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PRINCIPIOS BASICOS DE ANALISE DO COMPORTAMENTO A Analise do Comportamento é uma ciéncia complexa, que esta em constante transformagdo, e que é composta por diversos principios e conceitos. O objetivo deste capitulo é descrever, de maneira mais didatica e menos conceitual, alguns principios de Analise do Comportamento que podem auxiliar no ensino das habilidades basicas. E importante ressaltar que nem este capitulo e nem este livro serao suficientes para capacita-lo em Analise do Comportamento e de maneira alguma esta obra dispensa a orientagao de um analista do comportamento. Serao descritos alguns principios basicos do comportamento operante (um tipo de comportamento que produz consequéncias e é afetado pelas consequéncias que produz). Observe as duas pessoas na Figura 2. Elas estao fazendo a mesma coisa? Sim, elas estado fazendo a mesma coisa. O comportamento observado nas duas pessoas é o mesmo? Nao, nao é 0 mesmo comportamento. Tendemos a achar que ambas apresentam o mesmo comportamento, porém as duas apresentam comportamentos diferentes; a primeira pessoa esta chorando em decorréncia do falecimento de alguém e a segunda em fungao de ter ganhado na loteria. FIGURA 2— DUAS PESSOAS CHORANDO 29 Assim, quando se fala em comportamento, No ¢ smamnos de comportamento. ASS é fundamental har para aquilo que 2 pessoe faz, mas é ful » SONsidera, aaaiane | a resposta acontece. Essa perspectiva a respeito do com. o contexto no qua! ‘a na hora de realizar uma determinada inter. ng mento faz total diferet pao resen ae terapéutica. Veja a diferenga: a primeira pessoa ap ‘tada na Figura veng: essitara de um suporte para lidar com a perda enquanto a Segunda pro, ect eas 2 wvelmente nem precisara de suporte terapéutico. Dessa maneira, a0 analisa, vav um comportamento, deve-se considerar aquilo que a pessoa faz em um dete. minado contexto. . e nos chamamos de ® contexto no qual um comportamento acontec “contingéncia. A cuminnidindiat scoot ne _apds a resposta. O que acontece antes da resposta nds chamamos de estimulo antecedente e 0 que acontece apés a resposta é chamado de consequéncia. A Figura 3 retrata de maneira simplificada uma contingéncia de um com- portamento de birra. Antes de a birra acontecer a crianga vé um alimento que ela gosta muito (estimulo antecedente); ver o alimento estabelece a ocasiao para a birra acontecer (resposta); na sequéncia da birra a mae da 0 alimento para a crianga (consequéncia). Dessa maneira a contingéncia é composta por estimulo antecedente, resposta e consequéncia, nessa sequéncia de eventos. Aanilise desses aspectos da contingéncia nds chamamos de Andlise Funcional do Comportamento. _Estimulos antecedentes nao causam automaticamente as respostas ‘esposta acontecer. Por exemplo, na Figura 4 so propostas duas atividadesa He fe primeira é composta pelos super-herdis preferidos da crianga& ‘gunda nao apresenta desenhos. Em qual das duas situagdes ha maior pro” babili i it i : dade da crianga se interessar e realizar a tarefa? Certamente na prime! Porem ainda assim estamos fal, a Jando em ili ia ode OU ndo realizar a tarefa. Probabilidade, ja que a crianga P' RA 3 FIGURA 3~ CONTINGENCIA DO COMPORTAMENTO DE BIRRA Estimulo Antecedente Resposta Consequencia FIGURA 4 ESTIMULO ANTE an ECEDENTE E PROBABILIDADE DE OCORRENCIA DA Zs) a “Ae ‘nimportancia dese obsersar os etinulos antecedents ext jstamerte no efeito desses estimulos na probabilidade ‘de ocorréncia ou nao de uma deter- minada resposta. |sso 01s, ‘ou diminu a probabiidade de 2Pe ere Por outro lado, voc® pode 1s antecedentes no sentido de prevenir a probabilidade de ocor atentar para 0 ‘ada, Por exemplo, vocé deseja que uma crianca rit, porém ela eva o giz de cera a boco; uma esr3- tégia de prevencSo seria oferecer a ela