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GABINETE_00_PREFEITO 42282 - | DISPOE SOBRE 0 CODIGO DE OBRAS DO MUNIC{PIO DE ASSIS. © PREFEITO DO MUNICfPIO DE ASSIS: Fago saber que a Camara Municipal aprova e eu sanciono a seguinte Lei: Artigo 12 - Fica aprovado 0 "C6DIGO DE OpRAS Do muNIcEPrO DE a ASSIS", anexo, e que faz parte integrante desta Lei. 7 Artigo 22 - Esta Lei entrar4 em vigor 30 (trinta) dias apés a sua publicagao. Artigo 3° - Revogam-se as disposigSes em contrério. Publicada no Departamento |gb Administragfo da _—Prefeitura, | em 16 de marco de 1.987. AMILTON MEIRELLES DE ALM Chefe do Departamento de Adfinistragio - : & Drefeihura Municipal de Assi GABINETE_00_PREFEITO CODIGO DE OBRAS DO MUNICIPIO DE ASSIS Titulo I Das disposigdes preliminares Capitulo I Dos objetivos Art. 12 - Toda e qualquer construgio, reforma, ampliag3o ou demoli gdo de edificios, realizada no municipio de Assis, efe tuada por particulares ou entidade piblica, a qualquer titulo, é regulada pela presente Lei, obedecidas as nor mas federais e estaduais relativas 4 matéria. Art. 22 - Esta Lei tem como objetivos: I - Orientar os projetos e a execugio de edificagées no Muni cfpio; II - Assegurar a observancia de padrées minimos de seguranga, higiene, salubridade e conforto da prépria edificagio e dos iméveis vizinhos: III ~ Promover a melhoria de padrées de seguranga, higiene, sa lubridade e conforto de todas as edificagée: em seu ter ritério. capitulo 11 Das definigdes Art. 38 - Para efeito da presente Lei, sio adotadas as seguintes definigdes: I ~ ABNT Associagdo Brasileira de Normas Técnicas II - Alinhamento A linha diviséria entre o terreno de propriedade particu be gpl * ; & Darefoibura Municipal Je Assi OABINETE_0_PREFEITO II Iv vr vir VIII Ix lar e a via do logradouro piblico. Alvaré de Construgio Document que autoriza a execugdo das obras sujeitas i fiscalizagio da Prefeitura. Aprovagéo do Projeto Ato administrativo que precede o licenciamento das obras de construc&o de edificios. Aprovagdo da obra Ato administrativo que corresponde a autorizagio da Prefeitura para a ocupagio da edificagio. Area Construida A soma das dreas dos pisos utilizdveis cobertos de to dos os pavimentos de uma edificacio. Area Ocupada A projecio, em plano horizontal, da drea construfda si tuada acima do n{vel do solo. Declividade A relag&o percentual entre a diferenca das cotas altimé tricas de dois pontos e a sua distancia horizontal. Dependéncia de Uso Comum Compartimentos ou conjunto de compartimentos e instala gSes da edificagio que poderdo ser utilizadas em comum por usudrios de duas ou mais unidades auténomas ou pela totalidade dos usudrios da edificagio: Edificag&o residencial unifamiliar A edificagao que constitui unidade independente, do integrante de um grupo de edificagdo projetadas e cons trufdas em conjunto, e contendo apénas uma unidade auté a asf : os on & Drefeitura Municipal Je A GABINETE_00_PREFEITO noma residencial. : XI - Edificag&o de Residéncias Agrupadas Horizontalmente Duas ou mais unidades auténomas residenciais, agrupadas de forma a terem paredes e outros elementos construti vos em comum, mas com dreas privativas para acessoe circulagéo: XII - Bdificacdo Residencial Multifamiliar oS Duas ou mais unidades auténomas residenciais integra das numa mesma edificagéo, de forma a terem elementos construtivos em comum, tais como corredores, escadas, j vestibulos, etc. XIII - Embargo ' Ato administrativo que determina a paralisagio de uma : obra. : xIV- Faixa “non aedificandi Area de terreno onde no seré permitida qualquer cons 1 trugdo, vinculando-se o seu uso a uma serviddo. | xv ~ Faixa Sanitaria j Area "non aedificandi" cujo uso esté vinculado & servi | dio de passagem, para efeito de drenagem e captagio de r dgua pluviais, ou ainda para rede de esgotos. XVI - Galeria Comercial Conjunto de lojas voltadas para passeio coberto, com acesso a via publica. XVII ~ Garagens Individual Espago destinado a estacionamento de uso privativo de : uma unidade auténoma; a XVIII - Garagens Coletivas xIx XXII XXIIT xxIV xxvI a & Drefeibura Municipal Je Assi GABINETE_00_PREFEITO ee Espaco destinado a estacionamento, para vérios _ vefcu los, reservado para os usuérios de determinada edifica s8o. Garagens Comerciais S80 consideradas aquelas destinadas & locagdo de espago para estacionamento e guarda de vefculos, podendo, ai da, nelas haver servigos de lavagem, lubrificagio e bastecimento. Licenciamento de obra Ato administrativo que concede licenga e prazo para ini cio de uma obra. Logradouro Ptiblico Toda parcela de territério de propriedade piblicae de uso comum da populagao; Passeio Parte da via de circulagdo destinada ao trénsito de pe destres. Patamar Superficie intermedidria entre dois lances de escada. Pavimento Conjunto de compartimentos situadas no mesmo nivel. pé-direito Distancia vertical entre o piso e 0 forro de um compar timento. Na néo existéncia do forro seré _considerada a distancia entre o piso e a estrutura da cobertura. Recuo A distancia entre o limite externo da projecio horizon elaine Municipal de hace Seas - GABINETE_00_PREFEITO XXVII_- Vistoria Diligéncia efetuada pela Prefeitura, tendo por fim veri ficar as condigdes de uma construgiio ou obra. ritulo 11 Das normas de procedimento capitulo 1 Da Responsabilidade Técnica Art. 42 - Para efeitos desta Lei somente profissionais habilita dos, devidamente inscritos na Prefeitura e quites coma Fazenda Municipal poderdo assinar, como responsdveis ' técnicos e autores de projetos, qualquer documento, pro jeto ou especificagio a ser submetido & Prefeitura. § 12 = A responsabilidade civil pelos servigos de projeto, cél culo e especificagées cabe aos autores e responsdveis técnicos e, pela execugSo das obras, aos profissionais que as construirem. § 22 = A municipalidade n&o assumiré qualquer responsabilidade em razio da aprovaggo do projeto da construgio ou = da emissio de licenga de construir. Art. 52 - 86 poderfo ser inscritos na Prefeitura _profissionais que apresentem a Certiddo de Registro Profissional, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agrono mia - CREA. Capitulo IT Do licenciamento Art. 62 - Para a execugéio de toda e qualquer obra, construgéo, re O74 a - & Drofeitura Municipal de Assi GABINETE_00_PREFEITO forma ou ampliago, serd necessdrio requerer 4 Prefeitu xa © respectivo licenciamento. Art. 72 - 0 licenciamento da obra seré vdlido pelo prazo de 12 (doze) meses, contados da data do despacho que o defe riu. Findo esse prazo e no tendo sido iniciada a obra © licenciamento perderé 0 seu valor. Parégrafo _- Para efeito da presente Lei, uma obra serd considerada Gnico iniciada com a execugdo de suas fundagées. Art. 82 = © licenciamento da obra ser4 concedido através do Alva ré de Construgdo apés o encaminhamento, 4 Prefeitura, dos seguintes elementos: I - Requerimento solicitando licenciamento da obra, onde de ver constar o néme e assinatura do proprietérioe do profissional