You are on page 1of 12
WikiPEDIA A enciclopédia livre Antropoceno Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Antropoceno (ou Antropocénico em portugués europeu) é um termo usado por alguns cientistas para descrever o periodo mais Holoceno recente na histéria do Planeta Terra. Ainda nao ha data de inicio precisa e oficialmente apontada, mas muitos consideram que Pleistoceno comega no final do Século XVIII, quando as atividades humanas comecaram a ter um impacto global significativo no clima da Terra e no funcionamento dos seus ecossistemas. Esta data coincide com a Holoceno/Antropoceno io do Motor a vapor por James Watt em 1784. Outros Pré-boreal (10.3 ka —9 consideram que o Antropoceno comet cedo, como ka), por exemplo no advento da agricultura. As tentativas de datacao Boreal (9 ka—7.5 ka), precisa revelam, porém, o problema do necessério distanciamento ress m Allantico (7.5 ka-§ histérico na ponderagdo de eventos e grandezas relevantes para a escala de tempo geolégico. Um hipotético observador distanciado ka), milhées de anos no futuro podera, munido de suficiente informagio, ‘Sub-boreal (5 ka - 2.5 melhor determinar uma data e uma tipologia para o Antropoceno. ka) Perante o alcance das consequéncias da acio do Homem na ‘Subatlantico (2.5 ka — evolugio do Planeta Terra, o Antropoceno poderd ser reconhecido e presente) classificado, por exemplo, como um novo periodo ou era geolégica. Nesta perspectiva, é plausfvel apontar o seu inicio a partir do surgimento do Homo sapiens. Etimologia O termo Antropoceno é uma combinaciio das raizes das palavras em grego anthropo- (@@panog)"] que significa "humano" e - ceno que significa "novo". Todas as épocas da Era Cenozéica terminam em -ceno. bidlogo Eugene F. Stoermer originalmente eunhou o termo,?! mas foi o quimico A Terra a noite, uma imagem noctuma ajustada do mundo vencedor do Prémio Nobel Paul Crutzen que durante o antropoceno independentemente 0 reinventou e popularizou. Stoermer escreveu, "eu comecei a usar 0 termo ‘antropoceno’ na década de 1980, mas nunca formalizei até ser contatado pelo Paul".!3! Crutzen explicou, "Eu estava numa conferéncia onde alguém disse alguma coisa sobre o Holoceno. De repente, eu pensei que isso estava errado. 0 mundo mudou demais. Entio eu disse: ‘Nao, nés estamos no Antropoceno’. Eu criei a palavra no calor do momento. Todos se chocaram. Mas ela parece ter ficado."[4! 0 termo foi usado pela primeira vez em uma publicagéo em 2000 por Crutzen e Stoermer em um informativo do Programa Internacional da Geosfera-Biosfera.[5) Ainda em 1873, o geélogo italiano Antonio Stoppani reconheceu o aumento do poder e do efeito da humanidade nos sistemas da Terra e se referiu a uma ‘era antropozoica’.!©] Um termo similar, Homogenoceno (do grego antigo: homo-, mesmo, geno-, tipo, kainos-, e -ceno, novo [periodo), foi usado pela primeira vez por Michael Samways em seu primeiro artigo editorial no Journal of Insect Conservation (1999) intitulado, "Translocating fauna to foreign lands: here comes the Homogenocene".!7! Samways utilizou o termo para definir nossa época geolégica atual, na qual a biodiversidade est diminuindo e os ecossistemas ao redor do globo se tornaram mais similares uns aos outros. O termo foi usado por John L. Curnutt em 2000 em Ecology, em uma pequena lista intitulada, "A Guide to the Homogenocene".!8) Andrew Revkin cunhou o termo Antroceno em seu livro Global Warming: Understanding the Forecast (1992),!2! no qual escreve, 6s estamos entrando em uma era que pode um dia ser referida como, poderia dizer, 0 Antroceno. No final das contas, é uma era geolégica de nossa propria autoria." O nome evoluiu para "Antropoceno", que geralmente é considerado como um termo técnico mais apropriado, 20) Efeitos da atividade humana Biodiversidade Muitas espécies foram extintas devido ao impacto humano. A maioria dos especialistas concorda que as atividades humanas tém acelerado a taxa de extingao de espécies. A taxa exata é controversa, sendo muitas vezes situada entre 100 a 1000 vezes a taxa considerada normal.) Em 2010 um estudo publicado na Nature refere que o fitoplancton declinou substancialmente nos oceanos do mundo ao longo do século passado. Desde 1950, biomassa de algas diminuiu cerca de 40%, provavelmente em resposta ao aquecimento do oceano, sendo que o declinio ganhou ritmo nos iltimos anos. Alguns autores postulam que sem impactos humanos a biodiversidade do planeta continuaria a crescer a um ritmo exponencial, earece defontes?] Inseparavel do declinio da biomassa, o problema da paz é uma ques central no pensamento de gurus como Jiddu Krishnamurti e o Dalai Lama. £ também preocupagio maior do reputado filésofo e socidlogo francés Edgar Morin, preocupacao essa pela primeira vez expressa no seu livro Terre-Patrie (Terra- Patria, de 1993), “a nossa casa e 0 nosso jardim”, pondo em destaque uma questao com implicagées globais.2/0'3] (Ver ‘Noticias’ no final do texto) '41l1s! Na edic&o aberta de 13 de julho de 2012 do New York Times, o ecologista Roger Bradbury previu o fim da_biodiversidade marinha, dizendo que os recifes de coral estéo condenados, "Os recifes de coral