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Curso de Física para Perito da PCSP
Exercícios Comentados
Aula 00 – Apresentação e Provas da PCSP - 2012 e 2014
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1. Apresentação
Deixe que me apresente para você. Sou Natural de São Paulo, mas muito
novo (em 1991) mudei-me para o Fortaleza, capital do meu Ceará,
onde vivi praticamente a maioria da minha vida estudantil, até me tornar
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Para concursos, já ministrei cursos escritos para área policial (PF, PRF,
PCDF, PCGO, PCSC, Petrobrás, etc.).
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Esse projeto tem como escopo atingir aqueles que estão se preparando
para o concurso da PCSP, para o cargo de Perito Criminal. É certo que um
curso de qualidade, voltado para o concurso de Perito da PCSP, é muito
difícil de se encontrar, porém aqui no Estratégia você terá um curso
voltado para a sua banca (VUNESP) e focado na sua aprovação.
Aqui no Estratégia, nós acreditamos que o aluno deve ter apoio total, em
todas as matérias, sabemos como é difícil encontrar professores
dedicados, que entendem a metodologia do concurso público e que
tenham disposição em escrever um material de qualidade. Por tudo isso,
estamos investindo nessa matéria para o concurso da PCSP.
2. O curso
levá-lo à nota máxima nessa matéria, contribuindo para que você consiga
a sua aprovação nesse concurso.
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saída, no entanto, estamos aqui para mostrar para você que Física pode
ser tão fácil quanto as matérias jurídicas.
2.1 Metodologia/Estratégias –
Aqui eu vou lhe dar uma dica importantíssima: não perca tempo com
cursos longos, pois eles não vão conseguir cobrir todo o programa, uma
vez que ele é 99% de um curso de ensino médio de Física, tornando-se
impraticável a sua contemplação em pouco mais de dois meses de
preparação.
Assim, sugiro a você, mesmo que não tenha base teórica, que invista seu
tempo e recursos em um curso como o do Estratégia, um curso focado no
seu edital e bem direto no que interessa.
concursos anteriores.
Esse cargo, você já deve ter pesquisado sobre isso, é um cargo bem
técnico da Polícia Judiciária, pois ele auxilia a investigação do ponto de
vista científico, usando sempre aplicações da Física, da Química e da
Biologia para ajudar a desvendar possíveis autores de delitos, e está aí o
real motivo de estarem presentes no edital essas matérias que citei.
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CRONOGRAMA
(15/04/2016)
(13/05/2016)
(27/05/2016)
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(10/06/2016)
(24/06/2016)
(08/07/2016)
Esse será o estilo do curso. Sempre com questões desafiadoras, com uma
matemática bem acessível a todos e focada no seu edital.
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Muito bem Aderbal, você e todos os concurseiros que querem uma vaga
no serviço público devem adotar a mesma estratégia, ou seja, estudar
com bons materiais, todos os assuntos cobrados no edital.
Gabarito.
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Essa última parte da aula é uma das mais importantes para você, que não
gosta de Física e está querendo garantir pontos valiosos na sua prova
objetiva, uma vez que as fórmulas matemáticas são o grande problema
–
de boa parte dos concurseiros, principalmente quando o assunto é Física.
Um bom exemplo foi a prova da PRF de 2013, onde a maioria dos cursos
acreditava em uma prova bem teórica. Quem pensou dessa forma acabou
se surpreendendo com uma prova bem trabalhosa e cobrando
simplesmente o conteúdo da Física em uma questão prática, quase
sempre com alguma fórmula matemática necessária à resolução.
7. Bibliografia
Caro concurseiro, eu sei que indicar livros de consulta não é uma tarefa
das mais fáceis, pois no mercado você encontra obras para todos os
gostos e bolsos.
Para esse concurso, como esse curso é de exercícios, caso você realmente
não entenda a resolução do professor, procure o fórum de dúvidas que
será acessado praticamente 18 horas por dia, por min, a fim de lhe dar
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Fique certo de que as questões do seu concurso serão bem parecidas com
as que vamos trabalhar durante o curso.
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(A) 72.
(B) 62.
(C) 54.
(D) 66.
(E) 90.
(A) 4,0.103.
(B) 2,5.104.
(C) 2,5.105.
(D) 4,0.104.
(E) 2,5.103.
(A) A força centrífuga sobre o carro foi mais intensa que a força
centrípeta e empurrou o carro para fora da pista, seguindo uma trajetória
curvilínea.
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(B) 390.
(C) 430.
(D) 300.
(E) 480.
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Parte dessas ondas é refletida pela face do cubo de vidro e outra parte é
refratada. A figura ilustra as frentes incidentes e as refratadas. Com base
nessas informações, é correto afirmar que, em relação às frentes de
ondas incidentes, as frentes de ondas
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(A) 2. 00000000000
(B) 1.
(C) 4.
(D) 1/4.
(E) 1/2.
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(A) 3 600.
(B) 4 800.
(C) 2 400.
(D) 1 800.
(E) 1 200.
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(A) 1,3•103
(B) 6,5•102
(C) 1,3•102
(D) 1,3•104 –
(E) 6,5•10
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(A) 0,05.
(B) 0,07.
(C) 0,03.
(D) 0,10.
(E) 0,14.
Assim, você pode perceber que a prova abordou todos os temas previstos
no conteúdo programático de forma geral, no entanto, foi uma prova que
privilegiou a mecânica, que é a maior parte da Física.
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A mecânica será abordada nas primeiras aulas, e uma atenção maior será
dada a essa parte do conteúdo, pois é provável que a próxima prova
venha da mesma forma, ou seja, pegando pesado em mecânica.
–
O nível das questões eu diria que está separado da seguinte forma:
A minha previsão para a próxima prova é que seja de mesmo nível, até
porque a banca provavelmente será a mesma (VUNESP), o edital sofrerá
poucas modificações em relação ao conteúdo programático, a Física
mesmo não mudou nada de 2012 para 2014, praticamente.
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Resposta: Item E.
Comentário:
Não se preocupe com uma questão dessas, pois você não vai precisar
desenhar o gráfico, basta que você saiba que figura teremos em cada
trecho. Vamos verificar por partes cada trecho do gráfico (S x t).
Nesse ponto recomento que você faça uma revisão no estudo da função
do segundo grau. A equação da posição é um exemplo da função do 2º
grau.
Alguns conceitos como concavidade e vértice você vai relembrar caso faça
essa revisão.
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*Propriedade Importante:
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Retrógrado
Acelerado
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*Observação:
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Retrógrado
Acelerado
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(A) 72.
(B) 62.
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(C) 54.
(D) 66.
(E) 90.
–
Resposta: item C.
Comentário:
VA VB , como V R
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A RA B RB
ou
A RB
B RA
fa .Ra fb .Rb
Ta Ra
Tb Rb
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V .R
V 2. . f A.R
600
V 2.3. .0, 25
60
V 15m / s( x3, 6)
V 54km / h
Veja que no cálculo acima foram feitas duas transformações de unidades:
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(A) 4,0.103.
(B) 2,5.104.
(C) 2,5.105.
(D) 4,0.104. –
(E) 2,5.103.
Resposta: item B
Comentário:
S
V
t
100m
V 1.000m / s
0,10 s
F ma
.
Mas para aplicar a lei acima, devemos encontrar a aceleração.
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Veja que no interior do cano, não foi mencionado o tempo que levou o
movimento do projétil. Assim, devemos procurar uma equação que não
envolva o fator tempo.
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Boa ideia Aderbal, a equação sugerida por você é muito boa para o caso
em questão, pois não envolve o fator tempo, sendo, portanto, uma
equação que pode ser utilizada para o calculo da aceleração do projétil
dentro do cano. –
V 2 V0 2 2.a .S
1.0002 02 2.a .0,5
a 1.0002
a 1, 0.106 m / s 2
F m.a
F m. a
F 25.103.1, 0.106
F 2,5.104 25.000 N
Veja que foi feita a transformação da massa do projétil (de g para kg),
uma vez que a força deve ser fornecida em newtons. Lembre-se de que
para transformar de g para kg, basta dividir por 1.000, ou multiplicar por
10-3.
4. (Polícia Civil – SP – Perito Criminal – VUNESP - 2012). Em um
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(A) A força centrífuga sobre o carro foi mais intensa que a força
centrípeta e empurrou o carro para fora da pista, seguindo uma trajetória
curvilínea.
Comentário:
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Comentário:
O item também está incorreto, pois a potencia do veículo não tem relação
direta com a realização da curva. A potência do veículo não o faz perfazer
a curva ou não, o que define isso são algumas grandezas relacionadas às
forças que mantém o veículo na curva, que é a força de atrito dos pneus
com a estrada.
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Comentário:
O item está parcialmente correto, portanto não deve ser assinalado –pelo
candidato.
De fato, houve redução doa atrito, pois a chuva fez com que ocorresse o
fenômeno da aquaplanagem, diminuindo assim o coeficiente de atrito
entre os pneus e a estrada, o que realmente deve ter sido o motivo da
derrapagem apontado, por exemplo, por um perito em um laudo técnico.
É o que acontece quando você possui uma bolinha presa por meio de um
fio ao centro de uma mesa, conforme a figura abaixo.
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Você já deve ter se perguntado por que não pode entrar em uma curva
com qualquer velocidade, sob o risco de haver derrapagem.
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A razão é simples, é por conta da força de atrito estático, que pode ser no
máximo igual ao seu valor máximo. A força de atrito estático faz o papel
de resultante centrípeta. Observe a figura abaixo:
–
| Vmax | .R.g
Portanto a velocidade máxima irá depender de alguns fatores que são:
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Comentário:
completar a curva.
Comentário:
Acredito que você já deve ter percebido por que ele está correto, afinal de
contas já comentamos nos itens anteriores que o fator atrito foi
preponderante para a derrapagem, inclusive mostramos no item C a
avaliação quantitativa do atrito com a velocidade máxima permitida antes
de ocorrer derrapagem.
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Resposta: item D
Comentário:
Essa questão era aquela da prova que você não entende nada do
enunciado, fica desesperado e passa para a próxima, no entanto, a partir
de agora você vai responder à essa questão com muita segurança.
movimento da peça.
Nesse sentido, vamos colocar todas as forças que atuam na peça durante
esse intervalo de tempo.
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Tração
–
Empuxo
Peso
TEP
T PE
Como o peso é constante com o tempo, bem como o empuxo também é
constante com o tempo, até o instante t = t 1, podemos afirmar que a
tração será constante, tendo como gráfico em função do tempo uma reta
constante e paralela ao eixo dos tempos.
T P E
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A tração no fio, portanto, vai aumentar até ele ficar totalmente emerso,
ou seja, fora da água.
Quando o corpo estiver totalmente fora da água, não haverá mais força
de empuxo, o que nos leva a equacionar novamente a força de tração.
TP
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Tração
–
Peso
(A) 360.
(B) 390.
(C) 430.
(D) 300.
(E) 480.
Resposta: Item C.
Comentário:
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. .
Q mc
O calor será oriundo da energia mecânica do projétil:
mV. 2
Emec Ecin
2
3
10.10 .6002
Ecin
2
102.3, 6.105
Ecin
2
Ecin 1,8.103 J
Ecin 1,8.103 J
1,8.103 J
Ecin 4,3.102 cal
4, 2 J / cal
Essa energia será 100% convertida em calor, que servirá para elevar a
temperatura do projétil.
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Q 4,3.102 cal
m.c. 4,3.102 –
até a posição inicial. O gráfico, da pressão (P) versus volume (V), que
melhor representa a sequência de transformações ocorridas no interior do
recipiente é
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Resposta: item A.
Comentário:
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Parte dessas ondas é refletida pela face do cubo de vidro e outra parte é
refratada. A figura ilustra as frentes incidentes e as refratadas. Com base
nessas informações, é correto afirmar que, em relação às frentes de
ondas incidentes, as frentes de ondas
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Comentário:
Item incorreto.
–
A questão trata do fenômeno da reflexão de ondas.
Comentário:
Item correto.
Se o meio vai mudar (ar para a água), a velocidade da onda também vai
mudar, já que é uma função característica do meio de propagação.
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V1 V2
f e f
1 2 –
log o,
V1 V2
1 2
Vamos definir agora uma outra grandeza que é o índice de refração de
um meio, essa grandeza traduz a dificuldade que um meio oferece para a
propagação da onda nele.
C
n
V
O índice de refração acima é chamado de índice de refração absoluto,
enquanto que o índice relativo é a razão entre dois índices absolutos.
Assim, podemos dizer que:
C
n V V
n1,2 1 1 2
n2 C V1
V2
00000000000
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V1 V2
1 2 –
V1
1
V2 2
n2
1
n1 2
Todas essas fórmulas são importantes no estudo da refração das ondas,
mas o conceito, que afirma que é um fenômeno no qual uma onda incide
em uma região e depois passa a se propagar em outra é fundamental.
n2 sen1
n1 sen 2
Logo, como o índice de refração do vidro é maior que o índice de refração
do ar, como as grandezas são inversamente proporcionais, então o seno
do ângulo é menor, o que implica dizer que o ângulo de refração diminui.
n2 1
n1 200000000000
Comentário:
Item incorreto.
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Esse item ficou fácil de ver que está incorreto, pois as ondas refratadas
diminuem o comprimento de onda, conforme visto no item anterior.
– da
A única parte do item que está correta é o fato de que a frequência
onda permanece constante.
Comentário:
Item incorreto.
Comentário:
Item incorreto.
n1 V2
n2 V1
Logo, a velocidade da onda é inversamente proporcional ao índice de
refração. Assim, a velocidade da onda refratada é menor que a velocidade
da onda no ar, o que implica dizer que na refração houve redução de
00000000000
velocidade.
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Resposta: item E.
Comentário:
Essa é mais uma questão que abordou a lei de Snell, no entanto, aqui
00000000000
Para resolver essa questão com certeza, basta lembrar a fórmula vista
acima.
n2 sen1
n1 sen 2
Da fórmula acima, podemos afirmar que o seno do ângulo de refração é
inversamente proporcional ao índice de refração do meio.
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sen 2 n1
sen1 n2
se n1 n2
2 1
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Nesse caso o raio de luz vai passar de um meio mais refringente para
um meio menos refringente (exemplo: da água para o ar).
sen 2 n1
sen1 n2
se n1 n2
2 1
Outra observação importante é quanto à incidência normal, ou seja,
quando o ângulo de incidência vale 0°, nesse caso o raio incidente é
coincidente com a normal.
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(A) 2. –
(B) 1.
(C) 4.
(D) 1/4.
(E) 1/2.
Resposta: item E.
Comentário:
2402 1202
RA RB
5.600 2.800
RA 10,3 RB 5,15
00000000000
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Vamos aplicar a fórmula acima para encontrar a razão entre as áreas das
seções transversais dos fios.
.L
RA S S
2 A B
RB .L S A
SB
SA 1
SB 2
Note que as resistividades dos fios são iguais, pois o material de que
são feitos é o mesmo. Os comprimentos também tem o mesmo valor, por
isso no calculo acima foram cancelados.
Resposta: item C.
Comentário:
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O módulo dessa força será dado por meio da aplicação da segunda lei de
Newton, sabendo que o módulo da aceleração centrípeta você já conhece
das aulas anteriores.
| FRESCTP | m. | a CTP |
| V |2
| FRESCTP | m
00000000000
R
m. | V |2
| FRESCTP |
R
Portanto, a resposta correta é o item C, pois a centrípeta será constante
apenas em módulo, pois em direção e sentido ela será variável, pois a
direção e sentido da força estarão em constante mudança.
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Resposta: item E.
Comentário:
00000000000
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Resposta: item D.
Comentário:
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Esse eixo fará com que uma rotação angular no primeiro corpo,
acarrete na mesma rotação no segundo corpo.
V
A B , como
R
VA VB
RA RB 00000000000
fA fB
TA TB
Proporcionalmente, quanto maior o raio, maior a sua velocidade linear.
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(A) 3 600.
(B) 4 800.
(C) 2 400.
(D) 1 800.
(E) 1 200.
Resposta: item C.
Comentário:
V 2 V0 2 2.a .S
2
144
3, 6 0 2
2.a .400
1.600 800.a
a 2m / s 2
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F m.a
F 1.200 2
F 2.400 N
15. (Polícia Civil – SP – Perito Criminal – VUNESP - 2014) Um
cilindro de ferro, de altura considerável, é mantido suspenso por um fio
na posição vertical, totalmente submerso em um tanque cheio de água,
como mostra a figura:
00000000000
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Resposta: item E.
Comentário:
Vamos comentar item por item, mas antes vamos ver alguns conceitos
ligados ao empuxo de Arquimedes:
Princípio de Arquimedes
Esse princípio dá a base para o estudo de uma força que todos os líquidos
exercem em corpos que possuem porções dentro do líquido.
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Vamos calcular a resultante das forças que agem sobre o corpo, a essa
resultante daremos o nome de empuxo.
| E || F2 | | F1 |
| E | P2 . A P1. A
| E | A.( P2 P1 )
| E | A. L .g .h
00000000000
| E | L .g .VolFD
Onde:
Note que o produto dado por L.VolFD é o peso de líquido deslocado pelo
corpo imerso totalmente no líquido.
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Para que o corpo flutue, é necessário que o empuxo seja maior que o
peso, assim:
| E || P |
L .g.VolExeteriorcorpo m.g
L . g.VolExeterior
corpo
corpo . VolExeteriorcorpo .g
corpo L
Ou seja, basta que a massa específica do corpo seja menor que a massa
específica do líquido.
Prezado Aderbal,
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No caso do navio o motivo da flutuação é por conta dos espaços vazio que
ele contém, ou seja, como o navio possui muitos espaços em branco, ou
seja, ocos, então a densidade dele acaba sendo menor que a da água, se
considerarmos todo o seu volume, ele acaba sendo mais pesado que – a
água.
O que você deve ter em mente é que se um corpo é mais pesado que o
correspondente corpo feito de água, então ele vai afundar em água, caso
contrário, ele flutua.
Agora vamos comentar item por item, depois dessa revisão teórica você
terá plenas condições de encontrar a resposta.
Item B: Incorreto, pois a pressão será maior para pontos mais inferiores,
00000000000
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(A) 1,3•103
(B) 6,5•102
(C) 1,3•102
(D) 1,3•104
(E) 6,5•10
Resposta: item A.
Comentário:
E pot EC Q
m.g .h EC C.
m.g .h 26 10 42
C J / C
2
5.460 J / C
C
00000000000
4, 2 J / cal
C 1.300cal / C
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Resposta: item B.
Comentário:
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Resposta: item C.
Comentário: 00000000000
Lei de Boyle-Mariotte
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Resposta: item E.
Comentário:
–
A velocidade da luz é menor no vidro do que no ar, pois o vidro é mais
refringente que o ar, no entanto é constante o tempo inteiro, em cada
meio de propagação. Logo, a velocidade de propagação sendo maior no ar
que no vidro e em ambos constante, vamos marcar o item E.
(A) 0,05.
(B) 0,07.
(C) 0,03.
(D) 0,10.
(E) 0,14.
Resposta: item B.
Comentário:
P iu
15 i.220
i 15 / 220
i 0, 0682 A
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10. Gabarito
Rui Barbosa.
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Aula 01
SUMÁRIO PÁGINA
1. Apresentação da aula 1
2. Estudo dos vetores 2
2.1. Representação 2
2.2 Soma Vetorial 3
2.3 Decomposição Vetorial 6
2.4 Multiplicação de um vetor por um número 10
2.5 Diferença de vetores 11
2.6 Diferença entre grandezas escalares e vetoriais 13
3. Grandezas Físicas 14
4. Análise Dimensional 19
5. Sistema Internacional de Unidades 21
6. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 28
7. QUESTÕES COMENTADAS 39
8. Gabarito 71
07856207612
1. Apresentação da aula
2.1. Representação
Origem a 07856207612
B
Reta
suporte
A V Extremidade
A regra que será vista nesse ponto da aula é utilizada quando queremos
determinar a resultante de dois vetores. No que se refere à resultante de
mais de dois vetores, veremos no item adiante como fazê-lo.
R=A+B
A
07856207612
Professor, e se forem
mais de dois vetores?
b) Regra do Polígono –
A
B
C
A C
R=A+B+C
B
–
A C
R=0
c) Cálculo da resultante
a = 180 - q 07856207612
B
R=A+B
A
a
q
R = A2 B 2 2AB cos q
B
Nesse caso o ângulo q é igual a 180°, então temos: R =| A - B |, ou seja,
o módulo da soma é o módulo da diferença dos módulos dos vetores.
3º caso: A e B perpendiculares:
B R
07856207612
2 2
Nesse caso q = 90° o que implica em R = A B , ou seja, estamos
diante de um resultado bem conhecido da matemática, o Teorema de
Pitágoras dos triângulos retângulos.
Veja abaixo o procedimento que vamos adotar para calcular essas tais
componentes.
Fy F
q
Fx x
Fy
sen = Fy = Fsen
F
F
cos = x Fx = F cos
F
07856207612
Querido Aderbal, você tem razão, um problema é bem melhor que dois
problemas para resolver, mas a decomposição é conveniente para
trabalhar com vetores em direções mais adequadas ao problema.
No item acima, foi dito que os dois vetores são perpendiculares, o que
nos leva à seguinte figura:
07856207612
+ + = . –
+ - = .
a) Módulo:
a b = 2 a
a = 6u b = 12u
Por outro lado, para que o módulo do vetor sofra uma redução, você
deve multiplicar por um número entre 0 e 1.
1
a b = a
2
–
a = 6u b = 3u
a b = -2 a
a = 6u b = 12u
1
a b = - a
2
a = 6u b = 3u
se k 1 ou k -1 b a
07856207612
b = k.a
se 0 k 1 ou - 1 k 0 b a
se k 0 b e a mesmo sentido
b = k.a
se k 0 b e a sentidos opostos
2.5 Diferença de vetores
Mas antes vamos conhecer o vetor oposto, que nada m ais é do que um
vetor que é igual a um vetor multiplicado por -1.
–
O vetor oposto tem o mesmo módulo, a mesma direção, porém sentido
oposto ao do vetor original.
sentidos opostos
b = -1.a b e a
mesmo módulo
Pronto, agora que você conhece o vetor oposto ou simétrico, vamos
aprender a subtrair um vetor de outro.
a -b
a a -b a
-b
b
O vetor - será o representado na figura acima.
O módulo dele é de fácil memorização.
R= A2 B 2 2 AB cos q
A-B = A2 B 2 - 2 AB cos q
Ou seja, quando temos uma soma o sinal do meio é (+), quando temos
uma diferença o sinal é negativo (-).
Imagine a situação em que você pergunta para uma pessoa qual a massa
dela.
Grandeza Escalar:
Módulo
Unidade
Módulo
Unidade
Direção
Sentido
3. Grandezas Físicas
a) Notação científica
N = x.10 y
onde, 1 x 10 e y
Exemplo: A distância entre o Sol e Plutão é d = 5.900.000.000 km. Em
notação científica, basta que coloquemos a virgula entre o algarismo 5 e o
algarismo 9 de tal forma que o número “X” da tabela acima seja 5,9,
assim teríamos deslocado a vírgula 9 casas decimais à esquerda, quando
Q = 1,6 . 10-19C.
b) Ordem de Grandeza
Você tem que tomar cuidado, pois a potência de 10 que mais se aproxima
do valor da medida pode não ser a potencia de 10 que acompanha a
medida em NC (notação científica).
m = 4,5.10-5 kg, então como 4,5 > 3,16 a ordem de grandeza será 10 -5+1
= 10-4 kg.
c) Algarismos Significativos
07856207612
1. O valor é maior que 14 e menor que 15, então deve ser 14,...
– a
2. O valor é maior 14,3 e menor que 14,4; então podemos dizer que
medida pode ser escrita da seguinte forma:
L = 14,35
Note que os algarismos 1, 4 e 3 são algarismos CERTOS, da existência
deles eu tenho certeza, de acordo com o aparelho que eu utilizei para
realizar a medida. O algarismo 5 é o que chamamos de duvidoso e ele
também é significativo, pois tem significado, não é porque ele é
aproximado que ele perde o significado.
07856207612
27,48 cm + 2,5 cm
A medida 2,5 possui o menor número de casas decimais (uma), portanto
o resultado deve conter apenas uma casa decimal.
30,0cm.
Essa seria a resposta.
Devemos ter o resultado apenas com duas casas decimais, uma vez que
esse é o menor número de casas decimais nas medidas envolvidas na
soma.
07856207612
Somando: 100,0908s.
Assim, devemos procurar o algarismo mais pobre, é ele que vai mandar
(rsrsrs).
4. Análise Dimensional
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Comprimento: L –
Tempo: T
Massa M
Temperatura: q
Corrente elétrica: I
Exemplo: velocidade.
S L
V= = = LT -1
t T
Dizemos que a grandeza velocidade tem dimensão de comprimento por
tempo, ou simplesmente LT-1.
Exemplo: Energia
M .V 2
= M . LT -1 = ML2T -2
2
E=
2
Exemplo: Calor Específico
Q = m.c.q
07856207612
ML2T -2 = M . c .q
c = L2T -2
Exemplo: Resistência Elétrica
Pot = R.i 2
E
= R.i 2 –
t
E
R = 2
t.i
ML2T -2
R =
T .I 2
R = ML2T -3 I -2
Veja que você precisará saber alguma fórmula da Física que envolva a
grandeza derivada em questão. Isso você vai ter que lembrar ou então
pesquisar e saber pelo menos UMA fórmula que envolva a grandeza.
LT-1 = m.s-1
Entenda que toda vez que você utilizar as unidades acima o resultado
será uma unidade do SI, no caso uma unidade derivada, uma vez que
todas as demais grandezas são grandezas derivadas das fundamentais.
07856207612
–
Por exemplo, se você tiver uma massa de 5,0kg, com uma aceleração
2
constante de 2m/s , caso você utilize a segunda lei de Newton (F R =
m.a), você vai obter uma valor de 10kg.m/s, no entanto, o kg.m/s é
equivalente ao N (newton) que é uma homenagem ao físico inglês Isaac
Newton.
07856207612
07856207612
Existem ainda outras grandezas que são derivadas com nomes que
compreendem unidades derivadas e nomes especiais.
07856207612
Existem ainda unidades fora do SI, nas tabelas abaixo você pode observar
algumas delas e suas principais transformações.
TABELA I
TABELA II
07856207612
(A) kgf.m/s.
(B) kg.m/s2.
(C) kg/s2.m.
(D) s/m2.kgf.
(E) utm.s/m.
(A) 104.
(B) 105.
(C) 106.
(D) 107.
07856207612
(E) 108.
07856207612
(Dados: cos 30° = 0,87; sen 30° = 0,50; cos 60° = 0,50; sen 60 = 0,87)
(A) 1500
(B) 1370
(C) 1300
(D) 1185
(E) 1000
07856207612
(A)3
(B) 3/2
(C)23
(D) 3
(E)2/3
(A) 20
(B) 15
(C) 10
(D) 8
(E) 5
(A) 104.
(B) 105.
(C) 106.
(D) 107.
(E) 108.
Adaptado)
(A) mol
(B) litro
(C) volt
(D) watt
(E) hora
(A) 1 / kg.m.s2
(B) kg / m.s2
(C) kg.m.s
(D) kg / m.s
(E) kg.m / s2
07856207612
A. 100 cg = 0,100 g
B. 23 mV = 0,23 V
C. 0,225 MPa = 225.000 Pa
D. 19 Gm = 19.000 km
E. 45 N = 0,00045 N
(A) lbf/pol 2
(B) lbf/pé2
(C) kgf/cm2
(D) N/mm2
(E) N/m2
07856207612
7. Questões Comentadas
(A) kgf.m/s.
(B) kg.m/s2.
(C) kg/s2.m.
(D) s/m2.kgf.
(E) utm.s/m.
Resposta: Item B.
Comentário:
F = m.a
1N = 1kg .1m / s 2
1N = 1.kg .m / s 2
A dica aqui é você lembrar de uma fórmula envolvendo a grandeza e
07856207612
Resposta: item A.
Comentário: –
m
=
vol
16kg
0,8kg / l =
vol
vol = 20 L
Logo, podemos dizer que o veículo consumiu 20L de álcool em um trajeto
de 110km.
S
consumo =
Vol
110km
consumo =
07856207612
20 L
consumo = 5,5km / L
03. (VUNESP – CETESB – TÉCNICO EM MECÂNICA) Se fosse
solicitada a medição mecânica da espessura de uma peça com quatro
algarismos significativos, utilizando-se um instrumento com resolução de
0,002 mm, seria aceitável um valor de, por exemplo,
Resposta: Item C.
–
Comentário:
(A) 104.
(B) 105.
(C) 106.
(D) 107.
07856207612
(E) 108.
Resposta: Item C.
Comentário:
Veja que a cada intervalo de tempo de 107s a Terra efetua uma volta em
torno do Sol.
107 _____1volta
1013 ____ n –
1013
n = 7 = 106 voltas
10
Resposta: Item C.
Comentário:
Ano luz é a distância que a luz percorre com a sua incrível velocidade de
3,0.108m/s durante o intervalo de tempo de um ano.
S = V.t 07856207612
(A) grama.
(B) ampére.
(C) tesla.
(D) watt.
(E) angstrom.
Resposta: Item E.
Comentário: –
1angstrom = 1 = 1, 0.10-10 m
07. (VUNESP – SEED/SP – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA – II
– 2012) A velocidade de translação da Terra em relação ao Sol está mais
próxima à velocidade
07856207612
(Dados: cos 30° = 0,87; sen 30° = 0,50; cos 60° = 0,50; sen 60 = 0,87)
(A) 1500 –
(B) 1370
(C) 1300
(D) 1185
(E) 1000
Resposta: Item D.
30°
60°
500N 500.cos30°
500.cos60° 500N
07856207612
500cos60°+500cos30°+500
=1.185N
500N
Fy F
q
Fx x
Fy
sen = Fy = Fsen " separado "
F
F
cos = x Fx = F cos " colado "
F
07856207612
Resposta: Item C.
Comentário:
FA .sen60 FC .sen45
–
3 2
FA . FC .
FA 2 2 FC
45°
60°
FB 1
FB = FA 3 FC 2
2
Note que foi feita a decomposição dos vetores A e B, e depois foi
imposta a condição de resultante nula na vertical à roda, que nada mais é
do que a força total que puxa a roda para cima deve ser igual à força que
puxa a roda para baixo.
Pra que a roda não se mova na direção de Bruna, não pode haver
resultante nessa direção.
tanto por um módulo como por uma direção, a adição de vetores não
obedece as regras usuais da álgebra. Julgue o item a seguir, acerca da
adição de vetores.
Comentário:
Veja. Você aprendeu comigo na teoria que toda vez que for formado um
polígono fechado com os vetores que estão sendo somados, a resultante
será nula, pois na hora que você for ligar a origem do primeiro com a
extremidade do último vetor, eles já vão estar ligados, e assim você não
terá nada para ligar, o que implica em uma resultante nula.
