Professional Documents
Culture Documents
Mecânica
Tubulação e Conexões
Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão)
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial DAE - Divisão de Assistência às Empresas Departamento
Regional do Espírito Santo
Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitória - ES. CEP 29045-401 - Caixa Postal 683
Telefone: (027) 325-0255
Telefax: (027) 227-9017
Direitos Autorais
Todos os direitos reservados. Nos termos da Lei nº 9.610, de 19.02.98 (Lei dos Direitos Autorais),
é proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, seja eletrônico, sistemas
gráficos microfilmicos, mecânicos, inclusive processo xerográficos, de fotocópias e de
gravações,sem autorização prévia da LTC- Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.Essas
proibições também se aplicam às características da obra e sua editoração. A violação dos
Direitos Autorais importa em busca e apreensão e indenização diversas (Arts. 101 a 110 da
Lei9.610/98), sendo também punível como crime capitulado no Artigo 184 do Código Penal
Brasileiro.
Apresentação
1. Válvulas ......................................................................................................... 5
1.1.Classificação das Válvulas ……................................................................... 5
1.2.Válvulas de Gaveta...................................................................................... 7
1.3.Variantes das Válvulas de Gaveta............................................................... 10
1.4.Válvulas de Macho....................................................................................... 11
1.5.Variantes das Válvulas de Macho................................................................ 13
1.6.Válvulas Globo............................................................................................ 14
1.7.Variantes das Válvulas Globo...................................................................... 16
1.8.Válvulas de Retenção ................................................................................. 18
1.9.Variantes das Válvulas de Retenção........................................................... 20
1.10.Válvulas de Segurança e de Alívio............................................................ 22
1.11.Válvulas de Controle.................................................................................. 24
1.12.Outros Tipos Importantes de Válvulas ...................................................... 26
1. Válvulas
Até página 26, esse texto é transcrição na íntegra do livro “Tubulações
Industrais:materiais, projeto e montagem”, de Pedro Carlos da Silva
Telles.
Existe uma grande variedade de tipos de válvulas, algumas para uso geral, e outras
para finalidades específicas.
Fig. 1
Fonte: Telles, Pedro C. Silva, 2003, pg. 38. Ref. Fig. 4.1
5
Uma válvula qualquer é considerada à prova de fogo desde que seja capaz de
manter a vedação mesmo quando envolvida por um incêndio. Por essa
razão, válvulas com o corpo ou as peças internas de bronze, latões, ligas de baixo
ponto de fusão, materiais plásticos e etc. não são de segurança contra fogo, e não
podem ser usadas onde se exija essa condição.
Fig.3 - Válvula de gaveta, grande, castelo aparafusado, tipo “OS & Y”. (Cortesia da
Walworth Company).
Fonte: Telles, Pedro C. Silva, 2003,pg.39.Ref. Fig. 4.3
8
A gaveta das válvulas pode ser em cunha ou paralela. As gavetas em cunha são
de melhor qualidade e dão, devido à ação de cunha, um fechamento mais
seguro do que as gavetas paralelas. Na maioria das válvulas a gaveta é uma
peça única maciça (Fig. 4 ); e m algumas a gaveta é composta de duas peças
que se encaixam entre si e se ajustam livremente sobre a sede dando um
melhor fechamento. Nas válvulas de boa qualidade ou para serviços severos, as
sedes são independentes e substituíveis, sendo a construção preferível os
anéis integrais rosqueados no corpo da válvula.
As válvulas de gaveta de tamanho grande para altas pressões costumam ter,
integral na válvula, uma pequena tubulação contornando a válvula (by-
pass), fechada por uma válvula. Antes de se abrir a válvula principal abre-se a
pequena válvula do contorno para equilibrar as pressões nos dois lados
da gaveta, facilitando desse modo a operação da válvula.
Fig. 6 Válvula de passagem plena. (Cortesia de ACF Industries Inc-WKM Valve Division).Fonte:
Telles, Pedro C. Silva, 2003, pg.44.Ref.Fig.4.8.
Existem dois tipos gerais de Válvulas de macho: válvulas com e sem lubrificação.
