pelo menos 1% da populagéo tem necessidade de cuidados vas deixou de se realizar através da proporgao do ntmero de falecidos para paliativos.’ Sendo mais precisos, Gémez-Batiste © seus colegas' sugerem que 1-1.4% da populagao portadores de doencas crénicas avangadas com prognéstico de vida limitado e como tal com necessidades paliativas. ‘A nivel organizacional, os cuidados paliativos devem ser desenvohidos em diferentes niveis de prestacio de cuidados, no minimo trés: basicos, generalistas e especializados; a alocacdo aos diferentes nivels deve ser orientada por critérios de complexidade, assim como o nivel de diferenciacio dos cuidados e servigos deve ser baseado pelo nivel de competéncias dos profissionais que os prestam, constituem as equipas. Por outro lado, dever ser prestados por profissionais de satide (médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicélogos, assistentes espirituais, terapeutas, entre outros) assim como por cuidadores informais e voluntérios, todos com capacitagio especifica. *7 Deste modo, os culdados deverdo ser analisados através de trés vertentes: a tipologia de recursos, nivel de diferenciago dos cuidados e caracteristicas dos profissionais de sauide que os integram, ‘Quanto aos niveis de diferenciagio, no minimo consideram-se dois: acéo paliativa e culdados paliativos especializados. No entanto, atualmente, considera-se que uma divisdéo em quatro niveis (ages paliativas, cuidados paliativos generalistas, cuidados paliativos especializados e centros de exceléncia) é mais clarificadora e abrangente. As ages paliativas correspondem @ cuidados que integram os prin: especializado nestes cuidados, no sentido de alivio do sofrimento devido & sua situagdo clinica, devendo ser prestados por qualquer profissional de satide. Cuidados pali as so prestados por profissionais de sade que possuem boas competéncias e conhecimentos em ‘culdados paliativos, mas que no fazem desta drea o seu principal foco de atividade profissional. Cuidados paliativos especializados so cuidados prestados em servicos ou equipas, cuja atividade fundamental e Gnica, é a prestacdo de culdados paliativos; requerem uma equip Interdisciplinar, em que os seus elementos devem ser altamente qualificados e dedicados, em exclusiva, a este foco de atividade. Por iltimo, os eentros de exceléncia, que so o nucleo da ios e flosofia dos cuidados paliativos em qualquer servigo no formacao, investigacao, disseminacio e desenvolvimento de “standards” e novas técnicas de abordagem. "2° Procurando dar resposta aos desejos preferéncias dos doentes sdo necessérias diferentes tipologias de recursos especializados, organizados sobre a forma de uma rede de cuidados paliativos (CP). Estas tipologias podem ser sob a forma de unidade de cuidados paliativos, equipa intrahospitalar de suporte em cuidados paliativos ou equipa comunitéria de suporte em cuidados paiativos.? IIL Estimago de Doentes, Cobertura e Caracterizago das Equipas e Profissionais das Equipas de Cuidados | 31 Uma unidade de cuidados patiativos (UCP) presta cuidados a doentes internados, sendo por isso um servigo especificamente destinado a tratare cuidar do doente palatvo, podendo situar- se num hospital de agudos ou de ndo-agudes. Estima-se a necessidade desta tipologia de recursos em 80-100 camas por milhdo de habitantes,"* com cerca de 30% destas em hospitais de agudos e as restantes 70% em instituicdes de média e longa durago. Quanto aos recursos hhumanos, Connor e Gémez-Batiste” preconizam que as unidades de internamento devam ter uma forca de trabalho, que por cada 10 doentes, seja composta por 1.5 médicos, 15.5 enfermeiros e 4 profssionais de outras reas clnicas. £m contraponto, 0 Plano Estratégico para ‘0 Desenvolvimento dos Cuidados Paliativos em Portugal (PEDCP)"* preconiza apenas a existéncia desta tipologia em unidades hospitalares, com um ricio de 40-50 camas por milhdo de habitantes, Quanto aos recursos humanos necessérios este documento aponta a necessidade de médico 20.15 Equivalente a Tempo Completo (ETC)/cama, enfermeiro=1.2 ETC/cama, psicélogo=0.5 ETC/12-20 camas e assistente social+0,55 ETC/12-20 camas.™* ‘A equipa intrahospitalar de suporte em cuidados palfativos (EIHSCP) disponibiliza aconselhamento em cuidados paliativos e apoio a toda a estrutura hospitalar, doentes, familia ‘ecuidadores no ambiente hospitalar. ***? Estima-se a necessidade de 1 equipa por cada hospital, no minimo uma por cada hospital com 250 camas."