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ELETRÔNICA APLICADA A

MANUTENÇÃO
Curso de Eletrônica On Line - Básica e Aplicada a Manutenção

- Carga horária de 24 hrs ( 12 terças feiras ) - Conteúdo : Grandezas elétricas : Tensão


VCA/ VCC - Corrente - Potência - Resistência - Condutância - Capacitância e Indutância
elétricas / Instrumentos de medidas elétricas Voltimetro , Amperimetro , Capacimetro ,
Indutometro , Ohmimetro , Medidor de ESR , Frequencimentro , Osciloscópio / Tipos ,
Funcionamento básico e medidas de componentes eletrônicos - Fusíveis , Resistores ,
Indutores , Capacitores , Diodos , Transistores , Transformadores , Circuitos integrados ,
Cristais e Osciladores / Utilização de ferramentas e materiais usados para substituir
componentes eletrônicos : Estação e ferro de solda , sugador de solda , solda , fluxo ,
escova antiestática / Cuidados com eletricidade estática e ferramentas usadas
Funcionamento básico de Fontes de alimentação analógicas e chaveadas , Análise de
defeitos em Fontes de alimentação , substituição de componentes e reparos de fontes de
alimentação de Desktops e Notebooks.

- Material didático : Link para baixar : Apostilas de eletrônica , Power Point das aulas
ministradas , Datasheets de componentes , Esquemas eletrônicos de Fontes de alimentação
e documentos técnicos importantes.

- O Curso será ministrado On Line pelo Professor Marcos Jerônimo toda terça feira de 9 as
11 hrs e de 18 as 20 hrs

- O curso terá início na terça feira do dia 1 de novembro de 9 as 11 hrs e outra turma de 18
as 20 hrs

- As aulas On line serão ministradas através da sala de palestras do Clube dos Notebooks e
conterão vídeos gravados , Slides em Power Point e aulas ao vivo , nas aulas terá sempre a
presença do Professor para tirar dúvidas da aula ministrada aos alunos.

- Para evitar a participação de pessoas não autorizadas na sala de cursos toda terça feira
uma hora antes do início das aulas o Aluno matrículado receberá por E-mail uma senha
para entrar na sala e não será permitido a presença de alunos não matrículados ou que não
tenham sido convidados pelo Clube dos Notebooks.

- Valor do curso 95 PPD ( 95 Pontos de Permuta Digital ) 1 PPD = 1 Real

OBS: Estes Pontos de Permuta Digital são adquiridos no Portal de Permuta Digital , os
mesmos podem ser comprados diretamente no Portal ou através de recebimentos em
Permutas efetuadas por você dentro do Portal , esta promoção visa a incentivar você a fazer
negócios em permutas , estes negócios podem ser feitos através da oferta de produtos novos
, sem uso ou obsoletos que você tenha para negociar e por serviços profissionais que você
ofereça em permuta a comunidade cadastrada no Portal , para este curso não será aceito
pagamentos em dinheiro ao Clube dos Notebooks , só através do Portal onde este e outros
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Se tiver dúvidas ligue (21) 3653-9047 / 8649-5634 e fale com Prof: Marcos Jeronimo ou
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Obrigado pela atenção

Marcos Jerônimo

COMPONENTES ELETRÔNICOS
Funções e medidas

FUSÍVEIS E DISJUNTORES

Os fusíveis e disjuntores são dispositivos que protegem os


circuitos elétricos contra danos causados por sobrecargas de
corrente, que podem provocar até incêndios, explosões e
eletrocutamentos. Os fusíveis são aplicados geralmente nos
circuitos domésticos e na indústria leve, enquanto que os
disjuntores são projetados principalmente para atender as
necessidades da industria pesada.

O funcionamento do fusível baseia-se no princípio segundo o qual


uma corrente que passa por um condutor gera calor proporcional
ao quadrado de sua intensidade. Quando a corrente atinge a
intensidade máxima tolerável, o calor gerado não se dissipa com
rapidez suficiente, derretendo um componente e interrompendo o
circuito.

O tipo mais simples é composto basicamente de um recipiente


tipo soquete, em geral de porcelana, cujos terminais são ligados por um
fio curto, que se derrete quando a corrente que passa por ele atinge
determinada intensidade. O chumbo e os estanho são dois metais
utilizados para esse fim. O chumbo se funde a 327º C e o estanho, a
232º C. Se a corrente for maior do que aquela que vem especificada no
fusível: 10A, 20A, 30A, etc, o seu filamento se funde (derrete).

Quanto maior for a corrente especificada pelo fabricante, maior a


espessura do filamento. Assim, se a espessura do filamento do fusível
suporta no máximo uma corrente de 10A e por um motivo qualquer a
corrente exceder esse valor, a temperatura atingida pelo filamento será
suficiente para derrete-lo, e desta forma a corrente é interrompida.
Os fusíveis se encontram normalmente em dois lugares nas instalações
elétricas de uma residência: no quadro de distribuição e junto do relógio
medidor. Alem disso eles estão presentes no circuito elétrico dos
aparelhos eletrônicos, no circuito elétrico do carro, etc.

O fusível de cartucho, manufaturado e lacrado em


fábrica, consiste de um corpo oco não condutivo, de
vidro ou plástico, cujo elemento condutor está ligado
interiormente a duas cápsulas de metal, os terminais,
localizados nas extremidades.

Símbolos
ELOS FUSÍVEIS PASITROL

Os elos fusíveis Positrol, com suas características de tempo-corrente


precisas (TCCs), elementos fusíveis não danificáveis, e capacidade
superior de interrupção de faltas, lhe proporciona o que há de mais
moderno em desempenho de elos fusíveis. Eles eliminam as operações
indevidas devido a alterações das TCCs (sneakouts), e a necessidade de
atuação dos equipamentos de proteção a montante para fazer o serviço
dos elos fusíveis, reduzindo o custo da operação e melhorando a
confiabilidade dos serviços... dois fatores que são primordiais no meio
competitivo atual. As seguintes características excepcionais dos elos
fusíveis Positrol tornam estes benefícios possíveis.

Não danificáveis e permanentemente preciso. Os elos fusíveis Positrol


não são afetados pelo tempo de vida, por vibrações ou oscilações que
aqueçam o elemento até próximo ao seu ponto de fusão. Eles não são
danificáveis, e sendo assim, só operarão quando tiverem que operar e
não quando tiverem que operar. Eles não falharão. Para uma
Concessionária Pública, isto significa dinheiro... os elos fusíveis Positrol
eliminam as intervenções necessárias para se encontrar e substituir
desnecessariamente os elos fusíveis queimados.

Como os elos fusíveis Positrol não são danificáveis, não há necessidade


de zonas de segurança ou tolerância exageradas. O máximo
aproveitamento dos fusíveis pode ser alcançado sem medo de que
ocorram mudanças nas características de tempo-corrente, que causam
problemas nos planos de proteção e coordenação cuidadosamente
preparados. A durabilidade das TCCs do Positrol tem sido repetidamente
evidenciada através de exaustivos testes laboratoriais.
Tolerâncias Limitadas

Os elos de fusíveis Positrol da S&C têm tolerâncias excepcionalmente


limitadas... Tipicamente a metade da de outros elos fusíveis... o que
significa que se pode contar com eles para eliminar faltas mais
rapidamente. As tolerâncias limitadas e o fato de serem não danificáveis
combinam-se de forma a permitir a escolha do menor elo fusível para
cada aplicação, garantindo proteção máxima e coordenação
intensificada. Com os elos fusíveis Positrol você pode até mesmo
coordenar os valores adjacentes de capacidade.

As magníficas características de desempenho dos elos fusíveis Positrol


são o resultado de um projeto competente, aliado à dedicada atenção
para os detalhes de fabricação. Os elementos fusíveis de prata, prata-
cobre eutético, e níquel-cromo (dependendo do valor) são
inerentemente não danificáveis. O material dos fios, de pureza e
condutividade cuidadosamente confirmadas, é passado através de
moldes de precisão e a secção transversal exata é confirmada por
micrômetro a laser. A montagem meticulosa assegura que não haja
rachaduras, torções, nem alargamentos que possam comprometer a
precisão das TCCs. Os elementos são moldados aos seus terminais para
conexões permanentes não danificáveis.

Desempenho Superior de Interrupção de Faltas

O elo fusível—não o tubo fusível da chave fusível—determina a


capacidade de uma chave fusível de interromper tensões de falta de
baixa magnitude, particularmente faltas no lado secundário de
transformadores com suas tensões de restabelecimento transitórias
severas (TRVs). Testes extensos feitos através de um amplo espectro de
faltas secundárias... com TRVs realisticamente severas... têm
comprovado o desempenho inigualável dos elos fusíveis Positrol da S&C,
quer sejam aplicados em chaves fusíveis dotadas de exaustão simples
ou dupla. Estes elos com seus revestimentos em fibra de vidro de
filamento enrolado com força de ruptura controlada, seguramente
interrompem todos os níveis de curvas secundárias em sistemas até
27kV, e em aplicações de fase-neutra em sistemas 38kV.

Ampla escolha de velocidades

Os elos fusíveis Positrol estão disponíveis em oito velocidades: T, K, QR


(intercambiável com as velocidades do “QA”), DR (intercambiável com
as velocidades “D”), KSR (intercambiáveis com as velocidades “KS”), N,
Standard e coordenadas. Todas estas velocidades, mais as opções de
valores de corrente de 1 a 200A, tornam a ótima coordenação e a
máxima proteção uma realidade prática em cada ponto de
seccionalização, início de circuito, transformador de distribuição e banco
de capacitor.

Informações de aplicação fáceis desenvolvidas com a mesma atenção a


detalhes dispensados aos próprios elos fusíveis Positrol, estão
disponíveis para facilitar a escolha dos elos fusíveis da S&C. Solicite à
S&C o boletim de dados 350-110 para proteção de transformador, ou o
350-130 para proteção do capacitor ou o 350-170 para coordenação em
série, todos da S&C. Estes guias de aplicação minimizam o trabalho de
escolha do elo fusível mais adequado para cada tipo de proteção
necessária.

FUSÍVEIS LIMITADORES FAULT TAMER

A nova geração em proteção para transformadores de poste — Os


fusíveis limitadores Fault Tamer combinam um elo fusível montado em
série com um limitador auxiliar em um único e poderoso conjunto que
pode ser facilmente incorporado em instalações novas ou existentes de
transformadores de distribuição aérea de 14.4-kV, 25-kV, e 34.5-kV. O
Fault Tamer proporciona proteção contra curto circuito ao sistema,
limita a corrente de passagem a um nível que minimizará potenciais
explosões dos transformadores devido a falhas internas de grande
magnitude, e também minimiza os danos por falhas externas de grande
magnitude como descargas nas buchas. O Fault Tamer oferece muito
mais vantagens que as chaves fusíveis convencionais, incluindo chaves
fusíveis montadas com fusíveis limitadores de corrente externos.

FUSÍVEIS NA CAIXA DE ENTRADA”

“Aficionados do som estão trocando seus modernos


disjuntores da entrada por fusíveis. A menor indutividade
destes componentes permite, nos transientes musicais, maior
disponibilidade de corrente.”

Realmente os fusíveis possuem algumas vantagens em relação


aos disjuntores e, para ser mais preciso, possuem exatamente três
vantagens e somente uma desvantagem!

Em primeiro lugar, é correto dizer que os fusíveis possuem


menor indutividade do que os disjuntores. Estes possuem bobinas
para a função de proteção contra curtos-circuitos, como já
comentávamos, as quais representam maiores indutâncias à
passagem da corrente, quando da existência de transientes de
corrente. Em segundo lugar, a resistência elétrica dos fusíveis é muito
mais baixa do que a dos disjuntores, pois os fusíveis
não possuem as já comentadas bobinas e nem os
enrolamentos que existem em torno dos bimetais que
dão proteção contra as sobrecorrentes. Em terceiro
lugar, todo fusível de qualidade desliga mais rápido
do que qualquer disjuntor, ou seja, a proteção que um
fusível pode dar, é melhor do que aquela que o
disjuntor correspondente poderá oferecer.
A única desvantagem do fusível é que, quando
queima, precisa ser trocado. Já o disjuntor, nesta
situação, apenas precisa ser religado.
Evidentemente, não estamos aqui fazendo
comentários de qualquer fusível. Existem, como vocês
bem sabem, vários tipos de fusíveis. Há os fusíveis de rolha e também
os de cartucho que, em algumas condições especiais, podem vir até a
explodir.
Não, aqui não estou comentando sobre estes fusíveis. Refiro-
me sim, aos fusíveis Diazed e aos fusíveis NH. Àqueles componentes
de aplicação industrial (NH) e de aplicação residencial (Diazed) lá na
Europa e que também, estão à venda no mercado nacional. Há vários
fabricantes no Brasil e aqui novamente recomendo os fusíveis da
Siemens, pela sua elevada qualidade.
Para colocar os fusíveis, recomendo que vocês utilizem uma
chave seccionadora sob carga trifásica, do tipo 3NP4010, da Siemens,
e de fusíveis NH, tamanho 000, ou tamanho 00. Caso vocês não
estejam utilizando as três fases, não coloquem nada no pólo central,
pois o neutro deverá passar diretamente, sem ser interrompido, como
vocês poderão ver no artigo acima mencionado.
TESTE DO FUSÍVEL

O uso do multímetro para testar fusível só indica que o mesmo está bom
ou rompido. O multímetro não indica a Amperagem nem a tensão de
trabalho.

• Pegue alguns fusíveis para fazer os testes.


• Posicione a chave seletora na escala de X1.
• Faça o ajuste de Zero, (o ajuste de zero é para regular o
multímetro de maneira que ao encostarmos uma ponta de prova
na outra, o ponteiro do multímetro desloca até o Zero). Una as
pontas de prova e ajuste o controle que há no multímetro de
maneira que o ponteiro fique em cima do Zero. Pronto ajuste está
feito. Cada escala que mudarmos deve ser feito o ajuste.
• Pegue um dos fusíveis e coloque as pontas de prova nas
extremidades do fusível conforme mostra a figura abaixo:
• O ponteiro deverá deslocar até o Zero indicando que o fusível está
bom.

F U S Í V E L
2 0
1
6 2

1 5
X 1 0 K
X 1 K
6
X 1 0
X 1

S í m b o l o s
A S S T P
V a l d i s i o

DICA:

Fusível bom – O ponteiro desloca até o Zero.


Fusível rompido (queimado) – O ponteiro não desloca.

• Veja na aula prática no curso online www.cursodeeletronica.com

CAPACITOR ELETROLÍTICO

É um tipo de capacitor muito importante dentro de um circuito


eletrônico. No capacitor eletrolítico temos uma das armaduras composta
de alumínio que entra em contato com uma substância química ativa e
se oxida, criando assim uma outra camada isolante que age como
dielétrico.
Assim quanto mais fina for a camada isolante (dielétrico), maior
será a capacidade do capacitor, permitindo com o uso de componentes
relativamente pequenos o alcance de elevadas capacitâncias. Os
capacitores eletrolíticos são polarizados, isto é, sua armadura positiva
terá que ser sempre a mesma. Se invertermos a polaridade no circuito
de forma a carregar a amadura positiva de carga negativa, o material
isolante (dielétrico) se destruirá, inutilizando o capacitor.
Como podemos concluir sobre estes componentes, foram
desenvolvidos para permitir o alcance de capacitância mais elevado, e
resistir a tensão de trabalho e isolação mais alta em relação a sua
capacitância. No seu ramo, há tipo que utiliza o óxido de alumínio como
dielétrico; e assim conhecido como capacitor eletrolítico de alumínio
e outro tipo que utiliza o óxido de tântalo.
As faixas de capacitância destes componentes são as seguintes:
• Alumínio: 0,5 Mfd a 10.000 Mfd.
• Tântalo : 0,1 Mfd a 100.000 Mfd.
ASSTP mostra logo em seguida as simbologias que representam os
capacitores eletrolíticos.

_. + _ +

Estes capacitores são utilizados especificamente em filtragem de


fontes de alimentação, circuitos osciladores de baixa freqüência
acoplamento de sinal de baixa freqüência e circuito de tempo
(temporizador).

Eletrolíticos e bobinas SMD

As bobinas SMD têm um encapsulamento de epóxi semelhantes a


dos transistores e diodos. Existem dois tipos de eletrolíticos: Aqueles
que têm o corpo metálico (semelhante aos comuns) e os com o corpo
em epóxi, parecido com os diodos. Alguns têm as características
indicadas por uma letra (tensão de trabalho) e um número (valor em
pF). Ex: A225 = 2.200.000 pF = 2,2 μF x 10 V (letra "A"). Veja abaixo:

ELETROLÍTICO SMD

BOBINA SMD

Teste do capacitor eletrolítico SMD

1. Posiciona a chave seletora do


multímetro na escala de X1.
2. Coloque a ponta de prova
vermelha no positivo do
capacitor.
3. Coloque a ponta de prova
preta no negativo.
4. O ponteiro do multímetro
deverá deslocar marcando um
valor ôhmico.

Veja que o ponteiro não se aproxima


do Zero.

5. Agora inverta as pontas de


prova.
6. O multímetro registra uma
resistência maior.

Resistência maior.

7. Isto indica que o capacitor está bom.

CAPACITOR EM CURTO (defeituoso) o ponteiro desloca até o Zero


fazendo o teste nas duas inversões das pontas de prova.
CAPCITOR ABERTO (defeituoso) o ponteiro não registra resistência
fazendo o teste nas duas inversões das pontas de prova.

Estes testes também servem para


estes tipos de capacitores.

Capacitor Poliéster:

TESTE DOS CAPACITORES ELETROLÍTICOS COMUNS

Para fazermos os testes dos capacitores eletrolíticos é necessário


verificarmos em primeiro lugar seu valor em Microfarade para podermos
posicionar a chave seletora na escala correta. Veja a tabela abaixo e
separe alguns capacitores de valores que correspondem a cada escala.

ESCALA VALORES EM MICROFARADE


X1 OU X10 330 Mf a 10.000 mF
X 1K 0.05 Mf a 220 mF

Observe também que o capacitor eletrolítico tem polaridade (+ e -)


também é encontrado no capacitor o valor de tensão de trabalho.
Nos seus testes não é preciso ver sua polaridade nem a tensão de
trabalho, apenas o valor de capacitância para posicionarmos a chave
seletora na escala correta.
• Pegue um capacitor que seu valore esteja entre 330mF a
10.000mF.
• Posicione a chave seletora na escala X10.
• Coloque as pontas de prova nos terminais do capacitor e
mantenha as pntas de prova do multímetro fixas nos terminais do
capacitor e observe que o ponteiro do multímetro deslocou-se e
retornou para o ponto de repouso.
• Troque as pontas de prova do multímetro nos terminais do
capacitor, ou seja, inverta os cabos; cabo preto no lugar do
vermelho e o vermelho no lugar do preto. Observe que o ponteiro
irá deslocar e retornar para a posição de repouso. Isto ocorre
quando o capacitor está bom.

Veja a aula prática no curso online www.cursodeeletronica.com

RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Resistores

Resistores elétricos são componentes eletrônicos, cuja finalidade é


oferecer oposição à passagem de corrente elétrica através de seu
material. A essa oposição é dado o nome de "Resistência Elétrica".

Unidade Ohm Ω
kilo Ohm kΩ = 10exp3 Ω
Mega Ohm MΩ = 10exp6 Ω

Os Resistores podem ser Fixos ou Variáveis

Fixos: São resistores cuja resistência elétrica não pode ser alterada
(apresentam dois terminais)
Variáveis: São aqueles cuja resistência elétrica pode ser alterada
através de um eixo ou curso (Reostato, Potenciômetro).
Os resistores são identificados através de um código de cores, onde
cada cor e a posição da mesma no corpo dos resistores representam um
valor ou um fator multiplicativo.

Tolerân
Cor 1° 2° Fator Multiplicativo
cia
Preto 0 0 x1 ----
Marrom 1 1 x 10 1%
Vermelho 2 2 x 100 2%
Laranja 3 3 x 1.000 ----
Amarelo 4 4 x 10.000 ----
Verde 5 5 x 100.000 ----
Azul 6 6 x 1.000.000 ----
Violeta 7 7 ---- ----
Cinza 8 8 ---- ----
Branco 9 9 ---- ----
Dourado -- -- x 0,01 5%
Prateado -- -- x 0,1 10%
Sem cor -- -- ---- 20%
Exemplos:

1° Faixa - Vermelho = 2
2° Faixa - Vermelho = 2
3° Faixa - Fator multiplicativo - Marrom = 10 exp1 = 10
4° Faixa - Tolerância - Ouro = 5%

Valor do resistor = 22x10 = 220Ω5%

1° Faixa - Amarelo = 4
2° Faixa - Violeta = 7
3° Faixa - Fator multiplicativo - Vermelho = 10 exp2 = 100
4° Faixa - Tolerância - Ouro = 5%
Valor do resistor = 47x100 = 4700Ω ou 4,7kΩ

1° Faixa - Vermelho = 2
2° Faixa - Vermelho = 2
3° Faixa - Fator multiplicativo - Amarelo = 10 exp4 = 10000
4° Faixa - Tolerância - Ouro = 5%
Valor do resistor = 22x10000 = 220000Ω5 ou 220KΩ

Como determinar se a tolerância em relação ao valor do resistor


encontra-se dentro da faixa aceitável
Para determinarmos a aceitabilidade de um resistor basta seguir os
passos abaixo:

1 - Determine o valor Nominal do resistor a ser medido através do


código de cores (RNom);
2 - Meça o resistor com uma Multímetro na escala adequada para o
valor Nominal (RMed);
3 - De posse dos dois valores anotados, utilize a seguinte fórmula:
E% = [(RNom. - RMed) / RNom]x100 onde:
E% - Erro Percentual
RNom - Resistência Nominal
RMed - Resistência Medida
4 - Compare o E% com a Tolerância Nominal do resistor. Se o E%
calculado estiver dentro da faixa
da tolerância Nominal do resistor, então o resistor encontra-se dentro da
faixa aceitável de erro.
Exemplo: Imagine se desejásemos saber se o resitor acima de 220k
encontra-se aceitável.
1 - RNom = 220k
2 - RMed = 217k
3 - E% = [(RNom. - RMed) / RNom]x100 ==> E% = [(220-217)/220]x100
= 1,4% de Erro
4 - A faixa de tolerância do resistor é Ouro=5%, portanto, 1,4% de Erro
é aceitável para este resistor.

Associação de Resistências

Uma forma de se obter uma resistência de um determinado valor, é se


associando resistências, de duas formas: em série e em paralelo.

Associação em série

Na associação em série, o resultado total (RT) será igual a soma de


todas as resistências empregadas:

Associação em paralelo

Quando associamos resistências em paralelo, o resultado não será a


soma total, mas sim a soma através da seguinte fórmula: 1/RT =
1/R1+1/R2

Limitador de corrente

Agora você já está pronto para calcular o valor ôhmico do resistor que
deve ser conectado em série com um LED. É um resistor limitador de
corrente. Observe a ilustração:

Um LED típico requer uma corrente de intensidade de 10 mA e


proporciona uma "queda de tensão" de 2V enquanto está aceso.
Nossa fonte de tensão fornece 9V.
Qual deve ser a tensão entre os terminais de R1?

A resposta é 9V – 2V = 7V. Lembre-se que a soma das tensões sobre


componentes em série deve ser igual à tensão da fonte de alimentação.

Agora, com relação a R1, temos duas informações: a intensidade de


corrente que passa por ele (10mA) e a tensão que ele suporta (7V).
Para calcular sua resistência usamos a fórmula:

R1 = U ¸ I

Substituindo-se U e I por seus valores temos:

R1 = 7V ¸ 0,01A = 700Ω

Resistores Tubulares de Fio:

Estes resistores são fabricados com


elemento resistivo em fio de NiCr
enrolado sobre núcleo de porcelana e
vitrificados à fogo. Podem ser
fornecidos no tipo fixo, ajustáveis, não indutivos, com
suportes isolados, com suportes vivos etc. Potências de 10 a
1000W.

Resistores Tubulares de Fita Ondulada:


Estes resistores são fabricados em fita de NiCr
ondulada e enrolada sobre núcleo de
porcelana. Sua principal característica é a grande capacidade de
dissipação de energia e tem baixa resistência e alta corrente.

Resistores de Fio Descoberto:


Estes resistores são fabricados em fio
de NiCr enrolado sobre um núcleo
cerâmico roscado de forma que o fio
se encaixa mantendo uma isolação garantida entre espiras.
Em geral sua resistência ôhmica é baixa porém sua corrente é
alta.
Resistores de Lâminas
(“Edgewound”):Resistores de fita
de NiCr de grande seção, enrolados
de cutelo sobre núcleos cerâmicos
seccionados de forma a permitir sua utilização em
equipamentos sujeitos a grandes vibrações.Podem ser
fornecidos na forma circular ou ovalada.

Resistores de Aterramento: Estes


resistores são utilizados para aterramento do
neutro de transformadores ou geradores, de
forma a limitar o valor da corrente de curto
circuito assimétrica a valores pré-
estabelecidos. .

Podem ser fornecidos com ou sem trafo de corrente e nos


graus de proteção IP 00, IP 23 ou IP 54, instalação ao tempo
ou abrigada.
O elemento resistivo utilizado é aço inox, ferro fundido ou fio
de NiCr dependendo dos níveis de corrente selecionados.

Resistores de Aterramento (Alto Valor):


Estes resistores são fornecidos com painel de
supervisão detectando a mínima corrente de
curto dando uma indicação pulsante
permitindo a localização inicial das falhas.

Estes resistores geralmente limitam a corrente entre valores


de 2 a 5A em 480V ou 460V.

Resistores para Filtro de Harmônicos: Estes


resistores geralmente fornecidos em grupos de 3
unidades com diferença máxima de resistência ôhmica
de 3% entre si, podem ser fabricados para instalação
abrigada ou ao tempo.
Metal Óxido Varistor ou M.O.V. / Varistores

É um tipo especial de resistor que tem dois valores de resistência


muito diferentes, um valor muito alto em baixas voltagens (abaixo
de uma voltagem específica), e outro valor baixo de resistência se
submetido a altas voltagens (acima da voltagem específica do
varistor). Ele é usado geralmente para proteção contra curtos-
circuitos em extensões ou pára-raios usados nos postes de ruas,
ou como "trava" em circuitos eletromotores.

PTC

É um resistor dependente de temperatura com coeficiente de


temperatura positivo. Quando a temperatura se eleva, a
resistência do PTC aumenta. PTCs são freqüentemente
encontrados em televisores, em série com a bobina
desmagnetizadora, onde são usados para prover uma curta rajada
de corrente na bobina quando o aparelho é ligado.
Uma versão especializada de PTC é o polyswitch que age como
um fusível auto-rearmável.

NTC
Também é um resistor dependente da temperatura, mas com
coeficiente negativo. Quando a temperatura sobre, sua resistência
cai. NTX são freqüentemente usados em detectores simples de
temperaturas, e instrumentos de medidas.

RESISTORES (LEITURA)

Para fazermos a leitura dos resistores comuns e especiais, precisamos


usar a tabela do código de cores da 1ª página. Este exercício ajudará a
decorar a tabela.

Agora vamos outros exemplos mais práticos de leitura dos


resistores.

RESISTORES (LEITURA)

Para fazermos a leitura dos resistores comuns e especiais, precisamos


usar a tabela do código de cores da página anterior. Este exercício
ajudará a decorar a tabela.

1ºExemplo:

Ouro
4
2 2 (dourado)

• Nos resistores comuns de 4 aneis coloridos sempre o 4º anel será


dourado ou prata.
• No exemplo acima:
1º anel – amarelo = 4.
2º anel – vermelho = 2.
3º anel – vermelho = 2.
• No lugar de multiplicarmos o 3º anel conforme a tabela,
simplesmente substituímos o número do terceiro anel por zeros,
então o valor do resistor acima fica da seguinte forma:
• 4200 ohms.

2º Exemplo:

6 Ouro
5 3

Azul 6 - Verde 5 – Laranja 3.

65000 ohms ou 65K.

3º Exemplo:

3 Ouro (dourado)
0 4

Laranja 3 – Preto 0 – Amarelo 4.

300000 ohms ou 300K.

4º Exemplo:

1 Ouro (dourado)
0 0

Marrom 1 – Preto 0 – Preto 0

10 ohms ou 10R (Quando o terceiro anel vier com a preta


será ignorado, considerando apenas os dois primeiros algarismos).
6º Exemplo:

Ouro
4
7 0,1 (dourado)
Amarelo 4 – Violeta 7 – Dourado 0,1

4,7 ohms ou 4,7R (Quando o terceiro anel vir com a cor dourada,
coloca-se uma vírgula entre os dois primeiros algarismos).

Leitura dos resistores de cinco aneis coloridos.

1º Exemplo:

2
4 1% de tolerância
7 2
Amarelo 4 – Violeta 7 – Vermelho 2 – Vermelho 2
47200. 1%
Observe que é no quarto anel que colocamos o número de Zeros. Siga
este exemplo para todos os resistores de cinco cores.

Nos resistores SMDs já vem escrito o seu valor.


EX. 451 = 450R, o terceiro número você vai substituir por zeros.
Se o terceiro número for 3 você vai substituir por 3 zeros (000) e
assim por diante.

TESTES DOS RESISTORES

Pegue 4 resistores:
• 1 resistor com valor menos de 200R.
• 1 resistor com valor entre 200R a 1K.
• 1 resistor com valor entre 1K a 100K.
• 1 resistor com valor entre 100K a 2M.

Vamos testar o resistor com o valor menor de 200R:


• Posicione a chave do multímetro na escala de X1.
• Faça o ajuste de Zero.
Coloque as pontas de prova do multímetro nos terminais do resistor
conforme mostra a figura abaixo. (não tem polaridade).
2 0
2 0 R
6

4 K 7

6 8 0 K

X 1 0 K 6 M 2
X 1 K
X 1 0
X 1

S í m b o l o s

• O ponteiro do multímetro irá deslocar e estacionar sobre um


número ou próximo dele.
• Multiplique a escala X1 pelo número próximo do ponteiro.
Ex. Escala de X1 (1X20 = 20R).
Verificando o valor do resistor pelo código de cores; sendo 20 R –
vermelho, preto e preto, o ponteiro do multímetro estaciona sobre o
número 20 ou próximo do 20 significando que o mesmo está bom.
• Pegue o resistor com valor entre 200R e 1K.
• Faça o ajuste de Zero.
Posicione a chave seletora do multímetro na escala X10.
• Coloque as pontas de prova nos terminais do resistor, veja onde o
ponteiro estacionou e multiplique 10 x o número próximo ao
ponteiro. Confira o valor do resistor pelo código de cores.
• Pegue o resistor com valor entre 1K a 100K.
• Faça o ajuste de Zero.
• Proceda da mesma maneira dos testes anteriores.
• Pegue o resistor com valor entre 100K a 2M.
• Faça o ajuste de Zero.
• Repita o mesmo roteiro acima.

DICA:
Resistor aberto (queimado) – o ponteiro do multímetro não desloca.
Resistor alterado (defeituoso) – o ponteiro do multímetro marca uma
resistência diferente do valor encontrado através do código de cores.

RESISTOR SMD
Os resistores têm 1/3 do tamanho dos resistores convencionais.
São soldados do lado de baixo da placa pelo lado das trilhas, ocupando
muito menos espaço. Têm o valor marcado no corpo através de 3
números, sendo o 3° algarismo o número de zeros. Ex: 102 significa
1.000 Ω = 1 K.

Resistor variável

Alguns resistores variáveis ficam dentro de blocos que devem ser


abertos de modo a ajustar o valor do resistor. Esse resistor variável de
2000 watts é usado para o freio dinâmico da turbina de vento de um
gerador da Lakota (True North Power)

O resistor variável é um resistor cujos valores podem ser


ajustados por um movimento mecânico, por exemplo, rodando com a
mão.

Os resistores variáveis podem ser dos baratos, de volta simples,


ou de múltiplas voltas com um elemento helicoidal. Alguns têm um
display mecânico para contar as voltas.

Tradicionalmente, resistores variáveis são não-confiáveis, porque


o fio ou o metal podem se corroer ou se desgastar. Alguns resistores
variáveis modernos usam materiais plásticos que não corroem.

Outro método de controle, que não é exatamente um resistor, mas


se comporta como um, envolve um sistema sensor fotoelétrico que
mede a densidade ótica de um pedaço de filme. Desde que o sensor não
toque o filme, é impossível haver desgaste.

Reostato
O reostato está mais para uma resistência variável do que para
um potenciômetro, mas, tem um eixo semelhante ao potenciômetro e é
usado em divisores de tensão ou como simples resistências ajustáveis.
Os reostatos são usados quando o valor da resistência é muito baixo e
as correntes elevadas, os potenciômetros são usados em baixas
correntes e elevados valores de resistência.

Potenciômetro

O potenciômetro é um dispositivo resistivo muito usado em


circuitos divisores de tensão.
O potenciômetro é composto por uma trilha resistiva na forma de
ferradura por onde um cursor metálico desliza assim a resistência entre
o cursor e as extremidades do potenciômetro podem variar, observe a
figura e a foto do potenciômetro na figura abaixo. Note que o valor
indicado no corpo do potenciômetro é igual a soma dos resistores
abaixo do cursor e acima do cursor. Um potenciômetro é equivalente a
dois resistores colocados em série, tendo o cursor conectado ao centro
dos resistores.

A figura a seguir mostras alguns tipos de potenciômetro e


acessórios:
Knob de precisão usado com os potenciômetros de precisão com
giro de mais de uma volta, o dial indica o número de voltas e Knob
convencional.

Potenciômetro convencional observe o potenciômetro duplo muito


usados em amplificadores com dois canais, um potenciômetro para o
controle de volume de cada canal.

Teste do potenciômetro e trimpot.


• Posicione a chave seletora do multímetro analógico na escala X1K.
• Coloque uma das pontas de prova do multímetro no terminal
central.
• Coloque a outra ponta de prova em um dos terminais central.
• Gire lentamente o eixo do potenciômetro ou do trimpot.
• Observe que o ponteiro do multímetro desloca marcando uma
variação de resistência ao girar o eixo.

TRANSISTOR FET

FET é o acrônimo em inglês de Field Effect Transistor, Transistor de


Efeito de Campo, que, como o próprio nome diz, funciona através do
efeito de um campo elétrico na junção.

História

Primeira referência: patente feita em 1930, por Julius Edgar Lilienfeld,


um pesquisador ucraniano nascido em 1882 e que imigrou para os EUA
n a década de 20 do século passado. Sua idéia era controlar a
condutividade de um material, por um campo elétrico transversal; mas o
sistema proposto por Lilenfeld não funcionaria na prática.

O domínio de semicondutores e da física necessária para a construção


dos FETs só aparece no início dos anos cinqüenta do século passado.

O FET é um desenvolvimento tecnológico posterior ao transistor de


junção; mas é o elemento dominante, por suas características, em
sistemas lógicos modernos.
Imagem de microscópio eletrônico de um FET vertical, desenvolvido pela
Bell Labs em 1999, com 50 nm de gate

Esquema de um FET com nanotubo de carbono (diâmetro cerca de 1,5


nm)

Atenção:

Evite tocar a porta do FET. Minúsculas faíscas podem saltar de


seu dedo para esse terminal de entrada, o que danificará
interiormente o componente. Um resistor de 1 megohm ligado à porta
do FET ajuda a protege-lo de ser danificado por faíscas acidentais em
seu terminal de entrada. O circuito, entretanto, trabalhará
perfeitamente, mesmo na ausência desse resistor de proteção. Do
mesmo modo, não toque a parte metálica do fio de 'antena' (que deve
ser um fio encapado).
TESTE DO TRANSISTOR FET

Para testar o FET vamos usar o multímetro analógico.

• Posicione a chave seletora do multímetro na escala X10.


• Coloque a ponta de prova vermelha no Gate.
• Coloque a ponta de prova preta no Dreno.
• O ponteiro deverá deslocar marcando uma certa resistência.
• Depois coloque a ponta de prova preta no Sourse, o ponteiro
também irá deslocar.

OBS. Se ao testar o FET o ponteiro do multímetro deslocar até o 0 (zero)


significa que o mesmo está defeituoso (em curto).

FET SMD

FET tradicional.

G D S

FORMAS ESPECIAIS DE TRANSISTORES DE JUNÇÃO

Atualmente o fabricante de transistores tem uma variedade de


técnicas e de materiais à sua disposição. Geometrias especiais para
manipulação de grandes potências ou operação em radiofreqüências
têm sido desenvolvidas e assim a faixa de operação do transistor foi
ampliada. Além disso, outros processos e difusão, gravação em mesa e
a escolha dos níveis de dopagem permitem que os transistores sejam
fabricados com características especiais para satisfazer a requisitos
particulares.
Os transistores de potência de germânio foram fabricados durante
o início da década de 1950 "aumentando proporcionalmente" os
transistores de junção por liga de pequenos sinais. A área das junções
foi aumentada, e a pelota do coletor foi ligada ao invólucro para
assegurar uma baixa resistência térmica. Tais transistores podiam
dissipar 10 W, mas apresentaram uma rápida queda no ganho para
correntes acima de 1 A. No final da década de 1950, o emissor de índio
era dopado com gálio para aumentar a dopagem do emissor e portanto
aprimorar o ganho nas altas correntes. Os aperfeiçoamentos neste tipo
de transistor permitem que ele seja usado atualmente com potências de
até 30 W.
Os primeiros transistores de potência de silício foram introduzidos
no final de 1950, e usaram as técnicas de difusão. As regiões da base e
do emissor foram sucessivamente difundidas num lado de uma fatia de
silício do tipo n, e a ligação elétrica à base foi feita pela liga dos
contatos de retificação através do emissor. Este tipo de transistor
apresentou um bom ganho até uma corrente de 5 A. Os refinamentos ao
processo de fabricação durante os anos de 1960 levaram ao atual
transistor de potência difundido capaz de manipular correntes de até 30
A e potências de até 150 W. Dois processos de fabricação são usados
para este tipo de transistor de potência, os processos de difusão simples
e de difusão tripla.
O processo hometaxial ou de difusão simples usa uma difusão
simultânea sobre os lados opostos de uma pastilha de base homogênea,
formando regiões de emissor e de coletor fortemente dopadas. O
emissor é gravado em mesa para permitir que a ligação elétrica seja
feita com a base. Este tipo de transistor reduz o risco de pontos quentes
pelo uso de uma base homogênea, a base larga proporciona boas
propriedades de segunda ruptura, e o coletor fortemente dopado
proporciona baixa resistência elétrica e térmica.
Os transistores de potência por difusão tripla são fabricados
difundindo-se as regiões da base e do emissor num lado de uma bolacha
do coletor. A terceira difusão forma um coletor difundido fortemente
dopado sobre o outro lado. Este tipo de transistor tem um alto valor de
regime de tensão, muitas vezes capaz de suportar tensões de 1 KV ou
mais.
O processo epitaxial planar permite que outros aprimoramentos
sejam feitos nos transistores de potência. Em altas densidades de
corrente, pode ocorrer contração de corrente. Esta é a causa da
segunda ruptura. A transição do emissor torna-se mais polarizada
diretamente do que o centro, de modo que a corrente concentra-se ao
longo da periferia do emissor. É, portanto necessário projetar estruturas
de base-emissor que diferem das geometrias anular ou em forma de
pera dos transistores de pequeno sinal, e o aumento proporcional não
mais pode ser feito. Um emissor com uma longa periferia é necessário.
Duas estruturas que têm sido usadas com sucesso são a estrela e a
floco de neve, os nomes servindo para descrever a forma do emissor.
Estas estruturas não podem ter sido produzidas em transistores práticos
sem a técnica planar de difusão através de uma fôrma na camada de
óxido.