responsdvel pela execugdo das obras: Ir - Projeto aprovado hd menos de um ano; III - Recibos de pagamento das taxas correspondentes. Iv - Titulo de propriedade do imével se anexado e/ou desmem brado conforme 0 referido no § 2° do artigo 12. Art. 92 ~ Independem de licenga os servigos de reparo e substitui gS de revestimentos de muros, impermeabilizagiio de ter ragos, substituigo de telhas partidas, de calhase de condutores em geral: a construgdo de calgadas no inte rior dos terrenos edificados, e de muros de divisa até 2,00 m (dois metros) de altura, com relagdo ao nivel do terreno acabado, excluindo os muros de arrimo. Parégrafo Incluem-se neste artigo os galpées para obra, de car Unico ter tempordrio, desde que comprovada a existéncia de projeto aprovado para o local. Art. 10 - A fim de comprovar o licenciamento da obra para os efei, tos de fiscalizagSo, o Alvard de Construgdo sera manti, do no local da obra, juntamente com o projeto aprovado. Art. 11 ~ 0 poder Executivo fixardé, periodicamente, as taxas a se rem cobradas pela aprovagao ou revalidag&o da aprovacéo de projeto, licenciamento de construgio e vistoria de aprovagao de obra. capitulo I1r Da Aprovagéio do Projeto Art. 12 - Os elementos que deverdo integrar os processos de apro vagio do projeto serdo caracterizados por decreto do Executivo e deverdo constar, no m{nimo de: I - Requerimento solicitando aprovagiio do projeto; ar - Titulo de propriedade do imével; III = Memorial descritivo: Iv - Pegas gréficas, apresentadas de acordo com o modelo a ser adotado pela prefeitura para cada tipo de constru gfor v ~ Identificag&o e assinatura do proprietério e do autor do projeto o qual deverd ser profissional habilitado. Parégrafo 12 - Nas obras de reforma, reconstrug&o ou acréscimo nos pré dios existentes, os projetos sero apresentados com in dicagSes precisas e convencionadas, de maneira a possi bilitar a identificagéo das partes a conservar, demolir ou acrescer. Parégrafo 22 - Os desmembramentos e/ou anexagao\de terrenos decorren & Drefeitura Municipal Je Assi GABINETE_00_PREFEITO tes de projeto conjunto de duas ou mais edificagdes, ge minadas, ou nao, sdo implicitamente aprovados junto com a aprovacéo do projeto. Pardégrafo 3° - A Prefeitura poderd, a seu critério, solicitar projetos e dados complementares que sejam necessério para a elu cidaglo do processo em aprovagéo. art. 13 - Uma vez aprovado o projeto, a Prefeitura Municipal faré entrega ao interessado de cépia do mesmo, mediante o pa gamento das taxas correspondentes. capitulo IV Da Aprovacdo das Edificagdes art. 14 ~ Nenhuma edificagio poderd ser ocupada sem que seja pro cedida a vistoria pela Prefeitura e expedido o respecti, vo Certificado de Aprovagao da Obra. Art. 15 ~ Apés a conclus&o das obras, deverd ser requerida visto ria A Prefeitura, no prazo de 30 (trinta) dias. Pardgrafo 12 - 0 requerimento de vistoria seré sempre assinado pelo proprietério e pelo profissional responsével. Parégrafo 22 - 0 requerimento de vistoria deveré ser acompanhado de: I = chaves do prédio, quando for 0 caso: 1m = projeto aprovado: TIT ~~ carta de entrega dos elevadores, quando houver, forneci, da pela firma instaladora. Art. 16 = 0 Certificado de Aprovacgio da Obra, seré dado pela Pre feitura depois de haver sido verificado: a) - estar a construgio completamente conclufa: ») ~ ter sido obedecido o projeto aprovado; ©) - ter sido construfde passeio segundoynormas da Prefeitu ra e solicitada a numeragio oficial. Parégrafo - Poderd ser concedido, a critério da Prefeitura, o Certi nico ficado de Aprovacdo de Obra em cardter parcial, desde que a obra no apresente perigo para o piblicoe para os habitantes, e que as partes conclufdas preencham as condigdes de uso e habitabilidade fixadas por esta Lei. Capitulo Vv Das Demoligdes Art. 17 - No caso de demoligio total ou parcial, de qualquer obra, © interessado deveré obter prévia autorizag&o solicita da por requerimento, acompanhado pela planta de locagéo e pelo projeto da edificagdo existente onde deveré cons tar a drea a ser demolida. Parégrafo - Se a edificacdo a demolir tiver mais de 2 (dois) pavi Unico mentos ou mais de 7,00 (sete metros) de altura seré exi gida responsabilidade técnica de profissional 1egalmen te habilitado. oa Das Normas Técnicas capitulo 1 Das Edificagdes em Geral Segdo I - Dos Materiais de Construgio Art. 16 - Na execugdo de todas e quaisquer edificagdes, bem como na reforma ou ampliagdo, os materiais utilizados deve rio satisfazer as normas compativeis com o seu uso na construgdo, atendendo ao que dispde a ABNT em relagdo a cada caso. Pardgrafo 12 - 0s coeficientes de seguranga para ps diversos materiais eS & Drefeibura Municipal de A. GABINETE_00_PREFEITO e agoés serdo os fixados pela ABNT. Pardgrafo 2° - Os materiais utilizados para paredes, portas, janelas, pisos, coberturas e forros deverdo atender aos minimos exigidos pelas normas técnicas oficiais quanto & resis téncia ao fogo e isolamento térmico e actistico. Seg&o II Passeios, Muros, Cercas e Tapumes Art. 19 ~ Para a execugiio de toda e qualquer reforma, construg4o ou demolig&o junto & frente do lote seré obrigatéria a colocagSo de tapumes. Parégrafo 1° - Os tapumes deverdo ter altura minima de 2,20 m (dois me tros e vinte cent{metros) em relacdo ao nivel do pas, seio. Parégrafo 22 - Poderé ser permitido que o tapume avance até a _—metade da largura do passeio desde que a largura preservada para a circulac&o dos pedestres seja maior ou igual a 1,20 m (um metro e vinte cent{metros) e nio se pre judi que a arborizagio, a iluminac&o piblica, a visibilidade de placas, avisos ou sinais de transito assim como outras instalagdes de interesse piblico. Parégrafo 3° - Quando por necessidade técnica de construgdo, e a crité rio da Prefeitura, precisar-se avangar com o tapume além do espago estabelecido no parégrafo acima, o interessado dever construiy na via piiblica um passeio de madeira com guarda-corpo. Art. 20 = Por tode o tempo dos servigos de construgio, reforma ou demoligéo até a conclusdo da alvenaria externa, visando a protegdo contra quedas de trabalhadores e de objetos e materiais sobre pessoas ou propriedades, 6 obrigaté ria a colocagio de plataformas de seguranga com espaga mento vertical mdximo de 8,00 m (cito metros), em todas as faces da construgio onde néo houver vedagdo fixa ex terna aos andaimes. A plataforma de seguranga _—devera - & Drofeibura Municipal de A GABINETE_00_PREFEITO ter estrado horizontal, com largura minima de 1,20 m (um metro e vinte cent{metros), dotado de guarda-corpo fechado, com altura minima de 1,00 m (um metro) e incli nagdo, em relagdo & horizontal de 452 (quarenta e cinco graus). A vedag&o fixa externa aos andaimes deveré ter no m{nimo resisténcia a impacto de 40 kg/m2, com vlos menores que 0,06 m (seis centimetros), ¢ ser colocada em toda a altura da construcao. —— - N&o seré permitida a utilizago de qualquer parte do 19 gradouro piblico como depésito, para carga ou descarga, mesmo