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‘Terga-feira, 3 de Julho de 2018 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1 Série~N.° 95 Prego deste ntumero - Kz: 190,00 Toda 9 carespondenca, quer Seal, quer ‘olaiva 9 sninio © assinatune do. eDieio da Repiblicas, deve ser diiaida & Imprensa [Nacional - EP, an Landa, Ris Hearse de Carvalo.n® 2, Cidade Alte, Caixa Postal 1306, ‘woewcimprensmacianalgovao - Fd. telex As its sis ALS sae A2* aie sop Ansa SUMARIO Presidente da Repdblica Deceto Presilenia n> 1618 Aprova o Estatuto da Carera dos Actes de Educogio. — Revoun 0 Derteto n? V8, de de Mongo, a5 alineas€) ef) do atigo 4° do DeretoPresdencialn” 18812, 21 de Agosto, Despachon."5/98, «de 9 de Jmeir, Despacho n* 2096, ede Abril eo Despacho 18° 270/06, de 29 de Maio PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.° 160/18 (3 de bua | ALein’ 17/16, de 7 de Oumbro, sobre as Bases do Sistema de Edhucagao e Ensino, estabelece no atigo 95° que os Docentes 0s demais Agentes da Educagao ¢ Ensino regem-se por uma carreira propria, Convindo adequar o perf dos Agentes de Educagao aos principios e objectivos preconizados para os Subsistemas de Educagio Pré-Escolar, Ensino Geral, Secundéria, Técnico Profissional, Pedasdgico © do Subsistema de Educagio de Adulios, constantesna Lei de Bases do Sistema de Educagao © Ensino; (0 Presidente da Repiiblica decreta, nos termos da ali- nea 1) do artigo 120° e do n.® 3 do artigo 125°, ambos da Constituigio da Republica de Angola, o seguinte: ARTIGO 1° (Caprovacao) E aprovado o Estatuto da Carreira dos Agentes de Edueagio, anexo ao presente Decreto Presidencial, de que 6 parte integrante TSSINATURA 1D prego de Cada Tina pica nes Dios (da Republica 1" © 2" serie € le Kz: 75.00 e para 37 sae Kz: 95.00, arescido do respective lmposto do sel, dependendo a publicayao da Serie de dgosito previo nefectur na texan a ingrensa Nacional EB ano Kz 611 799.50, Kz 46127000 Kz: 18915000 Ke 150111.00 ARTIGO2* (evogasa0) Sao revogados 0 Decreto © 3/08, de 4 de Margo, a8 ali- reas ¢) ¢f) do artigo 4° do Decreto Presidencial n° 188/12, de 21 de Agosto, 0 Despacho n.° 5/98, de 9 de Janeiro, 0 Despacho n® 209/06, de 3 de Abril, e 0 Despacho n* 270106, de 29 de Maio. ARTIGO 3 vidas omisses) As dlividas e omiss0es suscitadas na interpretacdo ¢ apli- cago do presente Decreto Presidencial sto resolvidas pelo Presidente da Repiiblica. ARTIGOS* (Entrada em vig) © presente Decreto Presidencial entra em vigor na data da sua publicagto, Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 21 de Maio de 2018, Publique-se. Luanda, a0s 2 de Julho de 2018, © Presidente da Reptblica, JoSo Manure. Goncatves: Lounmnco, ESTATUTO DA CARREIRA DOS AGENTES DE EDUCACAO caPITULOL Disposicdes Gerais ARTIGO 1° (Objecto) presente Diploma regula a Carreira do Agente de Educagao que integra os grupos de Educador de Infancia, do Auxiliar da Accio Educaliva, do Professor do Ensino Primério ¢ Secundario, Técnico Pedagéaico ¢ Especialista da Administragto da Edueagao, amo DIARIO DA REPUBLICA. | ARTIGO 2: anbito de aplicaso) © presente Diploma aplica-se 4g) Ao Educador de Infancia colocaco nas ereches € {jardinsinfentis ou em escolas do ensino primi, b) Ao Professor em exercicio efectivo de fungdes nas «escolas do ensino primo ¢ secundério (acral, tecnico epedagéaico), ©) Aos Monitores de disciplinas praticas de ofcinas om laboraterios nas instituigdes do ensino secundétio (tecnico e pedagéaico), 4) Aos Técnicos Pedagégicos e Especialistas da Admi- nistra¢ao da Educacao colocados nas estruturas central e local de educagao. ARTIGO 3° @etmigoes) Para efeitos de aplicagao do presente Se por @) «Agente de Educagdon, educador de infancia, professor, téenico pedasdzico e especialistas da administragio da edueagto em efectivo servigo nos diferentes subsistemas de ensino e demais areas de servigo do Sector da Educagao e Ensino, »b) «Professor, portador de qualificago profissional, certficada pelo Departamento Ministerial respon- stvel pelo Sector da Educago, paca o desempenho de fingdes de ensino, 0 Técnico Pedaggizico e Especialista da Admivistracao da Béhucagdon, Agente da Eatucagao e Ensino em fimgSes de gestio, encarregue do enquadramento organizacional, metodolégico ¢ curricular da administrago do Sistema de Edtucagao e Ensino; @ «Educador de Inféncicoy, professor formado em cigneias da educagio, preparado para atender a primeira infaineia nas creches, jardins infantis € nas escolas do Ensino Priméio: ©) «Auxiliar da Acgéio Bdicativay, tecnico preparado ppara atender a primeira infancia nas ereches, jar dins infantis ¢ escolas primérias; f «Categoria», posigho que oagente ocupa no fmbito da careira, de acordo com a qualificagao profis- sional ¢ diferenciagio de fungdes; 2) «Monitor», finalsta do curso secundério tecnico € pedagdaico com fimedo de auiliar o professor, na preparago das vondigées necessérias para minis tar as distiplinas de pratica oficinal elaboratorial, sob supervisioe orientagiio do professor da area. ARTIGO 4° (rincpios de gestae dos Agentes de Edueng ho) iploma, entende- A gestio dos Agentes da Eilucagao sujeita-se, cm geral, a legislago aplicavel a fungo publica, e em especial, aos segnintes prineipios: a) Racionalidade, dever de estabelecer 0 equilibrio centre as necessidades sociais e onganizacionais € co quadro de efectivos e eventuais: }) Gestao Provisional, dever de garantir uma adequada esto dos fiancionrios efectivos e eventuais; ) Eficacia, dever demelhorar a aplicagao dos recursos humanos disponiveis e a prossecugiio efectiva do interesse publico no dominio da educagao; dd) Plesibilidade, dever de garantr a aplicagio de medi- das correctivas ou suplementares que o process ceducativo recomenda; ¢) Equidade, mediante o qual deve existir uma coloeagio ‘equitativa do educador de infincia e do professor, pelos varios estabelecimentas de edhucagio pré- -escolar, priméia e secundaria CAPITULO I Regime da Carreira SECCAOT Carreras « Categorias ARTIGO 5° Natura ¢ objective) 1. ACaneira de Agente de Educagao tem a natureza de car~ rcira profissional eo pessoal nea intcgrada constitui um corpo especial submetide ao regime especifico do presente Estatuto, 2. A instituigdo da enrreira visa a legitimagtio da docén- cia e das finedes de Educador de Infincia, Auxilias da Acga0 aducativa, Técnico Pedagégico e Hspecialista da Administragao da Edueagao, com base nas ndequadas habilitages profissio- nals e a sua evolucHo em termos de formaglo permanente e pratica funcional ARTIGO 6° (strates da eareles) A canreira estrutura-se ese desenvolve por niveis de eate- gorias hierarquizadas, correspondentes a fungées da mesma natureza e que pressupdem a posse de graus como titulos de habilitagoes profissionais, ARTIGO 7 (Canteen do Baucadar de Tatineta) A Carreira do Educador de Infincia estrutura-se nas sexuin- tes categorias: 1. Grau de Educador de Infancia de Nivel I: a) Educador de Inffincia de Nivel I do 1° Grau, +b) Educador de Inffncia de Nivel I do 2° Grau, ) Educador de Infancia de Nivel do 3° Grau, ) Faucador de Inffncia de Nivel I do 4° Grau, @) Educador de Infancia de Nivel | do 5° Grau, Educador de Infincia de Nivel I do 6.° Grau. 2, Grau de Educador de Infancia de Nivel I: a) Educador de Infancia de Nivel II do 1.° Grau; +5) Educador de Infincia de Nivel II do 2.° Grau; ) Educador de Infancia de Nivel If do 3.° Grau; 4) Edueador de Infincia de Nivel II do.4.° Grau; I SERIE —N° 95 ~ DE 3 DEJULHO DE 2018 3721 nas seguintes categori ) Educador de Infincia de Nivel If do 5° Grau; f Edueador de Infancia de Nivel I do 6. Grau. ARTIGO 8° (Carreira de Auilar de Acca Educativa) A Carreira de Aurxiliar de Acgdo Educativa estrutura-se ‘aj Anxiliar de Acgao Educativa do 1.