You are on page 1of 34
INTRODUGAO FOTOGRAFIAS AEREAS NO ZIMBABWE INTRODUGAO As primeiras fotografias aéreas verticais no Zimbabwe foram feitas em 1935, Nos anos sub- seqilentes foram usadas uma variedade de tama- inhos de cémaras, escalas e negativos. Embora a ‘qualidade de algumas dessas fotografias fosse boa, a seqil8ncia das mesmas eram geralmente in- ‘consistentes, sendo as éreas fotografadas como @ quando fossem necessérias. No inicio dos anos 60, o Departamento de Levantamento Topogréfico, em conjunto com outros departamentos governamentais, se com prometeu a desenvolver um programa que possi- bilitasse fotografar todo o pais a cada 5 anos, em ‘uma escala de contato de 1:25.000. Devido a0 alto custo da produedo, este acordo foi ulterior- mente alterado para cada 10 anos. As especifice Bes pare o programa de cobertura fotogréfica aérea seria de responsabilidade do DIT. (© programa teve inicio em 1963. Cada ano seria fotogragrada uma quinta parte da érea do pais, dividida em blocos, baseada ery graus de latitude. Por exemplo, a érea entre 18. e 192 de latitude, foi dividida érm blocos numerados con- secutivamente a partir do oeste, principiando pe lo némero 1, Os blocos e as fotografiss foram entio, identiticadas pelos pretixos 18/1, 18/2, ete, Muito embora isto tenha sido um grande melhoramento para o padréo de qualidade da fotografia aérea vertical no Zimbabwe, o método de numeragdo nfo provou ser satisfatério. Em 1972, foi decidido em comum acordo, que 0 programa deveria ser baseado nas dregs cobertas pelos mapas em escala de 1:250,000 do DLT, identificando as fotografias pelo nome dado a cada mapa individualmente. As fotografias feitas ‘nos anos subseqiientes foram identificadas pelo nome do mapa e pela data em que as mesmas foram tiredas. © 0 uso de fotografias dereas no Zimbabwe é reconhecidamente um instrumento valioso para 0 desenvolvimento do pais. A nivel governamen- tal, a fotografia aéraa & amplamanta utilizada pa. ra a produgdo de mapas, planejamento de estra- das, inwestigagSes geolégicas, desenvolvimento @ pesquisa em agricultura, controle da mosca t3étsé, manejo de animais silvestres, desenvolvi- mento hidrolégico © para muitos outros fins. A fotografia aérea & também de vital importéncla em muitas atividades comerciais. FOTOGRAFIA AEREA OBLIQUA Estas fotografias so tiradas de um angulo do solo que mostra_mais de uma visio de um mesmo objeto {veja figuras Int/1 e 2). A foto- gratia obliqia epresenta uma visdo familiar dos ‘objetos ¢ portanto, tem algumas vantagens para observadores nfo treinados. Ela é a forma mais. rratural de representago ilustrada e pode ser sada para avaliago do progresso de uma deter- ‘minada situacdo e para fins de relatérios; porém para medigdes sua utilizagdo ¢ complicada © su- jeita a erros com a escala decrescendo do prime ro para o segundo plano, (Plano mais proximo do observador para um plano mais distante).. Angulo Obliqiio Distante Este tipo de fotografia aérea é tirado com 0 eixo da camara inclinado de maneira a incluir 0 horizonte. As fotos areas com angulo obliqtio distante tém grande utltidade quando so neces- sérias vis6es panorémicas de grandes éreas como auxilio suplementar para mapas jé existentes ou para fotos aéreas verticais. Angulo Obliqito Préximo Nas fotos aereas de Angulo obliqio proxi: ‘mo, 0 exo da cdmara é inclinado num grau me- oF para ndo incluir o horizonte, As fotos aéreas de angulo obliqiio préximo tém aplicagao espe: clfiea em varios campos da interpretacio de fo- tos, devido as interpretagées das “formas " que ‘assumem significancia especifica FOTOGRAFIA AEREA VERTICAL Estas fotografias (veja figuras Int/1 e 3) so tiradas com 0 eixo da camara ajustado perpendi culermente ao plano da terra. A imagem resultan- te 6 portanto denominada projeedo central. Esta técnica 6 usada mais comumente para propésitos de fotogrametriae fotointerpretago,porquepro- orciona mensuragdes acuradas, tanto nos pla- nos vertical como horizontal, Uma verdadeira fotografia vertical tirada de lum terreno plano, resultaria num plano exato, Entretanto, devido as variagées da topografia da altitude do voo, & impossivel se abter uma Tepresentaeo exata e sem distorcdas do terreno através da fotografia vertical A escala usada para uma cobertura vertical total de fotos aéreas no Zimbabwe é de 1:25.00, ‘muito embora escalas de 1:40,000 a 1:80.000 sejam_usadas para revisio de mapas em éreas ‘especiticas. Escalas maiores, tais como 1:5.000, so geralmente usades para o planejamento de reas altamente desenvolvidas, porém 0 processo se torna dispendioso devide a0 grande ntmero de fotografias necessérias para ccobrir uma Gnica érea. O padrio das fotos aére- a8 verticals no Zimbabwe, € geralmente consi derado igual a0 de fotos produzidas em outros palses. CONCLUSAO © Programa de Cobertura por Fotografias Aéreas Verticais 6 usado tanto pera fotointerpre- tago como para fotogrametria, sendo cada uma deias uma ciéncia distinta. Fotointerpretagdo é a ciéncia de examinar imagens fotograficas, vi sando identificar objetos e deduzir suas signifi- céncias, Fotogrametria 6 a ciéncia de se efetuar medigGes acuradas e de se obter dados quantita- tivos das fotos aéreas para propésitos de mapea- mento. A fotografia aérea vertical tem, realmente, desempenhado um papel importante no desen: volvimento do Zimbabwe, e por conseguinte, © propésito deste manual“é 0 de fazer uma a: proclagdo de todo seu potencial, demonstrando a8 possibilidades de uso desse intrumenta no ‘campo da agricultura. Figure inv/2 — Fotografia Aévea Obliqia Fotogratia sérea oblique lustrando ume vsdo familar de Vietoria Falls, mostrando: A. Catarata do Diabo B, Ponte lodo-Ferroviéria . Usine Hirelérice D. Hotel Vietoria Falls Figura InvS — Fotonratia Aé Fotogratia aérea vertical ilustrando uma visfo pouco familiar do Vietora Falls, mostrando: [A Cetarata do Diabo , Ponte Rode Ferroviria . Usina Hielérics D. Hote! Vietora Falls CAPITULO! PRODUGAO DE FOTOGRAFIAS AEREAS VERTICAIS| INTRODUGAO Atualmente 2 fotogrametria exige um alto grau de acuidade e preciso na producdo de fo: tos aéreas verticais. As cémaras usadas nos levan: tamentos aéreos modernos sio consideradas co- ‘mo instrumentos cientificos sendo projetadas € constru(das em conformidade com os padrées exigidos para os equipamentos de levantamento terrestre, Pare as levantamentos no Zimbabwe, ‘io geralmente usadas cdmaras “Wild” RCB e RC10, com lentes Universal Aviogon 1. Em conjunto com as camaras de preciso, € essencial 0 uso de materiais de alta qualidade, tais como filmes e papel de impressdo bem como 6 imprescindivel a habilidade no processamento dos mesmos. Figura V1 — A Cémara ACAMARA Atualmente, existem em uso muitas céma- ras pata levantamento aéreo (veja Figura 1/1) Em principio, sfo todas basicamente simitares @ universaimente padronizadas para o uso de negatives de 230mm x 230mm. As informagtes 1a seguir se referem as cémaras “Wild” RCB e C10. a} - Lentes ‘So 0s mais importantes componentes de qualquer camara fotogratica para levantamentos; devem ser capazes de um alto grau de resolugio @ um minimo de distoreao através do negativo. Normalmente as lentes representam aproxima- damente dois tergos do preco da camara JCAIKA DE CONTROLE PRINCIPAL, . _ MICROFONE Fotemratia