07856207612
V1
V5
V2
V3
V4
07856207612
(A)3
(B) 3/2
(C)23
(D) 3
(E)2/3
–
Resposta: Item D
Comentário:
Decompondo F3:
F 3 .sen30 F3
07856207612
F 3 .cos30
Logo, para obter a razão solicitada, basta dividir cada uma das
componentes, pois F1 tem de ser igual à componente vermelha, enquanto
que F2 deve ser igual a componente azul.
Assim,
3
F1 F 3 .cos 30
= = 2 = 3 –
F2 F3 .sen30 1
2
05. (CESGRANRIO – DECEA 2006 – CONTROLADOR DE TRÁFEGO
AÉREO) Sobre um ponto material de massa desprezível, aplicam-se duas
forças de mesma intensidade = 10N que formam, entre si, um ângulo de
120°. Para que o ponto fique em equilíbrio, pode-se aplicar uma terceira
força cujo módulo, em newtons, deverá ser de:
(A) 20
(B) 15
(C) 10
(D) 8
(E) 5
Resposta: item C.
Comentário:
10.cos60°=10.0,5=5N 10.cos60°=10.0,5=5N
10N
–
Na horizontal não há resultante, veja a simetria da figura, cada
componente horizontal de cada vetor de 10N anular-se-á.
Assim, o vetor verde, que deve se opor à soma dos outros dois
decompostos deve somar 10N para que a resultante total seja nula.
(A) 104.
(B) 105.
(C) 106.
(D) 107.
(E) 108.
Resposta: Item C
Comentário:
Você vede ter percebido que basta dividir o tempo total desde o
surgimento dos seres humanos pelo tempo de revolução (uma volta) da
07856207612
Terra.
Assim,
1013
nvoltas = 7 = 1013-7 = 106 voltas
10
Podemos afirmar que a ordem de grandeza do número de voltas da Terra
entorno de si, desde o surgimento dos primeiros seres humanos foi de
106, ou seja, na casa dos milhões de voltas.
Comentário:
FR = m.a
Então a grandeza força será o produto da grandeza massa pela grandeza
aceleração.
S L
V t T
07856207612
a= = = = LT -2
t t T
Ou seja, a ideia é sempre chegar a uma fórmula que envolva massa,
tempo e comprimento.
FR = m.a
FR = m. a –
F = MLT -2
Lembre-se de que aqui a ideia é sempre reduzir a grandeza às grandezas
fundamentais.
Resposta: Item E
Comentário:
07856207612
F MLT -2
P= = 2
= ML-1T -2
A L
Note que a área tem dimensão de comprimento quadrado, é por isso que
áreas são unidades quadradas (m2, cm2,...).
ML-1T -2 kg.m-1.s -2 ou N / m2
Essas unidades são meio desagradáveis para escrever, por isso Blaise
Pascal foi homenageado e deu-se o seu nome à grandeza pressão.
kg.m-1.s -2 ou N / m2 Pa
09. (CESPE – UNB - INMETRO - Pesquisador-Tecnologista em
Metrologia e Qualidade – Área: Engenharia Mecânica) A análise
dimensional proporciona uma condição necessária, porém não suficiente
para que uma equação física seja verdadeira. A intensidade da força F
que age em um corpo é expressa em função do tempo t pela equação F =
a + b.t, em que a e b são constantes. Pelo princípio da homogeneidade
dimensional e adotando-se as grandezas fundamentais massa M
comprimento L e tempo T, as equações dimensionais dos parâmetros a e
b são, respectivamente,
Resposta: Item A.
Comentário: 07856207612
F = a b.t
Ou seja, a força está sendo dada pela soma de duas grandezas.
Obviamente essas duas grandezas também devem ter dimensão de força.
Caso isso não fosse verdade, estaríamos dizendo que 1N de força é igual
a 1m de distância + 1kg de massa, e não deve ser assim.
F = a
a = MLT -2
b.t = MLT -2
b.T = MLT -2
MLT -2
b = = MLT -3
T
Aprenda a trabalhar com as letrinhas M, L e T onde houver massa,
comprimento e tempo respectivamente. Na questão acima trocamos o t
por dimensão de tempo.
Resposta: Item C
Comentário: –
Mas antes vamos ter de transformar o tempo que foi dado em anos
terrestres para segundos, a fim de dividirmos tempos na mesma unidade.
Assim, agora basta dividir o maior pelo menor, para saber quantas vezes
um tempo é maior que o outro.
t1 = 1018 s
t2 = 1,38.1017 s
t2 1,38.1017 s
= 0,1
t1 1018 s
07856207612
A. massa – gramas
B. velocidade – m/s2
C. pressão – mbarr
D. energia – joules
E. intensidade luminosa – cd
Resposta: Item E.
Comentário:
–
Vamos primeiramente eliminar os itens em que são mencionadas
grandezas derivadas, lembre-se de que as grandezas base são as do
quadro abaixo:
Resposta: item A
Comentário:
– de
O litro é unidade de volume, grandeza derivada. O volt é uma unidade
ddp, grandeza derivada também. O watt é uma grandeza cujo nome se
deu em homenagem a James Watt, e tem significado de potência. Por
fim, a hora é uma unidade da grandeza tempo, derivada do segundo, que
é a unidade base no SI.
Resposta: item E
Comentário:
Mais uma questão sobre o SI, na qual você deve se ligar em qual das
grandezas mencionadas é uma grandeza fundamental ou de base como o
enunciado mencionou.
07856207612
Já o item B diz que massa e força tem a mesma dimensão, o que está em
desacordo com a análise dimensional, uma vez que massa e peso são
grandezas diferentes, uma é uma força (peso) e a outra tem relação com
a quantidade de matéria de um corpo (massa).
(A) 1 / kg.m.s2
(B) kg / m.s2
(C) kg.m.s
(D) kg / m.s
(E) kg.m / s2
Resposta: item B
07856207612
Comentário:
Para isso vamos procurar uma fórmula que envolva a grandeza pressão e
outras já conhecidas.
V LT -1
m M.
P= =
F m.a
= t = T
A A A L 2 –
MLT -2
P= 2
= ML-1T -2
L
Pa = kg.m-1.s -2 = kg / m.s 2
Vá se acostumando a trabalhar com as unidades no lugar das grandezas.
Resposta: item A
Comentário:
Comentário:
1ano - luz
DSol -Terra = 150.109 m .
9, 46.1015 m
150
DSol -Terra = .10-6 anos - luz
9, 46
Agora vamos observar que vamos fazer uma divisão de duas medidas,
cada uma com 3 AS’s, logo o resultado deve ter 3 AS’s.
07856207612
Assim,
DSol -Terra = 15,9.10-6 anos - luz
Não se esqueça de que caso uma das medidas tenha uma quantidade de
AS’s menor que a outra a mais pobre em AS’s é quem dará o número de
AS’s do resultado. Basta lembrar: “o mais pobre sempre ganha”.
Resposta: item A
Comentário:
O motorista não teria tido esse problema caso ele tivesse entendido que a
unidade km é uma unidade de distância e não de velocidade.
A. 100 cg = 0,100 g
B. 23 mV = 0,23 V
C. 0,225 MPa = 225.000 Pa
D. 19 Gm = 19.000 km
E. 45 N = 0,00045 N
Resposta: item C
Comentário: –
07856207612
Resposta: item B.
Comentário:
grandezas fundamentais.
Resposta: Item C
Comentário:
Durante o curso vamos aprender essas fórmulas, mas você com toda
certeza já viu essas fórmulas alguma vez na sua vida estudantil, a ideia
aqui é saber operar com as dimensões e não propriamente a fórmula, isso
você vai aprender aos poucos durante o curso.
Fmag = B.i.l
Fmag = Bi l
N = B. Am .
N
B = 07856207612
Am
.
II. Na física moderna, existe uma fórmula muito conhecida, que inclusive
rendeu a Albert Einstein o seu prêmio Nobel:
Etotal = w Ecin
Você já deve ter percebido que temos uma soma de duas grandezas, –
estamos somando a função trabalho com a energia cinética, então elas
devem ter a mesma unidade, ou seja, a unidade de função trabalho é o J
ou o erg, ou o eV (elétron-volt).
= q.U
Energia = 1, 6.10-19 C.1V
1eV = 1, 6.10-19 J
Assim, acabamos de encontrar a relação entre o elétron-volt e o joule.
IV. Nesse item o examinador quer uma relação entre as unidades de volt
e newton, metro e coulomb.
Vamos então procurar uma fórmula que envolva ddp, força, distância e
carga elétrica.
07856207612
E.d = U
Onde E é o campo elétrico, d é a distância entre as placas eletrificadas
que originam o campo e U é a diferença de potencial entre as placas.
Mas falta a força ainda. A força, vamos também apresentar uma fórmula
para você na aula de eletrostática, que é a seguinte:
F = E.q
Manipulando as fórmulas acima, substituindo E na segunda fórmula:
–
U
F= .q
d
V
N = .C
m
Nm
V=
C
Logo o item está correto.
(A) lbf/pol 2
(B) lbf/pé2
(C) kgf/cm2
(D) N/mm2
(E) N/m2 07856207612
Resposta: Item A
Comentário:
O psi, aquele que você coloca no pneu do seu carro, aquela unidade que
você chama de “libras”. Popularmente não há problema chamar de libra
a unidade de pressão, afinal de contas a comunicação é estabelecida, o
Resposta: Item C
Comentário:
Uma questão dada, basta você lembrar-se da tabela que foi colocada na
parte teórica, é uma questão de memorização, mas não se preocupe, pois
você vai se acostumando com as unidades, basta você exercitar muito,
que você acaba pegando naturalmente mesmo, sem forçar a barra pra
07856207612
Abaixo segue o quadro de que você precisará para matar essa questão.
Viu como foi fácil marcar o item C, mas você precisa acostumar-se com
essas nomenclaturas e símbolos.
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4. Gabarito
Vinícius Silva.
07856207612
1.1 Referencial
Calma Aderbal, não se preocupe que eu vou tentar tirar a sua dúvida, que
também pode ser a do nosso colega concurseiro.
1.2 Tempo
a) Instante de tempo:
b) Intervalo de tempo:
t
Ocorre que todo intervalo de uma grandeza é a subtração da grandeza final
pela grandeza inicial, assim o intervalo de tempo seria:
t = tfinal – tinicial
Podemos concluir que intervalo de tempo é o instante de tempo final
subtraído do instante de tempo inicial.
t = tfinal - tinicial
t = 53min e 30s
Note que o cálculo do t não é tão simples como era o do instante de tempo,
a questão ainda pode atrapalhar a nossa vida inserindo esse adiantamento
de um relógio em relação ao outro e dificultar o raciocínio.
1.3 Móvel
07856207612
É claro que o tamanho da formiga não será relevante para saber se ela está
mais próxima da linha de fundo ou do círculo central do campo.
07856207612
Figura 1
Figura 2
Após entender o ponto material, fica muito mais fácil de compreender que
o corpo extenso é o oposto. Se um ponto material é um móvel ou corpo
cujas dimensões não são relevantes para a resolução dos problemas, o
corpo extenso apresenta dimensões consideráveis.
07856207612
Variação da posição, por sua vez, é o famoso S, que nada mais é do que
a diferença entre a posição final e a posição inicial de um móvel
quando em movimento sobre uma trajetória em um determinado
referencial. Observe a figura abaixo:
Note, deste conceito, que podemos ter três situações distintas para o S:
07856207612
Veja que se o corpo parte da posição +2m e volta para ela, perfazendo a
trajetória acima, ou seja, indo até a posição -2m, o seu S é nulo, pois o
–
corpo saiu e voltou para a mesma posição. No entanto, o espaço percorrido
não foi nulo, muito pelo contrário, o espaço percorrido foi de 4m (ida) +
4m (volta) = 8m (total)
Esses dois conceitos devem gerar muita confusão na cabeça sua cabeça, e
agora você vai ver como nunca foi tão fácil entender movimento e repouso.
1.6 Trajetória
Na figura acima, um avião deixa cair uma bomba para que exploda na
Terra.
Em relação à Terra, é fácil: basta notar que o corpo além da queda vertical,
sofrerá um movimento na horizontal, devido a velocidade do avião, que é
07856207612
É a partir daqui que talvez você comece a ter dificuldades e meu papel é
fazer as coisas ficarem fáceis para você.
–
Velocidade média é um conceito fácil, que você provavelmente já utilizou
no seu dia a dia. Imagine a situação abaixo descrita, a qual tem relação
direta com o conceito de velocidade média.
Você talvez não saiba, mas nessa situação você utilizou o conceito de
velocidade média. Veja abaixo o conceito.
Matematicamente,
Stotal
V
t total
Parece simples, e é simples mesmo.
Portanto,
Stotal –
V
t total
Sfinal Sinicial
V
t final t inicial
190km 30km
V
2h 0h
160km
V
2h
V 80km / h
Stotal
V
t total
540km
07856207612
V
6h
V 90km / h
Portanto, na média, percorri 90km a cada hora.
Mas vocês acham mesmo que com mulher e filha dentro do carro é possível
percorrer a cada hora noventa quilômetros, durante um trajeto de 540km?
A resposta é negativa!
Esse é outro tema muito importante que aparece sempre em provas para
fazer você errar, algo que doravante não acontecerá mais.
Professor, mas se na
questão ele fornecer os
07856207612
Boa pergunta!
É isso que gera muitos erros. O candidato bem preparado então deve
transformar as unidades, e isso é feito de acordo com o quadro abaixo:
Exemplos:
36km/h = 10m/s
72km/h = 20m/s
108km/h = 30m/s
54km/h = 15m/s
3.1 Conceito
a) Pelo fato de a trajetória ser retilínea, podemos afirmar que não há curvas
no movimento. Assim a aceleração centrípeta do corpo é nula.
–
Professor, mas o que é
essa tal aceleração
centrípeta?
Esse assunto não será abordado nessa aula, mas vale a pena explicar
apenas que aceleração centrípeta é uma das componentes da aceleração
e ela só existe quando a trajetória é curvilínea (possui curvas) como não
temos curvas, não temos aceleração centrípeta.
Note que para intervalos de tempos iguais a 1s, temos sempre o mesmo
S ou espaço percorrido de 4m.
07856207612
Esses exemplos ilustram bem o conceito do MRU que você deve ter em
mente no momento da prova, bem como para situar-se nos mais diversos
tipos de movimento que serão estudados no decorrer do nosso curso.
a) Movimento Progressivo:
S
V
t
S S
V final inicial , como Sfinal Sinicial e t 0 (sempre)
07856207612
t
V0
Portanto, a conclusão a que chegamos é que em todo movimento
progressivo a velocidade é positiva.
b) Movimento retrógrado:
S
V
t
S S
07856207612
Nesse ponto iremos estudar a equação horária do MRU, será através dela
que vamos determinar a posição de um corpo de acordo com o tempo.
Exemplo:
BR116
Km0
CE
–
Exemplo:
Por outro lado, caso o movimento do veículo comece a ser estudado quando
este se encontrar na cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará, então a posição
inicial do automóvel não será igual à zero. Veja.
BR116 BR116
Km 0 Km 540
CE CE
S
V S V t
t
S S0 V t t 0
S S0 V t t 0 , como na maioria dos movimentos t 0 0
07856207612
S S0 V t
S S0 V t
Perceba que essa fórmula irá nos fornecer os valores de S (posição) para
quaisquer instantes de tempo que você quiser.
S0 V S = S0 + Vt
3m 2 m/s S = 3 +2t
6m -3 m/s S = 6 – 3t –
0m 4 m/s S = 4t
S = 3 +2t
S T
3m 0
7m 2s
23 m 10s
Nos exercícios comentados vamos nos deparar com muitas questões desse
tipo.
07856207612
S S0 V t
–
Essa equação pode ter o seu comportamento estudado por meio de um
gráfico no plano xOy, onde nos eixos ”x” e “y” estarão postados os valores
de “t” e “S” respectivamente.
y S0 V x
y a bx
Os valores de S0 e V são constantes e, portanto, podem ser substituídos
pelas letras “a” e “b”, que representam constantes.
Da última equação, podemos concluir que o gráfico no plano xOy será uma
reta, pois a função horária passou a ser uma função do primeiro grau.
y abx
Logo a reta será crescente.
S C.O
tgq
C.A
S So
tgq
t 0
S
S
tgq
t
Cateto
q
07856207612
oposto
S0 n
tgq V
Cateto
adjacente
0 t t
O gráfico continuará sendo uma reta, só que desta vez será uma reta
decrescente. Veja.
S
S0
Reta
Cateto decrescente t
oposto
n
q tgq V
S
Cateto
adjacente
0
t t
Assim, fica provado que a propriedade continua válida.
V
Reta
constante
V
V>0
Movimento
Progressivo
t
Ou seja, não há dificuldades em analisar o gráfico, pois será sempre uma
reta constante, paralela ao eixo dos tempos, uma vez que não haverá
variação do módulo da velocidade em um MRU.
07856207612
O detalhe que você deve ficar atento é ao fato de que a reta estará
posicionada acima do eixo vertical, pois o movimento é do tipo progressivo
(V > 0).
V
Reta
constante
t
V<0
Movimento
Retrógrado
07856207612
A reta estará posicionada abaixo do eixo dos tempos, por ter a velocidade
sempre valores negativos.
Acima, ficou claro que o gráfico V x t é uma reta paralela ao eixo dos
tempos. Agora vamos verificar uma propriedade importante que será
utilizada na resolução de algumas questões.
V –
A bh
V A (t 2 t1 ) V
A t V
A
n
A S
t1 t2 t
N
A S
Cuidado Aderbal!
Nem todo movimento que possui velocidade variável será um MRUV, mas
todo MRUV possui velocidade variável.
Professor, isso tá
parecendo raciocínio
lógico.
–
Pois é Aderbal, parece mesmo, mas para você entender bem essa história
de velocidade variável, você precisa é conhecer o conceito de MRUV.
Vamos ao conceito.
4.1 Conceito
M Movimento
R Retilíneo trajetória é uma reta
U Uniformemente variação uniforme
V Variado velocidade variável
Exatamente Aderbal!
*Aceleração
Professor, e como eu
calculo essa
aceleração tangencial
que vamos trabalhar
nessa aula?
07856207612
V
a
t
É bem previsível a fórmula acima, basta você lembrar-se do conceito de
aceleração, que é a grandeza responsável pela medida da variação da
– no
A aceleração é, portanto, a medida da taxa de variação da velocidade
tempo.
Questão simples, mas que está rodeada de detalhes que devem ser bem
explicados.
V
a
t
07856207612
162
V VFINAL VINICIAL m / s 15m / s 30m / s
3,6
V 30m / s
a 0,0056 m / s 2
t 5400 s
Ou seja, a velocidade aumentou em média, 0,0056m/s a cada segundo que
se passou. O valor acima foi pequeno por conta do intervalo de tempo,
geralmente as acelerações são calculadas em curtos intervalos de tempo
da ordem dos segundos.
V
a
t
07856207612
72
V VFINAL VINICIAL 10m / s m / s 10m / s
3,6
Mais uma vez, tivemos de transformar uma das velocidades dadas em km/h
em m/s.
V 10m / s
a 2m / s 2
t 5s –
Basta usar mais uma vez a definição de aceleração, atentando para o fato
de ter de transformar a velocidade final atingida pelo veículo para a unidade
correta, qual seja, m/s2.
V
a
t
100
0
3, 6
a
Assim, 11, 2 .
a 2, 48m / s
07856207612
Se a > 0 V aumenta
Se a < 0 V diminui
–
Portanto, a variação da velocidade em um MRUV pode ser considerada
constante com o tempo, ou seja, a velocidade aumenta ou diminui de
maneira uniforme.
Exatamente Aderbal!
tempo.
07856207612
Exatamente Aderbal!
A conclusão é:
5. Equação da velocidade
V
a
t –
V a .t
V V0 a .(t t0 ),
V V0 a .t , para t0 0
Chegamos à equação da velocidade de um MRUV.
V V0 a .t
Essa equação é muito parecida com a equação da posição de um MRU a
diferença é que no MRUV, quem é constante é a aceleração e não a
velocidade, portanto, partimos de dois conceitos diferentes para chegar à
equação.
V0 a Equação V = V0 + a.t
2 m/s 3 m/s2 V = 2 +3.t (SI)
5 m/s -2 m/s2 V = 5 – 2.t (SI)
-3 m/s -4 m/s2 V = -3 - 4.t (SI)
0 -2 m/s2 V = -2.t (SI)
0 1,0 m/s2 V = 1,0.t (SI)
Equação V = V0 + a.t T V
V = 2 +3.t (SI) 1s 5m/s
V = 2 +3.t (SI) 4s 14m/s
V = 5 – 2.t (SI) 2s 1m/s
V = 5 – 2.t (SI) 10s -15m/s
V V0 a .t
Na equação acima, caso postássemos os valores de V no eixo y e de t no
eixo x, teríamos uma reta inclinada de acordo com o sinal da aceleração,
que neste caso é o coeficiente angular da reta. (os detalhes gráficos serão
explicados no item correspondente, não se preocupe em entender o gráfico
nesse momento, apenas aceite).
07856207612
A
B b h
2
S
V V0 t , como V V0 a t
–
2
S
V0 a t V0 t
2
a t2
S S0 V0 t
2
a t2
S S0 V0 t
2
S0 V0 a Equação
1m 3 m/s 4 m/s2 S = 1+3t+2t2 (SI)
0 7 m/s 8 m/s2 S = 7t+4t2
0 3 m/s2 -2 m/s2 S = 3t – t2
0 0 6 m/s2 S = 3t2
5m 0 -12 m/s2 S = 5 – 6t2
Vamos lá!
V = -8 + 8.t.
Assim,
Assim,
*Observação Importante
Para concluir esse ponto da aula, preciso ainda lhe mostrar uma observação
importante acerca da velocidade média em um MRUV.
v1 v2 S v1 v2 v v
A S .t VMÉDIA 1 2
2 t 2 2
Portando, a velocidade média em um MRUV é igual à média das
velocidades final e inicial em um intervalo de tempo.
1. V = V0 + a.t
2. S = S0 + V0.t + at2/2
V V0 a V V0
2
S S0 V0
a 2 a
V0V V0V0 a V 2 2VV0 V02
S
a a 2 a2
V0V V0V0 V 2 V0V V02
S
a a 2a a 2a
S
V 2
V02
2a
V 2 V0 2 2aS
12. Gráficos
Logo, temos uma equação do primeiro grau (função do primeiro grau) que,
quando disposta em um gráfico de eixos ortogonais, resulta em uma reta.
A inclinação da reta será dada pelo valor de “a” que é o seu coeficiente
angular, V0 é o seu coeficiente linear, o valor onde a reta intercepta o
eixo Y.
–
07856207612
*OBSERVAÇÕES:
Nesse ponto recomento que você faça uma revisão no estudo da função do
segundo grau. A equação da posição é um exemplo da função do 2º grau.
Alguns conceitos como concavidade e vértice você vai relembrar caso faça
essa revisão.
*Propriedade Importante:
Retrógrado
Acelerado
07856207612
*Observação:
Basta dar uma olhadinha no gráfico e verificar que S0 = 12m, pois é nesse
ponto que o gráfico intercepta o eixo y.
Logo, t = 2s.
at 2 at 2
S S0 V0 t S 12 V0 t
2 2
V = V0 + a.t
0 = V0 + a.2
2a = -V0 ou V0 = -2a
Para S = 0, t = 6s
0 = 12+V0.6+a.62/2 –
0 = 12 + 6.V0 +18a (dividindo toda a equação por 6)
0 = 2 + V0 + 3a
0 = 2 + -2a + 3a
a = -2m/s2
V0 = -2.(-2) = 4m/s
2t 2
S 12 4t
Logo, 2
S 12 4t t 2
a = k (função constante)
*Propriedade Importante
07856207612
07856207612
(A) 5 minutos.
(B) 10 minutos.
(C) 20 minutos.
(D) 30 minutos.
(E) 40 minutos.
07856207612
– o
A partir das informações oferecidas pelo enunciado, pode-se concluir que
comprimento dos passos do garoto do grupo I, que gerou a incoerência das
medidas, era de
(A) 0,50 m.
(B) 0,60 m.
(C) 0,70 m.
(D) 0,80 m.
(E) 0,90 m.
07856207612
(A) 30.
(B) 45.
(C) 60.
(D) 75.
(E) 90.
07856207612
(A) 10 minutos.
(B) 20 minutos.
(C) 40 minutos.
(D) 60 minutos.
(E) 80 minutos.
(B) partiu do repouso parando apenas mais uma vez ao final do percurso.
(C) se movimentou por uma pista que, embora retilínea quando vista de
frente, tem a forma de um tobogã se vista de perfil.
(E) fez uma parada no meio do percurso além de ter partido e chegado ao
final do percurso em repouso.
(A) t + 1
(B) 2t +1
(C) t +10
(D) 2t +10
(E) t 07856207612
s1 = 32 + 3t + 2t2;
s2 = 30 + 4t + 3t2.
(A) 0,5 s.
(B) 0,75 s.
(C) 1 s.
(D) 2 s.
(E) 3 s.
6. Questões comentadas
Resposta: item A
07856207612
Comentário:
Para resolver essa questão você vai precisar de algum dado conhecido.
A Terra leva 365 dias para percorrer uma volta em torno do sol. Esse é o
tempo que será levando em conta no nosso cálculo.
–
2. .R
V
t
2. .1,5.1011 m
V
365.24.3600s
V 30m / s 108km / h
Portanto, das opções apresentadas a que mais se aproxima é a velocidade
do carro de fórmula 1, as outras velocidades são muito discrepantes.
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Resposta: Item E.
Comentário:
Não se preocupe com uma questão dessas, pois você não vai precisar
desenhar o gráfico, basta que você saiba que figura teremos em cada
trecho. Vamos verificar por partes cada trecho do gráfico (S x t). –
Nesse ponto recomento que você faça uma revisão no estudo da função do
segundo grau. A equação da posição é um exemplo da função do 2º grau.
Alguns conceitos como concavidade e vértice você vai relembrar caso faça
essa revisão.
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*Propriedade Importante:
exemplo.
Retrógrado
Acelerado
07856207612
*Observação:
Retrógrado
Acelerado
Resposta: Item B.
Comentário:
Essa é daquelas fáceis, que todo mundo acerta, portanto, não vamos errar
uma questão dessas. Basta aplicar a definição de aceleração, que é a
rapidez com que a velocidade aumenta ou diminui.
Calculando:
V
a
t
94 40 –
m/ s m/ s
3, 6 3, 6
a
10s
54
m/ s
3, 6 15m / s
a 1,5m / s 2
10s 10s
Resposta: Item D.
Comentário:
S
V
t
Vamos agora identificar os elementos que possuímos no enunciado e o
elemento faltante na equação.
V = 6,3m/s
t=23min26s = 23.60s+26s = 1.406s
S
6,3m / s
1406s
–
S 8.857,8m
Portanto, a alternativa que mais se aproxima é a do item D.
(A) 5 minutos.
(B) 10 minutos.
(C) 20 minutos.
(D) 30 minutos.
(E) 40 minutos.
Resposta: Item D
Comentário:
S
VCa min hão
t
S VCa min hão .t
1
S 90km / h. h
6
S 15km
Vamos agora escrever as duas equações da posição:
Sc S0C VC .t
–
SA S0 A VA .t
igualando :
SC SA
15 90.t 0 120.t
30t 15
t 0,5h 30 min
Consideramos o início da estrada como a origem do sistema de referência,
por isso a posição inicial do automóvel foi considerada zero.
(A) 0,50 m.
(B) 0,60 m.
(C) 0,70 m.
(D) 0,80 m.
(E) 0,90 m.
Resposta: Item D.
Comentário:
– o
O tempo medido foi o mesmo, no entanto, as velocidades são diferentes,
que implica dizer que o S medido foi diferente.
240m
passo 0,8m
300
07. (VUNESP – SEED/SP – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA –
2011) Se, em vez do carro, os grupos I e II, antes da correção feita pelo
professor, tivessem observado uma carroça, que demorou 100 s para
percorrer toda a extensão da rua, teriam concluído, respectivamente, que
07856207612
Resposta: Item A.
Comentário:
SI 300m
VI 3, 0m / s
t 100s
S 240m
VII II 2, 4m / s
t 100 s
Essa foi fácil eim!
Resposta: Item B.
Comentário:
1
SI S0 V0 .t .a .t 2
2
–
1
SI 20.t .5.t 2
2
SI 20.t 2,5t 2
SII S0 VII .t
SII 0 10.t
SII 10.t
Igualando as equações:
SI 20.t 2,5t 2
SII 10.t
SI SII
20t 2,5t 2 10t
07856207612
2,5t 10t
2
t 4s
ou
t 0s
Portanto, os carros encontrar-se-ão no instante de tempo igual a 4s.
SII 10.t
SI SII 10.2,5 25m –
(A) 30.
(B) 45.
(C) 60.
(D) 75.
(E) 90.
Resposta: Item B.
Comentário:
V 2 V0 2 2.a .S
0 V0 2 2.a .S
0 152 2.a .20.000
07856207612
a 0, 0056m / s 2
Vamos aplicar essa aceleração à equação da velocidade.
V V0 a .t
0 15 0, 0056.t
t 2.666, 7 s 45 min
(A) 10 minutos.
(B) 20 minutos.
(C) 40 minutos.
(D) 60 minutos.
(E) 80 minutos.
Resposta: Item E.
Comentário:
S 143.1010
V 3, 0.10
8
t t
10
143.10
t 8
47, 7.102 s
3, 0.10
47, 7.102 s
t 80 min
60s / min
(B) partiu do repouso parando apenas mais uma vez ao final do percurso.
(C) se movimentou por uma pista que, embora retilínea quando vista de
frente, tem a forma de um tobogã se vista de perfil.
(E) fez uma parada no meio do percurso além de ter partido e chegado ao
final do percurso em repouso.
Resposta: Item E.
Comentário: 07856207612
O movimento do corpo foi apenas retrógrado, pois ele diminui a sua posição
o tempo inteiro, não tendo momentos em que a posição aumenta com o
tempo, o que caracteriza um movimento do tipo progressivo.
Resposta: Item C.
Comentário:
S
Vmédia
t
2,2km
Vmédia
15 h
60
07856207612
Vmédia 8,8km / h
S
Vmédia
t
7,8km –
Vmédia
45 h
60
Vmédia 10,4km / h
Resposta: Item A.
Comentário:
Trecho AB:
Trecho DE:
(A) t + 1
(B) 2t +1
(C) t +10
(D) 2t +10
(E) t
Resposta: Item B.
Comentário:
V V0 at
07856207612
1
S S0 V0 .t .a .t 2 t 2 t 20
2
S0 20m
V0 1m / s
a 2m / s 2
–
V V0 at
V 1 2t
s1 = 32 + 3t + 2t2;
s2 = 30 + 4t + 3t2.
(A) 0,5 s.
(B) 0,75 s.
(C) 1 s.
(D) 2 s.
(E) 3 s.
Resposta: Item C.
