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UNIDADE 1 Dissolucao Capitulo 1 — Solugdes Capitulo 2 — Aspectos quantitativos das solugSes Capitulo 3 — Diluigao de solugdes Capitulo 4 — Mistura de solugdes sem reag&o quimica Capitulo 5 — Mistura de solugdes com reagfo quimica INTRODUCAO Na natureza, raramente encontramos substincias puras. © mundo que nos rodeia é constituido por sistemas formados por mais de uma substancia: as misturas, ‘As misturas homogéneas sio denominadas solugdes. (Oar, o lato e a 4gua do mar slo ués exemplos de soluco. Oar que enone a Terra éuna solugdo formed, principaimente, Polos doses Ne 20: ‘Aague dos ‘ceanes & ume solucto tauida na ‘qual encentramos Vitis sais ‘dssohidos, como ‘oNaCr. 0 Meet: (©0 MySCa, ai - de varios gases, ‘como, por en + Reese is ougane ah Pelos exemplos, podemos perceber que as solucdes slo sistemas homogéneos for- mados por uma ou mais substincias dissolvidas (solutos) em outra substincia presente em maior proporgio na mistura (solvente) ‘A ligas metdicas 620 solueoes soldes. 1 ietso (Cu +2n), por exemple, #ullizado na fabricag3o o alguns instrumentos musicals. Nos laborat6rios, nas induistrias € no nosso dia-a-clia, as solucdes de sélidos em liqui- dos sao as mais comuns. Lim exemplo muito conhecico € o soro fisiologico (gua + NaC), Nesses tipos de solugao, a 4gua é o solvente mais utilizado, sendo conhecida por sol- vente universal. Fssas solugdes so denominadas solugdes aquosas CApERULO 1 Segoe a TIPOS DE SOLUCAO Solucio sélida ‘Os componentes desse tipo de solugto, na temperatura ambiente, encontram-se no estado solido. Essas solugdes $80 denominadas liga ‘Vejamos alguns exemplos na tabela ao lado. Solucto gasosa ‘Os componenies desse tipo de solugdo encontram-se no estado gasoso. Toda mistu- ra de gases & uma solugio. A solugdo gasosa mais comum € 0 ar almosférico, cujos Componentes principais so ‘08 gases nitrogenio (ND, que constitu 78% do volume total, oxigénio (O2, arg6nio (Af) © gas carbonico (CO}). Solucdo liquida esse tipo de solugto, pelo menos um dos components deve estar no estado liqui- do. Quando pensamos em uma solucao liquida, geralmente nos vem a mente uma subs- tancia sdlida dissolvida na égua. Essa idéia, porém, 6 muito restrita, uma vez que existem, varios tipos de solucao liquida. Yeja, a seguir, algumas delas. Solucées formadas por gas e liquide Em nosso cotidiano, encontramos soludes contendo gases dissolvides em Iiquidos, como, por exemplo, gua mineral com gis, refrigerantes, cervejas etc, A solubilidade de gases em liquidos depende de. trés fatores: a pressto exercida sobre o gas, a temperatura do liquido e a reatividade do gis. Influéncia da pressio Esse efeito é estabelecido pela lei de Henry. Amedida que aumentarmos a pressao so0re 0 28s, um ndmero malor de molécuas do gis se ‘issolve no luico. © exemplo. mais comum da vali- dade da lei de Henry é 0 que acontece quando abrimos uma lata ou garrafa de uma bebida gaseificada, Na produgio desse tipo de bebida, 0 gas carbonico (CO) ¢ introduzido no liquido a uma pressiio maior do que 1,0 atm. ‘quando abrimos ura ganate ou late de Feffigeronte ou de égua mineral gaselfoada, 0 gés carbénico, qe fol itroduzice a ume oressdo maior "que a eimosirica, tende @ escapar pare 0 ‘meio ambient formande bethae, Influéncia da temperatura A solubilidade de um gis ‘em um liquido inversamente proporcional 2 temperatura, isto é, quanto maior a tempe- ratura, menor a solubilidade do gis. Isso pode ser percebido quando colocames, dentro de dois copes, _ refrigerantes iguais que estao em tempers turas diferentes, como mostra do na foto a0 lado, ~ seaha cerveja ou sefrigrrante, peovocamos 0 aparecmieno de tum grande numero de Pontes de sucleaco, aumentanda a = seep COs Ceerrecei es rrr ee cts Zo Influéncia da reatividade Para tum mesmo solvente, Sob mesma pressio ¢ mesma temperatura, apresentam solubilidades diferentes, (Os gases que reagem com 0 liquide apresentam solubilidade maior do que aqueles que nio reagem, Vejamos alguns exemplos da solubilidade de gases a 0 °C e 1,0 atm em 1 itro de agua os diferentes 180 reage rio reage Cig + Hy) =——= HCO Clay + HO === HCl tHOOmy | ‘SOay + HO — a Nia + HeOig } cAntTUL0 1st 15 Solubilidade do gas oxigénio na agua 's peixes conseguem absoiver o gs oxigénio 0.) dissolvido na agua. Em um aquirio, podemos manter a quantidade de oxigénio adequa- da a sobrevivéncia dos peixes borbulhando ar € con- trolando a temperatura do sistema Na natuteza, a quantidade adequada de O: € providenciada pelo proprio ambiente. No entanto, 0 jo-tratamento das tanto nas inddstrias como nas nossas casas, € res ponsdvel pela introdugio de grandes quartidades de residuos cm rios € lagos. Esses residuuos podem reagir com 6 gis oxigenio ou favorecer 0 desenvolvimento de bactérias aerdbias que provocam a diminuicio da quantidacle io tago do irapure(SP).0 aumento da eitacdo do qua de oxigénio na agua, o que acaba causando uma) sossilta neler drastic. grande mostandade de peixes. m4 das nuiciias de abrandar 4 ayo desses poluentes consiste em manter a agua deases rios sob constante € intensa agitagdo. Dessa maneira, obtém-se maior contato da agua com 6 at e, conseqtien temente, uma maior oxigenagio dessa ‘igua, possibilitando a respiracdo de peixes € outros seres vives Esse método de ackagio da 4gua também pode ser utilizado para amenizar os estragos causadés pelo despejo de liquidos aquecidos em rios € lagos, pois o aumento de tempemitura da agua tambem provoca 1 diminuigio do oxigéhio nela dissolvido, Solucdes formadas por liquidos Xo nosso cotidiano, encontramos muitas solugdes contendo liquicos dissolvidos em liquidos. Eis dois exemplos « a 4gua oxigenada é uma solugao de peroxido de hidrogénio (H.02) ¢ agua; * 0 lcool comercializado em farmacias, supermercados ou mesmo em postos de com- bustiveis na verdade € uma solugao formada por ileool etilico © agua. Solucdes formadas por sélidos e liquidos Nos laboratérios, nas indGstrias ¢ em nosso dia-a-dia, as solugdes de sélidos em liquidos sao as mais comuns. Vejamos alguns exemplos na tabela a0 lado. Nesses tipos de solucdo, a agua € 0 solvente ‘mais utilizado, sendo conhecida como solvente universal. Essassolugdes. sto denominadas solugdes aquosas m8 LRIDADE 1 “DiSsOLUGAO SOLUBILIDADE E CURVAS DE SOLUBILIDADE Ao se preparar uma solucao}> isto €, a0 se dissolver um soluto ‘emum dado solvente, as molécu- las ou 0s fons do soluto separam- se, permanecendo dispersos ne solvente. Podemos estabelecer uma relagao entre diferentes solutos € as caracteristicas de. suas solugdes aquosas por meio de ‘experimentos bem simples, feitos A mesma temperatura. Observe as trés situagoes ao lado. 400 mL de H.0 20°C) 1009 ce H.0 100m do H.0 (20°) 19deHo Comparando as solucdes Ae = B, notamos que na Bexiste uma) i quantidace maior de agticar dis- ' solvide do que na A. Dizemos, entio, que a solugio. B é mais rn Ios concentada que a solucao A ou, entdo, que a solugo Aé mais eas diluida que a solugao B. Comparando as salugdes A e C, nbtamos que o sal € menos solivel que 0 agticar ©, a partir desse fato, podemos generalizar: Observando 0 experimento C, podemos concluir que dos 50 g cle NaCt adicionados & Agua, 14 g de NaCl permaneceram no fundo do béquer. Poranto, dissolveram-se somente 36 de NaCf A parte no dissolvida ¢ clenominacla corpo de chao ou corpo de fundo. A solugio obtida € denominada solugao saturada, Logo, © coeficiente de solubilidade do NaCt obtido na sitvagio © &: Uma solugio com quantidade de soluto inferior ao coeficiente de solubilidade & de- nomiinada solugao nao-saturada ou insaturada. Um fato interessante pode ser observado se submetermos a solucao obtida na situa- ‘lo Ca um aquecimento, sob agitacao, até que o sal se dissolva totalmente. Deixando.o novo sistema esfriar, em repouso absoluto, até a temperatura inicial (20°C), teremos uma solucao que contém maior quantidade de soluto (50 g) do que a respectiva solucao satu- rada (36 g). Essa solugio se denomina supersaturada ¢ é muito instavel. Agitando-a ou adicionando a ela um pequeno cristal do soluto, ocorrerd a precipitacio de 14 g do sal, ‘que é exatamente a quantidade dissolvida acima da quantidade possivel para a saturagzo Gow. coaptruLo sean 74 A precipitagito, ou sejaya formacao de eristais do soluto em excesso pela adlicio de um cristal (gérmen de cristalizagao) é visuaimente muito interessante quando trabalh ‘com uma solucio supersarurida de acetato de sédio. ‘0 adlcionarmos um pequens cristal & solugdo supersaturada de acetato de Enauanto fecheds dent de seu recipient, toda ‘sco, surgem cristais om formato de agulnas, Esse processe continue ats que Debda gaseicads ¢ uma solvga0 todo 6 solute em excesso se