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i | ia [a bo Ea uc Ke 4 Claude Lépine Os dois reis do Danxome Varfola e monarquia na Africa Ocidental 1650-1800 SaTEAPESP 2000 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADEDEFILOSOFIAECIENCIAS Copyright® ciaude Lépine Direor ‘Anidnio Geraldo de Aguiar j VieeDieors Ata Nobrega Zane } Consetho Baitosa: raaisco Luiz Corsi (Presidents) Dagoberto Bais Arena Bdevaldo Donized dos Santos ‘Matis Boniee Qui Gonzales MusaiacaGonpabesDakssixo fg Pci VA. de Conta Santos, 3 ‘Vanda Maria Siiveira Reis Fantin { & 2 Vande Geni Martine 28 gs finily aise vient bad Einoragio Blednics Arte Fin Edevado Donizet dos Santor Eason Reardo Peixoto Walter Clayton de Olvera Produgio Grier: Alipio Prado © Unesp-Marilis-Publicagées, 2000 ‘Av. Hygino Mazzi Fho, 737 (CEP 17505-900-Mariia SP ‘el. (0) 421-1208 email publica@maciliauncsp br “Todos 0s diteitos reservados. & vedada, nos termot da lei a reproducio total ou parcial este livro sem a expresea autorizacio dos editores. 196d Lépine, Claude "Os dois es do Dancome: varilee monarquia na Ain Octal: 1690-009" / Claude Lepine = Marla: Unexp- Marla Pubieasses; ‘Se Paulo SFABESP, 2000. 1719p. ;2lem. Incl biblogeia Indice ISBN 85-86738-093 1. Antropologia. 2 Sociologia. 3. Mitologi. 4. Varila ~ sapeeto suciais T Abror Il ito CDD-301.956 SUMARIO ‘Apresentagao Introdugdo Cartrutol As Onicexs 1 Avariola 208 Aja 3 Sakpata Cartreco I O munno Aj No stcuLo XVIL LAsociedade nu 7 7 2 Deuses e antepassados. 30homem 44 crise politica do século XVI... Cariruvo TIT As Eripeaas ‘LA paisagem epidemol6gica... 2Actisedemortalidade. 3 A variola como categoria cultural Cariruto LV. Os po1s nets po Danxome 10 Agassouvi 2 Sakpata SA guerra Conctusio 187 ANExo 205 RereniNcias BIeLi0cRAHICAS ... 2a Marase musta aces: 1 Localizagio da Replica Popular do Beni nnnnerenns Stee 1 As migrasdes dos Yoruba e dos Ajé sae D8 13 Migcasdes antigas dos Ajé-Yortbs .. 8 : 30 | Migragdes de Sapa eoeenoensnnnnne 5 Mapa do poveamento atual da frea Aji-Tado ee 6 Localizagio dos sub-gr4p08 YORUBA su 17 0s Estados tricionals: 1) na época da chegada dos europeus, 2) antes da Conquista colonial 8 Oreino do Darwome e seus vizinhos depois do Tratado de 1720, 9 As feitorins européias em Ouidah em 1731 10 Figucagéo imaginéria de Tozifon, rei de Allada, por volta de 1650... 11 Figuragio imaginéria de Agad)é, rei de Danxome 12, Disseminaglo da variola na Attica oe 18 Cabaga para afastar Sakpata sescwsom 1 Trabalho mégico para curara variola ee 15, Planta do palécio dos eis do Darsoane 116 Ori do Danxome conduzindo o desfile das amazonas, 19, A diceita do palanque, homens brigam por um presente atirado pelo re. st 32 ‘NOTAS SOBRE A ORTOGRAFIA E A TRANSCRIGAO FONETICA DE NOMES GEOGRAFICOSE DE ETNIAS, EDE TERMOS DAS LINGUAS AFRICANAS [Boconttamos nos documentos ¢ autores utlizados, as mais diversas maneiras de eanscrever os nomes geogrificos¢ 05 aomes de etnias. rocuramos seguir ostografinem so atualeente na replica do Benin francofone) ena Nigia(anglofone), Dentro deste expirita adotamos o nome de Danxome para desigaar 0 antigo sino, come preferdo pelos aficanos, co de Daorné, que evoca 2 época da colonizapio ances, Quant queso de transis Fondtes de reemos do fongbe, rina aqui também ‘a mmioc snagoia spesae da exietncia de um alfabetofonthic internacional, secomendado pelos lingists, Com efi, exisemn nest lingua mimerosos sons desconecidos mas linguas europe ‘onde no hisnais para eles. Toroa-s assim necessirio acrescentar