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Dominio |: Biodiversidade ge (C). Na rede trdfica representada, o fitoplancton (primeiro nivel tréfico) é a fonte de matéria do zo- oplancton (segundo nivel tréfico). Como o zooplancton se alimenta exclusivamente do fitoplancton, se ocorrer uma queda abrupta na quantidade de fitoplancton dis- ponivel, tornar-se-4 mais dificil para 0 zooplancton ali- mentar-se, podendo mesmo levar a diminui¢éo da quantidade de animais planctonicos presentes neste ecossistema. Ee (B). Na rede trdofica representada, o fitoplancton (primeiro nivel tréfico) é a fonte de matéria do zo- oplancton (segundo nivel trofico). ze (A). Uma comunidade ecolégica corresponde a tota- lidade dos organismos vivos que fazem parte do mesmo ecossistema, interagindo entre si. Assim, as esponjas e os peixes da espécie Scarus frenatus pertencem a dife- rentes espécies e populacdes, mas fazem parte da mesma comunidade, uma vez que coabitam no mesmo ecossistema. 3 (D). Sob 0 ponto de vista bioldgico, uma espécie € um grupo natural constituido pelo conjunto de popula- des cujos individuos, com o mesmo fundo genético, sdo morfologicamente semelhantes e podem cruzar-se entre si, real ou virtualmente, originando descendentes férteis. Por sua vez, uma populacao consiste no con- junto de individuos da mesma espécie a habitar num dado local, isto é, que pertencem a um mesmo ecossis- tema. Assim, os individuos Scarus frenatus encontrados nos recifes de coral do Pacifico e os individuos encon- trados no oceano Indico pertencem a mesma espécie, mas, por se encontrarem em diferentes ecossistemas, constituem duas populacgées distintas. 8 (B). Nesta teia alimentar, as bactérias, seres de- compositores, permitem que o percurso da matéria seja ciclico, ao degradarem a matéria organica e ao devolve- rem o material inorganico ao meio abidtico. As algas, seres produtores, transformam a energia luminosa em energia quimica, permitindo a introdugdo da energia no ecossistema. Ao longo de uma cadeia alimentar, a ener- gia vai-se perdendo de nivel tréfico em nivel tréfico, sendo 0 fluxo de energia unidirecional. @ (B). As células bacterianas, células procariéticas, possuern uma organizacdo celular muito simples, pos- suindo material genético, um citoplasma, ribossomas (para sintese proteica) e membrana celular. Quase todas as bactérias possuem também parede celular, mas exis- tem algumas que nao possuem parede, sendo, por isso, muito frageis. As células eucaridticas, por seu lado, tém uma organiza¢gdo mais complexa, possuindo diversos or- ganelos membranares e podendo, também, apresentar (ou nao) parede celular (as células animais ndo possuem parede; as células vegetais possuem parede). Além dos diversos organelos, possuem sempre material genético, citoplasma, ribossomas e membrana celular. @ (A). Numa cadeia tréfica, néo é possivel reciclar energia, que tem fluxo unidirecional; apenas se pode re- ciclar a matéria (fluxo ciclico). Na rede tréfica represen- tada, as esponjas alimentam-se de zooplancton, orga- nismos de pequenas dimensdes que se alimentam de fitoplancton (produtor), sendo, por isso, consumidores de primeira ordem. Tanto as algas como o fitoplancton Sa0 Capazes de realizar fotossintese, sendo, por isso, os primeiros organismos a introduzirem energia no ecos- sistema e constituindo os produtores desta rede trofica. 6 € considerada invasora qualquer espécie nao indi- gena que desequilibre a estrutura ou o funcionamento de um sistema ecoldgico, tornando-se uma praga. As condicées favoraveis encontradas pela espécie inva- sora que compete com os corais permitem o seu sobre- desenvolvimento (praga/espécie exdtica infestante). O excesso de populagdo interfere no equilibrio das es- pécies nativas, levando ao acentuar da competigaéo com os corais, com consequente diminuicdo da populacdo de corais, podendo mesmo levar a sua destruicdo. Uma vez que Scarus frenatus se alimenta exclusiva- mente de corais, uma reducdo na populacdo de corais levara inevitavelmente a uma diminuigado do numero de individuos de S. frenatus, podendo mesmo causar a sua extingdo. Se a populacao de S. frenatus desaparecer, a populag¢éo de Corcharhinus amblyrhynchos podera ser afetada, 0 que causara alteracdes profundas na dina- mica deste ecossistema. Se o predador de topo desapa- recer, os consumidores de primeira e segunda ordens tendem a