de uma cimara forogética para levantamento aéreo “Wild” RCB, ajustada com ur filme cat sate @ montads em um avito de Haviland Dove. ‘A camara RC10 é projetada para lentes permutéveis com distancia focal de 88mm, 152mm e 300mm. Temos abaixo uma breve des- crigSo de cada uma das lentes: (1) Super Aviogon Il — Distancia focal 88mm Angulo de visio 120° Abertura maxima do diafragme 5.6 f Esta lente; devido ao grande angulo de vi- so, € usada para fotografias de pequenas escalas e ¢ geralmente conhecida como “Super Wide Angle’ (SWA), (II) -Universal Aviogon | — Distancia focal 152mm Angulo de viséo 90° Abertura méxima do. diafragma 5.6f Esta lente € usada tanto em cémaras RCB como C10, para fotografias de escalas médias © grandes e 6 geralmente conhe cide como “Wide Angle Lens”. (INI) = Aviotar | — Disténcia focal 300mm Angulo de visio 502 Abertura maxima do diatra- gma 5.6F Esta lente 6 projetada especificamente para fotoarafies maiores, de grandes escalas muitas vezes 6 reconhecida como “Normal Angle”. E usada principalmonte para levan- tamentos em projetos de engenharia, para interpretagao detalhada de fotos ¢ para or- tofotografia. Todas as lentes acima so construidas com um obturador elétrico rotativo, com velocidade entre 1/100 a 1/1000 de segundo. Em fotogra- fias tiradas em um nivel baixo, pare grandes es- calas, poderd ser necessério obturadores de alta velocidade, j3 que a camara fotogratica devera ccaptar a imagem do terreno com 0 avido voando @ 190 Km/h. Com a velocidade do obturador @ 1/500 de segundo a imagem move 105mm en- quanto 0 obturador esta movendo da posigdo aberta pars fechada b)— 0 Cone da Lente © cone mantém a lente nume posigao pré determinada, Comporta também, as unidades do obturador e do diafragma, a armaedo do plano focal com quatro marcas fiduciais e um painel de dados da lente para projecdo no filme. Cada lente é montada em seu proprio cone ¢ inserida diretamemte dentro do mecanismo de montagem da camara, A clmara seré entdo assentada numa abertura do piso do avido, ‘) ~ Corpo da Camara Compartimentos: (1) =O mecanismo automatico que regula o avanco do filme e que levanta e abaixa a placa de pressio entre cada exposicdo. (11) = A bomba elétrica & vacuo, que mantém 0 filme perfeitamente plano sobre a placa de pressio a cada exposic3o. (111) ~ Os instrumentos de registro com ilumina- ‘¢do e 0 equipamento dtico para sua pro jeedo a cada exposicso. d) ~ Compartimentos para Filme Consiste em dois cassetes: um contém o fil me virgem e é montado no lado alimentador da ‘camara; outro & montado no lado oposto e rece- ‘be 0 filme exposto. Os cassetes so projetados para comportar 75m ou 150m de filmes com 260mm de largura, representando aproximade: ‘mente 280 a 560 fotos respectivamente. 1¢) — Montagem ‘A climara é montada de forma a permitir a0 operador manté-la em nivel e rotacioné-la para compensar 0s desvios do wido. A Wild RCO funciona com um motor el6trico, e isto permite © controle remato de inclinagdo e dos desvios pelos navegadores, mesmo quando a camara est ver fora de acesso dos mesmos durante 0 vo. 1) Regulador de Recobrimento E um acessério independente que regula automaticamente 0 intervalo de tempo entre ‘cada exposi de se obter 0 recobrimen- 10 necessério, Para se obter uma visio estereoscd- pica das fotogratias seré corweniente um reco: ‘brimento de 60% entre as fotos. Esse scess6rio entietanto, permite que ua mesina area seja fotografada com um recobrimento de 10 a 90%. 9) — Fittros Como quase sempre existe cerrago, espe- clalmente em grandes altitudes, um filtro ~ ge- ralmente amarelo — é ajustado no cone da lente. 0 filtro absorve a luz azul dispersa pela cerrago fe methora o contraste e a nitidez dos detalhes do terreno, ANA VaIATZ, FOTOGRAFIA PARA LEVANTAMENTO AEREO Para evitar cerraedo e nuvens que ocorrem ‘90 Zimbabwe em outros meses do ano, 0 pro rama de cobertura fotogrifica aérea opera geral mente entre os meses de maio a setembro. O ho- ‘rio para a tomada das fotogratias est limitado ttre 9:00 e 15:30. Se os vO0s forem feitos antes fou depois desse horério, as interpretagSes das fo- 10s ficam mais dificeis devido as tongas sombras ‘que cobrem detalhes do terreno. Fotografiaspara projetos especificos de mapeamento podem ser feitas fora desse horério, porém a qualidade das fotos serd inferior. E necossirio uma plataforma bastante esté- vel para fotogratias para levantamento aéreo. Normalmente, sio usados aviges bimotores, equipados com piloto automético para manter um curso predeterminado, a) ~ Planejamento do Levantamento Fotogratfico Um levantamento fotogratico aéreo & cu dadosemente planejado. As rotas aéreas propos: tas so marcadas em mapas de 1:250,000 ou de 1:50.000, projetadas pare uma sobreposicdo de 60% & fremte e de 15 2 30% lateral. (Veja Figura 2). Serd entdo caleulado o niimero de fotos ne cesséries para cobrir uma determinada area: ‘ex: numa escala de 1:26.000, com uma sabrepo sigdo de 60% a frente, teremos 0.43 fotos por uilmetra de vbo. Para se obter a escala necesséria de aproxi madamente 1:25.00 para cobertura fotogratica area, a altitude de voo sobre 0 nivel do terreno sera de 3,830m, A isto sera somado a altitude da terreno conforme demonstrado ‘nos mapas de 1:50.000 do Departamento de Le vantamento Topogréfico, calculando-se assim, @ altitude do v6o acima do nivel do mar. A co- bertura fotogréfica aérea de Zimbabwe é feita fem ""blocoe”” baseada em mapas individuais de 1:250,000, Consequentemente, as variagées de scala que geralmente acorrem entre blocos con- secutivos se devem 3 diferenca de altitude. b) — Plano de Vo Para complementar o levantamento fotogré: fico aéreo, & necessério catalogar as fotografias para facilitar a reproduco de cépias para qual ‘quer drea que venha a ser selecionads. Os pontos principais (centro da foto) sf0 marcados 2 ca da cinco fotografias. Estas fotos slo cuidadose mente plotadas sobre um mapa de 1:260.000 registrando-se os nimeros das fotos. Seré entio tragada uma linha entre esses pontos para indicar @ rota do véo quando da tomada das fotografias (veja Figura 1/3) ‘A seguir sera preparada uma transparéncia registrando todas as informagBes plotadas; ela ineluiré também, 4s bordas do mapa com loain: tude e latitude para registros subsequentes sobre ‘o mapa respective, €) ~ Cobertura Fotografica Aérea Conforme previamente mencionado, as fo tografias de cobertura aérea no Zimbabwe so feitas em blocos, baseadas em mapas individuais de 1:250,000 de todas as regides do pais. O blo <0 fotografado ¢ identificado pelo nome dado a0 mapa. Cada bloco € fotografado em duas partes, a norte e a sul, sendo a linha diviséria, a linha de latitude 30 minutos sul no mapa, Em cada veo sio feitas aproximadamente 70 2 80 fotos, e quatorze voos cobrem metade do mapa de 1:250.000. A sobreposicso entre metade norte e sul do bloco podera exceder 50% Tudo leva a crer que no inicio do programe de cobertura fotogratica aérea para 1981, haverd uma modificacdo na pritica atual de dividir a Grea coberta por cade mapa de 1:250.000 em norte ¢ sul. Cada mapa deveré ser tratado como um bloco nico e numerado a partir do canto ‘Além do programa de cobertura fotogratica ‘aérea de 5 ou de 10 anos, seréo feitos véos sobre reas especificas, variando as escaias de 