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ree oe para a Zuma imager baal — dents em abe E toda Modena, nosso VV, na filosolia moderna, especalmente em suas rellexSes oxienladas para as prticas Genliicas, que a teavia do conbe ‘mento se estabelece definitivamente com area especiica das pesquisasMllosblicas. Nesce sentida, destacam se iicial ‘menke as tesesHilosblicas do britanico Francis Bacon e da francés René Descartes. {Uma das mais importantes propestas de metodo de investigacao sobre: fenddmenas da natureza loi elaborada por Francis Bacon (15361-1826), Bacon € reconhecida na historia da hilosolia por ser um dos primeiros pensadores a elaborar um projeto com 0 propésito de desvelar completamente as leis que regem os Tendmenos natura. Em uma época na qual pouco se conheda eletivamente sobre a natureza, ele Lragou um ambicioso plano que preten dia indicar a verdadeirafinalidade do saber e como devemos uséo para garantir o bem estar da humanidade. Em sua obra Da dignidade eo progresso do saber (1605), ese fidsolo expe as dvetives para se empreender uma ampla relorma ‘no conhecimento e promover o progress social Para que pessamos penetrar nas mais prolundas camadas da natureza, segundo lacon, far se necessirio apresenar um projeto meticulosae detalhado, algo que implica, em um primeiro momento, a exposicie dos problemas inerentes a0 saber legado pela tradigso, com suas dficuldades que impedem o avanco do vesdadeieo conhecimento, e indica os meios pelos quais pademas temover esses obsticulos. a E = ¢ capitulo 2 kere a dod in tno ¢ comb coma i ocelot snp fase di ero deo fenjne de cen pati Tene cabeets ona seer en: um (Gretna redone Baan ep sts and ods ot dines ‘ie ants Boon sr (ametende em adie sagan pu 2 sega de ‘ld ‘Bacon expesiu com rara preciso nature 12 do-empreendimenta cietiea Amou que ‘osuersso na busa plo saherdependede dias ‘eondigoes ering decertos de pesquisa para reunirinvestigadors quesededicam aentender ‘osmaisvariadas fenomens da naturezaefaret ‘com que ees mantenha m contato com pes ‘Satores de outros pars, empenhados na studo ‘dos mesenarSenamenan Acetous que 3 propor tadectarcentosdeesclénca de pesquisa nce ‘quae eunrim os mais éesiacados cess «a Gpoca, ea incentivo para intcrcambia entre ‘osdorents grupos ce pesquisa existent resi {ariam em um rpido desenvolvimento ténico «.paronsequtnda, na criaco de noes ins rmentos para concer a nature. ie estes ee ah-S om peer Tal projetosinttizese na ace“saber po [gate tame mca ms, ‘er comprecriida, mutasveres, deforma pe | Stor acanareeatsets nes {ovativa,Porem, deveras esdarecer que, para /sSwianconiecinmi ds ede rte Baca, 2 busca pelo avanco do saber implica promover mehores condgies de vida para ‘ia 2 humanidade. Quand cle arma que devas manipular a nature, fo fem como ‘objetivo tunctamental encontrar posibliads ands desconheidase que, dvidamente cs ‘atecdas, periam methorar a condo de vida na socked de. Por desiar encontrar algo de veradere c importante para sociedad, acon dedicou- sc ntemsamente is pesquisa experimentas c procuro colocar cm peiica as regras dese pojetode“uma grandcinsauracio dosaber. Apes de, napratica nao ter descoberto nada ‘de novo, aru caminno para uma nova mentaldade 0 que € mais importante, para um ‘ova forma de fazer inca, que mais tarde sri dorinante na rrdcenicade ‘Seu projta deur now saber fi inicialmente conechido em seisparesApeimsira parc procure table ania do eonhecimento em sta paca. Consist, com sabemes, ‘no mageamento do conhsimente dos Cpocac das ras plas quai deers descniar do “cnherimento legidos pelos mais divers estudosos da tradi Bacon argument que ‘deveras descontar do saber quando ao percebergs qual asa verdadeiraRinalidade: Sem ‘denifcargara que serve osaber et vo somente como ari ara mens curios. 