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Simões, D.M.P. (
UERJ
)
0.PALAVRAS I
NICI
AIS
Vej
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toasegui
r:
Comopar ti
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conheci,ent
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melhores!Elomar(comoéconheci do)éum ar ti
stanaci onalquenãot eveaindaumadi vul
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nacionalment e( t
em discogr avadonaAl emanha,por
exemplo),nãoat r
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idader eferendadapel ostí
tul
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”(t al
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caporel eel
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Arquitet
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nguaportuguesa.
Compositor,viol
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www.filologia.org.br/vicnlf/anais/parcela.html 1/16
09/05/13 Parcela da LÍNGUA SERTANEZA DE ELOMAR FIGUEIRA DE MELO
Defensorferr
enho do com bativo povo ser
tanejo ,se al
inha a uma tr
adi ção l
iterári
a que r
em ontaa
João Guim ar
ãesRosa e José Linsdo Rego .Em sua post ura pur
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iano Suassuna,
fer
renho defensorda cul
tura de rai
z.(Paul a Chagas– J ornalda Tarde – Apud INTERNET )
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sic)
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Vej
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ano:
Parailust
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seco [2] i
nti
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Nossaexposiçãoseráassi
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o.
1.Apr
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ext
o-corpus:
PARCELA
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ão pruvai-num-t
ornavamo
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vol
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Comosepodever,apági naelei
tapar aest eest udoéum document odaf al
aser tanej
alevado
àsúltimasconseqüênci aspelopoet a,poi selet ent our egistr
á-lapormeiodeumagr af
ia—
representação escrita de uma palavra ; escrita , transcrição (
HOUAI SS,2001:s. v)—
pretensamentef onét i
ca,oquenosf azr ecordarum est ágiodagr af
iadopor tuguês.
Br
evei
ncur
sãonosi
stemagr
áfi
codopor
tuguês
A pr
opósi
todegr
afi
a,vej
a-seoquedi
z(COUTI
NHO,1974:72)
:
Obser ve-sequeoexcer
to,inf
ormadeum est ágiodaescri
taport
uguesaem quehaviagr
ande
preocupaçãocom avari
açãodial
etal(aindaquecienti
fi
camentei
stosej
adescobert
amuito
poster i
or)ecom aimpr
essãoaudit
ivaresul
tant
edal ei
tura.Havi
aumapr et
ensãode
representari
coni
cament
eaf al
a.
Sabe-sequeaconvençãoor tográf i
cat eveor igem numaobser vaçãodebasepol íti
caem r elação
àci r
cul açãodai nformaçãonumadadal íngua.A i nvençãodai mpr ensaeapossi bil
idadede
cir
cul açãodocument aldosaberhumanof ortaleceram osargument osquedef endem aor togr afi
a
[3]— si stemaconvenci onadodet ranscr i
çãover bal.A convençãoor tográfi
ca— em pr incípio
i
nst i
tuídapar asolucionarasdi f
iculdadesdecor rentesdavar i
açãodi aletal(cf.SILVA,1991:16)
— af ast ou-sedasbasesdaescr i
taal fabét i
caei nsti
tuiuumaf or mafixapar acadapal avra.
Congel adaapal avr a,deu-seadesvi nculaçãoent reoquesef alaeoqueseescr eve,sobr etudo
noquet angeàdialetação.Logo,nãosepodeesper ari
gualpr osódi
aoui gualsotaquede
fal
ant esder egi
õese/oucl assessoci aisdi f
erentes.
Elomar,mesmosem conheci
mentoespeciali
zadoem quest
õesli
ngüí
sti
co-ortogr
áfi
cas,optapor
representaraf
alaser
tâni
caporumagr af
iapart
icul
ar,em quetent
at razer
-nosar eal
i
dadeda
falalocal.Éosert
anejofal
ando-cant
ando.
querpelafal
alocalr eal(
asertâni
ca)querpelasinvençõespoéticasdoar ti
sta.Ver i
fi
cam-se
também constr
uçõesneol ógi
casdevár i
anatureza.Umascor rent esnafalalocal,outras,
possi
velmenteinventadaspeloautorquerparasuprirl
acunaexpr essi
onalquerpararompercom o
i
nstit
uído(marcaf reqüentenasproduçõesartí
sti
cas).
