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© 1996 by EDITORA ATLAS S.A. Rua Conselheiro Nébias, 1384 (Campos Elisios) 01203-904 Sao Paulo (SP) Tel: (011) 221-9144 (PABX) ‘Traduzido para o portugués de Operations management Copyright © 1995 by Nigel Slack, Stuart Chambers, Christine Harland, Alan Harrison, Robert Johnston Esta edicao de Slack, Chambers, Harland, Harrison, Johnston: Operations Management é publicada de acordo com a Pitman Publishing London ISBN 85-224-1508-0 Impresso no Brasil/Printed in Brazil Depésito legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto n® 1.825, de 20 de dezembro de 1907, TODOS OS DIREITOS RESERVADOS — E proibida a reprodugao total ou parcial, de qualquer forma Por qualquer meio. A violacao dos direitos de autor (Lei n° 5.988/73) é crime estabelecido elo ang, 184 do Cédigo Penal. Capa: Aldo Catelli | Composigéo: Formato Servigos de Editoragao $/C Ltda, Dados Internacionais de Catalogago na Publicacao (CIP) (Camara Brasileira do Livro, SP Brasil) Administragdo da producéo / Nigel Slack .. et. al.|; revisdo técnica Henrique Corréa, Irineu Gianes. ~ So Paulo : Atlas, 1997. Titulo original: Operations management Outros autores: Stuart Chambers, Christine Harland, Alan Harrison, Robert Johnston. Varios tradutores. ISBN 85-224-1508-0 1. Administragio da produsio 2. Produgio ~ Planejamento 3. Qualidade total - Adminiswaclo | X Slack, Nigel. Il Chambers, Stuart. Il. Harland, Christine TV Hartson, Alan VJohteen sabe Vi. Corréa, Henrique L., 1960- VII. Gianesi, Irineu G. N., 1960-, 96-2016 cpp-6585 indices para catdlogo sistematico; 1. Qualidade total : Administracéo da produgio 658.5 7 Tabela 9.1 Principios da economia de movimento. =a re NER BOS 0 ee Usando 0 corpo 10 rranjaco de .O trabalho deveria ser a! aeton _ humane da forma que automatico. exemplo,os movment DPraG08 dover, melhor funciona 2.Considere a simetria do corpo, PO ey + simultneos; @ + opostos@sMEHIC OS coy humane overiam ser eMPregads Por exer. 3.As Car ‘idades tot 3.48 capactiade™ ho rg fcr OCS agg conforme SU08 NabiIdodeg por jam ser observadios. : ser distil © trabalho deveria ego corpo * 08 "limites de projeto” eau! 4,0s bragos @ as maos, com conservada. Por exemplo: * momento deveria traba! + ouniforme e continuo arco do + distancia de movimer 5.As tarefas deveriam ser * 0s contatos visuals deveriam ser 10 pesos, est60 8 jhar a favor ntos dever simplicadas. Pot devel itos os lels da fisica © a energia, uel everg ndo contra ele: corpo e do coe alistica 6 o mais eficiente; ento de bol a ser minimizada. yr exemplo: ‘agrupados: oucos © | e ‘Sclosos deveriam ser eliminados; tempos F a 4 + agdes desnecessérios, Serer erdos deveriam ser minimizacos + ograu de precisa + ontmero de movi de masculos envolvides. Arranjando 0 local de trabalho para ojudar 0 10 @ controle req) imentos individuals deve! 1.Deveria haver um lugar definido par 2.Ferramentas, materials e controles dk 3, Ferramentas, materiais e controles deveriam ser c rig ser minimizado juntamente com os gre, 1a todas as ferramentas materials feveriam ser colocados perto do ponto de uso, ;olocados para permitir a methor tanto as tarefas como ds capacidades desempenho sequéncia e curva de movimentos. 4.0 local de trabalho deveria adequar-se humanas. Usando artefatos 1.ApC mecénicos para reduzir 2. Guias deverlam ajudar 0 pos ‘© esforgo humano do operador. 1010s e travas deveriam segurar 0 trabalho precisamente onde necessario, sicionamento do trabalho sern demandar concentragée 3.08 controles e artefatos operados com os pés podem liiberar as maos do trabaho. 