**2"* No que respelta aos recursos humans, recomenda-se no minimo 1 médico e 1-2 enfermeiros, por cada 250 camas de atendimento, aos uals se deve associar outros profissionais com 0 tempo de alocagio necessério para 2 resposta integral 3s necessidades dos doentes e familia." Por sua vez, 0 PEDCP preconiza por cada 250 camas: médico=1 ETC; enfermelro=1.5 ETC; psicélogo=0.25 ETC e assistente social=0.3 ‘A equipa comunitéria de suporte em cuidados paliativos (ECSCP) presta cuidados a doentes que deles necessitam na sua casa, assim como apoia os seus familiares © cuidadores dos doentes. € a pedra basilar de uma adequada rede de cuidados e estima-se a necessidade de 1 ‘equipa por 100 mil habitantes, que permita acessibilidade 24h por dia.” O PEDCP defende @ cexisténcia de 1 equipa por 150 mil habitantes.* No que respeita aos recursos humanos necessérios, Connor e Gémer-Batiste"* preconizam duas possibilidades: 1) enfermeiro em Equivaléncia a Tempo Completo (ETC) por cada 5 doentes, 1 médico fem (ETC) por cada 25 doentes e 1 profissional de outra érea em ETC por cada 10 doentes; 2) por cada 100 mil habitantes, 3 médicos, 12 enfermeiros e 6 outros profissionais de outras dreas clinicas. (© PEDCP defende a necessidade destas equipas serem compostas na seguinte proporcdo de profissionais: médico=1.5 ETC; enfermeiro=2 ETC; psicblogo=0.5 ETC; assistente social=0.3 ere. Objetivos Definidos os seguintes objetivos: 1) Estimar a populacio com necessidades de cuidados paliativos em Portugal; 2). Determinar a taxa de cobertura dos servicos de cuidados paliativos; 3) Caracterizar os profissionais de saiide a exercerem nos servicos de cuidados paliativos; 4) Determinar os nivels de diferenciacdo dos cuidados prestados pelos servicos de cuidados paliativos em Portugal. 32 | RELATORIO Outono 2018 Metodologia Estudo descritivo, observacional e transversal, reportando-se a dados vigentes em 31 de dezembro de 2017. Estimagdo da populago com necessidade de culdados paliativos Para a estimacao da populag3o com necessidade de cuidados paliativos utiizou-se a férmula estimadora preconizada por Gémez-Batiste e seus colegas', os quais referem que 1-1.4% da populacdo reflete estas necessidades. Visto existirem limites inferiores e superiores, optou-se pela utilizaco do valor médio, ou seja 1.2%. Para a determinago do n.® total de populagdo residente em Portugal, recorreu-se aos dados oficiais do Institute Nacional de Estatistica (INE) relativos ao ano de 2013 a 2017, nomeadamente, populacdo residente total e com 18 ou mais anos por distri. Equipas/servigos de cuidados paliativos e profissionais de saiide Quanto as equipas existentes a 31 de dezembro de 2017, recorreu-se a informacao disponivel no portal web da Administragao Central do Sistema de Saude dedicado a Rede Nacional de Cuidados Paliativos. ‘Através de solicitagio aos Conselhos de Administragio e Diretivos das InstituigSes de Saude com servigos de cuidados paliativos foi pedido 0 preenchimento de um formulario em Excel que continha as seguintes varidvels: n.® de profissionais, érea profissional, sexo, idade, tempo de exercicio profissional, no geral e em cuidados paliativos, tempo de contratualizacdo com a instituigo, tempo de servico alocado especificamente a cuidados paliativos. De um total de 103 equipas/servicos de cuidados paliativos (piiblicos e privados) com existéncia 2 31 de dezembro de 2017, obtiveram-se dados de 76, 0 que perfez uma taxa de resposta de 73.7%. Ao nivel das UCP obtivemos 22 em 31 respostas possiveis (taxa de resposta de 71%), das EIHSCP obtiveram-se 34 em 45 possiveis respostas (taxa de resposta de 75.5%) e nas ECSCP as respostas foram de 20 em 27 possiveis (taxa de resposta de 74.1%). Os dados que sero processados neste estudo incluem as seguintes equipas de cuidados paliativos: ‘+ ECSCP: Unidade Local de Satide (ULS) do Baixo Alentejo / Mértola; ULS do Baixo Alentejo / Beja Mais; ULS Nordeste / Terra Fria; Hospital Arcebispo Jodo Criséstomo; ‘Agrupamento de Centros de Satide (ACES) Barlavento; ACES Sotavento; ULS da Guarda; [ACES Odivelas/Pontinha; ACES Lisboa Ocidental e Oeiras; ACES Sintra (Cacém-Queluz); Unidade de Apoio Domiciliério ~ Instituto Portugués de Oncologia de Lisboa; ULS Matosinhos; Centro Hospitalar (CH) Vila Nova de Gaia/Espinho; CH Sao