1:40,000 para 1:80,000, para que o Departamento de Le vantamento Topogratico possa fazer uma revisio nos mapas. Estas fotografias no sfo_normalmente mantidaspelo Agricultural Technical Extension Services, porém as informagées com referéncias 4s mesmas podordo ser obtidas na Sego de To pografia, TIPOS DE FILMES 8) — Pancrométicos 0 filme normalmente usado 6 0 tipo preto branco pancromatico, Isto significa que o mes mo € capaz de registrar, em variagées de tons, a maioria das cores do espectrum visivel. Devido aos requisitos de preciso da fotografia aérea pare a subseqiiente eleboracdo de mapas), o fil me tem normalmente uma base de polyester, a qual proporciona uma maior estabilidade dimen sional, com uma capacidade minima de distensio ou encolhimento. b) = Infra-Vermelho Este filme, em conjunto com urn filtro ver- metho escuro, é projetado para registrar somente ‘5 raios de luz infra-vermelhos Seu efeito é 0 de distorcer as tonalidades refletidas através do au- mento de contraste entre as mesmas. Este filme ressalta as varlagBes sutis na coloracdo vegetal, que néo poderiam ser detectadas 2 olho nd. €) — Filme Colorido 0 filme colorido pode ser de grande impor- tancia em levantamentos ecologicos © de uso da terra, porém ele apresenta sérias desvantagens, ‘ais como alto custo, sofisticados requisitos para © processamento ¢ equilibrio inconsistente entre as cores de um filme para outro, com variagoes na coloragdo da vegetagdo, tornando assim difi cil a interpretagdo, d) — InfraVermetho Colorido Este filme é geralmente econsiderado como de coloraggo false, porque ole ndo se assemelha as cores do objeto fotografado. O filme registra to- nalidades de infravermelho, as quais indicaréo claramente a perda de vigor no crescimento das plantas, mesmo antes que isto se torne aparente ho campo. Quanto mais escura for a tonatidade vermelha, maior seré a vigor des plantas. PROCESSAMENTO E REVELACAO a) — 0 Filme © processemento dos filmes até 150m de comprimento exige equipamentos especializadios © um cuidadoso manuseio dos mesmos. Filmes mais curtos, de 75m de comprimento, s80 nor malmente processados em unidades de bobinas, cconsistindo de dois carretsis de aco inoxidével interligados na armagio. Um motor elétrico mo- vimenta a bobinagem do filme para trés @ para frente de forma apropriada para 0 processamen: to. A boa qualidade das fotografias depende nao. somente dos equipamentos especializados mas também da habilidade do operador da camara & do processador das filmes. b) As fotos geralmente sio produzidas util zando um revelador tipo “Logotronie” automa- tice que incorpora um raio eletrnico travessan- te, Este raio controla a exposiefo de cada pe: queno detalhe da imagem. O resultado ¢ uma fo: to de alta resolugo com um grande grau de con: traste, Assim a fotointerpretacdo ¢ faciitada. ‘papel para fotos em preto e branco, ou em cores, ove Ser luminady cum resina para fazé-las mais flexiveis e resistontes, Uma combinacdo de ex: posigio correta e processamento adequado & es sencial para atingir os melhores resultados. 008 ap oueyd wir ap oyduaxg — 1 eB. ERE ag a8 Eke fe e261 AYuNasiivS 10 CAPITULO IL PRINCIPIOS DA FOTOGRAFIA ‘AEREA VERTICAL INTRODUGAO A diferenca entre uma fotografia aérea e um mapa é que uma fotografia aérea vertical sem. inclinagfo representa uma projerdo central em um plano horizontal, enquanto que umn mapa re- presenta ume proje¢o ortogonal em um plano horizontal, (Veja Figura 2/1). CARACTERISTICAS DA FOTOGRAFIA AEREA Deslocamento Radial e do Relevo Uma fotografia aérea de um terreno inte ramente plano, tirada por uma camara culo eixo esteja exatamente na vertical, proporciona uma osiefo exata de todos os pontos no mapa e, p& Fa propésitos préticos, uma escala constante por {Ode fotogafie, O terreno entretento, nem sem pre 6 totalmente plano, ocorrendo assim, um feito do deslocamento radial e do relevo em to- das fotografias verticais (Veja Figura 2/2). Devi do as diferencas no relevo do terreno, os cbjetos ‘nfo aparecem na fotografia em suas posiqdes reais conseqientemente, ocorrem variagSes de escala Este fato 6 particularmente grave em areas mon- tanhosas. Nesses casos fcam dificultados a produ- ‘p80 de mosaicos @ os cdlaulos de escala das foto- arafias Inclinagdo @ Deslocamento do Modelo Estereos- cépico Na prética, raramente 0 eixo 6tico de uma camara fotogréfica aérea esté na vertical, o que resulta em. inclinaedo. As inclinaedes a0 longo da linna de vOo io denominadas inctinagdes longitudinals, @ aquelas em angulo reto em rela ‘980 @ linha de va0, sfo denominadas inclinagdes laterais (Veja Figura 2/3). ‘A. significancia das inclinagées aumenta conforme a escala da foto diminue. Por exemplo: Uma inclinagdo que pode ser tolerada em foto- grafias na escalade 1:25.000 causaria graves deslo- camentos em fotografias na escala de 1:5.000. Uma inclinagdo de no maximo 29 & normalmen te permissivel para um programa de cobertura fotografica aérea a uma escala de 1:25,000. Qualquer desvio vertical ocasiona um des- locamento da imagem na fotografia e uma varia- (980 de escala de umn lado au vutro da fotografie Este deslocamento de imagem e variagdo de esca- la, aumenta na direcdo das bordas de fotografia. Por esse motivo, quando forem efetuados levan- tamentas com interpretaedo estereoscdpica de fotos aéreas, os 30mm & margem das fotogratias do dever sor usados. Variago da Altitude do V6o As flutuagSes na altitude do v6o acima do nivel do terreno ocasionardo variagdes de escola entre as Fotografias @ um aumento ou diminul: G80 correspondente na rea fotogratads. (Veja Figure 2/4), Ista poderé causar dificuldades ou mesmo impossibilitar a visio estereoscépica, 0 ‘que podera resultar em rejeicdo da fotoarafia pain DLT. Isto poderd também causar sérias dificuldades na produgdo de mosaicos. Areas Obscuras Ocorrem frequentemente em regides extre rmemente escarpadas ou montanhosas. Areas obs: ‘cures so aquelas que ficam encobertas por al: gum obstéculo ou a sombra de grandes obsta culos. Tais dreas ou objetos sfo, muitas vezes, di ficeis ou impossiveis de interpretar. INFORMAGOES REGISTRADAS NAS FOTOGRAFIAS {As fotografias geralmente apresentam algu: ‘mas ou todas as informages detalhadas abaixo, porém podem apresentar algumas variacdes de. Curventes do uso de diferentes tipos e marcas de camaras, (Veja Figura 2/6). Isto pode também se referir, particularmente, 2 casos de cobertura fo- togritica aérea realizada em épocas diferentes. Marcas Fiduciais A intersecdo das marcas fiduciais possibilita determinar 0 ponto principal da fotografia. Nas ‘cdmaras Wild as distancias exatas entre as marcas fiduciais deverdo ser 21 Isto possibilite verificar se 0 filme foi submetido ORTOGONAL CENTRAL (Como em um mapa) (Como em ums foto aérea) Figura 2/1 ~ Projegio torogrstica: mops Diagram ilustrando as prajsedee ortogonal ¢centeat PROJEGKO CENTRAL (Foto) oe 8 PROJEGKO ORTOGONAL (Mape) Figura 2/2 ~ Deslocamento Fotogrético Diagrama ilustrondo o deslacamente radial ¢ de elev. 12 a. uma tensdo excessiva durante 0 processamento. Ex.: istoredo por esticamento ou encolhimento Numero da Fotografia Este niimero é carimbado no negotivo ap6s 0 processamento e deverd ser mencionado sem: pre que for feito a requisigso da fotografia, Nome e Data do