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GUÍA DISEÑO

REDES DE
GAS
TABLA DE CONTENIDO

Página

INTRODUCCIÓN .................................................................................................... 5
1 . A S P E CT O S G E N E R A L E S ........................................................................ 7
1 . 1 O B J E T I V O ............................................................................................... 7
1 . 2 A L C A N CE ................................................................................................ 7
1 . 3 Á R E A D E S E RV I CI O ............................................................................ 8
1 . 4 M A R C O L E G A L ...................................................................................... 9
1.5 D E FI N I C I O NE S T É C N I CA S ............................................................ 9
1.5.1 Accesorios .............................................................................................. 9
1.5.2 Anillo de distribución ............................................................................ 10
1.5.3 Artefactos de calor bajo........................................................................ 10
1.5.4 Artefactos de gas de calor medio ......................................................... 10
1.5.5 Artefactos de gas del tipo A ................................................................. 10
1.5.6 Artefactos de gas del tipo B1 ............................................................... 11
1.5.7 Artefactos de gas del tipo B2 ............................................................... 11
1.5.8 Artefactos de gas del tipo C ................................................................. 11
1.5.9 Conector ............................................................................................ 11
1.5.10 Chimenea .......................................................................................... 11
1.5.11 Deflector (sombrerete) ....................................................................... 12
1.5.12 Gas o Gases Combustibles ............................................................... 12
1.5.13 Gasodoméstico .................................................................................. 13
1.5.14 Instalación para suministro de gas .................................................... 14
1.5.15 Línea de acometida o acometida ...................................................... 14
1.5.16 Línea arteria ...................................................................................... 14
1.5.17 Línea Individual.................................................................................. 14
1.5.18 Líneas matrices ................................................................................. 15
1.5.19 Medidor de volumen .......................................................................... 15
1.5.20 Poder calorífico ................................................................................. 15
1.5.21 Polietileno .......................................................................................... 16
1.5.22 Presión (unidad de medida) .............................................................. 17
1.5.23 Punto de rocío ................................................................................... 18
1.5.24 Red interna ........................................................................................ 18
1.5.25 Regulador de presión ........................................................................ 18
1.5.26 Suscriptor .......................................................................................... 18
1.5.27 Tiro .................................................................................................... 18
1.5.28 Tubería .............................................................................................. 19
1.5.29 Unión por fusión (electrofusión o termofusión) ................................. 19
1.5.30 Usuario ............................................................................................. 19
1.5.31 Válvula ............................................................................................. 20
2 . R E D I NT E R NA ........................................................................................... 22
2 . 1 A R T E F A CT O S A G A S ........................................................................ 22
2.1.1 Potencia de artefactos a gas ............................................................ 24
2.1.2 Válvulas de paso para artefactos a gas ........................................... 24
2 . 2 V E NT I L A CI O N E S ................................................................................ 25
2.2.1 Espacios confinados y no confinados .............................................. 26
2.2.2 Ventilación de espacios confinados ................................................. 26
2 . 3 E S P E C I F I CA CI O N E S P A R A L A C O N S T R U C C I Ó N D E L A S
C E L O S Í A S , R E JI L L A S Y C O N D U CT O S P A RA L A V E NT I L A CI Ó N
D E R E CI NT O S I NT E R I O RE S . ................................................................. 30
2 . 4 E V A C UA C I Ó N D E L O S P RO D U C T O S D E C O MB U S T I Ó N D E
L O S A RT E F A CT O S A G A S DE US O D O M É S T I C O Y CO M E R C I A L
31
2.4.1 Principios utilizados para la descarga de los productos de la
combustión ..................................................................................................... 32
2.4.2 Partes constitutivas de un sistema de evacuación de productos de la
combustión. .................................................................................................... 35
2.4.3 Requerimientos para los elementos constitutivos de un sistema de
evacuación de los productos de la combustión. ............................................. 37
2.4.4 Sombreretes o deflectores de conductos ............................................ 42
2 . 5 D I S E ÑO D E L A RE D I NT E R N A ...................................................... 43
2.5.1 Parámetros e información complementaria para el diseño ................. 43
2.5.2 Fórmula a utilizar en el dimensionamiento de la red ........................... 46
2.5.3 Descripción del procedimiento de cálculo para una instalación
interna………………………………………………………………………………..49
2.5.4 Diámetros ............................................................................................ 50
2 . 6 C E N T RO DE M E DI C I Ó N ................................................................... 50
2.6.1 Medidores ........................................................................................... 50
2.6.2 Reguladores ........................................................................................ 54
2.6.3 Válvula de corte................................................................................... 55
2.6.4 Unión universal.................................................................................... 56
2.6.5 Elevador (Transitoma) ......................................................................... 56
2 . 7 D I S P O S I CI Ó N DE L O S C E NT RO S DE M E D I CI Ó N .................. 57
2.7.1 Centros de medición para instalaciones tipo casa .............................. 58
2.7.2 Centros de medición para instalaciones tipo edificio ........................... 60
2 . 8 E S P E C I FI C A C I O N E S T É C NI C A S D E M A T E RI A L E S Y
A C C E S O R I O S UT I L I Z A DO S E N L A S R E D E S I NT E R N A S . ............. 63
2.8.1 Tuberías .............................................................................................. 63
2.8.2 Válvulas esféricas ............................................................................... 65
2.8.3 Accesorios ........................................................................................... 66
2.8.4 Sellantes anaeróbicos ......................................................................... 68
2 . 9 A C C E S O R I O S P A R A L A C O NE X I Ó N D E A RT E FA CT O S A
G A S 68
2 . 1 0 C O N S T R U C C I Ó N D E R E DE S I NT E RN A S ................................... 69
2.10.1 Selección del material ....................................................................... 69
2.10.2 Modelo de la red................................................................................ 70
2.10.3 Controles durante la construcción ..................................................... 72
2.10.4 Alternativas para la instalación de las tuberías ................................. 75
2.10.5 Secuencia en el proceso de construcción ......................................... 77
2.10.6 Prueba final de la tubería .................................................................. 83
2.10.7 Conexión de los artefactos a gas ...................................................... 84
2.10.8 Puesta en servicio ............................................................................. 85
2 . 1 1 L I S T A D E F I G U R A S Y C U A D RO S ................................................ 86
3 . RE D E XT E R NA ........................................................................................... 87
3 . 1 F A CT O R E S UT I L I Z A D O S E N E L D I M E N S I O NA M I E NT O D E
R E D E S E XT E R N A S . ................................................................................... 87
3.1.1 Factor de carga ................................................................................. 88
3.1.2 Factores de coincidencia y diversidad............................................... 89
3 . 2 C Á L C U L O DE L O S C A U D A L E S Q UE S O N
T R A NS P O RT A DO S P O R L O S D I FE R E N T E S T R A M O S D E U NA
R E D . ................................................................................................................. 90
3 . 3 M A T E R I A L E S UT I L I Z A DO S E N L A S L Í N E A S A RT E R I A S ,
A N I L L O S Y A CO ME T I D A S . ...................................................................... 90
3.3.1 Tuberías ............................................................................................ 91
3.3.2 Válvulas ............................................................................................. 91
3.3.3 Elevadores ......................................................................................... 92
3 . 4 F Ó R M U L A UT I L I ZA D A P A RA E L DI M E N S I O NA M I E NT O D E
R E D E S E XT E R N A S E N E L S I S T E M A D E E E . P P . M . ........................ 92
3 . 5 D I S P O S I CI Ó N DE L A S L Í N E A S A RT E R I A S Y A NI L L O S ........ 93
3 . 6 A C O M E T I D A S ...................................................................................... 95
3 . 7 V Á L V U L A P R I N C I P A L P A R A E D I FI CI O S Y
U R B A N I ZA C I O NE S ..................................................................................... 96
3 . 8 R E G U L A C I Ó N ...................................................................................... 97
3 . 9 L Í N E A M A T R I Z ( MO N T A NT E ) ......................................................... 99
3.9.1 Dimensionamiento de Líneas Matrices ............................................ 100
3.9.2 Consideraciones para las líneas matrices ....................................... 101
3 . 1 0 C O N S T R U C C I Ó N D E R E DE S E X T E R N A S ............................... 103
3.10.1 Materiales ........................................................................................ 104
3.10.2 Manejo y almacenamiento de los materiales ................................... 104
3.10.3 Instalación ....................................................................................... 105
3.10.4 Prueba de hermeticidad de las tuberías .......................................... 109
3.10.5 Referenciación ................................................................................. 110
3 . 1 1 L I S T A D E F I G U R A S ........................................................................ 110
A . 1 C E R T I F I CA D O S O B R E L A D I S P O NI B I L I D A D DE L S E RV I C I O
D E G A S ......................................................................................................... 113
A . 2 S O L I C I T U D DE E S T U D I O Y A P RO B A C I Ó N DE DI S E Ñ O S
P A R A R E DE S DE G A S . ........................................................................... 114
A . 3 C O N S I DE R A C I O NE S G E NE R A L E S ............................................ 117
INTRODUCCIÓN

El manual “GUÍA PARA EL DISEÑO E INSTALACIÓN DE R EDES DE


G A S ” , e s u n c om p en d i o d e l a s n o r m a s d e d i s e ñ o y c o n s t r uc c i ó n q u e h a
r e c o p i l a d o E m p r e sa s P ú b l i c a s d e M e d e l l í n , q u e m er ec e n e l p r e v i o
reconocimiento de dicha Entidad y que tanto Diseñadores como
C o n s t r u ct o r e s o I n st a l a d o r e s d e R e d e s d e G a s d e b e n c o n oc e r y a c at a r .

E l r e s p o n s a b l e d e ca d a p r o y e ct o d e R ed e s d e G a s , d a r á f e q u e c o n s u l t ó,
a l m o m e nt o d e s u pr e s e n t a c i ó n, s o b r e l a s d i s p o s i c i o n e s v i g e n t e s p a r a e l
d i s e ñ o y c o n s t r u c c i ó n d e s i s t e m a s p a r a c o m b u s t i b l e s g a s e o s o s , e m i t i d as
p o r p ar t e d e l a s e n t id a d e s c om p e t e nt e s y p o r e l d i s t r i b u i d o r .

E n l o s c a s o s n o es t ip u l a d o s e x p r e s am en t e e n e st a g uí a , E E . P P . M . E . S. P
c o m p l e m e nt a r á l a s p r e s cr i p c i o n e s c on l o s c ó d i g o s y r ec o m e n d a c i o n es
s i g u i e n t e s , s i n d et r i m e n t o d e l a s N o r m a s T é c n i c a s C o l o m b i a n a s ( N T C)
vigentes; con las a c t u a l i za c i o n e s que por evolución t e c n o l ó g i c a,
u r b a n í st i c a , d e s a l u d o d e s e g u r i d a d s e i m p l e m e n t e n c o n po s t e r i o r i d a d a
su edición, así co m o con la incorporación de n u e vo s códigos o
r e c o m e n d ac i o n e s .

ENTIDAD NOMBRE
EEPPM, E.S.P Empresas Públicas de Medellín
E m p r e s a d e S er v i c i o s P ú b l i c o s
ANSI A m e r i c a n N at i o n a l S t a n d a r d
I n s t i t ut e
API A m e r i c a n P et r o l e um I n st i t u t e
ASME A m e r i c a n S o c i et y of M e c h a n i c a l
Engineers.
ASTM A m e r i c a n S o c i et y f or t e s t i n g a n d
Materials.
AWS A m e r i c a n W e l d i n g So c i e t y

FML F a c t o r y M u t u a l L a bo r a t or i e s

IEEE I n s t i t ut e o f E l e c t r i c al a n d E l e c t r o n i c
Engineers
ICONTEC I n s t i t ut o C o l om b i a n o d e N o r m a s
T é c n i c a s y C er t i f i c ac i ó n
MSS M a n u f a c t u r er ' s S t a nd a r i za t i o n
S o c i e t y o f t h e V a l v es a n d F i t t i n g s
Industry
NEC N a t i o n a l E l e c t r i c C od e
NFPA N a t i o n a l F i r e P r ot e ct i o n
Association
UL U n d e r w r i t e r s L a b o r at o r i e s
ISO I n t er n a c i o n a l S t a n da r d
O r g a n i za t i o n
UNI E n t e N a zi o n a l e D i U n i f i c a zi o n e
MINCOMERCIO M i n i s t e r i o d e C o m er i o , I n d u st r i a y
Turismo.
MINMINAS M i n i s t e r i o d e M i n a s y E n e r gí a
SIC S u p e r i n t e n d e n c i a de I n d u st r i a y
Comercio.
CREG C o m i s i ó n d e R e g u l a c i ó n d e E n e r gí a
y G as .
1 . AS P E C T O S G E N E R AL E S

1.1 OBJETIVO

El objetivo de la presente Guía, es def inir los parámetros básicos que


se seguirán en cuanto a diseño, construcción, instalación,
mantenimiento y operación de redes de distribución e instalaciones
internas de gas, con el fin de garantizar la operación segura de los
sistemas de distribución de gas natural y gas licuado del petróleo
(G.L.P.).

1.2 ALCANCE

Esta Guía cubre aspectos de diseño, especif icaciones, instalación,


pruebas, mantenimiento e instalaciones internas de gas para los
sectores residencial y comercial. Para suministro de gas a clientes
industriales debe consultarse la NTC - 4282 y el documento de
EE.PP.M. E.S.P. “Especif icacion es para la construcción de redes de
gas en el sector industrial”.

Además, se indican los requisitos necesarios para presentación de


proyectos y planos a EE.PP.M. E.S.P, algunas recomendaciones acerca
d e d i s p o s i c i o n e s e xi g i d a s p o r o t r a s E n t i d a d e s y a s p e c t o s d e s e g u r i d a d
en las instalaciones atendidas con Gas Natural en los sectores
residencial y comercial.

7
1.3 ÁREA DE SERVICIO

Esta Guía regirá para los municipios donde EE.PP.M. E.S.P, preste el
servicio de distribución de combustibles gaseosos. No se aten derán las
zonas declaradas por la entidad competente como geológicamente no
recuperables o de alto riesgo potencial por desastres naturales, y
aquellas que presenten problemas técnicos de suministro o que no se
encuentren dentro del programa de inversiones de EE.PP.M. E.S.P.,
según lo establecido en el artículo 30 del Decreto 1842 de 1991, así
como las construcciones adelantadas sin ningún plan u ordenamiento
urbano.

De acuerdo con el Parágrafo 1º del Artículo 19 del Decreto 624 de


1994, del Ministerio de Minas y Energía: "La obligación de suministro
del gas, está sujeta a que las viviendas de los usuarios cumplan con
los requisitos técnicos, de nomenclatura, estratif icación, urbanismo y
seguridad". Igualmente, el Código de Distribución de Gas Combustible
por Redes (Resolución CREG 067 de1995 -12-21) en su numeral 4.5
establece que: “Las empresas no realizarán trabajos para suministrar
el servicio de gas en las viviendas de los barrios o municipios que no
tengan una correcta nomenclatura.

8
1.4 MARCO LEGAL

La presente Guía para el diseño, construcción e instalación de redes


de gas, regirá en cuanto a los aspectos técnicos relativos a la
prestación del servicio, los cuales serán confrontados con las
resoluciones, normas y reglamentos técnicos expedidos por los
organismos competentes. Los aspectos legales están sujetos a las
leyes y normas que le apliquen y se encuentren vigentes. Desde el
punto de vista urbanístico, regirán las normas propias de cada
municipio.

Se tendrán en cuenta los requisitos establecidos en el Código


Colombiano de Construcciones Sismo -resistentes. Las instalaciones de
gas cumplirán, en especial, con lo estipulado en la sección A.9.6.

1.5 DEFINICIONES TÉCNICAS

Para todos los propósitos se adoptan las siguientes definiciones, las


cuales han sido transcritas de las Normas Técnicas Colombianas (NTC)
y la legislación vigente. Se utilizan las unidades del Sistema
Internacional, adoptado en Colombia (NTC 1000).

1.5.1 Accesorios

Elementos utilizados para empalmar las tuberías para conducción d e


gas. Forman parte de ellos los usados para hacer cambios de
dirección, de nivel, ramif icaciones, reducciones o acoples de tramos de
tuberías.

9
1.5.2 Anillo de distribución

Parte de las líneas secundarias conf ormada por accesorios y tuberías


que forman mallas o anillos

1.5.3 Artefactos de calor bajo

Artefactos de gas tales como cocinas, hornos, calderas, en los cuales


las temperaturas de cocción, fusión o calefacción no exceden de 315
C. Este concepto no se aplica a los productos de la combustión
generados por este tipo de artefactos

1.5.4 Artefactos de gas de calor medio

Artefactos en los cuales las temperaturas de cocción, fusión o


calefacción exceden de 315 C.; este tipo de artefactos normalmente
se encuentran destinados para aplicaciones de uso comercial e
industrial.

1.5.5 Artefactos de gas del tipo A

Artefactos que de acuerdo con lo determinado por el fabricante, con


base en las especif icaciones de construcción y f uncionamiento no
requieren ser acoplados a sistemas de evacuación de lo s productos de
la combustión.

10
1.5.6 Artefactos de gas del tipo B1

Artefactos dotados de disipadores de tiro reverti do o corta-tiros,


diseñados para acoplar a sistemas de evacuación que operen por tiro
natural bajo presión estática no positiva.

1.5.7 Artefactos de gas del tipo B2

Artef actos diseñados para acoplar a sistemas mecánicos de evacuación


que operen por tiro mecánico inducido (bajo presión estática no
positiva) o forzado (bajo presión estática positiva).

1.5.8 Artefactos de gas del tipo C

Artef actos con circuitos de combustión sellados al ambiente interior o


de cámara hermética, diseñados para ser conectados directamente con
la atmósfera exterior mediante sistemas de admisión de aire y tubo de
escape de flujo balanceado.

1.5.9 Conector

Elemento de conexión que sirve para acoplar los artefactos a las


chimeneas, cuando así se requiera. Los conectores a su vez pueden
ser múltiples o individuales.

1.5.10 Chimenea

Elem ento vert ical que sir ve par a evacuar hacia la atm ósf era ext er ior los
pr oduct os de co m bust ión g ener ados por los art ef act os de g as. Los

11
pr oduct os de la combust ión son tr ansport ados desde el art efacto a tr avés
de conect or es hacia dicha chim enea. Se clasif ican en individuales y
colect ivas

1. 5. 10.1 Chimenea Col ecti va

Chimenea que sirve para la evacuación de los productos de la combustión de dos (2) ó
más artefactos instalados en una o varias plantas de un mismo edificio.

1. 5. 10.2 Chimenea I ndi vi dual

Chimenea que sirve para la evacuación de los productos de la


combustión de un solo artefac to.

1.5.11 Deflector (sombrerete)

Dispositivo que se acopla al extremo superior o terminal de una


chimenea y que sirve para mantener unas condiciones adecuadas de
tiro al sistema de evacuación bajo los efectos del viento, y evitar que
entren al sistema de evac uación: Lluvia, granizo o cualquier material
extraño.

1.5.12 Gas o Gases Combustibles

Gases de la segunda o tercera familia aptos para uso como


combustible en aplicaciones de tipo doméstico, comercial o industrial,
suministrado a los usuarios a través de uno o varios sistemas de
tuberías.

12
1. 5. 12.1 Gas licuado del petról eo (G LP)

Es una mezcla de diferentes hidrocarburos extraídos del procesamiento


del gas natural o del petróleo, gaseoso en condiciones atmosféricas,
que se licúa fácilmente por enfriamiento o comp resión, constituido
principalmente por propano y butanos.

1. 5. 12.2 G as nat ural ( GN)

Es una mezcla de hidrocarburos livianos que existe en la fase gaseosa


en los yacimientos, usualmente consistente en componentes livianos de
los hidrocarburos. Se present a en forma asociada o no asociada al
petróleo, principalmente compuesto por metano (CH4).

1.5.13 Gasodoméstico

Artefacto para uso doméstico únicamente, que funciona con


combustible gaseoso.

13
1.5.14 Instalación para suministro de gas

Conjunto de tuberías, equipos y accesorios requeridos para el


suministro del gas a edif icaciones; está comprendido entre la salida de
la válvula de corte en la acometida y los puntos de salida para
conexión de los artefactos a gas o equipos para uso residencial o
comercial que funcionan con gas.

1.5.15 Línea de acometida o acometida

Derivación de la línea secundaria que llega hasta la válvula de corte


(registro) del inmueble. En edif icios de Propiedad Horizontal, la
acometida llega hasta la válvula de corte general.

1.5.16 Línea arteria

Conjunto de tuberías en un gasoducto urbano que conducen el gas


desde las estaciones reguladoras hasta los anillos.

1.5.17 Línea Individual

Sistema de tuberías internas o externas a la edificación que permiten


la conducción de gas hacia los distintos artefactos de consumo de un
mismo usuario. Está comprendida entre la salida de los centro de
medición(o los reguladores de presión en el caso de instalaciones
para suministro de gas sin medidor) y los puntos de salida para la
conexión de los artefactos de consumo.

14
1.5.18 Líneas matrices

Sistema de tuberías exteriores o interiores a la edif icación (en este


último caso ubicadas en las áreas comunes de la edificación), que
forman parte de la instalación para suministro de gas donde resulte
imprescindible ingresar a las edif icaciones multiusuario con el objeto
de accesar los centros de medición.

Están comprendidas entre la salida de la válvula de corte en la


acometida de la respectiva edif icación y los correspondientes
medidores individuales de consum o.

N O T A: E n e l c a s o d e i n s t a l a c i o n e s d e u s o c o m e r c i a l , a c r i t e r i o d e l a
compañía distribuidora por consideraciones de diseño, la Línea
Individual puede ser considerada como Línea Matriz hasta los puntos
de conexión de los artefactos.

1.5.19 Medidor de volumen

Instrumento de medición que registra el volumen de gas suministrado a


un usuario para su consumo interno.

1.5.20 Poder calorífico

Cantidad de calor generada en la completa combustión del gas por


unidad de masa o de volumen, a una presión consta nte de 1013 mbar
(14,7psig) con los constituyentes de la mezcla combustible (gas
combustible y aire de combustión secos y medidos previamente a las
“condiciones estándar de referencia’’) y los productos del combustión
remitidos a las mismas “condiciones es tándar ref erencia’’.

15
1. 5. 20.1 Poder calorí fi co brut o o superi or ( PCS)

Poder caloríf ico del gas, bajo el supuesto de que toda el agua de
combustión se encuentra condensada (Símbolo P p)

1. 5. 20.2 Poder calorí fi co net o o inferior ( PCI)

Poder caloríf ico del gas, bajo el supuesto de que toda el agua de
combustión se encuentra en estado de vapor (Símbolo I p)

1.5.21 Polietileno

El "polietileno" es una f amilia de materiales conformados por moléculas


de gran tamaño con la presencia de unidades químicas sim ples y
pequeñas que son derivados del etileno:

H2C = CH2
Etileno o Eteno

Se caracterizan por la presencia repetida del radical Etilo a través de


todas las estructuras de sus moléculas, que le dan dif erentes
propiedades f ísicas, lo que facilita su aplicación en diferentes procesos
industriales.

En las etapas de su fabricación o procesamiento puede ser moldeado


o extruido.

16
1.5.22 Presión (unidad de medida)

Es la fuerza que se ejerce por unidad de área sobre una superficie. La


unidad utilizada para medir la presión es el Pascal (Pa). En la industria
del gas, aunque no es unidad del Sistema Internacional, se acepta
como unidad de presión el bar. Los valores de presión que aparecen en
la presente Guía, se ref ieren a presiones manométricas.

1. 5. 22.1 M áxima presión de operaci ón permisible (M PO P)

Máxima presión de operación que efectivamente se presenta en un


sistema de tuberías para gas durante un ciclo de un año contado a
partir de la fecha de inicio de operación del sistema. No incluye los
valores de presión presentada debido a casos excepcionales .

1. 5. 22.2 M áxima presión de ensayo permi si bl e

Máxima presión interna del f luido de prueba prescrita por las normas
aplicables para los ensayos de presión de un sistema de tuberías, de
acuerdo con el tipo de material en que está construido y la clase de
localidades que involucra en su trazado.