serao os primeiros, mas certamente nao o ultimo grande ecossistema, a sucumbir ao Antropoceno"."6! Este artigo Paul Crutzen, vencedor do Nobel de Quimica de 1995, foi um dos cientistas que popularizou o conesito de "Antropoceno”. EE Aagricultura 6 uma das atividades humanas que impactam significativamente no ambiente. Na foto, um campo de cevada em the Palouse, Estados Unidos. Species extinctions BR ons one Extingao de espécies (em milhares por ano). rapidamente gerou muita discussio entre os ambientalistas e foi refutada no site da The Nature Conservancy, defendendo sua posigao de proteger os recit continuaram causando quedas de recife.!"7) de coral, apesar de impactos humanos Destaca-se também uma mudanga na variedade de animais, j4 que 4reas onde varias espécies de animais superiores viviam anteriormente foram modificadas para a criagio de animais que servissem para a alimentagio humana, diminuindo a diversidade da Area; isto é especialmente verdade para pastos e fazendas marinhas. Alteragdo similar houve nas regiées urbanas, onde alguns animais foram expulsos de seus habitats, enquanto outros se adaptaram, tornando-se por veres pragas. A diversidade de plantas comestiveis e ndo-comestiveis foi sensivelmente afetada pela selecio humana, que priorizou alguns poucos cultivares em detrimento de uma grande diversidade natural; enormes Areas povoadas com centenas de espécies vegetais diferentes sio degradadas para originar plantagdes de um s6 ou de poucos espécimes de plantas, o que também afeta a fauna, em um outro plano. Biomas inteiros so ameacados, e processos como desertificagio e savanizagao modificam paisagens de forma agressiva e répida. Composigao da atmosfera O aumento do teor de diéxido de carbono atmosférico (CO,) na “Atmespherie CO: eoncentation atmosfera é resultante das atividades humanas."8] Durante os ciclos glaciais-interglaciais dos tltimos milhdes de anos, processos naturais tém variado CO, em cerca de 100 ppm (a partir de 180 ppm a 280 ppm). A partir de 2013, as emissGes liquidas antrépicas de CO, aumentaram sua concentracao atmosférica por = uma quantidade compardvel de 280 ppm (Holoceno oU yiteiyyu'Stpiitwmem “equilibrio" pré-industrial) para aproximadamente 397 ppm. A Concentragao de diéxido de maior parte deste aumento é devido ao manejo de animais para a carbono aimostérico (em pom) alimentagéo humana, notoriamente o gado, e a queima de combustiveis fésseis, como o carvao, petréleo e gs, embora fragdes menores sejam o resultado da produgio de cimento e as mudancas de uso do solo (por exemplo, desmatamento).{191 os Mudangas do clima Ja somos mais de 7 bilhGes de seres humanos vivendo e consumindo os recursos da Terra. A queima continuada de combustiveis fosseis, como o petréleo e o carvao, tem sido responsavel por um dos impactos mais sensiveis do Antropoceno: o aquecimento global. O clima est mudando. As geleiras e as calotas polares estiio derretendo, o nivel do mar aumentando, e cOmecam a ocorrer grandes alteragdes no regime de chuvas e nos processos biolégicos, [ea"eee de fontes?] Alteragdo dos Ss No Antropoceno, 0 curso dos grandes rios do planeta ¢ 0 seu padréo de sedimentacao foram amplamente alterados. Barragens, usinas e canais mudaram de forma radical estes caminhos de Agua. Estamos cada vez mais sujeitos a secas e inundagées. A disponibilidade de 4gua potdvel atual e futura também esté em , devido ao desperdicio, 4 falta de manutencdo nas tubula poluigao de fontes, rios, lagos e aquiferos. As grandes metrépoles so as primeiras a sofrer com a crise crdnica de Agua. Em todo o mundo, apenas 4% dos esgotos domésticos sfio adequadamente tratados, e a maior parte da 4gua utilizada na residéncias e nas indiistrias é despejada nos rios sem qualquer tipo de tratamento,lea7ece de fontes?] Elementos tragos Em termos de oligoclementos, h4 assinaturas distintas deixadas pelas sociedades modernas. Por exemplo, na geleira do monte Fremont, em Wyoming, h4 uma camada de cloro presente nos niicleos de gelo que remonta aos programas de testes de armas atémicas da década de 1960, bem como uma camada de merctrio associado as usinas_termoelétricas a carvao dos anos 1980. carece de fontes?) Geleira do pico do monte F jont, Limite temporal do antropoceno Teoria do "Antropoceno Precoce™ Embora suspeite-se que grande parte da mudanga ambiental seja uma conseqiiéncia direta da Revolugo Industrial, William Ruddiman propée que o Antropoceno comecou aproximadamente 8.000 anos atrds, com o desenvolvimento da agricultura e das culturas sedentdrias. Neste ponto, os seres humanos foram dispersos em todos os continentes (exceto a Antartica), e a Revolugio Neolitica estava em andamento. Durante este perfodo, os seres humanos desenvolveram a agricultura e pecuéria para complementar ou substituir o sistema de subsisténcia do tipo cagador- coletor. Tais inovagées foram seguidos por uma onda de extingdes, comecando com grandes mamiferos e aves terrestres. Esta onda foi impulsionada tanto pela atividade direta dos seres humanos (por exemplo, Je caga) e as consequéncias indiretas da mudanga no uso da terra para a agricultura,{arece de fontes?