Comentário:
2t 2 3.t 32 3t 2 4t 30
t2 t 2 0
9
07856207612
1 3
t 1s ou 2s
2
16. (VUNESP – SEED/SP – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA -
2013) Em consonância com as aulas de matemática, em que era estudado
o assunto ‘derivadas’, o professor de Física propõe a seus alunos a função
horária S = t3 – 3.t2 + 100 de um móvel, em unidades do SI. No intervalo
de tempo dos primeiros 5 s, esse móvel tem um desempenho comparável
a um
Resposta: Item E.
Comentário:
Assim,
S t 3 3t 2 100
S (5) 125 3.25 100
S (5) 150m
S t 3t 100
3 2
dS t 3 3t 2 100
V (t ) d
dt dt
V (t ) 3t 2 6t
p / t 5s :
V (5) 3.52 6.5 45m / s 162km / h
07. Gabarito
01.A 02.E 03.B 04.D 05.D 06.D 07.A 08.B 09.B 10.E
11.E 12.C 13.A 14.B 15.C 16.E –
V
a , V V0 a .t , a tgq , V ÁREA
t
1
S S0 V0 .t .a .t 2 , V 2 V0 2 2.a .S
2
“Nunca deixe que ninguém interfira nos seus sonhos, lute por
eles, conquistá-los só depende de você, do tamanho do seu
esforço, pois Deus está com você.”
Vinícius Silva.
07856207612
1. Introdução
À luta!
2. Conceito de Força
Resumindo:
Existem outras unidades, que não são relevantes para o nosso estudo,
salvo, uma delas que iremos estudar quando falarmos da força peso, essa
unidade será o kgf (quilograma-força).
3. Leis de Newton
Exemplos de 1ª Lei:
1. Freada em ônibus:
2. Colisão de Trânsito
3. Encaixe do Martelo
Você já pode ter tentado encaixar um martelo no seu cabo batendo o cabo
no chão ou em uma mesa firme e percebendo o encaixe do martelo.
–
Note que a parte de ferro do martelo tem a tendência de continuar caindo
e quando paramos bruscamente o movimento, essa parte da ferramenta
continua o seu movimento normalmente. O resultado será o encaixe do
martelo pela inércia de movimento que ele possuía.
Acredito que pelo caráter conceitual, essa lei estará certamente presente
questões de prova.
07856207612
FR a
–
Observa-se que essa constante está diretamente ligada à inércia do corpo
e será dada pela sua massa de repouso, que nada mais é do que a sua
massa.
FR a
FR m.a
Da equação acima, podemos chegar a duas conclusões:
N kg.m / s 2
Essa lei de Newton envolve essa fórmula, mas a principal observação acerca
dela é no que diz respeito aos estados de equilíbrio, veja.
OBS: Todo corpo possui dois estados de equilíbrio, que são os equilíbrios
estático e dinâmico.
Essas duas situações são bem curiosas, pois a maioria dos alunos que
nunca estudou a dinâmica a fundo pensa que é impossível um corpo em
movimento sem que haja uma força empurrando-o.
–
Equilíbrio FR 0
Exemplos de 2ª Lei:
Veja que existem quatro condições que devem ser verificadas para que
um par de forças seja um par ação-reação, se alguma dessas condições
não for verificada, saiba que você não está diante de forças de ação e
reação.
A banca pode utilizar muito bem o tema acima para formular alguns itens
para a sua prova, pois este tema está diretamente ligado ao cotidiano.
Vamos aos exemplos para que fiquem claras as observações que devemos
fazer para verificar se estamos diante de um par ação-reação.
Exemplos:
No caso acima uma pessoa aplica uma força no carro para frente com o
intuito de fazê-lo “pegar”, e o carro aplica a mesma força na pessoa, por
conta da 3ª Lei, essa força tem o mesmo módulo, a mesma direção, porém
sentido oposto e é aplicada na pessoa.
Observe que o carro troca forças com o solo da mesma forma que você
troca forças com o piso de sua sala quando caminha pela casa.
A roda do carro tenta jogar o solo para trás e o solo devolve essa ação com
uma reação sobre as rodas para frente.
Em uma colisão entre dois veículos, eles trocam forças que são de ação e
reação. Veja:
FUNO/D-20 FD-20/UNO
“a força recebida pelo Uno foi maior, tendo em vista que sofreu um estrago
07856207612
maior”.
Aí você todo cheio de marra dizendo: “eu vou fazer essa na lógica, é claro
que o item está certo, pois o estrago maior se deve a uma força maior”.
Cuidado!
O item está falso, pois as forças são ação e reação, o que as leva a terem
o mesmo módulo, o estrago maior do Uno se deve ao simples fato de ter
uma massa menor, uma menor inércia, portanto ele tem uma tendência
menor de manter o seu estado natural.
Podemos dizer também que o Uno, pelo fato de ter uma massa menor,
experimenta uma desaceleração maior que a da D-20, o que o leva a um
estrago maior também.
–
Enfim, existem diversas formas de explicar esse fenômeno.
4. Exercícios de fixação.
Comentário:
Incorreto.
Comentário:
Incorreto.
Um corpo livre da ação de forças pode ter dois estados de equilíbrio que
são os estados de repouso ou de MRU, o que está relacionado –
respectivamente aos equilíbrios estático e dinâmico.
Comentário:
Correto.
Comentário:
Correto.
Comentário:
Correto.
O item está correto, pois está de acordo com a terceira lei, que afirma que
as forças de ação e reação aplicam-se em corpos distintos.
07856207612
Essa força sempre existirá, bastando para isso que o corpo possua massa,
e esteja imerso dentro do campo gravitacional terrestre, ou seja,
praticamente todos os corpos.
–
As características dessa força são:
Direção: vertical
Sentido: para baixo
Módulo: | |=m.| |
ATENÇÃO!
O quilograma-força:
x10
kgf F
:10
Portanto, fique ligado quando aparecer a unidade acima.
A força normal é uma força de contato entre duas superfícies, que tem a
direção perpendicular à superfície.
Normal
Veja nesse segundo exemplo que a força normal, para que seja
perpendicular à superfície precisou inclinar-se em relação à horizontal, e
nesse caso não será igual ao peso.
Esses são os exemplos mais conhecidos de força normal que podemos ter
na prática.
Professor, e o que
é um fio ideal?
07856207612
Inextensível
Massa desprezível
Assim, um fio ideal é aquele que não estica e que sua massa pode ser
desconsiderada.
Os fios e cabos que irão aparecer na sua prova serão todos ideais.
No exemplo acima vemos um bloco sendo suspenso por um cabo ideal que
passa através de uma roldana fixa. O exemplo acima pode ser utilizado
para içar um veículo após uma acidente de grande proporções, que precisa
ser levantado. É muito comum esse tipo de equipamento em corridas de
fórmula 1, em que o carro tem de ser rapidamente retirado da pista, de
modo a evitar novos acidentes.
No exemplo acima, temos dois blocos que são puxados por meio de uma
corda ideal, veja todas as forças de tração envolvidas e os seus respectivos
sentidos.
No cabo de guerra acima, note que o fio, pelo fato de estar sendo puxado
pelos dois lados, fica sujeito a uma força de tração.
E antes que o Aderbal nos ouça e venha perguntar o que é uma mola ideal,
vou adiantar-me: mola ideal é aquela que possui massa desprezível.
07856207612
Na mola surge então uma força chamada de força elástica, a qual possui
as seguintes características:
Direção: a direção da mola
a) Atrito Estático
O atrito estático é aquele que ocorre quando não temos deslizamento entre
as superfícies.
07856207612
Desta forma, você já deve ter percebido que a força de atrito estático é
variável. Ela varia desde zero até um valor máximo, que é conhecido como
força de atrito estático máximo.
Professor, e como eu
calculo esse valor
máximo do atrito
estático
07856207612
b) Atrito dinâmico –
| FATRITODINÂMICO | DINÂMICO .N
07856207612
07856207612
| FATRITODINÂMICO | DINÂMICO .N
–
Geralmente, em uma estrada plana e horizontal teremos um equilíbrio
entre as forças peso e normal, o que nos permite dizer que:
Observe que a força resultante no veículo será a força de atrito, pois a força
normal irá anular-se com a força peso do veículo, o que nos permite
afirmar, de acordo com a segunda lei de Newton, que:
Exercício de fixação
Comentário:
Para saber se o carro vai colidir com a árvore, vamos calcular quanto de
espaço ele precisa para reduzir sua velocidade a zero. Para isso vamos usar
os dados da tabela que foi fornecida e calcularemos primeiramente a
07856207612
desaceleração do veículo:
| a | DINÂMICO .g
| a | 0,53.10
| a | 5,3m / s 2
V 2 V0 2 2.a .S
2
144 –
0 2.5,3.S
3, 6
10, 6S 1600
S 150,9m
Portanto, o veículo precisará de, no mínimo 150,9m para parar antes de
colidir com a árvore, como ele tem apenas 140m de distância quando do
início da frenagem, então ele irá colidir com a árvore.
O Freio ABS
O freio ABS consiste em um sistema que não permite o bloqueio das rodas
durante a frenagem.
07856207612
O freio ABS não permite a parte do gráfico em que o atrito é constante, ele
sempre faz com que o atrito seja crescente, facilitando assim o processo
de frenagem. Um gráfico apropriado para a frenagem em um carro
equipado com freio ABS seria:
Exercício de fixação:
A) 10 m/s.
B) 40 m/s.
C) 20 m/s.
D) 30 m/s.
Comentário:
a c .g
a c 0, 75.10
a c 7,5m / s 2
V 2 V0 2 2.a c .S
V 2 V0 2 2.7,5.20
V 2 V0 2 300
a asf .g
a asf 0,5.10
a asf 5, 0m / s 2
V 2 V0 2 300
100 V0 2 300 –
V0 400
2
V0 20m / s
Resposta: item C
–
| PY || P | .cos
| PY || P | .sen
Quando você estiver diante de um plano inclinado então saiba que é mais
fácil trabalhar com as componentes do peso, no lugar da própria força peso.
6. Resultante Centrípeta
O módulo dessa força será dado por meio da aplicação da segunda lei de
Newton, sabendo que o módulo da aceleração centrípeta você já conhece
das aulas anteriores.
07856207612
| FRESCTP | m. | a CTP |
| V |2
| FRESCTP | m
R
m. | V |2
| FRESCTP |
R
Usando a segunda fórmula da aceleração centrípeta:
| FRESCTP | m. | a CTP |
| FRESCTP | m. 2 .R –
Você já deve ter se perguntado por que não pode entrar em uma curva
com qualquer velocidade, sob o risco de haver derrapagem.
A razão é simples, é por conta da força de atrito estático, que pode ser no
máximo igual ao seu valor máximo. A força de atrito estático faz o papel
de resultante centrípeta. Observe a figura abaixo:
máximo, assim:
07856207612
| FRESCTP |
tg
|P|
m | V |2
N
P
tg R
m. | g |
FRESCTP | V |2 R. | g | .tg
| V | R. | g | .tg
Vamos exercitar.
7. Exercícios Propostos
(A) 9.
(B) 7.
(C) 6.
(D) 5.
(E) 8.
(A) 4,0.103.
(B) 2,5.104.
(C) 2,5.105.
(D) 4,0.104.
(E) 2,5.103.
–
(A) A força centrífuga sobre o carro foi mais intensa que a força centrípeta
e empurrou o carro para fora da pista, seguindo uma trajetória curvilínea.
(C) pode ter qualquer direção, desde que sua intensidade seja maior que o
peso do bloco.
–
(D) pode ter qualquer intensidade, desde que seja vertical.
(E) pode ter qualquer intensidade, desde que não seja vertical.
(A) O princípio da ação e reação não é válido nesta situação, porque estão
envolvidos dois corpos diferentes.
(B) A força exercida pela pessoa, para fora, é maior que a força exercida
pela gaveta, para dentro.
(C) As forças são iguais e opostas, mas não se anulam, porque atuam em
corpos diferentes.
(E) A gaveta não é um agente capaz de exercer força sobre uma pessoa.
(B) Isso seria possível, mas o barco perderia a estabilidade devido aos
princípios da inércia e da conservação do momento angular.
(D) Isso seria possível se o motor do ventilador fosse ideal, ou seja, tivesse
rendimento de 100%, mas isso contraria as leis da termodinâmica.
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
07856207612
(A) m.g.sen.
(B) 2.m.g.sen.
(C) m.g.sen2.
(D) m.g.cos.
(E) m.g.tg.
07856207612
(A) 0,7.
(B) 1,0.
(C) 1,3.
(D) 1,7.
(E) 2,0.
(A) 108.
(B) 150.
(C) 1 080.
(D) 1 500.
(E) 5 400.
8. Exercícios Comentados
(A) 9.
(B) 7.
(C) 6.
(D) 5.
(E) 8.
Resposta: Item A.
Comentário:
Rctp N P
Rctp N m.g
Rctp 1.100 1.000
Rctp 100 N
Rctp 100 N
mV. 2
100
R
100.V 2
100
80
V 2 80
V 9m / s
02. (Polícia Civil – SP – Perito Criminal – VUNESP - 2012). Ao ser
expelido do cano de 50 cm de comprimento de uma arma em repouso
relativamente ao solo, um projétil leva 0,10 s para percorrer, em linha reta
07856207612
(A) 4,0.103.
(B) 2,5.104.
(C) 2,5.105.
(D) 4,0.104.
(E) 2,5.103.
Resposta: item B
Comentário:
F ma
.
Mas para aplicar a lei acima, devemos encontrar a aceleração.
Veja que no interior do cano, não foi mencionado o tempo que levou o
movimento do projétil. Assim, devemos procurar uma equação que não
envolva o fator tempo.
Torricelli!
Boa ideia Aderbal, a equação sugerida por você é muito boa para o caso
em questão, pois não envolve o fator tempo, sendo, portanto, uma equação
que pode ser utilizada para o calculo da aceleração do projétil dentro do
cano.
V 2 V0 2 2.a .S
1.0002 02 2.a .0,5
–
a 1.000 2
a 1, 0.106 m / s 2
F m.a
F m. a
F 25.103.1, 0.106
F 2,5.104 25.000 N
Veja que foi feita a transformação da massa do projétil (de g para kg), uma
vez que a força deve ser fornecida em newtons. Lembre-se de que para
transformar de g para kg, basta dividir por 1.000, ou multiplicar por 10 -3.
(A) A força centrífuga sobre o carro foi mais intensa que a força centrípeta
e empurrou o carro para fora da pista, seguindo uma trajetória curvilínea.
Comentário:
–
Para facilitar a vida de vocês, nobres concurseiros, acompanhe o exemplo
abaixo no qual você vai entender a diferença que existe entre essas forças.
Comentário:
O item também está incorreto, pois a potencia do veículo não tem relação
direta com a realização da curva. A potência do veículo não o faz perfazer
a curva ou não, o que define isso são algumas grandezas relacionadas às
07856207612
forças que mantém o veículo na curva, que é a força de atrito dos pneus
com a estrada.
Comentário:
O item está parcialmente correto, portanto não deve ser assinalado pelo
candidato.
De fato, houve redução doa atrito, pois a chuva fez com que ocorresse o
fenômeno da aquaplanagem, diminuindo assim o coeficiente de atrito entre
os pneus e a estrada, o que realmente deve ter sido o motivo da
derrapagem apontado, por exemplo, por um perito em um laudo técnico.–
É o que acontece quando você possui uma bolinha presa por meio de um
fio ao centro de uma mesa, conforme a figura abaixo.
Com o carro ocorre o mesmo, a única diferença é o fato de que a força que
o mantém na curva era a força de atrito.
Você já deve ter se perguntado por que não pode entrar em uma curva
com qualquer velocidade, sob o risco de haver derrapagem.
A razão é simples, é por conta da força de atrito estático, que pode ser no
máximo igual ao seu valor máximo. A força de atrito estático faz o papel
de resultante centrípeta. Observe a figura abaixo:
Comentário:
Comentário:
Acredito que você já deve ter percebido por que ele está correto, afinal de
contas já comentamos nos itens anteriores que o fator atrito foi
preponderante para a derrapagem, inclusive mostramos no item C a
avaliação quantitativa do atrito com a velocidade máxima permitida antes
de ocorrer derrapagem.
Aqui o item está correto, pois apontou a trajetória retilínea como a correta
trajetória após o atrito insuficiente.
Resposta: Item B.
Comentário:
Essa questão versa sobre algo que ocorre no dia a dia das pessoas com
frequência, que é o fato de se pesar em uma balança de farmácia.
07856207612
A balança marca a força que está sendo exercida nela pelo corpo que está
sobre a balança.
(C) pode ter qualquer direção, desde que sua intensidade seja maior que o
peso do bloco.
(E) pode ter qualquer intensidade, desde que não seja vertical.
Resposta: Item E.
07856207612
Comentário:
Veja, então, que qualquer força que possua uma componente horizontal
será única na horizontal, uma vez que não há atrito.
N FY N
FX
De acordo com a primeira e segunda lei de Newton, para que um corpo saia
do seu estado de inércia, ele deve estar submetido a uma força resultante.
No caso acima, caso uma força F, mesmo que inclinada, que possua uma
componente horizontal, vai proporcionar ao corpo uma saída do repouso e
o consequente movimento retilíneo e uniformemente variado.
(A) O princípio da ação e reação não é válido nesta situação, porque estão
envolvidos dois corpos diferentes.
(B) A força exercida pela pessoa, para fora, é maior que a força exercida
pela gaveta, para dentro.
(C) As forças são iguais e opostas, mas não se anulam, porque atuam em
corpos diferentes.
(E) A gaveta não é um agente capaz de exercer força sobre uma pessoa.
Resposta: Item C.
Comentário: –
Uma das maiores pegadinhas e dúvidas das Leis de Newton é o fato de que
as forças são aplicadas em corpos distintos.
Esse fato quase nunca é lembrado. É baseado nele que podemos dizer que
a afirmação acima está incorreta, pois não podemos comparar a ação e a
reação no mesmo corpo, uma vez que são aplicadas em corpos distintos.
Elas vão sempre possuir o mesmo módulo, porém não podemos compará-
las para analisar o estado dinâmico de um corpo, justamente pelo fato de
serem aplicadas em corpos distintos.
Resposta: item A.
Comentário:
Vamos esquematizar as forças que estão agindo na moeda que está sobre
a folha de papel:
atuante é a força de atrito estático máximo, que é o maior valor que o atrito
estático pode assumir, e ocorre justamente na iminência do movimento.
Assim,
fatE fatE .N .m.g
Máx
Por outro lado, podemos isolar a folha de papel com as forças atuantes nela
no mesmo instante.
–
De acordo com a terceira Lei de Newton, haverá uma força de atrito
contrária à força de atrito na moeda, atuando na folha de papel.
Logo, para que ocorra o escorregamento, devemos ter a força F maior que
a força de atrito.
F fatE
F .m.g
Portanto, a resposta correta é a constante no item A.
(B) Isso seria possível, mas o barco perderia a estabilidade devido aos
princípios da inércia e da conservação do momento angular.
(D) Isso seria possível se o motor do ventilador fosse ideal, ou seja, tivesse
rendimento de 100%, mas isso contraria as leis da termodinâmica.
Resposta: Item C.
Comentário:
Ela tem outras nuances e aparece com outros enunciados, mas a ideia é
sempre a mesma.
–
No caso acima, a ideia da aluna é inútil, pois o sistema formado pelo
ventilador e pelo barco é isolado de forças externas, como o ventilador
permanece no barco, caso ele venha a soprar, a força que ele exerce sobre
o vento é contrabalançada pela força que o vento exerce sobre ele.
Resposta: Item D.
07856207612
Comentário:
A nave em movimento circular vai gerar para quem está dentro dela uma
gravidade aparente, oriunda do seu movimento circular.
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
Comentário:
N
F
–
P.sen
P.cos
Note que a normal será equilibrada pela componente do peso que vale
P.cos.
Fat Din .N
Fat Din .P.cos
Fat Din .m.g.cos
Logo, podemos dizer que a força de atrito depende da massa da caixinha.
II. Acredito que agora ficou fácil de perceber que a força de atrito depende
da inclinação, basta dar uma olhadinha na fórmula contida no quadrinho
acima. Veja que o atrito além de depender da massa da caixinha, ele
também depende da inclinação do plano em relação à horizontal.
III. A força resultante sobre a caixinha será dada pela resultante vetorial
entre as forças paralelas ao plano inclinado. Logo, podemos escrever a
seguinte relação: 07856207612
Fres F P .s en
Fres F m.g.s en
Ou seja, a resultante depende da massa da caixinha.
(A) m.g.sen.
(B) 2.m.g.sen.
(C) m.g.sen2.
(D) m.g.cos.
(E) m.g.tg.
Resposta: item B.
Comentário:
Fat
N
07856207612
P.sen
P.cos
Fat Psen
Assim, quando o bloco for lançado ele ficará sujeito a uma força resultante
igual à força de atrito somada com a componente do peso, uma vez que
ele subirá, e subindo a força de atrito ajuda a componente do peso – na
mesma direção e sentido, conforme a figura abaixo:
P.sen
Fat P.cos
07856207612
Resposta: item B.
Comentário:
N Fsen F
07856207612
Fat F cos
P
Equilíbrio horizontal:
Fat F cos
Equilíbrio vertical:
N Fsen P –
Fat F cos
.N F cos
P Fsen F cos
.P .Fsen F cos
F cos .Fsen .P
F cos .sen .P
.P
F
cos .sen
07856207612
(A) 0,7.
(B) 1,0.
(C) 1,3.
(D) 1,7.
(E) 2,0.
Resposta: Item C.
Comentário:
TP
T m.g 68.10 680 N
2) Cálculo da aceleração do corpo:
07856207612
T P ' m '.a
680 600 60.a
a 1,33m / s 2
(A) 108.
(B) 150.
(C) 1 080.
(D) 1 500.
(E) 5 400.
Resposta: Item D.
Comentário:
V 0 30
a 300m / s 2
t 0,1
Assim, a força que vai ser exercida sobre a cabeça do motorista é igual a
força peso de um bloco de 1.500N, de aproximadamente 150kg, na
superfície da Terra.
9. Gabarito
01.A 02.B 03.E 04.B 05.E 06.C 07.A 08.C 09.D 10.C
–
11.B 12.B 13.C 14.D
FR m.a Equilíbrio FR 0
x10
kgf F
:10
m. | V |2
| PY || P | .cos | P || P | .sen | FRES |
Y CTP
R
AULA 04: Estática dos sólidos e dos fluidos: equilíbrio dos corpos
rígidos, princípios de Pascal, Stevin e Arquimedes.
–
SUMÁRIO PÁGINA
1. Introdução. 2
2. Estática dos sólidos. 2
2.1 Estática do ponto material. 2
2.2 Associação de roldanas 7
3. Estática do corpo extenso 9
3.1 Torque ou momento de uma força 9
3.1.1 conceito 9
3.1.2 Unidade 14
3.2 condições de equilíbrio de um corpo extenso 18
3.3. Binário 19
3.4 Teorema das três forças 20
4. Tipos de equilíbrio 20
5. Centro de gravidade 21
6. Estática dos fluidos 23
6.1 Conceitos iniciais 23
6.1.1 Densidade absoluta 23
6.1.2 Peso específico 25
6.1.3 Densidade de um corpo 25
6.1.4 Densidade relativa 26
6.1.5 Pressão 27
6.2 Teorema de Stevin 28
6.2.1 Consequência do Teorema de Stevin e a experiência de 29
Torricelli
6.3 Teorema de Pascal 32
6.3.1 A prensa hidráulica e o Princípio de Pascal 35
6.4 Princípio de Arquimedes 36
6.4.1 Centro de gravidade e centro de empuxo 39
6.4.2 Observações acerca do empuxo 07856207612
40
7. Questões Propostas
8. Questões comentadas
9. Gabarito
10. Fórmulas utilizadas na aula
Olá guerreiros!
Abraço.
1. Introdução
FR 0 equilíbrio
–
A força resultante nesse caso será decomposta em duas direções, quais
sejam, a horizontal (x) e a vertical (y).
FRX 0
FRY 0
F
RX F1X F2 X F3X ... FnX 0
F
RY F1Y F2Y F3Y ... FnY 0
Exemplo:
07856207612
Decompor qualquer coisa é trocar essa coisa por outras mais convenientes.
Fy F
Fx x
Fy
sen Fy Fsen
F
F
cos x Fx F cos
F
P T.sen30
P P
T 2P
sen30 1
2
T 2.100 200 N
Exemplo:
Aplicando o seno
T do ângulo 30°:
P
P
30° sen30
T
F
P P
T 2.P 2.100 200 N
sen30 1
2
Aplicando a tangente do
ângulo 30°:
P
tg 30
F
P P
F P 3 100. 3N
tg 30 3
3
07856207612
A dica fundamental que eu dou nesse ponto é você escolher a forma que
mais lhe dá segurança. Note que a regra do polígono fechado requer que
você monte a figura de forma adequada, sem errar quaisquer ângulos
envolvidos na questão.
F F
2F 2F
4F
P
07856207612
Assim, podemos dizer que para manter o objeto em equilíbrio, basta igualar
a força 4F (vertical para cima) à força P (vertical para baixo).
P 4F
ou –
P 2 .F n
P
F n
2
Onde, n é o número de polias móveis no sistema. Observe que no nosso
esquema temos 2 polias móveis e uma polia fixa.
A força F será bem menor que o próprio peso do corpo a ser mantido em
equilíbrio e é por isso que é muito útil no levantamento de pesos no dia a
dia.
Resumindo:
07856207612
Exemplo:
P
F
2n
100kgf
F
22
F 25kgf
3. Estática do corpo extenso
3.1.1 conceito
–
O conceito parece meio obscuro, mas é mais facilmente entendido quando
vamos para o mundo prático.
Para que uma porta seja aberta, precisamos realizar um giro do corpo em
torno do eixo que passa pelas dobradiças pregadas no canto da parede.
Assim, para realizar esse giro fazer uso de uma força, que pode ser aplicada
em diversos pontos do corpo, já que estamos tratando de um corpo
extenso.
| | = módulo da força
| | = distância do ponto de aplicação ao eixo de rotação
sen = seno do ângulo entre a força e o vetor posição (distância)
| MF0 || F | .| d |
Se o torque está ligado ao giro que é dado pela força a um corpo extenso
em torno de um ponto, então para uma força paralela à distância, por mais
que ela seja de grande magnitude, ela não será capaz de fazer o corpo
girar.
Exemplo:
Resolução:
V
E
Í –
C 2 3
1
U
r2 r3
L
o r1
pista
Ponto
de giro
Veja que o raio de giro vai aumentando a medida que vamos segurando o
cabo cada vez mais longe do ponto de amarração.
Veja que o raio de giro é aquele perpendicular ao cabo que exercerá a força
de tração.
Por outro lado o ponto de amarração deverá ser o mais longe possível do
ponto de giro, para facilitar ainda mais o torque, dessa força o raio de giro
vai ficando cada vez maior, o que garante que para o mesmo torque, que
é o torque que faz o carro girar, será necessário uma menor força.
Também podemos dizer que é bem mais seguro a equipe ficar o mais longe
possível do carro, para evitar que ele caia em cima da equipe. (rsrsrsrs),
mas essa condição é apenas do ponto de vista da segurança, fiquemos
firmes nos outros dois argumentos, que levam em conta o torque gerado
pela força.
Agora que você já conhece o torque, vamos verificar quais são as condições
para que um corpo extenso mantenha-se em equilíbrio.
FR 0 equilíbrio
A força resultante nesse caso será decomposta em duas direções, quais
sejam, a horizontal (x) e a vertical (y).
Logo, podemos dizer que uma das condições para que o corpo extenso
mantenha-se em equilíbrio é:
FRX 0
FRY 0
07856207612
F
RX F1X F2 X F3X ... FnX 0
F
RY F1Y F2Y F3Y ... FnY 0
M F0 0
Os momentos de uma força possuem sentidos, que podem ser horários ou
anti-horários, vamos convencionar que o momento que faz o corpo girar no
sentido horário é o momento positivo, enquanto que o momento que faz o
corpo girar no sentido anti-horário é um momento negativo.
Assim, uma dica muito boa é escolher um ponto no qual esteja agindo uma
força que você desconhece ou então um ponto que possua muitas forças
concorrentes.
Comentário:
Item correto.
Perceba que todas as forças que atuam na barra são verticais, ou seja, não
há nenhuma força horizontal, pois as forças que agem na barra são: o seu
07856207612
Comentário:
Item incorreto.
MPbloco MPbarra MT
A redução do momento do peso do bloco deverá implicar a redução do
momento da força de tração, para manter o equilíbrio de rotação da barra.
Comentário:
Item incorreto.
3.3. Binário
M Fo F .d F .d
M Fo 2.F .d
O momento do binário então pode ser dado pelo produto do valor da força
pela distância que separa os dois pontos de aplicação das forças.
Para soltar o parafuso da roda é mais fácil usar o binário com as duas mãos
que usar apenas uma mão, o que lhe solicitará o dobro da força para atingir
o mesmo torque resultante do binário.
07856207612
07856207612
4. Tipos de equilíbrio
Equilíbrio estável
Equilíbrio instável
Equilíbrio indiferente
a) Estável:
c) Indiferente
Resumindo:
5. Centro de gravidade
do corpo.
Para corpos não homogêneos esse ponto não coincide com o centro
geométrico.
Veja abaixo o centro de gravidade ou centro de massa de corpos
homogêneos, que nada mais é do que o centro geométrico de cada figura.
07856207612
Prezado Aderbal,
07856207612
A estática dos fluidos estuda o equilíbrio dos fluidos, que aqui serão
predominantemente os líquidos, e é por isso que o nosso estudo também
é chamado de Hidrostática.
Essa matéria está alicerçada sobre três grandes pilares, que são os três
grandes teoremas da hidrostática. No entanto, vamos iniciar falando sobre
alguns conceitos básicos que precisam ser entendidos antes mesmo de
qualquer teorema, que são os conceitos básicos.
m
V –
103 kg
1g / cm 6 3 1g / cm3 1.000kg / m3
3
10 m
Para efetuar a transformação então basta memorizar o seguinte esquema:
x103
g / cm3 kg / m3
:103
Uma substância pura tem peso específico constante calculado pela razão
entre o módulo da força peso da porção considerada e o volume
correspondente.
|P|
V
A unidade é obtida dividindo-se a unidade de força (peso) pela unidade de
07856207612
Uma boa pergunta nesse ponto é: “por que um navio flutua, se é feito de
ferro?”
m
d
VEXT
Se o corpo for oco, o volume exterior pode ser bem maior que o volume de
um corpo maciço, e é exatamente isso que garante o fato de termos uma
densidade menor de um corpo de ferro em relação a um corpo de água,
apesar de a densidade do ferro ser maior que a da água.
A
d AB
B
A densidade relativa é uma grandeza que não possui unidades, pois é a
razão entre outras duas grandezas iguais, resultando, portanto, em uma
grandeza adimensional, ou seja, que não possui dimensão.