Estruturas mais complexas de base-emissor podem ser produzidas


para combinar a grande área do emissor e a periferia longa requerida
para manipulação de alta potência com o restrito espaçamento
requerido para operação de alta freqüência. Foram desenvolvidas
geometrias para possibilitar aos transistores de potência operar nas
radiofreqüências. Uma tal geometria é a estrutura interdigitalizada onde
os contatos da base estão inseridos entre os contatos do emissor. Uma
outra é a estrutura sobreposta onde uns grandes números de tiras
separados do emissor são interligados pela metalização numa região de
base comum. Com efeito, uns grandes números de transistores de alta
freqüência separados são conectados em paralelo para conduzir uma
grande corrente. Os transistores que usam estas estruturas podem
operar nas radiofreqüências, com potências típicas de 175 W a 75 MHz e
5 W a 4 GHz.
Uma outra estrutura usada em transistores de potência é a
estrutura mexa ou de base epitaxial. Uma camada epitaxial levemente
dopada é crescida num coletor fortemente dopado, e uma simples
difusão usada para formar o emissor na camada de base epitaxial. A
estrutura resultante é gravada em mesa. Os transistores mexa são
reforçados e têm baixa resistência de coletor.
Os transistores de potência são usualmente encapsulados em invólucros
metálicos possibilitando a montagem num dissipador de calor. Nos
últimos anos, no entanto, tem havido certa tendência para os
encapsulamentos plásticos. Isto tem diminuído consideravelmente o
custo do encapsulamento do transistor sem afetar o desempenho. Uma
placa de metal é incorporada no invólucro plástico para garantir um bom
contato térmico entre o elemento transistor e um dissipador de calor.

Um transistor de potência usado como transistor de saída num


amplificador geralmente requer um transistor pré-amplificador para
proporcionar potência de entrada suficiente. Se ambos os transistores
forem montados sobre dissipadores de calor, uma considerável
quantidade do volume do amplificador ser ocupada por esses dois
transistores. Um desenvolvimento recente permite que seja
economizado espaço combinando-se os transistores pré-amplificador e
de saída na mesma fração de pastilha de silício num encapsulamento.
Esta construção é o transistor de potência Darlington, que pode ter um
ganho de corrente de até l 000 e saídas de potência de até 150 W.

Figura 8.44 Diagrama de circuito do transistor de potência Darlington

O diagrama de circuito de um transistor Darlington é mostrado na


Figura 8.44. Os dois transistores e os resistores de base-emissor são
formados numa fração de pastilha por difusões sucessivas usando o
processo de base epitaxial. Um díodo também pode ser formado através
dos terminais de coletor e de emissor para proteção, se requerida. Os
ganhos de corrente dos dois transistores são controlados durante a
fabricação, de modo que o ganho global varia linearmente ao longo de
uma faixa da corrente de coletor. Esta linearidade de ganho é
combinada com espaçamentos menores do que ocorreria com
transistores discretos ligados no mesmo circuito. Estas vantagens do
transistor Darlington são combinadas com uma desvantagem: o alto
valor de VCE(sat).
Os transistores para operação em alta freqüência ou para
chaveamento rápido devem Ter espaçamentos estreitos entre o
emissor, a base e o coletor. Duas geometrias são geralmente usadas: a
base de anel e a base de tira ou fita. A estrutura de base em anel é
"reduzida proporcionalmente" a partir da estrutura anular usada para os
transistores de baixa freqüência. A estrutura de base em tira, que
geralmente é preferida para operação em freqüências mais altas, é
mostrada na Figura 8.45. Muitas dessas estruturas podem ser ligadas
em paralelo para aumentar a capacidade de transporte de corrente,
formando a estrutura interdigitalizada já descrita para os transistores de
potência de RF. As capacitâncias internas do transistor, e as
capacitâncias espúrias da montagem e do invólucro, devem ser
mantidas tão baixas quanto possível para evitar a restrição do limite das
freqüências superiores. Um processo de fabricação epitaxial planar deve
ser usado para manter baixa a resistência do coletor. O nível da
dopagem é escolhido para se adequar à freqüência de operação e à
tensão.

Figura 8.45 Estruturo "stripe-base” para transistores de alta freqüência.

Na estrutura de base em tira, duas dimensões são críticas para o


limite das freqüências superiores. Estes são a largura da tira do emissor
(We na Figura 8.45) e a largura da base Wb. Nos transistores da
atualidade que operam até a região de microondas, a largura do emissor
pode ser tão baixa quanto 1 Pm e a largura da base 0,1 Pm.

SCR

SCR é a abreviação de Silicon Controlled RecTifier ou Retificador


Controlador de Silício. O SCR é um dispositivo semicondutor de 4
camadas cuja estrutura, aparência e símbolo são mostrados pelo ASSTP
logo abaixo.
A (a n o d o )
A

(G a t e ) G

C ou K C
(c a to d o )

E S TR U TU R A S ÍM B O L O

A estrutura indicada se for decomposta, pode ser considerada como


sendo dois transistores de dopagens diferentes, NPN e PNP, ligados de
forma indicada no esquema que é mostrado abaixo:

Anado
A

G a te
G
PN P

N PN

C a to d o
C

Temos então o que se denomina de uma chave regenerativa.


Levando-se em conta a analogia com os dois transistores, ficará fácil
entender o princípio básico de funcionamento deste componente.
Para esta finalidade vamos supor que entre o ânodo e o cátodo seja
aplicada uma tensão de alimentação e em série com o componente uma
carga. Nas condições indicadas nada acontece, pois o componente não
conduz corrente alguma.
Se, no entanto, aplicarmos um pulso positivo de curta duração à
comporta (gate) do SCR, este será polarizado no sentido de saturar o
transistor NPN que então conduz fortemente a corrente.
Ora, a corrente de coletor do transistor NPN é justamente a
corrente de base do transistor PNP no sentido de saturá-lo.
Temos, então, também a condução do transistor PNP fluindo uma forte
corrente entre o ânodo e cátodo.
Ao mesmo tempo, porém, flui uma corrente pelo coletor do
transistor PNP e esta corrente é justamente a que polariza ou mantém
polarizado o Transistor NPN, ou seja, ele realimenta o circuito.
Para desligar o circuito é preciso interromper a corrente entre o
ânodo e o cátodo e isso pode ser feito de duas maneiras:
a) Desligando a alimentação por um período de tempo;
b) Curto-Circuitando o ânodo com o cátodo.
Veja que ao conduzir a corrente, o SCR comporta-se como um
diodo, pois ela só pode fluir de seu ânodo para o cátodo. Isso significa
que se usarmos o SCR em um circuito de corrente alternada, ele só
conduzira metade do semiciclo. Dizemos, então, que se trata de um
controle de meia onda.
Correntes intensas da ordem de vários ampères podem ser
conduzidas a partir de pulsos de disparos muito fracos.
Para um tipo comum, como os SCRs da série 105 (TIC 106, MCR
106, C106, etc.) bastam aproximadamente 200 mA sob 1 Volts para
disparar o componente que pode então conduzir correntes de até 3,2
ampères tipicamente ou até mais.
Os SCRs podem então ser usados como dispositivos de controle de
potência e até mesmo osciladores por estas características importantes
deste tipo de componente.
Tensão máxima é quando o SCR está desligado, ele fica
praticamente submetido a tensão de alimentação do circuito. No caso
da rede de energia isso significa o valor de pico. Assim, um SCR para a
rede de 110V deve suportar pelo menos 200V e o dobro para a rede de
220V.
Corrente máxima é quanto o SCR pode conduzir quando está ligado,
sendo este valor expresso em ampères.
Não devemos aplicar pulso negativo na comporta do SCR quando
ele estiver polarizado inversamente, ou seja, o ânodo negativo em
relação ao cátodo, pois isso pode queimá-lo.

Teste do SCR.

• Posicione a chave do multímetro na escala X1.


• Faça o ajuste de Zero.
• Coloque a ponta de prova vermelha no catodo.
• Coloque a ponta de prova preta no anodo.
• O ponteiro deverá permanecer em repouso.
• Mantendo as pontas de prova fixas no Anodo e Catodo, arraste a
ponta de prova preta lentamente sem retira-la do anodo até
encostar no Gate, (chamamos isto de polarizar) neste momento o
ponteiro do multímetro deslocará.
• Volte a ponta de prova preta (do Gate) sem retira-la do Anodo,
observe que o ponteiro do multímetro permanece estacionado
marcando resistência. Isto indica que o SCR está bom.

ATENÇÃO: Ao testar o SCR as pontas de prova vermelha e a preta, não


devem ser retiradas dos terminais Anodo e Catodo, caso contrário não é
possível saber se o SCR está armando (bom).
C a t o d o
2 0
A n o d o T I C 2 2 6

6
G a t e

T I C 2 2 6

T I C 2 2 6

X 1 0 K
T I C 2 2 6
X 1 K
X 1 0
X 1 C G
A
S í m b o l o s
C A

CIRCUITO INTEGRADO

Na verdade não podemos tratar os Circuitos Integrados como


sendo componentes semicondutores simples. Estes dispositivos são um
conjunto de componentes ativos e passivos já interligados numa
certa configuração, todos obtidos a partir do material semicondutor de
uma pastilha de silício.
Os dispositivos são fabricados num processo único, planejados de
modo a se obter um circuito completo, parcial, ou mesmo um conjunto
determinado de componentes com características iguais.
Como o nome sugere, o Circuito Integrado é um componente
formado por transistores comuns, FET’s, Diodos, Diodos Zener,
resistores, etc.
Na figura a baixo temos o aspecto real de alguns tipos de Circuito
Integrado e seu símbolo mais comum.

Processo de fabricação

A idéia básica da elaboração de um circuito integrado é colocar


em um pequeno chip (pastilha de silício), uma série de componentes
interligados entre si, em uma configuração que permita realizar uma
função específica.

Circuitos Integrados Lineares

São Circuitos que normalmente exercem a função de amplificação


e temporização, operando com tensões de uma determinada faixa de
valores.
Os tipos mais comuns desta família são os amplificadores
operacionais e os comparadores de tensão cujo símbolo o ASSTP mostra
logo abaixo:

1 14
3
2 13

1
3 12

S
4 11
2
5 10

4
6 9

7 8

Os amplificadores operacionais comuns são dispositivos de baixa


potência e por isso não podem excitar diretamente lâmpadas,
autofalantes, etc., destinando-se à amplificação de sinais fracos.
Existem amplificadores operacionais duplos e quádruplos. Tipos
que fazem uso de transistores de efeitos de campos, como os CA3130,
CA3140, TL080, TL 082, TL 084, etc.
Esses amplificadores com FET’s se caracterizam por sua
elevadíssima impedância de entrada e baixíssimo consumo de corrente.
O segundo tipo de integrado dessa família é o TIMER e o
representante mais conhecido é o 555, cuja diagrama e pinagem é
mostrado pelo ASSTP logo abaixo:
+ C o n tro le

8 4
7
D e s c a rg a

L im ia r
6 555 3
S a íd a
D is p a ro 2
1 5

Te rra B y-p a ss

Reguladores de Tensões.

Uma família muito importante deste tipo de CI é os que têm por


elemento os reguladores de tensões. Existem diversos tipos,
destacando-se os comuns para referência como o: 723, que é
apresentado em invólucro de 14 pinos como mostra a figura ao lado.
Temos também os reguladores de 5 terminais eles já contem
transistores em seu interior e fornecem tensões e correntes de acordo
com as necessidades do circuito. Um exemplo de regulador de tensão é
o STR 5412, largamente usado em fontes de alimentação de
Televisores:
Reguladores de Tensão na placa mãe.
Regulador
de tensão

Circuito Integrado Digital

Os circuitos Integrados Digitais formam famílias de características


específicas e são projetados para trabalhar apenas com dois níveis
lógicos, ou seja, 0V ou uma determinada tensão que representa o nível
alto.
Os integrantes de uma determinada família possuem
determinadas características que permitem sua ligação uns com os
outros de forma direta. Porém, para liga-lo aos circuitos externos é
preciso usar elementos adicionais de interface.
Diversas são as famílias de Circuitos Integrados Digitais que
podemos encontrar nos aparelhos eletrônicos, mas duas são as mais
comuns para os montadores e Técnicos:
A primeira delas é a família TTL (Transistor-Transistor Logic), que é
também conhecida por 7400, 7406, 7474, 7490 etc., já que todos os
integrados tem sua sigla começada por 74... o que se segue indica a
função a qual ele ira executar no circuito.
Como são centenas de elementos que formam esta família,
existem manuais especiais que contêm suas características. O Técnico
que trabalha com tais integrados devem obrigatoriamente possuir tal
manual. A segunda família de Circuito Integrado Digital em importância
é o dos CMOS, cuja integrante começam em sua maioria com o numero
40.
Os integrantes dessa família têm as mesmas funções dos TTL’s, mas
suas características elétricas são totalmente diferentes.
Os integrados da família CMOS podem ser alimentados com
tensões entre 3 e 15V, o que é bem diferente dos TTL,s que tem tensões
fixas.
CMOS

CMOS é uma tecnologia de construção de cicuitos integrados. Esta


tecnologia subdivide-se em PMOS (se for usado semicondutor do tipo P,
isto é, com cargas positivas) e em NMOS (se for usado semicondutor do
tipo N, isto é, com cargas negativas). Vários tipos de circuitos integrados
são construídos usando esta tecnologia.

PC CMOS é sinônimo da memória de configuração, pois esta


memória é fabricada com a tecnologia CMOS.

Na memória de configuração dados sobre a configuração de


hardware do sistema são gravados, tais como o tipo do disco rígido e a
ordem de boot.

A memória de configuração (ou CMOS, como preferir) é uma


memória do tipo RAM, significando que o seu conteúdo é apagado
quando a sua alimentação é cortada. Para que isto não ocorra, ela é
alimentada por uma bateria, que também alimenta o relógio de tempo
real (RTC) do sistema.

O conteúdo da memória de configuração é normalmente alterado


através de um programa chamado setup.

CMOS EPROM

Atualmente a memória de configuração está integrada no chipset


da placa-mãe, em um circuito chamado pontel sul.
TESTE DO CI

O uso do multímetro para testar o CI (circuito integrado), é com o


objetivo de saber se o mesmo está em curto. O CI pode alterar seu
circuito interno com o uso ou mesmo com alguma alteração de corrente
elétrica, porém esta alteração dificilmente pode ser identificada pelo
multímetro, ficando este teste com medidas de tensões e forma de
ondas pelo o osciloscópio.
Veja a maneira de fazer a contagem dos pinos do CI na figura a
seguir:

1 14
2
3
4

Pino 1 do CI

Teste do CI na placa.

1. Posicione a chave seletora na escala de X!.


2. Coloque a ponta de prova vermelha no pino 1.
3. Coloque a ponta de prova preta nos outros terminais um a um
verificando se o ponteiro desloca até ao zero. Caso isto aconteça é
porque o CI está em curto.
4. Proceda com este roteiro com todos os pinos. Depois você deve
colocar a ponta de prova vermelha no terminal 2 e repetir todo o
roteiro.

Lembre-se que o aparelho deve estar desligado da tomada.

ATENÇÃO. Ao testar pinos que o ponteiro não desloca, não


significa que o CI está defeituoso, visto que este teste é só para
saber se o CI está em curto.

Capacitores de Cerâmica, Poliéster, Plate, Styroflex

Os capacitores são identificados, simbolicamente conforme é


mostrado abaixo. Independentemente de seus tipos. Exceção feita aos
capacitores variáveis, trimer e eletrolítico, que possuem símbolo próprio,
os quais serão conhecidos em breve.
Os capacitores de cerâmica são utilizados em circuitos de alta
freqüência, até a faixa de UHF, sendo encontrados na faixa de 1Pf a
470.000 Pf (470 nf) com tensão de até alguns milhares de Volts.

Os capacitores de poliéster são empregados em circuito de RF


e áudio, para.
Filtragens, sintonia, acoplamento, e desacoplamento de sinal de
áudio e tensão.
Os capacitores Plate são usados em circuitos de Rádio-
freqüência, com o objetivo de acoplar e desacoplar freqüências.
Os Capacitores Styroflex tem seu uso comum em circuitos
osciladores de RF (Rádio freqüência).
Simbologia do capacitor poliéster, cerâmica, plate, styroflex.

Capacitores

Alguns capacitores apresentam uma codificação que é um tanto


estranha, mesmo para os técnicos experientes, e muito difícil de
compreender para o técnico novato. Observemos o exemplo abaixo:

O valor do capacitor,"B", é de 3300 pF (picofarad = 10-12 F) ou 3,3 nF


(nanofarad = 10-9 F) ou 0,0033 µF (microfarad = 10-6 F). No capacitor
"A", devemos acrescentar mais 4 zeros após os dois primeiros
algarismos. O valor do capacitor, que se lê 104, é de 100000 pF ou
100 nF ou 0,1µF.

Capacitores usando letras em seus valores

O desenho acima, mostra capacitores que tem os seus valores,


impressos em nanofarad (nF) = 10-9F. Quando aparece no capacitor
uma letra "n" minúscula, como um dos tipos apresentados ao lado por
exemplo: 3n3, significa que este capacitor é de 3,3nF. No exemplo, o
"n" minúsculo é colocado ao meio dos números, apenas para
economizar uma vírgula e evitar erro de interpretação de seu valor.

Multiplicando-se 3,3 por 10-9 = ( 0,000.000.001 ), teremos


0,000.000.003.3 F. Para se transformar este valor em microfarad,
devemos dividir por 10-6 = ( 0,000.001 ), que será igual a 0,0033µF.
Para voltarmos ao valor em nF, devemos pegar 0,000.000.003.3F e
dividir por 10-9 = ( 0,000.000.001 ), o resultado é 3,3nF ou 3n3F.

Para transformar em picofarad, pegamos 0,000.000.003.3F e


dividimos por 10-12, resultando 3300pF. Alguns fabricantes fazem
capacitores com formatos e valores impressos como os apresentados
abaixo. O nosso exemplo, de 3300pF, é o primeiro da fila.

Note nos capacitores seguintes, envolvidos com um círculo azul,


o aparecimento de uma letra maiúscula ao lado dos números. Esta
letra refere-se a tolerância do capacitor, ou seja, o quanto que o
capacitor pode variar de seu valor em uma temperatura padrão de 25°
C. A letra "J" significa que este capacitor pode variar até ±5% de seu
valor, a letra "K" = ±10% ou "M" = ±20%. Segue na tabela abaixo, os
códigos de tolerâncias de capacitância.

Até Acima de
10pF Código 10pF
±0,1pF B
±0,25pF C
±0,5pF D
±1,0pF F ±1%
G ±2%
H ±3%
J ±5%
K ±10%
M ±20%
S -50% -20%
+80% -20%
Z ou
+100% -20%
P +100% -0%

Agora, um pouco sobre coeficiente de temperatura "TC", que define a


variação da capacitância dentro de uma determinada faixa de
temperatura. O "TC" é normalmente expresso em % ou ppm/°C
( partes por milhão / °C ). É usado uma seqüência de letras ou letras e
números para representar os coeficientes. Observe o desenho abaixo.

Os capacitores ao lado são de coeficiente de temperatura linear e


definido, com alta estabilidade de capacitância e perdas mínimas,
sendo recomendados para aplicação em circuitos ressonantes, filtros,
compensação de temperatura e acoplamento e filtragem em circuitos
de RF.

Na tabela aseguir estão mais alguns coeficientes de temperatura


e as tolerâncias que são muito utilizadas por diversos fabricantes de
capacitores.

Código Coeficiente de
temperatura
NPO -0± 30ppm/°C
N075 -75± 30ppm/°C
N150 -150± 30ppm/°C
N220 -220± 60ppm/°C
N330 -330± 60ppm/°C
N470 -470± 60ppm/°C
N750 -750± 120ppm/°C
N1500 -1500± 250ppm/°C
N2200 -2200± 500ppm/°C
N3300 -3300± 500ppm/°C
N4700 -4700± 1000ppm/°C
N5250 -5250± 1000ppm/°C
P100 +100± 30ppm/°C

Outra forma de representar coeficientes de temperatura é


mostrado abaixo. É usada em capacitores que se caracterizam pela
alta capacitância por unidade de volume (dimensões reduzidas) devido
a alta constante dielétrica sendo recomendados para aplicação em
desacoplamentos, acoplamentos e supressão de interferências em
baixas tensões.

Os coeficientes são também representados exibindo seqüências de


letras e números, como por exemplo: X7R, Y5F e Z5U. Para um
capacitor Z5U, a faixa de operação é de +10°C que significa
"Temperatura Mínima", seguido de +85°C que significa "Temperatura
Máxima" e uma variação "Máxima de capacitância", dentro desses
limites de temperatura, que não ultrapassa -56%, +22%.

Veja as três tabelas abaixo para compreender este exemplo e


entender outros coeficientes.

Temperatura Temperatura Variação


Máxima
Mínima Máxima de
Capacitância
A ±1.0%

B
±1.5%
C
±2.2%
D
2 ±3.3%
+45°C E
X 4 ±4.7%
-55°C +65°C F ±7.5%
Y 5
-30°C +85°C P
Z 6 ±10%
+10°C +105°C R
7 ±15%
+125°C S
±22%
T -33%,
+22%
U -56%,
+22%
V -82%,
+22%

Capacitores de Cerâmica Multicamada

Capacitores de Poliéster Metalizado usando código de cores

A tabela abaixo, mostra como interpretar o código de cores dos


capacitores abaixo. No capacitor "A", as 3 primeiras cores são, laranja,
laranja e laranja, correspondem a 33000, equivalendo a 33 nF. A cor
branca, logo adiante, é referente a ±10% de tolerância. E o vermelho,
representa a tensão nominal, que é de 250 volts.
1ª 2ª 3ª N° de 4ª 5ª
Algarismo Algarismo zeros Tolerância Tensão
PRETO 0 0 - ± 20% -
MARROM 1 1 0 - -

VERMELHO 2 2 00 - 250V

LARANJA 3 3 000 - -
AMARELO
4 4 0000 - 400V

VERDE 5 5 00000 - -
AZUL 6 6 - - 630V
VIOLETA 7 7 - - -
CINZA 8 8 - - -
BRANCO 9 9 - ± 10% -

Os capacitores SMDs não vem com valores indicados. Só


podemos saber através de um capacímetro. Veja abaixo:

Capacitores
Para testar estes capacitores na placa devemos usar o multímetro na
escala X10. O ponteiro do multímetro não deve deslocar até o Zero, isto
indica que o mesmo está em curto defeituoso.

Teste dos capacitores:


(Poliéster – Plate – Styroflex)

• Posicione a chave seletora do multímetro nas escala X10K.


• Faça o ajuste de Zero.
• ATENÇÃO: Ao testarmos qualquer componente na escala de X10K,
não podemos segurar com as mãos os terminais do componente,
pois nosso corpo tem uma alta resistência ôhmica e o multímetro
irá registrar, confundindo assim o teste do capacitor. Segure com
as mãos apenas um dos terminais do capacitor.
• PEGUE UM CAPACITOR POLIÉSTER.
• Coloque as pontas de provas nos terminais do capacitor.
• Observe que ao encostar as pontas de prova nos terminais do
capacitor o ponteiro do multímetro desloca e depois retorna para
o estado de repouso.
• Troque as pontas de provas nos terminais do capacitor, o ponteiro
irá deslocar e retornar para o estado de repouso. Isto indica que o
capacitor está bom.
• OBS: esta oscilação do ponteiro do multímetro só ocorre quando
testamos o capacitor Poliéster.
2 0
1 0 n F
6

1 0 0 p F

1 0 n F
X 1 0 K
X 1 K
X 1 0
X 1

S í m b o l o

• PEGUE UM CAPACITOR DE CERÂMICA.


• Mantenha a chave coletora do multímetro na escala de X10k.
• Siga o mesmo procedimento do teste do capacitor Poliéster.
• Veja no vídeo desta aula as dicas e cuidados necessários
para testar estes capacitores fora e dentro da placa.
• Se o ponteiro permanecer estático significa que o capacitor está
bom.
• Este mesmo procedimento serve para os capacitores Plate e
Styroflex.

DICA: Capacitor em curto (defeituoso) o ponteiro do multímetro


desloca até o Zero e lá permanece.
Capacitor com fuga (defeituoso) o ponteiro do multímetro
desloca em qualquer ponto da escala permanecendo sem retornar para
o estado de repouso.

Pratique em sua aula testando vários capacitores e escreva quantos


capacitores defeituosos foram encontrados: __________.
DICAS:
Capacitor em curto defeituoso:
Em qualquer aparelho provoca a queima do funsível.
Nas TVs e Monitores a imagem fica em preto e branco.
Nos aparelhos de som o som fica baixo.
No Cd player o disco não gira.
Capacitor com fuga:
Nas TVs e Monitores a tela apresenta duas faixas escuras nas
laterais,
Nos aparelhos de som, o som fica baixo.

TRANSFORMADORES:

Princípio de funcionamento

O funcionamento do transformador é explicado através da Lei de


Faraday da Indução Eletromagnética (LFIEM), que nos diz que quando
um circuito é atravessado por uma corrente variável é produzido um
campo magnético, e quando um circuito é atravessado por um campo
magnético variável é gerada uma corrente elétrica nesse circuito.

O transformador básico é constituído de dois circuitos independentes,


geralmente espiras de fio, sendo o primeiro circuito chamado de
primário e o outro de secundário.

O circuito primário é atravessado por uma corrente alternada (variável).


Aí é gerado um campo magnético, que pode ou não ser variável,
dependendo da forma como varia a corrente no circuito primário, mas,
para que o transformador funcione, ele tem que ser variável.

O circuito secundário é atravessado pelo campo magnético variável


gerado no circuito primário, então é produzida no circuito secundário
uma corrente, que tem a mesma forma da corrente que atravessa o
circuito primário, mas com tensão alterada, para mais ou para menos,
de acordo com um fator de proporcionalidade: a relação no número de
espiras dos circuitos (N1/N2). A tensão no circuito 2 (tensão de saída) é
igual a tensão no circuito 1 (tensão de entrada) multiplicado pela fração
N2/N1, sendo N2 o número de espiras do circuito 2 e N1 o número de
espiras do circuito 1.

Considerando um transformador constituído por um circuito primário de


100 espiras e um circuito secundário de 50 espiras, se o circuito
primário for atravessado por uma tensão de 110 Volts, teremos no
circuito secundário uma tensão de 55 Volts, porque a fração N2/N1 vale
0,5 (50/100). Se tivermos, pelo contrário 50 espiras no circuito primário
e 100 espiras no circuito secundário e o circuito primário for atravessado
pelos mesmos 110 Volts, teremos no circuito secundário 220 Volts, pois
a fração N2/N1 agora vale 2,0 (100/50).

Num transformador simples não se distinguem os circuitos primário e


secundário. Chama-se primário o circuito que é atravessado pela
corrente de entrada, e secundário aquele onde é gerada a corrente de
saída. Dessa forma, um mesmo transformador pode tanto ser usado
para aumentar quanto para diminuir a tensão de uma corrente,
dependendo apenas da escolha do circuito primário e secundário. Se o
circuito primário for o que tem menos espiras, a tensão será aumentada
e a corrente diminuída. Se for o que tem mais espiras, ocorre o
contrário: tensão diminui e corrente aumenta. Isso se toda a potência
aplicada ao primário fosse induzida no secundário, o que na realidade
não acontece porque acontecem perdas de energia durante o processo.

Se o meio através do qual se dá a transferência do campo magnético


das espiras do primário para o secundário for o ar, as perdas envolvidas
serão elevadas. Para minimizar estas perdas são utilizados materiais
ferrosos (ferromagnetites) que ajudam a transmitir o campo magnético.
É esta a razão pela qual mesmo um pequeno transformador doméstico
de 12V (como um carregador de celular) se revela tão pesado.

Mesmo nestes materiais ocorrem perdas, sendo as principais as perdas


por histerese e as correntes de Foucault. Estas causam uma perda de
cerca de 20% na tensão induzida no secundário. Na verdade a relação
N1/N2 fica em torno de 80%, isto é, um primário de 100 espiras ligado a
110V só induz cerca de 45V no secundário de 50 espiras. Leia mais
sobre as perdas em livros ou apostilas especializadas.
Simbologia

Alguns símbolos comumente utilizados em diagramas elétricos e


eletrônicos

Transformador com dois enrolamentos e núcleo de


ferro.

Transformador com três enrolamentos. Os pontos


mostram o início de cada enrolamento.

Transformador abaixador (step-down) ou elevador


(step-up).

O símbolo mostra qual o enrolamento é maior (mais


espiras) mas não necessariamente a relação entre
eles.

Transformador com blindagem eletrostática, que


protege contra acoplamento eletrostático entre os
enrolamentos.

Transformador toroidal

A transformação do toroidal representa, como nenhum outro tipo, o


projeto ideal de como deve ser um transformador. No fato, Faraday
projetou e winded o primeiro transformador em um núcleo toroidal.

Os núcleos do toroidal que TORIVAC faz são construídos com a placa


magnética de perdas muito baixas
e a indução do saturação da descarga que tratou térmica reserva para
alcançar valores do saturação de uniforme
16.000 Gaussian.

No transformador toroidal, o fluxo magnético é uniformemente


concentrado no núcleo e, devido à ausência de vibrações das ferrragens
são eliminados.

Também, enquanto o enrolamento é distribuído por toda a superfície do


núcleo, desaparece praticamente o ruído causado pelo magnetismo e
favorece a dissipação do calor.
Estes detalhes reservam substancialmente para melhorar as
características e os rendimentos do toroidal que transforma, com
respeito aos convencionais
INDUTOR

Um indutor é geralmente construído como uma bobina de material


condutor, por exemplo, fio de cobre. Um núcleo de material
ferromagnético aumenta a indutância concentrando as linhas de força
de campo magnético que fluem pelo interior das espiras. Indutores
podem ser construídos em circuitos integrados utilizando o mesmo
processo que é usados em chips de computador. Nesses casos,
normalmente o alumínio é utilizado como material condutor. Porém, é
raro a construção de indutores em CI's; eles são volumosos em uma
pequena escala, e praticamente restritos, sendo muito mais comum o
uso de um circuito chamado "gyrator", que utiliza um capacitor
comportando-se como se fosse um indutor.
Pequenos indutores usados para freqüências muito altas são algumas
vezes feitos com um fio passando através de um cilindro de ferrite.

Indutância
Indutância é a característica física de um indutor.
Energia

A energia (medida em joules, no SI) armazenada num indutor é igual à


quantidade de trabalho necessária para estabalecer o fluxo de corrente
através do indutor e, conseqüentemente, o campo magnético. É dada
por:
onde I é a corrente que circula pelo indutor.

Em circuitos elétricos

Um indutor resiste somente a mudanças de corrente. Um indutor ideal


não oferece resistência para corrente direta, exceto quando a corrente é
ligada e desligada, caso em que faz a mudança de modo mais gradual.
Porém, todos os indutores do mundo real são construídos a partir de
materiais com resistência elétrica finita, que se opõe até mesmo à
corrente direta.

No geral, a relação entre a variação da tensão de acordo com o tempo


v(t) através de um indutor com indutância L e a variação da corrente de
acordo com o tempo i(t) que passa por ele é descrita pela equação
diferencial:

Quando uma corrente alternada (AC) senoidal flui por um indutor, uma
voltagem alternada senoidal (ou força eletromotriz, Fem) é induzida. A
amplitude da Fem está relacionada com a amplitude da corrente e com
a freqüência da senóide pela seguinte equação:

onde ω é a freqüência angular da senóide definida em termos da


freqüência f por:

A reatância indutiva é definida por:

onde XLé a reatância indutiva medida em OHMS (medida de resistencia),


ω é a freqüência angular, f é a freqüência em Hertz, e L é a indutância.

A reatância indutiva é o componente positivo imaginário da impedância.

A impedância complexa de um indutor é dada por:

onde j é a unidade imaginária.

Redes de indutores

Cada indutor de uma configuração em paralelo possui a mesma


diferença de potencial (voltagem) que os demais. Para encontrar a
indutância equivalente total (Leq):
A corrente através de indutores em série permanece a mesma, mas a
voltagem de cada indutor pode ser diferente. A soma das diferenças de
potencial é igual à voltagem total. Para encontrar a indutância total:

Fator Q

O fator Q de um indutor pode ser encontrado através desta fórmula,


onde R é a resistência elétrica interna:

Aplicações

Os indutores estão relacionados aos eletromagnetos em estrutura, mas


são usados para um propósito diferente: armazenar energia em um
campo magnético.

Por sua habilidade de alterar sinais AC, os indutores são usados


extensivamente em circuitos analógicos e processamento de sinais,
incluindo recepções e transmissões de rádio. Como a reatância indutiva
XL muda com a freqüência, um filtro eletrônico pode usar indutores em
conjunto com capacitores e outros componentes para filtrar partes
específicas da freqüência do espectro.

Dois (ou mais) indutores acoplados formam um transformador, que é um


componente fundamental de qualquer rede elétrica nacional.

Um indutor é normalmente usado como saída de uma fonte chaveada


de alimentação. O indutor é carregado para uma fração específica da
freqüência de troca do regulador e descarregado pelo restante do ciclo.
Esta relação de carrega/descarrega é o que reduz (ou impulsiona) a
voltagem de entrada para seu novo nível.

TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS
É uma máquina elétrica usada em corrente alternada. Transforma o
valor da tensão, por exemplo, de 220 Volt para 24 Volt, ou vice-versa.

Esta capacidade do transformador permitiu a grande expansão no


transporte, distribuição e utilização da energia elétrica. e, juntamente
com o motor de corrente alternada, mostrou o grande interesse da
utilização da corrente alternada, numa época em que se confrontavam
ideias sobre a melhor maneira de usar a energia elétrica, se sob a forma
de corrente contínua ou sob a forma de corrente alternada.

Os transformadores mais generalizados são o monofásico e o trifásico.

No transformador monofásico existe um núcleo de ferro em torno do


qual estão montadas duas bobines, uma para receber a tensão (o
primário) e outra para fornecer a tensão (o secundário).

O transformador trifásico funciona de forma similar ao monofásico, mas


tem três bobines no primário e três no secundário. Nalguns casos, cada
bobine do secundário está dividida em duas.

O transformador tem inúmeras aplicações e existem


transformadores para muitas potências e tensões,
conforme as aplicações.

As aplicações mais importantes são no transporte e


distribuição de energia elétrica, subindo os valores no
início do transporte e diminuindo estes valores próximos
dos utilizadores.

Outras utilizações generalizadas são na maioria das aparelhagens


domésticas e industriais, em que é preciso alterar o valor da tensão da
rede de alimentação para adaptá-los aos valores a que o aparelho
funciona.

Utilizam-se também noutros casos, como, por exemplo, para alimentar o


alto falante com o sinal proveniente do circuito de saída dum
amplificador.

TESTE DO TRANSFORMADOR

Usando o multímetro para testar o transformador podemos localizar o


primário e secundário e saber se o mesmo está rompido (queimado).
PRIMÁRIO – Entrada de tensão alta 220V – 110V – 240V etc.
SECUNDÁRIO – Saída de tensão 90V – 60V – 12V – 18V – 6V – etc.
Vamos começar o teste com um transformador de pequena potência.
Ex. Transformador de um rádio relógio ou rádio portátil, este tipo de
transformador tem uma amperagem baixa: 250mA – 800mA – 500mA.
• Para testar o transformador de baixa potência, posicione a chave
seletora do multímetro na escala X10.
• Faça o ajuste de Zero.
• Coloque uma das pontas de prova do multímetro em um dos fios
do transformador (ponta do fio descascada)

T R A N S F O R M A D O R

1
2 0

X 1 0 K
X 1 K 3
X 1 0
X 1

S í m b o l o

A S S T P
V a l d i s i o

Este teste indica o primário do transformador, indicando resistência alta.

• Coloque as pontas de prova nos fios do outro lado do transformador


conforme mostra a figura abaixo:

1
2 0

X 1 0 K
X 1 K 3
X 1 0
X 1

S í m b o l o

A S S T P
V a l d i s i o
Este teste indica que este lado do transformador é o secundário,
resistência baixa.

O teste o transformador de potência é feito na escala X1 e segue o


mesmo roteiro acima.

Lembre: Primário do transformador resistência alta.


Secundário do transformador resistência baixa.

DICA:

Transformador aberto (queimado) o ponteiro não desloca.

DIODOS

Os Diodos semicondutores ou simplesmente diodos, são dispositivos


formados basicamente por uma junção PN, podendo ser de germânio ou
silício. Seu símbolo é mostrado abaixo.

Catodo

Anodo

Diodo Retificador

Normalmente são diodos de silício e sua finalidade é transformar


a corrente alternada em corrente contínua nas fontes de
alimentação.
O tamanho e o formato dependem da corrente e tensão que eles
irão suportar dentro do circuito ao qual farão parte.
No esquema abaixo temos uma aplicação prática do diodo
retificador em dois tipos de fonte.
No primeiro esquema, temos dois diodos retificadores fazendo
uma retificação de onda completa e no segundo apenas um diodo
fazendo o que se chama de retificação de meia onda.
Na onda completa, os dois semiciclos da tensão alternada da rede são
aproveitados, enquanto que no segundo esquema é aproveitado apenas
um semiciclo.
Quando usamos diodos neste tipo de aplicação (retificação de
tensão), precisamos usar tipos que tenham uma tensão inversa maior
do que a que vai aparecer em funcionamento, ou seja, o valor de pico da
tensão alternada. Para um transformador de 12V, por exemplo, a tensão
de pico é da ordem de 17V o que significa que o diodo deve suportar
esta tensão.
Classificam-se em função da corrente máxima que podem
conduzir e retificar a tensão de pico que suportam, quando polarizado
no sentido contrario.
Os de série 1N4000 são os mais comuns suportando corrente de
até 1A (ampère), elevando-se esta capacidade, à medida que seu
número aumenta, como o ASSTP exemplifica abaixo:
1N4001. tensão máxima inversa 50 V
1N4002. tensão máxima inversa 100V
1N4003. tensão máxima inversa 200V
1N4004. tensão máxima inversa 400V
1N4005. tensão máxima inversa 600V
1N4006. tensão máxima inversa 800V
1N4007. tensão máxima inversa 1000V

É boa prática visando dar maior proteção ao diodo, a de se utilizar


aquela cuja tensão inversa máxima, seja acima da tensão que
normalmente lhe será aplicada.

Diodos de uso geral (bloqueador e sinal)

Estes diodos, normalmente de silício, mas que também podem ser de


germânio em aplicações especiais, se caracterizam por operarem com
correntes relativamente baixas.

Diodo SCHOTTKY

A passagem de uma região para outra não ocorre


instantaneamente, especialmente quando se quer levar a corte um
diodo que está saturado (de ON para OFF). O diodo Schottky é feito
exatamente para contornar esse problema, permitindo uma rápida
comutação além de ter menor voltagem.
Símbolo

Aspecto real dos diodos Schottky

TESTE DOS DIODOS

 Pegue um diodo retificador.


 Posicione a chave seletora na escala de X1 ou X10.
 Coloque a ponta de prova vermelha no cátodo e a ponta de prova
preta no ânodo.
 O ponteiro deslocará marcando uma resistência próxima ao número
10. Inverta as pontas de prova nos terminais do diodo, o ponteiro não
deverá deslocar-se, significando que o mesmo está em perfeita forma
de uso.