} Este periodo (de 10.000 anos até o presente) é normalmente referido como 0 Holoceno pelos ge6logos. Durante maior parte da Holoceno, as populagdes humanas foi relativamente baixa e as suas atividades muito discretas quando comparadas & dos iiltimos séculos. No entanto, muitos dos processos que esto alterando o ambiente da Terra j4 estavam ocorrendo durante este periodo. No que diz respeito a melhor data de partida para Antropoceno muitas propostas tém sido criadas. Do passado ao presente, alguns autores consideram 0 Antropoceno e o Holoceno como o mesmo intervalo de tempo geol6gicol?2ll24I outros defendem que o Antropoceno seria apenas o periodo mais recente.|22! Na verdade, discutindo a hipétese de inicio de Antropoceno, William Ruddiman. alega que o Antropoceno, conforme definido pelo impacto humano significativo nas emissdes de gases de efeito estufa, nio comegou na era industrial, mas ha 8.000 anos, como antigos agricultores derrubando florestas para 0 cultivo.(231[241(25] © trabalho de Ruddiman, por sua vez, foi contestado pelo facto de que a comparagao com a interglaciagao anterior (cerca de 400.000 anos atras) sugere que 16.000 mais anos devem decorrer antes que a atual interglaciagio do Holoceno chegue ao fim, e que, portanto, a hipétese antropogénica precoce ¢ invalida. Ruddiman argumenta, para refutar isso, que isso resulta de um alinhamento invélido de recente maxima insolago com insolagdes minimas do passado, entre outras irregularidades, o que invalida a critica. Além disso, o argumento de que “alguma coisa" é necesséria para explicar as diferengas no Holoceno é desafiado por pesquisas recentes que mostram que todos os periodos interglaciais sio diferentes, 261 Contudo, considerando que ha 8 mil anos o planeta sustentada alguns milhées de pessoas e ainda assim era fundamentalmente intocado,!27! é uma constatago que serve como base para a afirmacdo de que uma data para o termo “Antropoceno Precoce" nao leva em conta os impactos humanas mais substanciais na Terra.lcareee de fontes?] Revolugao indust Crutzen propés a Revoluciio Industrial como o inicio do Antropoceno.!6] Embora seja evidente que a Revolugéo Industrial marcou o inicio de um impacto humano global sem precedentes no planeta,28) grande parte da paisagem da terra j4 havia sido profundamente modificada pelas atividades humanas.25] A datagem do inicio do um perfodo Antropoceno, por conseguinte, deve ser atribuido ao momento em que a humanidade une-se as outras forcas ambientais a moldar 0 planeta, Fazer isso é dificil, talvez. seja mesmo irrealista para identificar um ano zero de uma era Antropoceno. Na verdade, o impacto humano sobre a Terra tem crescido progressivamente, com algumas desaceleracdes substanciais. Lovelock propde que o Antropoceno comecou com a primeira aplicagio do motor a vapor de Newcomen, em 1712. Até entio, o maior nivel de energia disponivel ao longo da Ristéria humana havia sido limitada a 1 kW por metro quadrado, a partir do s [carece de fontes?} Antiguidade Um ponto de partida plausivel para o Antropoceno poderia ser ha cerca de 2 mil anos, 0 que coincide aproximadamente com o infcio da fase final do Holoceno, a fase climética do Subatlintico.[°1 Neste momento, o Império Romano abrangia grande parte da Europa, Oriente Médio e Norte da Africa. Na China, as dinastias classicas estavam florescendo. Os Reinos Médios da india j4 tinha a maior economia do mundo antigo e medieval. O reinos Napata/Meroitico se estendia pelos atuais Sudiio e Etiépia. Os Olmecas controlavam a regiao central do México e da Guatemala, e os povos pré-incaicos Chavin se estendia por grandes areas do norte do Peru, Embora muitas vezes afastados uns dos outros e misturados com os ecossistemas de tamponamento, as Areas diretamente afetadas por essas civilizacdes e outros eram grandes. Além disso, algumas atividades, como a mineracio, implicavam numa forma muito mais generalizada de perturbagio das condigées naturais.|3!] Marcador Um mareador que represente algum impacto substancial dos seres humanos sobre o ambiente como um todo, em escala compardvel aquelas associadas a perturbagdes significativas do passado geolégico, 6 necessdrio, em lugar das pequenas alteragées.- na composi¢ao da atmosfera.[32]l33) Um candidato ttil para este fim 6 a pedosfera, que pode reter a informagées historias climatica e geoquimica com caracteristicas que duram séculos ou milénios34] 4 atividade humana esta agora firmemente estabelecida como o sexto fator de formagio do solo!35! Ela afeta a pedogénese, quer diretamente, através de, por exemplo, terraplenagem, abertura de valas e construgéo de aterro para diversos fins, o enriquecimento de matéria organica de adigGes de esterco ou outros residuos, © empobrecimento de matéria organica devido ao cultivo continuado, a compactagio de sobrepastoreio ou, indiretamente, por arraste ou erosio, ou acimulo de poluentes. Solos antropogénicos so aqueles muito afetados pelas atividades humanas, como a aragem repetida, a adigao de fertilizantes, a contaminagao, a impermeabilizagao, ou enriquecimento com artefatos (na Base de Dados Mundial de Referéncia recursos do solo sao clasificados como Antrosol e Technosol). Eles sio repositérios recalcitrantes de artefatos e propriedades que testemunham o dominio do impacto humano e, portanto, parecem ser um marcador confidvel do Antropoceno. restaurar a praia em Biloxi (Mississippi) que foi danificada pelo furacdo Katrina em 2005. Alguns solos antropogénicos deve ser, portanto, vistos como estratos por gedlogos (Global Boundary Stratotype Section and Point), que sao locais onde ha sucessdes estratos com claras evidéncias de um evento mundial, incluindo a aparéncia de fésseis distintos.