uma moltiplicidade de soais 0 alfabeto comm para transcrevé-lo,prtica que s5é observada em trabathos de linge, FPora desta rea, cata autor procara simplifiaro satema de tranectiglo e adapt a linger quecccters Diane destasdifcldades, realvemnos adotar, parostemnos daslinguas mativas, lo mesmo etitério que para of termos geogeicos, sto €, adotar #ortografia da maiora dos autores afrieanos ati, e seguir o crtéios adocados pelo Coléquio Cientifico Aja Ewe de 197T,erecomendados pela Universidade Nacional do Benin. [Nas ctapbes, cespeitamos a ortograiaescolhids pelo ator ‘epronuncia-setch .gpronuncia-se gh (como em “guetta") bh éaspirado;pronuncia-ce quate como q jipronaneia-se dj spronuncia-te ch ‘x pronuncia-se aproximadamente como q ‘w prommciase a cepronuncia-seé ‘spromuncia-seé co promancia sed jo pronanciased ‘As demais lets do alfabeto tém aproximadamente o mesmo valor que em porragués. Osaceatosindicam as tonalidades: a: tonalidade alta a rtonslidade ria itonaldadebaixa aa simplifcar, sprimimos os snaisindicando a8 tonalidades intermedirins ccagulesindicando a nasalzasio. No caso da lingua yoruba nfo hé tanta variagSes na eanserigao fonédiea ema orografia. Baseamo-nos na ortografia de Abraham (Diesionary of Modern Yori, Londtes, 1973), com algumassirmpliicagies: ‘ogi aber ‘yoga fechada vogal bere, ‘vo fecha som dora gh) b> explostva pronuncia-sedj Esepirado cexplosivs, promuncia se kp pronunci-te ch pronunciase! ate pronuncia sew AAs demais letras do alfabexo tém aproximmadamente © mesmuo valor que em portagaés. (Os acentos indicam as tonaidedes € possuem © mesmo valor que pare 0 onghe. APRESENTAGAO (© presente livo resulta de urn trabalho elaborado e apresentado ema 1996 para 0 concurso de Livre-Docéncia na discipline Teoria Antopoligica do rtamento de Sociologia © Antropologia da Faculdade de Filotofia ¢ Ciéncias da Universidade Bstadual Paulista “fio de Mesquita Filho”, Campus de Mala. A pesquisa cujos resultados estio aqul sintedaados enquadrase num conjunto de tabalhos que eu dediquei, no decorter de duas décadas, a mundo do candombléedo pensamento religioso aftcano tradicional. Lavestigneisucessivamente, entre outros temas, os modelos psicolégicos que os érist fornecem aos adeptos, 28 modalidades do transe rligiso e as intexpretagées diversas que recebeu por parte dos cintistassociis em gesal, a relagio entre a doenga ¢ a eproduio das casas de culto edo seu sistema de poder. Complete este trabalho com uma pesquisa sefecente as representagdes populares da doensa entre os Yorabi e 4 medicina tradicional da Nigéia.O material que resultou desta tina investigagio pds em rlevoo importante papel desempenhado pelo 6rist Sapénnd no sistema de interpretagées da etilogia de diversas doengas: a varfla em primeleo lugae, mas também de muitas outes, inclusive de disticbios do comportemento que, diferentemente dos Yoribé, nés isolamos de outros sintomas de doenca, notadamente sintomas onginicos, € que ‘chamamos vulgarmente de loucura. ‘Minha pesquisa sobre vasiola veio enxertar-se como um rebento sobe «este estudio, vindo a cruzaese, por outro lado, com reflexdeslgadas a outa trabalho desenvolvido junto a0 Grupo Académico Penvamento elie das rciededestadonas. (© Grupo procurava identfcar no pensamento tradicional afrcano ¢ no candomblé avatars da antiga figura do trekster ¢ reconsttur suas metamorfoces. Havin no Grupo um consenio em tomne de uma hipétese de trabalho relativa a origem natureza das divindades das rligides tadicionais afticanas, segundo