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Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB W Peel Pré-Reitoria de Administraco e Recursos Humanos - PRARH = "TERRA DE TODOS Nos Officio PRARH 003/2012 Vitoria da Conquista, 28 de marco de 2012 A JUNTA MEDICA DO ESTADO DA BAHIA llmo. Sr. Carlos Eduardo Do Amaral Caldas Diretor Médico Salvador - Bahia Prezado Senhor, Conforme entendimentos mantidos, no final de 2010, com a Reitoria da Uesb, a Instituigao providenciou a contratacao da empresa ASSESIMA - ASSESSORIA E CONSULTORIA EM ENGENHARIA DE. SEGURANCA E MEIO AMBIENTE LTDA para elaboracao de Laudo Pericial de mapeamento ambiental de condicdes de trabalho insalubres periculosas na Uesb, visando subsidiar a analise dos processos de solicitagéo de concessdo do beneficio de insalubridade ou periculosidade submetidos a Junta Médica pelos servidores (Docentes e Técnicos) da Uesb. Os trabalhos foram realizados in loco nos setores administrativos, académicos, laboratérios, entre outros, no ano de 2010, com revisdo de alguns outros setores no ano de 2011, conforme metodologia descrita no relatério final. Diante do exposto, estamos encaminhando, para fins de homologacio, o relatério final conclusivo do mapeamento ambiental de condi¢des de trabalho insalubres e periculosas realizado pela empresa supracitada, tendo como responsavel técnico o engenheiro de seguranca do trabalho Raimundo Abilio Loureiro Procépio Ferreira (CREA 19.532/D - BA), profissional recomendado pela prépria Junta Médica do Estado da Bahia. Com o intuito de facilitar e agilizar os trabalhos da Junta Médica, a Uesb encaminha a Telacdo dos processos de solicita¢ao de concesséo do beneficio que se encontram na Junta Médica aguardando o referido Laudo, com a atualizacéo das atividades desenvolvidas/local de trabalho dos respectivos servidores. Além disso, a Instituigao também esta encaminhando uma relacdo com os servidores que Ja possuem 0 beneficio da concessao de insalubridade ou periculosidade, com a atualizagao das atividades desenvolvidas/local de trabalho dos referidos servidores. Respeitosamente, Allen Krysthiano Saraiva Figueiredo Pré-Reitor de Administragdo e Recursos Humanos Vitoria da Conquista - BA: Estrada do Bom Querer, Km 04 - Caixa Posial, 95 - PABX: (77) 3424-8600 - FAX: (77) 3424-1059 - Cep.:45.083-900 Jequié- BA: Rua José Moreira Sobrinno, sin - Jequiezinho - PABX: (73) 3528-8600 - FAX (73) 3625-6683 -Cep.: 45,200-000 Mapetinga - BA: Praga Primavera, 40 - Primavera - PABX: (77) 3261-3600 - FAX: (77) 3261-1479/3261-3279 - Cep. 45,700. ANEXO | LAUDO TECNICO DE ATIVIDADES E OPERACOES INSALUBRES E PERICULOSAS ELABORADO PELA EMPRESA: ASSESIMA - ASSESSORIA E CONSULTORIA EM ENGENHARIA DE SEGURANCA E MEIO AMBIENTE LTDA RESPONSAVEL TECNICO: Raimundo Abilio Loureiro Procépio Ferreira (CREA 19.532/D - BA) UNIVERSIDADE ESTADUAL DO. SUDOESTE DA BAHIA LAUDO TECNICO ATIVIDADES E OPERAGOES INSALUBRES E PERICULOSAS SUMARIO IDENTIFICACAO CONSIDERAGOES INICIAIS 1.1 ~Conduta Pericial relativa ao estudo e emissao do Parecer Técnico 2- OBJETIVO 3 _- CONSIDERACOES BASICAS SOBRE ATIVIDADES E OPERAGOES INSALUBRES E PERIGOSAS 4- FONTES TECNICAS E JURIDICAS 4.1 Fontes Técnicas 4.2 - Fontes Legais e Juridicas 5- METODOLOGIA BASICA 6- PERIODO 7- EQUIPE TECNICA 8- ACOMPANHANTES 9 - ANALISE DA LEGISLACAO E DA NORMALIZACAO PERTINENTE. LEI 6677/94 DEC. 9967/06 LEGISLAGAO SOBRE INSALUBRIDADE LEGISLAGAO SOBRE PERICULOSIDADE 10 — RECONHECIMENTO DE RISCOS E AVALIAGOES 11 - CONCLUSOES ANEXOS LAUDO TECNICO PERICIAL ATIVIDADES E OPERACOES INSALUBRES E PERICULOSAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA UESB IDENTIFICACAO: AUNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA é uma instituicdo de Ensino Superior composta por 03 (trés) Campus, localizados nas Cidades de Vitéria da Conquista, Jequié e Itapetinga. CNP3 -13.069.489/0001-08 + CNAE: 84,11-6 - Administracao Publica em Geral / Autarquia Universidade do Sudoeste ~ Grau de Risco 1 + CNAE: 85.31-7 - Educacao Superior Graduacao ~ Grau de Risco 2 Campus de Vitéria da Conquista Enderego: Estrada do Bem Querer, km 4, Caixa Postal 95 Vitoria da Conquista - BA / CEP: 45083-900 Telefone: (077) 3424-8600 Campus de Jequié Enderego: Rua José Moreira Sobrinho, sin - Jequiezinho Jequié — BA / CEP: 45200-000 Telefax: (073) 3525-6125 Campus de Itapetinga Médulo Administrative: Enderego: Praga. da Primavera - Bairro Primavera Médulo Académico: Enderego: Rodovia BR 415, Km 03, SIN lapetinga - BA / CEP: 45700-000 Telefax: (077) 3261-1720 CONSIDERAGOES INICIAIS 4.1 - Conduta Pericial relativa ao estudo © emissao do Parecer Técnico As pericias e estudos realizados com vistas a emissao de parecer ou na determinagao de atividades e operagées _insalubres(INSALUBRIDADE) e _periculosas (PERICULOSIDADE), implicam em peculiaridades que precisam ser tratadas pelos profissionais que irdo executé-los, de modo que os mesmos ndo excedam os limites de ‘Sua_competéncia_por convicgdes subjetivas ou estribadas_em_critérios estritamente tecnicos pessoais, Y Essas pericias devem partir do pré-requisito: Os _universos de aplicagéo dos conceitos de insalubridade ericulosidade para fins de percepgéo dos respectivos adicionais so aqueles definidos nos diplomas legais pertinentes. Cabe, portanto, em primeiro lugar, verificar se os fundamentos legais existentes em ‘seus aspectos técnicos sobre o assunto, contempiam as atividades ou condigdes, objeto do Laudo Técnico Pericial ou do Parecer Técnico. ‘Como fundamento legal a limitar o alcance das condicSes estritamente técnicas entende-se os precettos constitucionais, as Leis Especiais pertinentes & materia, os Decretos que as regulamentam, e 2s Portarias do Ministério do Trabalho e do Ministério da Previdéncia Social, mormente a CLT, Lei n? 7.369/85, Decreto 93.412/66 Normas Regulamentadoras n°s. 15 ¢ 16 da Portaria 3214/78 (textos atualizados) Considerem-se também os documentos normativos estabelecidos através da Legisiagao Estadual, especialmente a Lei n° 6.677 de 26 de setembro de 1994 eo Decreto N° 9.987 de 06 de abril de 2006 que dispdem sobre a concessao dos adicionais de insalubridade e periculosidade para os servidores piiblicos dos érgaos da administracao direta, das autarquias e fundagdes do Poder Executivo Estadual Vale ressaltar que a legislago_estadual que trata. da__matéria Insalubridade/Periculosidade remete a andlise e 0 enquadramento dessas questées para a Legisiacao Federal conforme determina o Art. 1°. do citado Dec, 9967/2008 2- OBJETIVO O objetivo deste parecer ¢ o de: 2 Esclarecer sobre AS ATIVIDADES desenvolvidas pelos Senhores Servidores Publicos da UESB, ocupantes de cargos/funcao de carater administrativo e técnico, académico: @ Esclarecer sobre as condicSes ambientais de trabalho verificadas nos diversos ambientes e locais de trabalho visitados, inspecionados e vistoriados pelos referidos servidores, estejam eles em areas administrativas, laboratorios e salas de aula, dentre outros, relacionando-as com os preceitos legais que tratam da Insalubridade e Periculosidade (Legislagao Federal e Estadual); a Visitar, analisar e inspecionar atividades e locais de trabalho onde atuam os Servidores da UESB. Esses locais foram devidamente escolhidos e indicados de comum acordo entre da UESB e os servidores interessados com o intuito de serem os mais representativos das atividades desenvolvidas pelos mesmos € que indicassem possivel exposicao a agentes insalubres e/ou periculosos. 2 Definir 0 direito, ou nao, dos Senhores Servidores da UESB a percepgo dos Adicionais de Insalubridade e/ou Periculosidade previstos em legislacdo especifica (Lei 6514/77, Portaria 3214/78 e suas Normas Regulamentadoras 15 e 16, do Ministério do Trabatho ‘e Emprego). 