OBS: ao inverter as pontas de prova, cabo preto no cátodo e vermelho


no ânodo, se o ponteiro deslocar, significa que o mesmo está defeituoso.

Diodo em curto = o ponteiro desloca até o Zero nos dois sentidos.


Diodo aberto = o ponteiro não desloca em nenhum dos sentidos.
Diodo com fuga = o ponteiro desloca no sentido inverso marcando certa
resistência ôhmica.

D I O D O S
2 0

X 1 0 K
X 1 K S í m b o l o s
X 1 0
X 1

A S S T P
V a l d i s i o

Estes testes servem para todos os tipos de diodos.

DICAS:
O diodo retificador quando entra em curto (fica defeituoso)

1. Provoca a queima do fusível, ou seja, você troca o fusível e


ele queima novamente ao liga uma TV, monitor,
computador, som, CD Player, impressora etc.

Diodos de uso geral (bloqueador e sinal) quando está com


defeito.

1. Impede o funcionamento do som, deixa as imagem das TV


e monitores em preto e branco e faz baixa as tensões das
fontes chaveadas.

Diodo SCHOTTKY provoca o mesmo sintoma dos diodos


retificadores.

Diodo Zener

Mantém entre seus terminais a tensão constante, funcionando


como um regulador de tensão muito eficiente.
Os diodos Zener são então especificados pela tensão que mantém
em seus terminais, por exemplo: 3, 6, 9, 12, 18 Volts e também pela
potência que nos diz qual é a corrente máxima que podemos controlar
sem que ocorra a destruição do dispositivo.

Atenção:

Para testar o diodo Zener primeiramente vamos usar o multímetro na


escala X10.
* Coloque a ponta de prova preta no Anodo e a ponta de prova vermelha
no Catodo.
* O ponteiro deverá deslocar marcando certa resistência.
* Troque as pontas de prova dos terminais do diodo. O ponteiro do
multímetro deverá ficar imóvel. Isto significa que o diodo nesta escala
está bom.
Agora posicione a chave seletora na escala X10K
* Coloque a ponta de prova preta no anodo e aponta de prova vermelha
no catodo.
* O ponteiro do multímetro deverá deslocar até o zero (0).
* Troque as pontas de prova; cabo preto no catodo e vermelho no
anodo. O ponteiro irá deslocar marcando certa resistência, se o diodo for
de tensão abaixo de 12V.
D I C A : D io d o s Z e n e r c o m t e n s õ e s
a b a ix o d e 1 2 V o m u lt ím t r o d e v e r á
m a r c a r u m a c e r t a r e s is t ê n c ia n a
e
in v e r s ã o d a s p o n t a s d e p r o v a . I s t o
v a r ia c o n fo r m e o v a lo r d e t e n s ã o d e
c a d a d io d o .

NOTA: O multímetro digital na faz com precisão os teste dos diodos, use
somente o multímetro analógico para estes testes.

O diodo Zener quando está alterado (defeituoso)

1. Provoca alteração nas imagens dos monitores e nas TVs.


Nos equipamentos de som, quando o diodo zener está
alterado o som fica baixo ou mesmo com distorção.
Assista os vídeos para ter um melhor aprendizado.

CHAVE liga desliga


Tem como função no circuito bloquear ou permitir a passagem de
tensão no momento de seu acionamento, desligando ou ligando
respectivamente a chave.
Vem impresso em seu corpo o valor de tensão e corrente
suportada, como por exemplo: 220V / 30A, 110V / 25 A, etc.
Em algumas chaves não se encontra o valor impresso, mas com o
seu emprego sabe-se o seu valor. Abaixo temos um exemplo de chave
liga -desliga e seu símbolo.

TESTE DAS CHAVES.

Pegue algumas chaves para testes

 Pegue um multímetro e posicione a chave seletora da escala de X1.


 Pegue uma chave, conforme mostra a ilustração abaixo.
 Uma das pontas de prova deverá ficar em um dos terminais
enquanto que a outra ponta
 de prova será conectada em um dos outros pólos das extremidades.
 Acione a chave observando o ponteiro do multímetro. Ao acionar a
chave o ponteiro deverá deslocar-se até o zero indicando a
continuidade dos contatos interno da chave.

 Significando que esta seção da chave está boa.


 Caso qualquer uma das seções da chave não houver a continuidade
indicada pelo multímetro, a mesma estará danificada. Separe as
chaves defeituosas.
C H A V E
1
2 0

6
2

5
X 1 0 K
X 1 K
X 1 0
X 1

S í m b o l o
A S S T P
V a l d i s i o

Medidas de tensões (escalas do multímetro):

Escala de tensão da chave seletora

Para se medir tensões, devemos posicionar a chave seletora do


multímetro para a escala que correspondem às tensões que serão
medidas veja a ilustração abaixo:

Escala para
Escala para medir tensões
medir tensões alternadas.
contínuas.

Como você já sabe, as tensões alternadas são encontradas na


rede elétrica. E dentro dos equipamentos eletrônicos estas tensões são
encontradas antes dos diodos retificadores.
Nas medidas das tensões alternadas não é necessário obedecer as
polaridades, ou seja, + (positivo) e – (negativo). A ponta de prova preta
e vermelha pode estar em qualquer um dos pólos da rede elétrica que
não causará nem um dano ao multímetro.
Atenção. Antes de medir qualquer tensão verifique
cuidadosamente a posição da chave seletora, caso contrário poderá
danificar o multímetro.
Nas medidas das tensões contínuas é necessário obedecer a
polaridade das pontas de prova, caso contrário poderá danificar a
bobina do galvanômetro que sustenta o ponteiro do multímetro.

Escala de tensão do visor

A leitura das tensões alternada e contínua será feita nesta escala


com os finais dos números, 250 – 50 – 10.

Agora você observa que na escala de tensão o 0 (zero) começa no início


da escala, enquanto que na leitura de componentes o 0 (zero) é no final
da escala.

Medindo tensão alternada de 110V.


• Posicione a chave seletora na escala de 250ACV.
• Ao colocar as pontas de prova nos pontos onde se encontra a
tensão, o ponteiro do multímetro irá deslocar um ponto depois do
número 100 do visor.

O ponteiro irá deslocar um ponto depois do


número 100.

Chave seletora em 250ACV

Veja que a leitura foi feita na escala do visor com o número de final 250,
isto porque a chave seletora foi posicionada em 250 ACV

Medindo uma tensão alternada de 220V

• Posiciona a chave seletora do multímetro na escala de 250 ACV.


• Ao colocar as pontas de prova nos pontos onde se encontra a
tensão, o ponteiro irá deslocar dois pontos depois do número 200.

O ponteiro irá deslocar dois pontos


depois do número 200
Chave seletora em 250 ACV.

Neste exemplo a leitura também é feita no visor com a escala com o


número de final 250.

Medindo uma tensão alternada de 24V

• Posicione a chave seletora na escala de 50 ACV.


• Ao colocar as pontas de prova nos pontos onde se encontra a
tensão, o ponteiro irá deslocar e estacionar entre os números 20 e
30.

O ponteiro irá deslocar e estacionar entre os


números 20 e 30

Chave seletora em 50 ACV


Você observa que ao mudar a chave seletora para posição de 50 ACV, a
leitura deverá ser feita na escala do visor que no final tem o número 50

• FOTOTRANSISTOR:

O fototransistor é mais um dispositivo que funciona baseado no


fenômeno da fotocondutividade. Ele pode, ao mesmo tempo, detectar a
incidência de luz e fornecer um ganho dentro de um único componente.
Como o transistor convencional, o fototransistor é uma
combinação de dois diodos de junção, porém, associado ao efeito
transistor aparece o efeito fotoelétrico. Em geral, possui apenas dois
terminais acessíveis, o coletor e o emissor, sendo a base incluída apenas
para eventual polarização ou controle elétrico.
Como nas outras células fotocondutivas, a incidência de luz
(fótons) provoca o surgimento de buracos na vizinhança da junção base-
coletor.
Esta tensão conduzirá os buracos para o emissor, enquanto os
elétrons passam do emissor para a base. Isso provocará um aumento da
corrente de base, o que por conseqüência implicará numa variação da
corrente de coletor beta vezes maior (lembrando que, para Ib sendo a
corrente da base e Ic a do coletor, temos a relação Ic = beta Ib, onde
beta é um valor fornecido pelo fabricante, variando para cada
transistor), sendo essa variação proporcional à intensidade da luz
incidente.
Como a base está normalmente desconectada, a corrente que
circula por ela dependerá apenas do fluxo luminoso incidente. Assim, na
ausência de luz, a corrente de base será zero e o fototransistor estará
cortado, resultando na tensão do coletor igual à tensão de polarização
Vcc. Quando há luz incidindo, a tensão no coletor irá diminuir devido ao
aumento da corrente.
O fototransistor possui diversas aplicações, sendo mais
encontrado em aplicações on-off, onde a não linearidade do transistor
não é um problema.
A aplicação mais usual é a de um interruptor. Enquanto não há luz
incidindo no fototransistor, não haverá uma corrente no emissor, e a
tensão de saída será zero, estando ele em corte. Com a incidência de
luz, teremos uma corrente no emissor, provocando uma tensão igual a
IeRe.
Podemos usar esse fotointerruptor junto à uma barra perfurada,
para medição de movimentos lineares, ou junto à uma engrenagem,
para medição angular.
Tais como os transistores bipolares, os fototransistores estão
sujeitos à variações de temperatura. Com o aumento da temperatura
em torno de 8 a 10 graus celsius, a corrente Iceo (corrente que circula
no componente enquanto não existe incidência de luz) dobrará. Para
elevadas temperaturas, essa corrente terá um valor significativo em
relação à corrente total. Entretanto, utilizando dois fototransistores,
podemos compensar esse erro. Para isso, basta uni-los como na figura,
fazendo com que essa corrente Iceo em ambos possua os mesmos
valores, cancelando uma à outra. Assim, a corrente fornecida pela
incidência da luz passará inteiramente pelo resistor Rl.
Os fototransistores são dispositivos sensíveis a luz. A base do
fototransistor é sensível a luz, quando há presença da mesma o
transistor conduz, entretanto quando não há presença de luminosidade,
o transistor fica cortado. Abaixo foi representado uma situação onde a
presença de luz (LED) liga ou desliga o circuito acoplado ao receptor
(fototransistor).
Quando um facho de luz é apontado para o receptor, este conduz,
logo a saída estará em nível lógico "0". NO entanto, quando não há
presença de luz, o receptor não está conduzindo, logo a saída estará em
nível lógico "1".

Constituição do Fotodiodo e Aplicações:

O fotodiodo é um diodo de junção construído de forma especial, de


modo a possibilitar a utilização da luz como fator determinante no
controle da corrente elétrica. Pode ser aplicado no foco automático de
filmadoras, na unidade ótica do CD Player e em sistema contador de
pulso.

Fotodiodo P N

Como nos fotocondutores, detectores de fotodiodos fazem uso dos


portadores fotogerados. Um fotodiodo é uma junção p-n cuja corrente
reversa aumenta quando absorve fótons. Embora os fotodiodos p-n ou
p-i- n tenham como característica de serem rápidos, não apresentam no
entanto ganho. Seja uma junção reversamente polarizada sob
iluminação, fótons são absorvidos por toda parte com um coeficiente de
absorção a.
Sempre quando um fóton é absorvido, um par elétron lacuna é
gerado.
Porém somente quando um campo elétrico está presente é que
podem esses portadores serem transportados para uma direção
particular. Como a junção p-n pode somente ter um campo elétrico na
região de depleção, é nesta região que é desejável a geração de pares
foto portadores.

Sensor Crepuscular(aplicação do fotodiodo)


Nos sistemas de iluminação publica é importante saber em que
altura é que está suficientemente escuro, para ativar as luzes. Este
controle não pode ser efetuado de forma eficaz utilizando
temporizadores, uma vez que em dias de chuva ou nevoeiro intenso
pode ser necessário ativar o sistema de iluminação por razões de
segurança. Além disso o horário do próprio nascer e por do Sol não é
constante, muda todos os dias. Pelas razões apontadas, a solução que
reúne maior consenso é aquela que utiliza sensores de luz ambiente
também conhecidos como crepusculares.
O S7183 é um fotodiodo com amplificador orientado para
aplicações de detecção crepuscular. Até agora, muitas das soluções
passavam pela utilização de foto resistências, células de CdS e
fototransistores, contudo a pouca uniformidade, a não linearidade e o
fato de que o Cd é um elemento altamente poluídor desviaram a
atenção para a utilização de fotodiodos, cujo principal inconveniente era
a da aplicação de um amplificador de sinal.
Com este novo fotodiodo, com amplificador já incorporado,
permite ultrapassar o inconveniente com simplicidade e alta
performance em termos de sensibilidade e linearidade, mantendo
sempre um preço competitivo.

APLICAÇÃO DO TRANSISTOR (Acopladores Óticos)

Os Acopladores Ópticos são componentes muito simples, porém


de grande importância para a eletrônica.
Estes componentes são capazes de isolar com total segurança dois
circuitos eletrônicos, mantendo uma comunicação ou controle entre
ambos.
O isolamento é garantido porque não há contato elétrico, somente
um sinal luminoso.
O seu funcionamento é simples: há um emissor de luz (geralmente
um LED) e um receptor ( fótotransistor ) . Quando o LED está aceso, o
fototransistor responde entrando em condução. Com o LED apagado o
fototransistor entra em corte. Sabendo que podemos alterar a
luminosidade do LED, obtemos assim diferentes níveis na saída.
Podemos também controlar o fototransistor através de sua base,
como se fosse um transistor normal.
Os Acopladores Ópticos possuem diversas vantagens sobre outros
tipos de acopladores: alta velocidade de comutação, nenhuma parte
mecânica, baixo consumo e isolamento total.

Veja um circuito usando o foto-transistor:


Foto-transistor SFH 3100 F

A Siemens fabrica uma diversidade de foto-transistores através da


"Siemens Semiconductor Group" que no dia 1 de abril de 1999 se tornou
legalmente uma subsidiária da Siemens com o nome de "Infineon
Technologies" que já uma das líderes mundiais no desenvolvimento de
semicondutores discretos.
O foto-transistor SFH 3100 F é fabricado pela Infineon Technologies, é
especialmente desenvolvido para aplicações na faixa de comprimento
de onda de 840 nm a 1080 nm, sendo a maior parte da faixa
infravermelho.

FOTO - TRANSISTORES
RESUMO:

O princípio de funcionamento dos foto- transistores é o mesmo dos


foto- diodos : a incidência de luz ou infravermelho nas junções, libera
portadores de carga, criando assim uma corrente cuja intensidade
depende também da luz ou radiação incidente.
Se a corrente liberada for de base de um transistor, teremos como
efeito adicional a amplificação pois a corrente total de coletor será
multiplicada pelo ganho do componente.
Desta forma, os foto-transistores além de serem mais sensíveis
que os fotos diodos podem, pela polarização de sua base, Ter este fator
controlado externamente.
Logo abaixo temos o símbolo de um foto-transistor. Nas aplicações
normais, os foto-transistores são usados com a base livre (NC).
A corrente que circula entre o coletor e o emissor que depende da
luz é então aproveitada para controle do circuito externo.
Simbologia

TESTE DO FOTO TRANSISTOR

• Pegue um foto transistor.


• Posicione a chave seletora do multímetro na escala de X1K.
• Coloque as pontas de prova nos terminais do foto transistor.
Aponte o foto transistor para uma luz (luz solar, lâmpada ou
lanterna), verifique se o ponteiro do multímetro desloca, caso
contrário inverta as pontas de prova.
• Ao penetrar a luz no foto transistor ele irá permitir a passagem de
corrente elétrica entre coletor e emissor.

Relé

O Relé pode ser usado por correntes acima do seu limite de


operação.

Os relés de proteção são utilizados/instalados tipicamente em


painéis de média tensão, painéis de proteção e controle em SEs
(subestações) e etc. As SEs (subestações) podem ser de transmissão ou
distribuição de energia.

Um relé é um electroíman solidário com um jogo de contactos de


abertura e/ou fecho.

Este componente permite ligar ou desligar circuitos quando o


valor da corrente que passa na bobina do electroíman ultrapassa um
certo valor crítico. Como a bobina tem uma determinada resistência
podemos pensar em termos de tensão aplicada em vez de pensarmos
em corrente.

Pode observar-se o contacto móvel actuado pelo electroíman, que


permite ligar e desligar um circuito em que o relé esteja inserido.
Quando o contacto liga ou desliga a interrupção de corrente não é
bem definida como se poderia esperar. O par de contactos quando actua
gera transitoriamente não um mas uma série de impulsos.

Este fenómeno chamado na literatura inglesa "bounce" tem muita


importância em circuitos digitais pois em circuitos com contactos
mecânicos origina vários impulsos quando se espera só um. O resultado
pode ser surpreendente por exemplo em circuitos contadores de
impulsos que contam mais do que o previsto.

Relé Anunciador RCS 11/12

APLICAÇÃO:

O Relé de Comando e Sinalização RCS 11 é geralmente usado para a


sinalização ou indicação de defeitos ou para a supervisão permanente
de aparelhos e equipamentos.
Devido às suas pequenas dimensões, vários relés podem ser agrupados
para formar conjuntos, de modo que são adequados para a montagem
em quadros de supervisão, controle e comando ou em Painéis e Mesas
de Comando.

Controle Remoto Infra-vermelho

O projeto é de um controle remoto infra-vermelho de um canal que pode


ser usado também como sensor de um alarme de passagem. o ponto
interessante deste projeto de alarme, que utiliza um feixe de luz
modulado, é a utilização apenas de transistores. O transmissor consiste
num astável, cuja frequência depende dos capacitores usados (100 nF) e
é ajustada numa certa faixa de valores pelo trimpot de 1 K.
O LED pode ser de qualquer tipo infravermelho e a potência depende
das características deste componente e do eventual uso de recursos
ópticos, como, por exemplo, uma lente.
O receptor usa um fototransistor comum e três transistores
amplificadores. o último transistor excita um relé que controla a carga
externa. Também é importante no receptor prever o uso de recursos
ópticos para melhorar o alcance e para rejeitar eventuais fontes de luz
moduladas no ambiente.
O uso do CI LM393 na entrada pode filtrar as demais fontes de luz, mas,
nesse caso o circuito de amplificação com transistores poderia ser
substituído por um CI.
O relé usado é o MC2RC2 ou MCH2RC2, porém qualquer equivalente de
50 mA de corrente de acionamento de bobina, ou menos, pode ser
usado. Na figura 1 temos o transmissor e na figura 2, o receptor.
Relê (RESUMO)

O relê é um tipo de chave formada por lâminas (duas ou mais)


acionadas pelo campo magnético de uma bobina próxima. São usados
para ligar ou desligar circuitos de potência mais alta a partir de uma
tensão e corrente baixa.
O relê possui internamente uma bobina acionada por uma tensão baixa
(6 a 24 V) e as lâminas formando a chave. A chave é acionada pelo
campo magnético da bobina.

Como funciona o Relé Mecânico ?

Existem diversas formas de gerenciar um Motor CC através de Relés,


utilizando combinações dos contatos normalmente aberto e/ou
normalmente fechado para ligar, desligar e inverter a polaridade do
motor. A eficiência desse tipo de sistema é baseado unicamente na
qualidade dos contatos e na construção mecânica do relé, tornando esse
sistema obsoleto e de alto custo. Por mais qualidade que houver nos
dispositivos, o sistema de contatos mecânicos é pouco compatível com
os sistemas microcontrolados, devido a alta corrente exigida pelas
bobinas, geração de ruídos eletromagnéticos pelo indutor e pela
manobra dos mecanismos. Por último, lembramos que a vida útil dos
contatos dos relés é limitada em operações aonde a alta corrente de
partida dos motores desgastam as pastilhas e o centelhamento devido a
carga indutiva causa carbonização severa em cada operação de
abertura dos contatos.

Teste do Relê.

• Posicione a chave seletora na escala X10.


• Localize os terminais da bobina. Coloque as pontas de prova nos
terminais da bobina, o ponteiro deverá deslocar marcando uma certa
resistência indicando que a mesma está boa.

Veja na aula prática no no curso


online como fazer o teste dos
contatos ligando o rele numa fonte
de alimentação. Anote a dica ela é
muito importante quando você for
fazer consertos.

LED SMD

Hoje, os LED´s assumem os mais variados formatos e tamanhos ,


inclusive os da categoria SMD - surface mount device , com tamanhos
"super reduzidos" ideais para serem instalados em painéis de produtos
como vídeo cassete , DVD , câmeras de vídeo , maquinas fotográficas ,
etc.

Teste do LED SMD

• Posicione a chave seletora do multímetro na escala X1.


• Coloque as pontas de prova do multímetro nos terminais do LED
SMD.
• Caso o LED não acender troque as pontas de prova dos terminais
do LED. O LED deve acender indicando que o mesmo está bom.
• Se o LED SMD não acender em nenhuma das colocações das
pontas de prova em seu terminal, significa que o mesmo está
aberto (queimado, defeituoso).

OBS. O LED tem sua polaridade, ou seja, Positivo e Negativo, esta é a


razão dele acender só em uma das posições das pontas de prova.

Fazendo a identificação dos nomes dos componentes (tipo SMD)


na placa.

Veja logo abaixo fotos com as indicações dos componentes SMDs.


Aqui você estão dois tipos de capacitores eletrolíticos e no endereço
deles começa com a letra C.

Este componente é uma bobina, começando com a letra B.

Todo o componente que seu endereço começar com a letra R é um


resistor.
Os transistores começam com a letra Q.

Os circuitos integrados põem começar com a letra U ou CI a casos que o


circuito integrado vem apenas com a letra I.

Medindo tensão contínua de 110V

• Posicione a chave seletora na escala 250 DCV.


• Coloque a ponta de prova preta no negativo e a ponta de prova
vermelha no positivo onde será medida a tensão de 110 DCV. O
ponteiro deverá deslocar e estacionar um ponto depois do número
100.

O ponteiro deverá estacionar um


ponto depois do 100.

Posicione a chave seletora em 250DCV.

Observação importante: As leituras das tensões serão lidas na mesma


numeração da escala do visor que foram lidas as tensões alternadas, a
diferença é que os décimos são lidos na parte de cima da escala veja:

Medindo tensão contínua de 6V

• Posicione a chave seletora na escala de 10DCV


• Coloque a ponta de prova preta no negativo e a ponta de prova
vermelha no positivo onde será medida a tensão de 6 DCV. O
ponteiro deverá deslocar e estacionar em cima do número 6.
O ponteiro deverá estacionar em cima do
número 6.

A chave seletora deverá ficar em 10.

A gora a leitura é feita na escala do visor que tem no final o número 10.

Veja na aula prática do curso online mais exemplos


www.cursodeeletronica.com

FOTOACOPLADORES
Fotoacoplador, também chamado de acoplador ótico,
optoacoplador ou optoisolador, é um componente formado
basicamente por um LED e um fototransístor dentro de um CI com a
função de transferir uma informação elétrica entre dois circuitos através
de luz, ou seja, sem contato elétrico entre eles. Abaixo vemos o símbolo
e alguns tipos de fotoacopladores:

Funcionamento - Aplicando uma tensão nos pinos do LED, este acende


e a luz polariza a base do fototransístor interno. Desta forma, o
fototransístor conduz e faz a corrente circular por outro circuito isolado
eletricamente. Estes componentes são usados como sensores em
alarmes, aparelhos de som, vídeocassetes, eletrônica industrial e em
fontes chaveadas são usados para ajudar a regular as tensões de saída
(+B). Existem vários tipos de fotoacopladores, alguns com dois LEDs e
dois fototransístores (duplo), outros ainda mais complexos, contendo
muitos componentes no interior do CI. Abaixo vemos alguns tipos de
fotoacopladores complexos:

Teste do fotoacoplador.

• Posicione a chave seletora na escala X10.


• Use duas pilhas para alimentar o fotoacoplador.
• Coloque as pontas de prova em dois terminais do foto, conforme
você vê na figura abaixo.
• Ao ligar as pilhas no foto o ponteiro deverá registrar um resistência
ôhmica.
Veja mais detalhes na aula prática no vídeo e escreva as dicas:

Fazendo a identificação dos componentes através da simbologia


no esquema.

Esquema elétrico

Nos esquemas elétricos você encontra apenas as simbologias


interligadas entre si compondo um circuito.
A posição dos componentes no esquema é totalmente diferente
com a do aparelho, porém suas ligações são iguais.
Com a prática você vai acostumar e entender as ligações, mas o
que você precisar saber com segurança é identificar e conhecer todos os
componentes através da simbologia, caso contrário terá dificuldade para
executar consertos.
Existem nos esquemas alguns macetes importantes como:
cruzamento de linhas, ligações de linhas, linha +B, linha –B, linha de
sinal, linha de pulso e terra (negativo). Isto vale para qualquer tipo de
aparelho eletrônico.
A interpretação do esquema é de suma importância nos consertos,
visto que muitas das soluções são encontradas através da análise de
esquema.
Nas etapas do curso você terá aulas práticas de análise de
esquema correspondente ao seu estudo. Por enquanto abordaremos a
interpretação dos esquemas que é um padrão para qualquer marca e
modelo de aparelho.
Veja os componentes e suas simbologias.

TRANSISTOR

Ponte retificadora Circuito Integrado


Resistor

Capacitor
eletrolítico

É muito importante você memorizar as simbologias dos


componentes, pois na hora da manutenção é preciso você identificar a
peça no esquema para conferir sua referência e tensão de trabalho.
Um bom exemplo é quando um resistor está carbonizado sem
qualquer possibilidade de identificar as cores. Então através do
esquema você localiza o resistor e ver o seu valor.

Transformador de
pulsos

identificando o percurso da linha +B.

A linha +B no esquema e onde a tensão positiva percorre no


circuito para alimentar os componentes. A tensão da linha +B pode
variar de acordo com cada marca e modelo de aparelho.
Um exemplo prático é: linha +B de 110V, linha +B de 12V etc.
Veja no esquema logo a seguir a linha B+ de 300V e a linha +B 103V.
Linha +B de 300V. Esta tensão sai dos catodos dos diodos e vai até ao
transformador de pulso.
Linha +B de 103V. Esta tensão sai do transformador de pulsos, é
retificada por um diodo, passando por uma bobina a ao positivo de um
capacitor eletrolítico.

Construindo um circuito de continuidade (ótimo para testar


trilhas).

Teste de continuidade
O teste de continuidade se dá em todos os consertos nos
equipamentos eletrônico. Este teste é feito nas trilhas, bobinas, jamper,
chaves, fusíveis e fios.
Na verdade é comum resolver uma boa parte dos problemas
(defeitos) quando se usa o teste de continuidade. Com ele podemos
encontrar trilha rompida, fio, fusível, jamper e bobina.
Para fazer o teste de continuidade você pode usar o multímetro
analógico o multímetro digital ou o circuito de continuidade.
O circuito de continuidade é simples de montar e muito eficaz no
teste, por sinal é de maior confiança.
Logo abaixo é mostrado o esquema do circuito de continuidade:

Com este simples circuito você pode até


testar diodo no local com segurança

Teste do Diodo Retificador SMD

• Posicione a chave seletora do multímetro na escala X1.


• Coloque a ponta de prova vermelha no catodo.
• Coloque a ponta de prova preta no anodo.
• O ponteiro do multímetro deverá deslocar marcando uma
resistência ôhmica
• Troque a pontas de prova. Vermelha no anodo e preta no catodo.
• O ponteiro do multímetro não deverá deslocar, indicando que o
diodo está bom.
Dica: Se o ponteiro do multímetro deslocar até ao Zero, significa que o
diodo está com defeito (em curto).

Fazendo limpeza na placa

Após substituir componente e finalizando o conserto, é muito


importante você fazer uma boa limpeza na placa. Use o tiner de limpeza
ele é ótimo para dar aquele acabamento no seu trabalho.
Use um pequeno pincel ou mesmo uma escova dental. Com a
escova ou pincel espalhe o tiner por toda placa, esfregando de maneira
a tirar toda impureza, ao secar você vai observar que as soldas que você
fez vão parecer com as da fábrica.

Ferro de solda
É o aparelho que fornece calor necessário para soldar os terminais e
fios.
O ferro de solda ou soldador é composto basicamente de três
elementos:

Ferro de solda simples. Ferro de solda especial

1) Cabo : que permite o manuseio do soldador. Deve ter boa isolação


térmica.
2) Resistência interna: a passagem de corrente elétrica faz com a
mesma se aquece. Com o
tempo, devido aos aquecimentos e resfriamentos sucessivos, a mesma
pode romper. Isso é facilmente
percebido, pois a ponta não irá aquecer. Para sanar esse problema,
basta substituí-la por uma nova.
3) Ponta de soldar: é feita de cobre com um tratamento térmico para
se evitar oxidação. Porem
após certo tempo de uso, uma camada de oxido é formada na superfície
da mesma. Isso pode ser
percebido pois a solda não adere facilmente ao terminal ou fio a ser
soldado. Quando isso ocorrer, polir
a ponta com uma lima bem fina e estanhá-la novamente. Quando essa
camada de oxido for muito
grande a ponta deve ser substituída.
Importante: A resistência interna e os fios de ligação devem estar bem
isolados eletricamente da
ponta metálica do ferro. Pois do contrario, pode-se criar um contato
elétrico entre a ponta e o circuito
impresso, danificando o mesmo ou algum componente.

TIPOS DE SOLDADOR
Existem no mercado 3 tipos de soldador:
1) Tipo reto ou tipo “lápis”.
2) Tipo reto com regulador de temperatura.
3) Tipo revolver.
A escolha do soldador deve ser feita de acordo com a potencia que se
deseja trabalhar. Existem três
faixas de potencia:
1) Baixa potência: potências menores do que 30 w.
2) Media potência: potência entre 30 60 w.
3) Alta potência: potências maiores de 60 w.
Para circuitos eletrônicos utilizamos potências de ordem de 30 w ou
mesmo de 40 w.

Estação de solda

Estação de solda analógica. Estação de solda para


trabalhos em SMD

Acessórios para um bom trabalho em soldagem:


Absorvedor de fumaça
Ferros de soldar
Alicates
Fitas dessoldadoras
Alinhadores e performadores de C.I.s
Lupas
Panos e dedeiras anti-estáticas
Dispensers
Pinças
Estações de solda e dessolda
Pulseiras anti-estáticas
Sopradores térmicos
Estações de retrabalhos para SMD

TÉCNICAS DE SOLDAGEM

Numa boa soldagem os pontos a serem soldados precisam ser


aquecidos à temperatura de fusão da solda. Isso quer dizer que a solda
enquanto está sendo aplicada deve derreter-se, não somente em
contato com o ferro de solda, mas também em contato com terminais
das peças a serem soldadas.

Seqüência de trabalho

1) Coloque o ferro de solda em contato direto com todos os terminais a


serem soldados, inclusive as trilhas (quando se tratar de solda em
circuito impresso).
2) Antes de iniciar a soldagem, derreta um pouco de solda nos terminais
a serem soldados, para facilitar a transmissão de calor.
3) Durante a soldagem, encoste a ponta do fio de solda nas peças e não
na ponta do ferro.
4) Quando se tratar de componentes sensíveis ao calor (transistores,
diodos, circuito integrados, etc.) utilize um alicate ou uma pinça entre o
ponto de soldagem e o corpo do componente.

Componentes que podem ser identificados rapidamente quando


defeituosos.

 Capacitor de cerâmica, poliéster eletrolítico, plate e styroflex.


 Transistores.
 Diodos.
 Resistores.
 Circuitos integrados.
 Transformador e bobina.

Ferramenta que será usada:

 Multímetro analógico.
 Escala para os testes X1 e X10 X1K.
Aparelhos eletrônicos que podem ser usados estas técnicas.

 Todos.

Atenção o aparelho a ser testado deve está desligado da tomada para


evitar choques elétricos e danos no multímetro.

Lembrete – não é necessário retirar o componente da placa para fazer o

teste.

 Capacitor de cerâmica, poliéster, eletrolítico, plate e styroflex.

Este é um teste para saber se o capacitor está em curto (defeituoso)


1. Posicione a chave seletora do multímetro na escala X10.
2. Localize os terminais do capacitor a ser testado por baixo da
placa.
3. Coloque as pontas de prova do multímetro nos terminais do
capacitor, não importa a polaridade dos cabos, depois inverta as
pontas de prova (onde estava a ponta de prova preta coloque
agora a ponta de prova vermelha e no lugar da vermelha coloque
a ponta de prova preta).

Capacitor em curto – o ponteiro do multímetro deslocará até o zero


nas duas inversões das pontas de prova.

Observação: ao testar o capacitor eletrolítico na placa quando ele não


está em curto (capacitor eletrolítico bom), você vai observar que o
ponteiro do multímetro desloca e retorna um pouco, marcando um certo
valor ôhmico, isto conforme o seu valor. Faça o teste e observe que o
ponteiro retorna mais em uma das inversões.

Se por acaso ao testar os capacitores; cerâmica, poliéster, plate e


styroflex, o ponteiro deslocar e estacionar em qualquer ponto da escala
e começar e retornar é porque existe algum capacitor eletrolítico ligado
na mesma trilha do capacitor que está sendo testado. Isto não indica
que o capacitor em teste está com defeito.

Importante – ao testar qualquer capacitor na placa e o ponteiro do


multímetro deslocar até o zero indicando que o mesmo está em curto,
verifique em primeiro lugar antes de retira-lo se o capacitor está ligado
através das trilhas a uma bobina o mesmo resistor em paralelo de valor
abaixo de 10R. Veja exemplo abaixo:

5R
Na verdade ao testar o capacitor você estará testando o resistor ou
bobina os quais indicarão praticamente zero (0) ohms na escala X10.
RESUMO – ao testar os capacitores na placa o ponteiro não deverá
indicar zero ohms (curto).

 Transistores

Este é um teste para saber se o transistor está em curto ou aberto.

 Posicione a chave seletora do multímetro na escala X10.


 Localize os terminais do transistor no outro lado da placa.

Na placa sempre vem indicando o terminal da base, é claro que em


alguns equipamentos a placa está totalmente sem numeração, mas
também não é problema porque mostraremos a técnica fácil de você
identificar a base.

Vamos começar pelo meio mais fácil, verificando pela letra B (base)
que está impresso ao lado de um dos terminais do transistor na placa.

 Coloque a ponta de prova preta na base.


 Coloque a ponta de prova vermelha nos outros dois terminais um
a um.
 O ponteiro deverá deslocar aproximadamente entre o número 10
e 5 do visor, isto se o mesmo for NPN. Se o ponteiro não deslocar
marcando estes valores entre 10 e 5, inverta as pontas de prova,
vermelho na base e o preto nos outros dois terminais um a um.
Então o ponteiro do multímetro deverá marcar valor entre 10 e 5,
indicando que o mesmo é PNP.

Observação: ao testar um transistor e indicar que o mesmo é um PNP ou


NPN, você vai notar que em alguns casos o ponteiro marca um certo
valor alto ao inverter as

pontas de prova, ou seja, o ponteiro desloca um pouco, isto é comum


devido outro componente que está ligado à mesma trilha do transistor.

Muito bem, este é um teste que indica que o transistor está bom. Agora
vejamos como fazer o teste rapidamente para saber se o mesmo está
em curto ou aberto:

TRANSISTOR EM CURTO.

 Multímetro na escala X10.


 Coloque qualquer ponta de prova em um dos terminais do
transistor.
 A outra ponta de prova coloque em um dos outros dois terminais.
 Se o ponteiro deslocar até o zero, significa que o mesmo está em
curto (defeituoso).

Uma dica rapidinha – se a intenção é localizar transistor em curto, não


se preocupe em saber onde se encontra a base, coloque as pontas de
prova do multímetro, uma em cada terminal e vá invertendo observando
se o ponteiro desloca até o zero, acontecendo isto o mesmo está em
curto (defeituoso).

TRANSISTOR ABERTO.

 Multímetro na escala X10.


 Coloque a ponta de prova preta no terminal da base.
 Coloque a ponta de prova vermelha nos outros dois terminais um
a um. Se o ponteiro do multímetro não deslocar marcando um
valor entre 10 e 5, inverta as pontas de prova, vermelha na base e
a ponta de prova preta nos outros dois terminais um a um. Se,
mesmo assim o ponteiro não marcar valor entre 10 e 5, o
transistor está aberto.
Atenção. Você observar que o ponteiro do multímetro sempre desloca
marcando qualquer valor ao testar o mesmo na placa, porém isto não
significa que o mesmo está bom.

Observação: o transistor só indica que está bom quando o ponteiro do


multímetro desloca marcando um valor entre 10 e 5 quando uma das
pontas está fixa na base e a outra é conectada nos outros dois terminais
um a um marcando o mesmo valor. Veja a aula prática de teste do
transistor no nosso site.

 Diodos

Este é um teste para saber se os diodos estão em curtos ou


abertos.

 Multímetro na escala de X10.


 Localize por baixo da placa os terminais do diodo que será
testado.
 Coloque a ponta de prova vermelha no catodo do diodo e aponta
de prova preta no anodo. Na placa você vai encontrar junto ao
diodo a sua simbologia.
Catodo.

 O ponteiro do multímetro deverá marcar uma resistência entre 10


e 5.
 Inverta as pontas de prova, a ponta de prova vermelha no anodo
e a ponta de prova preta no catodo. O ponteiro do multímetro não
deverá marcar o mesmo valor, você vai observar que ao testar
alguns diodos no sentido inverso (cabo preto no catodo e cabo
vermelho no anodo), o ponteiro desloca marcando um certo valor
ôhmico, isto não indica que o diodo está com defeito, o valor da
resistência que está marcando é porque o multímetro está
detectando outras peças que estão ligadas na mesma trilha do
diodo.
 Ao testar o diodo em qualquer sentido e o ponteiro do multímetro
deslocar até o zero, significa que o mesmo está em curto.

Nota: este teste serve para qualquer tipo de diodo.

 Resistores.

Este é um teste para saber se os resistores estão alterados ou


abertos.

Vamos fazer estes testes por partes. Começaremos com os resistores


que tem o terceiro anel de cor:

Prata, dourado, preto e marrom.

Verificando resistor aberto:

 Multímetro escala X1.


 Coloque as pontas de prova nos terminais do resistor que o
terceiro anel vem com uma destas cores citadas acima (o resistor
não tem polaridade).
 Se o resistor estiver aberto o ponteiro não desloca.

Verificando resistor alterado:

 Continuando o teste dos resistores na escala X1 com o terceiro


anel de cor prata, dourado, preto e marrom.
 Coloque as pontas de prova nos terminais do resistor.

Resistor com o terceiro anel de cor, prata ou dourado: O ponteiro deverá


chegar ao 0(zero) ou bem próximo, caso contrário o mesmo está
alterado.

Resistor com o terceiro anel de cor preta: O ponteiro deverá estacionar


no número da escala do visor que corresponda o mesmo número do
código de cores do primeiro e segundo anel, ex. vermelho e preto, os
dois primeiros anéis juntos correspondem o número 20, então o ponteiro
deverá estacionar no número 20 do visor do multímetro. Caso o ponteiro
do multímetro estacionar no número 40, 50 ou 100 o mesmo está
alterado (defeituoso).
Resistor com o terceiro anel de cor marrom: O ponteiro do multímetro
deverá estacionar no número da escala do visor que corresponda o
mesmo número do código de cores dos três anéis do resistor, ex.
vermelho, verde e marro, os três anéis formam o número 251 então o
ponteiro do multímetro deverá estacionar entre o número 200 e 300.