Nas válvulas com lubrificação há um sistema de injeção de graxa lubrificante
sob pressão através do macho para melhorar a vedação e evitar que o macho
possa ficar preso; são as válvulas geralmente empregadas em serviços com gases.
O lubrificante usado deve ser tal que não se dissolva nem contamine o fluido
conduzido. O macho tem sempre rasgos para a distribuição do lubrificante por
toda superfície de contato com as sedes.
1. Válvulas de esfera - O macho nessas válvulas é uma esfera que gira sobre um
diâmetro, deslizando entre anéis retentores de material resiliente não-
metálico (materiais plásticos, borrachas, neoprene, etc.) tornando a vedação
absolutamente estanque (Fig. 8). As vantagens das válvulas de esfera sobre as de
gaveta são o menor tamanho e peso, melhor vedação, maior facilidade de operação
e menor perda de carga (comprimento equivalente de 3 diâmetros, quando
completamente abertas). Essas válvulas são também melhores para fluidos que
tendem a deixar depósitos sólidos, por arraste, polimerização, coagulação etc. A
superfície interna lisa da válvula dificulta a formação desses depósitos, enquanto
que, para a válvula de gaveta, o depósito pode impedir o fechamento completo ou
a própria movimentação da gaveta.
As válvulas de esferas convencionais não são adequadas para serviços em
temperaturas elevadas, devido a limitações de temperaturas dos anéis retentores
não metálicos. Existem, entretanto, algumas válvulas de esferas que são “à prova de
fogo”, contendo dispositivos especiais de dupla sede garantindo boa vedação,
mesmo no caso de destruição dos anéis retentores, estando a válvula
envolvida por um incêndio.
As válvulas de esfera podem ser de “passagem plena” ou de “passagem reduzida”;
nas primeiras, o orifício da válvula é equivalente `a seção interna do tubo e, nas
outras é menor.
Existem também válvulas desse tipo que têm o furo na esfera em forma de “V”
e que podem ser empregadas tanto para bloqueio como para regulagem.
Tanto as Válvulas macho como as de esfera são muito facilmente adaptáveis à
operação por meio de atuadores pneumáticos ou elétricos, com comando remoto.
13
Nas Válvulas globo o fechamento é feito por meio de um tampão que se ajusta
contra uma única sede, cujo orifício está geralmente em posição paralela ao sentido
geral de escoamento do fluido (Fig. 10). O tampão, também chamado de “obturador”,
pode ter a superfície de assentamento cônica, plana, esférica, etc. As Válvulas de
globo podem trabalhar não só em posição aberta e fechada, como em qualquer
posição intermediária de fechamento, isto é, são válvulas de regulagem. Causam,
entretanto, em qualquer posição, fortes perdas de carga (comprimento
equivalente de 300 a 400 diâmetros do tubo, quando completamente abertas) devido
às mudanças de direção e turbilhonamento do fluido dentro da válvula.
As Válvulas globo dão uma vedação bem melhor do que as válvulas de gaveta,
podendo-se conseguir, principalmente em válvulas pequenas, uma vedação
absolutamente estanque. Na maioria das Válvulas globo o fechamento é de metal
contra metal, o que torna essas válvulas à prova de fogo desde que todos
os metais sejam de alto ponto de fusão (mais de 1.100ºC). Em algumas
válvulas, de tamanhos pequenos, tem-se o tampão com um anel não metálico, de
borracha, neoprene, plásticos etc. Essas válvulas, que estão limitadas às
temperaturas de trabalho dos materiais não metálicos do tampão, dão uma
vedação muito boa e destinam-se, entre outras aplicações, a serviços com fluidos
corrosivos. Exceto em válvulas pequenas e baratas, a sede costuma ser um anel
substituível rosqueado no corpo da válvula.
14
Como regra geral, as Válvulas de globo devem ser instaladas de forma que o
fluido entre pela face inferior do tampão.
2. Válvulas em “Y” - Essas válvulas têm a haste a 45º com o corpo, de modo que a
trajetória da corrente fluida fica quase retilínea, com um mínimo de perda de carga
(Fig. 12). Essas válvulas são muito usadas para bloqueio e regulagem de vapor, e
preferidas também para serviços corrosivos e erosivos, e também para tubulações
com presença de detritos e sedimentos, como é o caso, por exemplo, das
linhas de descarga de fundo (blow-down) de caldeiras.