[3°) A Grande Aceleragao Em estudo publicado por Will Steffen, professor da Universidade Nacional da Austrélia e do Centro sobre Resiliéncia de Estocolmo, na Suécia, era esperado que fossem encontradas evidénci: de grandes alteracdes desde 1750. contudo, um forte aumento aumento nos indicadores s6 ocorreu a partir de 1950. Segundo ele, essas alteragSes seriam evidéncia que entramos em uma nova época geolégica, em que o sistema econémico global é o principal motor por trés das mudangas que a Terra vem sofrendo. "F dificil superestimar a escala e velocidade destas alteragées. No tempo de uma tinica vida a Humanidade se tornou uma forca geolégica em escala planetéria" 2) Debates Embora a validade do “Antropoceno” como termo cientifico permaneca controversa, a sua premissa subjacente, ou seja, que os humanos se tornaram uma forga geologica, ou melhor, a fora dominante que molda o clima da Terra, encontrou forga entre os académicos e o piblico. Em um. artigo de opiniao para Philosophical Transactions of the Royal Society B, Rodolfo Dirzo, Gerardo Ceballos e Paul R. Ehrlich escrevem que o termo esta "penetrando cada vez mais no Iéxico nao apenas da socioesfera académica, mas também da sociedade em geral”, e agora est incluso como uma entrada no Oxford English Dictionary.!36! A Universidade de Cambridge, como outro exemplo, oferece uma graduacao em Estudos do Antropoceno.'37! Na esfera pablica, o termo "Antropoceno" tornou-se cada vez mais onipresente nos discur: ‘ali politicos. Alguns que criticam o termo "Antropoceno", no entanto, admitem que "Apesar de todos os seus problemas, [ele] carrega poder" 88 A popularidade e a circulago da palavra levaram os estudiosos a rotular 0 termo como uma "metacategoria carismatica"!39] ou "megaconceito carismatico".!4° © termo, independentemente, tem sido sujeito a uma variedade de criticas de cientistas sociais, filésofos, académicos indigenas e outros. antropélogo John Hartigan argumentou que devido ao seu status de metacategoria carismatica, © termo "Antropoceno" marginaliza conceitos concorrentes, mas menos visiveis, como o de "multiespécies”.|41] A acusacao mais saliente é que a pronta aceitagao do "Antropoceno" se deve & sua proximidade conceptual com o status quo — isto é com nogdes de individualidade e centralidade humanas. Outros estudiosos apreciam a forma como o termo "Antropoceno" reconhece a humanidade como uma forca geol6gica, mas discordam da forma indiscriminada como o faz. Nem todos os humanos so igualmente responsdveis pela crise climatica. Para esse fim, estudiosos como a teérica feminista Donna Haraway e o socidlogo Jason Moore sugeriram nomear a Epoca como "Capitaloceno”.4211431I44I sso implica o capitalismo como a razdo fundamental da crise ecolégica, e nao apenas os humanos em geral.'451I461 No entanto, de acordo com 0 filésofo Steven Best, os humanos criaram “sociedades hierarquicas e viciadas em crescimento" e demonstraram “inclinagdes ecocidas" muito antes do surgimento do capitalismo./47! Além de "Capitaloceno", outros termos também foram propostos por académicos(as) para traar as raizes da Epoca a outras causas além da espécie humana em geral. Janae Davis, por exemplo, sugeriu "Plantationoceno" como um termo mais apropriado para chamar a atengao para o papel que a agricultura de plantagdo desempenhou na formacao da Epoca, juntamente com o argumento de Kathryn Yusoff de que o racismo como um todo é fundamental para a Epoca. O conceito Plantationoceno traga "as maneiras pelas quais a légica das plantagdes organiza as economias, os ambientes, os corpos e as relagées sociais modernas",[48](491[50l51] Na mesma linha, académicos(as) dos estudos indigenas, como a gedgrafa de Métis, Zoe Todd, argumentaram que a Epoca deve ser datada da colonizacao das Américas, pois isso "nomeia o problema do colonialismo como responsavel pela crise ambiental contemporanea."'52] Q filésofo Potawatomi Kyle Powys Whyte argumentou ainda que o Antropoceno tem sido aparente para os povos indigenas n Américas desde 0 inicio do colonialismo por causa do "papel do colonialismo na mudanga ambiental" {53ll5allss] Desafios para o futuro Ao longo da histéria, a humanidade enfrentou desafios perante o ambiente em niveis locais e regionais. Atualmente, pesquisa-se evidéncias de base para responder a desafios em Ambito global. Novas iniciativas de pesquisa buscam evidéncias de que a ciéncia pode responder aos desafios futuros do Antropoceno por meio da sustentabilidade. A medida que o conceito e a consciéncia sobre o Antropoceno se torna conhecido no debate piblico, espera-se que uma mudanca no sistema mundial seja possibilitada a fim de mafiter a viabilidade das sociedades humanas e mesmo da espécie humana para o futuro,{eareee de fontes?] Na cultura © conceito de Antropoceno também tem recebido uma abordagem das humanidades como filosofia, literatura e arte. No mundo escolarizado, ele tem sido sujeito de cada vez mais atencao da midia especializada,55) conferéncias,{57/[58] ¢ relatos de disciplinas.'59) 0 Antropoceno, a escala de tempo que o acompanha, e implicagdes ecolégicas levantam questées sobre o fim da civilizacao,!