6.1.5 Pressão
Fperpendicular
P
Área
A componente tangente à superfície dará origem ao que chamamos de
força de cisalhamento, que serve para cisalhar o corpo, ou seja, fatiá-lo em
pedacinhos, é como se o corpo desmontasse.
Fperpendicular
F
área Ftangencial
1kgf 10 N
1atm 2
4 2
105 N / m2 105 Pa
cm 10 m
Outra unidade muito comum no dia a dia dos veículos automotores é a
unidade inglesa psi, que significa libra-força por polegada quadrada.
1libra força
1 psi
pol 2 –
1 psi 7, 0.10 N / m 3 2
Observe então que se você colocar 30psi (vulgarmente 30 libras) você vai
colocar no pneu do seu automóvel uma pressão igual a 2,1 .10 5N/m2.
07856207612
FM –
FN
As forças atuantes no cubo são as forças FM que a porção de líquido acima
do cubo e a atmosfera exercem sobre ele, a força FN que a porção inferior
aplica no cubo e a força peso do cubo.
F2 F1 P
P2 . A P1. A m.g
( P2 P1 ). A m.g
m.g
( P2 P1 )
A
.V.g
( P2 P1 )
A
07856207612
. A.h.g
( P2 P1 )
A
P .g .h
6.2.1 Consequência do Teorema de Stevin e a experiência de
Torricelli
PA PB
Patm Pcolliq
Patm .g.h
Patm 13, 6.1039,8.76.102 N / m2
Patm 1, 01.105 N / m2
07856207612
1
h
d 2
P2 P1 d .g.h
P2 P1 d .g.h
07856207612
1
h
d 2
a) elevador hidráulico:
É por isso que o freio não funciona sem o fluido de freio, tampouco se algum
duto estiver obstruído ou furado.
07856207612
Na figura acima uma força F1 é exercida no embolo de área A1, essa força
irá dar ao líquido em equilíbrio um aumento de pressão P igualmente
distribuído para todos os pontos do líquido e do recipiente (tubo em U).
F1
P
A1
F2
P
07856207612
A2
igualando :
F1 F2
A1 A2
Ou seja, a força será diretamente proporcional à área da região na qual
estará sendo aplicada a força. Portanto, para áreas grandes, teremos forças
de grande intensidade.
A2
F2 F1
A1
–
Ou seja, quanto maior for a razão A2/A1, maior será o valor da força F2,
para uma mesma força F1.
Esse princípio dá a base para o estudo de uma força que todos os líquidos
exercem em corpos que possuem porções dentro do líquido.
| E || F2 | | F1 |
| E | P2 . A P1. A
| E | A.( P2 P1 )
| E | A. L .g .h
07856207612
| E | L .g .VolFD
Onde:
Note que o produto dado por L.VolFD é o peso de líquido deslocado pelo
corpo imerso totalmente no líquido.
Para que o corpo flutue, é necessário que o empuxo seja maior que o peso,
assim:
| E || P |
L .g.VolExeteriorcorpo m.g
L . g.VolExeterior
corpo
corpo . VolExeteriorcorpo .g
corpo L
Ou seja, basta que a massa específica do corpo seja menor que a massa
específica do líquido.
07856207612
Prezado Aderbal,
No caso do navio o motivo da flutuação é por conta dos espaços vazio que
ele contém, ou seja, como o navio possui muitos espaços em branco, – ou
seja, ocos, então a densidade dele acaba sendo menor que a da água, se
considerarmos todo o seu volume, ele acaba sendo mais pesado que a
água.
O que você deve ter em mente é que se um corpo é mais pesado que o
correspondente corpo feito de água, então ele vai afundar em água, caso
contrário, ele flutua.
Caso o navio sofra uma força lateral, o torque das forças tende a retornar
o corpo para a posição de equilíbrio estável.
–
7. Questões Propostas
(B) 10.
(C) 20.
(D) 40.
(E) 15.
07856207612
Sabendo-se que < < < , pode-se afirmar que o módulo da resultante
das trações T1 e T2, é
(A) maior em I. –
(B) maior em II.
(C) maior em III.
(D) maior em IV.
(E) igual nas quatro montagens.
A intensidade da força que a parede faz sobre cada mão francesa através
dos parafusos 1 vale, em N,
(A) 90.
(B) 120.
(C) 150.
(D) 180.
(E) 240.
(A) A. –
(B) B.
(C) C.
(D) D.
(E) E.
(A) B=A.
(B) B = 2A.
(C) B = 4A.
(D) B = 8A.
(E) B = 16A.
07856207612
(A) 12,20.
(B) 14,60.
(C) 15,60.
(D) 18,40.
(E) 22,80.
(A) 11.
(B) 16.
(C) 26.
(D) 36.
(E) 46.
(A) 3⁄65. –
(B) 3⁄75.
(C) 1⁄22.
(D) 1⁄75.
(E) 1⁄85.
(A) 17,5.
(B) 20.
(C) 22,5.
(D) 27,5.
(E) 32,5.
07856207612
8. Exercícios comentados
(B) 10.
(C) 20.
(D) 40.
(E) 15.
Resposta: Item C.
Comentário:
d
F –
d/2
d
F .d T.
2
T
T
F
2
A força então será calculada por meio da tração. Para calcular a tração,
basta que você isole e peça e coloque as forças que atuam nela para obter
a tração. Lembre-se de que na peça irá atuar uma força de empuxo do
líquido no qual ele está imerso.
E T P
T PE
E T T P dliq .g.VolFD
20
T 200 800.10.
1000
T 40 N
T
F
2
40
F 20 N
2
02. (VUNESP – IPEM/SP – ESPECIALISTA EM METROLOGIA E
QUALIDADE - 2013). Um bloco sólido, de volume V, encontra-se
totalmente imerso em um líquido de densidade dl. A densidade do bloco é
dC>dl. Para não afundar, o bloco é suspenso por um sistema de cabos,
flexíveis e inextensíveis e de massa desprezível, inclinados em 30o com a
horizontal. A aceleração da gravidade local é g.
Resposta: Item B.
Comentário:
Essa é uma questão bem tranquila de estática dos sólidos, que também
envolve a ideia do empuxo de Arquimedes, já trabalhada em questões
07856207612
E d L .g.VolFD
Onde VolFD é o volume de fluido deslocado, que nada mais é do que o
volume do corpo que está imerso no líquido.
–
Tsen30 Tsen30
T T
T
T
E
2.Tsen30 T '
T ' 2.T.0.5 T
T ' E P
T ' m.g E
Substituindo uma equação na outra, eliminando T’:
Sabendo-se que < < < , pode-se afirmar que o módulo da resultante
das trações T1 e T2, é
(A) maior em I.
(B) maior em II.
(C) maior em III.
(D) maior em IV.
(E) igual nas quatro montagens.
Resposta: item E.
07856207612
Comentário:
Essa questão é aquela que o candidato pensa que não sabe, que é muito
difícil, que tem de fazer um monte de aproximação, de contas e mais
contas, mas na verdade ela é uma questão de simples aplicação de um
conceito teórico.
T1 T2 P 0
–
T1 T2 P
T1 T2 P
T1 T2 m. g
Parece até meio difícil de se entender, mas é fácil, basta você ter em mente
os conhecimento que adquiridos, bem como as ideias de resoluções
anteriores.
07856207612
A intensidade da força que a parede faz sobre cada mão francesa através
dos parafusos 1 vale, em N,
(A) 90.
(B) 120.
(C) 150.
(D) 180.
(E) 240.
Resposta: Item E
Comentário:
–
Equilíbrio dos
momentos de P e F1
Física
P.20 F1.15
F1 .
1 20cm F1
180.20
15
15cm
.
2
P
F1 240 N
07856207612
(A) A.
(B) B.
(C) C.
(D) D.
(E) E.
Resposta: Item D. –
Comentário:
Por outro lado, como a base possui dois blocos a mais, o centro de massa
deve estar localizado em um ponto mais abaixo de C, o que nos leva aos
pontos D e E. O ponto E seria o centro de massa caso o conjunto fosse
formado apenas pelos blocos da base, como temos três blocos sobre o bloco
central, o centro de massa não pode estar no ponto E, ele vai estar em um
pouco acima.
07856207612
Resposta: Item C.
Comentário:
(A) B=A.
(B) B = 2A.
(C) B = 4A.
(D) B = 8A.
(E) B = 16A.
Resposta: Item E.
Comentário:
07856207612
–
F F
2F 2F
4F
P
Assim, podemos dizer que para manter o objeto em equilíbrio, basta igualar
a força 4F (vertical para cima) à força P (vertical para baixo).
P 4F
ou
P 2n.F
P
F n
2
Onde, n é o número de polias móveis no sistema. Observe que no nosso
esquema temos 2 polias móveis e uma polia fixa.
07856207612
A força F será bem menor que o próprio peso do corpo a ser mantido em
equilíbrio e é por isso que é muito útil no levantamento de pesos no dia a
dia.
Resumindo:
P
F
2n
B B
A 4
2 16
B 16. A
08. (Polícia Civil – SP – Perito Criminal – VUNESP - 2012). Na
operação de resgate de uma peça metálica, maciça e cilíndrica de geratriz
h, do fundo do mar, um guincho iça a peça retirando-a lentamente e com
velocidade constante, até que ela fique toda fora da água. A distância
vertical entre a roldana do guindaste e a superfície livre da água é H > h,
e a viscosidade da água é desprezível, assim como a resistência do ar. O
instante em que a face superior do cilindro é retirada da água é t1 e o
07856207612
07856207612
Resposta: item D
Comentário:
–
Essa questão era aquela da prova que você não entende nada do
enunciado, fica desesperado e passa para a próxima, no entanto, a partir
de agora você vai responder à essa questão com muita segurança.
Nesse sentido, vamos colocar todas as forças que atuam na peça durante
esse intervalo de tempo.
Tração
Empuxo
Peso
peça.
TEP
T PE
Como o peso é constante com o tempo, bem como o empuxo também é
constante com o tempo, até o instante t = t1, podemos afirmar que a tração
será constante, tendo como gráfico em função do tempo uma reta
constante e paralela ao eixo dos tempos.
De t1 a t2 a peça vai saindo da água, o que implica dizer que o empuxo vai
diminuindo, uma vez que o empuxo é proporcional ao volume do corpo
imerso no líquido, como, ao subir, a peça vai ficando cada vez menos
imersa, então o empuxo vai ficando cada vez menor. –
T P E
A tração no fio, portanto, vai aumentar até ele ficar totalmente emerso, ou
seja, fora da água.
Quando o corpo estiver totalmente fora da água, não haverá mais força de
empuxo, o que nos leva a equacionar novamente a força de tração.
TP
Tração
Peso
(A) 12,20.
(B) 14,60.
(C) 15,60.
(D) 18,40.
(E) 22,80.
Resposta: item D.
Comentário:
Esse princípio serve para calcular a pressão exercida por uma coluna
líquida. Vamos igualar a pressão de dois pontos de um mesmo líquido, que
será o mercúrio, e depois vamos aplicar a equação da pressão da coluna
líquida.
B A
PA PB
P Pcolóleo Patm PcolMercúrio
P d óleo .g.H óleo Patm d Hg .g.H Hg
P Patm d Hg .g.H Hg d óleo .g.H óleo
(A) 11. –
(B) 16.
(C) 26.
(D) 36.
(E) 46.
Resposta: Item B.
Comentário:
No esquema abaixo você pode perceber as forças que atuam no bloco nas
duas situações narradas no enunciado (dentro e fora da água).
E
Fel F el
Observe que a força elástica é diferente nos dois casos, pois no segundo
experimento há a ocorrência do empuxo de Arquimedes, que é uma força
para cima, que acaba ajudando a força elástica, fazendo com que ela não
07856207612
P Fel
P F 'el E
–
Fel F 'el E
k.x1 k.x2 d L .g .VolFD
d L .g.VolFD k x1 x2
k x1 x2
VolFD Volcorpo
d L .g
1, 2.(6 3)
Volcorpo 3
3, 6.104 36.105 m3
1, 0.10 .10
11. (VUNESP – SEED/SP – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA -
2012) Um tubo em U, aberto nas duas extremidades, contém um líquido
(1), de massa específica 1, até a metade de sua altura. Verte-se, em um
dos ramos, outro líquido (2) de massa específica 2<1 e que não se mistura
com o líquido (1), até que sua superfície livre fique a um nível d acima da
superfície livre de (1). A figura ilustra a situação descrita.
07856207612
Resposta: Item B
Comentário:
PcolLíq d Líq .g .H
A pressão atmosférica é a mesma dos dois lados, por isso não vamos
considera-la nos cálculos, pois ela vai ser cancelada.
2 . g . 2l d 1. g . 2l
2 2l –
1 2l d
12. (VUNESP – SEED/SP – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA -
2012) Num procedimento de filmagem subaquática, uma prancha de
madeira, de densidade 0,60 g⁄cm3, flutua na água, de massa específica 1,0
g⁄cm3, tendo colada em seu fundo uma filmadora metálica, de densidade
7,6 g⁄cm3, fazendo com que ela, a prancha de madeira, fique com 90% de
seu volume submerso, como mostra a figura.
(A) 3⁄65.
(B) 3⁄75.
(C) 1⁄22.
(D) 1⁄75.
(E) 1⁄85.
Comentário:
Etotal
PPrancha
Pfilmadora
(A) 17,5.
(B) 20.
(C) 22,5.
(D) 27,5.
(E) 32,5.
Resposta: Item C.
Comentário:
Assim, podemos dizer que a vazão é a mesma tanto na artéria mais grossa
quanto na amis delgada.
Logo,
Z1 Z2 , mas Z AV
.
A1.V1 A2 .V2
0,32.10 .0, 22.V2
0, 09
V2 .10 22,5cm / s
0, 04
9. Gabarito
01.C 02.B 03.E 04.E 05.D 06.C 07.E 08.D 09.D 10.B
11. B 12. C 12. C
Fy
sen Fy Fsen
07856207612
F
FRX 0 F P
cos x Fx F cos
FR 0 equilíbrio F F
FRY 0 2n
| MF0 || F | .| d | .sen | MF0 || F | .| d | M F0 0
Mbinário 2.F .d
| E | L .g .VolFD
Prof. Vinícius Silva www.estrategiaconcursos.com.br Página 72 de 73
x103
g / cm3 kg / m3
m |P| –
m
:103 d
V V VEXT
d AB A
B
Fperpendicular
P
Área
P .g.h
F1 F2
A1 A2
Blaise Pascal.
Abraço a todos!
07856207612
Bons Estudos!
07856207612
1. Introdução
Olá Concurseiro,
–
Estamos caminhando em nosso curso.
Tenho certeza de que mesmo que você não passe, você terá aquela
sensação gostosa de dever cumprido, que você fez a sua parte e que aquela
prova é sua.
Essa aula versará sobre um tema muito importante para você, o tema será
a termologia, em suma estudaremos os processos térmicos e as
principais propriedades deles. Falaremos ainda de máquinas térmicas
entre outros temas relevantes.
Cuidado!
Nesse segundo exemplo, a cerveja “quente” perde calor para o gelo e assim
resfria, diminuindo a sua temperatura.
Existem três escalas de suma relevância para o seu concurso, que vamos
iniciar seu estudo a partir de agora.
Essa escala é muito utilizada na prática do nosso dia a dia e nos dá uma
impressão muito boa dos dias quentes e frios.
07856207612
07856207612
a C 0C 32 F
F
b 100 0C 212 32 F –
simplificando :
C F 32 F
5 9
Essa fórmula relaciona as duas escalas chamadas de escalas reltivas.
07856207612
A relação entre as variações de temperatura C e F pode ser obtida pela
relação entre os segmentos definidos na haste de um termômetro de
mercúrio graduado nas duas escalas:
a C F
b 100 0C 212 32 F –
simplificando :
C F
5 9
Representando:
07856207612
K C 273
K C
3. Calorimetria
07856207612
Para cada 100 cal recebidas, a temperatura varia 8ºC. Portanto, essa
relação constante entre a quantidade de calor Q e a respectiva variação de
temperatura é uma grandeza característica do corpo em questão, sendo
denominada capacidade térmica.
Veja que a grandeza não depende da massa do corpo que está sendo
aquecida.
Q
C
07856207612
cal
C cal C 1
C
Essa unidade não se trata de uma unidade SI, mas de uma unidade usual,
a unidade SI seria:
J
C J .K 1 –
K
No entanto, a unidade que aparecerá mais nas questões será a usual.
C
c
m
A unidade do calor específico é dada por:
cal / C
c cal / g.C
g –
Assim, veja que o calor específico é uma quantidade que depende da massa
envolvida na questão.
Agora que você entendeu essas duas grandezas, vamos aprender a calcular
os dois tipos de calor envolvidos nas transferências de energia térmica.
C Q
c c
m m.
Qsensível m.c.
07856207612
Poderíamos também ter retirado uma fórmula para o calor sensível a partir
da capacidade calorífica:
Q
C Q C.
Essas são as fórmulas que você vai memorizar para calcular o calor sensível
envolvido em um processo de trocas de calor entre corpos.
– do
Veja que esses calores podem ser positivos ou negativos, a depender
aumento ou redução de temperatura.
A unidade de calor vista até aqui é a caloria, no entanto, essa não é uma
unidade do sistema internacional de unidades, para obter a unidade nesse
sistema, devemos trabalhar com um equivalente mecânico, que é nada
mais do que uma relação existente entre a caloria e o joule, este último
unidade de energia na mecânica.
1cal 4, 2 J
3.5 Calor sensível e a potência da fonte térmica
Q
Potm
t
Se a mesma quantidade de calor for fornecida sempre no mesmo intervalo
de tempo, podemos admitir que a potência instantânea será constante e
igual a:
Q
Pot
t
Ou também,
–
Q Pot.t
É muito bom conhecer esses conceitos, pois já foram objetos de muitas
questões em concursos passados.
LV 540cal / g
Por outro lado, se estiver ocorrendo a liquefação ou condensação do vapor
de água, poderíamos dizer que o calor latente, por conta da perda de calor:
LL 540cal / g
Podemos dizer que cada um grama de água que passa do estado líquido
par ao estado de vapor necessita de 540cal de energia para fazê-lo.
07856207612
Por outro lado, cada grama de água que condensa perde um calor de 540cal
para executar a mudança de fase inversa.
Q m.L
Já que estamos falando de mudanças de estado físico, é bom Todo elemento,
a transição entre um estado de agregação e outro tem a seguinte nomenclatura usual:
Você já deve ter se perguntado o que acontece quando você “enterra” uma
latinha de cerveja em um isopor cheio de gelo.
Esse resfriamento ocorre por conta da perda de calor da latinha para o gelo.
É como se o gelo, a uma temperatura inferior, recebesse calor da latinha a
07856207612
Para entendermos melhor essa ideia, vamos estabelecer dois princípios que
serão largamente utilizados para resolver questões dessa natureza.
3.9 Calorímetros
07856207612
Q Ccalorímetro .
Sem exemplificar, fica realmente muito difícil entender como esses dois
princípios podem ser utilizados em um problema. Assim, vamos verificar
como isso foi cobrado em uma questão CESGRANRIO.
–
(CESGRANRIO – DECEA – CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO –
2007) Um calorímetro tem capacidade térmica de 12,0cal/°C e sua
temperatura é 25°C. Um certo líquido de calor específico 0,5cal/g°C cuja
temperatura é 38°C será armazenado no calorímetro. Que massa desse
líquido, em gramas, é necessária para que o equilíbrio térmico seja
estabelecido a 35°C?
(A) 90
(B) 80
(C) 70
(D) 60
(E) 50
Resolução:
Vamos à questão.
Trata-se de um problema de equilíbrio térmico. Nele temos um calorímetro
a uma temperatura menor que a do líquido.
Assim, podemos esquematizar essas trocas de calor e dizer que ambas tem
o mesmo módulo, ou seja o calor cedido pelo, líquido é totalmente recebido
pelo calorímetro.
Qcedido Qrecebido
–
m.clíquido .líquido Ccalorímetro .calorímetro
m.0,5. 35 38 12. 35 25
1,5m 120
m 80 g
Portanto a resposta para a questão será o item B.
Veja que se trata de questões simples, mas que o aluno deve ter lido a
teoria e também é necessário conhecer as fórmulas.
4. Dilatação Térmica
L L0 .
,sendo que o sinal indica proporcionalidade.
Portanto:
L .L0 .
07856207612
L .L0 .
L L0 .L0 . –
L L0 1 .
1. A unidade em que se exprime é o inverso do grau correspondente à
escala considerada. Por exemplo, se estivermos trabalhando na escala
Celsius, é expresso na unidade ºC−1.
L L0 .L0 . t
tg .L0
t t
Uma das mais importantes aplicações da teoria da dilação linear é a lâmina
bimetálica. Vejamos.
07856207612
A A0 .
e para transformar a informação experimental numa igualdade, bastará
introduzir o coeficiente de proporcionalidade , denominado coeficiente de
dilatação superficial médio correspondente ao intervalo térmico. t = tºC.
Assim,
A A0 . .
Analogamente ao que foi feito para o coeficiente de dilatação linear,
consideraremos constante, desde que o intervalo térmico não seja
07856207612
excessivamente grande.
A A0 A0 . .
A A0 1
Por fim, podemos mostrar qual a relação existente entra os dois
coeficientes de dilatação vistos.
2.
–
4.3 Dilatação Volumétrica
A experiência revela ainda, fatos análogos aos que vimos para a dilatação
superficial, ou seja, que V é proporcional a V0 e a t. Portanto
V V0 .
E introduzindo o coeficiente de proporcionalidade, temos:
V V0 . .
–
Isolando o volume final em função do volume inicial, do coeficiente e da
temperatura temos:
V V0 . .
V V0 V0 . .
V V0 1 .
Por fim, vamos mostrar as relações entre o e e .
3
3 e
2
4.4. Variação da densidade.
m
d0 07856207612
V0
m
d
V
A massa do corpo permanece a mesma. O que pode variar aqui é o volume
dele, de acordo com a temperatura, conforme visto acima para o volume.
m
d0
V0 –
m
d
V
Dividindo :
d 0 V V0 1 .
d V0 V0
d0
d
1 .
A relação acima é conhecida como a relação entre a densidade de um corpo
e a variação de temperatura a que ele fica submetido.
07856207612
VR V0 . R .
Como o gargalo é muito fino, podemos desprezar a dilatação por ele sofrida
e, assim, consideramos a dilatação aparente VA do líquido como sendo
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Supondo
V V . .
A 0 A , onde A é o coeficiente de dilatação
aparente do líquido, podemos escrever:
V0 . A. V0 . L . V0 . R .
–
A L R
Esta última expressão permite determinar o coeficiente real de dilatação de
um líquido em função do coeficiente o recipiente (suposto conhecido) e do
coeficiente aparente, fruto da medida direta.
07856207612
As unidades usuais de volume são: litro (L), mililitro (mL), metro cúbico
(m3), decímetro cúbico (dm3) e centímetro cúbico (cm3).
7.3. Temperatura
É a medida do grau de agitação térmica das partículas que constituem uma
substância.
7.4. Pressão
A pressão é definida como força por unidade de área. No estado gasoso, a
pressão é o resultado do choque de suas moléculas contra as paredes do
recipiente que as contém.
A medida da pressão de um gás é feita através de um aparelho chamado
07856207612
manômetro.
O manômetro é utilizado na medida da pressão dos gases, dentro de
recipientes fechados. É formado por um tubo em U, contendo mercúrio.
Graficamente, encontramos:
07856207612
Graficamente, encontramos:
07856207612
Esse tipo de transformação também admite uma lei que rege os estágios
final e inicial de pressão e volume do gás.
P.V K
Na forma comparativa:
P1.V1 P2 .V2
O fator é chamado de coeficiente de Poisson e para gases ideais pode ser
07856207612
dado por:
CP
CV
07856207612
mols de um gás.
P · V = n ·R · T
8. Termodinâmica
A energia interna funciona como uma reserva de energia que o gás possui
e ela varia sempre que a temperatura do gás variar.
U T
U T
U T
Para um gás perfeito monoatômico a energia interna U é a energia cinética
07856207612
3
U .n.RT
.
2
3
U .n.R.T
2
8.2 Trabalho
Podemos assim dizer que a medida que o gás se expande ele realiza –
trabalho, ao passo que quando trabalho é realizado sobre o gás, então é
comprimido.
F .x.cos
P . A.x.cos 0
P .V
A fórmula acima nos fornece uma maneira de calcular o trabalho realizado
pelo gás em uma situação em que a pressão do gás é constante (no caso
acima a pressão do gás é constante). 07856207612
P
–
Área
V
Note que quando o volume do gás não varia então não há realização de
trabalho pelo gás, nem sobre o gás.
8.3 Calor
Por outro lado, quando o calor é liberado pelo gás, que diminui a sua
temperatura, então podemos afirmar que o calor será negativo.
Q U
Veja que equação acima está de acordo com o princípio da conservação da
energia.
Q
8.6 1ª Lei e a Transformação Isobárica
Q U P.V
07856207612
Assim,
Q U
8.8 1ª Lei e a transformação adiabática
U
Resumindo, podemos dizer que na expansão adiabática a energia interna
diminui, e temperatura diminui. Por outro lado, na compressão adiabática
a energia interna aumenta e a temperatura aumenta.
Exemplos:
Exemplo:
No caso acima, a medida que retirarmos os pesos o gás vai sofrendo uma
transformação que pode ser classificada como reversível, tendo em vista
que ao retirarmos os pesos o gás encontra uma nova situação de equilíbrio
muito próxima da anterior. Ao recolocarmos os pesos a transformação
inversa ocorre da mesma forma. Lembre-se de que são infinitas bolinhas
verdes.
As máquinas térmicas operam sempre em ciclos para que assim possa ser
considerado um sistema de transformações reversíveis.
07856207612
Wefetivo
Qrecebido
Podemos afirmar que o trabalho realizado pela máquina nada mais é que a
diferença entre o calor recebido da fonte quente e a quantidade de calor
07856207612
Q1 Q2 Q
1 2
Q1 Q1
Onde Q2 é o calor rejeitado para a fonte fria e Q1 é o calor absorvido, ou
seja, retirado da fonte quente.
T2
1
T1 a (Carnot)
TEOREMA DE CARNOT
(A) 14°.
(B) 26°.
(C) 36°.
(D) 44°.
(E) 64°.
(B) a energia que flui de temperaturas mais altas para temperaturas mais
baixas.
(C) o mesmo que temperatura de um corpo.
(D) a energia total contida nos corpos.
(E) o mesmo que trabalho.
(A) 360.
(B) 390.
(C) 430.
(D) 300. –
(E) 480.
(A) 20 000.
(B) 14 000.
(C) 16 000.
(D) 18 000.
(E) 15 000.
(A) 625,0.
(B) 202,5.
(C) 457,5.
(D) 62,5.
(E) 405,0.
uma pressão maior ao abri-la, até que o volume aumente com a entrada
de ar por sucção através da borracha de vedação.
– é
II. Ao fecharmos a porta do freezer, o ar externo que havia entrado
resfriado, resultando em uma pressão do lado de fora maior que dentro,
diferença que vai se reduzindo aos poucos pela sucção do ar externo
através da borracha de vedação.
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) I, II e III.
Dados:
(A) 1,8.
(B) 2,1.
(C) 2,5.
(D) 2,7.
(E) 3,0.
(A) alumínio.
(B) cerâmica.
(C) ferro.
(D) vidro refratário.
(E) ferro ou cerâmica.
(A) 12.
(B) 15.
(C) 20.
(D) 25.
(E) 30.
(A) 12,4.
(B) 16,6.
(C) 20,4.
(D) 25,4.
(E) 27,1.
07856207612
O gráfico está dividido em três áreas, cada uma delas representa uma fase
pura. A linha cheia mostra as condições sob as quais duas fases podem
existir em equilíbrio. O ponto triplo é onde as três curvas se encontram, é
o ponto de equilíbrio entre as três fases. O ponto triplo da água ocorre sob
(A) 1 790.
(B) 2 000.
(C) 2 390.
(D) 2 700.
(E) 3 000.
(A) 15.
(B) 18.
(C) 20.
(D) 24.
(E) 25. –
(A) 95.
(B) 100.
(C) 105.
(D) 110. –
(E) 115.
07856207612
(A) 50 %.
(B) 36 %.
(C) 18%.
(D) 10%.
(E) 0 %. 07856207612
Se ela executa esse ciclo com frequência de 50 Hz, sua potência útil, em
kW, é de
(A) 7,2.
(B) 8,0.
(C) 3,6.
(D) 2,4.
(E) 5,4.
(A) 25. –
(B) 19.
(C) 27.
(D) 23.
(E) 21.
(A) adequadamente, pois o sistema recebe calor de uma fonte quente, cede
calor ao ambiente e produz trabalho mecânico continuamente.
(C) parcialmente, pois o sistema recebe calor de uma fonte quente e realiza
trabalho mecânico, mas não opera em ciclo.
(D) impropriamente, pois o sistema recebe calor de uma fonte quente, tem
sua energia interna variada, mas não realiza trabalho mecânico.
(A) 15,0.
(B) 13,7.
(C) 12,9.
(D) 12,1.
(E) 11,2.
(A) Infelizmente não, pois seu quarto pode ser considerado um sistema
fechado onde as leis da física não valem.
(D) Infelizmente não, ordem ou desordem não têm nada a ver com a física.
07856207612
(A) –2,45.
(B) +2,45.
(C) – 3,33.
(D) + 3,33. –
(E) + 4,15.
07856207612
(A) 2,0.
(B) 2,5.
(C) 3,0.
(D) 4,5.
(E) 6,0.
07856207612
(A) 36%.
(B) 40%.
(C) 44%.
(D) 48%.
(E) 52%.
07856207612
(A) 5.000.
(B) 1.250.
(C) 750.
(D) 250.
(E) 125.
(A) 200.
(B) 300.
(C) 400.
(D) 500.
(E) 600.
Termometria
–
01. (VUNESP – SP – SEED/SP – PROFESSOR DE FÍSICA – 2012). O
conjunto de valores numéricos que uma dada temperatura pode assumir
em um termômetro constitui uma escala termométrica. As escalas mais
utilizadas estão indicadas na figura.
(A) 14°.
(B) 26°.
(C) 36°.
(D) 44°.
(E) 64°.
07856207612
Resposta: Item D.
Comentário:
TC T F
5 9
38 14 C T F –
5 9
T F 43, 2 F
TC T F 32
5 9
Calorimetria
Resposta: Item B.
Comentário:
O calor não deve ser confundido com temperatura, que é a medida do grau
de agitação das moléculas de um corpo.
(A) 360.
(B) 390.
(C) 430.
(D) 300.
(E) 480.
Resposta: Item C. –
Comentário:
. .
Q mc
O calor será oriundo da energia mecânica do projétil:
mV. 2
Emec Ecin
2
3
10.10 .6002
Ecin
2
2
10 .3, 6.105
Ecin
07856207612
2
Ecin 1,8.103 J
Veja que a massa foi transformada em kg, para que obtivéssemos a energia
em J.
