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QUESTÕES CORRIGIDAS
TERMODINÂMICA
1. (UFVJM – 2006) Uma bomba de encher pneus de bicicleta é acionada rapidamente, tendo a extremidade
de saída do ar vedada. Consequentemente, o ar é comprimido, indo do estado 1 para o estado 2, conforme
mostram as figuras a seguir.
CORREÇÃO
Há tempos uso este exemplo em sala de aula e recomendo que os alunos façam em casa, para
sentir o fenômeno. Pela figura, é claro que o volume mudou, e intuitivamente, a pressão também.
Fisicamente, a temperatura aumenta, pois trabalho foi realizado sobre o gás, e não houve
tempo para trocas de calor. 1ª Lei da Termodinâmica: ΔU = Q – T, e, como foi “rápido”, não troca
calor ⇒ ΔU = – T. A rapidez caracteriza as transformações ADIABÁTICAS.
OPÇÃO: B.
Afirma-se que:
a) Apenas I é verdadeira
b) Apenas I e II são verdadeiras.
c) Apenas II e III são verdadeiras.
d) Apenas I e III são verdadeiras.
CORREÇÃO
OPÇÃO: D.
Pressão
Volume
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CORREÇÃO
O engenheiro Pedrosa propôs a instalação de uma resistência que, ligada à rede elétrica,
aqueceria o quarto por efeito Joule.
Considere que o quarto de Daniel tem uma capacidade térmica de 1,1 x 105 J/oC.
1. Com base nessas informações, CALCULE o tempo mínimo necessário para que o aquecedor
projetado por Pedrosa aumente de 5,0 ºC a temperatura do quarto.
Por sua vez, o engenheiro Macieira propôs a instalação, no quarto de Daniel, de uma bomba de
calor, cujo funcionamento é semelhante ao de um aparelho de ar condicionado ligado ao
contrário. Dessa forma, o trabalho realizado pelo compressor do aparelho é utilizado para retirar
calor da parte externa e fornecer calor à parte interna do quarto.
Considere que o compressor converte em trabalho toda a energia elétrica fornecida à bomba de
calor.
CORREÇÃO
Muito interessante! Enquanto a primeira parte aborda cálculos da eletricidade e termodinâmica,
a segunda leva o aluno a pensar, e bem!
Efeito Joule é a dissipação de calor por uma resistência percorrida por corrente. Este calor
será usado no aquecimento, que será mais fácil ou mais difícil de acordo com a Capacidade Térmica.
Energia
Vamos utilizar várias fórmulas: P = V.i, P=potência, V=”voltagem” e i=corrente; P = ;
tempo
Q
C= , C=capacidade térmica, Q=calor(energia) e Δt=variação de temperatura.
Δt
5
E E C.Δt 1,1.10 .5
P = = V .i ⇒ t = , masQ = C.Δt ⇒ t = = = 2,5.10 s
2
t V .i V .i 220.10
Como toda prova de Física, e não de Matemática, os números são escolhidos a dedo!
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Agora precisamos compreender bem a
Termodinâmica! O sistema proposto tem o mesmo FONTE QUENTE
princípio de uma geladeira comum. Seria (QUARTO)
equivalente a usar a parte de trás da geladeira,
aquela que muita gente utiliza para secar meias nos
dias de chuva, como aquecedor! Façamos um Q2
esqueminha, lembrando que a geladeira é uma
Máquina Térmica funcionando ao contrário: COMPRESSOR
ζ (TRABALHO)
Calor é retirado do ambiente, pelo
Trabalho do compressor, e entregue no
Q1
quarto. Pelo esquema:
Q2 = ζ + Q1 .
Pelo enunciado, TODA a eletricidade
gasta é utilizada em Trabalho, sem perdas! FONTE FRIA
Assim, gastando a mesma eletricidade, (AMBIENTE
este sistema entrega ao quarto mais calor EXTERNO)
(ζ + Q 1) do que o anterior, que entregava
somente a potência elétrica (ζ) convertida em
calor por Efeito Joule!
Muito boa a pergunta! Não me lembro de tê-la feito anteriormente. Leva o aluno a pensar, e
cobra um conhecimento Físico mais elaborado!
Com certeza, muita gente errou esta questão, ou respondeu certo, mas justificando de maneira
errada!
CORREÇÃO
Tratando dos Gases e da 1a Lei da Termodinâmica, mas como não trouxe desenho fica
totalmente teórica e meio sem graça. Vamos à lei:
ΔU = Q – τ, onde ΔU é a variação da energia interna (ligada à temperatura absoluta)(J, cal), Q o
calor (trocado entre o gás e o meio a sua volta) (J, cal) e τ o Trabalho (ligado à variação de
volume) (J, cal).