90, ‘camo ferramenta apropiada para conheceranaturra emethorar avida do sees hurmanos [oe mapas sci mates ‘segunda parc, publicada com 0 titulo Novum arganue (1620, conste na expaicio ‘dos ove principio ee um metodo para interpetara nature. Nela encontrarncs oda ‘mento decomo ocentista deve procedcr para conhecer a nalucza anuncande st 130, ‘o método induth, indispensive segundo facon, par 2 mentaidadecentica dedicada _investgaeao da natureza. EL Areca parte de seu proto no fiend, ¢€ pe ‘nas paralmente indcada na obra Hist natura (1622, Ness lr, Bacon examina a equine questio: seo verda- eit contecmento €aguele que fornece uma adequaxia interpreta da saturera, camo devemes proceder para ‘colt os dadosnecesirios a execu das experienias? Infeizmente, exe texto ficou muito distant de ssa propasta inci, servindo somente cama rleréncia para Pojetarmos que o fsa pretends nesatrcia part ‘Aquaria, quia sexta partes do projeto baconiana 1 foram cancels. Sabemos somente que na quarta parte cle petendiaoferecercxemplas para ilustrar a apl- ‘acia do métoda detaadamente escrito ma segunda parle A quinta parte indiaria como esse procedimento metodol6sico poderia scr generalizada,obtenda sermpre bons resultadas, ainda que empregado cm Ares do saber bem sstintas.F por fim, a sexta parte seria 2 apresenta- {Be aabada ssa nova last popesta por #acon, soba forma de um sitema devdarnenteorganizada, fe sist- mma seria apresentado como a possildade de reformiular radicalmente a canhecimenta, esta indagartos porque deacord com Francis face, ‘stb antigo deve sr abandonade? Sergessaa questa que cnfrertaremos na prima seca. saber pratico © a insuficiencia do saber antigo facn firma que seu proce efor radiata conbesimenta conduits 3 completa eco © aandona ‘saber ego pels antigrsArarie prc apontata para ‘ondcnareconhecmerta anti dena eeu sen pr fc, quer die, de sua concepein de que oconhecmento anti em naa contribu para mehorar via doer mana em acedae. Vodomes emprezar 3 nomendaura de conhecmenta ange par deiner quasctodeson eats hamados por facan de radars, ue soos cxalistios ¢ tb Hate e Anstteles — nem mesmo seeds importants. {isos cise xara da cena de Bacon. ori, valgus mbm sto mereedores de repro for su forma de candusr suas imestigagbs. Apert, porta asscunat do saber age a concpra deacon ‘erstiodo que consent va sent para tomar 2 vida menor c queso somente¢pasivel se 3 Mesa Ssentarsob fundamen praticn qu, drtaments rs tara em condies obser, acon rica exalt ‘co canhocrent ere da tao pore denominata de raconalisa, fr perspec fésolos xatisicosatm uma ‘Sig imei to agar de cones com prludidac vais importants toon cscs da Rosa, 430 cite clivida lguma, arma acon, de que os mutos dos most ros ¢ das universidadsabrigamn 2s mentes de maior vigor telco. Todavia, essesfildofos,eniesdoscomscu trabalho de conhocer os fests disses produzem, segunda cle, um ser que cm nada remete reaidade nat en Lier 1701729 om pit fetes eto, in Pa ro pena ig geno Gna a Para acon, alana cots ignora a realidade © _anatwer,contertando-seom imesigrsomentcaquilaquea flsotia dos antigsjulgara eloante Stuando-sefora daca Fidade, esa produ incerta lets entre os murs de ests edasuniversiaces em nada conn paraconhccer _raturera, be acono coma criti baconiana, sem inguie3 ‘aura, oconhermenta dor isoke scalar peer oar a restos pris para melhorar a vida sma, sinters cost cssa coma ima acon, tras ‘que somentedeseiam aprimoarointeleto humana, ras se ‘Squorem de queontlot, pr sua prtpria nature, tend ‘ec alastarcrscenemente do oss contra Sem nena incu com 9 mundo cma, o inet hurane const, ‘ada vera feorasabrats que mio sereportam atu. lorando 2 realidad exterea, os raconalits 30, se {gundo acon, como aranhas que Iecem suas tia rear Fenda samente-20 que exis dentro de Sus obras $80 maravihosas, sas intrpretagdics complexas, ma nad ligem acerca a natura. Os racionalst mio consulta ‘em interpreta a natureza ees smentc consiroem ora com matefat retrado intiramentede seu proprio inteleca Seo mundo mio ¢comporta de acnda com a tea, dita lum racanaista, por parao mundo. Método e verdade em Francis Bacone René Descartes Capitulo 2 ‘anon sncnerte tombe Pion "wm conseaare ‘outro ca ecorente das teoiseccolstias.