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ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DOIS MATERIAIS ESTRUTURANTES PARA A

PRODUÇÃO DE COMPOSTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS EM LARGA


ESCALA

Renan V. B. Becker
Técnico em Monitoramento e Controle Ambiental
Estudante de Engenharia do Ambiente (PT) / Ambiental e Sanitária (BR)
Estágio de Verão

Figura 1. Protocolo de Estágio de Verão. Figura 2. Plano de Trabalho Específico.


Introdução

Os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) designam comumente os resíduos


produzidos nas áreas urbanas. As características e quantidades de RSU produzidos em
cada região dependem, entre vários fatores, do padrão económico dos seus habitantes, e
da abundância e tipos de recursos naturais da região (UNEP, 2005).

A política ambiental da União Europeia, através da Directiva 2008/98/CE veio


definir hierarquias para a gestão dos resíduos, fixando por ordem de prioridade
prevenção, reutilização, reciclagem, valorização (biológica ou energética) e por último a
deposição em aterro.

Em 2010 foram produzidos mais de 5 milhões de toneladas de RSU em Portugal,


sendo 61% depositados em aterro, o que está muito acima dos 40% da média da União
Europeia. Em 2010, Portugal possuía no território continental 38.154 ecopontos, 189
ecocentros, 29 estações de triagem, 81 estações de transferência, 9 unidades de
valorização orgânica, 2 centrais de incineração, com valorização energética e 34 aterros
(ERSAR, 2010).
Introdução

Para que a menor quantidade de


resíduos seja enviada aos aterros, existem os
chamados Centros Integrados de Tratamento e
Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos
(CITVRSU).

Os RSU podem ser divididos em dois


grandes grupos: orgânicos e inorgânicos (UNEP,
2005). Ambos os grupos possuem técnicas de
reciclagem e valorização diferentes, conforme
as suas características físicas, químicas e
biológicas (AEPSA, 2006).

Em Portugal, estima-se que, em


média, 35 a 40% dos RSU são de matéria
orgânica (AEPSA, 2006).
Figura 3. CITVRSU de Coimbra.
ERSUC
O Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos
Urbanos do Litoral Centro, foi constituído a 5 de Setembro de 1996, através do Decreto –
Lei nº 166/96, integrando 36 municípios (12.9 % da população). A ERSUC abrange uma
área de 7000 km2 (7.9 % do território nacional), e é uma empresa de capitais públicos,
com um capital social de 8 500 000 euros, distribuídos pela Empresa Geral de Fomento,
S.A. na percentagem de 51 % e os restantes 49%, distribuídos pelos Municípios da sua
área de ação.
Compostagem

A compostagem é um processo natural de estabilização de um material orgânico


através da ação de micro-organismos (KIEHL, 1985). Na presença de oxigênio, o
metabolismo dos diferentes micro-organismos (bactérias a fungos) provoca o aumento da
temperatura do material, eliminando assim os micro-organismos patógenos (EPA, 1994). A
compostagem transforma os nutrientes químicos presentes na matéria orgânica para uma
forma inorgânica, através de um processo chamado de mineralização, que permite que os
nutrientes possam ser assimiláveis pelas plantas, e favorecerem o desenvolvimento das
mesmas (CORRÊA, 2012).

Figura 4. Temperatura ao longo da


Compostagem. Fonte: Kiehl (1985).
Compostagem

Independente dos equipamentos utilizados para se fazer a compostagem da


fração orgânica dos RSU, os parâmetros a controlar e analisar durante o processo são os
mesmos para se alcançar o melhor composto no final do processo. Esses parâmetros são:
humidade, temperatura, pH, fitotoxicidade e o relação C/N (ZUCCONI, 1981; KIEHL, 1985;
HARGREAVES, 2008; TIQUIA, 2010; CORRÊA, 2012).
O intervalo mais aceitável para que o processo ocorra de forma eficiente é na
relação de 25 a 35 partes de carbono para 1 de azoto (KIEHL, 1985). O mais comum é que
o RSU orgânico esteja numa relação inferior a esta devido à grande quantidade de azoto
presente nos restos alimentares (UNEP, 2005). Para aumentar a relação em função do
carbono, adiciona-se ao RSU orgânico um material também orgânico chamado de
estruturante. Este pode ser composto de serradura de madeira não tratada, casca de
arroz, restos de jardinagem e demais materiais ricos em celulose e lignina (UNEP, 2005).

