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TAC-TAC:
O Futebol de Pep Guardiola
Periodizado Taticamente
Copyright © 2015 Pedro
Mendonça
Todos os Direitos
Reservados
Índice
Introdução
Pep Guardiola, é considerado pela maioria da
comunidade futebolística, como o treinador que
melhores Ideias tem para as suas equipas
jogarem um futebol ofensivo de qualidade,
estético mas ao mesmo tempo com bons
resultados.
No entanto, depois de analisar várias sessões de
treino do treinador catalão ao serviço do FC
Barcelona e do FC Bayern Munique, tenho a
sensação, que a metodologia de treino (treino
estruturado) que a sua equipa técnica emprega
para que tais Ideias apareçam nos jogos não é a
que melhor corresponde ao seu génio.
Na minha opinião, a Periodização Tática é a
metodologia de treino que melhor serviria o
melhor treinador do mundo de futebol em 2011.
Como tal, este livro pretende mostrar como
operacionalizar tais Ideias através da
Periodização Tática.
A Periodização Tática foi amplamente descrita e
exemplificada na minha obra anterior (Mendonça,
P. 2014).
Neste livro começarei por mostrar as Ideias de
Pep Guardiola (extraídas do estudo das
magníficas obras de Balagué, G. (2012) e
Perarnau, M. (2014)).
Em seguida sistematizarei todo o seu Modelo de
Jogo.
Terminarei com a exemplificação de um
Morfociclo Padrão que tenha em conta os
Princípios da Periodização Tática e que esteja
direcionado para na prática levar os jogadores a
jogarem da forma pretendida.
Podem esclarecer qualquer dúvida sobre esta
obra (e outros assuntos) através da minha conta
de Twitter: @PedMenCoach.
1. As “Ideias” de Pep
Guardiola
a) O êxito consegue-se a partir do esforço:
- Para o treinador catalão o mais importante é
que os seus jogadores em cada treino, em cada
jogo demonstrem uma grande intensidade.
- Nas suas palavras: “os jogadores devem treinar
como bestas para jogarem como bestas”
(bestas no sentido de darem sempre o máximo
e colocarem todo o seu esforço em cada
momento).
- Assim, o esforço deve aparecer por cima do
talento individual.
- Há então que “correr como leões”, dar tudo
para a equipa, para o clube, para os adeptos.
- Para ele “os jogadores podem jogar mal e
falhar, mas têm sempre de se esforçar a 100%
no campo, em cada jogo, em cada treino”.
- Conhecimento de que as equipas jogam como
treinam. Privilegiar então o trabalho curto mas
de qualidade.
- Este nível de compromisso absolutamente
indispensável ao sucesso só é possível se
houver ordem e disciplina na equipa.
- Ele próprio exige-se ao máximo (tão exigente
com os outros como é consigo mesmo).
f) Jogo Posicional:
- O principal princípio do jogo posicional é
procurar em todos os momentos a
superioridade (numérica, posicional ou
qualitativa).
- Superioridade numérica: incorporação de mais
jogadores num determinado espaço/linha. Por
exemplo a “Saída Lavolpiana” em que os
Centrais quando procuram sair com a bola
desde trás perante a oposição de dois
Atacantes adversários são auxiliados pelo recuo
do Pivot, criando-se assim uma situação de
vantagem numérica 3x2.
- Superioridade posicional: jogadores
posicionados livres nos espaços entre-linhas,
através por exemplo da dinâmica do “Homem-
Livre” em que o portador da bola, sem
oposição, a conduz para atrair um adversário. O
colega do portador que era vigiado por esse
adversário que foi atraído, coloca-se nas suas
costas (numa posição diagonal em relação à
bola) de forma a conseguir receber a bola
nesse espaço entre-linhas. Outra dinâmica
muito utilizada é a do “3º Homem” em que por
exemplo o Pivot coloca a bola para o seu Ponta
de Lança e este a coloca para trás para que um
dos seus Interiores receba a bola no espaço
entre-linhas, orientado para a baliza adversária.