3 - CONSIDERACOES BASICAS SOBRE ATIVIDADES E OPERAGOES INSALUBRES E PERICULOSAS A definigao de Insalubre, segundo o dicionario médico, & “Doentio, enfermo, prejudicial & saiide, nocivo". Assim, o trabalho sob condigdes que impliquem no exercicio de atividades ou operagées insalubres, nao significa “risco de ficar doente” e sim a certeza de que a doenga ir aparecer, caso nao sejam respeitados os mecanismos de protegdo; todo obreiro que efetivar a sua jomada de trabalho com atividades ou operagées insalubres tem a garantia de que, no futuro, iré adoecer. Como a legisiagao estabelece quais os agentes considerados nocivos 4 satide, para efeito de insalubridade/periculosidade, néo ser suficiente somente 0 laudo pericial para que 0 empregado tenha direito aos respectivos adicionais. E preciso que atividade apontada pelo laudo pericial como insalubre ou periculoso esteja prevista 1a relagéo oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho, tal como definida nas NR's 150 16 observada no Art. 1. do Dec. 9967/2006 do Poder Executivo Estadual. E assim, se estabelece 0 principio bésico, da fiel obediéncia ao disposto nos diplomas legais, ‘sem em nada recuar ou avangar, pois ficariamos vulneravels ao campo das especulagdes, sejam estas favordveis ou contra as situagdes defendidas, normaimente por interesse de ordem divers, ‘Se ha reparos a lei, que estes sejam feitos pelos meios legais, mas nunca tentarmos dissociar 0 respeito & Lei por motivacéo pessoal ou mesmo que de forma coletiva, pois estariamos promovendo o desrespeito ao estado basico de direit. Pelas raz6es expostas, este Engenheiro de Seguranca do Trabalho, na condicao de Perito, sempre se posicionou em fiel observancia aos diplomas legais, razéo pela qual, desde a abertura deste trabalho, no seu item 1.1, alertou Os universos de aplicag&o dos conceitos de insalubridade e periculosidade para fins de percep¢ao dos respectivos adicionais so aqueles definidos nos diplomas legais pertinentes. * FONTES TECNICAS E JURIDICAS Este Parecer Técnico observou as seguintes fontes tecnolégicas de natureza técnica e juridica: 4. — Fontes Técnicas: Caracteristicas organizacionais da UESB Descrigao suméria dos processos de trabalho vistoriados. Descrigéo das etapas de trabalho @ cargosifungdes envolvidos nas atividaes acompanhadas, Descrig&o dos cargosifuncées 4,2 - Fontes Legais e Juridicas LEI N° 11.051 DE 06 DE JUNHO DE 2008 - Reestrutura 0 Grupo Ocupacional Fiscalizagao © Regulacdo, criado pela Lei n® 8.889, de 01 de dezembro de 2003, e da outras providéncias, Lei n® 6.677 de 26 de setembro de 1994 - Estatuto do Servidor Publico do Estado da Bahia Decreto N° 9.967 de 06 de abril de 2006. Artigos 189 e 193, Seco XIII, Capitulo V do Titulo II da Consolidagao das Leis do Trabalho. Norma Regulamentadora n°. 15 da Portaria 3214/78 que disp6e sobre alividades e operagées insalubres e periculosas Norma Regulamentadora n°. 16 da Portaria 3214/78 que disp6e sobre alividades e operagdes perigosas (inflamaveis e explosivos) [= Stimula No. 364 do TST - Adicional de periculosidade. Exposico eventual, permanente e intermitente. Res. 129/2005 - DJ 20.04.2005. | - Faz jus 20 adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeite-se a condigdes de risco. Indevido apenas quando o contato da-se de forma eventual, assim considerado o fortuito ou 0 que, sendo habitual, dé-se por | tempo exiremanente reduzido. ~ Acordao TST - 1857/97 ‘Nao assiste raz3o a0 Recorrente, porquanto nao faz jus a0 pagamento do adicional de periculosidade o empregado que exerca suas atividades em local diverso do expressamente estabelecido no Anexo do Decreto 93.412" No presente caso, 0 Recorrente nao trabalhava nos sistemas elétricos de poténcia, onde realizada a produgéo, transmissao e entrega de energia elétrica.” OBS: Para caracterizacao ou nao da exposic&o a agentes insalubres/periculosos no sera contemplado neste Laudo Técnico eventual caso de ‘desvio_de_funcéo’, cabendo unicamente aos Gestores da UESB identificar, classificar e enquadrar tais situagdes nos casos analisados, se for 0 caso, @ a seu inteiro e exclusivo critério, por tratar-se de questo meramente administrativa e interna do érgao. 5- METODOLOGIA UTILIZADA ‘A metodologia dos trabalhos desenvolvidos para fundamentar 0 presente Parecer Técnico, observou as seguintes atividades: ‘+ Reunides e entrevistas com corpo de servidoresicoordenadores, professores e técnicos, nas respectivas sedes da UESB, em Vitoria da Conquista, Jequié e Itapetinga, + Levantamento das necessidades de dados e informes, + Selecdo das fontes tecnolégicas, legais e juridicas. + Programacdo das atividades. ‘+ Conhecimento das caracteristicas dos locais visitados. ‘+ Conhecimento do proceso de trabalho dos servidores da UESB. ‘+ Inspegao nos locals de trabalho e conhecimento dos procedimentos de trabalho adotados. ‘+ Levantamento das informagdes alusivas ao labor dos servidores da UESB. * Informagées junto as Coordenacées dos diversos laboratorios e departamentos que detém conhecimento, sobre as atividades e operagées que os servidores desenvolvem. + Coleta de documentagao auxiliar. ‘+ Analise dos dados e andlise dos riscos envolvidos, * Analise quanto ao enquadramento legal (atividades © areas, diante dos requisitos constantes na legislac4o aplicavel) ‘+ Consideragdes de natureza técnica e juridica ‘+ Conclusées ¢ Elaboracdo do Parecer Técnico + Apresentagao 6- PERIODO Os trabalhos periciais foram desenvolvidos no periodo de 20 a 22 de Julho de 2011, com a realizacao de inspegoes técnicas em todas as unidades da UESB cujos servidores solicitaram a re-andlise de suas atividades e postos de trabalho, por nao terem sido contemplados no Laudo Pericial elaborado em 2010. Da mesma, foram analisadas as unidades cujos servidores solicitaram revisao do parecer contido no referido laudo tecnico. As andlises periciais relativas ao presente Parecer Técnico foram, entéo, programadas a partir do Campus Vitéria da Conquista sendo realizadas sucessivamente nos Campus de Jequié e Itapetinga. Nos intervalos entre viagens e deslocamentos e apés a conclusdo das visitas, ainda foram realizadas algumas reunides entre este Perito © os Gestores/Coordenadores da UESB. 7- EQUIPE TECNICA ‘A Responsabilidade Técnica e as atividades relativas ao presente Parecer Técnico foram desenvolvidas por: ¥_ Eng? Raimundo Abilio Loureiro ~ Engenheiro de Seguranca do Trabalho / CREA-BA: 19.532 ¥ Assessoria Juridica — Dra. Eliana Barreto de Aratjo / OAB: 6076 8- ACOMPANHANTES As atividades de campo relativas ao presente Parecer Técnico foram desenvol acompanhamento de alguns dos seguintes servidores/técnicos e coordenadores da UESB. Gleide Aguiar - Prefeitura de Campus Zilda Angélica Brito Oliveira - Coordenagso de Laboratérios Clodoaldo Ribeiro ~ Auxilar de Operagtes - DITORA Aline Silva ~ Ger. Desenvolvimento e Suporte — UINFOR Mauricio Robério Silva — Fitotecnia Ailton Bezerra da Silva - Zootecnia Srs. Valdecy e Afonso ~ manutengao em Maquinas e Equipamentos Maria Lucia Garcia - Microbiologia Hugo Andrade ~ Hidrdulica e Irrigago Adalberto Bastos — Silvcutura ‘Anselmo Viana ~ Melhoramentos e produgao vegetal Roseane Mendonga — Controle e Qualidade da Agua Alimentos Carlos Amorim e Raul Castro ~ Solos Maria Lucia Del Grande ~ Zoologia Alexilda Oliveira ~ Quimica Geral e Inorganica, Mario Alberto Lopes ~ Campo Agripecuario Julio Cesar Oliveira — Materials e Patriménio Eluzilandia Silva ~ Setor de Obras e manutencao predial Anisio Santiago ~ Educacao Fisica Lafayete Marques ~ Grafica Sandra Ramos ~ Biblioteca Darlene Amorim ~ Transportes Carmen Lucia e Souza — Nutrigo Wagner Ferraz ~ Laboratérios Ligia Mirando ~ Microbiologia Claudia Maciel ~ Biologia e Botanica Gysell Meireles — Histoembriologia Maria da Soledade Souza ~ Laboratérios \Vaifredo Azevedo - Quimica Ambiental Wilson Moura Silva ~ Técnico, dentre outros. ANALISE DA LEGISLAGAO _E DA NORMATIZACAO PERTINENTE LEI N° 6.677 DE 26 DE SETEMBRO DE 1994, Dispée sobre 0 Estatuto dos Servidores Publicos Civis do Estado da Bahia, das Autarquias e das Fundacées Publicas Estaduais. 