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mic/sTI Secretaria de Tecnologia Industrial MINISTERIO DA INDUSTRIA E DO COMERCIO MAQUINAS-FERRAMENTA RECOMENDACOES PARA ENSAIOS DE PRECISAO GEOMETRICA ‘ STI/IPT maio de 73-margo de 74 + REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Ministério da Inddstria e do Comércio Secretaria de Tecnologia Industrial Recomendagées para Ensaios de Precisio Geométrica das Maquinas-Ferramenta Fabricadas para Exportag3o BIBLIOTECA SENAL ve A 1974 POUE SAO JORGE-3P “RECOMENDACOES PARA ENSAIOS DE PRECISAO GEOMETRICA DAS MAQUINAS-FERRAMENTA FABRICADAS PARA EXPORTAGAO” APRESENTAGAO, A Secretaria de Tecnologia Industrial, do Ministério da Inddstria e do Comércio, estabeleceu dentre seus objetivos prioritérios 0 de organizacao de um sistema eficiente de difuséo tecnolégica, de Ambito nacional e o de implantago de um sistema nacional de normalizagio e certificagao de qualida- de de produtos industriais. Reconhecendo o papel estratégico das induistrias de bens de capital, dividiu-as em programas especificos de maneira a assegurar melhor supervisao de uma politica de desenvolvimento industrial. ‘A Tecnologia da indastria de méquinas-ferramenta tem sido objeto de especial interesse da ST! que, com a distribuicdo desta série de Recomendacbes para Ensaios de Precisio Geométrica de Mqui- nas-Ferramenta para Exportago, est iniciando um extenso programa de apoio tecnolégico a esse setor bésico do desenvolvimento industrial, ‘As Recomendagées aqui apresentadas constituem uma s(ntese atualizada de normalizagdes, adotadas em varios parses. Preparadas com esse espirito assemelham-se as novas normas internacionais da ISO (International Organization for Standardization), que atualmente esto sendo publicadas, Esta colecao inicial compreende uma Recomendacao geral que descreve os métodos de verifi- cagio da preciso geométrica dos elementos das méquinas e de seus movimentos, os métodos de verifi- ‘cago dos instrumentos de medida indicados para esses ensaios e os métodos de ensaio especificos para cada tipo de maquina universal. Como a fabricagdo de uma méquina-ferramenta geometricamente precisa, requer do fabricante um perfeito conhecimento e utilizaco dessas técnicas é evidente que o fabricante, que possa garantir seu produto, forneca o respectivo relatério de ensaio. Modelos padronizados desses relatorios achamse anexos aos correspondentes métodos de ensaio. Este trabalho foi realizado pela Divisio de Engenharia Mecnica do Instituto de Pesquisas Tecnolégicas do Estado de So Paulo (IPT), através de Convénio que mantém com a Secretaria de Tecnologia Industrial. Sugestdes préticas que possam aperfeigoar as técnicas aqui recomendadas, ou consolidar uma terminologia técnica para o setor, serdo bem recebidas por esta Secretaria, \ SECRETARIA DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL MINISTERIO DA INDUSTRIA E DO COMERCIO INDICE GERAL MAQUINAS-FERRAMENTA. METODOS DE ENSAIOS para a verificagdo da preciso geométrica 2.6.0.2... Instrumentos de medida DESEMPENOS.......... RELOGIOS COMPARADORES - Dimensées se Construgio sua ale ees 38 RELOGIOS COMPARADORES . Ensaios .... REGUAS ............ ESQUADROS . NIVEIS DE PRECISAO de bolhadear..... MANDRIS DE VERIFICAGAO. MESAS DIVISORAS ... Méquinas-Ferramenta FRESADORAS DE COLUNA E CONSOLO com érvore horizontal ou verti cal. Precisio © Ensaios .. . FRESADORAS DE MESA com 4rvore horizontal ou vertical. Precisio e Ensaios . .. FRESADORAS DE ENGRENAGENS pata fresa caracol. Precisio e Ensaios MANDRILADORAS HORIZONTAIS. Precisio e Ensaios . ... RETIFICADORAS CILINDRICAS EXTERNAS, Precisio ¢ Ensaios. ...... RETIFICADORAS CILINDRICAS INTERNAS. Precisio e Ensaios ....... RETIFICADORAS PLANAS DE EIXO HORIZONTAL. Preciséo e Ensaios RETIFICADORAS PLANAS DE EIXO VERTICAL. Precisdo e Ensaios . FURADEIRAS DE COLUNA. Precisio e Ensaios . .... FURADEIRAS RADIAIS. Precisio e Ensaios .. TORNOS diémetro tornedvel sobre 0 barramento até 800 mm. Preciso e Ensaios ... . “TORNOS DE PRECISAO diémetro tornedve sobre obarramento até 500 mm. Precisiio e Ensaios . . TORNOS REVOLVER. Precsfo e Ensios TORNOS MULTI-FUSOS de eixo horizontal. Preciséo e Ensaios . . TORNOS dismetro tornedvel sobre o barramento de 800 mm até 1.600 mm. Precisio e Ensaios . . 3 BRUNIDORAS DE EIXO VERTICAL deslocamento até 50mm. Precisio e Ensaios v0... .0seeee BROCHADEIRAS HORIZONTAIS PARA SUPERFICIES EXTERNAS. Pre- ciso e Ensaios . .. BROCHADEIRAS HORIZONTAIS PARA SUPERFICIES INTERNAS. Pre- cisio e Ensaios . BROCHADEIRAS VERTICAIS PARA SUPERFICIES EXTERNAS. Precisio e Enseios .. BROCHADEIRAS VERTICAIS PARA SUPERFICIES INTERNAS. Preciséo eEnsaios .. MF-A5-00.00 ME-A5-00.01 ME-A5-00.05 MF-A5-00.06 MF-AS-00.02 MF-A8-00.03 MF-A8-00.04 MF-A5-00.07 MF-AB-00.08 ME-A5-07.20 ME-A5-07.30 MF-A5-04.11 MF-A5-01.40 MF-A5-05.11 MF-A5-05.21 MF-AS-05.43 MP-A5-05.44 MF-A5-03.10 MF-A5-03.30 \ MF-A5-11.11 MF-A5-11.12 MF-A5-11.23 MF-A5-11.32 MF-AS-11.86 MF-A5-06.15, MF-A5-02.11 MP-A5-02.14 MF-A5-02.51 MF-A5-02.54 Mic ot Mic 10 Mic 11 Mic 12 mic 13 Mic 14 MIC 15 Mic 16 Mic 17 Mic 21 Mic 22 mic 23 MIC 24 MIC 26 mic 27 Mic 28 Mic 29 Mic 30 Mic 31 Mic 32 MIC 33 MIC 34 MIC 35 MIC 36 Mic 37 MIC 38 MIC 39 Mic 40 mic 41 CDU 621.9-187 MINISTERIO DA INDUSTRIA E DO COMERCIO Recomendagio Técnica mic-o1 MAQUINAS-FERRAMENTA METODOS DE ENSAIOS para a Verificago da Precisio Geométrica 1974 Esta Recomendacao, elaborada pelo Instituto de Pesquisas Tecnolégicas, é adotada pelo MIC para padronizagao de produtos para exportagio. 6. indice Objetivo ... 1.1 Definigbes Considerag&es Gerais . . 2.1 Definigdes .. 2.2 Métodos de Ensaio e uso dos instrumentos de verificagdo .. 2.3 Toleréncias Verificagdes Preliminares . 3.1 Instalago da méquina antes dos ensaios . 3.2 Condigdes da maquina antes dos ensaios . . Ensaios Praticos 4.1 Ensaios 4.2 Verificagiio das pegas usinadas nos ensaios préticos . 4,3 Importancia dos ensaios praticos Verificagées Geométricas ... 5.1 Generalidades ..... 5.2 Retitude 5.3Planeza . 5.4 Paralelismo, Eqiiidistancia e Coincidéncia 5.5 Ortogonalidade 5.6 Rotagéo . Verificagbes Especiais ..... 6.1 Divisdo linear e angular . . 6.2 Determinagdo dos desvios do deslocamento de componentes com parafuso de movimento 6.3 Folga angular ...... 