° Grau, ») Ausiliar de Acco Educativa do 2. Grau, ©) Auiliar de Acgao Educativa do 3.° Grau; i Auxiliar de Acgio Educativa do 4.° Grau, ©) Ausiliar de Acco Educativa do 5° Gran, LP Auiliar de Acgao Educativa do 6° Grau, ARTIGO 9° (Carreira do Protessr) A Carreira do Professor do Ensino Primério e Secundario estrutura-se nas seauintes categorias: ‘@ Professor do Ensino Primaro ¢ Secunditio do 1° Grau; Professor do Busine Primstio e Seundério do 2° Grau ‘Professor do Easino Pimirio eSecundiio do 3°Grau, ‘Professor do Fnsino Primo e Secuncério do 4.° Grau, ‘Professor do Easino Pio eSecundirio do 5°Grau, J Professor do Ensino Primario e Sectndrio do6.° Grau, _9 Professor do Ensino Prinirio e Secundrio do 7° Grau, ‘n Professor do Ensino Primario Secundatio do 8° Gran ij Professor do Ensino Primsrio e Secundério do9 * Gram, _p Professor do Fnsino Primo e Secundatio do 10° Gravy, 1p Professor do Bnsino Prinatioe Secunda do 1L.°Graty, ‘Professor do Fznsino Primo e Seeundaio do 12° Gravy, 1m Professcr do Fnsino Primo eSecundivio do 13° Grau, ARTIGO 10° (Carreira de Professor do Ensino Prima Ausiie) A carteira de Professor do Ensino Primério Ausiliar man- temsse até a sua extingao, com a seguinte estrutura’ 4) Professor de Ensino Primério Auxiliar do 1° Grau; b) Professor de Ensino Primrio Auxiliar do 2° Grau, 6) Professor de Ensino Primario Ausiliar do 3.° Grau; Professor de Basino Primério Auxiliar do 4° Grau; «) Professor de Ensino Primario Ausilir do 5.° Grau: .f Professor de Ensino Primario Auxiliar do 6.° Grau, ARTIGO 11! (Carrera do Espectalista da Administ acto da Rducagioe do TEenico Pedagiico) A Carreira do Bspecialista da A dministragio da Educagao e Técnico Pedagégico estrutura-se nas seguintes categoria: 1, Especialisin da Administragtio da Educagio: @ Especialista da Administragao da Eaucaga0 do L.° Gra, _b Expecialista da A dministragio da Educagao do 2° Grau .) Expecialista da Administragao da Edueagao do3* Grau; @ Especialista da Administragio da Eaducagao do4° Gra, ) Expecialistada Administragao da Eduengao do Grau; J Bspecialista daAdministr ago da Educagao do 6° Grau, 2. Técnico Pedagoaico de Nivel I 4) Téenico Pedagégico de Nivel I do 1° Grau; »b) Técnico Pedagégico de Nivel I do 2° Grau, «) Técnico Pedagsgico de Nivel I do.3° Gran. 3, Técnico Pedagésico de Nivel Il a) Técnico Pedagégico de Nivel II do 1.° Grau; ») Tecnico Pedagésica de Nivel Il do 2° Gena, ¢) Técnico Pedagésico de Nivel I do 3° Grau, d) Técnico Pedagdgico de Nivel II do 4.° Grau. CAPITULO IIL Educadar de Inffincia ¢ Professor ARTIGO 12°) (Pert do Rdueador de Infines) (© Educador de Infincia deve ter eapacidade para: 4) Conhecer a natureza fisiolégica, psicolégica c social da crianga a atender na Educagao Pré-Escolar; 6) Ter capacidade de identificar a ctianga com neces sidades educativas especiais ou de cuidados especificos; )Dominar métodos etéenicas pedagégicas que contri- ‘buam para o desenvolvimento global, harmonioso e saudavel da crianga,respeitando a sua fra ctivia; d) Ter capacidade para leccionar no Ensino Primatio; ¢) Dorminar os pertis, objectives, planos curriculares « programas de ensino estabelecidos para a pri- meira infancia; P Conhecer 8 legislagio, regulamentos, orientagéies metodolégicas ¢ outros instrumentos relativos @ Edueagio Pré-Escolar; -g) Planificar as actividades respeitando a faixa etéria da crianga: 1) Incentivara capacidade de comunicagao da ctianga, através de varias formas de expressto (verbal, nusical, péstica e dramatica), i) Promover aresponsabilidade, autonomia, coordena- (¢ho € a criatividade da criengs; J) Conlrecer 0 processo de desenvolvimento da erianga nos aspectos biopsico-sociais ¢ estimular a deseo- beita ea construgio do saber pela acgao, 1k) Fazer eumprir as rearas de higiene e de alimentagiio cequilibrada; 1D Extabelecer objectives especificos com base nos programas de educagio, nas condiges das insti tuigoes de atendimento @ primeira infancia € no ‘meio ambiente em que esto insetidos; ‘m) Proceder 4 iniciagao da promogto da cultura nacio- nal com base nos valores civicos, maraise éticos, ARTIGO 13 (Requisitos de provimento do Edueador de Inne) jo da fngao de Edueador de Infancia so Para o exerci exigidos os seguintes requisitos: @) Possuir como habilitagoes minimas 0 1 Ciclo do Ensino Secunditio na Area de Educador de ama DIARIO DA REPUBLICA. Infincia on equivalente, certficado pelo Orga responsavel pelo Sector da Kceagao;, b) Ser profciente na lingua portuguesa. ARTIGO 14° (Camp tnci do Ausline de Acco Educative) © Aux competéncias «aj Participar nas actividades de rotina das criangas; > Realizar aetividades simples, de carécter psicomotor, afectivo, social, cognitive e intelectual das erian- «ns sob coordenacao do Educador (a) de Infincia: ©) Cuidar ¢ conservar © equipamento da sale; 4) Colaborar no controlo da disciplina das criangas; ©) Manter a boa relagao com as criangas, pais, encar~ rregados de educagto e trabathadores, aRTIGO 1s? (Cequistes de prontmonto do Ansibar de Accho Edneatva) ‘Constinuem requisitos de provimento do Ausitiar de Acga0 Exducativa @ Possuir como habilitagées minimas 0 Curso de Visilante de Infancia ou de Auxiliar de Acgao Educativa certificada pelo Orgio responsavel pela Acct Social: ») Possuir no minima 0 I Cielo do Eni cettficado pelo Graio competente do Sector da Educagao, 6) Ser proficientena lingua portuguesa de Acgio Educativa tem as seguintes Secundario ARTIGO 16° (Pex do Protessor do Ensino Primo) ara oexercicio da fungao de Professor no Ensino Primério € exigido o perfil seguinte 4) Saber utilizar as suas capacidades ¢ os seus recursos ter consciéncia dos efeitos da sua acttagao na sala de aulas ena escola; b) Conhecer a natureza fsioléaica, psicolGica e social da crianga em idade escolar ¢ do adolescente: (0) Ter capacidade para identificarcriangas com neces- sidades educativas especiaise proporcionar-lhes ‘o encaminhamento adequado aos cuidados espe- cificos de que carecem; ‘@ Dominar os perfis, objectives, planos de estudos, programas de ensino e manuais escolares, ©) Planificar, rganizar epreparar as actividades lectivas, f Blavorar os materiais pedagégicos necessérios para leccionar, 8) Conhecer a lesislagao sobre a Educacdo ¢ Ensino, as normas € as orientagdes metodologicas ¢ demais instrumentos relativos no processo de ensino € aprendizagem, ‘hy Possibilitar a compreensdo dos factores denatureza legal, institucional ¢ onganizacional que eontex- tualizam as praticas edncativas na escola; ¥) Conhecer as questées mais relevantes do mundo cam que vivemos, cada vez mais complexos ¢ em ripida mamdanga: _j) Bstabelecer objectives especificos cam base nos pro- amas, nas condigdes das institigoes de ensino 10 meio ambiente em que estio inseridos, 8) Promover a cultura nacional com base nos valores civicos, morais e élicos. ARTIGOI7! equisitos para oprovimento de Professor do Ensino Primixio) 1, Para o provimento na Carreira de Professor do Ensino Primério, ocandidato deve possuir no minimo a Licenciatura em Ciencias da Edueagao, na Especialidade de Instrugo Primaria ou numa outra érca do conhecimento devendo, nesse aso, possuir agrezagao pedagogica conferida por uma enti- dade publica competente. 2. Nao sendo possivel assegurar o provimento integral nos termos do ntimero anterior, podem ser admitides a Carreita de Professor do Ensino Primario, candidstos que preencham ‘um dos seguintes requisitos: 4) Ser Bacharel em Cincias da Educagao na Especia- lidade de Instrugio Priméria; 'b) Possuir 0 TI Ciclo do Ensino Secundirie Pedagéaico na Especialidade de Ensino Primério, ¢) Possuir 0 Il Ciclo do Ensino Secundario Geral € aareaagao pedagégica conferida por uma entidade puiblica competente; Possuir 0 Curso Médio de Educador de Infancia. 