proliferar, alterando-se todo o equilibrio do ecossistema. A introducéo da espécie invasora, em Ultima andalise, podera levar a rutura total do ecossistema. & (B). € considerada invasora qualquer espécie nado indigena que desequilibre a estrutura ou o funciona- mento de um sistema ecoldgico. @ (A). As espécies invasoras causarm impactes negati- vos na estrutura do ecossistema, nomeadamente atra- vés da utilizagéo dos recursos necessdrios a sobrevivén- cia das espécies nativas, da introdugdo de doencas, da predagao e da competi¢do por alimento e/ou espaco, podendo levar a redu¢ao das populacées nativas. ae (C). Corbicula fluminea, que se alimenta a partir da filtragdo da Agua, tem como habitat preferencial lagos ou rios, sendo beneficiada por correntes fortes, uma vez que fornece uma constante fonte de alimento. Procam- barus clarkii é uma espécie de lagostim carnivora que se alimenta de larvas de insetos e gastrépodes (caracéis). C. fluminea e P. clarkii nao competem por alimento nem por espaco (uma vez que 0 bivalve vive fixo ao substrato eo lagostim é um organismo de vida mével, podendo deslocar-se para outros locais). C. fluminea ira, contudo, competir por alimento e por espaco com outras espé- cies sésseis (de vida fixa ao substrato) e filtradoras (competigdo intraespecifica). 3 (A). No estudrio do rio Minho, P. clarkii e C. fluminea fazem parte do mesmo ecossistema e, por isso, da mesma comunidade. No entanto, pertencem a espécies diferentes. Se (D). Pela analise da figura 1, que representa parte do estuario do rio Minho, é percetivel que as estagdes de amostragem M1, M2, M3 e M4 estado, sequencial- mente, a afastar-se da foz, caminhando para a nascente do rio. Assim, M1 sera o local de amostragem com maior salinidade (por se encontrar mais préximo da foz) e M4 o local de menor salinidade. G (A). Pela analise da figura 2, é possivel identificar uma maior densidade populacional de C. fluminea no local M4, diminuindo gradualmente 4 medida que aumenta a salinidade dos locais de amostragem. Pode, por isso, concluir-se que esta espécie esta mais bem adaptada a ambientes de baixa salinidade. eR (B). A extingdo de uma espécie consiste na redu¢géo gradual do numero de individuos até ao seu desapareci- mento em todos os ecossistemas. Estes fendmenos de extingdo estao geralmente associados a alteracées cli- maticas e geoldgicas e, na histéria mais recente, tam- bém a causas antrdpicas. As politicas de conservacdo incidem sobre a preservacdo e protecdo da espécie e também do seu habitat. SB Considerando os dados da figura 1, é possivel con- cluir que os locais de amostragem M1, M2, M3 e M4 re- presentam um gradiente de salinidade, em que M1 é 0 que apresenta maior nivel de salinidade e M4 é 0 local com menor salinidade. Assim, e conjugando os dados de ambas as figuras, é possivel aferir que a salinidade condiciona a densidade populacional de C. fluminea, sendo os niveis elevados de salinidade desfavoradveis ao desenvolvimento popula- cional da referida espécie. Tal conclus3o é corroborada pelos dados da figura 2A, onde é percetivel uma menor densidade populacional no local M1 e uma densidade Populacional maxima no local M4 (para os pontos de amostragem do estudo). Por outro lado, a relacao entre a salinidade e o cresci- mento, dos individuos no parece ser evidente, podendo apenas afirmar-se que niveis.de salinidade muito eleva- dos, como os registados em M1, Parecem afetar o cres- cimento dos individuos (figura 2B, local de amostragem M1). No entanto, para os restantes locais de amostra- gem nao parece existir relacdo entre a salinidade e o crescimento, uma vez que os niveis de crescimento para M2, M3 e M4 sao semelhantes. Note-se que M2 é a esta- ¢éo que apresenta o maior comprimento médio de indivi- duos (embora apenas ligeiramente superior aos registos de M3 e M4), mas é também aquela cujo desvio-padrdo é mais acentuado, o que indica uma grande variabilidade no tamanho dos individuos incluidos nessa amostra. 6 A diferenga significativa dos tamanhos das conchas de lagoa e de rio deve-se, sobretudo, 8 maior abundan- cia de alimento nos ambientes lacustres, j4 que sdo zonas preferenciais de decomposic&o/sedimentacdo e estéo sujeitas a menores perturbagées antrdpicas, como poluigdo, extracgado de inertes, regularizacéo de caudais, entre outras. 3 ta) - (2); () - GW: () - ©). 5

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