lapis de cor ov canetinhas para evitar ave elo cologue o giz de cerana boca e nao realize 2 atividade de maneira adequada. Outro aspecto importante da contingéncia sao as consequéncias. Toda resposta é seguida por uma Tonsequancia; nao existe resposta sem conse: quéncia, As consequencias, Por sua Vee podem ter dois efeitos sobre 2 ocr vencia fatura da resposta; ov pessoa [22 novamente aquilo que ela fez ante~ rormente ov ela deixa de fazer aquilo ve la fez. A Figura 5 apresenta um a realize uma atividade de resposta futura: a ativida ferecida a crianga e Iss° aumenta a probabilidade d 8 lo antecedente); a crianga realiza a tarefa, porém apos realizar a tarefa duas coisas podem aconte dy a- a crianga & repreendida ou 2- @ crianga é incentivad.. mente, em uma situagao semelhante, a respos a te ou nao, dependendo do que acontecey a, sta provavelmente ela fara a ene dida possivelmente ela nao a a exemplo dos efeitos das consequéncias sobre a com super-herdis eo realizar a tarefa (estimu maneira errada (resposta); (consequéncia): tentar novamente. Posterior! da crianga ocorrera novamen riormente: se a crianga foi incentivada, novamente, porém se a crianga foi repreen atividade novamente. FIGURA 5 - EFEITOS DAS CONSEQUENCIAS SOBRE A RESPOSTA FUTURA 8 9 KG \ oY «ge tabi de cornca de uma determinada respost sch . E possivel a da seguinte maneira: se a O que ref orga ou Pessoa para out Pune uma determinada respost. posta pode variar de um? rae de uj M context ‘0 para Para © outro. Nao existem itens 44 “|gituagdes. O chocolate pode ser reforgador para muitas pessoas, porém pode ser punitivo para outras que apresentam alergia a ele. O mesmo chocolate que foi reforcador para uma pessoa em um determinado momento pode deixar de ser reforgador apds a pessoa comer uma caixa de chocolates Por outro lado, apanhar pode ser punitivo para muitas pessoas, s _ punitiva, Dessa maneira, 0 critério para considerar se algo é reforgador ou punitivo é se a resposta acontece novamente ou se ela cessa A Analise do Comportamento utiliza os termos “positive” e “negativo” para diferenciar tipos de consequéncias reforcadoras e punitivas. Desa maneira ha reforco positivo e negativo, assim como punigao positiva e negativa, Cultu- ralmente tendemos a associar 0 termo positivo a algo bom e negative a algo ). O sentido utilizado em ‘Analise do Comportamento é semelhante ao sentido dos sinais em operagoes da matematica; positivo significa adicdo de valores e negativo subtracao de valores. ‘Quando uma determinada resposta se repete, dizemos que essa res- posta foi reforcada. Nesse sentido, quando uma pessoa faz novamente algo que ela fez anteriormente, duas coisas podem estar envolvidas nessa repeticso da resposta: 9U a pessoa faz em decorréncia de algum ganho(acréscimo de um testimulo) ou a pessoa faz em virtude de estar evitando ou fugindo de alguma coisa desagradavel (retirada de um estimulo). Contingéncias que envolvem reforco positive s8o caracterizadas pela repetigao da resposta em func3o do acréscimo de algum estimulo. Uma crianga vé um brinquedo (estimulo antecedente), aponts pare 0 brinquedo (resposta) ea mae dé o brinquedo para a crianca (consequéncia) Saberemos se 0 brinquedo foi reforcador para a resposta de apontar se 2 «rience N° futuro, em situacdo semelhante, apontar novamente para o brinquedo. Se isso ocorrer, consideramios que a resposta de apontar foireforcada (repeticao) pelo acréscimo (positivo) do estimulo brinquedo (Figura 6). : 3 ‘orco POSITIVO ONTINGENCIA DE REFS Figura 6-C! Esse tipo de estimulo pode ser eae influenciana ocorréncia da respost a lo. Ouseja, No caso do reforgo negativo, a pessoa far algo, de maneira repetida, e tem como consequéncia 0 afastamento do estimulp aversivo. E importante ressaltar que nao existe um estimulo que é aversivo para ‘ods as