- Superioridade qualitativa: procura de situações
de 1x1 ou 2x2 em determinados espaços do
terreno de jogo em que conseguimos criar
condições para que os nossos melhores
jogadores joguem de igual para igual com
adversários inferiores. Por exemplo circular a
bola num determinado corredor para aí juntar a
maior parte dos adversários e em seguida
enviar a bola para o outro lado onde o Extremo
poderá enfrentar o Lateral adversário 1x1 e ir
em direção da baliza adversária.
- Uma vez que a equipa consegue ter uma das
formas de superioridade (ou mais) a equipa
pode utilizá-la(s) para dominar o jogo.
- Fundamental a criação de superioridade atrás
de cada linha de pressão da equipa adversária
de forma a termos homens livres entre as
linhas.
- É um método de construção do jogo que tem
de ser bem interpretado e entendido pelos
jogadores assim como bem estudado e
trabalhado (ao mínimo detalhe) pelos
treinadores.
- Preferência sempre pela criação da
superioridade no eixo vertical do campo (com
passes verticais) em detrimento da utilização de
passes horizontais.
- Assim, o portador da bola deverá ter sempre 2-
3 opções de passe (criação de triângulos ou
losângulos em relação à posição da bola) para
continuar a ação de ataque.
- Os jogadores sem bola deverão estar sempre
disponíveis para auxiliar o portador, procurando
posições em que possam receber a bola em
boas condições para darem continuidade à
jogada.
g) Defesa à Zona:
- Demonstrar uma mentalidade coletiva, todos
devem trabalhar juntos na defesa.
- Um jogador por si só não é ninguém, necessita
de todos os seus companheiros para o ajudar a
manifestar as suas qualidades em campo.
- Criação de uma responsabilidade coletiva a
partir da solidariedade entre todo o grupo.
- Para se poder jogar com uma Defesa à Zona,
tem-se que realizar um trabalho intenso e
detalhado para os jogadores poderem executar
os movimentos corretos.
- Para Pep Guardiola “o fundamento do jogo é a
forma de se defender”.
- Ter presente que quando atacámos o
importante é estar bem preparado para
defender e vice-versa. “O futebol é atacar e
defender. O que queremos é atacar muito e
conceder muitas poucas ocasiões ao
adversário”.
- Existência de um Guião para a defesa e para o
ataque, conhecido desde o Guarda-Redes até
ao Ponta de Lança.
- É muito melhor defender à zona do que
individualmente. Quando se defende à zona os
jogadores estão sempre colocados nas suas
posições o que facilitará a passagem ao ataque.
- Todos os jogadores devem dominar os
conceitos defensivos.
i) O “Rondo”:
- O “Rondo” é a Bíblia de Pep Guardiola, o
exercício a partir do qual o seu Modelo de Jogo
se consegue entender. É a pedra basilar do seu
conceito futebolístico.
- Utiliza variados tipos de “Rondos”: 5x2, 6x2,
4x1, 8x2, etc.
- Neles a bola é jogada com grande velocidade
(quase sempre jogados a 1 toque) o que obriga
os jogadores a jogarem e a pensarem rápido.
k) Fé:
- Fé, confiança, convicção de que tudo sairá
bem.
- A equipa deve jogar com o treinador crê,
sempre. Fundamental mantermo-nos fiéis às
nossas ideias.
- O treinador deve em todas as decisões
tomadas, transmitir confiança e segurança.
- Paciência e persistência já que tudo nem
sempre sairá bem (principalmente no início).
2. Modelo de Jogo de Pep
Guardiola
2.1. Organização Ofensiva
MACROPRINCÍPIO: Posse e Circulação da bola
de forma a se superar os adversários, estando
sempre em equilíbrio no caso de se perder a
posse da mesma.
•
Defesas mais afastados da bola devem vigiar
sempre o seu companheiro que marca a linha
defensiva (colocar-se de forma a que se
consiga olhá-lo constantemente, virados para o
seu colega).
• Todos os integrantes da linha defensiva nunca
devem perder de vista o companheiro que a
marca.
• A linha defensiva é marcada pela posição da
bola. O Defesa mais próximo da bola é quem
marca a linha (não interessa se é um Lateral ou
um Central). Se é o Lateral quem marca a linha
(jogador mais próximo da bola), o Central mais
próximo a ele deve vigiar-lhe as costas, o outro
Central vigia as costas do seu colega que cobre
o Lateral e o outro Lateral tem de vigiar as
costas do Central que está próximo de si (neste
último caso o perigo é reduzido porque a bola
se encontra demasiado afastada).