6.4 Repeti 6.5 Intersecgo de eixos ..... lidade de dispositivos com indexaco angular ...... aaaa a a 29 29 30 30 CDU 621.9-187 1974 Esta Recomendagdo descreve métodos de verificagdo da preciséo geométrica de maa nas-ferramenta, através de medidas geométricas @ ensaios praticos. Estabelece as definigées, os métodos de ensaio, suas medidas e tolerancias e informa sobre 0 uso de instrumentos de medida. verificagao e algumas verificagées especiai 14 Defi Verificagdes — Contirmacéo das dimen- ses, formas e posig&es dos elementos da méqui- na e dos seus movimentos relativos, no campo de trabalho, Inclui todas as operagées de medida que afetam esses elementos (planeza de superfi- cies, coincidéncia ou intersecedo de eixos, para- lelismo e perpendicularidade entre movimentos lineares, entre superficies planas e entre movi- mentos lineares e planos). Fazem referéncia, apenas, as dimensbes, formas, posi¢des e movi- mentos relativos que possam prejudicar a preci- so de trabalho da maquina Ensaios préticos — Usinagem de pecas afins aos propésitos fundamentais para os quais, a méquina foi projetade, com dimensées € tole- rancias predeterminadas (tem 4.1) . 2, CONSIDERAGOES GERAIS 2.1. Definigdes geométricas ¢ metrolégicas — Deve ser feita distingo entre defini¢ées geomé- tricas e defini¢des metrolégicas, mencionadas nesta Recomendagio. Definigées goométricas — Séo conceitos geométricos teéricos e referentes apenas a linhas © planos imaginérios. Na prética as definigées geométricas nem sempre so aplicéveis, pois néo consideram os meios de execugio nem as pos- sibilidades de verificagao, DefinigSes metrolégicas — Sao conceitos geométricos fisicamente verificdveis uma vez que fazem referéncia a linhas de movimentos reais, © superficies acessiveis 8 medi¢do. Reunem, em um nico resultado, todos os erros micro e macro-geométricos. Estes englobam, indistinta- mente, todas as causas de erros. MAQUINAS-FERRAMENTA _ mic METODOS DE ENSAIOS para a Mm-as-00.00 ot Verificago da Precisio Geométrica “ASO 1, OBJETIVO Para evitar dividas, esta Recomendagao mantém em alguns casos as definicoes geomét cas mas, na descrigao de métodos de ensaio, ins trumentos de medida e toleréncias, so utiliza das as definigbes metrolégicas 2.2 Métodos de ensaio e uso dos instrumen- tos de verificagiio — Nos ensaios de uma méqui- na-ferramenta, os _métodos de medida podem consistir de verificages com calibradores espe- ciais que garantem que as tolerdncias de precis8o, geométrica no foram ultrapassadas, ou podem consistir na medida de desvios reais, com instru- mentos de alta preciso. Os erros de medida devidos aos instru- mentos e os devidos aos métodos utilizados nos ensaios, devem ser considerados. Os instrumen- tos de medida ndo devem apresentar erro maior que uma frago conhecida da tolerancia a ser verificada. Todos os instrumentos de medida devem ser acompanhados do seu certificado de aferigio. ‘As operacées de ensaio deve ser pro- tegidas contra correntes de ar e radiagao térmica (luz solar e lampadas elétricas muito préximas). A temperatura dos instrumentos de medida de- ve ser estabilizada, antes de efetuar qualquer medida, A maquina deve ser, convenientemente,, protegida contra variagées térmicas externas. O ensaio deve ser repetido, considerando como resultado # média das medidas. Estas me: didas nao deve apresentar grandes variagdes entre si. Se isto ocorrer, a causa dessa variago deve ser procurada no método de ensaio, no instrumento de medida, ou na propria méquina, 2.3 Tolerdncias 2.3.1. Tolerdncia nas medidas — Séo as varia- bes permissiveis relacionadas as dimensbes, for- mas, posiges e movimentos essenciais & preciso de trabalho, & montagem de ferramentas, com- ponentes e acessérios da maquina. H4, também, tolerncias que se aplicam somente ds pegas exe- cutadas nos ensaios préticos. 2.3.1.1 Unidade de medida, faixa de medida — Ao ser estabelecida uma toleréncia, é necessério indicar: MF-A5-00.00 ‘a— aunidade de medida; b— a referéncia, para a execugio da medida, © valor da toleréncia € sua localizagio em relacdo a essa referéncia c— a faixa na qual a medida ¢ feita. A tolerdncia e a faixa de medida séo ex: pressas no mesmo sistema de unidades. Toleran- cias relativas a éngulos séo expressas em unidades de angulo (grau, minuto, segundo), ou em tan- gentes trigonométricas (micrometro por metro, ou milimetro por metro). Quando a tolerdncia para uma faixa 6 conhecida, a toleréncia para uma outra faixa compardvel é determinada proporcionalmente. A proporcionalidade no pode ser aplicada para faixas com grandes diferengas em relagio & de referéncia, As tolerdncias calculadas proporcio- nalmente devem ser mais amplas para faixas pe- ‘quenas e mais apertadas para faixas grandes. 2.3.1.2 Regras referentes as tolerdncias — As toleréncias incluem erros inerentes aos instru- mentos de medida e métodos de ensaio utilize- dos, Conseqiientemente, nas tolerdncias per das, devem ser considerados os erros de medida (item 2.2). Exemplo: Tolerdncia de: x um Impreciso dos instrumentos, erros de medida: y um Diferenga méxima permissivel nas Icituras durante o ensaio: (x-y) um. Nao dever ser considerados os erros de blocos padrio, de discos de referéncia, de impre- cides decorrentes de medidas comparativas de laboratério, de imperfei¢do de forma em partes de maquina, usadas como superficies de referén- cia, inclusive de marcas nao significativas deixa- das por apalpadores ou pelos pontos de apoio dos instrumentos de medida, O desvio real & a média aritmética de uma série de medidas efetuadas. As linhas ou superticies escolhidas como referéncia devem ser inerentes & maquina-fer- ramenta (por ex.: linha entre contros de um tor- ao, linha de centro de uma mandriladora, guias de uma plaina, e outras). A direcao da tole- rincia 6 definida conforme as regras do {tem 23.25. 