3.5m qualquer um dos casos previstos nos miimeros ante- riores, o candidato deve ser proficiente na lingva portmguesa e o titulo académico deve ser cettificado pelas entidades pibli- ‘eas competentes, 4. A agregagio pedagdgica a que serefere on! 1 e aali- nea ¢) do n.° 2 do presente artigo pode ser ministrada apos a admissdo, antecedendo, contudo, ao periodo de ministra- so de aulas, ARTIGO 18" (Perf do Protessr do Ensino Secundsio) Para 0 exercicio da fungao de Professor no Ensino Secundério é exigido o seguinte perfil @ Conhecer a natureza fisioloaica, psicolégica e socio- Logica dos alunos, b) Possuir conhecimentos cientificos fundamentals, tanto no émbito da especialidade que vai cusinar, como no dominio das ciéncins da edueagio: ¢) Domninar os perfis, objectivos, planos de estudos, programas de ensino e manuais escolares; Plnificar, oanizar epreparar as actividades letivas, ¢) Elaborar os recursos ¢ os matcriais pedagéaicos necessirios para leecionar; I SERIE —N° 95 ~ DE 3 DEJULHO DE 2018 3723 f Conhecer a legislago, normas metodolégicas € ‘outros instrumentos relativos@ educagiio e ensino; 8) Conhecer as questies relevantes do mundo en que vvivemos, cada vez mais complexas ¢ em répida smmndanga; 1h) Conhecer as perspectivas educacionais que enfer- rari 0 curriculo dos alunos, i Definit os objectives especificos com base nos pro- ‘gramas estabelecidos, tendo em conta 0 contexto «mn que vai trabaar, omeadamente, as candigses das instituigbes de ensino, do meio econdmico € sécio-cultural em que estas estio inseridas © as caracteristicas e necessidades dos alunos que vai ensinar; Jj) Adoptar métodos e meios de ensino, bem como mecanismos de diferenciagao pedaadsica ¢ de ‘exbilidade dos programas de ensino, adequando- -08 @ diversidade dos alunos para a promogao do sucesso escolar, nomeadamente a nivel dos objectivos especificos, contetdos essenciais © do desenvolvimento integral do ahmo; 'b Flexibilizar aimplementago dos programas de ensino, dequando-os & diversidade dos alunos a fim de romover o sucesso escola, nomeadamente a nivel dos objectivos especificos, conteidos essenciais € do desenvolvimento integral; 1 Preparar o adolescente para um enquadramento auspicioso nas classes € niveis de ensino subse- quentes ¢ para uma opgi0 vocacional, profissional, consciente ¢ compativel com a inser¢io social hharmoniosa na comanidade, 1m) Proporcionar aos alunos a aquisigao © 0 dominio desaberes, instrumentos, capacidades,atitudes € valores indispenséveis a escolha esclarecida das ‘opsdes escolares ou profissionais subsequentes, 1) Desenvolver valores e atitudes que contsibuam para a formagio de cidadios conscientes ¢partcipativos ‘numa sociednde democratiea; 6) Colaborar com os colegas na implementagao de estratégias que promovam 0 sucesso educative dos alunos, _P) Identifiear 0 aluno com deficiéncia espectro autista e altas habilidades, 4) Distinguir-se por um elevado sentido de response bilidade, idoncidade moral, civica e deontolésica, ¢ saber transmitir estes valores aos eduicandos, ‘»/Asaumir uma atitude de respeito pela importancia da actividade docente na forage da personalidad humana ¢ no desenvolvimento sécio-cconémico dasociedade. ARTIGO 19° (equisitos para o provimento do Professor do EnsinoSecundire) 1. Para o provimento na Carreira de Professor do Ensino Secundario, ocandidato deve possuir nominimo a Licenciatura em Ciéncias da Educagio ou numa ontra area de conhecie ‘mento, devendo, nesse caso, possuir aureuagao pedagduica conferida por uma entidade paiblica competente. 2. Nao sendo possivel asseaurar o provimento intearal nos termos do ntimero anterior, podem ser admitidos & Cameira de Professor de Ensino Sccundirio, candidatos que preeacham tun dos seauintes requisitos: 4a) Ser Bacharel em Ciencias da Educago, +) Possuir 0 Curso Secundétio Pedagdaico; ¢) Possuir 0 Il Ciclo do Ensino Secundirio e aaregacio pedagéaica conferida por uma entidade publica competente 3. O candidato que preenche 0 requisito previsto non 1 cx na alinea a) do n.°2 do presente artigo pode leccionar o I e/on o Il Ciclo do Ensino Secunditio. 4,0 candidato que preenche o requisito previsto nas ali- reas b) ou ¢) don: 2 do presente artigo, Iecciona 0 I Ciclo do Ensino Secundatio, 5. Ei qualquer um cos casos prevists nos nimeros ante- riores, ocandidato deve ser proficiente na lingua portngniesa cotinulo académico deve ser cettificado pelas entidades pibli- «as competentes. 6.Aplica-seao presente atigoo disposto no m4 do atigo 17° ‘ARTIGO20° Monitor) 41, O Monitor possui uma tinica categoria, 2, Para o exercicio da fumgo de Monitor, énevessério que (05 candidatos posstiam 0 seguinte perfil 4 Demonstrar interesse pelo desenvolvimento das actividades técnicas e pedag6aicas, +) Possuir conhecimentos cientificos fundamentais no ainbito da especialidade em que vai exercer a actividade; ¢) Desenvolver valores eaitudes que contribuam para a foamagio de cidadaos conscientes e pasticipativos ‘uma sociedad democratic @ Conhecer, cumprit ¢ fazer cumprir 0 regulamento da Instituigao; €) Conhecer e divulgar as normas de funcionamento dos laboratories © ou das oficinas, P Zelar pelo uso correcto dos equipamentos dos labo- ratorios efou das oficinas. ARTIGD21 Requlstos de provimento do Nontory Constituem requisitos para a contratagao de Monitor: ca) Bstar matriculado na 13” classe do Ensino Secundaio ‘Téenico-Profissional ou Pedagézico; 1) Ter aproveitamento e média de 14 (catorze) valores, nas disciplinas praticas, ama DIARIO DA REPUBLICA. ) Ter comportamento adequado ao exereicio da fun- ‘80 docente: ) Ser proficiente na lingua portuguesa, ©) Ter disponibilidade para 0 exercicio da actividade inerente categoria de Monitor, segundo as neces sidades ¢ normas da Instituicao, nao podendohaver coincidéncia com o horatio das actividades dis ccentes das disciplinas em que estiver matriculado, CAPITULO IV Técnico Pedagégico ¢ Especialista da Administracao da Educagito ARTIGO (nguadramento do Técnico Pedagorico) 0 Técnico Pedagégico pode ser enquadrado no Nivel 1 ouno Nivel 2, ARTIGD 3° (Competéncas¢ provimento do’ Técnico Pedaadlco de Nivel 1) © Téenico Pedagéaico de Nivel 1 € aquele que exerce fungoes téenico-pedagdgicas numa estrutura da educa- 640 (Ministerio, Gabinete Provincial, Direegaio Municipal, Repartigio Distrital ou Comunal), para as quais siorequeri- das 08 seguintes competéncias: 4) Prosramat, orientar € realizar acgoes de forimagao detéenicos pedaaéaicos e de professores; +b) Executar tarefas de orientagao metodolégica e de aplicagao aencralizada dos programas de casino, ©) Conceber e avaliar curriculos para o sistema de ceducagao, na sua dea de especializagao: ‘@ Organizar,orientar € controlar 0 processo de con- ccepeio ¢ avalingdio curricular do Sistema de Ea «aga € Hasino; ©) Elaborat ¢ drigir trabalhos de diaunsstico ¢ pros- néstico do sistema educativo e de estudo de avaliagao da sua efieacia epertinéncia, enquanto componente do sistema social, J Blaborar ¢ ditigir propostas de normas de organi- zagao escolar, 9) Orientara operacionalizacio estrutural das direcedes das instituigdes de ensino; ‘hj Promover a monitoria ¢ @avaliagao da direceno das instituig6es relativamente ao trabalho educativo e 8 ligagao da escola com a comunidad; 1) Apoiar ¢ orienta os técnicos das categorias infe- riores no desenvolvimento das suas actividades, Particularmente no que respeita a preparacao ¢ realizagao das aulas ¢ trabalhos priticos; J Promovertrabalhios de investigagio pedagdaica € inovagto educativa, nomeadamente a0 nivel dos métodos e técnicas; ‘® Dominar os procedimentos de anilise eplanificagao dda metodologia eavaliagto do Sistema de Faincago «eEnsino, bem como a legislagio eregulamentagio pal da actividade educativa; 1) Conhecer a politica nacional do Sistema de Educa fo € Ensino ¢ a sua fundamentagao filoséfica € pedagégica; ‘m) Exercer as demais tarefis que lhe sao atribuidas por lei ou determinadas superiormente. ARTIGD 4! (Requisos de provimenta do Téenico Pedagégico de Nivel 1) 1. Constituem requisites de provimento do Técnico Pedagogico de Nivel | os seauintes: 4) Possuir como habilitagdes literarias mininras © bacharetato numa Area das Ciencias da Educagio, ‘com pelo menos 10 (dea) anos de experiencia na fungao de professor e com avaliagio de desem- penho positiva, ») Ser proficiente na lingua portuauesa 2. 