¢ que nem sempre as explicagbes por cles olereidas cosierram 35 dileeneascenatureaccanceituas err losofac coogi. Scalgunraconalstaseravam aoignorara realidad sn vel ,outos procurvam construir ealidacessubsitutas para ‘mundo quetemes. essaferma, os solic sescntiam lures da obrigaio de interpretar¢conhecer esse mundo, alia cenforme esa perspectva, 0 € ele que importa, © Sim outro na qual vive © Cradar © na qual auctes que rmerecem vivo cteramente. Pato aristéiclestambém nao escapam da analisecti- ‘2 empeeendda por acon. © prio afm acon, flex !remament importante paraa oso. Com suainovadora propos taltica, procurouacancar as verdadesimutaves cternas. Fer da busca pelo conhecimento a meta de ua ida © inflenciou com honcstidade e originalidade gora (ese aeaqes de fidslos. No entanto, Pst, com todo ‘acionalista,ndo percebeu que buscara estncia de ago © sen alge nda implica conhecr eetvamenteaeaidad. ara acon, quando ointeleco-encontra naturera de alg> 13 define mediante pala, est omecend samente umn retato muito particular desseobjeta, crate este que no ¢necesariamente. aapresentagao do que a misagcm sua csstncia mas somente um ramento cm que se capta a+ fad aul do abet. Portantg, para acne, 2 eialeica platnica no pode ser ‘mits como meted apropriado para o saber, uma ver fue la €somenteo erat de determinado instante doob- [sts deine, muita vezes,deizam propriades lund ‘mentas do objeto do lado de lara. Soma-se asso ofan de {que 0 méode propesta por Mato também naa considera apropriadamente a realdade sensvel, mas, 20 cotrria ‘ancebe-a como uma ofpia decadent de wm mundo per- Feito imutvel que a experincia nap aleana, um mundo que pote ser penetra peta raza, No horizonte platinico, o mundo sensi, apesar de ‘ccrmpar eal, na ¢propriament 0 local ro qual cn ‘centrarmos as vedades que 21730 tanto almeja.O mundo ses, ara Mata ro leg conhedimenta, mas somete ‘opiniaa, e quem busca conhecimeta deve sempre ter em mente que sua meta ct ora da realidad serve, fora da ‘nature em que habiam os objets tsieas. Para acon, esa recs do mundo empirico 36 eviden: ao quanto a tate déssiea se distanciou do verdad 10 objeto do intelecto€ dei um grande trabalho a ser ‘xeaitada pelos xpos modcmos, a saber, ernpreender uma arpa investigacaoe imerpretago da naturcra © vo ‘munds humana. acon, 20 adotar a inducio como forma de conhecer certa egulridades presents nos endrnenos da nature, sedistancia também da casica tora lagca de artes, Comoa slogsmoaritoteico despreza aeperienca ene _ecoria 3 matemtica, eva cham por acon de proce ‘moto init para descr alg acerea da ralidade Presa a dominio puramente formal, gica de rsd tele i tem neha apicagao no proto baconiano de interpretaramatueza. Sea mctade tao eanhecimenio va- lida €reelar os prnepios dos quai sc extrac as leis que egulam os fndmenotdanatueza olga nitopode sr amide como procedimentoquecandua0 cenfecimento, pois le gnora plan facta, ‘A teona slogsica de Arsatles confirma somente se uma sentenga decorelogcamente de outa, dando asen timentoaum tipo de raciacni que €econheido como vi lidoexclsivamente pela sua forma, sem anecesidadcde se pranunciar sobre cosasno mundo, Seas coissso de uma forma ou de our, is0 nto importa paraa cota slopsica ‘de Arsotles afi, oquc tema ¢sorente ura descr do ‘pensamento concede em sia operacionaldade, eao.em sua flac com os tatos. Concchida desa forma, a legca, para acon, aja a ‘perpctar 9 engana de-areditar que noc formas salem ‘mais da que cnhecim ote os. nl para em ree der