pessoas em todas as situagGes; 0 que é aversivo para uma pessoa pode 130 ser para outra, assim como 0 que é aversivo em um contexto pode no serem outro. A dor costuma ser um estimulo aversi frequentadores de academia interessados ser reforcadora e no aversiva, cimento muscular. Porém, para dor que era reforgador pode se ivo para muitas pessoas, porém para em hipertrofia, a dor muscular pode pois € uma das variveis importantes para o cres- © mesmo frequentador de academia, o estimulo tomar aversivo apés uma leséio muscular. Dess# ‘nvolvem reforco negativo sao caracterizadas pele negativo. A crianca est’ de ceo de contingéncia de reforgament® 'J0 (estimulo antecedente), pede desculpas “stige (Consequéncia). Saberemos se o fica live mar "esPosta de pedir desculpas se a crianca 10 Pedir desculpas novamente. Se isso ocoret consideramos que a resposta de pedir desculpas foi reforcada (repeti¢do) pela retirada (negativo) do estimulo aversivo castigo. Nesse caso a crianga pediu desculpas, ficou livre do castigo e pode-se perceber que apds 0 pedido de des- culpas a crianga “ganha” a liberdade e a possibilidade de fazer outras coisas como brincar, 0 que pode nos levar a crer que é uma contingéncia de reforco positivo. Porém, esse ganho é secundario, decorrente da retirada do castigo (estimulo aversivo); por isso, trata-se de uma contingéncia de reforco negativo e nao positivo. Uma dica para avaliar se uma consequéncia é reforcadora positiva ou negativa é observar se ha um estimulo aversivo no antecedente e se a resposta é decorrente desse estimulo aversivo; a repeti¢do da resposta em fungdo da retirada do estimulo aversivo que esta no antecedente caracteriza reforgo negativo. FIGURA 7 - CONTINGENCIA DE REFORGO NEGATIVO € Antecedente Resposta Consequéncia mento negativo: fuga e esquiva. O comportamento de fuga ocorre quando a “daquele estimulo. JA 0 comportamento de esquiva ocorre quando a pessoa le de fcr) e faz algo para evtar esse contato, A Figura 6 abresenss sche que envolvem os comportamentos de fuga e esquiva: 1- na situacao de fuga a crianga esta fazendo uma atividade chata e termina rapidamente para ficar livre dela, ou seja, a crianga esta em contato com o estimulo aversivo e foge dele; 2- na situagdo de esquiva a crianga vé uma atividade que para ela é aversiva eSSOAS COI 35 e antes de realizé-la se joga a0 chao, evitando-a, OU seja, 2 crianga ns,, cm contato com a atividade ainda, mas hd a probabilidade de ter o con. serimea erianga se joga ao chao evitando 0 contato com oestimulo avers, rt ‘Aimportancia do reforco, positivo ou negativo, esta justamente ng a tigdo de uma determinada resposta. De maneira mais si “quefornecessario. Por exemplo,dizeros que acrianca aprendeu a darcy Yay" se ela ¢copaz de acenar com a mao quando alguém solicita que ela de tey ela continua a fazer isso em outros contextos semelhantes; ou seja, 9 Pome ‘ \Por. tameisereetePr ss ocancétdeeforga ti fundamentalng en is 0 Ye essae algumas er, ia folam pouco e queremos aumentar a frequéncia da fala, outras olhary , 0 nos olhes dos outros, mas queremos que elas olhem cada vez mais, rv OU seg is. Considerando qu? a Intervencdo Comportamental Intensiva acontece por muitas horas seman e pode se estender por dois ou mais anos, importante que o educador ing empenhado em realizar as atividades proporcionando consequéncias refort . doras positivas, ao invés de negativas, pois assim podera manter seu eee com autismo mais animado e motivado a aprender. FIGURA 8 - COMPORTAMENTOS DE FUGA E DE ESQUIVA Esquiva FIGURA 9 —CONTINGENCIAS DE REFORGO POSITIVO E NEGATIVO Reforco negativo Outro aspecto importante éamaneiracomoa consequéncia reforgadora é disponibilizada para © aprendiz. Ao ensinar uma habilidade nova, quanto mais proxima for a apresentagao da consequéncia em relagdo a emisséo da