Vej
amosal
gumasmost
rasdessaspar
ticul
ari
dades.
2.Consi
der
açõessobr
eosubst
ant
ivo-t
ítul
o:Parcela .
Ot ext
o-objet
odest eest udopareceu-memui t
ooportunodesdeot í
tulo:Parcela .Pois,antes
deidenti
fi
carcerto tipo de composição musical,i
ndi
carparte , porção , pedaço ,et
c.(Não
podemosnosesquecerdequecadamani festaçãodial
etalét ambém parcela daspossi bi
l
idades
deumal í
ngua. )
Obser
ve-seoquedi
zem osdi
cionár
ios:
parcela nsubst
ant
ivof
emi
nino
parcela [
Dof r.parcel
l
e< latvulg.*parti
cel
la,dim.depars,part
is,'par
te'
.]S.f
.1.Pequena
parte;f ração,fragment
o.( ...
)3.Br as.Li
ter.Pop.V.carr
eti
l
ha( 4).
carretilha . Li
ter.Pop.Bras.Déci
mader edondi
l
hasmenor esri
madasnamesma
di
sposi çãodadécimacl ássi
ca;mi udi
nha,parcel
a,parcel
a-de-dez.
(AURÉLI
O ELETRÔNI
CO
SECÚLO XXI ){Aur
éli
o,s.u.}
3.Anál
i
sedosf
atosl
i
ngüí
sti
cosapur
ávei
snasuper
fíci
edot
ext
o“Par
cel
a”
Comosesabe,avar i
açãodal í
nguaér esponsávelporsuaevol ução,porsuat r
ansfor
mação.Os
falantes,di st ri
buí
dosnot empo,noespaçof í
sico,noespaçosoci al,nasprof i
ssõeseof í
cios,
enf i
m ,divididosem gr uposdisti
nt os,r eali
zam osi stemal i
ngüíst
icopecul i
arment e,pormei odos
dialetos[4]ouf al
ares.Desuaspar ti
cularidadesdeat ual
izaçãovãor esul
tandof ormasquese
most ram estr anhas,ext ravagantes,di f í
ceisdeent ender,par afalantesalheiosàquelesusos.È
pat enteque,ent reosf ator
esdeal teraçãof onét ica,dest acam-seai mperfeiçãodasi magens
audi ti
vaseai nsuf
iciênciaoudi f
iculdadef i
siol
ógi capar areproduzirosom ouvi do,a acomodação
da pronúncia , sob a ação das leis fonéticas , atua determinantemente na configuração do
léxico (SI
MÕES,2002) .
Levando-seem consi
deraçãoqueotext
odeEl omarseenquadr
anosusosli
ngüí
sti
cosespeciai
s(
usosnão-padrão)
,tragoaoslei
tor
esum levant
amentocr
íti
codosf
atosli
ngüí
sti
cospresent
esem
“Parcela ”.
www.filologia.org.br/vicnlf/anais/parcela.html 5/16
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Focalizar
eiaseleçãodeunidadesléxicas(camposedomí niossemânt i
cospr esti
giadosnot ext
o
),levandoem cont anãosósuaest ruturaçãomórfica,massobret udoseuval ori
cônico,pormei o
doqualopoet asugereumai magem doser tãonordesti
no.O supor t
efonêmicopancr ôni
coéuma
pistadal ei
tur
aaserut i
li
zada.E,comoúl ti
moobjet i
vo,subli
nhareiarelevânciadodomí ni
o
l
ingüísti
coedoconheci mentoencicl
opédi conaproduçãodeum t exto.
3.
1.Dosf
atoshi
stór
icos
3.
1.1.Nodomí
nioenci
clopédi
co
Comot odotext
ol i
terár
io,opoemaem est udoéest í
mul
opar aoenriqueciment
odocabedalde
i
nf or
maçõesenci cl
opédicas.Porisso,émi sterqueoest udantesej
apr ovocadoabuscara
l
iteraturacomoum doscami nhosprodut
ivosdaaqui si
çãodal í
nguaedacul t
uraael ar efer
ente.
Aindaqueaessênci ahumanasej aamesmai ndependentementeder açaounaci onali
dade,asua
produçãoculturalseconst r
óidemododi verso,ei stoserefl
etenasl í
nguasquei dentifi
cam cada
nacionali
dadeoucadagr upohumano.