1. 5. 22.3 Presi ón normal de sumi ni st ro

Presión de entrega domiciliaria del gas que deben mantener las


empresas suministradoras en las conexiones de entrada de las
instalaciones individuales de sus respectivos usuarios.

17
1.5.23 Punto de rocío

El punto de rocío de una mezcla gas -vapor es la temperatura a la cual


el vapor se condensa o solidif ica cuando se enfría a presión constante.

1.5.24 Red interna

Es el conjunto de redes, tuberías, accesorios y equipos que integran el


sistema de suministro de servicio de gas al inmueble a partir del
medidor. Para edificios de propiedad horizontal o condominios, es
aquél sistema de suministro del servicio al inmue ble a partir del
registro de corte general cuando lo hubiere.

1.5.25 Regulador de presión

Dispositivo mecánico empleado para disminuir la presión de entrada y


regular uniformemente la presión de salida de un sistema.

1.5.26 Suscriptor

Persona natural o jurídica con la cual se ha celebrado un contrato de


condiciones unif ormes de servicios públicos.

1.5.27 Tiro

Flujo de gases, vapores, humos o aire a través de un sistema de


evacuación, causado por una diferencia de presiones.

18
1. 5. 27.1 Tiro M ecáni c o

Flujo de gases, vapores, humos o aire a través de un sistema de


evacuación, desarrollado por un ventilador, extractor, turbina u otro
medio mecánico.

1. 5. 27.2 Tiro Nat ural

Flujo de gases, vapores, humos o aire a través de un sistema de


evacuación, desarrollado por la diferencia de temperatura entre los
productos de la combustión (calientes) y la atmósfera exterior.

1.5.28 Tubería

Es un conducto f abricado de acuerdo con los materiales, normas y


especif icaciones acogidas por EE.PP.M. E.S.P., utilizado para el
transporte de fluidos.

1.5.29 Unión por fusión (electrofusión o termofusión)

Unión realizada en tubería plástica por medio del calentamiento de


ambas partes para permitir la fusión de los materiales cuando las
partes son obligadas a unirse medi ante presión entre sí.

1.5.30 Usuario

Persona natural o jurídica que se benef icia con la prestación de un


servicio público, bien como propietario del inmueble en donde éste se
presta, o como receptor directo del servicio. A este último usuario se le
denomina también consumidor.

19
1.5.31 Válvula

Dispositivo que permite el bloqueo total o parcial del paso de gas o el


f lujo del mismo en el momento que se requiera.

1. 5. 31.1 Vál vul a de acomet ida

Ubicada en el centro de medición, fácilmente accesible, que pe rmite la


interrupción del flujo a un número igual de instalaciones al que sirve
dicho centro. Cuando el suministro de gas se efectúa en una sola etapa
de regulación, la válvula de acometida es la misma válvula principal.

1. 5. 31.2 Vál vul a de cort e

Es el accesorio que se coloca en el centro de medición, antes del


medidor, y que permite el control del suministro del combustible
gaseoso a cada instalación individual antes de cada medidor de gas.
Para centros de medición con un solo medidor, la válvula de cor te es la
misma válvula de acometida y válvula principal.

1. 5. 31.3 Vál vula de paso

Es la válvula que se coloca antes del gasodoméstico para el control del


paso del combustible gaseoso.

20
1. 5. 31.4 Vál vula pri ncipal

Es la válvula que permite una rápida interrupción del ser vicio de gas a
una edif icación o a edif icios; normalmente está ubicada en el centro de
regulación de primera etapa, localizado en el paramento de la
edif icación.

21
2. RED INTERNA

En este capítulo se presenta la inf ormación necesaria para realizar el


diseño y la construcción de las redes internas de instalaciones que
emplean combustibles gaseosos para usos residencial y comercial,
atendidas por EE.PP.M., con énfasis en las válvulas, tuberías, los
accesorios requeridos, los artefactos a gas, la ventilación de los
recintos donde estos se instalen, y la evacuación de sus productos de
la combustión, las características de los gases utilizados, los
parámetros de diseño y la metodología para el dimensionamiento de las
dif erentes partes constitutivas de la red int erna, además de los
aspectos de seguridad y operatividad .

2.1 ARTEFACTOS A GAS

Entre los artefactos de uso doméstico más comunes que emplean


combustibles gaseosos para su funcionamiento se encuentran: cocinas,
estufas, hornos, calentadores de agua (de p aso y de acumulación),
secadoras de ropa, equipos de aire acondicionado, neveras, asadores,
chimeneas, etc.

La capacidad de estos artefactos y su localización dentro de las


residencias, además de su importancia en el cálculo de la red, tiene
aspectos muy signif icativos con respecto a la seguridad, tales como la
ventilación, que favorece un adecuado intercambio de aire y el sistema
d e e v a c u a c i ó n a l e xt e r i o r d e l o s p r o d u c t o s d e l a c o m b u s t i ó n .

22
Todos los artefactos a gas que se instalen han de cumplir con las NTC
correspondientes y los Reglamentos Técnicos emitidos por la
autoridad competente; en este último caso deberán disponer del
respectivo certificado de conformidad.

Para las cocinas, calentadores y todos los artefactos a gas


considerados en el dis eño y por ende en la construcción de la red, se
cumplirán, además de las NTC aplicables, las siguientes medidas de
seguridad:

- Todo artefacto a gas llevará asociado una válvula de paso de fácil


identif icación y acceso que permita suspender o restituir, s egún se
requiera, el servicio de gas. Esta válvula debe cumplir con lo
especif icado en el numeral 2.1.2 de la presente guía.

- Los artefactos a gas, en general, deben poseer válvula con


enclavamiento que impida su operación accidental.

- Las cocinas mixtas tendrán ambientes aislados entre ambos servicios


(energía eléctrica y gas).

- En caso que las cocinas (tanto las sólo a gas como las mixtas) y los
calentadores posean piloto, éste tendrá una protección que impida el
paso del gas al ambiente en el eve nto que aquél se apague.

- L o s a r t e f a c t o s a g a s t e n d r á n u n a p l a c a c o n i n f o r m a c i ó n vi s i b l e d e l
tipo de gas para el cual fueron diseñados e información suficiente
sobre su operación y calibración, además de la inf ormación exigida
por las autoridades compete ntes, tales como el Ministerio de
Comercio, Industria y Turismo y la Superintendencia de Industria y
Comercio.

23
Los requisitos anteriores deben cumplirse en forma cabal para que
EE.PP.M pueda efectuar el suministro de gas.

Todo artefacto a gas irá acompa ñado (en el momento de adquisición o


entrega al usuario) de un catálogo de instrucciones de funcionamiento,
de instalación y ventilación e s p e c íf i c a de acuerdo con las NTC
correspondientes y de adaptación a otro tipo de gas, que indique las
condiciones de operación y mantenimiento. Igualmente incluirán la
potencia nominal y la potencia útil del artefacto.

2.1.1 Potencia de artefactos a gas

La potencia de un artefacto a gas es la cantidad total de energía en la


unidad de tiempo utilizada por él.

La potencia que realmente se aprovecha de un artefacto a gas es la


potencia útil.

La potencia, mayor que la anterior, que realmente se utilizará para


compensar las pérdidas es la potencia nominal, y es la que se
considerará para obtener los caudales de diseño para la instalación
interna. Se expresa en kj/s (1Kw = 1 Kj/S)

Para obtener el consumo en m 3/h de un determinado artefacto a gas,


se divide la potencia nominal del artefacto en kJ/h entre el poder
c a l o r íf i c o d e l g a s a u t i l i z a r e n k J / m 3 .

2.1.2 Válvulas de paso para artefactos a gas

Para facilitar la interrupción o el suministro del combustible a cada


artefacto a gas, se instalará una válvula esférica de cierre rápido antes

24
del punto de conexión de éste, de fácil acceso y a la vista. Para las
cocinas, la válvula estará ubicada por fuera de la zona de cocción. Las
válvulas de paso para los artefactos a gas se instalarán,
preferiblemente, en posición horizontal, siempre cerrando cuando se
mueva el maneral (de brazo largo) hacia abajo.

L a p o s i c i ó n d e l a vá l v u l a d e p a s o se señalizará en forma permanente


con las palabras "abierto" y "cerrado", grabadas en forma indeleble

El accionamiento de la válvula de paso es de competencia exclusiva


del usuario.

Estas válvulas serán del tipo esférico especificadas en el num eral


2.8.2.

2.2 VENTILACIONES

En los locales en donde se instalen artefactos a gas es indispensable


garantizar el suministro de aire necesario, para la combustión del gas
que desarrolla el artefacto a gas y para el normal intercambio de aire
del lugar, mediante las ventilaciones requeridas, como se indica más
adelante.

El suministro de aire a los locales en donde se encuentran instalados


los artefactos a gas puede ser realizado en forma directa a través de
aberturas permanentes que comunican el local con el aire atmosférico
exterior, o por intermedio de locales contiguos, siempre y cuando
dichos locales tengan las disposiciones adecuadas descritas en el
numeral 2.2.2.1 para mantener el suministro de aire necesario.

Los requerimientos de aire varían de ac uerdo con la potencia de los


a r t e f a c t o s a g a s , ya q u e p u e d e n s e r a p o r t a d o s p o r l a s i n f i l t r a c i o n e s

25
normales que se presentan por los intersticios de puertas, ventanas y
de los mismos materiales de la construcción. Por lo tanto, los locales
se han clasif icado según la relación entre sus volúmenes y la suma de
la potencia total de los artefactos a gas instalados en ellos, en
espacios conf inados y no conf inados.

2.2.1 Espacios confinados y no confinados

- Espacio confinado

Recinto cuyo volumen es menor de 3. 4 m3 por cada kilovatio de


potencia nominal agregada o conjunta de todos los artefactos a gas
instalados en ese recinto.

- Espacio no confinado

Recinto interior, cuyo volumen es mayor o igual a 3,4 m 3 por cada


kilovatio de potencia nominal agregada o con junta de todos los
artefactos a gas instalados en ese recinto.

Se consideran parte integral del espacio no confinado uno o varios


recintos adyacentes que se comuniquen en forma directa con el recinto
donde están instalados los artefactos a través de abert uras
permanentes de circulación peatonal o de tamaño comparable (tales
como corredores y pasadizos) que no disponen de puertas o elementos
análogos que permitan interrumpir dicha comunicación directa. (Figura
2.1)

26
2.2.2 Ventilación de espacios confinados

El aire necesario para la adecuada operación de los artefactos


instalados en espacios confinados puede ser tomado de otros espacios
que pertenecen a la misma construcción o directamente del exterior. Se
tendrá en cuenta que el tratamiento definido en lo s siguientes
numerales parte del principio que no existen otros artefactos que
requieran aire para combustión, renovación y evacuación de los
productos de combustión para su correcto funcionamiento, tales como
artefactos que utilicen otro tipo de combustib les (fósiles, leña, etc.).

De la misma manera, se tendrá en cuenta que cuando las aberturas


permanentes sean rectangulares, la dimensión menor de las aberturas
rectangulares no será inferior a 8 cm.

La disposición de las aberturas se realizará de la sigu iente manera: la


abertura superior deberá comenzar a una distancia no mayor de 180
c m . d e l p i s o , m e d i d o s e n s e n t i d o ve r t i c a l a s c e n d e n t e , y l a i n f e r i o r
deberá comenzar a una distancia no mayor de 30 cm del nivel de piso ,
medidos en sentido vertical ascende nte (f iguras 2.2, 2.3 y 2.5).

2. 2. 2. 1 Ventil aci ón de espaci os confi nados desde ot ros espaci os de la


mi sma construcción

2. 2. 2. 1. 1 Combinación de espaci os en el mismo piso o ni vel

Para garantizar el adecuado suministro de aire a un espacio confinado


desde otro recinto contiguo de la misma construcción y ubicado en el
mismo nivel o piso, se dispondrá de dos (2) aberturas entre los dos
espacios y cada una de ellas tendrá un área libre igual o mayor a

27
veintidós (22) cm 2 por cada kilovatio instalado de potenc ia nominal
agregada o conjunta de todos los artefactos a gas instalados en el
espacio confinado; el área libre individual mínima de cada una de las
aberturas será de seiscientos cuarenta y cinco (645) cm 2. (Figura 2.2).

2. 2. 2. 1. 2 Combi naci ón de espacios en dif erent es pi sos

Los volúmenes de espacios en dif erentes pisos se deben considerar


como espacios comunicados cuando tales espacios están conectados
con una o más aberturas localizadas en puertas o pisos, que tengan un
área libre mínima igual a 44 cm2 por cada kilovatio de potencia nominal
agregada o conjunta de todos los artefactos a gas instalados en el
espacio confinado.

2. 2. 2. 2 Ventil aci ón de espaci os confi nados desde el ext eri or

Cuando el aire necesario para los artefactos a gas colocados en un


espacio confinado es tomado directamente del exterior de la
edif icación, el espacio conf inado debe ser comunicado directamente
con el exterior de acuerdo con los métodos 1 o 2 descritos en la NTC
3631 (Ver f iguras 2.3, 2.4 y 2.5).

2. 2. 2. 3 Vent il ación de e spaci os confi nados ubi cados en dif erent es


pi sos o ni vel es medi ante conduct os col ecti vos .

Los artefactos a gas que se instalan en espacios confinados


distribuidos en varias plantas o niveles de una misma edif icación se
podrán ventilar mediante aberturas co municadas en conductos
colectivos (Figura 2.6).

28
Los conductos verticales colectivos de ventilación tendrán un área libre
interior acorde con la potencia nominal agregada o conjunta de todos
los artefactos a gas instalados en los espacios confinados que se
comunican entre sí, de conf ormidad con los criterios para dimensiones
establecidos anteriormente en el numeral 2.2.2.2.

Dichos conductos colectivos llevarán, a su vez, dos aberturas


permanentes con un área libre igual al área de la sección interior del
respectivo conducto de ventilación: una, en el extremo inferior y la otra
en el extremo superior o terminal, recubiertas con rejillas o celosías de
protección.

Las aberturas permanentes que comunican los conductos colectivos de


ventilación con cada espacio conf inado, se ubicarán y ajustarán a los
criterios para dimensiones establecidos en el numeral 2.2.2.2, para la
potencia nominal agregada o conjunta de todos los artefactos a gas
instalados en cada espacio conf inado en particular. En ningún caso
podrá emplearse un solo conducto colectivo vertical de ventilación que
se utilice simultáneamente para el desalojo del aire viciado y para la
admisión del aire de combustión, renovación y dilución.

2. 2. 2. 4 M ét odos alternos para la venti lación de espaci os confinad os

Las especificaciones del numeral 2.2 podrán obviarse cuando el


espacio confinado esté dotado de sistemas especiales de suministro de
aire de combustión, renovación y dilución, y cuando tales sistemas
sean verificados y justificados por el (los) fabrica nte (es) de los
artefactos a gas que allí se encuentran instalados, con el propósito de
certif icar su capacidad de ventilación. En estos casos, se
proporcionarán dispositivos de seguridad que impidan el
funcionamiento de los artefactos a gas cuando los sis temas especiales
de ventilación no estén operando o cuando operen en forma deficiente

29
o defectuosa. Tales dispositivos de seguridad actuarán directamente
sobre las líneas de alimentación de gas, y se ensayarán de
conformidad con los procedimientos establec idos para este tipo de
mecanismos por las normas técnicas particulares para cada tipo de
artefacto a gas.

2.3 ESPECIFICACIONES PARA LA CONSTRUCCIÓN DE LAS


CELOSÍAS, REJILLAS Y CONDUCTOS PARA LA VENTILACIÓN DE
RECINTOS INTERIORES.

Las aberturas permanentes a que se ref iere el numeral 2.2 se


protegerán en forma adecuada para impedir el acceso de material
extraño, lluvia o granizo, que puedan obstaculizar el flujo del aire hacia
los recintos interiores.

Las celosías y rejillas dispuestas sobre las aberturas permanentes, así


como los conductos de ventilación (individuales o colectivos), podrán
construirse de cualquier tipo de material que ofrezca una resistencia
mecánica equivalente a una lámina de acero galvanizado de 0,864 mm
de espesor (calibre 20).

Al ef ectuar los cálculos para la determinación de las áreas libres


mínimas de las aberturas permanentes, se tendrá en cuenta el efecto
obstaculizador del flujo de aire de celosías y rejillas, así como el grado
de inclinación de los listones de éstas con respect o a la horizontal.

Si se desconoce el área interior libre de una rejilla o celosía utilizada


para recubrir las aberturas permanentes de ventilación de un espacio
confinado, tan sólo el 60% del área total de cada abertura es espacio
libre, en el caso de que se utilicen celosías y rejillas metálicas; o el
20% del área total de cada abertura, para el caso en que se utilicen
celosías y rejillas de madera y de vidrio.

30
Si las aberturas permanentes se recubren de malla metálica, la
dimensión menor de los espacios libres de la urdimbre de hilos
metálicos no será inf erior a 6.3 mm.

2.4 EVACUACIÓN DE LOS PRODUCTOS DE COMBUSTIÓN DE LOS


ARTEFACTOS A GAS DE USO DOMÉSTICO Y COMERCIAL

Durante el proceso de combustión se generan cantidades de gases que


deben ser retirados del lugar en donde ésta se realiza, pues de otra
forma af ectarían la combinación de combustible y comburente
necesaria para la realización de la reacción de oxidación completa.

Si este proceso se realiza en recintos en donde se encuentren


presentes seres vivientes que requieren del oxígeno del aire, esta
evacuación de los productos de la combustión se hace más necesaria.

Adicionalmente, la evacuación de los productos de la combustión de


los recintos es conveniente, por una parte, para eliminar posibilid ades
de incendios por las altas temperaturas que pueden alcanzar y, por
otra, para evitar deterioros en las estructuras de los edificios, muebles,
etc. como consecuencia de la condensación del vapor de agua.

La clasificación a que corresponde un artefacto a gas, de acuerdo con


el método que se emplee para la evacuación de los productos de la
combustión, la determinará directamente el f abricante, con base en las
especif icaciones de construcción y de funcionamiento que establezcan
las normas técnicas particu lares para este tipo de artef actos y lo
indicado en los Reglamentos Técnicos expedidos por la autoridad
competente. Tal característica la destacará claramente el fabricante en
el manual de instrucciones de uso e instalación del respectivo artefacto
a gas.

31
Los artefactos Tipo A no requieren conectarse a un conducto o a un
dispositivo especial de evacuación de los productos de la combustión
hacia el exterior de los locales en los cuales son instalados. En caso
que uno o varios artefactos a gas del tipo A se an instalados en un
mismo recinto interior conf inado (o sin ventilación)según los criterios
establecidos en la NTC-3631 en forma tal que la potencia nominal
agregada o conjunta de dichos artefactos exceda los 294 W por cada
m3 de espacio disponible dentro del recinto, uno o más de tales
artefactos deben ser conectados a sistemas que evacuen los productos
al exterior hasta que la potencia de los artefactos tipo A restantes no
conectados a sistemas de evacuación, no exceda los 294 W por m3 de
espacio disponible dentro del recinto . Si dicho recinto interior se
encuentra comunicado en forma directa con uno o más recintos
interiores adyacentes mediante aberturas permanentes de circulación
peatonal o de tamaño comparable que no se puedan cerrar (tales como
corredores y pasadizos sin puertas), el espacio disponible dentro de
esos recintos adyacentes podrá computarse en los cálculos de
i n g e n i e r í a p a r a l a ve r i f i c a c i ó n d e e s t e r e q u i s i t o .

En cualquier caso se tendrá en cuenta que todos los artefactos a gas


se instalarán conforme a las recomendaciones del fabricante, y que la
operación del artefacto será tal que se cumpla con las normas de salud
vigentes, entre otros: Decreto 02 de 1982 del Ministerio de Salud y
Protección Social y los Reglamentos Técnicos vigentes.

2.4.1 Principios utilizados para la descarga de los productos de la combustión

La evacuación de los productos de la combustión se puede realizar


mediante la formación de un tiro natural que los ponga en movimiento o
ejerciendo sobre ellos un tiro forzado.

32
2. 4. 1. 1 Tiro nat ural

El principio por el cual funciona el tiro natural es la desigualdad de


densidades, ocasionada por la diferencia de temperatura, que se
presenta entre dos capas de la atmósfera, que produce una fuerza
ascendente para la capa más livia na y descendente para la más densa.

Mientras mayor sea la dif erencia de temperatura entre los productos de


la combustión y el aire exterior, mayor será la fuerza que ocasiona
este movimiento.

Cuando se dispone de un tiro natural, el diseño y la operació n del


sistema de descarga se verá afectado por factores como:

- Temperatura de los productos de combustión a evacuar, siendo mayor


la fuerza disponible para su evacuación mientras mayor sea su
temperatura.

- Pérdidas de calor que se presentan en el sist ema de descarga a


través de las paredes de las chimeneas o conductos, o por una alta
capacidad de absorción de calor que presente el material de
fabricación de éstos. Mientras más capacidad de aislamiento térmico
tengan las paredes de ellos, menores pérdid as de calor se presentarán.

- La utilización de conductos metálicos de doble pared, por tener una


capa de aire entre ellas como aislante térmico, y por la baja masa de
metal en la pared interior para absorber calor, presenta ventajas para
este objetivo.

- Altura del sistema de descarga para garantizar una columna de


p r o d u c t o s d e c o m b u s t i ó n c a l i e n t e s q u e a u m e n t a l a f u e r za d e l t i r o . L a
altura tiene también su efecto negativo pues, mientras mayor sea la

33
altura del conducto o chimenea, mayores serán las pérd idas por
fricción dentro de él y mayores también serán las pérdidas de calor de
los productos de la combustión que afectan negativamente el tiro.

- La capacidad del sistema de descarga. Se presentan dos condiciones


en este factor: si la dimensión del sist ema es muy pequeña para la
cantidad de productos de combustión a evacuar, no cabrán todos
dentro de él y se presentarán escapes hacia el recinto en donde se
encuentre el artefacto a gas. Si la dimensión es demasiado grande, se
puede presentar un enfriamiento de los productos de la combustión y
del vapor de agua antes de que alcancen el exterior del sistema de
descarga. Cuando los productos de la combustión entran al sistema de
descarga pierden parte de su energía calórica en favor del aire que
ocupa dicho sistema, con la consecuente disminución de la temperatura
y de la potencia del tiro.

- Restricciones al f lujo de los productos de la combustión por mal


dimensionamiento de los conductos, por la mala calidad de las
superf icies de los mismos, por los cambios de dirección.

- Temperatura ambiente exterior al sistema de descarga que,


conjuntamente con la temperatura de los productos de la combustión,
crea el tiro. Mientras menor sea la temperatura exterior, mayor será la
fuerza del tiro creada dentro del sistem a de descarga.

- Bajas presiones o tiros negativos creados por otros sistemas dentro


del recinto en donde se encuentren los artefactos. Situaciones como
ésta se pueden presentar cuando existen artefactos que disponen de
sistemas mecánicos de evacuación d e los productos de la combustión y
se encuentran en el mismo recinto con otros artefactos que utilizan
sistema de evacuación por tiro natural.

34
- Mal dimensionamiento de las entradas de aire para ventilación del
recinto en donde se encuentran los artefact os, introducirán pérdidas al
sistema total de flujo.

2. 4. 1. 2 Tiro mecánico

El tiro mecánico es provocado por la acción de un ventilador, un


extractor u otro medio que obliga al desplazamiento de los productos
de la cámara de combustión, permitiendo así u na renovación del aire.
Según el sistema utilizado el tiro mecánico puede ser forzado o
inducido.

El tiro mecánico para la evacuación de los productos de la combustión


se emplea, preferentemente, en los artefactos de alta eficiencia, en los
cuales la temperatura de aquellos a la salida de la cámara de
combustión es muy baja para garantizar el flujo por tiro natural.

2.4.2 Partes constitutivas de un sistema de evacuación de productos de la


combustión.