°] memoria e arquivos,{®!! a extensao e os métodos da investigago humanistica,|®! as respostas emocionais ao "fim da natureza".{63) Ver também = Antropocentrismo = Extingao em massa do Holoceno = Fronteiras planetérias Referéncias 1, «Greek Word Study Too!» (http://www. perseus.tufts.edu/hopper/morph?1=a%29%2Fngrwpos&l a=greeki#lexicon). Consultado em 9 de setembro de 2014 2, Baima, Cesar A aurora do ‘Antropoceno’, a era dos humanos (http://oglobo.globo,com/sociedad e/ciencia/a-aurora-do-antropoceno-era-dos-humanos-15065680) Jornal O Globo Online, 16/01/2015 3. Steffen, Will; Grinevald, Jacques; Crutzen, Paul; McNeill, John (2011). «The Anthropocene: conceptual and historical perspectives» (ftp://ftp iluci.org/Evan/GEOG415/Reading_Assignment s/Anthropocene.pdf) (PDF). Phil. Trans. R. Soc. A. 369. 843 paginas. Consultado em 31 de dezembro de 2014 4, Pearce, Fred (2007). With Speed and Violence: Why Scientists fear tipping points in Climate Change. [Malaysia?]: Beacon Press. p. 21. ISBN 0-8070-8576-6 5. Crutzen, P. J. and E. F. Stoermer (2000). «The ‘Anthropocene’ ». Global Change Newsletter. 41: 17-18 10. 11 12. 13, 14 15, 16. 17, 18, 19, 20 2 22 Crutzen, P. J. (2002). «Geology of mankind» (https:/web.archive.org/web/20120305010405/htt pillacademics. eckerd.edu/instructor/carlsopr/Papers/Anthropocene.pdf) (POF). Nature. 415 (6867). 23 paginas. Bibcode:2002Natur.415...23C (http://ui.adsabs. harvard.edu/abs/2002Natur. 415...23C). PMID 11780095 (https://www.ncbi.nim.nih.gov/pubmed/11780095). doi:10,1038/415023a (https://dx.doi, org/10.1038%2F415023a), Consultado em 23 de janeiro de 2015. Arquivado do original (http://academics.eckerd.edu/instructor/carlsopr/Papers/Anthrop ocene.pdf) (PDF) em 5 de margo de 2012 Samways M (junho de 1999). «Translocating fauna to foreign lands: here comes the Homogenocene (http://www.springerlink.com/content/g2wwg0gr8m743852/fulltext pdf) (PDF). Journal of Insect Conservation. 3 (2): 65-6. doi:10,1023/A:1017267807870 (https://dx.doi.org/1 0.1023%2FA%3A 1017267807870) Cumutt J. L. (unho de 2000). «Book Review: A Guide to the Homogenocene» (http://www.esaj ournals.org/doi/abs/10.1890/0012-9658%282000%29081%5B1750%3ATIOAIO%5D2.0.CO%3 B2). Ecology. 81 (6): 1756-7. ISSN 0012-9658 (https:/www.worldcat. orglissn/0012-9658) doi:10.1890/0012-9658(2000)081[1756:AGTTH]2.0.CO:2 (https://dx.doi.org/10, 1890%2F0012- 9658%282000%29081%5B1756%3AAGTTH%5D2.0.CO%3B2)/ia9¢40 inativa] Revkin, Andrew C. (1992). Global Warming: Understanding the Forecast. [S.l.]: Abbeville Press, Incorporated. ISBN 1558593136 Revkin, A. (1992). The "Anthrocene” era of a human-shaped Earth. (S.l.: s.n.] «Anthropocene: Have humans created a new geological age?» (https:/www.bbe.co.uk/news/sc ience-environment-13335683). BBC News. 10 de maio de 2017 Artigo em inglés de Edgar Morin intitulado The two humanisms (https://mondediplo.com/2015/1 0/15supp) (Os dois humanismos), pulicado no jornal Le Monde Diplomatique, outubro 2015 HAVING TO BE (http://ricardocosta info) — artigo de Ricardo Costa resumindo e clarificando 0 pensamento de Edgar Morin, dezembro 2019 Entrevista em francés do jornal Le Monde Une polarisation politique de plus en plus préoccupante (https://www.lemonde.friidees/article/2012/11/01/une-polarisation-politique-de-plu s-en-plus-preoccupante_1784452_3232. html) (Uma polarizacao cada vez mais preocupante), de Marc-Olivier Bherer (https://www.lemonde.r/signataires/marc-olivier-bherer/), novembro 2012 Os americanos que se preparam para um ‘apocalipse’ causado pela polarizagao politica (http s:/www.bbc.com/portuguese/intemacional-50593015) — artigo da BBC, 5 de dezembro 2019 Bradbury, Roger (13 de julho de 2012). «A World Without Coral Reefs» (http://www-nytimes.co m/2012/07/14/opinion/a-world-without-coral-reefs.htm|?src=recg). The New York Times. Consultado em 22 de juiho de 2012 Wear, Stephanie (20 de julho de 2012), «Coral Reefs: The Living Dead, Or A Comeback Kid?» (https://web.archive.orgiweb/20131112044213/http://blog.nature.org/2012/07/coral-reefs-roger- bradbury-stephanie-wear-nature-conservancy/). nature.org. Consultado em 22 de julho de 2012. Arquivado do original (http://blog.nature.org/2012/07/coral-reefs-roger-bradbury-stephani e-wear-nature-conservancy/) em 12 de novembro de 2013 Kolbert, 2015, p.101-119 Laboratory, US Department of Commerce, NOAA, Earth System Research. «ESRL Global Monitoring Division - Global Greenhouse Gas Reference Network» (http://www.esrl.noaa,gov/g md/ccgg/trends/global.html). www.esrl.noaa. gov (em inglés). Consultado em 21 de janeiro de 2016 Smith, B.D., and Zeder, M.A. (2013). «The onset of the Anthropocene». Anthropocene. 