Esteestudo,queseocupadavar iantesertâni
cadocument adanot extodeElomar ,vi
sanãosó
adesenvolverumaanálisepor menori
zadadasf ormasdal íngua(incl
uindoasdifer
enciações
gráf
icas)numavi sãopancrônica(com abonaçõeshi stór
icas),mast ambém apontarovalor
enci
clopédi
codost ext
osl i
terári
os.Estes,al ém demost rarem alí
nguacomoum acont eci
mento
debelezaedepr azer,t r
azem em suasf or
masasi nformaçõesdef atosefenômenosquedevem
sercomporamol duradef ormaçãodohomem i ntegral,paraqueest eadquir
ar efer
ênciasparaa
compreensãodeseupapelnasoci edade,nomundo.
Elomaréum er udi
to.Suaf ormaçãolei
torasef undounoscl ássi
cosdal i
terat
urauniversal.Por
i
ssosuapr oduçãopoét i
cat r
azum conjuntodei nfor
maçõessóci o-hi
stór
icasdealtar el
evânci
a.
Homem reli
gioso,El omarpresenti
fi
camitosjudaico-cri
stãosporintermédiodaseleçãovocabular
poreleprati
cadanael aboraçãodeseust extos.O t extoem análi
seapresenta-seeivadode
fundamentosj udaicoscri
stãos.
Em Parcela ,vê-seanar r
açãopoét i
cadodesdour odohomem doser tão,obr i
gadopelasecaa
migrarem buscadecondi çõesdevi da.Todavi a,est ehomem sof ri
dosemost raregi
doporcer t
o
determi
nismof atal
ista,entregando-seaocumpr i
ment odeprofeciasr el
igiosas.Elepar tedesua
terr
a,sabendoqueoseudest inoéamor t e.Cont udo,porsuar el
igiosidade,oseusof reréum
verdadei
rocor ban( cf
.Levít
ico,27.I nA Bíblia Sagrada .
):onor destinof lageladoconfigura-se
comoum serr esi
gnadoquevêt odaadesgr açaem quevi vecomoum sacr i
fí
cioem ofertaaDeus
.
Aonarrarpoeti
camenteatraj
etór
iadesgraçadadohomem dosert
ão,opoet
ar et
omat er
mose
expr
essõesbíbl
icosquedãoaoseut ext
oumamol dur
ainf
ormati
vadeal
tarel
evância.
Obser
vem-seasexpr
essões:
Quadr
o1–Fat
oshi
stór
icos–Domí
nioenci
clopédi
co
expr
essãotext
ual comentário Abonações
c’afoi
cear
mada/ doAnj
oda A pal
avrafoice ( l
at .falce)
Morte denominai nst r
ument ocur so
paraceifar , segar .No
senti
dof i
gur ado,ésí mbolodo
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Segui
ndoat emát
icabí
blca,o Quesaecom t
i rouãodocobre
poetaal
udeentãoaoepi o ar
sódi dente.(Lus.X,28)Apud
daabertur
adosét i o. Cunha,1980,215.
mosel
Osseteanjoseassete
tr
ombetas.
A expr
essãoatraiz dos véus
evocavestido em uma nuvem
queapar ecenover sí
culo
tr
anscrit
oem di ál
ogocom o
i
tem anterior.
Éinteressant
eobservarqueocont at
ocom ar
eli
giãoesuaspráti
caséaúni caf ormade
aquisi
çãodopadr ãoformaldalí
ngua,umavezqueohomem cai pi
radif
icil
ment
et em acessoà
escola.Pori sso,asformasmaisdist
anci
adasdaf
alaregi
onalsãoaquelasquerepresentam a
fal
adaI greja,adquir
idanasmissasecultos.
3.