Jo0/Valongo; ‘ACES Arrébida; ULS Alto Minho; Humanizar-Santa Casa da Misericérdia dos Arcos de Valdevez; Centro de Saude Praia da Vitéria; Unidade de Saude da Ilha Tercera; ‘SESARAM (Madeira); LiInQUE; ‘+ EIHSCP: Centro Hospitalar (CH) do Balxo Vouga; CH Entre Douro e Vouga; Hospital de Braga; Hospital Santa Maria Maior; Hospital da Senhora da Oliveira, Guimarses; ULS do Nordeste; ULS de Castelo Branco; CH e Universitério de Coimbra; Hospital Espirito Santo de Evora; CH do Algarve; ULS da Guarda; CH de Lelria; CH Lisboa Central; CH Lisboa Norte; Hospital Prof. Doutor Fernando da Fonseca; Instituto Portugués Oncologia de IIL Estimago de Doentes, Cobertura e Caracterizago das Equipas e Profissionais das Equipas de Cuidados | 33, Lisboa; Hospital de Cascais; Hospital Beatriz Angelo; Hospital de Vila Franca de Xira; CH do Oeste; CH de Sio Joo; CH do Porto; CH Vila Nova de Gaia/Espinho; CH Pévoa de VarzimNila do Conde; ULS de Matosinhos; CH do Tamega e Sousa; CH do Médio Tejo; Hospital Distrtal de Santarém; Hospital Garcia de Orta; ULS do Alto Minho; CH de Trés- ‘os-Montes e Alto Douro; CH Tondela-Viseu; Hospital Divino Espirito Santo; Hospital da Lu2-Pévoa; ‘+ UCP: CH Baixo Vouga; Santa Casa da Misericérdia de Serpa - Hospital de S. Paulo; CH do Nordeste- Macedo Cavaleiros; CH da Cova Da Beira; Hospital Arcebispo Joo Criséstomo — Cantanhede; Instituto S. Jodo de Deus - Hospital S. Jodo de Deus; CH do Algarve ~ Portimao; ULS da Guarda ~ Sela; Instituto das Irmas Hospitaleiras do Sagrado Coracao de Jesus-Casa de Satide da Idanha; Hospital Residencial do Mar; Associacdo de Socorros da Freguesia da EncarnacSo (ASFE}; Clinica 8. Jo3o de Avila - Instituto Sao Jo3o de Deus; Naturidade Oeiras, 5A (Naturidade -Laveiras); Wecare; TMG - Residéncia Para Seniores, Lda.; Santa Casa da Misericérdia de Alhos Vedros; Hospital Nossa Senhora da Arrébida; CCH de Tris-os-Montes e Alto Douro Vila Pouca de Aguiar; Hospital Divino Espirito Santo Ponta Delgada; SESARAM (Madeira); Hospital da CUF Infante Santo. Foram obtidos dados em rela¢do @ 877 profissionais de satide a exercerem nos servicos respondentes Nao enviaram dados solicitados, apés diversas tentativas goradas: ‘= ECSCP: ULS Baixo Alentejo / Moura; ULS Nordeste / Planalto Mirandés; ULS Nordeste / Alfandega da Fé; Ametista-ACES Alentejo Central; ACES Algarve Central; Instituto Portugués de Oncologia do Porto; ULS Litoral Alentejano; © EIHSCP: CH do Médio Ave; ULS do Baixo Alentejo; Instituto Portugués Oncologia de Coimbra; Hospital Arcebispo Jofo Criséstomo; CH Lisboa Ocidental; ULS do Norte Alentejo; Instituto Portugués Oncologia do Porto; ULS do Litoral Alentejano; CH Barreiro/Montijo; CH de Settibal; Hospital da CUF Porto; ‘+ UCP: Instituto Portugués de Oncologia de Coimbra; AMETIC, Lda - Apoio Mével Especial 8 Terceira Idade e Convalescentes, Lda.; Clinica S. Joo de Deus; ULS do Norte Alentejo, Instituto Portugués de Oncologia do Porto; ULS do Litoral Alentejano; CH Barreiro Montijo; CH Tondela/ Viseu ~ Tondela; Hospital da Luz-Lisboa, Quando existiram profissionais da mesma equipa/servico alocados a diferentes valéncias da ‘mesma (internamento, suporte intrahospitalar ou suporte comunitario) foi pré-determinado ‘que 75% do seu tempo semanal de exercicio na equipa/servico seria alocado a valéncia principal da estrutura e os restantes 25% as restantes. A proporcéo do tempo alocado 2 cuidados paliativos, foi calculado com base no contrato institucional quando este contemplava 35 ou mais horas semanais, ou tendo em conta 40 horas semanais se 0 mesmo contemplava tempo inferior ao acima referido, As taxas de cobertura foram calculadas com recurso a estima¢do da populacéo com necessidades paliativas preconizada por Gémez-Batiste e colegas,* assim como, analisando o récio de recursos humanos tanto preconizados por Connor e Gémer-Batiste"* como pela Comisséo Nacional de Cuidados Paliativos (CNCP) no seu PEOCP para o biénio 2017-2018, tembora o nosso grande referencial seja 0 dos primeiros autores."