4: 8-13. doi:10.1016/.ancene.2013.05.001 (https://dx.doi.org/10.1016%2F.ancene.2013.05.001) Certini, G. and Scalenghe, R. (2014). «ls the Anthropocene really worthy of a formal geologic definition?». The Anthropocene Review. doi:10.1177/2053019614563840 (https://dx.doi.org/10. 1177%2F2053019614563840) Ruddiman, WF. (2013). «The Anthropocene». The Annual Review of Earth and Planetary Sciences, 41: 45-68, doi:10.1146/annurev-earth-050212-123944 (https://dx.doi.org/10,1146%2 Fannurev-earth-050212-123944) 23. Mason, Betsy (2003). «Man has been changing climate for 8,000 years». Nature doi:10.1038/news031208-7 (https://dx.doi.org/10.1038%2Fnews031208-7) 24, Adler, Robert (11 de dezembro de 2003). «Early farmers warmed Earth's climate» (http:/www.n ewscientist.com/news/news jspid=ns99994464). New Scientist. Consultado em 4 de fevereiro de 2008 25. Ruddiman, William F. (2003). «The anthropogenic greenhouse era began thousands of years ago» (https://web.archive.orgiweb/20140416132256/http: /earth geology. yale.edu/~aviS/teachin g/Files_pdf/Ruddiman2003.pdf) (PDF). Climatic Change. 61 (3): 261-293. doi:10.1023/B:CLIM.0000004577. 17928 fa (https://dx.doi.org/10.1023%2FB%3ACLIM.0000004 577.17928.fa). Consultado em 23 de janeiro de 2015. Arquivado do original (http://earth.geolog yyale.edu/~aviS/teaching/Files_pdf/Ruddiman2003.pdf) (POF) em 16 de abril de 2014 26. «interglacial diversity, Nature Geoscience 2, 751 - 755 (2009)» (http:/Avww.nature.com/ngeoljo umal/v2in11/absingeo660.htm!) 27. Boyle, J. F., Gaillard, M-J., Kaplan, J. O. and Dearing, J. A. (2011). «Modelling prehistoric land use and carbon budgets: A critical review», The Holocene. doi:10.1177/09596836 10386984 (htt ps:lldx.doi.org/10.1177%2F0959683610386984) 28. Douglas, |., Hodgson, R. and Lawson, N. (2002). «Industry, environment and health through 200 years in Manchester». Ecological Economics. 41 (2): 235-55. doi:10.1016/S0921- 8009(02)00029-0 (hitps://dx.doi.org/10,1016%2FS0921-8009%2802%2900029-0) 29. Kirch, P. V. (2005). «The Holocene record». Annual Review of Environment and Resources. 30 (1); 409-40, doi:10.1146/annurev.energy.29.102403.140700 (https://dx.doi.org/10.1146%2Fann urev.energy.29.102403,140700) 30. Certini, G. and Scalenghe, R. (2011). «Anthropogenic soils are the golden spikes for the Anthropocene». The Holocene. 21 (8): 1269-74. doi:10.1177/0959683611408454 (https://dx.do i.org/10.1177%2F0959683611408454) 31. Hong, S., Candelone, J-P., Patterson, C. C. and Boutron C. F. (1994), «Greenland ice evidence of hemispheric lead pollution two millennia ago by Greek and Roman civilizations». Science. 265 (5180): 1841-1843. Bibcode:1994Sci...265.1841H (http://ui.adsabs.harvard.edu/abs/1994 Sci...265.1841H). PMID 17797222 (https:/www.ncbi.nim.nih.gov/pubmed/17797222). doi:10.1126/science.265.5180.1841 (https://dx.doi.org/10.1126%2F science.265.5180.1841) 32, Zalasiewicz, J., Williams, M., Steffen, W. and Crutzen, P. J. (2010). «Response to "The Anthropocene forces us to reconsider adaptationist models of human-environment interactions” », Environmental Science Technology. 44 (16), 6008 paginas. Bibcode:2010EnST...44.6008Z (http://ui.adsabs.harvard.edu/abs/2010EnST...44.6008Z). doi:10.1021/es102062w (https://dx.doi.org/10.1021%2Fes102062w) 33. Zalasiewicz, J.; et al. (2011). «Stratigraphy of the Anthropocene». Philosophical Transactions of the Royal Society A. 369 (1938): 1036-55. Bibcode:2011RSPTA.369.1036Z (http://ui.adsabs.ha vard.edu/abs/2011RSPTA.369. 10362). doi:10. 1098/rsta.2010.0315 (https://dx.doi.org/10.109 8%2F rsta.2010.0315) 34, Richter, D. deB. (2007). «Humanity's transformation of Earth's soil: pedology's new frontier». Soil Science, 172 (12): 957-67. doi: 10.1097/ss.0b013e3181586bb7 (https://dx.doi,org/10,109 7%2Fss,0b013e3181586bb7) 35, Amundson, R. and Jenny, H. (1991). «The place of humans in the state factor theory of ecosystems and their soils». Soil Science. 151 (1): 99-109, doi:10.1097/00010694-199101000- 00012 (https://dx.doi.org/410.1097%2F00010694-199101000-00012) 36. Dirzo, Rodolfo; Ceballos, Gerardo; Ehrlich, Paul R. (2022). «Circling the drain: the extinction crisis and the future of humanity» (https:/Avww.ncbi.nim.nih.govipme/articles/PMC9237743). Philosophical Transactions of the Royal Society B. 377 (1857). PMC 9237743 (https://www.ncb i:nim nih. gov/pme/articles/PMC9237743)3. PMID 35757873 (https:/Awww.ncbi.nim.nih.gov/pub med/35757873), doi:10.1098/rstb.2021.0378 (https://dx.doi.org/10.1098%2Frstb.2021.0378) 37. «MPhil in Anthropocene Studies» (https://www.geog.cam.ac.uk/graduate/mphil/anthropocene/) 38. 39. 