que temporéria, de materiais de construgSo bem como para canteiro de obras, instalagdes transitérias ou outras ocupagSes, salvo no lado interior aos tapumes. Art. 22 ~ Muros e cercas poderdio ser executados com materiais opa cos somente até a altura de 2,00 m (dois metros) do ni vel do terreno. Bm alturas superiores sé é permitido o uso de elementos que permitam a aerac3o e a iluminagdo natural, tais como grades ou telas, emno minimo 80% (oitenta por cento) da drea do muro acima dos 2,00 m (dois metros). Paragrafo ~ Nas esquinas os lotes dever&o ter vedagdo de divisa com Unico curva de raio de 2,00 (dois metros) ou chanfro equiva lente. Art. 23 - & obrigatéria a construc&o de passeios lindeiros aos lo tes que possuam guias e sarjetas nos logradouros com os quais dividem. Para definig&o da largura do passeio de verd ser solicitado & Prefeitura a marcagio do alinha mento. Pardgrafo 12 - 0 passeio deverd ser plano, com declividade de 3% (trés por cento) no sentido do alinhamento para a guia. & GABINETE_00_PREFEITO Pardégrafo 22 - Pardgrafo 32 - Pardgrafo 42 - Segio III Da Implantagdo art. 24 - art. 25 - art. 26 - art. 27 - Pardégrafo | - Unico Art. 28 - Drefeitura © rebaixamento para entrada de veiculos poderdé atingir no méximo 0,50 m (cinquenta centimetros) do passeio, contados a partir da guia, inclusive. A guia poderd ser rebaixada a até 0,05 m (cinco centimetros), no maximo, do nivel da sarjeta. Nos lotes de esquina no é permiti, do o rebaixamento de guias a uma distancia menor que 3,00 m (trés metros) do alinhamento. N&o é permitido, sob nenhuma hipétese, a existéncia de obstdculos, depresses ou qualquer outra intervengiio que venha a prejudicar a circulagio de pedestres, no passeio ou na sarjeta. © revestimento do passeio deverd ser de material resis tente e antiderrapante. Nas paredes situadas junto 4s divisas com lotes viz nhos n&o podem ser abertas janelas ou portas. As edificagdes deverdo ter suas respectivas fundagdes restritas a drea do lote. Em nenhuma hipétese elementos construfdos ou _instala gSes poderdo interferir com a posteagdo, a arborizagio, sinalizagéo, ou outras instalagdes de interesse piblico existentes nos logradouros municipais. As edificagdes n&o poderdo apresentar elementos salien tes em relago ao alinhamento dos logradouros em pontos situados abaixo de 3,00 (trés metros) medidos a partir do plano do passeio. Bm qualquer hipétese as saliéncias nfo poderfo se cons, tituir em drea de piso e ndo poderdo ultrapassar a 1/3 (um tergo) a largura do passeio. As Aguas pluviais incidentes sobre as dreas construidas N & D, rofeitura Municipal de A. GABINETE_D0_PREFEITO ou nao, em qualquer terreno que ndo forem —_ absorvidas dentro do préprio lote, deverdo ser escoadas para as sarjetas, canalizadas por baixo do passeio. Art. 29 - As edificagdes que tenham altura superior a 12,00 m (doze metros) devero ter, pelo menos a partir deste ni vel, uma faixa livre (A{), no plano horizontal, cujo perimetro manterd sempre um afastamento da ediricagio correspondente, pelo menos, a um sétimo de sua altura (HW), menos 3,00 m (trés metros), observado o minimo de 3,00 m (trés metros) ae - 3 3,00 m). Pardgrafo 12 ~ Para efeito deste artigo esté exclufdo o andar enterra do, desde que nenhum ponto de sua laje de cobertura fi que acima de 1,20 m (um metro e vinte centimetros) do terreno natural quando destinado exclusivamente a esta cionamento de carros com respectivas dependéncias, ou quando se constituir pordo ou subsolo sem aproveitamen to para qualquer atividade ou permanéneia humana. Pardgrafo 2° - Para o cdlculo da faixa livre referida no "caput" deste artigo, nas divisas lindeiras a(s) via(s) _ptiblica(s) poderé ser considerada a largura da(s) mesma. Segio IV Das Condigées de Circulagdo e Acesso Art. 30 - As portas de acesso As edificagées, bem como as passa gens ou corredores, devem ter largura suficiente para © escoamento dos compartimentos ou setores da edifica gdo a que déo acesso. I ~ Quando de uso privativo, a largura minima serd de 0,90 metros (noventa cent{metros): ar ~ Quando de uso comum, a largura minima serd de 1,20 m tt , (um metro e vinte centimetros)+ t ¥%. GABINETE_00_PREEEITO ela qr ~ Quando de uso coletivo, a largura livre deveré corres ponder a 0,01 m (um centimetro) por pessoa da lotagaio prevista para o compartimento, respeitado o m{nimo de 1,20 m (um metro e vinte cent{metros). Pardgrafo - As portas de acesso a gabinetes sanitdrios, banheiros e Unico armérios privativos poderdo ter largura de 0,60 m (ses senta centimetros). Art. 31 As escadas terdo largura minima de 0,90 m (noventa cen timetros), e ofereceréo passagem com altura minima nado inferior a 2,10 m (dois metros e dez centimetros), res salvado © disposto nos pardgrafos seguintes. Pardgrafo 12 - Quando de uso comum ou coletivo, as escadas dever&o obe decer as seguintes exigéncias: I - Ter piso m{nimo de 0,25 m (vinte e cinco centimetros) e espelho mdximo de 0,19 m (dezenove centimetros) . II - Ter largura minima de 1,20 m (um metro e vinte centime tros) e ndo inferior As portas e corredores a que se re fere o artigo anterior; qt - Ter um patamar intermediério, de pelo menos 1,00 m (um metro) de profundidade quando 0 desnivel vencido for maior do que 3,50 (tr&s metros e cinquenta centimetros) de altura. Iv ~ Ser de material incombust{vel, quando atender a mais de 2 (dois) pavimentos: v = Dispor nos edificios com 4 (quatro) ou mais pavimentos: a) = de sagudo ou patamar independente do "hall" de distri, buigéo, a partir do 49(quarto) pavimento: ») = de iluminagdo natural ou de sistema de emergéncia para & Drefeitura Municipal de 4G) 7 Ee Drefeibura Municipal de Assif GABINETE 00 PREFEITO alimentagdo da iluminagSo artificial. r vI = Dispor de porta corta-fogo entre a caixa de escada e seu sagudo e 0 “hall” de distribuigdo, a partir do 6% (sexto) pavimento. vir = Dispor, nos edif{cios com 9 (nove) ou mais pavimentos: a) - de uma antecdmara entre o sagudo da escada eo “hall” de distribuigso, isolada por duas portas corta-fogo: b) - ser a antec&mara ventilada por um pogo de ventilagao natural aberto na altura do piso do 1° (primeiro) pavi, mento e na cobertura; e) - Ser a antec&mara iluminada por sistema compat{vel com © adotado para a escada. VIII - Nos trechos em leque das escadas curvas ou em caracol, © degraus deverdo ter o piso como minimo de 0,25m (vi te e cinco centimetros) na dimensdo da largura minima permitida. Pardgrafo 22 - Nas escadas de uso secundério ou eventual, poderd ser permitida a redug&o da sua largura até o minimo de 0,60 m (sessenta cont{metros) Pardgrafo 3¢ - A existéncia de elevador em uma edificagio no dispensa E a construgdo de escada. Art. 32 ~ Independentemente desta Lei deverd ser observado as exi géncias adotadas pela Lei Municipal n? 2.295 de 26 de outubro de 1.984, pelas Especificagées para Instalagdes de Preservagdo e Combate a Incéndios do Corpo de Bombe ros da Policia Militar do Estado de Séo Paulo e as nor mas da