Un sistema de evacuación de productos de la combustión que utilice el


tiro natural, dispone generalmente de las partes mostradas en la Figura
2.7.

2. 4. 2. 1 Di sposit i vo cort a -t iro

Elemento localizado a continuación de la cámara de combustión del


artefacto y que tiene como funciones:

35
- Garantizar un adecuad o tiro de los productos de la combustión
cuando se inicia la operación del artefacto y no se han alcanzado
temperaturas que generen la fuerza necesaria para la correcta
evacuación de los productos de la combustión.

- Cuando se presente un exceso de tiro sobre los gases, que pueda


llevar a un mal funcionamiento del artefacto por generarse una
velocidad mayor a la necesaria para la perfecta combustión, el
dispositivo permitirá el ingreso de aire del espacio circundante (aire de
dilución). Con el ingreso de este aire se logra la disminución de la
temperatura de los productos de la combustión y por lo tanto la
disminución del tiro.

- Si se presenta una obstrucción de los conductos de evacuación, un


c o n t r a t i r o c o m o c o n s e c u e n c i a d e l a a c c i ó n d e v i e n t o s e xt e r i o r e s o n o
se tiene un buen diseño de los conductos, el dispositivo corta -tiro
permitirá la salida de los gases al ambiente exterior, sin que pasen por
la cámara de combustión, con lo cual se evita el riesgo de que la llama
se apague o que se presente la fo rmación de monóxido de carbono.

Este dispositivo, generalmente, hace parte integrante de los artefactos


a gas, por lo que serán incluidos en el funcionamiento de los mismos y
garantizados por los fabricantes.

2. 4. 2. 2 Conect ores

Tienen como objetivo real izar la conexión entre el artefacto (en el


dispositivo corta-tiro) y las chimeneas, cuando se requiera.
Presentarán la mínima resistencia a la circulación de los productos de
la combustión y evitarán al máximo las radiaciones de calor que
disminuyen su tem peratura.

36
2. 4. 2. 3 Chimeneas

Es el elemento vertical en el cual se genera el tiro para la movilización


de los gases producidos por la combustión; es la porción del sistema
en donde normalmente los productos de la combustión realizan su
ascenso final que s erá factor importante para la buena operación del
sistema, al ser su altura factor determinante para la potencia del tiro.
Su extremo superior debe encontrarse en zonas exteriores y,
generalmente, por encima de la cubierta de las edif icaciones.

2. 4. 2. 4 Defl ect ores o Sombreret es

Dispositivo que se acopla al extremo superior o terminal de un


conducto, para impedir la entrada de agua lluvia u otros cuerpos
extraños al conducto de evacuación, prevenir que la acción del viento
ocasione flujos revertidos dentr o del conducto y en general mantener
unas condiciones adecuadas de tiro bajo los efectos del viento.

2.4.3 Requerimientos para los elementos constitutivos de un sistema de evacuación


de los productos de la combustión.

Las presentes especif icaciones son a plicables al diseño, construcción y


montaje de sistemas colectivos e individuales para la evacuación de
los productos de combustión generados por los artefactos a gas de uso
doméstico y comercial de tipo B1, y del tipo B.2 que operen por tiro
mecánico inducido, instalados en recintos interiores.

37
2. 4. 3. 1 Conect ores

El conector descargará directamente a la chimenea en el mismo local


en el cual está instalado el artefacto, y responderá a los siguientes
requisitos:

- Ser hermético hacia el exterior, construi do con materiales resistentes,


en el tiempo, a esfuerzos mecánicos, al calor y a la acción de los
productos de la combustión y sus eventuales condensaciones. En
cualquier punto del conector y para cualquier condición externa, la
temperatura de los productos de la combustión debe será superior a la
del punto de rocío.

- El conector será resistente a la corrosión; colocado a la vista,


fácilmente desmontable e instalado de tal modo que permita una
dilatación térmica normal, especialmente cuando crucen muros,
mediante la utilización de pasamuros.

- Serán instalados con facilidad de acceso para fines de revisión,


reposición y limpieza.

- Los conectores para los artefactos a gas del tipo B.1 que operen por
tiro natural y del tipo B.2 que operen por tiro mecáni co inducido, deben
instalarse evitando cambios de dirección o cualquier tipo de
características constructivas que puedan afectar el flujo de los
productos de la combustión bajo presión estática positiva. Así mismo,
tales conectores se instalarán sin depres iones ni declives, con una
pendiente continua ascendente mínima del 2%(figura 2.8).

- Los cambios de dirección que tenga el conector no serán realizados


con ángulos internos menores de 90 grados y fabricados únicamente
mediante el empleo de elementos curv os.

38
- El eje del terminal de la desembocadura será perpendicular a la pared
interna opuesta de la chimenea. En este punto, el conector será f ijado
sólidamente a la chimenea sin que su extremo sobresalga en la parte
interior de éstos (Figura 2.9).

- La sección del conector, en toda su longitud, no será menor que la


correspondiente a la salida o collarín del artefacto. La separación del
conector de materiales combustibles y/o inflamables será la
especif icada por la tabla 1 de la NTC 3833 y puede ser reducida , si se
protege en forma adecuada contra la radiación de calor, según lo
establecido en la tabla 2 de la misma norma.

- Los conectores metálicos serán fabricados con materiales de igual o


mayor resistencia mecánica y a la corrosión, que la que suministra una
lámina de acero galvanizada de 0,864 mm de espesor.

- Cuando se tengan dos o más conectores acoplados a la misma


chimenea en una misma planta, el conector de menor sección estará
acoplado a la mayor altura disponible dentro del recinto, teniendo en
cuenta la altura del cuarto.

- Estos conectores no deben acoplarse a conectores múltiples o a


chimeneas que sirvan para la evacuación de los productos de la
combustión de un artefacto que consuma combustibles sólidos o
líquidos.

- Los conectores múltiple s o individuales para los artefactos a gas del


tipo B.1 que operan por tiro natural y para los del tipo B.2 que operan
por tiro mecánico inducido no pueden acoplarse a ninguna parte o
componente de un sistema de evacuación que opere bajo presión
estática positiva, tales como los de tiro mecánico forzado o los
circuitos de combustión de cámara hermética.

39
- Los conectores acoplados a chimeneas metálicas o de mampostería
deberán penetrar estas últimas por encima de su f ondo o extremo
inferior, con el f in de e vitar obstrucciones futuras debidas a la
acumulación de escombros o de hollín. También se tomarán
precauciones para evitar que los conectores penetren las chimeneas al
punto de obstruir el espacio libre comprendido entre ellos y las paredes
opuestas de las chimeneas.

- Los conectores metálicos de pared sencilla para la evacuación por


tiro natural de los productos de combustión generados por los
artefactos a gas del Tipo B.1, de uso doméstico y comercial, se
construirán y ensamblarán de conformidad con lo d ispuesto en la NTC
3567.

- Las dimensiones y la longitud de los conectores para los artefactos a


gas del Tipo B.1 dotados de disipadores de tiro revertido o corta -tiros y
para los artefactos a gas del Tipo B.2, que operen por tiro mecánico
inducido, estar án de conf ormidad con lo dispuesto en la NTC 3833.

2. 4. 3. 2 Chimeneas

Las chimeneas para la evacuación de los productos de la combustión


serán herméticas interiormente; impermeables; protegidas contra la
corrosión, en el caso de las metálicas y contra la h umedad, en el caso
de las de mampostería. La superf icie interior estará revestida
adecuadamente para evitar fenómenos de condensación o enfriamiento
de los productos de la combustión, particularmente cuando son
instaladas en el exterior de la edif icación o en locales sometidos a
bajas temperaturas.

Los materiales con los cuales estén fabricadas resistirán, con el


tiempo, los esfuerzos mecánicos normales, el calor y la acción de los
productos de la combustión y sus eventuales condensaciones. Serán

40
verticales (de sección continua en el caso de ser de mampostería),
para evitar cualquier tipo de estrangulamiento en toda su longitud.

Antes de acoplar el conector de un artefacto a gas a una chimenea,


ésta se examinará para comprobar que se encuentra despejada y libre
de cualquier obstrucción, y limpiarse previamente si con anterioridad
se utilizó para evacuar los productos de combustión de artefactos a
gas que consumen combustibles sólidos o líquidos.

Las chimeneas colectivas tendrán, por debajo de la conexión del primer


conector, una cámara de recolección de materiales sólidos y
eventuales condensados. El acceso a dicha cámara será mediante una
apertura con puerta metálica, que cierre herméticamente. Esta puerta
se ubicará en las zonas comunes de las edif icacio nes de propiedad
horizontal. En caso de no ser posible esta ubicación, quedará explícito
en el reglamento de propiedad horizontal que el propietario o inquilino
del inmueble donde quede localizada dicha puerta, permitirá la
inspección de esta cámara.

Las chimeneas metálicas de pared sencilla se construirán y


ensamblarán de conf ormidad con lo establecido en la NTC 3567 mínimo
y con lo establecido en esta Guía; se utilizará una lámina delgada de
acero galvanizado de mínimo 0,864 mm (calibre 20) de espesor, o de
otros materiales que posean una resistencia a la corrosión y a la
temperatura equivalentes, y se instalarán conservando las distancias
mínimas de espaciamiento con respecto a materiales y combustibles
que se especif ican en la NTC 3833.

Las dimensiones de las chimeneas que sirvan para la evacuación de


los productos de combustión de los artefactos a gas del Tipo B.1 que
operan por tiro natural o del Tipo B.2 que operen por tiro mecánico
inducido, o de ambos, estarán de acuerdo con lo establecido en la NT C
3833.
41
Todas las porciones y componentes de una chimenea se soportarán en
forma adecuada para el tipo de diseño y peso del material empleado.
Las chimeneas prefabricadas se soportarán y espaciarán de
conformidad con las instrucciones de su fabricante. Tod o el herraje
destinado a soportar las chimeneas estará protegido contra la
corrosión mediante la aplicación de galvanizado en caliente según la
NTC 2076.

2.4.4 Sombreretes o deflectores de conductos

Los remates de chimeneas o conductos son de gran import ancia en un


sistema de evacuación de los productos de la combustión, ya que sus
funciones son evitar que pasen hacia el interior las lluvias y objetos
extraños; además, en presencia de vientos en cualquier dirección,
impedir que se cree un contra flujo en el conducto, que impida la
adecuada evacuación de los productos de la combustión.

2. 4. 4. 1 Locali zación de l os sombreretes

Los sombreretes de conductos de evacuación de los productos de la


combustión estarán siempre en la parte exterior y, generalmente,
superior de la construcción. Los conductos para la evacuación por tiro
natural o inducido de los productos de la combustión del gas nunca
terminarán bajo aleros, parapetos o sobre las fachadas de las
edif icaciones donde están instalados. Únicamente podrán t erminar
sobre fachada los sistemas de evacuación individuales a que se refiere
la NTC 3833.

Se recomienda colocar a los terminales una malla o rejilla de


protección que evite el paso de animales y objetos extraños hacia el
interior de la chimenea.

42
La localización y la elevación de los sombreretes de chimeneas de uso
residencial y comercial estarán de acuerdo con lo estipulado en la NTC
3833.

2. 4. 4. 2 Confi guración d e los sombreret es o defl ectores

Las chimeneas de uso doméstico y comercial se dotarán de


sombreretes del tipo A, B o C, o equivalentes, acorde con lo dispuesto
en la NTC 3567.

Los sombreretes serán metálicos, construidos con láminas de acero


galvanizado de espesor mínimo 0,864 mm (calibre 20) o de otros
materiales metálicos siempre y cuando pos ean una resistencia a la
corrosión y a la temperatura equivalente.

2.5 DISEÑO DE LA RED INTERNA

2.5.1 Parámetros e información complementaria para el diseño

La selección de parámetros de diseño es f undamental para el cálculo


del diámetro de la tubería q ue conduce el gas.

2. 5. 1. 1 Poder cal oríf ico del gas

Se adopta como poder caloríf ico para los f ines correspondientes el


p o d e r c a l o r í f i c o s u p e r i o r d e l g a s , o s e a e l n ú m e r o t o t a l d e kW - h q u e s e
producen por la combustión, a presión constante, de una cantida d de
gas saturado con vapor de agua, que ocupa 1 m 3 a una temperatura de
15,56 °C y a una presión absoluta de 1 013 mbar, con condensación

43
del vapor de agua producido en la combustión (en condiciones
estándar).

Para el caso del sistema de EE .PP.M., se utilizan los siguientes


valores de referencia:
Gas Natural (G.N) = 3 7 2 5 3 k J / m 3 = 1 0 , 3 5 kW - h / m 3

Gas Licuado del Petróleo (G.L.P.) = 9 3 9 9 6 k J / m 3 = 2 6 , 1 3 kW - h / m 3

2. 5. 1. 2 Gravedad especí fi ca del gas (G )

La gravedad específ ica expresa la relación existente entre el peso por


unidad de volumen del gas con respecto al peso de un volumen igual
de aire.

Para los diseños elaborados para EE.PP.M. se utiliza:

Gas Natural (G.N.): 0,60

Gas Licuado del Petróleo (G.L.P.): 1,52

2. 5. 1. 3 Presi ón de di seño de l a re d i nterna

En el sistema de EE.PP.M. se utilizarán gases de la 2a. y 3a. familia,


lo que implica disponer de presiones de diseño dif erentes para la red
interna.

44
2. 5. 1. 4 Caída de presión admi si bl e en l a t uberí a

La pérdida de carga o dif erencia de presion es, entre el punto inicial de


la red (a continuación del medidor) y los puntos de conexión de
artefactos a gas será tal que, bajo las máximas condiciones probables
de demanda, la presión de suministro en el artefacto a gas esté dentro
del rango estipulado en las Normas Técnicas Colombianas pertinentes.
La presión en la tubería estará dentro de los rangos establecidos en la
NTC 3838.

2. 5. 1. 5 Esquema de l a red en tres dimensiones

Es un esquema dibujado sobre un patrón conformado por líneas


diagonales, formando con la horizontal ángulos de 30º y 120º. La
proyección en planta del esquema se traza sobre estas líneas y
conserva verticales las que representan alzadas, de tal manera que se
conserven iguales escalas en las diferentes longitudes.
En este esquema se p resentan las tuberías, los diámetros, el material
seleccionado, los accesorios, las válvulas y los elementos de
regulación empleados; la f igura 2.1 0 muestra el f ormato a utilizar con
este propósito.

2. 5. 1. 6 Longit ud real de un tramo de tuberí a

La longitud real de un tramo de tubería es la cantidad en metros de


tubería instalada en dicho tramo. Cuando se tienen accesorios en el
tramo, la longitud considerada para el dimensionamiento tendrá en
cuenta el efecto de los accesorios.

45
2. 5. 1. 7 Longit ud equi valent e por accesori os

Al circular el gas por la tubería se produce una caída de presión en


ella y en los accesorios: válvulas, tees, codos, etc.

Con el f in de f acilitar los cálculos, se acostumbra reemplazar los


accesorios por tramos de tubería de igual diáme tro y que ocasionen
una caída de presión igual a los accesorios. El parámetro utilizado
para hacer esta sustitución es la relación longitud/diámetro,
característica de cada accesorio. Conocido el diámetro de la tubería
c o n q u e s e t r a b a j a , l a l o n g i t u d e q u i va l e n t e d e l a c c e s o r i o s e c a l c u l a
multiplicando dicho diámetro por la relación longitud/diámetro del
accesorio.

Long. Equiv. por accesorio = Tubería x Relación Long/Diámetro

A continuación se presenta un listado de accesorios con su respectiva


relación longitud/diámetro para el cálculo de longitudes equivalentes.

R E L AC I Ó N
AC C E S O R I O
L O N G I T U D / D I ÁM E T R O
Codo a 45° 14
Codo a 90° 30
Tee (con flujo a 90°) 60
Tee a flujo 20

Nota: Se desprecia la caída de presión en reducciones, uniones rectas


y válvulas esf éricas de paso directo (sin reducción de sección).

2.5.2 Fórmula a utilizar en el dimensionamiento de la red

La relación entre los parámetros que intervienen en el


dimensionamiento de una tubería que transporta un f luido compresible,

46
bajo condiciones isotérmicas y para tuberías horizontales, se encuentra
expresada en la f órmula general, derivada de la aplicación de la ley de
conservación de la energía:
0 ,5 0 ,5
T
4 1 ( P12 P22 )
Q 7,57 * 10 * b * * * D 2 ,5
Pb f GTLZ

Q = F l u j o , e n m e t r o s c ú b i c o s p o r h o r a a Pb y Tb .

Pb = Presión base absoluta, en bar.

Tb = Temperatura base, en K.

0,5
1
= Factor de transmisión, sin dimensiones.
f

P1 = Presión absoluta de entrada, bar.

P2 = Presión absoluta de salida, bar.

G = Gravedad específ ica (aire = 1)

T = Temperatura promedia del gas que fluye, en K.

L = Longitud de la tubería, en metros.

D = Diámetro interno de la tubería, en milímetros.

Z = Factor de compresibilidad a las condiciones promedias.

Z = Es tomado igual a uno (1) para presiones menores de 7 bar.

47
Para el factor de transmisión, diferentes investigadores han propuesto
fórmulas para calcularlo, algunos en función del número de Reynolds,
otros en función del diámetro de la tubería.

En la parte práctica se utilizan fórmulas más simples, obtenidas como


resultado de largos procesos investigativos experimental es, teniendo
en cuenta, entre otros, las presiones en juego y los tipos de materiales
utilizados.

Para el cálculo de las redes internas en el sistema de EE.PP.M. E.S.P.,


se aplican las siguientes fórmulas:

a) Para presiones inferiores o iguales a 70 mbar se utiliza la


Fórmula de Pole:

0 ,5
3 h D5
Q 3,04 x10 C
GL

b) Para el caso de presiones mayores a 70 mbar, sin


superar la Máxima Presión de Operación Permisible según
la NTC-3838, se aplica la fórmula de Müller:

0.575
013
. P12 P2 2
Q * * D 2.725
G 0.425 L

Donde:
Q: Caudal de gas [m3 / h]. (Condiciones estándar de referencia)
G: Gravedad específ ica del gas.
h : Caída de presión [ mbar ].
L: Longitud total de la red [m]. (Longitud real + Longitud equivalente
por accesorios)
D: Diámetro de la tubería [mm]. Ver anexo B
C: Factor en función del diámetro, según la siguiente tabla :

48
Tabla 1. Factor C en función del diámetro para la ecuación de Pole

DIÁMETRO NOMINAL [ pulg] FACTOR C


3/8 - 1/2 1,65
3/4 - 1 1,80
1 ¼ -1 ½ 1,98
2 2,16
3 2,34
4 2,42

Nota importante: La f órmula de Pole no es válida para la tubería


f lexible de acero inoxidable corrugada tipo CSST y por lo tanto, para el
dimensionamiento de la red interna con esta tubería se utilizarán la
metodología y tablas aprobadas por la AGA y la NFPA o las del
fabricante y la NTC-4579.

2.5.3 Descripción del procedimiento de cálculo para una instalación interna

En el cálculo de una instalación interna es conveniente seguir un


proceso predefinido que facilite su realización.

A continuación se sugiere el procedimiento siguiente:

- Elaborar el esquema de la red tres dimensiones.

- Tener en cuenta las longitudes reales de los tramos que


componen la instalación.

- Calcular, con base en la potencia de cada artefacto y el poder

c a l o r íf i c o s u p e r i o r d e l g a s u t i l i z a d o , e l f l u j o e n m 3 / h d e c a d a
tramo.

- Asumir los diámetros a utilizar y con éste y los accesorios,


calcular las longitudes equivalentes. Con el caudal de cada tramo
y su longitud total se calcula la caída de presión. Luego se

49
verif ica que dicha caída de presión entre el medidor y cada
artefacto a gas, esté dentro de límites permitidos.

2.5.4 Diámetros

Para el diseño de las redes internas, una vez seleccionado el material


de la tubería se tendrá en cuenta que los diámetros que se utilizan en
las fórmulas son diámetros internos. A manera de información en el
anexo B se presentan éstos, según el material.

2.6 CENTRO DE MEDICIÓN

El centro de medición está conformado por el medidor volumétrico de


gas, el regulador de presió n, la universal, la válvula de corte y demás
accesorios necesarios para la conexión de estos elementos a las
correspondientes tuberías.

Las dimensiones del gabinete que alberga el centro de medición se


determinarán de acuerdo con la capacidad y con la can tidad de los
medidores propuestos en el diseño.
A continuación se presentan las especif icaciones técnicas para los
elementos del centro de medición, su ubicación y las dif erentes
disposiciones de dichos centros.

2.6.1 Medidores

La identificación del med idor será mediante una placa metálica


localizada en la cara f rontal del mismo, que muestre en tinta indeleble
o grabado, el número, la serie, la fecha de f abricación y características
tales como:

50
- Caudal máximo
- Caudal mínimo
- Volumen cíclico
- Tipo de medidor

La inf ormación de la placa será en unidades del sistema internacional y


los textos en español.

- Código de barras:
Adicionalmente los medidores estarán provistos de un código de barras
con las siguientes características:

Información del código: MARCA (2 dígitos) - SERIE (8 dígitos)


Longitud lámina / etiqueta: 5,0 cm
Ancho lámina / etiqueta: 1,5 cm
Longitud del código (barras): 3,5 cm
Ancho del código (barras): 1,0 cm
Formato: 128

1- Localización
Debe colocarse junto a la información d el rótulo del fabricante; es
decir, protegido por la ventana del indicador del medidor.

2- Material
Cuando se utilice etiqueta, el papel y la impresión del código deben
asegurar una vida útil igual o superior a la del medidor. Debe utilizarse
un papel de alta adherencia.

Cuando se utilice lámina, ésta debe contener la inf ormación de manera


permanente y legible durante toda la vida útil del medidor.

51
Nota: Los dígitos correspondientes a la marca serán asignados en el
laboratorio del gas de EE.PP.M, previa presentación de la respectiva
marca.

El medidor tendrá marcado en alto o bajorrelieve, en el cuerpo o un


lugar visible, la dirección del flujo; no se permite la indicación
mediante pinturas, autoadhesivos o similares. Preferiblemente se
instalarán medidor es con sentido de flujo izquierdo -derecho.

Los medidores volumétricos de gas utilizados en las instalaciones


residenciales serán de tipo diafragma, de desplazamiento positivo.
Para las comerciales, de diafragma o rotativos, según el caso.

En la parte de metrología, se cumplirá con lo previsto en las NTC -2728,


NTC-2826, NTC-3950 y NTC-4554, para los de diafragma, y la NTC -
4136, para los rotativos y los requisitos adicionales que se dispongan
para el efecto. La capacidad del medidor estará acorde con los
requerimientos de consumo previstos en el diseño de la red.

Los odómetros estarán compuestos de un registro digital de cuatro (4)


ó más enteros (m3) y hasta tres (3) decimales (litros); su avance será
de arriba hacia abajo, vista la lectura de frente al mi smo. El tamaño
mínimo de los números será de 3 mm X 5 mm, pudiéndose aceptar
dimensiones menores si se utilizan sistemas con lente que muestren
una imagen con dimensiones equivalentes.

No se permitirá el uso de registros tipo relojes con aguja, al menos


para medidores instalados en el sector residencial.

El mecanismo de medición será, preferiblemente, en termoplástico y


tendrá incorporado un trinquete que impida su rotación en el caso que
el centro de medición se instale en sentido contrario.

52
La ventana para la lectura del f lujo a través del medidor será en
material transparente, con elevada resistencia a la ruptura y al
deterioro por el contacto con el gas, la luz solar y disolventes. Además,
será completamente hermética.

La cámara en donde se encuentr a alojado el mecanismo de registro de


consumo de gas será conectada al cuerpo principal del medidor en
f o r m a t a l q u e s e p r e v e n g a n e s c a p e s d e g a s h a c i a e l e xt e r i o r .

Para evitar la realización de fraudes, la carcaza del medidor estará


unida mediante tornillos con cabeza estrella y al menos dos (2) de
seguridad, con cabeza de plomo o huella maquinada por diseño
sistematizado.

