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‘Tada & carespondencin quer SCAN quer relaiva ® snincio © asinatns do eDiseio da Repiblican, deve ser diisida & impensa |. ses sce Segunda-feira, 22 de Abril de 2013 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste naimero - Kz: 190,00 TASSINATURA 1 Série— No 74 ‘ prego de cada Tinka publicata nos Dat ha Republi 16-2" sie € de K2: 75.00 e porn 1.32 sie Kz: 95.00, arscido do respective Ane Kz: 463 12500 cot FP, tind, Ro Hee de < ee ee ee ae TT Aas 227570000 |impot do sel, depends a publica da ceveinpresmceal orto = ad tele. | 82°96 ker 14287000 | sete de dostoreioa eer nats geen Aste 11116000 datmgensaNacol-E SUMARIO Lei n 5/05, de 29 de Julho — Lei do Sistema de Pagamentos de ‘nun en aro 180" do ein? 1908 de 0 de Star Tider nto Fone Banco Nacional de Angola sion 38 Estabelece 0 aubito da supervisto em base consoliada, para efeitos prudenciais, de acordo com a8 competéncias auabudas 20 Banco Nacional de Angola da Lei ds Institgses Pianeciase destin ‘se Inside Finances atorzada ea sociales estoras ‘de patcipagde socii jit sperisio do Banco Nacional de Angola. —Revoga toda esto que contre o dsposto no pre Aviron 418 Regula stividade de auitriaestema nae instiig aes Fumecias ‘uaerizaias pelo Banco Nacional de Angola, em sociedad pesto ras de paicipagbes ova uta sypervsto do Banco Nacional de Angola, —Revoya toda a lesislaga0 que contra odisposto no presente Aviso, desgmadamente o Avixo "3/05, de 20/de Mago, tebe mitra externa Avion $1: Erabclece que todas as tranferécineinferbanciving 9 crite, pas ‘iveis de serm ececutades mediante Decusento. de. Crete, passa» se brigaloriamente efectdas através do Subst de ‘Transferencas a Creito (STC) ou do Sistema de Pagamentos em Tempo Real (SPTR) — Revoga parcialmente © Regulamento do Servigo de Compensayao de Valores (SCV), que integra o Aviso 1B 404, de20 de Azosto. Avtson* 61%: Regus presto do servigo de ranessns de valores, fectindo pele ‘natigoes financiras 80b sipervisio do Banco Nacional de Angol. — Revo todos as disposes que cantare 0 este leeido no presate Aviso, nomeaamente © Aviso a" 3/11, de 2 de Jn Aion 73: Real 0 processo de atorizagto para a consti, fanionamento fe extingo das casas de cémbio, — Revogs toda a disposigio (que conraieo presente Avo, nameadamente 0 Aviso n° 1707 de 28 de Setembro eo Aviso n” 610, de 18 de Novembro, Astvon 813: EEnabelece os termos © condigées que as instiuigoes financciras bancrins deven observar com vist 4 substitute do arquivo fisico dos documentos definides no n.° 2 do presente atigo, por processo electrénico confarme previsto no artiga 40° da BANCO NACIONAL DE ANGOLA Aviso ne 3/13 de2zde abet Havendo necessidade de definir os termos ¢ as condi- ‘¢0es para o exercicio da supervisao em base consolidada, de acordo com a competéncia concedida ao Banco Nacional de Angola através do n.° 2 do artigo 72.° da Lei n® 13/05, de 30 de Setembro — Let das Instituigdes Financeiras Considerando importincia da supervise prudencial ‘em base consolidada para uma correcta avaliagao dos fun- dos proprios e dos riseos a0 nivel dos amupos financeiros; ‘Nos termos das disposigses constantes na Lei do Banco Nacional de Angola ¢ na Lei das Instituigoes Financeiras, detemnino: ARTIGO 1 Ambit 1. Sao destinatérias das disposigses constantes no pre- senle Aviso as instituigdes financeiras autorizadas pelo BancoNacional de Angola, nos termios ¢ condigdes previstas na Lei das Instituiges Financeiras, adiante sbreviadamente designadas por instituig6es. 2. Ficam também abrangidas pelo disposto no presente Aviso as sociedades gestoras de participagdes sociais sujei- tas a supervisto do