4, Artefatos mecGnicos podem multiplicar as habllidades humanas, 5.08 sisternas mecGnicos deverias ser adequados ao uso humano. Fonte: Adaptado de BARNES, Frank C. Principles of motion economy: Proceedings of the Southern Management Association Anmucl N= ‘Atlanta, GA, p. 298, 1983. Ergonomia A ergonomia preocupa-se primariamente com os aspectos fisiolégicos do projeto do trabalho, isto é, com © corpo humano e como ele se ajusta ao ambiente, Isso envolve dois aspectos que sao ilustrados na Figura 9.5, Primeiro, a ergonomia preocupa-se em como a pessoa se confronta com os aspectos fisicos de seu local de tra- balho, onde “local de trabalho” inclui mesa escrivaninhas, maquinas, comp ante. Segundo, envolve como uma pessoa relaci com as condigées ambientais de su isa por exemplo, a tem. ura, a iluminagio, o barulho ambiente ‘eta Ergonomia € 0 termo usualmente adotado mm men 298 — PROJETO como “engenharia de fatores humanos”, ou sit? mente “fatores humanos”. Ambos esses aspectos esto ligados por assi#t as comuns que permeiam a abordagem ergono' Projeto do trabalho, * A primeira idéia é que deve haver uma dears entre pessoas e 0 trabalho que elas fazem. Pu, | Bir essa adequago ha somente duas altemat™® 5 0 trabalho pode ser adequado as pessoas 4 "ye zem ou, altemnativamente, as pessoas pode 3 Quadas ao trabalho. A ergonomia direcion® primeira alternativa, O segundo tema oe que vem com a ergono! ieee) sfados. Dissemos que a Manmeee pode? Mal nomeada, mas a mesm® Ta” © ser feita 4 ergonomia. Ela realment? Etgonomia envolve um estudo de come 0s trabaihadores eagem ‘Ao amblente imediato ‘Ao aaranjo do local de trabatho e); Figura 9.5 mar uma abordagem “cientifica” ao projeto do traba- Iho, de modo que coleciona dados para indicar como as pessoas reagem sob diferentes condigées de proje- to de trabalho e tenta encontrar 0 melhor conjunto de condigdes de conforto e desempenho. Projeto ergonémico do local de trabalho Dentro do local de trabalho de grande variedade de operagies produtivas, novas demandas, tecnologias, € métodos de trabalho reconcentraram atenco na ne- Cessidade de considerar a forma como as pessoas ligam- se as partes fisicas de seus trabalhos, Isto é especialmente verificado nos trabalhos de escritérios € relacionados com informacao devido 4 predomindncia de “interfaces” com computador, teclado e telas. we A ergonomia trata dos aspectos fisiolgicos da forma como as pessoas adequam-se a seus trabalhos. Entender como os locais de trabalho afetam o de- sempenho, a fadiga, o desgaste e os danos fisicos é par- te da abordagem ergonémica do projeto do trabalho. ASPECTOS ANTROPOMETRICOS exemplo da Rover descrito no box estava inicial- mente preocupado com o que sio chamados aspectos antropométricos da interface pessoa-local de trabalho — isto é, os aspectos relacionados ao tamanho, forma e outras habilidades fisicas das pessoas, por exemplo, for- {6a ou 0 fato de ser canhoto. A tarefa do projeto de mon- tagem do tanque de combustivel foi direcionado parcialmente pelo tamanho e forga dos operadores que deveriam fazer o trabalho. Os dados que os ergonomis- tas usaram quando fizeram isso sio chamados dados antropométricos, A Tabela 9.2 mostra um exemplo de dados antropométricos. PROJETO E ORGANIZAGAO DO TRABALHO ©6299 SR Eanes ae ‘Nao, so apenas as novas tecnologias emer gentes que forcam o repensar dos aspectos fisicos do projeto do trabalho, Algumas empresas os veer como um dado de entrada valioso em seus esforgos continuos de projetos de trabalho. Dois exemplos da Rover, a fabrica de automéveis, ilustram isso. ‘Tome a forma como os tanques de combustivel so montados nos