cristal, surersaturada de gis eaborien em gun, Pelas situagdes jf estudadas, pode-se perceber que a solubilidade de uma substincia numa massa fixa de solvente depende cla temperatura. Em funcio dese fato, podem-se construir tabelas que relacionam a solubilidade de uma substincia em diferentes tempe- raturas. A tabela a seguir mostra a solubilidade do cloreto de aménio (NH.CE) em 100 g de agua em diferentes temperaturas: Temperaturae) 20 | 40 ‘Massa de NH,Cé Gementoganme) | 72 | 68 | 82 | o6 | ‘A-maneira mais adequada de inferpretar os dados fornecidos pela tabela € a seguinte: + 20°C, a quantidade maxima (solubilidacle) de NH.CE que se dissolve em 100 g de dgua €37,2 g, originando uma soluao saturada; * 280°C, a quantidade maxima (solubilidade) de NH.CE que se dissolve em 100 g de agua € 65,6 g, originando uma solugio saturada, A partir dos dados da tabela, pode-se construir um diagrama (veja 20 lado) que relaciona « solubilidade do NHLC? em 100 g de agua a diferentes temperaturas. Note que a solubilidade do NH,Cé aumenta com a clevacao da temperatura (curva ascendente), que € 0 que se verifica com a maioria das substincias nao-volateis Porém, existem substincias sélidas que, a0 serem dissolvidas em agua, tém a sua solubilidade diminufca com a clevaglo da temperatura. Um exemplo desse comport mento ¢ a variagio da Solubilidade do hidrxido de cilcio [CaCOFDas] em Agua, mostraca na tabela abaixo € no gril co a0 lado. [ Roms) 0 | 10 | 20] 20 Substancias sélidas, como 0 hidrOxido de cilcio, cujas solubilidades diminuem com a elevacao da temperatura apresentam uma curva de solubilidade descendente. >18 Lrapape i -pissouUeso Convém ressaltar que, como substincias diferentes apresentam curvas de solubili- dade diferentes, essa propriedade é utilizada para separar 0s componentes de uma solucto contendo solutos diferentes. Esse processo € denominado eristalizaglo fra- cionada, Asolubilidade de sais hidratados (Gal -x H,0) -Alguns sas apresentam, na sua constituigio, tum detecmiaado nimero de moléculas de égua sgregadas,denominadas 4guas de cristalizac4o. Um exemplo €0 cloreto de calcio hexhidratado (Cab, “6 1-0), que, quando dissotvido em gua, sore uma altergao no niimero de mokéculas de ‘medida que mumenta a temperatura. Iso acarreta uma alteragio na sua solubilidade, ocasionando a formagao de pontos de iflexio na curva de solubiidade, o que pode agua de cristalizacio, ser observado pelo grafico 20 lado. Exercicios Resolvidos | A RTS Bee. Examine a tabela abaixo, com dados sobre a Soloiigage da sacarose (CisHos0x), 30 sufto de ‘sddio ("Na,S0,) e do clorato de potassio (KC¢Os) em dgua, a Glos temperatures dfeentes igue os Nene segues ‘Subetincia |_ Solubilidade em agua (g/t) aro [ee CatsOr 2381 2878 Naso. 488 453. KIO: 2 2 (Q)A solubilidade de uma substfncia em determinado sol vente independe da temperstura. (1)Uma solugdo aquosa de sulfate de sédio, de concen- tage 488 g/L, deixa de ser satureda, quando aquecida 260°C. (2)A.ume dada temperatura, 2 auantidade limite de um so- Juto que se dissolve em determinado volume de soivente conhecida come solubllidade, (3)Nem todas as substancies sao mais soliveis a querte, Quai desses itens s80 corretos? SOLUCAO += Item (0) — Esse item esté erraco, pois, de scordo coma. tabela, para todas as substancias mencionadas uma mi danga de temperatura ecaretara uma alteraglo na sol bilidade, + tem (2) — Esse item esté errado, pois quando uma solugio de NazS0s, que contém 486 g/L, atinglra tempe- ratura de 60 °C, ele conteré 453 g/L e seré saturada, ‘apresentando Um corpo de chao de 35 g de NazSOus. “ + ltem (2) — Esse item esté correto, podendo ser-conside- rado @ propria definigBo de solubilidade, + tem (2) — Esse item esté correto, conforme podemos ob" servar analisando as solubilidades do Na2SQ, presentes na tabela. JB 0 witco abaino rerceserta as curs cs sonsiace das substancias A, B, © Com hase no diagrama, resolve: 2) Qual das substancias tem a sua solubilidade diminuida, ‘com a elevacdo da temperatura? 'b) Qual a maxima quantidade de A que conseguimos dis- solver em 100 g de H,0 a 20°C? ©) Considerandese apenas as substéncias € © D, qual elas é a mals soldvel em égua? 1) Considerandose apenas as substincias A e ©, qual elas 6 mais soldvel em égue? 2} Qual das curvas de solublidade representa a dissolugl0 de um sal hidratado? 1) Qual 6a massa de B que satura 500 g de égua a 100°C? Indique © massa da solugdo obtida (massa do soluto + massa do solvent). ‘g) Uma solugdo saturada de © com 100 @ de Agua, preparada 60 °C, é resfriade até 20 *C. Determine massa de © que iré precipitar formando © corpo de fundo a 20°, APHTULO Lt 194 —— sowwcao ©) A.curvaB ¢ a dnica com ponts do infloxte, 0 ave earae teriza a di um - a) AGnica curva descendente 6a ca substancia A,o que in- ~ pmb oll dice que a sua solubilidede diminui com a elevag&o da") © Coeficiente de solubilidade de'B @ 100°C ¢: eee, 80 gde D —SAluaM— 400 g de H.0 ) Observando 0 grica, percebemos que @ 20°C consesut x —___ 500 gde #0 mes diasover 60 ¢.d¢ A em 100 ¢ de Agua, sendo esse X= 500 gde Hi0'- 80 g.de D 0 seu coeticlente de selublidace. 100g de-F0- €) Em qualquer temperatura, a subatineia © & a mais sok x= 4006 de D Vol {a curva de € esté sempre aclma da curva de B) Essa solugdo contém 500 ¢ de H.0 400 g de B; portan- @) Ae curves de A 6 © 56 cruzam aproximadements em (0 Sua massaé igual a 200, 40 °C, Indicando que, nessa temperatura, es8as subs- g) A 60 °C conseguimos dlssolver 80 g de € em 100 & Je ‘ncias apresentam @ mesma solublidade. Para tompe- _H:0, enquento 8 20 °C @ quantidede maxima de © dis- raturas inferiores a 40,°0, a solublidade de A é maior ovida em 100 ge Hs0 6 20 6. Portanto, se restrarmos que a de ©; enquanto em temperaturas superiores a uma solugdo saturada de © @ 60 °C até 20 °C em 100 g 40 °C a solublidadie de © 6 maior que ade A. de agua, ocorrera uma preeipitacSo de 60 & de C. Exercicios Fundamentais Observe 2 ilustragao seguinte, que se refere & solubilidade 4, Qual a massa de brometo de potdssio necesséria para de gases em liquidos: saturers 1) 100g ¢e agua a 50%; b)200 g de Sgus.e 70°C. ‘Uma solugto foi preparada, @ 30 °C, dissclvendo-se 40 g de brometo de potdssio em 100 g de égus. Essa solucao 6 saturada? Anelise 0 preparo e trBs soluctes de brometo de potas: 810, 2.80 °C, e respora as questoes: ‘Agora, responda as questbes 4 2 2: 2, © que acontece no experimente 1 com o nmera de @. Classifique em saturada ou ndosaturads cada solucdo moléculas da fase gesosa e da fase Vauida? analisada (A, Be C) 2.0 que acontece ho experimento 11 com o filmer de 7+ Apenas uma das solugbes ests saturada e apresenta cor miokbcihail do tape gautea ode tae Weuitia?” 'p0 de funco. Identifique-a e calcule a massa desse corpo de fundo. Qual das trés solugdes encontra-se mais diluida (menos concentraca)? ‘a. Existem algumas =: pécles de peixe que, para respirar, neces: Stem de uma maior (uFRRL) concertagso de gas anigenio lsso\ido —— re dgua. Explque 0 2, porqué de cs sab 2 mes. serem tipicos do rogdos fas. = temperature (°C) Cowiders 08 rfomectes suns © respenca 8 a0 anater g raen acme, povehe sae: O brometo de potssso aprosenta seguinte tabela de solu. 2) a Solubldade do KCY ¢ malor que a do KB bilidade: b)@ medida que a temperatura eumenta 2 solubilicade- sina 9) sclublidade do KBr 6 maior que a do KOr. 6) quarto menor @ temperatura, maior a solubiiade— 2) © KC! apresenta solubllizagao exotérmica. 20 Testando seu Conhecimento 4. (Unicamp:SP) “Os pelxes est30 morrendo porque a égus {0 rio eet som axigénic, mas nos trechos de maior corre- era a quantidade de oxigénio aumenta.” Ao ouvir esta informacao de um tecnico do melo ambiente, um estix dante que passava pele margem do rio ficou confuso € ez a seguinte reflexfo: “Estou vondo a gua no rio © se! ‘que a agua contém, em suas moiéoulas, OxigSnio; entao ‘como pode ter ecabado 0 oxigenio dora? 8) Escreva'a férmule des substéncias mensionadas peio téenico. 2) Qual 6a conus comedic pelo estidants 6m sir ‘exao? 2. 0 procosso de dissolugbo do exigBnio so ar na dae & fundamental pars a existéncis de eres vivos quo habitam os oceans, 05 105 © pode ser representado pela ‘Quallais) afirmecaoices) € ($80) comretats)? © esquema @ seguir mostra uma aparelhagem utilzada ara recolhimento de gas. Essa aparelhader no 6a mais adequads para 0 recoln: mento de todos 08 Gases. Considere que essa enaveina- ‘gem soja ullizeda pafa recoiner os seguintes gases: retana (CH), amdnia (NH) @:cloro (C¢s), [metere ‘area ‘eer [7 ae Para qualiis) desse(s) gas(gases) essa epacethagem 6 0 ‘mals adequada? JustiNque sua resposta, unpabes -nissoLveso 4. 