Banco Nacional de Angola, nos termos do disposto na Lei das Instituigdes Financeiras. ARTIGO 2° (Object) 0 presente Aviso estabelece o mbito da supervistio em base consolidada, para efeitos prudenciais, de acordo com 1 SERIE — N° 74 — DE 22 DE ABRIL DE 2013 967 ARTIGO 10° Bevonasi Fica revogada toda a lexislagio que contrarie 0 disposto no presente Aviso. -axtigo 1° Piva canis) As dividas © omiss6es que se suscitarem na interpre tagao € aplicagao do presente Aviso s40 resolvidas pelo Departamento de Supervisio Prudencial das InsttuigGes Financeiras do Banco Nacional de Angola ARTIGO 13° (Cintrada em vie) © presente Aviso entra em vigor na data da sua publicacio. Publiquesse. Luanda, aos 22 de Margo de 2013, (© Governador, José de Lima Masseno. Aviso n.? 4/13 de 22 de Abe Considerando a importincia da auditoria extema para 0 reforgo da confianga na informagao contabilistica e de natu- reza prudencial emanada pelas instituicdes financeiras; Considerando os requisitos leaais para o exercicio da actividade de anditoria externa na Repiiblica de Angola con- saarados na Lei n° 3/01, de 23 de Margo, no artigo 84. da Lein. 13/05, de 30 de Setembro, e no Decreto Presidencial nS 232/10, de 1 de Outubre; Havendo a necessidade de se regular a prestagao dos servigos de auditoria extema e a cettificagio das contas das. instituigdes financeiras supervisionadas pelo Banco ‘Nacional de Angola: ‘Nos termos das disposiges constantes na Lei do Banco Nacional de Angols e na Lei das Instituigdes Financeiras, determino: ARTIGO 1° Cmbivoy 1. Sto destinatérias das disposigdes constantes no pre senfle Aviso as instituigses financeiras autorizadas pelo Banco Nacional de Angola, nos tennos e condigdes previstas, nna Lei das Instituigdes Financeiras, adiante abreviadamente designadas por insttuigdes. 2. Ficam também abrangidas pelo disposto no presente Aviso as sociedades gestoras de participayies sociais sujei- tas a supervisio do Banco Nacional de Angola, nos termos do disposto na Lei das Instituiges Financeiras. ARTIGO 2° (Object) presente Aviso visa regular a actividade de auditoria externa nas instituigdes financeiras autorizadas pelo Banco Nacional de Angola ARTIGO 3° etnias) Sem prejuizo das definigGes estabelecidas na Lei das Instinaigbes Financeiras, para efeitos do presente Aviso, centende-se por: 1, «Andltoria externa: a auditoria das contas € os servigos relacionados, de acordo com a legislagio ango- lana, designadamente a Lei do Exercicio da Contabilidade € Auditoria e 0 Decreto Presidencial n° 232/10, de 11 de ‘Ounnbro, ¢, subsidiariamente, com as normas intemacional- mente aceites, designadamente as International Standards on Auditing —ISA, desde que no contrariem a lesislagao angolana; 2. «luditor exiernoy: a pessoa, singular ou colectiva, cestabelecida em Angola, que se encontra habilitada para 0 exercicio da actividade de auditoria externa, 3. «Empresa-mie: @ pessoa colectiva que exerce rela- Ho de dominio relativamente a outra pessoa colectiva, designada por filial, quando se verfique uma das segnintes situagoes: @) Institnigbes financeiras autorizadas pelo Banco Nacional de Angola, b) Sociedades gestoras de participacbes sociais sujei- tas a supervisio do Banco Nacional de Angola nos termos dispostos na Lei das Instituicoes Financeiras. 