Resistores que tem o terceiro anel de cor: vermelha, laranja e amarelo.

Verificando resistor aberto:

 Multímetro escala X1K.


 Coloque as pontas de prova nos terminais do resistor que o
terceiro anel vem com uma destas cores citadas acima (o resistor
não tem polaridade).
Se o resistor estiver aberto o ponteiro não desloca

Verificando resistor alterado:

 Continuando o teste dos resistores, sendo agora na escala X1K


com o terceiro anel de cor vermelha, laranja ou amarelo.
 Coloque as pontas de prova nos terminais do resistor.

Resistor com o terceiro anel de cor, vermelha: O ponteiro deverá chegar


próximo ao número da escala do visor que corresponde o código de
cores do primeiro anel do resistor ex. se o resistor começar com a cor
vermelha, que corresponde o número 2 do código de cores, então o
ponteiro do multímetro deverá estacionar no número dois na escala do
visor do multímetro. Outro exemplo: resistor com o primeiro anel de cor
verde (5) e o terceiro anel de vermelha, o segundo anel não importa,
pode ser qualquer cor. Então o ponteiro deverá estacionar bem próximo
ao cinco (5). Caso o ponteiro estacione perto do 10 ou mais distante, o
resistor estará alterado.

Resistor com o terceiro anel de cor laranja: O ponteiro deverá chegar


próximo ao número da escala do visor que corresponde o código de
cores do primeiro anel do resistor ex. se o resistor que for testado tiver o
primeiro anel marrom (1), o ponteiro

do multímetro deverá estacionar próximo ao 10 da escala do visor.


Outro exemplo: se o resistor que for testar tiver o primeiro anel de cor
amarelo (4) e o terceiro anel de co laranja, o ponteiro deverá estacionar
próximo ao número 40 do visor da escala do multímetro. Caso o
ponteiro estacione próximo ao número 50 ou mais acima, significa que o
resistor estará alterado.

Resistor com terceiro anel de cor amarelo: O ponteiro deverá chegar


próximo ao número da escala do visor que corresponde o código de
cores do primeiro anel do resistor ex. se o resistor que for testado tiver o
primeiro anel de cor vermelha (2) e terceiro anel de cor amarelo, o
ponteiro do multímetro deverá estacionar próximo ao número 200 no
visor do multímetro.

Atenção: resistores que tem o terceiro anel de cor verde


deverão ser retirados para serem testados.

CI.

Este é um teste para saber se o CI está em curto.

Sabe-se que um CI pode provocar vários sintomas no aparelho os


quais são manifestos de acordo com o defeito do CI.
Ex. Falta de cor em um TV ou Monitor, som baixo em equipamento
de som ou TV, falha de leitura em CD etc., estes são sintomas
característicos de uma alteração no CI, neste caso o multímetro não
detecta, porém há alguns sintomas que são

provenientes do CI em curto, ex. queima de fusível, transistor ou resistor


aquecendo demasiadamente, aparelho não funciona etc.
Para identificar o CI em curto (Zero ohm), usaremos o multímetro
na escala X10, siga o roteiro abaixo:

• Desligue o aparelho da tomada.


• Posicione o multímetro na escala X10.
• Localize o pino 1 do CI (CI soldado na placa).
• O pino 1 do CI está com um marca tanto na placa como no seu
próprio invólucro. Veja exemplo a seguir:

1 14
2
3
4

• Coloque a ponta de prova preta no pino 1.


• Coloque a ponta de prova vermelha no pino 2
• Mantenha a ponta de prova preta no pino 1 e coloque agora a
ponta de prova vermelha no pino 3.
• Mantendo a ponta de prova preta no pino 1 vá colocando a ponta
de prova vermelha em todos os pinos um a um, verificando se o
ponteiro do multímetro desloca até o zero. Caso o ponteiro
desloque até o zero significa que o CI está em curto (defeituoso).
• Agora passe a ponta de prova preta para o pino 2, e repita o teste
com a ponta de prova vermelha em todos os pinos do CI.
• Faça o teste com a ponta de prova preta no pino 3 com todos os
pinos, depois a pino 4 com todos e assim até o último pino.

• Obs: Em determinados pinos do CI o ponteiro do multímetro


registrará alguma resistência enquanto que outros o ponteiro não
desloca permanecendo em repouso, mas isto não significa que o
CI está com defeito, lembre-se que o objetivo deste teste é saber
se o mesmo está em curto resistência 0 “zero” (defeituoso).
• Transformador.

Com este teste saber se o transformador está em curto ou


aberto.

Há nos equipamentos vários tipos de transformadores como:


transformador de força, transformador de pulsos, transformador
DRIVE, transformador indutor etc.
Transformadores de força:

Usando o multímetro para testar o transformador podemos


localizar o primário e secundário e saber se o mesmo está rompido
(queimado).

PRIMÁRIO – Entrada de tensão alta 220V – 110V – 240V etc.

SECUNDÁRIO – Saída de tensão 90V – 60V – 12V – 18V – 6V – etc.


Vamos começar o teste com um transformador de pequena potência.
Ex. Transformador de um rádio relógio ou rádio portátil, este tipo de
transformador tem uma amperagem baixa: 250mA – 800mA – 500mA.
• Para testar o transformador de baixa potência, posicione a chave
seletora do multímetro na escala X10.

• Faça o ajuste de Zero.


• Coloque uma das pontas de prova do multímetro em um dos fios
do transformador que está soldado na chave ou fusível.
• Coloque a outra ponta de prova em dos fios que está saindo do
mesmo lado do transformador. O multímetro deverá registrar uma
resistência alta, entre 200R a 1K, faça este teste com os outros
fios. Este é o primário do transformador. Lembrando que não é
preciso retirar os fios do local.
• Agora teste os fios do outro lado do transformador. Mantenha o
multímetro na escala X10, coloque uma das pontas de prova em
um dos fios que está soldado na placa, e a outra ponta de prova
coloque em qualquer outro fio que está soldado na mesma placa,
o ponteiro deverá deslocar até ao Zero (0). Faça este mesmo teste
com os outros fios que estão soldados na placa.

Atenção: se o transformador possui mais de 4 fios na saída, pode ser


que um ou mais fios não conduza com os outros, isto porque são
bobinas diferentes, de qualquer maneira cada fio deverá ter seu par. Se
houver algum dos fios que não conduza com nem um que está soldado
na placa significa que o transformador está aberto (defeituoso).

O teste o transformador de potência é feito na escala X1 e segue o


mesmo roteiro acima.

Transformador aberto (queimado) o ponteiro não desloca.

Lembre-se: Primário do transformador resistência alta.


Secundário do transformador resistência baixa.
• Bobina.

Este teste é para saber se está em curto ou aberta.

Para testarmos as bobinas usaremos o multímetro na escala X1.

• Desligue o aparelho da tomada.


• Localize a bobina do outro lado da placa.
• Regule o multímetro no Zero, os cabos do multímetro não deverão
está com mal contato.
• Coloque as pontas de prova nos terminais da bobina, o ponteiro
deverá deslocar marcando resistência próxima do Zero (0). Caso o
ponteiro não desloque a bobina está com defeito.

TRANSISTORES BIPOLARES

O transistor bipolar foi inventado em 1948 para


substituir o tubo de vácuo do triode . É dado forma por
três camadas de material drogado, de uniões pn desse
formulário dois (bipolar) com pnp das configurações ou
de npn. Uma união é conectada à bateria para permitir
o fluxo da corrente (polarization negativo frontal, ou
polarization direto), e a outra é conectada a uma bateria
no sentido oposto (polarization inverso). Se a corrente
na união do polarization direto por meio da adição de um sinal for
variada, a corrente da união do polarization inverso do transistor variará
conseqüentemente. O princípio pode ser usado construir os
amplificadores em que um sinal pequeno aplicado à união do
polarization direto causará uma mudança grande na corrente da união
do polarization inverso.
De todos os semicondutores, certamente os transistores são os
mais importantes pela sua gama de utilidades.
Os transistores são dispositivos semicondutores formados por 3
camadas de material semicondutor de tipos alternados, conforme
mostra a figura abaixo:

C C

N P
B P B N
N P
E E

N PN PN P

Temos então os transistores do tipo NPN e PNP. Em cada região é


ligado um terminal e eles recebem o nome de EMISSOR (E), BASE (B) e
COLETOR (C).
Representando isso através de símbolos, temos as duas
possibilidades abaixo:
Funcionamento do transistor pode ser analisado facilmente se
tomarmos o tipo NPN
pôr base. Para o PNP bastará inverter as polaridades das fontes
externas, o que equivale a sentidos opostos para as correntes.

Simbologias dos transistores NPN e PNP

C C

B B

E E
NPN PNP

Temos então o esquema 1 com um transistor NPN e duas baterias


externas, sendo B1 de tensão baixa e B2 tensão alta.
R1.
R2.

O resistor R1 funciona como polarização de Base e o R2 como


polarização de Coletor.
Verificamos então o seguinte: Quando variamos R1 de modo que a
corrente entre a Base e o Emissor que tem sua junção polarizada
diretamente, isso faz com que surja uma corrente entre Coletor e
Emissor que aumenta na mesma proporção.
No entanto, a corrente provocada pela circulação Base-Emissor é
muito maior, indicando amplificação.
Pequenas variações que provocamos na corrente entre a base e o
emissor, farão com que variações maiores da corrente entre Coletor e
Emissor ocorram.
O transistor “amplifica corrente” e isso possibilita sua utilização
em muitos tipos de circuitos.

Tipos de Transistores

Podemos encontrar diversos tipos de transistores conforme a tecnologia


usada na sua fabricação, sua finalidade e a intensidade das correntes
com que podem trabalhar.
Uma classificação geral que facilita a compreensão é a seguinte:

a) Transistores de uso geral

São transistores que operam com tensões em torno de 60 ou 80V,


correntes de 800 mA a 1 Ampère e amplificam ou geram sinais de baixa
freqüências. São usados em circuito de Áudio, Osciladores, etc. A seguir
temos o aspecto real destes transistores de pequeno porte e que podem
ter invólucros de metal ou plástico.
Estes transistores normalmente são de silício, mas tipos antigos de
germânio ainda podem ser encontrados em rádios e outros aparelhos.
Existem diversas nomenclaturas para estes componentes:
Os tipos americanos começam em sua maioria com as letras 2N,
mas existem alguns fabricantes que têm siglas próprias como a
Texas que usam em alguns deles a sigla TIS, ou a Motorola que usa MPS
ou MPSA.
Para os tipos Europeus temos a sigla AC para os tipos de germânio
e a sigla BC para os tipos de silício.
No Japão temos 2SC além de outras siglas que dependem do
fabricante.
Os componentes estudados quando defeituosos provocam estes

sintomas:

Aparelho Não Sem Sem Som Queima de Falta


funciona som imagem baixo fusível cor
TV Transistor Transist Transistor Transist Transistor em Transist
em curto or em curto or curto or em
aberto aberto curto
SOM Transistor
em curto Transist - Transist Transistor em -
or em or em curto
curto curto
VÍDEO Transistor Transist
em curto or Transistor Transist Diodo em -
aberto aberto or curto
aberto
COMPUT. Transistor
em curto - - - Transistor em -
curto
IMPRESS Transistor
. em curto - - - Transistor em -
curto
TELEF. Transistor - - Transist - -
em curto or em
curto

LABORATÓRIO – Teste dos Transistores:


(BASE – NPN / PNP)

Teste do transistor NPN com a base no centro:

• Pegue vários transistores de pequena potência:


• Separe todos os transistores NPN que a base é no terminal central
usando o multímetro.
• Posicione o multímetro na escala X10.
• Coloque a ponta de prova preta no terminal central mantendo-a
fixa.
• A ponta de prova vermelha coloque nos outros dois terminais um
a um, o ponteiro do multímetro deverá deslocar-se marcando a
mesma resistência ôhmica.
• Todo transistor que a base conduz com o cabo preto é NPN.
• Separe todos os transistores NPN com a base no terminal central,
veja figura abaixo:

• Nos transistores de pequena potência a base pode ser encontrada


na direita ou esquerda dependendo de sua referência e fabricante.

Teste do transistor NPN com a base na direita:

• Coloque a ponta de prova preta no terminal direito mantendo-a


fixa.
• A ponta de prova vermelha coloque nos outros dois terminais um
a um, o ponteiro do multímetro deverá deslocar-se marcando a
mesma resistência ôhmica.
• Todo transistor que a base conduz com o cabo preto é NPN.
• Separe todos os transistores NPN com a base no terminal da
direita, veja figura abaixo:

Base

Teste do transistor PNP com a base no centro:

• Pegue vários transistores de pequena potência:


• Separe todos os transistores PNP que a base é no terminal central
usando o multímetro.
• Posicione o multímetro na escala X10.

Veja no filme e faça as anotações:

Teste do transistor PNP com a base na direita:


• Coloque a ponta de prova vermelha no terminal da direita
mantendo-a fixa.
• A ponta de prova preta coloque nos outros dois terminais um a
um, o ponteiro do multímetro deverá deslocar-se marcando a
mesma resistência ôhmica.
• Todo transistor que a base conduz com o cabo vermelho é PNP.
• Separe todos os transistores PNP com a base no terminal da
direita, veja figura abaixo:

C 1 2 3 3 C 7 2 3
2 0

C 1 2 3 3
X 1 0 K
X 1 K
X 1 0
X 1

S í m b o l o s

N P N P N P

TESTE DE COLETOR E EMISSOR

Para testarmos o coletor e emissor de um transistor usaremos a


escala de X10K do multímetro, escala mais sencível e lembrando que
não se pode colocar os dedos nos terminais do transistor enquanto
testa.

• Pegue um transistor NPN.


• Posicione o multímetro na escala X10K.
• Coloque a ponta de prova preta em um dos terminais do
transistor que não seja a base.
• Coloque a ponta de prova vermelha no outro terminal que não
seja a base.
• Verifique se o ponteiro do multímetro desloca, caso contrário
troque as pontas de prova.
• No instante que o ponteiro deslocar, veja qual o terminal a
ponta de prova preta está conectada, pois este terminal do
transistor é o Emissor.

DICA: Transistor Bom – o ponteiro desloca apenas em um sentido do


teste coletor e emissor.
Transistor com fuga (defeituoso) – na inversão das pontas de
prova entre coletor e emissor o multímetro registra resistência ôhmica.

Transistores SMD

Os transistores podem vir com 3 ou 4 terminais, porém a posição


destes terminais varia de acordo com o código. Tal código vem marcado
no corpo por uma letra, número ou sequência deles, porém que não
corresponde à indicação do mesmo. Por ex. o transistor BC808 vem com
indicação 5BS no corpo.

Transistores de média potência.

Transistores de média potência são um dos desenvolvimentos mais


importante da física de estado sólido e da engenharia de dispositivos
dos últimos 50 anos. A integração dos transistores tem sido a base de
todo o desenvolvimento da indústria de informática, cada processador é
composto por uma infinidade de transistores . Existem várias formas de
se apresentar um transistor de junção, procuraremos nesta disciplina,
seguir uma apresentação que realce o comportamento físico dos
portadores no dispositivo e sua forma de utilização, no cotidiano da
eletrônica.

O transistor é um dispositivo ativo, portanto ele é capaz de


amplificar a potência do sinal de entrada. Pelo fato de ser um
dispositivo ativo, ele necessita de uma fonte de alimentação. Já vimos
que fontes de alimentação são dispositivos com certa complexidade,
sendo mais fácil alimentar externamente o transistor.
Consequentemente, o transistor apresenta 3 entradas, uma para o sinal
de entrada e as outras duas associadas ao sinal de saída e à
alimentação. O nome transistor vem do inglês, sendo composto por
trans(fer+res)istor, ou seja, apresenta características de um resistência
associada com capacidade de transferir a informação.

O transistor é um sanduíche de duas junções pn, uma de frente


para a outra, formando uma sequência de junções npn. Estas seções
são chamadas de coletor, base e emissor. A corrente na base controla
a passagem de corrente no coletor, ou seja, em condições ótimas de
operação, a corrente no coletor é proporcional à corrente na base.

Regulador de Voltagem

Os reguladores de tensão de 3 conexões são os dispositivos mais


comumente utilizados na regulagem de tensão. Voce pode imaginá-los
como um tipo especial de zener. Estes dispositivos apresentam três
conexões (entrada, saída e terra) e são regulados na fabrica para uma
saída fixa de tensão (positiva para a família 78xx e negativa para 79xx).
A voltagem é especificada pelo valor xx, indicando valores que podem
variar como pode ser visto em suas características.
As tensões negativas são reguladas pela família 79xx. Em geral,
estes dispositivos apresentam uma corrente máxima de saída de 1 A, e
necessitam de um capacitor externo de 0.1 mF para evitar
instabilidades, como pode ser observado no esquema abaixo.

Encapsulamento de um transistor - BD135

Os transistores de média potência bipolares de junção apresentam três


pinos para controle, e dependendo do tipo de encapsulamento a
localização dos contatos é distinta.

Transistores de potência.
Estes são transistores destinados a operação com corrente
elevada e também em alguns casos, tensões elevadas. Como devem
dissipar potências altas, aquecendo muito, são dotados de invólucros
plásticos ou metálicos que permitem sua montagem num radiador de
calor.
MOSFET

O transistor MOSFET (acrônimo de Metal Oxide Semiconductor Field


Effect Transistor, ou transistor de efeito de campo de metal-óxido
semicondutor), é, de longe, o tipo mais comum de transistores de efeito
de campo em circuitos tanto digitais quanto analógicos.

A palavra "metal" no nome é um anacronismo vindo dos primeiros chips,


onde as comportas (gates) eram de metal. Os chips modernos usam
comportas de polisilício, mas ainda são chamados de MOSFETs. Um
MOSFET é composto de um canal de material semicondutor de tipo N ou
de tipo P e é chamado respectivamente de NMOSFET ou PMOSFET.
Geralmente o semicondutor escolhido é o silício, mas alguns fabricantes,
principalmente a IBM, começaram a usar uma mistura de silício e
germânio (SiGe) nos canais dos MOSFETs. Infelizmente muitos
semicondutores com melhores propriedades elétricas do que o silício,
tais como o arsenieto de gálio, não formam bons óxidos nas comportas
e portanto não são adequados para os MOSFETs. O IGFET é um termo
relacionado que significa Insulated-Gate Field Effect Transistor, e é
quase sinônimo de MOSFET, embora ele possa se referir a um FET com
comporta isolada por um isolante não óxido.

O terminal de comporta é uma camada de polisilício (sílicio


policristalino) colocada sobre o canal, mas separada do canal por uma
fina camada de dióxido de silício isolante. Quando uma tensão é
aplicada entre os terminais comporta (gate) e fonte (source), o campo
elétrico gerado penetra através do óxido e cria uma espécie de "canal
invertido" no canal original abaixo dele. O canal invertido é do mesmo
tipo P ou tipo N, como o da fonte ou do dreno, assim, ele cria um
condutor através do qual a corrente elétrica possa passar. Variando-se a
tensão entre a comporta e a fonte se modula a condutividade dessa
camada e torna possível se controlar o fluxo de corrente entre o dreno e
a fonte.

Existem também modelos de Amplificador operacional baseados na


tecnologia FET/MOSFET, muito úteis e com grande utilização na indústria
eletrônica

Modos de operação do MOSFET

A operação de um MOSFET pode ser dividida em três diferentes modos,


dependendo das tensões aplicadas sobre seus terminais. Para o
NMOSFET os modos são:

• Região de Corte: quando Vgs < Vth

onde Vgs é a tensão entre a comporta (gate) e a fonte (source) e Vth é a


Tensão de threshold (limiar) de condução do dispositivo

O transístor permanece desligado, e não há condução entre o


dreno e a fonte. Enquanto a corrente entre o dreno e fonte deve
idealmente ser zero devido à chave estar desligada, há uma fraca
corrente invertida.

• Região de Triodo (ou região linear): quando Vgs > Vth e Vds < Vgs
- Vth onde Vds é a tensão entre dreno e fonte.

O transístor é ligado, e o canal que é criado permite o fluxo de


corrente entre o dreno e fonte. O MOSFET opera como um resistor,
controlado pela tensão na comporta. A corrente do dreno para a
fonte é ,

• Região de Saturação: quando Vgs > Vth e Vds > Vgs - Vth

O transístor fica ligado, e um canal que é criado permite o fluxo de


corrente entre o dreno e a fonte. Como a tensão de dreno é maior
do que a tensão na comporta, uma parte do canal é desligado. A
criação dessa região é chamada de pinçamento (pinch-off). A
corrente de dreno é agora relativamente independente da tensão
de dreno (numa primeira aproximação) e é controlada somente
pela tensão da comporta de tal forma que ,
Em circuitos digitais, os MOSFETs são usados somente em modos de
corte e de triodo. O modo de saturação é usado mais em aplicações de
circuitos analógicos.

O transistor MOSFET é usado no PC, este tipo de transistor é usado


como regulador de voltagem da placa-mãe, que tem como objetivo
baixar a tensão de alimentação fornecida pela fonte de alimentação do
PC na tensão requerida pelo processador e demais circuitos conectados
à placa-mãe, como memória, chipset, etc.

MOSFET

O MOSFET tipo N- NMOS consiste de um substrato P no qual se


incrustam duas regiões N, com uma camada metálica onde sobressai o
gate unindo os três (no MOSEFT tipo P -PMOS - temos substrato N e
duas regiões P), conforme figura 3-14.

3-15 MOSFET em condução

Com o gate a 0 Volt o transistor permanece cortado, pois há uma


descontinuidade entre as duas regiões N. Com tensão positiva no gate
atrai-se elétrons do substrato, preenchendo a área descontínua com
outra região N (figura 3-15), o que permite a passagem de corrente da
source para o dreno. Assim, tensão positiva no gate do NMOS coloca-o
em condução (igualmente para tensão negativa no gate do PMOS).
Observe-se que, ao contrária do JFET, o MOSFET "normalmente" está
cortado e precisa de sinal externo para entrar em condução.

3-16 símbolo do MOSFET (a) NMOS (b) PMOS

O esquema apresentado a seguir refere-se a MOSFET de incremento,


cujo símbolo é visto na figura 3-16 para (a) NMOS (b) PMOS. A nova
região formada para condução é oposta à do substrato (N e P ou P e N)

Coma vimos anteriormente aparecerá uma zona de depleção entre elas,


cujo tamanho dependerá da tensão no substrato e determinará a
condutância no canal. Por esse motivo o substrato pode ser considerado
um segundo gate e é feito um eletrodo para sua ligação.

3-17 símbolo do MOSFET de depleção (a) NMOS (b) PMOS

O MOSFET de depleção é fabricado com a região de descontinuidade


já preenchida, de modo que sem aplicação de sinal externo há
condução. A região de depleção entre substrato e esta área pode ser
alargada por aplicação de polarização inversa no gate, tal como no JFET.
O símbolo do MOSFET de depleção é visto na figura 3-17, sendo (a)
canal N e (b) canal P. A única diferença do símbolo de MOSFET de
incremento está nos traços ligando substrato a dreno e source.

3-18 símbolo simplificado do MOSFET (a) NMOS (b) PMOS

Uma simplificação do símbolo de MOSFET é apresentada na figura 3-18-


(a) NMOS (b) PMOS, sendo bastante usada. Não é feita distinção entre
modos de depleção ou incremento e sobre substrato.
3-19 chaveamento com dois FETs

Uma das configurações mais comuns de MOSFET, especialmente na


fabricação de microprocessadores, é mostrada na figura 3-19. Temos
dois transistores de depleção, T2 denominando-se "drive" (dirigente) e
T1 "load" (carga). Com o sinal de entrada (input) em nível 1 T2 conduz,
praticamente aterrando o output (nível 0), o que por sua vez corta T1.
Com input=0 T2 entra em corte, não havendo sinal no output e no gate
de T1, provocando sua condução (FET de depleção conduz sem sinal
externo), e daí a output= 1. Veja que a fonte de alimentação nunca está
conectada ao terra, tornando o consumo de energia muito baixo.

TESTE DO MOSFET

• Pegue um MOSFET.
• Posicione a chave seletora na escala X1.
• Coloque a ponta de prova preta no D.
• Coloque a ponta de prova vermelha no S, o ponteiro do
multímetro não deverá deslocar, permanecendo em repouso.
• Retire a ponta de prova preta do D e coloque a mesma no G,
mantendo a ponta de prova vermelha fixa no S.
• Agora retorne a ponta de prova preta para o D. Obeserve que o
ponteiro do multímetro desloca marcando uma resistência
ôhmica.
• Para desarmar o MOSFET, basta curtocircuitar seus terminais, veja
a polaridade do MOSFET logo abaixo e a maneira de curtocircuitar
seus terminais para desarma-lo. ATENÇAO: o objetivo de desarmar
o MOSFET é para fazer seu teste de maneira confiável, ou seja, ao
encostar as pontas de prova nos terminais D e S o ponteiro não
deve deslocar, só quando polarizado pelo G.

IRF 630

IRF 630

Curtucircuitando o
MOSFET para
G D S
desarma-lo
G = Gate.
D = Dreno (saída de tensão)
S = Fonte (entrada de tensão)

DICA: MOSFET em curto (defeituoso) – Ponteiro do multímetro desloca


até o zero ao encostar as pontas de prova nos seus terminais.
MOSFET aberto (defeituoso) – Veja no filme e anote a
dica: ................................................... .............................................
MOSFET bom – Ao polarizar o Gate o ponteiro desloca marcando
uma resistência.

SCR

SCR é a abreviação de Silicon Controlled RecTifier ou Retificador


Controlador de Silício. O SCR é um dispositivo semicondutor de 4
camadas cuja estrutura, aparência e símbolo são mostrados pelo ASSTP
logo abaixo.
A (a n o d o )
A

(G a t e ) G

C ou K C
(c a to d o )

E S TR U TU R A S ÍM B O L O

A estrutura indicada se for decomposta, pode ser considerada como


sendo dois transistores de dopagens diferentes, NPN e PNP, ligados de
forma indicada no esquema que é mostrado abaixo:
Anado
A

G a te
G
PN P

N PN

C a to d o
C

Temos então o que se denomina de uma chave regenerativa.


Levando-se em conta a analogia com os dois transistores, ficará fácil
entender o princípio básico de funcionamento deste componente.
Para esta finalidade vamos supor que entre o ânodo e o cátodo seja
aplicada uma tensão de alimentação e em série com o componente uma
carga. Nas condições indicadas nada acontece, pois o componente não
conduz corrente alguma.
Se, no entanto, aplicarmos um pulso positivo de curta duração à
comporta (gate) do SCR, este será polarizado no sentido de saturar o
transistor NPN que então conduz fortemente a corrente.
Ora, a corrente de coletor do transistor NPN é justamente a
corrente de base do transistor PNP no sentido de saturá-lo.
Temos, então, também a condução do transistor PNP fluindo uma forte
corrente entre o ânodo e cátodo.
Ao mesmo tempo, porém, flui uma corrente pelo coletor do
transistor PNP e esta corrente é justamente a que polariza ou mantém
polarizado o Transistor NPN, ou seja, ele realimenta o circuito.
Para desligar o circuito é preciso interromper a corrente entre o
ânodo e o cátodo e isso pode ser feito de duas maneiras:
c) Desligando a alimentação por um período de tempo;
d) Curto-Circuitando o ânodo com o cátodo.
Veja que ao conduzir a corrente, o SCR comporta-se como um
diodo, pois ela só pode fluir de seu ânodo para o cátodo. Isso significa
que se usarmos o SCR em um circuito de corrente alternada, ele só
conduzira metade do semiciclo. Dizemos, então, que se trata de um
controle de meia onda.
Correntes intensas da ordem de vários ampères podem ser
conduzidas a partir de pulsos de disparos muito fracos.
Para um tipo comum, como os SCRs da série 105 (TIC 106, MCR
106, C106, etc.) bastam aproximadamente 200 mA sob 1 Volts para
disparar o componente que pode então conduzir correntes de até 3,2
ampères tipicamente ou até mais.
Os SCRs podem então ser usados como dispositivos de controle de
potência e até mesmo osciladores por estas características importantes
deste tipo de componente.
Tensão máxima é quando o SCR está desligado, ele fica
praticamente submetido a tensão de alimentação do circuito. No caso
da rede de energia isso significa o valor de pico. Assim, um SCR para a
rede de 110V deve suportar pelo menos 200V e o dobro para a rede de
220V.
Corrente máxima é quanto o SCR pode conduzir quando está ligado,
sendo este valor expresso em ampères.
Não devemos aplicar pulso negativo na comporta do SCR quando
ele estiver polarizado inversamente, ou seja, o ânodo negativo em
relação ao cátodo, pois isso pode queimá-lo.

Teste do SCR.

• Posicione a chave do multímetro na escala X1.


• Faça o ajuste de Zero.
• Coloque a ponta de prova vermelha no catodo.
• Coloque a ponta de prova preta no anodo.
• O ponteiro deverá permanecer em repouso.
• Mantendo as pontas de prova fixas no Anodo e Catodo, arraste a
ponta de prova preta lentamente sem retira-la do anodo até
encostar no Gate, (chamamos isto de polarizar) neste momento o
ponteiro do multímetro deslocará.
• Volte a ponta de prova preta (do Gate) sem retira-la do Anodo,
observe que o ponteiro do multímetro permanece estacionado
marcando resistência. Isto indica que o SCR está bom.

ATENÇÃO: Ao testar o SCR as pontas de prova vermelha e a preta, não


devem ser retiradas dos terminais Anodo e Catodo, caso contrário não é
possível saber se o SCR está armando (bom).

C a t o d o
2 0
A n o d o T I C 2 2 6

6
G a t e

T I C 2 2 6

T I C 2 2 6

X 1 0 K
T I C 2 2 6
X 1 K
X 1 0
X 1 C G
A
S í m b o l o s
C A

Todas as dúvidas poderão ser tiradas por e-mail


cursodeeletronica@gmail.com , telefone 61 85953815.
EQUIPAMENTO DE SOM

Diagrama de blocos de um rádio de AM

Misturador - faz o batimento (mistura) da freqüência selecionada pelo


amplificador de RF, com a freqüência do oscilador local, criando assim a
FI, que tem o valor de 455Khz.
Na saída deste estágio teremos quatro sinais:
1 - a freqüência de FI (455Khz)
2 - a freqüência do oscilador local (freqüência da estação sintonizada
mais a FI)
3 - a freqüência da estação sintonizada
4 - a freqüência da estação desejada mais a freqüência do oscilador
local
Estes sinais serão filtrados no amplificador de FI
Componentes comuns neste estágio: transistor misturador (em muito
casos começa com BF).

Defeitos mais comuns:


1 - rádio não sintoniza nenhuma estação - transistor misturador.
2 - só sintoniza estações baixas - falta de ganho no transistor
misturador, verificar resistores que fazem a sua polarização.

Oscilador local - gera uma freqüência com um valor 455Khz maior que
a freqüência (ou estação) que se deseja sintonizar, para que as duas
entrem em batimento no misturador e seja possível gerar a FI. Esta
mecanicamente ligado ao amplificador de RF através do eixo do
capacitor variável.
Componentes comuns neste estágio: capacitor variável, trimmers,
transistor oscilador, bobina osciladora, normalmente identificada por ter
a cor vermelha.

Defeitos mais comuns:


1 - estações deslocadas no dial do rádio - ajustar bobina osciladora e
trimmer que fica no capacitor variável. Normalmente ajusta-se a bobina
para as estações baixas e o trimmer para as estações altas.
2 - rádio não sintoniza nada - verificar o transistor oscilador. Para ter
certeza que o oscilador está funcionando ligue um rádio bom perto do
rádio que você está consertando, varie a sintonia do rádio que está
sendo consertado, se o rádio bom apitar o oscilador do rádio que você
conserta está funcionando.

Observação: em muitos rádios a função de amplificador de RF, oscilador


e misturador pode ser feita pelo mesmo transistor, em outros um
transistor faz a função de oscilador e o outro de amplificador de RF e
misturador.

Amplificador de RF - amplifica e separa a estação desejada.


Componentes comuns neste estágio: capacitor variável, bobina de
antena em núcleo de ferrite, transistor amplificador (que em muitos
casos começam com as letras BF), chave de onda.
Defeitos mais comuns:
1 - não sintoniza nenhuma estação - verificar transistor amplificador de
RF, enrolamentos da bobina de antena.
2 - sintoniza alguma estações mas com o áudio muito baixo - verifique a
posição da bobina de antena sobre o núcleo de ferrite, ajuste-a, se
necessário, para conseguir uma recepção melhor e um volume maior.

Amplificador de FI –
amplifica a FI (455Khz) e elimina as outras freqüências presentes na
saída do misturador, de forma a termos uma qualidade de áudio boa e
semelhante para todas as estações sintonizadas.
Componentes comuns neste estágio: três bobinas de FI (uma amarela,
outra branca e a outra preta), dois ou três transistores amplificadores de
FI, CIs, filtros cerâmicos.
Defeitos mais comuns:
1 - áudio fanhoso - bobinas desajustadas ou com os contatos oxidados.
2 - sem áudio - algum transistor defeituoso.

Detetor de envoltória –
detecta o sinal de áudio separando-o da portadora de FI. Em sua saída
só teremos o sinal de áudio.
Componentes encontrados neste estágio: diodo detetor (normalmente
de vidro) que pode ser o 1N60, 1N4147, OA90 ou algum similar.
Capacitores e resistores. Normalmente o secundário da terceira bobina
de FI.
Defeitos mais comuns:
1 - sem áudio - diodo detetor.

CAG - Controle Automático de Ganho –


a partir do sinal de recepção cria uma tensão que irá aumentar ou
diminuir o ganho do rádio. Normalmente a entrada deste circuito está
ligado com o detetor ou entre o detetor e o pré-amplificador de áudio. ë
formado por capacitores eletrolíticos e resistores formando um filtro RC
e comandam o ganho do transistor amplificador de RF e, normalmente,
do primeiro transistor amplificador de FI. Em alguns rádios só está ligado
em um destes dois pontos.

Veja a aula prática do DVD ROM e anote as técnicas de consertos do


circuito de FI e CAG:

Pré-amplificador de áudio –
aumenta o nível do sinal de áudio proveniente do detetor.
Componentes mais comuns neste estágio: transistores, potenciômetro
de volume, potenciômetro de tonalidade.
Defeitos mais comuns:
1 - sem áudio - verificar transistores.
2 - ruídos ao se mexer no potenciômetro de volume ou tonalidade -
sujeira nos contatos ou eixos dos potenciômetros, você deve limpa-los
ou troca-los.

Amplificador de áudio.
Amplifica o sinal de áudio, de forma que este excite corretamente o alto
falante e reproduza o som.
Componentes comuns neste estágio: alto falante, transistores
amplificadores, capacitores eletrolíticos, pequenos transformadores, CIs
amplificadores de áudio.
Defeitos mais comuns:
1 - som pipocando ou ruim - verificar capacitor que liga a saída dos
transistores com o alto falante. Verificar transistores ou CI de saída.
2 - sem áudio - verificar o alto falante, CI ou transistores de saída.

Fonte
Fornece a alimentação para todos os estágios do rádio, pode ser
formada por baterias e seus suportes ou por transformadores diodos,
capacitores, etc.
Componentes comuns neste estágio: diodos retificadores, pontes
retificadoras, capacitores eletrolíticos de alto valor, regulador de tensão,
transistores, transformadores, diodos zeners.
Veja as dicas sobre a alimentação no circuito de FI e faça sua anotação:

Dicas de defeitos mais comuns:

1 - rádio não liga - verificar transformador, suporte de pilhas, mau


contato na chave liga-desliga (normalmente a chave liga desliga está
ligada, mecanicamente, com o potenciômetro de volume).
2 - Ronco (ripple) junto com o áudio - diodos retificadores, capacitor
eletrolítico de filtro.

Sistema de Funcionamento do rádio:

Todos os sinais de RF estarão presentes na antena do rádio, o


amplificador de RF separará o sinal desejado, no nosso exemplo
1000Khz, e o amplificará. O quanto este sinal será amplificado
dependerá do CAG. No misturador este sinal será misturado com o sinal
proveniente do oscilador local, o sinal do oscilador local terá uma
freqüência sempre 455 kHz maior que o sinal que se deseja sintonizar,
isto é conseguido pelo simples fato que a parte de sintonia do
amplificador de RF e o oscilador local estão ligados, mecanicamente,
através do eixo de um mesmo capacitor variável com várias seções. A
forma de onda do oscilador local é senoidal. Depois do batimento
teremos na saída do misturado quatro sinais, que são:
1 - freqüência do OL.
2 - freqüência sintonizada
3 - freqüência sintonizada + a freqüência do oscilador local (OL).
4 - freqüência sintonizada - a freqüência do oscilador local que é a FI
(455Khz).

O amplificador de FI irá filtrar estes sinais só deixando passar a FI, ao


mesmo tempo aumentará ou diminuirá a intensidade deste sinal de
acordo com o CAG. Na saída do amplificador de FI teremos um sinal com
amplitude suficiente para excitar o circuito detetor. Este circuito, que é
basicamente formado por um diodo, um capacitor de filtro e um resistor,
é o responsável por separar o áudio da FI, sendo assim em sua saída já
teremos áudio. Este áudio será pré-amplificado e equalizado pelo pré-
amplificador de áudio e depois será amplificado pelo amplificador de
áudio para que possa excitar corretamente o alto falante e gerar o som.
O CAG pega uma amostra do sinal detectado, áudio portanto, o passa
através de um filtro formado por uma constante RC e comanda o ganho
dos estágios de FI e amplificador de RF. O CAG é necessário para que
possamos receber qualquer estação, tenha ela um sinal forte ou fraco,
com a mesma intensidade de volume (dentro de certos limites é lógico).
A fonte de alimentação fornece a tensão e a corrente necessárias para o
correto funcionamento dos circuitos.

Receptor de FM

DIAGRAMA EM BLOCO DO RECEPTOR FM

Em um receptor básico de FM teremos os seguintes módulos ou


estágios:

- Amplificador de RF – circuito responsável pela amplificação e


seleção da estação desejada. Normalmente os estágios amplificadores
utilizam a configuração, quando transistorizado, de base comum.

Componentes presentes neste estágio: antena, transistores,


capacitor variável.

- Misturador – faz o batimento da estação sintonizada com o sinal


senoidal gerado pelo oscilador local. A freqüência do oscilador local
estará sempre 10,7 Mhz mais alta em relação a estação sintonizada. Em
sua saída teremos quatro sinais:
a estação sintonizada, a freqüência do oscilador local, a diferença entre
a estação sintonizada e o oscilador local e a soma da estação
sintonizada com o oscilador local.

Componentes presentes neste estágio – transistores


amplificadores, bobinas.

- Oscilador local – gera uma onda senoidal sempre 10,7 Mhz mais alta
que a estação que se deseja receber, de forma a conseguirmos, através
do batimento dos sinais a freqüência intermediária (FI) de 10,7 Mhz.
Componentes presentes neste estágio:
Capacitor variável, transistor oscilador, bobinas.
Em muito receptores estes estágios podem Ter como elemento ativo um
só transistor, outras vezes dois. Desta forma, podemos perceber que,
um transistor pode fazer mais de uma função. Existem rádios FM que
podem Ter estes estágios formados por um circuito integrado.

- Amplificador de FI – amplifica a FI, que corresponde a diferença


entre a freqüência do oscilador local e a freqüência da estação
desejada. A FI será modulada em freqüência e terá um valor central de
10,7 Mhz.
Componentes presentes neste estágio:
Filtros cerâmicos de 10,7 Mhz, bobinas e transistores.