Por las mismas razones antes expuestas, no se aceptan medidores en


cuyo cuerpo se presenten uniones de tipo grafado.

Los conductos de entrada y salida del gas en el medidor tendrán


roscas métricas referencia M26 x 1,5 según ISO – 7.

Los conectores a la entrada y salida del gas en el medidor serán del


tipo universal con empaque de nitrilo o similar y extremos planos que
permitan el sello. La rosca que se conecta con el medidor será métrica
y la del lado opuesto que permite la conexión a accesorios, con rosca
NPT. El conector dispondrá de las facilidades para efectuar el ajuste
cuando se efectúe dicha unión.

Los conectores tendrán míni mo una aleta perforada con un orif icio de
uno con cinco milímetros (1,5 mm) de diámetro, para pasar un sello de
seguridad y no permitir el desmonte no autorizado del medidor. Se
aceptan soluciones que cumplan con el mismo objetivo.

53
Para evitar adulteracion es en el sistema de medición, los medidores
dispondrán de un sello metálico, de cierre automático y plegadizo que
trabaja sobre el principio de f atiga de material. Una vez que el sello se
plega y se cierra, cualquier intento para reabrirlo destruirá el sel lo. El
sello es elaborado en acero laminado en frío de 14,44 mm x 0,508 mm,
pintado de color rojo, negro, azul, amarillo o verde. El precinto de
seguridad abrazará el medidor a través de las perforaciones de los
conectores y de un tornillo con cabeza perfo rada que une las cubiertas
del medidor. Se aceptan otros tipos de sistemas que cumplan la misma
función, previa aprobación de EE.PP.M.

2.6.2 Reguladores

El regulador es el elemento que mantiene una presión


aproximadamente constante y preestablecida en un a instalación. Hace
parte del centro de medición si es de segunda o única etapa y, al igual
que los medidores, se tiene un regulador para cada suscriptor.

Su diseño y construcción será de tal forma que garanticen seguridad en


s u f u n c i o n a m i e n t o , a d e c u a d o s p a r a s o p o r t a r l o s e s f u e r zo s m e c á n i c o s ,
las temperaturas en condiciones normales de operación y resistencia a
la intemperie. Su acabado será limpio, sin rebabas ni defectos de
fundición.

Las curvas características de operación del regulador indicarán la


variación de la presión de entrega con modif icaciones del caudal, para
varias presiones de entrada. Los caudales máximos utilizados para la
selección del regulador serán los determinados para la instalación
interna.

Los rangos de presiones de entrada y l as presiones de salida para los


reguladores, tanto para gas natural como para G.L.P, en el sistema de
Empresas Públicas de Medellín, son los indicados en el numeral 3.6.

54
Para los reguladores de presión de etapa única, de segunda o tercera
etapa, según el c aso, el sistema de protección contra sobrepresiones
en la red, aguas abajo del regulador, se puede obtener mediante el uso
de válvula de alivio con venteo directamente a la atmósfera, ajustada
para que en condiciones críticas no se presenten presiones mayo res
que las permitidas por la NTC 3838 o por las normas asociadas a cada
tipo de regulador. El orif icio para la ventilación estará colocado de tal
forma que no permita la entrada de agua o materiales extraños y estar
diseñado para que no se obstruya, ni pe rmita que a través de él se
logre llegar al diafragma con algún instrumento que lo deteriore. Otros
sistemas de alivio por sobrepresión o por baja presión aguas abajo,
serán sometidos a consideración de EE.PP.M. E.S.P.

El diámetro de las roscas de entrada y salida será acorde con el resto


de elementos con los que se instalará el regulador.

La identif icación de los reguladores será en alto o bajorrelieve, en sitio


visible, indicará el modelo, serie, año de fabricación y marca. En el
punto de entrada del gas dispondrá de una malla que sirva de f iltro e
impida la entrada de suciedades a la boquilla del inyector.

Otras especif icaciones técnicas se acogerán a lo estipulado en la NTC


3293 y NTC 3727.

2.6.3 Válvula de corte

Su f unción es interrumpir o reactiv ar totalmente el f lujo de gas a una


instalación individual. Se instalará inmediatamente después del
elevador, si la instalación es individual, o antes de los medidores de
cada centro de medición en aquellos que son múltiples.
Las válvulas utilizadas para c umplir esta función son las esféricas,
referenciadas en el numeral 2.8.2 de la presente guía.

55
Esta válvula tendrá un sistema que le permita la fijación de un sello de
seguridad en la posición "cerrada", que trabajará sobre el principio de
fatiga del material y será del tipo plegadizo o por compresión para
aprisionar el cable que inmoviliza la operación de la válvula. Una vez
que el sello ha sido colocado, cualquier intento por abrirlo ocasionará
el rompimiento del mismo.

Las perforaciones se efectuarán, un a en el maneral y la otra en una


aleta del cuerpo de la válvula. A través de estas perforaciones se
instalará el sello y el precinto de seguridad.
Otras opciones que cumplan el mismo objetivo serán sometidas a
consideración de EE.PP.M. E.S.P.

2.6.4 Unión universal

Accesorio que permite el montaje y acoplamiento de tramos de tubería


y facilita posteriormente su desensamble en caso necesario.

Los asientos de las universales utilizadas en los sistemas de gas serán


planos, no se admiten los de tipo cónico.

El sello entre los dos cuerpos que componen la universal se hará con
empaques planos sintéticos de vitón, buna -n, neopreno o materiales
inertes a la acción de los gases, hidrocarburos o sus condensados.
Está prohibida la utilización de caucho natural para la elaboración de
empaques.

2.6.5 Elevador (Transitoma)

Es un accesorio metálico especialmente diseñado para hacer la


transición o unión entre tubos de polietileno y tubos metálicos,
aceptados para uso en redes de gas.

56
Cumplirán con los requisitos establ ecidos en la NTC-4534; con longitud
de inserto de 5 cm y longitud total mínima del elevador, aceptada por
EE.PP.M., de 12,5 cm.

Para evitar transmitir esfuerzos mecánicos a la tubería de polietileno


que empalma, el elevador garantizará anclaje seguro a l a estructura
que lo soporta.

Los elevadores no se instalarán dentro de tuberías de PVC o similares


que, por su pequeño diámetro, impidan un conveniente atraque para la
f ijación de los mismos.

2.7 DISPOSICIÓN DE LOS CENTROS DE MEDICIÓN

Dependiendo del t ipo de edif icación a ser atendida con el servicio de


gas y de las f acilidades locativas de las cuales se dispongan, los
centros de medición podrán ser ubicados individualmente o en grupos.

Para las construcciones tipo edif icio de varios apartamentos (nuev os o


usados), EE.PP.M. E.S.P. recomienda la instalación de uno o varios
centros de medición ubicados en el primer piso y en donde se agrupen
todos los medidores del edificio.

Para facilitar las labores de mantenimiento, cuando se utilicen centros


de medición colectivos con tres o más medidores, adicional a las
válvulas de corte de cada medidor individual, se instalarán válvulas de
acometida en la alimentación del grupo que permitan suspender el
servicio de gas a todo el conjunto (ver NTC 2505). Estas válv ulas serán
del tipo esférico, indicadas en el numeral 2.8.2.

57
Los medidores irán montados en nichos construidos en mampostería o
con gabinetes metálicos o de resinas sintéticas no combustibles, con
puertas de material incombustible, ventiladas directament e al exterior
si están localizadas en las fachadas, y dotadas de tornillos de
seguridad. Las dimensiones mínimas del nicho dependerán del tipo de
medidor seleccionado por diseño y acordes con los sistemas de
instalación.

Se tendrá en cuenta que los elemen tos que constituyen el gabinete del
centro de medición quedarán debidamente separados de las tuberías
que conforman las redes de gas para facilitar las labores de montaje,
desmontaje y mantenimiento de los centros de medición.

Una vez instalados los centros de medición, las partes susceptibles de


corrosión se protegerán adecuadamente, ya sea por restitución de la
protección o por la aplicación de pinturas epóxicas.

Sólo se aceptan centros de medición instalados en sótanos o


semisótanos, cuando se cumplan los requisitos de ventilación a que se
ref iere la NTC 2505; no se aceptan centros de medición instalados en
garajes internos, ni en externos susceptibles de ser cubiertos
posteriormente.

2.7.1 Centros de medición para instalaciones tipo casa

2. 7. 1. 1 I nst al aci ón unif amil iar

El centro de medición se instalará en la f achada de la vivienda, dentro


de un compartimiento de paredes incombustibles denominado nicho,
(incluido el lagrimal con corta goteras), que le sirve de protección a
todos los elementos que lo c onforman. El nicho puede ser una caja
prefabricada en concreto o metálica; también puede construirse en

58
mampostería en la parte frontal de los muros o empotrados en ello s. En
las f iguras 2.1 1 a 2.14, se presenta el esquema típico de conexión del
centro de medición unif amiliar y alternativas para los nichos.
Las paredes del nicho serán pulidas, libres de aristas y no incluirán
instalaciones eléctricas o de otros servicios.

Se dispondrá de un sistema de protección que puede consistir en una


puerta provista de bisagras soldadas a un marco de hierro en ángulo,
debidamente protegido interna y externamente con pintura
anticorrosiva. La puerta puede ser en malla ondulada metálica que
permita una buena ventilación e impedir la acumulación de gas, en
caso de escapes, y llevará un sistema de cerramiento con tornillo de
seguridad; además de una manija que permita su fácil apertura.

El sitio de ubicación del nicho será de f ácil acceso para la lectura del
medidor y de dimensiones tales que permita la realización de tr abajos
de mantenimiento, control, inspección, reparación y reposición. Su
ubicación ofrecerá seguridad contra inundaciones, incendios, golpes de
vehículos (especialmente cuando se encuentra cerca a garajes), actos
de vandalismo y protección contra la humed ad excesiva, agentes
corrosivos y, en general, de cualquier factor que pueda producir el
deterioro acelerado de los centros de medición.

Se conservará un distancia mínima de cincuenta (50) centímetros con


respecto a tableros eléctricos, tanto horizontal c omo verticalmente.

2. 7. 1. 2 I nst al aci ones bif ami li ares

Para las viviendas bif amiliares se puede utilizar una sola derivación
desde el anillo de distribución hasta la fachada de la edif icación,
siempre con el criterio de utilizar el menor número de acces orios para
disminuir la posibilidad de escapes.

59
En este caso el nicho será de mayor tamaño, tal que pueda albergar
cómodamente los dos medidores con sus respectivos reguladores y
válvulas de corte. Los medidores quedarán nivelados y con una
separación mínima de cinco centímetros (5 cm), respecto a las paredes
del nicho. Las puertas pueden ser de doble ala y los marcos reforzados
e indeformables, de dimensiones proporcionales al tamaño del nicho
(Figuras 2.15 A y 2.15 B).

Se conservará una distancia mínim a de cincuenta (50) centímetros con


respecto a tableros eléctricos, tanto horizontal como verticalmente.

Cada medidor individual se marcará de tal f orma que se identif ique con
exactitud la vivienda a la cual se va a registrar su consumo.

2.7.2 Centros de medición para instalaciones tipo edificio

2. 7. 2. 1 I nst al aci ones mult if amil iares

Para las construcciones tipo edificio de varios apartamentos,


EE.PP.M.E.S.P recomienda la instalación de los centros de medición
ubicados en el primer piso y en donde se agr upen todos los medidores
del edif icio. Sin embargo, en edificaciones multifamiliares, de varios
pisos, los medidores podrán ubicarse dentro del edif icio, en uno o
varios pisos, en un centro de medición anexo a un buitrón exclusivo
para las redes de gas, el cual será ventilado hacia la atmósfera
exterior en la parte inferior y superior. Los centros de medición estarán
en zonas comunes con acceso directo en todo momento desde el
exterior.

Los buitrones o nichos que albergan los centros de medición para gas
se construirán en materiales incombustibles y con puertas herméticas

60
hacia el exterior de los mismos, de tal forma que, en caso de algún
escape de gas, éste pueda salir al exterior de la edif icación por la
ventilación inferior o superior del buitrón al cual está anexo. La lectura
de los medidores se realiza por medio de un visor de vidrio sin
necesidad de abrir la puerta, la cual dispondrá de sistema de
cerramiento (preferiblemente con tornillo de seguridad) y la manija
correspondiente.

Los centros de medición entre pisos podrán albergar uno o varios


medidores con sus respectivos accesorios; las dimensiones serán
acordes con la disposición de los medidores de tal manera que permita
labores de mantenimiento, reparación y reposición (Figuras 2.1 5A a
2.19).

La destinación del lugar será exclusiva para la instalación de los


medidores, por lo que se requiere que sean aislados de interruptores,
motores u otros artefactos eléctricos que puedan producir chispas.
Está totalmente prohibido el almacenamiento de materi ales
combustibles en los alrededores de los centros de medición.

Cuando el buitrón por donde se instala la red de gas no esté unido al


centro de medición, éste se ventilará hacia el exterior, por alguna
pared lateral o por la puerta del centro de medició n y se harán ranuras
de ventilación en la parte inferior y la parte superior o a través de
conductos de ventilación que comuniquen al exterior, de acuerdo con lo
exigido en la NTC 2505.

Todos los medidores se marcarán con el número de apartamento al que


pertenecen, preferiblemente mediante placa en acrílico, de color
amarillo y letras negras. Además, se colocará un aviso en el Centro de
Medición que diga:

61
" M E D I D O R E S D E G AS "
" N O F U M AR "

2. 7. 2. 2 Caset as de medi ci ón

Son recintos donde se albergan los centr os de medición de


edif icaciones que requieren localizar los mismos en la planta baja; las
casetas son localizadas en patios o áreas comunes con acceso directo
desde la circulación de entrada del edif icio, no debiendo pertenecer a
ningún apartamento o local (figura 2.21).

La colocación de los medidores dentro de la caseta de medición se


hará por medio de uno o varios múltiples de medidores, tal como los
mostrados en la f igura 2.2 0).

Para gases más densos que el aire, los medidores no podrán ubicarse
en un local cuyo nivel esté por debajo del nivel del terreno, como
sótanos o semisótanos, pues existe el peligro de acumulación de gases
en el evento de escapes.

La caseta de medición dispondrá de ventilación adecuada directa al


exterior, construida en ladrillo , bloque, u otro material incombustible
que dé solidez a la estructura, y de dimensiones que faciliten las
labores de instalación y mantenimiento de los equipos.

En lugares con iluminación deficiente, se instalará una lámpara a


prueba de explosión, con el interruptor localizado en la parte exterior.

Las dimensiones de las puertas serán, como mínimo, iguales al área


frontal de la caseta, figura 2.2 2.

62
La caseta de medición es para uso exclusivo del sistema de gas y por
tanto está prohibido guardar en ell a elementos de aseo, basura,
plantas, recipientes, materiales de desecho o similares.

Igual que en los Centros de Medición se marcarán los medidores con el


número de cada apartamento y se deberá colocar un aviso que diga:

" M E D I D O R E S D E G AS "
" N O F U M AR "

2.8 ESPECIFICACIONES TÉCNICAS DE MATERIALES Y


ACCESORIOS UTILIZADOS EN LAS REDES INTERNAS.

A continuación se presentan las especif icaciones que cumplirán


algunos elementos utilizados en la construcción de redes internas.

2.8.1 Tuberías

Las tuberías uti lizadas para la conducción de gas serán de materiales


no atacables por el gas ni por el medio exterior en contacto con ellos
o, en caso contrario, estar recubiertas con sustancias que garanticen
su protección.

Los materiales autorizados para la construcci ón de redes internas de


gas son: Acero al carbono, cobre f lexible o rígido, aleaciones de
aluminio, acero inoxidable corrugado (CSST) y polietileno (este último
en casos previamente aprobados por EE.PP.M).

63
2. 8. 1. 1 Tuberí a de poli etil eno

Podrá utilizarse tubería de polietileno, fabricada según


especif icaciones de la norma NTC -1746, en aquellos casos en que la
red de gas vaya enterrada, en especial en primeros pisos de viviendas
unif amiliares, respetando siempre la profundidad mínima especif icada
en la NTC-2505.

2. 8. 1. 2 Tuberí a de acero al carbono

De acuerdo con la normativa colombiana sobre tuberías de acero al


carbono, en las instalaciones internas de gas se pueden utilizar tubos
con o sin costura, negros o recubiertos con zinc por inmersión en
caliente, fabricados de conformidad con las especificaciones de la NTC
3470 (ASTM A53), aptos para conexiones por medio de roscas de tipo
NPT, según las especif icaciones de la norma NTC 332, o por medio de
soldadura, bajo las especif icaciones de la norma ANSI B31.8 y NTC
2057.

Es posible también utilizar tubos de acero con o sin costura aptos para
ser roscados, fabricados de conf ormidad con las especificaciones de la
NTC 2249. Cuando se utiliza este tipo de tubería, sus conexiones
pueden ser roscadas, pero se usa ú nicamente el tipo de rosca
cilíndrica, que no debilita la parte f inal de la tubería. En los casos en
que la tubería presente recubrimientos con cinc se garantizará la
buena calidad de éste.

2. 8. 1. 3 Tuberí a de cobre

Teniendo en cuenta que el gas utilizad o en el sistema EE.PP.M. E.S.P.,


presenta contenidos de sulf uro de hidrógeno (H 2S) menores de 7mg/m 3,

64
las tuberías de cobre pueden ser utilizadas para el suministro del
combustible. En cuanto a la parte externa, es necesario tener en
cuenta que el cobre e s incompatible con el amoniaco y sus derivados,
lo que ocasiona problemas de corrosión. Las características de las
tuberías de cobre corresponderán a las estipuladas en la norma ASTM
B88M, del tipo A o del tipo B, y en las NTC3944 y 4128.

2. 8. 1. 4 Tuberí a de al eaciones de alumini o

Es posible utilizar tuberías de aleaciones de aluminio bajo las


condiciones y restricciones que se establecen en la NTC -2505, además
de las recomendaciones e instrucciones del f abricante, quien
establecerá los requisitos que cump lirán los instaladores, adicional a
su inscripción en el Registro Único de Diseñadores, Técnicos,
Tecnólogos, Instaladores y Soldadores de Redes de Gas de EE.PP.M
E.S.P.

2. 8. 1. 5 Tuberí a corrugada de acero i noxi dabl e ( CSST )

Podrá utilizarse tubería f lexib le corrugada de acero inoxidable, tipo


CSST, fabricada según especif icaciones de las normas ANSI /AGA LC1
o la NTC-4579. Esta clase de tubería se utilizará para presiones
menores o iguales a 345 mbar (5 psig).

2.8.2 Válvulas esféricas

Las válvulas esféricas permiten la rápida operación de cierre o


apertura manual mediante un giro de 90° de su maneral

65
Los asientos de estas válvulas serán de teflón, BUNA -N, neopreno o de
materiales similares que garanticen un cierre hermético y resistencia a
los efectos del gas natural y gases licuados del petróleo (GLP).
Los extremos roscados se rigen por las especif icaciones de roscas
para tuberías de la norma NTC 332, tipo NPT.

Las válvulas a ser instaladas en el sistema de EE.PP.M. serán


certif icadas para su uso con combustibles gaseosos. En el caso de
redes internas, el maneral será largo. Las válvulas localizadas en
redes sometidas a presiones manométricas superiores a 70 mbar,
cumplirán la NTC-3538; las sometidas a presiones inf eriores a 70 mbar,
la NTC 3740.

Para el sistema de gas no serán admitidas válvulas esféricas con


sistemas que requieran lubricación (sellante).

2.8.3 Accesorios

Todas las conexiones en las tuberías y demás elementos de las redes


de gas permitirán un suministro en condiciones de hermeticida d, por lo
que los accesorios utilizados garantizarán la ausencia de poros o
microporos.

2. 8. 3. 1 Accesori os para t uberí a de pol ietil eno

Serán fabricados cumpliendo lo especif icado en la NTC 3409, 3410 y


ASTM F-1055.Podrán empalmarse mediante procesos de t ermofusión y
electrofusión.

66
2. 8. 3. 2 Accesori os para t uberí a de acero

Serán fabricados cumpliendo con lo establecido en las normas ANSI


B16.11 ó ASTM-A47. El control dimensional cumplirá con lo establecido
en la norma ANSI B 16-3.

Necesariamente la rosca será seleccionada acorde con la de las


tuberías, es decir con roscas según normas ISO R7 ó NTC 332 tipo
NPT.

Si son galvanizados, el tratamiento será conforme a la NTC 2076 por


inmersión en caliente o mediante un electrolito según NTC 2150.

Los accesorios para instalaciones internas serán mínimo clase 150.

2. 8. 3. 3 Accesori os para t uberí a de cobre

Los accesorios para tubería de cobre pueden ser de bronce, cobre o


latón, de acuerdo con los requerimientos de la NTC -478, NTC-1575,
NTC-4137 y NTC-4138.

Los acoples de bronce que están en contacto con el suelo tendrán un


contenido mínimo de cobre del ochenta por ciento (80%) en peso.

67
2. 8. 3. 4 Accesori os para t uberí a de alumi ni o

Serán compatibles con las tuberías de aleaciones de aluminio


permitidas según no rma MIL-F-52618 C.

2. 8. 3. 5 Accesori os para t uberí a corrugada de acero i noxi dable

Los accesorios (racores) para tuberías corrugadas de acero inoxidable


deben cumplir con la NTC 4137 ó la NTC 4138

2.8.4 Sellantes anaeróbicos

Son resinas adhesivo -selladoras, que cumplirán con la NTC 2635 u


otra norma reconocida de sellantes para gas, utilizadas para montajes
mecánicos tales como roscas, piezas cilíndricas, conexiones y
empaques; se caracterizan por endurecer sólo cuando quedan
encerradas entre las piezas montadas, debido a la ausencia del aire
(son anaeróbicas).

El sellante anaeróbico denominado "fuerza media" es utilizado en las


partes removibles del sistema y el "fuerza alta", en las uniones f ijas.

2.9 ACCESORIOS PARA LA CONEXIÓN DE ARTEFACTOS A GAS

La conexión del artef acto a la red de gas se hará en tubería metálica


(rígida o f lexible) según sea el tipo de artef acto que se trate, o
mediante conectores (metálicos o no metálicos).

68
Para facilitar su operación, se recomienda utilizar conexiones flexi bles
en artefactos móviles, desplazables o accionados por motor, como:
cocinas, lavadoras, secadoras, lavaplatos. Cumplirán con los requisitos
de las NTC-3741 ó 4354, según el caso y deben disponer de
recubrimiento encauchetado para evitar ser perf orados p or posibles
chispas.

Conexiones de artefactos a gas con materiales diferentes a los


especif icados requieren la aprobación previa por EE.PP.M.

2.10 CONSTRUCCIÓN DE REDES INTERNAS

El diseño debe ser sucedido por la correcta construcción de la red para


gas, teniendo en cuenta no sólo la calidad de los materiales utilizados,
sino los procedimientos establecidos para el almacenamiento, manejo y
uso.

Para iniciar la construcción de un proyecto, es necesario tener


aprobados los diseños por EE.PP.M y haber soli citado la asistencia
técnica necesaria, dentro de la vigencia del proyecto.

Para la realización de la asistencia técnica, el personal de EE.PP.M.


exigirá mantener permanentemente en la obra una copia del proyecto
debidamente aprobado. EE.PP.M. no asume responsabilidad alguna por
las instalaciones que se adelanten unilateralmente por el constructor
de las redes de gas, sin la verif icación previa del asistente técnico
designado.

69
2.10.1 Selección del material

Antes de iniciar la construcción de la red, e l constructor o instalador


someterá a la aprobación de EE.PP.M., los materiales que utilizará,
con el f in de verif icar el cumplimiento de los requisitos establecidos
para cada uno de ellos. A juicio del asistente técnico se podrán
solicitar muestras para someterlas al análisis técnico correspondiente

2.10.2 Modelo de la red

En proyectos en donde se tienen instalaciones típicas que se


ejecutarán repetitivamente, antes de iniciar la construcción definitiva
de la red es conveniente realizar un modelo típico para ser analizado y
prevenir las dif icultades que puedan presentarse en el desarrollo de la
obra. En instalaciones unif amiliares y bif amiliares EE.PP.M.
seleccionará aquellas que requieran revisión del modelo.