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6. Uma certa amostra gasosa recebe 500 cal de calor trocado com o meio
externo e realiza um trabalho igual a 200 cal. A variação de sua energia
interna será igual a:
a) 300 cal.
b) 700 cal.
c) 2,5 cal.
d) 0,4 cal.
CORREÇÃO
OPÇÃO: A.
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a) No interior da geladeira, o motor elétrico retira calor dos alimentos e o gás que
circula bombeia o calor para fora.
b) A geladeira é uma máquina térmica funcionando ao contrário, retirando calor da
fonte fria através da realização de trabalho externo do motor e liberando calor
para fonte quente, o ambiente externo.
c) O calor dos alimentos flui através do gás e o motor obriga o calor recolhido a
expandir-se, liberando-o na parte traseira.
d) O calor passa naturalmente dos alimentos para um gás apropriado, capaz de
atraí-lo, e o mesmo gás, pela ação do motor, repele o calor para o lado de fora da
geladeira.
CORREÇÃO
De fato, a geladeira é uma máquina térmica ao contrário, como diz a letra B. As outras
opções não têm nenhum fundamento físico.
OPÇÃO: B.
CORREÇÃO
O trabalho realizado pelo gás durante a expansão é positivo e realizado sobre o gás
durante a compressão é negativo.
CORREÇÃO
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Gases e Termodinâmica.
a) CERTA. Um gás só realiza trabalho quando seu volume varia. Aliás, o Trabalho de um gás
é dado pela área do gráfico Pressão versus Volume. Veja.
P (Pa) P (Pa)
τ
V (m3) V (m3)
b) CERTA. Não gosto sequer de comentar estes conceitos em sala no Ensino Médio, por absoluta
falta de necessidade! Calor específico molar é o mesmo que Calor Específico, grandeza que
mede a facilidade ou dificuldade de se esquentar ou se esfriar uma substância. Quanto maior o
calor específico, mais difícil de se esquentar: quer dizer, tem que se gastar mais calor para se
esquentá-la. A diferença do molar é que ele é válido para um mol de gás, só isso. Agora,
ilustremos o caso Isobárico e o Isovulumétrico.
ΔU = Q − τ
Ela nos informa que a variação da energia interna ΔU depende do calor Q trocado e do Trabalho τ
realizado. Na isovolumétrica, como o gás não pode realizar trabalho, ao receber calor esquenta
mais – todo calor Q é transformado em aquecimento ΔU. Portanto, o calor específico é menor.
Na isobárica, parte do calor é usada para trabalho – erguer o êmbolo – e, nesse caso, o gás
esquente menos, tendo o calor específico maior, pois é mais difícil de esquentar. Só parte do calor
Q é transformada em aquecimento ΔU, pois há o “– trabalho τ”.
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PV PV
d) ERRADA! O primeiro gráfico acima mostra isto. Mas, usando Clapeyron: = o o . Como a
T To
P V Po Vo
pressão é constante, teríamos: = . Vemos que é a razão entre o volume e a
T To
temperatura (Kelvin) que se mantém constante, ou V α T .
OPÇÃO: D.
1. A partir de certo instante, o professor comprime o êmbolo, lentamente, para que o gás se
mantenha à temperatura ambiente, até reduzir à metade o volume ocupado, no recipiente, pelo
gás.
Considerando essa situação, DETERMINE a diferença de altura (he - hd) entre as duas colunas de
mercúrio no tubo de vidro, em termos de p0, d e g.
2. Em seguida, o professor fecha o registro R e puxa o êmbolo, rapidamente, até este retornar à
posição inicial.
Isso feito, ele abre o registro R e, ao mesmo tempo, observa o nível de cada uma das colunas de
mercúrio no tubo de vidro.
Considerando essa nova situação, RESPONDA:
A altura he é menor, igual ou maior que a altura hd?
JUSTIFIQUE sua resposta.
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CORREÇÃO
A TERMODINÂMICA, enfocando o Comportamento dos Gases, que a UFMG tanto aborda.
Logo, nenhuma surpresa.
No item 1 temos uma Transformação Gasosa. Fácil de identificar, por sinal. Segundo o texto
da questão, “o professor comprime o êmbolo, lentamente, para que o gás se mantenha à temperatura
ambiente”. Manter-se na mesma temperatura, ambiente, em que estava implica numa Transformação
Isotérmica, na qual a temperatura permanece constante – como eu costuma tratar, = k). Logo, outras
duas variáveis de estado do gás se alteram: o volume, a que a questão se refere, e a pressão, que
irá provocar a diferença de altura.