0 coeficionte de solublidade de um sal ¢ de GO. por 1100 g de agua a 80 °C. Determine a massa em gramas, dosse gal, nessa temperatura, necesséria para saturar 80 g.de H.0. © grafico a seguir representa as curvas de solubiidade ‘ee vanes substéncias: solbaidade (9/1000 de #0) rey Com base nesse grafico, responda as questOes 8 2 9: 4. Considerando apenas as substincias NaNO. © PHINOs)o, quel d=i=s# > mals solivel em agua, a qual- ‘quer temperatura? (6. Aproximadamente em qual temperatura 9 solubildade do KC/ 0.9 do NaC #30 iguals? 77, Quol das substanoias aprasenis iisior aumento de s0- npiiéade com 0 aumento da temperate? &. Compare 9s Solubllidades das substancias KNOs © NaNO3 @ 680, ebalxo e pclma dessa temperatura. © Qual a masse de uma Solucde sturada de NaN 20 °C obtida & partir de 500 g de 1:0? ‘20, (UFLAVRASMG) A curva de solubilidade de um sal hipotético €: (00 940.0) 3 2 3 eo ‘temperatura (0) ‘Se 8 20 °C misturarmos 20g desse sal com 100.2 de 'g1:8, quando for atingldo 0 eulliorio, podemos atirmar ve: 3} 5 g do sal estardo em solugao, b) 15 g-Uo sal serdo corpo de funde {precipitado). 0} 0sal nao seré solubiizedo, 1} todo 0 sal-estaré em solucac. .#)'5 @ do sal serdo corpo de fundo (precipitado), CADERULO 1 Soe 4 URN) Observe 0 réfico a ses ‘questdes que 0 seguem. © responda as sokticade {100942 4.0) * 2 2 a 2 8) Qual’a menor quantidade de agua necesséria para issoher completamente, a 60°C, 120 ¢ de B? ) Qual a massa de A necesséria pare preparar 2 0 °C, ‘60m 100 g de agus, ura solucdo saturada,(|) e outra ssolugio insaturada (I)? (PAS Basho) Antes de responder as cuestOes 12 © 43, lela texto seguinte, Pedrinho 6 acordada de seu sonno com um respingo de agua ‘gue cai no seu rosto, Ele percebe que o gosto, diferente: mente 03 agua potével, nfo agradavel, De fate, a sal: ridade média da agua do mar é de 35 g de sal por hg de gua, sendo 29,8 g ce sal de corinne. A salnidade também ‘6 responssvel por um aumento da derssdade da agua, Ato- mos de spraximadamente 60 elementos quimicos estiio pre. sentes na agua do mar, sendo que 99% dos sais nela encon- ‘redos tém em sua compesieao dtomos de apenas alguns esses elementos, 112. 0 grotico a soguir representa a massa de fons em 100 de sal marinho, No entanto, devido @ variagao na tem- perature, a agua do mar poderia rater, em solugao, ‘quantidades diferentes de (ons daquelas. aprasen. todas no grafico, Em locals préximos 4 costa, onde a Aprofundando seu Conhecimento 42, (Fuvest$P) Descargas industriais de Sigua pura aquecida podem provacer @ morte de pelkes em ris © logos por ‘que causa: 8) 0 aumento do nitrogénio dissoWvido, bb) 0 aumento do gas carbonico dissolvid. £6) @ diminuigae do hidrogenio dissotvide 4) 8 diminulgzo do oxiginio dissoWvido. ) @alteragao do pH do mete aquatic. a temperatura da égua é mais alta, hd menos cticio em * Solugdo Doraue ele se deposits. de acordo com a reacao: Caf +,COfay > C2005 ‘massa om 108 Sess lone presontas 88 88 8 ‘Com base nas informagdes do testo, julgue os itens @ sequir: 43) Segundo © gréfeo, a quantidade em masse de fons cloreto presente no sal supera a quantidade” em mesea de fans sédio em mais de 40% desta. ») O aumento de temperatura favorece a reagao de de- posieao do edicio. c) Submetendo-se 2 gua do mar 0 um proceso de de- ‘cantagdo, 08 sais dissolvides preciptam-se. 4) 0 sal marinho extraido da agua constitul uma subs: ‘ancia compost. Pedtinho flea pensando: esse Sgua é tao salgada que ode ser utilzada para a obtencao de sai de cozinha. Af pal, qual seria, em média, a massa de 4gua do mar, em ‘quilogramas, necessérie pare a oblencio de 1 hx de 881 de eozinha? Com base no texto, encontre a resposta para essa per- _gunta do Peatinho, Considere o valor encontrado como resultado da questao, desprezando a parte fraciondria de seu resultado, caso exista, (Obs.; 0 pH nos indice @ acicer ou a basicidade de um ‘melo aquoso.. (FuvestSP) Um do nasce numa ragita nae poluide, atre- vvesse uma cidade com atlvidedes-indystiais, das quals ‘tecebe esgoto e outros efluentes. e desemboca no mar ‘20s percorrer regiées n&o-poluidoras. Qual dos graficos ‘2 seguir mostra o que acontece com a concentragao ce ‘oxigério (0,) dissolvido na aus, em funca0 da distancie ‘pereorrida dosde a nascente? = 1 Considere que 0 tear de axigénio no ar e a temperature ‘Sejam praticamente constantes em todo 0 percurso. ays ® ies i oe et = =. toa i ooo ae at a ia 7 eet ee = 3. (FMTMIMG) 0 grifico mostra 2 variagdo da solubildade do. ‘oxigénio com a temperatura'a diferentes presstes. B16 te oe “ temperatira 0) ‘Analisando o gréfico, pode-se concur que as condigdes ie pressdo inferior a atmostérics © de temperatura entre °C e 30°C, em que se consegue dissolver maior quan- ‘idatle de oxigen, @) p= 88 mm Hg, b)p= 508 mm Hg. = 30°C, ©) p= 780 mm Hg, t= 0". 4. (PUCNG) 0 diagrama representa curvas de solublidade de alguns sais em dgua, (gr00 mt) ‘UNIDADEL-DissOUEAO Com relagdo 20 diagrama anterior, correto atirmar: 8) O NaC ¢ insolvel em agua 1b) 0 KCIO; € mais soluvel do que 0 NaC? 8 temperatura ambiente, ©) A substancia mais soldvel em agua, a uma temperat 12 de 10°C, 6 Cac. 9) 0 KCF@.0NaCt apresentam sempre'a mesma solubl- lidede. ©) 25 °C, @ solbilidade do CaCts © 2 do NaNO: S80. Praticamente iguals. ‘5. (UELPR) O gréfico a sequir vferese & solublidade (em 12/200-gde dua) de determinado sal em diferentes tem- peraturas (em °C). =| Db © 6 tempemtem ‘Se, 2 40°C forem acresceritados 20,0 x do sel em 200 de agua, © deixada a mistura em repouso sob temperatu- ra constante, obtersed: |, Solugao saturada, 1 eoepa de fund. I, solugae iluida, Dessas afirmagbes, 2} apenas! ¢ correta, ') apenas Il 6 correta, ©) apenss Il ¢ coreta. 9), Ne ll s80 conetas. @) | il S30 incorretas. {UFMG) Seis solucbes aquosas de ritrato de sddio, NaNOs, numeradas dea Vi, foram preparadas, em diferentes ter peraturas, cissolvendo-se uiferentes massas de NaNOssem +100 g:de Saua, Em alguns casos, o NaNO3 nlo se dissolveu completamente. Este grafico reoresenta & curva de solubil- dace de NaNO, em fungao da temperatura, ¢ sels pontos, ‘que correspondem aos sistemas preparados: anes Nat, (gi00 aaeh.o) yo) ow 100 temperatura) A parti da analise desse grafico, € correto afirmar que os, ‘bis sistemas em que hai precipitade so aytetl avev byte th @) Vem. om LCAPHPUID 1 Sen 77. (UFMAPSG) Considere 0 grafico abaixo: solupicase (9100 9 ce 4.0) ® “ernporatira CE) ‘As solugdes indicadas pelos pontos x, y e x séo classifi ‘cadas, respectivamente, como: 3) saturada com sofuto preciitado, saturada e inseturade. ») saturada, saturada com soluto precipitado e insaturada. } Supersaturada, saturada e saturada com soluto preck pitado. 4) ssturada com soluto precipltado, insaturads e saturade. ©) insaturada, saturada e insaturada com soluto precipitado. . (UFPE) Ume solugo saturada de NH,CF fol preparads a ‘80 °C utlizandosse 200 g de Agua. Posteriormente, esta soluglo sofre um restriamento sob agtacBo até ating 40 °C. Determine a massa de sal ce- positada neste provesso. A solubilidade do NHiCf varia, com a temperatura, conforme mostrado no grafico abalxo. bo ow tenperare (0) ©. (Fuvest) NaCte KC? sie sélidos brancos cujas solubi- dades em égu, a diferentes temperatures, s80 dcas. pelo grafico a sexuir Para distingur 0s sais, os ts pro- codimentos foram sugeridos: |. Colocar num reciente 2,5 ede-um dos sais @ 10,0 mL. Ge dgua ©, om auto recipients, 2,5 g do outto sal e 10,0ml de qua. Agtare manter a temperatura de 10°C. 1, Colocar num recipient 3,6 g de um dos sais © 10,0 mi. Ge dua e, om outro recipente, 3,6 g do outra sal e 10,0mL, de dua. Agtare manteratempersturs de.28 °C. I. Colocar num rciplente 3.8. um cos sais ® 10,0 mise dqua e, em outro reciplente, 3,8 g do outro sel e 10,01 de gua Aare manter a temperatura de 45°C. Podemse distinguir esses dois sais somente por meio: 2) do procecimente |. 1) do procecimonto I. 9) 0 procedimente Il. 4) des procedimentos 1 i 2) dos procedimentos |e Il. Fuvest) Uma mistura constituida de 45 ¢ de cloreto de s6dio © 100 mL de agua, contida em um baldo e iniciak- mente @ 20 °C, fol subretida & destilacdo simpies, sod pressio de 700 mm Hg, até que fossem recolhidos 50 ml. de destilado. O esquema a sexuir representa o conteudo do ballo de destilaglo, antes do aquecimento: foes 1 souniaee ae Fad Bo es elk age é s 2 a bec + temperatura °C) @) De forma andloga & mostrade acima, represent ‘fase de vapor, durante a ebuligdo. ') Qual a massa de clorota de sdo que est dissolida, 2 20°, apés torem sida recolnidos 50 mL de destliado? Justinque. (Unifesp-SP) A lactose, principal agicar do eite da maio- tia dos mamvforoe, pode ser obtida = partir do leite de vaca por uma seqiéncia de processos. A fase final en- Volve a purifieagde por recristalizagdo em agua. Suponhis ‘Que, para esta purificagao, 100 ke de lactose foram “tatados com 3.00 | de gua, 2 80°C. agitados efitredos _a.esta temperatura. 