2.3.2. Subdivisdes de tolerdncias 2.3.2.1 Tolerncias aplicdveis aos ensaios pré- ticos e partes fixas da méquina 2.3.2.1.1 Tolerdncias de dimensdes — As tolerdncias de dimensées indicadas nesta Reco- mendacio estéo relacionadas, exclusivamente, ‘com as dimensbes das peas para ensaios préticos @ com as dimenses de ajuste das ferramentas de corte e dos instrumentos de verificagéo, que possam ser montados na méquina-ferramenta {cones de drvores, furos de cabegote revélver). Representam os limites dos desvios permissiveis das dimensSes nominais. So expressas em unida- des de comprimento (por ex.: desvios de mancais € dos didimetros dos furos, para montagem e cen- tragem das ferramentas). Para dimensdes externas e internas de partes cilindricas e prisméticas, as tolerdncias de- vem ser representadas conforme as regras indica- das na ABNT NB-86/66. Preferir, para os méto- dos de representago de tolerdncias, aqueles em que so usadas a dimensio e 0 desvio, ou uma dimensio nominal e os limites, de acordo com a simbologia normalizada. Exemplo: 0 38,10 ou 38.10 H8 0.039 2.3.2,1.2 Tolerancias de forma — As toleran cias de forma limitam os desvios permissfveis da forma geométrica tebrica (por ex.: desvios relacionados a um plano, a uma linha reta, a um cilindro de revolugio, a um perfil de rosca ou de dente). Sao expressas em unidades de com- primento ou de angulo. Devido as dimensbes da superficie do apalpador ou da superffcie do su- porte, somente parte do erro de forma é detec- tado. Portanto, onde é exigida preciso extrema, a érea da superficie coberta pelo apalpador ou pelo suporte deve ser especificada. De um modo geral, a supert{cie do apalpador deve ser proporcional &\ pre a oe’ dimenséo da superficie a ser verificada (um desempeno ¢ a mesa de uma plaina pesada nfo devem ser verificados com uma mesma supertf- cie de apalpador). 2.3.2.1.3 Tolerdncias de posi¢ao — As toleran- cias de posigo limitam os desvios permiss{veis na posi¢ao de um componente em relagio a uma linha, a um plano, ou a outro componente da méquina (por ex.: desvio de paralelismo, de perpendicularidade, de alinhamento e outros). ‘So expressos em unidades de comprimento ou de angulo. Ao definir uma tolerancia de posi¢ao por duas medidas tomadas em dois planos diferentes, essa toleréncia deve ser fixada em cada plano quando os desvios, em relagio a esses dois planos, nao afetarem, de maneira idéntica, a precisio de trabalho da mquina-ferramenta. Quando a posigéo € deteri yada ern 2 MF-A5-00.00 relagiio a superficies que apresentam erros de forma, considerar esses erros ao fixar a toleréncia dessa posicao. 2.3.2.1.4 Regras para considerar a influéncia do erro de forma na determinacao do erro de posigio — Quando so determinados erros de posiggo de duas superficies ou de duas linhas (Fig. 1, linhas AB e CD), as leituras do instrumen- to de medida incluem, automaticamente, alguns erros de forma. Como princfpio, deve ser esta- belecido que a verificagio é aplicada somente 20 erro total, abrangendo erros de forma das duas superficies ou das duas linhas. Conseqiientemen- te, a tolerdncia deve levar em consideragao a to- lerancia de forma da superficie envolvida. Quan- do for conveniente, determinar, através de veri- ficagdes preliminares, os erros de forma de linhas e de superficies, que devem ter suas posigdes, relativas determinadas, MALTY T/T FIG. 1 Quando as diferentes leituras mn do instrumento de verificag3o forem colocadas em um grafico (Fig. 1), a curva obtida deve ser se- melhante a RS. Estabelecer, quando nao espe- cificado em contrario, que o erro nao deve ser determinado pelos méximos da curva RS, mas por uma linha calculada pelo método dos mfni- mos quadrados. 2.3.2.2 Tolerdncias aplicaveis ao deslocamento de um componente de uma méquina-ferramenta 2.3.2.2.1 Tolerdncias de dimensoes — As to- lerncias dimensionais limitam o desvio permis- sfvel na posigiio alcangada por um ponto, de uma parte mével, em relagio & posi¢go que de- veria ser atingida ap6s 0 movimento. Exemplos: Desvio d, da posigiio no fim de curso, do carro transversal de um ‘torno em relagdo 8 que deveria ser atingida sob a ago do parafuso de movimento (Fig. 2). Angulo de rotagao de uma drvore de um cabecote divisor em relagdo ao deslocamento angular de sua placa di FIG. 2 2.3.2.2.2 Tolerincias de forma — Estas limi- tam o desvio da trajetéria real de um ponto, em relago a trajet6ria tebrica (Fig. 3). Dever ser expressas em unidades de comprimento. Tolerancia Tray tocrica FIG. 3 2.3.2.2.3 Tolerdncias de posigio — As tole- rancias de posig&o limitam os desvios permissiveis entre 2 posigdo da trejet6ria de um ponto da parte mével ¢ a trajetbria predeterminada (por ex.: desvio de paralelismo entre a trajetoria ¢ uma linha reta ou uma superficie), como indica a Figura 4. Sdo expressas em unidades de angulo ou, preferivelmente, como tangentes sucessivas sobre um determinado comprimento de medida. . | t tre LP ati FIG. 4 2.3.2.2.4 Tolerancias locais — Usualmente, as tolerancias de forma e posi¢do, so relaciona- das & forma ou posigio como um todo, por ex.: 0,03/1000 para planeza e retitude. Deve ser observado que a verificago pode encontrar um desvio (Fig. 5), que nao ¢ distribu/do ao longo da pega, mas esté localizado em um trecho reduzido, por ex.: 200 mm. Esses defeitos, raros na pratica, devem ser evitados. A toleran total pode ser acompanhada pela especificagdo de uma tolerdncia focal ou, simplesmente, pode MF-A5-00.00 estabelecer que a tolerancia local seja proporcio- nal a tolerancia total. Para tanto, assegurar que o valor minimo fixado, por ex.: 0,01 ou 0,005 mm, nao seja ultrapassado. Neste caso, em relagéo & retitude, por exemplo, 0 erro local nio deve exceder a: PLUS x 200 = 0,006 mm, que sig- nifica 0,006 mm em 200 mm. Se, para uma determinada méquina,0,01 mm for aceito como valor minimo, verificar que © erro local seja especificado abaixo desse valor. TA RATT — distributdo ered / local FIG. 5 Os defeitos locais, geralmente, so imper- ceptiveis na prética pois séo mascarados pelas superficies de apoio ou de contato dos instru- mentos de medida. Todavia, quando as superff- cies de contato so relativamente pequenas (apal- padores de reldgios comparadores ou micro- \dicadores), o dispositivo de medida deve ser tal que os apalpadores toquem uma superficie com acabamento adequado (régua, mandril de teste e outros), conforme 0 dispositivo de medida (Fig, 8). 2.3.2.3 Tolerdncias cumulativas ow inclusivas — As toleréncias designadas por cumulativas so resultantes de varios desvios e podem ser deter- minadas com uma Gnica medida. Néo é neces- sério conhecer cada desvio particular. Exemplo (Fig. 6): A tolerancia, para a im- preciso de rotagio de uma érvore, éa soma da tolerancia de forma (erro de circularidade da circunferéncia ab, que o apalpador estS em contato), da tolerancia de posicdo {0 eixo geométrico e o centro de rotacao do eixo néo coincidem) e da tolerdncia do erro de circularidade do furo do mancal. FIG. 6 2.3.2.4 Simbolos e posigdes de tolerdncias para posig&es angulares relativas de eixos, de guias e outros — Quando a posicao da tolerancia, em relagdo ao valor nominal, for simétrica, usar © sinal +. Se a posigio for assimétrica, a tole rancia deve ser estabelecida com exatidio ¢ definida tanto em relagdo & maquina ou um de seus componentes, como em relagéo ao opera dor, em sua posiggo convencional. 