No enunciado, temos que o volume se reduz à metade. Fiz uma figura para ilustrar.
Patm
he – h d = h
Veja que pressionar o gás fez a coluna de mercúrio se deslocar para a esquerda em relação ao
nível de equilíbrio original, que deixei marcado. Podemos utilizar a Equação de Clapeyron que trata
do comportamento dos gases, a famosa “puta veia”... PV=nRT .
E, importante citar na resolução: como o gás está confinado, preso, o número de moles n
PV PV
permanece constante. Então:
= o o . O produto pressãoxvolume / temperatura
T To
permanece constante! Substituindo os dados, genéricos, fornecidos, calculamos a pressão atingida
pelo gás:
Vo
P
2 = po Vo ⇒ P = p ⇒ P = 2 p
o o
To To 2 . O que era esperado por um aluno que
Porém, a questão quer a diferença de altura! Marquei na figura, veja acima. Observe que o
gás sustenta a pressão atmosférica (Po) mais a diferença de altura he – hd da coluna de mercúrio!
Stevin nos ensina a calcular a pressão de um fluido numa profundidade qualquer:
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2 po = po + dhg ⇒ 2 po − po = dhg ⇒
po po
po = dhg ⇒ h = ⇒ he − hd = .
dg dg
Apesar da aparência, não é tão complicado quanto se parece.
P ↓ V (o mesmo)
= constante
T↓ !
Chegando ao final dos argumentos, como a pressão final do gás vai ser menor do que a que
ele tinha antes e antes era a atmosférica, o gás fica com pressão menor que a atmosférica!
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Portanto, assim que o professor abrir o registro, sendo a pressão atmosférica maior, ela irá deslocar a
coluna de mercúrio agora para a direita. Fiz novamente uma ilustração do caso.
Assim, agora teremos he < hd . E foi mais complicado argumentar porque do que fazer a conta
do item 1!
CORREÇÃO
Problema interessante sobre a Teoria Cinética dos Gases. A questão fala sobre
a proporcionalidade, e a equação completa envolve a constante de Boltzmann:
3
EC = KT , ou EC α T . E aí a questão simplifica para os atentos: mesma
2
temperatura ⇒ mesma Energia Cinética. Só isto... Independente da massa!
Agora, algo que a questão não pergunta é o seguinte: tendo a mesma energia
cinética e a massa de A sendo 4 vezes maior, e quanto à velocidade das partículas do
gás A? Mas, é outra pergunta...
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m.v 2
Aproveitando: EC = . Para ter a mesma cinética, as moléculas de A
2
v 2
4 m.( )
2
devem ter ½ da velocidade de B. Veja porque: EC = .
2
OPÇÃO: C.
CORREÇÃO
OPÇÃO: D.
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a) 375
b) 400
c) 1200
d) 1500
CORREÇÃO
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r=
τ , mas τ =Q −Q ⇒r=
Q1 − Q2
⇒
1 2
Q1 Q1
Q1 Q2 Q
r= − ⇒ r = 1− 2 .
Q1 Q1 Q1
Porém, operando no Ciclo de Carnot, ele mostrou que o rendimento máximo será:
T2
r = 1− . Brincando de matemática básica:
T1
4 75
Q2 T2 3200 300
= ⇒ = ⇒ T1 = 375 K
Q1 T1 4000 T1 .
5
OPÇÃO: A.
CORREÇÃO
A saída do gás é rápida: adiabática. Sua expansão, para sair, se dá às custas de sua
própria energia interna, que se reduz. E esta está ligada à temperatura, que abaixa.
OPÇÃO: A.
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15. (UFVJM/2009) Analise estas afirmações.
I. Um gás perfeito sofre uma transformação adiabática se, e somente se, for colocado em
um recipiente de volume variável com paredes revestidas por material isolante térmico.
II. Um gás perfeito, ao ganhar calor da vizinhança, apresenta um aumento em sua energia
interna, que independe do trabalho realizado.
III. Um gás perfeito, ao sofrer uma transformação cíclica, apresenta trabalho igual ao calor.
Com base nessa análise, ASSINALE a alternativa que contém apenas afirmação correta.
A) I e II
B) II e III
C) I
D) III
CORREÇÃO
Cada item...
I. Errado. Adiabático significa tão rápido que não dá tempo de trocar calor.
Lembre-se de que não há isolantes perfeitos.