* 34 | RELATORIO Outono 2018 Na determinaco da taxa de cobertura profissional funcional foram calculadas duas taxas: © Em relagio ao estimado/preconizado pelos dois métodos; # Ataxa de cobertura real de acordo com as caracteristicas préprias das equipas/servicos em funcionamento, ea sua base de atua¢So populacional ou/e alocagdo de camas. Resultados Aapresentacdo dos resultados seré realizada em trés partes: 1) Estimago da populacio com necessidade de culdados paliativos; 2) Caracterizacao dos profissionais de satide a exercerem nos servicos de cuidados paliativos e taxa de cobertur 3) Taxa de cobertura dos servicos e niveis de diferenciacao dos cuidados prestados. Populagao com necessidade de cui Em 2017, com 18 ou mais anos, residiam em Portugal 8,533,584 menor nimero de residentes, nesta faixa de idades foi Portalegre com cerca de 1.1% da populagao © © com mais residentes, como se esperave, foi Lisboa com 21.5% da populacao nacional. (rabela 1) No periodo que mediou 2013 e 2017 verificou-se um decréscimo de 43,381 pessoas. A diminuicéo da populacao ocorreu em todos os distritos a excecao de Aveiro, Braga, Lisboa, Porto «© Regio Auténoma dos Acores. (Tabela 1; Grfico 1) Tabelo 1-Populaie portuguese com 18 au mats anes, por distri; Dados INE, 2018 Distrito wis | 01a | 201s | 2016 | 2017 | oRROI7 2013 ‘vara Seagad | sas868 | Sea Tea | Sea 606 | 585 108 287 Beja 125524 | 123905 [122292 | 121132 0132[ 5392 Braga 685 712 | 686508 | 687954 | 687268 | 88203 2491 Braganc 113970112752 [111532 | 110340 | 109575 | -a 308 ‘Castelo Branco 162 293. | 160654 | 159498 | 1se028 | 156674 5608 Coimbra 353.214 | 350827 | 349707 | 348347 | 346 928 6.286 | Evora 136702 | 134864 | 133278 | 132075 | 130873 5829 | Foro. 361090 | 360776 | 361355 | 360930 | 359514 “1576 | ‘Guarda aa3630 | 137143 | 131032 | 129502 | 128003 | _-s627 tea '385 163383925 | 354709 | 383936 | 383206 [ 1917 sboa T1754 | 116526 | ier8077 | 1823502 | 1431536 | 13681 Portege 66s | 95142 | 93779 | 92s | otaia| 5234 Porto 1470929 | 1468 050 | 1456 845 | 7466932 | 1.471 759 0 ‘Sentaram ‘a7i7a7| 368903 | 367001 | 365549 | 368200 | 7538 setibal 691539 | e246 | 693032 | 692775 | 93969 | 2.490 ‘Viana do Castelo 202 306| 201 216 | 200396 | 198933 198181 | -415 “Vila Real ‘i7047a | 169265 | 160315 | 166849 | 166271 | 4207 Viseu '307 862 | 306530 | 306199 | 306520 | 30301 | 772 ‘Acores 196997 | 195028 | 195850 | 195 964 | 195.687 eat Madeira 210.676 | 209740 | 208 834 | 208557 | 209211 | 1465 ‘Total ‘s76.es | #552 157 | e544 220 | #32258 | #s32sea| 43.381 | IIL Estimago de Doentes, Cobertura e Caracterizago das Equipas e Profissionais das Equipas de Cuidados | 35 Gifico1-Variage da populace portuguese com 18 ou mois anos entre 2017 ¢ 2013; dados INE 2018 800 co0 i ssooom 200 c00 Estima-se que no ano de 2017, a populagso portuguesa com necessidade de cuidados paliativos, com 18 ou mais anos, representou um valor de 102,409 pessoas, variando entre as 1,097 pessoas em Portalegre e as 21,978 em Lisboa. No intervalo entre 2013 e 2017 verificou-se um decréscimo de 522 pessoas no geral, mas com assimetrias por dstrto. Lisboa representou 0 ‘maior aumento (166 pessoas) e Santarém a maior diminuigSo (80 pessoas). (Tbe 2; Grifies 2) Tabela 2-£stimagdo da populagdo portuguesa com 18 ov mais anos, com necessdade de cudadospaliativos, por distrito; Dados INE, 2038 DIFERENGA Distrito 2013 zoids zone zany IFERENGA ‘vero Toe yoo) 7ole «7015 ~—~—=«T ORD 4 Beja 1506 «148714682454 442 6s Braga 82298238 8256288289 30 Braganca 13s 13541338 1328125 53 Castele Branco 19% 1928191418961 880 68 oimbra 49 4710419741804 263. 1 brore ie 1619160015857 7 Faro 4y3 43304337331 aaa Guarda 1600 «1586 157215581536 Loin 46224607 «461786074599, Usboa aie 78)? 2488222978 Portalegre 101121426 = 11103097 Porto wrest 7617176027603, 17662. Santarém 4461 4a28 405438737 Setubal 8299 © aa0) Gad 328 Viana do Castelo ae 2a1s 20523872379 ila Real ou © 2032-2000» 2002 1996. Visew 3605 36783673 36543637 2300 © 234023472352 2349 252 2517-2506 2503251 Total ‘ozs2e 0262 102536 02 388 102.409 36 | RELATORIO Outono 2018 Gréfico 2 Variacie da populacto portuguesa com 18 ou mais anos, com necessidade de culdados paliativos entre 12017 2013; dados INE 2018 105000 102000 wa oe NSO Ano Se se tiver em conta a populacio total, estima-se que no ano de 2017, a populacdo portuguesa com necessidade de cuidados paliativos representou um valor de 123,498 pessoas, variando entre as 1,285 pessoas em Portalegre e as 27,119 em Lisboa. No intervalo entre 2013 e 2017 verificou-se um decréscimo de 1,639 pessoas no geral, mas com assimetrias por dstrto. Lisboa representou o maior aumento (295 pessoas) e Porto a maior di \igd0 (270 pessoas). (rabeta 3) Tebela3-Fstimagio de populagBo portuguese com necessdade de