0 ftrads foi resfriado a 10°C. Sol bllidade da lactose, em ke/100 L de H:0: 280°C... 95 ato*c er) ‘A massa maxima de lactose, em kg, que deve cristalizar ‘com este procadimenta 6, sproximadamente: 5. —-b)45. —¢) 80. JES.) 95. (UFMG) A dose letal (OLss) = quantidade de um pesticl dda capaz de matar 50% das cobaias que recebem essa dose ~ é expressa em miigramas do pesticide por quilo- rama de peso da cobaia. Este quadro apresenta os dados da solubilidase em ‘gua @ da Dlin de trés pesticides: Lae (marks) 716 2 00 Cconsiderande-se essas informacdes, 6 corretoafirmar que ‘© pesticida com msior potencial de se espathar no embiere te por ago das chuvas e aquele com maior tovcidede: 2) S80, respectivamente, 0 ODT e 0 paration. 1b) ¢,2m ambos os esos, 0 malation. £) $20, respectivamente, 0 DDT ¢ 0 maiation. <¢} so, respectivamente, o malation eo paration. oa Uaapape s-pissou3ko Solubilidade de gas em Ifquido Experimento | Material ‘Agua mineral com gés Seringa 6e 10 mL (sem aguina) Massa de modetar Procedimento Coloque 4 mL de Agua gaseificada na seringa. Depois, com obico voltado para cima, pressione ‘© 6mbolo até restarem somente 2 mL de égua na seringa. Quando isso acontecer, vede © bico com massa ce modeler, cologue a serings com 0 bice voltade para belxo puxe o émbolo, rassa de é age 2mi—fh oxo A > 2 Pr, = emote \Voc® iré observar uma certa efervescéncia na égua gaseificada, Resolva: #8) A dgue gaseificada ¢ uma substancia pura simples, composts ou 6 uma mistura? 'b] Observando o rétulo da garrafa de dgua, escreva a formule de trés componentes que s8o s6lt dos @ temperatura ambiente. ©) Qual 6 o nome e a f6rmuia do componente gasoso? “@) Quanda vaeé puxou o Binbolo ceorres um aumento ov uma diminuigAn da nrassan na interior a seringa?: ‘€) Coma voce pode explicar a efervescéncia? ) Comprime novemente o émbolo até o volume inicial @ explique © que iré ocorrer. 2) Repetindo © experiment com dgua de torneira, também ocorre formaclo de boihes. Como ‘voe® pote justificer esse fato? Experimento il Material 2 garratas com refrigerante 2oexiges Panela com égue Prato de porcelana Procedimento Abra uma garrata de refrigerante e re (© mais rapidamente possivel adapte ‘uma bexiga a0 gergalo, delxando'0 sis- ‘tema em repouso, Repita o mesmo procedimento com — @ outta garrafa e coloque-a de pé na Penela com dgua, sobre © prato de pa porcelana invertido. ee Submets o sistema @ um aquecimen ‘otigerante 4 to brando, evitanido que a dua ferva. Observe'o que acontece nos dois sistemas e resolva as seguintes questoes: 2) 0 refrigerante 6 uma solueao s6lids, liquida ou gasosa? bb) Cite pelo menos trés substances quimicas presentes no refrigerante. ©} Em quel dos dois sistemas, considerando-se um mesmo intervalo de tempo, a bexiga est mais chela? 1) Como voc® pode justificar @ vatiacso da solubilidade do gas em um Iiquido com a temperatura? @) Sabendo-se que o gés dissolvido atnibui caracteristicas dcidas & solucdo (refrigerante), qual dos sistemas se torna menos dcida? f) Qual ¢ finalidade do prato de pores ? Aspectos quantitativos das solucdes COMO PREPARAR SOLUCOES Em laboratério, as solugdes normalmente sto preparadas dissolvendo-se uma massa determinada de soluto em uma certa quantidade de solvente A preparacao de uma soligio aquosa, em que 6 soluto € um sélido, segue as seguintes etapas: a) determina-s volumeétrico; ) adiciona-se uma pequena quantidade de gua e submete-se 0 sistema a agitacio; esse procedimento deve ser repetido até que se consiga dissolver todo 0 soluto; ©) complcta-s¢ o volume, adiicioussudy dua até uiingir 0 volume indicado no balao. a massa de soluto a ser dissolvida coloca-se essa massa em um balao Goiocese 0 solvto solide re balto volumetres. Ao se preparar uma solucho aquosa de acorde com esse procedimento, ja si0 pre- viamente conhecidas algumas caracteristicas da solucio: 1) a massa do sofuro; 2) 0 volume final da solugao; 3) 0 volume de agua adicionado ~ esse dado € obtid pela diferenga entre 0 volume de gua dispontvel e 0 volume de Agua nao utilizado na preparacio da solucao; Bar le agua (solvente) ~ admitindo que a densidade da figua seja 1 g/mL. € conhe- cendo 0 volume de agua utilizado na preparicio da solugio, podemos determinar a sua massa da seguinte mancira: cada 1 mL de agua corresponde a 1 g; se utilizarmos 500 mide agua, a massa dese volume seri $00 g: Imi de gua ~ —igdedgua __So0.mk’- 1 500 mL. de gua. —— x ame ‘Aiciona-se © sokente agua, = 500 g de dgua Submetese o sister ‘Adiciona-se gua para completar 0 agitecto. volume. 28 LpEDADE 1 -pissoLuedo 5) a massa da solug&o — esse dado € obtido somando-se a massa do soluto e a massa do solvente (gua), OBSERVACDES: |. Guonedo se prepora ume sole utlzordo uma pequens quontidade de slvo sido, varicase que o volume dda toledo proc simene igual ao volume de égua ccionodo. 2. Para fosior nosso rabalho, edetaiemes Indice! por indicat o solute, o indice 2 pore indica o sobvente, © cs dadas relacionados 8 solucte nfo conto Indices RELACOES ENTRE AS QUANTIDADES DE SOLUTO, DE SOLVENTE E DE SOLUCAO ‘Ao trabalhar com solugdes, além de conhecer seus componentes, é de fundamental importincia estabelecer as relagdes cle quantidade de soluto, em uma determinada quan- tidade de solugac ou para uma determinada quantidade de solvente, Essas relagdes numéricas sto genericamente denominadas concentragao da solug&e ¢ podem ser ex- pressas de diferentes maneiras. Concentracéo comum E a relagao entre a massa do soluto € 0 volume da solugao: massa do soluto = m; = 4,0 g de NaOH volume da solugio = V = 1,0 L en SOR toe - 40a Logo, a solugao contém 4,0 g de soluto para cada 1,0 L de solugao. ssa forma de indicar a concentragio de uma solugto é muito utlizada, Veja 0 exemplo: ( resultado 87 mg/2 ot (400 mi) incea que en ‘28d 100 mL de Sangue ‘exisiem 87 mg de gicose. Poranto em 1000 mt. (LU) de sande hs 1870 mg ce glease. QUIMICA e SAUDE Glicose e diabetes glicose € 0 principal carboidrato exi sangilines, ¢ sua taxa (concentraclo) consiclerada normal varia de 70 a 110 mg para cada 100 mb de sangue. Uma pessoa hi- Poglicémica apresenta uma concentragio menor que 70 mg de gli- cose para cada 100 ml. de sangue, enquanto a hiperglicémica tem valores superiores a 110 mg de glicose para cada 100 ml. de sangue. A glicose (C4H,0:) € comercializada de varias formas: s6lida (dex troso)), solucoes aquosas a 5%, 25% e 50% e outras, Sua solticao aquo- ‘sa mais conhecida e utilizada em hospitais € 0 soro glicosado a 5%. O soro gicosado, que 6 administrado por via endovenoss, contém 5 g de gleose em Existem duas formas de diabetes: insipidus e mellitus. Na hipoglicemia, tem-se a patologia denomi sipido (ctiabetes insipidus). Na hiperglicemi betes mellitus) *+ Diabetes insipidus: trata-se de uma distuncio na glindula hi le levar & diminuigio da quantidade do horménio anti- iirético proxluzido, Esse quadro acarreta perda excessiva de gua por meio da urina, desencadeando uma desidratagio. * Diabetes melfitus: este tipo € o mais conhecido. Ocorre devido a deficiéncia de insulina, hormAnio produzido no pancreas e ree ponsdvel pelo metabolismo da glicose, Esse tipo de diabetes, quando no controlado, desencadeia uma cancentracio de gli cose bem superior a 110 mg/100 ml. no sangue. ida diabetes in- diabetes melito (dia- Ao longo do tempo, 0 dizibetes mellitus pode desencadear uma série de conseqdéncias: alteragoes circulatérias € alteracoes neurologicas, © tratamento consiste em manter os niveis de glicose na faixa normal, Para isso, as veres é necessirio administrar insulina no diabético, o que diminui as taxas de glicose no sangue Sou Diabético Os ecaia mal wince pre Sapleene elreina secures forgot freee ue Asean. aap 90 wen da — inalna sho ttaces por agar Grover da Recomencise gue peciotes labetcos eortem partes porindsres de dstes sere consgoumcano at eee reo m Pacientes que tomam regularmente insulina podem apresentar hipoglicemia, principalmente quan- do nao se alitentam de maneira adequada. Os sintomas da hipoglicemia sto altenigbes de comportamento, tremores, sudorese excessiva, ccansago, desmaios ¢ até convulsées. ORSERVACAO® Para mais infcrmoSes scbre diabetes, conse www. dlobetes.o1g br Exercicios Fundamentais — 4. Consicere o texto e o esquema seguintes: “Umma solugde que apresenta concentragiio 60 g/L apre- ‘senta .... amas de S0lit0, por tro de solugd. Porten- 10, em 10 fits dessa solucao devem existt.. Bramas, de soluto.” Identifique as palavras que preenchem es lecunas corre- tamente. Com base nas informagBes abaixo, responds as uosides 1alV. Considere 0 esquema a segult, do qual foram retiradas ‘is aliquotas, A,B e ©, a partir de uma mesms solugao aquosa, 6k —C-109 a 8 2bsohewaed | aw osL Qual é @ masa de coluto enistonte no recipionte AP 11, Qual € a concentragae em g/ml da solugge contida no recipiente 8 {Hl Qual é a concentragao em mg/em? da solugde contida no recipierte ©? IV, Se toda a agua presente na solugBo original, ands a reti~ada das ts amosiras, fosse evaporada, quat ‘seria a massa de solute obtida? Testando seu Conhecimento LeIDADE 1 DISSOLLICAO (PIAS— moa.) Uma pessoa cujo sangue spresenta taxa de ‘colesterol elevada apresenta ainda sintomas de osteo- porose. Seu médico preserovau um trstamento © acon- Selhoua a intracurir na sua allmentag3e normal 3.copos e lelte de 300 mL por dia. Analisando a composiqio do lelte desnatado e a do |elte integral de uma das marcas disponiveis no mercado, responda as auestbes abaixo: Tnformagéo Nutrielonal- | Informagc Nutricional - ‘Porgto de 200 mL (1 e9p0) | Poreo‘de 200 ml (1 copo) Lote cesnatado —Porg2o Leite integral ——Porgao | valor calonico ....70Kea!