2.3.2.5 Posigo convencional do operador — Definir para cada tipo de maquina uma posigiio convencional do operador. A frente da maquina € 0 lado voltado para o operador. A direita da maquina 0 lado que fica a direita do operador. lado posterior e 0 esquerdo da maquina séo 08 opostos aos definidos acima. 3. VERIFICAGOES PRELIMINARES 3.1 Instalago da maquina antes dos ensaios — Antes de executar 0 ensaio de uma méquina- ferramenta é essencial fixar a maquina a uma fundagao adequada e nivelar conforme as instru- ges do fabricante, 3.1.1 Nivelamento — A instalagéo da mé: quina envolve nivelamento preciso, que é especi- fico para cada tipo de méquina em particular. FIG. 7 No caso de um torno, 0 plano das guias (anterior e posterior), é colocado horizontalmen- ‘te ou com uma ligeira inclinago. O carro trans- versal ¢ disposto no meio do barramento. Quando so utilizados parafusos de nivelamento com porcas de fixacio, as extremidades das guias devem ser colocadas horizontalmente ¢ 2 torgdo do barramento deve ser corrigida, se necessério, Para isto colocar o nivel (Fig. 7), sucessivamente, na dirego longitudinal, nas pos! ges a, b, c, © d, ena direcdo transversal, nas posigdes ee f. Apés esta primeira etapa, deve ser verifi- cada a:retitude das guias (ou retitude do movi- ME-A5-00.00 mento do carro longitudinal). Notar que essa verificag3o é independente do nivelamento da méquina,. particularmente no caso de grandes barramentos. Para efetuar corregées locais, & medida que é feita a verificagéo da maquina, usar os parafusos de nivelamento existentes ao longo do barramento. Na instalagio de fresadoras, a mesa da méquina deve estar na posi¢ao horizontal. € conveniente seguir as instrugdes do fabricante para a instalagao correta da maquina para a execugdo de fundagies adequadas que, em certos casos, so indispenséveis. 3.2. Condigio da maquina antes dos ensaios 3.2.1 Desmontagem de certos elementos — Como, em prinefpio, os ensaios sio efetuados em uma maquina completamente montads, a desmontagem de certos elementos deve ser feita, somente, em circunstancias excepcionais, de acordo com as instrugées do fabricante, por ex. desmontar a mesa de uma retificadora com a finalidade de verificar 0 nivelamento das guias. 3.2.2 Estabilizagiio de temperatura de certas partes da maquina antes dos ensaios — O objet vo é verificar a preciso da maquina sob condi- ges to proximas quanto possivel das suas condicBes normais de funcionamento, particular- mente quanto & lubrificagio e aquecimento. Durante os ensaios geométricos e 0s ensaios préticos, elementos como a drvore e o caberote que esto sujeitos a aquecimento e conseqien- temente a mudanga de posi¢do ou forma, devem ser levados & temperatura correta, pelo funciona- mento da méquina em vazio, de acordo com as condigdes de uso e as instrugdes do fabricante. 3.2.3 Funcionamento e carregamento — Os ensaios geométricos so executados com a mé quina parada ou funcionando em vazio. Quando especificado pelo fabricante, como no caso de méquinas para trabalho pesado, esta deve ser carregada com uma ou mais pecas de ensaio. 4, ENSAIOS PRATICOS 4.1 Ensaios — Os ensaios préticos devem ser realizados com pecas cuja fabrica¢o nao necessite outras operacSes, além daquelas para as quais a maquina foi construfda. Na determina- io da precisio da méquina-ferramenta, devem ser executados ensaios praticos com operacdes de acabamento condizentes com 0 projeto da maquina, E essencial que esses ensaios sejam executados cuidadosamente. © nimero de pegas, ou 0 néimero de pas- ses em determinadas pecas, deve ser tal que pos- sibilite determinar a preciséo média de trabalho. Levar em conta o desgaste da ferramenta utiliza- da, se houver necessidade. © tipo de pega, suas dimensdes, sou material, 0 grau de preciso a ser obtido eas condigées de usinagem, devem ser escolhidos de ‘comum acordo entre 0 fabricante e 0 usuério. 4.2. Verificagiio das pegas usinadas nos ensaios praticos — A verificagdo das pecas usinadas deve ser feita com instrumentos de medida seleciona- dos, de acordo com o tipo de medida e o grau de preciso requeridos. Utilizar, para essas verificagées, as tole- rancias indicadas nos {tens 2.3.2.1 e particular- mente as dos {tens 2.3.2.1.1 e 2.3.2.1.2 . 4.3 Importancia dos ensaios praticos — Os resultados dos ensaios praticos e das verificages geométricas, podem ser comparados nos pontos em que esses dois tipos de ensaios tm os mesmos objetivos. Quando houver dificuldades técnicas ou © custo da execugio dos ensaios for elevado, a precisio da maquina pode ser determinada através das verificagéos geométricas. Quando as verificagdes geométricas e os ensaios préticos, com os mesmos objetivos, nao derem os mesmos resultados, os obtidos nos ensaios préticos devem ser os Gnicos aceitos como verdadeiros. 5. VERIFICAGOES GEOMETRICAS 5.1. Generalidades — Para as verificagdes geométricas de determinada caracteristica de forma, posicio ou deslocamento de linhas ou s da maquina, por ex.: (ftem 5.2), Planeza (Item 5.3), Paralelismo, eqiidistancia e coincidéncia (ftem 5.4), Ortogonalidade (item 5.5) & Rotagiio (item 5.6), so fornecidos os métodos de medida e meios para a determinago das tolerancias, Para cada ensaio, & indicado um método de medida e sdo apresentados os princfpios & dispositivos utilizados. Quando outros métodos de ensaio forem usados, as precisdes desses métodos devem. ser, pelo menos, iguais as fixadas nesta Recomenda- So. Os métodos de medida apresentados nesta Recomendagéo foram escolhidos dentre aqueles que empregam instrumentos de ensaio MF-A5-00.00 ‘que so de utilizagao mais freqiiente na indistria (réguas, esquadros, mandiris, cilindros de medida, niveis de bolha e relégios comparadores). Obser- var que outros métodos, principalmente os que utilizam dispositivos 6pticos, so geralmente usados nos departamentos de fabricaco e inspe- 0 de maquinas-ferramenta, Utilizar dispositivos especiais para maior facilidade e rapidez na execugéo dos ensaios de partes da méquina, com grandes dimensdes. 5.2. Retitude — As verificages geométricas referentes & retitude sao: Retitude de uma linha em relacdo dois planos (item 6.2.1), Retitude de componentes (ttem 5.2.2) € Retitude de movimento (tem §.2.3). 