carros. © método tradicional, que foi pratica padro por muitos anos, era de duas pes- soas carregarem o tanque em um box estreito sob a linha de montagem do carro. Uma pessoa entao segurava 0 tanque enquanto a outra o fixava no lugar. Seguindo o projeto ergonémico, foi desen- volvido novo método. Ele envolve elevar 0 carro acima da linha de montagem, de modo que os tan- ques podem ser encaixados de baixo pelos opera- dores, que permanecem de pé. Um estudo ergonémico determinou a melhor altura para elevar © carro acima do chao, de modo que os operadores podiam trabalhar confortavelmente enquanto os tanques eram elevados até o carro usando macacos hidrdulicos. © estudo envolveu tomar medidas de- , dos pesos a serem levantag, an a ee do espase vmanhos fisicos poderiam mover .. ° resultado foi que os Projetistas do tra. Pain puderam determinar 2 altura na qual g pe ioria das pessoas poderia trabalhar confortay mente. © outro exemplo envolve o setor onde as par. tes internas e forragoes dos Carros sio feitas, Og processos nessa parte da Fabrica incluem 0 uso de Prdquinas de costura. A companhia descobriu que as maquinas de costura e cadeiras de tamanho pa. dro nao eram adequadas para todo 0 pessoal do departamento. De fato, ficou claro que nenhuma maquina de costura padrao serviria para todas as pessoas. A companhia jogou fora suas mesas e cadeiras, de costura e cadeiras e as substituiu por modelos que poderiam ser ajustados para todos os tipos de fisico. Isto ndo apenas melhorou a produ- tividade no setor, como também permitiu que cada membro do pessoal ajustasse seu local de trabalho para seus proprios requisitos. Tabela 9.2 Um exemplo de dados antropométricos — dimens6es do corpo de americanos, femininos/masculinos ema Para idades de 20 a 60 anos. Percentil Desvio- poctéo —____Percenth & 50 oR Estatura (altura) 1 ‘Altura do olho teal ere 160,5/173,6 171,3/184,4 6.6169 Altura do omiro Riese 148,97162,4 189,3/1727 64/66 Attura do cotovelo yee 131,1/142.8 141,9/152.4 63/61 ,6/100,0 101,2/109,9 108,8/119.0 46/58 Altura, sentado: : 78,6/84,2 Altura do olho, sent . 85,0/90, Aree wsrme Tasman TOUR S8 Au 2152.7 ; 5/844 3/3. Miwade cloricemierauaveniaeo fainag «STIS ayes Say Altura de tras do joetho, sentado ees 3/643 28.1/29.4 29/30 Altura da folga da Coxe, sentod naan 39,8/44,2 wesc ars Ato dofelgadacorasentado tenia : 3/488 / Fonte: Adaptado do KROEMER,K.H.#,tnginering ant 13.744 1.87.7 18/7 BERG, M.M. (Orgs.).The phic environnent at yao ne MOPS dt work, Wiley, 1989, 6 CONSTANZO Lang the sta Engng Ny, 6p 300 ~~ PRogETO Puce and equipment to ft the user. In: OBORNE, DJs 8 si percent Figura 9.6 £ importante compreender que, como individuos, és todos variamos de tamanho e capacidades. Nao é portanto, na capacidade média de pessoas que os ergo- nomistas esto particularmente interessados, mas na faixa de capacidades ~ usualmente expressa em termos Peroentuais como na Tabela 9.2. A Figura 9.6 ilustra essa idéia. Isso mostra a idéia de variagao de tamanho (n0 caso, peso). Somente 5% da populagio € menor do que a pessoa do extremo esquerdo (5* percentil), consi- derando que 95% da populagéo é menor do que a pes- 80a do extremo direito (95% percentil). Quando este Principio é aplicado para outras dimensGes do corpo, Por exemplo, comprimento de bracos, ele pode ser usa- do para projetar dreas de trabalho. A Figura 9.6 mostra 48 dreas de trabalho normal e maxima derivadas dos lados antropométricos. Seria desaconselhdvel, por ©%emplo, colocar componentes ou ferramentas freqiien- temente usados fora da 4rea maxima de trabalho deri- Yada das dimensées do 5° percentil