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PREFEITURA DE CAXIAS oC ESPECIFICACOES TECNICAS PARA PADRONIZAGAO DE OBRAS A Cartilha © Manual de Especificagées Técnicas para Padronizacéo das Obras, elaborado pela Prefeitura de Caxias do Sul, tem o objetivo de definir um modelo para a execugdo das obras contratadas pelo poder publico. A Administragéo Municipal entende a necessidade de aumentar a fiscalizagéo ao trabalho executado pelas empresas vencedoras de processos licitatérios. Entre as agées para formalizar a padronizagéo, surge esta carlilha, elaborada para apresentacao a empresas que executam servicos, principalmente relacionados a drenagem e pavimentacdo. Sdo propostas e solucdes que visam garantir a qualidade das obras em execugao, além de proporcionar ao cidadéo caxiense satisfagéo completa durante e apés a finalizagéo da obra. Desta forma, surge um modelo para que todas as etapas sejam cumpridas de acordo com as especificagées técnicas aqui descritas. Esta agéo tem 0 apoio da Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (CODECA), do Servigo ‘Auténomo Municipal de Agua e Esgoto (SAMAE), da Secretaria de Obras e Servicos Publicos (SMOSP) e da Secretaria de Transito, Transportes e Mobilidade (SMTTM). Escavagdo das Valas a) A escavagéio consistiré na remogao de todo o material da Grea delimitada. Sera mecanizada, podendo em alguns casos ser manual. A escavagéo manual deveré ser utilizada nos acertos de fundo da vala e retirada de materiais ou obstdculos subterraneos, bem como nos locais de dificil ou impossivel acesso de maquinas. b) A classificagéo dos materiais serd feita de duas formas: - Material Solo: Abrange terra, material solto e fragmentos de rocha de pequeno volume, materiais que possam ser removidos a mao ou através de equipamentos mecdnicos. - Material Rocha: Abrange material que somente pode ser escavado por meio de rompedores mecdnicos ou explosivos. O executor deverd conduzir os trabalhos de modo que a superficie da rocha, fora dos limites da vala, depois de concluida a escavacdo, se apresente de forma mais inteira possivel, evitando-se escavagées desnecessdrias. Ocorrendo fratura em excesso, ndo haverd pagamento para remogdo da rocha até obter-se paredes firmes o suficiente 4 seguranca dos servicos. As escavacgées que apresentarem misturas de materiais, com limites pouco definidos deverao merecer atengéo especial da fiscalizagéo, de modo a permitir uma classificagao justa dos materiais escavados. ¢) O material escavado em solo deverd ser colocado ao longo da vala, devendo © material em rocha ser colocado em cagamba e levado para o local a ser acordado com a Fiscalizagao, constituindo 0 bota-fora. O material escavado em solo seré reaproveitado no reaterro quando o mesmo for de boa qualidade, segundo critério da Fiscalizacéo. d) O material escavado deveré ser depositado ao longo da vala de forma a nao constituir riscos ou obstéculos aos trabalhos a serem desenvolvidos, suficientemente afastado da vala e em Unico lado, a ser definido pela Fiscalizagéo. e) Os servicos de esgotamento de valas, necessdrios & obra, deverdéo estar incluidos neste item. O executor deverd manter a escavagéo seca e em condigées de seguranga contra desmoronamento, inclusive utilizando 0 escoramento sempre que se fizer necessdrio. f) Nas escavagées em rocha deverdo ser tomadas, pelo executante, medidas de seguranca que evitem danos a terceiros, ficando o mesmo responsdvel por acidentes que eventualmente venham a ocorrer. g) A profundidade minima de recobrimento da tubulagao nos trechos sujeitos & carga rodante seré de 1,00 m. Nos trechos sem carga rodante este valor sera de no minimo 0,80m. Havendo necessidade para passagem sob ou sobre obstaculos fisicos, a Fiscalizagéo poderé autorizar outros valores. hh) O fundo da vala deverd ser uniforme, isento de pedras e saliéncias, devendo ser regularizado com terra de boa qualidade. Nos pontos onde existir_ a instalagdo de bolsas, luvas, etc., sera feito rebaixo, manualmente e nas dimensdes adequadas a cada tipo de peca. Reaterro das Valas a) As valas deverao ser parcialmente reaterradas até 10 cm acima da geratriz superior dos tubos com pé-de-brita, devendo preencher todos os vazios adjacentes 4 tubulagao. b) Apés a camada de pé de brita, o reaterro sera com material solo de boa qualidade (1° categoria), compactado a 95% do proctor normal em camadas de 20cm de espessura, empregando-se para este fim “socos de madeira’, “compactadores de percussdo” ou “compactadores vibratérios”. Nao sera admitida compactagéo utilizando rodado de equipamentos. ¢) O material escavado da prépria vala poderé ser utilizado como reaterro desde que seja isento de pedras, matéria orgdnica e outras impurezas que possam prejudicar a compactagao, sempre acritério da Fiscalizagéo. d) © material escavado em terrenos lodosos ou com excesso de pedras seré substituide por material importado de boa qualidade, e que seja préprio para reaterro e compactacao. e) Apés os servicos de reaterro, a via ou passeio deverd ficar em perfeitas condigées de tréfego, devendo ser retirado todo o excesso de terra ou entulho, e quando for o caso, recompor a pavimentagado. Toda e qualquer depressdo verificada posteriormente no local da vala, deverd ser corrigida as expensas do executor. f) Todo o material resultante das escavagées que ndo puder ser utilizado como material para reaterro, deverd ser imediatamente removido, transportado, e depositado em local previamente escolhido pelo executor, desde que aprovado pela Fiscalizagéo. g) Os locais utilizados para depésito de material escavado, sujeito ou nao a emprego posterior, deverdo ser devolvidos limpos e livres de entulhos. Remoséio e Repavimentagao: a) Para vias com pavimentagéo em paralelepipedos, remover cuidadosamente a pavimentacgdo colocando os paralelepipedos fora da pista de rolamento, de forma que nado. venham provocar acidentes com veiculos ou transeuntes. Refazer 0 calgamento, no minimo 50cm para cada lado do bordo da vala. Tal exigéncia deve-se ao fato do bordo ficar afetado pela escavagdo, impondo- se arestauragdo da secao original. ‘As pedras seréo assentadas com a disposigéo id@ntica da pavimentagéo adjacente sobre o leito de pé-de-brita ou areia grossa com, no minimo, 10cm de espessura. O assentamento deverd progredir dos bordos para 0 centro e quando esta for em rampa, de baixo para cima As fiadas deverdo ser retilineas, sendo as pecas de cada fiada classificadas pela largura de modo que nao resultem variagées superiores a 0,5 cm (remover manual e deixar o paralelepipedo ao lado da vala). As juntas longitudinais de cada fiada devem ser alternadas com relagéo as das fiadas