qual todas clas seriam wansformagies de arcaicas entidades-uickster. Sbpdand, ou Sakpata para os danxomeanos, fo sera excerfo, Mas o material que consegul arrolax ern tomo de Saepata ado me permitix ver nele um ticks. Finalmente ¢ livso ¢ fiuro do desejo de descobrit o que se esconde sob as apaténcias daqueles que Sto rejeitados em Fangio dos valores domioantes, aa GE ler seu s0st sob am capuz de palha pronunciar seu nome; suas festas foram proibidas na cidade de Abomey, capital do ‘Hino do Danxome, €0 culto do seu equivalente yoriba, Soponna, foi proscrito da [Nigétia em fins do século passado, Por que caminhos um povo poderia engendrar a concepedo de um deus tio repulsive? ‘io tervivel que ano Ge deve nem Recolvi, pois, verificar se Sakpata no passava realmente de uma divinizagio direta da doenga, investigar as origens do seu culto e se tinha mesmo se desenvolvido com as epidemias de varfola, Descobi, entio, sob a horrenda figara dg Sabpate, outra catidade: 0 magnifico ¢ generoso Rei da Terra, antepasendo” inizado dos primeizos clis que ocuparam o Golfo do Beni, e que acabou, no decorter da Histéria por te metamorfosear na Variola & qual referem-se cronistas, viajantes ¢ etndlogos de fins do século XIX e infcio do século XX. Espero que este liveo possa trazer alguma contribuigio A intexpretario do significado do deus da varfola nos cultos afro-brasileiros. Deseo expressar aqui meus agradecimentos aquces que fizerem com que pudesse conchuit o txbalhor & Faculdade de Filosofia © Ciéncias da UNESP, Campus de Mari, onde encontee candigdes de realizar meu tabalho, eaoscolegss, professores e fanciondtios que sempre estiveram dispostos « me auiliar em que fosse preciso; em especial sos companheizos de tsbalho do Departamento de Sociologia © Antropologia. ‘Agradeso ainda a Fundacio para 0 Deseavolvimento da Unesp, FUNDUNESP, que me propiciou os meios de realizar na Franga a pesquisa documental _Agradero ei particular a Fundagio de Amparo Pesquisa do Estado Ge Sio Paulo (FAPESP), que me proporcionoa em 1983 a possibilidade de cumpric tum estigio junto 20 Laboratoire de Sociologie et de Géographie Afticaines do CNRS, em Pats, contribuindo de modo decsivo para minha formacio, © que agora concedeu-me um audio viabilizindo a publicagio do presente uabalho (processo sx? 1998/1292-2. io posto esquecer as biblitecisas Go prestativas¢ earinhosas da Sociesé des Sciences d’Qutse-Mes, da Maison des Sciances de Homme, da Societé de Pathologie Exotique, da Musée de !Hlomame, em Pasi Finalmente exprimo meus agradecimentos as amigas Liana Tkindade, Silvia Carvalho, Ethel Kosminsky, pela atengio e pelas discussées que contebuiram parac desenvolvimento do projeto, 20 Edevaldo Santos, responsivel pea edtoracio, 2 Maria Luzinete Euclides pela adequagio do texto as normas Claude Lépine Inmropucso, [A doenga é um dos primeitos dados da experitncta humana. Bla embra 20 thomem que toda existenca 6 prectia, que a vida é um desafio proviséxio & morte, que nosso ‘corpo se mantém ao prego de uma lta incessante contr as forgas que tendem adeste-lo (Gendrail, 1980, p 2). A doensa parece ter sido uma preocupario de todas as sociedades eat sepresentagdes da doenga fazem paste integrante da maior dos sistemas religiosos. “Pela cextensio e unversalidade dos desastees que cla provocs, adoensa, oxginica ou mental estkn0 ‘enago das preocupagSes migico-teligiosas das religibesarcaicas"(Heusch, 1971, p.248). M'Bokola, num artigo rico de sugestbes, laments 0 fato da doengs, apesar de sas