0 provimento para a fingao de Técnico Pelagégico de ‘Nivel | faz-se por Despacho do Ministro da Educago, sob proposta do Grado dos Recursos Humanos ARTIGO28° (Connpeténcia provimento do Técnico Pedagisico de Nivel 2) © Técnico Pedagogico de Nivel 2 ¢ aquele que exerce fumgGes Técnico-Pedagégicas muma estrutura de Educagio (Ministerio, Gabinete Provincial, Direc¢o Municipal, Repartigo Distrital ou Communal) para as quais sao requ das as segnintes competéncias 4) Programat¢ realizar aces de formagao de ténicos petlagésicos e de professores, +b) Executar tarefas de orientag#o metodoloaica ¢ de aplicagao generalizada dos programas de ensino; ¢) Proaramar acces didécticas, métodos de directo € controle do processo de ens e aprendizagem, tipificer equipamentos, meios didacticos de ensino « monitorar a sua uttizagao, Elaborar propostas de exames e provas de avalinga0; «) Blaborar propostas de normas de orzanizagio escolar « orientar a sua aplicago e contrelo; A Realizar asmonitoria€a avaliagao do trabalho escolar, regulamentar e orientar a aplicaglo das instruges relativas 20 trabalho educativo ea ligagao da escola com a eomunidade, 8) Elaborar propostas de instrumentos ¢regulamentos de avaliagto pedaasaica, ‘i Orientar os professores ou outros profissionais nas priticas pedagéaicas eno estigio;, 1) Ministrar cursos ¢ semindrios para professores ou ‘outros profissionais de nivel primério: ) Conhecer a Politica Nacional do Sisteana da Eau- cago ¢ Ensin 2H) Pxerceras demas tarefas que the so atibuidas por lei ou determinadas superiormente. I SERIE —N° 95 ~ DE 3 DEJULHO DE 2018 3728 ARTIGO 26° (Requstos de provimento do Técnico Pedaadaico de Nivel 2) 1. Constitnem requisites de provimento do Técnico Pedagdzico de Nivel 2 0s seauintes: 4) Possuir 0 Curso Secuindirio Pedagoai ) Possuir 011 Cielo do Ensino Secundatio € aarezagio pedagésica; © Tero minimo 10 (ez) anos de experitneia na fan- 0 de professor e avaliagao positiva, Ser proficientena lingua portuguesa, 2. O provimento para a fungtio de Técnico Pedagssico de Nivel 2 € por Despacho do Ministro da Educasa0, sob pro- posta do érgzo dos Recursos Humanos, ARTIGO 27° (Competéncin¢ provimento do Especial ‘le Administragto da Flueneho) (0 Especialista de Administragiio da Educagio exerce fuungSes técnico-pedagégicas numa estrutura da educagao (Ministerio, Gabinete Provincial, Municipal, Reparticao Disrital ou Comunal) paras quais so requeridas as sesnin- tes competéncias 4) Exercer fungdes consuiltivas de natureza téenico- -cientifica, com responsabilidade, iniciativa e autonomia, permitind a interligagao de varias féreas de actividades, ») Participar na fornulagao da politica da exiucagto; ©) Tnvestigar criaraltcmativas de solugGes apropriadas para os problemas da sua dren; @ Organizat,orientar e controlar 6 proceso de con- cepeaioe avalingo curricular, €) Blab orar propostas de planos de estudo, programas de ensino, caracterizando objectivos e contetidos curriculares, determinando meios e estratézias de ensino; P Participar¢ elaborar manuais escotares, tas meto- doloaicos e bibliograficos; 9) Conceber, aperfeigoar ¢ claborarcriterios ¢ instru- -mentos de avaliagto pedagéaica: 1 Elaborare ditgirtrabalhios de diagnstic e proxnds- fico do sistema educalivo ¢ estudo de avaliagao da stia eficdcia ¢ pertinéncia, enquanto componente do sistema social; ¥ Coordenar a realizagao de estdos, projectos, pro- postas de acco, programas, planos e relatérios, J Supervisionar actividades de campo no ambito de prospeceio ou execuigtio de propostas ¢ medidas de politica de edueagio; B Orientar € apoiar os téenicos de catexorias infe- es, tendo em vista a elevagio da capacidade técnico-cientifica; 1) Realizartrabathos de altonivel ou de consultorianas estruturas de edtcago ¢ ensino, ‘m) Dominar os procedimentos de concep¢0, planifica- ‘0, mnilise, administrago, direeglo € avaliago do sistema da edtucagio, bem comoa leaislagiio € regulamentagio principal da actividade educativa; 1n) Conhever a Politica Nacional do Sistema da Edu- cago ¢ Ensino € a sua findamentagao filoséfica epedagégica, 0) Bxercer as demaistarefis que the sto atibuidas por {i om determinadas superiormente. ARTIGO 28° {Requlstos de provimento do Fapectalista a Administrarto da Faueaeso) 1. Constituer requisitos de provimento do Especialista da Administragio da Bdueagao: @) Poss como habiltagSes literirias minimas a Licen- ciatura muma das Areas das Ciéncias da Educagao, ‘ou formagao equiparada, cetificada pelo Orato responsivel pelo Ensino Superior; +) Possuir 0 Mestrado numa das Areas das Cigncins da Educagiio; 6) Possuir o Doutoramento numa das Areas das cias da Echucagao; @) Possur a Licenciatura, o Mestrado ou o Doutoramento numa das areas de outras ciéncias € agreaarao pedagéaica, certificada pelo Orgao responsaivel pelo Ensino Superior; ¢) Possuir no minimo 10 (dez) anos de experiéncia nos organismos do Sector da Educagiie, com avaliagio positiva, 2.0 provimento na Sungo de Especialista da Administragdo dda Educagao faz-se por Despacho do Ministro da Edueaso, sob proposta do Oras dos Recursos Humanos. ARTIGO 29° (Mobiidade entre a Cureisa do Profesor, Ténico Pedugigico Hspecialista de Admnistagao de Educac 0) 1, 0 Professor que por conveniéncia de servigo passe para a Carreira de Técnico Pedagéaico ou Especialista da ‘Administragio da Educagio € enquacdrado no indice salarial equivalente no databela do"Téenico Pedagésico e Expecialista daAdministragio da Educagao, processo que ocome sem inci- dencia finaneeita, 2. 0 Técnico Pedagéaico ou o Expeciatista da dministraga0 dda Edeneo, que por conveniéncia de servico rearesse para o io da actividade de Professor, & enquadrado no indice salarial equivatente ao da tabela do Professor, processo que ‘corre sem ineidéncia financeira, 3. 0 provimento tem lugar através de um Despacho de ‘Nomeagao da entidade competente, apés a sua exoncragao como Técnico Pedagéaico ou o Especinlista da Administragao da Educagio, pelo Ministro da Edueagio. ans DIARIO DA REPUBLICA. CAPITULO V Ingresso ¢ Acesso sEccAOT ‘Tipe de Provimento do Professor ARTIGO 30° (Conigoes de contrataeao ou de nameaeao) A contratago ou nomeagio dos professores para as cate- gorias previstas no presente Estatuto deve ser precedidla de aprovagaio em concurso piiblico de ingresso, podendo con- corer 08 eandidatos que preencham os requisitos exigidos, ARTIGO 31° (Regime probatortoy 1. © Agente ¢ provido por contrato administrative de provimento, por um periodo de 12 (doze) meses, prorrogado sucessivamente até 5 (cinco) anos, no caso de avaliagio posi- tiva cotrespondente a graduagao de bom, denominado de periodo probatsrio, 2. O periodo probatério tem como fim permitir a avatia- 80 da capacidade de adequagao do trabalhador 20 perfil da carreira para o qual concorren, 20 cumprimento da diseiplina Iaboral c a demais legislagao aplicavel 3. 0 Professor contatado ao abrigo non! 1 do presente artigo adquire a qualidade de professor eventual. 