- Limitador – este estágio serve para limitar a amplitude do sinal de FI,


isto é possível pois a informação de áudio está na variação da
freqüência e não da amplitude da FI. Esta limitação é necessária para o
perfeito funcionamento de alguns tipos de discriminadores, portanto,
nem todo rádio de FM precisa de um limitador.

Componentes mais comuns neste estágio – transistores e bobinas.

- Discriminador de FM – este estágio separa a FI do sinal de áudio.


Existem diversos tipos de discriminadores. Na saída deste estágio
teremos o sinal de áudio.

Componentes mais comuns neste estágio:


Bobinas, diodos (sempre mais de um).

Outras informações:

Em aparelhos estéreo existem alguns defeitos que são muito comuns:


Rádio não fica estéreo – verifique se não há um trimpot para ajuste do
estéreo, muitas vezes este trimpot está defeituoso. Troque-o e o ajuste,
colocando numa estação estéreo e com boa recepção, até que a
indicação de estéreo se acenda. Muito rádios FM antigos usavam um CI
(MC1310 se não me engano) que era o responsável pela demodulação
estéreo e, normalmente, o trimpot que fazia este ajuste apresentava
defeitos.
Existem outros CIs que são um rádio FM inteiro praticamente, um
exemplo disto e o TDA 7000.

DICAS:
Não sintoniza nenhuma estação – verificar transistor amplificador de RF.
Barulho ao se mudar de estação – limpar o capacitor variável (as vezes é
necessário desmontá-lo e limpá-lo com álcool isopropílico, outras vezes
um pouco de algum óleo fino em seu eixo resolve o problema.

Não sintoniza nenhuma estação – verificar transistor misturador.

Estações fora da posição no dial (mostrador) – bobinas descalibradas ou


trimmers, que ficam atrás do capacitor variável, desregulados.

Não sintoniza nenhuma estação – verificar o transistor oscilador.

Rádio não sintoniza nada – verificar transistores amplificadores de FI ou


CIs que amplifiquem a FI.

Áudio distorcido – verificar o transistor.


Rádio com som fanhoso – verificar ajuste da bobina do discriminador
(geralmente estão ligadas a dois diodos detetores).

Rádio não liga – verificar suporte de pilhas e ver se os seus contatos não
estão oxidados. Verificar transformador de entrada e transistor de
regulagem da tensão da fonte.

Som com um ruído grave de fundo – verificar diodos retificadores e


capacitor eletrolítico de filtro.

VEJA MAIS DETALHES NO CURSO ONLINE OU NO DVD ROM

DIAGRAMA DE UM SISTEMA DE SOM (MICRO SYSTEM)

FONTE DE ALIMENTAÇÃO

Fonte de alimentação é um conjunto de componentes que juntos


fornecem as tensões de saída.
O equipamento de som para seu bom funcionamento é preciso que a
fonte de alimentação esteja fornecendo as tensões exigidas pelo o
aparelho.
A fonte de alimentação pode fornecer uma ou mais tensões,
conforme o tipo do equipamento de som. Também encontra na saída da
fonte a potência em Watts que determina o valor em decibel nos alto-
falantes.

Componentes que formam a fonte de alimentação:


 Chave liga-desliga.
 Fusível.
 Transformador.
 Diodos retificadores.
 Filtro (capacitor eletrolítico).
 Capacitor de cerâmica.
 Transistores.
 Resistores.
 Trimpot.
 Diodo bloqueador.
 Diodo zener.

Abra um aparelho de som e relacione todos os componentes que


fazem parte da fonte de alimentação.

 Siga o cabo de força, ele pode está ligado a um fusível, chave ou


diretamente ao transformador.
 Escreva o valor em Ampèr do fusível. _______.
 Escreva quantos fios encontra-se no secundário do transformador.
___________.
 Relacione os valores dos capacitores eletrolíticos da fonte:
 Filtro (o maior capacitor eletrolítico) _________.
 Capacitores eletrolíticos de saída ____________.
 Transistores ____________.
 Diodos bloqueadores __________.
 Diodo zener ___________.
 Capacitores de cerâmica __________.

Som não funciona (rádio relógio, tape deck, micro system etc.)
• Meça a tensão de saída da fonte (6V, 9V, 12V, 25V, 48V,).
• Posicione a chave seletora do multímetro na escala de 50 DCV.
• Ligue a fonte na tomada, verifique se a fonte está na rede (110V –
220V).
• Coloque a ponta de prova preta no terminal negativo do capacitor
eletrolítico de saída da fonte.
• Coloque a ponta de prova vermelha no positivo do mesmo
capacitor.
• Veja a tensão de saída e escreva a tensão encontrada.
_____________. Havendo tensão a fonte está boa.

• Não havendo tensão na saída da fonte, meça a tensão no filtro da


fonte.
 Não havendo a tensão do filtro da fonte meça a tensão alternada
no secundário.
 Posicione a chave seletora do multímetro na escala de 50 ACV.
 Coloque a pontas de prova nos fios do transformador conforme
mostra figura abaixo:

 Não havendo tensão no secundário, verifique se há tensão no


primário.

 Posicione a chave seletora na escala de 250 ACV, coloque as


pontas de prova na entrada do cabo de força conforme mostra a
figura abaixo:
 Havendo tensão alternada na entrada do cabo, significa que o
mesmo está bom. Entre o transformador e o cabo de força há
fusível, chave ou mesmo ligação através de trilhas. Poderá haver
problema com um destes componentes que fazem parte da
entrada da fonte, teste-os na escala de X1, antes desligue o cabo
de força da tomada.
Há tensão
Não
Havendo tensão contínua no filtro na saídadeda saída da Sim
fonte , conforme foi
mostrado no primeiro passo, o defeitofonte? encontra-se na placa principal,
isto para os Microsystem.
Medir tensão no filtro (maior Fonteboa
boa
Fonte
capacitor
Circuito estabilizador eletrolítico). Há
de tensão
tensão?
Trabalhar no
A maioria dos equipamentos de som, encontra-se na fonte de
circuito
alimentação este circuito
Nãoestabilizador, Sim que é composto por:transistores,
estabilizador
diodos bloqueadores, resistores, diodo zener e capacitor testar ;de cerâmica.
Este circuito está entre a ponte retificadora e o filtro de saída. Defeito
transistores,
neste circuito faz com que a fonte deixa de funcionar. resistores,
Quando há defeitoMedir
na fonte
tensãosegue-se diodos para facilitar a
um roteiro de testes
alternada no
região que há componente defeituoso. Como
secundário do transformador. Há bloqueadores
foi mostrado nas e páginas
anteriores pode-se notar que há uma lógica para esta
tensão? zener
identificação.

Não Sim

Equipamento de som não funciona


Medir tensão alternada no Testar diodos retificadores e
primário doabaixo
transformador. trilhas, verificar se há solda
Siga o fluxograma para identificar o componente
fria. defeitouso na
Há tensão?
fonte

Não O transformador
Sim
está quimado, por
esta razão a tensão
Testar cabo, fusível, chave, entra no primário e
trilhas da entrada da fonte, não sai no
verificar cabos. secundário.
Equipamento de som (Amplificador) não funciona, porém o
display fica acesso e as teclas de comando não obedecem.

Circuito Stand by

No microsystem ou apenas um amplificador este circuito é muito


usado, visto que a chave liga-desliga é substituída por uma micro
chave, ligada ao circuito digital SYSCON (Sistema de Controle).
Quando há defeito neste circuito o equipamento de som ou
amplificador também deixa de funcionar. Para identificar este circuito
siga as ligações através das trilhas que estão ligadas na micro chave.
 Relacione os componentes que estão ligados a esta chave.
_____________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
 Próximo à fonte há uma placa de alumínio onde estão fixados uns
transistores de média potência, um destes transistores regula a
tensão que alimenta a placa principal bem com o painel frontal
(display). Nesta mesma placa de alumínio onde se encontram
estes transistores, está fixado também CI regulador de tensão,
este CI tem a aparência de transistor de média potência. Veja
exemplo abaixo:

Transistor. CI.

Tanto o transistor como o CI quando defeituosos provocam este sintoma


(Equipamento de som ou amplificador não funciona, porém o
display fica acesso e as teclas de comando não obedecem).

Abra um amplificador ou microsystem e relacione estes componentes


especificando qual é o CI e transistor _____________

Para este mesmo sintoma verifique os resistores e diodos que estão


ligados no circuito stand by. Para melhor identificação deste circuito
veja no esquema do equipamento.

Todas as funções frontais funcionam, porém o amplificador não


funciona.

Obs. Neste caso é quando não há som nas duas caixas acústicas.

 Meça a tensão na saída de som. A saída de som pode ser dotada


de CI ou Transistores.
 Outra observação importante é saber se os canais direito e
esquerdo são separador, ou seja, se a saída de som é constituída
por dois (2) CIs ou quatro (4) transistores.

 Neste caso raramente os dois canais se danificariam


simultaneamente, geralmente uma das saídas estará funcionando
indicando que há alimentação.
 Acontecendo este sintoma quando não há saída de som nos dois
canais que são separados, o problema está na falta de
alimentação, sendo necessário verificar se há resistor de
alimentação aberto, trilha rompida, solda fria.
O amplificador de som que a saída é dotada por um CI apenas, o
problema poderá está no próprio CI ou mesmo na falta de alimentação,
o procedimento será o mesmo:

 Verificar se há tensão no CI. Neste tipo de equipamento que a


saída é dotada por um CI na saída, deverá haver em um ou mais
pinos do CI tensão positiva e negativa.
 A tensão positiva e negativa é acima de 20V.

 Pegue um aparelho de som e faça a identificação da saída de som


seguindo os fios dos conectores dos alto-falantes.
 Relacione todos os componentes que fazem parte da saída de som
e meça os componentes no local
_________________________________________
__________________________________________________________________
 Para medir a tensão na saída, deverá ter o máximo de cuidado
para não fazer curto com a ponta de prova do multímetro entre os
terminais do CI ou Transistor.
 Posicione a chave do multímetro na escala de 50DCV.
 Coloque a ponta de prova preta no terra.
 Coloque a ponta de prova vermelha nos terminais do CI um a um
observando os valores de tensões encontradas nos pinos. Um dos
pinos deverá haver tensão acima de 20 V, isto para o caso da
saída ser constituída por apenas um CI. No caso da saída for
composta por dois CIs ou quatro transistores, a tensão encontrada
em um dos pinos deverá ser acima de 12V. Isto indica que a fonte
está fornecendo alimentação normal para a saída.
 Caso a saída esteja alimentada, o defeito está na própria saída,
podendo ser os transistores ou CI, resistores de baixos valores
abertos, solda fria ou trilha rompida.

Canal direito ou esquerdo não funciona (sem som).

 Testar resistores que estão ligados aos pinos do transistor ou CI,


estes resistores são de valores baixos.
 Testar transistor de saída (se a saída for dotada de transistores).
 Verificar solda fria ou trilha rompida.
 Substituir CI (se a saída for dotada de CI).

Faça o teste de continuidade dos alto-falantes

Amplificador de som desligado da tomada.

 Posicione a chave seletora do multímetro na escala de X1.


 Ligue os alto-falantes na parte traseira do aparelho de som.
 Coloque a ponta de prova preta no terra.
 Raspe levemente a ponta de prova vermelha nos terminais do CI
ou transistores de saída de som.
 Você deverá ouvir um chiado nos alto-falantes indicando que a
continuidade da saída está normal. Entre os alto-falantes e o CI ou
transistores de saída encontra-se resistores, plugues de fone de
ouvido ou apenas trilhas, qualquer um destes componentes
abrindo provocará a ausência de som.

Pegue um aparelho de som e faça estes testes de continuidades.


Relacione os componentes que foram encontrados entre a saída e os
alto-falantes.
_____________________________________________
_____________________________________________
____________________________________________.

Som baixo ou som roço

 Testar resistores da saída de som.


 Substituir capacitores eletrolíticos da saída de som.
 Testar transistores da saída (fuga entre coletor e emissor).
 Substituir CI de saída.

Atenção. Sempre que for fazer consertos na saída de som, é necessário


saber se a fonte está fornecendo a tensão adequada de acordo com a
exigida do circuito.

Alto-falante quando alterado também tabém provoca este sintoma.

 Posicione a chave seletora na escala X1.


 Veja quantos ohms tem o alto-falante.

Medindo a resistência ôhmica do alto-falante:

 Coloque as pontas de prova nos terminais do alto-falante.


 Confira a resistência ôhmica do alto-falante com a registrada do
multímetro, o valor deve ser igual.

2. Verificando o ruído do alto-falante:

 Posicione a chave seletora na escala X1.


 Uma das pontas de prova do multímetro deverá fixa em um dos
terminais do alto-falante.
 A outra ponta de prova deverá raspar levemente no outro
terminal. O ruído produzido deverá ser satisfatório conforme o
tamanho do alto-falante. Observe que o papel do alto-falante
sobe de desce quando é passado a ponta de prova no terminal.
Caso o ruído reproduzido for satisfatório de acordo com o
tamanho do alto-falante significa que o mesmo está bom.
 Outro procedimento simples para saber se o alto-falante está
com o cone preso o qual produz som baixo, é com a própria mão
acionar o cone para dentro e soltando levemente sentindo nas
pontas dos dedos se o cone arranha no imã. Alto-falante nestas
condições faz com que o som fique baixo e roço.

MÓDULO DE SOM (AUTO)


Os módulos de som para autos consiste apenas num circuito conhecido
com POWER (POTÊNCIA).

Este circuito é coposto por transistores de saída ou CI e transformadores


de saída e drive, encontra-se também alguns capacitores.

Para consertar este tipo de equipamento é bastante simples, gralmente


quando as saídas ou apenas uma das saídas deixa de funcionar é só
substituir os transistores de saída ou mesmo CI se houver.

Raramente os transformadores queimam. É aconselhável verificar as


trilhas quando os transistores entram em curto.

Na substituição dos transistores é aconselhável usar a pasta térmica


visto que estes transistores trabalham com temperatura elevada.

CIRCUITO PRÉ-AMPLIFICADOR

O circuito pré-amplificador como o próprio nome sugere, é um


circuito que faz uma pré amplificação dos sinais de entrada como:
microfone, mesa de som, violão elétrico, tape, CD player, teclado etc.
estas fonte de sinais geram uma corrente em forma de pulsos sonoros
muito baixa que o ouvido humano não não é capaz de interpretar, por
isto é necessário este circuito para fazer uma pré amplificação e aplicar
ao amplificador (POWER).
No circuito pré-amplificador encontra-se os controles de volume,
grave, agudo, balanço e até mesmo outras chaves que auxiliam a
qualidade do som.
O circuito pré-amplificador pode vir imbutido nos equipamentos de
som ou separadamente. Nos microsystem este circuito já está acoplado
no próprio aparelho, você pode notar que neles há os controles citados
acima.

Os sintomas mais comuns que apresentam no circuito pré-


amplificares são:
• Som baixo.
• Um dos canais não funciona.
• O controle de grave ou agudo deixa de funcionar.
• Aparelho de som totalmente mudo.

Exercício prático

Para identificar o circuito pré-amplificador já imbutido no aprelhos de


som, siga o roteiro abaixo:

1. Pegue um equipamento de som (microsystem).


2. Abra o aprelho cuidadosamente.
3. Identifique os controles grave, agudo e volume.
4. Localize na parte trazeira do aparelho a entrada AUXILIAR, esta
entrada serve para receber sinais de CD player, Tape, Teclado etc.
5. Siga os fios da entrada Auxiliar até a placa PCI (Placa de Circuito
Impresso). Seguindo as trilhas e componentes você vai notar aque
este conjunto de peças estão ligadas aos controles de volume,
grave, agudo e balanço (o controle de balanço é obtativo em
alguns aparelhos, geralmente o controle de volume é duplo e já
faz o equilíbrio de som nos dois canais).
6. Faça uma relação deste componentes como: CI, Transistores, e
controles frontais, especificando a quantidade de cada
_____________________________

Técnicas de consertos

SOM BAIXO

Componentes a serem testados ou substituídos


• Capacitores eletrolítico – é aconselhável substistuir os capacitores
de capacitância baixa (2,2 mF, 4,7mF, 10mF) estes capacitores
custumam aterar sua capacitância de maneira a impedir a
passagem completa dos sinais, deixando passar apenas a metade
ou menos da metade dos sinais.
• Medir os resistores de valores acima de 10K, estes resistores
podem aterar os valores ôhmico deixando passar pouca tenção,
isto provoca a diminuição da pré amplificação dos sinais.
• Testar os transistores fora da plca, pode haver algum dos
transistores com fulga.
• Substituir o CI, ele altera diminuindo a pré amplificação.

UM DOS CANAIS NÃO FUNCIONA

Componentes a serem testados ou substituídos


• Testar os transistor do canal defeituoso, pode haver algum
transistor aberto ou em curto.
• Testar resistor de baixo valor entre 1R a 1K.
• Verificar as trilhas e solda fria.
• Substituir CI do canal defeituoso.

O CONTROLE DE GRAVE OU AGUDO DEIXA DE FUNCIONAR

• Testar o próprio controle, trilhas e verificar se há solda fria.


• Substituir capacitores que estão ligados ao controle que não
funciona.

APARELHO DE SOM TOTALMENTE MUDO

• Este é um sintoma característico da falta de tensão no circuito ou


mesmo o CI defeituoso.
• Verifique se há tensão no CI, caso não haja verifique a fonte de
alimentação, é comum sair da fonte uma tenão para o circuito
pré-amplificador. Esta tensão é aplicada ao circuito através de um
resistor ou transistor de média potência, siga as trilhas que sai da
fonte e localize estes componentes para serem testados.
• Caso a tensão é presente no CI, substitua este CI pois com certeza
ele está defeituoso. Lembre-se que uma vêz a tensão é presente
no CI, sgnifica que a fonte está fornecendo a tensão corretamente
e o CI não está processando o funcionamento, por esta razão é
necessário substituir o mesmo.

Para o pré amplificador separdo do microsystem, aqueles semi


profissionais, o procedimento é o mesmo, siga o roteiro acima.

CD PLAYER

Nos últimos anos se tem conseguido avanços tecnológicos


notáveis na gravação e reprodução do som. O Compact Disc Player com
leitura óptica é sem dúvida o mais marcante desses avanços. Aos
poucos, o técnico de áudio, que até então reparava toca discos, vê-se
obrigado agora a reparar CDPs, alguns deles muito sofisticados e
complexos.
Antes de passarmos para as considerações práticas do CPD,
vamos considerar brevemente a teoria de funcionamento, sem a qual
ficaria impossível compreender as orientações práticas.

DIAGRAMAS EM BLOCOS DO CPD

O esquema a seguir ilustra um diagrama em blocos simplificados do


CDP.

PICK-UP

DEMUX
SERVO EFM/PCM D/A
PRÉ

SLIDE

GIRO MICRO RAM

DISPLAY TECLAS
LOAD

FONTE

No esquema a seguir temos o diagrama em blocos do pick-up, onde


podemos localizar a bobina do tracking, a bobina de foco, os seis foto
diodos e o diodo laser.

O servo recebe sinais


BOBINA
TRCCK
BOBINA dos fotodiodos e efetua
FOCO
E-F
A, B
C, D
a correção através
das bobinas (dispositivo axial duplo). O bloco EFM faz a demodulação
dos fotodiodos, decodificando os frames. Uma amostragem de sinal é
utilizada para o APC controle automático de potência do laser.
O aparelho deve decodificar o sinal digital em PCM/EFM e
transforma-lo
LASER em sinal analógico
SERVO
audível. Durante
EFM o processamento,
APC é
utilizada a memória RAM para atuar na correção (código CIRC).
RAM
SYSCON
O sinal lido pelos fotodiodos do pick-up, após passar pelos
amplificadores e filtros, e transformados em um sinal denominado Eye
Pattern.

SERVO

O CDP possui quatro servos:


 Servo foco
 Servo tracking
 Servo slide
 Servo CLV (spindle)

Servo foco: Este servo tem como função, corrigir o foco sobre a
pista do disco. Este servo mantém distância
constante entre o disco e a lente. Evitando a
desfocalização que ocasionaria dropouts na leitura.
Faz isso aplicando uma corrente variável na bobina de foco que
está no pick-up. O servo foco recebe sinais dos próprios fotodiodos.
Qualquer erro de foco será detectado por uma diferença entre
fotodiodos em função da luz refletida sobre eles (evidentemente que a
desfocalização da luz refletida implica numa diminuição do sinal elétrico
convertido pelos fotodiodos). O esquema a seguir ilustra o processo
detecção do servo foco.

O pick-up,
PICK-UP
através dos
AMP
quatro fotodiodos, envia o sinalLPFelétrico ao
amplificador do servo foco. Quando o disco está muito perto da cabeça,
os diodos A+C terão um nível maior. Ao contrário,
(A+C) - ( B+D) PLL
quando o disco está
longe da cabeça óptica (portanto desfocado), B+D terá um nível maior.
Um circuito FOCO
PLL comparará a REF.diferença deste sinal com uma referência
que é fornecida pelo servo. Se as entradas forem iguais, a saída será
nula. Porém, se as entradas forem diferentes, indicando sinal fora de
foco, a saída terá nível alto, que colocará em funcionamento o drive, que
por sua vez excitará a bobina de correção de foco.

Servo Tracking: O servo tracking, de trilhagem, tem a função de


manter com precisão o deslocamento nas trilhas do disco. Não existindo
nenhum contato mecânico entre o pick-up e o disco, a trilhagem é
efetuada por meios ópticos. No pick-up, além dos quatro fotodiodos do
sinal de RF, temos dois outros detectores. Quando o feixe de luz está
corretamente sobre as trilhas, a intensidade da luz será uniforme em
todo o pick-up (diodos A-F). Os dois foto diodos auxiliares (E-F) estão
posicionados um a frente e outro atrás do feixe principal. Se ocorrer um
pequeno desvio no feixe (para a direita ou para a esquerda), um dos
dois fotodiodos (E+F) conduzirá mais, enviando esta informação ao
servo. A diferença entre A e F efetuará a correção do trilhamento. Este
mesmo sinal ativará o controle e drive do motor de deslize. Também é
utilizada a técnica PLL para correção do tracking.
Um tripot pode efetuar uma compensação manual de ganho entre
dois fotodiodos (E e F), compensando alguma diferença de polarização.
O tracking do CDP pode ser comparado ao tracking do vídeo cassete.

Servo Slide: O motor slide (deslize) move o pick-up óptico do centro ao


extremo do disco. O servo slide deve controlar a velocidade de avanço e
recuo do pick-up, de modo a se posicionar nas trilhas corretamente. Este
servo serve também para levar o pick-up para faixa programada pelo
usuário do aparelho.Este servo é dependente do servo tracking,
conforme vemos no esquema abaixo.

AMP.
PICK-UP EFM LPF
Servo CLV: Este servo (Constante Linear de Velocidade) controla a
rotação do motor spindle – motor de giro. Veja esquema abaixo.
PLL
REF.

TRACK DRIVER

MOTOR
DESLIZE
SPINDLE DEMOD. RAM

DRIVER SYNC PLL

FG

TORQUE

O disco gira a uma velocidade de 500 RPM (parte interna) e a 200


RPM (parte externa da circunferência). O disco não pode girar a uma
velocidade angular constante, pois caso o fizesse, faria com que quando
a cabeça lesse uma trilha mais próxima do centro, a quantidade de
dados fosse diferente de quando estivesse lendo uma trilha na periferia
do disco. Compete ao servo CLV efetuar este acompanhamento. Um
demodulador lê as informações do sinal EFM do disco e decodifica a uma
velocidade de cada trilha do disco (o sinal de sincronismo está gravado
no disco em forma de frames). Através da memória RAM é acionado o
circuito PLL de correção e, posteriormente, é ativado o drive do motor
de giro do disco. O PLL (elo travado por fase) do CLV compara a
velocidade dos dados, entrando na RAM com uma freqüência de
referência do aparelho. Cada motor tem, além do CI de controle do
servo, um drive para gerar corrente de excitação.

MICROPROCESSADOR DO SYSCON

O microprocessador do sistema de controle é um CI dedicado que


efetua o controle do display, do teclado, do servo e do circuito loading.
Alguns aparelhos sofisticados que tenham controle remoto ou timer,
também terão estas funções controladas pelo micro. O micro controla,
além do servo, o circuito de processamento do sinal. Faz isto por meio
do servo. O ciclo do microprocessador consiste de um programa fixo
destinado ao controle de todas as funções previstas no aparelho. O
microprocessador, através das instruções, fornece os comandos que
controlam o fluxo das informações e, de acordo com a operação que
está sendo realizada, pode modificar de um modo pré-determinado
estas mesmas informações. O elemento básico do microprocessador é a
CPU (Unidade Central de Processamento). A CPU faz todo o controle de
funções. As vias de dados são os caminhos por onde os dados caminhão.
A via de endereço é unidirecional. É utilizada para o endereçamento de
um circuito. A via de controle conduz os sinais de controle que
comandam todas as operações do micro. O microprocessador usado em
CPD é um microcontrolador cujo software já vem incorporado no seu
hardware. Para conhecer um microcontrolador, não podemos considerar
o CI como uma “caixinha preta”, saber apenas sua pinagem. Antes,
torna-se necessário conhecer o seu conteúdo. De um modo geral, o
microcontrolador possui os seguintes circuitos intermos ( além dos
circuitos do microprocessador, esquema abaixo).

VIA DE DADOS INTERNA


U
Contadores: São temporizadores binários, necessários para gerar
N
I
clocks e gerar o ciclo de operação de vários circuitos.
D
A
D ACUMULADOR
Portas I/O: São portas lógicas de entrada (IN) e de saída (OUT). Cada
E

porta é, na realidade,
D um flip-flop tipo D ou latch. Latch é uma cédula de
E
memória com capacidade de armazenar um bit.
C
O
N REGISTRADORES REGISTRADOR
T DE USO GERAL DE STATUS
U.L.A
R
O
Clock PLL: Internamente
L temos um VCO (oscilador controlado por
VIA DE CONTROLE INTERNA
E
tensão), travado pelo PLL (elo de fase travada). Este circuito permite
gerar pulsos seriais de clock, a partir de um cristal interno. No esquema
abaixo vemos alguns comandos fornecidos pelo microcontrolador para
os circuitos mute e de ênfase.

DEMOD.
CORREÇÃO AO APC
EFM
DE ( L)
CONVERSOR D/A -ÊNFASE

O conversorSERVO
D/A tem EFM
por funçãoD / recuperar
A
o sinal analógico de
DEMUX
áudio. O Conversor é constituído conforme o número de bits do sistema
e no CDP ele é igual a 16 bits seriais. Convém lembrar que o código PCM
originalmente gravado no disco era de 16 bits. Depois foi codificado em
EFM (8 para 14). No receptor, decodifica-se este código DE- EFM
ÊNFASE
recuperando 16 bits, para depois então ser convertido pelo D/. Pelo
RAM ( R)

processo de amostragem e quantização o sinal é amostrado N na


freqüência de 44,1 khz. Após o demodulador
CPU EFM recuperar-se 8 bits
MUTE

para cada canal, totalizando 16 bits. O demultiplex irá separar o sinal


composto de áudio, recuperando as informações em estéreo para os
canais L (Left) e R (Right). O CI utilizado no CDP como conversor D/A é
especial, pois deve-se obter uma faixa dinâmica de 96 dB e o erro de
tensão analógica não deve exceder 0,005%. A tensão analógica é obtida
a partir das tensões digitais da entrada. É conveniente lembrar que o
nível zero equivale a ligarmos o ponto de terra e o nível um equivalente
à tensão pré-determinada, geralmente igual a da fonte de VCC.
Internamente ao bloco conversor D/A temos implementado resistores e
um amplificador operacional de saída.
Demultiplex: Entende-se por demultiplex ao estágio que envia dados
ou sinais de uma linha para várias linhas de saídas. No caso do CDP,
uma entrada e duas saídas.

LPF (Low Pass Filter): É um filtro que só permitirá a passagem dos


sinais de áudio, impedindo a passagem do sinal composto do
demultiplex.

Pré-amplificador: Neste estágio, o sinal de áudio será pré-amplificado,


adquirindo um ganho suficiente para excitar um aparelho externo tal
como um amplificador de potência, um tape desk, equalizador, etc.

Fonte de Alimentação: A fonte de Alimentação deve suprir todos os


circuitos com corrente e tensão, respeitando as tolerâncias de
estabilidade e regulação de tensão.

DICAS DE REPARAÇÃO

As causas mais comuns geradoras de defeitos em CDP são:

 Temperatura excessiva (normalmente descola as lentes do pick-


up, inutilizando-o, pois não há como recondiciona-lo).
 Transporte (vibrações bruscas podem quebrar os enrolamentos
das bobinas do pick-up, bem como deslocar a lente objetiva).
 Ligação à rede de alimentação incorreta.
 Rede de alimentação com flutuação, pode danificar a fonte de
alguns CIs do tipo LSI (Larga Escala de Integração).
 Uso incorreto (nunca deixar próximo a campos magnéticos, caixas
acústicas, amplificadores de potência, etc.).
 Vida útil reduzida dos componentes.
 Verifique: transistores, diodos, capacitores e amplificadores
operacionais (são os de maior índice de casos de defeitos).

SEQÜÊNCIA DE TESTES
O primeiro teste a fazer é verificar se a lente objetiva se
movimenta sem o disco, ligue o aparelho e observe se a lente do pick-up
se movimenta para cima e para baixo pelo menos umas três vezes.
Se não ocorrer este movimento, então o defeito poderá estar no
servo. Deverá efetuar os ajustes do foco, Tracking e PLCK (velocidade).
Verifique se não há nenhum tripont dos ajustes danificados.

Verifique com um voltímetro se tem tensões nas saídas dos


drivers das bobinas de foco e Tracking. Se não tiver, substitua esses
circuitos integrados. Contudo, tendo tensões nas saídas destes drivers, é
bem provável que a unidade óptica esteja danificada. Retornando ao
teste do movimento da lente objetiva, se este ocorrer, então coloque um
disco e verifique com o osciloscópio se tem um sinal Eye Pattern
(mostrado anteriormente).
Se não tiver, verifique inicialmente se o microprocessador está
liberando o sinal para o amplificador e driver do laser. Se estiver, temos
a possibilidade de termos a unidade óptica defeituosa.
Encontrando o sinal Eye Pattern, tente ajusta-lo para obter a
melhor figura no osciloscópio. Feito isso, medimos com o frequencímetro
o clock PLCK de 4,3218 Mhz. Não encontrando este valor, ajustamos o
PLCK, conforme veremos a diante.
Se o defeito persistir mesmo após os ajustes, deverá verificar os
sinais de controle do micro-processador. São eles:

 LD: Sinal que alimenta o drive do laser.


 EYE PATTERN: Sinal de RF.
 FOK: Sinal que indica que a lente objetiva está na possição
correta.
 MIRR: Circuito espelho. É utilizado para detectar quando o laser
está focalizado sobre a superfície refletiva do disco, onde não há
sinal. Deve ser “L” quando for correto e “H” quando for incorreto.
É especialmente usado nos modos Search e Skip.
 DEFECT: Sinal detector de defeito. Deve ser “L” quando a leitura
do pick-up for correta.
 ASY: Auto-simetria. Em geral, é uma tensão DC de 2,5V.
 EFM: Saída de dados digitais.
 FÉ: Tensão de erro de foco (saída).
 TE: Tensão de erro de trilhagem (saída).
 GFS: Guarded Frame Sync – sinal que só apresenta nível alto
quando a velocidade do disco estiver correta, ou seja, o disco fica
sincronizado com o clock do aparelho.
 MDP: Sinal que controla o sincronismo da velocidade e fase.
 MSD: Controla a velocidade do disco.
 MON: Sinal que controla o liga/desliga do motor.
 FSW: Sinal que altera o valor do circuito de filtragem.
⇒ Os quatro sinais (MDP, MSD, MON e FSW) são pertencentes as
servo CLV. São sinais de pulso, porém, passam por um filtro LPF
e se tornam sinais analógicos (nível DC).
 PLCK: Clock do sistema (4,3218 Mhz)
 DATA: Dados serias que contém o código PCM de 16 bits.
 RESET: Limpa todo o conteúdo dos chips.
 DATA, CLOCK, LATCH: Sinais de comando do micro para os Cis.
 SENSE: Sinais de informação dos CIs para o micro.
 SCOR, SUBQ e SQCK: Sinais do sub- código que contém o TOC.
Saem do processador PCM para o micro.
 RF: Sinal lido pelos fotodiodos do pick-up (reflexões do disco).

FONTE DE ALIMENTAÇÃO

A determinação de defeitos de qualquer aparelho eletrônico deve iniciar


sempre pela confirmação do funcionamento adequado da fonte de
alimentação. Portanto, antes de qualquer tipo de análise no aparelho,
comece por verificar.
a) Se todos os valores de tesão existem;
b) Se não há tensões com flutuações, acusando problemas de
regulagem;
c) Se não há intermitências de tensões, ao mexer nos fios ou
conectores;
d) Se há um perfeito aterramento e se não há componentes
oxidados (exame apenas visual).

AJUSTES

A maior parte dos defeitos de um CDP são solucionados com ajustes.


Basicamente, um CDP requer 5 ajustes.

 Foco Bias (Polarização do Servo Foco)


 Ganho do Foco
 Balança do Tracking (Servo Tracking)
 Ganho do Tracking
 Freqüência de PCM (Relacionado também com a velocidade do
disco)
Sempre será necessário ter o manual de serviço de aparelho para poder
realizar estes ajustes.
Daremos, no entanto, noções genéricas de como fazer estes ajustes.

Instrumentos Necessários para Ajustes


Disco de teste (qualquer um)
Osciloscópio
Frequencímetro
VTVM ou voltímetro digital

Na figura abaixo, temos uma dica interessante para você mesmo


elaborar um disco de teste.

Corte 4 tiras finas de uma fita adesiva escura. Coloque como


indica a figura na face de leitura do disco. Reproduza este disco.
Se o sistema de filtragem estiver em perfeitas condições, teremos
o sinal musical do disco ininterrupto. Se houver problemas no sistema
de filtragem digital, haverá falhas no som. Neste último caso, com este
disco sendo reproduzido, retoque os ajustes de foco e Tracking.

⇒ Foco Bias
Conecte o osciloscópio na saída dos amplificadores dos 4
fotodiodos do pick-up.
Ajuste o osciloscópio para 0,5 us/divisão e 0,5 V/divisão em AC.
Coloque o disco de teste.
Ajuste o trimpot do Foco Bias para obter a melhor figura do Eye
Pattern. Esta figura deve estar bem simétrica e a amplitude varia de 1,5
a 3 VPP.
⇒ Balanço de Tracking
Curto-circuite os extremos do trimpot de ganho do Tracking.
Coloque o osciloscópio (0,2 ms./div. DC) na saída do amplificador
do servoTracking.
Coloque o disco de teste.
Ajuste o trimpot de balanço no Tracking para que a parte superior
da forma de onda fique igual à parte inferior. Veja na figura abaixo.
Importante é não esquecer de zerar o osciloscópio antes de começar os
ajustes.
Uma vez terminado este ajuste, retire o curto do trimpot de
ganho.

⇒ Clock PCM
Coloque o frequencímetro no pino do CI correspondente ao clock
PCM (as vezes vem marcado PLCK).
Ligue o aparelho (não precisa colocar disco).
Ajuste o trimpot do CLV ou Clock até obter a leitura de 4,3218
Mhz.

⇒ Ganho do Servo Foco


Conecte o VTVM na saída para a bobina de foco (no pick-up). Pode
ser colocado antes do driver da bobina.
Reproduza o disco de teste.
Ajuste o trimpot de ganho de servo foco para obter a leitura de 0,5
VRMS no VTVM.

⇒ Ganho de Servo Tracking


Conecte o VTVM na saída para a bobina de Tracking.
Reproduza o disco.
Ajuste o Trimpot de ganho do Tracking para obter leitura de 30
mV.

# NOTA: Estes valores são genéricos. Recomenda-se seguir as


instruções fornecidas pelos fabricantes em seus manuais de serviços.

LIMPEZA DA UNIDADE ÓPTICA

Com uma seringa de injeção, com álcool isopropílico em seu


interior, injete pequenos jatos sob a unidade óptica, onde temos a lente
e as bobinas. O aparelho, logicamente, deverá estar desligado. Evite
manipular a lente pois poderá arrebentar um dos fios das bobinas do
servo.
Caso haja gordura impregnada na lente, com um cotonete
umedecido em álcool isopropílico, faça um movimento bem leve e
cuidadoso para tentar remover esta gordura (lembrando que
gordura e sujeira irá dificultar o feixe de laser sobre o disco, dificultando
os ajustes de foco e trilhamento).
Estima-se uma vida útil da unidade laser de 6.000 horas. Este
dado, no entanto, varia de acordo com a temperatura e condições
ambientais (umidade) a que o aparelho é submetido. A lubrificação deve
ser feita com graxa de silicone em doses mínimas (o excesso de
lubrificação é pior do que escassez).
Na unidade óptica, deve-se aplicar um jato (a uns 15 cm de
distância) de freon (spray limpador de contatos), pois por meio deste
jato pode-se remover poeiras que estejam grudadas na lente objetiva.
Não toque com as mãos a lente, pois ela é muito sensível (devido aos
finos enrolamentos das bobinas de servo e Tracking que a sustentam).
Potenciômetros, trimpots e chaves podem ser limpos com spray
limpador de contatos. Se, eventualmente, a placa de circuito impresso
estiver oxidada, pode ser limpa com álcool isopropílico, usando uma
escova de dente para isto.

DEFEITOS MAIS COMUNS EM COMPACT DISC PLAYER


 Nada funciona (Display Apagado):
De imediato, nos dirigimos até a fonte de alimentação, que
provavelmente estará defeituosa. No entanto, por se tratar de
um aparelho digital com inúmeros chips microcontroladores e
microprocessadores, uma pane no circuito do reset também pode
tornar o aparelho inoperante.
Diagnóstico: (Sempre colocaremos as opções em forma
hierárquica, da maior até a menor probabilidade):
Fonte de alimentação – seção de entrada
Fonte de alimentação – regulagem
Circuito Reset.
 Nada funciona (Display Aceso)
Estando o Display aceso, é indício de que a fonte esteja
boa (pelo menos a seção de entrada e a seção referente à tensão do
Display).
Diagnóstico: Microprocessador do Syscon
Circuito do Reset
Instabilidade da tensão de +5V

 Bandeja não abre


Estando a fonte e o Display normais, as causas destes defeitos
podem ser:
• Driver do monitor loading
• Motor loading
• Mecanismo danificado do loading
• Microprocessador do Syscon.
A opção do microprocessador é a menos provável, a não ser
que o Display também esteja incorreto. Há casos em que o
mecanismo da bandeja está emperrado. Faça uma limpeza geral e
verifique se não há engrenagem danificada.
Com graxa de silicone, lubrifique levemente as partes móveis.
 Não lê o TOC (ou Demora muito para acessar o TOC)
O TOC (Table Of Contents) contém o número de músicas, o
tempo de cada faixa e o tempo total do disco. Assism que o disco
é carregado, é feita do TOC, que encontra-se na circunferência
mais interna do disco. Sem a leitura do TOC, o microprocessador
não pode trabalhar.
NOTA: o disco gira
Diagnóstico:
• Unidade Óptica
• Servo de Foco
• Servo de Tracking
• CI processador EFM
• Servo CLV
• CI Amplificador de RF (Eye Pattern)
• Microprocessador
Como o leitor pode observar, trata-se de um defeito complexo,
com sete possibilidades distintas. Fica impossível indicar a mais
provável, visto que todas elas são essenciais nesta função.
 Leitura do TOC incorreta
Diagnóstico: - Servo de Foco
- Amplificador de RF
- Servo de Tracking

NOTA: Na maioria dos casos que mencionamos os servos de foco,


Tracking e CLV nos dianósticos, referimo-nos a ajustes. No entanto,
poderemos encontrar, eventualmente, defeitos nestes estágios.