En el modelo se comprobará el cumplimiento de las especif icaciones de


diseño y construcción, realizando una inspección visual para verif icar:

- Que las tuberías en ningún caso afecten los elementos


estructurales de la edif icación, tales como vigas, columnas y
cimientos, ni soporten esfuerzos corre spondientes a ellos.

- Que las tuberías rígidas no se hayan doblado para realizar


cambios de dirección; cuando lo anterior se requiera, se utilizarán
los accesorios correspondientes.

- Que las tuberías de cobre no atraviesen cuartos de baño o zonas


donde queden expuestas a la acción de compuestos amoniacales o
aguas residuales.

70
- Que las tuberías para el suministro de gas no pasen por conductos
de aire, chimeneas, f osos de ascensores, shuts de basura, sótanos
sin ventilación y similares. Se buscará que las tuberías no pasen
por juntas de dilatación, dormitorios, baños y sótanos; en caso que
esto sea indispensable, se adoptarán las medidas de protección
adecuadas, como camisas, la utilización de uniones soldadas,
uniones flexibles, etc. de acuerdo con l o especif icado en la NTC
2505.

- Que las válvulas de paso para los artefactos a gas se encuentren


instaladas preferiblemente en posición horizontal, siempre cerrando
cuando se mueva el maneral hacia abajo. Las válvulas de paso de
cada artefacto a gas serán de fácil acceso y operación. En las
cocinas, la válvula de paso se colocará de tal f orma que su
accionamiento no se realice sobre la zona de cocción, conservando
los lineamientos de seguridad establecidos en la NTC 2505.Las
posiciones de abierto y cerra do de las válvulas de paso quedarán
correctamente identif icadas.

La distancia mínima de las salidas de gas y válvulas de paso con


respecto a las salidas eléctricas debe ser de 30 cm.

- Que las tuberías que se encuentren adosadas a las paredes se


sujeten con abrazaderas, soportes o grapas y según las distancias
indicadas en la norma NTC 2505.

- Que las salidas para los artefactos a gas se encuentren localizadas


correctamente. Se ubicarán en sitios que garanticen el fácil
acceso, no permitiéndose su localización detrás de puertas,
neveras eléctricas o electrodomésticos en general.

- Que la localización de los artefactos a gas esté de acuerdo con el


trazado de la red de gas, con los abastos requeridos para su uso,
71
por ejemplo, abastecimiento de agua para calentadores y las
conexiones para la evacuación de los productos de la combustión,
cuando sean requeridos. Cada uno de los recintos donde existan
artefactos a gas cumplirá los requisitos de ventilación y aireación
que se indican en la NTC 3631.

- Que las ventilaciones superiores e inf eriores en la zona de los


artefactos a gas queden totalmente definidas y no queden
obstruidas por muebles ni otro tipo de enseres.

- Que los conectores de los calentadores sí tengan la posibilidad de


conexión a las c himeneas y que no queden instalados dentro de
cielos falsos o cercanos a materiales combustibles sin las debidas
protecciones térmicas.

2.10.3 Controles durante la construcción

En el desarrollo de las obras es necesario verificar el cumplimiento de


los procedimientos de construcción y la adecuada ejecución de los
trabajos. Algunas de los puntos que merecen especial cuidado son:
- Los instaladores de las redes de gas estarán inscritos en el Registro
Único de Diseñadores, Técnicos, Tecnólogos, Instaladores y
Soldadores de Redes de Gas de EE.PP.M.

- Verificar que los materiales utilizados sean los aprobados en el


diseño, y en caso de modif icación sean los aceptados por las normas y
lo indicado en el numeral 2.8 de esta Guía.

- Adecuada preparación de la su perf icie de la tubería, de la pintura de


protección y de la pintura de identificación, según sea aplicable.

- Protección de la tubería contra daños mecánicos durante la


construcción. Las tuberías de las instalaciones internas quedarán

72
protegidas contra daños mecánicos cuando crucen pasillos o lugares de
tránsito de personas o vehículos; serán totalmente independientes de
otras tuberías cuando vayan por buitrones, y no se conectarán directa
o indirectamente a otro sistema de gas dif erente al que suministra
EE.PP.M. E.S.P.

- Verif icar las especif icaciones técnicas de la soldadura de cobre y el


equipo que se empleará.

- Que las tuberías y los accesorios estén adecuadamente pintados,


según sea aplicable.

- Que la tubería esté f ija y debidamente protegida co n mortero en


concreto (“atraque”) antes de las pruebas de hermeticidad, excepto los
accesorios, que permanecerán destapados.

- P o r n i n g ú n m o t i vo s e p o d r á n c o n e c t a r a l a s t u b e r í a s p a r a g a s , l a s
descargas a tierra de redes o artefactos a gas. La fijación de las
tuberías cuando son expuestas se hará según lo especif icado en la
NTC-2505.

- Correcta realización de las canchas y atraques, para las tuberías


embebidas.

- Verif icación de las distancias mínimas con las redes de los otros
servicios según lo estipul ado en la NTC 2505.

- Control de los procesos de soldadura, cuando éstos sean empleados.


- En cruces de tubería de gas con conductos eléctricos se interpondrá
una camisa aislada y cerrada; en otros casos se utilizará un
aislamiento perfectamente asegura do cuando las necesidades
constructivas lo exijan.

73
- EE.PP.M. E.S.P podrá exigir, a su juicio, que se presenten uno,
varios o todos los Centros de Medición del proyecto completamente
instalados para verif icar su correcta disposición .

- La correcta locali zación y nivelación de los Centros de Medición.

- Adecuada profundidad del medidor en el buitrón del montante o en el


centro de medición, con el f in de permitir la lectura fácil del odómetro.

- Verif icar la adecuada localización y alineación de la puerta del


gabinete con respecto al centro de medición.

- Que se identif ique claramente cada medidor con el número de la


instalación a la cual le a va a registrar el consumo de gas.

- Verificar que los conductos de evacuación de los productos de la


combustión de los artefactos a gas tipo B y tipo C se encuentren
convenientemente instalados.

- Revisión de la herramienta que posee el instalador. Será la indicada


para la construcción de las redes internas y encontrarse en buen
estado.

- Que los manómetros para las pruebas de hermeticidad cumplan los


requerimientos de la NTC-2505.

- Que se efectúen los levantamientos de las modif icaciones de la red


para la actualización del diseño.

- Que los manerales de las válvulas de paso operen adecuadamente y


no queden emb ebidos en la mampostería o en el enchape.

74
- Que se hagan los trabajos necesarios, en caso de requerirse, en los
muebles de cocina con el f in de propiciar ventilación adecuada en los
gabinetes donde se instalarán hornos, cocinas, etc.

- Que se coloquen los avisos de señalización que indiquen clara y


correctamente la posición abierto -cerrado de las válvulas de paso.

- Verif icar las distancias de seguridad entre los calentadores y los


elementos combustibles, según lo establecido en la NTC -3833

- Para el caso de chimeneas colectivas metálicas, verif icar que se


hayan considerado en el diseño las protecciones contra descargas
atmosféricas de la edif icación.

2.10.4 Alternativas para la instalación de las tuberías

Para la construcción de redes internas sólo se permite la utilización de


tuberías de polietileno y tuberías metálicas (rígidas y f lexibles), según
lo indicado en el numeral 2.8.

2. 10.4.1 Tuberí as ent erradas

Las tuberías enterradas son aquellas instaladas dentro del suelo. No


se permite la construc ción de tuberías enterradas a través de cimientos
o debajo de elementos estructurales de la edificación; cuando se
requiera pasar tuberías enterradas a través de muros de edif icación, se
encamisarán para protegerlas de la acción cortante y del asentamiento
del terreno. Por ningún motivo se conectarán a las tuberías metálicas
para gas enterradas, las conexiones a tierra de redes y artefactos de
cualquier naturaleza. Las tuberías metálicas enterradas se protegerán
contra la corrosión y no se permiten conexion es roscadas.

75
2. 10.4.2 Tuberí as embebidas

Son aquellas que se instalan incrustadas en una edificación y cuyo


acceso sólo puede lograrse mediante la remoción de parte de muros o
pisos del inmueble. Las tuberías embebidas serán ubicadas en sitios
que brinden protección contra daños mecánicos.

Las tuberías embebidas en muros se recubrirán con un mortero mezcla


1:3:3, espesor mínimo de 20 mm, alrededor de toda la tubería.

Las tuberías embebidas en pisos estarán recubiertas con una capa de


mortero de 20 mm de espesor. El concreto no contendrá acelerantes,
agregados de escoria o productos amoniacales, ni aditivos que
contengan productos que ataquen los metales.

L a s t u b e r í a s e m b e b i d a s n o p o d r á n e s t a r e n c o n t a c t o f ís i c o c o n o t r o s
elementos metálicos, tales como varillas de refuerzo, conductores
eléctricos o tuberías de otros servicios.

2. 10.4.3 Tuberí as por conduct os

Las tuberías para gas quedarán protegidas mecánicamente cuando


atraviesen techos, huecos de elementos de la construcción o cuando se
deseen ocultar por motivos estéticos.

Dependiendo del tipo de protección utilizada los conductos de


protección podrán ser:

- Camisas

Tubos rígidos fabricados con materiales resistentes al fuego y


extremos ventilados hacia ambientes exteriores, que alojan en su
interior una tubería.

76
- Conductos

Espacio cerrado destinado exclusivamente para alojar una o varias


tuberías para el suministro de gas. Podrán ser metálicos, en acero o
aluminio, de 1,5 mm de espesor de pared, como mínimo, o con paredes
de mampostería de espe sor mínimo de 50 mm. Tendrán comunicación
directa al exterior para evitar acumulación de gas.

No existirá contacto f ísico entre los conductos o camisas metálicas y


las estructuras metálicas de la edif icación, ni con cualquier otro tipo de
tubería.

2. 10.4.4 Tuberí as por ci el os f al sos

Cuando sea imprescindible instalar tuberías por encima de los cielos


falsos, éstas no podrán apoyarse en la estructura que los conforman.
El cielo falso será fácilmente removible y contará con un área de
ventilación, tal como lo especif ica la NTC 2505.

Se permite el trazado de tubería por encima de cielos f alsos sin


ventilación siempre y cuando el tramo sea continuo.

2.10.5 Secuencia en el proceso de construcción

A continuación se presenta información que facilita la ejecuci ón de los


trabajos de construcción de las redes internas.

2. 10.5.1 Pintura de t uberí as y accesorios

Cuando las tuberías y accesorios que conforman las instalaciones de


gas quedan en contacto con agentes o medios corrosivos, se revestirán
con materiales re sistentes a la acción de dichos agentes.

77
Adicional a la protección que lleve la tubería e independiente de la
forma de instalación, ésta se identificará mediante la aplicación de
pinturas de color amarillo ocre que cumplan con las especif icaciones
de la NTC-3458, cuando sea aplicable.

La pintura utilizada con tubería en acero Schedule 40, con


recubrimiento en galvanizado puede ser de tipo epóxica que, además
puede servir de identificación si es amarilla ocre (obligatoria en
tuberías embebidas) y ref uerza la protección dada por el galvanizado.
También, puede protegerse con pintura en polvo aplicada por
procedimientos electrostáticos. En los sitios donde se presenta
deterioro de la capa galvanizada durante el proceso de construcción,
se requiere recuperar la protección de la zona afectada, por lo cual es
necesaria la aplicación adicional de imprimantes anticorrosivos ricos
en cinc, cuya selección se efectuará bajo las especif icaciones de la
NTC 2451.

Para garantizar la calidad en el trabajo y facilitar el m ismo, se


recomienda hacer el recubrimiento de tubería y accesorios con pinturas
antes de su instalación. Cualquier daño en el recubrimiento durante el
transporte o la instalación de la tubería se reparará en forma
inmediata, antes que se inicie el proceso de corrosión.

Cuando se utilizan pinturas de dos componentes se verif icará que sean


los indicados, mezclados en las proporciones adecuadas, siguiendo las
especif icaciones del f abricante de la pintura y permitiendo el tiempo de
curado necesario. El tipo de aplicación garantizará que se logren los
espesores requeridos.

En la aplicación de la pintura se cuidará de limpiar bien los tubos antes


de pintar, eliminando toda presencia de óxido, grasas, polvo, restos de
pintura, u otros contaminantes, actividad que se realizará en bancos
ubicados en sitios con buena ventilación, respetar los tiempos
78
dispuestos por el fabricante, entre capas; determinar la adherencia y el
espesor de la pintura y luego proteger la tubería durante el
almacenamiento, si es requerido.

Si se utilizan tuberías recubiertas por métodos electrostáticos se


seguirán las recomendaciones del fabricante para el manejo y la
reconstrucción de las partes dañadas.

Las instalaciones construidas con tuberías de cobre se consideran


estables desde el pun to de vista de corrosión en atmósferas poco
contaminadas y sin exceso de humedad. Los agentes que pueden
atacarlas son CO 2, SO2, Cloro y las sales amoniacales.

Las tuberías de cobre no presentan problemas de corrosión por la


acción de materiales de constr ucción tales como concreto, yeso,
cemento, ladrillo o piedra.

Como las demás tuberías, las de cobre se pintarán de color amarillo


ocre para su identificación como red de gas.

Se evitará el contacto directo entre tuberías metálicas para prevenir el


par galvánico, interponiendo en los puntos de contacto un elemento
dieléctrico.

2. 10.5.2 I dent ifi cación de tuberías de gas

Las tuberías que conducen gas tendrán un color de identif icación


amarillo ocre, de acuerdo con lo exigido por la norma NTC 3458. Si las
tuberías van ocultas (enterradas, embebidas, por buitrones, por
conductos, por camisas) el color de identificación irá en toda la
longitud del tubo. Para tuberías a la vista el color de identif icación
puede aplicarse de una de las siguientes formas:

79
- Pintando el tubo en toda su longitud

- Pintando en el tubo una banda de una longitud aproximada de 150 mm


en los siguientes puntos: Accesorios a ambos lados de cada válvula, en
cada dispositivo de servicio, y en otros lugares que se considere
necesario.

2. 10.5.3 Ensambl e de t uberí a y accesorios

Luego de pintada la tubería se procede a cortar los diferentes tramos


de la misma, de acuerdo con las longitudes obtenidas a partir de los
modelos previamente elaborados. Si las uniones son roscadas, se
ejecutan en est e momento las respectivas roscas a los extremos de los
tramos.

- Conexiones roscadas

En las uniones roscadas se utilizará un elemento sellante que


garantice la hermeticidad permanente de la unión, el cual se aplicará
en las cantidades suficientes, de acu erdo con las recomendaciones del
fabricante. Se utilizará sellante de fuerza alta en las uniones roscadas
permanentes y fuerza media en las partes que puedan ser removibles
frecuentemente. Está prohibido como sellante el uso de cáñamo y
pintura; el uso de cinta de teflón debe estar aprobado por la norma
respectiva (BS-7786 ó MIL SPECT - 27730-A).

Si se encuentran hilos rotos o la rosca es incompleta, se cortará el


tramo roscado y se restablecerá la rosca.

El procedimiento a seguir en toda conexión roscada en donde se utiliza


sellante anaeróbico, será el siguiente:

80
- Cepillar la rosca para eliminar rebabas o materiales extraños.

- Limpiar adecuadamente, para eliminar la presencia de grasas o


aceites y controlar las dimensiones de las roscas de las tuberías y
accesorios.

- Aplicar el sellante llenando los primeros cuatro (4) hilos de la rosca,


realizar la unión y permitir el tiempo de secado necesario.

- Verif icar la alineación de la conexión para comprobar que el roscado


ha sido correcto.

- Conexiones soldadas

La soldadura en caliente es un procedimiento de unión no


desmontable, de dos piezas de igual o distinto material por medio de
la f usión de los mismos al ser calentados, pudiéndose realizar la unión
con material de aporte. Los sistemas de soldaduras más utilizados
son:

Soldadura oxiacetilénica: Es la soldadura realizada con soplete, que


utiliza el acetileno como combustible y el oxígeno como comburente.

Soldadura eléctrica por arco: Es aquella en la cual la energía


eléctrica se utiliza como foco ca lorífico y los materiales alcanzan
temperaturas mayores a 4000 ºC, suf iciente para f undirlos y poder
soldarlos.

E n l a s o l d a d u r a e l é c t r i c a e s n e c e s a r i o t e n e r d o s e l e c t r o d o s a t r a vé s
de los cuales se produce un arco, siendo uno el material a soldar y el
otro la varilla o material de aporte.

81
Los electrodos se seleccionan según el trabajo a realizar.
Las conexiones soldadas de tuberías de acero cumplirán los requisitos
de la NTC 2057.

Las conexiones en tuberías rígidas de cobre se harán mediante


soldadura fuerte capilar, para redes que operen a presiones de 140
milibares en adelante, cumpliendo con lo establecido en las NTC 2863
y 2700.

2. 10.5.4 Reposición de l a prot ección contra l a corrosi ón

Las manipulaciones sobre la tubería en las acciones de corte y r oscado


causan daños a la pintura de protección a la corrosión, por lo tanto una
vez ensamblada se restituirá aquella en los tramos dañados. Antes de
la reposición de la protección, es necesario preparar la superficie
sobre la que se aplicará.

Se tendrá en cuenta la forma de preparación de la pintura para la


reconstrucción, pues, como son cantidades pequeñas, los componentes
pueden no quedar mezclados en las proporciones adecuadas, o no se
utilizan los catalizadores.

No se atracará la tubería antes de qu e se cumpla el tiempo de curado


de la pintura.

2. 10.5.5 At raque de l a tubería

Para garantizar una correcta protección de la tubería, se atracará


siguiendo lo estipulado en la NTC 2505, inmediatamente se concluya la
construcción de la misma, con el fin de protegerla de daños mecánicos
y evitar la fractura de los adhesivos sellantes utilizados.

82
Antes del atraque de la tubería se verif icará la ubicación de las
chaquetas aislantes, si se requieren, y que los tramos verticales estén
debidamente fijados.

Las pruebas de hermeticidad no se efectuarán si los tramos rectos de


tuberías no se encuentran correctamente atracados, dejando los
accesorios descubiertos.

2.10.6 Prueba final de la tubería

Como paso previo para la expedición de la Constancia de Verif icación


def initiva de las redes construidas, cada instalación se someterá al
ensayo de hermeticidad. Estos ensayos se efectuarán en función de la
presión de servicio (ver tabla). La prueba de hermeticidad se puede
realizar con aire o gas inerte; se prohíbe el uso de oxígeno, agua o
combustibles gaseosos para este propósito.

Para detectar los posibles escapes en los puntos de unión de las


t u b e r í a s , s e h a r á l a p r u e b a c o n a g u a j a b o n o s a . P r e vi a m e n t e a l a
puesta en servicio de las redes de gas, se podrán repetir las pruebas
anteriores para verif icar su hermeticidad.

Para el sistema de Empresas Públicas de Medellín se efectuarán las


pruebas de hermeticidad de acuerdo con lo establecido en la norma
NTC-2505.

Los ensayos serán supervisados y certif icados por el insta lador y/o el
constructor del proyecto y por la interventoría de la obra.

Los manómetros empleados en el ensayo deben ser tales que la


presión de ensayo se encuentre entre el 25% y el 75% de su rango de
medición y tenga un grado de precisión D según la nor ma ASME B
40.100 o una clase de precisión 5 según la NTC 2263 (OIML 17).

83
Cuando se utilicen sellantes anaeróbicos en las conexiones roscadas,
el ensayo de hermeticidad del sistema de tuberías se efectuará
después de transcurrido el tiempo de curado especif icado por el
fabricante del producto.

Cuando se efectúe una modif icación en un sistema de tuberías luego


de realizada la prueba de hermeticidad, ésta será realizada
nuevamente.

2.10.7 Conexión de los artefactos a gas

La conexión de los artefactos a gas se efectuará de acuerdo con lo


aprobado en el diseño, teniendo en cuenta las siguientes
recomendaciones:

- No se acepta la conexión de artefactos a gas con mangueras


plásticas o de otros materiales sintéticos que sean permeables a los
mercaptanos.

- La conexión de artefactos a gas accionados por motor se efectuará


mediante manguera de acero f lexible; otros artefactos a gas podrán ser
conectados mediante tubería de cobre f lexible o rígido siempre y
cuando éstos se encuentren inmovilizados.

- La conexión de la tubería f lexible o el conector no podrá estar en


contacto con los productos de la combustión o partes calientes de los
artefactos a gas.

- No se permite la conexión directa de más de dos artefactos a gas a


una salida de gas a través de tuberías f lexi bles.

84
- Los calentadores de agua a paso directo tendrán por encima de ellos
un espacio libre mínimo de cuarenta (40) centímetros y la parte
superior de los mismos, por donde tienen la salida los productos de la
combustión, estará por lo general a una al tura de uno con ochenta
(1,80) metros sobre el nivel del piso.

- Cuando en un mismo recinto, además del artefacto para cocción se


instale otro artefacto a gas de mayor altura, se debe guardar una
distancia mínima de 0.40 m entre la partes más cer canas de los
quemadores, a no ser que se intercale una pantalla auto extinguible
para evitar que se afecte el buen funcionamiento del otro artefacto por
los vapores o productos de la combustión procedentes del artefacto a
gas de cocción.

- La distancia mínima vertical desde los gabinetes a las cocinas será


de 760 mm.

2.10.8 Puesta en servicio

Es el proceso de cargar con combustible gaseoso una tubería que


estaba llena de aire; requiere que dentro de la tubería no se generen
mezclas inf lamables, para lo cual se podrán utilizar dif erentes métodos
para la gasif icación, incluyendo la utilización de gases inertes. Durante
el proceso de gasif icación, las mezclas extraídas del sistema de
tuberías no serán liberadas en espacios conf inados.

La gasif icación de un a instalación interna se hace por una de las


salidas para conexión de los artefactos a gas, en donde se conecta un
quemador para la evacuación de la mezcla gas -aire. La gasif icación
culmina cuando la llama del quemador es unif orme, momento en el cual
se garantiza que en la tubería no queda mezcla de aire y gas, sólo gas.

85
Una vez gasif icada la red, se procede a la conexión y verif icación de la
operación de los artefactos, en función del tipo de gas suministrado.

Para cada artefacto que se va a instalar se comprobará el cumplimiento


de los requisitos mínimos de seguridad y calidad, relacionados con su
fabricación e instalación.

Cuando el artefacto a gas no está calibrado para el tipo de gas que se


va a suministrar, se efectuará el ajuste correspondiente que garantice
su correcto funcionamiento. Esta operación sólo podrá ser ejecutada
por personal técnico calif icado del fabricante o de su representante
comercial.

Se comprobará la hermeticidad del centro de medición y de sus


conexiones, con el gas suministrado a la presión de servicio y
utilizando agua jabonosa o detectores de combustibles gaseosos.

2.11 LISTA DE FIGURAS Y CUADROS

En las figuras 2.1 a 2.2 2 se detallan aspectos esenciales de las


ventilaciones (NTC-3631); descargas de humos según la NTC -3833 y
construcción de nichos y Centros de Medición más comunes en los
sistemas de redes de gas.

86
3. RED EXTERNA

El sistema de distribución de gas natural en el Valle del Aburrá está


compuesto por una línea matriz de acero, alimentada a una presión
manométrica máxima de veinte coma siete (20,7) bar, que interconecta
la estación de recibo ("puerta de ciudad") con las estaciones de
regulación de distrito, en las cuales se regula el gas a una presión
manométrica máxima de cuatro (4) bar. A partir de las estaciones de
regulación de distrito se utiliza tubería de polietileno de dif erentes
diámetros.

Desde las estaciones de regulación de distrito, y distribuidas por todo


el sector alimentado por cada estación, se establecen mallas en
tuberías, generalmente entre nove nta milímetros (90 mm) y ciento
sesenta milímetros (160 mm) de diámetro externo nominal,
denominadas líneas arterias. La presión mínima en las arterias no
podrá ser inferior a dos (2) bar.