0 GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA faz saber que @ Assembiéia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei: TITULO! DAS DISPOSIGOES PRELIMINARES Art. 1° - Esta Lei institui 0 Estatuto dos Servidores Publicos Civis do Estado, de qualquer dos Poderes, suas autarquias e fundagdes publicas. Art. 2° - Servidor piblico & a pessoa legalmente investida em cargo publica SECAO IIl- DAS GRATIFICAGOES Art. 7 - Além do vencimento e das vantagens previstas nesta lei, seréo deferidas a0 servidor, as seguintes gratificacdes: 1 - pelo exercicio de cargo de provimento temporério; I1- natalina; III - adicional por tempo de servigo. IV - adicional pelo exercicio de atividades insalubres, perigosas ou penosas’ \V - adicional pela prestacdo de servigo extraordinario: VI - adicional noturno; VII - outras gratificagées ou adicionais previstos em lei ‘Subsegao IV - Dos Adicionais de Insalubridade, Periculosidade ou Atividades Penosas Art. 86 - Os servidores que trabalham com habitualidade em loc: adicional sobre o vencimento do cargo permanente. Pardgrafo tnico - Os direitos aos adicionais de que trata este artigo cessa com a eliminagao das condigées ou dos riscos que deram causa a concesséo. Art. 87 - Havera permanente controle da atividade do servidor em operagdes ou locais considerados insalubres, perigosos ou penosos. Pardgrafo Unico - A servidora gestante ou lactante sera afastada, enquanto durar a gestacao e a lactagao, das operaces e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em servico nao perigoso. Art. 88 - Na concesséo dos adicionais de insalubridade, periculosidade ou atividades penosas serdo observadas as situagées previstas em legislacao especifica. Art. 89 - O adicional de atividades penosas ser devido ao servidor pelo xxercicio em localidade cujas condig6es de vida o justifiquem nos termos, condigées & limites fixados em regulamento. Observacdo: Esta Lei 6677 de 1994 no seu Art 88, acima, diz que insalubridade periculosidade ser&o concedidos com base em legisiagéo especifica, e 0 Art. 89 da mesma Lei refere-se a limites @ serem fixados em regulamento. 0 Decreto 9967/2006 disciplinou a concesséo dos adicionais ¢ remeteu a andlise da questéo para a legislagao federal (NF's) conforme consta do seu Art. 1°, abaixo. DECRETO N? 9.967 DE 06 DE ABRIL DE 2008 Disciplina a concessdo dos adi \salubridade e periculosidade para os servidores publicos dos érgaos da administragao direta, das autarquias e fundaces do Poder Executivo Estadual, de que tratam os arts. 86 a 88, da Lei n° 6.677, de 26 de setembro de 1994, ‘© GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso das atribuigées que Ihe so conferidas pelo art. 105, inciso V, da Constituigao Estadual, DECRETA Art. 1° - Os adicionais de insalubridade e periculosidade serao concedidos com base na Legislacao Estadual e nas Normas Regulamentadoras de n° 15 e 16. e seus respectivos anexos, expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Art. 2° - Comprovado o labor em condigSes de INSALUBRIDADE, o servidor fara jus & percepcao de adicional de insalubridade, com base nos seguintes percentuais: | - 20% (vinte por cento), no caso de insalubridade de grau minimo; Il - 30% (trinta por cento), no caso de insalubridade de grau médio; Ill - 40% (quarenta por cento), no caso de insalubridade de grau maximo, Paragrafo unico - No caso de incidéncia de mais de um fator de insalubridade, sera apenas considerado, o de grau mais elevado, para efeito de atribuicao da Qratificacao do adicional correspondente, sendo vedada a percep¢ao cumulativa Art. 3° - O trabalho em condigdes de periculosidade assegura ao servidor um ional de 30% (trinta por cento). Art. 4° - Os adicionais de insalubridade © periculosidade incidiro sobre 0 vencimento basico atribuido ao cargo efetivo ocupado pelo beneficidrio e no servirdo de base para célculo de quaisquer outras vantagens, salvo as relativas a remuneragao de férias, abono pecuniério resultante da conversdo em espécie de parte destas e gratificacao natalina, § 1°- A base de célculo dos adicionais de que trata este artigo, correspondera ao valor fixado para o simbolo do cargo em comissao nas hipéteses de ocupante exclusivamente de cargo de tal natureza ou de servidor que, investido em cargo de comisséo, opte pela percep¢ao do valor integral do simbolo ou pela diferenca entre este e 0 vencimento do seu cargo efetivo. § 2° - Nas contratagdes por tempo determinado, sob o Regime Especial de Direito Administrativo — REDA, os adicionais de insalubridade e de periculosidade, incidirao sobre o vencimento contratual, sem acréscimos resultantes de quaisquer gratificacdes. Art. 5° - O direito & percep¢ao dos adicionais de insalubridade e periculosidade cessa com a eliminagao ou neutralizagao das condigbes ou dos riscos que deram causa a concessao, § 1° - © laudo pericial deveré especificar as medidas pas eliminar os riscos. eis de atenuar ou § 2°- 0 orgao de lotagéo do servidor deveré adotar as providéncias no sentido de implantagao das medidas de prote¢ao indicadas no laudo pericial Art. 6° - Cabera a Coordenagao de Gestao de Satide Ocupacional e Seguranca do Trabalho, mediante laudo técnico emitido por engenheiro de seguranga do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habiltados, atestar 0 exercicio de condigdes de insalubridade & Periculosidade, indicando, quando cabivel, o grau de isco correspondente. § 1° - O processo de apuracéo da insalubridade ou periculosidade devera ser instruido com informagdes detalhadas das atividades desenvolvidas pelo servidor e do respectivo ambiente de trabalho, que deverao ser firmadas pelo superior hierarquico imediato, § 2 - As informagdes referidas no pardgrafo anterior deverso estar resumidamente contidas no laudo pericial, com o visto da chefia imediata do servidor. Art. 7° - Os adicionais de insalubridade e periculosidade sao incompativeis entre si, € com as gratificagdes que visem compensar riscos a salide, a integridade fisica e/ou psiquica do servidor, podendo o mesmo optar pelo maior adicional. Art. 8° - A percepcdo dos adicionais de insalubridade ou de periculosidade retroagira a data da emissao do laudo. § 1°- A administragdo tera 0 prazo maximo de 90 (noventa) dias para elaboracao do laudo, contados da data do efetivo recebimento do requerimento ou da solicitagéo de implantagao da vantagem pelo protocolo da Junta Médica do Estado. § 2° - A extrapoiacdo injustificada do prazo referido no paragrafo anterior ensejara 2 retroagao dos efeitos da vantagem ao dia imediatamente subseqdente ao término do mesmo prazo, § 3° - prazo de que trata 0 pardgrafo primeiro sera contado a partir da data de publicagdo deste ato, para os processos que tenham ingressado na Junta Médica em data posterior a esta Art. 9° - Este Decreto entrara em vigor na data de sua publicagao, revogadas as disposigées em contrario, especialmente o Decreto n° 4.350, de 04 de janeiro de 1991, ¢ os arts. 5° @ 6° do Decreto n® 1.430, de 12 de agosto de 1988. PALACIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 06 de abril de 2006. PAULO SOUTO - Governador 10 Observagao: O Decreto 9.967 de 2006 no seu Art 1°. REMETE a anélise da concesséo de insalubridade periculosidade para as Normas Requlamentadoras de n° 15 16, ¢ sous ‘Trabalhista Federal (CLT). LEGISLACAO SOBRE INSALUBRIDADE. AINSALUBRIDADE ESTA CONCEITUADA NO ART. 189 DA CLT COM A SEGUINTE REDACAO DADA PELA LEI N° 6514 DE 22.12.77. “ART. 189 - SERAO CONSIDERADAS ATIVIDADES OU OPERAGOES INSALUBRES, AQUELAS QUE, POR SUA NATUREZA, GONDIGOES OU METODOS DE TRABALHO, EXPONHAM OS EMPREGADOS A AGENTES NOCIVOS A SAUDE, ACIMA DOS LIMITES DE TOLERANGIA FIXADOS EM RAZAO DA NATUREZA E DA INTENSIDADE DO AGENTE € DO TEMPO DE EXPOSICAO AOS SEUS EFEITOS’ A INSALUBRIDADE FO! REGULAMENTADA ATRAVES DA PORTARIA N° 3214/78, QUE APROVOU A NORMA REGULAMENTADORA N° 15 (NR-15) QUE EM SEUS ANEXOS, DE N?s 1 14, ESTABELECE AS ATIVIDADES CONSIDERADAS INSALUBRES E FIXAM OS LIMITES DE TOLERANCIA MAXIMOS E MINIMOS PARA CARACTERIZAR A EXPOSIGAO AOS EFEITOS DOS DIVERSOS AGENTES INSALUBRES (FISICOS, QUIMICOS "E BIOLOGICOS), RELACIONADOS NA NORMA REGULAMENTADORA N° 5, QUE NAO CAUSARAO DANO A SAUDE DO TRABALHADOR, DURANTE