 Problemas no laser
O esquema a seguir, ilustra um pick-up óptico do CDP. O
percurso da luz produzida pelo diodo laser passa por uma lente, depois
pelo prisma polarizador (Beam Splitter), lentes colimadoras e pelas
lentes objetivas, que são controladas através das bobinas de foco e
trilhamento.

O percurso da luz refletida pelo disco é a partir das lentes


objetivas, lentes colimadoras e, no prisma, é feita a transformação de
luz vertical emGRADE
luz DEhorizontal,
DIFRAÇÃO
DIVISOR DE
FEIXE
direcionando
LENTES
COLIMADORAS
o feixe luminoso até os
LENTES OBJETIVAS

fotodiodos.
Do ponto de vista prático, uma unidade óptica laser pode
apresentar os seguintes problemas ou defeitos.
- Queima do diodo laser
DIODO
LASER LENTES
- Enfraquecimento
CILÍNDRICAS do PLACA
DE
DE ¼
ganho
ONDA
DISC
(sensibilidade) dos
fotodiodos A
- Descolamento
DETECTOR da(s) lente(s)
B
- Rompimento dos fios que sustentam (A+C)e movem
– (B+D) =0 a lente
objetiva
C
- Descolamento do prisma óptico
D
- Queima de uma das bobinas (foco ou trilhamento)
FOTODIODOS

A unidade óptica, da qual o laser é o elemento principal, é o responsável


pelos seguintes defeitos: não lê o toc, não lê as primeiras, não lê as
últimas, demora muito a localizar faixas, não reproduz o disco (fica
mudo) e intermitência de leitura.
 Não lê as primeiras faixas ou as últimas faixas
Diagnóstico: - Servo de foco
- Servo de tracking
- Unidade óptica

 Pula trilhas
Neste defeito, a leitura do disco é feita em saltos, na
mesma faixa (música é faixa e em cada faixa há “n” trilhas)
Diagnóstico: - Unidade óptica
- Servo do motor slide.

Ajuste em Cd player
tracking OFF set.
DICA:
Mantenha o compartimento sem disco
 Conecte o voltímetro DC nos pontos TC+ e T-
 Curto circuite os pontos TOFF e GND
 Ajuste o VR4 de modo que a tensão indicada seja 600mv ou
mais ou menos 20mv
 Localize no esquema o ponto TOFF, este é ligado no pino 20 do
CI 2, pinte de lápis de cor sua ligação até no pino 20 o CI 2.
 localize o trimpot tracking OFF set. VR4 escreva sua referencia e
endereço....................,........................

Dicas para ajustes com o OSCILOSCÓPIO

E\F BALANCE
Selecione o osciloscópio para DC
Ajuste o zero do osciloscópio nos pontos de teste teao e vref.
Insira o disco no compartimento.
ACIONE A TECLA PLAY
curto circuite o ponto de ligação de r2, r10, e r6
ajuste o vr1 (ef balance) de modo que o sinal torne-se simétrico em
relação a vref ou seja a (superior) b (inferior)
iguais.
 Faça um círculo de lápis de cor verde nos pontos teao e vref.
Escreva referencia e endereço do VR
 Marque com uma seta verde o trimpot VR 7 que é ligado no
pino 61 do servo CI 1. Escreva seu valor ôhmico.................
 Marque com um círculo os pontos TP, HF e GND.
 Marque com um círculo vermelho o ponto PCK (TP PCK) é ligado
no pino 18 do CI 2.

Processador de RF
O CI responsável pelo processamento de RF (sinal lido pelos
foto diodo da unidade óptica é composto por um conjunto de
amplificadores operacionais de elevado ganho destinados a amplificar
os sinais lidos pelos fotos diodos e transformá-los na portadora eye
pattern. Este mesmo CI faz as operações dos níveis de cada foto
diodo para servir de referencia para o servo de trilhamento.

DICAS PARA AJUSTES COM OSCILOSCÓPIO

Insira o disco de teste no compartimento


 Conecte o osciloscópio nos pontos de teste GND e HF
 Acione a tecla play e verifique a figura N osciloscópio
nível de HF deve ser de 2.5 Vpp mais ou menos 0,5 sem
distorções. Mínimo 2vpp - típico 2,5 Vpp

ALGUNS DOS DEFEITOS EM CD PLAYER

 Cd não funciona = Verificar cabo de força, chave e fusíveis.


 Nada funciona display aceso = verificar o circuito de reset,
tensão de 5 Volts

Micro processador do Syscon


 Bandeja não abre = driver do motor Loading
 Motor Loading = Mecanismo danificado do Loading
microprocessador do Syscon.

Focus off SET.


Mantenha o compartimento sem disco

DICA:
 Conecte um voltímetro DC nos pontos FC+ e FC
 Ajuste o vr5 (foco OFF set.) para o valor DC de 50mv.

Recondicionamento de Alto falantes

O Alto-falante é um dispositivo que tem como objetivo recriar os

sons originalmente produzidos pelas mais variadas fontes sonoras. Para

isso é necessário converter as vibrações sonoras em impulsos elétricos,

gravá-los em vários meios (discos, fitas, etc.) para, posteriormente

recriá-los. A primeira conversão, vibração-impulso elétrico, é executada

pelo microfone, enquanto que o segundo, impulso elétrico-vibração, é

feito pelo alto-falante.


Cada tipo de alto-falante tem seus segredos. Algumas de suas
características a seguir:

Tweeters: Têm uma resposta a freqüências de som agudo, geralmente


por cima de 2 KHz (quilohertz). São menores e leves, entre ½ e 2
polegadas, e nao requerem de grande potência para tocar alto. Seu som
é muito direcional e deve-se ter um especial cuidado na localização ao
instalá-los.

Woofers: São os alto-falantes com a melhor resposta a freqüências


baixas, usualmente por baixo de 250 Hz, ou menos de 100 Hz se se
tratar de subwoofers. Requerem de grande potência para dar um
volume de som alto e deslocam muito ar ao tocar, o que requer que em
sua montagem seja necessário contemplar caixas ou perfurações na
luneta para aproveitar o porta-malas do carro como tal. Suas dimensões
costumam ir de 8 até 18 polegadas. São os encarregados de ressaltar os
golpes rítmicos de som mais grave.

Médios: Têm uma resposta em freqüência, tamanho e consumo


intermediários. São os que melhor respondem na faixa de freqüência da
voz humana e alguns instrumentos musicais.

Crossover: Também chamado divisor de freqüência. Este dispositivo é


capaz de dividir as faixas de freqüência de saída da potência ou o
estéreo para que a cada alto-falante cheguem só os sinais
correspondentes a cada tipo. Em algumas potências ou estéreos e ainda
alto-falantes multiaxiais, são componentes integrados, apesar de
também haver independentes, de tipo passivo e ativo.

Quando precisar se decidir pelo conjunto de alto-


falantes para seu som, leve em consideração os
seguintes detalhes:
Medida: Logicamente, de acordo com o modelo de carro que
possuirmos, existem certas limitações dadas pelo espaço disponível
para a montagem dos alto-falantes. Diâmetro e profundidade do alto-
falante são os valores mais importantes.

Potência: Há dois valores com os que se relacionam os alto-falantes:


Watts RMS e PMPO. O primeiro valor é o mais importante e realístico, e o
qual deve ultrapassar o máximo nível de potência entregue pelo
amplificador ou estéreo para evitar distorções e resguardar a
integridade de todo o equipamento de áudio do carro. O segundo valor
costuma ser muito mais alto e refere-se à potência máxima que o alto-
falante suporta nos picos instantâneos de volume alto de som.

Impedância: Este valor faz referência à oposição na passagem da


corrente elétrica que exerce a bobina que provoca o deslocamento do
cone do alto-falante. Mede-se em Ohms e seus valores mais comuns são
2, 4 e 8. É preciso verificar qual é o valor ideal de impedância a ser
utilizada de acordo com a saída do estéreo ou amplificador que formos
utilizar.

Sensibilidade: Apesar de não ser dos mais utilizados, este valor é


tecnicamente um dos mais importantes. Mede-se em dB (Decibéis) e
representa o nível de volume de som aproximado que será obtido ao
fazer soar um alto-falante. Um valor entre 85 e 95 dB medido a 1 metro
de distância, e aplicando 1 Watt de potência é uma medida adequada.

Partes do alto falante


Material para fazer o recondicionamento do alto falante:

Cola: Araldite lento (24h) para colar a bobina ao cone e a' aranha
(centragem).
Cola de contato: Para colar o cone e aranha a' carcaça.
Estilete: Para cortes necessários durante a montagem.
Negativo de filme fotográfico: Para fazer a centralização da bobina.

Na figura a baixo, as partes do alto falante e os materiais a


serem usados:

A - União bobina/aranha/cone: adesivo industrial EC-847 (da 3M).


Resiste a 150ºC.

B - União aranha/carcaça: adesivo industrial EC-847 ou Araldite 24h

C - Proteção da cordoalha: EC-847 ou cola para junta de motores (3M).

D - União guarnição/cone/carcaça: EC-847 ou cola para junta de motores

E - União calota/cone: cola para junta de motores ou cola branca


(Cascorez extra), e acabamento com laca automotiva preta

F - Proteção da borda (de papel): composta a base de PVA ("geléia")

G - Centralização da bobina durante a colagem: filme de poliéster ou


radiografia

H - Proteção do cone contra umidade: Scotchgard


* A cola para junta de motores é vendida em lojas de material
automotivo. É escura e melhor de aplicar, não deixando marcas. A
melhor é a da 3M, para motores diesel. Solúvel em acetona.

* A cola branca a base de PVA é a Cascorez extra, do rótulo azul. As


demais (desse e de outros fabricantes), laváveis com água, não servem.

* A laca preta pode ser encontrada em lojas de material automotivo.


Serve de qualquer marca.

* Para unir a bobina ao cone e aranha em falantes de pequena e média


potência, use Araldite lento (24h). O Araldite rápido não é resistente o
bastante. Nas unidades de PA (alta potência), precisamos de colas
resistentes
a altas temperaturas. Estas podem chegar a 300ºC sobre o fio da
bobina, em situações extremas.

Montagem do material do alto falante (passo a passo)

1. Remova da carcaça todos os resíduos de papel. Use um pedaço de


negativo de filme para fazer a limpeza por volta do núcleo que fica
a bobina dentro imã.
2. Depois de tudo limpo, centralize a bobina usando tiras de negativo
de filme (estes que você usa para tirar fotos). Corte as tiras numa
largura de 1 cm e encaixe-as entre a bobina e o núcleo do imã,
formando um círculo de maneira que a bobina fique isolada do
núcleo.
3. Outro detalhe é que a altura da bobina precisa ser observada.
Você deve encaixar a bobina até a altura do núcleo. Esta posição
da bobina vai influenciar na qualidade de som e volume. Com um
pouco de prática você saberá exatamente a posição mais
adequada para deixar a bobina.
4. Não esqueça de manter as pontas dos fios da bobina para cima,
eles devem permacer grandes, pois você irá passa-los pelo cone
mais adiante.
5. É hora de colar a aranha. Posicione a aranha de maneira que a
fôrma da bobina passe dentro da aranha conforme o filme ao lado.
Primeiro cole a aranha na bobina em seguida cole a aranha na
base do imã, a aranha tem que ficar colada de maneira que não
fique esticada (não repuxando para os lados, para cima nem para
baixo).
6. Não deixe cair cola na bobina nem na tiras de filme que estão
centralizando a bobina.
7. Observe que as tiras de filme ficam passando por dentro da
aranha.
8. Lembre-se de deixar os fios da bobina sempre para cima, observe
que eles devem passar por dentro da aranha.
9. Antes de colar o cone, aguarde alguns minutos para a aranha ficar
mais firme.
10. Faça dois furos por traz do cone conforme mostra o filme ao
lado. Estes furos servirão para passar os fios da bobina, que serão
soldados dos terminais do alto-falante. Passe cola na base circular
de cima do alto-falante (local onde o cone é fixado). Passe cola
também na parte de baixo do cone (onde será fixada a aranha).
Cole o cone na carcaça e na aranha.
11. Veja que as tiras de filme e os fios da bobina continuam
passando no centro da aranha e do cone. AGUARDE A SECAGEM
DO CONE E DA ARANHA. Solde as malhas nos fios da bobina (as
malhas são fios trançados os quais você encontra nas eletrônicas).
Passe cola nos fios da bobina e nas malhas colando-os no cone.
Passe as malhas pelos furos que foram feitos no cone.
12. Depois da cola secar retire as tiras de filme que estão entre
a bobina e o núcleo do imã.
13. Passe cola na canopla (calota) e também no cone, marque o
local no cone com a própria canopla onde será colada.
14. Centralize bem a canopla e cole-a de maneira que cubra os
fios da bobina bem como os furos que foram feitos para fassar
estes fios.
15. Solde as malhas nos terminais do alto-falante.

PRONTO! O alto-falante está recondicionado.

Material para impermeabilizar o cone e protetor.

Misture água e cola branca (meio a meio). Use cola a base de PVA,
de boa qualidade - Cascorez Extra (a do rótulo azul). Cuidado
porque existem umas que ja' vem diluídas, nesse caso use menos
água. Aplique com um pincel com movimentos circulares em uma
só' direção e deixe secar por algumas horas antes de usar.

Normalmente é útil para recuperar cones de falantes antigos que


ainda estejam funcionando bem. A água abre os poros do papel, a
cola penetra nas fibras, aumentando sua rigidez e deixando uma
proteção contra a umidade, que prolonga a vida útil do cone. (não
protege contra a chuva, cuidado).

Durante o processo, o papel tende a se expandir ligeiramente e


voltar ao normal após a secagem. Portanto, é melhor deixar o
filme plástico ainda na bobina (como na montagem do alto
falante), só retirando depois de seco. Por ultimo, cole a canopla
(calota protetor) e passe a mistura sobre esta.

A propósito, cole bem a calota no cone, pois é comum que ela


se solte parcialmente, gerando ruídos no falante, de difícil
localização. Use Cascorez ou cola para junta de motores, e ponha
um peso sobre ela durante a secagem.

Para impermeabilizar, contra a chuva (não intensa) use


Scotchgard um spray impermeabilizante. Muito usado na proteção de
estofamentos, carpetes, velas náuticas, etc.

Posição correta da bobina:

A melhor maneira de saber a posição correta da bobina é desmontar


com bastante atenção a unidade defeituosa, observando como foi feita a
montagem original.

Imã

Outro ponto muito importante, e quase totalmente desconhecido:


os ímãs dos falantes perdem sua forca magnética com o passar do
tempo, pelo uso.

O campo magnético gerado pela bobina se opõe ao do falante, e a


tendência (em especial nos casos de excesso de potencia aplicada) é
que o campo magnético por ele produzido desmagnetize o imã do
falante. Isso acontece principalmente quando são feitos de AlNiCo.

DIVISOR DE FREQUÊNCIAS

A função de um divisor de frequência é separar o sinal em seções ou


bandas de sinal, antes de enviá-lo aos alto falantes.
Isto assegura que cada alto falante receba somente as frequências para
as quais foi designado.
Existem dois tipos de divisores, o passivo e o ativo. O passivo é
composto de capacitores e bobinas, já o ativo através de um circuito
eletrônico.

Os divisores de freqüências são utilizados para separar as freqüências


que interessam a um determinado tipo de alto-falante, ou seja, um
médio-grave deve receber apenas freqüências compreendidas na faixa
de 80 a 5.000 Hz, neste caso temos de utilizar um divisor de freqüências
que limite em 80 e 5.000 Hz a resposta em freqüência.
Para isto são utilizados os filtros. Os filtros podem ser ativos ou passivos.

• Ativos - são compostos de circuitos eletrônicos

• Passivos - são compostos de capacitores e indutores

A vantagem do divisor ativo é que ele não acarreta perdas. Isto ocorre
pelo simples fato de que o corte é sempre feito antes do amplificador,
ou seja, não existe nenhum componente que faz com que a tensão de
saída do amplificador seja dividida.
Já no caso do passivo existem perdas. Isto se deve ao fato de o
capacitor e o indutor possuírem reatâncias e, como são utilizados após a
saída do amplificador e antes do alto-falante, eles acabam fazendo com
que a tensão de saída do amplificador seja dividida entre capacitor,
indutor e alto-falante.
Os divisores de freqüências são utilizados também como uma
espécie de proteção para alguns alto-falantes, como o caso dos
tweeters, médios, médio-graves, drivers, etc. Isto porque muitos destes
alto-falantes não podem ser submetidos a baixas freqüências, pois isto
acarretaria um excesso de excursão, o que com certeza poderia causar
uma possível distorção sonora e até mesmo um rompimento da
suspensão.

Um divisor de freqüências possui sempre uma taxa de atenuação, que


varia de acordo com os componentes que são utilizados. Por exemplo:

1 capacitor - 6 dB
1 indutor - 6 dB
1 capacitor + 1 indutor - 12 dB
2 capacitores + 1 indutor - 18 dB
2 indutores + 1 capacitor - 18 dB

Como podemos ver, a medida que aumentamos a quantidade de


componentes, aumentamos também a taxa de atenuação do divisor.
Esta taxa é exatamente o quanto o corte será preciso. Podemos
observar conforme a figura abaixo:

TAPE

O circuito eletrônico do TAPE, é constituído de: cabeça reprodutora


e gravadora (cabeça única,) cabeça apagadora, circuito pré –
amplificador, circuito de BIAS (circuito oscilador para nível de gravação)
e circuito de rotação do motor.
A mecânica do gravador, é constituído de: rolo pressor, polia
tratora, motor disco capstan, eixo capstan, polia de retorno da fita,
sensor final de fita (apalpador), correias, molas de tração, chave
comutadora de gravação – reprodução e contador numérico.

1. Localize no Tape Deck, os componentes que compõem o circuito


eletrônico e faca a memorização desses componentes.
2. Localize a parte mecânica do gravador e faca a memorização desses
componentes.

CIRCUITO ELETRÔNICO

Cabeça reprodutora e gravadora

A cabeça do gravador é constituída internamente de bobina. Quando na


leitura, capta os sinais elétricos, gravados na fita, enviado ao circuito
pré – amplificador, que depois é aplicada ao amplificador, sendo ouvido
em sinais auditivo no Alto – falante. Quando na gravação, a mesma
cabeça converte os sinais de áudio em sinais elétricos, gravando – os na
fita. No entanto, o teste da cabeça com o multímetro, sabe-se apenas se
a bobina da mesma está rompida. O teste é feito na escala de X1. a
bobina da cabeça , fornece uma certa resistência , variando de cabeça
para cabeça . Também na parte frontal da cabeça, existe uma película
que fica em contato com a fita , quando esta se desgasta , a reprodução
como a gravação, ficam com as informações de nível baixo (som baixo).
Há casos que a reprodução ruim ou vice – versa, havendo então a
necessidade de substituição da cabeça.

CIRCUITO PRÉ – AMPLIFICADOR

Este circuito tem como finalidade de adaptar a impedância da cabeça


( resistência ôhmica ) com a do amplificador . Também o pré –
amplificador existe filtros para se obter uma boa qualidade de som.
1. Localize o circuito pré – amplificador, basta seguir os fios da
cabeça única que irá encontrar o circuito pré – amplificador, escreva
a referência dos capacitores eletrolíticos que se encontram neste
bloco.

CIRCUITO DE BIAS
É um circuito oscilador que tem também como finalidade de obter um
equilíbrio de sinais na gravação. Geralmente em tapes decks stereos
com dois canais, ele terá dois trimpot fazendo a sintonia dos canais.

CIRCUITO DE ROTAÇÃO DO MOTOR


Este circuito regula a tensão que alimenta o motor mantendo – o numa
rotação constante.
ROLO PRESSOR
Fica em contato com a fita, para manter a rotação de 33 RPM, e evitar a
flutuação de sinais tanto na gravação como na reprodução. Esta
flutuação pode ser interpretada como som desafinado.

POLIA TRATORA

Esta polia mantém o embobinamento da fita quando em funcionamento.


Ao acionar a tecla FF, coloque o sistema mecânico em adiantamento da
fita, deixando a polia tratora em alta rotação.
MOTOR

O motor interliga o sistema mecânico, através de correias. Ele mantém o


bom funcionamento do mecanismo.

DISCO CAPSTAN

Este disco mantém a rotação do mecanismo leve, para não forcar o


motor.
1 . Localize o disco capstan, retire do mecanismo e tente coloca-lo
novamente.

EIXO CAPSTAN

Este eixo está preso ao disco capstan. O rolo pressor pressionará a fita
no eixo capstan desta forma, este eixo mantém a rotação 33RPM e
também ajuda a corrigir as flutuações.

POLIA DE RETORNO DA FITA

Quando aciona a tecla REW, coloca o sistema em posição de


rebobinamento de fita, deixando a polia de retorno da fita, em alta
rotação.
SENSOR FINAL DE FITA

Alguns mecanismos, que adotam o sistema de disparo , quando chega

ao fim , usam sensores como apalpador, foto transistor ou REDSWTH.

Localize o sensor final de fita se este é com apalpador ou foto transistor,

peca ajuda ao instrutor, caso o tape Deck não tenha o foto transistor.

Pegue o cartão de treinamento e teste no local.

FOTO TRANSISTOR

Este sensor fica instalado debaixo do mecanismo, de forma a receber


um feixe de luz emitido por um LED infravermelho. Um disco perfurado
fica entre o fato transistor e o infravermelho, este disco fica girando,
alternado o feixe de luz. Fazendo assim, o foto transistor entra em corte
mantendo em funcionamento um circuito que alimenta o motor quando
a fita chega ao fim este disco para de girar, mantendo o feixe de luz
constante; o foto transistor deixa de pulsar e o circuito desarma e assim
desliga o motor.

REDSWITH

Fica instalado debaixo do circuito perto de uma polia. Nesta polia, esta
um imã em circulo, ao girar as linhas de forca do imã aciona o
REDSWITH em forma alterada, produzindo pulsos para.
Acionar um circuito semelhante ao fato transistor. Ao termino da fita, a
polia para de girar, mantendo o REDSWTH constante, eliminado os
pulsos, fazendo o motor desligar.
CORREIAS
As correias fazem conexão, com as polias e motor, mantendo também
em nível constante.

1 . Faça um teste das correias e veja se há desgaste, retire-os e tente


coloca-los novamente.

MOLAS DE TRAÇÃO

Estas molas, fazem a pressão entre engrenagem, polias, teclas e antes


de funções especificas.

CHAVE COMUTADORA

Esta chave é acionada, quando a tecla de gravação é pressionada. A


chave comutadora, inverte o circuito para o sistema de gravação.
1 . Faça o teste da chave comutadora , caso de duvida pegue o cartão
do mostruário .
2 . Qual o procedimento correto caso o tape Deck apresentar apitos
em forma de zumbido, quando apenas na reprodução da fita.

CONTADOR NUMÉRICO

A função especifica, é marcar de número a posição de músicas, ou


outras informações na fita.

SOM BAIXO

O radio funciona normal, mas ao colocar a fita, o som é baixo. Segui – se


então os seguintes itens: verificar se há áudio com o nível satisfatório
nos terminais da cabeça. a maneira de se verificar se há áudio na
cabeça é : com chave de fenda , encostar nas ligações da cabeça ,
lembrando que os dedos deverão estar em contato com a parte metálica
, então ouvirá um zumbido no auto falante em forma de sinal de áudio ,
este sinal deverá ser de nível suficiente para vibrar o cone do auto
falante . Acontecendo isto significa que o circuito pré – amplificador do
gravador está normal. Fazer limpeza na cabeça, esta limpeza é feita na
parte frontal, usando um pedaço de camurça ou flanela umedecida com
álcool isopropílico, caso não obtenha resultado do nível do som
satisfatório, substitui a cabeça. lembramos que para se verificar o
áudio, o aparelho deverá estar ligado. Não obtendo áudio nos terminais
da cabeça, deverá trabalhar no circuito pré – amplificador do gravador.
Verificar se há solda fria ou trilha rompida; Medir tensão nos transistores
do circuito, não encontrado tensão, verificar se há resistor de
alimentação aberto. é aconselhável Ter o esquema do aparelho , para
conferir com exatidão os valores de tensões . As tensões estando
normais, deverá então testar os transistores, confirmando o bom estado
dos mesmos. Substitua os capacitores eletrolíticos de acoplamento.
Pegue um radio – gravador para fazer os testes de áudio limpeza de
cabeça. Sempre que tiver oportunidade de estar com um gravador
aberto em mãos, faça estudos da mecânica, observando bem as
posições de molas, polias, correias e peças diversas, aos poucos ficará
fotografado em memória o sistema mecânico do Tape, o qual diferencia
muito pouco um do outro.

SEM SOM

Segui – se o mesmo roteiro anterior, som baixo. A cabeça pode se

danificar por completo, impedindo a reprodução do som. Teste o cabo

blindado que liga a cabeça com o circuito pré – amplificador. É comum

este cabo se soltar junto à cabeça, devido o movimento para frente e

para trás da base que fixa a cabeça.

REPRODUZ, MAS NÃO GRAVA

É um sintoma comum da cabeça, devendo ser substituída , caso

contraria , deverá ser testada a chave comutadora e componente

adjacentes. Trabalhar no circuito de BIAS.

GRAVA, MAS AS INFORMAÇÕES ANTERIORES NÃO SE APAGAM

Caso o gravador a ser reparado, possua cabeça aparadora, que seja

alimentada por tensão especifica, então deverá ser testado a mesma.


Como vimos ela é constituída de bobina e que , quando ela recebe uma

tensão gira um campo magnético na parte frontal apagando as

informações contidas na fita ,se a cabeça estiver boa, segui – se as

ligações da mesma, os fios vão estar ligados ao circuito oscilador, que

gera tensões especificas (tensão alternada). O circuito é constituído de

bobinas, transistores, capacitores e resistores.

Há mecanismo que é dotado de um sistema, que a cabeça

apagadoura é um pequeno pedaço de imã ao acionar a tecla rec. , esta

cabeça é acionada de forma, que encosta-se à fita, apagando as

informações gravadas. Se ao acionar a tecla rec. , a cabeça não se

movimentar, deverá ser observado no mecanismo, se alguma mola se

soltou, ou mesmo a base que sustenta o pedaço de imã ( cabeça ) , se

danificou .

APITOS EM FORMA DE ZUMBIDO , QUANDO APENAS NA REPRODUÇÃO

DA FITA

Lubrificar a chave comutadora;

Verificar se há trilha ou solda fria;

Substituir capacitores eletrolíticos que fazem filtragem. Estes

capacitores fazem aterramento.

SOM DESAFINA ROTAÇÃO IRREGULAR


Certificar se as correias estão comas pressão correta, ao esticar as
correias com os dedos, percebe – se a falta de elasticidade a correia de
pouca pressão, deverá ser substituída;
Rolo pressor, causa a rotação irregular, devendo ser substituído;
O motor também causa este sintoma, devendo ser substituído no
último caso .observação : é importante , antes de executar o conserto
do mecanismo , ligar o aparelho , acionar o mesmo , baixar por
completo e tentar ouvir alguma espécie de ruído , como se fosse peca
solta encostando em algo que gira , isto provocará a rotação irregular .
Deve – se observar com atenção em que região do mecanismo se
encontra irregularidade.
NO MODO PLAY, A FITA É ENGOLIDA PARA DENTRO

Este sintoma é causado pela falta de giro da polia tratora. ela


poderá estar gasta ,ou mesmo alguma engrenagem , ou polia que a faz
girar com defeito .

TELEFONE CONVENCIONAL.

Telefone é um aparelho transmissor de sinais para a comunicação


instantânea e remota de sons, sinais gráficos, imagens e sinais de
televisão. Inicialmente dedicado à transmissão de conversações entre
dois interlocutores, o telefone ampliou pouco a pouco seu espectro de
ação mediante a conexão a diversos dispositivos terminais, como os
computadores e outros processadores de sinais, capazes de cifrar e
traduzir mensagens comunicadas através de linhas telefônicas. Em
conseqüência, o telefone transformou-se desde a segunda metade do
século XX num elemento primordial dos sistemas de telecomunicações.

Conserto:

Telefone não funciona

• Verificar se há continuidade no cabo de linha.


 Posicione a chave seletora do multímetro na escala X1.
 Coloque uma das pontas de prova em um dos pinos da tomada de
linha.
 Coloque a outra ponta de prova em uma das extremidades dos
fios um a um, quando o ponteiro deslocar até o zero significa que
este pólo do fio está bom, ou seja não está rompido. Proceda da
mesma maneira com o outro pólo, veja figura abaixo:

 Qualquer um dos pólos se estiver rompido, não passa a tensão


vindo da companhia telefônica e isto faz com que o telefone fique
mudo (não funciona).
• Testando ponte retificadora.
 Posicione a chave seletora do multímetro na escala X10.
 Coloque a ponta de prova vermelha no catodo.

Catodo Anodo
 Coloque a ponta de prova preta no anodo.
 O ponteiro do multímetro deverá deslocar-se até próximo ao
número 10.
 Inverta as pontas de provas, o ponteiro não deverá deslocar-se.
Veja figura abaixo:

 Se qualquer um dos diodos retificadores estiver aberto ou em


curto o telefone ficará inoperante.
Lembre: diodo em curto – ponteiro do multímetro desloca até ao
zero nos dois sentidos.
Diodo aberto – o ponteiro do multímetro não desloca em
nenhum dos sentidos.

• Testando a chave de gancho.


 Remova a placa do circuito impresso (PCI).
 Localize por traz os contatos da chave.
 Posicione a chave seletora do multímetro na escala X1.
 Coloque as pontas de prova nos terminais da chave e acione o
gacho observando se o ponteiro do multímetro desloca até o Zero.

 Verifique as trilhas e se não há fio solto.


Lembre: A chave deverá passar continuidade ao acionar a base do
gancho.
Campainha não toca

• Trabalhando no circuito de chamada.


 Siga os fios do Buzze (pequeno alto-falante).
 Um dos fios está ligado ao circuito impresso que faz ajuste
de volume.
 O outro fio está ligado a um dos pinos do CI.
 Os componentes que estão soldados ao CI faz parte do
circuito de chamada.

• Testando o Buzze:
 Posicione a chave seletora do multímetro na escala X1.
 Coloque uma das pontas de prova em dos fios do buzzer que está
soldado na placa (sobre a solda).
 A outra ponta de prova raspe levemente no outro fio que também
está soldado na placa (sobre a solda).
 Ouvirá um chiado, indicando que o buzzer está bom, caso
contrário o mesmo está danificado.

• Testando o CI.
 Posicione a chave seletora do
multímetro na escala X10.

 Coloque uma das pontas de prova no primeiro pino do CI.

 A outra ponta de prova coloque em todos os pinos um a um


observando se o ponteiro do multímetro desloca até o zero. Se o
ponteiro deslocar até o zero o CI está em curto.
 A ponta de prova que estava no pino 1, coloque no pino 2.
 A outra ponta de prova coloque em todos os pinos um a um,
observando se o ponteiro desloca até o zero indicando que o CI
está em curto.
 Agora teste o pino 3 com todos, depois o pino 4 até o último.

Lembre: CI em curto (defeituoso) o ponteiro do multímetro desloca até


o zero.

 Siga as ligações dos pinos do CI que estão soldados os capacitores


eletrolíticos.
 Neste caso é aconselhável substituir o capacitor visto que o
mesmo pode está com seu valor alterado, a menos que você
tenha um capacímetro para testa-lo.
 Verifique as trilhas e solda fria. A solda fria é quando a solda dilata
desprendendo o terminal do componente da solda:

 No último caso substitua o CI, pois o mesmo pode está com alguns
dos transistores internamente alterado, sendo impossível o
multímetro identificar.
 Verifique também os contatos do controle de volume na placa do
circuito impresso (PCI).

Ouve-se perfeitamente a voz da pessoa que está do outro lado

da linha, porém quando você fala a outra pessoa não ouve a sua

voz.

Técnicas de consertos:

 Teste os capacitores no local.


 Posicione a chave seletora do multímetro na escala X10.
 Coloque as pontas de prova nos terminais do capacitor e
veja se o ponteiro do multímetro desloca até o zero, ocorrendo
isto significa que o capacitor está em curto provocando este
sintoma “você ouve mas a sua voz não é ouvida”.
 No monofono há um microfone de eletreto, geralmente ele
se danifica, o melhor teste é substitui-lo.
 Verifique se há fio solto dentro do monofono.

A pessoa do outro lado da linha ouve o que você fala, porém


você não ouve o que ela fala.
Técnicas de consertos:

 Teste dos transistores no local.


 Posicione a chave do multímetro na escala X10.
 Coloque a ponta de prova preta no terminal central do
transistor.
 A ponta de prova vermelha coloque nos outros dois
terminais um a um verifique se o ponteiro do multímetro desloca
marcando a mesma resistência.
 Inverta as pontas de prova; vermelha no terminal central e a
preta nos outros dois terminais um a um. O ponteiro do
multímetro não deverá deslocar marcando a mesma resistência,
significando que o mesmo está bom.
 Se o ponteiro não deslocar marcando a mesma resistência,
experiente nos outros terminais.
 Se o fone estiver com defeito também provoca este
sintoma.
 Com o multímetro na escala X1, raspe levemente nos fios
que fazem parte do circuito de áudio, coloque o mono fono no
ouvido e você ouvirá um ruído indicando que o fone está bom,
caso contrário o mesmo deverá ser substituído.
Lembre: O ponteiro do multímetro só poderá deslocar marcando a
mesma resistência em um só sentido (um terminal com dois).
Transistor em curto provoca este sintoma.

Falha ao discar certos números.

• Trabalhando no circuito de discagem:


O circuito de discagem é composto pelo teclado e CI.

 Siga os fios do teclado até ao CI.


 Escreva os pinos que o teclado está ligado:

Técnicas de consertos:

 Para este sintoma, é importante primeiramente fazer limpeza no


teclado. A limpeza pode ser feita com uma borracha (borracha de
apagar desenho a lápis). Remova cuidadosamente a PCI que está
por traz das teclas; nos contatos da PCI passe a borracha
levemente até remover a sujeira.
 Observe uma manta emborrachada que está em contato com as
teclas, por traz dela há vários contatos circulares, que irão tocar
nas trilhas da PIC quando acionamos as teclas. Estes contatos são
de grafite e com o uso tende a desgastar-se. Quando ocorre o
desgaste é preciso trocar a manta inteira.
 Uma vez verificado o teclado, veja se há solda fria no cabo flat
(conjunto de fios que ligam o teclado a PIC principal).
 Veja também as soldas dos pinos do CI.
 Substitua o cristal.
 No último caso substitua o CI.

Som baixo

Em aula anterior você aprendeu a localizar o circuito de áudio, agora


localiza mais uma vez este circuito.
No caso deste sintoma é aconselhável retirar os transistores para
verificar se há algum com fuga. Treine este teste com alguns
transistores fora da placa.

 O fone também provoca este sintoma, neste caso é aconselhável


substituí-lo.
 Capacitores eletrolíticos que trabalham no circuito de voz devem
ser substituídos porque no multímetro não é possível fazer a
leitura capacitiva. Quando o capacitor altera seu valor ficando o
som baixo.
 Teste também os resistores conferindo seus valores de acordo
com o código de cores.

Ao retirar o monofono do gancho ouve-se bastante ruídos:

 Sintoma característico de fio com mau contato ou soda fria.


 Verificar os contatos da tomada de linha fixa na parede.
 Substitua o cabo de linha.
 Substitua a chave do gancho (nesta chave cria sujeira nos
contatos o eles se desgastam).

Não memoriza o último número.

 Há telefones que a memória está separada do CI de teclado. O CI


de memória fica fróximo ao CI de teclado, antes de substituir
verifique se há solda fria e teste os capacitores de cerâmica que
está ligados aos pinos do CI de memória.
 Substitua o CI de memória.
 Para os telefones que o CI de memória está incorporado no CI de
teclado, neste caso é preciso substituir este CI.
 Para estudarmos o telefone sem fio, devemos dividi-lo em duas
partes, como mostra a figura F1 unidade portátil e unidade base .

ANTENA

UNIDADE
.... MÓVEL
UNIADE .....
BASE .

Unidade portátil

Na figura F2 vemos o diagrama em blocos da unidade portátil .


O sinal proveniente da base é irradiado com uma modulação de
46 MHz e recebido pela antena de ferrite que esta na unidade portátil .
Em seguida , passa por um amplificador sintonizado em 46
MHz . Depois passa pelo amplificador de RF e pelo misturador, onde
haverá o batimento com o sinal gerado pelo oscilador local (VXO),
resultado daí a FI (freqüência intermediaria).
O sinal é então filtrado e amplificado pela FI e passa pelo
detetor de quadratura, onde se obtém o áudio na faixa telefônica (300 a
3.000 Hz). A seção do amplificador envolve uma filtragem e uma ênfase
do sinal (processo de equalização).
A freqüência de transmissão da unidade portátil é de 49,600
MHz a 49,780 MHz, com sinal piloto de 4,4 KHZ.
Ao posicionar (chavear) a unidade para o modo use (uso), a seção
transmissora entra em operação , fazendo operar o oscilador para que
no Modulador tenhamos a portadora modulada em AM de 49,6 a 49,78
MHz.
Tão logo é acionada a chave para o modo use , é envido o
sinal piloto de 4,4 kHz. Somente a partir deste é que inicia-se o processo
de teclagem.
A CPU libera todos os pulsos de chaveamento para todos os
estágios da unidade. A CPU é um micro processador dedicado, do tipo
LSI, que incorpora em seus registradores internos todo o conjunto de
instruções e códigos de operação .

1) RF
2) MIXER
3) FI
4) DETETOR
5) AMPLIFICADOR DE ÁUDIO
6) FILTRO RECEPÇÃO
7 e 17 ) OSCILADOR
8 ) DTMF
9 ) MATRIZ TECLADO
10 ) CPU
11) FILTRO TRANSMISSÃO
12 e 14 ) AMPLIFICADOR
13 ) MODULADOR
15 ) CHAVEAMENTO
16 ) LEDS
18) BATERIA 3,6 V
19) RECARREGADOR
MICROFONE

1 2 3 4 5

8
7

10

16
12 13 14
19

17 18
14

1) RF
2) MIXER
3) FI .10,7 MHz
4) DETETOR
5) AMPLIFICADOR DE ÁUDIO
6 e14 ) OSCILADOR
7) TRAFO DE ISOLACAO
8) LINHA DE TELEFONE DETETOR COM CHAVEAMENTO
9) CHAVEAMENTO
10) FONTE
11) MICROFONE
12) AMPLIFICADOR
13) MODULADOR
15) AMPLIFICADOR RF
16) CPU
17) TECLAS
18) LEDS RECARREGADOR
O primeiro raciocínio que devemos Ter ao reparar um telefone sem fio
é que este é um transceptor , ou seja , ao mesmo tempo que ele
transmite ele recebe , já que a linha é do tipo FULL DÚPLEX
( bidirecional ) .

Portanto, a primeira providência deve ser a de identificar qual


unidade é a que esta com defeito, se é a base ou portátil. Tendo um
começo delineado para as medições , depois é só adotar os métodos
convencionais de reparação .