vizinhas. Os paralelepipedos sero assentados de modo que as faces fiquem encostadas, mantendo, no minimo, um ponto de contato com cada pega circunvizinha. Deverd ser feito 0 rejunte com pé-de- brita ou areia grossa. A compactagéo deveré ser feita por meio de rolo compactador vibratério. Deverd ser executada a varrigéo para remogéo do excesso de pé-de-brita ou areia, deixando o local totalmente limpo. No caso particular de aclives acentuados, ou seja, rampas a partir de 10%, 0 rejunte deveré ser executado com argamassa de cimento e areia traco 1:5. Para aclives acima de 20% deverdo ser executadas, também, contencgdes transversais 4 rua através de meio-fio. Nao sero admitidas irregularidades ou saliéncias a pretexto de compensar futuros adensamentos. Néo seréo aceitas superiores a 1,5cm. depressées b) No caso dos trechos de redes execuladas nos passeios, os mesmos deverao ser removidos com cuidados especiais e reconstituides de forma a apresentarem-se, depois de reparados, com aspecto idéntico ao inicialmente encontrado. ¢) Para vias com pavimentagéo em asfalto, para a remogdo do pavimento, a contratada deveré proceder ao corte, observando para que o mesmo fique em linha reta, as paredes verticais, formando: uma figura geométrica retangular. O corte deverd ser executado com maquina de cortar asfalto ou valetadeiras, nao sendo permitido o uso de rompedores ou retroescavadeira. A remogéo da pavimentacdo, apés 0 corte, deverd ser executada com cuidado, a fim de evitar danos aos bordos da vala ou rompimento da rede. Seré removido 0,3m do pavimento para cada lado do bordo da vala, afim de se evitar a quebra das bordas, e redugao do recalque da drea repavimenta. Restos de asfalto nado poderdo ser adicionados ao material de reaterro. d) Apés realizado 0 reaterro da vala, deveré ser refeita a pavimentagaéo e todos os materiais empregados e servigos realizados deveréio enquadrar-se as seguintes especificagées de servico do Departamento de Estradas e Rodagem DAER-RS: DAER-ES-P 08/91 minimas de 30cm; DAER-ES-P 12/91 —Imprimagao; DAER-ES-P 16/91 -Concreto Asfaltico. — Base Granular, e) Nos locais onde nao houver pavimentagéo com paralelepipedos ou asfalto, apés o reaterro da vala, o local reaterrado deverd ser repavimentado com uma camada de 10cm de brita 2. A repavimentacao devera ser realizada de forma a deixar o leito da via nivelado, sem a apresentagéo de lombadas expressivas ou depressées. Caberé & empresa contratada fornecer a brita necessdria aos servigos de repavimentacéo. PAVIMENTO — F BRITA GRADUADA g 3 8 2 3) ° 3 g x i t ¢ 0,30 D 0,30 S OBS. MEDIDAS EM METROS Assentamento da Tubulagado A tubulagdo deve ser assentada no passeio, conforme figura abaixo: O-fundo da vala deverd ser preparado com berco de pé-de-brita na espessura de 10cm. Cada tubo ou pega deverd apoiar-se uniformemente no bergo de pé-de-brita. A execugao do bercgo antecede o langamento do tubo. Sempre que houver interrupgéo do assentamento, a ponta da rede executada deverd ficar tamponada. Alinhamento Modelo Padrao de Instalagao de Rede de Agua e Esgoto para Cano PVC a <1 caua <2] BASE GRADUADA 15 BASE GRADUADA SUFICIENTE PARA ENCHER A VALA COM MATERIAL COMPACTADO EM . CAMADAS DE 20 cm * a “ Camada com reaterro de material de boa qualidade, compactado em camadas de no maximo 20cm Pintura asfaltica Repavimentagdo asfaltica Padrao de Vala Para Redes de Drenagem Pluvial A-escavagéo da vala deveré ser executada até a profundidade necessdria, considerando que sob o tubo serd exigido um lastro de britan°1 de 7em de espessura e largura igual 4 largura da vala, independentemente do tipo de solo encontrado. As valas deverdo ter profundidades suficientes para garantir uma cobertura minima de sessenta centimetros de solo, medidas a partir da bolsa dotubo. A largura minima da vala corresponderé ao didmetro externo do tubo, acrescido de 50 cm de cada lado. O material de escavagéo sera analisado, podendo ser aproveitado ou transportado para um bota-fora, caso em que a empresa executora deverdé obter junto a SEMMA a licenca correspondente. Feita a escavagéo, a vala teré seu fundo regularizado para receber o lastro. Sobre o lastro, a tubulagao deverd ser perfeitamente assentada, tomando-se o cuidado com o encaixe adequado. Os tubos deverado ser implantados, obrigatoriamente, de jusante para montante, ndo sendo admitido nenhuma_interrupgao. procedido o rejuntamento interno e externo com argamassa de cimento e areia, trago 1:3. Como camada de assentamento, o tubo deverd ser envolvido por argila, isenta de pedras, até a altura referente Deverd ser ao meio do tubo, compactada com sapo. © fechamento do restante da vala devera ser executado com material de boa qualidade, isento de barro, material organico e lixo. Como a vala situa-se sob a via trafegdvel, todo o reaterro devera ser devidamente compactado com equipamento mecdnico em camadas de 20cm. Nenhum trecho de tubulagéo poderé ser aterrado sem que a fiscalizagdo verifique a declividade, o alinhamento, a camada de assentamento, as juntas e eventuais trincas decorrentes da m4 colocagéo. Concluida a operagao de reaterro, devidamente compactado, deveré ser providenciada a repavimentagao. Toda e qualquer depresséo ou saliéncia veriticada posteriormente no local da vala deveré ser corrigida as expensas da Empresa Contratada. Para o recebimento final da obra, a empresa deverd providenciar uma limpeza geral, entulho e material inservivel. removendo todo Padrao de Vala Para Redes de Drenagem Pluvial Camada com reaterro de material de boa qualidade, compactado em camadas de no maximo 15cm Diretrizes para Confecgao de Caixas de Drenagem Pluvial 1..© nimero de caixas coletoras, bem como. suas posigées, deverdo ser adequados a necessidade de captacao das aguas de sarjeta, nado podendo ocorrer afastamento, entre 2 caixas coletoras, superior a 50m, salvo orientagao especifica. Preferencialmente, no meio de quadra, deverdo estar posicionadas na divisa de lotes e, nas esquinas, deverao facear o alinhamento predial transversal. 2. As caixas coletoras serdo em parede de alvenaria de tijolos com espessura minima de 22cm, com base de 10cm de espessura, em concreto armado, fck 20MPa, malha 6,3mm c/ 20cm. As paredes sero rebocadas internamente com argamassa de cimento e areia, trago 1:6. Poderao também ser executadas em bloco de concreto estrutural, espessura minima de 14cm e fundo pré-fabricado, sendo todos seus vazios grauteados. Demais requisitos deverdéo seguir 0 padrdéo da SMOSP através da prancha n° 1990-C em anexo. 