4. «Orgtio de addninistragon: pessoa 4 conjunto de pessoas, eleitas pelos sécios ou accionistas, incumbides de representar a sociedade, deliberar sobre todos os assuntos € praticar todos os actos para realizacio do seu objecto social Engloba, designadamente, os gerentes das sociedades por ‘quotas € os elementos do conselho de administragao previs- tos na Lei das Sociedades Comerciais, 5. «Pareceresy: 0s pareceres cmitides pelo anditor ‘estemo sobre as contas ou matérias de natureza contabilis- tica ou prudencial, 6. «Pessoa singular relacionada: 0 cénjuge © os des- cendentes ¢ ascendentes de primeiro.e segundo graus; € 7. «Relagio de dominio on grupor: «relagéo de domt- rion tal como definida na Lei das Instituigoes Financeiras. aRTIGO 4° (Deveres do ego dead 2¢40) Compete ao érgio de administragao: @) Contratar 0 auditor estemo, tendo em conta que os termos da contratago devem prever a cadu- cidade do contrato no easo do Banco Nacional de Angola entender que © auditor extemo niio cumpre com os requisitos de idoneidade, inde- pendéncia, experigncia € disponibilidade de meios humanos ¢ materiais previstos no pre sente Aviso, devendo a contratagao do auditor extemo, responsivel pela auditoria as contas de 968 DIARIO DA REPUBLICA tum exercicio contabilistico, ocorrer até 30 de Jimho do mesmo ano: b) Remeter ao Banco Nacional de Angola, Departa- ‘mento de Supervisio Prudencial das Instituigses Financeiras: 1 Noprazo de cinco dias tteis, contados a partir da data da contratagio, renovagio do con- trato ou alteragao do representante, 0 nome, © enderego do auditor extemo, do seu repre- sentante € do respectivo nimero de inscrigao como petito contabilista: ii, No prazo de cinco dias iteis, contados a par- tir da data da contratagao, uma declaragao assinada por todos os membros do érgao de adiinistragao, relativa a0 cumprimento do disposto no presente Aviso, designadamente os artigos 6° a 9%: ik Amualmente, no prazo de cinco dias titel contados a partir da emissio do parecer pre- visto na alinea a) don? 1 do artigo 10° do presente Aviso, uma declaragio assinada por tedlos os membros do éegao de administrasao, relativa a0 cumprimento do disposto no pre- sente Aviso, designadamente os artigos 6.° a 9s, ©) Designar um dos seus membros para responder, junto do Banco Nacional de Angola, pelo acom anhamento da actividade do auditor externo; € ed) Fomecer ao auditor extemo todos os dados,infor- magées ¢ condigdes logisticas, para o exercicio da sua aetividade. ARTIGO $= (autor exter 1. O auditor extemo deve possuir: 4) Conhecimento especifico das matérias relativas a actividade financeira, designadamente do plano contabilistico e das normas prudenciais emiticlas pelo Banco Nacional de Angola; b) Experiéncia relevante na realizagio de auditerias cextemas, preferencialmente no sistema finan- «) Idoneidade pessoal ¢ profissional; ¢ @ Meios humanos, materiais ¢ inanceiros suficientes para o exereicio da sua fungdo. 2. Para cfeitos de verificagio da experiencia cidoncidade do auditor extemo, as instiuigdes devem recolher informa- ‘40 sobre os trabalhos por ele previamente realizados, a sua reputagao no sistema financeiro ¢ a auséncia de incidentes de indole criminal, 3.0 auditor extemo das instituiges financeiras bancé- rias, de acordo com a Lei das Instituigdes Financeiras, deve ser uma pessoa colectiva autorizada a exercer a actividade ‘em Angola, 4, auditor extemo das instinsigdes finaneeiras nao bin- cérias, de acordo com a Lei das Institigdes Financeiras, pode ser pessoa singular ou colectiva, 5. O auditor extemo das sociedades referidas no n.°2 do artigo 3° do presente Aviso deve ser uma pessoa colectiva no caso destas deterem filiais com a natureza de instituigdes financeiras bancatias, ARTIGO 6° Cndependéncta do auditor esterne) 1. No exercicio da sua actividade, o auditor externo deve actuar com independéncia, na acepeao de estar eapacitado para efectuar juizos objectivos e imparciais, em todas as ‘matérias relacionadas com a sua fiangao, considerando: @) As regras deontologicas © as praticas intemacio- nais de auditoria extema, b) Allesislagao sobre auditoria extema, instituida pelo Banco Nacional de Angola ¢ pela ordem da sua classe profissional; © ¢) A adequada formalizagio da sua politica de actuagio evidenciando o respeito pelos prin- cipios emunciados no presente Aviso. 