|\Velor calérieo 120 kcal Carboidatoe...... 100g |Carbacratos 10.09 Proteinas. 6.09 |Protainas, 800 Gorduras Tela. 2.29 |Gorouras Tos. 6.20 | Calestart ‘Omg |Colosterc.. 200mg Fibra almentar ...... 09 [Roraaimentar Og calcio '248;0ma | Calo, 236,00 | Ferro '0.2mg |Fero ‘02mg Sodio io0,0mg | Sosto ‘00mg | Qual elemento presente no lelte pode contribulr para @ prevengio da osteoporose? Em um cope de 300 mL, ‘qual € 2 quantidade em mg desse elemento, no lelte integral eno leite desnatado? 1. Levando em canta que 0 paciente estd com a taxe de colestero! elevada, qual 6 0 lelte mais indicaco para ele? Justifique, fazendo os célculos matematicos, ‘para 3 copos de 300ml. IM. © leite apresente varios componentes contorme as i formagoes dos r6tulos. Nas condigdes em que ele ¢ ‘servido, apds a imedista retirada da embalogem, pode ser considera solugdo ou uma misture hetero ‘genea? Justinque. IV. Um dos componentes indicados no rétulo 6 0 calcio. Explique se essa espécie quimica esta na forma de ‘elemento quimice ou ra forma de fon. 4. Allustragdo mostia duas solugdes aquosas de NaCf: eon, enpaeito oa jigs t4gce igor ees} | “eae Beem oe ees Determine a concentragse em g/mL da solucéo Iniclel 2 concentragao em g/L da solugto final. {PUC-RJ) Apés © proparo de um suco de fruta, verificou-se ‘que 200 mL da solucae abtida continham 58 mg de 2s- jpertame. Quai a concentragae de aspartame, no suco reparado? o298/t 0) 0,029 g/L. e)0.58e/t. 298 ) 200 g/t. ‘9. (Fuvest SP] Considere duas latas do mesmo refngerante, luma na verso dlet © outra na versio comum. Ambas ‘eontém © mesmo velume de liquide (300 mL) e tem a mesma massa quando vazias. A composigdo do refrige- rante € a mesma em ambas, exceto por uma diferenca: a \erstio comum contém certa quantidade de agucar, en- quanto a versso diet n@o contém acucar (apenas massa desprezivel de uin adocante artificial). Pesando-se duas lates fechadas do thas SOLES d= +m volume da solugio = Vv Vamos preparar uma solugdo e caleular a sua densidade: A densidade dessa solugao em g/L é: im _ 1004 g de -1 AL ¥ tL 004 g/ A densidade de uma sojugdo é comumente expressa A densidiede do em g/ml ou g/om®. O seu ealeulo € eferuado com uma ceemietes simples mudanga na unidade de volume: no lugar de ioe litros, utilizamos mL ou cm‘ (1,0 L = 1000 mL = 1000 em®). ‘Solugao 1004 aeog m x ssn ce ng 100K 8004 g/m, £ Om F000 mk th (oture ova Fovsssou Isso nos indica que eada I ml: dessa solugdo comm sorecorea na masse de 2400 g. uma massa de 1,004 g de NaOH, Exercicios Fundamentais cS <= = = = = = = = 4. Considere 0 tomo: “Uma solugao squosa apresenta densidace igual a 1.2 @/mL. Logo, a masse de cade millitro dessa solucao 6 Igual a... . ASSim, um litro dessa solugao apresenta uma massa de w.. .” Identifique as pslavras que preenchem corretamente as lacunas. 2, Foram oreparades 200 ml. de solugao dissolvendo-se 2,0 g de um sal em 200 g de égua. Calcule a densidace ‘da solugdo (em g/mL € em g/L) € @ sua concentragao, ‘comum em g/L. (Culdado, pols 0 edlculo ca densidade da solupso ¢ da ‘concentragao comum da solugdo envolve formulas dife- rentes.) 90 Testando seu Conhecimento LpnpaDe 1 -pissouveho eee . 420 mide uma solueso aquosa foram preparads pela ‘adigBo de uma carta massa de NaOH a 400 ml de égua. Determine a massa de soluto presente nessa solucao. (Densidade de solucdo = 1,19 g/ml; densidade da qua = 4,0 g/mL.) termine a massa da solugao obtica e seu volume. (Densidade da dgua = 1,0 g/em*,) (UFRN) A massa, em g, de 100 mL. de uma solugao com densidade 1.19 g/mL 6: 21.39. 4 100. 2. Una solgho cua denidede 61 150 4/1 fi prparada 118. 9)119 dissolvendo-se 160 g ce NaOH em 760 om? de dgua. De- —c) 84, Titulo (7), porcentagem em massa O titulo refere-se & relaglo que se estabelece enire a massa do soluto © a massa da solucdo. £ representado pela letra grega T (lé-se tau) ¢ pode set calculado pela seguinte expresso! Considere, por exemplo, a seguinte solucio: Assim, 0 htulo (1) dessa solugio ser pa OS won 100g HG, ento, 10 g de soluto ei 100 g de soluco, 0 que coresponde a seguinte porcen- tagem: 10 para cada 100, ou seja, 10/100 ou, simplesmente, 10%, 0 que corresponde & porcentagem em massa, © tulo (® multiplicado por 100% indica a porcentagem em massa do soluto pre- Sente na solucao. No nosso exemplo: T = 0,1 = 10% em massa do soluto na solugao. Partes por milhao (ppm) e partes por bilhao (ppb) ‘Atualmente, para indicar concentragdes extremamente pequenas, principalmente de poluentes clo ar, da terra e da 4gua, usamos a unidade partes por milhdo, representada ‘por ppm, ou ainda partes por bilhio, representada por ppb. Ppm: indica a quantidade, em gramas, do soluto presente em 1000 000 (10°) gramas da solucto ppb: indica a quantidade, em gramas, do soluto presente em 1000000000 (10") gramas da solucao. Assim, temos:, ‘+ uma soluca0 de 20 ppm.contém 20g de soluto em 10° g de solugao; ‘+ uma solugio de 5 ppb contém 5g de soluto em 10” g de solucao; Eases termos sao freqientemente usados para solucoes muito diluidas, nas quais a ‘massa da solugio € praticmente igual A massa do solvente. ‘Vejamos um exemplo pritico da utilizaglo do ppm De acordo com a padronizacio internacional, a gua potivel nao pode conter mais do que 5,0 « 10% mg de chumbo (Pb) por grama de agua. Essa quantidade maxima per- mitida de Pb pode ser expressa em ppm da seguinte maneira: Lembrando que: 1,0g ———. 1000 mg x———— 50 107mg X= 5,0: 10" g de Pb Logo, temos: 5,0- 10 g de Pb ———— 1 g de agua x 10° g de agua x= 5,0: 107 ppm QUIMICA e AMBIENTE Estabelecendo padrées ambientais Em virias cidades brasileras foram instalados painéis eletrOnicos de rua que indicam a concentracao de CO no 1.0 padrio aceitivel & de 9 ppm, sendo que em Sio Paulo ja foram detectados valores de 13,4 ppm. Nas cidades _menores,em que a frota de veiculos € pequena, o teor de CO encontra-se por volta de 0,5 ppm. Foti Compara de Tanna Sareannrt ret ent tualmente, a preocupagao com 6 at “limpo”, com a pureza da Agua potivel ¢ com a contaminacio AXGo solo exed Uirecionada em se detentinar quantidades exiremamente pequenas (trf0s) de Com postos potencialmente perigosos, como, por exemplo, o benzeno. Estudos indicam que, a partir de de- terminada concentragao, esse produto pode eausar leucemia em animais de laboratrio e, conseqien- temente, em seres humanos. f Em vista disso, estabeleceu-se que a concentracio permiti- 1 ‘da de beazeno no ar respirado pelos trabalhaciores em indistrias que utilizam esse produto € de 10 ppm. ' A medida que a tecnologia avanga, aprimora-se também a ‘capacidade de se determinarem tracos de algumas substincias. ‘© aperfeigoamento das técnicas analiticas trouxe uma série de novas questdes para as quais ainda no ha respostas, Quando detectamos a presenca de uma substincia em ppb (partes por bilho) ou ppt (partes por trilhdo), nao sabemos se ‘essa substincia pode ser considerada um novo exemplo de contaminagio ou se ela j4 fazia parte do meio ambiente em niveis que no conseguiamos determinar, Fica a pergunta: qual a telagio entre a quantidade em que uma substincia pode ser eterminada e a quantidade em que se torna perigosa para a saidde € 0 meio ambiente? (Chemisty anc Lite John WIE ot al 8. ac, New JersoyEstadoa Unidos, Prantice Hal QUIMICA e CORPO HUMANO Agua no corpo m média, num ser humano adulto a digua cortesponde a 60% de sua massa corporea; nas criangas a 75%. Por ser um excelente solvente, a gua é essencial a vida. No interior das cétulas, ela constitui um meio perfeito, que permite a mobilidade e a migragao de outras moléculas. A gua trans- porta, para o interior das células, moléculas como a giicose (C1400 € fons como o sédio (Na"), 0 patissio (K) € o cileio (Ca), essenciais a0 funcionamento do nosso corpo. Bla também transport para fora da célula substincias nao desejaveis. Assim, as substincias t6xicas produzidas nos processos metabélicos se dissolvem na dgua e podem ser eliminadas do organismo. Outra funcao da gua é a regulago da temperatura corpérea, feita por meio da transpiragio. Diariamente perdemos de 11500 mia 3000 mL de ‘igus: a partir dos rins, na forma de urina, dos pul- mes, pela respiragio; da pele, pela transpiragio; e do aparelho digest6rio, pelo trato gastrointestinal. A Agua perdida deve ser continuamente reposta por meio de liquidos € de alimentos. Os processos metabélicos também produzem Agua nas células do nosso corpo. 