evidentes relages com questBee fi amplamentediscuidas como os contarosextsioces, as ‘ocas comercinis,o eub-povoamenta ter euscitado at agora pouco iteresse por parte dos Listorindares da Aftcs, As epdemins rm particular, lém de ouasrepareusse sobre ademografia 2 cconomia “so freqientemente scompanhadas pela subversio, provséra ou definitva, das snutotidades estabelecidas.” (M'Bokolo, 1984, p. 155-86) Entretanto, nem sempre €0 catar“a questio que se colocs- continua 9 autor- saber porque ae epideminslevaram a um questionamento da svtoridade politics em certos lugaces,e porque sto no ocozzeu nos Estados da Attica Ocidental edo Sudo Central”. ‘Uma das pioncs doeasas contgiosts que a humankade tenha conhecido, fcizmentohojceradicads avails, pode sx tomads como exemple "No sei do Congo, 0 inicio do sfealo XVI, visas epidemias de varolaacompantadas de outs catisofes provocaramum movimento geral de rebeio controle oapateciento de um movimento mesiinico.” (Bokolo 1984, p. 183-4) 1A seaponta tes exten na concepyio do poder police ¢ em paris das epee cd doen nets concepsfa Por exemple wares no Daomé tara eteementetgede ns concepts lions cosmos cer oistnmento de rplagoe de vingangs de Spats. Toda cara para cra ou evar ava scaeetava 4 vngang iments sa forma do rao de Hevios. Ns Afica Ocidentl oe eequentemente considera responsive pla prospecdade do pais; cpidemias seca, inandegdese outa eatitofes coleivas significa que ore nfo teve fora sficiente para impedilas: Dapper ecrevia em 1666 que “quando as coisas nto vio como cles querem, a culpa é faalmente do ei". Seno Danxomea vatioa rao Jnetramento de vinganca de um vedun, Sakpate, no havia motivo parainsurgese conta 0 ei (MBokolo 198, p. 184) © icing do Danxome deixou-nos + imagem de uma nagio bem onganizads, ee re rane ge eerie mer er pom emae SSS SRE pr ean ganda sge Dea gene dr Seer CNT ET TT pnt croc eons pci dot ion roa SS a ST ee dopmammne conch ueonndndo Daren ado na Teen acting as agit acest case eee Tpit kad abu saseec titania erica pa iced Ss cae cea ecoagc a Eee ete eats sae cd Te a tea sia elated tne Ceincne iayensoase pope ote doe Esta iterpretasio dx histéria do Dancome purece-nos impregeada de _exnoceatitmos projeta sobre a Africa eoncetosforjados a partir de realidade sScio-potica caroptn, De fate ela tm sido contestads,Foiepesidamenteataada, er particular por Robin Lav (1968, 1969, 1989), numa sie de artigos em que sutenta pelo contro que os seis Jo Dansome procurtram manter-s ts ordem tradicional: oplestad (977) da mesma opinido cites Akinjoghin porignoraea dimensio ccligiosa do homem afcano, animist, do séculS ‘XVII Coquery-Vidrovitch (1964) pensa igualmente que © poder dos ris do Daaxome ert rnuito mais tedrico do queefeivo e que a monarqu danxomenna longe de er uma monasquia asotua se fondava nos prncipios eadiionsis da reciprocidade eda redistribaigao, (Os ddsdice dansomeanoe team sido realmente os escraves submissos de um sci absolute? Existem indiciosdiseordantes que nos fazem desconfiar desta versio. é Resdlvemos portanto, investgar a seguinte questio: quais ceiam sido as repercussdes das epdemias de vaeola sobre a histxis es insttugSes do ceino do Danxome desde sun origem até fins do século XVII Procuramos em primeico lngat apreender a nstareza do sistema rocial do ‘Dancome no petiodo considesado e reconstruc a concepso da tociedade e da monanquis, 08 valores, as represeatagies do wniverto, da pessoa humana e da doensa que esta sociedade produsis, Por outro lado investigamos a ocoméacia de epidemias de variola naquele pas sficano no periodo de 1650. 