Figura 5. Exemplos de

sobre compostagem.
artigos científicos
Objetivo

Este trabalho tem como objetivo avaliar o processo de compostagem num


CITVRSU comparando o uso de dois materiais estruturantes distintos: serragem de (1)
choupo e (2) matéria orgânica grosseira, proveniente da fase de separação mecânica dos
RSU indiferenciados. Ambos com o intuito de compostar as lamas saídas de um
biodigestor alimentado com a matéria orgânica fina dos RSU.

Figura 6. Lamas e Choupo (1) Figura 7. Lamas e matéria orgânica grosseira (2)
Plano de Trabalho

Tabela 1. Plano de trabalho semanal.


CITVRSU
O clima da região é classificado de acordo com Köppen-Geiger como sendo Csb:
Clima temperado húmido com verões secos e temperados (IPMA, 2011). O trabalho foi
realizado nos meses de julho a setembro. O CITVRSU estudado recebe o RSU de uma
população de 500 mil habitantes, possuindo uma capacidade instalada para tratar
430.000 toneladas de RSU por ano.
Tabela 2. RSU depositados em 2013. Fonte: ERSUC (2013).
TMB
Esta CITVRSU recebe RSU segregados e indiferenciados, sendo o segundo grupo
submetido ao Tratamento Mecânico e Biológico (TMB) para separação da fração orgânica
e inorgânica.

Figura 8. Processo de tratamento biológico da fração orgânica dos RSU.


Setas Contínuas indicam o fluxo da matéria orgânica no TMB. Setas Pontilhadas indicam as entradas e saídas de coprodutos ao longo do TMB.

No “Tratamento Mecânico Primário” os RSU passam por um crivo genérico para


separar o material mais volumoso e também por uma separação de metais ferrosos por
efeito magnético, o material vai então para um segundo crivo de 70 mm de malha com o
propósito de separar a matéria orgânica de alta qualidade (caracterizada por partículas
menores) da matéria orgânica grosseira (caracterizada por particulares maiores e
presença de resíduos inorgânicos).
Metodologia
Neste estudo serão utilizados 2 túneis em simultâneo para se compostar as
Lamas do biodigestor. No Túnel A foi colocado uma mistura de 1:1 de Lamas e Serragem
de Choupo, conforme procedimento padrão do TMB. E no Túnel B foi posto uma mistura
de Lamas com a Matéria Orgânica Grosseira (MO Grosseira) proveniente da fase de
“Tratamento Mecânico Primário”, sendo este o material correspondente ao que não passa
pelo crivo de 70mm, esta mistura também foi feita em 1:1.

Figura 9. Processo de
misturas e
enchimento dos
túneis.
Metodologia

Primeiramente foram recolhidas amostras dos três materiais a se estudar:


Lamas de saída do Biodigestor (1Kg); Serragem de Choupo (1Kg); e MO Grosseira (2kg).
Nestas amostras puras e individuais foram determinados os parâmetros de Azoto Total
(Kjeldahl) (EN 13654-1, 2001), Carbono Orgânico Total (RODELLA, 1994), Humidade (EN
13040, 1999) e pH (NP 13037, 2009). As amostras foram recolhidas conforme indica
TMECC (2001).

Figura 10. Norma Portuguesa Figura 11. Exemplo de artigos utilizados para as
13037. metodologias.
Metodologia

Pelo tempo em que as misturas permaneceram nos túneis de compostagem


foram medidas diariamente as suas temperaturas em dois pontos distintos de cada
mistura (de forma automatizada). E semanalmente foram realizadas análises de
Humidade, Sólidos Voláteis (NP 13039, 2009) e pH, com amostras de 1Kg de cada túnel.

Figura 12. Software de monitorização a distância.


Metodologia

Figura 13. Preparação e análises de humidade, sólidos voláteis e pH.


Metodologia

Tabela3 . Equações para os cálculos de humidade, sólidos voláteis e carbono orgânico total.

AMOSTRAS DOS MATERIAIS P0 = Peso do cadinho


P1 = Peso do cadinho + Amostra
Humidade (%) = {[(P1-P0)-(P2-P0)]/(P1-P0)}*100 P2 = Peso do cadinho + Amostra,
após 24h em estufa a 105°C
Sólidos Voláteis (%) = {[(P2-P0)-(P3-P0)]/(P1-P0)}*100
P3 = Peso do cadinho + Amostra,
após 24h em estufa a 105°C, e 2h em
Carbono Org. Total (%) = Sólidos Voláteis (%) / 1,8
mufla a 550°C.
Metodologia

Após 38 dias do começo do


processo de compostagem nos dois túneis,
ambas as misturas foram postas no pátio de
compostagem da CITVRSU e amostras foram
recolhidas para se realizar as mesmas
análises semanais, com adição de um Teste
de Fitotoxicidade (ZUCCONI, 1981), e análise
da Condutividade Elétrica (EN 13038, 1999).