Todas essas válvulas causam perda de carga bastante elevada e por esse motivo
são empregadas somente em pequenos diâmetros(em geral até 2”), e fabricadas no
máximo até 6” de diâmetro nominal.
As válvulas desse tipo são adequadas ao trabalho com gases e vapores. Não devem
ser usadas para fluidos que deixem sedimentos ou depósitos sólidos. Essas
válvulas podem ser empregadas para tubulações com fluxo pulsante ou
sujeitas a vibrações.
Essas válvulas, que são muito boas para fluidos de alta viscosidade, são fabricadas
e usadas apenas para diâmetros até 2”.
A mola pode ser interna, dentro do castelo da válvula, ou externa, sendo que
atualmente quase todas as válvulas têm a mola interna, por ser uma disposição
construtiva mais fácil e mais seguro. É importante que tanto a mola como a haste,
a porca de regulagem, e demais peças internas da válvula sejam de materiais
seguramente resistentes à corrosão pelo fluido. No passado foram muito
empregadas válvulas com um contrapeso, de posição regulável, em lugar da mola;
essas válvulas estão hoje em dia completamente obsoletas e desaparecidas. Todas
essas válvulas são chamadas “de segurança” quando destinadas a trabalhar com
fluidos elásticos (vapor, ar, gases), e “de alívio” quando destinadas a trabalhar com
líquidos, que são fluidos incompressíveis. A construção das válvulas de segurança e
de alívio é basicamente a mesma; a principal diferença reside no perfil da sede e do
tampão.
Devido à compressibilidade e à força elástica, para fazer cair a pressão de um gás é
necessário que um grande volume do gás possa escapar em um tempo muito curto.
Por essa razão, o desenho dos perfis da sede e do tampão nas válvulas de
segurança é feito de tal forma que a abertura total se dê imediatamente após ser
atingida a pressão de abertura. Nas válvulas de alívio, pelo contrário, a abertura é
gradual, aumentando com o aumento de pressão, e atingindo o máximo com 110 a
125 % da pressão de abertura, porque uma pequena quantidade de líquido que
escape faz logo abaixar muito a pressão.
As válvulas de segurança devem ser instaladas sempre acima do nível do líquido,
para que não sejam atravessadas pelo líquido. Estas válvulas costumam ter uma
lavanca externa com a qual é possível fazer-se manualmente o disparo da válvula
para teste.
Modernamente, foram desenvolvidas válvulas de segurança que tanto podem servir
para líquidos como para gases (pop-safety valves), de forma que, para essas
válvulas, a distinção entre válvulas de segurança e de alívio é de certa forma um
conceito ultrapassado.
A norma API-RP-520, do “American Petroleum Institute”, contém fórmulas e
procedimentos de cálculo para o dimensionamento de válvulas de segurança e de
alívio. As válvulas de segurança costumam ser identificadas dimensionalmente pelos
diâmetros nominais dos locais de entrada e saída e por uma letra convencional (de
“D” a “T”), relacionada ao valor da área do orifício de descarga. Todas essas
válvulas costumam ser consideradas como instrumentos, e não como componentes
de tubulação.
As válvulas de quebra de vácuo (ou ventosas) destinadas a evitar a formação de
vácuo em tubulações, são também semelhantes às válvulas de segurança, com a
diferença de que se abrem de fora para dentro admitindo ar atmosférico,
quando há um vácuo ou uma depressão na tubulação, em lugar de se abrirem
de dentro para fora. Essas válvulas são empregadas principalmente para a
proteção de tubulações de grande diâmetro e pequena espessura, nas quais a
formação acidental de um vácuo pode causar o colapso em conseqüência da
pressão atmosférica.
23
2. Conexões de Tubulação
Até página 46, esse texto é transcrição na íntegra do livro “Tubulações
Industrais:materiais, projeto e montagem”, de Pedro Carlos da Silva
Telles.