5.2.1 Retitude de uma linha em relagio a dois planos 6.2.1.1 Definigéio — Uma linha 6 considerada uma reta, em um comprimento determinado se a variagio das distancias de seus pontos, a dois, planos perpendiculares entre si e paralelos dirego da linha, permanecerem abaixo de um valor determinado para cada um dos planos. Os planos de referéncia devem ser esco- thidos de tal modo que sua interseocdo seja para lela & reta que une dois pontos, conveniente- mente localizados, da linha a ser verificada. Esses pontos devem estar préximos das extremidades do comprimento a ser verificado. 5.2.1.2 Método de medida — Para comp mentos abaixo de 1.600 mm, é recomendével vel ou régua. Para comprimentos acima de 1.600 mm, é recomendada a utilizagdo de ni- vel ou dispositivos 6pticos (autocolimacao, méto- do do arame e microscépio). 5.2.1.2.1 Método de medida com régua— Uma régua deve ser colocada sobre dois blocos que de- vem estat, de preferéncia, localizados nos pontos correspondentes & minima deflexio. A medida € obtida pela movimentacao, 20 longo da régua, de um suporte com um rel6- gio comparador cujo apalpador esteja em contato com a régua e apoiado, através do suporte, na superficie a ser verificada (Fig. 8). 2 sé wt FIG. 8 A réqua & posicionada de modo 2 dar leituras iguais nas extremidades da linha, por meio de blocos ajustéveis, Os erros da linha AMB podem ser determinados diretamente em relagao a linha reta AB, que passa pelas extremidades (Fig. 9a). A régua pode, também, ser posicionada sem que dé leituras iguais nas extremidades. As leituras so colocadas em um gréfico e os erros Go determinados em relacdo 8 reta AB (Fig. 9b). FIG. 9b Aa BD 5.2.1.2.2 Método de medida com nivel* ou autocolimador — No método de medida com nivel, o plano de referéncia 6 0 plano horizontal, No método de autocolimagao a linha de referéncia é um raio de luz. ‘As medidas sao feitas sucessivamente em pontos eqijidistantes. Os angulos so colocados em um grafico e a linha AB é verificada em rela- go & diregdo geral XY (Fig. 10). Os desvios MN, perpendiculares a essa linha, nfo devem exceder & tolerancia especi- ficada. FIG. 10 §.2.1.2.2,1 Método de medida com nivel a) Quando a linha 6 aproximadamente horizontal — A reta inicial de referéncia & definida pela linha reta omX, sendo o ¢ m dois pontos da linha a ser verificada (Fig. 11). Linna 0 ser verificada grandezos FIG. 11 O nivel é colocado sobre om, e sucessiva- mente deslocado para mm’, m’m”, sendo as distancias om, mm’, iguais a um valor d relacio- nado com 0 comprimento total oA a ser verifica- do (d, na prética, varia entre 100 e 500 mm). As leituras do nivel, nas posigdes mm’, m‘m", so comparadas com a leitura do nivel 1a posigo inicial om. Se o nivel permitir regu- lagem, deve ser colocado em zero na posigéio inicial, de modo a obter, nas operacées seguin- tes, uma leitura direta das posig&es das linhas mm’, m'm, em relaco a omX. Quando a distan- cla 0A for percorrida, fazer medidas no sentido oposto Ao nos mesmos pontos, calculando a mé- dia dos valores medidos. Assim, todos os elemen- tos nocessérios para tragar a linha omm‘m”A, podem ser obtidos. (+) Pode sar de bolhs de ar au sletrnico, tipo piadulo. MF-A5-00.00 Para eliminar erros locais durante a medi- da, 0 nivel nfo deve ser apoiado em toda ex- tensio de sua base sobre a linha a ser medida. A base deve ser tal que tenha apoio, somente nas extremidades (MF-A5-00.04); em caso contrério, © nivel deve ser apoiado sobre dois blocos padréo de mesma espessura, ou sobre um suporte com dois apoios separados por uma distancia d. A base do nivel ou seu suporte, conforme © caso, bem como as superficies sobre as quais 0 nivel 6 apoiado durante o ensaio, devem estar cuidadosamente limpas. b) Quando a linha nao é horizontal — Quando a linha é inclinada, © procedimento anterior pode ser aplicado, desde que seja utili zado um suporte com angulo igual ao de inclina- do da linha em relag%o ao plano horizontal (Fig. 12). Durante a verificago da linha AB, 0 nivel, juntamente com o seu suporte, deve ser mantido em uma direcdo constante, guiado por ume régua. O nivel permite verificar apenas a retitude em um plano vertical; para verificar a linha em um segundo plano, utilizar, por exemplo, méto- do do arame e microscépio. 5.2.1.2.2.2 Verificagdo optica — Métodos utilizando dispositivos dpticos podem ser usados para verificagao da retitude de uma linha. Os mais comuns so: de autocolimagio (medida de inclinagdes), e o que utiliza luneta de alinha- mento (medida de desvios ). a) Método de autocolimagdo — Utiliza uma luneta com fonte luminosa e ocular métrica (Fig. 13). Qualquer rotacao do espelho mével E, em torno de um eixo horizontal, pro- voca um deslocamento vertical da imagem do reticulo no plano focal. A medida desse deslo- camento, que pode ser feita com uma ocular micrométrica, permite determinar o desvio angu- far da base do espelho. b) Método que utiliza luneta de alinha- mento de preciso — A medida do desvio a, corresponde & disténcia entre 0 eixo éptico da MF-A5-00.00 luneta e 0 centro do alvo. E feita diretamente no reticulo do alvo, ou por meio de um micrometro (Fig. 14). & ux de medida XY, com 0 auxilio de um microscé- pio colocado verticalmente e equipado com um dispositive horizontal micrométrico para medidas t fear S ae Wes Micrémetro Telescope 7 =: ; FIG. 13 Reticulo Referéncia Luz =) + = S— Micrdmetro Sptico FIG. 14 5.2.1.2.3 Verificagio com 0 uso do arame & microscépio — Utiliza um arame de aco, ou corda de nylon, tendo um diametro de cerca de 0,1 mm, retesado de modo a ficar aproxi madamente paralelo a linha a ser verificada (Fig. 15). No caso da linha MN, localizada em um plano horizontal, € possivel medir 0 desvio entre a linha e © arame, no plano horizontal de deslocamento. Esse método deve ser evitado quando a fiecha (f), do arame tiver que ser considerada. Na representagdo da Figura 15, com um micros: cépio colocado horizontalmente, seria possivel medir a retitude da linha RS em um plano verti- cal, se a flecha f do arame fosse_conhecida em cada ponto; mas é extremamente dificil \ ME-A5-00.00 determinacdo dessa flecha, com preciséo ade- quada. 5.2.1.3 Tolerancia — A tolerancia de retitude de uma linha 6 o maximo desvio permissivel em relac3o a linha reta, de referéncia, que liga as duas extremidades da linha a ser verificada (Fig. 10). intervalo de medida, 0 comprimento a ser verificado e a posi¢do da tolerincia em relaco & linha reta, ou ao plano de referéncia, acima definidos, devem ser especificados. Na maioria dos casos, as partes proximas as extremidades, que geralmente provocam erros locais desprez{veis, podem ser dispensadas. 