Mapa Sempre que for requisitado um jogo de fo. ‘tografias aéreas, devem ser mencionados 0 nome © a escala do mapa do Departamento de Levan: tamento Topografico em que 2s mesmas esto Tocalizadas, bem como a data em que as fotos foram tirades. Nivel Estérico © nivel esférico indica o grau de inclinagio lateral e longitudinal do negative na ocasido da exposicgo do filme. Isto auxiliara na determina 280 de escala real da fotografia e ¢ levada em Considerag#o na aocitagso da mesme, i at ‘cada radial representa 2° da vertical Numero da Camara 0 ndimero da cmara encontra-se registrado proximo a0 nivel esférico ou do contador Syeeder”; com ele 0 fotografo pode identiticar a camara utilizade em qualquer projeto. INcLINACKO LATERAL Figura 2/3. — Inclinaga e Forma de Destocamento. Distancia Focal da Lente Coma cada lente tem uma distancia focal diferente, a mesma fica reuistrada proximo ao ni- vel esférico ou ao contador veeder e seré usada fem conjunto com a altitude do véo acima do ni vel do terreno para celcular aescala da fotografia, ou, alternativamente, para estabelecer @ altitude do vbo e produzir uma fotogratia de escala espe- cifica, Contador Veeder Quando acionado registra automaticamente © ndimero da fotografia no momento da exposi ‘edo do filme @ & utilizado na revelacio do filme para o rolatbrio de voo. Ele indica também quan: do a cémara necessita de manutengio. Altimetro, © altimetro € ajustado antes do avifo le vantar yoo a fim de registrar a altitude acima do nivel do mar, no momento em que # foto foi tirads. Ele pode também ser usado em conjunto com a distancia focal da lente para determinar & sual da futoyrafie Crondmetro 0 crondmetro registra @ hore em que a fo: togratia foi tirada, Durante a interpretagio da foto, este registro deve ser observado para se de terminar 0 grau de sombreamento que seré encontrado na foto, INCLINACRO LONGITUDINAL Diagrams tlustrando deslocamento devido & inclinago lateral e longitudinal do avi ALTURA DE V60 Figura 2/4 — Variaedes de Escala svat ob cle 3 RELEVO DA TERRA Diagrams jlustrando variagdes de esesla que ocorrem devido 8s alteracSes na altidude do avigo ou do re levo do terreno, TIPOS E USOS DA FOTOGRAFIA AEREA, Séo apresentados 2 seguir os princips tipos de fotos aéreas que o planejador poderd encontrar no curso normal de seu trabalho. As fotos aéreas verticais variam tanto em tipo co- ‘mo aplicagdo, ¢ estes fatores as tornam extrema- monte verséteis, Cépias Fotogrificas & Escala de Contato So cApias em tamanho 230x230mm e so reveladas em contato direto com os nega- ttivos, sem sofrer ampliagbes. Seu uso primé rio € feito através de pares, para extrago de dados fisicos sob um estereoscépio, originan- do por conseguinte, o termo pares-estereoscopi: cos, Resumimos abaixo algumas das informagaes que podem ser extraidas dos mesmos: a) A rede de drenagem e de divisores de égua proporcionam uma viséo bésica da topogratia da érea em estudo e so fundamentais para um planejamento bésico de uso da terra; b) podem ser demarcadas nas fotos aéreas, areas néo ardveis e reas Gmidas. As demais so consideradas como éreas potencialmente aré- veis; €) dentro das éreas potencialmente aréveis, po- derdo ser extraidas as areas homogéneas. A sequir poderéo ser localizadas nessas mesmas 4reas, trincheiras que terdo suas caracteristicas codificadas no campo; 4) tipos de vegetardo (areas homogéneas) podem Ser identificados na fotografia e classificados através de verificacdes no campo. A seguir, poderd sor ento calculada a capacidade de suporte da érea; ©) @ disposicso das estruturas de conservacio Podem ser inteiramente planejadas e podem ser definides as reas no ardveis. Podem ser vistas e/ou definidas as posigdes dos escoa- douros naturals, das estradas, dos canais di- Vergentes e terracos, permitindo a indicagdo da direcao do fluxo da aqua: f) podem ‘ser selecionados locais cam potencial ara barragens. A area da bacia hidrogréfica pode ser delineada e calculada, bem como definidas suas caracter{sticas; a) podem ser definidas as melhores posigdes to- ogrétficas para localizaco de estradas inter- fas, construgdes, bebedouros para gado, cer- cas, ete,; h) podem ser realizados grandes (uso da terra) ou Pequenos {direito de uso da gua) levanta- ‘mentos que venham a ser solicitados pelo go- verno ou pelo produtor. 4 MARCA FIDUCIAL —= 8 8 REF CENTRAL ALTIMETRO GRONOMETRO Ne OA LENTE DISTANCIA FOCAL, BULBO DE NIVEL -UEREEES Ne INDICE DA FOTO Y @# oa ® Figura 2/8 — Informardes Registrades ‘CONTADOR NOME D0 BLOCO Sse Diagrams detalnando infosmacées registradas ra fotogratia area (Cimare Wild Ampliagaio x2 E a ampliacdo das fotogratias & escala de contato em duas vezes o seu tamanho original. Essas ampliacdes sSo utilizadas para verificar no campo, as intormacdes obtidas através de obser: vapies estereoscopicas das fotografias. Essas am pliagdes so também, Gteis para coletar e mapear informaces que ndo estejam registradas nas fo- 10s 8 escala de contato. A verificacso no campo © anotacées ficam mals féceis e mais acuradas por estarem as imagens smpliadas. Ampliaedo x4 E 2 ampliaggo das fotogratias & escala de contato em quatro vezes o seu tamanho original ‘So gpralmante utilizadas para um planejamento © registro detalhados de uma area especifica, Ampliagio de Areas Partes do negetivo poderdo ser ampliadas em até 0 méiximo de dez vezes, desde que a par te ampliada no exceda o tamanho do papel dis ponivel para reprodugéo (Veja Figura 2/6). 0 tamanho maximo disponivel & de 760x1,020mm, ‘ou de 910x910mm. Ampliacdes acima de 8 ve- zes no sso econselhaveis pois podem parder a clareza dos detalhes. Figura 216 — Ampliagdo de toto Partes de uma fotografia spresentendo currais pare confinamento de gado e ilustranda os graus de am liao. [A Escala de contado de aproximadamente 1:25,000 8, Ampliagio de 2 vere, escala aproximada 1:12.500 C. Ampliagao de 4 veres, eeala sproximad 1:5.250 1. AmpliacZ0 de 8 vores, escala aproximada 1:3.125 Cobertura de fotos E 0 processo de juntar fotos alternadas & es- ala de contato, das quais foram eliminadas 35 margens pretas de modo 2 formar uma imagem nica da érea (Veja Figura 2/7}. Apresenta uma exatidgo apenas aproximada. Este processo & geralmento utilizado para um levantamento pre- liminar de grendes éreas que ainda néo foram mapeadas, ou para registrar maiores mudangas nna geologia, solo, vegetacdo, etc.; com o passar do tempo. Mosaicos nao Controlados Um mosaico consiste em um determinado ndimero de copias fotograticas @ escala de con- tato, recortadas e cuidadosamente reunidas para dar a impressio de uma dnics foto. Este proces: so tem utilidade somente onde @ exatidéo das medidas de distancia ou de drea no sejam cr tlcas. Os padres que poderiam passar desperce: bidos numa inspeedo individual de fotos, ficam mais discerniveis quando 2s fotogratias estéo rounidas, Um motaico é utado para registro Iotografico de informagdes obtides no campo e como base para planejamento de fazendas ou de area para outros fins, Mosaicos Controlados 0s mosaicos controlados sto montados quase que da mesma maneira que os mosaicos do contrelados, exceto pelo fato de que cada fotografia é corrigida quanto as distorodes cau sadas nelas inclinacdes € variagbes de escale. A retificacdo dessas fotogratias