Finalidades Tipos
Luvas (couplings)
4. Fazer Uniões
ligações Flanges
de tubos Niples
entre si Virolas (para uso com flanges soltos)
Não existe uma distinção muito rígida entre as denominações “curva” e“joelho”,
chamados às vezes de “cotovelos”; de um modo geral, as conexões de raio grande
são chamados de “curvas”, e os de raio pequeno são chamados de “joelhos”.
- Conexões rosqueados.
- Conexões flangeados.
( 2 ) - Boca de Lobo.
As conexões para solda de topo são peças tendo um chanfro apropriado nas
extremidades, para a soldagem direta nos tubos, ou dessas peças entre si,
como mostrado na Fig. 5.1. Essas peças devem ser sempre do mesmo material dos
tubos, ou de material de mesmo Número “P”, como definido na norma ASME P.31,
para evitar soldas dissimilares. São desse tipo quase todas as conexões usadas em
tubulações de 2” ou maiores. Fabricam-se em aço carbono e aços-liga
(especificação ASTM-A-234), e em aços inoxidáveis (especificação ASTM-A-403),
a partir de tubos, chapas e tarugos forjados (Fig. 25).
As conexões de aço-carbono, que são de grande maioria são fabricadas em
quase todos os tipos, desde ½” até 42” de diâmetro nominal, em diversas
espessuras, correspondentes às espessuras mais usuais dos respectivos diâmetro
de tubo. Essas conexões são fabricadas sem costura até 12”, e com ou sem costura
para os diâmetros maiores. No Brasil fabricam-se essas peças de qualquer tipo de
aço até 42” de diâmetro nominal, nas espessuras séries 40, 80 e 160. A espessura
de parede das conexões deve sempre ser igual à do tubo a que estão ligadas, para
permitir soldas perfeitas.
As dimensões básicas de todos os tipos de conexões fabricados para solda de topo
estão padronizadas na norma ASME.B.16.9. Todas as conexões cujas dimensões
obedeçam a essa norma são admitidas, pela norma ASME.B.31.3, como tendo
resistência equivalente ao tubo de mesmo material e de mesma espessura.
Os joelhos para solda de topo são fabricados em dois tipos denominados de “raio
longo” e de “raio curto”. Nos joelhos de raio longo, o raio médio de curvatura vale
1½ vez o diâmetro nominal, e nos de raio curto é igual ao diâmetro nominal.
Existem no comércio conexões para solda de topo com alguns tipos de
revestimentos internos anticorrosivos, já aplicados. Sempre que possível, o
revestimento deve ser retocado na região das soldas depois da montagem.
Note-se que todas as conexões para solda de topo podem ser soldadas diretamente
uma à outra, como se vê no exemplo da Fig.24.
31
Essas conexões têm as extremidades com o encaixe para soldagem nos tubos, e
por esse motivo devem também ser sempre do mesmo material dos tubos, ou de
material de mesmo “Número P”. As conexões para solda de encaixe são as peças
empregadas, na prática industrial corrente, na maioria das tubulações de pequeno
diâmetro, até 1½”, inclusive. São fabricadas de aço-carbono forjado (especificações
ASTM A105, A181 e A350), aços-liga e aços inoxidáveis (especificação ASTM
A182), metais não-ferrosos, e diversos plásticos. As peças de metais não-ferrosos
são às vezes para uso com brasagem, tendo por dentro do encaixe um anel
embutido de metal de solda: para fazer a solda, basta introduzir a ponta do
tubo no encaixe e aquecer pelo lado de fora para fundir a liga de solda .
As conexões para solda de encaxe de materiais plásticos devem ser soldadas
por aquecimento e compressão ou colocadas aos tubos com um adesivo
adequado à resina plástica.
32
- Cruzetas.
- Tampões.
- Uniões.
Todas essas conexões são fabricadas nos diâmetros e com os materiais adequados
ao uso com os tubos que empreguem cada um desses sistemas de ligação.
As conexões com extremidades lisas, para tubo “FRP”, são fabricados em vários
tipos (curvas, tês, reduções, flanges, niples etc.), em toda faixa de diâmetros
desses tubos, para uso com os sistemas de ligação.