2. A independéncia do auditor extemo traduz-se, esignadamente: @) Na proibigao da prestagio de servigos no relacio- nados com a auditoria extema, nos termos do antigo 7° do presente Aviso, ) Nas regras de relacionamento, nos termos do antigo 8° do presente Aviso; € ©) Na inexisténcia de interesses financeiros, nos te mos do artigo 9° do presente Aviso. 3. © incumprimento dos requisites de independéncia determina que os servigos de auditeria sio nulos, para efeito «as disposigdes emanadas pelo Banco Nacional de Angola ARTIGO 7 iii de prestagio de servicon 1.0 auditor extermo nao pode prestar, ou ter prestado nos: liltimos daze meses, servigos no estritamente relacionados ‘com a sua fang & que impliquem perda da independ ia, na insttuigdo aucitada ou em entidade que com ela se ‘encontre em relngio de dominio ou grupo, designadamente: 4) Assessoria & estratégin e & reestruturagao organi- zacional; b) Assessoria de natureza contabilistica ow fiscal, incluindo o plancamento tributério: ©) Avaliagao de activos ¢ de resp onsabilidades; 4) Realizagio de operagées financeiras; «) Assessoria actuarial o auditor extermo) 1 SERIE — N° 74 — DE 22 DE ABRIL DE 2013 969 _f Remodelagio, incluindo © desenho e implementa- 80, dos sistemas de controlo intemo e de gesto dorisco, 1) Assessoria de natureza juridica; /h) Contratagao, avatiagio € gestio operacional dos recursos humanos; € i) Subcontratagao das fimgdes chave do sistema de controlo intemo de auditoria interna, compliance € gestio dorrisco, 2. Para efeitos do disposto no mumero anterior, as insti- tuigdes auditadas, devem considerar: 4) As pessoas singulares relacionadas com o auditor extemo ou com os seus s6cios ou accionistas, responsaveis tecnicos, ditectores, gerentes, supervisores on qualquer outro elemento inte- srante da equipa de auditoria com fimgbes de ditecgao; € b) As pessoas colectivas que com ele se encontrem em relago de deminio on de grupo. ARTIGO (Retacionamento com o autor exern0) 1, Nao €permitido as instinnigoes: @) Manter 0 mesmo auditor extemo por um periodo superior a0 definido na Lei das Instituigoes Financeiras, s6 porlendo a sua recontratacio corer depois de decarrido igual periodo apés a substituigao, ) Eleger 0 auditor externo, bem como os seus sécios ou accionistas, responsiveis ténicos, directores, gerentes, supervisores ou qualquer outro elemento integrante da equipa de auclteria extema com fungoes de diree¢to, para cargo nos seus Srgtos sociais, ©) Contatar 0 auditor extemo, bem como os seus sécios ou accionistas, responsaveis técnicos, dicectores, gerentes, supervisores ou qualquer outro elemento integrante da equipa de auclteria com fimgves de diveerao, para eangos que poss bilitem infiuéncia nas decisGes da administragio da instiwigao auditada, englobando, designa- damente, os responsiveis pela contabilidade © pelas fimges de gestio do risco, de compliance de ancitoria interna: e @ Contratar servigos, designadamente os previs- tos no artigo 7.° do presente Aviso, ao auditor extemo, bem como aos seus sécios out accionis- tas, responsiveis técnicos, directores, gerentes, supervisores on qualquer outro elemento inte- ‘arante da equipa de auditoria com fingdes de ditecgio, 2. Consideram-se abrangidas pelo dispostono n° 1 deste ‘antigo: 4a) As pessoas singulares relacionadas com o auditor extemo ot com 5 seus Socios ou accionistas, responsiveis sgerentes, supervisores ou qualquer outro elemento inte- ante da equipa de auditoria com fingoes de ego: € ) As pessoas colectivas que com ele se encontrem em relagao de dominio ou de grupo. 