novasdescoberias a higica devia ser substiida por ‘novos procediments que wabilvariam adescberta de im- pontanteslendmenas accra da naturerae scrim parao ¢esemolvimento de ténicasque cletivamente mehorassem ‘condigio de vida do ser humana, Ma perspectiva bacon 1a, objetivo pric deve prevalecer sobre a esteridace resultante das especulagbes erica. Entrtanto, se acon vali pica, por que tm condena os alquimisas? Nao seriam a alquimisas ox pe ‘curses das citncias experimen tas? leresponde que nae afca que asim come osracio- ‘aktaseenganam em cnftarsomente no pers da a220 fara desir naturera das ais os empistastraiconas, ‘oee 0s alquimicas,enganan-se a0 achar que coltande adoseexperimentandoaeamalogram aigum retadosatiatirin Pensadares que se empenham cm canhecer a natura sem esr depos: Sede um plano de acto, de um mor o, io coma patos que aratam squaique go para o rina Sem um plano que ema uma etna, x3 tae dedados recta nplamscer cxplcagio alguna dla ealidadeSomen- te quando oletames dos de forma organizada,previammente csruturada, somesiequaneioa aperitniaobedeer 5 regras de um procedimento devia mente organiza ¢ que abtemes uma intepretao apropi ds nature, fueon nena que xpcrIMEN- jee dein on ae tl tos tes sem uma orgnicayan adc [pontine ge tn acne sen cuetacsem pocedimentos miodo- rts ntl No mn makes om Jogicamente ealewlados mao geram —fewslu-soda cine oe reads inc deaprecaa Now descr estado de exenmcntos que catvanent fram clara pact te dado coltadox aq que decjros Som exe pla de aha, de Daa ales po mando letando dos caperimenanda, po exe procedmente do conseguir cat mar ou nga nium pees Incas problemas da radio acon pasa preci deseu pet, ue con- ssc a expos dos bstculos que lmpedem ser umano de cone nature. tar separ mas conrad loco deacon, carada de tora dos oon BA teoria dos idolos A teoria ds feos prctcrc nos alertar sobre ax posses infuecias que podem nos desviar do conhecimenta, Com la Bacon pretend revelar as fas noqGes que pademimpe- firoirtccca de conocer verdadeiramente a walidade. fs exposiga dos alos const a chamada parte desrutiva da “Grande instauraca0 do aber”, uma vez que‘ finalidade € Hote: ns que sta, sb ep (he sei nb, Sa mage ou ga prea es die dae pada Net tee to de an 4 rode eer al Se epebdase nae, ‘ye, eee apse (sng cae ngedem ae haa faniear cose Potala, idk ates dean, ‘Sensei: penis g : Capitulo 2 a Bacon sta como exemples desi de dolo acces ervadas a atoogia e experiments eakrados pelos alquimistas. No primeirocasexstea renga, sem nenihurna ‘comproraraa de quetorasque se lacalzam forado Ambito da natureza nfluencam e possbilitam a previo de acon- fecimentosfuturas que ocorrerao na mundo natural. As w= 2es ca cenga é sada para prever qual sed a desing de certs pessoas, hem come para indica que las deer tarerpara seem bern scedidavem stuacesdeerminada. Na casa da alquimia,verfic-ea exiténcia da cena de {que determina artclato perma transiamar cm cure ‘utras substancias pela aterayao das estuturas quimicas das cisasexisentes. ara acon, ees iloseasiem grag nossa tendéncia a.acctar de forma acca ws dadosprovenientes dos ser- tides, quando deveriamos desconiiardesas intormarées © mii que a maiariadasyezs,ormado caro recalhcos «ses dadossomente serve para os ilu cimpedir que a ‘ancemoae conherimenta da aldde, ois msorentammos no plas vertadeiras caractssiras das coisas observa, ras plas nota idee expecta. {doles da caverna dos da cavema so res provers da conforma se cata pesun Fite aq uma erica epic 3 alg ca ‘ama de Hata Segunda cen cots peters ‘ave omic umm lana rt gular deer asc. Nesalonm dela tndemossweracasasdelorma mutts parity, brine mao de comparihar¢univesaiarnasas ogc. dos tar com que nossa cscafoes see os feos carga sempre ra renga, dese prcaresak, ums ousea tudo aqui fs que esis. nosas mente. ses idlas deve ser combats, pois everas, quan