SUA VIDA LABORAL. DISPONDO SOBRE O CONCEITO DE INSALUBRIDADE, OS ITENS DE NUMEROS 15.1 A 15.5 DA CITADA PORTARIA 3214/78, E, APOS ANALISE DO DISPOSITIVO_TRANSCRITO CONCLUI-SE QUE NAO BASTA SEREM PERNICIOSOS OS METODOS, CONDIGOES OU NATUREZA DO TRABALHO. PRECISO, AINDA, QUE SE SOME A ESSE FATO, A EXPOSIGAO DO EMPREGADO A AGENTE NOCIVO A SUA SAUDE E ACIMA DOS LIMITES DE TOLERANCIA. SENDO QUE, A ULTRAPASSAGEM DESSES LIMITES SERA AVALIADA, LEVANDO-SE EM CONTA, A NATUREZA DO AGENTE, A INTENSIDADE E O TEMPO REAL DE EXPOSIGAO - DURAGAO DO TRABALHO NESSA SITUACAO - AOS SEUS EFEITOS. © ITEM 15.1.5 DA NR-15 DA PORTARIA 3214/78 CONTEM O CONCEITO DE LIMITE DE TOLERANCIA: “ENTENDE-SE POR LIMITE DE TOLERANCIA, PARA OS FINS DESTA NORMA, A CONCENTRAGAO OU INTENSIDADE MAXIMA OU MINIMA, RELACIONADA COM A NATUREZA E O TEMPO DE EXPOSIGAO AO AGENTE QUE NAO CAUSARA DANO A SAUDE DO TRABALHADOR DURANTE A SUA VIDA LABORAL". “0 DIREITO DO EMPREGADO AO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE OU DE PERICULOSIDADE CESSARA COM A ELIMINACAO DO RISCO A SUA SAUDE OU INTEGRIDADE FISICA, NOS TERMOS DESSA SEGAO E DAS NORMAS EXPEDIDAS PELO MINISTERIO DO TRABALHO’. REDACAO GONSTANTE DA LEI 6514/77. IDEM, SE HOUVE NEUTRALIZAGAO, COMO AUTORIZA A PORTARIA 3214/78 E INDISCUTIVEL 0 ACERTO COM QUE SE HOUVE 0 LEGISLADOR, PORQUE ACIMA DO INTERESE DO EMPREGADO, COM RELAGAO A PERCEPGAO DO ADICIONAL, HA 0 IMPERATIVO DE PRESERVACAO DE SUA VIDA E SAUDE, O MAIS POSSIVEL, COMO MANIFESTACAO DE RESPEITO A PESSOA HUMANA. ANEXO N° 13 AGENTES quiicos Relacdo das atividades e operagdes envolvendo agentes quimicos, consideradas, insalubres em decorréncia Ge inspecdo realizada no local de trabalho. Excluam-se cesta relagdo as atividades ou operacdes com os ‘agentes quimicos constantes dos Anexos 11 € 12. ARSENICO Insalubridade de grau maximo Extracdo e manipulagao de arsénico e preparagao de seus compostos. Fabricagdo e preparacdo de tintas a base de arsénico, Fabricagao de produtos parasiticidas, Inseticidas e raticidas contendo compostos de arsénico. Pintura a pistola com pigmentos de compostos de arsénico, em recintos limitados ou fechados. Preparacao do Secret Produgao de tridxido de arsénico Insalubridade de grau m Bronzeamento em negro e verde com compostos de arsénico, Conservacao e peles e plumas; depilacao de peles & base de compostos de arsénico. Descoloracao de vidros e cristals & base de compostos de arsénico. Emprego de produtos parasitcidas, inseticidas e raticidas a base de compostos de arsénico. Fabricagao de cartas de jogar, papéis pintados e flores artificiais & base de compostos de arsénico. Metalurgia de minérios arsenicais (aur, prata,chimbo, zica, nique, antimnio,cobaltoe fer). Operagdes de galvanotécnica a base de compostos de arsénico. Pintura manual (pincel, rolo e escova) com pigmentos de compostos de arsénico em recintos limitados ou fechados, exceto cam pincel capilar. Insalubridade de grau minimo Empalhamento de animais a base de compostos de arsénico, Fabricagao de tafeta ‘sire” Pintura a pistola ou manual com pigmentos de compostos de atsénico ao ar livre. CARVAO Insalubridade de grau maximo Trabalho permanente no subsolo em operagdes de corte, furacdo e desmonte, de carregamento no local de desmonte, em atividades de manobra, nos pontos de transferéncia de carga e deviradores. Insalubridade de grau médio Demais atividades permanentes do subsolo compreendendo servicos, tais como: operagdes de locomotiva, condutores, engatadores, bombeiros, made'reiros, trilheiros e eletricistas, Insalubridade de grau minimo Atividades permanentes de superficies nas operagées a seco, com britadores, peneiras, lassificadores, carga e descarga de silos, de transportadores de correia e de teleférreos. CHUMBO Insalubridade de grau maximo Fabricagao de compostos de chumbo, carbonato, arseniato, cromato minio, ltargirio e outros. Fabricagao de esmaites, vernizes, cores, pigmentos, tintas, ungUentos, dleos, pastas, liquidos e pés a base de compostos de chumbo. Fabricagao e restauracdo de acumuladores, pilhas e baterias elétricas contendo compostos de chumbo. Fabricagdo e emprego de chumbo tetraetila e chumbo tetrametila. Fundigdo e laminago de chumbo, de zinco velho cobre ¢ latdo. Limpeza, raspagem e reparagdo de tanques de mistura, armazenamento e demais trabalhos com gasolina ‘contendo chumbo tetraetia, Pintura a pistola com pigmentos de compostos de chumbo em recintos limitados ou fechados. \Vulcanizagao de borracha pelo Itarglrio ou outros compostos de chumbo, Insalubridade de grau médio Aplicagao e emprego de esmaltes, verrizes, cores, pigmentos,tintas, ungtentos, dleos, pastas, liquidos e pés a base de compostos de chumbo, Fabricacéo de porcelana com esmaltes de compostos de chumbo. Pintura e decoragao manual (pincel,rolo e escova) com pigmentos de compostos de chumbo {exceto pincel capil). em recintos lmitados ou fechados, Tinturaria e estamparia com pigmentos @ base de compostos de chumbo. Insalubridade de grau minimo Pintura a pistola ou manual com pigmentos de compostos de chumbo ao ar livre. cROMO Insalubridade de grau maximo Fabricacdo de cromatos e bicromatos. Pintura a pistola com pigmentos de compostos de cromo, em recintos limitados ou fechados, Insalubridade de grau médio Cromagem eletrolitica dos metais. Fabricacao de palitos fosféricos base de compostos de cromo (preparagto da pasta e trabalho nos secadores). Manipulagdo de cromatos e bicromatos. Pintura manual com pigmentos de compostos de cromo em recintos limitados ou fechades (exceto pincel capilar. Preparacao por processos fotomecdnicos de clichés para impressao & base de compostos de cromo, Tanagem a cromo. FOSFORO Insalubridade de grau maximo Extragao e preparacao de fosforo branco e seus compostos. FabricagSo de defensivos fosforados e organofosforados, Fabricagao de projéteis incendiarios, explosivos e gases asfixiantes & base de fésforo branco. Insalubridade de grau médio Emprego de defensivos organofesforados. Fabricago de bronze fosforado. Fabricagéo de mechas fosforadas para lampadas de mineiros. HIDROCARBONETOS E OUTROS COMPOSTOS DE CARBONO Insalubridade de grau maximo Destlagdo do alcatréo da hulha, Destilagao do petrdleo. Manipulagao de alcatrao, breu, betume, antraceno, éleos minerais, éleo queimado, parafina ou utras substancias cancerigenas afins. Fabricacdo de fendis, cresdis, naftdis, nitroderivados, aminoderivados, derivados halogenados e outras substancias toxicas derivadas de hidrocarbonetos ciciicos, Pintura a pistola com esmaltes, tintas, vernizes e solventes contendo hidrocarbonetos aromaticos, Insalubridade de grau médio Emprego de defensivos organoclorados: DDT (diclorodifenittricioretano) DDD (Giclorodifenildicloretano), metoxicioro (dimetoxidifenitricloretano), BHC (hexacloreto de benzeno) © seus ‘compostos e isomeros. Emprego de defensivos derivados do acide carbénico. Emprego de aminoderivados de hidrocarbonetos aromaticos (homélogos da anilina). Emprego de cresol, naftaleno e derivados téxicos. Emprego de isocianatos na formagao de poliuretanas (lacas de desmoldagem, lacas de dupla ‘composi¢go, lacas protetoras de madeira e metais, adesivos especiais outros produtos @ base de polisocianetos e poluretanas) Emprego de produtos contendo hidrocarbonetos aromaticos como solventes ou em limpeza de pecas. Fabricagdo de artigos de borracha, de produtos para impermeabilizacdo e de tecidos impermedveis & base de hidrocarbonetos, Fabricacdo de lindleos, celulsides, lacas, tintas, esmaltes, vernizes, solventes, colas, artefatos de eborite, guta-percha, chapéus de palha e outros & base de hidrocarbonetos. Limpeza de peas ou motores com dleo diesel aplicado sob pressao (nebulizagio). Pintura a pincel com esmaites, tintas e vernizes em solvente contendo hidrocarbonetos aromaticos MERCURIO Insalubridade de grau maximo Fabricagao e manipulago de compostos organicos de mercurio, SILICATOS Insalubridade de grau maximo Operagbes que desprendam poeira de silicatos em trabaihos permanentes no subsolo, em minas e