Para alimentar grupos de suscriptores se derivan de las líneas art erias


tuberías de polietileno entre veinticinco y sesenta y tres (25 y 63 mm)
milímetros de diámetro externo nominal, de los cuales se toman las
respectivas acometidas. Ningún punto de un anillo tendrá una presión
inferior a uno coma cuatro (1,4 bar) (man ométricos).

3.1 FACTORES UTILIZADOS EN EL DIMENSIONAMIENTO DE


REDES EXTERNAS.

El diseño de las redes externas tiene como objeto, entre otros, el


seleccionar las dimensiones de las tuberías y accesorios que
garanticen que, para la máxima demanda que alime ntará la red en

87
todos sus puntos, la presión se encuentre dentro de los parámetros
previamente def inidos. La determinación de la máxima demanda que
soportará la red puede ser definida por varios métodos, los cuales
dependen del comportamiento del sistema.

3.1.1 Factor de carga

Cuando se conoce la demanda media en un determinado período


(generalmente un año) y la máxima demanda de un subperíodo, la
relación entre la demanda media del período y la demanda máxima del
subperíodo, asumiendo que ésta fuese cons tante durante todo el
período, se denomina Factor de Carga.

Cuando el subperíodo considerado es el día del año en el que se


obtuvo la máxima demanda, y se supone que dicha demanda fuese
igual todo el año, la relación entre la demanda del año y de la así
calculada def ine el Factor de Carga Diario -anual. Si el subperíodo es la
hora de máxima carga en todo el año, se obtiene el Factor de Carga
Horario-anual.

Cuando el comportamiento de la carga durante un año es muy similar


día a día, el f actor más aconsejab le es el Factor de Carga Horario -
diario.

Si se conoce que los usos del gas en un sector de un grupo de


instalaciones es muy similar a otro y en el primero de ellos se conoce
su Factor de Carga, la máxima demanda del segundo puede ser
determinada utilizand o el Factor de Carga del primero, sin que
necesariamente los dos (2) grupos tengan el mismo número de
instalaciones.

88
3.1.2 Factores de coincidencia y diversidad

Todos los usuarios no tienen el mismo hábito en la utilización de los


artefactos a gas; esto quiere decir que la demanda que tendrá un grupo
de instalaciones en un momento determinado es siempre menor que la
suma de las máximas demandas individuales de cada una de ellas.

3. 1. 2. 1 Fact or de coi ncidenci a o simult aneidad

Para un grupo de instalacio nes es la relación entre la máxima demanda


coincidente (máxima demanda simultánea) del grupo y la suma de las
máximas demandas de las instalaciones individuales.

Para determinar los Factores de Coincidencia experimentalmente es


necesario obtener informaci ón sobre la demanda individual de las
instalaciones en un período razonable, con el f in de conocer las
demandas máximas individuales de las instalaciones y la demanda
máxima del grupo de instalaciones.

3. 1. 2. 2 Fact or de diversi dad

Es el inverso del factor de coincidencia o simultaneidad.

3. 1. 2. 3 Fact or de demanda

Para un grupo de instalaciones es la relación de la máxima demanda


coincidente del grupo y la suma de todas las cargas conectadas (suma
de las potencias de todos los artefactos a gas conectados por cada una
de las instalaciones). Ver cuadro 3.1.

89
Como se puede concluir de las definiciones anteriores, es mucho más
fácil de obtener el Factor de Demanda que el de Simultaneidad puesto
que la información sobre la demanda sólo se requiere para todo el
grupo de instalaciones y la otra información es la correspondiente a los
artefactos instalados por los suscriptores y sus correspondientes
potencias.

En el caso de los usuarios de EE.PP.M. que, en general, sólo utilizan


como artefactos a gas los calentado res de agua y las cocinas, la
demanda máxima de un suscriptor se presentará cuando tenga ambos
artefactos conectados. En este caso, el valor numérico de los Factores
de Simultaneidad y de Demanda será igual o muy similar.

3.2 CÁLCULO DE LOS CAUDALES QUE S ON TRANSPORTADOS


POR LOS DIFERENTES TRAMOS DE UNA RED.

Con el f in de definir el dimensionamiento de una red que conduce gas,


es necesario conocer los caudales máximos que se espera sean
transportados por cada uno de sus diferentes tramos.

En el caso de EE.PP.M., en donde se conocen los artef actos a gas que


utilizan sus clientes, los caudales máximos para las diferentes partes
del sistema se calculan con base en el número de ellos, la potencia
instalada y el factor de demanda presentado en el cuadro 3.1, e l cual
está en función del número de suscriptores, pues mientras mayor sea
el número de ellos, menor es la probabilidad que los artefactos a gas
de todos los suscriptores sean conectados en el mismo período.

90
3.3 MATERIALES UTILIZADOS EN LAS LÍNEAS ARTERI AS,
ANILLOS Y ACOMETIDAS.

3.3.1 Tuberías

Las tuberías utilizadas en las líneas arterias, anillos y acometidas


serán en polietileno. EE.PP.M. ha normalizado los diámetros
empleados en sus redes exteriores con el objeto de reducir al mínimo
los almacenamie ntos de este tipo de material, tanto en tuberías como
en accesorios. Los diámetros utilizados corresponden a veinte
milímetros (20 mm) sólo para acometidas que atiendan un máximo de
dos (2 )instalaciones; veinticinco milímetros (25 mm) a sesenta y tres
milímetros (63 mm) para acometidas y anillos, y noventa milímetros (90
mm) a ciento sesenta milímetros (160 mm) para las líneas arterias. A
título inf ormativo, en el Anexo B se presentan los diámetros nominales
externos de las dif erentes tuberías.

3.3.2 Válvulas

Para aislar los diferentes anillos conectados a las líneas arterias se


utilizarán válvulas de corte, fabricadas en polietileno bajo
especif icaciones compatibles con el de la tubería, de tal manera que
puedan ser unidas med iante procesos de termofusión o electrofusión.
De la misma forma, para facilitar la operación y garantizar al máximo la
conf iabilidad del servicio, cada tramo del sistema de líneas arterias
dispondrá de válvulas ubicadas estratégicamente que permitan
suspender el f lujo de gas a través de él. En general, los sitios
recomendados serán a continuación de los diferentes nodos en donde
se interconectan los tramos.

91
3.3.3 Elevadores

Cuando se requiera conectar tuberías de polietileno con tuberías de


cualquier material aprobado para su uso en el sistema de gas, se
utilizarán elementos diseñados y construidos con esa f inalidad y según
lo establecido en el numeral 2.6.5 de la presente Guía.

3.4 FÓRMULA UTILIZADA PARA EL DIMENSIONAMIENTO DE


REDES EXTERNAS EN EL SIS TEMA DE EE.PP.M.

Para el dimensionamiento de las tuberías plásticas se emplea la


fórmula de Müeller para flujos parcialmente turbulentos y presiones
superiores a setenta (70) milibar y hasta 4,0 bar.

0.575
013
. P12 P2 2
Q * * D 2.725
0.425 L
G

En donde,

Q = Caudal en metros cúbicos por hora, a condiciones estándar

G = Gravedad específica del combustible gaseoso (gravedad


e s p e c íf i c a d e l a i r e = 1 ) .

P1 = P r e s i ó n a b s o l u t a e n e l p u n t o d e a l i m e n t a c i ó n d e l a t u b e r í a , e n
bar.

P2 = P r e s i ó n a b s o l u t a e n e l p u n t o d e e n t r e g a d e l a t u b e r í a , e n b a r

L = Longitud de la tubería, en metros

D = Diámetro interno de la tubería, en milímetros (ver anexo B).

92
Para el diseño de la red externa se aceptará el empleo de la ecuación
general descrita en el numeral 2.5.2, previa aceptación de los valores
de sus parámetros por parte de EE.PP.M.

3.5 DISPOSICIÓN DE LAS LÍNEAS ARTERI AS Y ANILLOS

Las líneas arterias, al imentadas desde una estación de regulación de


distrito, se disponen generalmente en forma de malla para buscar que
desde cada uno de sus componentes se puedan alimentar grupos de
instalaciones con anillos conf ormados con tuberías de veinticinco (25)
a sesenta y tres (63) milímetros.

En algunos casos, por disposición de las vías o en los límites de


algunos conglomerados de viviendas, es necesario utilizar una sola
línea arteria (no enmallada) desde la cual se realiza la alimentación de
los anillos en forma radial o de espina de pescado.

En la f igura 3.1, los tramos 2 -3, 4-5, 4-6, por ejemplo, corresponden a
líneas arterias enmalladas, y los tramos 1 -2 y 12-14, a líneas arterias
alimentando en forma radial.

La unión de una o más líneas arterias conforman lo s denominados


nodos.

Cuando se procede a dimensionar los diferentes tramos de una malla


de líneas arterias, y las cargas distribuidas a lo largo de los tramos no
son muy grandes, con el fin de disminuir el número de puntos que
intervienen en los cálculos, dichas cargas se distribuyen entre los
nodos vecinos. Si las cargas en un tramo son iguales entre sí, y se
encuentran uniformemente distribuidas a lo largo del tramo, la mitad de
la suma de la carga del tramo se ubica en cada uno de los nodos
extremos del tramo.

93
Si las cargas no son unif ormemente distribuidas o no son iguales, las
cargas se distribuyen entre los nodos extremos en forma inversamente
proporcional a la distancia de la localización de las cargas con
respecto a cada nodo.

En la f igura 3.2, el caudal Q1 se reparte entre los nodos A y B así:

b
C a r g a e n e l n o d o A c o r r e s p o n d i e n t e a Q1 : Q1 *
a b

a
C a r g a e n e l n o d o B c o r r e s p o n d i e n t e a Q1 : Q1 *
a b

Si la carga, en concepto del diseñador, es de una magnitud apreciable,


el punto en donde se encuentra conectada podrá corresponder a un
nodo.

Una vez distribuidas todas las cargas, se procede al cálculo de los


diámetros de los diferentes tramos de líneas arterias. La solución no es
en general única, porque puede tener soluciones diferentes al modif icar
los diámetros de los diferentes tramos para conseguir los resultados
buscados, esto es, que las presiones en las dif erentes partes de la
malla se encuentren dentro de los valores esperados. Sin e mbargo,
desde el punto de vista económico, se buscarán las soluciones que, al
cumplir con los requerimientos técnicos, presenten las menores
inversiones.

Existen diferentes métodos para solucionar mallas que transportan


f luidos. Algunos de ellos se basan en la suposición de diámetros para
los diferentes tramos de la malla y calcular las caídas de presión en
cada uno de los tramos y las presiones en los nodos con el fin de
verif icar si dichas presiones cumplen con los requerimientos buscados.

94
Uno de los métodos utilizados para solucionar mallas, y verif icar si los
diámetros seleccionados cumplen con lo esperado, es el de Hardy-
Cross.

Es necesario recalcar que con este método sólo se determinan los


caudales en los tramos y la presión en los nodos. Esta presi ón en los
nodos estará dentro de los rangos definidos en el sistema de Empresas
Públicas de Medellín.

Cuando se tienen tramos de líneas arterias que alimentan sus cargas


en forma radial o espina de pescado, si las cargas son iguales y
unif ormemente distribuidas, el dimensionamiento se puede hacer
concentrando la suma de las cargas a un tercio (1/3) de la longitud del
tramo del punto de alimentación, con lo cual se obtendrá un diámetro
único para todo el tramo:
L
Q * Qi
3

3.6 ACOMETIDAS

El suministro de gas a los centros de medición de las instalaciones


desde los anillos de distribución o de las líneas arterias, se realiza
mediante acometidas.

Las acometidas son derivaciones desde las arterias o anillos que


llegan hasta el registro de corte del inmueble. En edif icios de
propiedad horizontal o condominios, la acometida llega hasta el
registro de corte general, el cual es diferente a la válvula def inida en el
numeral 1.5.31.1. Por tanto en edif icios o urbanizaciones cerradas, se
instalará un regist ro de corte general que puede ser una válvula de
bola o una poliválvula, a la entrada a la urbanización o edif icio. Entre
el registro de corte y el interior de la instalación se efectúa, en una o
varias etapas, la regulación hasta llegar a los artefactos.

95
Las conexiones realizadas en exteriores para alimentar centros de
medición o casetas de medición ubicadas en las fachadas de las
construcciones son realizadas en polietileno y, para su
dimensionamiento se requiere conocer los caudales demandados, las
características del gas utilizado, la longitud de la conexión y las
presiones en los extremos de la misma.

Si la alimentación de los centros de medición no puede ser


exclusivamente por los exteriores, la conexión podrá incluir, además de
la parte en polietileno, otros elementos, que corresponden a los
descritos en los numerales 3.7, 3.8 y 3.9.

3.7 VÁLVULA PRINCIPAL PARA EDIFICIOS Y URBANIZACIONES

Para facilitar la rápida interrupción del servicio de gas a edif icios y


urbanizaciones por parte del personal de opera ción de EE.PP.M. o de
los cuerpos de atención inmediata de emergencias, en sitios de fácil
acceso y en forma visible, se dispondrá de válvulas de tipo esférico
presentadas en el numeral 2.8.2. En algunos casos ésta coincidirá con
el registro de corte gener al.

Siempre que esta válvula sea cerrada, permanecerá en ese estado


hasta que personal de Operación del sistema de gas de EE.PP.M.
restituya el servicio, único personal autorizado para hacerlo.

Si desde una misma tubería se alimenta más de un edif icio, c ada uno
de ellos dispondrá de su respectiva válvula principal.

En edif icios que cuentan con ingresos controlados por sus


administraciones y vigilancia permanente, se preferirán los sitios de
u b i c a c i ó n d e l a s vá l v u l a s p r i n c i p a l e s c o n á n g u l o d e v i s t a d e s d e l a s
casetas de control. El gabinete donde se aloje la válvula principal

96
estará protegido con un tornillo de seguridad que impida abrirlo en
forma incontrolada y evite, de paso el accionamiento accidental de
dicha válvula.

La válvula principal estará cla ramente identif icada y señalizada con la


indicación de las posiciones "abierto" y "cerrado"; además llevará en
la parte exterior del gabinete que la contenga, una placa en acrílico
preferiblemente con fondo amarillo y letra negra, con la siguiente
inscripción:

" V ÁL V U L A D E G AS "
" O P E R AC I Ó N S Ó L O P O R P E R S O N AL AU T O R I Z AD O "

Cuando se requiera la instalación de reguladores a la entrada de los


edif icios, la válvula principal se instalará antes de este regulador y en
el mismo gabinete.

La válvula que se instalará en el sistema tendrá la aprobación previa


de EE.PP.M.

3.8 REGULACIÓN

Para el caso del sistema de gas natural de EE.PP.M., en donde la red


exterior puede trabajar hasta presiones de cuatro (4) bar
manométricos, el suministro de combustibles gaseosos a ins talaciones
en el interior de edif icios exige la utilización de un sistema de
r e g u l a c i ó n u b i c a d o e n l a p a r t e e xt e r i o r d e l a e d i f i c a c i ó n .

La ubicación del regulador quedará a continuación de la válvula


principal del edif icio y en el mismo gabinete, por lo q ue el sitio se
ubicará en la parte exterior de la edif icación con todos los

97
requerimientos de ventilación para las eventuales operaciones de las
válvulas de seguridad del regulador (Ver f igura 3.3).

Entre el registro de corte y el interior de la instalac ión se ef ectúa, en


una o varias etapas, la regulación hasta llegar a los artefactos a gas.

El rango de presiones manométricas de entrada y de salida para los


reguladores en los sistemas de gas natural y GLP, es el siguiente:

- Regulación de etapa única (ubicada en el exterior de la edif icación):

G.N 4,0 bar Pentrada 1,0 bar


Psalida = 23 mbar.

- Regulación en dos etapas:

Primera etapa (ubicada entre la red pública o el tanque de


almacenamiento, según el caso, y el paramento de la edif icación)

G.N 4,0 bar Pentrada 1,0 bar


Psalida 350 mbar

G.L.P 1,4 bar Pentrada 1,0 bar


Psalida 350 mbar

Segunda etapa (ubicada al interior de la edificación)

G.N 210 mbar Pentrada 350 mbar


Psalida = 23 mbar

G.L.P 210 mbar Pentrada 350 mbar


Psalida = 33 mbar

98
Por motivos de seguridad, la presión manométrica que se permite
manejar dentro de edif icaciones, es limitada a trescientos cincuenta
(350) mbar (NTC 2505).

Sin embargo, en regulación de dos etapas la presión de salida de la


primera etapa y la presión de entrada de la segunda etapa pueden
aumentarse hasta 1,4 bar, al interior de la edif icación, si se cumple
uno de los siguientes requisitos:

- El sistema de tuberías se acoplará mediante uniones de tipo soldado,


de conformidad con las especif icaciones del código ANSI B 31.8. El
proceso de soldadura y los soldadores que lo apliquen se calif icarán
según los parámetros establecidos en la NTC 2057.

- El sistema de tuberías se puede acoplar mediante uniones de


tipo roscado y será instalado en conductos independientes y
debidamente ventilados en su parte inferior y superior; aislados y
protegidos de tal forma que se prevenga la acumulación
accidental de combustible ga seoso. Estos conductos serán de
materiales auto extinguibles y que comuniquen directamente al
exterior de la edificación (ver NTC 2505).

- Sólo para el caso de instalaciones comerciales, cuando el sistema de


tuberías es localizado en zonas comunes conecta das directamente con
el exterior.

3.9 LÍNEA MATRIZ (MONTANTE)

La tubería utilizada para llevar el combustible gaseoso desde el


regulador de primera etapa para el edif icio hasta los respectivos
centros de medición se denomina “línea matriz"(Montante).

99
Cuando en un edif icio se tengan centros de medición en la parte
interior el mismo (en zonas comunes), la alimentación de dichos
centros cumplirá con los requerimientos de máximas presiones.

3.9.1 Dimensionamiento de Líneas Matrices

Cuando la línea matriz está formada por una parte externa,


generalmente en polietileno, y una parte interna, separadas por un
regulador de presión, su dimensionamiento se hará por separado para
cada uno de los componentes.

3. 9. 1. 1 Dimensionami ent o de l a p art e externa de la lí nea mat ri z

Para el dimensionamiento de la parte externa de la línea matriz al


utilizar la fórmula de Müeller del numeral 3.4 se tendrá en cuenta el
caudal a transportar (ver numeral 3.2), la longitud del tramo, las
características del gas utilizado, la presión en el punto inicial, si se
toma de un anillo o de una arteria y la presión de entrada al regulador
de primera etapa, la cual no puede ser inferior a 1,0 bar.

3. 9. 1. 2 Dimensionami ent o de l a part e int erna de l a lí nea mat ri z

El dimensionamiento es similar al de un tramo en polietileno que


alimenta la carga conectada a él en forma radial, teniendo presente
que se dispone de limitantes en las presiones máximas a utilizar.

Las determinaciones de los caudales que transportan cada uno de los


tramos de la línea mat riz se def ine con la misma metodología
presentada anteriormente para las redes de polietileno: Número de
suscriptores, factor de demanda de acuerdo con el número de
suscriptores y potencia instalada por suscriptor.

100
Definida la presión de alimentación de la línea matriz, para su
dimensionamiento se tendrá en cuenta, adicionalmente, la presión de
suministro al centro de medición, la cual no será menor a la mínima
requerida por los reguladores allí instalados.
Para el dimensionamiento de la tubería de la línea matriz se utiliza la
misma fórmula de Müeller empleada para las tuberías de polietileno,
teniendo en cuenta las características de los materiales, presiones y
caudales manejados.

Otra método aproximado consiste en determinar el diámetro de la línea


matriz, con toda la carga localizada en el extremo opuesto de la
alimentación del mismo y comprobar que el diámetro así obtenido es
suficiente al utilizar las longitudes equivalentes por accesorios. Esta
última metodología es rápida y conservativa, aunque puede no ser la
más económica.

3.9.2 Consideraciones para las líneas matrices

3. 9. 2. 1 Especi fi caci ones t écnicas de l os accesori os y mat eri al es a


util izar en las líneas mat ri ces.

En general, los materiales utilizados para la construcción de las líneas


matrices se rigen por las mismas especif icaciones de las redes
internas.

Para la línea matriz puede usarse tubería de cobre cuyas uniones se


harán con soldadura fuerte capilar, a una temperatura de fusión mayor
de 550o C y menor de 800 o
C, sin utilizar fundente de acuerdo con las
normas NTC 2700 y NTC 2863.

101
También, puede utilizarse tubería de acero al carbono la cual, en caso
de trabajar a presiones mayores de 350 mbar y dentro de las
edif icaciones, se soldará según la NTC 2057 y ANSI B31.8. No se
permiten uniones roscadas en los montantes si la presión es mayor a
350 mbar, excepto lo indicado en el numeral 3.8.

3. 9. 2. 2 Di sposi ci ones de l as lí neas matrices

Las línea matrices podrán ser colocadas a la vista, por conductos, por
las fachadas de los edificios, fijándo los f irmemente por medio de
abrazaderas, ganchos u otros soportes adecuados, preferiblemente
galvanizados en caliente, y separados y aislados según las
especif icaciones de la NTC 2505.

Si la línea matriz se instala en el interior del edif icio con presione s


entre 1,4 bar y 350 mbar, podrá ser roscada y se alojará en un
conducto independiente (buitrón) que no se puede utilizar para la
colocación de otro tipo de elementos, como tuberías hidráulicas o
sanitarias, ni para servicios eléctricos, telefónicos, etc. El conducto
cumplirá con las siguientes especificaciones mínimas:

102
- Conducto rectangular y vertical, de sección constante hasta lo alto de
la edif icación, con dimensiones no inf eriores a 45 cm de ancho y 30 cm
de profundidad; en cada piso se realizarán l as derivaciones hacia los
centros de medición, los cuales serán de dimensiones apropiadas
según el número de medidores a instalar. Las paredes del conducto
estarán construidas con ladrillo o bloque y serán lisas y herméticas
(sin rebordes de losas). Interi ormente el conducto no puede ser
pintado ni recubierto con materiales inflamables.

- Si el conducto tiene forma triangular se garantizará un espacio libre


interior de 20 cm X 20 cm.

- El conducto se ventilará tanto en la parte superior como inferior. La


ventilación superior tendrá mínimo un área libre neta igual a la
sección del conducto. El terminal del conducto debe sobresalir por lo
menos cincuenta (50) centímetros de la abertura (puertas, ventanas,
claraboyas, etc.) más alta de la edificación y su ab ertura superior
estar protegida con un capuchón adecuado que permita la
ventilación, pero que evite la entrada de aguas lluvias y cuerpos
extraños. La ventilación inferior será mínima de 150 cm 2 libres y
estará protegida con malla o celosías, a una altura mínima del piso
de 30 cm; esta ventilación inferior se hará al exterior de la
edif icación o a un patio.

3.10 CONSTRUCCIÓN DE REDES EXTERNAS

Toda construcción de una red externa estará precedida de la selección


de los materiales, sus características bási cas y sus condiciones de
manejo.

103
3.10.1 Materiales

Para la selección de los materiales a utilizar en la construcción de las


redes externas se tienen en cuenta diferentes aspectos, tales como:
Costos, facilidad de transporte y manipulación del material, s eguridad
en su operación, etc. El material más utilizado actualmente en la
construcción de redes externas para gas, por su versatilidad, facilidad
de manejo y resistencia a la corrosión, es el polietileno.

En el sistema de EE.PP.M. E.S.P., los materiales d e polietileno se


regirán por las especif icaciones de las normas NTC, serie milimétrica,
o ISO.

3. 10.1.1 Tuberí as

Los diámetros a utilizar para las redes externas en polietileno, hasta


una presión de cuatro con catorce (4,14) bar, serán los indicados en el
numeral 3.3.1. El empleo de diámetros dif erentes a los anteriores
requerirá la aprobación previa de EE.PP.M. E.S.P

3. 10.1.2 Accesori os

Para la construcción de redes externas, las tuberías de polietileno


serán empalmadas con accesorios del mismo material, aplicando
termofusión (calor y presión) o electrofusión. Los accesorios más
comúnmente empleados en la construcción de redes de gas son:
Tapones, codos, uniones, tees, silletas, reducciones, etc., todos ellos
fabricados bajo procesos de extrusión.