ABNT, especificamente a NB-208 ou outra que a venha substituir. , & Daeefeitura Neunicipal de As ‘GABINETE_00_PREFEITO pe lees Art. 33 - No caso de emprego de rampas, em substituigdo as esca das da edificagdo, aplicam-se as mesmas exigéncias rela tivas ao dimensionamento, disposigéo, materiais e resis téncia fixadas para as escadas. Parégrafo ~ As rampas n&o poderdo apresentar declividade superior Unico a 12% (doze por cento). Se a declividade exceder 6%, (seis por cento), o piso deveré ser revestido com mate rial niio escorregadio. Art. 34 - Seré obrigatéria a instalagdo de no minimo, 1 (um) ele vador nas edificagSes de mais de 2 (dois) —_pavimentos que apresentarem, entre 0 piso de qualquer pavimento e © nivel da via publica, no ponte de acesso ao edificio uma dist@ncia vertical superior a 10,00m(dez metros) e de, no minimo 2 (dois) elevadores, no caso dessa distan cia ser superior a 24,00m(vinte e quatro metros). Parégrafo 12 - A referéncia de n{vel para as distancias verticais men cionadas poderd ser a da soleira de entrada do edificio © no a da via piblica, no caso de edificagées que fi, quem suficicntemente recuadas do alinhamento, para per mitir seja vencida essa diferenca de cotas através de rampa com inclinag&o no superior a 12% (doze por cen to). Pardgrafo 2® - Para efeito de cdélculo das distancias verticais, sera considerada a espessura das lajes com 0,15 m( quinze centimetros) no minimo. Pardgrafo 32 - No cdlculo das disténcias verticais, ndo seré computado © Gitimo pavimento, quando for de uso exclusive do pe niltimo, ou destinado a,dependéncias de uso comum e pri Pmt a oO & Dropeibura Municipal de SSI GABINETE_00_PREFEITO vativas do prédio, ou ainda, dependéncias de zelador. ¢ Art. 35 = Os espagos de acesso ou circulagdo fronteiras 4s portas dos elevadores deverdo ter dimenso ndo inferior a 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros), medida perpendi cularmente As portas dos elevadores. Parégrafo - Quando a edificago necessariamente tiver mais de . um Unico elevador, as dreas de acesso de cada par de elevadores devem estar interligadas em todos os pisos. Art. 36 - 0 sistema mecdnico de circulagéo vertical (ntimero de elevadores, célculo de tréfego e demais _caracteristi cas) esté sujeito as normas técnicas da ABNT sempre que for instalado, e deve ter um responsével técnico legal, ; mente habilitado. Secdo V Das Condigées de Iluminagdo e Ventilagdo Art. 37 - Para efeito da presente Lei, os compartimentos das edi = ficagdes, conforme sua destinagdo, assim se classifi x - de permanéncia prolongada: Ir - de permanéncia transitéria: 111 - especiais: wv = sem permanéncia. Art. 38 - Compartimentos de permanéncia prolongada sao aqueles tilizados para uma, pelo menos, das fungdes ou ativida des seguinte: I = dormir ou repousar: Ir - estar ou lazer: \e HII = preparo © consumo de alimentos: vE pardgrafo Unico a) b) ©) a) e) £) 9) h) i) Art. 39 II TIE Vv v Pardgrafo Unico a) EE Drofeitura Municipal de As GABINETE_00_PREFEITO ee trabalhar, ensinar ou estudar; tratamento ou recuperag’o; reunir ou recrear. Sd compartimentos de permanéncia prolongada, entre ou tros, os seguintes: os dormitérios, quartos e salas em geral: lojas e scbrelojas, escritérios, oficinas e indistrias: salas de aula, estudo ou aprendizado e laboratérios di, daticos: salas de leitura e bibliotecas; enfermarias e ambulatérios; refeitérios, bares e restaurantes; locais de ‘reunides e salées de festas: locais fechados para a prdtica de esportes ou gindsti cas; cozinhas e copas. Compartimentos de permanéncia transitéria sio aqueles utilizados para uma, pelo menos, das fungdes ou ativida des seguintes: circulagdo e acesso de pessoas; higiene pessoal: depésito para guarda de materiais, utens{lios ou pegas, sem a possibilidade de qualquer atividade no local; troca e guarda de roupa; lavagem de roupas e servigo de limpeza. S40 compartimentos de permanéncia transitéria entre ou tros, os seguintes: . & Drofeitura GABINETE 00 PREFEITO patamares: b) - "hall" de elevadores: ro) ~ corredores e passagens: a) = trios, vest{bulos e antecdmaras; e) - banheiros, lavabos e instalagées sanitdrias; f) ~ depésitos domiciliares, despejos, rouparias e adegat 9) ~ vestidrios e camarins: h) - lavanderias domiciliares, despejos e dreas de servigo? i) - quarto de vestir. Art. 40 ~ Compartimentos especiais séo aqueles que, embora poden do comportar as fungées ou atividades relacionadas no art. 38, apresentam caracter{sticas e condigées adequa das & sua destinagdo especial. Pardégrafo - Sdo compartimentos especiais, entre outros, os seguin Unico tes: a) ~ auditérios e anfiteatros; b) - cinemas, teatros e salas de espetdculos; e) - museus e galerias de arte; a) = esttidios de gravagiio, rédio e televisdo: e) - laboratérios fotogrdéficos, cinematogréficos e de som; £) ~ centros cirirgicos e salas de Raio x; a) - salas de computadores, transformadores e telefonia; n) - locais para duchas e saunas; i) - garagens; a) - galpdes para estocagem. Art. 41 - Compartimentos sem permanéncia so aqueles que néo com portam permanéncia humana ou habitabilidade, tais como: a) = os subsolos ou pordes; Poe Ee Drofeitura Municipal de Ass GABINETE_00_PREFEITO Art. 42 Art. 43 Ir qIr Pardgrafo 12 Pardgrafo 2° similares. Compartimentos para outras destinagdes ou denominagées no indicadas nos artigos desta secdo, sero classifica dos com base nos critérios fixados nos referidos arti gos, tendo em vista as exigéncias de higiene, salubri, dade e conforto correspondentes & fungdo ou atividade. Os compartimentos de permanéncia prolongada e os de per manéncia transitéria deverdo ser iluminados e ventila dos diretamente por abertura voltada para o espaco exte rior. Os compartimentos classificados nos itens IV e VI do ar tigo 38 deverdo ter drea iluminante correspondente no minimo, a 1/5 (um quinto) da érea do piso do comparti mento; Os compartimentos classificados nos itens I,II,IIIe V do artigo 38 e nos itens I1,V do artigo 39 deverfo ter rea iluminante correspondente, no minimo a 1/8 (um of tavo) da drea do piso do compartimento; Os demais compartimentos classificados no artigo 39 devergo ter drea iluminante correspondente, no mini mo, @ 1/10 (um décimo) da drea do piso do compartimen to. Em todos os casos a drea de ventilago natural deverd ser, no minimo, a metade da drea iluminante. Nos compartimentos de permanéncia transitéria e nos de permanéncia prolongada sero admitidos a iluminagdo ar tificial e a ventilagdo indireta ou mecdnica desde que . & Drofeitura Municipal Je As GABINETE_00_PREFEITO es ad haja um responsdvel técnico legalmente habilitado que garanta a eficdcia do sistema para as fungées a que se destina o compartimento e que esteja de acordo com as normas da ABNT. art. 44 ~ Os compartimentos de permanéncia prolongada deverio ter forma tal que permita a inscrig&o de um circulo de 1,80 m (um metro e oitenta centimetros) de diadmetro no piso, e drea minima de 5,00 m2 (cinco metros quadra dos). Art. 