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Haldol
Amplictil
Rivotril
• Principais efeitos
O bloqueio da ansiedade costuma ser sentido logo nos primeiros dias, com isso os
pacientes costumam adquirir confiança na medicação. Por outro lado a sedação é
também forte, sendo recomendado para quem está com problemas para dormir. Ao
longo do uso o efeito sedativo costuma diminuir permitindo que as pessoas que
foram prejudicadas pela sonolência causada pela medicação restabeleçam seu
rendimento normal. A sedação é muito variável: algumas pessoas com 1mg ficam
completamente sedadas enquanto outras com 6mg não sentem sono algum. Isto
depende apenas das características pessoais de cada um e é impossível saber como a
pessoa reagirá caso esteja tomando pela primeira vez. Doses mais altas podem
diminuir o desejo sexual: este efeito colateral desaparece quando a medicação é
suspensa. Outros efeitos comuns aos benzodiazepínicos como tonteiras,
esquecimentos, fadiga, também podem acontecer.
Tegretol
• O que é?
A tegretol é a carbamazepina, um anticonvulsivante.
• Para que serve?
Foi originalmente usado, e continua sendo, para o tratamento da epilepsia, mas
encontra bons resultados para o controle do Transtorno Afetivo Bipolar (antigo
PMD). Além desta indicação pode também ser usado para controlar a
agressividade em pacientes com outros tipos de transtornos mentais, como a
demência, o retardo mental e com pacientes psicóticos. Também pode ser udado
para tratar a síndrome das pernas inquietas, a abstinência alcoólica e a neuralgia
do trigêmio.
• Como é usado?
A dose recomendada varia entre 400 e 800mg por dia, acima disto apenas com
indicação médica. Pela sonolência que pode causar é recomendável dar a maior
parte da dose a noite.
Diazepan
• O que é?
O princípio ativo do diazepan é o diazepam, um tranquilizante do grupo dos
benzodiazepínicos.
• Para que serve?
A principal finalidade de uso dessa medicação é o tratamento dos transtornos de
ansiedade, sendo, portanto necessários um diagnóstico e uma indicação feita pelo
médico. Pode ser usado, desde que de forma limitada, para controlar a tensão
nervosa devida a algum acontecimento estressante, mesmo que não exista um
distúrbio de ansiedade propriamente dito.
• Como é usado?
A dose da medicação deve ser administrada de acordo com cada paciente, ou seja, a
medicação deve promover o máximo de conforto (tranquilização) com o mínimo de
efeitos colaterais, para isso a dose deve começar baixa e ser aumentado aos poucos,
ou o comprimido dividido, ajustando-se a dose às necessidades do paciente. A hora
da administração da medicação também deve ser avaliada conforme cada caso. Os
pacientes que não estejam dormindo bem podem concentrar os comprimidos a noite,
como a eliminação dessa medicação é lenta, durante o dia seguinte ela continuará
fazendo efeito. Já as pessoas que sentem-se muito tensas durante o dia e não ficam
sonolentas, a medicação pode ser administrada ao longo do dia.
• Principais efeitos
O principal efeito dos benzodiazepínicos em geral é o relaxamento. Como a
ansiedade mesmo quando normal é um efeito desagradável, muitas pessoas sentem
vontade de tomar este remédio sempre que se sentem tensas. Isto não é bom, é o
primeiro passo para a dependência química, por isso estas medicações devem ser
vendidas sob controle médico. A indicação de um tranquilizante só é feita quando as
atividades habituais foram prejudicas, porque certo grau de tensão muitas vezes é
benéfico e até necessário na vida. Cabe ao psiquiatra - e apenas ele - determinar se
há ou não benecífio em controlar a ansiedade com as medicações. Já para os
distúrbios de ansiedade a indicação de um tranquilizante é sempre conveniente. O
segundo efeito é o relaxamento da musculatura voluntária, servindo inclusive como
anticonvulsivante, é a medicação de primeira escolha para interromper um
convulsão. Outras indicações comuns são para as complicações relacionadas ao
alcoolismo como o controle da abstinência alcoólica e do delirium tremens.
Os principais efeitos colaterais são: sonolência, tonteiras, prejuízo na memória,
fadiga, leve queda da pressão arterial; estes efeitos acometem menos de 10% dos
pacientes. Outros efeitos menos comuns que incidem sobre em menos de 1% das
pessoas são: descoordenação motora, exitação (efeito paradoxal), insônia, síncope
(desmaiar), náuseas, zumbidos, tremores.
A questão da dependência aos tranquilizantes deve ser vista com muita moderação.
A palavra dependência é muito forte, como geralmente é usada para designar
estados muito fortes como os causados por álcool, morfina ou heroína, o público
leigo tende a julgar que a dependência causada pelos tranquilizantes é igualmente
forte, o que é um engano. A ampla manifestação social desse engano dá a impressão
de que é verdade, mas a dependência induzida pelos tranquilizantes é leve e
reversível, sendo que os benefícios proporcionados por eles supera em muito os
efeitos colaterais. O equívoco existente quanto ao poder de dependência dos
tranquilizantes é reforçado pelo fato dos transtornos de ansiedade serem crõnicos,
sempre que se suspende o tratamento os sintomas voltam, o que leva as pessoas a
julgarem erradamente que estão dependentes da medicação quando na verdade não
se restabeleceram do transtorno. A pior consequência desse engano é ver muitos e
muitos pacientes sofrendo desnecessariamente por medo de ficarem dependentes
das medicações, tendo sua qualidade de vida prejudicada com base em crenças
infundadas e equivocadas.