1.2.Nodomí
niol
exi
cal
Aolançarmãodeformasdi
aletai
s,Elomarr
egi
str
afor
masquecont
êm mar
casdahi
stór
iada
l
íngua,desuaevolução.Vejam-se:
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Fat
oli
ngüí
sti
co Exempl
ost
ext
uai
s Comentári
ose
abonações
Monot ongação
A monot ongaçãoé i
scapô(= escapou) ; Af alapopul ar
resultadodeuma i
stral
ô( = estal
ou); também f azuso
tendênci af onéti
ca cavêra( = cavei
ra);coro sistemát i
coda
históri
cade (= cour
o) ;t r
ombetêro(= monot ongaçãoem
apagament oda tr
ombet eir
o) ;ôço( = formascomo:
semi vogalnos ouço);cont as(quantas) dinhei ro( dinhêr o),
ditongos cadei ra( cadêr a),
crescent esou quei jo( quêj o),
decr escent es.Tal roupa( rôpa) ,et c.
tendênci aj áera ofendêro— as Nopor tuguês
encont radiçano terminaçõesverbais– arcai co,havi aa
l
at i
m vul gar. one,-one–unt,em forma–om que
portuguêsmoder nose corresponder ia,
conver t
eram em –ão, naf al a,à
escrito–am,quando realização/ aWN/ ;
desinênciaátona. passandopel a
monot ongaçãoe
desnasal ação
resul taem / o/ ,
grafado–o-.
gl
ora Coexi steaf orma
guil
or aem quese
dáaepênt esedo
/i/junt ocom a
monot ongaçãodo
/Ja/em / a/.
tomem ( =t ambém ) Estaevol ução
contr. de tão bem ; suger esua
f.hist. sXIII tanben, sXIV cont inui dadena
tã be, sXV tambem, sXV falacai pira( e
tãobem. {Houai ss,s. u.
} mesmonavar .
popul ar)par a
tomem,r esul tado
damonot ongação
edesnasal ação
de–ãoem –oe
dasí ncopedo–b-
,mot i
vadospel a
facili
t ação
arti
cul atór i
a.
Conservaçãode
for
madet ransi
ção
dolatim ao
português
lũa < l
una;i
n> em ; DaLũaoscl aros
intonce< entonces(do rayosruti
lauão.I,
Nosdi al
etos cast el
hano)> enton 58);DaLũa,
nacionai
sse (arc.) trazem,ramosde
entremeiam Palmeir
a,( II,
peculi
ari
dadesdo 93);Cincovezes
portuguêsantigo aLũase
quehoj e,mui to escondêra( I
II,
esporadicamente 59);Oscor nos
aparecem nouso ajuntouda
l
usitano( ebúrnealũa( IX,
www.filologia.org.br/vicnlf/anais/parcela.html 8/16
09/05/13 Parcela da LÍNGUA SERTANEZA DE ELOMAR FIGUEIRA DE MELO
SILVEI
RA ,1983: 48) — Os
287,§568). Lusí adas(CUNHA
,1980:124)
mai s( = mas)— Hoj eseescr eve
conj unçãoadver sati
va, mas,por ém os
dol at .magi s; brasi l
eirosai ndaa
pronunci amos,na
lí
nguacor rente,
mai s. (Sousada
Silveira(id . ib.),
1983:107, [21] ).
mili — mai suma
recuper açãodef orma
ant iga[ 6]:éor i
ginado
pormille > mili > mil
homes— Document a-se Vê-senagr afia
sobr eaf ormahomem : homes uma
l
at .hòmo,ìnis 'homem , r et omadada
i
ndi víduo,serhumano' , formade
apar tirdoac. transi çãodat ada
homìne(m);ver de1265,cont udo
homin(i)-;f . hi
st.1152 sem o
omem,1211homem , alongament oda
1258e1262pl .omees, vogal–e-
1265pl .homees,sXI V repr esent ada
homees/ homees/ omeem. ent ãopor–ee-.
{Houai ss,s.u.}.
Forãoporest es
homẽsque
passauão,( I,78) ;
Quedosepul chr o
oshomẽs
desenter r
a,( III,
118);emai sdez
ocorrênciasem
OsLusí adasda
for
mahomẽs.(
Cunha,1980:
104)
fregela –denot a Afor maflagelar
tendênci aevol ut i
vada tem seur egist r
o
lí
ngua:ogr upo nalínguadat ado
consonant alfl- lat.evolui de1580,naLí r
ica
parach-oupar afr; .{Houai ss,s. u.}
aindaqueaf ormapadr ão
atualsej aflagela ,é
possívelencont rarno
dial
et ocaipiramui tos
vestígiosdoest ado
arcaicodopor t uguês.