2 § Gli a ES pee at i a i bi 2 de égua. 09% de cau, ‘50K de agua. 90% ce agua: A perda ou a nao-reposiclo de 10% desse total de figua causa uma desidratagdo séria, que pode ser fatal se chegar a 20%, Titulo em volume e porcentagem em volume Em solugdes em que tanto 0 soluto como o solvente so liquides, podemos estabe- lecer uma relag4o entre o volume de soluto ¢ o volume de solugao, denominada titulo em volume (=) > volume do solute __Vi Uiioliime do votuto Livi, * ~ Volume da solugao ~ V CAPETOLD 4 spon gnsninedn si a ‘Tome-se como exemplo uma solucio aquosa de alcool etlico usada como antissep tico e desinfetante, preparida pela adi¢io de 70 ml. de alcool puro 2 Jigua suficiente para completar um volume de 100 ml. de solugao, Assim, temos: 1 ey Logo, podemos perceber que existem 70 mL.cle alcool em 100 mL. de soluucio, © que corresponcle a uma porcentagem em volume de 70%. Temos quie: No exemple citado: 0,7 - 100% = 70% em volume Essa relagao entre volume é freqdentemente utilizada em be- bidas aleodlicas € no alcool comercial, sendo, nesses easos, indi- cada em graus Gay-Lussac ('GL). No Brasil, a gasolina deve conter aué 24% em volume de alcool anidro, ou seja, uma amostra de 100 mi. da mistura deve registrar 24 mL de leo! anidro. Para calcular seu titulo, usa-se a expresso: Neste slaoo}, em cas 100 mL as soldeto (alecol etiies + gua), temo 96 ml de Bleool fico, Logo, 0 seu thule om volume # 0,6 8 Sua porcertagem em volume 6 96% (96 "GL, ma aplicagio do titulo em volume é a utilizagaio de “bat Une pani dererminar 0 tor aleadlice sangitineo dos motor: Ditigir com teor alcodlico sangiiineo superior & 0:19 « lume € considerado ilegal. Uma pessoa com esse teor aleostica apresenta, para cada litto de sangue, 1 mb. de Alcool. Esse valor pode ser obtido da seguinte maneira: 100% = 9 em volume 100% = 0,1% 98%. 6.001. = 100% co Exercicios Fundamentais en 41 Ue solug foi proparada pla dssolugdo de 40 gramas Ge agdcar em 960 amas de dua. Determine seu tua faa porcentagem em massa serve a toto €responda as quosttes de 227. 2 Escreva a formula do soluto. 3 Escreva 9 formula do solvente, Testando seu Conhecimento 2 A = LUNIDADE s-Drssons2¢A0 4, Determine 0 tule em massa dese sora fisiol6gico. 5. Qual 6a massa de soluto existente em 100 ge solugao? 6. Qual ¢ a massa do solvente existente em 100 g de soluga0? 7. Determine as massas de solute € solvente existentes ‘em 500 g de solucao. Na ondiise de um doterminado leite em p6, fol vesficada ‘a existéncia de 3,2 pom de chumbo. Determine a massa ‘em gramas de chumbo que ha em, 1,0 kg dese leite. Segundo o US Public Helth Service (Servigo de Sauce Publica dos Estados Unidos), a gua potdvel deve ter, no ‘maximo, 0,08% de sals dissobvidos. Transforme essa porcentagem em massa em pom. 20. Considere que 0 ar contém 1,0% em volume do 263 nobre argonio. Transforme @ poreentagem em volume ‘em ppm em volume. 2. (UFFR)) Dissolveramse 4.6 ¢ de NaC/ em 500 ¢ de agua “pura”, fervida © isonta de bactérias. A solugSo resultante {oj usada como sor0 fisiologico na assepsia de lentes de ‘contata. Assinale a opgdo que indica 0 valor aproximado da poreontagem, em peso, de NaC existonte nesta solucdo. 2) 0.16%. 11 0,40%. ©)2,90%. b) 0.32%. 0.91%, 2. Caloule a massa, em gramas, do solvente contido em ‘uma bisnaga de wiocaina 2 2% e massa total 250 g. 3. Um frasco, existente no laboratério, apresenta o seguinte rotulo: ‘Com base nese r6tulo, resolva: 18) Qual € a massa de Acido nitrico (HNOs) existente em 100 gramas da solueao? ) Quel € 2 massa de dgua existente em 100 gramas da solugaa? ©} Determine a6 massas de dgua e Acido nitrico pre- sentes em 500 gramas dessa solucao, 4) Qual € 0 titulo dessa solugao? ‘4. (UFSCar— mod.) 0 flor tem um pape! importante na pre- \Vencao e controle da carie dentaria. Estudos demonstram ‘Que, ap6s a fluoretacao da gua, os indices de caries nas ‘populagdes tem diminuido, O flor também & adicionado {a prodiutos materiais odontol6giees. Suponha que 0 teor de fluor em determinaéa égus de consumo sejs (0,9 ppm (partes por milo) em massa. Considere a den- ‘dade ds dua 1 g/ml @, com base no texto, respond |. Qual é a massa em gramas de fhlot presente em 10% ¢ dessa agua? Qual 6 a massa em gramas de fluor presente em 11000 g dessa agua? Il, Qual & a massa em gramas ae flor presente om 4,0 L dessa dgua? IN. Se voce ingerir 2.0 L dessa agua por dia, qual sera 2 ‘massa em gramas do fluor ingorida apés 30 dias? '5. (Puccamp-SP) A dispersao dos gases S02, NOs, 02, 00 6 ‘outros poluentes do ar fica prejudiesda quando ocorre a Inversao térmica, Considere que numa dessas ocasides ‘a concentrago do CO seja de 10 volumes em 4 + 10* vo- umes de ar (10 ppm = 10 partes por milho). Quantos 1° de CO ha em 1» 10° m? do ar? 3} 100. ©) 1,00. ©) 0.010. b) 40.0. 4) 0,10. 6. (FGY-SP) Dizer que uma solucdo desinfetante “apresenta 1.5% de cloro ativo" & equivalente a dizer que @ concer tragao de cloro ative nessa solugao )3,5-10% apm. ¢) 450 ppm. b)4,5-10% ppm. 0) 4.5 ppm. Com base nas informagdes seguintes, responds as. ‘questies 7 8: ‘A mistura de dloool e Sgua 6 sempre homogénea, em qua ‘quer proporgao. 0 contede de alcool na mistura pade ser ‘expresso de diversas maneiens. No comércio, por exomplo, 2S garrafas de alcool costumam apresentar essa informacao expressa como sendo 96,0 GL e/ou 92,8 “INPM. (GL indica a porcentagem em volume de éicool na misturs: SINPM indica.a porcentagem em massa de Sicool na mistura.), 7. Determine os volumes em litros de dgua e dlcoo! pre. ‘Sentes em 10,0 L do aicoo! mencionado. B. Qual ¢ 2 massa de agua presente em 500 g do dicoo) mencionado? ) 15000 ppm, Concentracao em mol/L ou concentractio molar ou molaridade (m_) Ea relacio entre o admero de mol do soluto ¢ @ volume da soluco em litros: m ~ 22 de mol do sotuto © volume da solugao () a ‘Vamos calcular a concentracao em mol/L de Uma solugio: Assim, teremos: Se toed he ee ee — 0.1 molar = 0,1 Logo, @ solucao contém 0,1 mol de soluto para cada 1 litte da sglucao. Fm cada 100 mL (0,10 1) de suco gastrico produzido pelo estomago du- rante 0 processo de digestao, existe 0,0010 mol de acide cloridrico (HCO). A molaridade dessa solugao € dada por: = 0080. eon maos NOUN ou HCN ~ 091 wel Moagy RE OHM ou “0,01 moV/L | ou 0,0010 mol de HCe Teen eseaaaee x 1.000 mL de solugao (1,0 L) X= 0,01 mol de HC£ = 0,01 mol de HCE em 1 = 010M) Concentragaio em mol/L dos ions Algumas substancias originam ions quaido dissolvidas em agua. Se conhecermos as formulas das substincias dissolyidas em dgua ¢ a molaridade de suas solugdes, temos condigdes de determinar as concenizagdes molares dos ions pre- sentes nessas solucdes. Veja a seguir alguns exemplos. 12 exemplo — Determinagio dais concentagdes em mol/L dos fons H’ e C& em uma solugaio aquosa 0,01 M de HGF Considerando que © HCY se ioniza totalmente, segundo @ equaicio: ¢ VHClaiy = WH fag + 106) + mol 1 mot podemos perceber que I mol de HC? origina 1 mol de He 1 mol de CF assim, o ntimero de mol de H’ ¢ Ce" ¢ igual so niimero de mol de HC¢ com que foi preparada a solucio, Como a soluco ¢ 0,01 M de HICZ, em 1 litro dela fot dissolvido 0,01 mol de HGé, que ‘originou 0,01 mol de H’ e 0,01 mol de CE. Poranto, as concentragoes dos fons He CF S80 iguais a 0,01 M. 38 LunaDADE 1 ISSOLTEAO Esquematicamente, temos: LHCliay —+ THiny + 1Cha propor: Amol imo te soUug80(0O1ME O01 mo «OT mo. O01 molt. 22 exemplo — Determinacao das concentragdes em mol/L dos ions Al" © SO! em uma solugdo aquosa 0,2 mol/L de FSO) 02 mek. MASODuay ———= 2 Afiiy + 3 SO%my a i peeres |e ioe oma sal Tbe solide: oz mon. 0 molt o6mmout E he WedSO4hl = 0.2 molt [A= 0,4 mov. (03-06 moi a = 0aN oem oan Exercicios Fundamentais 4. Propararam-se quatro solucdes conforme a ilustragao: inl deaeiae | Lol desis | 201 de waa [BSmol esc on z0cn Tansee | Conntacdo Coror0 aol bolt cot | Determine 08 valores do a,b, ed. 2. Forem adieionadios 3.42 g de C:zHa20s: em agua, orig nando uma soluezo de 500 mL. (Massas atdmicas: C= 42:H= 1:0=16,) Com base nessas informagdes, responda: |. Qual 0 valor da massa do soluto (m:1? |. Qual 0 valor da masea molar do soluto (W.)