SubPrincípio: “Economizar Esforços”:
4. Hidratação (2 minutos).
• A partir daqui faz-se a separação entre os
jogadores que jogaram a maior parte do tempo
do jogo anterior e os que não jogaram ou que
jogaram pouco tempo.
• Neste exemplo iremos presumir que 8
“jogadores de campo” realizaram o jogo
completo, sendo esse o número de jogadores à
nossa disposição para o “Grupo dos que
Jogaram”. Idealmente deveria fazer-se um “Jogo
GR+3x3+GR” para assegurarmos a
participação equitativa de todos os jogadores.
• Os restantes 12 “jogadores de campo”
integrarão o “Grupo dos que Não Jogaram”.
6. Alongamentos/Abdominais/Dorsais (5
minutos).
Grupo dos que Não Jogaram:
5. Jogo GR+6x6+GR (40 minutos):
6. Alongamentos/Abdominais/Dorsais (10
minutos).
3.4. 4ª feira - Dia dos
SubPrincípios e dos
SubSubPrincípios com Tensão da
Contração Muscular Aumentada
“Eu digo, 4 dias para recuperar! Aqui seria, mais
ou menos, a parte final da recuperação. Portanto,
4ª feira, não está recuperado… mas, é o último
dia da recuperação. Não é a mesma coisa que
ser o primeiro! (…) Na 4ª feira, 3/4 seja para eu
ainda concretizar a recuperação total, para na 5ª
feira, já estar em condições de, as condições de
estimulação serem semelhantes ás do jogo. Se
bem que com nuances, mais fracionado, menos
espaço, com o campo menos comprido, mas o
problema da largura é que deve ser quase
sempre o mesmo… se eu privilegiar um certo
tipo de jogo. (…) Então, o que é que é preciso?
Falta aqui 1/4! Ora, estes 3/4 são para a
concretização da recuperação global, da equipa,
do desempenho. Mas como é na fase terminal, e
o que me interessa fazer incidir é individualmente
(…) Mas é aquisitivo, porque é aqui neste 1/4 que
eu quero contemplar o aquisitivo individual!
Então, esse individual, tem que acontecer, tem
que acontecer! Aqui, uma série de repetições…
eu às vezes no FC Porto fazia isto: (…) eu
arranjava um pequeno declive, e quando estava
a fazer isto individual, dizia: “dá uma cambalhota
à retaguarda”, ele tinha que se levantar em
máxima velocidade, subir aquela rampazinha, e ir
cabecear para uma indicação que eu depois lhe
dava, de azul, ou amarelo, ou outra coisa, para o
lado de um colega dele que lhe batia a bola no
chão. Ora, eu tenho a certeza aqui, que isto só se
faz com força, mas é uma “força” que eu quero,
como acréscimo. Primeiro, em relação ao
arranque, porque o crescimento da tensão dá-se,
mesmo na velocidade, no arranque. Mais aqui,
pela necessidade de enfrentar uma dificuldade
que leva à assunção das fibras rápidas, que eu
quero que a tensão também seja… isto, eles não
dão cambalhotas a jogar? Dão! E não está
completamente mecanizado! Portanto, ele não
sabe o que é que vai acontecer, na altura em que
a bola ressalta, para onde lhe vou dar o sinal para
cabecear. Isto, por exemplo! Mas tem que fazer
coisas deste tipo, ou travar e rodar, isto é ter de
inventar exercícios. Não é a tensão! É um
propósito qualquer, (…) micro, como eu digo, que
se repercuta no indivíduo, no sentido da melhoria,
pela gradação das repetições que eu coloco, e
pela necessidade de transferência depois para o
contexto maior. Portanto, é só ser criativo! Fazia
várias vezes isto: colocava uma baliza, no semi-
círculo 11 jogadores a lançar a bola com a mão,
para ser mais certeiro e só pedia: “não lancem a
bola para o mesmo sítio”. Punha um jogador na
baliza e outro depois que o vinha substituir para
ele recuperar. Um lançava a bola e o jogador na
baliza tinha que vir, no ar, e aliviar a bola, ou podia
complexificar “mete a bola no lado oposto onde
ele lança” e o outro lançava-lhe para o outro lado
e ele fazia 10 repetições, mas, isto que eu
pretendo não é fazer um skipping ou outra coisa
qualquer, não! É isto levar o corpo a fazer
qualquer coisa que o jogo também me pede, e