múlti
plagrafi
a
Imprecisãode Vomo/ vamo; que / qui; Em faix,tem-se
grafi
adecor r
ente faix / voiz / atraiz; ai
ndauma
davar i
ação abaldonano – baldonei; mar caçãode
l
ingüíst
ica,jáque em / in; pronúncia
quem escrevia palatali
zadado
ti
nhaai nt
enção tr
avador/ S/
;
de registr
araf al
a enquant oem
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. voiz/ atraiz,tem-
seamar caçãode
pronúnci a
sibi
lant esonor a
/S/,t alvezpor
requint e
estil
ístico,em
decor rênciada
proximidadecom
formasdal í
ngua
maisf reqüent es
not ext oformal
reli
gioso.
epênt ese
Met aplasmode faix / voiz / atraiz Al ar gamosem
aument oque di tongo,pormei o
consistena daadj unçãode–
evoluçãodeum I,asvogai s
fonemanoi nter
ior t ôni casf inai s
dovocábul o. segui dasde–zou
–s:capaz
( capai s) ,pés
( péi s)( …) ,bem
comoa
t ermi nação–ãs
( ãis) ,al emãs
( alemãi s),et c.
( SousadaSi lveir
a
:1983,281
§551) .
i
stral
ô< est
alou Assi m comoem
estrela ( < st ella,
lat .)quet er i
a
si domot i
vadapor
anal ogi acom a
f ormaastro [7],
t er-se-i aem
istralô uma
anal ogi acom
quebrou.Em
ambososcasos,
ar esul t ant eéo
sur giment ode
gr upo
consonant alcuj o
segundoel ement o
éavi br ant e
r epr esent adapor
–r -.At ual ment e
t em-sej ust if
icado
oapar eci ment o
do–r -em f ormas
comoest acomo
um f enômeno
f onét icocomum ,
depoi sde–st -:
listra (< lista ),
mastro (< mastro
), registro (<
registo), et c.
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Anapt ixeou
suarabáct i
Epênt eseespecial irir
mão( <i r
mão)— NoBr asi l
,ouve-se
queconsi steno redobr odasí l
abai nici
al nodi aletocai pi
ra
desfazi mentode [8],pr ovavelment epor Silivério, Silivana,
umadi fi
culdadede mot ivaçãoar ti
culatóri
a pr onúnci a
pronúnci a derivadadat endênci aa ocor r
ent et ambém
decor rentede apoiaraconsoant enuma nal i
nguagem
grupoconsonant al basevocál i
ca, popul ar,i ncl usi
ve
out ravament o desf azendoot r
avament o em Por tugal .(cf
.
si
lábico. i
nicialmente:i r> iri
(r ). Cout i
nho:1974,
147,§224)
Diz-sequeo
falantedot upi
também
acr escentava
umavogalpar a
desf azergr upo
consonant al.
comoem curuçá
(neol .tupicur u'
sa
< por t.cruz)
{Houai ss,s. u.}
Síncope
Supressãode pro(= par
ao)
;pr
a(=
fonemanoi nt
eri
or para)
dovocábulo;
Áferese:
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cit)/lJ
/,conf orme
fi
lyu> f il
ho,
palea> *pal i
a>
palha.Por tanto,
af ormachucaiá,
denot aa
recuper açãodo
/J/daf or ma
l
at i
na/ lJ/.
falso
apor tuguesament
o
Recusade t
oco[
]> t
oque A semel hançado
padr ões temaem -ecom
apar entemente gali
cismos,como
alheiosaodo nuance , vedete ,
por t
uguês. etc.)mot i
vaa
recusade
vocábul oscom
estet emae
promovea
adapt açãoao
padrãoger al(
temasem –ae–
o)daf alapopular
.
Apócope
Supressãode i
stei( = esteios)— Nest ecasoo
fonemanof i
naldo document aapr evalênci
a apagament oé
vocábulo domodel opar oxí
tono( acent uadopela
grave)dal í
ngua sistemát i
ca
portuguesaeo recusada
conseqüent eapagament o mar cação
dasílabaát onafi
nal. redundant edo
pluralem
sintagmas
nomi nai
scomoos
i
st ei(< osestei
os
).