5.2.2 Retitude de componentes 5.2.2.1 Definigo — As condigdes de retitude de um componente séo idénticas as de uma linha (item 5.2.1.1). Este item & aplicdvel as guias de méquinas-fecramenta. 5.2.2.2 Métodos de medida — Os métodos indicados, dos (tens §.2.1.2.1 e 5.2.1.2.3, si0 aplicéveis s guias planas. Para guias em “V", 0 nivel é apoiado em um cilindro ou uma pega intermediéria, com © perfil da guia (Fig. 16). ‘Suporte Removivel FIG. 17 +4 a 4 FIG. 16 Um suporte (2), conforme representado na Figura 17, também pode ser usado. Esse permite: a) Verificar as guias na direcdo longitu- dinal, medindo a retitude em um plano vertical através de um nivel apoiado em (A) ¢ (B) e, medindo a retitude em um plano horizontal, pelo método do arame (3) e microscépio (1). b) Verificar as guias, na direco trans- versal, com um nivel apoiado em (B} e (C). 1 5.2.2.3 Tolerdncias — As tolerdncias so as mesmas definidas no ftem 5.2.1.3 - 5.2.3 Retitude de movimento 5.2.3.1 Definigdes — Na retitude de mo to de um componente é verificado paralelismo da trajetéria de um ponto desse componente a ' uma linha de referéncia, paralela & direc&o geral do movimento. \ Aexpresstio, preciséo de movimento tetilineo, refere-se a trajetéria de um ponto de um componente da maquina, durante um mo- vimento de trabalho ou posicionamento. E ' preferivel verificar a retitude de movimento 4 | verificar a retitude de guias ou barramentos. | Esse & 0 tinico método que leva em conta todos 0s fatores que podem afetar o movimento. Hé varios casos de retitide de movi V rent | aydeum eixo em relaggo a si mesmo: quando um 1 eixo em movimento mantém sua linha de centro | na intersecofo de dois planos ortogonais, cuja intersecgdo é definida pela mesma linha de cen- tro do eixo em repouso, b) de uma superficie plana sobre si mesma: | quando esta superficie permanece em seu pro- | prio plano, c) de um componente paralelo a uma superficie ou @ uma linha reta: quando qualquer ponto do ' componente permanece a uma distancia cons- | tante da superficie ou da linha, e | d) deum componente ortogonal a um determina- | do plano: quando cada ponto do componente descreve uma trajet6ria perpendicular ao referido alano (item 6.5.1.2.4, um eixo e um plano a 0 entre si). 6.2.3.2 Métodos de medida — Ensaios da reti- | tude de movimento sao, na realidade, verificacbes | de paralelismo ou ortogonalidade identicos aque {les descritos nos item 5.4 e 5.5, desta Reco- mendacio. §.2.3.2.1 Verificagio com régua e relégio comparador — O reldgio comparador deve ser fixado no elemento mével da méquina eo apalpador deve destizar a0 longo de uma régua, que representa a linha de referéncia (Fig. 18). Quando o elemento mével é um porte: ferramenta, 0 reldgio comparador deve ser mon | tado de modo que © apalpador fique em uma 1 posi¢o proxima da posi¢ao de contato, peca/ ferramenta, em condicdes normais de trabalho. Assim & possfvel determinar, até a influéncia movimentos secundarios do elemento mével, “stick-slip”, ondulacao, movimento interrompido 0 MF-A5-00.00 @ outros. Pelo mesmo motivo, o elemento mével dove ser acionado de forma idéntica & de trabalho normal (item 5.2.1.2.) . FIG. 18 6.2.3.2.2 Verificagio com arame e microsc6- pio — Quando o percurso 6 longo, alinha de referéncia pode ser representada por um arame de ago ou corda de nylon, convenientemente esticados. O relogio comparador é substitu(do por um microscépio. Os desvios sao lidos diretamen- te na escala da ocular (tem 5.2.1.2.3) . 5.2.3.2.3 Verificagio da retitude de movimen- to do carro de um torno — Esta é efetuada so- mente no plano horizontal. a) Cursos até 1.600 mm: usar um mandril colocado entre pontas. Fixar 0 relégio comparador no porta-fer- ramenta, encostando o apalpador na superficie do mandril. Este deve ser colocado no cone da arvore de modo a dar o menor erro total de giro; fazer a verificagao. Girar, apenas 0 mandril, de 180° e repetir a verificagdo. O valor médio das leituras & a medida. Como alternativa usar 0 mandril entre pontas. Posicionar 0 mandril entre pontas de modo a obter leituras idénticas em ambas as extremidades. Isto pode ser conseguido com o ajuste da contra-ponta. Fazer uma primeira leitura ao longo da superficie. Girar o mandril de 180° e fazer uma segunda leitura. Inverter a posi¢&o das extremidades do mandril e repetir as duas precedentes. A média das quatro [eituras elimina os possiveis erros devidos 0 mandril. b) Cursos acima de 1.600 mm: pode ser utilizado 0 método do arame e microscépio (tem 5.2.1.2.3), sendo o arame esticado entre os cen- tros. O operador visa o arame através de um microscopio vertical, fixado transversalmente no carro. Visar em varias posig&es do carro longitu- dinal, a0 longo do barramento. ° © método éptico, com luneta de al nhamento, também pode ser utilizado (tem ME-A5-00.00 5.2.1.2.2.2 — b). Nessa aplicagio, em particular, devem ser usados dois alvos, um mével, preso a0 carro. e outro, fixo na extremidade oposta & luneta, com a finalidade de eliminar 0 efeito da mudanga de posiggo da linha de referéncia, devido deformago do barramento com 0 movimento do carro. 6.2.3.3 Tolerdncia — A tolerancia de retitude de movimento é 0 maximo desvio permissivel, em relago a uma linha reta, da trajetoria de um ponto do componente mével. © desvio, no plano indicado, pode ser em qualquer sentido e distribufdo a0 acaso, 20 longo do percurso. Se, por qualquer razio, 0 desvio sé 6 permissivel em um Gnico sentido, isto deve ser especificado: “convexo somente no plano vertical”. 5.3. Planeza 5.3.1 Definigo — Uma superf rada plana, dentro de um intervalo de medida, quando a variagdo da distincia de seus pontos ‘a um plano geométrico, paralelo 20 plano a ser ensaiado, permanece abaixo de um determinado valor. O plano geométrico pode ser representado por meio de uma placa plana, ou por uma famf- lia de linhas retas, obtidas pelo deslocamento de uma régua, por um nivel, ou raio de luz. 5.3.2 Métodos de medida 5.3.2.1 Verificagées de planeza usando placa plana — Nas medigées com placa plana, esta ¢ coberta com “rouge” de joalheiro, ou com 6xi- do de cromo disperso em 6leo fino. Assim coberta, & apoiada sobre a superficie a ser medi- da, Aplicar ligeiros movimentos alternados. Com 2 remogdo da placa plana é verificada a distribui- do dos pontos de contato com sua superficie. A densidade de distribuigdo deve ser uniforme sobre toda a drea da superficie e igual a um determinado valor. O método é aplicdvel somen- te a superficies pequenas, com bom acabamento ‘al (superficies rasqueteadas ou retifica- 5.3.2.2 Verificagdo de planeza por meio de uma familia de linhas retas, obtidas pelo deslo- camento de uma régua — Determinar, inicial- mente, 0 plano tebrico sobre 0 qual os pontos de referéncia devem estar localizados. Com esse fim, selecionar trés pontos a, b e ¢ como referén- cia na superficie a ser ensaiada (Fig. 19). Trés blocos padro, de igual espessura, séo colocados naqueles pontos de modo que a superficie supe: rior dos biocos, defina o plano de referéncia ao qual a superficie seré comparada. Um quarto ponto d, no plano de referéncia, deve ser sele- cionado com 0 auxitio de um calgo, de altura ajustével, da seguinte maneira: apoiar uma régua em ae ce colocar um calco ajustével em ponto & da superficie e em contato com a superficie inferior da régua. As superficies superiores dos blocos colocados em a, b, ¢ € e esto, portanto, em um mesmo plano. A localizacéo do ponto d 6 feita com a régua em b e e; um calgo ajustével € colocado no ponto de em contato com a face inferior da régua. Apoiando a régua nos pontos aed, e depois em bec, sero localizados os pontos intermediérios da superficie de referén- cia. Quando necessério, levar em conta a flecha da régua. FIG. 19 Para obtengdo de leituras, no interior do etngulo ou quadrado jé definido, colocar, por exemplo, nos pontos f e g empilhamento de blocos padréo com a altura correta. Apoiar a régua sobre estés e medir o desvio, entre a superficie a ser ensaiada ¢ a régua, utilizando blocos padrio. Para ensaiar a retitude, usar um sstrumento como o indicado na Figura 8. 5.3.2.3 Verificago de planeza com auxilio de um nivel — O plano de referéncia & determi- nado por duas retas omX e 00'Y, sendo 0, m e o', trés pontos da superficie a ser verificada (Fig. 20), Escolher, preferivelmente, as linhas 0X e oY, perpendiculares entre si e, quando poss{vel, paralelas aos lados da superficie a ser verificada Iniciar a verificagao em um ponto o da superfi e na dirego oX. Determinar o perfil para cada linha oA e oC, conforme o método indicado no ftem 5.2.1.2.2.1, Determinar o perfil das linhas longitudinais o'A’, oA”, .. . .€ CB, de modo a cobrir toda a superficie. Suplementar, se necessério, verificagées segundo mM, m’M" . .., paraconferir as medidas anteriores. Th MF-A5-00.00 pc be te ‘ FIG. 20 Quando a largura da superficie a ser verificada é significativa em relago a0 compri- mento, & conveniente medir, também, ao longo de diagonais, para confirmagéo dos resultados. 6.3.2.4 Verificagio de planeza por métodos Spticos ~ As retas oX e oY, que definem o pla- no de referéncia, so determinadas pelo eixo éptico da luneta em duas posicdes, se possivel, ‘a 909 entre si. Seguir 0 método indicado no ftem 6.2.1.2.2.2 « 5.3.3 Tolerdncias (Os desvios de planeza slo indicados como seguem: — erro de pleneza: ..... . am ou mm por m, quando admissiveis tanto em superficies cOncavas como convexas, —cOneavo até. ee ee aM ou mm, quando entre as extremidades, somente superficies cOncavas, so adm —convexoaté ....... sm ou mm, quando entre as extremidades somente superficles concavas, so admissivels, As tolerdncias nfo sio, obrigatoriamente, as mesmas em todas as direces. Geralmente a verificagio & feita nas diregdes longitudinal & transversal. Em cada caso, deve ser indicada a tolerdncia aplicdvel. Os resultados de verificagao sdo bastante influenciados pela superficie de contato do instrumento de medida. € necessério definir | essa superficie de contato, Ex.: contato: 30 x 200 mm movendo na diresio do comprimento, ou contato plano 8 50 mm, ou contato esférico ® 20 mm. Em certas condigées de trabalho, devem ser fixados os limites ou extremidades, para a su- perficie a ser verificada. 5.4 Paralelismo, eqilidisténcia e coincidén- cia — A verificagio compreende os seguintes ftens: Paralelismo de linhas e panos Paralelismo de movimento (item 5.4.1), (item 5.4.2), (item 5.4.3), (item 5.4.4), Equidisténcia Coincidéncia ou alinhamento 6.4.1. Paralelismo de linhas e planos 5.4.1.1 Definigdes — Uma reta é paralela a um plano se, a maxima diferenga das medidas de suas distancias, ao plano em um determinado comprimento, nao exceder a um valor pré- estabelecido. Duas retas s&o paralelas entre si quando. uma dessas retas é paralela a dois planos que contenham a outra reta. Os desvios admissiveis ndo s&o necessariamente os mesmos nos dois planos. Dois planos sao paralelos entre si quando as disténcias entre eles, medidas em qualquer ponto da superficie, em pelo menos duas dire- gdes, ndo exceder em um valor admitido, para © erro maximo é a diferenga entre a maior ¢ a menor leitura obtida no ensaio. Essas diferencas sio medidas em deter- minados planos (horizontal, vertical, perpendicu- lar & superficie em questo, planos que inter- ceptam os eixos e outros), em um determinado comprimento: 300 mm, ou sobre toda a super- ficie. 5.4.1.2 Métodos de medida 6.4.1.2.1 Geral, para eixos — Quando a veri ficago de paralelismo envolver eixos, estes dovem ser representados por superficies cilindri- cas de alta precisio de forma, acabamento su- perficial adequado e comprimento suficiente. Se a superficie da arvore nao satisfizer essas condigdes ou se for uma superficie\interna onde no haja possibilidade de apoiar um apalpador, deve ser usado um mandril de verificagéo como superficie cilindrica auxiliar. Centrar e fixer 0 mandril na extremida- de do eixo ou furo (cilfndrico ou cénico). Quando 0 mandril for encaixado na arvore, admitir uma certa tolerdncia pois é impossivel centrar 0 mandril, exatamente no no eixo de rotago. Quando a érvore esté girando, © eixo do mandril descreve um hiperboldide {ou superficie cdnica, se 0 eixo do mandril intercepta 0 eixo de rotago), atingindo duas posigdes BB’ no plano de ensaio (Fig. 21). (© ensaio de paralelismo pode, nessas condiges, ser efetuado em qualquer posigiio da arvore, devendo ser repetido depois de girar a 4rvore de 1809, O erro de paralelismo em um determinado plano é obtido pela média algébrica das duas leituras. 2 MF-A5-00.00 FIG. 21 * §.4.1.2.2 Paralelismo de dois planos — O instrumento de medida é preso em um suporte com base plana e 0 conjunto é thovido em um dos planos de uma disténcia especificeda. apalpador deve deslizar ao longo do segundo plano (Fig. 22). Este ensaio 6 feito em duas diregdes, preferivelmente perpendiculares entre si. FIG. 22 5.4.1.2.3 Paralelismo de dois eixos — Este ensaio @ feito em dois planos, sendo um que contenha 0s dois eixos* e outro, perpendicular a0 primeiro plano. 