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ido sério da ide. A crianga leva seu brincar a vfantil € que ele é susten: compreendé a@ seriedade de maneira correta, Quem ob- - é0 conte! sérioia caract oo ccompreender ° brinc servar 0 brincar infantil, veré como a natureza humana se projeta com toda seriedade no manuseio dos objetos do mundo exterior; aero a crianga entrar na escola estaé. de brincar a se transformar, principalments, nacapacidade. | que a leve a expressar-se na atividade artistica de todas) as maneiras possiveis, onde ainda temos a liberdade da ) , idade interior; mas, ao mesmo tempo, a pessoa se verd diante do desafio de lidar com a matéria exterior, como no trabalho, E entéo veremos como, justamente pelo sen- : tido artistico que trazemos 4 crianca, é bastante poss{vel \ conduzir a educa¢ao de tal forma que a alegria na execu- Gao artistica possa estar ligada a seriedade, e até mesmo, que seja ligada a plenitude do cardter o que pode causar alegria e prazer na escola. Devemos ter a possibilidade de trazer a arte nos pri- meiros anos escolares, especialmente desde a entrada na escola, até © nono ou décimo ano de vida, de forma Que tudo que é feito seja deduzido das necessidades Que reconhecemos no ser humano em desenvolvimen- ‘0. Desta forma, conduziremos a atividade lidica que 2 crianca tinha Praticado até entdo para a atividade £284 #p odseu op sz “eOuTAS at Digitalizado com CamScanner Pedegogia e Ate artistica, A crianga que entra na escola é Perfeitamenty capaz de fazer esta transigéo. Mesmo que ela, 80 chega, com seis ou sete anos, se mostre desajeitada na ativida, de plastica, desajeitada ao pintar com cores sobre 9 pa. pel, com grandes dificuldades interiores no canto Musical e no poético-artistico, mesmo levando em consideracag as tendéncias que a tornam desajeitada, se soubermos levar corretamente o artistico para a crianga iremos | constatar que, apesar de toda sua inabilidade na ativida. de plastica, a crianca pequena, como um artista plastico infantil, como um pintor-crianga, sente como o ser hu- mano mais profundo nao termina na ponta dos dedos, no limite da pele, mas flui para fora, para o mundo. Jéen- quanto crianga, o ser humano penetra as cores, a argila, a madeira quando as manuseia, de forma que ela cresce para dentro do mundo. Ela cresce, aprende a ter sensibi- lidade perante o entretecer intimo e Profundo do ser do homem com o ser do mundo. O ser humano, enquanto crianga, € enriquecido pelo que recebe do mundo quan- do é corretamente introduzido na atividade plastica e pictorica, ainda que esta seja praticada de maneira de- sajeitada. E se a crianca é conduzida corretamente para a receptividade ao musical, a0 poético, ela vivenciard © musical-poético em seu préprio ser; isto sera para ela como se recebesse uma dadiva do céy Para perce- ber um segundo homem em seu ser humang comum. Digitalizado com CamScanner cultivo da linguagem poética, temos algo com mo se um ser cheio de graca se aproximasse enquanto criangas, nos chamasse a atencdo: Enquanto ‘os sons CO} de nds & ja Vive em vocé algo que desce das alturas espirituais e que amplia sua entidade humana restrita. Quando convivemos com a crianca apoiados nesta vi- sao artistica, 20 educar e ensinar artisticamente, se reve- lard para nés que tendéncia deverd ser estimulada entre as possibilidades da vida e da alma ao observarmos as atividades pictdricas, plasticas da crianca: como ela manu- seia a argila, a madeira, as cores, mesmo que de forma desajeitada. Aprende-se a conhecer 0 aluno intimamente, aprende-se a conhecer suas limitagdes e habilidades ao vermos como o [elemento] artistico flui de suas maos, 0 artistico das artes plasticas. E, no convivio com a crianga, aprendemos o quanto ela é capaz de dirigir seu ser, sua forga para os mundos espirituais e novamente trazer dele forcas para o mundo fisico-sensivel; [percebemos] todo o relacionamento do sercrianga para com o mundo supe- rior espiritual. No convivio com ela, o educador e o pro- fessor aprendem a conhecer a forga que a crianga terd um dia na vida, se levarem a ela 0 poético-musical. Quando forem desenvolvidas as artes — a modelagem, a poesia, a musica — formando-as nas criangas por meio dos movimentos euritmicos, quando for vivificado pela £261 ep odew op gz ‘UeBMIS euritmia o que se mostra abstrato nas. palavras, forma-se Digitalizado com CamScanner Pataca see no individuo a harmonia interior entre o posticn Musica || sustentado pelo espirito ~ e 0 plastico-pictérico, Onda |! a materia iluminada pelo espfrito se entretece antmniegs.. -artisticamente com © corporal-fisico. Quando se Conse. | gue despertar o espirito e a alma da crianga, se aprende a lecionar: Aprende-se a lecionar de tal forma que o ensing | é,ao mesmo tempo, promotor da satide e do Crescimen. | to, estimulante de forcas saudaveis para toda a vida, Ao} refletirmos sobre isso, lembramos uma frase grega cheia| de sabedoria artistica. Os antigos gregos denominavam at estdtua de Zeus de Phidias, uma férmula magica transmis. | sora de sade. A arte verdadeira nao é algo que chega | ao ser humano apenas para que ele a interiorize em sua alma e espirito. A arte verdadeira é algo que atua sobre o | crescimento, a satide e a evolucdo do ser humano.A arte | verdadeira sempre foi uma formula magica para a satide._ ~ O educador e Professor que sabem amar a arte e que tém o necessdrio respeito pelo ser humano, terdio cond: S40 de introduzi-la como magia curativa em todo o ensino € educacio, Ela entao fluird Por si sd, também para o que costumamos aplicar na escola Para a formacao do racioc nio; as formas do coragao que devemos desenvolver com a formacao religiosa fluirio e Penetrarao o que é susten tado, por um lado, Pela liberdade humana e, por outro, Pelo amor humano, Se © préprio professor for artistico, Se apelar para a sensibilidade artistica da crianga e viver | Digitalizado com CamScanner

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