45 ~ Os compartimentos de permanéncia transitéria, com exce go das alineas a,b e ¢ do pardgrafo unico do artigo 39, deverdo ter forma tal que permita a inscrigdo de um circulo de diametro de 1,00 (um metro). Em qualquer ca so deverdo ter drea minima de 1,20 m2 (um metro e vinte centimetros quadrados). Art. 46 - 0s compartimentos especiais que, em face das suas ca racter{sticas e condigSes vinculadas a destinagio nao devem ter aberturas diretas para o exterior, —_deverdo ter condigées adequadas segundo as normas técnicas ofi ciais de iluminagdo e ventilago por meios especiais, apresentadas por técnico legalmente habilitado que ga ranta a eficdcia do sistema para as fungées a que se destina © compartimento e esteja de acordo com as nor mas da ABNT. Art. 47 - Para efeito de iluminagdo e ventilagio dos compartimen tos consideram-se os espagos exteriores de acordo com a seguinte classificagao: a) - Espago aberto sendo a drea, pio coberta, e livre das & Drofeitura Municipal Je Ass GABINETE_00_PREFEITO edificagdes ou divisas em pelo menos duas extremidades; b) - Espago semi-aberto sendo a drea, nado coberta, livre das edificagdes ou divisas em somente uma extremidade; ©) = Espago fechado sendo a drea, n&o coberta, fechada em todos os lados. Pardgrafo 1° - As dimenses dos espagos classificados acima seréo con tados entre as projegées das saliéncias ou coberturas, exceto nas fachadas voltadas para o quadrente norte. Paragrafo 2° N&o serSo considerados insolados, iluminados e ventila dos os compartimentos cuja profundidade, considerada perpendicularmente 4 abertura iluminante e ventilante, e inclufda projego de saliéncias e coberturas, for maior que 3 (trés) vézes'o seu pé direito. Art. 48 Para compartimentos em prédios de 1 (um) pavimento e até 4,00 m (quatro metros) de altura sio considerados suficiente 1 - 0 espago aberto de largura, em toda sua extensio, nao inferior a 1,50 m (um metro e cinquenta cent{metros), quer junto As divisas do lote quer quando entre corpos edificados no mesmo lote de altura néo superior a 4,00 m (quatro metros); II = 0 espago semi aberto e o espago fechado que permitam a inscrig&o de um circulo de diadmetro minimo de 2,00 m (dois. metros) e possuam drea ndo inferior a 6,00 m2 (seis metros quadrados) para os compartimentos de per, manéncia transitéria e para os compartimentos de perma néncia prolongada. Art. 49 - Para compartimento em prédios de mais de um pavimento beg a & Drofeitura Municipal Je Ass GABINETE_00_PREFEITO ou altura superior a 4,00 m (quatro metros) s&o conside t rados suficientes; respeitado o disposto no art. 29 des ta lei: I = 0 espago de largura, em toda sua extensdo, ndo inferior a H/6, com o m{nimo de 2,00 m (dois metros), quer junto &s divisas do lote quer quando entre corpos edificados no mesmo lote. ar - 0 espago semi-aberto e 0 espago fechado que permitam a a inscrig&o de um cfreulo de diametro igual ou superior . que H/4, de no minimo 2,00 m (dois metros), e que con tenham area igual ou superior a H*/4, nunca inferior a 10,00 m2 (dez metros quadrados). j Pardgrafo 1° - A dimensio H referida acima representa a altura determi nada pela diferenca de nivel entre o teto do pavimento { mais alto e 0 piso do pavimento mais baixo a ser ilumi i. nado, insolado ou ventilado. parégrafo 2% - Para cdéleulo da altura H seré considerada a espessura c de 0,15 m (quinze centimetros) no minimo para cada laje de piso ou de cobertura. capitulo Ir Das Edificagdes Residenciais . Art. 50 - Entende-se por residéncia ou habitagSo a edificagio des tinada exclusivamente 4 moradia, constituida apenas por um ou mais dormitérios, salas, cozinhas, banheiros, cir culagdes e dependéncias de servico. Parégrafo - Para efeito da presente Lei, as edificagdes residen Unico ciais classificam-se em: r - HabitagSes, abrangendo as edificagSes para uso residen cial unifamiliar, destinadas exclusivamente 4 moradia 7% aself & Drofeitura Municipal de As “\ OABINETE_00_PAEFEITO Boduge cococacoacriod ee prépria e constitufdas de unidade independentes cons trutivamente e como tal aprovadas e executadas; Ir Conjuntos habitacionais, abrangendo desde duas _habita ges em uma tinica edificag&o (habitagdes geminadas) até qualquer ntimero de habitagées, inclusive prédios de apartamentos, aprovados e executados conjuntamente. Art. 51 A drea construfda de cada habitago ndo poderd ser infe rior a 25,00 m2 (vinte e cinco metros quadrados). Parégrafo °- Nos conjuntos habitacionais constitufdos de estruturas Unico independentes, ligadas por vias de circulagdo, aplicam- se, no que couber, as disposigées da legislagdo referen te ao parcelamento do solo. Art. 52 A habitacSo deverd atender As seguintes disposigées: r - Ter instalagéo preventiva contra incéndio, de acordo com as normas da ABNT; com o decreto estadual ai 20.811, de 11 de margo de 1.983 e lei municipal ne 2.295 de outubro de 1.984, quando coubert Il fer a distancia de piso a forro nao inferior a 2,30 m (dois metros e trinta cent{metros) nas garagens, 2,70 m (dois metros e setenta centimetros) nos dormitérios e salas e 2,50 m (dois metros e cinquenta centimetros)nos demais compartimentos. TIT Ter, em cada habitagdo, pelo menos trés compartimentos: sala-dormitério, cozinha e um banheiro com sanitério. Pardgrafo Nos conjuntos habitacionais de interesse social, cuja Unico unidade tenha apenas os trés compartimentos obrigaté rios, é permitido: I - Reduzir a drea da cozinha até o minimo de 3,00 m2 (trés i ~ & — refeitura Municipal Je Assk of GABINETE _00_PREFEITO metros quadrados); Ir - Ventilar a cozinha, se esta tiver drea inferior ou igual a 5,00 m2 (cinco metros quadrados), por meio de duto de ventilacdo. Art. 53 - As edificagées para fins residenciais sé poderdo estar anexas a conjuntos de escritérios, consultérios e com _ partimentos destinados ao comércio, desde que a nature za dos ltimos n&o prejudique o bem-estar, a seguranca . € © sossego dos moradores, e quando tiverem acesso inde pendente a logradouro piiblico. capftulo 111 Das Edificagdes para o Trabalho Art. 54 ~ As edificagdes para o trabalho abrangem aquelas destina das & indistria, ao comércio e & prestacSo de servigos em geral. Art. 55 - As edificagdes destinadas & indistria em geral, fdbri cas, oficinas, além das disposigées da Consolidagio das Leis do Trabalho, deverd I - ser de material incombustivel, tolerando-se 0 emprego de madeira ou outro material combustivel apenas nas es quadrias e estruturas coberturat ir - ter as paredes confinantes com outros iméveis, do tipo corta-fogo, elevadas a 1,00 m (um metro) acima da ca Aha, quando construfdas na divisa do loter III - ter os dispositivos de prevengdo contra incéndios de acordo com as normas da ABNT, com o decreto estadual n? 20.811, de 11 de Margo de 1.983 e lei municipal ne 2.295 de outubro de 1.984 Ve normas que Ly wolf & Drefeituea Municipal Je As a GABINETE 00 _PREFEITO as venham substituir. - Art. 56 - Nas edificagdes industriais, os compartimentos deverdo atender As