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Chegamos a Copa do Mundo de futebol e nada melhor que usarmos da sabedoria para
entender o desempenho das seleções, bem como a importância do pensamento no resultado.
A sabedoria sempre esteve aliada a batalhas da vida, sejam elas quais forem. Assim também
no esporte, que exige liderança e inúmeras estratégias, se assemelhando a uma arte da guerra,
mas dentro de uma situação de paz e fraternidade. Já de minha parte sempre flertei com
filosofia chinesa, em especial com o taoismo e com o Tao da cura, filosofia de Mantak Chia,
que envolve praticamente todos os campos da vida, bem como de Lao Tsé em seu Tao te
ching, com lições de equilíbrio. Mas e a seleção brasileira, o que teria a ver com isso? E o que
um autor antigo como Sun Tzu e seu livro “A arte da guerra” teria com isso?
Por fim, o livro “A arte da guerra” mostra que temos guerras pessoais, e que mesmo
no esporte, ou na situação precária nacional, em especial crise política e de liderança, se pode
obter bom resultado com o mesmo, uma vez que o time é quase o mesmo, e que o futebol
reserva lições escondidas, a que um olhar clínico pode perceber. O esporte promove a paz,
mas cada um vive a sua guerra pessoal e existencial, e a vitória vem após muita luta, e mesmo
que não se vença, a honra é preservada, quando se conquista o respeito. A seleção brasileira
vem a se levantar, desde aquela perda para a Alemanha, e isso já aconteceu antes quando
perdeu para a França em 1998. Viramos o jogo uma vez e viraremos mais uma vez. Somos
mestres da arte da guerra no futebol.