1800; analisamos as poucasinformagées que encontramos sobre ste assuno;tentamos estbelecerna medida do posse uma eronologe, defini éeaatingide, saline a possves consequéncias demogrificas. Em seguida procuramos montar uma seqiéncia exonoligica dos principale ‘eventos da histéra do Danxome, incluindo as epidemias que s uadicio local ew histsia dot ‘ewropeus segistrarume rintepretara sucessio dos fatos do ponto de vista da propria popalasio aficana da poca Resolvemos limitaraiavestigacio ao pesiode de 1680.2 1800 porque parirdo steulo XIX o tifice de eseravos foi sendo substituido pelo comércio de Sleo de palms ¢a¢ gues ce caprera pelo sitema escravagisapraticado em plantagdes onde milkares de eseavos ‘eabalhavam as eras do sei soba vigilinca de funcioniris do govern Trtava-te portanto da cemergtncia de um nowo modo de produgia, ea andlise deste peiodo constinsca outro trabalho, (Oaaxigo eino do Danxome comresponde seg sul da ama! Repiblia Populae do Benin, staada no Golf de Benin, oa Afica Ocidental. Consteuiu-se na pdimcira metade cule XY - : : lanalto de Abomey: Lé encontraram uma sociedade de lishagens que vivia da agriculturs em afvel de auto-subsisténcis, dividida em mindsculos seinos governados por ris on chefee da terra, que eram os descendentes dos fundadores das primeira comunidades. A tradi diz que simigrantes comprare dos chefes locas o lote de terra que foi embrito do futuro seino do Danzome, plo prego de 200 bizios. | | ‘Mas, sapidemente, gragae & sua supesosidade numérica, os iS conquistarim ordas as tess da regio, liinaram of chefes locas « proclamatam-se Reirds Trt. novo tino do Danxome assim criado expandiv-te no século suite as custas de napbes wzinhas, eas e poderosas, que jd peaticavam 0 comércio ¢ 0 teifico de exeravos com os europeus, holandeses, porragueses,francetes eingleses. Os mals importantes esses renos,o8 de Allada ‘ede Ouidah, que haviam se desenvolvido na regiio litorinea ¢ tinham acesso 20 Atléntico, tinham se otginado, também de migragbes Ajé, poner mals anigas (© processo de acomodasio doe invasores com as sociedades de lishagens _autéctones havia resaltado na superposigo de dois sistemas soins, Havia em primeico lugar s entga sociedade rural dirigida pelos velhoschefestradicionas,« em segundo lugar, opal sitwado na cidade onde o 1, descendent dos invasores, controls ocomécio, eobrando taxas cobce at mercadoias que passavam pelo mereado. Mas, lém desta fonts ena de recursos, 0 elt seal dspunha, como qualquer outro grapo de descendéncia, de teams que garantiam ova rivéaca, Do ponto de vines poltico oes Gow Sseia9 aT 7 moto muit dfandido aa Aftce Ocideata, qu foi chamado de sistema dessa, O modelo alist apresenta uma série de vsiates, mas simplificando mito podemos dizer que estes ‘eigoseram governads por um Conse consttido pelos antigo chefes locas presidido pelo epresentante da dnsstiadsaljada por um re eleito no sefo do el seiaace, Muitas ‘vezeso descendente do antigo rei canservava apenas una fangio sacerdocl, mas seu poder era considerével. Quanto 20 ce oficial ele exa mansido sob rigoroso controle, proibide de snr do cio de mantercontsto dire com 0 pov, O recino do Danome engueu-ee a0 séeulo XVIIL sabre a incomporasio deste ssaivets, Os ris loeais foram eliminados ¢ substimides por funcionirios ou governadores esignados pelo rei do Danxome; a fairl do Danxome substi as dinastis anteiore;

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