104
3.10.2 Manejo y almacenamiento de los materiales

Durante el transporte, la tubería puede sufrir daños mayores o menores


que af ecten sus propiedades f ísicas, por lo cual es necesario revisarla
con el objeto de poder detectar cualquier deterioro.

Si la tubería e s colocada sobre maquinaria o piezas metálicas, puede


sufrir rayones en su superf icie. Si éstos tienen una profundidad de 1/3
ó más del espesor de pared, será necesario cortar la sección dañada
de dicha tubería.

Cuando sobre un lote de tubería se coloca m ercancía pesada, se puede


producir un ovalamiento en dicha área. Si éste se encuentra a mitad
del tubo, procurará su recuperación mediante la aplicación de uno o
dos anillos fríos; si no se logra, se cortará la sección dañada.

La tubería de polietileno no quedará expuesta a la intemperie, salvo


por períodos cortos, ya que la luz directa del sol y las temperaturas
mayores a treinta y ocho grados centígrados (38 °C) pueden af ectar la
integridad de la misma.

Los rollos se manipularán en la obra, instalados en los carreteles


diseñados para este propósito. Los extremos de la tubería se
protegerán contra la suciedad mediante tapones adecuados.

Se inspeccionarán visualmente los rollos de tubería antes de llevarlos


a la obra, con el fin de detectar cualquier da ño u obstrucción
provocado en el transporte que, de otro modo, sería laborioso
encontrar una vez instalados.

105
3.10.3 Instalación

3. 10.3.1 Posi ci ón de l as redes en ví as públ ica s

La construcción de las redes para gas en vías públicas nuevas


garantizará que no se presente ningún tipo de interferencia en la
ubicación de las mismas respecto a otros servicios públicos:
Acueducto, Alcantarillado, Energía, Telecomunicaciones, etc.

3. 10.3.2 Tendi do de redes

- Excavación La excavación se ajustará a las especificac iones de


EE.PP.M. en cuanto a prof undidad de la misma, lo cual garantiza
que la tubería no sufrirá aplastamiento ni reducción en su área de
f lujo; donde existan cruces con otros servicios como
telecomunicaciones, energía o acueducto, se instalará a un míni mo
de veinte (20) cm por debajo de la más profunda. Se exceptúan
aquellas redes o canalizaciones que, por condiciones de
hermeticidad, características del f luido que transportan o
necesidades de reparación y mantenimiento, requieran
consideraciones especia les; tal es el caso de los sistemas de
recolección de aguas residuales, etc., los cuales se sujetarán a
estudios particulares y sometidos a consideración de
EE.PP.M.E.S.P.

Las líneas secundarias deberán instalarse a una profundidad no


inf erior a sesenta ( 60) centímetros, medidos desde la superf icie del
terreno hasta la clave de la tubería siempre que vayan por vías
dispuestas para el tráf ico vehicular.

106
También podrá utilizarse para la instalación el relleno f luido, el cual es
un material cementoso, autocom pactante y autonivelante con
propiedades de un suelo mejorado cuyas características mecánicas y
volumétricas son estables en el tiempo.

Podrá utilizarse el relleno f luido en sitios que a juicio de EE.PP.M.


E.S.P. lo considere aplicable y previos análisis de laboratorio. El
relleno fluido debe presentar propiedades f ísicas y mecánicas
apropiadas para lograr y garantizar la resistencia exigida y el mínimo
asentamiento dentro de la zanja. La producción del relleno fluido se
debe realizar en forma industriali zada en planta, cumpliendo con lo
establecido en la Norma NTC 4859.

La colocación de la tubería de polietileno dentro de la brecha en


cualquier diámetro, cuando se utilice relleno fluido, debe estar
asegurada al suelo por medio de uno s ganchos metálicos de sujeción
de diámetro 3/8" liso cada 3 m envuelto con un material plástico ya sea
de la cinta de demarcación o similar que no permita el contacto directo
de este gancho con el polietileno. Ver detalle de zanja típica en
pavimento con relleno fluido en la figura 3.4.

En el caso que la red secundaria vaya por andenes o zonas verdes, la


anterior consideración para la profundidad puede reducirse a cincuenta
(50) centímetros.

No se admite desenrollar la tubería en forma de espiral. No se podrán


instalar las tuberías sobre piedras con aristas cortantes. Cuando se
presente esta situación, se procederá a colocar un colchón de arena o
arenilla de cinco (5) cm de espesor en toda el área. Al colocar la
tubería en la zanja, se tendrá la precaución de tenderla serpen teada,
es decir no recta, con el fin de facilitar los movimientos de contracción
y dilatación que se puedan presentar.

107
Para las uniones de los accesorios y las tuberías se tendrá especial
cuidado en la limpieza, puesto que muchos defectos se pueden
presentar por la influencia de los aceites, grasas y suciedades.

Cuando se haga un cambio de dirección sin codo, se dará a la


e x c a v a c i ó n l a c u r va t u r a n e c e s a r i a p a r a n o f o r z a r l a t u b e r í a . D i c h a
curvatura tendrá un radio mínimo igual a veinticinco (25) veces el
diámetro externo del tubo. No se permitirán uniones en la curvatura.

La acometida domiciliaria estará colocada a un mínimo de sesenta (60)


cm de profundidad, o a la profundidad permitida por las normas
técnicas colombianas, sobre un lecho libre de piedras y en condiciones
similares a las redes arterias y los anillos de distribución.

Cuando la acometida atraviese antejardines o zonas verdes que puedan


ser sitios de siembra de plantas, se colocará un mortero a 0,20 m por
encima de la clave del tubo, con la s correspondientes cintas de
señalización.

Cinta de señalización Para prevenir daños en las tuberías con


excavaciones cercanas al sitio en donde se encuentre colocada la
tubería para el gas, se utilizará cinta de señalización. Esta será de
PVC o de poliet ileno, de diez (10) cm mínimo de ancho, de color
amarillo, que contenga impresa la señal “Precaución, red de gas", al
igual que el logotipo del Gas, en color negro, en forma continua y con
un largo de impreso de ochenta (80) cm y tamaño de cada letra de 2x 3
cm; además tendrán un espesor mínimo de 0,23 mm. Esta cinta se
colocará a veinte (20) cm, como mínimo, por encima de la clave de la
tubería de gas; será suficientemente f lexible y se dispondrá para su
instalación de rollos de cien (100) m de longitud.

- Lleno de zanjas Una vez colocada la tubería en el f ondo de la zanja,


se procederá a cubrir la misma con el material producto de la

108
excavación, arena o arenilla, retirando las piedras con aristas agudas
que pudieran quedar en contacto con la tubería, con el f in de evitar
daños o talladuras en la red de polietileno.

La compactación del lleno de las zanjas se hará prudencialmente en


capas no mayores a veinte (20) cm, sin dejar vacíos; las últimas capas
se apisonarán al 85-90% según el ensayo Proctor modif ic ado.

3.10.4 Prueba de hermeticidad de las tuberías

Las redes arterias y los anillos de distribución se probarán a una


presión de 6,21 bar, durante un período mínimo de doce (12) horas,
con toma de lecturas a intervalos de dos (2) horas. Las pruebas de
presión se efectuarán transcurrido un tiempo mínimo de diez (10)
minutos o el que indique el fabricante de la tubería, después de
realizada la última unión. Durante la prueba no se deberá presentar
disminución de la presión.

Para la prueba se utilizará aire o cualquier gas inerte, no siendo


permitido el uso de oxígeno. Los manómetros tendrán una escala
graduada cada 6,9 kPa (1 psig) y con una carátula con un diámetro
mínimo de 76 mm (3”), con el propósito de detectar cualquier
f luctuación de presión.

No está permitido realizar uniones de accesorios de polietileno


utilizando pegantes o sellantes químicos: sólo se aceptan uniones
mediante procesos de termofusión o electrofusión.

Tampoco se permite la unión con accesorios de materiales diferentes al


polietileno, a excepción del elevador. No está permitida la unión de
tuberías o accesorios de polietileno con tuberías o accesorios de PVC.

109
3.10.5 Referenciación

Las redes externas que se localicen por fuera de la edif icación y


enterradas se referenciarán de tal fo rma que sea fácil determinar su
alineamiento horizontal.

Para tuberías que vayan por zonas verdes, se construirán mojones de


concreto u otro material aceptado por EE.PP.M. E.S.P., grabados con
la palabra “GAS” y cuando vayan por andenes o por pisos duros, se
instalarán placas metálicas en los paramentos de las edif icaciones,
también grabados con la palabra “GAS” en el respectivo piso, cada
cambio de dirección y, en urbanizaciones cerradas, máximo cada 10 m
en tramos rectos.

Esta referenciación es indepen diente de la cinta de señalización


colocada en la zanja de instalación de la tubería.

3.11 LISTA DE FIGURAS

Se incluyen, en orden ascendente, las f iguras 3.1 a 3.5. La f igura 3.3


se refiere a la ubicación del regulador de primera etapa en edificios.

Finalmente, las f iguras 3.4 y 3.5 señalan el detalle del tendido de


tuberías de polietileno y la caja y tapa para poliválvula.

Cuadro 3.1 – Factor de Demanda

N FD N FD N FD N FD
1 1.00 16 0.59 31 0.51 46 0.47
2 0.80 17 0.58 32 0.51 47 0.46
3 0.78 18 0.57 33 0.50 48 0.46
4 0.76 19 0.56 34 0.50 49 0.46
5 0.74 20 0.55 35 0.50 50 0.46

110
6 0.72 21 0.55 36 0.49 60 0.45
7 0.70 22 0.54 37 0.49 70 0.43
8 0.68 23 0.54 38 0.49 80 0.42
9 0.66 24 0.53 39 0.48 90 0.41
10 0.65 25 0.53 40 0.48 100 0.40
11 0.64 26 0.53 41 0.48 200 0.38
12 0.63 27 0.52 42 0.47 300 0.36
13 0.62 28 0.52 43 0.47 400 0.33
14 0.61 29 0.52 44 0.47 500 0.30
15 0.60 30 0.51 45 0.47 1000 0.26

111
AN E X O S

AN E X O A – R e g l a m e n t a c i ó n p a r a l a p r e s t a c i ó n d e l s e r v i c i o d e g a s

AN E X O B – D i á m e t r o s i n t e r n o s d e t u b e r í a

AN E X O C – N T C q u e d e b e n c o n s u l t a r s e

AN E X O D – S í m b o l o s c o n v e n c i o n a l e s p a r a i n s t a l a c i o n e s d e g a s

AN E X O E – P r e s e n t a c i ó n d e p r o y e c t o s d e r e d e s d e g a s e n s e c t o r e s
r e s i d e n c i a l y n o r e s i d e n c i a l b o l o s c o n ve n c i o n a l e s p a r a i n s t a l a c i o n e s d e
gas

112
ANEXO A

REGLAMENTACIÓN PARA LA PRESTACIÓN DEL SERVICIO DE GAS

En este anexo se hace un resumen del procedimiento y la inf ormación


que presentará el cliente en su solicitud de aprobación de proyectos de
gas, para ser atendido por EE.PP.M.

A.1 CERTIFICADO SOBRE LA DISPONIBILIDAD DEL SERVICIO DE


GAS

Antes de iniciar cualquier diseño de proyectos de gas, los cuales van a


ser atendidos por EE.PP.M., es requisito verif icar la disponibilidad del
servicio de gas, mediante solicitud a la Subgerencia del Gas de
EE.PP.M, indicando la ubicación del predio.

Adicionalmente, este requisito es exigido por las oficinas municipales


de Planeación o por las respectivas Curadurías Urbanas, para el
otorgamiento de la licencia de construcción en nuevas edif icaciones,
de acuerdo con la reglamentación vigente sobre servicios públicos
domiciliarios.

En el caso particular del Valle del Aburrá, que conforma el área de


concesión para la distribución de gas otorgada a EE.PP.M., se
atenderán las zonas que se encuentren dentro de los perímetros
urbanos o rurales, según las condiciones locales y los programas de
inversión de EE.PP.M., excluyendo aque llas zonas geológicamente no
recuperables o zonas de alto riesgo potencial por desastres naturales o
que presenten problemas técnicos de suministro.

113
A.2 SOLICITUD DE ESTUDIO Y APROBACIÓN DE DISEÑOS PARA
REDES DE GAS.

En general, los proyectos con redes de gas tendrán un solo punto de


conexión a la red de Empresas Públicas, mientras se mantengan las
presiones mínimas en la red.

Para la solicitud de estudio y aprobación de diseños para redes de gas


se enviará a EE.PP.M la siguiente información:

A. 2 . 1 I n f o r m a c i ó n g e n e r a l . T o d o p r o y e c t o d e b e s e r r a d i c a d o e l e d i f i c i o
EE.PP.M, sótano 2. Los planos deben ir acompañados de una
comunicación dirigida al Área Expansión Redes de Gas en la que se
indique:

- Municipio - Dirección electrónica


- Fecha
- No de instalaciones
- Dirección exacta del proyecto
- Potencia diseñada
- CC o NIT del propietario o el Constructor
- Cédula y TEL. instalador
- Nombre del propietario o el Constructor
- Cédula y TEL. diseñador
- Nombre del proyecto
- Número telefónico
- Tipo de proyecto: Nuevo o existente

Si el diseño cumple técnicamente, es aprobado; en caso contrario se


devuelve para que se hagan las correcciones indicadas.

114
N O T A: Los planos devueltos para correcciones, siempre deberán
adjuntarse cuando se ingrese nuevamente el proyecto, con el propósito
de agilizar la revisión.

A. 2 . 2 M e m o r i a s d e c á l c u l o

Se exigirán conjuntam ente con la presentación de los planos; serán un


soporte de la documentación del proyecto y contendrán la f irma y
número de matrícula del profesional o del instalador, según la
reglamentación que establezca EE.PP.M. para el efecto; tanto los
profesionales, como los instaladores estarán inscritos en el Registro
Único de Diseñadores, Técnicos, Tecnólogos, Instaladores y
Soldadores de Redes de Gas de EE.PP.M. Se seguirán los criterios
establecidos en la presente Guía de Diseño y la demás normatividad
vigente. Éstas se acompañarán de la siguiente información, presentada
en planos:

A. 2 . 2 . 1 P a r a i n s t a l a c i o n e s u n i f a m i l i a r e s

- Localización de los artefactos a gas y su red asociada en vista en


planta acotada.

- Esquema en tres dimensiones de la red interna, con c uadro de


caudales, diámetros y longitud de cada tramo de la tubería a utilizar.

- Detalles del sistema de ventilación en la zona de ubicación de los


gasodomésticos.

- Detalle del sistema de evacuación de los productos de la combustión.

115
A. 2 . 2 . 2 B l o q u e s i n d i v i d u a l e s d e a p a r t a m e n t o s

Se presentará lo indicado en instalaciones unif amiliares para cada tipo


de apartamento, y además:

- Plano urbanístico con la localización del bloque de apartamentos.

- Vista en planta de un piso típico con ubicación de buitr ones para el


montante, centros de medición y descargas de productos de
combustión.

- Esquema en tres dimensiones de la red exterior, con


dimensionamiento, longitudes y caudales para cada tramo.

- Detalle de los buitrones que conducirán los montantes prin cipales.

- Detalle de los conductos o chimeneas a utilizar para la descarga de


los productos de la combustión, con sus respectivos remates y
memorias de cálculo.

- Localización y detalle del nicho para la futura regulación de gas


natural, con dimensiones mínimas libres de 60 cm, por 60 cm, por 30
cm, que incluirá la válvula principal para edif icios o el registro de corte
general, así como su ubicación en la fachada.

A. 2 . 2 . 3 Para urbanizaciones de varios edificios o casas.

Adicional a lo especif icado p ara instalaciones unifamiliares y bloques


individuales de apartamentos, se requiere:

116
- Plano urbanístico con la localización, indicando la conexión a la red
de gas natural de EE.PP.M.

- Ubicación de válvulas de polietileno, en los casos que aplique;


- Registro de corte general y derivaciones.

Para bloques de apartamentos y urbanizaciones, sólo se aceptarán


planos presentados en los formatos Serie B1 (1.0 m x 0,7 m) y B2 (0,7
m x 0,5 m) de la NTC -1001. Las convenciones serán las indicadas en el
Anexo D.

A.3 CONSIDERACIONES GENERALES

A. 3 . 1 P a r a l a c o n s t r u c c i ó n o m o d i f i c a c i o n e s

- Los artefactos a gas considerados en los diseños cumplirán como


mínimo, las condiciones expresadas en el numeral 2.1 de la presente
Guía.

- A ninguna instalación de gas del siste ma de EE.PP.M. se le pueden


hacer modificaciones al diseño, como adiciones, derivaciones o
reparaciones sin la correspondiente autorización de dicha Entidad.

A. 3 . 2 P a r a l a p r e s t a c i ó n d e l s e r v i c i o .

Está prohibido y son causales de la suspensión del ser vicio, entre


otras:

117
- El cambio de uso del servicio que se haya aprobado, sin previa
autorización de EE.PP.M.

- Construir, trasladar o modif icar las instalaciones o las acometidas sin


previa autorización de EE.PP.M.

- Toda modif icación inconsulta al dis eño, o a la instalación interna o a


los gasodomésticos.

- Proporcionar el servicio de gas a otro inmueble o suscriptor distinto


del beneficiario del servicio.

- Conectar instalaciones a las redes de distribución sin autorización


previa de EE.PP.M.

- Dañar, retirar o adulterar el equipo de medición que está bajo su


responsabilidad; retirar, romper o adulterar los sellos instalados en los
equipos de medición, protección o control o cambiar los instalados
inicialmente sin la autorización de EE.PP.M.

- Interferir la utilización, operación o mantenimiento de las líneas,


redes y demás equipos necesarios para suministrar el servicio de gas,
de propiedad de EE.PP.M. o entregadas a éstas a cualquier título.

- Impedir a los f uncionarios autorizados por EE.PP.M. l a inspección de


instalaciones internas, modif icaciones en las acometidas, equipos de
medición o la lectura de los medidores.

- Efectuar, sin autorización, una reconexión cuando el servicio ha sido


suspendido.

118
A. 3 . 3 P r e c a u c i o n e s

- Los artefactos a gas que vayan a ser instalados, serán revisados


previamente por EE.PP.M. con el fin de garantizar el cumplimiento de
las normas y especif icaciones técnicas.

- Los sistemas de evacuación de los productos de la combustión


estarán acordes con esta Guía y con l as NTC aplicables.

- Verificar que los artef actos a gas posean los accesorios para la
operación con gas natural.

A. 4 V I S I T AS D E C O N F R O N T AC I O N D E D I S E Ñ O

Una vez verif icados los diseños por parte de EE.PP.M., se solicitará a
la misma la supervisión técn ica durante la construcción del proyecto.

Empresas Públicas de Medellín no asume responsabilidad alguna por


las instalaciones que se adelanten unilateralmente por el constructor
de las redes de gas. Por lo tanto es necesario, previamente a la
iniciación del proceso constructivo de las redes, llevar a cabo una
reunión conjunta en la obra en la cual participen el Director
responsable de la misma, el Instalador autorizado y el Asistente
Técnico de EE.PP.M. El objetivo es def inir en el sitio las redes del
proyecto conforme al diseño aprobado, los aspectos de seguridad y de
salubridad, la protección y pintura de tuberías antes de su instalación y
demás detalles necesarios.

Con anterioridad a la conexión del servicio, EE.PP.M. constatará que


cada instalación en particular no haya sido modificada, que se
encuentra apta para el servicio y que los artefactos a gas y accesorios

119
se ajustan a la reglamentación vigente. De acuerdo con la legislación,
el suministro del gas está sujeto a que las viviendas de los usuarios
cumplan con los requisitos técnicos, de nomenclatura, estratificación y
urbanismo (Resolución CREG 067 de diciembre 21 de 1995).

De la inspección f inal, EE.PP.M. expedirá una Constancia de


Verif icación que indica que el proyecto cumplió con las normas
técnicas vigentes para las redes de gas.

120
AN E X O B
D I ÁM E T R O S I N T E R N O S D E T U B E R Í A S

TUBERÍ A DE COBRE
Diámetro Diámetro Diámetro Interior
Nominal Exterior (mm)
PLG mm Tipo K Tipo L
1/4 9.53 7.75 8.00
3/8 12.70 10.21 10.92
1/2 15.88 13.39 13.84
5/8 19.05 16.56 16.92
3/4 22.23 18.92 19.94
1 28.58 25.27 26.04
1 1/4 34.93 31.62 32.13
1 1/2 41.28 37.62 38.23
2 53.98 49.76 50.42
2 1/2 66.68 61.85 62.61

N O T A: E m p r e s a s P u b l i c a s d e M e d e l l i n E . S . P . , s e g ú n d i s p o s i c i o n e s
vigentes, acoge el Sistema Inte rnacional de Unidades. Sin embargo,
las dimensiones que se indican en los cuadros para las tuberías de
cobre y de acero al carbono Schedule 40, fueron calculadas de acuerdo
con los tipos de tuberías que actualmente se adquieren en el comercio.

T U B E R Í A D E AC E R O S C H 4 0 TUBERÍA DE POLIETILENO
Diámetro Diámetro Diámetro Diámetro Diámetro Diámetro
Nominal Exterior Interior Nominal Exterior Interior
PLG mm mm mm mm mm
1/2 21.34 15.80 20 20 15.4
3/4 26.67 20.93 25 25 20.4
1 33.40 26.64 32 32 26.2
1 ¼ 42.16 35.05 63 63 51.4
1 ½ 48.26 40.89 90 90 73.60
2 60.33 52.50 110 110 90.00
160 160 130.80
200 200 163.60

121
AN E X O C

N T C Q U E D E B E N C O N S U L T AR S E

NTC 332 Roscas asa para tuberías y accesorios.

NTC 478 Aleaciones con cinc (latones). Clasif i cación de tipos y


forma de los productos terminados.

NTC 1000 Sistema Internacional de Unidades.

NTC 1575 Aleaciones cobre y estaño (bronces). Clasif icación de tipos


y formas de los productos terminados.

NTC 1746 Plásticos. Tubos de polietileno para co nducción de gases a


presión.

NTC 1908 Válvulas manuales de gas para artefactos, válvulas para


conectores de artefactos y válvulas terminales de
mangueras.

NTC 2057 Código para calif icar el procedimiento para soldar y la


habilidad del soldador.

NTC-2076 Galvanizado por inmersión en caliente para elementos en


hierro y acero.

NTC 2104 Rosca para tubos en donde la estanqueidad de la unión se


hace en los filetes.

NTC 2150 Electrotecnia.Recubrimientos electrolíticos con cinc en


hierro y acero.

NTC 2249 Tubos de acero al carbono con o sin costura para usos
comunes, aptos para ser roscados.

NTC 2263 Metrología. Manómetros indicadores de presión, manómetros


de vacío y manómetros de presión -vacío para usos
generales.

NTC 2451 Pinturas. Imprimantes anticorrosiv os ricos en cinc.

NTC 2505 Instalación para suministro de gas en edif icaciones


residenciales y comerciales.

122
NTC 2576 Aparatos mecánicos. Válvulas y mecanismos termoplásticos
de corte accionadas manualmente para sistemas de
distribución de gas.

NTC 2635 Sellantes para uniones de tuberías y accesorios para gas


natural y gases licuados del petróleo.

NTC 2700 Metales no ferrosos -Soldadura de tipo suave.Composición


química y forma de suministro.

NTC 2728 Medidores de gas tipo diafragma.

NTC 2826 Dispositivos generales para medidores de volumen de gas.

NTC 2832 Artefactos de uso doméstico que emplean gases


combustibles para la cocción de alimentos.

NTC 2863 Metales no ferrosos. Resina como fundente para núcleos


de soldadura.