tines, (operages de corte, furagzio, desmonte, carregamentos e outras atividades exercidas no local do desmonte e britagem no subsolo) Operagdes de extragao, trituragao e moagem de talco, Fabricagao de material refratario, como refratarios para formas, chaminés e cadinhos; recuperagao de residuos. ‘SUBSTANCIAS CANCERIGENAS Para as substdncias ou processos as seguir relacionados, no deve ser permitida nenhuma exposi¢o ou contato, por qualquer via’ - 4-amino difenl (p-xenilamina}; - Betanaftlamina; = Produgao de Benzidina + 4nitrodifenil, Entende-se por nenhuma exposi¢ao ou contato significa hermetizar 0 processo ou operagao, através dos melhores métodos praticéveis de engenharia, sendo que o trabalhador deve ser protegido adequadamente de modo a nao permitr nenhum contato com 0 carcinogénio. Sempre que 08 provessos ou operagées que envolvem as 4 (quatro) substancias citadas nao forem hermetizados, sera considerada como situago de risco grave e iminente para o trabalhador, além de insalubridade de grau maximo. OPERAGOES DIVERSAS Insalubridade de grau maximo Operacdes com cédmio e seus compostos, extraglo, tratamento, preparacao de ligas, fabricagéo e emprego de seus compostos, solda com cédmio, utilizago em fotografia com luz ultravioleta, em fabricagao de vidros, como antioxidante, em revestimentos metalicos, e outros produtes. Operagdes com as seguintes substancias: - 4.4'- metileno bis (2-cloro anilina) = Eter bis (cloro-metilico) - Nitrosaminas, = Benzopireno = Propano sultone ~Berllo Betapropiolactona = Cloreto de dimeti-carbamila -Talio = Didxido de vinilciclohexano = Produgo de tri6xido de aménio ustulagao de ~ Epicloridrina sulfeto de niquel. - Hexametifosforamida “4 Insalubridade de grau médio Aplicaco a pistola de tintas de aluminio. Fabricagao de pds de aluminio (trturagao e moagem) Fabricagao de emetina e pulverizacao de ipeca Fabricagao e manipulagao de acido oxalico,nitrico suifirico, bromidrico, fosférico, pierico, Metalizagao a pistola Operagdes com o time. (Operacdes com bagaco de cana nas fases de grande exposigo a poeira, Operagdes de galvanoplastia: douragao, prateagzo, niquelagem, cromagem, zincagem, cobreagem, anodizagéo de aluminio. Telegrafia e radictelegrafia, manipulagao em aparelhos do tipo Morse e recep¢do de sinais em fones, ‘Trabalhos na extragao de sal (salinas). Fabricagao e manuseio de dlcalis céusticos. Trabalhos em convés de navios, Insalubridade de grau minimo Fabricagao e transporte de cal e cimento nas fases de grande exposi¢ao a poeiras ‘Trabalhos de carregamento, descarregamento ou remogao de enxofre ou sulfitos em geral, em ssacos ou a granel LEGISLAGAO SOBRE PERICULOSIDADE. PORTARIA N° 3214/78 DO MINISTERIO DO TRABALHO NR-16 / ATIVIDADES E OPERAGOES PERIGOSAS. 16.1 - SAO CONSIDERADAS ATIVIDADES E OPERAGOES PERIGOSAS AS CONSTANTES DOS ANEXOS DE NUMEROS 1 E 2 DESTA NORMA REGULAMENTADORA (NR). 16.2- © EXERCICIO DE TRABALHO EM CONDICOES DE PERICULOSIDADE ASSEGURA AO TRABALHADOR A PERCEPCAO DE ADICIONAL DE 30% (TRINTA POR CENTO), INCIDENTE SOBRE O SALARIO, 16.5 - PARA OS FINS DESTA NORMA REGULAMENTADORA (NR) SAO CONSIDERADAS ATIVIDADES OU OPERAGOES PERIGOSAS AS EXECUTADAS COM EXPLOSIVOS SUJEITOS A. a) Degradagao quimica ou autocatalitica b) Agao de agentes exteriores, tais como calor, umidade, faisca, fogo, fendmenos sismicos, choque e atritos 16.6 - AS OPERAGOES DE TRANSPORTE DE INFLAMAVEIS LIQUIDOS OU GASOSOS LIQUEFEITOS, EM QUAISQUER VASILHAMES E A GRANEL, SAO CONSIDERADAS EM CONDIGAO DE PERICULOSIDADE. Enquadramento dos Locais de Trabalho dos Servidores da UESB em atividades desenvolvidas, com relagao ao Adicional de Periculosidade. Ato Juri ° Caracterizagao das Atividades Lei n° 6.514, de 22 de dezembro dels Inexiste nos locais de trabalho dos 1977 Servidores da UESB Portaria n° 3.214, de 08 de junho del. Inexiste nos locais de trabalho dos 1978 do M.TE, Norma Regulamentadora| Servidores da UESB. 16. | Lei n° 7.369, de 20 de setembro dels inexiste nos locais de trabalho dos 1986. Servidores da UESB Decreto n° 93.412 de 14 de outubro del» Inexiste nos locais de trabalho dos 1985 Servidores da UESB Portaria n* 518 de 04 de Abril de 2003 + Existe em funcao da exposigao a Raios X Odontolégico da UESB Portari n° 3.214 de 08 de junho de 1978 do MTb. Norma Regulamentadora / NR - 16 16.1. S40 consideradas atividades e operagdes perigosas as constantes dos Anexos nlimeros 1 € 2 desta Norma Regulamentadora — NR 16. 16.2. O exercicio de trabalho em condigbes de periculosidade assegura ao trabalhador a Percepeao de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salério, sem os acréscimos, resultantes de gratificagbes, prémios ou participacdo nos lucros da empresa 16.2.1. O empregado podera optar pelo adicional de insalubridade que porventura Ihe seja devido. 2. © trabalhador, cuja atividade esteja enquadrada (APLICAVEL) nas hipdteses acima discriminadas, faz jus ao adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salario, sem os acréscimos resultantes de gratificagdes, prémios ou participagdes nos lucros da empresa, sendo-lhe ressalvado o direito de op¢ao por adicional de insalubridade eventualmente devido. ANEXO 2 ATIVIDADES E OPERACOES PERIGOSAS COM INFLAMAVEIS 1. S80 consideradas atividades ou operagSes perigosas, conferindo aos trabalhadores que se dedicam a essas atividades ou operacdes, bem como aqueles que operam na area de risco, adicional de 30% (trinta por cento), as realizadas: [ ATIVIDADES _|___ADIGIONAL DE 30% | ENQUADRAMENTO | €) na producdo, Transporte, nna produgao, transporte, Todosos | processamento e armazenamento _processamento e trabalhadores nessas de gas liquefeito. armazenamento de gas atividades (nao se liquefeito. aplica) ou que | operam na area de Le risco (nao se aplica) b) no transporte e armazenagem de | todos os trabalhadores da area | Nao se aplica Inflamaveis liquidos e gasosos —_| de operacdo. liquefeitos e de vasilhames vazios ndo desgaseificados ou decantados [EEE ¢) nos postos de reabastecimento todos os trabalhadores nessas | Nao se aplica de aeronaves, atividades ou que operam na area de risco. |) nos locais de carregamento de | todos os trabalhadores nessas | Nao se aplica navios-tanques, vagées-tanques e _atividades ou que operam na caminhdes-tanques e enchimento area de risco. de vasilhames, com inflamaveis liquidos ou gasosos liqlefeitos Je) nos locas de descarga de todos 0s trabalhadores nessas | Nao se aplica avios-tanques, vagées-tanques e atividades ou que operam na ‘caminhées-tanques com rea de risco inflamaveis liquidos ou gasosos liquefeitos ou de vasilhames vazios ndodesgaseificados ou decantados. f) nos servicos de operacdes e | todos os trabalhadores nessas | Nao se aplica manutengao de navios-tanque, _atividades ou que operam na vagdes-tanques, caminhdes- area de risco. | tanques, bombas e vasilhames, com inflamaveis liquidos ou gasosos liquefeitos, ou vazios nao- desgaseificados ou decantados, g) nas operagdes de todos os trabalhadores nessas | Nao se aplica desgaseificacéo, decantacéoe —_atividades ou que operam na reparos de vasilhames n3o- area de risco. desgaseificados ou decantados. | h) nas operagdes de testes de todos os trabalhadores nessas | Nao se aplica aparelhos de consumo do gése _atividades ou que operam na seus equipamentos. area de risco. i) no transporte de inflamé-veis | motorista e ajudantes. Nao se aplica liquidos e gasosos liqdefeitos em | caminhao-tanque. |) no transporte de vasilhames (em | motorista e ajudantes Nao se aplica ‘caminhées de carga), contendo inflamavel liquido, em quantidade total igual ou superior a 200 litros, quando ndo observado o disposto | nos subitens 4.1 e 4.2 deste anexo, 1) no transporte de vasilhames (em motorista e ajudantes. | No se aplica carreta ou caminh&o de carga), contendo inflamavel gasosos liquidos, em quantidade total, igual (ou superior a 135 quilos. 