Figura 14. Metodologia para análise de Fitotoxicidade


Metodologia

Figura 15. Preparação do teste de fitotoxicidade.


Resultados & Discussão

Tabela 4. Análises iniciais dos três materiais.

LAMAS AMOSTRA
Azoto (Kjeldahl) gN/Kg 24
C Org.Total (%) 8,07
1Kg
pH 8,06
Humidade (%) 73,61
CHOUPO AMOSTRA
Azoto (Kjeldahl) gN/Kg 1,3
C Org.Total (%) x
1Kg
pH x
Humidade (%) 50,45
REFUGO AMOSTRA
Azoto (Kjeldahl) gN/Kg 16
C Org.Total (%) 8,01
2Kg
pH 7,86
Humidade (%) 80,72

Figura 16. Relatórios do laboratório externo (CESAB).


10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65

0
5
02/jul
03/jul
04/jul
05/jul
06/jul
07/jul
08/jul
09/jul
10/jul
11/jul
12/jul
13/jul
14/jul
15/jul
16/jul
17/jul
18/jul
19/jul
20/jul
21/jul
Resultados & Discussão

22/jul
23/jul
24/jul
25/jul
26/jul
27/jul
28/jul
29/jul
Temperatura Média (°C) DIÁRIA

30/jul
31/jul
01/ago
02/ago
03/ago
Gráfico 1. Temperatura (°C) nos dois túneis ao longo de 38 dias.

04/ago
05/ago
06/ago
07/ago
08/ago
Túnel B
Túnel A
Resultados & Discussão

Humidade (%) SEMANAL


75,00
74,00
73,00
72,00
71,00
70,00
69,00
68,00
67,00
66,00
65,00
64,00
63,00
62,00
61,00
60,00
59,00
58,00
57,00
56,00
55,00

01/ago
02/ago
03/ago
04/ago
05/ago
06/ago
07/ago
08/ago
02/jul
03/jul

05/jul
06/jul
07/jul
08/jul
09/jul
10/jul
11/jul
12/jul
13/jul

15/jul
16/jul
17/jul
18/jul
19/jul
20/jul

22/jul
23/jul
24/jul
25/jul
26/jul
27/jul

29/jul
30/jul
31/jul
04/jul

14/jul

21/jul

28/jul
02/jul 11/jul 18/jul 25/jul 01/ago 08/ago
Túnel A 68,20 73,40 59,11 58,89 63,28 60,34
Túnel B 69,21 67,04 64,60 64,18 65,16 64,82

Gráfico 2. Humidade (%) nos dois túneis ao longo de 38 dias, com 6 amostragens pontuais.
Resultados & Discussão

pH SEMANAL
9,30
9,00
8,70
8,40
8,10
7,80
7,50
7,20
6,90
6,60
6,30
6,00
04/jul

14/jul

21/jul

28/jul

07/ago
02/jul
03/jul

05/jul
06/jul
07/jul
08/jul
09/jul
10/jul
11/jul
12/jul
13/jul

15/jul
16/jul
17/jul
18/jul
19/jul
20/jul

22/jul
23/jul
24/jul
25/jul
26/jul
27/jul

29/jul
30/jul
31/jul
01/ago
02/ago
03/ago
04/ago
05/ago
06/ago

08/ago
02/jul 11/jul 18/jul 25/jul 01/ago 08/ago
Túnel A 8,70 9,03 8,86 9,02 8,84 8,89
Túnel B 6,55 8,84 8,40 8,64 8,41 7,96

Gráfico 3. pH nos dois túneis ao longo de 38 dias, com 6 amostragens pontuais.


Resultados & Discussão

Sólidos Voláties (%) SEMANAL


25,00

20,00

15,00

10,00

5,00

0,00

04/ago
01/ago
02/ago
03/ago

05/ago
06/ago
07/ago
08/ago
02/jul
03/jul

05/jul
06/jul
07/jul
08/jul
09/jul
10/jul
11/jul

13/jul
14/jul
15/jul
16/jul
17/jul
18/jul

20/jul
21/jul
22/jul
23/jul
24/jul
25/jul
26/jul

28/jul
29/jul
30/jul
31/jul
04/jul

12/jul

19/jul

27/jul
02/jul 11/jul 18/jul 25/jul 01/ago 08/ago
Túnel A 18,06 12,18 21,62 20,03 18,61 19,90
Túnel B 17,13 16,79 22,05 17,38 17,97 16,92

Gráfico 4. Sólidos Voláteis (%) nos dois túneis ao longo de 38 dias, com 6 amostragens pontuais.
Resultados & Discussão

Figura 17. Análise do teste de fitotoxicidade após 48h.