40. a 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51 52, Sutoris, Peter (20 de outubro de 2021). «The term 'Anthropocene' isn't perfect — but it shows us the scale of the environmental crisis we've caused» (https://theconversation.com/the-term-anthr opocene-isnt-perfect-but-it-shows-us-the-scale-of-the-environmental-crisis-weve-caused-16930 1). The Conversation (em inglés). Cépia arquivada em 20 de outubro de 2021 (hitps:/iweb.arch ive.orgiweb/20211020162931 /https://theconversation .com/the-term-anthropocene-isnt-perfect-b utit-shows-us-the-scale-of-the-environmental-crisis-weve-caused-169301) Reddy, Elizabeth (8 de abril de 2014). «What Does it Mean to do Anthropology in the Anthropocene?» (https:/blog.castac.org/2014/04/what-does-it-mean-to-do-anthropology-in-the- anthropocene/). Platypus (em inglés). Cépia arquivada em 31 de maio de 2014 (https:/iweb arc hive.org/web/20140531064303/http://blog.castac.org:80/2014/04/what-does-it-mean-to-do-anth ropology-in-the-anthropocene/) Davis, Heather; Turpin, Etienne (2014). Art in the Anthropocene: Encounters Among Aesthetics, Politics, Environments and Epistemologies (http:/;www.openhumanitiespress.org/books/titles/ar tin-the-anthropocene/) (em inglés). [S.l.]: Open Humanities Press. pp. 3-30. ISBN 978 78542-008-5 Hartigan, John (12 de dezembro de 2014). «Multispecies vs Anthropocene» (http://somatosphe re.net/2014/multispecies-vs-anthropocene.html/). Somatosphere (em inglés). Copia arquivada em 21 de setembro de 2020 (https://web.archive. org/web/20200921163424/http://somatospher e.net/2014/multispecies-vs-anthropocene. html/) Haraway, Donna (2014). Davis, Heather; Turpin, eds. Art in the Anthropocene: Encounters Among Aesthetics, Politics, Environments and Epistemologies (http://www.openhumanitiespres s.org/booksilitles/art-in-the-anthropocene/) (em inglés). [S.l,]: Open Humanities Press. pp. 255~ 270, ISBN 978-1-78542-008-5 Moore, Jason W., ed. (2016). Anthropocene or Capitalocene? Nature, history, and the crisis of capitalism. Oakland, CA: PM Press. ISBN 978-1629631486 Jeremy Davies (24 de maio de 2016), The Birth of the Anthropocene, ISBN 978-0-520-28997-0 (em inglés) 1 ed. , Oakland: University of California Press, ASIN BO1DWXMYPU (https:/;www.a mazon.com/dp/801DWXMYPU), LCCN 2015043076 (https://Iccn.loc.gov/2015043076), OL 27210120M (https://openiibrary.org/books/OL27210120M), Wikidata Q114630752 Hickel, Jason (2021). Less is More: How Degrowth Will Save the World. [8.1]: Windmill Books. pp. 39-40. ISBN 978-1786091215 Foster, John Bellamy (2022). Capitalism in the Anthropocene: Ecological Ruin or Ecological Revolution (https://books.google.com/books?id=wY SIEAAAQBAJ&pg=PT/location=). [S.L]: Monthly Review Press. ISBN 978-1583679746 Best, Steven (2021). «Failed Species: The Rise and Fall of the Human Empire» (https://addleto nacademicpublishers.com/contents-rjac/2241-volume-9-2-2021/4078-failed-species-the-rise-an d-fall-of-the-human-empire), Romanian Journal of Artistic Creativity. 9 (2) «What is the Plantationocene?» (https://edgeetfects.net/plantationocene-series-plantation-worl ds/). Edge Effects Magazine Haraway, Donna (2015). «Anthropocene, Capitalocene, Plantationocene, Chthulucene: Making kin» (https://environmentalhumanities.org/arch/vol6/6.7 pdf) (POF). Environmental Humanities. 6: 159-165. doi:10.1215/22011919-3615934 (https://dx.doi.org/10.1215%2F22011919-361593 4). Cépia arquivada (PDF) em 14 de julho de 2015 (https://web archive.orgiweb/201507140618 51 /http://environmentalhumanities.org/arch/vol6/6.7 pdf) Yusoff, Kathryn. A Billion Black Anthropocenes or None. [S.l,|: University of Minnesota Press Davis, Janae; Moulton, Alex A.; Sant, Levi Van; Williams, Brian (2019). «Anthropocene, Capitalocene, ... Plantationocene?: A Manifesto for Ecological Justice in an Age of Global Crises» (https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/gec3. 12438), Geography Compass (em inglés). 13 (5): ¢12438. ISSN 1749-8198 (https:/mww.worldcat.org/issn/1749-8198) doi:10.1111/gec3.12438 (https://dx.doi.org/10.1111%2Fgec3. 12438) Davis, Heather; Todd, Zoe (20 de dezembro de 2017). «On the Importance of a Date, or, Decolonizing the Anthropocene» (https://acme-journal.org/index.php/acme/article/view/1539). ACME: An International Journal for Critical Geographies (em inglés). 16 (4): 761-780. ISSN 1492-9732 (https:/Avww.worldcat. orglissn/1492-9732) 53. Whyte, Kyle (2017). «indigenous Climate Change Studies : Indigenizing Futures, Decolonizing the Anthropocene» (https://muse jhu.edu/article/711473). English Language Notes. 55 (1): 153— 162. ISSN 2573-3575 (https://www.worldcat.org/issn/2573-3575). doi:10.1215/00138282-55.1- 2.153 (https://dx.doi.org/10.1215%2F00138282-55.1-2.153) 54, Whyte, Kyle (2016). «ls it Colonial DéJa Vu? Indigenous Peoples and Climate Injustice». In: Adamson, Joni, Humanities for the Environment: Integrating Knowledges, Forging New Constellations of Practice. [S.|.: Routledge. pp. 88-104. SSRN 2925277 (https://ssm.com/abstr act=2925277). doi:10.2139/ssm.2925277 (https://dx.doi.org/10.2139%2Fssm.2925277) 55. Whyte, Kyle P. (1 de marco de 2018). «indigenous science (fiction) for the Anthropocene: Ancestral dystopias and fantasies of climate change crises» (https://doi.org/10.1177/251484861 8777621). Environment and Planning E: Nature and Space (em inglés). 1 (1-2): 224-242. ISSN 2514-8486 (https:/Avww.worldcat. org/issn/2514-8486). doi:10.1177/2514848618777621 (https://dx.doi.org/10.1177%2F 25148486 18777621) 56. Timothy Clark (ed.) (1 de dezembro de 2012). «Special Issue: Deconstruction in the Anthropocene» (http://www.euppublishing.com/doi/abs/10,3366/olr.2012.0039). Oxford Literary Review. 