Além dos diversos tipos de conexões vistos nos itens anteriores, empregam-se
também muito, nas tubulações industriais, outros recursos para realizar
mudanças de direção e fazer derivações, que são as curvas em gomos e as
derivações soldadas (Fig.32). Essas peças são usadas principalmente em
tubulações de aço-carbono, e eventualmente em tubulações de materiais
termoplásticos.
Embora não seja proibido por norma, não é usual o uso de curvas em gomos
em tubulações de aços-liga ou inoxidáveis.
40
Fig.33 - Bocas-de-lobo
Fonte: Telles, Pedro C. Silva, 2003, pg. 69. Referente Fig. 5.11.
- Bocas-de-lobo simples
Os diâmetros comerciais dos “tubos para condução” (steel pipes) de aço – carbono e
de aços – liga estão definidos pela norma americana ANSI. B.36.10, e para os tubos
de aços inoxidáveis pela norma ANSI B.36.19. Essas normas abrangem os tubos
fabricados por qualquer um dos processos usuais de fabricação.
Todos esses tubos são designados por um numero chamado “Diâmetro Nominal
IPS” (Iron Pipe Size), ou “bitola nominal”. A norma ANSI. B.36.10 abrange tubos
com diâmetros nominais de ¹/8 Ø até 36” Ø, e a norma ANSI. B.36.19 abrange tubos
de 1/8”Ø até 12” Ø. De ¹/8 até 12” o diâmetro nominal não correspondente a
nenhuma dimensão física dos tubos; de 14” até 36”, o diâmetro nominal coincide
com o diâmetro externo dos tubos.
Para cada diâmetro nominal fabricam-se tubos com varias espessuras de parede,
denominadas “séries” (Schedule), o diâmetro externo é sempre o mesmo,
variando apenas o diâmetro interno, que será tanto menor quanto maior for a
espessura do tubo. Por exemplo, os tubos de aço de 8” de diâmetro nominal tem
todos um diâmetro externo de 8,625”. Quando a espessura deles corresponde à
série 20, a mesma vale 0,250”, e o diâmetro interno vale 8,125”. Para a série 40, a
espessura vale 0,322”, e o diâmetro interno 7,981”; para a série 80, a espessura vale
0,500”, e o diâmetro interno 7,625”; para a série 160, a espessura vale 0,906”, e o
diâmetro interno 6,813 e assim por diante. A Fig 35 mostra as seções transversais
de três tubos de 1” de diâmetro nominal, com diferentes espessuras.
apenas por encomenda, e somente com costura, pelos processos de fabricação por
solda.
A normalização dimensional das normas ANSI.B.36.10 e 36.19, que acabamos
de descrever, foi adotada pela norma Brasileira P-PB-225, da ABNT.
Para os tubos sem costura os comprimentos nunca são valores fixos, porque
dependem do peso do lingote de que é feito o tubo, variando na prática entre 6 e 10
m, embora exista tubos com comprimentos de até 18 m. os tubos com costura
podem ser fabricados em comprimentos certos pré-denomindos: como,entretanto,
essa exigência encarece os tubos sem vantagens para uso corrente, na prática
esses tubos têm também quase sempre comprimentos variáveis de fabricação
(random lenghts). Os tubos de fabricação nacional com costura longitudinal de
solda por arco submerso podem ter comprimentos de até 12 m, e os tubos com
solda longitudinal por solda de resistência elétrica, comprimentos de até 18 m.
Os tubos de aço são fabricados com três tipos de extremidade, de acordo
com o sistema de ligação a ser usado.
Os tubos com extremidades rosqueadas costumam ser fornacidos com uma luva.
Série = 1.000 P
-----------
S
verde : água.
brando : vapor.
azul : ar comprimido.
alumínio : combustíveis gasosos ou líquidos de baixa viscosidade.
preto : combustíveis e inflamáveis de alta viscosidade.
vermelho : sistema de combate a incêncio.
amarelo : gases em geral.
laranja : ácidos.
lilás : álcalis.
cinza-claro : vácuo.
castanho : outros fluidos não especificados.
3. REFERÊNCIA