4. Aavalinglio correspondente de mau e mediocre implica: @) Arescisio do contrato como formalism simplificado, )A impossibilidacle de set contratado como Professor Colaboradar. 5. Se aavaliagdo for correspondente a graduagao suficiente € facultada a possibilidade de repetir 0 periodo em causa. 6. No petiodo probatério ¢ proibida a transferéncia, colo- cago numa outra estrulura en regime de destacamento, exercicio de cargos de direcgio © chefia, nem beneficiar de olsa de estudo, licenga registada ou ilimitada ou de qual- quer beneficio aprovado para os funcionérios publicos de omeagéo definitiva 7. No periodo probatério é permitida a transferéncia do Agente, de ums escola para cutra, dentro do mesmo numnicipio. 8 Somulos eno produzem efeitos juridicos toda a mobi- lidade que ocorra nos termos do estabelecido no n° 6 do presente artige 9, Os sesponsaveis que autorizam ou omitam informagéies telativas a mobilidade do Agente de Edueagiiono regime pro- batério so sujeitos a responsabilidade politica ou disciplinar que a ela couber ARTIGO 32° Provimento por nomeagio) 1. O agente administrative, findo 0 periodo probatério com avaliago minima de bom, nos 5 (cinco) anos, é provide por nomeacio definitiva, através de despacho do Ministro da Edtucagao, no inicio do ano escolar, 2. As carreiras previstas na alinea b) do artigo 14°, findo © petiodo probatério com avaliagZo minima de bom, nos 5 (Cinco) anos, sto providas por nomeagao definitiva, através de Despacho do Governador Provincial ARTIGO 332° (rots elaborate) 1. Apds © cancurso piblico de ingresso, ¢ caso haja vaga no quar de pessoal da escola edisponibilidade financeira, pode ser celebrado contrato por tempo determinado, por periodo até 12 (doze) meses, com outros agentes, para leecionar disci plinas de especialidade, laboratoriais ou oficinaisnas escolas do Ensino Secundério Técnico, 2, 0 Professor Colaborador no integra 0 quadro de pes soal e esta sujeito aavaliagio de desempenho, caso pretenda intearar no quadro, deve participar em concurso piblico de inaresso. 3. 0 Professor Colab orador nfo pode ser contratado para Jeccionar em mais deum estabelecimento de ensino, 4, O contrato pode ser rescindido a qualquer momento «in fimo da avaliagao de desempenho negativa, por falta 4c pontuatidade, assiduidade, competéncia profissional epot infraceio diseiplinar grave; 5. A contratagio de Professor Colaborador € da respon sabilidade do Govemador Provincial, mediante proposta do Director do Gabinete Provincial de Fatucagao. 6.Nao € permitida a contratagio dos individuos que se ‘encontrem na seguinte situagao: a) Professores em exercicio de fungaes; +) Funcionério demitido da flungao publica a menos de-4 (quatro) anos, ¢) Trabalhador no regime probatério; ) Professor eventual cujo contrato foi rescindido ou no renovado por excesso de faltas, por avalia- ‘0 de desempentio negativa ou por ter cometido inftacyao disciplinar grave. ARTIGO 34 (Contr atacz0 do Monitor) 1.A contratagio do Monitor ¢ feita mediante um contrato por tempo determinado pelo Director do Gabinete Provincial da Educagio, nos termos da legislago em vigor. 2, 0 regime juridico de contratagio do Monitor € resas- Jado em Diploma préprio. SECGAOI Regras de Procedimento para o Ingresso¢ 0 Acesso ARTIGO 35" (Concurso patio) 1. © Concurso piiblico para o ingresso ou acesso do Agente de Educagio respeita o estabelecido no regime geral da fin= «Ho pitblica 2. As canglidaturas so feitas por requerimento dirigide a0 Gra competente para nomear, acompantiado de a) Cépia do certificado de habilitagbes literri ») Fotocépia do bilhete de identidade. I SERIE —N° 95 ~ DE 3 DEJULHO DE 2018 3727 3. Apés aprovagiio em eoncurso, o candidato deve com- pletar o processo com os sesatintes documentos: 4) Cépia do certificado de habilitagées literdrias autenticada: b) Cattficado de resisto criminal; ©) Atestado médica, 4) Fotocépia do documento comprovativo da situagao militar resularizada, ©) Cattficado de vacinas, P Tres fotoarafias tipo passe. 4.0 processo derecrutamento do Professor e do Biducador de nffncia deve ocorrer no segundo semestre do ano econé- imico anterior ao do ano lective que se pretende cabtir as vagas. 5. 0 certificado de habilitagoes literirias de formagao conchuida em instituigbes de ensino no Pais ou no estran- _geiro deve ser homologado, on acompanhado do certficado de equivalencia ou de reconhecimento de estudos emitidos plas entidades competentes ARTIGO 36° (Camposiae do jt) 1. Sem prejuizo do disposto na legislagio geral da fun- ‘0 piblica, sobre 0 ingresso e acesso, 0 corpo de juri para o ingresso e/ou acesso de Professores, Eaucador de Infincia, de Técnicos Pedagégicos ¢ Especialistas da Administragao dla Educagao para as estruturas provineiais de Educagaio € composto por 6 (seis) membros, sendo o Presidente € 0 Vice -Presidente, Téenicos do Gabinete Provincial de Bdteagao € (08 Vogais, Técnicos da Direeciio Municipal da Educagio res- peitantes as vagas a preencher 2. O corpo de iri para o ingresso e/ou acesso de Técnicos Pedagogicos e Especialistas da Administragao da Educagao para 0 Ministerio da Educagio respeita 0 estabelecido para a fungo piiblica, 3. O compo de fri para o ingresso e/ou acesso dos Ausiliares da Acco Educativa & composto por 6 (seis) membros, sendo 0 Presidente ¢ o Vice-Presidente, Técnicos da Direcg0 Municipal da Educagao, ARTIGO 37° (Competénctn de serra de coneurso) 1A competéncia para abertura do eoncurso publico para 6 ingresso ¢ acesso dos Educadores de Infincia, Professores Frimarios eS ecundérios, Técnicos Pedaudaicos ¢ Especialistas da Administragao da Eaucacao € do Ministro da Exhrcagao. 2. A competéncia para abertura do coneurso piblico para 6 ingresso € acesso de Auniliares da Acco Flucativa € do Govemador Provincial. ARTIGO 38° Ciugresso) 1. Oingresso do Agente de Educa¢io, nas respectivas car- rreiras, faz-se na categoria de base. 2.A colocagio dos candidatos aprovados para a docéncia ocorre no L*més do ano civil, antes do inicio do ano lective. 3. Os contratos dos candidatos aprovados entram em vigor ‘na data de apresentag ono local de trabalho onde so colocados, “ARTIGD39° (ngressoe aces0 do Educator de Tnfinets) 1. 0 Bucador de Inflincia de Nivel Il ingressa no 6° grax. ce pode ser promovido até 20 1.° rau 2. O Fahucador de Infancia de Nivel I ingressa no 6° grat pode see promovido até ao 1.° gra 3. O Auer da Acedo Educativa ingressa no 6° grau pode set promovido até ao 1° grat, ARTIGO 40° (gress exces do Professor) 1. OProfessorhebilitado com o Nivel Médio inaressa no 13° rau e pode ser promovido até 20 10° grau, 2. OProfessorhabilitado com o grau de Bacharelato insressa no 9. grau e pode ser promovido até a0 7° gra 3. 0 Professor habilitado com a Licenciatura ingressa no 6° grate pode ser promovido até a0 3.° grat, 4, O Professor hablitado com oMestrado inaressa no 5° gra pode ser promovido até ao 2° aratt 5. 0 Professor habilitado com o Doutoramento inaressa ‘no 5. grat € pode ser promovido até a0 1.° grant aRrIgo a Cagressocacesso do Tecnico Pedagérico¢ Especilistn da Adinis- tragao da Elucagto) 1, 0 Técnico Pedagégico de Nivel II habilitado com Formagiio Média ingressa no 4.° grau e pode ser promovido até 90 1° gran, 2. 0 Tecnico Pedagdaico de Nivel I habilitado com o Grau de Bacharel ingressa no 3° graue pode ser promovido até a0 1° gran, 3. 0 Especialista da Administragto da Educagio habilitado com a Licenciatura ingressa no 6.° arau e pode ser promo- vido até 20 3° arau, 4. O Especialista da Administragto da Educagio habilitado ‘com o Mestrado ingressa no 5.° zrau € pode ser promovido até 90 2° gran, 5. 