3. As caixas poderdo ser de ligagéo ou do tipo pogo de visita (PV) e deverdo: a) ter segdo interna compativel com o diémetro do tubo: para tubos de 400 mm = 1,00x1,00m para tubos de 500 e 600 mm = 1,20x1,20m para tubos de 800 e 1000 mm = 1,60x1,60m para tubos de 1200 mm = 2,00x2,00m para tubos de 1500 mm 2,50x2,50m b) ser em parede de bloco de concreto estrutural com fck 8MPa, espessura da parede no minimo de 19cm para caixas com dimensées de 1,60x1,60m e 39cm para caixas de dimensées de 2,00x2,00m e 2,50x2,50m, assentes com argamassa traco 1:3, sendo todos seus vazios grauteados. ¢) © graute deveré ser com concreto 16MPa, langado a cada 3 fiadas, com fluidez suficiente para o perfeito preenchimento de todos os vazios e armada com ferro 8mm na vertical a cada furo do bloco e na horizontal a cada duas fiadas. d) ter base de 15cm de espessura, em concreto armado, fck 25MPa, malha 6,3mm com 20cm. e) as tampas serao em concreto armado, fck 25MPa, espessura de 20cm e malha 12,5mm com 10cm, duplamente armadas f) em casos especificos de projeto, poderéo ser dimensionadas caixas duplas (com espessura de 39cm) em dimensdes menores que o especificado acima. g) poderdo ser executadas tanto caixas de ligagéo como pogos de visita em concreto armado moldado no local e pré-fabricadas, com fck 25MPa, desde que previamente aprovadas pelo Setor Técnico da SMOSP e com dimensées minimas de 15cm para laterais e fundo e 20cm para tampas. 4. O que nao for estabelecido nestas Diretrizes, mas que diga respeito ao projeto da rede pluvial, deveré obedecer ds Normas Brasileiras especificas. PROJETO PADRAO DA TAMPA DA CAIXA COLETORA MEIO FIO DE ARREMATE ‘COLARINHO EM CONCRETO "ARMADO PARA ALOJAMENTO DA GRELHA ui CORTE BB rns "7" COLARINHO EM. iq ]_concReTo i = PARA I ALOJAMENTO DA GRELHA CORTE AA REFEITURA MUNICIPAL DE CA» S.M.0O.S.P.— PROJETO PADRAO DA TAMPA DA CAIXA COLETORA VISTA SUPERIOR eae a Qr PERSPECTIVA TAMPAEM GRELHA PROJETO PADRAO DA TAMPA DA CAIXA COLETORA DETALHAMENTO FERRAGEM: COLARINHO, GRADE E FUNDO CORTE AA, MEIO FIO DE ARREMATE [ u PERSPECTIVA, REFEITURA MUNICIPAL DE CAXIAS DO SUL S.M.O.S.P.— - Dispositivos de Drenagem Pluvial Urbana GENERALIDADES Esta Especificagado trata dos procedimentos a serem seguidos na execugao de dispositivos de drenagem pluvial urbana. Os dispositivos aqui considerados abrangem aqueles integrantes do "Album de Projetos-Tipo de Dispositivos de Drenagem'" ou outros detalhados no projeto. 1.MATERIAL Todos os materiais utilizados deverao atender integralmente as Especificagées correspondentes adotadas pelo DAER, a saber: Cimento: "Recebimento e aceitagdo de cimento Portland comum e Portland de alto forno"; Agregado mitdo: "Agregado mitdo para concreto de cimento"; Agregado gratdo: "Agregado graido para concreto de cimento". Agua: "Agua para concreto"; Concreto: "Concreto e argamassas"; Formas: "Formas e cimbres". O concreto utilizado deveré ser dosado experimentalmente para uma resisténcia caracteristica & compressdo (fick) minimo de 1 1MPa. Para a composicéo de concreto ciclépico com 30% de pedra de mao, destinado ao berco das tubulagées sujeitas & agado do trdéfego igual a 15MPa. Caixas de ligacgao/passagem, cAmara dos pogos de visita, laje de redugao das chaminés dos pocos de visita, rebaixo das grelhas das bocas- de-lobo, base das bocas-de-lobo e tubos igual a 22MPa. Grade de apoio e grelhas de concreto das bocas-de-lobo. Em todos os casos, 0 concreto utilizado deveré ser preparado de acordo com 0 prescrito nas normas NBR 6118eNBR7187 da ABNT. Para revestimento interno das bocas- de-lobo sera utilizada argamassa cimento-areia, trago 1:4. A composigéo das paredes das bocas-de-lobo e da chaminé dos pogos de visita sera feita com alvenaria de tijolos macigos requeimados de categoria "C", atendendo ao disposto na norma NBR 7170 da ABNT. Os tubos de concreto armado a serem empregados terao armadura simples ou dupla e serdo do tipo de encaixe macho e fémea ou ponta e bolsa, devendo atender as prescrigées contidas na NBR 9794 da ABNT - “Tubo de Concreto Armado de Segdo Circular para Aguas Pluviais'. A classe de tubo a empregar deverd ser compativel com a altura de aterro prevista. Os tubos deverdo ser rejuntados com argamassa de cimento e areia, trago 1:4. © material utilizado no tampéo de ferro fundido cinzento utilizado nos pogos de visita deveré atender ao dispositivo na NBR 6598 da ABNT. 3. EXECUGAO 3.1, Bocas-de-Lobo As bocas-de-lobo séo dispositivos a serem executados junto aos meios-fios ou meios-fios com sarjetas, em dreas urbanizadas, com o objetivo de captar as dguas pluviais ¢ conduzi-las & rede condutora. Na dependéncia da vazéo de chegada ao ponto de coleta d'agua poderdo ser executadas bocas-de-lobo simples ou duplas, ambas com grelhas pré-moldadas de concreto, sendo as etapas executivas a seguir descritas aplicaveis a ambas: a) escavagao e remogao do material existente, de forma a comportar a boca- de-lobo prevista; b) compactagao da superficie resultante no fundo da escavacéo, posterior saturagdo com agua e execucdo de base de concreto simples com 10cm de espessura; ¢) execugéio das paredes em alvenaria de tijolos, assentados com argamassa cimento-areia, traco 1:4, conectando a boca-de-lobo 4 rede condutora e ajustando o(s) tubo(s) de entrada e/ou saida 4 alvenaria executada, através de rejunte com a mesma argamassa; d) execugéo da cinta superior em concreto simples e revestimento das paredes internas com argamassa cimento-areia, trago 1 @) instalagéo do meio-fio; f) moldagem "in loco" do quadro de concreto simples para assentamento da grelha; g) moldagem "in loco" do rebaixo de concreto na Grea anexa 4 boca de lobo; e h) instalagéo da grelha pré-moldada de concreto armado. 3.2. Caixas de ligagdo e passagem As caixas de ligagéio e passagem so os dispositivos auxiliares implantados nas redes de dguas pluviais, a fim de possibilitar a ligagéo das bocas de lobo & rede coletora e permitir as mudancas de declividade dos coletores. Poderao ser executadas sem dispositivos internos de queda ov com queda interna de 50cm ou 100cm. O processo bdsico envolve as seguintes etapas: a) a escavagéo necessdria a implantagéo das caixas de ligagdo e passagem serd parte integrante da escavagao das valas da rede coletora; b) compactacéo da superficie de apoio da caixa de ligagéio e passagem; ¢) instalagdo das formas das paredes da caixa, e dos tubos da rede coletora e/ou da conexdo & boca de lobo; d) concretagem do fundo, sucedida da concretagem das paredes da caixa, com a conseqiiente vibragéo do concreto; e) retirada das formas; O pré- moldagem da tampa de concreto e instalagao da mesma sobre a caixa. 