culdadospallatives, por distri; Dodos INE, 2018. DIFERENCA Distrito 21302015016 zoay_—_IFERENCA jero ~*~ aS*C« SSC SCS Beja 1721768 a7mMe a? aT 80 Braga 10120 100761048 as1 360 160 Braganga 15781558 153815181505 a Castelo Branco 220 © 2282222229827 96 Coimbra 5020 4976 «495049284896 124 Evora 9g 191918031875 1855 m0 Foro 5309 5208 S303 52988276 a3 Guarda aes lee 0k 17821758 "95, Lela S578 Sses S538 513 Sua “a Lrboa 2m4 BRASS 26S 27119 25, Portalegre 137013081323 13031285 85 Porto nise2 1a) 22782123 sontarém 536 53025262 5.228 Setubal 1029 10230-10228 10217 Viana do Castelo 282 2856 «2836. —2.805 Vila Rea pa 2388 23612338, Viseu 4a28 4390 ©4366 4327 cores 2969 2957 «2950248 Madeira 3136 310530773059 “Totals 132 aa sos 19410223718 73498-1639 IIL Estimago de Doentes, Cobertura e Caracterizago das Equipas e Profissionais das Equipas de Cuidados | 37 Caracterizacao dos profissionais de cuidados paliativos Do total de 877 profissionais integrantes da ficha de dados devolvida pela equipa/servico 20 ‘OPCP, 20 (2.3%) estavam alocados & consulta externa (valéncia néo analisada neste estudo), 745 (85.0%) alocados a uma tinica valéncia e os restantes 112 (12.7%) alocados em duas valéncias. Area profissional Em 7 dos profissionais no existiu registo da respetiva érea profissional, o que perfaz uma taxa de resposta a esta varidvel de 99.2%. No global das valéncias/tipologias de equipas/servicos, 50.7% dos profissionais so enfermeiros, 21.3% so médicos, 9.1% so assistentes sociais, 8.6% so psicdlogos, 4% sio fisioterapeutas, 2.2% s80 nutricionistas, 1.5% so assistentes espirituais, 1.1% so farmacéuticos, 0.8% terapeutas da fala e 0.7% terapeutas ocupacionais. (Tabela 4) Tabela 4-Areas pofissonais Integrantes das eulpas (0=870) EHSCP csc ‘GLOBAL ‘reas Profissionais ge oe ae Enfermagem 265 5R6 2 96 457A =SOT Medicina 6443 27 3668718513 Servgo Socal 2% 62 ws 1990 Psicologia 23 5a ws os Fsiotorapia 2 62 os. 6 29 Nutigéo B28 03 5 28 Assiatncia Espiital 9 20 09 2 10 Farmacia 51 08 1 os Terapia da Fala 7 46 030000 Terapia Ocupacional 513 030 oo Total 3213000 10 00.0 870 1000 Idade Quanto a idade obteve-se uma taxa de resposta de 97.3% (853/877). s profissionais apresentam idades compreendidas entre os 22 ¢ 66 anos, uma mediana de idade de 37 anos, com 35 nas UCP, 39 nas EIHSCP e 40 nas ECSCP. O intervalo interquartil (IQ) no geral é de [32,48] anos, com [29,43] anos nas UCP, [34,48] nas ECSCP e [34,54] nas EIHSCP. (Tabet 5) Teele, no gerele por tipoogia de serio (0-853) edie ‘uce esc eeser | toga Maia 373 422 aL 399 Mediana 350 390 400 370 Denvi Padrio 108 302 33 306 Variinca usa 1086 as5| 1332 Amplitude ao “0 410 ao iio no no 240 no Maxima 660 50 50 60 Interao Iterquat 1400 uo 140 160 Quart? 290 340 sao x0 Quartil3 50 510 480 480 38 | RELATORIO Outono 2018 Tempo de experiéncia profissional No que respeita ao tempo de experiéncia profissional, no geral, regista-se um minimo de 0.1 ‘ano e um méximo de 42 anos, com mediana de 13 anos. Nas UCP a mediana é de 10 anos, 15 nas EIHSCP e 16 nas ECSCP. © IIQ no geral ¢ de [8,22] anos, com [5,17] anos nas UCP, (10, 23.6] nas ECSCP e [10,24] nas EIHSCP. (Tebela 6) Tabela 6-Tempo de experiénca profsslona, no gerale por tpologia de servico(n=834) ut ESP Ecsce | GLOBAL 1320 a4 73 352 109 350 160 Fry Desvio Padre 102 96 92 300 Varéncia 1002 13 as s010 Amplitude 413 aos aa 419 Minimo oa oa 02 02 Maximo 20 410 320 20 Interval Interquarti 120 140 136 140 Quart 50 100 100 80 Quertl3 170. 240 235. 20 434 quanto ao tempo de servigo em cuidados paliativos, constata-se um minima de 0 anos e um maximo de 25 anos, com mediana de 3 anos. Nas EIHSCP a mediana é de 2 anos, 3 nas UCP e 4 nas ECSCP, 0 Q.no geral é de [2,6] anos, com [1,5] anos nas EIHSCP, [1.7, 6] nas ECSCP e [1.5.6.8] nas UCP. (Tabela 7) Tabela 7-Tempo de experiencia profssonol em cuidados patatvos, no grate por tipologia de servco (n=844) Medide uc eInscP ecsce [GLOBAL Média 43 37 48 40 Mediana 30 20 30 Desvio Padrso 38. 38 38. Variéncia 144 a 148 147 Amplitude 250 20 189 20 Minimo 00 00 03 oo Maximo 250 230 190 250 Interval Interquarti 53. 40 43 50 Quart a5. 10 ay 10 Quart ea. 50 60 so Tempo de alocaro em cuidados paliativos No global das equipas 0 tempo de alocacéo semanal 20 exercicio de cuidados paliativos apresentou forte oscilacdo, consoante as diversas reas profissionais. (© tempo de alocacéo semanal da drea médica variou entre [0,42] horas, com mediana de 10.3 ellQ.de [5,20]. 