Quadr
o3–Fat
osdi
alet
ais
Fat oli
ngüístico Exempl ost extuais Coment ári
oeabonações
Exclusãodamar cação
redundant e[ 11]do
plural:
O usopopul areo dosano;doscami n( = 1.A mar caçãodaf l
exãonossi ntagmas
caipir
at endem a doscami nhos) ;as segundoanor mapadr ãosef azredundant
e
reduziramar caçãodo pat r
a( = aspát r
ias) ; .Segundoar egrageral,em um SN,
plural.Par at ai
s cont asl ũa( = quant as det ermi nante(s)edet er
minadodevem estar
falantes,bast amarcar luas) ;doscor o( = dos nomesmogêner oenúmer o.
umaf orma,ger al
mente cour os) ;osout ro;os
odet erminant e. istei(osest eios) ;c’as
voiz( = com asvozes) ;
dost r
uvão;mui tosmi l
i 2.Háum usoespecí f
icopar afor
masdo
(= mui tosmi l);nosal to plur
aldesubst anti
voscomotrevas , céus ,
céus ares , cujasigni
fi
caçãonãoéadenúmer o
(osnomesdesignam coisasincontávei
s),
masdeampl i
tude.(cf .Câmar a(CÂMARA
JR.
,1973:82.)
EXCEÇÕES :dosvéus/ Nestessi
ntagmasopl uralsereali
zano
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nosal
tocéus/homes modelopadrão;éí conedar et
omadada
maus/ fal
aformal,imi
tandoot ext
obí bl
i
co,ouvi
do
nosofí
ciosl
itúr
gicos.
Reduçãodo–ndo[ 12]
doger úndi o
Síncopedo/ d/por pri
ssigui
no;ri
ti
rano; Reduçãodamarcamorfêmi
cadogerúndi
o–
forçadanasalque abaldonano;vino ndparan-(escr
evenoporescr
evendo);(
evoluidacondi çãode MATOS ESILVA,1997:57)
travadorpar aade
i
nicialdesi laba
compl exaaber ta,
recuper andoopadr ão
geral:cV (consoant e
+ vogal) .
Opçãopel avar iante–
i
m
Coexi stem cami
n Nosusoscai
pir
aeregi
onalnor
dest
ino
historicament eno preval
eceafor
ma–im.
portuguêsasf or mas–
i
nhoe–i m or iundasda
formal atina–inu.
Perdadot ravador
consonant alvi br ante
velar/ R/
A at uaçãodalei do dá-i sperá–passá– Osusospopul arecaipi
rat
endem aenfati
zar
menor esforço ( cf. chucaiá–j ga→
ul atonici
dadedavogal,apagandoot ravador
COUTI NHO,1974: for
masver bais vi
brantealveolar/
r/.
173, §191)pr omovea dô( = dor);l
ugá(=
quedadef onema ugar)→ subst
l ant
ivos
compl icadorda
pronúnci a.
Regist rogr áf i
coda
neut ralizaçãodas
vogai smédi aeal t
a
O usonãopadr ão 1.pru-cum –chucai
á
apresent aat endênci a -truvão
àanul açãodaoposi ção
fonológi caent re/ E/e
/i/bem comoent r
e/
/e
/u/,em posi ção 2.qui-i sper
á-r it
irano
pretôni ca,r eal izando- –riti
rante-r i
ti
rano–
seum ar quifonema/ I
/ pri
ssi
guino
ou/ u/ ,conf or meo
caso.
Lexical i
zação
Talprocessopr essupõe
necessariamenteuma
construçãosintáti
ca
quelheser vedebase.
A document açãodo
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fenômenosedádi ante
dacoexist
ênciano
mesmoest ágioda
l
ínguadaf ormanova
com osintagmaquelhe
deraori
gem .
Quadr
o4–Cr
iaçãopoét
ica
Neol
ogi
smopr
osódi
co:
Al
teraçãodaposiçãodoacentotôni
co, i
spi
ri
to Escri
tasem acentográfi
copar
a
cr
iandoumaf or
mapar al
elapar
aovocábul
o i
ndicarmudançadepr osódi
apor
em benef
íci
odar i
ma. (
= espí
ri
to) necessi
daderít
mica.
3.