1. Para os efeitos desta Norma Regulamentadora - NR entende-se como: |. Servigos de operagao e manutengéo de embarcagées, vagdes-tanques, caminhdes-tanques, bombas e vasilhames de inflamaveis: a) alividades de inspecdo, calibracdo, medicao, contagem de estoque € colheita de amostra em tangues ou quaisquer vasilhames cheios; 'b) servigos de vigilancia, de arrumagao de vasilhames vazios n&o- ] desgaseificados, de bombas propulsoras em recinto fechados e de superintendéncia: Nao se aplica Nao se aplica [c) atividades de manutengo, reparos, lavagem, pintura de embarcacées, | tanques, viaturas de abastecimento e de quaisquer vasilhames cheios de inflamaveis ou vazios, nao desgaseificados; d) atividades de desgaseificacao e lavagem de embarcagdes, tanques, Viaturas, bombas deabastecimento ou quaisquer vasilhames que tenham ontido inflaméveis liquidos; Nao se aplica Nao se aplica e) quaisquer outras atividades de manutencao ou operacdo, tais como: servigo de almoxarifado, de escritério, de laboratério de inspegao de seguranga, de conferéncia de estoque, de ambulatério médico, de engenharia, de oficinas em geral, de caldeiras, de mecnica, de eletricidade, de soldagem, de enchimento, fechamento e arrumagao de quaisquer vasilhames com substancias consideradas inflamaveis, desde | que essas atividades sejam executadas dentro de areas consideradas | perigosas, ad referendum do Ministerio do Trabalho. | Nao se aplica Il. Servigos de operagao e manutengao de embarcagdes, vagdes-tanques, caminhdes-tanques € vasilhames de inflamaveis gasosos liquefeitos: €) atividades de inspegao nos pontos de vazamento eventual no sistema] Nao se aplica | de depésito de distribuigao e de medi¢ao de tanques pelos processos de escapamento direto; 7 | ) servigos de superintendéncia: Nao se aplica |©) atividades de manutencao das instalagdes da frota de caminhées-| Nao se aplica_| tanques, executadas dentro da area ¢ em tomo dos pontos de escapamento normais ou eventuais, d) atividades de decantagao, desgaseificacao, lavagem, reparos, pinturas| Nao se aplica |e areagao de tanques, cilindros e botijées cheios de GLP: €) quaisquer outras atividades de manuten¢ao ou operacSes, executadas| Nao se aplica dentro das areas consideradas perigosas pelo Ministério do Trabalho. ‘Armazenagem de inflamaveis liquidos, em tanques ou vasilhames: a) quaisquer atividades executadas dentro da bacia de seguranga dos| Nao se aplica tanque: b) arrumagao de tambores ou latas ou quaisquer outras atividades executadas dentro do prédio de armazenamento de inflamaveis ou em recintos abertos e com vasilhames cheios inflamaveis ou nao- desgaseificados ou decantados. Nao se aplic IV. Armazenagem de inflamaveis gasosos liquefeitos, em tanques ou vasilhames: desgaseificados ou decantados. ) arrumagao de vasiIhames ou quaisquer outras atividades executadas dentro do prédio de armazenamento de inflamaveis ou em recintos abertos e com vasilhames cheios de inflamaveis ou vazios n&o Nao se aplica V. Operagées em postos de servigo e bombas de abastecimento de inflamaveis liquidos: motor de explosao, a) atividades ligadas diretamente ao abastecimento de viaturas com Nao se aplica Vi. Outras atividades, tais como: manutengéo, lubrificagao, lavagem de viaturas, mec&nica, eletricidade, escritério de vendas e geréncia, ad referendum do Ministério do Trabalho, VII. Enchimento de quaisquer vasilhames (tambores, latas), co ‘a) atividades de enchimento, fechamento e arrumagao de latas ou caixas com latas. Vill. Enchimento de quaisquer vasilhames (cilindros, botijées) com inflamaveis inflamaveis liquidos: | Nao se aplica gasosos liquefeitos: @) alividades de enchimento, pesagem, inspecdo, estiva @ arrumagao de| Nao se apica cilindros ou botijées cheios de GLP; b) outras atividades executadas dentro da area considerada perigosa, ad| No se aplica feferendum do Ministério do Trabalho. } 2. Sao consideradas areas de risco: ATIVIDADE AREA DE RISCO ENQUADRA- | MENTO. ‘a) Pogos de petroleo em producao | Circulo com raio de 30 metros, no) Nao se aplica de gas. minimo, com centro na boca do } ogo. |b) Unidade de proces-samento das Faixa de 30 metros de largura, no) Nao se aplica |refinarias. minimo, contornando a area de operagao. c) Outros locais de refinaria onde se Faixa de 15 metros de largura, no| Nao se aplica realizam operagdes com inflama- minimo, contornando a area de veis em estado de volatili-zacdo ou operacdo. Possibilidade de — volatilizagao decorrente de falha ou defeito dos sistemas de seguranca. e fechamento das valvulas. ss d) Tanques de inflamaveis liquidos Toda a bacia de seguranca Nao se aplica e) Tanques elevados de inflamaveis Circulo com raio de 3 metros com| Nao se aplica gasosos Centro nos pontos de vazamento eventual (valvula_registros, disposives de mediga0por| escapamento, gaxetas). : f) Carga e descarga de inflamaveis Afastamento de 15 metros da beira| Nao se aplica liquidos contidos em navios, chatas do cais, durante a operagao, com e batelées. extensdo_ correspondente ao L comprimento da embarcacao. g) Abastecimento de aeronaves TToda a drea de operacéo. | No se aplica h) Enchimento de vag6es-tanques © caminhdes-tanques com | inflamaveis liquidos. i) Enchimento de vagdes-tanques e caminhdes tanques _inflamaveis ‘gasosos liquefeitos. Circulo com raio de 15 metros com centro nas bocas de enchimento dos tanques Circulo com 7,5 metros centro nos| Pontos de vazamento eventual (valvula e registros). Nao se aplica Nao se aplica i) Enchimento de vasilhames com 1) Enchimento de vasilhames com inflamaveis liquidos, em locais abertos. a m) Enchimento de vasiihames com inflaméveis liquidos, em recinto fechado. Circulo com raio de 7,5 metros com centro nos bicos de enchimento. Toda a area intema do recinto, Circulos com raio de 15 metros com | inflamaveis gasosos liquefeitos. _ centro nos bicos de enchimentos. | Nao se aplica Nao se aplica Nao se aplica nn) Manutengao de viaturas-tanques, bombas e vasilhames que | contenham inflamavel liquido. Local de operagéo, acrescido de faixa de 7,5 metros de largura em tomo dos seus pontos externos, Nao se aplica ‘0) Desgaseificagao, decantagao e Teparos de vasilhames | nao desgaseificados ou decantados, utiizados no transporte de inflamaveis Local da operacdo, acrescido de faixa de 7,5 metros de largura em torno dos seus pontos externos. Nao se aplica p)Testes em aparelhos de consumo de gas e seus equipamentos. Local da_operagao, acrescido de faixa de 7,5 metros de largura em tomo dos seus pontos extremos. Nao se aplica @) abastecimento de inflamaveis Toda a area de _operagao, abrangendo, no minimo, circulo ‘com raio de 7.5 metros com centro no ponto de abastecimento e o circulo com raio de 7,5 metros com centro na bomba de abastecimento da viatura faixa de 7,5 metros de! largura para ambos os lados da maquina. Nao se aplica 1) Armazenamento de vasilhames que contenham inflamaveis liquidos ou vazios ndo desgaseificados ou decantados, em locais abertos Faixa de 3 metros de largura em] torno dos seus pontos externos. Nao se aplica s) Aimazenamento de vasilhames | que contenham inflamaveis liquidos | ou vazios néo desgaseificados, ou decantados, em recinto fechado. Toda a area interna do recinto. Nao se aplica 1) Carga e descarga de vasilhames contendo inflamaveis liquidos ou vasilhames vazios nao desgaseificados ou decantados, transportados por navios, chatas ou batelbes. Afastamento de 3 metros da beira do cais, durante a operagao, com extensdo correspondente a0 comprimento da embarcacao. Nao se aplica 2 10 - RECONHECIMENTO E AVALIACOES: De acordo com a metodologia indicada pela NR 9 e adotada neste Laudo Técnico, apresentamos, @ seguir, os agentes fisicos, quimicos e biolégicos identificados na pesquisa pericial e que serviram de parametro para qualificagéo das areas e atividades como insalubres, ou nao. Devemos ressaltar que a habitualidade da exposiao (manuseio) a tais agentes é fator indispensavel para a sua classificacao como insalubre, ndo bastando, apenas a presenca dos agentes nos ambientes de trabalho. + Fisicos: Radiacdo lonizante - Aparelho de RX existente nos consultérios odontolégicos existentes nos 03 Campus ¢ utiizado por