0 da enfermagem variou entre [0,42] horas, com mediana de 35 € IQ. de [15.40] © da psicologia com mediana de 8.5 horas ¢ lIO. de [4,14] variou entre [0,40] horas. A drea do servigo social tem alocado semanalmente entre [0,40] horas, mediana de 10 horas e IQ de [5,15]. A assisténcia espiritual esté alocada, entre [0,10] horas, mediana de 3.9 horas e 110 de [2,10]. fisioterapia, por sua vez, tern uma mediana de tempo de alocago semanal de 7 horas, num intervalo de [3,40] horas e 11Q de [4,18]. O tempo da terapia ocupacional varia entre [0,20] horas, com mediana de 10 horas e IQ de [5,20], enquanto o da terapia da fala varia entre [2,20] horas, com mediana de 2.5 horas e 1IQ de [2,88]. A area da nutriglo apresenta um tempo ‘semanal com mediana de 4.5 horas, variando entre [0,18] horas ¢ lIQ de [1.5,9]. Finalmente, na ‘rea da farmécia, o tempo de alocacao varia entre [0,20] horas, com mediana de 6 horas e 11Q de [15,9]. (Tabele 8 Gréfco 3) IIL Estimago de Doentes, Cobertura e Caracterizago das Equipas e Profissionais das Equipas de Cuidados | 39 Tabela 8 Tempo de alocasto semanal a CP, em hores, no globl das tipologias (2-823) Medi Mt? AE TOF F Media is 28 103 23 55 to9 0 57 67 Medians 103 350 85 100 50 70 «100 25, 50 Desvio Padrso 27? B7 81 96 39 97 B84 7h 64 Variéneia 16L9 1866 649 918 155 94.1 700 SOT 373. Amplitude 420 420 400 400 100 370 200 180 200 Minimo 09 09 00 00 30 09 20 00. Maximo 20 409 49 100 400 200 200 200 Intervao Interquarti 250 100 100 80 40 150 68 7S Quart 380 40 50 20 40 50 20 as quart 3 400 140 150 100 180 200 a8 90 Grifco 3-Tempo de alocard0 semonat 0 CP, em horas, no globo! dos tipologlas (n=823) Nas UCP, 0 tempo de alocacéo semanal da érea médica variou entre [0.5,42] horas, com mediana de 11 ¢ IQ de [7.5,20]. O da enfermagem variou entre [5,40] horas, com mediana de 35. IQ de [20,40]. 0 da psicologia com mediana de 10 horas ellQ de [5.5,15] variou entre [2,30] horas. A érea do servico social tem alocado semanalmente entre [0,40] horas, mediana de 14.5 horas e IIQ de [10,20]. A assisténcia espiritual esté alocada, entre [0,10] horas, mediana de 8 horas e lIG de [2,10]. A fisioterapia, por sua vez, tem uma mediana de tempo de alocaco semanal de 7.5 horas, num intervalo de [3,40] horas e lIQ de [4.1,18]. 0 tempo da terapia ocupacional varia entre [0,20] horas, com mediana de 10 horas e lI0.de [5,20], enquanto 0 da terapia da fala varia entre [2,20] horas, com mediana de 2.5 horas ¢ 11Q de [2.8.8]. A érea da nutri¢do apresenta um tempo semanal com mediana de 5 horas, variando entre [1,18] horas e 11Q de (3,8). Finalmente, na érea da farmacia, o tempo de alocagao varia entre [3,20] horas, com ‘medina de 8 horas e IQ de [5,10]. (abele 9; Gréfico 4) a # eoeuey| HH 00s ones | di eeiepecen, rworgecuaeesy | am rrvonetrs0 edo, 40 | RELATORIO Outono 2018 Tabela 9 Tempo de alocagSe semanal a CP, em horas, nas UCP (n=403/452) Medi Mt? AE ATO WF F Media is 308 lis 4664 tis 20 37 ae Medians 10 350 «100 45 80 75 100 25, 80 Desvio Padrso 91 109 74 94 42 106 84 71 55 Variéneia 88 1180 S44 892 173 1133 700 507 306 ‘Amplitude 415 350 280 400 100 370 200 180, 170 Minimo 05 50 20 00 09 30 00 20 30 Maximo 420 409 300 400 100 400 200 200 200 Intenalo nterquartl 12.5 200 100 100 80 139 68. 50 Quarai 75 200 55 100 20 42 20 50 200 400 155 200 100 180 a8. 100 réfico 4-Tempo de locogo semonal o CP, em horas, nas UCP (n=403/452) o a “a omar ston é rors ecu) mm revocesao ees Nas EIHSCP, 0 tempo de alocago semanal da drea médica variou entre [0,42] horas, com mediana de 13 e lIQ de [5,35]. © da enfermagem variou entre [0,42] horas, com mediana de 35 € 11Q de [12,40]. 0 da psicologia com mediana de 8 horas e 1IQ de (4,12] variou entre [0,35] horas. A érea do servico social tem alocado semanalmente entre [2,40] horas, mediana de 10 horas ¢ IQ de (5,20). A assisténcia espiritual esta alocada, entre [0,8] horas com mediana de 4 horas. A fisloterapia, representada apenas por 1 profissional alocado, tem 10 horas semanais. A 4rea da nutrigSo apresenta um tempo semanal com mediana de 6 horas, variando entre [0,8] horas. Na drea da farmécia, os dois profissionais integrantes destas equipas n3o possuem rnenhum tempo do seu horério semanal alocado a este trabalho. Nenhum profissional de terapia cocupacional ou de terapia da fala integra estas equipas. (Tavela 10: Gréfco 5) IIL Estimago de Doentes, Cobertura e Caracterizago das Equipas e Profissionais das Equipas de Cuidados | 41 Tabela 10-Tempo de alacagto semanel a CP, erm horas, nas EIASCP (n=293/302) Medi Mt? AE oA 10 NF Media 79 %6 102 a 40 100 4700 Medians 130 350 «80 100 40 100 60 00 Desvio Padrso 45 47 85 102 40 00 4200 Voriéneia 2132 2169 739 1044 160 00 173 00 ‘Amplitude 420 420 350 380 80 00 80 00. Minimo 09 00 09 20 09 100 00 00. Maximo 420° 420 350 400 80 100 80 00 Intenalo nterquartl 30.0 280 80150 00 20 Quarai 50 20 40 50 00 100 00 00. Quarta 350 400 120 _200 100 20. 