0 Especialista da Administrago da Educagio habi- litado com © Doutoramento ingressa no 5° grau e pode ser promovido até ao 1° grav. aRTIGD (acesso) 1.0 acesso éa mudanga de uma categoria para outra ime- diatamente superior, dentro da mesma carreira, é feito apés verificagao cumulativa de: a) Tempo de servigo efectivo e ininterrupto na cate~ goria anterior como efeetivo, ha pelo menos $ (Cinco) anos, 3m DIARIO DA REPUBLICA. ») Avalingo positiva de desempenho nfo inferior a 13 (lreze) valores, da competéncia, aptidao pedage- _zica, disciplina profissional e cumprimento das torefas complementares regnlamentadas; ©) Existencia de vaga e cabimentagao financeira no quadro da instituigao em que estiver colocado € ocorre de forma sequencial dentro da mesma ‘unidade ongénica 2 concurso publico de acesso ¢ feito através do pro- cesso documenta 3. Quando omiimero de candidatos exceder o miimero de vvawas 0 processo ¢ feito através de teste escrito, 4. OAgente de Hdueagao com provimento definitive pode progredir na horizontal, de S (cineo) em $ (cineo) anos, nos termos da legislagao em vigor. ARTIOO 43" Crow 1. 0 coneurso piblico de ingresso tem chins fases, sendo: 4) 1+ fase documental: b) 2" fase de teste escrito, seauido de entrevista, para ‘os candidatos seleccionados ta 1.” fase ede teste pritico para as diseiptinas Iaboratoraise oficinais. 2 O teste para ingresso como Professor do Ensino Primtrio inclu prova escrita das disciplinas de linsava ports, mate iatica e metodologia especifica do Ensino Primaio, 3. O teste de concurso inch a prova oral para os candidatos que pretendam leccionar as dsciplinas de lingua portuguesa, Jinguas nacionais ot Kinguas estrangeiras 4. So submetidos ao teste prtico os candidatos que preten- dam leccionar as dsciplinas de Formagio Manual ePolitésniea, Educagéo Visual ¢ Plistica, Educagao Musical, Educagao Fisica, diseiplinas Laboratoviais, Oficinais e infonndticas, 5. Sto submetides ao teste laboratorial ou oficinal, os candidatos que pretendam leccionar as disciplinas de Fisica, Quimica, Biologia, Geosrafia, Geologia ¢ outras disciplines do Ensino Secundario Técnico e Pedagoaico, 6 0 calenditio ¢ o local de prestagao das provas so commu niicados com o minimo de 5 (cinco) dias de antecedéncia 7. Todos os candidatos eprovados sto submetidos a semi- ntio sobre o calendario escolar, os programas de ensino, mannais € guias de ensino e sistema de avaliagao, aRTIGO 4s: (Formacio do Profesor A fonmagiio do Professor desenvolve-se de acardo com 0 consignado nos attigos 45°, 47.°, 48° €49.° da Lei de Bases do Sistema da Educagio ¢ Ensino, no Subsistema de Formago de Professores. CAPITULO VI Regime de Prestariio de Servigo ARTIGOASS Wedieagoexchutvn) 1. © Agente de Educagao exerce as suas actividades em regime de exclusividade, no podendo exercer outra actividade ‘remunerada, exceptuando 0 exercicio de actividade liberal 2. Mediante autorizago para o efeito, pode o Agente de ‘Educagio, com nomeagao definitiva, colaborar ainda que de forma remunerada, em trabathos de curta durago, de nat- reza cientifica ou técnica, cujos assuntos estejam relacionados ‘com a sua actividade, nao podendo exceder 8 horas semanas. ARTIGO 46° (Duplo vincule) 1, Nao é permifido ao Agente de Educagio com nomeagsio definitiva 0 duplo vinculo, sob pena de instauragao do pro- cesso diseiplinar para efeito de cemissao do quadro, 2. OAgente de Eaducagtio que se encontre no regime pro- batério, com duplo vineulo est sueito ao regime disciplinar no period probatério. aRTIGO47! (Suspenso de vineuloy 1. O Agente de Educagao com nomeagao definitiva, eleito Depustado a Assembleia Nacional, bem como onomeado para © exercicio de cargo politico ou de direcso e chefia, com excepgtio no Sector da Educagiio, deve solicitar a suspensio do vinculo enquanto durar © mandato para o qual foi eleito ‘ou nomeado, 2. O Agente de Educagtio no regime probatério eleito ‘Deputado & Assembleia Nacional, bem como onomeado para © exercicio de cargo politico ou de direcgao e chefia tem 0 contrato rescindide, devendo no fim do mandato ou da comis- sto de servico, caso pretenda regressarina carreira, participar de concurso piblico de ingresso. 3. O Agente de Fitucagiio que tena ingressado em outras: carreiras deve solicitar 8 sua desvinculagio da respectiva car- reira consaarada no presente Diploma, sob pena de proceder a devolugdo dos salérios indevidamente percebidos durante © periodo de acumulagtio sem autorizagiio do Ministro da Edueagao, 4, Nao € permitida a transigao automatica da sitagao de efectivo para a de Professor Colaborador ARTIGO 48 or isto do Pratesser) 1. Ohorario do Professor, eectivo ou no regime probaterio, € de 37 horas semanais, em regime de dedlicagiio exclusiva, integra a componente lectiva e a componente no lectiva. I SERIE —N° 95 ~ DE 3 DEJULHO DE 2018 3729 2.A prestagio do trabalho lective diério nfo pode ultra- passar $ horas lectivas 3. Para além do tempo lective referide é obrigatoria a permanénia do Prafessor na escola por um periodo minima de horas semanais ¢ omiximo de 12 horas semanas, para penitir 0 cumprimento das actividades nao lectivas. 4. Ohoririo semana do professor é de 6 (ses) dias, inter polando os sibados. 5. 0 Técnivo Pedaadaico eEspecialista de Adiinstragao de Educago €sujeito ao regime geral da fing publica quanto aohorério de trabalho, ARTIGO 49° (Coup avente ees) 1. A componente lectiva comesponde aos seauintestem- os lectivos semanais <4 20 (inte) tempos lectivos para a classe de inicio; 4) 24 (vintee quatro) a 29 vnte enove) tempos ectivos ‘no Ensino Primario, em fugue do plano de estudo: 24 (winte © quatro) tempos lectivos para 0 Ciclo do Ensino Secunda oh 24 (vinte ¢ quatro) tempos lectivos para o Ciclo do Easino Secundétio Gera, Téenico-Profssional € Pedagdgico; ) 20 (inte) tempos lectivos para a Educago Especial 2. 0 Professor que nio completar @ carga horitia esta belecida, mum tnico periodo deve completa-la com outras actividades da componente nto lectiva ARIIGO 50° {Componenten tectva) A-componente nto lectiva do docente destina-se a «i Preparagao das aulas teicas ¢praticas; +) Preparagio dos meios e do material pedagésico de apoio as actividades letivas; ©) Estado em grupo dos contciidos da classe disei- plina que leeciona; « Colaboragao em actividades de complemento curt- cular, de acompantiamento ¢ de apoio aos alunos om dificuldades de aprendizagem; «@) Paticipagao nas reuniGes de avalis¢ao dos alunos; P Patticipacio em reunises de coordenagao pedaad- sica © outras denatureza pedagsaica para o qual for convocado, 2) Parlicipacao nas reunices com os pais ¢ encamega- dos de edlucagio; 4 Participagao em acgdes de formagao continua e de auto-formagao. ARTIGO 51° (Redasa da carga lectin) 1.0 Professor que exerce cargo de coordenacio benefi- cia de uma redugdo da carza hoa na proporgo sesuinte 4) Coordenador de Tuna — 10 (de2) tempos; +b) Coordenador de Curso — 6 (seis) tempos; 6) Coordenador de Area de Formaciio —6 (ses) tempos, Coordenador do Gabinete de Insergiona Vida Activa — 6 (seis) tempos, ¢) Coordenalor de Disciplina — 6 (seis) tempos; #) Coordenador do Ciclo de Interesse e de Actividade Extracumticular — 4 (quatro) tempos ‘s) Responsivel pelos laboratétios, oficinas ¢ instala- es —2 (dois) tempos, 1h) Director de turma — 2 (dois) tempos. 2. Nas escolas em que se lecciona no periodo noctumo, deve ser nomeado tim Coordenador de Turo, que substitu © Director da Escola no tumo da noite, 3. 0 Coordenador de Classe nfo tem redugio da carga horétia enas escolas primaias devem assegurat 0s circulos de interesse 4.0 Professor que exerea mais deuma coordenagio bene- ficia apenas da redhugio de tempo da coordenagao com maior redugio, 5. S6pode ser nomendo o Coordenador de Disciplina ou de Classe, se na escola tiver no minimo 3 (tes) professores dda mesma diseiplina ou classe, sob sua responsabilidade. 