para eu a realizar, os músculos têm de se
implicar em qualquer coisa, e estão a acontecer
várias vezes ao mesmo jogador, com repetições
e o intervalo suficiente para que isso se constitua
como ganho nas partes que são responsáveis,
no metabolismo anaeróbio alático, e, na
fosfocreatina, na síntese do ATP, etc. Para que
isso, se dê! Mas isso tem que ser individualizado
(em exigência máxima), a um ou a dois. (…)
Então reparem, quem vai ver o treino, para eles o
essencial não é isto. (…) Ora, então, eu vou
provocar o aparecimento duma fase de
parabiose, e de fase de exaltação individual em
relação a uma particularidade de cada indivíduo,
que me interessa melhorar. E como estamos no
último dia da recuperação, este lado da
individualidade, não é pernicioso porque se
repercute…(…) então, ele é aquisitivo, em
relação ao individual, mas preenche o último dia
de recuperação.”. Frade, V. (2014)
4. Hidratação (2 minutos).
5. Fundamental 1 - 1x0+GR: “Acertar na
Baliza” (15 minutos):
6. Alongamentos e Abdominais (5 minutos).
4. Hidratação (2 minutos).
5. GR+10x10+GR - “Ultrapassar a Linha
Atacante Adversária” (20 minutos):
6. GR+10x10+GR - “Equilíbrio” (20 minutos):
7. GR+10x10+GR - Recuperar a bola em
menos de 5’’ (20 minutos):
8. GR+10x10+GR - “Bolas Paradas em Meio-
Campo” (10 minutos):
9. Alongamentos (4 minutos).
3.6. 6ª feira - Dia dos
SubPrincípios e dos
SubSubPrincípios com Velocidade
da Contração Muscular
Aumentada
“(…) sendo aquisitivo aqui, é na mesma 1/4 e 3/4
para a recuperação! (…) contemplar a tal
alternância horizontal em especificidade,
portanto, melhorar a Especificidade numa
parcela, e a mim o que me interessa, (…) tem a
ver com as fibras rápidas. (…) o pessoal faz uma
grande confusão entre velocidade de execução,
velocidade de reação, velocidade de
deslocamento, velocidade de decisão, eu chamo,
as velocidades da velocidade. Que é uma coisa
diversa! A de deslocamento é importante, e como
é importante, é aquela que se dá com os
elementos que a proporcionam, que me interessa
melhorar, e dominante em relação à articulação
com as demais. Portanto, nas fibras rápidas!
Mas, nas fibras rápidas, a de deslocamento é
preciso que a duração da contração tenha
alguma distância. Como disse à bocado, no
arranque, se calhar a tensão é que se assume
grande, portanto, nunca pode ser menos de 15
metros ou quê. Ele tem que dar ao pedal! Para
que as fibras rápidas proporcionem esse
deslocamento. Então, esse é o fundamental, mas
no mesmo raciocínio que na 4ª feira. Tem que
fazer repetições. E como é que eu jogo aqui? Na
mesma maneira que 4ª feira, (…) só que eu não
estou interessado em “aquisição-aquisição”,
aquilo para mim é recuperação e apaixonante.
Mas sendo uma recuperação feita no que eles
fazem, alguma coisa é aquisição. (…) fazia
muitas vezes, um exercício que era assim:
imaginem a baliza, área pequena e grande área,
e eu contava 25 passos, e colocava um grupo
com uma bola, os amarelos, porque a
competição deve estar sempre metida! Estes
jogadores, tinham uma bola, todos, a 26 passos,
daqui para aqui, colocava o outro grupo, e então
a um sinal, este jogador partia com a bola, para
marcar golo, e no mesmo tempo, este jogador
saía de gás à tábua para fazer o 1x1 para não
deixar o jogador fazer golo. (…) criar um
exercício com o mínimo estorvo. (…) Então, 6ª
feira a questão é mesmo esta! Ora, recuperação
do desempenho resultante do cansaço, da fadiga
e, portanto, da paralisou e da fase de exaltação, é
mais rápida, mas eu quero que ela venha
acontecer é no Domingo! Portanto, daí que
possa, na 6ª feira, permitir os tais 3/4 de
recuperação do efeito retardado do desempenho
e, promover uma fase de exaltação individual, na
outra face da moeda das fibras rápidas. Portanto,
da velocidade da contração!”. Frade, V. (2014)
Exemplo de uma Sessão de Treino:
9. Alongamentos (5 minutos).
3.7. sábado - Dia da Pré-Ativação
“Então, Sábado é uma espécie de introdução
para a competição! (…) Portanto, para mim, é da
mesma maneira! (…) eu ao Sábado dizia: o ideal
era eu arranjar uma coisa que pudesse ter os
jogadores 45 minutos a fazer, que é uma parte, lá
está, os padrões representativos serem a
mesma coisa! E fazê-lo de modo a que aquilo
que o jogo tem, tudo, pudesse existir, mas sem
cansar! (…) Então, era uma coisa que a gente
passou a chamar o <Meínho de 3 Equipas>, que
era fazer três zonas, mas tem várias variantes, e
ficavam duas equipas nas zonas de fora e uma
na do meio. E então os jogadores de fora o
objetivo era, depois de darem 5/6 passes, o
primeiro pode permitir dois toques, ou o último
dois toques, pelo ar e tal, mas, normalmente, um
toque, e eles têm de passar a bola para os
outros, sem estes intercetarem, porque se
intercetarem vão eles para o meio. Ora bem, isto
tem passe curto, passe longo… enquanto eles
estão a fazer os passes sai alternadamente um
destes a fazer pressão, que só vai fazer 6/7
tempos depois outra vez, porque têm de rodar.
Ora bem, isto só não tem remate à baliza, mas
tem passe longo e tudo, que é mais ou menos…
o Romário dizia que marcava muitos golos
porque fazia passes à baliza. E então, o Zé
Tavares inventou isto para quatro zonas, meteu
balizas, e embora seja um bocado mais
desgastante, mas pode perfeitamente preencher
a hipótese de finalização. E porquê? Porque eu
acho que não sendo cansativo, porque ainda
devemos estar a garantir a recuperação que
emana do cansaço advindo daqui, mas aqui é
uma espécie de… oh pá, meter os indivíduos na
selva, cá está, no <estado de alerta>, numa
coisa que os leve a driblar, a simular, a fugir da
pressão do jogador que vem para ali, a fazer
tudo, mas em doses minorcas, para não cansar.
Mas aquilo que vai ser prioritário que aconteça no
jogo, aconteça já aqui, para que o estado de
alerta seja a única coisa que se estimule”. Frade,
V. (2014)
Exemplo de uma Sessão de Treino:
4. Hidratação (1 minuto).
5. Meínho 21x3 (10 minutos):
6. Jogo a Meio-Campo: “GR+10x10+GR” (10
minutos):
7. Alongamentos (5 minutos).
Conclusão
Foi minha intenção com esta obra, ajudar os
treinadores de futebol espalhados pelo mundo, a
aplicarem nas suas equipas as Ideias de um dos
melhores treinadores de futebol de todos os
tempos, com a que é atualmente a metodologia
de treino de futebol mais avançada.
Espero que consigam tirar proveito deste livro
para colocarem as vossas equipas a jogar um
futebol de qualidade, com os vossos jogadores a
divertirem-se em cada treino fazendo aquilo que
mais gostam: JOGAR FUTEBOL.
Se gostaram deste livro e o consideram de valor
para os treinadores de futebol, espero que me
atribuam algum do vosso tempo, para deixar uma
revisão (preferencialmente de 5 estrelas) no site
da Amazon.
Se tiverem questões ou comentários podem
colocá-los através da conta de Twitter:
@PedMenCoach.
Podem seguir o meu trabalho no site:
http://pedmencoach.wix.com/comotreinarfutebol
Bibliografia
Balagué, G. (2013). Pep Guardiola - Otra
manera de ganar. Roca Editorial de Libros, S.L.