mt 37 . Para exemplificar metho, SS, uma crianga esta comegando a falar sya. i is situagao (Figura 10), imagine qui Se” iatamente a mae a, rianga fala *“mamae” € imed : * apareg, meiras palavrinhas: ac anc fala “mamae” e a mae que esta cup, ou 5 “ tencdo e carinho; cee oe - oe fa minuto depois dando atengao Em qual da aparet oe oneequéncia, ouseja-que ao falar*mamae”amae aparece? ; Provavelment decorrido entre a resposta e o reforgo for grande, fica mais dificy, ae diz identificar a relagdo entre esses aspectos da contingéncia, 0 an at coma demora na aprendizagem. Dessa maneira, & impor. cone eve o educador fique atento ndo 50 ao que é a parao aprendiz, mas também ao momento no qual o reforco é Ce lo. - Ainda em relacao a maneira como a consequéncia reforcadoraé disponj. bilizada, (Figura 1a): x-oreforgo éapresentado apés cada resposta; 2- algumas respostas 40 so. Quando o refor¢o acontece a cada resposta chamamos de \reforgamento continuo; quando acontece pds algumas respostas, mas nao apds todas as respostas chamamos de _ mento intermitente. A. portamento novo ja estiver estavel e acontecendo em uma frequéncia alta , ee Por exemplo, quando a crianga comega a falar uma palavra nova como “mamée” é importante que a mae atenda todas a crianga chamar (reforco continuo), a relagdo entre a palavra falada e a aprendido essa relacaio, iS vezes que a Pois assim ela aprendera rapidamente atengao da mae. Quando a crianga tiver a mae podera dar atencao imediatamente em alguns momentos e demorar um Pouco mais em outros (reforgo intermitente); isso fom Crianga mais persistente eo comportamento de falar “mame” mais orte. ii tiveraprendid6’6 éomportamento + “HA muitos outros con Por simplificar a pc enmria : re ohtes 2 fespeito de esquemas de reforcamento. Optou-se nesse liv? , iores informacé: . 38 Sees podem ser encontradas em Moreira e Medeiros (2007) CAMILA GRACIELLA San FIGURA 20 - INTERVALO ENTRE A EMISSAO DA RESPOSTA E A OCORRENCIA DO REFORCO ex FIGURA 12 - REFORCAMENTO CONTINUO E INTERMITENTE Diy DD, owe Reforco continuo Reforco intermitente Imagine que uma crianga com autismo fala a palavra “chocolate” e geral- mente recebe um pedago de chocolate apés a fala. Podemos considerar que o chocolate reforca positivamente a resposta da crianga de falar “chocolate”. Em um dado momento descobriu-se que a crianga tinha alergia ao chocolate ea mae decide que nao atendera mais aos pedidos da crianga, ov seja, ela nao reforcara a resposta da crianga de falar “chocolate”. Apés falar chocolate eno ser atendida a crianga provavelmente vai insistir: falara “chocolate” mais vezes, tentara pedir de maneiras diferentes (como puxando a mae em diregao ao arméario ou até falando outras palavras que nao costumava falar como “da” ou “quero”), podera fica nervosa, irritada e aflita. Se a mae nao der o chocolate, mesmo apos varias e variadas tentativas da crianga, provavelmente a crianga deixara de pedir o chocolate gradativamente, até desistir completamente de pedir (Figura 12). Ess@ situagao exemplifica a extingdo, um \processo que tem 39 (gradativament, : er aquilo que fazia) qusocorre’s partiFdaretinag:: aa ava fazer), Vari ue costum: a (a pessoa faz ae q ai = ssa a fazer coisas diferente , respostas emocionais (a pessoa pa: ficar nervosa irritada) eposteriormenteadiminuigso gradativa dalfrequan, deresposta(a pessoa deixade fazeraquiloqueazia): faz pessoa val deixando de eo 4 Oo %. “2S Cl ee e . Por exemplo, se uma Pela atencgdo dos Pais, aretirada da atengao terd como efeitofinala diminuiggo da frequ A Crianga faz birras e é reforcada ue reforcava a birra provavelmente €ncia das birras, Porém, éimportante 40 no aso da birra poderiamos ter uma piora real do comportamento. Dessa maneira, 2 jo -comportamiento. Descrever o processo de extingao nesse livro tem a funcio de alertar