Resultados & Discussão
Tabela 5. Resultados do teste de fitotoxicidade.
FITOTOXICIDADE
Túnel A Túnel B Composto final Controle
Placa I Placa II Placa III Placa I Placa II Placa III Placa I Placa II Placa III Placa I Placa II Placa III
# Sementes
6 6 7 7 7 8 8 9 8 10 10 9
Germinadas
Comprimento
médio das 0,125 0,12 0,21 0,165 0,17 0,205 0,17 0,22 0,285 0,24 0,245 0,37
Raizes (mm)

Germinação
65,52 75,86 86,21 100,00
Relativa (%)
Comprimento
53,22 63,16 78,95 100,00
Relativo (%)

GI 34,86590038 47,91288566 68,05807623 100

Comprimentos (mm) Comprimentos (mm) Comprimentos (mm) Comprimentos (mm)


Placa I Placa II Placa III Placa I Placa II Placa III Placa I Placa II Placa III Placa I Placa II Placa III
0,3 0,3 0,4 0,4 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,4 0,35 0,5
0,2 0,3 0,2 0,3 0,1 0,2 0,1 0,2 0,35 0,4 0,4 0,45
0,1 0,2 0,1 0,15 0,4 0,35 0,2 0,2 0,3 0,2 0,2 0,4
0,15 0,1 0,3 0,1 0,35 0,2 0,2 0,2 0,35 0,25 0,45 0,5
0,3 0,1 0,3 0,1 0,25 0,3 0,25 0,3 0,5 0,1 0,35 0,35
0,2 0,2 0,4 0,1 0,2 0,4 0,4 0,5 0,4 0,1 0,1 0,4
0 0 0,4 0,2 0,3 0,3 0,35 0,3 0,35 0,35 0,1 0,25
0 0 0 0,3 0 0,2 0,1 0,2 0,4 0,1 0,2 0,5
0 0 0 0 0 0 0 0,2 0 0,2 0,2 0,35
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,3 0,1 0
Resultados & Discussão
Tabela 6. Referências para o valor de GI.

Índice de Germinação (GI) (%)


120

100

80

60

40

20

0
GI

Túnel A Túnel B Composto final Controle

Gráfico 4. Resultados do teste de fitotoxicidade.


Figura 19. Análise de E. colli. Fonte: INIAV. Figura 18. Análise de Salmonella. Fonte: INIAV.
Resultados & Discussão

Figura 21. Documento de certificação do INIAV.


Resultados & Discussão
Tabela 7. Padrão do composto final da Lipor.

Lipor - NUTRIMAIS

Humidade: 22,33 %
Carbono orgânico: 28,02 %
Matéria orgânica: 57,06 %
pH (H₂O) : 8,78
Condutividade: 2,64 uS/cm
Azoto total (N): 2,75 %
C/N: 10,42
Tabela 8. Padrão do composto final da ERSUC.

CITVRSU - Coimbra

Humidade: 41 %
Carbono orgânico: 20,37 %
Matéria orgânica: 36,67 %
pH (H₂O) : 7,82
Condutividade: 2,40 uS/cm
Azoto total (N): 2,12 %
C/N: 9,61
Conclusões

Quanto a utilização de diferentes materiais estruturantes pode-se dizer que o


fator que mais influencia o processo de compostagem neste caso é a quantidade de
material inorgânico presente na amostra quando se utiliza o Refugo. A falta de Carbono
prejudica seriamente o desempenho dos micro-organismos, assim como não retém
humidade e pode ocasionar um ambiente anaeróbio.

O Teste de Fitotoxicidade indica claramente que as duas misturas, após 38 dias,


não estão aptas a serem consideradas compostos finalizados. No entanto, vale ressaltar
que a mistura com presença de refugo obteve um resultado melhor provavelmente
devido a mistura do Túnel A possuir muitos ácidos orgânicos (dada a maior presença de
sólidos voláteis).

A análise parcial do composto afinado indica ser um material livre de


patogenicidade, assim como estabilizado, de fitotoxicidade moderada, e pronto para ser
utilizado como condicionante de solo.
Referências
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Processos. Lisboa: 1ª ed. 2006.

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Dissertação de Mestrado. Universidade de Coimbra, 2011.

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Obtidos a partir da Compostagem de Resíduos Orgânicos Biodegradáveis. Dissertação de Mestrado. Faculdade de
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NORMA EUROPEIA 13040, de Dezembro de 2007. (EN 13040: 2007). Soil improvers and growing media – Sample
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renanbbecker@hotmail.com

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