seguintes disposigdes: = = quando tiverem drea superior a 75,00 m2 (setentae cin com metros quadrados), deverdo ter pé direito m{nimo de 3,20 m (trés metros e vinte cent{metros)+ qr - quando destinadas a manipulagdo ou depésito de inflamd veis, deverdo localizar-se em lugar convenientemente preparado, de acordo com normas especificas relativas & seguranga na utilizag&o de inflamiveis L{quidos, sdli dos cu gasosos. Art. 57 = 0s fornos, mdquinas, caldeiras, estufas, fogdes, forjas ou quaisquer outros aparelhos onde se produza ou concen tre calor deveriio ser dotades de isolamento térmico, admitindo-se: I - uma distancia minima de 1,00 m (um metro) do teto, sen do essa distancia aumentada para 1,50 m (um metro e cin quenta centimetros) quando houver pavimento superposto: a1 = uma dist&ncia mfnima de 1,00 m (um metro) das paredes da prépria edificagdo ou das edificagdes vizinhas. art. 58 - As edificagées destinadas & indistria de produtos menticios e de medicamentos deverdo: I ~ ter, nos recintos de fabricago, as paredes revestidas, até a altura minima de 2,00 m (dois metros) com mate rial liso, resistente lavével e impermedvel: II = ter 0 piso revestido com material liso, resistente, la vavel e impermedvel, no sendo permitido o piso simples mente cimentado; be & D efeitura Municipal Io Ass GABINETE_00_PREFEITO eo2te III = ter assegurada a incomunicabilidade direta com os com partimentos sanitérios: Iv - ter as aberturas de iluminagdo e ventilagao dotadas de protegio com tela milimétrica. Art. 59 - As edificagdes destinadas ao comércio em geral deverSo: I - ter pé direito minimo de: a) - 2,70 m (dois metros e setenta centimetros) quando a rea do compartimento no ‘exceder 25,00 m2 (vinte e cin co metros quadrados) . b) = 3,00 m (tr@s metros) quando a drea do compartimento for superior a 25,00 m2 (vinte e cinco metros quadrados). Ir - ter as portas gerais de acesso ao piblico de largura di mensionada em fung&o da soma das dreas iiteis comer ciais, na proporgdo de 1,00 m (um metro) de largura pa ra cada 600 m2 (seiscentos metros quadrados) da 4rea itil, sempre respeitado o minimo de 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros). TIr - ter sanitdrios separados para cada sexo, calculados na razéo de um sanitério para cada 300 m2 (trezentos me tros quadrados) da drea vtil. Pardégrafo 1¢ ~ Nas edificagSes comerciais de drea itil inferior a 75,00 m2 (setenta e cinco metros quadrados), é permiti, do apenas um sanitério para ambos os sexos. Parégrafo 2° ~ Nos bares, cafés, restaurantes, confeitarias e congéne res, os sanitdrios deverdo estar localizados de tal for ma que permitam sua utilizacdo pelo piblico. Art. 60 - Bm qualquer estabelecimento comercial, os locais onde houver preparo, manipujacdo ou depésito de alimentos de F6, aaeff ' Pardgrafo 1° Pardgrafo 2° Parégrafo 32 Art. Art. 61 II Ir 62 PCB appcacan vero ter piso e paredes, até a altura minima de 2,00 m (dois metros), revestidos com material liso, resisten te, lavdvel e impermedvel. Os agougues, peixarias e estabelecimentos congéneres de verdo dispor de chuveiros, na proporg%o de um para cada 150,00 m2 (cento e cinquenta metros quadrados) de Adrea itil ou fragdo. Nas farmécias, os compartimentos destinados a guarda de drogas, aviamento de receitas, curativos e aplicagio de injegdes deverdo atender as mesmas exigéncias estabele cidas para os locais de manipulagio de alimentos. Os supermercados, mercados e lojas de departamentos de vero atender 4s exigéncias espec{ficas: estabelecidas nesta Lei para cada uma de suas segSes, conforme as ati vidades nelas desenvolvidas. As galerias comerciais, além das disposigdes da presen te Lei que Ihes forem aplicéveis, deverdo: ter pé direito minimo de 4,00 m (quatro metros). ter largura superior a 1/12 (um doze avos) de seu maior percurso e, no minimo, de 4,00 m (quatro metros); ter suas lojas, quando com acesso principal pela gale ria, com drea minima de 10,00 m2 (dez metros quadra dos), podendo ser ventilados através da galeria e ilumi nados artificialmente. As edificagSes destinadas a escritérios, consultérios e estiidios de cardter profissional, além das disposigdes da presente Lei, que Ihes forem aplicéveis, deveréo ter em cada pavimento, sanitdérios separados para cada sexo, & Drefeitura Municipal Je Assi ‘GABINETE_00_PREFEITO eee na proporgdo de um conjunto de vaso, lavatério (e mictd rio, quando masculino), cada 70,00 m2 (setenta metros quadrados) de drea itil, ou fragdo. Art. 63 - As unidades independentes nos prédios para prestagdo de servigos deverdo ter, no m{nimo 25,00 m2 (vinte e cinco metros quadrados). Pardgrafo - Serd exigido apenas um sanitério nos conjuntos que no nico ultrapassarem a 75,00 m2 (setenta e cinco metros quadra dos). capitulo Iv Das Edificagdes para fins Especiais SegSo 1 Dos Estabelecimentos de Ensino e Congéneres Art. 64 - As edificagSes destinadas a escola e estabelecimentos congéneres, além das exigéncias da presente Lei que thes foram aplicéveis, deverdo: : - ser de material incombust{vel, tolerando-se o emprego de madeira ou outro material combustivel apenas nas edi ficagdes térreas, bem como nas esquadrias, parapeitos revestimentos de pisos e estruturas de forro e da cober turat aI - ter locais de recreagio, cobertos @ descobertos recomen dando-se que atendem ao seguinte dimensionamento: a) = local de recreago descoberto com drea minima de 2 (duas) vezes a soma das dreas das salas de aula. b) ~ local da recreagio coberto, com area minima de 1/3 (um tercgo) da soma das éreas das salas de aula. IIIT = ter instalagSes sanitérias separadas por sexo, com as & Drefeituea GABINETE_00_PREFEITO seguintes proporgées minimas: ’ a) - um vaso sanitério para cada 50,00 m2 (cinquenta metros quadrados), um mictério para cada 25,00 m2 (vinte e cin co metros quadrados) e um lavatério para cada 50,00 m2 (cinquenta metros quadrados) para alunos do sexo mascu Lino: ») = um vaso sanitério para cada 20,00 m2 (vinte metros qua 2 drados) e um lavatério para cada 50,00 m2 (cinquenta me \ tros quadrados), para alunos do sexo feminino; : eS) ~ um bebedouro para cada 40,00 m2 (quarenta metros quadra dos). Segio II Dos Hospitais e Congéneres art. 65 ~ As edificagées destinadas a estabelecimentos hospitala res deveréo: I - ser de material incombustivel, tolerando-se 0 emprego de madeira ou outro material combustivel apenas nas edi ficagSes térreas, bem como nas esquadrias, parapeitos, revestimentos de pisos e estrutura da cobertiirat II - ter instalagdo de lavanderia com aparelhamento de lava . gem, desinfeccdo e esterilizagéo de roupas, sendo os compartimentos correspondentes pavimentados e revesti dos, até a altura minima de 2,00 m (dois metros), com material liso, resistente, lavével e impermedvel: ur - ter instalagdes sanitérias em cada pavimento, para uso do pessoal e dos doentes que nao as possuam privativas, com separagdo para cada sexo, nas seguintes proporgdes minimas: \ GABINETE_00_PREFEITO a) para uso de doentes, um