6.86 epenmitido anomeagao deum coordenador de cada disciplina na escola 7. E proibida a acurmulagio de redugtio da carga horétia CAPITULO VII war, Licenga, Férias e Mobi Regime Discy lade seecaor Regime Diiptnar axrigoss* irate 1, O Técnico Pedagdgico e Especialista da Administragao_ de Edhcagio rege-se pelo dsposto na lesislacao aplive fingao ptiblica, 2, Sao direitos do Educador de Infancia ¢ do Professor, para além dos consignados para os funcionarios ¢ demais ‘Agentes da Fimyao Pablica em gcrl, os decorrentes do pre- sente Estatuto, designadamente: a) Patticipar em todas acpses que concotram para o desenvolvimento do Sistema de Educagao ¢ Ensino; }) Patticipar na orientagao pedagégica dos estabeleci- mentos de ensino, ¢) Participar em experincias de inovagto pedagésica Ter acesso a formagaio com vista a actualizagio per- manente € reforgo de conhecimentos bem como 1 promogio na carer e) Dispot dos apoios e recursos necessérios para o bom cexercicio da profisio: 3730 DIARIO DA REPUBLICA. _f Ser avaliadonos termos do presente Estatto e demais legislagio em vigor, 8) Paticipar dos encontros de conceitago social, com as associngGes profissionais ox sindicais. aRTIGO s3° Deveres) 1, Sio deveres do Educador de Inffncia e do Professor, 05 consignados para os funcionsries ¢ demais agentes da fangao publica em geral, bem como os deveres profissionais decor- rentes do presente Bstaiuto, 2 Considerando a natureza da fsngo exercida, cu desem- peo se deve orientar paraniveis de exceléncia, sao deveres profissionais especificos do educador de inffincia © do pto- fessor, os sesuintes: 4) Criar condigdes para urna aprendizagem globalizada, adaptando métodos, meios de ensino e formas de conganizacio, para que as eriangas vejam a reali dade como um todo, particularmente nas 6 (seis) primeiras classes; ) Promover o desenvolvimento dacrianga: ©) Proceder uina gestio flexivel e articulada dos pro- _gramas de ensino, demodo que a gencralidade dos alunos tenham sucesso nos contetios; Contribuir para a formagtio e a realizaglo integral dos alimos, preparando diariamente as aulas, bem ‘como os respectives recursos educativos, ©) Colaborar com todos os intervenientes do processo educativo, favorecendo a criagio ¢ 0 desenvolvi- mento de relagdes de respeito mato, em especial, entre professores, pessoal administrative, alunos, pais ¢ encarregados de educagio; f Peaticipar na organizagao e assexurar a realizago das actividades educativas ¢ outras, nomeadamente as Reunides Pedagégicas, Conselhos de Notas € Conselhos de Turma; 2) Gerir 08 processos de ensino-aprendizazem, no mbito dos programas de estudo estab clecidos; +h) Bnviquecer e partlhar os recursos educativos, bem como utilizar novos métodos e meios de ensino ‘que thes sejam propostos, numa petspectiva de abertura a inovagbes de reforeo da qualidade da educagao € do ensino; 41) Co-responsabilizar-se pela preservaglo eso adequado de equipamentos ¢ instalagdes ¢ propor medidas demelhoramento e renovaio: Jj) Actualizar-se permanentemente e empenhar-se tas ages ce formagio em que for indicado a par- ticipar, visando a melheria do seu desempenho profissional, tegral eharmonioso 4) Assegurar arealizacho de actividades educativas de acompanhamento de alunos, destinadas a suprir ‘a anséncia imprevista e de custa duragio do res pectivo Professor: 1) Cooperar com os restantes intervenientes do processo cdhicativo na identificagao da existéncin de casos de criangas on alunos com deficiéncia espectro autista € altas habilidades; ‘m) Manter os érsfos de gesto da escola informados sobre os problemas que se detectem no fimcio- namento da mesn 1) Pasticipar nos actos consitutivos dos Grgios de apoio a gestio da escola; 0) Velar pela observancia da ética, de valores morais cede honestidade no desempenio da sua fingio, visando a valorizagao € 0 respeito do papel do professor e do bom nome da escota;, _p) Estat motivado para uma aprendizagem permanente, atraves da supervisao pedagézica ARTIGO St" ‘alas 1. Ao professor, apica-se o regime de fllaselicengas em vigor para a fungao publica em geral 2, Sem prejuizo do disposto no nimero anterior, as insti- tigdes de ensino considera-se falta do professor, asa auséncia durante a totalidade ou parte do periodo diario de presenga obrigatéria na escola, ox em local em que se deve deslocar ain servigo, 3..E considerado 1 (um) dia de falta @) A auséncia a um nimero de horas lectivas igual a0 quociente da divstio por 6 horas lectivas semanais, +) A auséacia na escola ainda que tenha apenas um tempo lectivo; 6) A auséncia ao servigo de exames; 4) A suséncia @ reanitio de avaliagiio dos alimos; ¢) Ano apresentagao da avaliagao dos alunos na data programada para o efeit. 4, As faltas cometidas, antes ¢ depois de feriado e final de semana, sto agravadas nos termos da lezislacao mplicével afimgao publica 5.A jusificagio das falas ¢ feita por escrito, acompanhado de documento comprovativo, até 48 horas ep6s a apresenta- $80 n0 servico. 6.As faltas cometidas por pristo ou detengao do infractor Por pritica de crime, no sto justificadas, excepto et caso de absolvigao. ARTIGO SS» tvacgoes disci ‘Sam prejuizo do correspondente procedimento judicial, constitiem infraegoes disciplinares os seauintes @) A pritica de quaisquet actos socialmentereprovave {que ofendam a dignidade do educador; “) I SERIE —N° 95 ~ DE 3 DEJULHO DE 2018 3731 ) Duplo vineulo de fangoes: ) A exigéncia ou aceitaglio de valores monetirios, ‘bens materiais, servigos ou beneficios em toca deinformages ou solugo de van assunto; O incumprimento de planos e programas de trabalho; ¢) Ando preparacdo das aulas ¢ do material pedaaszico nevessario para o efeito: fA violagao dos regulamentos em vigor na Instimigéo: ‘g) A solugio de assumtos por processos eticamente Feprovaveis, 1h) As auséncias frequentes, seauidas ou interpoladas, sei justifieag0, durante o ano lectivo; i) Acomparénciano local de servigo em estado de embria- sguez ou sob efeito de substancias psicoactive J) A austncia do Professor nos servigos de exames & coutras avaliagSes; ‘8 A.auséncia @ reunives de avaliagao dos alunos e de planificagao didactica, 1) Aauséncia as aegves de formagao e/ou de superagao profissional ARTIGD 56° (tedidasdisciptinares) 1. As medidas disciplinares aplicaveis aos Agentes de Educagio abrangidos pelo presente Diploma so as seguintes: 4) Admoestagto verbal; b) Censura registada, ©) Malta; @ Despromogio; ©) Demissio, f Rescisto do contrato. 2. Auilizagao ffaudulenta das provas de avaliaglo on de cexame, a falsificayzo denotas dos alunos, a prética de actos previstos nas alincas 2) b), ©). 8). ),k) €) do artigo anterior, © cometimento de20 (vinte) faltas seguidas ou 40 (quarenta) interpoladas, sem justificagao, a0 longo do ano lectivo € a pritica de quaisauer outros, que constitvam simultaneamente crime punivel com pena de pristo maior, s40 puniveis com as ‘medidas disciplinares de demissio ou rescistio do contrato, 3. 0 desempenho negativo, em circunstancias normais de trabatho, que resulte em mau aproveitamento dos ahinos 6 tipficado como incompeténcia profissional e€ passivel de processo disciplinar ARTIGO 57° (Competincia) 1.A instauragio do processo disciplinar contra os Técnicos Pedagégicos, Especialistas da Administragao da Educagao rege-se pelo estabelecido no regime geral da fungao publica, 2. A instauragao de processo disciplinar nos Professares © Educadores de Infancia é, em regra, da competéncia do Director da Escola ¢ tramita de acordo com as normas dos respectivos Subsistemas de ensino. ARTIGO 8 (Regime dsciptinar no perio probatrio) 1. Oregime disciplinar do agente administrative obedece a0 estipulado nos artigos 52.