NTC 3293 Aparatos mecánicos. Reguladores internos de presión para


equipos que funcionan con gas (primera revisión).

NTC 3384 Termostatos para aparatos domésticos y equipos


industriales de uso similar que utilizan gas.

NTC 3424 Válvulas de alivio y dispositivos automáticos de corte de


gas para sistemas de suministro de agua caliente.

NTC 3458 Higiene y seguridad. Identificación de tuberías y servicios.

NTC 3470 Tubos de acero soldados o sin costura recubiertos de cinc


por inmersión en caliente.

NTC 3527 Reglas comunes aplicables a la construcción y ensayo de


los artefactos que emplean gases combustibles para usos
domésticos, comerciales e industriales.

NTC 3531 Artefactos para la producción instantánea de agua caliente


para usos sanitarios a nivel doméstico.

NTC 3538 Válvulas met álicas para gas accionadas manualmente con
presiones manométricas de servicio desde 6,8 kPa hasta
8,61 kPa de tamaño desde 12,5 mm hasta 50,8 mm.

123
NTC 3561 Especif icaciones para tuberías flexibles de caucho,
mangueras de caucho y accesorios de ensamble par a
mangueras de caucho usados en instalaciones para GLP
(Fase gaseosa) y aire con mezcla de gas propano.

NTC 3567 Ductos metálicos para la evacuación por tiro natural de los
productos de la combustión de gas.

NTC 3631 Ventilación de recintos interiores do nde se instalan


artefactos que emplean gases combustibles para uso
doméstico, comercial e industrial.

NTC 3632 Instalación de gasodomésticos para cocción de alimentos.

NTC 3643 Gasodomésticos. Especif icaciones para instalación de


gasodomésticos para la p roducción instantánea de agua
caliente para uso doméstico. Calentadores de paso
continuo.

NTC 3727 Reguladores de servicio para gas natural con dispositivo


interno para alivio de sobrepresión.

NTC 3728 Redes de distribución urbanas de gas.

NTC 3740 Válvulas metálicas para gas accionadas manualmente para


uso en sistemas de tuberías con presiones manométricas
de servicio inferiores a 0.069 bar.

NTC 3741 Conectores f lexibles de construcción parcialmente metálica


para aparatos que funcionan con gas.

NTC 3765 Gasodomésticos. Requisitos generales de seguridad para


gasodomésticos.

NTC 3833 Conductos de gas. Especif icaciones para el diseño e


instalación de sistemas para la evacuación de productos de
la combustión de los artefactos de gas para uso doméstico,
comercial e industrial.

NTC 3838 Gasoductos. Presiones de operación permisibles para el


transporte, distribución y suministro de gases combustibles.

NTC 3853 Equipo, accesorios, manejo y transporte de GLP.

NTC 3853-1 Instalación de sistemas de GLP.

NTC 3873 Reguladores de presión para GLP.

124
NTC 3944 Tubería rígida de cobre sin costura.Tamaños normalizados.

NTC 3949 Estaciones de regulación de presión para redes de


transporte y distribución de gas combustible.

NTC 3950 Medidores de gas tipo diafragma . Características f ísicas.

NTC 4082 Equipos de cocción para uso comercial que funcionan con
gas. Requisitos de seguridad.

NTC 4128 Tubería f lexible de cobre sin costura para gas natural y
gases licuados del petróleo (GLP).

NTC 4136 Medidores de gas tipo rotatorio.

NTC 4138 Accesorios para tubería de automóvil.

NTC 4282 Instalaciones para suministro de gas en edif icaciones


industriales.

NTC 4354 Conectores metálicos para artefactos a gas.

NTC 4534 Dispositivos de transición para uso en las instalac iones de


suministro de gas (Elevadores).

NTC 4554 Medidores de gas tipo diafragma con capacidad superior a


16 m3/h. Características f ísicas.
NTC 4579 Tubería corrugada de acero inoxidable para uso con
combustibles gaseosos en edif icaciones residenciales y
comerciales.

NTC 4859 Concretos. Especif icaciones del relleno f luido

125
ANEXO D
SÍMBOLOS CONVENCIONALES PARA INSTALACIONES DE GAS

126
127
128
ANEXO E

PRESENTACIÓN DE PROYECTOS E INSTALACIONES DE REDES DE GAS EN


SECTORES RESIDENCIAL Y NO RESIDENCIAL (Comercio, Industria, Oficial
o Estación de gas vehicular)

PROCEDIMIENTO 01

Entiéndase por proyecto, todo conjunto de más de seis (6) instalaciones en


viviendas usada, o más de tres (3) instalaciones en vivienda nueva que están
ubicadas en el mismo predio, para el caso del sector residencial, o cualquier
instalación en el sector no residencial mayor de 70 kW.

1. REQUISITOS GENERALES

Los proyectos e instalaciones, independientemente de la potencia total instalada,


siempre deberán estar avalados por personal calificado que se encuentre inscrito
en el Registro Único de Diseñadores, Técnicos, Instaladores y Soldadores de
Redes de Gas de las Empresas Públicas de Medellín E.S.P.

La presentación de diseños por personal calificado, según número de


instalaciones, depende de la categoría en la que éste se encuentre inscrito y se
rige por los siguientes lineamientos:

1.1 Edificación nueva o reforma que requiera licencia de construcción

Para dar cumplimiento a lo establecido en el numeral 1.2.6.3.4.2 “Verificación por


autoridades municipales” de la resolución 14471, incluida en la Circular Única, de
la Superintendencia de Industria y Comercio, el responsable del diseño de las
instalaciones para el suministro de gas combustible deberá ser … un Ingeniero o
Arquitecto, graduado, matriculado y con tarjeta profesional vigente”.
Adicionalmente deberá estar inscrito en la categoría “Diseñador de Redes de Gas”
del Registro Único de Diseñadores, Técnicos, Instaladores y Soldadores de Redes
de Gas de Empresas Públicas de Medellín E.S.P. y se requiere presentación
previa de los diseños.

1.2 Edificación existente

1.2.1 Sector Residencial:

129
Construcciones que incluyan hasta seis (6) instalaciones en vivienda usada,
ubicadas en el mismo predio, podrán ser avaladas con la firma de un Instalador,
un Tecnólogo o un Diseñador de Redes de Gas, sin presentación previa de
diseño.

Proyectos con un máximo de diez (10) instalaciones, podrán ser avalados con la
firma de un Tecnólogo o de un Diseñador de Redes de Gas, previa presentación
de diseño.

Proyectos con más de diez (10) instalaciones deberán ser avalados con la firma
de un Diseñador de Redes de Gas, previa presentación de diseño.

1.2.2 Sector No Residencial:

Instalaciones con presiones menores o iguales a 0,023 bar. Si la potencia


diseñada es menor o igual a 70 kW, podrán ser avaladas con la firma de un
Instalador, un Tecnólogo o un Diseñador de Redes de Gas, sin presentación
previa de diseño; para potencias desde 70 kW hasta 140 kW, con la firma de un
Tecnólogo o un Diseñador de Redes de Gas, previa presentación de los diseños; y
por encima de 140 kW, deberán ser avalados con la firma de un Diseñador de
Redes de Gas, previa presentación de los diseños.

Instalaciones con presiones entre 0,023 bar y 0,140 bar y potencia de diseño
máxima de 140 kW, podrán ser avaladas con la firma de un Tecnólogo o de un
Diseñador de Redes de Gas, previa presentación de los diseños.

Instalaciones con presiones mayores de 0,140 bar y cualquier potencia de diseño


contemplada:
Deberán ser avaladas con la firma de un Diseñador de Redes de Gas.

2. PROCEDIMIENTO

Antes de ingresar diseños deberá solicitarse la disponibilidad de servicio de gas


mediante comunicación escrita, indicando la dirección y el municipio en donde se
construirá el proyecto a través de las taquillas 18 y 19 ubicada en el Sótano 2
Norte, Equipo Atención Constructores y Administradores de Copropiedad, Edificio
Empresas Públicas de Medellín, se atenderá en jornada continua de 7:30 a
5:30PM o donde Empresas Públicas de Medellín E.S.P. lo indique.

El diseño debe estar acompañado de la siguiente información:

Formato FSG-001, “Solicitud de revisión de diseños de redes de gas en el


sector residencial y no residencial”, debidamente diligenciado.

130
Memorias de cálculo.
Un juego de planos.
Cuenta de servicios, si aplica.

Si el diseño cumple técnicamente, se aprueba. En caso contrario, se devuelve


para correcciones. En ambos casos, Empresas Públicas de Medellín E.S.P.
informará telefónicamente, el estado del proyecto.

Cualquier revisión de diseño, deberá ser ingresada a través de las taquillas 18 y


19, adjuntando las correcciones anteriores.

El responsable de la construcción de las redes de gas o de la acometida, en


cualquier material, después de aprobados los diseños, deberá, antes de iniciar la
ejecución de los trabajos, solicitar la asistencia técnica a Empresas Públicas de
Medellín E.S.P, quien a su vez se reserva el derecho de brindar asistencia técnica
a aquellos proyectos de redes de gas que sean construidos sin aprobación previa
de diseños.

Se podrá solicitar información del estado de su proyecto a través del teléfono


3804055.

Terminados los trabajos y aprobados a satisfacción por Empresas Públicas de


Medellín E.S.P., el responsable de las redes de gas deberá entregar la
documentación que se relaciona mas adelante.

3. REQUISITOS DE LOS PLANOS

Tamaño de los planos

Sólo se aceptarán planos presentados en los formatos Serie B1 (1,0 m x 0,7 m)


y B2 (0,7 m x 0,5 m) de la NTC 1001.

Contenido del rótulo

Nombre del proyecto.


Dirección exacta del proyecto y municipio (localización y urbanismo).
Compañía diseñadora.
Nombre, firma y número de matrícula del profesional que diseñó.
Contenido del plano.
Escala.
Fecha.
Número del plano (x/n).

131
Espacio para sellos

Se reservará un espacio en blanco de 10 cm x 15 cm, en la esquina inferior


derecha de cada plano, con la mayor longitud orientada horizontalmente.

3.1 CONTENIDO DE LOS PLANOS

3.1.1 Proyectos residenciales y no residenciales

Se deberán presentar tantas plantas completas como pisos tipos diferentes haya
en el proyecto, con una escala mínima de 1:75, y que contendrán:

 Trazado de la red, indicando la posición de las válvulas


 Localización e identificación de las ventilaciones indicando el área neta
mínima.
 Localización e identificación de la evacuación de los productos de la
combustión, si aplica.
 Indicar la ubicación de los artefactos a gas.
 Indicar la ubicación de los electrodomésticos y muebles.
 Localización de los centros de regulación y medición: esquema del mismo,
indicando los manómetros y su escala: dotarse con una salida en forma de
T con válvula de corte incluida y tapón en media pulgada, después de la
medición, , de tal forma que se pueda medir la presión cuando Empresas
Públicas de Medellín E.S.P lo requiera confrontando lo diseñado con lo
puesto en servicio. Todo medidor de cualquier tipo antes de ser instalado
deberá tener los sellos de revisión del laboratorio de medida de Empresas
Públicas de Medellín E.S.P

 Localización del regulador de primera etapa.


 Localización, identificación y dimensiones de los buitrones de gas tanto para
montante, como cuando aplique a otras necesidades.
 Localización, identificación, materiales y dimensiones de la ventilación inferior
del buitrón del montante.

Esquemas tridimensionales (montante si aplica y redes internas) que contengan:

 Tramo: Indicar si va soldado, encamisado y a la vista (por defecto es


roscado, sin camisa y empotrado).
 Longitud en metros.
 Material.
 Diámetro en milímetros.
 Artefacto asociado a cada salida.

132
De la evacuación de los productos de la combustión -si aplica- se requiere:

 Vista de la elevación total.


 Altura mínima por encima del nivel del techo.
 Sección transversal.
 Tipo de sombrerete de cada chimenea.
 Cenicero y ventilación inferior
 Diámetros, material y calibre de lámina para conductos y conectores, con las
respectivas memorias de cálculo.

De la ventilación:

 Vista frontal de las ventilaciones y opcionalmente en corte de las mismas,


describiendo materiales y áreas netas de ventilación, como resultados de
los cálculos de diseño.

De los conductos de evacuación a fachada para calentadores de acumulación tipo


B1 y secadoras de ropa a gas, se deben dibujar los detalles, según lo que aplique,
así:

 Para calentadores de acumulación de potencia mayor de 4,2 kW, tipo B1, y


que requieren, obligatoriamente conducto de evacuación de humos a
fachadas (Estipulado por Resolución No. 1023 de mayo 25 de 2004 del
Ministerio de Comercio, Industria y Turismo).
 Para las secadoras de ropa a gas es obligatoria la instalación de conductos
de evacuación, tal como lo indica la norma NTC 5256. El constructor deberá
dejar instalado el conducto rígido y los deflectores, siguiendo lo estipulado en
la norma.

De la red externa (con amarre geodésico):

 Localización geográfica del proyecto con respecto a las vías existentes


(urbanismo).
 Red de polietileno o acero: Longitud, diámetro, punto de conexión a red de
Empresas Públicas de Medellín E.S.P. y válvulas cercanas para manejo de
contingencias, si aplica. Indicar los mojones y las placas de señalización.

Cuadro de detalles:

Ítem Figuras en Guía de Diseño de E.P.M.

Caja para regulador de primera etapa Fig. ___


Centro de Medición Fig. ___
Tendido de tuberías de polietileno Fig. ___

133
Remate de chimenea, sombrerete tipo XFig. ___
Posición de las redes en vías públicas nuevas Fig. ___
Caja para poliválvula Fig. ___
Distancia para dispositivo de anclaje Ver Tabla 1 NTC 2505

Notas:

El diseño, la construcción, la operación y la supervisión del sistema de


abastecimiento y distribución de gas deberán cumplir con la norma NTC 2505 y/o
4282, con la Guía para el Diseño e Instalación de Redes de Gas de las Empresas
Públicas de Medellín E.S.P. y con las demás normas y resoluciones técnicas
vigentes.

Las tuberías y accesorios metálicos de red interna se protegerán contra la


corrosión con un producto que cumpla con los requerimientos de la NTC 2451.

Los calentadores de acumulación de potencia mayor de 4,2 kW, tipo B1,


requieren, obligatoriamente, conducto de evacuación de humos a fachadas
(Estipulado por Resolución No. 1023 de mayo 25 de 2004 del Ministerio de
Comercio, Industria y Turismo).

Para las secadoras de ropa a gas es obligatoria la instalación de conductos de


evacuación, tal como lo indica la norma NTC 5256. El constructor deberá dejar
instalado el conducto rígido y los deflectores, siguiendo lo estipulado en la norma.

El constructor dejará instalados en forma definitiva los centros de medición y el


regulador de primera etapa.

El presente diseño se hizo con base en los siguientes artefactos por instalación:

 Proyecto: Especificar si es nuevo o existente.

No. Viviendas o Artefactos* Tipo Potencia Medidor


locales (kW)

*Liste cada uno de los artefactos considerados.

Reguladores:

Etapa** Rango presión de presión de salida Caudal


entrada (manométrico) en (m3/h)
(manométrico) en bar bar
**Colocar tantas filas como etapas de regulación utilice

134
Estrato Socioeconómico para el caso residencial o especificar si es comercial,
industrial.

Demanda total del proyecto en kW.

Nota: El constructor no podrá iniciar la instalación de las redes de gas hasta tanto
no se tenga aprobado el respectivo diseño. En caso de que esto no se cumpla,
Empresas Públicas de Medellín E.S.P. se reservará el derecho de brindar la
asistencia técnica a dicho proyecto.

3.1.2 Proyectos de Estaciones de Servicio de GNV

Se deberá presentar planta completa del proyecto, con una escala mínima de
1:75, y que contenga:

 Trazado de la red, indicando la posición de las válvulas


 Localización e identificación de las ventilaciones indicando el área neta
mínima.
 Localización e identificación de la evacuación de los productos de la
combustión, si aplica.
 Detalle y localización de la estación de regulación y medición con esquemas
de instrumentación: medidor, regulador(es), filtro, manómetros, corrector,
entre otros.
 Detalles y localización de cárcamos, compresor, equipos complementarios
(subestación eléctrica, SUIC, etc.), baterías de cilindros, islas, zona de
manejo de aceites, manhol para válvula principal de corte hasta vía de
acceso público, sistemas de descarga por venteos, movimiento vehicular y
manejo de “estacionamiento” mostrando la orientación de aire caliente para
sistema de refrigeración hacia vecindarios
 Localización de acometidas (mostrar trazado de las redes de suministro de
gas entre el compresor y el punto sobre la vía pública donde se ubicarían las
redes que atenderían la estación) de gas y eléctricas. En el caso de
acometidas en acero (alta presión) para las válvulas se debe indicar su
diámetro, marca, tipo y clase.
 Localización de extintores.
 Localización de paradas de emergencia y su accionamiento en la estación de
regulación y medición.

Esquemas tridimensionales, especificar:

135
 Tramo
 Longitud en metros.
 Material.
 Diámetro en milímetros.
 Equipos asociados

Red externa (con amarre geodésico):

 Localización geográfica del proyecto con respecto a las vías existentes


(urbanismo).
 Red de polietileno o acero: Longitud, diámetro, punto de conexión a red de
Empresas Públicas de Medellín E.S.P. y válvulas cercanas para manejo de
contingencias. Indicar los mojones y las placas de señalización.

Notas:

 Hasta tanto se expide el reglamento técnico, se utilizarán las normas


vigentes 3949, 4282 y las disposiciones legales de la Resolución 80582.
 Las tuberías y accesorios metálicos de red interna se protegerán contra
la corrosión con un producto que cumpla con los requerimientos de la
NTC 2451.
 Para tuberías de acometidas en acero, se utilizará protección catódica
(en cuanto aplique) y de características similares a las del gasoducto de
Empresas Públicas de Medellín E.S.P. al cual se conectará.
 Especificaciones del sistema antirruido, si aplica, o las previsiones para
garantizar lo indicado en el numeral 6.3.2 de la NTC 3949.
 Información de protección catódica -si aplica- y de los sistemas de
pintura.
 Justificación de medidor (según formato anexo a este plano), regulador
y dispositivos de protección presentados en esquema descriptivo con
sus elementos: manómetros, corrector, filtros.
 Especificaciones de las juntas flexibles y juntas dieléctricas. bridas y
tortillería, clase ANSI 300 (lado aguas arriba de regulación
 Especificaciones de malla a tierra y cumplimiento de norma NTC 2050.
 Especificaciones de conectores y picos de llenado (NGV1), y
protecciones por rotura.
 Características de las cascadas de almacenamiento.
 Clases de protecciones IP para equipos expuestos a condiciones
atmosféricas.
 Características de sistemas de arrancador suave del motor y de ahorro
energético.
 En ningún caso se deberán sobrepasar las presiones de llenado.
 El constructor no podrá iniciar la instalación de la estación hasta tanto
no se tenga aprobado el respectivo diseño, incluido la acometida. En

136
caso de que esto no se cumpla, Empresas Públicas de Medellín E.S.P.
se reservará el derecho de brindar la asistencia técnica a dicho
proyecto.

4. MEMORIAS DE CÁLCULO

Anexo a los planos de los proyectos, se debe enviar memorias de cálculo escritas
a computador, que contenga como mínimo los siguientes numerales:

Descripción general del proyecto

Nombre, dirección, municipio, estrato, utilización o sector de consumo,


propietario, número de viviendas y/o locales. Indicar si es proyecto nuevo o
existente.

En edificios existentes indicar el NIT de la copropiedad, nombre del administrador


o responsable y número telefónico.

Parámetros de diseño

Gravedad específica del gas natural, potencia total por vivienda o local (describir
los artefactos, tipos y potencias), caudal total para cada tipo de vivienda o local,
factor de demanda y caudal total del proyecto.

Se debe tener en cuenta que la potencia mínima de diseño por vivienda es 20 kW


para estratos 1, 2 y 3, y de 25 kW para estratos 4, 5 y 6; y que toda instalación se
debe diseñar para dos (2) salidas independientemente del estrato, entendiendo
que la salida para la cocina y el horno se considera como una sola.

Etapas de regulación y selección de medidor

Indicar siempre cuántas etapas de regulación tendrá el proyecto, indicando el


caudal por cada etapa de regulación y los valores de presiones -manométricas-
de entrada y salida.

Selección del tipo de medidor con base en la potencia de diseño de las


instalaciones

Para estaciones de gas vehicular se dejará constancia de las presiones mínimas


garantizadas por el sistema de acero o de polietileno que en sus proyecciones de
largo plazo se garantizan al cliente por parte de Empresas Públicas de Medellín
E.S.P.

137
Ventilaciones

Áreas netas de ventilación de acuerdo con NTC 3631, tipo de ventilación adoptado
-rejilla con malla, rejilla con celosía, calados, fijación de celosías en ventanas u
otro- con su respectivo cálculo de área efectiva y distancias de colocación desde
piso y techo respectivamente.

Evacuación de productos de la combustión

Cálculo del sistema de evacuación de productos de la combustión -conductos,


chimeneas, conectores y sombreretes- de acuerdo con las NTC 3833 y NTC 3567.

Cálculo de redes

Calculo de todas las redes que apliquen al proyecto: Anillos o redes externas en
polietileno, acometida, línea matriz -montante, redes internas, la más
desfavorable-, considerando los rangos de presión definidos en el numeral 3 y la
velocidad de diseño, que no debe superar los 30 m/s. Se debe tener presente que
para el cálculo de acometidas, redes externas de polietileno y montantes, las
fórmulas respectivas trabajan con presiones absolutas y no manométricas (P
absoluta = P manométrica + P atmosférica.).

Para estaciones de gas vehicular se debe anexar los cálculos de velocidades


límites, de placa orificio y de selección de filtros.

5. DOCUMENTOS PARA APROBACIÓN DEL PROYECTO

Una vez terminado y aprobado el proyecto se debe anexar la siguiente


documentación para la obtención de la Constancia de Verificación o el Certificado
de Conformidad por parte de Empresas Públicas de Medellín E.S.P.; todos estos
documentos deberán presentarse en original y deben estar firmados por el
instalador y por el propietario, constructor o administrador, según sea el caso.

 Dos juegos de planos con sello de obra construida.


 Acta de entrega general, según modelo adjunto.
 Protocolos de hermeticidad, de las redes que apliquen: externas -polietileno
y/o acero-, línea matriz -montante- e internas. Se anexa modelo típico.
 Formato FC-001, versión actualizada de 2003-10-10, por duplicado,
debidamente diligenciado por ambos lados para cada instalación.
 Acta de Recibo de Obra de Construcción por parte del Departamento
Administrativo de Planeación.

138
 Para los proyectos de estaciones de gas vehicular se deberán presentar
durante el desarrollo del proyecto y cumplida la puesta en servicio,
adicionalmente los siguientes documentos:

 Evidencia de estar certificada la estación por entidad competente,


expedición y mantenimiento de pólizas.
 Certificado de calibración del medidor y de las mangueras de suministro.
 Permisos de curadurías y entidades ambientales o aeronáuticas en
cuanto aplique.
 Informes de pruebas no destructivas (radiográficas, neumáticas,
hidrostáticas, etc.) en cuanto aplique para acometidas de gas, e
interconexión entre compresor y surtidores.
 Informes de calificación de soldadores para tuberías en acero.
 Protocolos de calibración en fábrica del corrector de volumen
previamente aprobados por la Subgerencia Operación Redes Gas de
Empresas Públicas de Medellín E.S.P.
 Contrato de servicio para cumplimiento del SUIC.
 Protocolo de pruebas de servicio, ajustes de válvulas de alivio,
accionamiento de protecciones, etc.
 Información de mediciones relativas a sistemas de protección catódica.
 Información de mediciones relativas a sistemas de mallas de tierra.
 Sistema de plan de contingencia propuesto para el cliente.
 Constancias de sistemas de compensación de características
fisicoquímicas del gas natural suministrado, vía remota o con sistemas
locales automáticos para garantizar la apropiada facturación a clientes
conforme el gas manejado.

Cerrado

139

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