Ecin 1,8.103 J
1,8.103 J
Ecin 4,3.102 cal
4, 2 J / cal
Essa energia será 100% convertida em calor, que servirá para elevar a
temperatura do projétil.
–
Q 4,3.102 cal
m.c. 4,3.102
10 g .0,1cal / g .C. 4,3.102 cal
430C
Resposta: Item A.
Comentário: 07856207612
07856207612
(A) 20 000.
(B) 14 000.
(C) 16 000.
(D) 18 000.
(E) 15 000.
Resposta: Item E.
Comentário:
. .
Q mc
–
125 F 35 F
90 F
Transformando:
F C
9 5
90 C
9 5
C 50C
Q m.c.
Q d .Vol.c.
Q 1, 0 g / mL.300 mL.1, 0cal / g C .50 C
Q 15.000cal
(A) 625,0.
(B) 202,5.
(C) 457,5.
(D) 62,5.
(E) 405,0.
Resposta: Item B.
Comentário:
–
Vamos transformar o grama para libra:
450 g 1lb
1
1g lb
450
Vamos agora transformar a variação de temperatura:
F C
9 5
5
C . F
9
5
1C . F
9
cH 2O 0, 25cal / g.C
1 5
cH 2 O 0, 25cal / lb. . F
450 9
1
07856207612
cH 2 O 0, 25cal / lb. F
810
cH 2 O 202,5cal / lb F
Resposta: Item E.
Comentário:
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) I, II e III.
07856207612
Resposta: Item B.
Comentário:
P0 Pf
K
T0 Tf
–
Quando essa diferença de pressão volta a ser o que era antes, a força
necessária para abrir a porta volta a ser a mesma de antes.
F P. A
Onde, A é a área da seção transversal da porta do freezer.
Caso uma questão de prova solicite o calculo desse aumento de força, basta
você aplicar a fórmula acima.
a temperatura da cozinha
Resposta: Item A
Comentário:
Esse aumento de trabalho realizado pelo motor faz com que ele acabe
aumentando a quantidade de calor dissipado para o ar pela serpentina
traseira, esse aumento de calor dissipado faz com que a temperatura do
ambiente aumente.
Resposta: Item C.
Comentário:
–
. .
Q mc
Q 2.000 g.1, 0cal / g.C. 100 20 C
Q 160.000cal
Q 160.000cal.4, 2 J / cal
Q 672.000 J
Calculando as potências:
Q
Pot
t
672.000
PotMáx
15.60
PotMáx 746W
Veja que essa foi uma questão em que a VUNESP usou muito a
aproximação, estejamos preparados para isso.
Resposta: Item A.
Comentário:
Nessa questão, você deve prestar atenção ao fato de que tanto a porta de
madeira, quanto a maçaneta estão a mesma temperatura, pois que estão
em equilíbrio térmico com o ambiente.
Em um dia frio, a sua mão geralmente está mais quente que o normal, ou
seja, ela está em uma temperatura mais alta que a do ambiente. Quando
você toca a maçaneta ou a porta com a sua mão em uma temperatura
maior há um fluxo de calor do corpo mais quente (mão) para o mais frio
(porta ou maçaneta).
Ocorre que os metais são ótimos condutores térmicos e por isso o calor flui
do nosso corpo para o metal mais rapidamente, diferentemente da madeira
da porta, que não é um bom condutor de calor, tanto quanto o metal da
maçaneta.
Assim, podemos dizer que a sensação de que a maçaneta está mais fria
que a porta é apenas por conta da condutibilidade do metal, que é amior
07856207612
que a da madeira.
Dados:
Resposta: Item E.
Comentário:
Essa questão pode ser considerada a mais chata de calorimetria que pode
aparecer em sua prova.
Vamos inicialmente entender que o calor deve ser cedido pelo alumínio,
que está em uma temperatura maior.
Esse calor é cedido por conta da temperatura maior a que está submetido,
inicialmente, o alumínio, devemos, portanto, saber se o calor máximo
disponível é suficiente para derreter todo o gelo.
Q m.c.
Qcedido 100.0, 22. 200
Qcedido 4400cal
Vamos ver de quanto calor o gelo precisa para chegar a 0°C e depois quanto
07856207612
. .
Q mc
Qgelo 200.0,5. 0 10
Qgelo 1.000cal
Assim, sobram ainda 3.400cal de calor para derreter o gelo, uma vez que
o alumínio desceu sua temperatura até 0°C.
Q m.LF
–
3.400 m.80
m 42,5 g
Esse tipo de questão deve sempre seguir esses passos, primeiro você
calcula a quantidade de calor máxima a ser cedida pelo corpo que está a
maior temperatura.
Q m.LF
(latente)
Q m.c.
( sensível )
(A) 1,8.
(B) 2,1.
(C) 2,5.
(D) 2,7.
(E) 3,0.
Resposta: Item B
Comentário:
Q
Pot
t
Q Pot.t
Q 700.10.60 420.000
Q 4, 2.105 J
Q 4, 2.105 J
m.LV 4, 2.105 J
0, 2kg.LV 4, 2.105 J
LV 2,1.105 J / kg
07856207612
(A) alumínio.
(B) cerâmica.
(C) ferro.
(D) vidro refratário.
(E) ferro ou cerâmica.
–
Resposta: Item A.
Comentário:
A calor específico alto deve ser escolhido por conta da conservação do calor.
Um material de alto calor específico demora mais para perder calor para o
ambiente.
Por outro lado, a condutibilidade térmica desse material deve ser alta, pois
se necessita de um aquecimento rápido.
DADOS: Considere que o calor específico da água seja 4,0 x 103 J/kgoC.
Admita que toda energia potencial seja transformada em energia térmica;
despreze o calor absorvido pelas pás e adote g = 10 m/s2.
(A) 12.
(B) 15.
(C) 20.
(D) 25.
(E) 30.
Resposta: Item C.
Comentário:
E potGrav. m.g.h
E potGrav. 2.1, 0.10.1, 0
E potGrav. 20 J
E potGrav. Q
Q 20 J07856207612
m.c. 20
0, 25.4.103. 20
20.103C
(B) 16,6.
(C) 20,4.
(D) 25,4.
(E) 27,1. –
Resposta: Item E.
Comentário:
Esse tipo de questão é muito boa, pois não precisamos fazer a análise que
fizemos antes, em relação ao derretimento de gelo, basta somar os calores
e igualar a zero, uma vez que o sistema está em equilíbrio térmico.
Vejamos:
07856207612
O gráfico está dividido em três áreas, cada uma delas representa uma fase
pura. A linha cheia mostra as condições sob as quais duas fases podem
existir em equilíbrio. O ponto triplo é onde as três curvas se encontram, é
o ponto de equilíbrio entre as três fases. O ponto triplo da água ocorre sob
a temperatura 0,01 ºC e 0,006 atm. Apenas nessas condições, a água pode
existir nas três fases em equilíbrio. A transformação A B representa uma
passagem do estado –
Resposta: Item A.
Comentário:
(A) 1 790.
(B) 2 000.
(C) 2 390.
(D) 2 700.
(E) 3 000.
Resposta: Item C. –
Comentário:
Para fundir a peça precisamos primeiramente elevar a temperatura até
1.500°C, chegando a essa temperatura, precisamos fornecer calor para
desagregar a estrutura, levando a fusão, ou seja, precisamos fornecer o
calor latente de fusão da peça.
Q Qsensível Qlatente
Q m.c. m.Lf
Q 10.000.0,12.(1.500 50) 10.000.65
Q 1.200.1450 650.000
Q 1.740.000 650.000
Q 2.390.000cal 2.390kcal
(A) 15.
(B) 18.
(C) 20.
(D) 24. –
(E) 25.
Resposta: Item C.
Comentário:
ebulição da água = 100 oC, calor latente de ebulição da água = 540 cal/g
O sistema é isolado, a troca de calor ocorre sob pressão normal constante
de 1,0atm e observa-se que, atingido o equilíbrio térmico
Comentário:
–
Primeiramente vamos calcular a energia disponível para aquecer a água,
que é a energia proveniente do resfriamento do bloco sólido.
. .
Qdisponível mc
Qdisponível 200.0, 2.(100 1300)
Qdisponível 48.000cal
Assim, vamos ver o que pode ser feito com essa quantidade de calor
disponível. Vamos ter de aquecer o calorímetro, desde sua temperatura
inicial até a temperatura de ebulição da água.
Qcalorímetro C.
Qcalorímetro 100.(100 25)
Qcalorímetro 7.500cal
Qágua m.c.
Qágua 500.1.(100 25)
07856207612
Qágua 37.500cal
Qebulição 3.000 –
m.LF 3.000
m.540 3.000
m 5,5 g
Resposta: Item A.
Comentário:
Assim, a água mais pesada (mais fria) desce para o fundo e mais leve (mais
quente) sobe.
–
No entanto, ao atingirmos a temperatura de 4°C essa movimentação cessa,
pois a partir daí a água possui comportamento anômalo, a sua densidade
nessa temperatura é máxima.
Assim, a água mais fria não desce mais, não ocorrendo, portanto, a troca
de água já mencionada e a água da superfície congela primeiro. Ao congelar
a camada de gelo para a funcionar como um isolante térmico, o que faz
com que a água inferior à camada não perca mais calor para o ambiente.
(A) 95.
(B) 100.
(C) 105.
(D) 110.
(E) 115.
07856207612
Resposta: Item A.
Comentário:
Essa foi a única questão recente que encontrei sobre o tema de dilatação
térmica, ou seja, é um assunto pouco cobrado em provas da VUNESP, por
isso vamos ficar ligado pois ele pode até ser uma surpresa na prova de
perito, pois sua aplicabilidade prática é muito grande.
L L0 . .
31,5.106
2
6 .10 60 . .
3
3.000
95, 2C
31,5 07856207612
1 2 3
A A0 . .
Volumétrica:
V V0 . .
07856207612
Resposta: item A.
Comentário:
(A) 50 %.
(B) 36 %.
(C) 18%.
(D) 10%.
(E) 0 %.
Resposta: Item C.
Comentário:
(processo isobárico).
P .V n.RT
.
m
d
V
log o :
m
P .V .RT .
M
m P .M P .M
d
V RT . RT .
–
P .M
d
RT .
P .M P .M
d1
RT . 1 R. 120 273
P .M P .M
d1 0, 0025
R.393 R
P .M P .M
d2
RT. 2 R. 60 273
P .M P .M
d2 0, 0030
R.333 R
P .M
0, 0005
R
Aumento : 0,167 16, 7%
P .M
0, 0030
R
Resposta: Item E.
Comentário:
A máquina térmica recebe calor de uma fonte quente e rejeita calor para
uma fonte fria, convertendo parte do calor recebido em trabalho, funciona
na forma do esquema abaixo:
–
Q1 Tquente 900
Q2 Tfria 300
1 1
Q2 .Q1 .600 200 J
3 3
Logo, podemos afirmar que a máquina térmica rejeita 200J de calor para a
fonte fria.
Assim,
Q1
400 J –
600 J
2
66, 7%
3
Se ela executa esse ciclo com frequência de 50 Hz, sua potência útil, em
kW, é de
(B) 8,0.
(C) 3,6.
(D) 2,4.
(E) 5,4.
Resposta: Item B.
Comentário:
altura
base
1 1
T
f 50
T 0, 02 Hz
07856207612
160
Pot
t 0, 02
Pot 8000
Pot 8, 0kW
(A) 25.
(B) 19.
(C) 27.
(D) 23.
(E) 21.
Resposta: Item C.
Comentário:
Veja que essa questão é idêntica a que acabamos de fazer. Vamos utilizar
a mesma ideia, calcular o trabalho por meio da área interior ao ciclo e
depois calcular o tempo que leva para um ciclo do motor da motocicleta.
07856207612
altura
base
1 1
T 0, 01s
f 6.000
60
200
Pot 20.000W 20kW
0,01
07856207612
20kW Pot
0, 75kW 1CV
Pot 26, 67CV
(A) adequadamente, pois o sistema recebe calor de uma fonte quente, cede
calor ao ambiente e produz trabalho mecânico continuamente.
(C) parcialmente, pois o sistema recebe calor de uma fonte quente e realiza
trabalho mecânico, mas não opera em ciclo.
(D) impropriamente, pois o sistema recebe calor de uma fonte quente, tem
sua energia interna variada, mas não realiza trabalho mecânico.
Resposta: Item A.
Comentário:
(A) 15,0.
(B) 13,7.
(C) 12,9.
(D) 12,1.
(E) 11,2.
Resposta: Item C.
Comentário:
V1 V2
T1 T2
10 V2
07856207612
0 273 80 273
3.530
V2 12,9cm3
273
Assim, podemos afirmar que o item correto é o C, perceba que as
temperaturas foram transformadas para a escala absoluta, que é a escala
Kelvin, pois é dessa forma que se deve trabalhar em termodinâmica e
estudo dos gases, sempre com a temperatura em Kelvin.
(A) Infelizmente não, pois seu quarto pode ser considerado um sistema
fechado onde as leis da física não valem.
(D) Infelizmente não, ordem ou desordem não têm nada a ver com a física.
Resposta: Item B.
Comentário:
(A) –2,45.
(B) +2,45.
(C) – 3,33.
(D) + 3,33.
(E) + 4,15.
Resposta: Item B.
Comentário:
Trata-se de uma questão de aplicação direta da fórmula, uma vez que foi
fornecida a fórmula da variação de entropia. Basta para você calcular o
calor transferido, que será justamente o calor latente de fusão da água.
Q m.LF
Q 0, 2.334.103 J
Q 66,8.103 66,8.103 J
Q 66,8.103
07856207612
S
T 273
S 2, 44.10 2 J / K
Resposta: Item D.
Comentário:
Resposta: Item B.
Comentário:
Cuidado com a ideia de máquina térmica ideal, isso não tem nada haver
com o fato do seu rendimento em 100%. A máquina ideal é a máquina de
Carnot, na qual os calores são proporcionais às temperaturas das fontes.
TF
1
TQ
máquina, vale
(A) 2,0.
(B) 2,5.
(C) 3,0. –
(D) 4,5.
(E) 6,0.
Resposta: Item E.
Comentário:
altura
base
Basta aplicar uma regra de três com a proporção que foi dada no enunciado.
1s 20ciclos
t 1ciclo
t 0, 05s
300
Pot
t 0, 05
–
Pot 6.000W 6, 0kW
Resposta: Item A.
Comentário:
Essa questão também é muito boa, pois além de tudo isso ainda envolve a
primeira lei da termodinâmica.
07856207612
U Q
0 Q
Q
Prof. Vinícius Silva www.estrategiaconcursos.com.br Página 116 de
129
–
O trabalho é simples, pois a transformação ocorre a pressão constante.
P.V
3, 0.105 1, 0.104
30 J
Agora o calor já está calculado:
Q 30 J
Q
S
T
30
S 0,1J / K
20 273
36. (VUNESP – SP – SEED/SP – PROFESSOR DE FÍSICA – 2012). A
revolução industrial desempenhou um papel importante no
desenvolvimento da ciência moderna. A perspectiva de aplicação da ciência
aos problemas da indústria serviu para estimular o financiamento público
da ciência. As áreas de estudos se especializam e a ligação com o modo de
produção torna-se cada vez mais estreita. A relação entre calor e trabalho
baseia-se em dois princípios: o da conservação de energia e o de entropia.
Esses princípios são a base de máquinas a vapor, turbinas, motores de
07856207612
(A) 36%.
(B) 40%.
(C) 44%.
(D) 48%.
(E) 52%.
07856207612
Resposta: Item E.
Comentário:
TF
1
TQ
– as
Assim, aplicando a fórmula, lembrando sempre de aplicar a fórmula com
temperaturas em escala absoluta (K).
100 273
1
500 273
1 0, 48
52%
37. (VUNESP – SP – SEED/SP – PROFESSOR DE FÍSICA – 2012).
Têm-se 3 mols de moléculas de um gás ideal ocupando inicialmente o
volume de 0,10 m3 e exercendo pressão de 2,0 · 105 N/m2. A partir desse
estado, ele se expande isotermicamente, como mostra a figura.
com a equação:
Comentário:
n = 3mols
R = 8,3J/molK
VB = 0,2 m3
VA = 0,1 m3
P .V n.RT
.
2, 0.105.0,1 3.8,3.T
2, 0.104
T 803, 2 K
24,9
dV
nRT
V
0, 2
3.8,3.803, 2.ln
0,1
3.8,3.803, 2.ln 2
3.8,3.803, 2.0, 69
13.800 J 1,38.104 J
38. (VUNESP – SP – SEED/SP – PROFESSOR DE FÍSICA – 2012).
Uma máquina térmica dissipa 1.000 J para um reservatório frio durante um
ciclo. Se a máquina tem rendimento de 20%, o trabalho realizado em cada
ciclo, em J, é igual a
(A) 5.000.
(B) 1.250.
(C) 750.
(D) 250. –
(E) 125.
Resposta: Item D.
Comentário:
Q1
0, 2
Q1
0, 2.Q1
Da conservação da energia:
Q1 Q2
Q1 0, 2Q1 1.000
0,8Q1 1.000
Q1 1.250 J
07856207612
0, 2Q1
0, 2.1.250
250 J
39. (VUNESP – SP – SEED/SP – PROFESSOR DE FÍSICA – 2012).
Uma máquina térmica, operando em ciclo entre dois reservatórios de calor,
um mais quente e outro mais frio, transforma calor em trabalho. A respeito
do calor recebido pela máquina, é correto afirmar que
Resposta: item E.
Comentário:
Assim, podemos afirmar que o calor recebido é sempre maior que o calor
rejeitado e menor que o trabalho.
Logo, é fácil ver que o item A está incorreto, pois o calor recebido é maior
que o rejeitado (dissipado).
Já o item B está também incorreto, pois quanto maior for o calor recebido,
mais energia é transformada em trabalho.
Portanto, nos resta o item E, que contém uma afirmação coerente acerca
do trabalho realizado por uma máquina térmica, pois uma parcela do calor
recebido pela fonte quente é convertido em trabalho.
uma mesa em uma cozinha. Espera-se o tempo suficiente para que o gelo
derreta completamente. Se o calor latente de fusão é 80 cal/g, a variação
da entropia do gelo durante a fusão é, em cal/K, aproximadamente igual a
(A) 200.
(B) 300.
(C) 400.
(D) 500.
(E) 600.
Resposta: item A.
Comentário:
Prof. Vinícius Silva www.estrategiaconcursos.com.br Página 122 de
129
Mais uma questão idêntica a outra anterior que fizemos nessa aula.
Q m.LF
Q 680 g .80cal / g
Q 54.400cal
Q
S
T
54.400cal
S
273K
S 199, 2cal / K
Resposta: Item B.
Comentário:
Resposta: Item C.
Comentário:
Q
S
T
07856207612
Resposta: Item B.
07856207612
Comentário:
Nesse tipo de máquina, para que ocorra a realização de trabalho por ela,
deve haver a operação entre duas fontes, uma quente, que injeta calor na
máquina e outra fria que serve para rejeitar calor para o ambiente.
–
Q Q
1 2
Q1
Como Q2 é sempre maior que zero, então o rendimento não pode ser de
100%.
Resposta: Item E.
Comentário:
Q
S
T
Logo, o item correto é o E.
Dando uma passadinha rápida pelos demais itens para verificar o erro de
cada um:
12. Gabarito
P0 Pf Q Q m.LF
K F P. A Pot
T0 Tf t (latente)
Qcalorímetro C. L L0 . . A A0 . .
1 2 3
P.M V1 V2
V V0 . . P.V n.RT
. d
RT. Qrecebido T1 T2
07856207612
Q TF
S 1 U Q P.V
T TQ
dV V
nRT nRT ln final
V Vinicial
Blaise Pascal.
Abraço a todos!
–
Prof. Vinícius Silva.
07856207612
SUMÁRIO PÁGINA
–
1. Movimento Harmônico Simples 2
1.1 Conceito 2
1.2. Cinemática do MHS 3
2. Dinâmica do MHS 11
3. Análise energética do MHS 12
4. Pêndulo Simples 14
5. Sistema Massa-Mola 16
6. Ondas 19
6.1 Conceito 19
6.2 Grandezas associadas às ondas 20
6.3 Velocidade de propagação de uma onda 23
6.4 A relação de Taylor e a velocidade das ondas em 25
cordas
6.5 Classificação das ondas em cordas. 26
6.6 Energia transmitida pelas ondas 28
6.7 Ondas estacionárias 30
7. Ondas sonoras 33
7.1 Conceito 33
7.2 Qualidades do som 35
7.3 Equação fundamental 38
7.4 Fenômenos ondulatórios do som 39
7.5 Efeito Doppler 44
8. Frequências naturais e ressonância 47
8.1 Tubos Sonoros 48
9. Ondas Eletromagnéticas 50
10. Exercícios Propostos 55
11. Exercícios Comentados 71
12. Gabarito 132
13. Fórmulas mais utilizadas na aula 07856207612
133
Bons estudos!
A parte de MHS pode ser o que tenha uma maior dificuldade, no entanto,
–
vamos tornar sua vida mais fácil, notadamente nessa parte da matéria,
pois a teoria será dada de forma bem lenta, compassada e na medida certa
da sua prova. Quanto aos exercícios dessa parte da aula, teremos vários,
uma quantidade boa de questões sobre esse assunto.
1.1 Conceito
Fr K.x
Assim, para que um movimento seja considerado um MHS, é necessário
que ele preencha os três requisitos acima.
Movimento oscilatório é aquele no qual o corpo oscila entre duas posições,
a máxima e a mínima.
Pêndulo Simples:
O que vamos fazer aqui nessa aula é mostrar a você a equação pronta.
Alguns autores de ensino médio deduzem essa equação por meio de uma
comparação do MCU com o MHS, contudo não acho necessário fazer
demonstrações adaptadas para entender esse assunto, o que o candidato
deve saber é trabalhar com as variáveis da equação.
x A.cos(.t 0 )
Onde: –
2.
T
ou
2. . f
A pulsação é dada em rad/s (unidade SI). É como se fosse uma
frequência angular, pois mede o número de vezes que certo ângulo é
percorrido em certo intervalo de tempo. 07856207612
Na figura abaixo, veja o ângulo inicial, quando o corpo azul está realizando
um MHS, enquanto o corpo tracejado (projeção) está realizando um MCU.
É aquela história da comparação entre os dois movimentos que eu lhe falei
que ocorre.
1 1 1
T ou f 0, 25Hz
f T 4
07856207612
-A O +A
3
270
2
Note que o corpo em MHS está na origem, indo para os pontos positivos,
logo o ângulo é igual a 270°.
v . Asen
. (.t 0 )
A velocidade é uma função senoidal do argumento t+ 0.
V(m/s)
Vmáx
6 8
0 2 4 t(s)
Vmín
A = 10cm = 0,1m
Período: é simples de notar que o tempo para que um ciclo se
complete é de 4s. T = 4s.
A fase inicial é dada pelo ângulo correspondente à posição inicial.
Vamos comparar o MHS e o MCU para determinar a fase inicial.
+A
-A O°
0 0
2. 2.
rad / s
T 4 2
Desta forma, podemos afirmar que temos todos os dados necessários para
a montagem da equação da velocidade.
V . Asen(.t 0 )
07856207612
V 0,5 .sen(0,5 )
V 0,5 . 1
V 0,5 m / s
Essa derivada também foge aos objetivos do nosso curso, portanto, vamos
ter de apenas citar a equação e perceber suas particularidades.
a 2 . A.cos(.t 0 )
As constantes que aparecem na equação acima são as mesmas verificadas
nas equações da velocidade e da posição.
Aqui eu faço uma pausa para lhe contar um segredo: essas equações são
realmente muito chatas e complexas, cheias de letras gregas e realmente
parece que estamos falando grego, mas relaxe, tenha em mente que você
precisa ser funcional na prova, fala o que o examinador pede e saiba que
isso você vai aprender com o nosso curso.
Bom, as variáveis serão irrelevantes nesse momento, uma vez que já
discutimos bastante essas ideias.
Assim,
a MAX 2 . A
07856207612
Logo,
+A
-A O
–
VMÁX
VMÁX
d) Relação entre x e v:
x A.cos(.t 0 )
v . Asen
. (.t 0 )
2
x
07856207612
x
cos(.t 0 ) cos 2 (.t 0 )
A A
2
v v
sen(.t 0 ) sen 2 (.t 0 )
A A
somando :
2 2
x v
1 (relação fundamental da trigonometria )
A A
x2 v2
1
A2 2 A2
Assim, temos uma relação entre v e x, que não envolve a grandeza tempo.
x A.cos(.t 0 )
a 2 . A.cos(.t 0 )
dividindo :
x 1
a 2 .x
a 2
2. Dinâmica do MHS
Fr m. .x
T
2.
2
07856207612
k. x m. .x
T
m. 2
2
T2
k
m
T 2. .
k
m 1 k
T 2. . , f .
k m –
Assim, podemos dizer que o período e a frequência de um movimento
harmônico dependem apenas da constante de força e da massa
oscilante.
. 2 k.x2
mv
EMHS
2 2
Graficamente,
07856207612
Na figura abaixo temos vários pontos nos quais faz-se uma análise
energética do sistema.
07856207612
4. Pêndulo Simples
Vamos fazer uma pergunta logo de início, para que vocês pensem sobre o
problema do pêndulo.
Cuidado, Aderbal!
Eu não diria isso com tanta certeza. Vamos mostrar o período do pêndulo
simples com todas as suas características.
07856207612
F = - mg tg ( )
Acontece que para ângulos pequenos há uma aproximação muito boa entre
a tangente e o seno do ângulo.
m
T 2
k
m
T 2
m.g
L
L
T 2
g
–
1 1 g
f
T 2. L
Período e frequência de um pêndulo simples
Cuidado para você não errar como o Aderbal, a Física tem esses mistérios.
Aparentemente uma coisa bem óbvia está incorreta, e é isso que o CESPE
adora colocar em questões.
O que de mais importante havia para falar sobre o pêndulo simples foi dito
acima, fora isso, é memorizar as observações que foram feitas a respeito
do MHS em geral.
5. Sistema Massa-Mola
07856207612
Veja ainda que a análise energética que foi feita nas páginas anteriores
levou em conta o sistema massa mola, portanto é importante lembrar das
energias no MHS.
Periódico
Oscilatório
Força restauradora do tipo F = - K.x
E a força elástica obedece a uma lei chamada lei de Hooke, de tal forma
07856207612
O cara acima é o tal de Robert Hooke e ao lado a sua equação para a força
elástica que surge quando comprimimos ou esticamos uma mola, onde “K”
é a constante elástica da mola e “X” é a deformação à qual ela fica sujeita.
m 1 K
T 2 e f
K 2 m
Onde, “m” é a massa oscilante e “K” é a constante elástica da mola.
Observe que no sistema massa-mola o período e a frequência dependem
da massa oscilante, diferentemente do pêndulo simples, onde a massa
oscilante é indiferente.
07856207612
m 1 K
T 2 e f
K 2 m
Fel P FRe s
K.( x A) P FRe s
K.x K. A P FRe s
Note, por outro lado, que o peso do corpo equilibra a força elástica que
aparece no corpo quando ele está em repouso, na posição de equilíbrio.
P Fel inicial K. A
K.x K. A P FRe s
FRe s K.x
07856207612
6. Ondas
6.1 Conceito
a) Amplitude
07856207612
Na figura acima você percebe uma onda em uma corda que se propaga da
esquerda para a direita.
Vou aproveitar o ensejo para lhe informar que os pontos da corda apenas
vibram na vertical, de acordo com a definição de onda mecânica os pontos
Exemplo:
b) Período e frequência
O período de uma onda é o intervalo de tempo que leva para um ponto da
corda completar uma oscilação ou ciclo.
Período é o tempo que leva para o ponto P subir até P1, voltar e descer até
P2 e finalmente concluir a oscilação voltando à posição originária.
t
T
07856207612
n
Onde t é o intervalo de tempo decorrido e n é o número de oscilações
realizadas naquele intervalo de tempo.
n
f
t
1 1
T ou f
f T
Essa relação é a mesma do MHS, e os conceitos também, por isso você
deve ter se sentido bem tranquilo em relação a esse tópico.
c) Comprimento de onda
Esse é sem dúvida um tema muito relevante para a sua prova. Saber
identificar o comprimento de onda em uma onda propagando-se em uma
corda é fundamental.
Na figura abaixo você vai identificar bem todas as três formas que o
comprimento de onda pode aparecer em sua prova.
formas:
Você não precisa entender esse conceito, o que vai cair na sua prova é a
identificação do comprimento de onda em um caso prático, como o do
exemplo acima.
–
6.3 Velocidade de propagação de uma onda
Professor, e o que é a
mudança de meio em uma
onda em corda?
Ou seja, quando uma onda passa de uma corda mais fina para uma mais
grossa, conforme o desenho abaixo: 07856207612
S 1
V .
t T T
07856207612
V . f
Essa é a equação fundamental da ondulatória. Essa equação se aplica a
todos os tipos de onda, independentemente de sua natureza ou
classificação segundo qualquer critério.
Resumindo:
Essa fórmula envolve duas grandezas que são específicas de cada corda,
portanto, ela só serve para o cálculo da velocidade de ondas em cordas, e
não para todo tipo de onda.
Observe que as ondas em cordas são apenas um tipo de onda que temos
na natureza, que está repleta de outros exemplos.
Imagine que você tenha uma corda tensa (submetida a uma força de
tração) na forma da figura abaixo.
07856207612
m
L
A unidade SI é o kg/m, uma vez que a massa é dada em kg e o
comprimento da corda em m.
Resumindo:
07856207612
–
Ainda existem as ondas planas, e esféricas, que são as ondas
bidimensionais e tridimensionais.
Transversais
Mecânicas
Unidimensionais
Esse ponto é muito rápido, afinal de contas não devem ser cobradas
fórmulas matemáticas, muito menos algo mais aprofundado acerca desse
tema .
Aqui o que você deve ter em mente primeiramente é o fato de que a energia
nas ondas em cordas é transmitida pela fonte, que vibra em movimentos
verticais, perpendiculares à direção de propagação.
Pois bem, para entender um pouco mais sobre a energia vamos apenas
dizer que ela é proporcional à amplitude da onda, aquela que você
07856207612
E A2
Vamos perceber a veracidade dessa observação através de um exemplo.
Imagine que você está segurando uma corda e provocando uma sucessão
de pulsos que se torna uma onda, na forma da figura abaixo.
Essa energia que serve para levantar um ponto de uma corda é do tipo
potencial gravitacional, ou seja, a energia transmitida pela mão serve para
elevar os pontos da corda à certa altura (amplitude), e se quisermos
aumentar essa amplitude, devemos aumentar a energia da onda, vibrando
com amis energia, fazendo com que a amplitude aumente. Viu como a
energia está ligada à amplitude da onda.
E f 2
Sei que é muito difícil cair em uma prova do CESPE a fórmula para o cálculo
da energia associada a uma onda em uma corda, no entanto, prefiro errar
por excesso a errar por falta.