de alcance humano, ASPECTOS NEUROLOGICOS A ergonomia também se preocupa com a forma ual as capacidades sensoriais das pessoas Sio usa- wando interagindo com seus locais de trabalho. Es- Pela, das, Uso de dados antropométricas no projeto do trabalho. tes assim chamados aspectos neurolégicos do projeto do trabalho incluem viso, tato, som e talvez mesmo chei- ro, que 0 local de trabalho apresenta, para dar informa- ges para um operador e a forma pela qual um operador transmite instrugdes de volta para o local de trabalho. A parte do “local de trabalho” na qual nds es- tamos interessados é usualmente algum tipo de tecnolo- gia de proceso ou maquina, e a interface entre 0 operador ea maquina, inclui mostradores de informa- ‘¢do da maquina para o operador e 0 manuseio de con- troles pelo operador na comunicagio com a maquina. A Figura 9.7 ilustra este “ciclo homem-maquina”. ‘Um exemplo muito citado e ilustrativo de como 0 projeto dos mostradores pode afetar a eficdcia com a qual o operador percebe a informagio mostrada por eles & visto na Figura 9.8. A maneira aparentemente 6b- via de dispor uma série de mostradores seria arranjé-los de modo que © marco zero estivesse no topo. Quando ligados, os mostradores provavelmente mostrarao dife- 1s niveis, mas freqiientemente a faixa “normal” esta {1 no mostrador (a érea sombreada na Figura 9.8). ‘Todavia, a detecgio de um mostrador com uma leitura “fora do normal” ainda demanda algum esforgo do operador. Alternativamente, os mostradores podem ser arranjados de modo que suas faixas normais estejam PROJETO B ORGANIZAGRO DOTRABALHO © 301 Figura 9.7 Figura 9.8 Mostradores [a Local de trabalho {| Controles Ciclo “homem-local de trabalho”. {0) Todos os marcos zer0 no topo Q8| (GO Para Todas as leituras Todas as leituras 1a posigdo “desligado" na posigdo “ligado* @) (Y) : > Todas as folturas na fad Todas as leituras PoslG0 “desligado" NA Posicdo “igado” Coloer todas as eturas “normals” no topo torna mais fi detectar desvios da lidade. normalidade. ew (0) Todas 5 leituras normais no topo OS CG 302 —PRoyETO todas aor era io inves da Apaduando os mostra. 0 ligados, i a i xa normal € ent faciimerse seree cae projet ergonémico do ambiente ambiente imediato no qual o trabalho acontece influenciar a forma como ele é executado. As con- Bales de wabalho que sfo muito quentes, ou muito fi ‘s insuficientemente iluminadas, ou excessivamente ae barulhentas ou irritantemente silenciosas, todas od © primeiro servigo puiblico postal pré-pago foi jntroduzido em 1840 no Reino Unido, e as caixas de correio surgiram em 1855. Desde essa época, 0 forreio tem coletado e transportado usando sacos de lona, que so transferidos entre meios de trans- porte, um de cada vez, com esforeo fisico de seus Empregados. Esta atividade pode ser observada em guase qualquer estacéo de trem do mundo — cartei- ss ocupados correndo para conseguir colocar os s2cos de correio no trem ou dele retird-los no me- nor tempo possivel. ao influenciar a forma como o trabalho é levado avan te. Um ponto importante a notar é o impulso que este aspecto de ergonomia recebeu com introdugao da legis- lagéo de satide ocupacional e seguranca. O Health and Safety at Work Act (Lei da Satide e Seguranca no Traba- Iho), no Reino Unido e o Occupational Safety and Health Act (Lei da Seguranga Ocupacional e Satide), nos Esta- dos Unidos, so exemplos das muitas pecas legislativas que controlam as condigdes ambientais nos locais de trabalho no mundo. Um completo entendimento deste aspecto de ergonomia é necessério para trabalhar den- tro das linhas mestras dessa legislagao. No in{cio