3. Consideram-se abrangidas pelas alineas b), ¢) ed) do n° 1 deste artigo as pessoas, singulares on colectivas, que ‘esergam ou tenham exercido flmngoes de auditoria externa, nos tltimos dozemeses, contados a partir da data de emissio do tltino parecer, na insttuigao auditada ou em entidades ‘que com ela se encontrem em relagao de dominio ou grupo. 4. AS instinuigoes devem verficar a inexisténcia, na quipa de auditoria, de pessoas que tenham exercido, nos liltimos daze meses, fimg6es nas seus Sralos sociais. técnicos, directores, 1. 0 auditor extemo no pode possuir interesses finan- ceiros, directos ou indirectos, na insttnicio auditada, incluindo, desianadamente: 4a) Operagdes activas de responsabilidade ow com zarantia do auditor extemo, b) Prestagao de garantias a favor do auditor exteme; ©) Patticipagao accionista qualificada do auditor extemo; ot. @) pagamento de hanorérios € reembolso de despesas 0 auditor extemo com representatividade igual ou superior a 25% (vine ¢ cinco por cento) da facturagdo total do auditor externe, 2. Para efeitos do n’ 1 este artigo, consideram-se como interesses financeiros inditectos do auditor extemo os relatives, 4) A soviedades que se encontrem em relagio de dominio com a instituigao aditada; b) Aos seus sécios ou accionistas, responsiveis téenicos, directores, gerentes, supervisores on quaisquer outros infegrantes com fungiio de direceio na equipa envolvida nos trabalhos de anita; ©) A pessoas singulares relacionadas com o auditor extemo ou com os seus s6cios ou accionistas, responsiveis téenicos, directores, gerentes, supervisores ou qualquer outro elemento inte- srante da equipa de auditoria com fimgbes de iteoeao: € @ Appessoas colectivas que com ele se encontrem em relagto de dominio on de asupo. 970 DIARIO DA REPUBLICA 3. As incompatibilidades mencionadas nas alineas a) ¢ b) do n° 1 deste artigo, existentes na data de contratacio,, devem ser regularizadas no prazo maximo de trés meses contados a partir desta data, ARTIGO10.7 Pareceresemitdos pelo auiorexterno) 1. O auditor extemo da instituigao deve elaborar os seguintes pareceres: 4 Sobre as contas anus, incluindo a sua adequagao 4s normas contabilisticas emanadas pelo Banco ‘Nacional de Angola; b) Os previstos em normativos especificos emitides pelo Banco Nacional de Angola, incidindo sobre matérias de natureza contabilistica ou pruden- cial; € ©) Outros solicitados pelo Banco Nacional de Angola sobre matérias especificas no ambito das fim- bes de supervisio 2. Sem prejuizo do disposto no mimero anterior, o nude tor extemo das instituigdes com um total de activo, apurado no tltimo exercicio, superior a quatrocentos mil milhoes de Kwanzas deve, adicionalmente, elaborar um parecer sobre as contas referentes a 30 de Jumho, que respeite os mesmos requisites do relatério previsto na alinea a) don. 1 do pre sente artigo. 3. O auditor externo da empresa-mie, considerando, os perimetros de consolidago para efeitos contabilisti- cos e prudenciais previstos nos Avisos n° 14/07, de 28 de Setembro, e n° 3/13, de 22 de Abril, respectivamente, éres- pansavel pelos pareceres previstos nosn* 1 e 2 do presente artigo em base consolidada. 4. Os pareceres mencionados nos n." 1 a3 deste atigo devem conter a identificagao explicita do perito contabilista responsavel pela auditor, 5. Os pareceres dos autores referidos na alinea a) do n° 1 enon? 2deste artigo, embase individual e consolidada, devem especificar 0 respectivo total do alangoe da situagao liquida da instituigao, inchuindo o resultado liquido referido 8 data das contas ¢ serem remetidos ao Banco Nacional de Angola na data em que sao disponibilizados aos accionistas. 