3.3.Pogos de visita Pogos de visita séo os dispositivos auxiliares implantados nas redes de Gguas pluviais, a fim de possibilitar a ligagaéo das bocas de lobo 4 rede coletora e permitir as mudangas de diregdo, de declividade e dos didmetros de tubos empregados, além de propiciar acesso para efeito de limpeza e inspegdo da rede, devendo, para isso, serem instalados em pontos convenientes. Sao constituidos por uma cAmara similar 4 das caixas de ligacéo e passagem, a qual é acoplada uma chaminé protegida por um tampéo de ferro fundido. As etapas executivas sdo as seguintes: Camara des poses de visita a) compactagao da superficie resultante da escavagéo das valas da rede coletora, no local de instalagéo do poco de visita; b) instalagéo das formas das paredes da cémara e dos tubos da rede coletora e/ou conexao a boca de lobo; ¢) concretagem do fundo, sucedida da concretagem das paredes da caixa, com a conseqiente vibracgéo do concreto; d) retirada das formas das paredes; e) instalagao das formas e armaduras da tampa, e concretagem "in loco; f) retirada das formas da tampa, através do orificio da chaminé. Chaminé dos posos de visita a) execucdo do corpo da chaminé, em alvenaria de tijolos, apés a cura do concreto da cémara do poco de visita. Utilizar no assentamento argamassa cimento-areia, trago 1:4; b) execugéo da escada interna tipo “marinheiro", com ago CA 25 de 16mm dobrado, chumbada no corpo da chaminé; ¢) pré-moldagem da laje de redugao em concreto armado, e instalagao da mesma no topo da chaminé; d) complementagéo do colarinho da chaminé com alvenaria de tijolos encimada por concreto simples, este jd ajustado para receber o caixilho do tampao de ferro fundido; e) execugéo do revestimento interno da chaminé com argamassa_ cimento- areia, 1 f) instalagdo do tampdo de acesso em ferro fundido. Admite-se o emprego de tampéao utilizado especificamente em cada localidade, similar ao apresentado no projeto-tipo de "Album", desde que de mesma qualidade e aprovado pela fiscalizacao. 3.4. Rede coletora A rede coletora seré constituida por tubos de concreto armado de secdo circular, que deverao, preferencialmente, ser instalados sob os passeios ou canteiros anexos ao pavimento. No caso de instalagao da rede sob drea trafegavel, os tubos se apoiardo sobre bercos de concreto idénticos aos previstos para bueiros tubulares. A sequéncia executiva envolve as seguintes etapas: a) escavagéo das valas com as declividades e profundidades previstas no projeto, em largura superior ao diametro do tubo em 60cm; b) compactagao do funde das valas com soquetes manuais ou mecénicos; ¢) execugdo da 1° camada do bergo de concreto, para os casos de redes tubulares posicionadas em reas trafegdveis, até a geratriz inferior dos tubos; d) instalagéo dos tubos, conectando-os &s bocas de lobo, caixas de ligagéio e passagem, pogos de visitas ou saidas de concreto; e) execugdo da 2° camada do bergo de concreto, quando previsto; f) rejuntamento dos tubos com argamassa cimento-areia, trago 1 g) execugdo do reaterro, preferencialmente com o préprio material escavado, desde que este seja de boa qualidade. Caso nao seja, importar material selecionado. A compactagao do reaterro deverd ser executada em camadas individuais de, no méximo, 15cm de espessura, por meio de "sapos mecdnicos", placas vibratérias ou soquetes mecénicos. Especial atengao deverd ser dada na compactagao junto as paredes do tubo. O reaterro deveré prosseguir até se atingir uma espessura de, no minimo, 50cm acima da geratriz superior externa dos tubos. 4. CONTROLE 4.1. Controle geométrico e de acabamento. O controle geométrico consistiré: a) na conferéncia, por processos topograficos correntes, dos alinhamentos, declividades e dimensées transversais das valas executadas; b) na verificagéo das medidas externas das bocas de lobo, caixas de ligagéo, passagens e pogos de visita executados. © controle das condigdes de acabamento dos dispositivos de drenagem pluvial urbana serd feito, pela Fiscalizacao, em bases visuais. 4.2. Controle tecnolégico © controle tecnolégico dos tubos empregados deveré atender ao prescrito na NBR 9794 da ABNT - "Tubo de Concreto Armado de Segao Circular para Aguas Pluviais’. Em_ principio, serdo executados apenas ensaios @ compressdo diametral, atendendo ao definido na NBR 9795 da ABNT, formando-se amostras de duas pecas para cada lote de, no méximo, 100 tubos de cada didmetro utilizado. Ensaios de permeabilidade e absorcao somente serdo exigidos se existirem suspeitas quanto as caracteristicas dos tubos utilizados. O controle tecnolégico do concreto empregado nas bocas de lobo, caixas de ligagéo e passagem, pocos de visita e bercos serd realizado pelo rompimento de corpos de prova & compressdo simples, aos 7 dias de idade, de acordo com o prescrito na NBR 6118 da ABNT para controle assistemdtico. Para tal, deverd ser estabelecida, previamente, a relagao experimental entre as resistncias @ compressdo simples aos 28 ea0s7 dias. Os tijolos empregados na confecgao de bocas de lobo e chaminés de pocos de visita serao submetidos ao ensaio & compressdo definida na NBR 6460, formando-se amostras duplas, conforme o previsto na NBR 7170. 4.3. Aceitagao O servigo seré considerado aceito desde que atendidas as seguintes condicées: a) 0 acabamento seja julgado satisfatério; b) as caracteristicas geométricas previstas tenham sido obedecidas, nao sendo aceitas diferencas superiores a 10%, para medidas isoladas; ¢) a resisténcia & compressdo simples estimada para os concretos (fck) est., determinada segundo o prescrito na NBR 6118 para controle assistematico seja superior & resisténcia caracteristica especificada; d) a resisténcia & compressdo diametral dos tubos obtida nos ensaios efetuados seja superior aos valores minimos especificados na NBR 9794, para a classe e didmetro de tubo considerado, e e) resistancia & compressdo minima dos tijolos, verificada conforme a NBR 6460, seja superior a 4MPa. 5.MEDICAO Os servigos relativos & execugéo de dispositivos de drenagem _pluvial urbana seréo medidos de acordo com os seguintes itens: a) Escavagéo: Sera determinado 0 volume escavado para a execugéo da rede coletora e acessérios (bocas de lobo), caixas de ligagéo e passagem e pocos de visitas), classificado de acordo com os critérios do DAER-ES-T 03/91 e expresso em metros cUbicos. Seré feita distingéo em relagéo ao processo de escavagdo empregado (manual ou mecénico). b) Bocas de lobo: As bocas de lobo serao medidas de acordo com 0 tipo empregado, pela determinagao do numero de unidades aplicadas. ¢) Caixas de ligagéo e passagem: As caixas de ligagao e passagem seréo medidas de acordo com o tipo empregado, pela determinagéo do n&mero de unidades executadas. d) Pogos de visita: Os pogos de visita serao medidos de acordo como tipo utilizado, pela determinagéo do numero de unidades aplicadas. As chaminés serdo computadas separadamente. 