? I. Qual 0 volume da solugzo em litros? IV. Qual o valor da concentracao da solugao em mol/L? ‘3. Determine a massa om gramas de KOH nevesséria para preparar 2,0 L de solucao 0,25 mol/L. (Massa molar do KOH = 56 g/mol.) ‘4. Uma solucao aquosa de dcido sulfriea (H:50,) 0,04 mol/L contém 9.8 g de H;S0,. Determine 0 volume em litres ‘dessa solueSo. (Massa molar do H;50. = 98 g/mol) Caleule a concentragao em mol/L dos fons Caz e Crem uma solugdio 0.02 moi/L de CaCfai (Clana eGR #2 Cay 6. Determine a concentracao em mol/L dos fons Fe'* e S03 presentes em uma solugdo aquosa 0,01 mol/L de Fex(S0.)s FexSOa)vwi wie Fats * 380? (PASUNB DF) Os exercicios 7 © texto: = Professor, nas provas das duas etapas anteriores, as ‘questes pareciam tratar das coisas boas que hi em nosso ‘pals. Eu e Pedro estamos tentando prever o que de bom em nosso pals poderia ser enfocado na préxima prow, Talvez + algo ligado ao meio embiente, que est na moca, ~£, professor, © que voce acha do tema agua, jo que todo mundo diz que a gente tem de montio e ainda vai falter? — pergunta Pesto, = Voo8s tém razo. A dgua realmente & um tema iin portante nos dias atuais. A agua serve a0 abastecimerto, *° 8 irigecBo, & produgso de energia e a navegarao, entre utras coisas. Muitas vezes, esses Uses geram confitos, ‘u se tornam invidveis no seu conjunto, devido a poluledo 33 5 sgdes impactantes do homem. ~A gente, entao, pada falar desse assunto ~ sugere Luis A Politica Nacional de Recursos Hidricos, institulda © ‘em 1997 para promover 0 uso rscional dos recursos hi- ‘eos, preconiza uma gestae partloipativa desses cecur- ‘908 com a presenca do Estado & da sociedade civ, de 39 {otma a contemplar seus uso miltiplos, e diz que, em situagao de escassez, 0 uso prioritério da dua € oare ‘consumo humano @ dessedentay30 de animais. Isso 22 porque, sem agua, os homens o outros animais morrem ‘em poueos dias, = Eu aprendi que 40% do nosso corpo corresponde & 25 ‘agua — cachicha Pedro para Luis. ~ Conforme i diseutimas om uina de nossas avlas.quan- 20 temas uma infeccdo Intestival, provocando diarréia, 2 ppordemos rmulta dgua do corpo, o que Nios obrigm, rapide: mente, fezerreidratagao com saro, Lemibram-se de camper ‘ha do soro caseiro? Do experimento que faemos em sala? 9 se beseiam no seguinte = LeAPPTOLO 2 pete geass ds E, professor E eu confirmei, lende o folheto dis- ‘ribuldo pela Secretaria de Sade, que 0 soro caseiro é 24 feito naquela proporeao, mesmo: 1 litro de agua fervida {ria para 1.colher de ché rasa de sal e 4 colnetes de sopa cholas de agucar, E, assim como nds experimentamos em 37 Gala, 0 gosto desse sora tem que ser parecida com 0 da, ldgrima, néio pode ser mais salgado que ela. = Isso mesmo — concorda o professor. ~ € importante 40 que a gua seja previamente fervida = Sé no estou bem lembrado de uma coisa, profes: ‘sor: a fervura € para faciitar a diluigao do sal ¢ do agu 48 car? ~ indaga Luis. — E al, Pedro, vued sabe responder? Nao? Entdo, voces. ois vao pesquisar em casa. Depois, @ gente conversa a 4 respeito. Vamos lembrar de outras colsas importantes de roseas aulas. Como nés lemos naquele artigo de jornal, ras Sreas rurals, onde normalmente ndo existe abastecl 448 mento eoletvo com agua tretada, € comum ocorrerem pro- blemas de diartéia, sobretudo em crisngas. A perda de gua do corpo (Ou a insuficiente ingestéo ce agua), de ‘52 forma regular, pode trazer como consequéncias, também, 2 sobrecarga dos rins e o aumento do isco de acidentes car dlovasculares, Julgue os itens seguintes: De acordo com o deserts nas linhas 25 @ 26, 0 que Pedro cochichou para Luts, com relacao @ presenga da ‘agua em nosso corpo, 6 correo. Testando seu Conhecimento ‘A “diarréia” (. 28) a que se teferiu o professor tem & ‘mesmo grau de periculosidade em criangas © adultos. Il 0 *gosto" (|. 37) 2 que se refere um dos alunos € per Ccebido por quimiorreceptores localizados em uma regiao especifica da lingua para a detecao do sabor doce, |\. Na situagdo deserta pela professor nas linhas de 50 ‘54, para evitar a sobrocarga dos rins, 0 corpo hu- ‘mano dispde de hormdnios osmorreguladores que terferem ne permeabilidade das membranes das célu- las nos tidulos no Interior dos rins. 8. considerando que 1 coiher de cha rasa do sal coresponda 2:1 ge sl (NaCI) e que 4 colores Ge Sopa cheias de ors Car corespondam = 10g de aciear jug os tensa seguir |. Sabendo que, & temparatura armbiente, o caefiiente de solubiicade do sal iu] a 35 4/100 g.de 420, € orretoconclur que 0 Sof casero 6 una Solved0 63- turada, nessa temperature 1, Se em duas formas idérticas pera feture de gsio forer colocados, separacamente, Agua fervda € 80°0 ‘casero, © amas forem inserdas om um masmo con {elador 0 gelo de Soro casoio S618 obtido primero. Ii, Sabendo que MiNa) = 23.0 a/mol © ave WiC?) = 35.5 g/mol, n0 soro casero, «concentragdo em quan- ‘tidade de matéria do sal ¢ superior a 1,6 - 10? mol/L IM. Um exemplo de acidente cardiovascular 6 trombose. quando asssciada @ arterioscierose. LL ___—_- = - - (Unioeste PR) Sabendo-se que @ massa molar do iio € "7,0 g/mol, a massa de Io cortida em 250 mL de uma ‘s0\uga0 aquosa de concentragao 0,160 mol/L de car- Doriato de iio 6: a) 0,500 &. 0,280 4 ) 0,400 &. 0) 0,160 g. 2. (UFRN) © agrénemo ee uma usina de agcear solicitou ‘uma avatiagsa do teor de sacarose contida em um deter- minado late de cana-de-acdcar. Pare isso, foi entregue a0 ‘quimico uma amostra ce 2,0 litros de caldo de cana para determinar @ concentragao de sacarose (CisH::0.1). (Massa molar de sacarose: 342 g/mol.) ‘Ao receber 6 resultado da andiise, expresso em molar- ‘dade (0,26 M), 0 ausllar de escritévio, no conseguindo Uecitréo, recorreu ao gerente. Este calculou que a massa de sacarose contida nos 2,0 Iitros de caldo de cana, de concentragao 0,25 mol/L, era: a) 42.7 ¢ 0) 2370 8 085.56. g)a7ig. 3. (Unioeste-PR) Caleular a massa de cloreto de bério, BaCt, necessérla para oreparar 500 mL de solugao de concen tragso 0,6 mol/L. (Massas motares: 82 = 137 g/mal © Cr = 36,5 g/mol) 4. (UFAL) A solubllidade de um sal € definida como a con- ‘eentragto molar de uma solucdo aquose saturada desse ‘sal, A Solublidade de um sai hipotético A € 1,0 moV/L Qual © niimero maximo de moléculas ce A que con- Seguimos dissolver em 30 mL de agua? €)0,080 g. a}0,03. ) 5,0 108. p)4.8- 107 2) 6,0: 10%. °)2,0- 20%, . (UFSMRS) Temse uma série de solucdes de FeCts - 6 1.0 cuja massa molar é igual a 270 g/mol. Sabendo que, ‘em 100 ml, 200 mL, 300 ml e 400 mL de gua. esto conticos, respectivemerte, 2,7 g. 5.4 ¢, 8.1 ge 10.8 ddosse sal, 9 molaridade das substancies obtidas 4, res- pectivamente a) i 253:4. 1) 0,4; 0.4; 0,4; 0,4. 0)2,7: 5,476.2; 10.8. ) 0.4: 0. 4. ©) 0,27; 0,54; 0,81; 1,08. 8. (UFSCarSP) Soro fisicl6gico contém 0,900 gramas de NaC? massa molar = 58,5 g/mol, em 400 mL de solucao_ ‘aquosa. A concentracao do Soro fisloldgico, expressa em mol/L. igual a: a) 0,009. 4) 0,154, by 0,015. ©} 0,900. 1) 0,100. 7. (Cesgranrie Ri) Se, numa analise de sangue, constate-se ' presenca de 245 mg de sédio em 100 mL de plasma, festa correto afirmer que essa concentracao, express fem mol/L, serd igual a: a) 0,30. ») 0.28. 9) 0. 6) 0,20. 6) 0.15. (URUMG) A concentracao de uma solugao saturada de (Ga805 € 5,0- 10% mol I“. 4) Para prepatar 0.5 L de solugao saturada de CaSO, ‘sdo necessérios .*. mol de GaS0., ) Para prepatar 0.5 L de solugso saturada de CaSO, ‘sdo necesserios .*. g de CaSO... (PIAS) S80 dadas as informagdes seguintes, constantes. ‘no rotule de uma marca de égua mineral. Qual das al- temativas abaixo std corrota? ene 0.00195 Ne O.01035 | or 001320, eS coos] 8) A composigao total de elementos alcalinos ¢ igual a 0.0123 g/t. b} Em termos de molaridede, 2 concentraglo de fons dlc € maior do gue para 0s fons socio. ¢) Nesta tabola estle relacionados cations © anions. 4} A composigBo total de e&tions & igual a 0,30 g/t ‘40. (Unimontes-MG) A dua é classificada como dura quan- 0 contém fons edicio e/ou magnésio (masses atom | as: Mg = 24; Ca =40), que formam sais insoldvels com 08 Anions dos sabes, impedindo a formacao de es- pumas. Em termes quimicos, o fndice de dueza em mol/L € definido como a sora das concentragtes des- ‘ses fons. Uma amostra de 600 mi de agua contendo 0,040 de fon cAcio © 0,0012 g de fon magnésio presenta um indice de dureza igual 2 2) 0,0002, ») 0,003. 