Coordenadores, Professores e Auxiliares do Curso de Odontologia (empregados da UESB). A avaliagdo deste agente foi realizada de forma qualitativa através de inspegao nos locais de trabalho como determina a NR 15. A presenca do agente foi identificada os servigos de operagao de aparelho de Rais X no émbito das instalacdes odontoligicas. Cabe ‘aos Coordenadores dos referidos Cursos definir 0 pessoal envolvido diretamente na atividade Periculosa identificada, Radiacdo_Nao lonizante - A presenga do agente foi identificada nos servicos de andlise & interpretagéo de moléculas de DNA no ambito dos laboratorios de Citogenética e Genética Molecular. A avaliagéo deste agente foi realizada de forma qualitativa através de inspecao nos locais de trabalho como determina a NR 15. Cabe aos Coordenadores dos referidos Cursos definir © pessoal envolvido diretamente na atividade periculosa identificada quimicos: Oleo Mineral Hidrocarbonetos aromaticos Acetato de Etila Alcool Etilico Acido Oxalico, Acido Nitrito Acido Sutfurico Acido Bromidrico Acido Fosférico Acido Picrico Acido Cloridrico Alco! n-butilico Formaldeido (Formol) Xileno Inseticidas, fungicidas e herbicidas 4 base de Organofosforados KERR 8 R666 656 A avaliag8o dos agentes quimicos acima citados utilizados nas atividades de Coordenadores, Professores e Técnicos lotados nos laboratorios inspecionados, foi realizada de forma qualitativa com © objetivo de verificar quais desses agentes quimicos esto devidamente enquadrados no Anexo 13 da NR 15 da Portaria 3214/78, abaixo. Cabe salientar que 0 Anexo 13 nao define tempo de exposigao para caracterizacao de insalubridade, apenas relaciona a atividade com o agente — avaliagao meramente qualitativa. leo sel / Graxas O simples manuseio destes agentes caracteriza a atividade como insalubre de Grau Maximo de acordo com 0 Anexo 13 da NR-15, porém 0 uso correto dos EPI's adequados implica em sua neutralizagéo, desobrigando a instituicéo do pagamento do adicional de insalubridade. Nao foi verificado uso nem comprovagao de fornecimento de EPI por parte dos servidores que manuseiam agentes no ambito da oficina mecanica (Campus Vitéria da Conquista), Acido Sulfirico / Acido Nitrico / A \seticidas e Fun jo Fosforico /_Querosene / Gasolina / Thinner / de Organofosforados. Q simples manuseio destes agentes caracteriza a atividade como insalubre de Grau Médio de acordo com 0 anexo 13 da NR-18, porém 0 uso correto dos EPI’s adequados implica em sua neutralizagao, desobrigando a instituigao do pagamento do adicional de insalubridade. Nao foi Verificado uso nem comprovagao de fornecimento de EPI por parte dos servidores que manuseiam tais agentes. * BIOLOGICOs: - Laboratério de Anatomia - Contato com cadaveres e pegas humanas = Contato com Residuos de animais deteriorados - Trabalhos em ambulatérios e enfermarias A avaliacdo dos agentes biolégicos foi realizada através de inspegao nos locais de trabalho, deacordo com 0 Anexo 14 da NR 15, abaixo, ANEXO N° 14 AGENTES BIOLOGICOS Relacdo das atividades que envolvem agentes biolégicos, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliago qualitative, Insalubridade de grau maximo Trabalho ou operagbes, em contato permanente com: pacientes em isoiamento por doencas infectocontagiosas, bem como abjetos de seu uso, nao previamente esteriizados, Carnes, glandulas, visceras, sangue, ossos. couros, pélos e dejegdes de animais portadores de doencas infectocontagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose} = esgotos (galerias e tanques) + lixo urbano (coleta e industrializagao). Insalubridade de grau médio Trabalhos e operagdes em contato permanente com pacientes, animais ou com material infectocontagiante, em: ~hospitais, servigos de emergéncia, enfermarias, ambulatérios, postos de vacinagao, © outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saude humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, nao previamente esteriizados); = hospitais, ambulatérios, postos de vacinagao e outros estabelecimentos destinados ao atendimento tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais); - Contato em laboratérios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos; - laboratérios de analise clinica e histopatologia (aplica-se t8o-s6 ao pessoal técnico); ~ gabinetes de autopsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente 20 pessoal técnico): - cemitérios (exumagao de corpos): - estabulos e cavalaricas; = residuos de animais deteriorados. ‘Trabalhos com cadaveres e pecas humanas e de animais em Laboratério de Anatomia e Outros As atividades de coleta, limpeza, manuten¢ao, conservagao e preparacdo de cadaveres @ pecas. humanas e de animais em laboratorios de anatomia tem enquadramento no Anexo 14 da NR ~ 15. Trabalhos com animais de pequeno porte em baias de Criacdo e Nutricao (Itapetingal As atividades de limpeza, manuten¢do, alimentagao e contengo de caprinos, ovinos e outros animais, em baias de nutrigao e criagao para serem utilizados em atividades de ensino e pesquisa Cientifica, tém caracteristicas proprias, ndo_se_enquadrando na relaco das atividades contempladas no Anexo 14 da NR — 15, como “Trabalhos em estabulos e cavalaricas’ Trabalhos com colecdes de animais silvestres em laboratério As atividades de captura em campo e conservagao de animais silvestres como ratos, morcegos, anfibios ¢ outros, para colegées em laboratorio, para serem utlizados em atividades de ensino € Pesquisa cientifica, tem caracteristicas préprias, no se enquadrando na relago das atividades contempladas no Anexo 14 da NR - 15, como: “Contato em laboratorios com animais destinados a0 preparo de soro, vacinas e outros produtos' Trabalhos com colecées de repteis e anfibios em laboratério As atividades de captura em campo e conservacao de repieis e anfibios para colegses em laboratério, para serem utlizados em atividades de ensino e pesquisa cientifica, tem caracteristicas proprias, ndo se enquadrando na relago das atividades contempladas no Anexo 14 da NR ~ 15, como: ‘Contato em laboratérios com animais destinados ao preparo de soro, vacinas € outros produtos’ ‘Trabalhos_com ratos, serpentes, aranhas, escorpides, anfibios ¢ outros vertebrados em laboratorio As atividades de captura, alimentago, manutengéio e conservagao de vertebrados vivos e para colecdes em laboratério, para serem utilizados em atividades de ensino e pesquisa cientifica, tem caracteristicas proprias, ndo_se enquadrando na relac3o das atividades contempladas no Anexo 14 da NR — 16, como: “Contato em laboratérios com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos ‘Trabalhos com insetos em laboratério As aividades de captura, criacdo, manutencao e conservacao de insetos vivos e para colegdes em laboratério, para serem utiizados em atividades de ensino e pesquisa cientifica, tem Caracteristicas proprias, no se enquadrando na relacao das atividades contempladas no Anexo 14 da NR 15. ‘Trabalhos de cultura ou em contato com fungos e/ou bactérias em laboratério. AAs atividades em contato e/ou manuseio de meios de cultura de microorganismos em laboratério, para serem utiizados em atividades de ensino e pesquisa cientifica, tem caracteristicas proprias, ‘no se enquadrando na relago das atividades contempladas no Anexo 14 da NR ~ 15. JUTROS SETORES E ATIVIDADES AVALIADOS Coordenacao de Fitotecnia ~ Composta por Coordenador e Técnicos que executam atividades de aplicagao de defensivos agricolas (inseticidas e fungicidas). Ministrar aulas praticas nos Cursos de Agronomia, Engenharia Florestal e Mestrado. Tais atividades tém contato e exposicao direta a inseticidas e fungicidas @ base de organofosforados estando enquadradas como Atividades © Operagées Insalubres contidas no Anexo 13 da NR 16. Manutencao e abastecimento de Maquinas e Equipamentos agricolas - Foram identificadas as atividades de limpeza de pegas mecénicas de tratores e outros implementos agricolas com uso de 6leo diesel, lubrificagao e manuteng&o mecanica com uso de graxas. As atividades de limpeza