o educador em relacio a comportamentos que aconteciam e que dei- xaram de acontecer. Por exemplo, a crianga dava tchau e parou de dar; umacoisa que pode ter ocorrido é que a auséncia de reforgo para essa resposta acarretou aextingdo. Nesse caso 0 educador deve pensar em reforgadores para 0 compor- ‘tamento de dar tchau. | ) | Imagine que vocé est ensinando uma crianga com autismo a nomear as vogais: vocé mostra a letra A impressa (estimulo antecedente), a crianca fala corretamente nome da letra (resposta) e vocé a elogia (consequéncia). Podemos presumir que 0 elogio€é um reforcador para a crianga nomear a letra novamente, porém em uma nova ten- tativa de nomeacao, a crianca se recusa a falar o nome da letra, ou seja, ocom- portamento de nomear para abruptamente. O que pode ter acontecido é que 0 elogio, a0 invés de ter uma funcao reforgadora para a resposta de nomeagao, caracterizou-se como uma consequéncia punitiva. Culturalmente relacionamnos 0 termo “punigio” a castigos, recriminacdes e até a violencia fisica, porém em | . Um professor em sala de aula pode punir 0 compor- tamento de conversar de dois alunos ao simplesmente se aproximar desses alunos, sem precisar brigar, encostar ou mesmo olhar para os alunos. Uma crianga que esta brincando de bola com outras criangas tem seu comporta- mento punido ao ver o escudo do time adversario impresso na bola .Umjsvem “alto, Essas situagdes exemplificam contingéncias que envolvem punicao e que no sdo caracterizadas por castigos. Dessa maneira, o que é fundamental quando se fala em puni¢ao € o efeito da consequéncia sobre a resposta futura; panasessons con aur a resposta estamos falando em refor, © la énci ed 1 Pore, se ha aumento da frequencia S neo falando em punicio, ic respos on se ha parada abrupta = ee a Analise do Comportamenty ae Util escrito an consequéncias r¢ Ray Conform d negativo para caracterizarconsedy wees) a ore itivo ‘ ina: oe tivo indica acrescimo de al te uma ape ve in fay e punitivas; ie se de que ndo ha necessariamente S90 entre a retirada (lembre-se C€ é i Ig oe sospés encontrar Uminseto na alimento, 100 Sea 8 PESSOA Come gg, : nsequéncia), na sequéncia a Pessoa. duiche resposta) e acha um inseto (consequ° Ne em fungio do acran abruptamente (indica punigao) de comer 0 san : FTESCim ; é i 0 do estimulo aversivo inseto.!Puni¢ao negativa (Figura 13) € um tipo de conse, Por exemplg uma pessoa acelera 0 carro acima da velocidade permitida e é reforg, sensa¢ao que a velocidade produz. Proximo a um semaforo a pesso, acelerar abruptamente (indica punigéo), nao em funcao de estar “g um estimulo aversivo que é a multa (ja que a pessoa ndo ganha a mul tamente ao passar pelo semaforo), mas em funcdo da probabilidade “privilégios” (reforcadores de outras respostas), apreendido ea carteira de motorista suspensa (| ada pela a para de janhando" ita imedia. de perder ao atropelar alguém, ter o carro perder o direito de dirigir). a FIGURA 13 ~CONTINGENCIAS DE PUNIGAO POSITIVA E NEGATIVA j A g ab 7 Punigd postive | il a. Punicso negative yy, 1\ ) 4o parecerem similares, no sentido de Apesar da extingdo e da puni¢: da resposta, ha algumas diferengas resultarem em diminuigao da frequéncia importantes entre esses dois conceitos: é ‘0 a . Outro aspecto mo a resposta diminui de frequéncia: na extingao de ser demorado; na punicao o efeito tende a ser 2 ae é importante éamaneira co o processo é gradativo e po imediato. Por outro lado, i éncia. i A punigao, assim como a extingdo, é um dos recursos que podem ser empregados quando se deseja diminuir comportamentos. Porém seu uso deve ser sempre orientado e supervisionado por um analista do comportamento, BILIDADE Pat 1 AUTISM 43 esos Ernert, p apy Mics pois a para dimin| r comportamentos, especialm,.°%

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