s6 pode ser feita se 08 pontos de controle topograticos no campo forem suficientes; quanto maior a disponibilidade de pontos de controle no campo, maior sera a exatidio do mosaico. Os mosaicos controlados ‘ndlo siio considerados necessérios para o planeja, mento de uso da terra, j4 que custam aproxima: damente dez vezes mais do que 05 mosaicos n3o. controlados. Refotogratar ‘As fotogratias anotadas ou reunidas em mossicospodem ser refotografadas e reproduzidas, em qualquer escala, desde que néo ultrapassem 0 tamanho da folha de papel fotografico disponi 10 mercado. Se forem requisitadas cépias em diferentes escalas & importante assegurar que a escala no se apresente como uma fragio repre: sentativa, ex: 1:50.000, Seria necessério 0 uso de uma escata linear para qualquer grau de amplia ‘80 ou reducéo. CONCLUSAO Uma cobertura fotogratica aérea vertical pode variar tanto em tipo como em eplicacio: esses fatores a tornam extremamente versatil, porém, como reara geral, de inicio, as Fotografias arranjadas en mosaico deveriam ser observadas 2 tho nd, em conjunte com todos os mapas dis- poniveis. Néo importa quéo incompletos esses mapas possam ser, cies certamente conduziro a uma apreciacéo das amplas caracterisicas re- gionais, as quais s80 muito extensas para apa- recer em uma dnica fotografia. Somente apas estes estudos, as fotogratias deveriam ser entdo examinadas detalhadamente sob estoreoscd 18 CAPITULO III ESCALA DA FOTOGRAFIA AEREA VERTICAL, INTRODUGAO Para 0 planejador de uso da terra, a escala das fotografia: e mosaicos individuais é de gran- de importancia para a utilizag4o completa © acurada das fotografias. Sendo necessiria para ‘a madiggo da rea @ da disténcia, a escala é tam- ‘bém um fator importante na interpretagéo. A escala para 0s contratos do Programa Na- cional de Cobertura Fotogréfica no Zimbabwe, denominado Cobertura Fotografica Aérea é atualmente, de 1:25,000. Devido a vérios fatores, tais como: inclinacio do avido, variagSes na alti tude do ve ou do nivel do terreno, a escala néo 6 constante, Podem ocorrer significativas varia Bes nfo somente entre as fotos 8 escala de contato, dentro de uma sequéncia de fotos, co- mo também numa foto individual. Por conse. guinte, é necessério estabelecer a escala de cada foto individual. para que se nossa utilizé-le em medicdes linear ou da rea. Fragiio Representativa ou Escala Escala 6 a relagdo entre a distancia na foto- grafia e a distancia no terreno e é geralmente ex: ppressa_como uma fracdo representativa, Ex. 1:28.00. Entretanto, 36 apés a determinacdo dda unidade de medida é que a escala se torna ver- dadeira. A frago representativa 1:25,000 significa 0 seguinte: =A medida de 1 cm na fotografia equivale @ 25,000em no terreno. — 1 em na fotografia equivale a 250m no terre. = 1 mm na fotografia equivale a 25m no terreno, ‘As equivaléncias acima representa, na verdade, a mesma escala, porém expressas em di ferentes unidades do sistema métrico, de acordo com a necessidade. Converséo de Medida Linear para Medida de Area A partir da escala linear é possivel calcular a ralagdo entre a medida de uma rea na fotogra- fia e sua correspondente no terreno. Numa escala de 1:25.000, 1cm na fotogra eguivale @ 250m no terreno; da mesma forma Tom? na fotografia equivale a ume érea de 250x250m no terreno, O caleulo ¢ fgto toman- do-se 1 ha (100m x 100m = 10.000m2} econver tendo da seguinte maneira: 250 metros x 250 metros 70.000 metros quadrados 6,25 hectares Por conseguinte, tom? na fotografia equivale a 6,25 hectares no terreno, METODOS DE CALCULO DA ESCALA ‘As variagGes de escala sertio acentuadas quando uma iinica fotografia ¢ amplieda, ou uma série de fotografias 6 montada para formar ‘um mosaico para fins de planejamento de uso da terra, Estas variagdes podem ser causadas por Inclinagao do avigo, por alteragoes na altitude do v0o ou do nivel do terreno, ou aindg por dis tensfo ou encolhimento do papel. E, portan- to, muito importante calcular corretamente a es- cala de qualquer fotografia ou mosaico antes de iniciar um planejamento. Método Mapa: Foto Seria muito laborioso calcular a escala em varios pontos especificos da fotografia ou do mosaico, @ em muitos casos, até desnecessério. A menos qua haje necessidade de medidas exatas, pode-se calcular uma escala médie para a foto- grafia, © com um certo cuidado, pode-se chegar de 98'2 99% de exatidéo, a} Selecione no minimo 3 pontos na fotografia ‘ou: no mosaica. Estes pontos devem estar niti damente identificaveis no mapa a ser usado. Marque 0s pontos com as letras “A”, "8" "e una-os formando um wigngulo sobre toda a area da fotografia ou do mosaio. Estes pontos poderdo ser jungdo de rios, cruzamerr Fo de estradas, intersegdo entre duas cercas, ete, Entretanto, no pode haver diividas quan: to as exatas posicGes dos pontos selecionados, seja no mapa, soja na fotografia; qualquer fe tha na identificagao de um ponto selecionado, afetara dois dos trés_indicadores da oscala prejudicando a confiabilidade da mesma b) Transfira os tr8s pontos selecionedos para 0 mapa, certificando-se de que 0 mesmo seja do tipo que tenhe uma escola cuidadosamente conhecida: ex: mapa topocedastral, ou diagra- rma de levantamento topoaratico certificando se também. tanto quanto possivel de ue todos os pontos a serem usados estejam num mesmo nivel acima do mar. Devern ser evitades mediagSes que vio de topos de mon- tanhas a pontos em fundos de vale, pois os topos dos morros so frequentemente deslo- cados da proiecio central da fotografie e os pontos altos ¢ bsixos ficam, consequentemen: te, om escalas diferentes. Portanto, qualquer mediedo linear go seria exata, resultando em caleulos errados, ©) Moca a distancia entre os pontos AB, BC e CA na fotografia ou mosaico, com uma exat dio possivel de 0.5mm. A seguir, mega as mesmas_distancias no mapa, também com uma exatido de 0,5mm e faga o seguinte cl: culo para cada brago do triangulo: (Veja Figu- ra 3/1) medida do mapa em_mm, medida da fotografia em mm * FA do maps usedo = escala x 50,000 = escala de 1:24.855 d} Voce terd agora 3. escalas distintas devencio aver entre asmesmasno maximo 3% de varia- ‘fo, Se isto nfo acontecer, refaca 0 céleulo do bbraco do triéngulo que apresentou variacS0. Se 05 célculossubseqiientescontinuarema exceder 08 limites aceitéveis, escolha nova(s) distin: cia(s) 0 mais abrangente possivel dentro da area de levantamento e refaca os célculos até consequir 0s tr8s fatores da escala satisfetarios. €) Quando as trés escalas estiverem dentro de 3% de variago entre sf, ache a média somando os valores ¢ dividindo resultado por trés, O re- sultado seré uma escala média para a foto gratia ou mosaico, ou para a drea coberta po los céleulos. Este método além de simples, 6 também preciso e poderd ser realizado sem necessitar de uma verificaggo no campo. Seus resultados en- tretanto, dependem amplamente da acuidade com que forem demarcados os pontos e efetua- das as medicBes. 