10,0003. ¢) 0,004, smmane + pissourcho 212. (Pucsamp SP) Para produzit 1,0 tonelada de agucar ref hace (sacarase) da beterraba, sa0 necessérias 8,0 toneladas de beterrabas acucareiras que, para o plan ‘to, requorom uma area do 1,8 - 10° m*. Sendo assim, a ppreparo ce 100 litros de solueao aquosa 1 mol/L do acicar requer uma area de plantio proxima de: (Massa molar da sacarose = 3,4 + 10? g/mol.) a) 10 r, 140m? 2) 80m. b) 20 me, 4) 50m. 112. (UFPA) A concentragdo em moi/L des fons nitrato em uma solueio aquose 0,25 molar de Ba (NOs): ¢ igual a: 2) 0,25 mol/L. ) 1,0 mol. 0) 0,425 mol/L. ©)0,75 mol/L. £)0,50 mol/L. ‘43, (UFMG) O Ministerio da Saddo estabelece os valores me ximas permitidos para as concentracoes de cversos fons ‘a dgua destinada ao consumo hhumano. Os valores pars 08 fons Cul, © Fi estd0 apresentados nesta tabela: ‘Umvolume de 1.000 L de Squa contém 3,5 10% mol de CuFipx. Considerando-se a concentrago cesse sis- tema, € corteto afimar que: a)apenas @ concentracdo de Cuz, ullrapassa o valor imximo permit, )apenas a concontracao de Fina ultrapassa © valor ‘maximo germitido. ©) 8s concentragoes de Cu, © lores méximos permitides, 16) as concentragdes de Cu, © Fi) ullrapassam os ve- {ores maximos permitidos. Finy €8tB0 abaixo dos Relacdo entre concentracéio comum (C), titulo (z), densidade (d) e | concentractio em mol/L ova “Assim, temos: (m) Ao utilizarmos essa relacio, a densidade (d") deve estar expressa em g/L. eaperouo Exercicios Fundamentais paencat, 4, Uma solucdo aquosa de cide clorarieo (HCN), ublizado para analise em laboratério, apresenta densidado 1190 g/L ete tulo 36%, Determine 2 sua concentracdo (€) em g/L. 2. Determine o titulo de uma solucdo aquosa de H»SOs de concentragao 500 g/L © densidade igual a 4250 a/L. 3. Uma soluedo aquosa 1,5 mol/L de dcido acético epre- ssenta quel concentragao em s/L? (Massa molar do dcido Testando seu Conhecimento 4, (UEMFPR) Qual 8 molaridade de uma solugao aquosa de Inidroxido de sédio que apresenta C = 80 g/L? (H=1:Na= 23; 0=16,) ‘8. (PUCMG) Uma solucio aquosa de CuBr. (M = 224 g/mol) tem concentracao igual 8 22,4 g/L e densidade pratics- mente igual a 1 g/ml. A concentragéo mol/L dessa ‘s0luga0 6 igual a, eproximadamente: 20.10. 6/016. 0.22. 4) 4,00. 4) 2,26. 4. (Fuvest-SP) Uma dada solugao aquosa de hidréxido de sédlo contém 24% em massa de NaOH. Senco a densi- dade da solugao 1.25 g/mL, sua concentracao, em g/L, ‘seré aproximadamente igual a a) 300. 4) 80. b) 240. 19. ) 425. ‘2. (UFRS) 0 formol @ uma solugao aquosa de metanal (HCHO) a 40%, em massa, © possui densidade de 0,92 g/mL. Essa solugdo presenta: a) 920 g de metanal em 1 L de agua. 1) 40.g de metanal em 100 mi. de agua. ©) 4 g de metanal em 920 g de solugao. d) 4 g de metanal em 10 g de solugho. e) 9.2.4 de metanal em 100 mL de agua. 3. (UFSMRS) Na Copa do Mundo, 0 FIFA susmeteu os atle- ‘Bs a ngoroso controle de copagem, tamoém adotado elo comité dos jogos olimpicos da Austrdlia. Entre as \arias substinelas proibidas, ost, na classe dos estimu antes, a eafeina (massa molar da cafemna = 196 g/mol), caso Sela detectada, na urina, em concentracdo superior 9.12 - 10 g/L do urina (12 pg/L). A formula estrutural da cafeina é: ssa concentragao corresponde 3 uma solucdo de cafer fa de, aproximadamente: 2)6-10* moy/L. b) 12-10 mol/L. ©) 41-10% mol/L, 4) 1,95. 10° mol/L. 2) 4,98 « 40° mol/L. 44. (UAL) A concentracdo de lactose no lelte “longa-vida in- ‘egral” & cerca ce 5,0 g/100 mL. Calcule essa concentra- ‘:80 em mol de lactose por Itt de leit. (Massa molar da lactose = 342 g/mol.) '5. (UFRS) Um adttivo para radiadores de automavels 6 com- ‘posto de uma solurde aquosa de etilenoglicol. Sabendo ‘que em um frasco de 500 mL dessa solugae existem cerca de 5 mol de etilenogticol (C:H-03), a eoncentracdo ccomum dessa solugéo, er g/L, €: (Massas motares (g/mol): H=4,0;C=12,0;0= 16,0.) 2) 0,010. a3. e) 620. 0) 0,62. 9) 310. 8. (MACK-SP) No tratamento d= madeira usada em cerca, entre varias substancias, use-se uma solugso aquosa a 25% ae Aria nénien (A = 1.25 g/em) A cnneantragan molar dests solugao 6 aproximadamente igual 3: )5.0M. Osa. e4em, »)3.0M. 0) 2,0 M. (Messe molar do H.B03 = 62 g/mol.) 7. (UFSCAR-SP) Para o combate & denxue, as Secretarias de Saude orientam as pessoas para que nao deikem dgua parada em vasas e plantas; estas deve ser regadas ‘com solu¢ao de agus sanitéria contendo cerca de uma ‘oolher de sopa de agua Sanitaria por tro de agua. Um litre de agua sanitaria contém cerca de 0,34 mol de hipacionto de sédio (NaOC?). Qual € 0 teor percentual em massa de NaOC# (massa molar 74,5 g/mol) na agua sonitdria que tom densidade igual 2 1,0 g/mL? ‘8. (UERJ) Algumas solucdes aquosas vendidas no comércio ‘com nomes especiais sao mostradas a seguir: Massa ‘Nome do ieee desis (ofenty sat txolegieo, 58 winagre: 50 aaa saritl 745 [asa oxgercal ot CGonsiderando que a densidade das solugdes & de 1,0 4/mL_ © quo as solupbes S30 formadas exclusivamente pelo solu. {0 predominante © pela due, 0 produto que apresenta a ‘maior concentrago em quantidade de matéra, mol: L%, 2) soro, ©) dua sanitéria ) vinagre. 1) agua oxigenada. * oe 40 QUIMICA e SAUDE A agua oxigenada: uma solugao aquosa (A i8 oxigen, oormalmente comercalizads em firmficis, na verdade & uma solueao aquosn de perdxiclo de hidrogenio [H,Oy«:1, em cujo rétulo aparecem indicagoes do tipo “10 volumes", "20 vo- lames” etc A digua oxigenada & uma solugao liquida ineolor e transps rente que pode apresentar aspecto viscoso em altas concen= tragdes (100 values), sendo usada, neste caso, em laboratérios & indistrias. Na concentragio de 10 volumes, ela € uillizada como agente bactericida nos ferimentos extemos © em. gargarejos, por ter ago antisséptica. Em outras concentragoes, também € utiliza- da como alvejante de tecidos, peles cle animais, pelos ¢ cabelos, entre seus muitos usos, pode-se citar ainda seu emprego: nna industria alimenticia, como conservant na agricultura, como bactericida ¢ fungicida de sementes; na restauracio de pinturas 4 leo, para regenerar as cores brancas que escurecem pela guns poluentes atmosféricos. ico dle a As aplicagdes da gua oxigenada estao relacionadas, na realiclade, com a formag ‘genio (oxigénio nascente: (OD), altamente reativo, produzidos na decomposi 0 de stomos de oxi- 10 do perdxido de hidrogenio: 1,0; + 10 +101 H o—o Les ° H H H Qutra maneira dics por Vous gu acia & vendida em frascos escuros ou em pli Isso S¢ deve ao fato de a luz ser am dos fatores responsiveis pela sua decomposiao’ Fotdlise), na qual ‘corre a liberacto de gas oxigénlo, Assim, as concentraches das solugdes de agua oxigenacla sto definidis em funeio do volume de Ox liberado (medido nas CNTP) por unidade de volume da solugto Desta maneira, uma digua oxigendla de concentracio 10 volumes libera 10 ltros de Org por litro de solucio: Para obtermos | ltrs de una solucao de Agua oxigenach a 10 volumes, devemos dissolver uma ‘massa (m)) de HO; em agua, que iri iberar, na sua decomposicao, 10 litres de Os, medidosnuas CNTP. A determinagao da massa (m) € feita da seguinte manera, conhecendo-se a massa molar do HO, que € 34g molt icos opacos, 1 mol “0,5 mol 7 Haven) she ot mo “Tay > MieaoaeaEHOy 30,3 g de 1.0. Assim, a massa my Jaa 10 volum hecessiria para produzit 1,0 litro de solugio de agua oxi- Fracdo molar ou fracéo em mol (x) Fragao molar é a relagio entre as quantidades de matéria em nGmero de mol dos componentes de uma solugao; portanto, pode ser definida tanto para o soluto quanto paca o solventes O cdleule das fragdes molares € feito relacionando-se o ntimero de mol do soluto (m) ou o niimero de mol de solvente (nz) com o ndimero de mol da solugio (n). ‘LEMBRESSE" Q nimero de mo da solucdo Il #0 soma do némere de mal do seit jm) con © ndmero de mel do schierte in) + Fragio molar do sohuto (x) + Fraglo molar do solvente (x2) Observe um fato interessante: fe n> he my + Re 7 mtx = i Ou seja, a soma das fragdes molares dos componentes de uma solugio sempre seri igual a1. ‘Tome-se, como exemplo, a solugio a seguir, (mesa mola; 189: mol} Para determinar as fragdes molares do solute ¢ do solvente, devemos iniclalmente determinar seus respectivos niimeras de mol: Ppl SA Boe NO Me Regs 008ml Assim, a8 fragdes molares podem ser calculadas pelas expresses: et ONS. ee m= oem 005 +055 ae age op 057 ee Observe que x: poderia ter sido determinado de outra maneira, pois, como ja era co- mheeido 0 valor de x; = 0,05, e sabendo que: xtmel 005+ x= 1 ROIS a Exercicios Fundamentais LUNIDADEL -DisscLLCO WBgderso, 162 gdeHo (Massas atomicas: H = 1; 0 = 16; S =32.) |. Qual o valor da massa do soluto? Il. Quat 6 valor da massa molar do soluto? Testando seu Conhecimento Qual e valor da massa do sowente? |, Qual o valor da massa molar do solvento? ¥. Determine numero ce mo do soluto, VI, Determine © niimero de mol do solvento.. Vil, Determine @ fragio molar (frago em mol) do solute. Vil, Determine a fragao em mol do sowvente, 2 Uma solucdo fot preparads dissolvendo-se 72 g

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