6 - EP-06 - DISPOSITIVOS DE DRENAGEM Ficam particularizados os seguintes itens das ESPECIFICACOES DAER-ES- D 91 © ESPECIFICACOES BRASILEIRAS EB-103. 6.1 - Servicos Topogrdficos Os servigos topograficos necessdrios para a implantagdo das tubulagées de qualquer didmetro e material deverdo ser feitos pela executante, que devera manter uma equipe de topografia durante todo o tempo de execugdo dos servicos. Ao final da obra, a contratada forneceré cadastro geral da drenagem executada, constando cota de fundo, diametro, declividades e comprimentos em todos os trechos. 6.2- Escavacéio e Reaterro das Valas 6.2.1 —Escavagao de Valas A escavacao de valas seré executada de acordo com os gabaritos fixados pela fiscalizagao, com dimensées compativeis com a obra. Em principio, seré adotada como largura de vala o diametro externo do tubo, acrescido de 0,60m, para canalizagéo de didmetro nominal até 0,40m; acrescido de 0,70m, para didémetros de 0,50m a 0,60m; acrescido de 0,80m, para canalizagéo com diémetro superior a 0,60 m. Quando houver necessidade de utilizar escoramento, as dimensdes acima serdo acrescidas da espessura do escoramento utilizado. Aescavacao consistiré na remogao de todo material da drea delimitada, utilizando-se ao maximo os processos mecdnicos, ficando os métodos manuais reservados somente para quando os processos mecdnicos se tornarem inadequados. Nos terrenos lodosos ou com o nivel do lengol fredtico préximo 4 superficie, se ocorrer, deverd ser feita a abertura da vala em lances pequenos a fim de facilitar o trabalho de escoramento e esgotamento d'agua. Na escavagéo em rocha com o emprego de explosivos, se ocorrer, deverdo ser tomadas pela executante, medidas de seguranga que evitem danos a terceiros, ficando ela integralmente responsdvel por acidentes que vierem a ocorrer. A executante deverd dispor de pessoal especializado e legalmente habilitado ao trabalho com explosivos, bem como deveré providenciar junto as autoridades competentes (38 Regido Militar) 0 licenciamento para uso de explosivos. As demoras para liberagéo dos pedidos de uso de explosivos nao poderd ser invocada como motivo de atraso nas obras, motivo pelo qual a executante providenciard tais licengas com a devida antecipagao. As cavas para os pocos de visita deverdo ter as dimensées estritamente indispensdveis & construgao da obra, com 0 acréscimo para a colocagao do escoramento, quando este for necessGrio. 6.2.2 —Reaterro de Valas Apés 0 reaterro, a rua ou passeio deveré ficar em perfeitas condicdes de tréfego, devendo ser retirado todo o excesso de terra e/ou recomposta a pavimentagao existente. A compactagéo, deverdé ser feita manualmente, com o emprego de “magos" ou "soquetes" de madeira, ferro fundido ou concreto, e€ quando mecanicamente, com o emprego de "sapos mecdnicos" ou "rolos compressores". Toda e qualquer depressdo verificada posteriormente no local da vala, deveré ser corrigida ds expensas da executante e os materiais excedentes serdo removidos imediatamente apés a conclusdo dos servigos no trecho. O volume para o reaterro seré o mesmo previsto para a abertura da vala, considerando-se mais 0 seguinte: a) Quando a vala for preenchida com o proprio material escavado, o volume do reaterro seré igual ao da escavagao correspondente, descontando 0 volume dos tubos. b) Quando o preenchimento for em vala aberta em rocha, haverd sobre o volume anterior um acréscimo de 30%, para compensar as irregularidades das aberturas de vala em rocha. Qualquer excesso de escavagéo ou depressdo no fundo da vala seré preenchido com areia, pa de pedra, saibro ou outro material de boa qualidade, a critério da fiscalizagao. Os excessos de escavagéo, além da largura da vala, ao redor dos pocos de visita, seréo preenchidos com material selecionado e compactado. Valas até 2,00 m de profundidads Percentual (%) de material Solo: - medigéo e pagamento pelo prego unitdrio do material "solo". Percentual (%) de material Rocha: - medigéo e pagamento pelo preco unitério do material "rocha" com overbreak de 30%, independente da comprovagdo ou nao do percentual de overbreak medido. Valas acima de 2,00 m de profundidade: Percentual (%) de material Solo: - medigéo e pagamento pelo preco unitdrio do material "solo". Percentual (%) de material Rocha: = medigéo e pagamento pelo preco unitério. do material “rocha" com overbreak de 40%, independente da comprovagéo ou nao do percentual de overbreakmedido. 6.3 - Corpo das Galerias e Bueiros Tubulares © corpo das galerias ou bueiros tubulares a implantar sob via trafegavel, deverao ser constituidos de tubo CA-2 tipo DAER/RS (ponta e bolsa), com armadura dupla, e deverdo atender as caracterfsticas fixadas nas ESPECIFICACOES BRASILEIRAS EB-06. Quando houver necessidade de escoramento, este seré pago & parte, devendo o prego unitério abranger materiais (pranchées, escoras, pregos, etc), toda a mao de obra, encargos, remogao do escoramento, etc. 6.4 - Demais Dispositivos de Drenagem Pluvial Urbana Consiste no servico de execugdo da rede coletora tubular e de caixas de ligagao e de passagem, em alvenaria com tijolos macigos, com revestimento interno em argamassa cimento e areia, trago 1:4, com entrada para captagéo de aguas pluviais (boca de lobo), incluindo fornecimento de material. A boca de lobo deve estar devidamente arrematada junto ao meio-fio, com concreto ou basalto, ou pode ser executada no leito da rua com grade de ferro. Os servicos e materiais deverdo atender a Especificagao de Servigo DAER-ES-D 16/91 e demais especificagdes constantes nos projetos respectivos. A localizagéo das caixas deve seguir orientagées da fiscalizagao para a definiggo do ponto exato da instalagéo das mesmas. VALAS COM COBERTURA DO REATERRO ATE 60 cm werrrens:) 25 LaARGURA 5 TAPAS DE EXECUGKO: ceatieniniaea 1 -ABRIRVALANAS MEDIOAS NECESSARIAS q CO8EDECENDO LARGURA E PROFUNDIOADES | sexremm LUNIFORMES, CONFORME PROJETO; 3 cm oumowncie 2-EXECUTAR LASTRO DE PO DE BRITA COM 10m 2] SSA aes OE ESPESSURA “ al 8 -ASSENTAR A TUBULAGKO (DUTOS), 2 [Pb ne ena 4-ENVOLVER A TUBULAGAO COMPO DE BRITA gf oconra (COM COBERTURA DE 10 om DE ESPESSURA: I 5 REATERRARAVALA 3 [rsoeenr 5.41 COBERTURA ATE 60 em: SOMENTE COM [BASE DE BRITA GRADUADA; {5.2 COBERTURA ACIMA DE 60 cm: PODE SER UTILIZADO SOLO DE BOA QUALIDADE (80 - BASALTO DECOMPOSTO), EM CAMADA INTERMEDIARIA ENTRE © ENVOLOPAMENTO DA TUBULAGAO COM PO DE BRITAE A SUB-BASE DA PAVIMENTAGKO COM BASE DE BRITA GRADUADA: (OBS. COMPACTAGAO DO REATERRO: COM ROLO- CAMADAS DE NO MAXIMO 20 em (COM SAPO OU PLACA VIBRATORIA: CAMADAS DE NO MAXIMA 5.0m 6 EXECUTAR IMPRIMAGKO DA BASE, COM ASFALTO DILUIDO (CM) 7 EXECUTAR GAMADA DE NIVELAMENTO EM C8.UQ 18 -EXECUTAR PINTURA DE LIGAGAO (9 -EXECUTAR REVESTIMENTO EM C.8..0., ATE © NIVEL EXISTENTE DA SUPERFICIE ADJACENTE. 