1
Emédia .. 2 A2 .x
2
Cabe a nós identificar cada uma dessas variáveis.
Bom, essa parte de energia está muito bem explicada, eu acredito, você
vai ter muito sucesso se cair uma questão sobre esse assunto em sua
prova, e se cair a fórmula acima, tenho certeza que apenas você vai
garantir a questão, pois acho muito difícil esse tema ser abordado com essa
riqueza de detalhes.
Parabéns por ter adquirido o curso e estar estudando pelo melhor material
de Física do mercado editorial para concursos.
07856207612
Bom, o primeiro ponto que vamos analisar é o primeiro harmônico que não
possui nenhum nodo intermediário.
L 2.L
2
V 1.V –
f1
2.L
Para o segundo harmônico:
L L
V 2.V
f2
2.L
07856207612
3 2.L
L
2 3 –
V V 3.V
f3
2.L 2.L
3
Agora, acredito que você já notou um certo padrão de acordo com o número
do harmônico.
nV
.
fn
2.L
Onde,
fn é a frequência da onda
n é o número do harmônico
L é o comprimento da corda
V é a velocidade da onda na corda
7. Ondas sonoras
7.1 Conceito
07856207612
A definição de onda sonora dada por min então pode ser assim resumida:
Infrassom
Som
Ultrassom
07856207612
a) Altura
b) Intensidade
07856207612
Aqui aparecerão algumas fórmulas básicas que eu acredito que não cairão
na prova de vocês, mas colocarei nesse ponto, por acreditar que podem
cair, e se caírem você cravará mais um ponto na sua caminhada rumo à
vaga.
Quando você diz: “aumenta o som aí que eu quero ouvir daqui de longe!”.
Pot Pot
I –
Área 4. .R2
A unidade de intensidade é o W/m2.
07856207612
I
N 10.log
I0
Para ilustrar, veja a tabela abaixo onde constam alguns níveis sonoros de
alguns sons emitidos no dia a dia.
07856207612
c) Timbre
A última qualidade do som a ser estudada por nós nessa aula chama-se
timbre, e ele está ligado aos harmônicos de um instrumento.
Você já deve ter percebido que uma nota “Lá” emitida em um violão é bem
diferente da mesma nota emitida em um piano.
Isso acontece porque o piano possui seus harmônicos, assim como o violão,
são características do próprio instrumento que permitem diferenciar dois
–
sons de mesma altura e mesma intensidade emitidos por dois instrumentos
diferentes.
Na sua prova o que pode cair relacionado a timbre é o conceito puro, por
isso não precisamos de mais delongas nesse ponto.
S
V
t
1 –
V .
T T
V . f
Vamos estudar alguns desses fenômenos, que são fundamentais para a sua
prova.
a) Reflexão:
mesmas propriedades.
Esse intervalo de tempo varia de ser humano para ser humano, mas
podemos aproximar um valor médio igual a 0,1s.
b) Refração
V1 V2
f e f
1 2
log o,
V1 V2
1 2
C
n
V
O índice de refração acima é chamado de índice de refração absoluto,
enquanto que o índice relativo é a razão entre dois índices absolutos. Assim,
podemos dizer que:
C
n V V
n1,2 1 1 2
n2 C V1
V2
Assim, podemos substituir a relação acima na primeira equação da
refração:
V1 V2
1 2
V1 1
2
07856207612
V2
n2
1
n1 2
Todas essas fórmulas são importantes no estudo da refração do som, mas
o conceito, que afirma que é um fenômeno no qual uma onda incide em
uma região e depois passa a se propagar em outra é fundamental.
temperatura. Na figura abaixo você nota que uma onda sonora passando
de um meio de menor temperatura para um outro de maior temperatura.
c) Difração
Quando uma pessoa grita de um lado do muro e a outra pessoa recebe essa
vibração sonora do outro lado, é porque o som contornou o muro para
chegar ao ouvido do receptor.
07856207612
O Zé Luís aí da figura acima consegue ouvir o grito de sua mãe por conta
da difração. Se não fosse esse fenômeno o Zé Luís certamente pegaria um
resfriado.
d) Ressonância
e) Batimento
f1 f2
fRES
2
2. Frequência de batimento:
fBat | f1 f2 |
f) Interferência
Exemplo 1:
Nesse caso, o som emitido pela buzina muda a sua frequência, pois o
comprimento de onda da onda sonora está diminuindo, fazendo com que
naquele mesmo intervalo de tempo cheguem mais ondas no seu ouvido,
aumentando assim a frequência do som percebido.
Exemplo 2:
07856207612
Exemplo 3:
Exemplo 4:
07856207612
Observe que existe uma convenção de sinais, exatamente para que você
decida qual sinal escolher quando for aplicar a fórmula.
Resumindo:
frecebida femitida
Movimento de afastamento entre a fonte e observador:
frecebida femitida
–
O Efeito Doppler também ocorre com ondas eletromagnéticas, é
justamente esse fenômeno que explica o funcionamento dos radares
móveis que irão parar nas mãos de vocês após assumirem na PRF. Vamos
dar os detalhes do funcionamento do radar móvel quando estivermos
falando sobre as ondas eletromagnéticas.
Não vai ocorrer Efeito Doppler, pois não haverá movimento relativo entre
o observador e a fonte. Não chegarão mais ondas, nem menos ondas e
nem o comprimento de onda da onda será alterado pelo movimento da
fonte. Assim a frequência percebida pelo observador será idêntica à
frequência natural do som. É como se ambos estivessem em repouso, mas
se considerarmos um em relação ao outro é isso que está acontecendo.
Todo sistema físico possui uma vibração natural, uma frequência relativa a
essa vibração natural chama-se frequência natural do sistema.
1 k
f .
2. m
Essa frequência é simples de compreender, pois sabemos que se trata de
um sistema muito comum que vibra em MHS.
É por conta da ressonância também que uma taça de cristal pode ser
quebrada no grito. A frequência da voz de quem está gritando próximo à
taça pode atingir o valor da vibração do sistema de moléculas que forma o
vidro da taça, podendo assim entrar em ressonância com o som do grito.
07856207612
a) tubo aberto:
N.V
f
2.L
Onde,
N é o número do harmônico
V é a velocidade da onda sonora
L é o comprimento do tubo
b) Tubo Fechado:
–
N.V
f
4.L
Onde,
N é o número do harmônico
V é a velocidade da onda sonora
L é o comprimento do tubo
9. Ondas Eletromagnéticas
07856207612
V 3, 0.108 m / s
–
Ou seja, a velocidade das ondas eletromagnéticas é sempre a mesma,
quaisquer que seja a onda.
2V
f . f0
c
f
V .c
f0 07856207612
É importante memorizar essa fórmula, pois ela pode ser muito bem
contextualizada envolvendo conhecimentos interdisciplinares com a
legislação de trânsito.
Esse fenômeno não tem muita relevância para a nossa prova, por isso
apenas o citei, para não pecar por falta.
–
APÊNDICE
Vamos estudar nesse apêndice a função de onda, que nada mais é do que
uma representação matemática dos pontos de uma onda. É muito comum
em provas a utilização dessa ferramenta matemática para que você retire
informações importantes acerca das características das ondas.
Pois bem, superada essa fase inicial, vamos montar a função matemática
que vai relacionar os valores de x e y. 07856207612
y a .cos(.t 0 )
O ponto P, em x, oscilará em MHS também, no entanto, a onda demora um
certo tempo para chegar em P, o que nos permite organizar a função acima
da seguinte forma:
yP a .cos[.(t t0 ) 0 ]
Onde t0 é o tempo que onda leva para percorrer a distância x. Mas esse
tempo é facilmente calculável por meio da velocidade da onda.
–
x x
t0
V . f
Substituindo,
x
yP a .cos[.(t ) 0 ]
. f
.x
yP a .cos[.t 0 ]
. f
2
.x
2
yP a .cos[ .t T 0 ]
T . f
2 2
yP a .cos[ .t .x 0 ]
T
t x
yP a .cos[2 .( ) 0 ]
T
y Asen t bx 0
onde 0 0
2
ou
y Acos bx t
oriundada do fato que cos cos
07856207612
ou
y Asen bx t
onde 0
a) b) c)
07856207612
d) e)
(A) independe da massa das esferas, mas a amplitude diminui com o tempo
em ambos os sistemas.
(C) varia com a massa das esferas em ambos os sistemas, mas a amplitude
permanece inalterada em ambos os sistemas por um longo tempo.
Ondas
(B) do ultravioleta.
(C) dos raios X.
(D) dos raios gama.
Parte dessas ondas é refletida pela face do cubo de vidro e outra parte é
refratada. A figura ilustra as frentes incidentes e as refratadas. Com base
nessas informações, é correto afirmar que, em relação às frentes de ondas
incidentes, as frentes de ondas
(A) refração.
(B) difração.
(C) reflexão.
(D) ressonância. –
(E) interferência.
07856207612
(A) um radiotransmissor.
(B) um forno de microondas.
(C) um controle remoto de TV.
(D) uma lâmpada fluorescente.
(E) um aparelho de raio-X.
I. interferência;
II. difração;
07856207612
III. polarização.
(A) I, apenas.
(B) III, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
07856207612
(A) 9.
(B) 3.
(C) 1. 07856207612
(D) 1/3.
(E) 1/9.
(A) da dispersão.
(B) da difração.
(C) do batimento.
(D) da ressonância.
(E) da refração.
07856207612
Acústica
(A) 220.
(B) 375.
(C) 390.
(D) 440.
(E) 660.
(A) L0/4.
(B) L0/2.
(C) L0.
(D) 2L0.
(E) 4L0.
07856207612
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I, II e III.
(E) I e III, apenas.
(A) à altura. –
(B) à frequência.
(C) à intensidade.
(D) ao volume.
(E) ao timbre.
(A) 30 m, se t = 0,1s.
(B) 33 m, se t = 0,1s.
(C) 33 m, se t = 0,2s.
(D) 60 m, se t = 0,2s.
(E) 60 m, independentemente do valor de t.
(A) 4.
(B) 2.
(C) 1.
(D) 1/2.
(E) 1/4.
07856207612
(A) 150.
(B) 140.
(C) 130.
(D) 120.
(E) 110.
(A) 79.
(B) 91.
(C) 112.
(D) 130.
(E) 139.
(A) 280.
(B) 284.
(C) 288.
(D) 292.
(E) 296.
(A) batimentos.
(B) interferências.
(C) difrações.
(D) timbres.
(E) refrações.
(A) 1/2.
(B) 1/3.
(C) 1/8.
(D) 1/10.
(E) 1/12.
a) b) c)
d) e)
Resposta: Item A.
Comentário:
Essa questão nos mostra uma sistema muito comum de cair em provas, o
sistema massa-mola, composto por uma massa e uma mola ideal no plano
horizontal.
As energias acumuladas nesse tipo de sistema são do tipo potencial elástica
e cinética.
. 2 k.x2
mv
EMHS
2 2
–
Graficamente,
k. A2
EMHS 0
2
k. A2
EMHSTotal
2
–
Na figura abaixo temos vários pontos nos quais faz-se uma análise
energética do sistema.
K.x2
E potEl
07856207612
2
K
y .x2
2
Portanto, estamos diante de uma equação de uma parábola, que passa pela
origem.
(A) independe da massa das esferas, mas a amplitude diminui com o tempo
em ambos os sistemas.
(C) varia com a massa das esferas em ambos os sistemas, mas a amplitude
permanece inalterada em ambos os sistemas por um longo tempo.
(D) e a amplitude variam com a massa das esferas em ambos os sistemas.
Resposta: Item E.
Comentário:
07856207612
Veja abaixo um resumo teórico desses dois tipos mais comuns de MHS.
Pêndulo Simples
Vamos fazer uma pergunta logo de início, para que vocês pensem sobre o
problema do pêndulo.
Cuidado, Aderbal!
Eu não diria isso com tanta certeza. Vamos mostrar o período do pêndulo
simples com todas as suas características.
07856207612
F = - mg tg ( ) –
Acontece que para ângulos pequenos há uma aproximação muito boa entre
a tangente e o seno do ângulo.
m
T 2
k
m
T 2
07856207612
m.g
L
L
T 2
g
1 1 g
f
T 2. L
Cuidado para você não errar como o Aderbal, a Física tem esses mistérios.
Aparentemente uma coisa bem óbvia está incorreta, e é isso que o CESPE
adora colocar em questões.
O que de mais importante havia para falar sobre o pêndulo simples foi dito
acima, fora isso, é memorizar as observações que foram feitas a respeito
do MHS em geral.
Sistema Massa-Mola
Veja ainda que a análise energética que foi feita nas páginas anteriores
levou em conta o sistema massa mola, portanto é importante lembrar das
energias no MHS. 07856207612
Periódico
Oscilatório
Força restauradora do tipo F = - K.x
E a força elástica obedece a uma lei chamada lei de Hooke, de tal forma
que pode ser escrita da seguinte maneira:
O cara acima é o tal de Robert Hooke e ao lado a sua equação para a força
elástica que surge quando comprimimos ou esticamos uma mola, onde “K”
é a constante elástica da mola e “X” é a deformação à qual ela fica sujeita.
Você então já deve ter percebido que a força restauradora do sistema
massa-mola é do tipo F = -K.x. Portanto está provado que o sistema massa-
mola é um MHS.
07856207612
m 1 K
T 2 e f
K 2 m
Onde, “m” é a massa oscilante e “K” é a constante elástica da mola.
Observe que no sistema massa-mola o período e a frequência dependem
da massa oscilante, diferentemente do pêndulo simples, onde a massa
oscilante é indiferente.
m 1 K
T 2 e f
K 2 m
07856207612
Fel P FRe s
K.( x A) P FRe s –
K.x K. A P FRe s
Note, por outro lado, que o peso do corpo equilibra a força elástica que
aparece no corpo quando ele está em repouso, na posição de equilíbrio.
P Fel inicial K. A
K.x K. A P FRe s
FRe s K.x
Portanto, a força restauradora é a mesma força restauradora do movimento
horizontal do sistema massa mola, o que nos leva ao mesmo período e à
mesma frequência.
Assim, nos resta assinalar o item E, pois a amplitude diminui com o tempo,
pois o atrito e as outras forças dissipativas reduz a amplitude ao realizarem
trabalhos essas forças dissipam a energia mecânica do sistema.
Ondas
Resposta: Item A.
Comentário:
V . f
V c 3, 0.108 m / s
07856207612
Parte dessas ondas é refletida pela face do cubo de vidro e outra parte é
refratada. A figura ilustra as frentes incidentes e as refratadas. Com base
nessas informações, é correto afirmar que, em relação às frentes de ondas
incidentes, as frentes de ondas
Resposta: Item B.
Comentário:
Item incorreto.
A parte da onda que sofre reflexão volta a se propagar no ar, com o mesmo
comprimento de onda, com a mesma velocidade e com a mesma
frequência.
Comentário:
Item correto.
07856207612
Se o meio vai mudar (ar para a água), a velocidade da onda também vai
mudar, já que é uma função característica do meio de propagação.
V1 V2
f e f
1 2 –
log o,
V1 V2
1 2
Vamos definir agora uma outra grandeza que é o índice de refração de um
meio, essa grandeza traduz a dificuldade que um meio oferece para a
propagação da onda nele.
C
n
V
O índice de refração acima é chamado de índice de refração absoluto,
enquanto que o índice relativo é a razão entre dois índices absolutos. Assim,
podemos dizer que:
C
n V V
n1,2 1 1 2
n2 C V1
V2 07856207612
V1 V2
1 2 –
V1
1
V2 2
n2
1
n1 2
Todas essas fórmulas são importantes no estudo da refração das ondas,
mas o conceito, que afirma que é um fenômeno no qual uma onda incide
em uma região e depois passa a se propagar em outra é fundamental.
n2 sen1
n1 sen 2
Logo, como o índice de refração do vidro é maior que o índice de refração
do ar, como as grandezas são inversamente proporcionais, então o seno do
ângulo é menor, o que implica dizer que o ângulo de refração diminui.
n2 1
n1 2
07856207612
Comentário:
Item incorreto.
Esse item ficou fácil de ver que está incorreto, pois as ondas refratadas
diminuem o comprimento de onda, conforme visto no item anterior.
–
A única parte do item que está correta é o fato de que a frequência da onda
permanece constante.
Comentário:
Item incorreto.
Comentário:
Item incorreto.
n1 V2
n2 V1
Logo, a velocidade da onda é inversamente proporcional ao índice de
refração. Assim, a velocidade da onda refratada é menor que a velocidade
da onda no ar, o que implica dizer que na refração houve redução de
07856207612
velocidade.
Até aí o item está correto, no entanto, o item ainda afirma que a frequência
de vibração diminui, o que está em desacordo com aquilo que vimos nesse
comentário, pois a frequência é constante.
(A) refração.
(B) difração.
(C) reflexão.
(D) ressonância.
(E) interferência.
Resposta: Item B.
Comentário:
07856207612
Na figura acima você nota que uma onda gerada em uma região do lago
consegue contornar os obstáculos e chegar ao outro lado atingindo uma
embarcação graças à difração que ela sofre.
Resposta: Item B.
Comentário:
(A) um radiotransmissor.
(B) um forno de microondas.
(C) um controle remoto de TV.
(D) uma lâmpada fluorescente.
(E) um aparelho de raio-X.
Resposta: Item A.
Comentário:
c . f
3, 0.108 2, 0.105. f
f 1,5.103 Hz
07856207612
Comentário:
Na verdade o que houve foi que a rede de difração do CD, formada pelos
sulcos, forçou a difração e, por conseguinte a dispersão da luz nas suas
cores bases do espectro.
07856207612
Resposta: Item D.
Comentário:
07856207612
3, 0.108 m / s
c
f
4, 0.107 m
f 0, 75.1015 7,5.1014 Hz
Resposta: item C.
Comentário:
Resposta: Item A.
Comentário:
F .L
V
m
Comentário:
07856207612
Resposta: Item E. –
Comentário:
Em cordas, quando uma onda passa de uma corda para outra com
densidades diferentes, podemos ter inversão de fase ou não. A inversão vai
depender da espessura da corda. Veja as figuras abaixo nas quais podemos
observar a propagação de um pulso que sofre reflexão e refração no ponto
de junção das cordas:
Vamos fazer uma associação desse fenômeno ao caso em que a luz passa
de um meio menos refringente (ar) para um mais refringente (líquido,
07856207612
vidro, etc.).
Nesse caso a onda refletida não sofre modificações em sua fase, assim
como a onda refratada.
I. interferência;
II. difração;
III. polarização.
(A) I, apenas.
(B) III, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
Resposta: Item C.
Comentário:
O som pode sofrer a interferência, pois para que ocorra esse fenômeno,
basta que duas ondas de mesmas características sejam postas em vibração
em um local do espaço. Observar-se-á uma região de intensidade alta e
outras de baixa intensidade, respectivamente onde ocorrem interferências
07856207612
construtivas e destrutivas.
Desta forma, não é possível que uma onda que possua apenas uma direção
de vibração, que é a mesma direção de propagação sofra polarização, que
é justamente a filtragem das diversas direções de vibração para apenas
uma direção, a onda passa a vibrar apenas em uma direção, que é chamada
a direção plano-polarizada.
Resposta: Item D.
Comentário:
F
V e V
07856207612
T
assim, substituindo :
F
T
2 F F .T 2
T2 2
Resposta: Item C.
Comentário:
V . f c . f
(A) 9.
(B) 3.
(C) 1.
(D) 1/3.
(E) 1/9.
Resposta: Item A.
07856207612
Comentário:
Pot
I
Área
Pot
I
4. .R2
Dividindo-se as intensidades:
Pot
I2
4. .4
Pot
I1
4. .36
I 2 36
9
07856207612
I1 4
(A) da dispersão.
(B) da difração.
(C) do batimento.
(D) da ressonância.
(E) da refração.
Resposta: Item D.
Comentário:
Resposta: Item A.
Comentário:
A ideia aqui é olhar o espectro que foi fornecido e ver que a ordem correta
é a que consta no item A. Veja que não foram necessariamente
mencionadas todas as ondas eletromagnéticas do espectro, nem é preciso,
pois questão requer apenas a ordem.
Resposta: Item E.
Comentário:
Vamos verificar nessa questão que basta dividir uma fórmula pela outra:
Pot
I1
4. .d12
–
Pot
I2
4. .d 2 2
dividindo uma equação pela outra :
2
I1 d 2
I 2 d1
Acústica
Resposta: Item D.
Comentário:
a) Altura
–
As mulheres, portanto, falam alto, enquanto que os homens em geral falam
baixo.
b) Intensidade
Aqui aparecerão algumas fórmulas básicas que eu acredito que não cairão
na prova de vocês, mas colocarei nesse ponto, por acreditar que podem
cair, e se caírem você cravará mais um ponto na sua caminhada rumo à
vaga.
Quando você diz: “aumenta o som aí que eu quero ouvir daqui de longe!”.
Pot Pot
I
Área 4. .R2
A unidade de intensidade é o W/m2.
07856207612
I
N 10.log
I0
–
Onde I0 é a intensidade mínima, no limiar de audibilidade.
Para ilustrar, veja a tabela abaixo onde constam alguns níveis sonoros de
alguns sons emitidos no dia a dia.
c) Timbre
A última qualidade do som a ser estudada por nós nessa aula chama-se
timbre, e ele está ligado aos harmônicos de um instrumento.
Você já deve ter percebido que uma nota “Lá” emitida em um violão é bem
diferente da mesma nota emitida em um piano.
Isso acontece porque o piano possui seus harmônicos, assim como o violão,
são características do próprio instrumento que permitem diferenciar dois
sons de mesma altura e mesma intensidade emitidos por dois instrumentos
diferentes.
07856207612
Na sua prova o que pode cair relacionado a timbre é o conceito puro, por
isso não precisamos de mais delongas nesse ponto.
Resposta: Item E.
Comentário:
Isso ocorre por que a velocidade das ondas eletromagnéticas é maior que
a velocidade da onda sonora (som).
(B) 375.
(C) 390.
(D) 440.
(E) 660. –
Resposta: Item B.
Comentário:
Tubos Sonoros
a) tubo aberto:
N.V
f
2.L
Onde,
N é o número do harmônico
V é a velocidade da onda sonora
L é o comprimento do tubo
b) Tubo Fechado:
–
N.V
f
4.L
Onde,
N.V
f
4.L
1.300
f 375Hz
4.0, 2
24. (VUNESP – SP – SEED/SP – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA
– 2011) Uma corda de violão fixa entre duas extremidades separadas pela
distância L0 emite a frequência fundamental de 330 Hz quando vibra
livremente. Para que essa mesma corda emita um som cuja frequência seja
igual a 660 Hz, o comprimento entre as extremidades da corda deverá ser
(A) L0/4.
(B) L0/2.
(C) L0.
(D) 2L0. 07856207612
(E) 4L0.
Resposta: Item B.
Comentário:
L 2.L
2
V 1.V
f1
2.L
Para o segundo harmônico:
07856207612
L L
V 2.V
f2
2.L
Para o terceiro harmônico:
3 2.L
L
2 3
V V 3.V
f3
2.L 2.L
3
Agora, acredito que você já notou um certo padrão de acordo com o número
do harmônico.
nV
.
fn
2.L
Onde,
fn é a frequência da onda
n é o número do harmônico 07856207612
L é o comprimento da corda
V é a velocidade da onda na corda
Voltando à questão:
1.V
330
2.L0
1.V
330 –
2.L0
1.V
660
2.L
dividindo uma equação pela outra :
1 L L
L 0
2 L0 2
07856207612
(A) I, apenas. –
(B) I e II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I, II e III.
(E) I e III, apenas.
Resposta: Item D.
Comentário:
07856207612
(B) à frequência.
(C) à intensidade.
(D) ao volume.
(E) ao timbre. –
Resposta: Item E.
Comentário:
Timbre
A última qualidade do som a ser estudada por nós nessa aula chama-se
timbre, e ele está ligado aos harmônicos de um instrumento.
Você já deve ter percebido que uma nota “Lá” emitida em um violão é bem
diferente da mesma nota emitida em um piano.
Isso acontece porque o piano possui seus harmônicos, assim como o violão,
são características do próprio instrumento que permitem diferenciar dois
sons de mesma altura e mesma intensidade emitidos por dois instrumentos
diferentes.
Na sua prova o que pode cair relacionado a timbre é o conceito puro, por
isso não precisamos de mais delongas nesse ponto.
07856207612
Resposta: Item D.
Comentário:
Aberto
N.V
f
07856207612
2.L
Com n = 1,2,3,4,5,...
Fechado
N.V
f
4.L
Com n = 1,3,5,7,...
28. (VUNESP – SP – SEED/SP – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA
– 2012) Em alguns centros de ciências, é possível encontrar um
experimento que consiste em uma longa mangueira de extremidades AB,
(A) 30 m, se t = 0,1s.
(B) 33 m, se t = 0,1s.
(C) 33 m, se t = 0,2s.
(D) 60 m, se t = 0,2s.
(E) 60 m, independentemente do valor de t.
Resposta: Item B.
Comentário:
S S
V 330
t 0,1
S 33m
Por outro lado, se o comprimento for diferente:
S S
V 330
t 0, 2
S 66m
07856207612
(A) 4.
(B) 2.
(C) 1.
(D) 1/2.
(E) 1/4.
Resposta: Item B. –
Comentário:
1.V
foboé
2.Loboé
1.V
ftrompete
4.Ltrompete
1.V
ftrompete
4.Ltrompete
1.V
foboé
2.Loboé
dividindo :
1.V
07856207612
ftrompete 4.Ltrompete
1
foboé 1.V
2.Loboé
Loboé L
1 oboé 2
2 Ltrompete Ltrompete
(A) 150.
(B) 140.
(C) 130.
(D) 120.
(E) 110.
Resposta: Item D.
Comentário:
07856207612
104
N 10.log 16
10
N 10.log.1012
N 10.12 120dB
Resposta: Item B.
Comentário:
O som propaga-se com maior velocidade nos sólidos, depois nos líquidos e
por fim nos gases.
Assim, ao tempo que leva para o som percorrer a mesma distância no trilho
(sólido) é menor que o tempo que o som leva para percorrer a mesma
distância no ar (gás).
Comentário:
Exemplo 1:
–
Quando você está parado em uma avenida e um carro, também parado,
emite um som de uma buzina, você percebe claramente aquele som.
Nesse caso, o som emitido pela buzina muda a sua frequência, pois o
comprimento de onda da onda sonora está diminuindo, fazendo com que
naquele mesmo intervalo de tempo cheguem mais ondas no seu ouvido,
aumentando assim a frequência do som percebido.
Exemplo 2:
Exemplo 3:
Exemplo 4:
Observe que existe uma convenção de sinais, exatamente para que você
decida qual sinal escolher quando for aplicar a fórmula.
Resumindo:
frecebida femitida
Movimento de afastamento entre a fonte e observador:
frecebida femitida
O Efeito Doppler também ocorre com ondas eletromagnéticas, é
justamente esse fenômeno que explica o funcionamento dos radares
móveis que irão parar nas mãos de vocês após assumirem na PRF. Vamos
dar os detalhes do funcionamento do radar móvel quando estivermos
falando sobre as ondas eletromagnéticas.07856207612
Não vai ocorrer Efeito Doppler, pois não haverá movimento relativo entre
o observador e a fonte. Não chegarão mais ondas, nem menos ondas e
nem o comprimento de onda da onda será alterado pelo movimento da
fonte. Assim a frequência percebida pelo observador será idêntica à
frequência natural do som. É como se ambos estivessem em repouso, mas
se considerarmos um em relação ao outro é isso que está acontecendo.
Assim, –
Vsom
fD f0
Vsom Vfonte
340
680 400.
340 Vfonte
578 1, 7Vfonte 340
3,6
Vfonte 140m / s 504km / h
(A) 79.
(B) 91. 07856207612
(C) 112.
(D) 130.
(E) 139.
Resposta: Item A.
Comentário:
Como serão quatro pessoas digitando ao mesmo tempo, então vamos ter
uma intensidade quatro vezes maior:
I
N 10.log
I0
–
4.I
N 10.log 12
10
Precisamos calcular a intensidade de uma pessoa digitando:
I
N 10.log
1012
I
65 10 log 12
10
I
6,5 log 12
10
I
12
106,5 I 105,5W / m2
10
Voltando à expressão para determinar a intensidade:
I
N 10.log
I0
4.I
N 10.log
1012
4.105,5 105,5
N 10 log 10. log 4 log 12
1012
07856207612
10
N 10. 1,38 6,5 N 78,8dB
(A) 280.
(B) 284.
(C) 288.
(D) 292.
(E) 296.
Resposta: item B.
Comentário: –
f1
i
f2
Assim,
10 f
1
9 256
f1 284, 4 Hz
07856207612
(A) batimentos.
(B) interferências.
(C) difrações.
(D) timbres.
(E) refrações.
Resposta: Item D.
Comentário:
–
A questão refere-se a uma das qualidades fisiológicas do som, que é o
timbre.
Timbre
A última qualidade do som a ser estudada por nós nessa aula chama-se
timbre, e ele está ligado aos harmônicos de um instrumento.
Você já deve ter percebido que uma nota “Lá” emitida em um violão é bem
diferente da mesma nota emitida em um piano.
Isso acontece porque o piano possui seus harmônicos, assim como o violão,
são características do próprio instrumento que permitem diferenciar dois
sons de mesma altura e mesma intensidade emitidos por dois instrumentos
diferentes.
Na sua prova o que pode cair relacionado a timbre é o conceito puro, por
isso não precisamos de mais delongas nesse ponto.
07856207612
(A) 1/2.
(B) 1/3.
(C) 1/8.
(D) 1/10.
(E) 1/12.
07856207612
Resposta: Item B.
Comentário:
–
N.V
f
4.L
Aplicaremos a fórmula para os dois comprimentos diferentes:
1.V
f1
4.2
1.V
f6
4.12
1.V
f1
4.4 3
f6 1.V
4.12
A relação entre os comprimentos de onda será o inverso da relação
encontrada acima:
1 1
6 3
13. Gabarito
07856207612
–
Fr K.x x A.cos(.t 0 )
2.
T
ou
. (.t 0 ) vMAX . A
v . Asen
2. . f
x2 v2
a . A.cos(.t 0 )
2
a MAX . A 1 2
A2 2 A2
m 1 k . 2 k.x2
mv
a .x T 2. .
2 , f . EMHS
k m 2 2
k. A2 L 1 g
EMHSTotal T 2 e f
2 g 2 L
k b2
I
Pot
Pot
N 10.log
I
V . f
m 4m Área 4. .R2 I0
V1 V2
Vsomgás Vsomliq Vsomsól .