vaso sanitdério, um lavatério, e um chuveiro, com Agua quente e fria, para cada 90,00 m2 (noventa metros quadrados) de drea construfda bruta, no pavimentoz b) para uso do pessoal de servigo, um vaso sanitério, um la vatério e um chuveiro, para cada 300,00 m2 (trezentos me tros quadrados) de drea construida bruta, no pavimento. Cc 2 Iv = ter necrotério com: : a) = pisos e paredes revestidas até a altura minima de 2,00 m (dois metros), com material impermedvel e lavdvel; b) = aberturas de ventilago, dotadas de tela milimétrica ou outro dispositivo que impega a entrada de inseto; c) - instalagdes sanitérias. v - ter, quando com dois pavimentos rampa, ou conjunto de es 7 cada e elevador para macas, circulacdo de doentes e quan do com mais de dois pavimentos pelo menos um conjunto de elevador e escadas ou de elevador e rampa para macas, pa ra circulagdo dos doentes: VI = ter instalagSes de energia elétrica de emergéncias VII - ter instalagées e equipamentos de coleta, remogéo e inci neragdo de lixo, que garantan completa limpeza e higiene. VIII - ter instalago preventiva contra incéndio, de acordo com as normas da ABNT, com o decreto estadual n° 20.811 de 11 de margo de 1.983 e lei municipal n® 2.295 de outubro de 1.984. Parégrafo - Os hospitais deverdo ainda observar as seguintes disposi Unico gées: I = 08 corredores, escadas e rampas, quando destinados & cir & Drefeitura Municipal de Ass GABINETE_00_PREFEITO culagdo de doentes, deverdo ter largura minima de 2,30 : m (dois metros e trinta centimetros) e pavimentagio de material impermedvel e lavivel; quando destinados exclu sivamente a visitantes e ao Hessoal, largura minima de 1,20 m (um metro e vinte centimetros). Ir - a declividade maxima admitida nas rampas sera de 10% (dez por cento), sendo exigido piso antiderrapante; C qn - a largura das portas entre compartimentos a serem utili zados por pacientes seré, no minimo de 1,00 m ( um me, : tro). Iv - as instalagées e dependéncias destinadas & cozinha, de posito de suprimentos e copas deverdo ter o pisoe as paredes, até a altura minima de 2,00 m (dois metros) , revestidos com material impermedvel e lavdvel, e as aberturas protegidas por telas milimétricas ou outro ° dispositivo que impega a entrada de insetos. a v = no é permitida a comunicagdo direta entre a cozinha e os compartimentos destinadés & instalacdo sanitdria,ves tidrios, lavanderias © farmicias. i Secdo III ! Dos Hotéis e Congéneres Art. 66 - As edificagdes destinadas a hotéis e congéneres deverdo obedecer &s seguintes disposigées: Ir - ter, além dos apartamentos ou quartos, dependéncias de vest{bulo com local para instalacdo de portariae sala de estar; a - ter vestidrio e instalacdo sanitéria privativos para o pessoal de servigo+ III - ter, em cada pavimento, instaldgdes sanitdrias separa ® nae t } Be Drefeitura : Municipal Je Ass GABINETE_00_PREFEITO das por sexo, na proporgéo de um sanitério, um chuveiro e um lavatério, no minimo para cada 72,00 m2 (setenta e dois metros quadrados) de construgdo quando nao possua sanitérios privativos: Iv - ter instalagdo preventiva contra incéndic, de acordo com as normas da ABNT, com o decreto estadual n® 20.811 de 11 de margo de 1.983 e lei municipal n® 2.295 de ou tubro de 1.984. Pardgrafo ~~ Nos hotéis.e estabelecimentos congéneres as cozinhas, Unico copas, lavanderias e despensas, quando houver, deverdo ter o piso e as paredes, até a altura minima de 2,00 m (dois metros), revestidos com material liso, resistente lavdvel e impermedvel. Segdo IV Auditérios e Congéneres Art. 67 - As edificagées destinadas a auditérios, cinemas, tea tros e, similares deverdo atender &s seguintes disposi des especiais: x - ser de material incombustivel, tolerando-se 0 emprego de madeira, ou outro material combust{ivel apenas nas edificagées térreas e nas esquadrias, lambris, parapei tos, revestimentos do piso, estrutura da cobertura ¢ forro. 1 = ter instalagdes sanitérias separadas para cada sexo com as seguintes proporgées minimas, em relagdo A lotagao m4xima, calculada na base de 1 pessoa por 1,60 m2 (um metro e sessenta cent{metros quadrados) . a) = para sexo masculino, um vaso\e um lavatério para cada a & Drefeitura Municipal de Assi GABINETE 00 PREFEITO 34.0. 500 (quinhentos) lugares ou frag&o, um mictério para cada 250 (duzentos e cinquenta) lugares ou fragdo. b) - para o sexo feminino, um vaso e um lavatério para cada 500 (quinhentos) lugares ou fragdo. Tir - ter instalag&o preventiva contra incéndio, de acordo com as normas da ABNT, com o decreto estadual n® 20.811 de 11 de margo de 1.983 e lei municipal n° 2.295 de ou Ge tubro de 1.984. Art. 68 - Nas edificagSes destinadas a auditérios,cinemas, tea tros e similares, as portas, circulagées, corredores e escadas, sergo dimensionadas em fungio da lotagio maxi ma. Tr - Quanto as portas: a) - devero ter a mesma largura dos corredores; b) - as de saida da edificagio deveréo ser no minimo duas (2), e ter largura total (soma de todos os véos) corres o pondendo a 1 cm (um centimetro) por lugar, ndo podendo cada porta ter menos de 1,50 m (um metro e — cinquenta contimetros) de vio livre, e dever&o abrir de dentro pa ra fora e possuir fecho de destrave automdtico. Ir = quanto aos corredores de acesso e escoamento do piiblico, deverao possuir largura minima de 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros), a qual terd um acréscimo de 1mm (um milimetro) por lugar excedente & lotagdo de 150 (cento e cinquenta) lugares; quando néo houver luga res fixos, a lotagdo serd calculada na base de 1,60 m2 (um metro e sessenta centimetros quadrados) por pessoa. IIT - quanto as circulagdes intepnas & sala de espetéculos: & a) b) Iv a) b) ae a) segio V ~ 08 corredores longitudinais deverdo ter largura m{nima de 1,00 m (um metro), e os transversais de 1,70 m (um metro e setenta cent{metros); - as larguras minimas terdo um acréscimo de 1 mm (um milf metro) por lugar excedente a 100 (cem) lugares. - quanto as escadas: - as de safda deverdo ter largura minima de 1,50 m (um me tro e cinquenta centimetros) para uma lotagdo méxima de 100 (cem) lugares, largura a ser aumentada & razio de 1 mm (um milimetro) por lugar excedente: - sempre que a altura a vencer for superior a 2,50 metros (dois metros e cinguenta centimetros), devem ter patama res, 08 quais terdo profundidade minima de 1,20 m (um metro e vinte cent{metros): - n&o poderdo ser desenvolvidas em leque ou caracol; - quando substitufdas por rampas, estas deverdo ter incli nag&o menor ou igual a 10% (dez por cento) a ser reves tidas de material antiderrapante. Garagens e Congéneres Art. 69 - As edificagSes destinadas a garagens em geral. para ¢ feito desta lei, classificam-se em garagens particula res individuais, garagens particulares coletivas e gara gens comerciais. Deverdo atender as disposicSes da pre sente lei que Ihes forem aplicdveis, além das seguintes exigéncias: - ter pé direito minimo de 2,20 m (dois metros e vinte centimetros) + & Drofeitura Municipal