25 LARGURA, 5 VALAS COM COBERTURA DO REATERRO ACIMA 60 cm wer mews2) RevesTPENTO RH cy BASE GRADUADA Po oc axa 6 oc ara Po oc axa oss: [NO CASO DE PAVIMENTAGAO EM PARALELEPIPEDO EXECUTAR AS ETAPAS 1 ASE REGOMPOR A PAVIMENTAGAO EM PARALELEPIPEDO PREFEITURA MUNICIPAL DE CAXIAS DO SUL Ss MTT SECRETARIA MUNICIPAL DE TRANSITO, TRANSPORTES, E MOBILIDADE /ASSUNTO: DATA: ESPECIFICACAO TECNICA PARA VALAS DE REDE DE AGUA OU DUTOS ELETRICOS OU DE COMUNICACAO JUN / 15 ESOALA, RESP. TEON. Eng®. ADAIR JOSE BIANCHI - CREA 81.753 S/ESC. AUTORIZACAO PARA ABERTURA DE VALAS © solicitante/avtorizado fica obrigado a: 1) realizar a execugéo dos servicos solicitades conforme aprovado pelo 6rgao responsivel. 2) realizar a sinalizagéo pertinente & execugéo da obra no local, em conformidade com a legislagéo de transito em vigor, CODIGO DE TRANSITO BRASILEIRO (lei 9.503 de 23.09.97) e suas resolugées, sendo que o trecho em obras deverd permitir 0 tréfego permanente de veiculos, em ambos os sentidos, em meia-pista nas transversais, com a respectiva sinalizagéo, cujas placas devem ser refletivas. 2.1) Isolar as éreas de estacionamento em ambos 0s lados, quadra por quadra ou no méximo até duas quadras, para preservar és dreas de trabalho e garantir 0 fluxo de veiculos em ambos os sentidos. 2.2) Dividir os fluxos de sentidos opostos com cones de sinalizagéo viéria refletivos, ou hastes verticais com diametro minimo de 50mm, revestidos com peliculas refletivas, fixadas em bases de concreto méveis. 2.3) Isolar as dreas de trabalho com telas de sinalizagao de obra. 3) Seguir as Especificagées Técnicas para a realizagéo do reaterro e repavimentagao da vala. 4) providenciar a desobstrucéo da via, com remogao da sinalizagao de obras e entulhos, ao término dos servicos, e dar condigées de trafegabilidade 4 via. 5) arcar por quaisquer danos que a realizagao dos servicos, porventura, ocasionar ao erdrio publico ou a terceiros. 6) refazer os canteiros e ilhas a serem demolidos para viabilizagao do transito em méo dupla, e repor a sinalizagao horizontal e vertical de transito existente no local, anteriormente 4 obra. 7) comunicar 0 témino dos trabalhos licenciados ao érgéo responsdvel para vistoria. 8) Esta autorizagao diz respeito somente Gliberagdo em relagdo ao executor. Escavagées, Fundagées e Desmonte de Rochas 1) A Grea de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados solidamente drvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de comprometimento de sua estabilidade durante a execugdo de servicos. 2) Muros, edificagées vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavagdo devem ser escorados. 3) Os servicos de escavagdo, fundacdo e desmonte de rochas devem ter responsdvel técnico legalmente habilitado. 4) Quando existir cabo subterréneo de energia elétrica nas proximidades das escavagées, as mesas sé poderdo ser iniciadas quando o cabo estiver desligado. 4.1- Na impossibilidade de desligar o cabo, devem ser tomadas medidas especiais junto 4 concessiondria. 5) Os taludes instaveis das escavagées com profundidade superior a 1,25m devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim. 6) Para elaboragéo do projeto e execugdo das escavagées a céu aberto, serdio observadas as condicées exigidas na NBR 9061/85 - Seguranga de Escavagdo a Céu Aberto da ABNT. 7) As escavagées com mais de 1,25m de profundidade devem dispor de escadas ou rampas, colocadas préximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de emergéncia, a saida répida dos trabalhadores, independentemente do previsto no subitem 5. 8) Os materiais retirados da escavagéo devem ser depositados a uma distancia superior & metade da profundidade, medida a partir da borda do talude. 9) Os taludes com altura superior a 1,75m devem ter estabilidade garantida. 10) Quando houver possibilidade de infiltragao ou vazamento de gas, o local deve ser devidamente ventilado e monitorado. 10.1- O monitoramento deve ser efetivado enquanto o trabalho estiver sendo realizado para, em caso de vazamento, ser acionado o sistema de alarme sonoro e visual. 11) As escavagées realizadas em vias publicas ou canteiros de obras devem ter sinalizagdo de adverténcia, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perimetro. 12) Os acessos de trabalhadores, veiculos e equipamentos ds dreas de escavagéo devem ter sinalizagao de adverténcia permanente. 13) E proibido 0 acesso de pessoas néo autorizadas as dreas de escavacéo e cravagao de estacas. 14) © operador de bate-estacas deve ser qualificado e ter sua equipe treinada. 15) Os cabos de sustentagéo do pilaéo devem ter comprimento para que haja, em qualquer posigao de trabalho, um minimo de 6 (seis) voltas sobre o tambor. 16) Na execugéo de escavagées e fundagées sob ar comprimido, deve ser obedecido o disposto no Anexo no 6 da NRI5 - Atividades e Operagdes insalubres. 17) Na operagao de desmonte de rocha a fogo, fogacho ou mista, deve haver um blaster, responsdyel” pelo armazenamento, preparagao das cargas, carregamento das minas, ordem de fogo, detonagao e retirada das que nao explodiram, destinacao adequada das sobras de explosivos e pelos dispositivos elétricos necessdrios as detonagées. 18) A-drea de fogo deve ser protegida contra projegdo de particulas, quando expuser a risco trabalhadores e terceiros. 19)-Nas detonagées é obrigatéria a existéncia de alarme sonoro. 20) Toda escavacéo somente pode ser iniciada com a liberagdo e autorizagao do Engenheiro responsdvel pela execucado da fundacado, atendendo o disposto na NBR 6122:2010 ou alteragées posteriores (Inclusdo dada pela Portaria MTE 644/2013). 21) Os tubuldes a céu aberto devem ser encamisados, exceto quando houver projeto elaborado por profissional legalmente habilitado que dispense o encamisamento, devendo atender os seguintes requisitos: a) sondagem ou estudo geotécnico local, para profundidade superior a 3m; b) todas as medidas de protegdo coletiva e individual exigidas para a atividade devem estar descritas no Programa de Condigées e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construcéo - PCMAT, bem como plano de resgate e remogao em caso de acidente, modelo de check list a ser aplicado diariamente, modelo de programa de treinamento destinado gos envolvidos na atividade contendo as atividades operacionais, de resgate e nogdes de primeiros socorros, com carga horéria minima de 8h; ¢) as ocorréncias e as atividades sequenciais das escavagées dos tubulées a céu aberto devem ser registradas diariamente em livro proprio pelo engenheiro responsavel; d) é proibido o trabalho simultaneo em bases alargadas em tubulées adjacentes, sejam estes trabalhos de escavagao e/ou de concretagem; e) é proibida a abertura simultanea de bases tangentes; f) a escavagéo manual sé pode ser executada acima do nivel d'agua ou abaixo dele nos casos em que o solo se mantenha estdvel, sem risco de desmoronamento, e seja_possivel controlar a 4gua no interior do tubulao; g) 0 didmetro minimo para escavagdo de tubuldo a céu aberto é de 0,80m; h) o diémetro de 0,70m somente poderd ser utilizado com justificativa técnica do Engenheiro responsavel pela fundagdo. 