5. 1 Plano contendo dois eixos — 0 instrumento de medida fixado a um suporte cuja base possua um formato adequado, de ma neira que deslize ao longo de um cilindro que represente um dos dois eixos; 0 apalpador é movido a0 longo do cilindro, que representa segundo eixo. Para determinar 0 desvio minimo entre 05 eixos, em qualquer ponto, 0 instrumento deve ser cuidadosamente girado em uma diregao perpendicular aos eixos (Fig. 23). Se necessério, a deflexio do cilindro, devido ao peso proprio e do instrumento de medida, deve ser considerada | durante os ensaios. (7) Plano contendo um dos dais elxot passando 0 mais préximo possivel um do outro. t FIG. 23 5.4.1.2.3.2 Plano perpendicular ao primeiro — Para este ensaio & necessério um plano adicional, @ se possivel, paralelo ao que contém os dois eixos. Se esse plano adicional j& existe, por serem os dois eixos paralelos & uma superficie da méquina, deve ser determinado 0 paralelismo de cada um dos eixos, separadamente, em relagdo & superficie ((tem 5.4.1.2.4). Se néo existe, 0 ensaio deve ser realizado em relagio a um plano te6rico, com auxitio de um nivel ajus- tével. Com esta finalidade, apoiar 0 nivel so- bre os dois cilindros, que representam os eixos, € colocar 0 nivel em zero. Se os dois eixos no estiverem no mesmo plano horizontal, utilizar um suporte auxiliar (Fig. 24), para pe quenos Angulos de inclinago, ou um esquadro, fixo ou ajustével (Fig. 25), para angulos de inclinago maiores. FIG. 24 FIG. 25 73 MF-A5-00.00 Deslocar © nivel ao longo dos eixos em um comprimento especificado e efetuar as leitu- ras, Expressar as medidas em termos da distancia entre os eixos. Se o nivel indicar 60 y/m para uma distancia entre eixos de 300 mm, 0 erro de paralelismo &: 60 x 0,3 = 18 um. 5.4.1.2.4 Paralelismo de um eixo a um pla- nto — O instrumento de medida é fixado a um suporte com base plana e deslocado ao longo do plano de uma disténcia especificada. O apalpador deve ser deslocado ao longo do cilindro que representa o eixo (Fig. 26). {= D FIG. 26 Em cada ponto de medida, determinar a distincia mfnima movendo, ligeiramente, o ins- trumento de verificagao em uma diregao perpen- dicular a0 eixo. No caso de um eixo oscilante, é suficien- te efetuar 0 teste na posigdo média e nas duas posigdes extremas (Fig. 27). FIG. 27 5.4.1.2.5 Paralelismo de um eixo a inters G0 de dois planos — O instrumento de medida & fixado a um suporte com uma base de formato adequado, apoiado nos dois planos. O instrumen- to é deslocado em um comprimento especificado, a0 longo da intersoceo dos dois planos, enquan- to 0 apalpador é deslocado ao longo do cilindro [_9ue representa o cixo (Fig. 28). A veriticagao 4 deve ser feita, sempre que possivel, em dois planos perpendiculares escolhidos dentre os de maior importncia no funcionamento da mé quina, I -———} FIG. 28 5.4.1.2.6 Paralelismo de intersecgdo de dois planos em relago a um terceiro plano — Esta verificagéo deve ser feita, como especifica o item 5.4.1.2.5, deslocando 0 apalpador do instru- mento de medida ao longo do terceiro plano. Durante as medidas, 0 relégio comparador deve estar perpendicular ao terceiro plano (Fig. 29). FIG. 29 n 5.4.1.2.7 Paralelismo entre duas retas, sendo cada uma a intersecedo de dois planos — Esta verificago pode ser realizada conforme o ftem 5.4.1.2.5. O apalpador do instrumento de medi- da deve ser apoiado em um bloco com formato adequado, e deslocado ao longo dos planos que formam a segunda intersecoio. A verificagio deve ser feita em dois planos perpendiculares (Fig. 30). FIG. 30 MF-A5-00.00 Esse método exige uma montagem bas tante rigida do instrumento de medida, Esta condigo, pode ser satisfeita somente no caso das duas intersecedes estarem préximas uma da outra, Para verificagéo do paralelismo em um plano vertical deve ser utilizado como regra, um nivel (Fig. 31). 7 FIG. 31 Se uma verificagao direta do paralelismo de planos e ou retas é dificil, devido a interfe- réncia de componentes da maquina no campo de medida, a verificagao deve ser feita em rele- do a um plano auxiliar, por exemplo, um plano horizontal determinado por um nfvel. 5.4.1.3 Tolerincias — Os desvios permissiveis, de paralelismo de retas ou planos, so apresen- tados como segue: erro de paralelism um ou mm. Se 0 paralelismo for verificado somente ‘em um determinado comprimento, este deve ser especificado: 0,02 mm em 300 mm. . Normalmente, 0 sentido do desvio nao é importante. Todavia, se 0 erro de paralelismo & permitido em apenas um sentido, 0 sentido deve ser indicado: nariz da érvore somente ascendente (em relagio mesa). Lembrar que a tolerancia de paralelismo engloba a toleréncia de forma das corresponden- tes linhas e superficies e que o resultado da veri ficaglo, depende da superficie de contato dos instrumentos de medida, deve ser especificada. 5.4.2 Paralelismo de movimento 6.4.2.1 Definigio — © termo paralelismo de movimento faz referéncia & posigio da trajetoria de uma parte mével da maquina em relagéo a! um plano (suporte ou guia), uma linha reta (eixos, intersecedo de planos), ou uma trajetéria de um ponto, de um outro componente movel da méquina. 5.4.2.2 Métodos de mer 5.4.2.2.1 Generalidades — Os métodos de medida so idénticos aos usados nos ensaios de paralelismo de linhas e planos. Sempre que, nos ensaios, estiverem envolvidos movimentos dos instrumentos de medida, 05 componentes moveis devem ser usados como base de suporte dos relogios comparadores, ou seja, 05 instrumentos devem ser presos no componente mével. © componente mével deve, sempre que possivel, ser acionado da maneira usual, para permitir a determinagao dos erros e folgas reais das guias. 5.4.2.2.2 Paralelismo entre uma trajetoria e um plano 5.4,2.2.2.1 O plano faz parte do componente mével — O relégio comparador é preso a um componente fixo da maquina e 0 apalpador é apoiado perpendicularmente superficie a ser ensaiada. © componente mével deve ser desioca- do no intervalo de medida fixado (Fig. 32). 5.4.2.2.2.2 O plano néo pertence ao com- ponente mével — O instrumento de medida é fixado a0 componente mével e deslocado no intervalo de medida estabelecido; o apalpador é apoiado perpendicularmente e deslocado ao lon- go da superficie (Fig. 33). —E FIG, 33 Se 0 apalpador no puder ser apoiado diretamente na superficie, por ex.: em superff- ies laterais de rasgos estreitos, usar um dispositi- vo adequado (Fig. 34), FIG, 34 15

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