° e seguintes do presente Diploma eno Decreto Presidencial n° 33/91, de 26 de Julho, 2. 0 agente administrative com duplo vinculo fica sujeito a rescisto do contrato, ARTIGD 59° ‘Aplicasa dasmesidas spina) 1. Aaplicagao da medida diseiplinar de admocstagao verbal ede censura regisinda ¢ da competéncia do director da escola, 2. A aplicacio da medida disciplinar de multa é da com- peténcia do Director do Gabinete Provincial da Educasao. 3.A aplicagio das medidas disciplinares de despromoga0 ¢ de demisstio ao ausiliar da acgo educativa é da competén- cia do Govemador Provincial 4.A aplicagio das medidas disciplinares de despromoséo, demissio e rescisto do contrato do Eduicador de Infancia, Frofessor, Técnico Pedagéaico ¢ Bspecialista da Administragao dda Educagio é da competéncia do Ministro da Educagio. seccAom Frias, Leengae Mobiidade ARTIGO 60." ria) 1. As ris do Educador de Infincia ¢ do Professor colo- «ado na escola tam lugar no periodo compreendido entre o final de un ano lectivo € 0 inicio do ano lective seaninte, de acordo com 0 calendario escolar. 2.A direc¢io do centro infantil ou da escola, no inicio do ano lectivo, aprova o plano de ferias do pessoal administrativo. 3..A direc¢o do centro infantil ou da escola nao deve gozar férias nos periodos de preparacio do ano lective, de avaliagao e final do ano lectivo. ARTIGO 61" ivengas) 1. 0 Educador de Tnftincia e © Professor, com a nomeagao definitiva que pretendem solicit licenga devem dar entrada do pedido na institnigao de ensino em que fanciona, até 4 (quatro) ‘meses antes do inicio do ano lectivo a que respeita 0 pedido, 2. Apés a recepgo do pedido o Director da Escola deve ‘um parecer com os fundamentos que justificam a dis- ‘pense, incluindo neste o desempenho do funcionaio, otempo de servigo ea capacidade de substituigao do mesmo durante 3. Apos elaboragao do parecer, este 6 anexo ao requeri- mento ¢ enviados a0 Gabinete Provincial da Edueago que, apés confirmar o expedient ramete ao Ministétio da Eéucagao. 4. O requerente aguarda pelo despacho sobre o pedido, no local de servigo, inearrendo em infracgao disciplinar nos termos do Decreto n.° 33/91, de 26 de Julho, em caso de incumprimento. 3732 DIARIO DA REPUBLICA. 5. Tratando-se de pedido para a continuagao de estudos, para além do dspostonon.* 1 dopresente artigo, deve opedido ser acompanhado do programa de formagitoe de informagio sobre a importancia do curso para o sector 6.A Licenga solicitada pelo Educador de Infancia e pelo Professor 6 produz efeitos no inicio do ano lective, ARTIGO 62" estacamentoy 1, Sem prejuizo do disposto no Decreto n.° 25/91, de 29 de Junho, a autorizacao do destacamento € concedida por des- pacho da entidade com competéncia para nomear 2. O potlido de destacamento contém a natureza das fin- es a exercer pelo fimeionsrio, 3. 0 periodo de destacamento do Professor conta para efeitos de promogao ou progressao na carrera desde que scja para exercer cargos ou outras fingoes em estruturas ligndas: 8 eduucagao ou servigo sindical da profissto, a nivel nacional ou provincial. ARTIGD 63° (Reaves aposHeenga ou destacainento) 1. 0 Edueador de Infncia, o Auxiiar da Acco Educativa € © Professor finda a ieeneailimitada apresentam-se no Gabinete Provincial da Educagao para efeitos de colocagio e nfo bene ficiam de nova licenga durante 5 (cinco) anos apés 0 resresso. 2. 0 Feducador de Infancia, o Auxiliar da Aegao Faucativa © 0 Professor, finda a licenga resistada, apresentam-se no Gabincte Provincial da Educagao e nao beneficiam de nova licenga registada durante 5 (cinco) anos ap6s 0 rearesso. 3. O Educador de Infancia, o Ausiliar da Aegio Edveativa © o Professor findo o periodo de destacamento apresentam-se ‘no Gabinete Provincial de Edueagao para efeitos de colocagao. 4. O regresso do fimcionério no quadro de pessoal de ori- gem obedece a dois pressupostos cumulativos 4) Existencia de eabimentagio financeira, 5 Despacho dereenquadramento do érgae que oncmeou. ARTIGO at (leansterencia) 1, O Edueador de Infancia ¢ o Professor, com a nomea- 40 definitiva que pretende solicitar transferéneia, procede domodo seguinte: 4) Devem dar entrada do pedidona instituigao de ensino ‘em que funciona, até 4 (quatro) meses antes do inicio do ano lectivo a que respeita o pedide, ) Apos recepgao do pelido, o Director da Escola, creche ‘oucentro infantil, deve emitir um parecer com os fundamentos que justificam a dispensa, incluindo ncste o desempenho do Educador de Infancia ou do Professor, o tempo de servigo e a capacidade de substitniglio do mesmo durante a sua anséncia. 2. Apés elaboragio do parecer, este é anexo ao requeri= ‘mento ¢ enviados a0 Gabinete Provincial da Educagio que, apés confirmar o expediente remete ao Govemo da Provincia, 3. O requerente deve aguardar pelo despacho sobre o pedido, no local de servigo, incorendo em infracgao disci plinar nos termos do Decreto n£ 33/91, de 26 de Julho, em «aso de ineumprimento. 4A transferéncia produz efeitos no inicio do ano lectivo, ARTIGO (Mobitidade interna) Sem prejnizo do disposto no Decreto Presidencial n° 113/13, de 23 de Julho, por razdes de interesse puiblico e de organi _zaedo da rede escolat, pode 0 Orga Provincial da Edueagio proceder i transferéncia do Professor com nomeacdo defini- tiva, para uma outra escola a fim de cobrit a va existente, CAPITULO VII Disposigdes Finais ¢ Transitorias ARTIGO 66 (@vofessr Primario Ansan) 1. 0 Professor do Bnsino Primério Aunilarinserido na cor- reira a0 abrigo do dispostono artigo 10° do presente Diploma Legal permanece até a conchisio das aces de azrezacio pedagoaica, 2. O Ministerio da Educagao em parceria com as associa~ 00s ¢ instituigses privadas e publicas, programa acgoes de aagreaaedo pedanéaica para a formacao e superagao dos pro- fessores primrios ausiliares existentes, devendo as acces setem conchuidas num periodo de 5 (cinco) anos, apds a entrada cm vigor do presente Diploma. 3. Os professores que nao fizerem a agresagio pedagdzica ‘por reprovagao ou por nao terem patticipado das mesmas, findo 0 prazo estabelecido no mimero anterior, s80 converti- dos para a carreira geral da fii publica, 4, Exproibida a admisstio de novos Professores Primérios Ausiliar, aRTIGO 67” (Remmeracoese prémios) 1. Aremuneragio ¢ as regalias acordadas com os Professores Colaboradores niio podem ser mais favoriveis do que as defi- nnidas para os Professores Efectivos de igual eategoria e em ‘guais circunstancias, 2. A remumeragio dos Agentes de Educagao cbedeve a0 cstatuidono estatuto remumeratério a aprovar pelo Titular do Poder Executivo. ARTIGO GR (Regime de wansieno) 1, As rearas de enquadramento ¢ transigio dos Agentes de Educagio em servigo nas ereches, jardins infantis, eseo- las, 6rgios locais e central do Sector da Educagio, para o I SERIE —N° 95 ~ DE 3 DEJULHO DE 2018 3733 presente Estatnto, constam de Diploma préprio a aprovar pelo Ministro da Educagao, 2. No regulamento tem-se em considerago o aumento de habilitagses literérias dos Agentes de Educagao nomea- dos definitivamente, com mais de 5 (cineo) anos de servico efectivo © com avaliagéo positive 3.Atransigio dos Agentes de Eéncagio que se encontram em ‘regime de destacamento ou de fcengn ocome apds o seu regresso, ARTIGO 69° (Norma supetivay Em tudo 0 que nio esteja especificamente regulado no presente Estatuto, so aplicaveis as disposi¢des constantes da legislagao geral da fungio publica Presidente da Repiblica, JoX0 Manure. Gongatves Lourenco, OE 7-75 1s0e NER mie

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