II. Errado. Temos a 1ª Lei da Termodinâmica, conhecimento fundamental: ΔU = Q
- τ . A energia interna varia, sempre, dependendo do calor e do trabalho.
III. CERTO. Veja um ciclo: o gás vai e volta ao ponto A, na mesma temperatura,
logo ΔU = 0 e Q = τ.
Pressão
Volume
OPÇÃO: D.
16. (UNIMONTES/2009) Uma máquina térmica ideal, operando sob o ciclo de Carnot, converte uma
quantidade de energia igual a 800 J em trabalho útil, por ciclo. A máquina trabalha com fontes
térmicas a 400 K e 500 K, denominadas fonte fria e fonte quente, respectivamente. Determine a
quantidade de calor rejeitado à fonte fria.
A) 4000 J.
B) 1600 J.
C) 800 J.
D) 3200 J.
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CORREÇÃO
Q2 T2
Como Carnot demonstrou, o rendimento é dado por : r = 1 − = 1 −
Q1 T1 . Então:
4 00 1
r = 1− = = 20% . A outra conta é de cabeça... Se rendendo 20% a máquina
5 00 5
aproveita 800 J, então está recebendo 4.000 J de calor!
E, finalmente, destes 4.000, desperdiça 3.200 J de calor!
OPÇÃO: D.
17. (UFV/2009) Em um certo processo termodinâmico, o sistema não troca calor com a sua
vizinhança. E CORRETO inferir que, nesse processo, necessariamente:
a) a pressão no sistema aumenta.
b) a temperatura do sistema e constante.
c) o trabalho realizado pelo sistema e igual ao produto da sua pressão inicial pela variação de volume.
d) o módulo da variação da energia interna do sistema e igual ao módulo do trabalho realizado por ele.
CORREÇÃO
Temos a 1ª Lei da Termodinâmica, conhecimento fundamental: ΔU = Q - τ . Se Q = 0
(não troca calor), teremos ΔU = - τ ou ΔU = − τ.
OPÇÃO: D.
18. (UNIMONTES/2009) Uma amostra de um gás perfeito passa do estado A para o estado B, sob
pressão constante de 80
N/m2, absorvendo 2 × 103
Joules de calor. O volume V e
a temperatura T dessa
amostra estão representados
no gráfico. Calcule o
aumento da energia interna,
durante a transformação.
A) 200 J.
B) 500 J.
C) 300 J.
D) 400 J.
CORREÇÃO
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Sob pressão constante, isobárica, vale: τ =P. ΔV . Do gráfico, o volume vai de 10 para
30 m3, variando 20... Logo: τ = 80.20 = 1.600 J.
Da 1ª Lei da Termodinâmica, ΔU = Q - τ , temos ΔU = 2000 – 1600 = 400 J.
OPÇÃO: D.
CORREÇÃO
Questão bem simples. Basta lembrar que, antes de explodir, embora o botijão até dilate,
mas pouco, podemos considerar seu volume como praticamente constante. E,
devido a isto, ao receber calor, a temperatura e a pressão aumentam até o ponto em
que ele não suporta mais.
OPÇÃO: C.
CORREÇÃO
Δ U = Q - τ.
21. Cite o tipo de transformação gasosa que ocorre tão rápida que não dá
tempo de trocar calor.
CORREÇÃO
Adiabática.
P (Pa)
f
V (m3)
CORREÇÃO
Como o volume não se altera, é uma transformação isovolumétrica. Além disto,
observando que a pressão aumenta, então a temperatura também aumenta. Fica
como tarefa justificar, pela 1ª Lei da Termodinâmica, por que o gás está recebendo
calor e também verificar, pelas isotermas do gráfico – não traçadas – que a temperatura
visivelmente aumenta.
23. (UEMG/2009) Um gás é aquecido no interior de um recipiente dotado de êmbolo móvel, de tal
maneira que o trabalho realizado pelo gás é igual ao calor que ele recebe, conforme ilustração a
seguir:
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CORREÇÃO
1ª Lei da Termodinâmica: ΔU = Q - τ . Do enunciado, temos que o calor é igual ao
trabalho! Portanto: ΔU = Q – Q = 0, o que significa que a temperatura não varia.
OPÇÃO: A.
CORREÇÃO
Uma máquina térmica retira calor da chamada fonte quente (Q2) à temperatura T2
, utiliza parte para realizar trabalho W (alguma aplicação tecnológica) e rejeita para
fonte fria à temperatura T1 uma quantidade de calor Q1 (desperdício).
Notar que os índices 1 e 2 estão trocados em relação à maioria dos livros, mas o
esquema é literalmente idêntico.
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