9 Em éreas montanhosas, onde no pode ser evitado a selego de pontos em planas diferen- tes, qualquer escala encontrada com a utiliza- ¢0 do método acima mencionado seré apenas aproximada. Por conseguinte, recomende-se que seie abtide uma escala especttica para area em estudo, Método Fata: Terreno 08 procedimentos a serem saguidos neste método sio idénticos aos usados com mapas foto- Grificoscom a excecdo de queas medigées no ter- reno substituem as medigdes efetuadas no mapa, ) Os passos de (a) a (c) sd0 os mesmos estabele cidos para o mbtodo com maps-foto substi- twindo-se as medigdes do mapa pelas medigdes no terreno, Isto deve ser procedido com acuidade, utilizandose uma trena de levantamento. b}Os cilculos sequintes so feitos utilizando-se 285 medidas otidas nas fotos do terreno, medidasdo terreno em metros medidas da foto em mm. ee x 1000 = escala de 1:24.855 €) Como no métedo mapafoto os passos (d) & (e) devem ser sequidos com o mesmo grau de precisdo, Este métocio nfo deverd ser utilizado quan: do for possivel o uso do método mapa-foto, por- que seré necessirio um alto grau de exatido para as medidas do terreno. Entretanto, quan- do as medidas do terreno sia conhecidas através de diagramas de levantamento topogré- fico e os pontos puderem ser identificados na fo- {0 ou no mosaico, este método poders ser o mais, preciso. Método Através da Distancia Focal e Altitude de Voo Através deste método, a distancia focal das lentes da cémars € relacionada com a altitude do 60 acima do nivel do terreno. Esta informacio, ‘aparece somente em algumas das fotos em esce- la de contato. Como ela no aparece em amplia- ges ou em mossicos, nfo poderd ser utilizada em todas as situages, 2) Atualmente esto em uso as cémaras “Wild” A distancia focal da lente de cimara usada pa- ra tirar a fotografia esté marcada logo abzixo 20 Figure 3it — do bulbo de nivel, ou proximo ao contador "Veeder" nas fotos & escala de contato, Como. a distancia focal ¢ diferente para cada lente, a ‘mesma deveré sor verificada cada vez que es te método for utilizado. b)A altitude de voo acima do nivel do terreno pode ser calculada através do mostrador do altimetro que aparece na foto. € necessério muita atengfo ao efetuar a leitura do altime tro, pois 0 mesmo poderé estar marcando medidas em pés ou metros acima do nivel do mar. Sera entdo deduzida a altitude do ter- reno no local onde foi feita @ fotografia, pa- ra se saber a altitude do avigo acima do nivel do terreno, 3.813 metros ISAS x 1000 = escela de 1:26.02 Este método deverd ser usado por um pla nejador experiente e samente se os dois métodos 2 anteriores néo puderem ser utilizados. CONCLUSOES Quando a escala de uma fotogratia ou de um mosaico expecifico for euidadosamente de terminade, esse escala, @ date e © nome do plane indor que ofetuou of caleulos deverdo ser resi trados no verso. da fotogratla ou do mosaico para futuras roferénciese uso Devido a vérios fatores tas como: inclina- fo do avito, variagdes na altitude do vbo ou nt Vel do terreno, a escala determinada para uma fotografia ou mosaico nfo devers ser extra polada para qualquer fotografia tirade ainda que numa mesma linha de vbo ou bloco. E valida notar que o temanho da fotogr do mosaico ou da ampliagdo, ndo apresenta ne- nihum relacionamenta com sua escala, sendo por- tanto, necessirio determiner um fator de escala através de, no minimo, um dos métodos ante riormente deseritos 22 CAPITULO IV INTERPRETAGAO DE FOTOGRAFIA AEREA VERTICAL INTRODUGAO {A interpretagdo de fotos ¢ 0 ato de exami: nar as imagens fotograficas com o propésito de identificar os objetos e determinar sua significan- cia. A esta definicao deve-se adicionar a conceito de identificar o ambiente, porque muitos fatores criticos exigem que 0 proceso seja mais do que simplesmente identificar objetos individuais Besicamente, ocorrem varios estagios con seoutivos durante @ interpretagio de fotos. As imagens ou condigées especificas devem ser pri meiramente detectadas, identificades e finalmer- ‘te julgedas para entdo, ser avaliada sua significar- Algumas imagens poderdo ser prontamente reconhecidas. 0 reconhecimento significa que 0 ‘observador “‘conhece" a identidade do objeto ou da imagem, geralmente porque o mesmo tem al ‘yun coniecimento ou experiéncia anterior. En- tretanto, devem ser empregadas téonicas analit cas deliberadas para identificar objetos, imagens ‘ou condigées com as quais 0 observador néo te ‘aha experiéncia anterior, au onde o objeto por i 6 dificil de identificar. METODOS DE FOTOINTERPRETAGAO. Podem ser usadas varias técnicas de exarnes de fotos para se conseguir a informagio deseja- da, Estas técnicas podem variar de simples & mais complexas, ‘eis como “toto-lertura, “Toto ‘andlise” e “'foto-deduoso’’. Todos estes métodos ‘Jo conhecidos como “fotointerpretagao” muito fembora sejam técnicas independentes, aplicadas ‘em graus crescentes de complexidade. Foto-Leitura Esta técnica é antes de tudo, o reconheci mento direto de objetos feitos pelo homem e de caracteristicas comuns do terreno, Ela refere-se 3 visio vertical de, por exemplo: construgées, tra athos de engenharia, campos cultivados, ria ‘chos, florestas e formagdes de terra. ‘Basicamente, o leltor de fotos utiliza os de- talhes da fotografia aérea do mesmo modo que © leitor de mapas usa os sinais convencionais mostrados num mapa. Normalmente este proces: $0 nfo envolve o uso de estereoscpio e é a tée- nica de interpretacdo mais simples, Foto-Anélise E a técnica de examiner 0 objeto através da separago e distinggo de suas partes componen tes. A aplicagio deste processo para vérias carac- teristicas da fotografia representa 2 foto-anélise ‘Aqui so incluidos todos os aspectos ds foto-le: tuta, edicionando-se porein, uma avaliagéo do interrelacionamento entre a5 caracteristicas da foto para a classificacdo © o levantamento. Em termos de classificagSo de terra, por ‘exemplo, a foto-anilise representa um estudo ‘completo e sistemdtico da Imagem estereoscopi- cca. {sto € realizado visando analisar todos 0s “elementos” que s2 referem as condig8as da ter ra. 0 objetivo principal ¢ 0 de identificar este Teoscopicamente as varies unidades do terreno C dolinear todas az frase homogéneas que indi- cam diferengas nas condiedes do solo. Cada érea homogénea é metodicamente analisada e compa rada as outras, As areas similares recebem sim bolos iguais. Foto-Dedugso Esta & a mais adiantada e complexa das téc- nicas interpretativas. Ela inclui todas as caracte- Fisticas da foto-teitura e ainda ume avaliagio da estrutura geomorfolégica da érea, 0s processos Fesponsaveis por sua formacdo e o estagio de sou desenvolvimento, Ela inclui_ também, um exame datathado de todos os outros elementos da foto ‘éreo e uma cuidadosa avaliacio dos mesmos. ‘Através do estudo da imagem ou modelo estereoscépico si feltas deducdes relativas a cle mentos ocultos. Com relacdo a levantamentos do $910 classificagdo da terra, a foto-deductio nao é totalmente configvel, a menos que os re Tacionamentos entre as caracteristicas fisicas dda superficie da terra, bem como entre as ce racteristicas ocultas que deverdo ser deduzidas, estejam realmente visiveis nas fotografias. Ra ramente tais celacionamentos ocorrem. Por esse motivo, © Gnica método consitente em relacdo {0 uso do material fotogréfico aéreo para fins de classificagdo do solo e da terra, seria uma ‘combinago de anglises de fotos aéreas e um sis ‘tema planejado de verificacio no campo. UMA CONDUTA PARA A INTERPRETACAO. Do Geral para 0 Especitico A Srea em estudo devers ser primeiro obser- vada a olho