dos anos 90, 0 Correio Real britani- co (uma parte do UK Post Office) decidiu repensar essa atividade e introduziu uma forma mais ade- quada de manusear o volume postal, de modo que melhorasse a produtividade (essencial porque 0 Correio briténico empregava cerca de 180.000 pes- soas e a folha de pagamento é, de longe, a maior categoria dos custos). Havia, contudo, um objetivo e desafio ainda mais importante: mudancas legisla- tivas requereram que os empregadores de ativida- des de manuseio fizessem avaliagdes € Figura9.9 Forgas/pesos aceitéve a 2 ; Font: Discussdes com 0 pessoal do Royal Mall is no levantament0. PROJETO E ORGANIZAGAO DO TRABALHO 303 _— determinassem os tiscos impostos aos trabalhado- Tes. O Grupo de Projeto Ergonémico do Correio bri- "€nico fez um estudo abrangente para identificar € Separar em categorias todas as tarefas manuais na ge neAsHO em termos de suas implicagées na sat de e seguranca. Eles também publicaram linhas- Mestras de referéncia, que estabeleciam os seus: Tequiisitos em termos das zonas de alcance e visio, alturas das superficies de trabalho, espacos para mos e dedos, forcas de levantamento, empurrar € Puxar, mostradores e controles. Foi dada prioridade para o reprojeto das tare- fas manuais, que foram identificadas como repre- sentando algum risco de dano. O manuseio dos Sacos de corteio foi destacado como freqiientemen- fe envolvendo situacdes onde os pesos que deveri- am ‘ser levantados estavam fora dos padres “tgonémicos, como estabelecido na Figura 9.9. Se ‘um item tem que ser levantado do chao até a altura do Peito, ele passa pelas zonas dos 10, 20 e 25 ke, desse modo nao deveria pesar mais do que 10 ke, Além disso, essas recomendagdes so para tarefas ue ocorrem menos do que uma vez por minuto, ¢ Sto reduzidas em até 80% se forem repetidas mais do que doze vezes por minuto, Claramente, o méto- do existente de manuseio dos sacos de corveio th nham que ser tepensados. Apés pesquisa extensiva em Conjunto com fomecedores selecionados, foi Projetado um contéiner especial de 250 kg da Royal Mail, que podia carregar tanto sacos como bande jas. As consideracdes ergondmicas fas em conta foram: Altura -:1500 mm no maximo (pose, ral pessoal ver por cima) ss Tal que as forcas de puxar ng oe dessem 0 maximo estabelecidg nhas mestras (maximo de 259 sobre um chao uniforme Freio Espaco para operagao ~ 45 mm. Forga de Agi suave de, no méxime, 4 operago _newtons tengo Mecanismos de amartacéo ; i pas com clips facilmente operiveig Manoplas _Algas de apoio vertiais ~ a altura gq, (ou is) fortdveis de 930-1350 mm Distancia de carga ~ minimo de 45 np para no alcancar junto dos dedoy evitar torcaio de pulso, Gontéineres de teste foram introduzidos em estagdes selecionadas, permitindo que problems Potenciais fossem identificados e que melhotamey, tos fossem feitos. Trés anos mais tarde, o projets nal de contéiner (veja Figura 9,10) fot introduslde ao longo de toda a red Além de proporcionar mé todo mais seguro, ele permitiu significativos melig Tamentos na eficiéncia do trabalho devido a Brande ntimero de itens em cada movimento, Oud de band. ém eliminou a necessidade de se is tabs amarrados e abertos e permitiu mai rem destinagées, reduzinds Bees se. Pu aracio posterior. Todavia, o inicio do uso Aa SePigineres most alguns problemas imprevison: fava alguma instabilidade sobre superticies desni ladas e grande forga era necesséria para cmpur. ‘os contéineres em rampa_ascendente, jes ‘exemplo, rampa acima para os trens, * © problema com as rampas foi avaliado no centro de Pesquisa do Correio briténico, usando Gath rampa ajustivel (mostrada na fotografia), que mitia analisar diferentes inclinagdes e materiais fe superficie. Quatro tarefas foram avaliadas: ar rampa acima partindo com contéiner em movimento; « descida em rampa, comegando do topo estacio- nario; + parada na rampa; «+ comegar subida na rampa. TEMPERATURA DE TRABALHO Prever as reagdes dos individuos & temperatura de abelho nao é simples. Os individuos variam na forma como seu desempenho e conforto variam com a tempe- ranura, Além disso, a maioria de nés julgando “tempera~ uz” também é influenciada por outros fatores como umidade e movimento do ar. Nao obstante, alguns pon- tos gerais relativos a temperaturas de trabalho proporci- onam guias para os projetistas do trabalho. nderd do trabalhos is altas do + A faixa de temperatura confortdvel depe! tipo de trabalho que estd sendo feito — mais leves requerendo temperaturas mai que os trabalhos mais pesados. * Acficécia das pessoas fazendo tarefas de vigilincia de cerca de 29°C; a tem reduz a temperaturas acima © Yom ORK, JL, FINE, B,J. Climate and human perform ‘and work, Wiley, 1983. nance, In: A dificuldade e a seguranga dessas tarefas fo- ram avaliadas usando dez pessoas, que Tepre- sentavam a forca de trabalho em termos de S€X0, altura, peso, tipo de sapatos e experiéncia no ma- nuseio de contéiners. A avaliagao foi feita usando uestionérios, observacio, andlise de videos € mo- nitoramento de batimentos cardiacos. Os resultados Permitiram ao grupo especificar superficies adequa- das nao deslizantes e maxima inclinagao das ram- pas foi encontrada como sendo 1 em 18 (somente 3,2 graus). Jé que a diferenga vertical em altura en- tre os trens as plataformas pode ser de até 500 mm, uma rampa de nove metros com essa inclina- do seria totalmente impraticavel, assim 0 Grupo de Projeto Ergonémico teve que desenvolver outras formas de contéineres de carga-descarga. Isto en- volveu a construgao de estacées de trem do Correio britanico especificas e a introdugio de equipamen- tos de manuseio de materiais em estagées de passa- geiros ao longo de todo o Reino Unido. peratura equivalente para pessoas fazendo trabalhos ‘manuais leves é um pouco menor + As chances de ocorrerem acidentes aumenta a tem- peraturas que estio acima ou abaixo da faixa confor- tavel para o trabalho envolvido. NivEIS DE ILUMINAGAO nsidade de iluminagio requerida para de~ sempenhar qualquer trabalho satisfatoriamente depen deri da natureza do trabalho. Alguns trabalhos que gnvolvem movimentos extremamente delicades ¢ preci s cirurgia, por exemplo, requerem niveis muito altos de iuminagdo. Outros trabalhos menos delicades ndo altos. A Tabela 9.3 mostra os niveis requerem niveis 0 dle iluminagdo recomendados (medides em lux) para tuma gama de atividades, A inte! s COsHORNE, D. Jy GRUNEMBERG, M, M. (Org). The pis! environment PROJETO K ORGANIZAGAO DO TRABALHO = 305, Exemplos de niveis de iluminagéio recomendados para varias atividades? TWbela 9.3 Brempls de nes de duminayo recomend Po ag i Atividades normals em casa, luminagao geral i Sala do forno em fabrica de vidro 500 Trabalho geral de escritério Montagem de veiculo 760 Revistio de amostras 1,000 Semelhanga de cores em fabrica de tinta 1,000 Montagem eletrénica : on Inspegao fina de roupas em matharia . inspeeso de testes de engenharia usando pequenos instrumentos 3,000 Manutatura de relégios e joalheria fina 10.000-50.000 ‘Clrurgia, iluminagao local Niveis de ruido 0s efeitos daninhos dos niveis de ruido excessivos séo talvez mais faceis de entender do que outros fatores ambientais. A perda de audigéo induzida por ruido é ‘uma conseqiiéncia de