34 (2). Consultado em 21 de julho de 2014 57. Humanities Research Centre, Australian National University (13 de junho de 2012). Anthropocene Humanities: The 2012 Annual Meeting of the Consortium of Humanities Centers and Institutes (http://chcinetwork.org/anthropocene-humanities/). Canberra, Australia Consultado em 21 de julho de 2014 58. Rachel Carson Center for Environment and Society at LMU-Munich; Alexander von Humboldt Transatlantic Network in the Environmental Humanities (14 de junho de 2013). Culture and the Anthropocene (http://www.carsoncenter.uni-muenchen de/events_conf_seminars/event_history/ 2013/2013_conf_ws_sem/130614_cult_anthrop/index.html). Munich, Germany. Consultado em 21 de julho de 2014 59. Wenzel, Jennifer (14 de margo de 2014), «Climate Change» (http://stateofthediscipline.acla.or glentry/climate-change). State of the Discipline Report: Ideas of the Decade. [S.|.|: American Comparative Literature Association. Consultado em 21 de julho de 2014 60. Scranton, Roy (10 de novembro de 2013). «Learning How to Die in the Anthropocene» (http://o pinionator.blogs.nytimes.com/2013/11/4O/learning-how-to-die-in-the-anthropocene/). New York Times: Opinionator. Consultado em 17 de julho de 2014 61. Colebrook, Claire (27 de janeiro de 2014). «The Anthropocene and the Archive» (http://themem orynetwork.net/the-anthropocene-and-the-archivel). The Memory Network: Exchanges. Consultado em 21 de julho de 2014 62. Nowviskie, Bethany (10 de julho de 2014). «digital humanities in the anthropocene» (http:/inow viskie.org/2014/anthropocene/). nowviskie.org. Consultado em 10 de julho de 2014 63, Ronda, Margaret (10 de junho de 2013), «Mourning and Melancholia in the Anthropocene» (htt pilipost45.research yale.edu/2013/06/mourning-and-melancholia-in-the-anthropocene/) Post45. Consultado em 21 de julho de 2014 Bibliografia = Kolbert, Elizabeth (2015). A sexta extinedo: Uma histéria nao natural (https://books.google.co m/books?id=rwOwCgAAQBA\). Rio de Janeiro: Editora Intrinseca, ISBN 9788580578058 = Steffen, W.; Grinevald, J.; Crutzen, P.; MeNeill, J. (2011). The Anthropocene: conceptual and historical perspectives. (http://rsta.royalsocietypublishing. org/content/369/1938/842.full.pdftht mi) Philosophical Transactions of the Royal Society A, = Pfister, C., “The 1950s Syndrome and the Transition from a Slow-going to a Rapid Loss of Global Sustainability in Frank Uekoetter, Ed., The Turning Points of Environmental History, Pittsbhurg, 2010 = McNeill, John, “Global Environmental History in the Age of Fossil Fuels” in Mapping the World.webarchive, 2008. = Morais, Joao, O antropoceno: os desafios da Mudanga Global, Revista Luséfona de Humanidades e Tecnologias, n. 11, 2008 = Steffen, Will; Crutzen, Paul e McNeill, John, “The Anthropocene: Are Humans Now Overwhelming the Great Forces of Nature", Ambio, 36 (8), 2007. = Steffen, Will; Grinevald, Jacques; Crutzen, Paul e McNeill, John, The Anthropocene: conceptual and historical perspectives, Philosophical Transactions of the Royal Society, 369, 2011 = Tickell, C. Societal Responses to the Anthropocene’”, Philosophical Transactions of the Royal Society, 369, 2011. = Zalasiewicz,J. et al, “Are we now living in the Anthropocene?”, GSA Today, n. 18-2, 2008. Ligagdes externas = Editorial, "Bem-vindos ao Antropoceno: E o capitalismo, estupido!" (http://cartamaior.com bri? Editoria/internacional/Bem-vindos-ao-Antropoceno-e-0-capitalismo-estupido-/6/17005) Carta Maior, 31 de maio de 2011. = Baichwal, Jennifer; De Pencier, Nicholas. "Anthropocene: The Human Epoch." (https://theanthr opocene.orgifilm/) Documentario, Canada, 2018. = Baima, Cesar. “A aurora do ‘Antropoceno’, a era dos humanos" (http://oglobo.globo.com/socie dade/ciencia/a-aurora-do-antropoceno-era-dos-humanos-15065680). O Globo, 16 de janeiro de 2015. = Padua, José Augusto, “As Bases Teéricas da Histéria Ambiental (http://www.scielo.briscielo.ph p?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000100009)”, Estudos Avangados, 24 (68), 2010. = Kolbert, Elizabeth, "Enter the Anthropocene—Age of Man" (http://ngm.nationalgeographic.com/ 2011/03/age-of-man/kolbert-text). National Geographic, margo de 2011. = Falcon-Lang, Howard. "Anthropocene: Have humans created a new geological age?" (https:/iw ww. bbc.co.uk/news/science-environment-13335683) BBC, 11 de maio de 2011. = Revkin, Andrew C. “Confronting the ‘Anthropocene” (http://dotearth.blogs.nytimes.com/2011/0 5/11/confronting-the-anthropocene/?_r=0). The New York Times, 11 de maio de 2011. = "Confronting the ‘Anthropocene™ (http://www.economist.com/node/18744401). The Economist, 26 de maio de 2011. = Programa Internacional da Geosfera-Biosfera (GBP). "Anthropocene" (http:/Avww.igbp.net/glo balchange/anthropocene.4. 1b8ae20512db69212a680009238. htm!) = NASA Earth Observatory (http://earthobservatory.nasa.gov/GlobalMaps/) = Esteves, Bernardo, "Esse mundo ja era" (http://piaui folha.uol.com.brimateria/esse-mundo-ja-e ral). Piaut, outubro de 2014, Obtida de “https:/pt.wikipedia.orgiw/index.php7tile=Antropoceno&oldid=66790003"

You might also like