I) Com osciloscópio: seguindo os sinais;


II) Com o multímetro: medindo as tenções e usando o raciocínio
da lei de ohm (tenção baixa, corrente alta, etc);
III) Com pesquisador de sinais

Vejamos um defeito de telefone sem fio em que o aparelho se encontra


mudo.
1. Passo: medimos as tensões da fonte de alimentação da base. Se
estiverem corretas, prosseguimos no diagnostico. Caso contrário
reparamos a fonte.
2. Passo: verificamos as baterias do portátil.
3. Passo: verificamos os pulsos da CPU, principalmente o clock, tanto
da base como do portátil. Na falta de osciloscópio poderá ser
utilizada uma ponta de prova lógica.
4. Passo verificar se tem sinal piloto no transmissor da base e no
transmissor do portátil
CONCLUSÕES:
A) Só tem sinal piloto na base. O defeito está no portátil.
B) Só tem sinal piloto no portátil. O defeito está na base.
5.Passo : este passo consiste em localizar o defeito na unidade
diagnosticada no passo 4. Para isto , devemos isolar se o estágio
defeituoso é da transmissão ou da recepção. As explicações valem tanto
para a base quanto para o portátil. Verifique se após o sinal de áudio
encontramos o sinal piloto. Não encontrado, o defeito está na seção de
recepção. Então verifique: amplificador de RF, oscilador, conversor e
amplificador de FI.
Tendo sinal piloto após o DETETOR e, logicamente, não tendo no
transmissor desta unidade, verifique : oscilador VXO, Modulador e CPU.

OS DEZ DEFEITOS MAIS COMUNS DO TELEFONE SEM FIO

I) BASE NÃO FUNCIONA: Diagnóstico – fonte de alimentação ou


CPU.
II) PORTÁTIL NÃO FUNCIONA: Diagnóstico – bateria, circuito de
proteção da alimentação ou CPU;
III) NÃO SE CONSEGUE LINHA TELEFÔNICA: Diagnóstico - CPU da
base ou circuito de interface da CPU da base (veja a figura F6);
IV) CAMPAINHA NÃO TOCA: Diagnóstico - foto acoplador da base,
DETETOR de tom da base, CI tone ringer do portátil ou transdutor
piezelétrico do portátil.
V) NÃO SINALIZA (NÃO DISCA): Diagnóstico - CI DTMF ou DP do
portátil , CPU do portátil ou relê de linha da base e seus
componentes adjacentes ;
VI) NÃO FAZ REDISCAGEM: Diagnóstico –memória de REDISCAGEM
ou teclado do portátil .

TÉCNICAS DE CONSERTOS
Telefone não funciona (LED indicador apagado)

Sintoma característico do mau funcionamento da fonte de alimentação.

• Nos telefones mais comuns, a fonte de alimentação é usada


externamente, veja figura abaixo:

Pegue uma fonte para fazer o teste de tensão.

• Meça a tensão de saída da fonte (6V, 9V ou 12V).


• Posicione a chave seletora do multímetro na escala de 50 DCV.
• Ligue a fonte na tomada, verifique se a fonte está na rede (110V –
220V).
• Coloque a ponta de prova preta na lateral do plugue de saída da
fonte.
• Coloque a ponta de prova vermelha no orifício central do plugue
de saída da fonte.

Fazendo consertos:

• Não havendo tensão na saída da fonte, teste a continuidade do


primário do transformador.
• Posicione a chave seletora do multímetro na escala X10.
• Coloque as pontas de prova nos pinos de tomada conforme
mostra a figura abaixo:
• Se houver continuidade, significa que o cabo e o
Primário do transformado está bom. O defeito estará dentro da fonte.

• É necessário abrir a fonte para testar o secundário do


transformador, diodos e continuidade do cabo que está ligado ao
plugue de saída.

Caso não haja continuidade ao testar os pinos de tomada conforme


visto anteriormente, abra a fonte para testar o cabo. Se o cabo
estiver bom, significa que o transformador está queimado. Neste
caso não compensa substituir o transformador, visto que o mesmo
tem o valor igual ou maior do que a fonte completa.

Para os telefones que a fonte é interna segue o mesmo procedimento,


abrindo o telefone e testando o transformador, diodos, fusível e
continuidade dos cabos.

Pegue um telefone para identificar o circuito estabilizador de


tensão.

O circuito estabilizador de tensão do telefone sem fio é composto


por: Transistor de média potência ou CI, resistores, diodo zener e
capacitores.

Medindo tensão de saída do circuito estabilizador e dicas de


consertos.

• No regulador (CI ou transistor), sai a tensão estabilizada para


alimentar o circuito.
• Posicione a chave seletora do multímetro na escala 50 DCV.
• Ligue o telefone.
• Coloque a ponta de prova preta no terra.
• Coloque a ponta de prova vermelha nos terminais do transistor ou
CI um a um, observando qual deles registra maior tensão (6V a
12V). O terminal que registrar maior tensão, este é o de saída.
• Não havendo tensão, verificar se há tensão na saída da ponte
retificadora. A saída da ponte está no positivo e negativo do filtro
(maior capacitor eletrolítico da fonte). Mantenha o multímetro na
escala de 50V e coloque a ponta de prova preta no terminal
negativo do capacitor e a ponta de prova vermelha no positivo do
mesmo.
• Caso haja tensão no filtro o defeito está no circuito estabilizador,
testar diodo zener CI ou transistor, resistores, trilhas e verificar se
há solda fria.
• Não havendo tensão no filtro, verifique os diodos retificadores, e
transformador, fusível, trilhas e solda fria.

Veja aulas práticas no filme.

Caso tenha dúvida para fazer o teste dos componentes, consulte sua
apostila “laboratório de componentes” e as aulas de testes pela
internet.

Se não tiver a apostila de laboratório de componentes adquira para


melhor aprendizado. Fale com seu professor.

Seqüência de medidas de tensões na fonte de alimentação.

Circuito
Estabilizador

Tensão alternada. Tensão contínua.


Esc. 50 ACV. Esc. 50 DCV.

Fonte boa – Trabalhar na placa onde se encontra o CI (CPU) o maior CI


da placa. Testar diodos que estão ligados aos pinos do CI, verificar se há
solda fria, meça as tensões do CI, havendo tensão substitua o CI, pois o
mesmo não está respondendo os comandos.

Telefone não funciona, sem sinal de linha, porém o LED indicador fica
aceso.

Identificação do circuito de linha.


Este é um sintoma cujo defeito pode se encontrar tanto na base como
no móvel.

BASE:

• Abra a base para identificar o circuito de linha.


• Siga os fios da linha telefônica na placa PCI.
• Logo em seguida mostramos uma relação de componentes,
coloque na frente de cada um a quantidade que foi entrado.

• Bobina ____________.
• Transistor __________.
• Resistor ____________.
• Capacitor eletrolítico ________.
• Capacitor de cerâmico _______.
• Diodo _________.
• Foto acoplador __________.
• Sensor REDSWITH (rele) ___________.
• Indutor ________.

Foto acoplador. REDSWITH (rele).

Indutor

Principais componentes quando defeituosos provocam o sintoma citado


na página anterior.

• Diodos.
• Bobinas.
• Foto acoplador.
• Transistor.
• Resistor de baixo valor.

DIODOS - Teste dos diodos são feitos na escala X10 no local, ou seja,
não é preciso retira-los para testa-los. Veja mais detalhes na apostila de
laboratório BÁSICO.
BOBINAS – Para fazer o teste da bobina usa-se a escala X1, o ponteiro
deverá deslocar até o zero, indicando que a mesma está boa. Bobina
queimado (aberta) o ponteiro do multímetro permanece em repouso.
FOTO ACOPLADOR – Para fazer o teste deste componente, é preciso
usar uma alimentação de 3V e o multímetro analógico. No foto
acoplador de um lado há um diodo emissor de luz e do outro lado um
foto transistor, use o multímetro analógico para identificar o lado do foto
onde se encontra o diodo.

O teste é feito nestas duas extremidades da frente e nas duas de traz.

• Posicione a chave seletora do multímetro na escala X10.


• Identifique o diodo interno colocando as pontas de prova nos dois
terminais (próximo um do outro conforme mostra a figura
abaixo). Vá testando e invertendo as pontas de prova até
identificar o diodo. Lembre-se que ao testar o diodo o multímetro
só irá registrar a condução em um só sentido.

• Uma vez identificado o diodo, pegue duas pilhas.


• Coloque o positivo da pilha no catodo do diodo e o negativo da
pilha no anodo do diodo.
• Coloque as pontas de prova do multímetro nos outros dois
terminais do foto acoplador. Ao ligar as pillhas nos terminais
do diodo, o multímetro registrará uma resistência ôhmica
indicando que o foto acoplador está bom. Note que o
multímetro só registra resistência quando as pilhas alimentam
o diodo e o mesmo aplica luz do foto transistor.
TRANSISTOR – Teste o transistor no local na escala de X10. Veja
mais detalhes sobre o teste do transistor na apostila de laboratório
do Básico.
RESISTOR DE BAIXO VALOR – Teste os resistores de baixo valor na
escala de X1. Confira o valor ôhmico de acordo com o código de
cores comparando com a leitura do multímetro, veja aula prática na
internet acompanhando com apostila de laboratório do básico.

Obs: geralmente quando há este sintoma (Sem sinal de linha), o


defeito se encontra na estrada da linha. Verifique com atenção as
trilhas e se há solda fria.

CAMPAINHA NÃO TOCA

Este é um sitoma característico do circuito de chamada (detetor de


tom).

Em alguns telefones há um buzzer na BASE e em outros o Buzzer


encontra-se na unidade móvel. Primeiramente vamos testar o buzzer:

• Posicione a chave seletora na escala X1.


• Raspe levemente as pontas de prova do multímetro nos terminais
do buzzer, você ouvirá um ruído indicando que o buzzer está bom,
este é o mesmo teste do buzzer do telefone convencional. Veja
aula prática na internet.
Os fios do buzzer vão a um CI, veja se há solda fria ou trilha rompida.
Teste também diodos e resistores que estão ligados ao CI. Caso tudo
esteja OK, substitua o CI.

NÃO SINALIZA (NÃO DISCA): Diagnóstico - CI DTMF ou DP do


portátil , CPU do portátil ou relê de linha da base e seus componentes
adjacentes.

Antes de testar qualquer componente, verifique a manta que está


abaixo das teclas.

Limpe todos os contatos com álcool isopropílico, não raspe com


objeto metálico estes contatos, eles contem uma resistência ôhmica de
contato para gerar pulsos adquados para discagem.
Quando altera a resistência ôhmica destes contatos ocorre este
sintoma Não sinaliza não disca, neste caso a limpeza não resolve,
será necessário a substituição da manta.

NÃO FAZ REDISCAGEM - memória de REDISCAGEM ou teclado do


portátil.

 Neste caso verifique em primeiro lugar o contato da tecla (MANTA)


da rediscagem se está limpo.
 A memória na maioria dos telefones está internamento no CI do
teclado, neste caso é preciso substituir o CI.

SINAL FRACO – o telefone só funciona próximo à unidade BASE.

 Testar bateria.
 Verificar se o fio da antena está solto (antena da base e antena da
unidade móvel).
 Substituir transistor de antena. Este transistor está ligado a uma
bobina em forma de espiral que por sua vez está soldado a
antena. Transistor da Base e transistor da unidade móvel.
 Substituir capacitores de cerâmica no circuito de antena.

NO TELEFONE VOCÊ OUVE A PESSOA FALAR DO OUTRO LADO DA


LINHA, PORÉM A OUTRA PESSOA NÂO OUVE A SUA VOZ.

 Verificar ligações do microfone na unidade móvel.


 Verificar se há solda fria.
 Substituir microfone.

NO TELEFONE VOCÊ NÃO OUVE A PESSOA FALAR DO OUTRO


LADO DA LINHA, PORÉM A OUTRA PESSOA OUVE A SUA VOZ.

 Verificar ligações do mini alto falante.


 Verificar se há soda fria.
 Substituir mini alto falante.

TELEFONIA CELULAR

O sistema de telefonia celular é aquele que realiza uma comunicação


telefônica por meio de RF.O conceito CELULAR foi desenvolvido em 1947
pelos laboratórios Bell. Ele é baseado na possibilidade de reutilização
das freqüências de áudio, distribuídas em diferentes partes em uma
área, mas suficientemente distintas umas das outras para evitar
interferências.
Em telefonia celular, a região a ser coberta por sinais de radiofreqüência
(RF) é dividida em áreas menores chamadas de células, sendo que cada
uma conta com a cobertura de uma torre de potência de alta freqüência.
Isto explica porque mesmo em movimento, uma chamada telefônica não
é interrompida: o canal de RF da primeira célula é substituído
automaticamente por outro, sem que essa mudança seja notada pelo
usuário. Este processo é denominado de HAND-OFF.
Cada célula necessita de uma ESTAÇÃO RADIO BASE. A seguir podemos
ver a representação da célula: ela é baseada no hexágono para facilitar
a demonstração da atuação de cada célula.
PADRÕES
No Brasil foi adotado o mesmo padrão dos Estados Unidos,
conhecido por AMPS: Advanced Mobile Phone Service. O espectro é
dividido em dois grupos de freqüências, uma para transmissão da
unidade móvel para a Estação Radio Base (824 a 849 MHz) e outra para
a recepção da unidade móvel (869 a 849 MHz).
A seguir vemos a configuração de um sistema celular, ilustrando
as ligações com a central telefônica e a Radio Base e as
transmissões/recepções com a unidade móvel.

CENTRAL PÚBLICA ESTAÇÃO RÁDIO BASE 1


DE TELEFONE RNT (ERB)
CENTRAL DE COMUTAÇÃO
E CONTROLE ( CCC)

ÁUDIO ÁUDIO

DADOS

ERB 2

ÁUDIO

DADOS

ERB 3

ÁUDIO

DADOS
A seguir ilustramos as células; cada célula tem em seu centro
uma estação Radio Base onde estão localizadas as seções de
transmissão e recepção. Uma CCC (central de comutação e controle)
efetua todo controle das operações atuando como um cérebro do
sistema. A capacidade de processamento da CCC deve ser
suficientemente grande para poder atender toda uma área geográfica
(uma cidade, por exemplo).

CENTRAL
TELEFÔNICA

CENTRAL
ADMINISTRADOR
SERVIÇO
MÓVEL
MÓVEL

ANTENA
COMPUTAÇÃO

OPERADOR
MÓVEL

CONTROLE

DIAGRAMA EM BLOCOS

A seguir vemos o diagrama em blocos de um receptor de telefone


celular (estudaremos apenas a unidade móvel ou portátil).
O sinal proveniente da Estação Radio Base é irradiado pelas
antenas com uma modulação de 868 a 894 MHz (um canal dentro desta
freqüência) e é recebido pela antena da unidade móvel (portátil).
A antena está conectada a um filtro duplex que “distingue” os
sinais recebidos dos sinais emitidos pela própria unidade.
Esta seção de recepção é um sintetizador de RF, implementado com
circuitos integrados do tipo LSI de elevada precisão e com interface para
processamento lógico.
MÓDULO
12C
RECEPTOR PROCESSA-
PORT
SINTETIZADOR DOR DE
DADOS
EPROM
XTAL
9,6Mhz
TC XO
BUS
DUPLEX LATCH
FILTER
MICRO
COMTROLADOR
RAM
PROCESSA- (CPU)
DOR DE
ÁUDIO
MÓDULO
TRANSMISSOR INTO
SINTETIZADOR 12C-BUS

ADC PWM

VARREDURA DO TECLADO

FONTE
(NICDS)

FILTRO DUPLEX

O filtro duplex é composto por dois filtros passa-faixa, um que


seleciona um sinal através de uma cadeia de filtros para a recepção e
outro para a transmissão. Normalmente estes filtros são especiais,
construídos com uma resina epoxi para evitar interferências e perdas. O
fator Q destes filtros é bastante elevado.

MÓDULO TRANSMISSOR

Conforme o diagrama em blocos anterior, temos um estágio


destinado ao processamento de transmissão, que deve operar na faixa
de 824 a 849 MHz, com uma potência de saída em torno de 1 W. Alguns
modelos destinados a uso específico em veículos, são dotados de
potência de 3W e outros com potências menores da ordem de 0,6 W.
O módulo transmissor também opera com CI LSI, de tecnologia
controlada por microprocessador.

MODULAÇÃO

O sinal da voz proveniente do microfone de eletreto passa por um


filtro depois sofre três processos: compressão na razão de 2:1, pré-
ênfase e circuito limitador de picos. Só depois desses procedimentos é
que o sinal vai ser modulado e enviado ao bloco transmissor.

PROCESSADOR DE ÁUDIO
Também conhecido por processador de voz é o circuito cuja
função é processar o sinal de áudio tanto do microfone de eletreto como
do alto-falante (cápsula receptora), formando assim a parte elementar
do monofone.
Este circuito também é conectado ao microcontrolador e na
unidade de processamento de dados. A unidade de processamento de
áudio está conectada diretamente na linha de modulação. A seção do
alto-falante recebe uma amplificação também pelo CI dedicado desta
unidade.
Neste estágio é feito também a discagem (circuito de sinalização),
lembrando que tudo passa pelo controle do microcontrolador. O sistema
de sinalização adotado em telefonia celular é o DTMF – Duplo Tom Multi
Freqüência. Cada tecla, através desta unidade, emite duas freqüências,
uma baixa e outra alta, conforme a figura a seguir. A sinalização é
simultânea com a teclagem: quando a tecla é pressionada há sinal de
linha, quando é solta é interrompido. A pausa entre dígitos é de 800 ms.
De fato, o telefone celular, não possui o tom de discar. Em um
sistema de telefonia convencional, o tom de discar informa ao usuário
que ele foi conectado ao equipamento de comutação telefônico. No
celular, o usuário é conectado à CCC (Central de Comutação e Controle)
após pressionar a tecla SND. Por esta razão, uma chamada do celular é
iniciada pressionando as teclas numéricas do telefone desejado.

PROCESSADOR DE DADOS
Esta unidade é responsável pelo processamento dos sinais de
protocolo, sinalização e dados digitais da unidade móvel.
Na transmissão, a unidade portátil deve codificar os dados de
controle pelo codificador. Há ainda o tom de sinalização de 10 KHz e o
sinal TAS (Tom de Áudio Supervisão), que é um sinal de tom combinado
com os sinais da voz pela Estação Radio Base. Através deste bloco,
deve-se detectar e filtrar esse tom, assim como modular e transmitir a
portadora da voz com esse tom.
O TAS é nominalmente conhecido pelo valor de 6 KHz. Mas pode
assumir os valores de 5970 Hz e 6030 Hz.
O CI que executa estas funções incorpora uma interface para
conexão com o microcontrolador. É um CI dedicado. Incorpora também
conversores dos tipos D/A e A/D. Através de registradores internos que
funcionam como uma espécie de memória ROM, é possível enquadrar o
portátil nas especificações da Estação Radio Base quanto a limitação de
sinais espúrios, rejeição de intermodulação, estabilidade, correção de
erro de fase, índice do tom de modulação e demais parâmetros técnicos.
Tudo é realizado digitalmente e colocado externamente na forma de
pulsos analógicos ou sob forma de níveis de tensão contínua.
KEYPAD

1 2 3 A R1

4 5 6 B R2

7 8 9 C R3

* 0 # D R4

C1 C2 C3 C4
KEY ROW COLUMN CODE (83-80)
1 1 1 1111
2 1 2 0111
3 1 3 1011
4 2 1 1101
5 2 2 0101
6 2 3 1001
7 3 1 1110
8 3 2 0110
9 3 3 1010
0 4 2 0100
A 1 4 0011
B 2 4 0001
C 3 4 0010
D 4 4 0000
* 4 1 1100
# 4 3 1000

 Abra o celular retire a borracha que cobre a superfície da PCI (Placa


Circuito Impresso) e meça se há continuidade nos seus terminais,
todos os contatos devem marcar uma certa resistência, caso não
marcar nenhum valor ôhmico a borracha deve ser substituída.
 Limpe toda placa da PCI com Álcool Isoproprílico retirando sujeiras e
desgaste de borracha, sujeira, pó e oxidação provocam mal contatos
e algumas teclas podem não vir a funcionar corretamente.
 Nunca use grafite na PCI para recuperar contatos perdidos devido ao
desgaste natural da PCI

UNIDADE DO MICROCONTROLADOR

O microcontrolador é um circuito integrado LSI C-MOS, que reúne


em um único chip vários sistemas independentes, como contadores,
CPU, RAM, ROM e blocos de funções dedicadas, desenvolvidas
especialmente para um determinado projeto. Não existem equivalências
para o micro controlador.

MEMÓRIAS EXTERNAS

Retornando ao diagrama em blocos, vemos ali que o micro


controlador está conectado a um barramento de dados e endereços
onde encontramos as memórias externas RAM, EPROM e LATCHES.
O LATCH é um dispositivo que tem a função de trava de
informações. O latch funciona como uma porta, que estando ativa, deixa
passar a informação.
A RAM é uma memória volátil que perde seu conteúdo com o
desligamento da bateria. Esta memória é usada para armazenar
números de telefone e para armazenamento temporário de dados do
microcontrolador.
A EPROM é uma ROM programável (pode ser também EEPROM que
é apagada eletricamente e regravada) contém todo software gravado
pelo fabricante. É nesta EPROM que é gravado a NAM: PROGRAMAÇÃO
NUMÉRICA DE ASSINANTE que equivale a uma identidade do aparelho
celular. A programação numérica do telefone celular é efetuada logo
após a sua aquisição, ocasião em que ocorre também a comunicação à
CCC ( TELESP, TELERJ, e etc), que incorpora os dados numéricos do novo
assinante em sua base de dados.
Nesta EPROM ficará registrado o NAM, que inclui as seguintes
informações: o número de telefone do celular com sete algarismos, a
identificação do sistema celular que servirá para o processamento do
ROAMING que é a operação do celular fora da região normal onde reside
o assinante. Também inclui a seleção da banda para a programação de

Freqüências de transmissão da unidade móvel

824 MHz 849 MHz


procura (banda “A” ou banda “B”).

A programação numérica NAM que é feita na EPROM, é realizada pela


companhia telefônica ou por empresas contratadas e credenciadas,
por ocasião da inscrição na telefônica. Alguns aparelhos de telefone
celular possuem recursos que permitem fazer esta programação na
EPROM pelo próprio teclado que é acessado via CPU e registra na
EPROM todos os dados necessários. Em outros casos, essa
programação poderá ser feita por um aparelho específico chamado de
PROGRAMADOR DE EPROM.
Os aparelhos celulares tem capacidade para mais de uma
programação de NAM. O fabricante do aparelho pode gravar na EPROM
um programa para compatibilizar o código do microcontrolador com os
recursos que o equipamento possui. Isto é o que diferencia um modelo
de outro. Entre os diversos recursos que um receptor celular pode ter,
destacamos: memória alfanumérica, marcador de tempo, controle de
volume, indicador de chamadas recebidas, viva-voz, bloqueio de
restrições de chamadas, indicador de força, tons contínuos, etc.
Na EPROM portanto, poderão conter todos os recursos do aparelho, além
da NAM, com intercâmbio com o microcontrolador.

BATERIA
Todo telefone celular necessita de alimentação para seu
funcionamento. Normalmente, é utilizado uma bateria NICAD. A bateria
deve ser carregada cerca de 24 horas antes de usá-la. A carga da
bateria será consumida muito mais rapidamente durante a conversação
do que quando em stand-by.

Utilização e Cuidados com a Bateria

As baterias recarregáveis têm uma vida longa se forem tratadas


corretamente uma bateria nova, ou outra que não tenha sido usado por
um período de tempo longo, deverá ser carregada antes de usar o
telefone. Evite carregar uma bateria totalmente carregada ou quase.
Isso poderá resultar no efeito de memória que a bateria não atinja a
carga máxima. Não Deixe sua bateria descarregada por mais de 24
horas, pois ela pode não atingir a capacidade total da carga.

 Não coloque a sua bateria onde possa estar sujeita a temperatura


muito altas ou baixas. Isso poderá reduzir a capacidade da bateria.
 Não ponha a bateria exposta ao fogo. Isso poderá provocar uma
explosão.

 Desligue o telefone antes de retirar a bateria.

 Não tente desmontar a bateria.

 Retire a bateria e com um voltímetro analógico ou digital meça nos


terminais da bateria (+) e (-) A Tensão, se a carga está completa.

 Verifique se há mal contato como oxidação sujeira nos terminais de


contato com freqüência devido as baixas e altas temperaturas do
meio ambiente.

 Abra o celular e meça à resistência ôhmica nos terminais de entrada


(+) e (-). Se caso não tiver nenhuma continuidade há fortes indícios
que há trilhas rompidas ou soldas frias.

ANTENA

A antena é o elemento que fará a emissão e recepção de sinais de


RF da faixa dos 800 MHz. Para o melhor rendimento das comunicações
celulares, utiliza-se antenas do tipo MARCONI. O tipo Marconi tem o
tamanho igual a ¼ do comprimento de onda. O tamanho, portanto,
desta antenas são de alguns centímetros.
Já as antenas veiculares podem ter diversos aspectos, com muita
versatilidade. Não só a antena é importante, mas os cabos de conexão
que devem ser blindados para evitar interferências. O filtro de entrada
do aparelho também é muito importante para uma boa performance do
aparelho. Este circuito de filtragem é conhecido por filtro duplex pois
opera também para diferenciar as freqüências recebidas das
freqüências emitidas pela própria unidade.

Exposição aos Sinais de Rádio Freqüência

Seu telefone celular portátil, sem fio, é um transmissor e receptor


de rádio de baixa potência. Estando ligado recebe e também envia
sinais de (RF) rádio freqüência.

Cuidados com a Antena


Utilize somente a antena fornecida com o seu telefone ou uma
antena aprovada pelo fabricante de antenas ou acessórios não
autorizados podem danificar seu telefone.

Veículos
Os sinais de (RF) poderão afetar os sinais elétricos instalados ou
sem proteções a (RF) em veículos motorizados.

O Telefone aquece durante chamadas longas

Isso não é problema devido ao seu tamanho, o telefone poderá


aquecer ligeiramente durante chamadas prolongadas.

Circuito de Chamada não Funciona

 Verifique primeiro se não há mal contato nos terminais do fone de


ouvido, meça a resistência ôhmica campainha, caso não marcar valor
ôhmico pode estar aberta a bobina e deverá ser substituída.
 Verifique a configuração do seu aparelho

O Sinal oscila Durante à um Envio de Sinal ou Recebimento de


Chamada
 Verifique a antena se não há mal contato nos seus terminais, se há
contato internamente na PCI.

 Ao substituir a antena deve-se colocar o mesmo tamanho ou original


de freqüência, nunca passe cola nos seus terminais podem provocar
mal contatos e oscilação das ondas de RF (rádio freqüência) e
diminuir o sinal.

As Chamadas estão Caindo

 Você está provavelmente numa área geográfica com serviço celular


mínimo. Aguarde o indicador de intensidade de sinal no Display do
seu telefone mostrar um sinal relativamente mais forte.

A Bateria Parece não estar Carregando na Capacidade Total

 Condicione a bateria, descarregando-a totalmente e carregando-a


três vezes.

TV ANALÓGICA (TRC)
Televisão, ou transmitir imagens à distancia, foi um sucesso desde o
início porque foi possível dominar as técnicas de captar imagens
eletronicamente, de condiciona-las para a transmissão, e de reconstituí-
las no destino. Você já inspecionou uma foto de jornal com o auxilio de
uma lupa? Se ainda não, faça-o agora mesmo.
Valerá a pena, porque essa simples experiência o credenciará a
entender tudo sobre TV e sobre vídeo. Escolha uma foto branca e preta,
e observe como a imagem é formada por pequenos pontinhos com
diversas gradações de cinza, variando do branco ao preto.
Esses pontinhos recebem o nome técnico de elementos de
imagem, ou pixels. E todos juntos contêm a informação visual completa
da imagem.
OK até aqui? Desde o início, a analogia entre a imagem e a
eletrônica parecia simples. Bastaria atribuir um nível de voltagem ao
branco, outro ao preto, e entre esses dois limites, níveis intermediários,
variando na proporção do grau de cinza de cada pixel.
Numa câmara fotográfica a imagem passa das lentes, e acaba por
impressionar um filme foto – sensível. Essa idéia poderia ser utilizada
nas câmaras de vídeo, desde que o filme fosse substituído por uma
superfície capaz de ser impressionada pela luz. Ela seria dividida em
pixels, dispostos em linhas horizontais e colunas verticais.
Outra parte da câmara de vídeo faria a leitura dos pixels na superfície
foto-sensível, gerando os níveis de voltagem correspondentes às
variações de cinza. Como fazer isso? Imagine-se lendo um pagina de
qualquer livro e mentalize os movimentos que seus olhos fazem
enquanto você lê. Eles começam na parte esquerda da primeira linha,
caminham até o extremo direito dessa mesma linha, para descer e
recomeçar na esquerda da próxima linha, indo novamente para a
direita, e assim por diante, num processo repetitivo que vai até o final
da pagina. Esse é essencialmente o mesmo processo utilizado na
Segunda parte de qualquer câmara de vídeo para transformar em sinais
elétricos as informações da superfície sensível à luz.
Os olhos das câmaras são um feixe de elétrons, que caminha
como olhos humanos durante a leitura, percorrendo os pixels de cada
linha da esquerda para linha após linha, até que a imagem seja
completada.
Quanto mais luz, mais elétrons. Essa equação simples é a única que
determina a geração dos sinais de vídeo monocromáticos. Ou seja,
branco e preto.
Um sinal deste tipo, que apenas informa a maior ou menor
quantidade de luz de cada pixel, é chamado sinal de luminância, ou
abreviadamente, Y.
Esses sinais seriam então transmitidos por cabos ou ondas de
rádio, para que o televisor reconstituísse a imagem no destino por tanto,
o Aparelho televisor faria o inverso do que fez a câmara de vídeo. Para
vermos imagens é preciso que a tela do televisor irradie luz. Por essa
razão, as telas são inteiramente revestidas com material fosforescente
aluminizado, que se ilumina com a incidência do feixe de elétrons do
televisor.
Veja na ilustração das partes principais de um televisor branco e
preto. O canhão de elétrons é os dispositivos que produz o feixe de
elétrons. As peças indicadas V e H são chamadas placas defletoras
verticais e horizontais, respectivas, cuja função é fazer com que o feixe
se desloque nos sentidos verticais e horizontais. Esses deslocamentos
denominados varreduras, são ilustrados eles devem acompanhar
exatamente os deslocamentos descritos antes pelo o feixe de elétrons
da câmara de vídeo.
Por isso mesmo, as varreduras das câmaras e dos televisores
trabalham em sincronismo. Do contrario, as informações das imagens
poderiam acabar colocadas em linhas erradas. Esse sincronismo é
obtido de forma semelhante a um metrônomo marcando o andamento
da música. Gerando pela câmara de vídeo na forma de pulsos
eletrônicos, eles são os pulsos de sincronismo, ou apenas sync.
Os traços cheios mostram o feixe caminhando da esquerda para
direita em cada linha. E os traços pontilhados mostram o feixe
retornando para o lado esquerdo da linha inferior.

MOVIMENTOS CONTÍNUOS E RESOLUÇÃO

Quando assistimos a um filme no cinema, não vemos cenas que se


desenvolvem continuamente, como a vida real. Embora tenhamos
exatamente essa impressão. O truque consiste em nos apresentar uma
seqüência de fotografias com velocidade suficientemente alta. E a
mesma coisa ocorre com a televisão, onde vemos uma seqüência de
quadros.
Então, com que velocidade deveria ser apresentada os quadros de
imagem na televisão? Bem, a solução foi barbada. Afinal, todos os
estudos necessários já haviam sido desenvolvidos pela industria
cinematográfica. Eles se apóiam numa das propriedades de nosso
sentido da visão – a persistência. Trata-se da impressão visual que
temos de continuar a enxergar a luz mesmo após a supressão da fonte
que a produz. Esse tempo é da ordem de 1/10 de segundo para maioria
das pessoas.
Portanto, se algumas imagens nos são apresentadas durante o tempo
de persistência, nosso mecanismo de visão as integrará numa coisa
só. Se essas imagens forem iguais, teremos a impressão de estar
vendo uma fotografia. E se as cenas consecutivas corresponderem a
uma seqüência, teremos a impressão de ver movimentos contínuos.
Estudos mostraram que para causar a impressão de movimento
continuo, as cenas deveriam ser, no mínimo, 16 por segundos.
Enquanto o cinema utilizava e ainda utiliza 24 fotos por segundo,
Brasil, Estados Unidos, Japão, e alguns outros países adotaram como
padrão de televisão a quantidade de30 quadros por segundo.
Mas de repente surgiu um problema, que foi a impressão de
tremulação da imagem. E este aspecto teve que ser analisado com
profundidade antes do lançamento comercial da televisão. De fato,
mesmo tendo a impressão de movimento continuo, quando a
quantidade de imagem por segundo é insuficiente, temos a impressão
que durante os momentos em que a tela está negra, ou seja, nos
intervalos de transição de um quadro de imagem para o próximo, o
brilho da primeira imagem não se integra suavemente com da seguinte.
E o resultado visual é a tremulação de imagens. Fenômeno tão mais
notável quanto mais brilho tem a imagem. Portanto a tremulação
deveria ser controlada sob pena de se impor severa fadiga visual aos
telespectadores. Conclui-se que em televisão, não seria prudente
trabalhar com menos do que 50 imagens por segundo. O que é bem
mais do que é preciso para que tenhamos a impressão de movimentos
contínuos.
O cinema já havia encontrado uma solução para isso. Que consiste
em reproduzir duas vezes cada fotografia. Com o que se chega um total
de 48 imagens por segundo. No caso da televisão, a solução foi utilizar a
técnica de entrelaçamento.
Inicialmente apenas as linhas ímpares. E só quando todas elas
foram varridas das linhas pares. Portanto, na realidade, cada quadro de
televisão é formado por dois campos. O das linhas ímpares e o das
pares. Denominados campos pares e campo ímpar. E o resultado é a
apresentação de 60 campos por segundo, eliminado a tremulação de
imagens.
Ainda assim podemos dizer que a imagem de televisão é apenas
uma certa quantidade de linhas, cada qual com uma certa quantidade
de pixels.
Confere? Pesquisas iniciais mostraram claramente que o grau de
detalhes desejado só seria obtido se cada imagem fosse apresentada
com menos 100.000 pixels.
Antes de prosseguir com isso devemos saber que na televisão
convencional, para cada4 pixels horizontais há sempre 3 pixels verticais.
Ao que se dá o nome de relação de aspecto de 4:3. No padrão de TV
adotado no Brasil, o PAL-M, a quantidade de linhas é 525. Logo, em
função da relação de aspecto, temos 525X 4:3 = 700 pixels por linha =
367.500 pixels.
E isso nos remete a um dos conceitos fundamentais do vídeo: a
resolução de imagem. Resolução é a medida objetiva do grau de
detalhes e de qualidade da imagem. Prática, podemos dizer que
quanto mais pixels estão disponíveis na tela, maior é a resolução. E
vice-versa.

O PROCESSO COMPLETO

Agora vamos mostrar como se desenvolve o processo completo.


Quer na câmara de vídeo, quer no televisor, o feixe de elétrons fica
constante e simultaneamente submetido a dois tipos de movimentos.
Um, que faz com que ele se desloque horizontalmente de um lado para
outro. O movimento da esquerda para a direita, quando as linhas
varridas, são feitas com velocidade constante. Os da direita para
esquerda, quando o feixe descreve os chamados retraços horizontais,
feita com máxima velocidade possível.
O segundo tipo de movimento é vertical. Inicialmente, no sentido
descendente. Este é um movimento relativamente lento, já que equivale
a todo o tempo necessário para que o feixe descreva as varreduras de
todas as linhas de um campo.
A seguir o movimento vertical é ascendente, possibilitando que o feixe
o descreva o chamado retraço vertical. Esse movimento também é feito
com a máxima velocidade possível.
Ao final do primeiro retraço vertical o campo ímpar já está
completo. Então tudo se repete para que se complete o campo par. E
também, o primeiro quadro. E esse mesmo processo se repete 30vezes
em cada segundo, e assim indefinidamente. As partes superior e direita
representam graficamente os comandos de movimento impostos ao
feixe de Elétrons por circuito internos das câmaras e dos televisores,
dominados osciladores horizontal e vertical.
O oscilador horizontal controla o feixe de elétrons através de uma
forma de onda. Enquanto a corrente elétrica (eixo vertical da figura)
aumenta linear e vagarosamente, o feixe traça a linha, ou faz sua
varredura. Na próxima etapa, a corrente cai abruptamente, e o feixe faz
o retraço horizontal pode ser facilmente calculada, se lembrarmos que
cada segundo contém 30quadros, e cada quadro é composto de 525
linhas. Assim a freqüência é:30quadros X 525 linhas =15.750 linhas /
segundos, ou 15.750Hz. Essa freqüência também é chamada taxa de
varredura horizontal.
Coisa semelhante ocorre com o oscilador vertical, que trabalha na
freqüência de:30 quadros X 2 campos = 60pulsos /segundos, ou 60Hz. E
esta é taxa da varredura vertical.
A rigor, os tempos consumidos pelos retraços horizontais e verticais
são desperdícios inevitáveis, já que não podem ser utilizados para
portar informações de imagem. E é por essa razão que devem ser
feitos com nível de preto para que não sejam visíveis. O nível de
preto, que representam um sinal de vídeo completo. As informações
de conteúdo de imagem estão nas linhas, com seus elementos de
imagem. Estamos falando daquela voltagem variável com o tempo,
que a cada instante corresponde ao brilho de cada pixel, e
excursionado entre os dois limites, o nível de branco e o nível de
preto.

INTERVALOS E PULSOS DE SINCRONISMO.

Os intervalos do sinal de vídeo, também chamados de


apagamento, são períodos sem informações de imagem durante os
quais o feixe de elétrons esta fazendo os retraços horizontais e
verticais.
Como disse antes, do ponto de vista elétrico esses pulsos
correspondem ao nível preto. Assim, há um pequeno intervalo ao
final de cada linha, para o retraço horizontal, e um intervalo maior
ao final de cada campo, para o retraço vertical. Os pulsos de
apagamento presentes nos sinais de vídeo originais correspondem aos
tempos de retraço determinados pela câmara que gera a imagem.
E vimos que eles devem coincidir com os tempos de retraço dos
televisores. É exatamente para obter e manter essa coincidência ao
longo de todo o tempo que existem os pulsos de Sincronismo nos sinais
de vídeo. Os pulsos de Sincronismo horizontal são as marcas escuras,
superpostas aos intervalos de retraço horizontal. Há um pulso de
Sincronismo horizontal para cada linha.
O Sincronismo vertical é dado por uma série de pulsos, superpostos aos
intervalos de retraço vertical. A função dos pulsos de Sincronismo é
fazer com que os osciladores horizontais e verticais dos televisores,
cujas funções estão esquematizadas e trabalharam em Sincronismo com
osciladores da fonte geradora de sinal. Seja ela uma câmara de vídeo,
um VCR, uma estação da TV, ou qualquer outra.