ambientes de trabalho onde o rui- do nao é mantido abaixo dos limites de seguranca. Os niveis de barulho de varias atividades so mostrados na ‘Tabela 9.4. Quando ler essa lista, tenha em mente que 0 maximo nivel de ruido (também normalmente conside- rado 0 limite legal) a que as pessoas podem estar suj tas durante 0 dia de trabalho é 90 decibéis (4B) no Reino Unido (apesar de o nfvel legal em alguns outros pafses ser menor do que esse). Tenha também em men- te que a unidade de barulho decibel é baseada em uma Tabela 9.4 _Niveis de barulho para vérias atividades. Barulho escala logaritmica, 0 que significa que os niveis de bay, Iho dobram a cada cerca de 3 dB. ‘Além dos efeitos daninhos, os altos niveis de ban Iho também podem afetar o desempenho para nivej, muito baixos ~ por exemplo em tarefas que requeren atengio e julgamento; * Ruidos intermitentes e imprevisiveis sfio mais pertur badores do que barulhos constantes no mesmo nivel. + Barulhos de alta freqiiéncia (acima de cerca de 2,000 Hz) usualmente produzem mais interferéncia no de- sempenho do que os barulhos de baixa freqiiéncia, * © barulho afetard provavelmente, mais a taxa de erro (qualidade) do trabalhador do que sua taxa de produgao, clés (4B) De Fala slenciosa 20 TiGtego leve a 25 metros 50 Escritério grande e movimentado oO Rua movimentada de tréfego pesado 70 Britadeira a 20 metros 80 Fabrica textil 90 Serta circular - trabaiho fechado 100 Maquina de rebitagem - de perto To ‘Avido a jato decolando a 100 metros 120 9%. Muminating Engineering Society. IES Code for Interior ighining, 1977, 10. Agtncia de Protegéo Ambiental (US), ‘Adequate Margin of Safety. EPA, 1974, 306 = PROETO on on Level of Enviro mental Noise Requis eduiste to Protect Public Health and Welfr®*i# Somercese J pesto wore Gr COs © Oo dos oes Supercies de trabatho: 'pemitern enanjos Boruno dstatiwo exves. espacosa e ‘minimeado ‘som bi Figura 9.11 Ergonomia no ambiente do escritério. ERGONOMIA NO ESCRITORIO Devido ao aumento do mimero de pessoas traba- Ihando em escritérios, os princfpios ergonémicos foram aplicados a esse tipo de trabalho. Ao mesmo tempo a le- sislagéo adaptou-se para abranger também tecnologia de escritério como telas de computador e teclados. Por exemplo, as diretivas do Sindicato Europeu sobre traba- lho com equipamentos com tela requerem que as orga~ nizagées: * avaliem todas as estagées de trabalho para reduzir os Tiscos inerentes a seu uso; assegurem-se de que todas as estagdes de trabalho cumpram requisitos especificos; planejem os tempos de trabalho considerando todos 05 intervalos e tempos de mudangas de atividad! Proporcionem treinamento e informagio para oS usudrios; —_ 11. Ha outrasrecomendagées similares aquelas publica * testem a visio dos usuérios, se eles assim o requere- rem. A Figura 9.11 ilustra alguns dos fatores ergonémi- cos que deveriam ser levados em conta quando séo pro- jetados trabalhos de escritério. Abordagens comportamentais do projeto do trabalho Cronologicamente, a préxima influéncia sobre a pritica do projeto do trabalho aparece nos anos 60 70, contudo suas ralzes precedem esse momento. Foi 0 {que se péde chamar (na falta de um termo melhor) de abordagem “comportamental” do projeto do trabalho. As idéins € conceitos relativos teoria da motivacao contribuiram para a abordagem comportamental do projeto do trabalho. Alegou-se que os trabalhos que feram projetados com base puramente em diviséo do ax nas diretivas do Sindicato Europeu eles concordam em o que sfo as boas prticas. PROJETO E ORGANIZAGAO DO TRABALHO = 307

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