nd, em conjunto com todos os ma- pas @ mosaicas disponiveis, (Veja Figura 4/1) Muito embora possam parecer incompletos, esses dados levam a uma apreciac3o dos padrées regio: nais, 08 quais si0 muito extensos para aparecer fem uma Unica fotografia. Desse modo, poderdo ser detectados padres descontinuos porém repe- titivos que aparecem sobre grandes reas. So- mente apés este estudo é que as fotografias aé- reas deverdo ser examinadas estereoscopicamen: te, Do Conhecido para o Desconhecido Nos primeiro estégio de interpretacio, deve ser estabelecido o que é reconhecivel e conheci- do, Caracter sticas e fatores jd identificados nos ‘mapas ou em outras fotogratias, devem ser trans feridas diretamente. Ficard entdo, disponivel pa: ra comparacia cam imagens desconhecidae, © que for positivamente identificéveis nas fo: tos. Um Tépico de Cada Vez A interpretagio de fotos deverd ser condu- zida metodicamente, com um t6pico levando & outro: o intérprete que ndo se concentra na se- uéncia dos topicos, terminard confuso. © Uso de Imagens Secundérias e o Ambiente Quando atastado de seu ambiente, a a rncia de um armazém de cargas ferrovisri, seré similar a um depésito de cura de tabaco, porém quando a imagem secundéria ¢ usada, a identifi cagdo se torna imediatamente ébvie. Os ramais © 08 desvies ferrovide idemtificados como ta Um bebedouro para gado pode também ser dificil de localizar ou identificer. A imagem se- cundéria pode facilitar @ tarefa. Um indicio para sua identificagdo poderd ser a confluéncia de trilhas de gado, @ proximidede de um rio, ou um ponto de agua. Conhecer a Escala Antes de iniciar qualquer interpretacdo, (0 intérprete deveré conhecer a escala da foto ‘ou do mosaico que esti sendo trabalhado. Is 23 to the dard o relacionamento em tamanho entre © conhecido © o desconhecido e the possibi litard caleular 0 tamanha de um objeto, Saber a Data da Fotografi E muito importante para o intérorete saber 2 data em que a fotografia fo! tirada. Isto evitard fa perda de tempo na busca de objetos que foram construidos apés a tomada das fotogratias, Em muitos casos, construgSes que aparecem ne fotografia podem jé terem sido derrubadas. A data ajuda também, a identificar as espécies de vegetagao. FATORES QUE LEVAM A UMA FALSA INTERPRETACAO Embora com pouca freqiiencla padem ocorrer falhas no material fotogréfico aéreo; o intérprete no deverd confundi-ias com detalhes do terreno, Arranhaduras Marcas de arranhaduras no filme podem ser reproduzidas na foto como finas linhas brancas ou pretas. Estes sinais podem ser causados por falha mecinica da cimera ou por um manuseio descuidado no processamento. Os mesmos sio geralmente dbvios ¢ no s2 compatibilizam com nenhum detalhe da imagem, Marcas de Eletricidade ‘Séo causadas por liberapo de eletricidade estatica no filme quando ainda dentro da cémera © aparecem como tipos de ramificagées. Marcas ‘como estas no aperecem nas mesmas posig6es relativas nas fotos subseqiientes. Variagées de Tonalidade Devido as variages no angulo dos raios de sol, uma superficie de gua (reservatério), pode- 18 aparecer com uma tonalidade escura numa fo: to e com uma tonalidade clara na foto seguinte de recobrimento 0 que poderd ser interpretado ‘como area arenosa, Faixas Laterais Ponta do filme fixada erroneamente no car: retel antes da primeira foto ou apés a éltima, pode ocasionar faixas no processo de revelagéo ¢ ‘parecer na fotografia coma faixas paralelasclaras 24 Figura 4/1 — Uso de Mapas Parte cle um mapa de levantamenta topagetico numa escala de 150.000, do tipo a ser usa, rmostrando os sequintes itens que poder auxliar na interpretaco ds fotos. 9] — Tangue de peines bb) ~ Jada de cascalno } ~ Quebra-Ventos 48) ~ Canal de Aquavirigagdo fe) = Reservatdrio de 6oua 25 Figura 4/2 — Fatores de Interoretaco Parts de sis Fotos aéreas ampliades, mosirando faores bisicas de interpreta. A. Forms — relaciona-se com as formas e contornos em geal fe. Curras B, Tamanho — rea ocupada por um objeto. Ex.: casas e celeros Peardes — organizacdo de detales que caracterzam grupos de objetos. Ex. pom D. Tenalidade — bitho com que a luz 6 refletida por um objeto. x: tera arada, pastagom, matas, Seas imidas. E.Textura_~ fregincie de variagio de tonslidade dentro de uma imagem. Ex drea om pousio com diferente densidade de cobertus, F. Local — relacfo entre dois objetos Ex: roservatrios de gua 0 dreairigada 26 ‘ou escuras, variando em largura. Marcas Brancas Mareas brancas que aparecem na mesma po: sigdo em todas as fotos, s#0 causadas por marcas 1no vidro do equipamento de revelagao. FATORES BASICOS DE INTERPRETACAO Forma ‘Tem relaggo com as formas, configuracdes © margens em geral, os quais podem ser ou no conhecidos do interpretador (veja Figura 4A). O reconhecimento de formas é o tator mais impor- tamte na identificaeSo visual de objetos numa fo: to aérea vertical Tamanho Neste caso, 0 tamanho em termos de super- ficie ou dimensdes de volume de um objeto [veja Figura 4/2B!. As dificuldades ocorrem quando foram usadss fotografias de escalas diferentes. ‘As imagens nao serdo constantes em tamanho; por exemplo, numa ezcala de 1:8.000, uma cabs hha podera ter o mesmo tamanho de um grande edificio de apartamentos {oito vezes maior) ‘quando visto em uma fotografia numa escala de 1:40,000, Padi Refere-se 3 forma ou combinagio de deta: Ihes que so caracteristicas de muitos grupos de ‘objetos (veja Figura 4/2C), tanto natural como construido pelo homem. Estas formas ou deta: Ines proporcionam padrées que auxiliam o intér prete no seu reconhecimento, Exemplos tipicas so: pomares, pilhas de milho, ‘upinzeiros,, plantagbes e vegetacdo natural Tonalidade © britho com que a luz é refletida por um objeto nao deverd ser confundido com padrées (Veja Figure 4/2D). Aluz é refletida de objotos sob diferentes angulos e intensidades. Isto causa diferengas de tonalidade (gradiente) entre as ima gens. Sem as diferencas de tonalidade os objetos ‘Ago poderiam ser separados um do outro, por- que margens ¢ gradientes de tonalidade entre luma imagem e seu plano de fundo seria zero. As fotos apresentariam entdo, uma aparéncia cinzo uniforme Textura Textura é a frequicia de mudanga da tone lidade dentro de uma imagem (ver Figura 4/26). Esta tonalidade & produzida por um agregado de ‘componentes muito pequenos que néo podem ser distinguidos individualmente na fotografia. E lum produto da tonalidade, do tamanho, do for mato, da padrdo ¢ da sombra dos componentes individuals. Conforme a escala da foto vai di nnuindo, as texturas de um abjeto se tornam pro: ressivamente mais ténues e eventualmente desa parece, Por conseguinte, somente objetos grandes fe bem definidas tém'texturas reconheciveis em Fotografias de pequena escala, Em fotografia de escala maior com areas de matas, a3 folhas das, 4rvores contribuom para a textura dos ramos que sfo individualmente reconhecidos. Em fotogra: fias de escala média, as copas contribuem para a textura das érvores. ‘Sombras Quando um objeto se interne & impede que 08 raios de sol aleancem certas reas, for tmamse sombrasiver Figura 1/3}, as qusie so importantes sob dois aspectos: 4) geralmente a forma ou o contorno da sombra indica uma visio do perfit lateral do objeto. Isto facilita a interpretagdo porque no dia. dia, 