de Pegas com hidrocarbonetos € outros compostos de carbono so consideradas atividades & ‘operagées insalubres, conforme Anexo 13 da NR 15, Coordenacao de Zootecnia e Apicultura ~ Composta por Coordenador e Técnicos que executam atividades de criacdo, manutencdo © conservagéo de animais vertebrados ou nao, vivos para serem utilizados em atividades de ensino e pesquisa cientifica (bovinos, caprinos, ovinos & abelhas). Ministrar aulas praticas nos Cursos de Agronomia, Engenharia Florestal ¢ Mestrado. Aplicagao de vacinas. Tais atividades tém caracteristicas proprias, ndo se enquadrando como Atividades Insalubres. DITORA ~ Diretoria de Operacdes - Instalagao de equipamentos eletronicos nas salas de aula e outras, como por exemplo: reproprojetores, audios visuais, sistema de som, etc. Fazem, ainda, Pequenos reparos como troca de lampadas e fusiveis em equipamentos portateis. Nao se enguadrando como Atividades Insalubres, INFOR — Programacao e desenvolvimento de sistemas; manutenco, formatagdo e reparos em ‘computadores; Instala todos os microcomputadores nas salas de aulas. Uma funcionaria realiza troca de tonner das impresoras; recebe os usados e os devolve ja devidamente recarregados. Foi solicitada melhoria nas condigbes ergondmicas, tanto no setor como nas diversas éreas administrativas que dispdem de micro sobre as mesas. Nao se enquadrando como Atividades Insalubres. ALMOXARIFADO - Estocam produtos de escritério de um modo geral e todos os agentes Quimicos que sao utiizados nos laboratérios de Conquista, Itapetinga e Jequié. Tais embalagens so recebidas, guardadas ¢ remetidas para abastecer as unidades solicitantes, devidamente lacrados, ndo havendo nenhum tipo de manipulacdo desses produtos no ambito do almoxarifado. Néo se enquadrando como Atividades Insalubres. ESTACAO DE METEOROLOGIA — Nao se enquadra como Area e Alividades Insalubres. GRH — Manuselo de pastas de funcionarios contendo papéis antigos e empoeirados. Atividades meramente administrativas. No se enquadrando como Area ¢ Atividades Insalubres. COZINHA ~ Nao produz alimentos, apenas café. Possui um fogao e os bujdes de GLP esto na area externa. Nao se enquadrando como Area e Atividades Insalubre/Periculosas. Setor de Obras ~ Realiza manutencao predial das instalagdes da UESB. Elabora projetos, acompanha a realizacéo dos servicos de reforma ou ampliacdo e aprova a conclusao dos servicos ~ Contrata servicos terceirizados. Faz servigos de jardinagem. Nao se enquadrando como Area e Atividades Insalubres. Educacéo Fisica ~ Academia de Gindstica: Contato pessoal, suor e ferrugem nos equipamentos, Nao se enquadrando como Atividades Insalubres. ‘TV.UESB ~ Coordenacao Técnica Operacional de Radio e TV. Atividades elétricas; transmissores de TV de 5000W; Quadro elétrico na area do gerador. Operadores de Cémaras, editores © Coordenador. Visita nas cabines de transmissao instaladas na Serra do Periperi. Transmissao via radio frequéncia, Estagao de radio ~ 380v; estagao de TV — 5000w. Os estuidios ficam na propria UESB. Nao se constitul em SEP — Sistema Elétrico de Poténcia, néo se enquadrando em Atividades e Operacdes Periculosas BIBLIOTECA ~ Manuseio de livros usados, dcaros, fungos. € feita dedetizagéo anual — pessoal & afastado por 1 ou 2 dias. Uso de mascaras e luvas. Pessoas diretamente envolvidas no inventario na limpeza dos livros sentem problemas respiratérios. NZo se enquadrando como Area e Atividades Insalubres. GRAFICA ~ Servicos graficos com manuseio de produtos quimicos insalubres. O Coordenador e a Analista sentem odores gerados no proceso grafico pelo fato das salas estarem proximas as maquinas da gréfica. Hidrocarboneto de Petréleo, Tintas e produtos quimicos diversos, metaliciicato e ruido das maquinas. Todos esses agentes expSem apenas os operadores das maquinas gréficas. Deve-se isolar pessoal administrativo do mesmo ambiente. Cabe Adicional de Insalubridade ~ Grau Médio para Operador Grafico no manuseio de hidrocarbonetos aromaticos, graxas e dleos SETOR DE TRANSPORTE - Veiculos leves, micro dnibus, énibus, caminhéo bat, motos utiitarios. Considerando que a exposicao nao é continua nao ha necessidade de avaliacdo através de audiodosimetro pois a intermiténcia (intervalo entre viagens) toma impeditivo tal avaliacdo, considerando que os resultados encontrados estariam abaixo dos limites de tolerancia. Nao se enquadrando como Atividades Insalubres PREFEITURA DE CAMPUS ~ Setores de Transporte, Servigos Gerais (02 eletricistas prediais), protocolo e vigilancia, Os eletricistas efetivos da UESB nao realizam servicos elétricos no Ambito do SEP ~ Sistema Elétrico de Potdncia. A empresa terceirizada ASSEMP € responsavel pela manutencao, reparos e emergéncias eletricas no ambito do campus. Servicos de carpintaria, pedreiros, etc. so terceirizados, assim como os servicos de vigiléncia. Nao se enquadrando como Area e Atividades Insalubres. BIOFABRICA — Atualmente trabalha no desenvolvimento de pesquisas de iniciagdo cientifica e extensdo. Tem como foco a ciéncia da FITOTECNIA. Produz fungos para controle de pragas € mantém contato comdiversos reagentes quimicos. QDONTOLOGIA ~ No caso de Professores e Técnicos do Curso de Odontologia contratados como empregados da UESB e que realizem Aulas Praticas, cabe pagamento de Insalubridade pela exposi¢ao a Agentes Biolégicos - Grau Médio. No caso de Professores e Técnicos do Curso de Odontologia contratados como empregados da UESB e que utilizem de forma habitual Equipamento de Raios X Dentério, cabe pagamento de Periculosidade pela exposigao a Agentes Fisicos (Radiagdes lonizantes), AMBULATORIO - Conta com Médicos, Auxiliar de Enfermagem e Enfermeira que atendem o publico em geral e realizam pequenos curativos e atendem em consultorios na propria unidade. Cabe pagamento de Insalubridade para Empregados da UESB — Grau Médio. 44 - CONCLUSAO Diante de tudo quanto acima exposto, com base nas inspecées e observacées realizadas durante as visitas aos diversos locais de trabalho dos servidores da UESB (Vitoria da Conquista, Jequié e Itapetinga) e no trabalho pericial, que apos coleta de dados recebeu o devido tratamento e andlise técnico-legal pertinente, sendo realizado, ainda, o devido Enquadramento Legal com base em toda legislagao referida no Item 9 deste Laudo Técnico, apresentamos, anexo, QUADROS DE CLASSIFICACAO DE INSALUBRIDADE. das 03 (trés) Unidades periciadas — Itapetinga, Jequie & Vitéria da Conquista Para a Justica do Trabalho e 0 Ministério do Trabalho e Emprego, os valores dos limites de tolerancia aceitos so apenas os constantes da NR - 15 (para agentes quimicos constantes no Anexo n° 11). Assim, alguns agentes quimicos e os agentes biolégicos, simplesmente constatados como presentes no local, podem determinar insalubridade, desde que relacionados nos Anexos n° 13 e n° 14 da NR - 15. Obs: Para os setores nao relacionados nos Quadros de Clasificaco, nao hd o enquadramento de insalubridade e/ou periculosidade. A obrigagdo de pagamento do adicional de insalubridade pode cessar por duas alternativas, conforme determina o item 15.4 da NR-15: Eliminacao: Descaracterizagdo da insalubridade do ambiente por alguma_ técnica desenvolvida, como por exemplo: enclausuramento, revezamento, reducdo de tempo de exposicéo, substituigao de maquina, alteracao de método, substituicao de matéria-prima, etc, Neutralizacdo: Fornecimento de EPI’s (Equipamentos de Protecdes Individuais) adequados as atividades, cumpridas as exigéncias de controle do uso e treinamento para 0 uso regular e correto (NR 6). Para fins de comprovacao do efetivo fornecimento dos EPI’s, recomendamos os seguintes procedimentos: - Entrega de contra-recibo individual, com ciéncia da obrigagao do uso, e - Treinamento para 0 uso correto dos equipamentos com lista de presenga. Nao identificamos a comprovacéo do fornecimento e uso habitual de Equipamentos de Protecéo Individual, inexistindo qualquer tipo de ficha de controle de tais equipamentos.

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