21) Na execugéo de tubuldes a céu aberto, a exigéncia de escoramento (encamisamento) fica a critério do engenheiro especializado em fundagées ou solo, considerados os requisitos de seguranga (Alteragéo dada pela Portaria MTE 644/2013) 22) O equipamento de descida e igamento de trabalhadores e materiais utilizado na execugéo de tubuldes a céu aberto deve ser dotado de sistema de seguranga com travamento, atendendo aos seguintes requisitos para a sua operagdo: a) liberagao de servigo em cada etapa (abertura de fuste e alargamento de base) registrado no livro de registro didrio de escavagéo de tubulées a céu aberto; b) dupla trava de seguranga no sarilho, sendo uma de cada lado; ¢) corda de cabo de fibra sintética que atenda as recomendagées do item 18.16 da NR-18, tanto da corda de igamento do balde como do cabo-guia para o trabalhador; d) corda de sustentagéo do balde deve ter comprimento para que haja, em qualquer posigao de trabalho, no minimo de 6 voltas sobre o tambor; e) gancho com trava de seguranga na extremidade da corda do balde; f) sistema de ventilagéo por insuflagéo de ar por duto, captado em local isento de fontes de poluicdo, e em caso contrério, adotar processo de filtragem doar; g) sistema de sarilho fixado no terreno, fabricado em material resistente e com rodapé de 0,20m em sva_ base, dimensionado conforme a carga e apoiado com no minimo 0,50m de afastamento em relagdo 4 borda do tubulao; h) depositar materiais afastados da borda do tubulao com distancia determinada pelo estudo geotécnico; i) cobertura translicida tipo tenda, com pelicula ultravioleta, sobre montantes fixados no solo; i) possuir isolamento de Grea e placas de adverténcia; k) isolar, sinalizar e fechar os pocos nos intervalos e no término da jornada de trabalho; 1) impedir 0 transito de veiculos nos locais de trabalho; m) paralisagao imediata das atividades de escavacao dos tubuldes no inicio de chuvas; n) utilizagao de iluminagao blindada e a prova de explosdo. 22) O equipamento de descida e igamento de trabalhadores e materiais utilizado na execugdo de tubuldes a céu aberto deve ser dotado de sistema de seguranga com travamento (Alteragdo dada pela Portaria MTE 644/2013) 23) A escavagéo de tubulées a céu aberto, alargamento ou abertura manual de base e execucdo de taludes, deve ser precedida de sondagem ou de estudo geotécnico local (Revogacao dada pela Portaria MTE 644/2013). 23.1- Em caso especifico de tubulées a céu aberto e abertura de base, o estudo geotécnico seré obrigatério para profundidade superior a 3m. Treinamento 1) Todos os empregados devem receber treinamentos admissional e periddico, visando a garantir a execugéo de suas atividades com seguranga. (118.550-0/12) 2) O treinamento admissional deve ter carga hordria minima de 6h, ser ministrado dentro do hordrio de trabalho, antes de o trabalhador iniciar suas atividades, constando de: 4) informagées sobre as condigdes e meio ambiente de trabalho (118.551-9/12); b) riscos inerentes a (118.552-7/12); ¢) uso adequado dos Equipamentos de Protegdo Individual - EPI (118.553-5/12); d) informagées sobre os Equipamentos de Protegdo Coletiva - EPC, existentes no canteiro de obra (118.554-3/12). 3) © treinamento periddico deve ser ministrado: sua fungéo a) sempre que se tornar necessdrio (118.555-1/12); b) ao inicio de cada fase da obra (118.556-0/12). 4) Nos treinamentos, os trabalhadores devem receber cépias dos procedimentos operagées a serem realizadas com seguranga (118.557-8/12). NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTECAO INDIVIDUAL - EPI a) adquirir 0 equipamento adequado ao riscode cada atividade; b) exigir seu uso; ¢) fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo érgao nacional competente em matéria de seguranca e sade no trabalho; ) orientar e treinar 0 trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservacao; e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; f) responsabilizar-se pela higienizacéo ¢ manutengéo periddica; g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada; h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrénico. Na escola dedicada ao ensino técnico profissionalizante, encontram se varios laboratérios para diversas dreas de atividades profissionais, os quais reproduzem os mesmos riscos a que estdo expostos os trabalhadores em suas atividades profissionais, porém com o agravante de que, sendo utilizados por alunos, que néo possuem as mesmas habilidades jé adquiridas por esses profissionais, 0 potencial de risco é aumentado, tornando se entéo necessario desde a fase de aprendizado, a iniciagao ao conhecimento dos riscos e as técnicas de prevengéo desses, com o mesmo entusiasmo a que nos entregamos ao estudo das profissées pelas quais escolhemos. Por isso, 0 contato com as leis e regras pertinentes & seguranga e higiene do trabalho, devem ser assimiladas a partir desse momento de aprendizado. A produtividade e a criatividade sdo qualidades essenciais para o profissional em qualquer setor de atividade, e caracteristicas fundamentais para a evolugdio humana. Mas sabe-se também que criatividade e cumprimento de regras geralmente nao caminham juntos, e é justamente nesse descompasso que a integridade fisica pode ser atingida. Assim, deve-se ter em mente no momento de se iniciar a atividade profissional, alguns preceitos basicos: * um acidente pode marcar para sempre nossas vidas; * 0s equipamentos, sem exceséo, oferecem riscos reais; * deve-se ter qualificagéo ao operar qualquer equipamento, por mais simples que possam parecer. Dessa forma, além de treinamentos especificos, algumas recomendacées fundamentais devem ser observadas para se operar qualquer maquina ou equipamento num ambiente profissional: * a atividade em uma fdbrica ou laboratério, s6 deve ocorrer apés um periodo de sono satisfatério, caso contrario, 0 risco de acidentes é alto; * nao portar correntes, pulseiras, relégios, brincos e demais adornos, pois os mesmos caracterizam riscos eminentes; * nao usar sanddlias, ténis ou calgados abertos; * a