3.A pr
opósi
todai
coni
cidadedasf
ormas
Observadosolevantamentoeocoment ári
odasf or
masli
ngüí st
icasdot exto,t or
na-sepossí
vel
perceberqueoest udodostext
osnãoser esumeaumacl assif
icaçãogr amaticaldost er
mosde
cadaenunciado.Aot extosubj
azem cont
eúdossociocul
turaisvastíssi
mosquedevem ser
consider
adosduranteelei
tura,poi
sdelesdependeaconst r
uçãodosent i
dot extual.
Napresenteanáli
se,apontareiapenasmarcasl
exi
cai
sicônicas,poi
sestaexpl
naçãojáse
most
raext ensaem r
elaçãoàsuanat ureza:umacomunicaçãoacadêmicade15mi nut
os.Ent
ão
,asunidadeslexi
cai
sconsideradasí
conessão:
a) dar eli
giosidade:Deus / Anjo da Morte / vai-num-torna / fregela / fome / peste /
morte / dô / céu istralô / voiz dos truvão / Rei da Guerra / Rei da Glora / mili anjo / alto
céus / Terra / Rubin trombetêro / véus
b) daser tanidade:sorte / corte dos camin / ritirano / sertão / chuva / lũa / ispirito
errante / cavêra ritirante / coro / fome / peste / morte / dô / irirmão
Obser
ve-sequefome / peste / morte / dô sãoconjuntoint
erseçãoentreosdoi
seixos
temáti
cos,promovendoassim acoesãot extualegaranti
ndoaor ient
açãodolei
toratéa
mensagem bási
cadot ext
o:or et
irant
eeasmazel asdoseupenarnadi r
eçãodavidaeter
na.
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Vej
a-seoexcer
to:
Nãohá,afir
maRuiBar bosa,l
ínguadefi
nit
ivaeinal
ter
avel
mentefor
mada.Todassef or
mam,
ref
ormam et r
ansformam continuament
e.Quem onãosabe?Quehomem demedi anaslet
rashoj
e
oignor
ari
a?( InBarbosa,Rui,"Répli
ca".Impr
ensaNacional,Ri
o,1904.
)
Reaçõesàsmudançasl i
ngüí
sti
casqueocor
rem querporforçadadial
etaçãoquerporentradade
novasformas(neologi
smos,emprésti
mos,etc.)nãot êm cabi
mento,poisalí
nguaésí mbol
oda
tr
ajetór
iahumanapelavidaepelacul
tura.Logo,al í
nguar etr
ataasmutaçõesprovocadaspel
o
espí
ri
todost empos.
Creioserpossívelconcl
uiresteensaio,asseverandoaqual i
dadetextualdapáginaanalisada,e
supondot erpodidosugerirumaf ormaaum sót empor icaecompact adeestudarem-sepont os
complexosdal ínguapor
tuguesa,al i
andosi
ncrônicoedi acrôni
conat entati
vadeumaanál ise
universal
i
zantedof enômenol i
ngüísti
co.Aoladodi sso,foipossí
velfazeral
gumasi ncur
sões
histór
icasquedemonst r
am ai gualimpor
tânci
adosdomí niosli
ngüí
sti
coeenci cl
opédicopar aa
produçãot ext
ual.
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que ensina a grafi
ac orr
eta daspal avras,o uso de si naisgráfi
cosque dest acam vogaistônicas,aber tasou
fechadas,pr ocessosfonológicoscom o a crase ,ossi naisde pont uação escl
arecedoresde f
unçõessi ntáti
casda
lí
ngua e mot ivadosport aisfunçõeset c.{Houai ss,s.u.}
[4]dialeto .Rubr i
ca:fil
ologia,li
ngüística.Diacroni
sm o:obsol eto.lí
ngua que,em bor atenha li
teratura escri
ta,não
él í
ngua ofic
ialde nenhum paí s(p.ex.,o catalão,o basc o,o galego et
c.)5.Rubr i
ca:fi
lol
ogia,lingüísti
ca.
Diacroni
smo:obsol eto.{Houai ss,s.u.
}
variedade r
egi onalde um a l
íngua cuj
asdi
fer
ençasem rel
ação à l
íngua padrão são t
ão acent
uadasque di
ficul
tam a
int
er c
omuni cação dosseusf alant
escom osde outr
asregiões(p.ex.,si
c i
li
ano,c al
abrês)
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