6. Os pareveres mencionados na alinca c) do n° 1 deste artigo podem ser claborados pelo auditor extemo da ins- titmigao ou por outros, possuindo a mesma qualificagio, nameados © actuando em nome do Banco Nacional de Angola, A instituigdo auditada suportaré o custo da aucliteria se esta resultar de 4) Indicios de fiaudes ou problemas graves de liqui- ez ou solvabilidade, b) Processos de saneamento, reforco do capital € outros com interesse econémico para a institui- so. “ARTIC 11 (Dever de diigéncia do auditor externa) © auditor externo deve comunicar, por escrito, a0 Banco Nacional de Angola, assim que cheguem ao seu conhecimento 4) Os factos de que tenha conhecimento que eviden- ciema existencia de i Incumprimento das nommas legais ¢ regula- rmentares, que possam afectar a realizaio do objecto social ou a situagao econémico-finan- ceira da insttuigho auditada; ii, Fraudes de qualquer valor praticadas pela administracio da institigo; iii Fraudes relevantes praticadas por funcion’- Fios da instituigao ou por teteeitos, mas com influgncia na insttuigao: © ix. Ervos querresultem em incarrecgéesrelevantes nas demonstraGes financeiras da instituigao, b) As situages que tenha detectado, indiciando pro- blemas graves de liquidez ou solvabilidade na instituigao anerigo 13° (Subst do autor extern 1. 0 Banco Nacional de Angola pode determinar que ‘uma instituigdo substitua 0 auditor extemo quando: 4) Considerar que nio possui idoneidade, disponibi- lidade e niveis de conhecimento experiéncia suficientes para o exercicio da fimgdo no sistema financeiro, b) Nao existirindependéncia do auditor em relagao stitigio atendendo, designadamente ao dis- posto nos atigos 6: a 9.° do presente Aviso; € ©) Nao forem elaborados os pareceres previstos nas alineas a) €b) don? 1 do artigo 10.° do presente Aviso. 2A contratagdo do auditor exter, referida na alinea a) do artigo 4° do presente Aviso, considera-se plenamente em vigor se o Banco Nacional de Angola nada objectar no prazo «de 30 dias, contados da data de recepo da respectiva com nicagao, prevista na subalinea ida alinea b) do artigo 4° do presente Aviso, ou, no caso deter requerido infomnagio com plementar, no prazo de 30 dias apés a recepeaio desta ARTIGO 13° anes) ago dos preceitos imperatives ‘com muta nos termos da Lei Constitui infiaego a do presente Aviso, puniv das Instituigoes Financeires, ARTIGO 4" ‘Cerulara) (© Banco Nacional de Angola pode estabelecer requisitos ‘adicionais ou emitirinstrugoes téenieas para a implementa- ‘940 do disposto no presente Aviso. ARTIGO 15° (evoracio) Fica revogada toda a lesislagao que contrarieo disposto no presente Aviso, designadamente 0 Aviso n.° 3/06, de 20 de Margo, sobre auditoria externa ARTIGO 16° Divides ¢ misses) AS diavidas e omissoes que se suscitarem na interpre- tagio ¢ aplicagio do presente Aviso sto resolvidas pelo 1 SERIE — N° 74 — DE 22 DE ABRIL DE 2013 on Departamento de Supervisio Prudencial das Instituigses Financeiras do Banco Nacional de Angola ARIIGO IT (Entrada em vigor) © presente Aviso entra em vigor na data da sua publicasao. Publique-se. Luanda, aos 22 de Margo de 2013, O Govemador, José de Lima Massano. Avisone $/13 e22 de Abt Considerando que. dinamizago da realizagao de trans- feréncias clecironicas através do Subsistema de ‘Transtie- réncias a Crédito proporciona melhoria de eficiéncia para 0 Sistema de Pagamentos de Angola; Considerando que o funcionamento do Subsistema de ‘Transferéncias a Crédito desde a sua entrada em proc 80, em Fevereiro de 2012, tem demenstrado fiabilidade operacional, Considerando, iguslmente, que amanutengio do Servieo de Compensagao de Valores (SCV) € do Subsistema de ‘Transferéncia de Crédito (STC) potencia ineficiencias ope- racionais para os respectivos partcipantes Atendendo ao disposto no artigo 5.