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Dívida Publica
Dívida Publica
2024
1. Resultados fiscais
O resultado primário do
setor público consolidado foi
superavitário em R$1,2
bilhão em março, ante déficit
de R$14,2 bilhões no mesmo
mês de 2023. O Governo
Central e as empresas
estatais registraram déficits
respectivos de R$1,9 bilhão e
de R$343 milhões, e os
governos regionais,
superávit de R$3,4 bilhões.
Em doze meses, o setor público consolidado acumula déficit de R$252,9 bilhões, equivalente a
2,29% do PIB e 0,15 p.p. inferior ao déficit acumulado até fevereiro.
O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros
nominais apropriados, foi deficitário em R$63,0 bilhões em março. No acumulado em doze
meses, o déficit nominal alcançou R$998,6 bilhões (9,06% do PIB), ante déficit nominal de
R$1.015,1 bilhões (9,24% do PIB) em fevereiro de 2024.
A DLSP atingiu 61,1% do PIB (R$6,7 trilhões) em março, elevando-se 0,2 p.p. do PIB no mês. Esse
resultado refletiu os impactos dos juros nominais apropriados (aumento de 0,6 p.p.), do efeito
do ajuste de paridade da dívida externa líquida (redução de 0,1 p.p.), e da variação do PIB
nominal (redução de 0,2 p.p.). No ano, a DLSP também cresceu, 0,2 p.p. do PIB, em função dos
impactos dos juros nominais (aumento de 1,9 p.p.), do superávit primário acumulado (redução
de 0,5 p.p.), do efeito do crescimento do PIB nominal (redução de 0,9 p.p.) e do efeito da
desvalorização cambial de 3,2% acumulada no ano (redução de 0,4 p.p.).
A DBGG – que
compreende Governo
Federal, INSS e governos
estaduais e municipais –
atingiu 75,7% do PIB
(R$8,3 trilhões) em março
de 2024, aumento de 0,2
p.p. do PIB em relação ao
mês anterior. Essa
evolução no mês
decorreu do efeito dos
juros nominais
apropriados (aumento de 0,6 p.p.), do resgate líquido de dívida (redução de 0,2 p.p.), e da
variação do PIB nominal (redução de 0,2 p.p.). No ano, o aumento de 1,3 p.p. do PIB decorre
principalmente da incorporação de juros nominais (aumento de 1,9 p.p.), da emissão líquida de
dívida (aumento de 0,3 p.p.), e do crescimento do PIB nominal (redução de 1,2 p.p.).