0 reconhecimento normal dos objetos ¢ feito pela visdo lateral. Uma visio vertical de uma tesoura no mostra nada, porém uma sombra_ lateral formars um perfil perfeito, b) 08 objetos que ficam na sombre refletem to poucs luz, que ndo podem ser percebidos, @ os Getalhes que podem ser importantes ficam ‘obscuros, Por esse motivo, as fotografias para levantamentos nunca devem ser realizadas nes primeiras horas de manh ou nas ultima ho: as do entardecer. A fumaca oriunda das quei ‘madas pode impedir grande parte da visdo este reoseépica, pois 0 efeito da sombra é ampla mente reduzido, especialmente quando 0 ter reno é relativamente plano, Localizagio A localizacdo & muito importante, néo so- mente para interprotar modificagBes feitas pelo homem, como também para certas formacées naturals. (Ver Figura 4/2F), Por exemplo, mui: tos tipos de vegetacdo (areas homogéneas) esto tipieamente confinadas a loeais topogrsti 27 Figura 4/3 ~ Sombras Partes ampliades de duas fotogratiaslustrando: {A} — Visio clo perfil de um abjato demonstrado pela sombra faciltando ainterpretarso. Ex: tocres de olewicisoae, B}— Objotos & sombra de outros maior fieam dificeis ou mesmo impossiveis de interpreta. Bx: 3 sombra de um grande morro, Figura 4/4 ~ Movimento Pertes ampliadas de duas fotos consecutivas mostrando um trem em posigaes aifeentes,indicando 8 mo vimentagio do rem durante 0 interalo anve a duas fotos tired, 00s especiticas, tais como pantanos, margens de ios, terrenos arenosos e elevaedes rochosas, Em alguns casos sera possivel identificar 2s espécies de vegeta¢do, e com esse conhecimento, deduzir 28 caracteristicas do local. Em outros casos 0 fo cal poderé ser identificado @ assim, conseguir-se um indicio de vegetagao. Movimento Como as fotos aéreas verticais so tiradas ‘com poucos segundos de intervalo entre uma e outra (ver Figure 4/4), os objetos tais como um carro ou animais em movimento aparecem em osicdes diferentes nas fotogratias consecutivas ¢ quando sio observadas sob o estereascépio apre sentaro uma imagem dupla CONCLUSAO A pergunta “isto esta parcial ou diretamer te relacionado com o tépico a ser analisado?” deve ser rigorosamente aplicada em termos Jo desconhecitio. Se a resposia far “ngo”, o item deverd sor imediatamente descartado. Se houver vida, ou se a resposta for “sim”, devers ser bus cada a identificagio do item. Uma pergunta ade- {quada para ser feita em todos os casos de incerte- zaé-a sequinte: “o que mais poderia ser?”. Esta ergunta deverd ser feita renetidamente até uma identificagdo certa, ou no minimo, limitada a poucas possibilidades que deverdo ser confirma das através de observacées no campo. A arte de interpretacdo de fotos abreas é internacionalmente reconhecida como uma cién- cia, Pode ser usada para determinar a significdny cia do meio-ambiente para o uso da terra, para fins agricolas © para outros incontéveis levanta- imentos e projetos. As vantagens da interpretagzo de fotos aéreas se tornam dbvias para o planeja dor quando ele descobre a grande economia de tempo, de despesas e de mao-de-obra, com compa raciio aoutrosmétodosdelevantamento nocampo. 28 cAPITULO V VISUALIZAGAO TRIDIMENSIONAL DA FOTOGRAFIA AEREA INTRODUGAO, 0 estereoscdpio é um instrument utilizado pare se obeter uma visio tridimensional de pares de fotos estereoscdpicas {ver Figura 5/1). Pode se obter uma imagem estereoscdpica satisfatoria com quase todos as pares de fotografias aéreas ‘que mostram a objeto em ambas as fotos na mesma posigio relativa, Mais ainda, a escala para cuda foto deverd ser aproximadamente a mesma, 2 devem ser tiradas de posicées ndo muito dis antes e da mesma direcdo, ‘Os estereascépios de espelho e de bolso sio utilizados principalmente para observar fotos areas € como instrumentos auxiliares em todas as fases de interpretagdo, levantamento e mapea mento, Os estereoseépics sfo muita importantes 2m muitos campos da ciéncie, da tecnolo- gia e das artes, Examinar pares de fotos sem 0 Uso. do estereoscopio requer muita pritica e apresenta muitas limitagdes; para ume observa: co estereascépica facilitada, se faz necessirio a uso do estereoscépio. ‘A. visualizagio estereoscbnica _acontece quando © vino esquerdo vé uma imagem ligeira mente difarente da visualizada pelo olho direito. ‘Ambas as imagens se fundem através do centro visual do oérebro em uma visualizacao tridimen. sional do objeto, Figura 5/1 — O estereescopio Fotografia de um estereoscdnio de espelho com bindculos e de um estoreoscépio simples de bolo, Exis: tem em uso diferentes marcas de estereorcépics de espellio & de bolso. Seo todes basicamente iguas, tan ona aparéncia como na utlize9z0. Visio Estereoscapica Para uma interpretagdo detaihada da foto aérea, é importante uma visio estereoscépica ou tridimensional. O mecanismo basico da_viséo tridimensional , entretanto, muito simples. A distancia inter-pupilar, ou a base ocular de um adulto & de cerca de 84mm, Uma imagem de ‘Objetoexaminado separadamente pelo olho es. querdo e pelo direito é projetada dentro da ret rna de cada olho, Em seguida o cbrtex do eérebro. efetua uma imagem composta através das duas visbes ligeiramente dissimilares. A pesquisa tem demonstrado que a base ocular varia de 60 a 80rnin de distancia entre si, de pessoa para pes 50a, © a percepedo de profundidade tem variagso individual. € amplamente reconhecido que o ‘lho humano néo consegue perceber angulos de menos de cerca de 30 segundos de um arco su: bentendido acima de 450mm, Em disténcias maiores do que essa, uma visio tridimensional indo seré perceptivel Exagero Estareoscépico Aumentendo 9 largura da base uoular atts Figura 5/2 — Exagero Estereose6pico Raa. we vvés de medidas mecanicas, a distancia que perm: tiré uma visio tridimensional soré aumentada nas ‘mesmas proporedes. Quando um par de fotogra: ias aéreas € observado estereoscopicamente, 0 efeito € de um gigante (ver Figura 5/2) com uma base ocular (na verdade, dois periodos de exposi: 80 sucessivos), com cerca de 900 metros de distancia entre si, observando a terra a sous pis Esta maneira mecénica de aumentar a dis tancia, fazendo com que um modelo fotogré: fico possa ser discernide em profundidade, nao tem nenhuma conexdo com 0 fendmeno conhe ido como exagero esteroscépico - nem dove ser confundida com 0 mesmo. Exagero estereos cépico significa que as caracteristicas topogr ‘cas fica muito exageradas quando vistas através do estereosc6pio. Um morro por exemplo, parece ‘muito mais alto do que é na reafidade, Sem este exagero ficaria muito mais dificil detectar mi- nuscules mudangas nas encostas ou elevacdes de um terreno relativamente plano. Por outro Jado, 0s planejadores que trabalham com foto- ‘gratias aéreas em paisagens montanhosas, ndo devom esquecer este exagero estereoscbpico quando esto classificando uma determinada 6rea com referencia a sua dectividade, i ta orn fotagrafas atoasatravis Dois diagramas iustrando o yrau da distarofo vertical de uma imagem vista am fotogr ‘de um estereascbpia, sto & conhecido como distoredo estereoscdpicse €eausade pela diferenes ns pro- pore entra a visdo estereascépica de distincia aparente (S) ‘comparadas com 3 altitude (H} ea distincia no ar entre a toma base ocular do observader (E) quando. a8 dua fotos.

You might also like