° do Aviso n° 4/04, de20de Agosto, ‘Nos temos das disposigGes combinadas do artigo 7° da Lein® 5:05, de 29 de Julho Lei do Sistema de Pagamentes do artigo 51° da Lei n® 16/10, de 15 de Julho Lei do Banco Nacional de Angola, determine ARTIGO 1° (Object) © presente Aviso estabelece que, doravante, todas as lransferéncias interbancarias a crédito, passiveis de serem, executadas mediante Documento de Crédilo, passam a set obrigatoriamente efectuadas através do Subsistema de Transfereneias a Crédito (STC) ou do Sistema de Pagamentos em Tempo Real (SPTR). axiigo2° (Alterag oes so Regulamento de SCV) 1. Sto revogados os n 84, 8.5, 8.6 e 87, bem como as alineas 81.6), 1.91.4) e 11918) do Regulamento do Servigo de Compensagao de Valores (SCV), anexo do Aviso nS 4/04, de 20 de Agosto 2. Sao eliminadas ax referéncias a0 Documento de redito nos" 82, 12.2, 15.5, 15.7 15.8, nas alineas 9.1.9) € 11.9.L¢) € no ponto 7.1.0.) do Regulamento do Savigo de Compensagiio de Valores (SCV). 3. Osm"3.3, 12.11 € 19.1 do Regulamento do SCV pas- sam tera seguinte redaca: 3.3 0 pagamento do material referido no ponto (i) daalinea g) do niumero anterior sera feito taxa de cambios de referencia vigente no dia anterior 0 da sessio de compensacio do pagamento, através de tansferéncia no SPTR, a favor do BNA. O campo Delalhes da mensagem de pagamento deve ser preenchido com “/PAGA- MENTO PASTAS E SELOS SCV». 12.11 Him caso de devolugao de documentos com- pensiveis peio motivo “25 - Arquivo losico no processado”, & facultado a0 Partcipante negociar com 0 Executante uma remmeragio pelos possiveis prejuizos decorventes da falta de processamento do arquivo Iégico gerado peio Executante, devendo a reivindicagdo ser apresentada por eserito, com comprovantes dos prejtizos alegados, e sendo julgada procedente nos tamos deste Regulamento, 0 Executante deve pagar arenuneracao através de transfer cia “Partcipante Crédito” no SPTR, no prazo de ate 15 dias apés a reivindicagao por escrito, © campo Detalles da mensagem de pagamento deve ser preenchido com “SCV/ARQUIVO LOGICO NAO PROCESSADO/DDMMAA”" ende DDMMAA corresponde & data de nio processamento do arquivo «9.1.0 BNA deve comuicar, de forma centralizada, cm Luanda, através de mensagem SWIFT MT 999, a0 pattivipante do SCV. 0 valor a ser paso reletivo a multa(s)e/ou tasa(s) de serviga(s). 0 respectivo motivo € o prazo de 5 (cinco) dias para o participante efectuar 0 pagamento a favor do BNA, por meio de transferéncia no SPTR. © campo Delalhes da mensagen de pagar mento deve ser preenchido com “/SCVITAXA, SERVICODDMMAA”", ou “/SCVMULTA/ DDMMAA/", consoante o tipo de valor a pavar, ede DDMMAA cotresponde a date da mensa- ‘gem MT999 comunicada pelo BNA». ARTIGO 3° (avid anbssbe) As daividas ¢ omissGes que se suscitarem na interpre- ta¢0 ¢ aplicacao do presente Aviso serao resolvidas pelo Departamento de Sistema de Pazamentos de Angola do Banco Nacional de Angola. ARTIGO 4° (Nonna revogaties) O presente Aviso revoga parcialmente oRegulamento do Servigo de Compensagio de Valores (SCV), que integra 0 Avison® 4/04, de 20 de Agosto. ARTIGO S* (Entrada en vig) © presente Aviso entra em vigor na data da sua publicagao, Publique-se. Luanda, a 1 de Abril de 2013. 0 Govemador, Jasé de Lima Massamo.

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