do buscamasaconhecmente aotar cera prudence citar nossa prediorespara que posses malar adoquadancr teanaturera Senaseniregamos snosasrengasedescjes, oss neti pnd sua interac, css0 pode conduit a concept que spitamsomnont os esos istigador, nde propriamente a8 craters do objtoimvetigada. remplar dea especie de ido padem ser encontrado: nas cidmcas cna esi. acon arma que, muita ves, pesnasséniasseapegam tanto3ssiasinvestigncsc asus tspeauastes que pare encantraraconfrmasto dese h- ates acaba dstorcendaecarmampendaaprpia inves tigate sa permite que a nature confime-siasfantaias, Impedind, asin, que sjar desmascaradas pelos fos. No entanto, o pesquisadorsério tem compromisso com 9 canhecimento verdadcira acon condena essa postura Indvduatsta € fantasos presente os iolos da caverna Cc eage que todos os denttas ou filéslos mantenham sua integridadeinclecuale sua putea de carder, mesmo que seule em acs eco. ere oo csonsogy les aber genera oa a Aes cn sore cercaine ue mes ellos a og dears et, soa rnp conc pmo dc Haan Idolos do foro doles do foro io aqusles que deriva das rlagses imerpessoaise queso mediados pla inguage. 1 idlos ‘presenta um grande perigo por dus rates. A prima ‘tno ato de que, uma mesma palawa pode siti coiss teremes para pessoas deren. Come cxempl,padoros rmendanarqur, paraum er humana ciado em detersinada ‘altura orients, 2 paawa “tie se acora 3 casi cor oral, enquanto outa sujet, que vive fo rao na cultura ‘dental so aca ocatigo corporal come tradacso dose tid de “justia Para ee tia, afore ciao cop ‘a indicia uma ora de injustice que deve sr coat, ‘Ascgunda raztoparanosacrmos as peri dosdolos 4 fro te espeit a tendénca que o ser human tem de ‘centundir que diz om 0 que ent. ba levariao int lect. a nomear cosas nexsientes & 0 Que € plo, 2 tentar ‘enhecer asco. rica forma de bans conus abandonar as cri que sustentam essas defnicbes. Idolos do teatro (Oitimo ipo de dol €chamato de Soles do teatro (os das terias. cs idols resulta das arias sistemas filasfcos,bem como das regs da pica de demonstra Magadas por Artes. alus30 20 tata justifcada por acon ea guint frma: os sizemas lexis so crates a mented foo, assim como cena de uma pora ¢ de utara do escritor. 0 que caste de comum entre 25 dae Ambas na maz qualquer wnculo com a realidade ou carn o que ocorte no Universo acon istingue ts epi de Idolos teatro: ‘shqucasformuladas pela cola de Aisttces, que cle chama de “sfisa-racona™ Segundo Bacon, Mistteles aeninou'a Hosoi, pos a lpia aittica aprsana 6 intlecta em categoria armas que impeem 0 o- rnhscimerta eo ats. £06 does deconenes da ccolacmpiica (ow daalqu- mia), que foram legados pr Paraclso (1493-15) ‘escola empiric consti teoras amparadas em um nme restito de experdncas, que nto so devida- ‘mente conduidss¢ rs olerevem suport sdequads para as concsies questo delas extras. ses do- Jos, por srem derivador de equivacns metodogias, conduzem aintelecto 0 era, +A cxcola toldgico-Alosstica, aqui representada por Hato ¢ Fitiporas Neste modelo de imestigario, 0 intelecta fra permead por teariastantasioss qu so muito maisdescrigiespotica do que ropramentem suitadode pesquisas operimentats ato cigars, seginde acon eran ravdaliads dasupersieso at fleresrem desrcGesconfusasecontradiiasaccrea da realidade. Para taeon, ei idolos na poem ser propriamente refutes poisnio existe aminima con conanca entre seus prnepios sca. Sendo sm, resta semnte denuncar a us falsidade © ber © purificara intclect das construbesfantasiosas ara finalizarmos nossa expasicao sobre o projeto taconiana podemos airmar gus, de acondo com Francis Bacon, a seria das denincis aos Idolos e da proposta {de um nova metodo para o saber estimulao er humano 2 buscar o conhecimento centiico mediante a obseragio metodicamente conduzida dos tendmenas da nature WDescartes: método e verdade ‘trance