1 07856207612
2
n2 1 f1 f2 Vsom Vobs
f f
fBat | f1 f2 | D f
n1 2 RES 2
O
Vsom Vfonte
N.V N.V
f f
2.L 4.L
SUMÁRIO PÁGINA
–
1. Introdução à aula 1
2. Óptica Geométrica 2
7. Exercícios Comentados 55
8 Exercícios propostos 91
9. Gabarito 102
10. Fórmulas mais utilizadas em ondulatória: 102
1. Introdução à aula
07856207612
Vamos levar em conta o fato de que a luz se propaga em linha reta e daí
então vamos chegar às conclusões de que precisamos para estabelecer as
resoluções das questões.
Fonte de luz são quaisquer corpos dos quais se pode receber luz. É um
conceito simples, mas que está cheio de ramificações por conta da
classificação das fontes de luz. Vamos a elas.
1) Fontes Primárias:
Fontes primárias de luz são corpos que possuem luz própria, emitindo-a
por si só diretamente para o observador. São exemplos de fontes de luz
primárias: o Sol, uma estrela qualquer, uma vela quando acesa,
uma lâmpada quando acesa.
07856207612
2) Fontes secundárias:
São corpos que nos enviam luz proveniente de outras fontes. O processo
ocorre por difusão, a luz espalha-se por meio de reflexão, na maioria das
vezes. São exemplos: o computador no qual você está lendo essa aula ou
–
então o papel em que você imprimiu a aula, a Lua, as nuvens e qualquer
outro corpo que receba luz de uma fonte e possa repassá-la por
meio de difusão.
b) Quando à extensão
1. Fontes puntiformes:
2. Fontes extensas
sol, que por ser uma fonte de luz extensa, acaba gerando um
fenômeno muito interessante que são os eclipses.
Outro conceito importante é o relativo aos tipos de meios que vamos nos
deparar no decorrer da aula de óptica geométrica.
a) Meios transparentes
b) Meios translúcidos
Veja na figura acima que os raios de luz que chegam ao observador estão
todos fora da trajetória natural, o que gera a imagem destorcida.
c) Meios opacos
não verá imagem alguma, caso tente olhar o objeto por meio desse
material.
Exemplos de meio opaco são muitos. Uma parede pode ser considerada
um meio opaco. Enfim, qualquer meio pelo qual não seja possível
enxergar um objeto é considerado um meio opaco.
–
2.3 Raio de Luz
Raio de luz é uma linha orientada que tem origem na fonte de luz
e é perpendicular às frentes de luz esféricas, no caso de uma fonte
pontual. Os raios de luz indicam o sentido e a direção de propagação da
luz.
07856207612
Você já pensou se isso não fosse verdade, a bagunça que seria se um raio
de luz interferisse na propagação do outro?
i p'
A fórmula acima permite encontrar o tamanho da imagem.
3. Reflexão
O primeiro fenômeno a ser entendido por nós será a reflexão da luz. Esse
fenômeno se parece um pouco com a reflexão de ondas, uma vez que a
luz é uma onda eletromagnética. No entanto, vamos estudar a reflexão
apenas do ponto de vista geométrico.
AB é o raio incidente
BC é o raio refletido
i é o ângulo de incidência
r é o ângulo de reflexão
N é a reta normal (perpendicular à superfície no ponto de
incidência)
T é a reta tangente à superfície.
A reflexão da luz é o fenômeno que explica a formação de imagens em
espelhos, planos e esféricos, por exemplo, (fique tranquilo, pois vamos
estudar esses dois sistemas físicos em breve).
Agora vamos às Leis da Reflexão, que são as Leis que dão base de
sustentação a toda a reflexão da luz. 07856207612
a) 1ª Lei da Reflexão:
Essa lei não possui uma aplicação prática muito forte, principalmente em
questões de concurso, contudo você deve estar ligado para qualquer
questão teórica versando sobre essa lei.
Ou seja, traduzindo a lei, ela quer dizer que o raio incidente, o raio
refletido e a normal estão contidos no mesmo plano.
b) 2ª Lei da Reflexão:
Essa Lei possui algumas demonstrações, que não valem a pena para nós
mencionarmos aqui nesse curso. Fugiríamos muito aos objetivos do nosso
concurso, o que você deve ter em mente é o princípio da Lei.
ir
Essa é a lei que fornece a base de sustentação para toda a teoria dos
espelhos planos e esféricos.
07856207612
Assim,
2.(d x) 2d y
y 2.x
Ou seja, a distância percorrida pela imagem é o dobro da distância
percorrida pelo espelho.
Vimg 2.Vesp
As principais informações acerca do espelho plano foram as que eu acabei
de passar. Ainda existem outras informações acerca do espelho plano, no
entanto, acredito que não serão cobradas pelo CESPE na sua prova.
A figura acima mostra um raio de luz sendo refletido nos dois tipos de
espelhos esféricos que vamos trabalhar nessa aula.
07856207612
O eixo principal é o eixo horizontal que passa pelo centro da esfera e pelo
vértice do espelho, conforme a figura acima. O centro do espelho se
confunde com o centro da esfera, enquanto que o vértice é o ponto médio
entre os pontos A e B da superfície do espelho. O ângulo é chamado de
ângulo de abertura do espelho.
07856207612
Você percebeu que eu mencionei que os focos das figuras acima são os
chamados focos principais dos espelhos. Existem infinitos focos
secundários, localizados em um plano focal. O plano focal é um plano
que contém o foco principal e é perpendicular ao eixo principal do
espelho.
Na figura acima você pode notar o plano focal, o foco principal e o foco
secundário. Note que os raios oriundos do foco principal, depois de
refletidos permanecem em uma trajetória paralela ao eixo principal.
R
f
2
R
fcôncavo
2
R
fconvexo
07856207612
2
3.10 Raios Luminosos Particulares
a) Raio que parte do centro, retorna pela mesma linha que o levou
até o centro.
07856207612
Imagem real, uma vez que é formada pelos raios refletidos, à frente
do espelho.
Imagem de tamanho menor que o do objeto.
Imagem invertida em relação ao objeto.
Formada entre o centro e o foco.
07856207612
Observe que essa construção é inversa à construção que foi feita no item
“a”. Apenas mudaram de posição o objeto e a imagem, esse fato está
ligado ao princípio da reversibilidade dos raios de luz.
–
d) Objeto sobre o foco
07856207612
Veja que mais uma vez a imagem é formada pelo prolongamento dos
raios refletidos, o que implicará em uma imagem virtual.
Algo importante acerca das imagens virtuais é o fato de que apenas elas
nós podemos enxergar. Por outro lado não conseguimos ver as
imagens reais, apenas se as projetarmos em um anteparo, isso é muito
comum em provas do CESPE.
07856207612
1 1 1
f p p'
A fórmula acima relaciona as distâncias da imagem e do objeto ao
espelho e também a distância focal.
I p'
A
O p –
4. Refração da luz
A refração da luz é um fenômeno por meio do qual a luz incide sobre uma
superfície e após a refração passa a se propagar em um meio diferente.
c
n
V
Veja que a matemática não nos deixa errar, ou seja, quanto maior a
velocidade da luz no meio, menor o índice de refração e vice-versa.
07856207612
c
n V V
n1,2 1 1 2
n2 c V1
V2
incidente.
1ª Lei da Refração:
Assim como na reflexão, essa lei não possui muita aplicabilidade prática
nem matemática para as questões do nosso concurso.
2ª Lei da Refração: –
Matematicamente,
n1.sen1 n2 .sen 2
Vamos fazer agora uma análise do desvio angular sofrido pelo raio de luz
incidente.
sen 2 n1
sen1 n2 –
se n1 n2
2 1
Nesse caso o raio de luz vai passar de um meio mais refringente para um
meio menos refringente (exemplo: da água para o ar).
sen 2 n1
sen1 n2
se n1 n2
2 1
Outra observação importante é quanto à incidência normal, ou seja,
quando o ângulo de incidência vale 0°, nesse caso o raio incidente é
07856207612
É por isso que você já deve ter notado que quando se coloca em frente a
uma superfície de um lago, você consegue notar uma pequena reflexão,
07856207612
podendo ver a sua imagem ainda que distorcida por meio do espelho
d’água.
07856207612
07856207612
07856207612
n2 .sen 2 n1.sen1
n2 .tg 2 n1.tg1
–
AB AB
n2 n1.
d real d aparente
d aparente ndestino
d real norigem
07856207612
d aparente ndestino
d real norigem
5. Instrumentos ópticos
a) bordas finas:
07856207612
b) bordas grossas:
a) Focos
Aqui mais uma vez temos o foco que é o ponto imagem de um objeto
localizado no infinito, ou seja, de um feixe luz paralelo. Observe na figura
abaixo os focos de uma lente delgada convergente e divergente.
07856207612
Nas figura acima você pode notar que cada lente possui dois focos,
simetricamente dispostos em relação ao centro óptico da lente.
07856207612
Assim como nos espelhos esféricos, temos nas lentes também alguns
raios luminosos particulares que nos auxiliarão na construção das
imagens conjugadas pelas lentes.
07856207612
c) Todo raio que incide na lente sobre o centro óptico sofre refração sem
mudar a sua direção.
07856207612
a) Lentes convergentes
07856207612
Mais tarde falaremos mais sobre esse tipo de imagem formada e suas
aplicações práticas, pois essa lente é conhecida como LUPA ou
MICROSCÓPIO SIMPLES.
b) Lentes divergentes
07856207612
Aqui, assim como nos espelhos temos também uma equação que
relaciona as distâncias do objeto à lente, da imagem à lente e a distância
focal.
1 1 1
f p p'
Aqui também teremos uma equação acerca do aumento linear transversal
da imagem. Vejamos:
I p'
A
O p
Mas antes de sair aplicando as fórmulas, você deve conhecer o
referencial gaussiano para as lentes, ele se parece um pouco com o
referencial gaussiano para os espelhos.
07856207612
Com esse quadro resumo você pode ficar tranquilo com qualquer questão
relacionada à aplicação das fórmulas das lentes.
A distância focal de uma lente não é tão simples como a distância focal de
um espelho esférico que é dada pela metade do raio.
A fórmula é a seguinte:
1 nLente 1 1
1 .
f nmeio R1 R2
07856207612
Na fórmula acima você deve ficar ligado apenas nos sinais dos raios. Para
isso basta memorizar o resumo abaixo:
Vergência de uma lente traduz o quanto ela é forte, ou seja, uma lente
forte possui alta vergência e vice e versa.
– de
O nome vergência também está ligado ao poder que uma lente tem
convergir ou divergir um raio de luz.
Assim,
1
V
f
A unidade de vergência é o di (dioptria), que equivale ao m-1, na prática
ele é conhecido como grau (°) aquele que o seu oftalmologista
recomenda quando você precisa usar óculos.
07856207612
Veq V1 V2
07856207612
6. Óptica da Visão
07856207612
Veja que temos uma lente convergente no olho humano acima, essa lente
é chamada de cristalino, de fundamental importância na formação das
imagens no olho humano.
1 1 1
f p p'
07856207612
1 nLente 1 1
1 .
f nmeio R1 R2
Os raios são modificados pela ação dos músculos ciliares, que são
responsáveis pelo arredondamento ou estiramento do cristalino.
1 1 1
f p p'
1 1 1
f ' 25cm p '
1 1 1
f '' p '
1
V ' V '' 4ou di
07856207612
25cm
6.3.1 Miopia
07856207612
Vamos tomar como exemplo o professor que vos escreve. Eu sou míope,
e o meu ponto remoto está localizado a uma distância de 25cm, ou seja,
um objeto localizado a mais de 25cm já não consegue ser focalizado pelo
meu cristalino. Eu preciso então que um objeto no infinito esteja
localizado no meu ponto remoto, ou seja, a 25cm do meu olho.
1 1 1
f p p'
1 1 1
f 0, 25
V 4di
07856207612
07856207612
7. Exercícios Comentados
Resposta: item E.
Comentário:
Essa é mais uma questão que abordou a lei de Snell, no entanto, aqui
estamos falando exclusivamente da luz, que é uma onda eletromagnética.
Para resolver essa questão com certeza, basta lembrar a fórmula vista
acima.
n2 sen1
n1 sen 2
Da fórmula acima, podemos afirmar que o seno do ângulo de refração é
inversamente proporcional ao índice de refração do meio.
sen 2 n1
sen1 n2
se n1 n2
2 1
07856207612
Nesse caso o raio de luz vai passar de um meio mais refringente para
um meio menos refringente (exemplo: da água para o ar).
–
sen 2 n1
sen1 n2
se n1 n2
2 1
Outra observação importante é quanto à incidência normal, ou seja,
quando o ângulo de incidência vale 0°, nesse caso o raio incidente é
coincidente com a normal.
(www.engenhariae.com.br. Adaptado)
Resposta: Item A.
Comentário:
A figura acima mostra um raio de luz sendo refletido nos dois tipos de
espelhos esféricos que vamos trabalhar nessa aula.
O eixo principal é o eixo horizontal que passa pelo centro da esfera e pelo
vértice do espelho, conforme a figura acima. O centro do espelho se
confunde com o centro da esfera, enquanto que o vértice é o ponto médio
entre os pontos A e B da superfície do espelho. O ângulo é chamado de
ângulo de abertura do espelho.
Focos
Aqui mais uma vez temos o foco que é o ponto imagem de um objeto
localizado no infinito, ou seja, de um feixe luz paralelo. Observe na figura
abaixo os focos de uma lente delgada convergente.
07856207612
Resposta: Item D.
Comentário:
Lentes convergentes
Nas lentes convergentes, a construção se assemelha muito com a
construção de imagens nos espelhos côncavos.
07856207612
07856207612
Mais tarde falaremos mais sobre esse tipo de imagem formada e suas
aplicações práticas, pois essa lente é conhecida como LUPA ou
MICROSCÓPIO SIMPLES.
Olho Hipermétrope
07856207612
Resposta: Item D.
Comentário:
Fontes extensas
07856207612
Se ele olhar o objeto AB, utilizando esse periscópio, a imagem que ele
verá está melhor representada por
Resposta: Item C.
Comentário:
07856207612
Resposta: Item B.
Comentário:
A fonte de luz deve ser colocada no foco do espelho, de modo que após a
reflexão da luz por meio do espelho a luz tenha uma propagação paralela.
Distância focal
07856207612
R
f
2
–
R
fcôncavo
2
R
fconvexo
2
07. (VUNESP – SP – SEED/SP – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO
BÁSICA – 1997) Um aluno, utilizando uma lente, consegue projetar a
imagem da tela da televisão na parede da sala. A altura da tela é de 22
cm, a altura da imagem projetada na parede é de 1,1 cm e a distância da
lente à parede é de 10 cm. Pode-se afirmar que ele utilizou uma lente
Resposta: Item A.
Comentário:
Veja que a ideia aqui é de uma lente que, a partir de um objeto, forma
uma imagem projetada, portanto real, invertida, e menor. Veja abaixo a
projeção de uma imagem dessa forma:
07856207612
Aqui, assim como nos espelhos temos também uma equação que
relaciona as distâncias do objeto à lente, da imagem à lente e a distância
focal.
1 1 1
f p p'
Aqui também teremos uma equação acerca do aumento linear transversal
da imagem. Vejamos: 07856207612
I p'
A
O p
Mas antes de sair aplicando as fórmulas, você deve conhecer o
referencial gaussiano para as lentes, ele se parece um pouco com o
referencial gaussiano para os espelhos.
Com esse quadro resumo você pode ficar tranquilo com qualquer questão
relacionada à aplicação das fórmulas das lentes.
1,1 10
A
22 p
p 200cm
Com esses dados podemos aplicar a equação dos pontos conjugados para
encontrar a distância focal:
1 1 1
f 200 10
f 9,5cm
Resposta: Item B.
Comentário:
Podemos afirmar então que esse é o ângulo que vai ditar a reflexão total.
Podemos afirmar então que na figura II, o raio de luz na posição I, com
ângulo de incidência 0°, a luz é praticamente 100% refratada, o –que
implica dizer que o observador irá observar o que está dentro da vitrine.
Por outro lado, na posição III, o ângulo está mais próximo dos 80°, o que
implica uma maior reflexão do que refração, o que significa que o
observador irá perceber aquilo que a vitrine reflete.
Resposta: Item B.
Comentário:
Resposta: Item C.
Comentário:
longe, muito distante, estivesse localizada no seu ponto remoto, que está
a uma distância finita.
Vamos tomar como exemplo o professor que vos escreve. Eu sou míope,
e o meu ponto remoto está localizado a uma distância de 25cm, ou seja,
um objeto localizado a mais de 25cm já não consegue ser focalizado pelo
meu cristalino. Eu preciso então que um objeto no infinito esteja
localizado no meu ponto remoto, ou seja, a 25cm do meu olho.
1 1 1
f p p'
1 1 1 –
f 0, 25
V 4di
Resposta: item C.
Comentário:
Da figura acima, veja que a lua está posicionada entre o sol e a Terra
fazendo com que haja uma região de escuridão momentânea na Terra,
onde será observado o eclipse.
Nessas condições,
Resposta: Item C.
Comentário:
07856207612
Com base nos dados da receita, é correto afirmar que as lentes utilizadas
para correção do defeito de visão têm distâncias focais
Resposta: Item E.
Comentário:
–
Trata-se de uma questão bem tranquila, acerca do tema óptica da visão.
Vergência de uma lente traduz o quanto ela é forte, ou seja, uma lente
forte possui alta vergência e vice e versa.
O nome vergência também está ligado ao poder que uma lente tem de
convergir ou divergir um raio de luz.
Assim,
1
V
f
A unidade de vergência é o di (dioptria), que equivale ao m-1, na prática
ele é conhecido como grau (°) aquele que o seu oftalmologista
07856207612
Veq V1 V2
Assim,
1 1
V1 f1 m
f1 2
f1 0,5m 50cm
A distância focal é negativa, o que revela que a lente é divergente.
1 1
V2 f2 m
f2 2,5
f1 0, 40m f1 40cm
07856207612
Veja que você vai ter que se ater à coluna da esfericidade, que será a
coluna onde constarão as vergências das lentes.
Resposta: Item B.
Comentário:
Por outro lado, a imagem é menor que o objeto. O único espelho capaz de
formar imagens virtuais e menores que o objeto é o espelho convexo.
Veja que mais uma vez a imagem é formada pelo prolongamento dos
raios refletidos, o que implicará em uma imagem virtual.
Algo importante acerca das imagens virtuais é o fato de que apenas –elas
nós podemos enxergar. Por outro lado não conseguimos ver as
imagens reais, apenas se as projetarmos em um anteparo, isso é muito
comum em provas.
I p'
A
O p
1 p' p'
4 p 20
p ' 5cm
1 1 1
f p p'
1 1 1
f 20 5 07856207612
1 20
f cm
0,15 3
20
f cm
3
40
R 2. f cm
3
Resposta: Item B.
Comentário:
Essa imagem servirá de objeto para a lente ocular, que conjugará uma
imagem virtual e maior que a primeira imagem formada.
07856207612
(A) 1,5.
(B) 1,8. –
(C) 2,2.
(D) 2,5.
(E) 3,0.
Resposta: Item D.
Comentário:
Resposta: Item B.
Comentário:
Resposta: Item A.
Comentário:
Quando a capa do livro é iluminada pela luz branca do sol e aparenta ser
verde, significa que o material de que ela é feita absorve todas as outras
cores e reflete a luz verde, que compõe a luz branca do sol.
Portanto, quando for iluminado por luz verde ele vai refletir verde e
apresentar-se-á dessa forma, ou seja verde.
Se o objeto for iluminado por luz azul, ele vai absorvê-la, conforme já
explicitado acima, assim, como a luz será totalmente absorvida, então o
corpo apresentar-se-á na cor preta.
Na mesma toada, se o corpo for iluminado por luz vermelha ele vai
absorvê-la, assim como o fez com a luz azul, desta forma vai se
apresentar na cor preta.
07856207612
Resposta: Item C.
Comentário:
Veja que a lente 1 forma uma imagem virtual e maior e direita, formada a
partir de uma lente convergente.
(A) f = 6, P’ = 3.
(B) f = 3, P’ = 4.
(C) f = 6, P’ = 6.
(D) f = 6, P’ = 4.
(E) f = 4, P’ = 3.
Resposta: item D.
Comentário:
Logo,
I p'
A
O p
1 p'
3 12
p ' 4cm
1 1 1 –
f p p'
1 1 1
f 12 4
f 6cm
07856207612
8. Exercícios Propostos
07856207612
–
(www.engenhariae.com.br. Adaptado)
de luz.
(B) devido à distância da Terra ao Sol.
(C) porque os raios de Sol são paralelos entre si.
(D) porque o Sol é uma fonte pontual de luz.
(E) porque o Sol é uma fonte extensa de luz.
Se ele olhar o objeto AB, utilizando esse periscópio, a imagem que ele
verá está melhor representada por
07856207612
Nessas condições,
Com base nos dados da receita, é correto afirmar que as lentes utilizadas
para correção do defeito de visão têm distâncias focais
07856207612
(A) 1,5.
(B) 1,8.
(C) 2,2.
(D) 2,5.
(E) 3,0.
07856207612
(A) f = 6, P’ = 3.
(B) f = 3, P’ = 4.
(C) f = 6, P’ = 6.
(D) f = 6, P’ = 4.
(E) f = 4, P’ = 3.
07856207612
9. Gabarito
R
f
2
ir
o p R
fcôncavo
Vimg 2.Vesp 2
i p'
R
fconvexo
2
1 1 1 I p' c V
A n n1,2 2
f p p' O p V V1
1 nLente 1 1
1 . V
1
Veq V1 V2
f nmeio R1 R2 f
07856207612
AULA 8: Eletricidade.
SUMÁRIO PÁGINA
–
1. Introdução 2
2. Conteúdo da aula 2
3. Carga elétrica e Força elétrica (Lei de Coulomb) 2
3.1 Interação entre cargas elétricas 3
3.2 Lei de Coulomb 4
4. Campo elétrico 7
4.1 Linhas de campo ou linhas de força 8
4.2. Módulo do campo elétrico 10
4.3 Campo elétrico uniforme 12
5. Trabalho, Energia e Potencial Eletrostático. 13
5.1. Potencial Elétrico 13
5.2. Energia potencial eletrostática 14
5.3 Comportamento das cargas nos campos elétricos 15
5.4. trabalho da força elétrica 16
5.5 Superfícies equipotenciais 18
5.6 Condutores em equilíbrio eletrostático 19
5.7 Capacidade elétrica ou capacitância 21
5.8 Cálculo da energia elétrica consumida por um 23
aparelho
11. Exercícios Propostos 24
12. Exercícios comentados 43
13. Gabarito 106
14. Fórmulas mais utilizadas na aula 106
07856207612
1. Introdução
Olá Concurseiro,
–
É com muito prazer que venho através dessa aula passar-lhe o conteúdo
de eletrostática. Nessa aula vamos estudar a eletricidade estática, ou seja,
apenas as cargas em repouso, as cargas em movimento serão vistas nas
outras partes dessa aula 08, assim como o eletromagnetismo.
2. Conteúdo da aula
07856207612
e 1, 6.1019 C
A diferença entre a carga de um próton e de um elétron está apenas no
sinal, que é positivo e negativo, respectivamente.
Para finalizar a ideia de carga elétrica, basta lembrar que a carga elétrica é
quantizada, ou seja, ela é sempre um múltiplo inteiro da carga elementar.
Q n.e
n
Agora que você sabe o que é uma carga elétrica, quais os tipos e quando
um corpo está carregado positivamente e negativamente, vamos entender
como as cargas elétricas interagem umas com as outras.
Atração:
A atração ocorre quando duas cargas de sinais opostos são postas próximas
07856207612
Repulsão:
A repulsão ocorre entre duas cargas de mesmo sinal, sejam elas positivas
ou negativas.
Resumindo:
Assim,
K. Q1 . Q2
F
07856207612
d2
Essa fórmula define o módulo da força elétrica entre duas cargas elétricas
puntiformes.
Constante eletrostática.
07856207612
1
K
4. . 0
A permissividade elétrica do meio é o 0 que aparece na fórmula acima.
1
K 9
07856207612
9,0.10 ( SI )
4. .8,84.10 12
1 Q1 . Q2
F
4. . 0 d 2 –
4. Campo elétrico
Toda carga elétrica gera ao seu redor um campo de ação no qual toda carga
que é inserida sofre uma força elétrica.07856207612
As linhas de campo do campo elétrico gerado por uma carga positiva são
as retas radiais que têm como origem a carga pontual assim como o são
também as linhas de campo na carga negativa, porém em sentido
contrário.
Linhas de campo são linhas, retas ou não, que tangenciam o vetor campo
elétrico resultante em um ponto do espaço.
Outro fato interessante acerca das linhas de força é o fato de que o campo
elétrico é mais intenso nos locais em que as linhas de campo são mais
próximas.
A simetria da figura garante que os módulos das cargas são iguais, porém
de sinais opostos.
07856207612
F E.q
Dessa fórmula podemos encontrar o sentido da força elétrica de uma carga
inserida em um campo elétrico.
07856207612
Agora fica fácil encontrar o módulo do campo elétrico gerado por uma carga
elétrica puntiforme.
F E.q
Quando inserida em um campo elétrico gerado por uma carga Q, então:
F E.q
07856207612
K. Q . q
F
E d2
q q
K. Q
E
d2
A unidade no sistema internacional de unidades, para o campo elétrico, é
o N/C (newto/coulomb).
07856207612
O potencial elétrico gerado por uma carga elétrica ode ser positivo ou
negativo, trata-se de uma grandeza escalar, portanto, possui sinal
algébrico.
Isso mesmo, a força elétrica realiza trabalho, e esse trabalho está associado
diretamente ao potencial elétrico do ponto no qual está colocada a carga
teste.
K.Q
V
d
A unidade SI do potencial elétrico é o Volt (V).
E pot qV
.
Lembre-se de que o sinal da carga é relevante para a fórmula acima, que
pode ser modificada, caso apliquemos a fórmula do potencial vista acima:
K.Q
E pot q.V q.
d
–
K.Q.q
E pot
d
Sendo de sinais opostos as cargas elétricas, a energia potencial será
negativa, o que implica dizer que a energia potencial associada é negativa
também.
07856207612
Uma carga teste será repelida, de acordo com o que foi visto no início da
aula acerca das cargas elétricas.
Veja que a tendência natural da carga teste é atingir uma energia potencial
eletrostática menor.
Uma carga negativa colocada no mesmo campo elétrico será atraída, o que
nos permite dizer que terá tendência de atingir pontos de maior potencial
elétrico.
F .dx
Aplicando a fórmula da força elétrica à integral acima, chegamos a seguinte
07856207612
conclusão:
K.Q.q K.Q.q
d d0 –
K.Q K.Q
q q Vi Vf
d d0
q.U
Veja que acima acabamos de demonstrar uma relação de suma importância
para o decorrer desse assunto, ou seja, o trabalho da força elétrica
realizado para deslocar uma carga elétrica de um ponto localizado a uma
distância d da carga fonte para um ponto localizado a uma distância d0 será
dado pela relação abaixo:
q.U
Onde U é a diferença de potencial, entre os pontos inicial e final, não
confunda essa diferença com um que caracteriza a grandeza final
subtraída da inicial.
07856207612
–
q.U
Como não há diferença de potencial entre os pontos final e inicial, uma vez
que são iguais, o trabalho será nulo.
q.0
0
Podemos ainda calcular a diferença de potencial em um campo elétrico
uniforme, de acordo com a equação acima, veja.
F .d qU
.
E. q .d q .U
E.d U
Essa é a famosa fórmula do “EDU”, muito útil nas questões sobre campo e
ddp (diferença de potencial).
07856207612
–
O potencial, por sua vez, é constante no interior até a superfície e depois
sofre redução, de acordo com o gráfico abaixo.
Q
C
V
Onde Q é a carga acumulada e V é o potencial elétrico do condutor.
07856207612
Assim, podemos dizer que quanto maior for o raio do condutor maior será
a carga elétrica dele.
–
Imagine agora a situação em que dois condutores de geometrias diferentes
(raios diferentes) em contato, com cargas elétricas diferentes.
Q1 ' Q2 ' Q1 Q2
KQ1 '
V
R1
KQ2 '
V
R2
igualando :
KQ1 ' KQ2 '
R1 R2
Q1 ' Q2 '
R1 R2
–
Caso as esferas possuam raios idênticos, então as cargas finais serão iguais
e também serão iguais a metade da soma das cargas iniciais.
E
Pot
t
E Pot.t
Assim, a energia consumida será igual a potência elétrica do aparelho
multiplicada pelo tempo que ele fica ligado.
07856207612
Resposta: Item A.
Comentário:
A força eletrostática entre as duas cargas puntiformes será dada por meio
da força eletrostática.
Lei de Coulomb
Assim,
K. Q1 . Q2
F
d2
Essa fórmula define o módulo da força elétrica entre duas cargas elétricas
puntiformes.
Constante eletrostática.
07856207612
1
K
4. . 0
A permissividade elétrica do meio é o 0 que aparece na fórmula acima.
1
K 9
07856207612
9,0.10 ( SI )
4. .8,84.10 12
1 Q1 . Q2
F
4. . 0 d 2 –
1 Q1 . Q2
F
4. . 0 d 2
07856207612
1 100.106500.106
F .
4. .4 .
1 1 3 2
5, 0.10
F 0, 02 N
Resposta: Item D.
Comentário:
–
A carga elétrica de um corpo pode ser positiva, negativa ou nula, de acordo
com a seguinte relação:
e 1, 6.1019 C
A diferença entre a carga de um próton e de um elétron está apenas no
sinal, que é positivo e negativo, respectivamente.
Para finalizar a ideia de carga elétrica, basta lembrar que a carga elétrica é
quantizada, ou seja, ela é sempre um múltiplo inteiro da carga elementar.
07856207612
Q n.e
n
Agora que você sabe o que é uma carga elétrica, quais os tipos e quando
um corpo está carregado positivamente e negativamente, vamos entender
como as cargas elétricas interagem umas com as outras.
Atração:
A atração ocorre quando duas cargas de sinais opostos são postas próximas
uma da outra. Aqui vale a máxima: “ os opostos se atraem”.
–
Repulsão:
A repulsão ocorre entre duas cargas de mesmo sinal, sejam elas positivas
ou negativas.
Resumindo:
III. Correto.
IV. Correto. Esse item é fácil quando comparado com os itens anteriores,
principalmente depois de todas as explanações vistas anteriormente.
(A) 94.
(B) 88.
(C) 72.
(D) 66.
(E) 50.
Resposta: Item B.
Comentário:
Então:
En Pot t
En 8 2 60 5 16Wh 2 70 5 16Wh
En 76.800Wh 11.200Wh
En 88.000Wh 88 KWh 07856207612
Resposta: Item D.
Comentário:
A carga elétrica inicial total do sistema será sempre igual à carga elétrica
final total do sistema.
Por outro lado, a quantidade de movimento do sistema também conservar-
se-á, uma vez que em toda colisão não há força externa e portanto não
tem como haver variação da quantidade de movimento ou impulso
resultante.
07856207612
(A) 2,85.10–5
(B) 2,75.10–6
(C) 2,65.10–5
(D) 2,55.10–6
(E) 2,45.10–5
–
Resposta: Item E.