Je Ass GABINETE_00_PREFEITO ee. eG 11 = no ter comunicagéo direta com compartimento de perma néncia prolongada; ae - ter sistema de ventilagao permanente. Pardgrafo 1° - As edificagdes destinadas a garagens particulares indi viduais dever&o atender, ainda, as seguintes disposi. gdes: T = largura itil minima de 2,50 (dois metros e — cinquenta centimetros)+ Ir - profundidade minima de 4,50 m (quatro metros e cinquen ta cent{metros). Pardégrafo 2° - As edificagdes destinadas a garagens particulares cole tivas deverdo atender, ainda as seguintes disposigée I - ter estrutura, paredes e forro de material incombust{ vel: ar - ter vio de entrada com largura minima de 3,00 m (trés metros), e, no minimo, 2 (dois) véos quando comportarem mais de 50 (cinquenta) carros: ann = ter os locais de estacionamento ("box"), para cada car ro, com uma largura minima de 2,40 m (dois metros e qua renta centimetros) e comprimento de 5,00 m (cinco me tros); Iv - 0 corredor de circulagdo dever4 ter largura minima de 3,00 m (trés metros), 3,50 (trés metros e cinquenta cen timetros) ou 5,00 m (cinco metros), quando os locais de estacionamento formarem em relag&o aos mesmos 4ngulos 302, 452 ou 902, respectivamente: v = ndo sero permitidas quaisquer instalagées de abasteci, mento, lubrificago ou reparos em garagens particulares ae | & Drefeitura Municipal Je Ass GABINETE_00_PREFEITO coletivas. . Pardgrafo 3° - As edificagées destinadas a garagens comerciais devero atender, ainda, as seguintes disposigdes: I - ser construidas de material incombustivel, tolerando-se © emprego de madeira ou outro material combustivel nas esquadrias e estrutura de coberturat Ir - quando n3o houver circulag3o, independente para acesso e saida até os locais de estacionamento, ter rea de a cumulag&o com acesso direto do logradouro, que permita © estacionamento eventual de um niimero de vefculos nao inferior a 5% (cinco por cento) da capacidade total da garagem; x11 = ter o piso revestido com material lavdvel e impermedvel: Iv - ter as paredes dos locais de lavagem e lubrificagio re vestidas com material resistente, liso, lavdvel e imper medvel. Titulo Iv - Das Penalidades e Disposigées Transitérias capitulo 1 Das Penalidades Seg&o 1 Das Multas Art. 70 - As multas, independentemente de outras penalidades pre vistas pela legislagdo em geral e pela presente Lei, se | y8o aplicudas quando: 7 = 0 projeto apresentado para exame da Prefeitura estiver em evidente desacordo com o local ou apresentar indica gdes falseadas; 1 ~ as obras forem executadas em desacordo com as indica Ses apresentadas para a sua aprovagao; 2 . - & Darefeitura Municipal de As GABINETE_00_PREFEITO It - as obras forem iniciadas sem licenca da Prefeitura e sem 0 correspondente alvar. Iv ~ a edificagio for ocupada sem que a Prefeitura tenha fei to sua vistoria e emitido o respectivo certificado de aprovacao; i - decorridos 30 (trinta) dias da conclusao da obra, nado for solicitada a vistoria da Prefeitura. art. 71 - A multa ser imposta pela Prefeitura & vista do auto de infragSo, lavrado por fiscal especificamente creden ° ciado, que apenas registrard a infracdo verificada. Art. 72 - 0 montante das multas ser4 estabelecido através de ato do Executivo, que fixard o valor de referéncia bisica. Pardgrafo - A graduacdo das multas far-se-4 tendo em vista: nico I - a gravidade da infrago: Ir - suas circunst4ncias; - III - antecedentes do infrator. Segdo II Dos Embargos Art. 73 - Obras em andamento, sejam elas construgdo, reconstrugdo ou reformas, serdo embargadas, sem prejuizo das multas, quando: I ~ estiverem sendo executadas sem o respectivo alvaré, emi tido pela Prefeitura; Ir = estiverem sendo executadas sem a responsabilidade de profissional registrado na Prefeitura: qr - © profissional responsdvel sofrer suspens&o ou cassagao - de carteira pelo Conselho Regional de Engenharia, Arqui, | AG lt & Drefoibura Municipal de Ass GABINETE_00_PREFEITO tetura - CREA. Iv - estiver em risco a sua estabilidade, com perigo para o piblico ou para o pessoal que a execute. Art. 74 - Na hipétese de ocorréncia dos casos citados no artigo anterior, a fiscalizagdo da Prefeitura Municipal dard notificagdo ao infrator e lavrard um termo de embargo das obras, encaminhando-o ao seu responsével técnico. art. 75 = © embargo sé ser4 levantado apés o cumprimento das exi, géncias consignadas no respectivo termo. Segdo III Da Interdigao Art. 76 - Uma edificagao ou qualquer de suas dependéncias poderé ser interditada em qualquer tempo, com o impedimento de sua ocupagdo, quando oferecer perigo de cardter piiblico. Art. 77 - A interdigdo sera imposta pela Prefeitura Municipal, por escrito, apés vistoria técnica efetuada por elemen to especificamente designado. Parégrafo -- A Prefeitura Municipal tomard as providéncias cabiveis Unico se no for atendida a interdigdo ou néo for interposto recurso contra ela. Segdo IV Da Demoligao Art. 78 - A demolig&o total ou parcial de edificagdo ou dependén cia seré imposta nos seguintes casos: I = quando a obra for clandestina, entendendo-se por tal aquela que for executada sem alvard de licenciamento da construgio! Ir = quando julgada com riscq iminente de caréter piblico e Ms A nseffs & Drefeitura Municipal de Ass GABINETE_00_PREFEITO © proprietério nio quiser tomar as provid@ncias que a Prefeitura Municipal determinar para a sua seguranca. Parégrafo - A demolig&o no ser4 imposta no caso do inciso I do ar nico tigo anterior se o proprietério, submetendo a constru So & vistoria técnica da Prefeitura, demonstrar que: I = a obra preenche as exigéncias m{nimas estabelecidas por le: Ir - que, embora nio as preenchendo, podem ser executadas mo dificagdes que a tornem concordante com a legislago em vigor. art. 79 = © autuado poderé recorrer nos casos previstos nas se. Ses I,II,III e IV do presente capitulo, conforme o es tabelecido na lei municipal n? 1.961, de 28 de dezembro de 1.977, ou na que a venha substituir. Capitulo IT Das Disposigées Transitérias e Gerais Art. 80 - Nas edificagdes existentes que no estejam de acordo com as exigéncias estabelecidas na presente Lei, somen te serfo permitidas obras que impliquem aumento de sua capacidade de utilizago, quando as partes a acrescer no venham a agravar as transgressSes 34 existentes. Parégrafo As edificagées existentes que nfo estejam de acordo com Unico as exigéncias estabelecidas no art. 23 da presente Lei terdo prazo de 1 (um) ano, a contar da sua publicagdo, para se regularizarem. Este prazo poderé, a critério do Departamento competente da Prefeitura e mediante solici tagéo do proprietério| ser prorrogado por mais um ano OABINETE_00_PaEFEITO Aoocae se asnenadococags AON ep gonoeedocod desde que justificado técnicamente. r Prefeitura Municipal de Assig, em 16 de margo de 1.987.- Pyefeito Mupicy Publicado no Departamento de Adminigtragdo da Prefeitura, em 16 de margo de 1.987.- Chefe do Departamento de Admin{stragio

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