8c eopuves| | erp wetewens 19005 0249s lerauds3 eounsssy exeumeis reuoiecha0 ede eerepeides, Por tiltimo, nas ECSCP, 0 tempo de alocacao semanal da area médica variou entre [3,42] horas, com mediana de 16 e 110 de [8.5,40]. 0 da enfermagem variou entre [2,42] horas, com mediana de 35 ¢ 10 de [10,35]. 0 da psicologia com mediana de 8 horas IQ de [4,13] variou entre [3,40] horas. A drea do servico social tem alocado semanalmente entre [0,40] horas, mediana de 12.1 horas e IQ de [4,15]. A assisténcia espiritual esté alocada, entre [0,3] horas com mediana de 1.5 horas. A fisioterapia tem uma alocacSo que varia entre [4,20] horas, mediana de 7 horas e I de [4,125] horas. A rea da nutrico presenta um tempo semanal com mediana de 5 horas, variando entre [4,6] horas e 110. de [4,6] horas. Na érea da farmécia, 0 nico profissional, tem alocadas 8h semanais. Nenhum profissional de terapia ocupacional ou de terapia da fala integra estas equipas.(Tebeia 1; Griico 6) 42 | RELATORIO Outono 2018 Tabela 11-Tempo de alocarBo semanal a CP, em horas, nas ECSCP [n= ‘Media Me 35 7 NF Media 2s 273 100 2? 15 50 80 Mediana io 350 80 70 15 50 80 Desvio Padre M4 1320 89 i 21 12 00 Variancia 277 1734 790 147245 13 oo Amplitude 390 400 370 400 30 20 Minimo 30 20 30 00 00 40 Méximo 20 420 400 400 30 50 Inenalointerquarti| 32S 25:0 90 20 Quarta 85 100 40 00 40 ua 400 350 _130, 50. Gifico 6-Tempo de alocasio semanal a P, em hores, nas ECSCP(n=211/211) ronan ustousy3 nso prueszonessse| i Proporsio do tempo de contratualizacéo alocado a cuidadas pallativos No global das equipas, também, a proporco de tempo de aloca¢o semanalmente ao exercicio de cuidados paliativos apresentou forte oscilagao, consoante as diversas dreas profissionais. ‘A proporgao tempo da alocagao semanal (razao entre 0 tempo alocado e a durago normal de contrato (35,40 ou 42h semanais)), da drea médica variou entre [0,1] horas, com mediana de 0.29 ¢ IIQ de {0.13,0.54], 0 da enfermagem variou entre [0,1], com mediana de 2.0 e 11Q de [0.38,2]. O da psicologia com mediana de 0.23 ¢ llQ de [0.11,0.37] variow entre (0,3). A rea do servigo social tem uma proporgao de alocacao semanal entre [0,1], mediana de 0.26 e 11Q de (0.14,0.43]. A assisténcia espiritual esta alocada entre [0,0.29], mediana de 0.14 e lI de [0.05,0.15}. A fisioterapia, por sua vez, tern uma mediana de proporcao do tempo alocado de 0.2, num intervalo de [0.08,1] e 1 de [0.1,0.5]. A proporcio de tempo da terapia ocupacional varia entre [0,0.5], com mediana de 0.25 e 11 de [0.12,0.5], enquanto a da terapia da fala varia entre [0.05,0.5], com mediana de 0.07 e lIO. de [0.05,0.22]. A drea da nutricdo apresenta uma proporcéo com mediana de 0.12, veriando entre [0,0.5] l0.de [0.06,0.17]. Finalmente, na érea da farmacia, o varia entre (0,0.5], com mediana de 0.15 e 110. de [0.04,0.24]. (Tabela 12: Grco7) IIL Estimago de Doentes, Cobertura e Caracterizago das Equipas e Profissionais das Equipas de Cuidados | 43 Medide Mt? AE 10 TF F Media 039 071-027-033 014029 as ois Medians 029° 100 023 026 018 020 007 03s Desvio Padrso 032 036 021 025 010 025 018 035 Variéneia 010 013 005 006 001 0.06 003 02 Amplitude 400 4.00 1.00 100 029 092 045 050 Minimo 0.00 0.00 000 000 0.108 005 0.00 Maximo 100 100 100 029 1.00 050 050 Intervao Interquarti 082 026 029 020 00 oa7 020 Ausra 038 011 014 005 010 0.05 os uartil3 100037 043 015 _050 022 026 Gréfico 7-Proporgbo de tempo dealocoso semanal a CP, em horas, no globol das tpologis (823) eta oe o Ha erowes| iam wetewey3 eo) e205 8195 erdesosts epercern ‘ops reuoednag eso) ‘Nas UCP, a proporgao de tempo de alocagio semanal da area médica variou entre [0.01,11, com ‘mediana de 0.28 e 1IQ de [0.19,0.5). O da enfermagem variou entre (0.13,1], com mediana de 1 € 11Q de (0.5,2]. O da psicologia com mediana de 0.29 ¢ IIQ de [0.15,0.4] variou entre [0,1]. A rea do servigo social variou entre [0,1], mediana de 0.38 e 1IQ de [0.28,0.5], A assisténcia spiritual entre [0,0.29], mediana de 0.2 e 1IQ de [0.05,0.25]. A fisioterapia, por sua vez, tem uma mediana de 0.25, num intervalo de [0.08,1] e 11Q de [0.11,0.5]. A da terapia ocupacional varia entre [0,0.5], com mediana de 0.25 e IIQ de [0.12,0.5], enquanto a da terapia da fala varia entre [0.05,0.5], com mediana de 0.07 e HIQ de [0.05,0.22]. A érea da nutrico apresenta uma mediana de 0.14, variando entre [0.03,0.5] horas e 110. de [0.08,0.2]. Finalmente, na 4rea da farmacia, varia entre [0.08,0.5], com mediana de 0.23 e lIQ de [0.14,0.25]. Tabele 23: Gratco 8) 44 | RELATORIO Outono 2018 Tabela 13-Proporcdo de tempo de alocagée semanal a CP, em horas, nas UCP (n=403/452) Melia Mf» SS AEF YO WON F Media 038 081 031 039 017 030 030 ous Oly 023 Mediana 028 100 029 038 020 020 025 007 018 023 Desvio Pacréo 023 029 018 023 oll 027 021 018 013 O14 Vvarénela 005 008 003 005 001 007 001 003 002 O02 Amplitude 099 087 070 100 029 082 050 045 047 O42 Minimo 001 013 008 000 000 ose 000 00s 002 aoe Maximo 100 200 75 100 029 100 050 050 050 oso Interalolnterquartl 031 050 025 022 020 038 038 017 012 O41 uaraia 019 050 015 028 005 O11 012 005 008 a1 uaril3s 050 100 040 050 025 050 050 02 020 025 lee ren egies peor ea aT Temp Ona Grifio 8-Proporgdo de tempo de alocapio semana a CP, em horas, nas UCP (n=403/452) | esoseero ect | —__ temo "Nas EIMSCP, a proporgio do tempo de alocago semanal da drea médica variou entre [0,1], om rmediane de 0.32 e 1Q de (0.13,0.83]. Ada enfermagem variou entre [0,1], com mediana de 1 e iQ de [0.3,1]. da psicologia com mediana de 0.2 11Q de (0.10,0.31] variou entre [0,1]. drea do servico social tem entre [0.05,1], mediana de 0.25 elIQ de [0.14,0.5].A assisténcia espiritual variou entre (0,0.2} com mediana de 0.1. A fisioterapia, representada apenas por 1 profissional alocado, tem uma proporgio de 0.29. A drea da nutrigdo apresenta mediana de 0.08, variando entre [0,0.17]. Como ja referido, na érea da farmécia, os dois profisionais integrantes destas eequipas néo possuem nenhum tempo do seu horério semanal alocadoa este trabalho. Também, ‘nenhum profissional de terapia ocupacional ou de terapia da fala integra estas equipas. (Tabels 14 Gri 9) IIL Estimago de Doentes, Cobertura e Caracterizago das Equipas e Profissionais das Equipas de Cuidados | 45 Tabela 14-Proporsdo de tempo de olocacto semanal a CP em haras, nos ETHSCP (n=293/302) Medi ces AQF vO 1 ON F Media 070-025-032 010 029 ‘309 G0 Medians 200 020 025 10 029 0.09 0.00 Desvio Padrso 039 022 025 010 0.00 012 000 Varincia 015 005 006 ami 0.100 0.01 000 Amplitude 100 100 095 020 0.100 017 000 Minimo 000 0.00 005 000 0.29 0.00 000 Maximo 100 100 100 020 0.29 017 000 Intervao Interquarti 070 021 0.36 0.00 0.00 Quarti 1 030 010 014 000 029 0.90 000 uarti3 190 031 _050 029 0.00 Gréfico 9 Proporgéo de tempo de alocaedo semanal a CP, em horas, nas EINSCP (n=293/302) _/ sos os os e 9) | a | | || ole conus | Nas ECSCP, a proporcdo de o tempo de aloca¢o semanal da drea médica variou entre [0.071], com mediana de 0.39 e 1IQ de [0.21,1]. A da enfermagem variou entre [0.06, 1], com mediana de Le liQ de {0.29,1], A da psicologia com mediana de 0.2 € 11Q de [0.11,0.35] variou entre [0.08,1], ‘A area do serviga social tem alocada uma proporcao entre [0.0,1], mediana de 0.21 e IQ de [0.11,0.43]. A assisténcia espiritual entre [0,0.08] com mediana de 0.04. A fisioterapia tem uma alocago que varia entre [0.1,0.57], mediana de 0.2 e IIQ de (0.1,0.33]. A rea da nutrico com mediana de 0.14, variando entre {0.11,0.17] horas e IQ de [0.11,0.17] horas. Na area da farmécia, o nico profissional, tem alocadas uma proporc3o de 0.23. Nenhum profissional de terapia ocupacional ou de terapia da fala integra estas equipas. (Tabela 15; ratio 10) Tabela 15-Proparcio de tempo de alocaco semanal a CP, em horas, nas ECSCP (n=211/211} Me SF NF 052075 027 033 008 028 oat 023 039 100 020 020 008 020 14 023 035 036 024 030 005 017 0.03 0.00 Varincia 013 013 006 009 0.00 0.03 0.00 0.00 Amplitude 093 094 092 100 008 047 0.06 000 Minimo 007 006 008 000 000 030 om 023 Maximo 100 100 100 100 008 087 017 023 Interval nterquartl 078 0.71 0.28 0.32 023 0.05 0.00 Quart 021 029 911 011 090 010 om 023 Quarts 1001.00 035 0.43 033, 017 _023

You might also like