Comentário:
T ' T 'Y
T T Felétrica
T 'X T ''
T ''
P
P T ''(equilíbrio de P ) T '' 36 N
T '' T 'Y T 'Y 36 N
1
T 'Y T ' sen30 T '. 36 T ' 72 N
2
07856207612
(A) 100.
(B) 120.
(C) 140.
(D) 160.
(E) 180.
Resposta: Item A.
Comentário:
Pessoal, essa questão é bem simples, pois apesar de o texto ser longo,
basta você aplicar a fórmula da potência:
Energia
Pot
tempo
200 J 200 J
Pot J /s
2ms 2.103
Pot 105W ou 100 KW
07856207612
(A) 94.
(B) 88.
(C) 72.
(D) 66. –
(E) 50.
07856207612
(A) 2,85.10–5
(B) 2,75.10–6
(C) 2,65.10–5
(D) 2,55.10–6 –
(E) 2,45.10–5
(A) 100.
(B) 120.
(C) 140.
(D) 160.
(E) 180.
13. Gabarito
Q n.e K. Q1 . Q2 1
e 1, 6.10 19
C F K
n d2 4. . 0
07856207612
1 Q1 . Q2
F
4. . 0 d 2
F E.q E
K. Q
d2
K.Q
V E pot qV
. E pot
K.Q.q
q.U
d d
Q
E.d U C E Pot.t
V
07856207612
AULA 8: Eletrodinâmica.
SUMÁRIO PÁGINA
–
1. Introdução 1
2. Conteúdo da aula 1
3. Corrente Elétrica 1
4. Resistores e as Leis de Ohm. 5
4.1 Associação de Resistores 8
5. Circuitos elétricos 12
5.1 Aprendendo a calcular correntes elétricas em 12
circuitos quase mentalmente.
5.2 Calculando ddp’s em circuitos elétricos 14
6. Capacitores 18
6.1 Capacitor Plano 24
7. Exercícios Comentados 26
8. Exercícios Propostos 74
9. Gabarito 85
10. Fórmulas mais utilizadas na aula 86
1. Introdução
Olá Concurseiro,
É com muito prazer que venho através dessa aula passar-lhe o conteúdo
de Eletrodinâmica, com base nos editais dos mais variados concursos do
ano de 2013/2014. Os quais trazem um conteúdo bem interessante,
envolvendo a eletrodinâmica, um assunto que é bem extenso, para você
ter uma ideia, no ensino médio essa matéria é vista em aproximadamente
3 meses de aula numa carga horária semanal de duas horas-aula.
2. Conteúdo da aula
3. Corrente Elétrica
Q
i
t
A unidade de corrente elétrica é o ampère, trata-se de uma unidade SI
fundamental, referente a uma grandeza fundamental, que é a corrente
elétrica.
Unidade (SI): A
07856207612
Área
imédia
t
Um tipo muito interessante de corrente variável é a corrente alternada, é
essa a corrente elétrica que circula no circuito elétrico de sua residência.
Outro detalhe que você precisa conhecer sobre corrente elétrica é o sentido
da corrente, que deve ser entendido, pois tem detalhes que merecem
explicação.
Existem dois sentidos para o fluxo de cargas; um, real; outro, convencional.
O sentido real e o convencional podem ser observados na figura abaixo:
07856207612
Veja que o sentido real é o sentido que os elétrons tomam, ou seja do polo
negativo para o polo positivo, no entanto, convencionou-se que a corrente
elétrica é como se fosse o movimento dos portadores de carga positivas,
ou seja, o sentido contrário ao do fluxo de elétrons.
07856207612
1ª Lei de Ohm:
A primeira Lei de Ohm é uma lei aplicada aos resistores ôhmicos, que são
justamente os resistores para os quais é válida a lei.
A lei diz o seguinte: “Em um resistor ôhmico a razão entre a ddp (diferença
de potencial) e a corrente elétrica que o circula é constante”.
U
R
i
07856207612
U
i ou U Ri.
R
Todas têm o mesmo significado, preocupe-se em memorizar apenas uma
delas.
2ª Lei de Ôhm
L
R
A
Onde:
07856207612
a) Série:
U AB U1 U 2 ... U n
R e q . i R1. i R2 . i ... Rn . i
R e q R1 R2 ... Rn
– é
A resistência equivalente para n resistores iguais associados em série
dada por:
A R1 R1
A
R2 R2
B R3
B
R3
ou
B) Paralelo:
1 1 1 1
...
R eq R R R
R
Req 07856207612
n
Temos ainda uma expressão matemática bem comum para dois resistores
associados em paralelo, é muito comum utilizarmos diretamente a
expressão, ao invés de usar a relação demonstrada acima.
1 1 1
R e q R1 R2 –
R1 R2
R eq
R1 R2
Ou seja, a resistência equivalente é igual ao produto das resistências
dividido pela soma das resistências.
Veja abaixo uma curiosidade de uma associação que aparenta ser em série
e na verdade trata-se de uma associação em paralelo:
R1 R2 R3
A B
c) Mista
5. Circuitos elétricos
2 8
12A
4 4
A corrente de 12A sofre uma divisão no primeiro nó e uma parte dela vai
para o resistor de 2 e outra parte para o resistor de 4. Basta você seguir
os passos seguintes que vai ficar moleza calcular essas correntes.
–
Primeiro passo: cruzar os resistores:
2 8
12A 4X
2X
4 4
Agora ficou fácil, basta ver que a soma do 4X com o 2X vale 12A, logo o X
vale 2A o que implica dizer que a corrente de cima vale 4x2A = 8A e a de
baixo vale 2x2A = 4A.
2 8
12A 4X = 8A
2X = 4A
4 4
Nos próximos dois resistores fica fácil calcular, se você já entendeu a regra.
07856207612
2 8
1Y
12A 4X = 8A
2X = 4A 2Y
4 4
2 8 –
1Y = 4A
12A 4X = 8A
2X = 4A 2Y = 8A
4 4
Parece bem simples, mas a força dessa dica resolve muitos problemas
complexos.
- +
Bateria
9V
No caso acima a bateria possui uma ddp de 9V. Perceba que o cada polo
possui um sinal, um positivo e ou outro, negativo.
Pode ser que o polo positivo tenha 18V e o negativo tenha 9V, isso é
plenamente possível. Não é uma regra que o polo positivo tenha potencial
positivo e que o polo negativo tenha potencial negativo.
Bateria
Essa é a representação da bateria em um circuito elétrico.
VA
VB
O potencial do ponto A (VA) é menor que o do ponto B (VB), uma vez que
o ponto B está do lado positivo da bateria, enquanto que o ponto A está do
lado negativo da bateria.
VA VA –
Quando atravessamos a bateria do polo negativo para o polo positivo o
potencial aumenta um valor igual à ddp da bateria.
VA VA
Para finalizar essa parte, basta lembrar que o sentido da corrente não
tem relevância para o calculo da ddp entre os dois pontos.
VB VA
R
–
i
No sentido da corrente o resistor diminui o potencial elétrico. Diminui
quanto? O valor equivalente a R.i, lembre-se da primeira lei de Ôhm: U =
R.i.
Assim:
VA Ri VB
Ou seja, o potencial do ponto B é menor em um fator igual a R.i do que o
potencial do ponto A.
VB VA
R
i
O potencial do ponto B agora será maior que o potencial do ponto A, nesse
caso teremos um aumento do potencial elétrico, uma vez que percorremos
07856207612
VA Ri VB
Prezados alunos, é com muito prazer que digo a vocês que vamos resolver
praticamente qualquer questão de circuitos elétricos com as ferramentas
apresentadas acima. Fique tranquilo, pois o que fugir do que foi dito acima
será complementado nas questões, mas acredito que nada mais que isso
será necessário.
Apenas algum conceito que pode ser cobrado em uma questão de circuitos
é que demandará uma análise perfunctória.
6. Capacitores
07856207612
A ddp, por outro lado, cresce, saindo de um valor inicial igual a zero e
aumentando até chegar a um valor praticamente constante.
07856207612
t
V V0 1 e t0
t –
V0
i .e t0
R
Carga elétrica em função do tempo:
t
q(t ) CV0 1 e t0
A carga final do capacitor, quando ele está considerado completamente
carregado é dada por:
Q C U
Nesse caso, a corrente no capacitor é nula e a ddp já é constante e igual à
ddp da bateria utilizada para o seu carregamento.
07856207612
Q U
EP
2
ou , usando Q C U
Q2
EP
2C
ou
C U 2
EP
2
Associação de capacitores
Série:
07856207612
A ideia aqui mais uma vez será trocar os capacitores associados por apenas
um capacitor equivalente. Vamos utilizar a equação fundamental dos
capacitores para chegar a conclusão:
U U1 U 2 ... U n
Q Q Q Q
...
Ceq C1 C2 Cn
1 1 1 1
...
Ceq C1 C2 Cn
– de
A capacitância equivalente é menor que a capacitância individual
cada um dos capacitores associados.
1 1 1 1
...
Ceq C C C
1 n C
Ceq
Ceq C n
1 1 1
Ceq C1 C2
C1.C2
Ceq
C1 C2
Paralelo:
07856207612
Q Q1 Q2 ... Qn
Ceq . U C1. U C2 . U ... Cn . U –
Ceq C1 C2 .. Cn
Ceq C1 C2 .. Cn
Ceq C C ... C
Ceq nC
–
A
C
d
Onde é a permissividade elétrica do dielétrico, A é a área das placas do
capacitor e d é a distância que separa as placas.
k
0
1
K
4. .
Não confunda os dois conceitos, pois são bem distintos.
07856207612
7. Exercícios Comentados
(A) 2.
(B) 1.
(C) 4.
(D) 1/4.
(E) 1/2.
Resposta: item E.
Comentário:
2
240 1202
RA RB
5.600 2.800
RA 10,3 RB 5,15
Assim, vamos agora encontrar a razão entre as áreas por meio da aplicação
da segunda lei de Ohm, das resistências elétricas.
Vamos aplicar a fórmula acima para encontrar a razão entre as áreas das
seções transversais dos fios.
.L
RA S S
2 A B
RB .L S A
SB
SA 1
SB 2
Note que as resistividades dos fios são iguais, pois o material de que são
feitos é o mesmo. Os comprimentos também tem o mesmo valor, por isso
no calculo acima foram cancelados.
(A) poderá ter seu filamento rompido, se a ela for aplicada uma tensão
maior do que 120 V. –
Comentário:
Correto.
O item acima está correto, pois caso seja aplicada uma maior tensão a
potência dissipada será maior e o filamento será submetido a uma
temperatura cada vez maior, que poderá levar ao seu rompimento.
(B) gastará mais energia, se a tensão aplicada a ela for menor do que 120
V.
Comentário:
Incorreto.
U2
Pot
R
(C) não acenderá, se a ela for aplicada uma tensão maior do que 120 V.
Comentário:
Incorreto. 07856207612
Se a tensão aplicada for maior que 120V podem ocorrer duas coisas:
Comentário:
Incorreto.
–
A energia consumida será proporcional à potência dissipada pela lâmpada,
que por sua vez dependerá da voltagem a que fica submetida a lâmpada.
U2
Pot , Pot Ri 2 ou Pot U .i
R
07856207612
(A) 100 .
(B) 150 .
(C) 225 .
(D) 300 .
(E) 363 .
Resposta: Item E.
Comentário:
–
Vamos primeiramente calcular a resistência de cada lâmpada. Após aplicar
a resistência equivalente.
U2
Pot
R
U2
R
Pot
U12 110.110
R1 121
Pot1 100
U 2 2 110.110
R2 242
Pot2 50
R3 R2
R4 R1
Reescrevendo o circuito:
Série
242
07856207612
121 121
242
paralelo
R.R R 242
Req 121
R R 2 2
Req 121 121 121
Req 363
(A) i1 = 25 mA e V1 = 10 V.
(B) i1 = 25 mA e VA = 10 V.
(C) i 2 = 15 mA e V2 = 5 V.
(D) V1 – V2 = 10V e i2 = 1,5.i3.
(E) V1 – V2 = 5V e i1 = 2,5.i3.
Resposta: Item C.
Comentário:
R2 .i2 R3 .i3
200.i2 300.10.mA
i2 15mA
A corrente i 1 pode ser calculada de acordo com a lei dos nós, ou seja, a
soma das correntes que entram é igual a soma das correntes que saem do
nó.
i1 i2 i3
i1 15mA 10mA
–
i1 25mA
V1 V2 R e q .itotal
200.300 3
V1 V2 80 .25.10
200 300
V1 V2 80 120 .25103
V1 V2 200.25.103 5V
Resposta: Item B.
Comentário:
200.300
R e q 80
200 300
R e q 80 120
R e q 200
07856207612
Pot R e q .i 2
(A) é de 100 , e a potência nela dissipada não pode ser calculada, pois V1
não foi fornecido.
(D) é menor do que 200 , e a potência nela dissipada não pode ser
calculada, pois V1 e V2 não foram fornecidos.
(E) está entre 50 e 300 , e a potência nela dissipada não pode ser
calculada, pois ou V1 ou V2 teria que ser fornecido.
Resposta: Item C.
Comentário:
A tensão entre os pontos C e D ser nula, significa dizer que haverá uma
ponte equilibrada entre os resistores associados, logo o produto cruzado
será igual.
100.R4 200.300
R4 600
Fique ligado em uma questão de ponte, pois ela ode cair no seu concurso,
a regra é clara, quando aparecer uma ponte equilibrada em sua prova,
basta fazer o produto cruzado.
(A) 12,5.
(B) 60.
(C) 40.
(D) 25.
(E) 32,5.
Resposta: Item A.
Comentário:
–
Vamos calcular primeiramente a corrente que fluirá pelo motor, basta
lembrar a fórmula da potencia em função da ddp e da corrente:
U R2 .i2
120 40.i2
i2 3 A
120V
100V
5A
8A
07856207612
3A
8A
U1 R1.i
100 R1.8
–
R1 12,5
08. (VUNESP – SP – SEED/SP – PROFESSOR DE FÍSICA – 1997) Um
grupo de alunos dispõe de uma fonte de tensão contínua e 4 lâmpadas de
lanterna iguais. As especificações nominais da fonte são 3,0 V; 300mA e
das lâmpadas são 1,5 V; 150 mA. Eles devem montar um circuito, com
essa fonte, em que todas as lâmpadas são utilizadas e acendem de acordo
com suas especificações. Assinale a alternativa cujo esquema representa
esse circuito.
07856207612
Resposta: Item B.
Comentário:
U R e q .i
3 300.103.R
R e q 10
sobre o assunto:
Associação de Resistores
a) Série:
U AB U1 U 2 ... U n
R e q . i R1. i R2 . i ... Rn . i
R e q R1 R2 ... Rn
07856207612
A R1
R1
A
R2 R2
B R3
R3
B
ou
B) Paralelo:
07856207612
i i1 i2 ... in
–
U U U U
...
R e q R1 R2 Rn
1 1 1 1
...
R e q R1 R2 Rn
Assim, o inverso da resistência equivalente é igual à soma dos inversos das
resistências associadas.
1 1 1 1
...
R eq R R R
R
Req
n
07856207612
Temos ainda uma expressão matemática bem comum para dois resistores
associados em paralelo, é muito comum utilizarmos diretamente a
expressão, ao invés de usar a relação demonstrada acima.
1 1 1
R e q R1 R2
R1 R2
R eq
R1 R2
R1 R2 R3
A B
c) Mista
(A) 2%.
(B) 6%.
(C) 12%.
(D) 20%.
(E) 100%.
Resposta: Item C.
Comentário:
U2
Pot
R
1202 14400
Pot1
R R
127 2 16129
07856207612
Pot2
R R
14400
Pot1
R
16129
Pot2
R
Pot2 16129
1,1201
Pot1 14400
Portanto o consumo será 12% maior, em relação ao que seria, caso ela
funcionasse sob uma tensão nominal de 120V.
–
10. (VUNESP – SP – SEED/SP – PROFESSOR DE FÍSICA – 1997) Um
morador resolveu substituir o antigo chuveiro elétrico de 3600 W/220V de
seu banheiro por outro mais moderno, de 7200W/220V, mas não conseguia
usá-lo, porque sempre que ligava o chuveiro o disjuntor desarmava. Um
eletricista resolveu o problema fazendo um circuito exclusivo para esse
chuveiro e instalando um novo disjuntor, adequado para esse circuito.
Pode-se garantir que o valor nominal desse disjuntor é
(A) 15 A.
(B) 20 A.
(C) 25 A.
(D) 30 A.
(E) 35 A.
Resposta: Item E.
Comentário:
Resposta: Item D.
Comentário:
Com a chave aberta, podemos dizer que apenas um resistor irá funcionar.
U2
07856207612
Pot
R
2
P
R
U
i
R
i
R
Por outro lado, com a chave fechada, a resistência equivalente passa a ser:
R.R R
Req –
R R 2
U2
Pot
R
2 2
P' 2. 2.P
R R
2
U
i'
R'
i' 2. 2.i
R R
2
(A) 2.
(B) 5. 07856207612
(C) 8.
(D) 10.
(E) 25.
Resposta: item D.
Comentário:
U2 U2
Pot R
R Pot
–
122
R 24
6
R 24
Req
n n
Pot R.i 2
Pot 24.i 2 24.i 2 6
1
i A 0,5 A
2
Essa corrente será oriunda de uma divisão igualitária de uma corrente total
de 5A para n resistores iguais, logo:
5
0,5 n 10
n
07856207612
Resposta: Item A.
Comentário:
Vamos calcular o tempo que leva para a carga elétrica oriunda de um raio
ser descarregada na superfície da Terra:
Q
i
t
20C
10.000 A t 0, 002 2, 0.103 s
t
Resposta: Item B.
Comentário:
Pot U .i
2.800 140.i
i 20 A
07856207612
Assim, a corrente que passará pelo ramo de cima do circuito vale 15A, uma
vez que a corrente inferior vale 5A.
Como a ddp total é de 140V, e a ddp em R4, que é igual a ddp em R3, vale
20V, então podemos dizer que a ddp em R1 vale 120V.
120 R1.15
120
R1 8
15
Vamos calcular a corrente elétrica em R3, pois como ele está associado em
paralelo com R4, então, a ddp será de 20V em R3.
Assim,
U R3 .i3
20 2.i3
i3 10 A
Portanto,
U R4 .i4
20 R4 .5
R4 4
07856207612
(A) 133 [m ]
(B) 1,33 [ ]
(C) 1,90 [ ]
(D) 13,3 [ ] –
(E) 19,0 [ ]
Resposta: Item D.
Comentário:
U R.i
200 R.15
R4 13,3
16. (VUNESP – SP – SPTRANS – TÉC. MANUTENÇÃO ELÉTRICA -
2011) Observe o que segue:
07856207612
(A) 10 [A]
(B) 5 [A]
(C) 500 [mA]
(D) 100 [mA]
(E) 50 [mA]
Resposta: Item A.
Comentário:
Série = 24
Série:
6+4=10 Paralelo
= 24.8/(24+8)
=6
U R.i
100 10.i
i 10 A
(A) 0,67 [ ] –
(B) 1,33 [ ]
(C) 3,33 [ ]
(D) 6,67 [ ]
(E) 8,33 [ ]
Resposta: item D.
Comentário:
Pot U .i
1.000 100.i
i 10 A
R e q 10
R.20
5 10
R 20
R.20
5 20 R 5R 100
R 20
15R 100 R 6, 67
(A) 4 490 W.
(B) 490 W.
(C) 1 250 W.
(D) 125 W.
(E) 3 000 W.
Resposta: Item C
Comentário:
Pot U .i
750 120.iT
iT 6, 25 A
Vamos adotar o mesmo procedimento para o grill:
Pot U .i
1.000 120.iG –
iG 8,33 A
Portanto, vamos calcular a corrente que ainda resta para passar pelo
aquecedor, que não pode, juntamente com as outras exceder o valor de
25A.
itotal 25 A
8,33 A 6, 25 A iA 25 A
iA 10, 42 A
Com essa corrente e a ddp de 120V comum aos três, podemos calcular a
potência do aquecedor:
Pot U .iA
Pot 120 10, 42
Pot 1.250, 4W
19. (VUNESP – SP – PREFEITURA DE SOROCABA – ENGENHEIRO
ELETRICISTA – 2011) Um capacitor de placas planas equidistantes tem
uma área de 0,25 m2 e uma distância entre as placas de 2 mm e o material
entre as placas tem permitividade dielétrica 8 vezes à do ar. A área de um
capacitor com o dobro da capacitância, que tem um material entre as placas
de permissividade dielétrica 4 vezes à do ar, é de
07856207612
(A) 1 m2.
(B) 1,5 m2.
(C) 2 m2.
(D) 2,5 m2.
(E) 3 m2.
Resposta: Item A.
Comentário:
–
Mas a questão envolve dois capacitores, entenda então que você vai fazer
duas aplicações e determinar constante nas duas:
.A
CCap.Plano
d
Vamos chamar de C1 a capacitância do primeiro capacitor, e aplicar a
fórmula:
.A
CCap.Plano
d
8 ar . A1 8 8,85 1012 0, 25
C1
d1 2, 0 103
C1 8,85 109 F
Agora vamos calcular a área de um capacitor plano com a capacitância igual
a 2 x C 1:
.A
CCap.Plano
d
4 ar . A2
2.C1
d1 07856207612
4 ar . A2 4 8,85 1012 A2
9
2 8,85 10
d1 2, 0 103
A2 1, 0m2
Capacitores
07856207612
07856207612
A ddp, por outro lado, cresce, saindo de um valor inicial igual a zero e
aumentando até chegar a um valor praticamente constante.
07856207612
t
V V0 1 e t0
t
V0 t0 –
i .e
R
Carga elétrica em função do tempo:
t
q(t ) CV0 1 e t0
A carga final do capacitor, quando ele está considerado completamente
carregado é dada por:
Q C U
Nesse caso, a corrente no capacitor é nula e a ddp já é constante e igual à
ddp da bateria utilizada para o seu carregamento.
07856207612
Q U
EP
2
–
ou , usando Q C U
Q2
EP
2C
ou
C U 2
EP
2
Associação de capacitores
Série:
A ideia aqui mais uma vez será trocar os capacitores associados por apenas
um capacitor equivalente. Vamos utilizar a equação fundamental dos
07856207612
U U1 U 2 ... U n
Q Q Q Q
...
Ceq C1 C2 Cn
1 1 1 1
...
Ceq C1 C2 Cn
1 1 1 1
...
Ceq C C C
1 n C
Ceq
Ceq C n
1 1 1
Ceq C1 C2
C1.C2
Ceq
C1 C2
Paralelo:
07856207612
Q Q1 Q2 ... Qn
Ceq . U C1. U C2 . U ... Cn . U
Ceq C1 C2 .. Cn
–
A capacitância equivalente é sempre maior que a capacitância
individual de cada capacitor.
Ceq C1 C2 .. Cn
Ceq C C ... C
Ceq nC
Capacitor Plano
07856207612
A
C
d
k
0
1
K
4. .
Não confunda os dois conceitos, pois são bem distintos.
Dados:
Resposta: item D.
Comentário:
.L
R –
A
Essa é a fórmula da resistência elétrica em função das constantes
intervenientes fornecidas no enunciado da questão.
Cu .L 1, 7 108.10
RCu
A 2,5.106
RCu 6,8.102
Al .L 2,8.108.10
RAl
A A
RAl 6,8.102
log o
22,8.108.10
6,8.10
A
A 0, 41.105 4,1.10 6
A 4,1mm2
(A) 13 e 0,32.
(B) 1,3 e 0,32.
(C) 0,13 e 3,15.
(D) 0,013 e 3,15.
(E) 0,013 e 31,5.
Resposta: Item D.
Comentário:
Potútil 390W
En Potútil .t
1h
En 390W.2 min .
60 min
En 13Wh 0, 013KWh
Pottotal 400W
Pottotal U .i
Pottotal 400
i 3,15 A
U 127
(A) 1,6.10–10
(B) 2,4.10–10
(C) 3,2.10–10
(D) 3,8.10–10
(E) 4,4.10–10
Resposta: Item C.
Comentário:
Corrente Elétrica
implicações.
Q
i
t
A unidade de corrente elétrica é o ampère, trata-se de uma unidade SI
fundamental, referente a uma grandeza fundamental, que é a corrente
elétrica.
Unidade (SI): A
–
Se a corrente elétrica for variável no intervalo de tempo considerado, então
a questão geralmente lhe fornece um gráfico de corrente elétrica em função
do tempo diferente do gráfico mostrado acima. Veja.
Área
imédia
t
Um tipo muito interessante de corrente variável é a corrente alternada, é
essa a corrente elétrica que circula no circuito elétrico de sua residência.
Outro detalhe que você precisa conhecer sobre corrente elétrica é o sentido
da corrente, que deve ser entendido, pois tem detalhes que merecem
explicação.
Existem dois sentidos para o fluxo de cargas; um, real; outro, convencional.
O sentido real e o convencional podem ser observados na figura abaixo:
Veja que o sentido real é o sentido que os elétrons tomam, ou seja do polo
negativo para o polo positivo, no entanto, convencionou-se que a corrente
elétrica é como se fosse o movimento dos portadores de carga positivas,
ou seja, o sentido contrário ao do fluxo de elétrons.
07856207612
Logo, vamos aplicar a fórmula, lembrando que um íon de Na tem uma carga
elementar positiva.
Assim,
–
Q 2, 0 106 1, 6 1019
i
t 103
3, 2 1013
i 3
3, 2 1010 A.
10
23. (VUNESP – SP – SEED/SP – PROFESSOR DE FÍSICA – 2013) Para
a associação de resistores dada, o resistor equivalente em , e a
intensidade de corrente elétrica em A, que passam pela bateria são,
respectivamente,
(A) Re = 8, i = 1,2.
(B) Re = 10, i = 1,2.
(C) Re = 10, i = 1,0.
(D) Re = 11, i = 1,0.
(E) Re = 2,2, i = 1,7.
Resposta: Item B.
07856207612
Comentário:
A primeira coisa que você deve notar nessa questão é o fato de que o
resistor de 1 está em curto circuito, uma vez que as suas extremidades
estão ligadas por um fio ideal.
Paralelo :
6 6
i 6.6
3
4
3 66
Calculo da corrente :
U R e q .i
12 3 3 4 .i
i 1, 2 A
A resistência equivalente é o resultado de uma associação em série de três
resistores, um de 4, e mais dois de 3.
Logo,
R e q 3 3 4
R e q 10
(A) 2, 2, 8, 6.
(B) 2, 0, 8, 8.
(C) 1, 2, 4, 0.
(D) 1, 1, 4, 2.
(E) 1, 0, 4, 8.
Resposta: item B.
Comentário:
U Req i
12
i 2A
6
Com isso, podemos calcular a ddp no resistor de 4, que por sua vez é a
mesma ddp no capacitor:
U R i
U 4.2
–
U 8V
Essa é a ddp no capacitor e a marcação no voltímetro.
Q C U
Q 1 8 8C
07856207612
8. Exercícios Propostos
(A) 2.
(B) 1.
(C) 4.
(D) 1/4.
(E) 1/2.
07856207612
(A) poderá ter seu filamento rompido, se a ela for aplicada uma tensão
maior do que 120 V.
(B) gastará mais energia, se a tensão aplicada a ela for menor do que 120
V.
(C) não acenderá, se a ela for aplicada uma tensão maior do que 120 V.
(A) 100 .
(B) 150 .
(C) 225 .
(D) 300 .
(E) 363 .
07856207612
(A) i1 = 25 mA e V1 = 10 V.
(B) i1 = 25 mA e VA = 10 V.
(C) i 2 = 15 mA e V2 = 5 V.
(D) V1 – V2 = 10V e i2 = 1,5.i3.
(E) V1 – V2 = 5V e i1 = 2,5.i3.
– V1
(A) é de 100 , e a potência nela dissipada não pode ser calculada, pois
não foi fornecido.
(D) é menor do que 200 , e a potência nela dissipada não pode ser
calculada, pois V1 e V2 não foram fornecidos.
(E) está entre 50 e 300 , e a potência nela dissipada não pode ser
calculada, pois ou V1 ou V2 teria que ser fornecido.
(A) 12,5.
(B) 60.
(C) 40.
(D) 25.
(E) 32,5.
esse circuito.
(A) 2%.
(B) 6%.
(C) 12%.
(D) 20%.
(E) 100%. 07856207612
(A) 15 A.
(B) 20 A.
(C) 25 A.
(D) 30 A.
(E) 35 A.
(A) 2.
(B) 5.
(C) 8.
(D) 10.
(E) 25.
07856207612
(A) 133 [m ]
(B) 1,33 [ ]
(C) 1,90 [ ]
(D) 13,3 [ ]
(E) 19,0 [ ]
07856207612
(A) 10 [A]
(B) 5 [A]
(C) 500 [mA]
(D) 100 [mA]
(E) 50 [mA]
(A) 0,67 [ ]
(B) 1,33 [ ]
(C) 3,33 [ ]
(D) 6,67 [ ]
(E) 8,33 [ ]
07856207612
(A) 4 490 W.
(B) 490 W.
(C) 1 250 W.
(D) 125 W.
(E) 3 000 W.
(A) 1 m2.
(B) 1,5 m2.
(C) 2 m2.
(D) 2,5 m2.
(E) 3 m2.
Dados:
(A) 13 e 0,32.
(B) 1,3 e 0,32.
(C) 0,13 e 3,15.
(D) 0,013 e 3,15.
(E) 0,013 e 31,5.
(A) 1,6.10–10
(B) 2,4.10–10
(C) 3,2.10–10
(D) 3,8.10–10
(E) 4,4.10–10
(A) Re = 8, i = 1,2.
(B) Re = 10, i = 1,2.
(C) Re = 10, i = 1,0.
(D) Re = 11, i = 1,0.
(E) Re = 2,2, i = 1,7.
(A) 2, 2, 8, 6.
(B) 2, 0, 8, 8.
(C) 1, 2, 4, 0.
(D) 1, 1, 4, 2.
(E) 1, 0, 4, 8.
9. Gabarito
07856207612
Q n.e K. Q1 . Q2 1 –
e 1, 6.10 19
C F K
n d2 4. . 0
1 Q1 . Q2
F
4. . 0 d 2
F E.q E
K. Q
d2
K.Q
V E pot qV
. E pot
K.Q.q
q.U
d d
Q
E.d U C E Pot.t
V
Q Área
custo Energia valor ( KWh) i imédia
t t
U U L
R i
R U Ri.
R
i A
1 1 1 1
R e q R1 R2 ... Rn R ...
R1 R2 Rn
07856207612
eq
R1 R2
t
t
R eq V V0 1 e t 0 V
i 0 .e t0
R1 R2
R
Q U
EP
2
–
ou , usando Q C U
t
Q2
EP
q(t ) CV0 1 e t0 Q C U 2C
ou
C U 2
EP
2
1 1 1 1 C .C
... Ceq 1 2 Ceq C1 C2 .. Cn
Ceq C1 C2 Cn C1 C2
A
C k
d 0