René Descartes (1596-1680 pertnciaa uma nfl de burueses que atuii tulosdenabreza —petica ‘omum em uma Europa na qual s proessava a transieaa {euso-capitalista ,consequentements, s pessoas bem ‘nidas em seus erprecndimentos condemicas buscar a legtimagao social penctrando nes cieulos da nove, fsccondicaosocal permitiuque Descaesfosecducado no prstgiado cle jesutade La she istiua0naqual permaneceu até 0 comegn desea jwentute, quand, ins Tift comainsrugo reeebida iniciou uma ceca mit ‘que sea acompanitada por indmeras viagens —0 que the propoeionarao cantata com diferentes univens cultura. Desartesnaosederrpdonou cpeiaente com oxnsno Imintrado no colégjo deta Ftc, cxprimindo, 3 contri, incre resp por seus mestes¢ por sua extutura cla Sa erate tna dimenso ma profunda, quesenanda ‘ences aor quese dipensna 3 endice dogma. c 20 prtentoconherimento feo plas eras de seu tompa. He darsnaa cagraa rvcrénca dspersadaacaturada Aig fade Cisia — ipa do espa renacentsta—easimples reproduce de onestos fiers © Reschens as quai 0 se consideraamn ants 3 urn exe imparial dasa Descartes, fim, consi inl ersnanento desas uaniaces que se mites a perpen ara se pautaram por critics cletvaeaidos pare a disinco, nite fala co ere. Newest, por sna praia versed Harn, com quer parihaaainda ct usiasmo pela ‘aber dentin, muta embora ss pics pleas — ‘xno noaremos—seguisem po cainos muito dfcents, a ced am ae ls mars E precsamentesse 0 mative de seu descantentament ‘coma cultura eruitaapreciada em sua época a austncia de um sonbccimenio auto ¢ eamente util @ huma- dade. Asi senda 2 losaiacartesiana consis em um. Sisematien projtn de ideticagao do métndo adequad 20 vender conhecmento au, cm autos tron, le se fernpenta nadetncao ds criti elas quae deve con dune pensamenta humana verdad. Ae open acumuladarem aasvagensquandoteve opertunidadede requentaracedades com pints mars costumes eres, téorraram em Desaresacomioda ne cesidade de dedicar-seexlusiament rao, depurada esp ogies cuts co oi de estabeocr basis, ora. ptrmeniode cnhcimenios tian ers hureanes. ‘ha contestar © ensina predorninante em sua época Descartes fae desprezaindiscriminadamente econo ‘uturaisveculads na institu igbes academics eescolares, assim como recnciaa vata cenribucaados autores is: ‘icosporan desemvohirienta da pensameto humana 0 que condenava,sobrtudo, cn aaeciag dopmtica doses ts, que cram insstentementeepctidessem quecm less romovesse um dslga racional Nesssterm, na Resi. # € Capitulo 2 ‘emliemar 3 preferénia por uma rao cortamente iz a, em verde wma uipicidade de opr caturalmente 2eumutadas postura por cle mtaloriamenteenunciada na Aecaracao de que os empreendimentas desemvohidos por tum dingo autor sie superiors as obras rocuzias por um ‘onjuntedeseres humanos. Ametafor epesiicamente mencionada éa da arquite- ‘ura, com Descartes enaltccendaa supesordade racional ‘sttica dos ecs projetados por apenas um proiiona, fuanda comparados 2s consrugbes qu, muitas ozs se 2apeiando em atigasrunas,loramconcebidascexceutaas ‘cornapanicina ae de diversas pesinas Asim ever com conhecimentn em que ada ser humana alstando-se da Variedade euhuralmente instituida, deve se relugar sob 0 abigo melodic csegur de sua faculdaderaconal Qs preceitos para a condugio do- pensamento seu cur a metodo, Descartes anuneia os preci tx ncesros 20 canveninte iso dia raz em sa procura peta verdad ‘soca oro verdacoo que nao Csucentemente conerida. sea egra prscreve um procedimento puro par se eviar 0 ca, pais, imponde a ne acitacao de ig sobre o qual exsta 2 minima dnd em relaao 3 sunverdadecuit-seocqutacodeseassumircomoceto umcoetecitodecemecimento qu, na realidad, eta. Div asciaddcesce um objet de ontocimento er ‘ana pars quanto passe. amade de “andl” ese presto propococxame parce dem abet corse rando-

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