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“If you want to say something, you have to let the language itself say

it, because language is usually more meaningful than the mere content that one
wishes to convey.”

Elfriede Jelinek - Austriaca


Mürzzuschlag, 20 de outubro de 1946

Filha de Mãe Austríaca Católica e Pai Tcheco Judeu.

Novelista e autora de peças de teatro.


Prêmio Nobel de Literatura de 2004.

A escritora não foi receber o prémio na cerimónia de atribuição na capital sueca.

"Por seu fluxo musical de vozes e contra-vozes em novelas e peças que, com
extraordinário zelo linguístico, revela o absurdo dos clichés da sociedade e seu poder
de subjugo".
É uma figura polémica no seu país, com uma obra
dedicada à crítica social. Explora os temas da
violência e do poder na sociedade do consumo, da
opressão feminina e da sexualidade.

Jelinek’s poetry is at once syntactically demanding


and brightly image-driven. Her stark, frequently
violent images are richly complicated by their
jostling, fragile, and lyrical interactions.

Jelinek studied music My training in music and composition then


intensively from an early age. led me to a kind of musical language
She graduated from the process in which, for example, the sound
Vienna Conservatory and of the words I play with has to expose their
studied theater and art true meaning against their will[,] so to
history at the University of speak.”
Vienna.
o ideal anglo-saxónico do "well made play"
parece de facto muito distante dos textos para
teatro de Jelinek. Elfriede Jelinek não escreve
textos dramáticos com personagens. O seu
trabalho estético é todo ele dedicado à
linguagem, na qual concentra toda a violência do
seu furor. "É como se tivesse de espremer tudo
aquilo que cada palavra possa conter", diz Jelinek
acerca da sua escrita. "Prefiro não dar tréguas”.

Os espetáculos de teatro baseados em textos de Jelinek são conceções experimentais com um


desfecho imprevisível, pois a autora permite expressamente aos encenadores que cortem passagens
ou que extraiam dos textos determinadas partes que lhes pareçam úteis no palco. Numa saudação
escrita por ocasião de um congresso de jubileu do Burgtheater, em Viena, em 2013, Jelinek falou
sobre o seu serviço ao teatro: "Forneço apenas o meu caos e as minhas invenções aleatórias, de
forma bastante desordenada; não separo o importante do que não é importante. Tudo faz parte de um
autêntico caos de que só a natureza dá conta, talvez tenha sido ela até a trazê-lo à luz, e foi
precisamente comigo que ele quis surgir, à luz do fim do dia!

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