concentragéo na tarefa deve ser total, repudiando se qualquer tipo de brincadeiras ou conversas; * se possivel, néo operar qualquer maquina ou equipamento estando sozinho no setor, caso isso seja inevitével, aatengdo deve ser redobrada; * nao ingerir bebidas alcodlicas; * em hipdtese alguma, operar qualquer equipamento sob efeito de drogas. Caso isso tenha ocorrido sob prescrigdo médica, certificar se dos efeitos causados. Em caso de qualquer limitagao, quando relacionada & conducao de automéveis, a mesma deve ser estendida & operagao de maquinas e equipamentos. As principais causas de acidentes em uma oficina ov laboratério sao: * Desconhecimento do risco ou perigo. * Falta de treinamento. * Falta de concentracao. * Excesso de confianca. * Nao uso de EPI. Fundamento Legal Os equipamentos de protecdo individual (EPI) sao regulamentados pela NR — 6, Norma Regulamentadora 6, do Ministério do Trabalho. Conforme essa Norma, “considera-se EPI todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado 4 protecdo de riscos suscetiveis de ameagar a seguranga e sade no trabalho”. A NR 6, traz ainda em seu ANEXO I, uma lista de Equipamentos de Protecao Individual - EPI, que é reproduzida a seguir: EPI para protecdo da cabeca Capacete: * Capacete de seguranga para protegdo conira impacto. * Capacete de seguranga para protecao contra choques elétricos. * Capacete de seguranga para protegao do craénio e faces contra riscos provenientes de fontes geradoras de calor nos trabalhos de combate a incéndios. EPI para protegéo dos olhos e faces Oculos: + Oculos de seguranga para protecao dos olhos contra impacto de particulas volantes + Oculos de seguranga para protegdo dos olhos contra luminosidade intensa. + Oculos de seguranca para protecéo dos olhos contra radiagéo ultravioleta. * Oculos de seguranca para protecdo dos olhos contra radiacéo infravermelha. + Oculos de seguranga para protegdo dos olhos contra respingos de produtos quimicos. EPI Para Protegdo Auditiva * Protetor auditivo circum-auricular para protego do sistema auditivo contra niveis de pressdo sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos | el; * Protetor auditivo de insergéo para protecdo do sistema auditivo contra niveis de presséo sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos | el; * Protetor auditivo semi -auricular para protecao do sistema auditivo contra niveis de pressdo sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos |e ll. EPI para protegéo dos membros inferiores * Calgado de seguranga para protegdo contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos; * Calgado de seguranca para protecéo dos pés contra choques elétricos; * Calgado de seguranca para protegao dos pés contra agentes térmicos; * Calgado de seguranca para protecéo dos pés contra agentes cortantes e escoriantes; * Calgado de seguranca para protecéo dos pés e pernas contra umidade proveniente de operagées com uso de agua; * Calgado de seguranca para protecéo dos pés e pernas contra respingos de produtos quimicos. Sinalizagéio de Seguranga 1) O canteiro de obras deve ser sinalizado com 0 objetivo de: a) identificar os locais de apoio que compéem 0 canieiro de obras (118.538- 1M); b) indicar as saidas por meio de dizeres ou setas (118.539-0/I1); ¢) manter comunicagéo através de avisos, cartazes ou similares (118.540-3/!1); d) advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes méveis das méquinas e equipamentos (118.541-1/11); e) advertir quanto a risco de queda (118.542-0/11); f) alertar quanto & obrigatoriedade do uso de EPI, especifico para a atividade executada, com a devida sinalizagao e adverténcia préximas ao posto de trabalho (118.543-8/I1); g) alertar quanto ao isolamento das éreas de transporte e circulagéo de materiais por grua, guincho e guindaste (118.544- 6/1); h) identificar acessos, circulagéo de veiculos e equipamentos na obra (118.545-4/11); i) advertir contra risco de passagem de trabalhadores onde o pé-direito for inferior a 1,80m (118.546-2/11); i) identificar locais com substéncias téxicas, corrosivas, inflaméveis, explosivas e radioativas (118.547-0/11) 2) E obrigatério 0 uso de colete ou tiras refletivas na regido do térax e costas quando o trabalhador estiver a servigo em vias pUblicas, sinalizando acessos ao canteiro de obras e frentes de servicos ou em movimentagao e transporte vertical de materiais (118.548-9/12). 3) A sinalizagéo de seguranga em vias publicas deve ser dirigida para alertar os motoristas, pedestres e em conformidade com as determinagées do érgao competente. (118.549-7 /12) 4) Implantar sinalizagéo noturna luminosa: Logistica e Cuidados de Canteiro Nao havendo sanitérios publicos num raio de 150m o executor deveré providenciar banheiros quimicos. De acordo com a NR-18, os sanitarios quimicos devem ser colocados em locais de acesso facil e seguro, sendo que os trabalhadores nao devem se deslocar mais do que 150 m do posto de trabalho até 0 banheiro. Isso significa que empreendimentos com diversos andares devem contar com pelo menos uma unidade em cada pavimento, respeitando a distancia méxima citada na regulamentagao. Fonte: Norma Regulamentadora 18 - NR 18- Condigées e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construgo Informar permanentemente a Assessoria de Imprensa da cio, andamento e concluséo das obras. (54) 3218.6015 - imprensa@caxias.rs.gov.br Prefeitura sobre o i Expediente 2015 Prefeitura de Caxias do Sul Alceu Barbosa Velho Prefeito Municipal Antonio Feldmann Vice-prefeito Municipal Agenor Basso Chefe de Gabinete Coordenadoria de Comunicagéo Alexandra Baldisserotto Coordenadora de Comunicacéo Robson Bubols Marketing Guilherme Dutra Marketing Heron Piazza Marketing Secretaria Municipal de Obras e Servigos Publicos (SMOSP) Adilé Didomenico Secretério Municipal Natalino Sarapio Diretor Executive de Departamento de Manutengao e Fiscalizagéo Sabrina Crivellaro Becker Eng. Civil - CREA/RS - 117.656 Greice Baldin de Oliveira Segala Eng®. Civil - CREA/RS - 156.078 Silvano Zanotti Gerente Técnico de Pavimentagao Luiz Henrique Polli Auxiliar de Servigos Técnicos Secretaria Municipal de Transito, Transporte e Mobilidade (SMTTM) Manoel Marrachinho Secretério Municipal Adair José Bianchi Diretor Técnico e Eng®. Civil CREA/RS 81.753 Silvio Luiz Alves Legg Eng®. Civil - CREA/RS - 27.914 CODECA Paulo Ballardin Diretor Gabriel de Marchi Eng. Civil - CREA/RS - 139.450 Alcidemar Xavier Macedo Gerente Operacional SAMAE Edio Eldi Frizzo Diretor Leonério de Castilhos Eng®. Civil - CREA/RS -112.007 Idair Antonio Moschen Assessor Técnico Andréia Copini Assessora de Imprensa a

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