FI DE ÁUDIO
SISTEMA DE E SAÍDA DE
DEMODULADOR

CONTROLE E ÁUDIO
SINTONIA

PRCESSAMENTO DE CROMA,
VÍDEO, SINC. HORIZONTAL E
VERTICAL

VERTICAL

FONTE

HORIZONTAL
FONTE CHAVEADA

Nas fontes chaveadas, o tempo de condução de um


componente de controle ( CI, Transistor ou SCR), é variado, de modo
que a tensão média na saída se mantenha no valor desejado. Operando
numa freqüência elevada, pode-se empregar transformadores
pequenos com núcleo de ferrite ou mesmo componentes de baixa
dissipação para saídas de alta tensão.
Descreveremos uma fonte do tipo Fly back assíncrono isolada,
que opera numa freqüência de 25kHz.
Esta fonte que usa o CI TDA 8380, foi desenvolvida pela Philips,
também dotada pela Sharp.
Tensão Principal: 103-115-145 V/0,65 A.
Tensão para o Circuito de Áudio: 28 V/0,21 A.
Tensão para Circuito de Pequeno Sinal: 18 V/0,44 A
Tensão para o Circuito de Controle REM.: 8 V/0,31 A
As tensões de entrada podem ficar na faixa de 180V a 265V, com
freqüência de 50 Hz ou 60 Hz.
O circuito inclui ainda proteções para caso de sobre tensões na
saída, sobrecargas, curto-circuito e circuito aberto, no caso de saturação
do núcleo do transformador, e ainda para tensões de entrada fora da
faixa especificada.

FUNCIONAMENTO DA FONTE

A seguir o diagrama em bloco da fonte aqui mencionado:


FILTRO RETIFI – COMU –
DE CADOR TADOR
REDE

Transformador de
CIRCUITO TBA 8380

Pulsos
DE
PARTIDA CONTROLE OSCILADOR

RETIFICADORES
SECUNDÁRIO

FILTRO DE REDE
Tem como função de minimizar a poluição da energia que
alimenta o circuito, a qual é causado por sinais de RF, sinal gerado pela
própria fonte devido à sua comutação rápida.

RETIFICADOR DE ENTRADA

Retifica a tensão de entrada e também condiciona para


alimentação dos circuitos de chaveamento.

TRANSISTOR COMUTADOR DO TRANSFORMADOR DE PULSOS

A comutação do transistor converte a tensão DC de alimentação em


uma tensão AC no enrolamento primário do transformador, de modo que
a energia possa ser transferida para os enrolamentos secundários. Este
componente também tem como função de proporcionar o isolamento
dos circuitos alimentados da rede de energia.

CI OSCILADOR DE TENSÃO

Trata-se do TBA8380, que aciona diretamente o transistor


comutador (chaveador – regulador), quando a fonte é ligada.
No momento em que as saídas estabilizam, o CI e a etapa de
excitação são alimentados por um enrolamento especial do
transformador.

EXERCÍCIOS (FONTE DE ALIMENTAÇÃO)


Vamos conhecer os principais componentes da fonte de
alimentação
Veja abaixo como identificar os componentes da fonte através dos
seus endereços:
FONTE

EX: Endereço do
Fusível.

F101

Exercício:

• Pegue uma TV.


• Remova a tampa traseira.
• Localize o fusível e escreva seu endereço (o endereço se encontra
escrito na placa ao lado da peça, veja exemplo acima). Endereço
do fusível ___________.
Localize a chave liga desliga e escreva seu endereço (em alguns TVs a
chave pode ser do tipo micro chave ou chave comum). Endereço da
chave _________.
• Teste o fusível no local.
• Teste a chave liga desliga no local.
O fusível está bom? __________.
A chave está boa? ___________.

Atenção: estes testes deveram ser feitos com o aparelho desligado da


tomada, para evitar choque elétrico e queima do multímetro.

• Localize a ponte retificadora e escreva seu endereço (algumas


fontes a ponte retificadora é composta por quatro diodos
embutidos em um só componente).
S K E 4 F 2 / 0 8
+ -

• Outras fontes a ponte retificadora e composta por quatro diodos


separados, geralmente estão próximo um do outro.

• Endereço da ponte retificadora ou dos 4 diodos: ___ ____


_____ ____ .
• Localize o filtro e escreva seu endereço (o filtro é o maior
capacitor eletrolítico da fonte). Endereço do filtro: ________.
• Localize o regulador de tensão e escreva seu endereço (o
regulador de tensão de uma fonte de alimentação pode ser um
transistor de potência, CI ou MOSFET).

S T K 1 1 0 2

IRF
630

CI. MOSFET

• Endereço do regulador: __________.

Teste estes componentes no local. Lembramos que o teste do regulador


no local só é para saber se o mesmo está em curto, se for preciso saber
se existe alguma alteração é necessário retira-lo para fazer seus testes.

Estes são os principais componentes da fonte: FUSÍVEL – CHAVE –


PONTE RETIFICADORA – REGULADOR.

Veja a aula prática no filme para melhor compreensão.


Faça esta aula com outro tipo de TV para melhor aprendizado.

FONTE

Exercício:

Relacione todos os endereços dos componentes da fonte de acordo com


seu grupo.
Pegue uma TV:
TV _______________. MODELO _______________.

• Fusível ________.
• Diodos ________ _______ ______ ______ ______ ______ ______ ______
______ ______ ______ ______.
• Resistores ______ ______ _____ ______ ______ ______ ______ ______
______ ______ _____ _____ _____ _____ _____ _____ _____.
• Capacitor de cerâmica ______ _____ _____ ______ _____ _____
_____ _____ _____ .
• Capacitor eletrolítico _____ _____ _____ _____ _____ _____.
• CI _____ _____.
• Transistor _____ _____ _____ _____ _____.
• Termistor ______.
• Transdutor _____ _____ _____.

ANOTAÇÕES:

TV NÃO FUNCIONA – Sem som sem imagem.

DICAS:

Componentes a serem testados:

• Fusível.
• Chave.
• Ponte retificadora.
• Regulador de Tensão.
Caso o fusível estiver queimado, substitua por outro da mesma
amperagem (2 A – 3 A – 4 A etc.).

O regulador de tensão deverá ser substituído por outro da mesma


referência.

OBS: Teste as trilhas para saber se há alguma rompida. Trilhas rompidas


também provocam este sintoma.

A ponte retificadora composta por 4 diodos embutidos poderá ser


substituída por 4 diodos separadamente, só que é necessário ter mais
experiência com conserto e leitura de esquemas para fazer a
substituição.

Veja cada escala do multímetro que dever ser usada para testar estes
componentes.
Fusível – Escala X1.
Chave liga desliga – Escala X1.
Ponte retificadora – Escala X10.
Regulador de Tensão – Escala X10.

Anotações

Mais dicas:

Estando fusível chave e ponte retificadora boa passaremos para outra


etapa.
Componentes a serem testados:

 CI oscilador.
 Resistores osciladores.
Observação: resistores que estão ligados aos pinos do CI oscilador
que deverão ser testados.
 Capacitores eletrolíticos.
 Pegue uma TV para fazer os testes destes componentes.
 Faça o teste em outro TV.

Obs: Alguns TVs o Regulador de tensão é um CI (circuito integrado, ou


MOSFET) e quando o regulador é um CI, internamente está uma grande
parte do circuito oscilador. Ficando para ser testado resistores e
capacitores.

Quando a fonte é dotada por este tipo de regulador não se encontra o CI


oscilador.

CI OSCILADOR

Escala para teste do CI Oscilador, resistores e capacitores.

CI – Escala X10.
Resistores – Escala de acordo com a tabela de código do código de
cores.
Capacitores eletrolíticos – Escala de acordo com seu valor. (veja mais
detalhes na apostilas TESTES DE COMPONENTES).

O fusível queima ao ligar o TV

DICAS
Componentes a serem testados:

 Diodos retificadores (ponte retificadora); em curto.


 Capacitor eletrolítico (filtro) ‘ em curto’;
 Capacitor de cerâmica ‘ em curto’;
 Termistor ‘ em curto’;
 Bobina desmagnetizadora ‘em curto’;
 Regulador de tensão ‘em curto’;

Escala para teste do Termistor – bobina desmagnetizadora

Termistor – Escala X1.


Bobina desmagnetizadora – escala X1
CIRCUITO HORIZONTAL

Diagrama em bloco do circuito


Horizontal
Ao circuito Vertical

Sincronismo
Geral
Sincronismo Oscilador
Saída
Horizontal Horizontal
Horizontal

O circuito Horizontal se divide em:


• Sincronismo geral.
• Sincronismo Horizontal.
• Oscilador Horizontal.
• Saída Horizontal.
• Os pulsos chegam ao circuito Horizontal, através da etapa
Sincronismo geral, ou amplificador de sincronismo.
• O Sincronismo Horizontal ou SFH, tem a função de fazer a
comparação dos pulsos aplicados pelo Sincronismo geral e lança-los
ao Circuito Oscilador Horizontal.
• O Oscilador Horizontal, gera uma freqüência da ordem de 15.743
kHz.
• Os pulsos gerados pelo Oscilador, conhecido como; DENTE DE SERRA
é enviado a etapa de Saída Horizontal.

Principais componentes do circuito horizontal

 Transistor Saída horizontal.


 Transistor Drive.
 Resistor de alimentação do Transistor Drive.
 Resistor ou CI regulador de tensão baixa que alimenta o circuito
oscilador horizontal.

Exercício:

1. Localize o fly-back, e o transistor saída horizontal. O fly-back é um


componente fácil de se identificar devido sua aparência, veja a
figura abaixo, a bobina Defletora (yoke) não tem endereço.
2. O transistor saída horizontal está fixo a uma placa de alumínio
(dissipador de calor), próximo ao fly-back.
Veja o endereço do transistor Horizontal, pois todo o componente que
fizerem parte do circuito Horizontal terá o mesmo grupo de endereço.
Ex. se o transistor saída horizontal tiver seu endereço Q401, significa
que o grupo do Horizontal é 400, portando os componentes do circuito
Horizontal será; D406 – C409 – R401 etc.

• Pegue uma TV e relacione os componentes que fazem parte do


circuito horizontal, siga as mesmas técnicas da fonte, separando
as peças pelo grupo de endereçamento.
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________.

TV NÃO FUNCIONA (SEM SOM, SEM IMAGEM).

LED frontal aceso.


Sintoma característico do mau funcionamento do
circuito horizontal ou circuito de controle SYSCON.

Dicas:
Componentes do circuito horizontal quando defeituosos
provocam este sintoma:

Circuito Proteção Curto Transístor Horizontal

Proteção devido a curto no circuito do horizontal

Quando o transístor de saída do horizontal entra em curto a causa pode


ser externa, excesso ou não limitação do +B, circuitos de protecção
deficientes, transformador de linhas (flyback) deficiente, componentes
de apoio no circuito de potência de saída horizontal danificados.
Proteção com Tiristor

Utilizando SCR- Quando o transístor de saída está em curto, o +B de


100V aparece no emissor polarizando o zener e actuando sobre o tiristor
fazendo com que o CI da fonte entre em proteção.

Proteção Transístor com o CI FAZ TUDO

A proteção através do CI faz tudo efetua-se atraés do pino X-RAY, este


pino tem um valor de 0 Volts em funcionamento normal, quando algum
componente do horizontal está em curto, o pino x-ray fica com tensão
entrando em modo de proteção.

Circuito ABL (Limitador de Brilho Automático)

O circuito ABL tem como função impedir que o brilho e ou o contraste


ultrapasse o limite e rapidamente exista uma deterioração do
cinescópio.
Em funcionamento normal, a tensão do pino ABL é alta e não afecta o
controle de contraste do circuito integrado faz tudo. Quando o brilho ou
contraste aumentam, a tensão do pino ABL diminui actuando
automáticamente no ajuste de contraste.
• Transistor saída horizontal (em curto ou aberto).
OBS. Ao testar o transistor saída horizontal no local, você irá notar
que ao medir Emissor e Base nas inversões das pontas de prova, o
multímetro registra um curto, ou seja, o ponteiro irá deslocar até o
zero. Isto ocorre porque o transformador Drive está ligado a base do
transistor de saída, e seu Emissor a terra. O outro terminal do
transformador também está ligado a terra. Esta ligação em paralelo
do transistor e transformador indica uma resistência muito baixa
Zero ohms. Veja ilustração abaixo e se possível à aula pela internet.

2 0

X 1 0 K
X 1 K + B
X 1 0
X 1

Atenção. Para maior segurança no teste é aconselhável retirar o


transistor.

• Transistor Drive em curto ou aberto.


• Resistor de alimentação aberto. O resistor de alimentação está
suspenso na placa. Este resistor aplica tensão no coletor do
transistor Drive através do transformador Drive.
• CI oscilador Horizontal em curto. O circuito oscilador Horizontal é
formado pelo CI e por capacitores, resistores e diodos.
Siga a base do transistor Drive, a trilha liga a base a um pino do CI
através de um resistor. Veja esquema abaixo:
+ B

+ B

+ B

Transistor Drive. Transformador Drive. Resistor de alimentação

 Teste também as trilhas que estão no circuito Horizontal. Veja se


há solda fria, (solda fria é quando o terminal de um componente
está solto da solda).
• Transistor MOSFET (regulador de tensão do circuito horizontal),
em curto ou aberto. Este transistor encontra-se próximo ao Fly-
back, ele é usado nos monitores mais novos. A tensão sai da
fonte, passa por este MOSFET, é estabilizada mais uma vez e é
aplicada ao coletor do transistor saída horizontal através do Fly-
back, veja o esquema acima.
 É aconselhável testar este transistor fora da placa.
 Veja aula prática dos testes de componentes da internet,
observando que a escala do multímetro deve está em X1. O
multímetro Digital não testa o MOSFET com segurança.
 Testar Transistor de proteção do oscilador Horizontal. Este
transistor recebe pulsos de correção do processador. O transistor
é de pequena potência e encontra-se próximo ao CI oscilador
Horizontal.

O defeito encontra-se no oscilador horizontal.


Dicas:
Veja se há ajuste no trimpot oscilador horizontal.

Nos televisores mais modernos este ajuste é feito


através de Modo de Serviço.

• Testar diodos que estão no oscilador horizontal. Retire os diodos


para fazer os testes na escala X10K, é nesta escala que podemos
ver se há fuga no diodo.
• Substituir capacitores eletrolíticos ligados aos pinos do CI
oscilador.
Substituir CI.
Faixas escuras nas laterais

O defeito encontra-se na saída horizontal se a fonte de alimentação


estiver com a saída de tensão correta.

Dicas:
• Verifique se o Fly-back está aquecendo. Caso esteja aquecendo,
deve ser substituído.
• Substituir capacitor Booster (Capacitor poliéster ligado ao coletor
do transistor saída horizontal para o terra).
• Substituir capacitor eletrolítico (filtro) ligado a linha de tensão que
alimenta o transistor saída horizontal e Fly-back.
• Substituir Fly-back.

ATENÇÃO. Na substituição do capacitor Booster é muito importante


verificar a tensão de trabalho bem como sua capacitância. Não coloque
capacitor com valor diferente, a tensão poderá elevar-se e danificar o
transistor saída Horizontal ao ligar o TV.

CIRCUITO VERTICAL

Para varredura do quadro no cinescópio, é necessária a produção


de um campo magnético que varia linearmente com o tempo e volte ao
seu valor inicial. Para produzir este campo magnético nas bobinas de
deflexão deve-se aplicar uma corrente elétrica como forma de onda de
dente-de-serra na freqüência de 60Hz. A potência necessária dependerá
do tipo do tubo de imagem, levando em conta o seu tamanho. Este
oscilador deverá estar perfeitamente sincronizado para que a imagem
se mantenha estável na tela. Nos sistemas mais sofisticados,
automáticos (PLL) para se auto ajustar.
A figura abaixo ilustra um diagrama em blocos de um estágio
vertical de um TV. Os sinais de sincronismo composto passam por um
separador de sincronismo e dele é retirado o impulso vertical (2). Este
impulso referenciará o oscilador (3) que produzirá a corrente de dente-
de-serra e aplicará este sinal até o Drive (4), onde será feito o ajuste da
linearidade vertical (um fato muito importante em tubos de grandes
dimensões). O estágio de saída (5) tem por função produzir a corrente
elevada para excitar as bobinas de deflexão (8) passando antes pelo
estágio Pincushion (6) e convergência (7).
7
A função do Pincushion é fazer um acoplamento entre a etapa de saída
do amplificador vertical e a bobina defletora, devem fazer o casamento
de impedância entre os dois circuitos e garantir a transferência dos
impulsos para que a bobina de deflexão esteja livre de ruídos
provocados por efeitos resistivos ou capacitivos. Para um grande ângulo
de deflexão, o quadro dente a se esticar nos cantos, parecendo com
uma almofada (termo traduzido do inglês Pincushion).
Esta distorção almofada é corrigida por circuitos formados por
capacitores, indutores transformadores, que convenientemente
projetados compensarão essas distorções que seriam notadas nas telas
grandes.
No sistema digital possui um Cristal (VXO), controlador de tensão.
Um conjunto de divisores lógicos produzirá com bastante precisão os
valores necessários, a saber, 60Hz para o circuito vertical.

O sinal produzido pelo oscilador não tem intensidade suficiente para


acionar diretamente o feixe de elétrons, portanto é necessário uma
etapa de amplificação denominada SAÍDA VERTICAL.
A saída vertical está ligada a um bobina conhecida como YOKE ou
BOBINA DEFLETORA. A YOKE é composta por duas cessões uma vertical
e a outra horizontal, lembrando que a saída horizontal está ligada
também a esta mesma bobina YOKE. Veja ilustração abaixo:

Exercício

• Para identificar os componentes do vertical vamos seguir dois


métodos simples:
 Siga os fios da YOKE.
 Dois fios vão para o circuito horizontal (vermelho e azul)
 Dois fios vão para o circuito vertical (amarelo e verde).
Obs. Em alguns TVs os fios da YOKE são de cores diferentes, contudo,
são fáceis de saber quais os do vertical e horizontal, isto porque eles se
separam com dois plugues ou soldados na placa separadamente; dois
fios estão próximos ao flyback e os outros dois a um CI.

 Seguindo os fios da sessão vertical, um está ligado à terra e o


outro está ligado a um capacitor eletrolítico ou diretamente ao
pino de um CI que está fixo a uma placa de alumínio. Veja o
endereço do CI ou do capacitor eletrolítico para relacionar os
componentes que fazem parte do circuito vertical.

• O outro método de identificar o circuito vertical é através


dos trimpots. Veja na placa PCI há trimpots e ao lado de cada um
está escrito o endereço com a inicial R, RV, TRV ou VR e também
sua aplicação como: Alt Vert, Lin Vert, Vertical e Freq Vert. Veja o
endereço de um destes trimpots para relacionar os componentes
que fazem parte do circuito vertical.

Escreva abaixo os componentes que fazer parte do circuito vertical.

TV _______________ MODELO ______________

CI __________. C _________ _________________.


R ______________________________________.
D _______________________________________
VR ______________________________________.

Faixa escura na parte superior e inferior


Dicas:

Componentes quando defeituosos provocam este sintoma:

• Capacitor eletrolítico – (é aconselhável substituir os capacitores


eletrolíticos do circuito vertical, mesmo com um bom capacímetro
para fazer seus testes não é confiável, visto que, ao entrar tensão
ou freqüência nas placas do capacitor, seu valor pode ser alterado
provocando este sintoma).
• CI de saída vertical.
• CI de identificação (circuito detector de sistema, estágio que será
estudado mais adiante).
• Verifique se o valor do resistor de alimentação está alterado.
LINHA BRANCA NO SENTIDO HORIZONTAL

(VERTICAL FECHADO)

Sintoma característico do mau funcionamento do circuito vertical.


Note que a linha está no sentido horizontal. Quando há varredura
na YOKE produzida pelo circuito oscilador vertical, a linha abre no
sentido vertical, por este motivo havendo defeito no oscilador vertical ou
mesmo na saída poderá provocar este sintoma.

Dicas: Componentes quando defeituosos podem provocar este


sintoma:

• CI saída vertical em curto.


• Resistor de alimentação aberto.
• Diodo em curto.
• Solda fria.
• Bobina YOKE aberta.
• CI de identificação (circuito detector de sistema será estudado
mais adiante).
• Verifique se o circuito saída vertical está sendo alimentado, caso
contrário veja se a fonte está fornecendo a alimentação para a
saída vertical. Em alguns monitores na saída da fonte há um
pequeno circuito regulador de tensão composto por um CI de três
terminais, capacitor eletrolítico, resistor de baixo valor e até
mesmo um diodo zener para estabilizar a tensão. Um destes
componentes podem se danificar impedindo a saída de tensão
para o circuito vertical.

SINTONIA – FI DE VÍDEO
A imagem propagada pela emissora de TV, é transferida ao circuito de
rádio freqüência, em UHF (Unidade de Alta Freqüência ) ou VHF ( alta
freqüência variável ) , após o que é difundida pela antena da emissora,
na forma de freqüência, captada pelas antenas dos receptores de TV e
identificada como sinal de vídeo é transportada ao circuito de sintonia.
O circuito de FI de vídeo (freqüência intermediaria de vídeo) é uma
etapa de componentes programados para receber e amplificar o sinal
de vídeo, que a ele é transferido pelo bloco de sintoma. Um estagio
importante do circuito de FI de vídeo denominado CAG (circuito
automático de ganho) , tem como função de corrigir as oscilações,
saturações, distorções ou perda de sinal de vídeo que por ventura
ocorram, tanto na entrada quanto na saída do circuito de FI de vídeo,
agindo como se fora um estabilizador de sinais. Daí este sinal pré–
amplificado é admitido no CIRCUITO DE VÍDEO, que tem a função de
converte – lo em imagem e tranferi–lá ao cinescópio (tubo de
imagem) .

CIRCUITO DE SINTONIA

O circuito de sintonia é formado por um Seletor de canais TUNER


(VARICAP), logo abaixo mostramos um exemplo com a função de cada
pino.

Exercício: Relacione todos os componentes que fazer parte do circuito


de sintonia, tome por referência o VARICAP.

__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________.

Tela azul sem som sem imagem

Dicas:

• Medir tensão +B no seletor (9V a 12V). Não havendo tensão,


medir resistor de alimentação ou CI regulador.
• Verificar entrada da antena.
• Verificar trilhas dos pinos do seletor e solda fria.
• Substituir seletor.
• Verificar a tensão de VT (tensão variável 33V). Veja mais
detalhes nas segunda parte da apostila TÉCNICAS DE
CONSERTOS.

Gerador de caracteres

Ao acionarmos qualquer função via teclado ou remoto surge em


um dos pinos (FB) do IC os pulsos para comandar a inserção dos
caracteres. Em um ou mais pinos tem-se os pulsos para determinar as
cores dos caracteres. Todos esses pulsos são enviados aos pinos do
processador para mixagem dos sinais. R-Y, B-Y e G- Y
Para que haja um correto posicionamento dos caracteres na tela há
necessidade do pulso vertical em um os pinos do processador retirado
do oscilador vertical e do pulso horizontal sendo este vindo do
enrolamento externo do flyback.

NÃO APRESENTA CARACTERES

Dicas:
• Verificar trilhas e solda fria.
• Testar diodos que estão ligados a saída RGB conectado a ao
SYSCON.
• Verificar saída de pulso do vertical (capacitor eletrolítico,
resistores e diodos).
• Substituir processador.

O OSD (On Screen Display)

Andaluzia diagrama da Figura 3 está faltando alguma coisa. Na verdade,


todas as TVs modernas tem OSD (On Scren Display display = display).
Ou seja, na mesma tela você pode ler o canal seleccionado, os menus
para ajustar os parâmetros operacionais (brilho, contraste, etc. Etc.)
Esta informação é gerada no micro e, geralmente, ter três ou quatro pés
dele que são normalmente apresentados como RGB e Y gerar uma
confusão com a saída de vídeo sinal. É por isso que chamamos a Road,
anúncios, Vd e d separadamente.

O microprocessador comunica com o mundo exterior através da


inserção na tela mensagens. Esses caracteres alfanuméricos de cor
sobre a tela do vídeo aparentemente normal, tempo suficiente para
permitir ao utilizador fazer as suas adaptações.

O chip gera um sinal que é tratado por uma chave chamada inserção
localizado na selva, ou sinais colocados não são afectadas pelo brilho,
contraste, etc .. Esta chave é controlada pelo micro três faixas (uma
para cada cor) e dois vídeos e OSD.

* Quando você vê a imagem de vídeo do ecrã normal.


* Quando estiver em OSD é enviado para o ecrã que cria uma tensão
entre os três cores primárias fornecidas pelo micro, este caracteres
alfanuméricos são gerados com a cor desejada pelo criador do micro.

Note que em sistemas e RVA E o único sinal de que deve ser rápido e ao
mesmo tempo no sistema com a RV e os três sinais devem ser de alta
velocidade.

Processamento de crominância

O sinal de vídeo composto entrará em um filtro BFP de 3.58 MHz


( filtro eletrônico interno ao CI BFP), separando somente os sinais de
croma que acabam indo ao 1o amplificador de croma, onde atua a malha
de ACC (automatic color control), evitando que variações de sintonia do
canal possam fazer variar a saturação da cor. Logo em seguida, com o
sinal já devidamente amplificado, entrará nos Demoduladores R-Y e B-Y,
saindo os sinais diferença de cor, sem as portadoras de 3.58Mhz, do CI
processador.

Standards Televisão PAL-NTSC-SECAM

Sistema NTSC
Significa "National Television System Commitee" ou Comissão para o
Sistema Nacional de Televisão. É muitas vezes apelidado de (Never
Twice Same Color) Foi o primeiro sistema de transmissão de sinais a
cores. Desenvolvido por uma equipe de engenheiros nos Estados Unidos
em 1938, ainda é o sistema usado em vários países como EUA, Japão,
México, Canadá, etc. Neste tipo os sinais de cor são modulados por um
sinal de 3,579545 MHz. O azul em fase e o vermelho defasado em 90°.
Porém durante a transmissão devido à interferências e outros fatores o
vermelho, que é mais instável, pode sofrer alteração de fase e passar
por exemplo para 100° em relação ao azul. Com isso, todas as cores
ficam alteradas na tela. Esta deficiência do sistema NTSC é corrigida por
um controle chamado Tint, que actua no CI Multi funções e faz o
vermelho voltar para 90° em relação ao azul automaticamente.
Sistema PAL
Significa "Phase Alternate Line" ou Linha de Fase Alternada, foi
desenvolvido na Alemanha pela Telefunken nos anos 60. É o sistema
usado pelo Brasil (PAL-M), Portugal (PAL-N) América Latina e a maioria
dos países europeus, com excepção de França(SECAM). Basicamente é
um NTSC melhorado. Os sinais são modulados por uma portadora de
3,575611 MHz (padrão M). O azul (U) é modulado em fase (0°) e o
vermelho (V) numa linha de imagem é modulado em 90° e na linha
seguinte em -90°. Ou seja o vermelho é transmitido numa linha correto
e na outra invertido. Corrige a deficiência do NTSC visualmente, já que o
olho não consegue perceber a diferença de cores entre duas linhas
consecutivas de imagem. Exemplo: Na linha 1 o vermelho vai a 90° e
chega a 100° (cores diferentes). Na linha 2 o vermelho vai a -90° e
chega com a mesma alteração (-90+10) = -80°(cores diferentes da linha
1). Daí o TV desinverte o sinal e fica 80°. Assim temos no TV: linha 1
vermelho em 100° e na linha 2 vermelho em 80°. Visualizamos no
ecrãn a média das cores das duas linhas: 100+80 = 180/2 = 90 ° que é
a fase do sinal transmitido e em consequência a cor correcta que
devemos visualizar.
PAL M(Brasil) e PAL N(Portugal) - No PAL M a imagem é formada por 525
linhas, os sinais de croma são de 3,575611 MHz, a freqüência do
horizontal é de 15.750 Hz e a freqüência do vertical é 60 Hz. No sistema
PAL N, usado pela maioria dos países da América do Sul, a imagem é
formada por 625 linhas, os sinais de croma são de 3,582056 MHz, a
freqüência do horizontal é de 15.625 Hz e a freqüência do vertical é 50
Hz.

Sistema SECAM
Significa "Systeme Electronique Couleur Avec Memoire" ou Sistema
Eletrônico de Cores Seqüenciais com Memória, foi desenvolvido na
França nos anos 60, sendo adoptado neste país e em alguns outros
Rússia, Grécia e pela maioria dos países do leste europeu. Neste os
sinais azul e vermelho são transmitidos sequencialmente, numa linha só
o azul, na outra só o vermelho. Os sinais são armazenados numa
memória no televisor e processados. A imagem é formada por 625
linhas. A freqüência do horizontal é 15.625 Hz e a do vertical é 50 Hz.

Imagem sem cor.

Dicas:

• Verificar resistores.
• Verificar solda fria.
• Substituir processador.

Demodulador RGB

O circuito demodulador ou amplificador de cor é composto por


transistores ou por CI fixado numa placa de alumínio.
Os sinais R (vermelho) G (verde) B (azul) é amplificado nesta
etapa. Veja ilustração abaixo um exemplo do circuito demodulador,
observe que ele se encontra numa placa que está o soquete do
cinescópio.

No soquete do cinescópio há um pino que recebe uma tensão


denominada TENSÃO DE SCREEN ela polariza o cinescópio produzindo o
brilho. Há outro pino que recebe uma tensão vindo do flyback
denominada de TENSÃO DE FOCO, ela faz com que as imagens fiquem
focadas, ou seja, nítidas.

Exercício:
• Pegue uma TV e relacione os endereços que estão na placa
do cinescópio.
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________

O mau funcionamento nesta placa apresenta os sintomas:

• Falta uma das cores, R (vermelho), G (verde) ou B (Azul).


• Tela escura.
• Imagem desfocada.

Ausência da cor VERDE

Logo abaixo mostramos um exemplo da placa do cinescópio juntamente


com a placa principal de um TV. Veja que os fios da placa do cinescópio
estão ligados a placa principal, dois fios saem do flyback (foco e screen).
O circuito demodulador começa na placa principal terminando na placa
do cinescópio.
Técnicas de consertos.

TV NÃO FUNCIONA

1. Verificar se há tensão no coletor do transistor saída horizontal


(veja como medir tensões na apostila “MEDIDAS DE TENSOES EM
TV”).
2. Não encontrando tensão no coletor saída horizontal, meça as
tensões na saída da fonte.
3. Há tensões na saída da fonte?

SIM – siga o roteiro abaixo.

TENSÕES PRESENTES DA SAÍDA FONTE

a) Com as tensões na saída e não no coletor do transistor saída


horizontal, significa que o defeito está na linha +B entre a saída e
o fly-bak.
b) A linha + B é a trilha que liga um dos diodos de tensão mais alta
(90V, 115V, 120V), ao fly-bak.
c) Seguindo esta trilha você encontra um resistor de alimentação de
potência ou fusível que está ligado em série com um dos pinos do
fly-bak. O resistor tem um valor entre 0,3R a 10R conforme o
modelo de cada TV. A Philips costuma dotar um fusível, tendo seu
aspecto conforme mostra abaixo:
F
d) Faça o teste do resistor ou fusível no local na escala de X1. Um
destes componentes abrindo impedirá o percurso da tensão até ao
coletor do transistor saída horizontal.
e) Verifique também se há solda fria no pino do flyback, no resistor
de alimentação ou fusível, veja também se a trilha está rompida.
Uma dica: Para saber mais rápido se há algum problema com a
continuidade da linha +B que é composta pelo resistor ou fusível, pegue
o multímetro e posicione a chave seletora na escala X1 ou com o
multímetro digital na escala 200. Coloque uma das pontas de prova no
coletor do transistor saída horizontal e a outra ponta de prova no catodo
do diodo da linha +B (90V, 115 etc.), o multímetro deverá registra a
continuidade entre estes dois pontos (coletor e catodo do diodo de saída
da fonte), esta continuidade indica que o resistor ou o fusível, trilha e a
bobina do flyback está boa.

TENSÕES AUSENTES NA SAÍDA DA FONTE

1. Verifique se há tensão +B alta de 280V a 300V no chaveador


MOSFET. Para algumas TVs, com CCE, Philco etc. é usado na fonte
como chaveador um CI. Um dos pinos do CI recebe a tensão de
280V ou 300V (veja na apostila de MEDIDAS DE TENSÕES EM TV
com fazer estas medidas).

2. Há tensão B+ alta?

a. Quando a tensão B+ alta está presente no chaveador e


não há tensões na saída da fonte, significa que o oscilador da
fonte não está funcionando.
b. Todo tipo de oscilador de fonte é alimentado com uma
tensão baixa, cerca de 6V a 9V. Na ausência desta tensão o
oscilador deixa de funcionar não produzindo a freqüência que faz
o chaveamento no MOSFET ou CI conforme a marca da TV.
c. A tensão baixa do oscilador vem do filtro que produz a
tensão de 280V a 300V. A tensão alta passa por um resistor que
tem o valor entre 150K a 680K, este valor varia o valor conforme
cada marca de TV.
d. Meça este resistor fora da placa. Para localizar o resistor,
siga a trilha que liga o positivo do filtro, nesta trilha você vai
encontrar este resistor.
e. Confira as tensões baixas no CI oscilador da fonte. Em
algumas marcas de TVs como a Sharp possui um pequeno CI
como oscilador, enquanto que outras marcas como a CCE, o
circuito oscilador não possui este CI, estando embutido no CI
chaveador, porém em um dos pinos deve-se encontrar uma
tensão baixa para fazer funcionar a parte do oscilador que está
dentro do chaveador.
f. A casos que esta tensão baixa fica ausente devido o
diodo zener que entra em curto, este diodo está ligado a um dos
pinos do CI. Teste-o fora da placa.
g. O CI oscilador pode entrar em curto e as tensões em seus
pinos ficam ausentes. Substitua o CI caso os resistores e diodos
que estão ligados nos pinos do CI estiverem bons.

Uma dica: Os capacitores eletrolíticos de pequeno valor que estão


ligados ao CI oscilador devem ser substituídos quando há defeito na
fonte. Estes capacitores quando altera seus valores provocam a
ausência de tensão na saída da fonte. Verifique se há solda fria ou trilha
rompida.

TENSÃO +B ALTA (AUSENTE)

1. A falta de tensão alta, 280V a 300V no chaveador é motivo da


falta de retificação na ponte retificadora, as causas são:
a. Ponte retificadora aberta – testar a ponte na escala X1. Nos
modelos mais antigos a ponte retificadora é constituída por quatro
diodos separados sendo os quatros interligados.
b. Testar resistor alimentação (de fio), valor entre 0,3R a 10R este
resistor está ligado a ponte retificadora – fazer o teste na escala
X1.
c. Testar fusível, chave e trilhas que ligam a ponte retificadora.
Verifique se há solda fria na ponte e no resistor de fio.

Uma dica: para saber se há percurso de tensão alternada até a ponte


retificadora, ou seja, se as trilhas, fusível, chave e o transdutor (pequeno
transformador que faz o papel de filtro AC “Alternada Corrente”) estão
bons, peque o multímetro e posicione a chave seletora na escala X1,
coloque uma das pontas de prova em um dos pinos da tomada e a outra
ponta de prova nas duas entradas da ponte retificador uma a uma até
que o ponteiro do multímetro desloque marcando resistência 0 (Zero).
Isto indica que esta fase da rede AC está boa.
Agora coloque a ponta de prova no outro pino de toma e com a
outra ponta prova coloque na outra entrada da ponte, o ponteiro do
multímetro deverá registrar resistência 0 (Zero), indicando a boa
continuidade da outra fase AC. OBS. Se a TV que em mão tiver uma
chave liga-desliga frontal, ligue-a para fazer este teste, porque uma ou
duas fases da rede AC pode passar por ela.
Se por acaso uma das fases não houver continuidade, significa
que nesta fase há algum rompimento como: trilha aberta, fusível
queimado, chave liga-desliga defeituosa, resistor de fio ou mesmo
alguma solda fria.

TENSÃO NORMAL NO COLETOR SAÍDA HORIZONTAL

1. Quando a tensão de 90V ou 115V está presente no coletor do


transistor saída horizontal, significa que a fonte está boa. O
defeito pode estar no oscilador horizontal ou Stand by. Para saber
se o defeito está no circuito stand by ou no processador (oscilador
horizontal), retire o transistor do stand by e ligue a TV se
funcionar significa que o defeito se encontra do circuito stand by.
2. Meça a tensão no coletor do transistor Drive, esta tensão pode
varia de TV para TV, valores que podem chegar entre 12V a 48V.
Há tensão no coletor do transistor Drive?

Sim - siga o roteiro abaixo.

a. Verifique se há tensão nos pinos do CI oscilador (o CI oscilador


horizontal é o mesmo CI processador onde se encontra o circuito
oscilador vertical, vídeo, croma, som etc.). Neste CI alguns dos
seus pinos fazem parte do oscilador horizontal. Para você saber
qual o pino de saída do oscilador horizontal, siga a trilha que liga a
base do transistor drive até um dos pinos do processador, o pino
que liga a base do transistor Drive é a saída do oscilador
horizontal.
b. Não encontrando tensão nos pinos do CI processador significa que
há resistor aberto ou mesmo algum CI regulador de tensão de 12V
ou 5V, estes CIs reguladores são de três terminais, eles parecem
transistores de média potencia. Meça as tensões nos pinos destes
CI, dois de seus pinos devem apresentar tensões, uma de 12V ou
5V e a outra mais alta. Um dos pinos deste CI não se encontra
tensão, isto porque ele é aterrado.
c. Caso o CI processador esteja alimentado, verifique se há solda fria
nos pinos deste CI, na trilha que liga a base do transistor Drive, no
próprio transistor Drive e também na base e emissor do transistor
saída horizontal.
d. É aconselhável testar o transistor Drive fora da placa, para
verificar se há fuga entre coletor e emissor.
e. Teste também o transistor saída horizontal fora da placa.

CIRCUITO STAND BY
Este circuito quando está inoperante faz com que a TV deixe de
funcionar.
Em algumas TVs este circuito e composto por dois ou mais
transistores de pequena potencia, sendo que um deles é um FET.

1. Verifique se há 5V em um ou mais pinos do SYSCON, um dos


pinos deste CI está ligado aos transistores do circuito STAND BY.
Caso não haja tensão de 5V, significa que há solda fria, trilha
rompida ou mesmo o CI regulador de 5V está aberto. Este CI
recebe uma tensão da fonte que é regulada para 5V e ele está
próximo ao SYSCON
2. Substitua o CI de 5V por outro da mesma referencia.
3. Testes os transistores fora da placa. O FET é aconselhável
substituir por outro da mesma referência.
4. Teste os diodos que estão ligados neste circuito.
5. Verifique se há solda fria ou trilha rompida.
6. No último caso substitua o SYSCOM.

TENSÃO AUSENTE NO COLETOR DO TRANSISTOR DRIVE


1. Se não houver tensão no coletor do transistor Drive, significa que
o resistor de alimentação do transformador Drive pode está aberto
ou mesmo uma solda fria no próprio resistor bem como o
transformador Drive aberto.

+ B

+ B
Fly-back

CI oscilador
Horizontal

+ B
Transistor Drive Transformador Drive Transistor saída
Horizontal
Resistor de alimentação do transistor Drive
Você observa que a tensão sai da fonte passa pelo resistor de
alimentação que alimenta o coletor do transistor Drive através da
bobina do transformador Drive.

2. Teste o transformador Drive na escala X1. O lado do


transformador Drive que liga a base do transistor saída horizontal
é o secundário e ao medi-lo com o multímetro na escala X1 o
multímetro registrará 0 Zero ohms.
3. O primário do transformador Drive está ligado ao resistor de
alimentação e ao coletor do transistor Drive, ao testar o primário
do transformador na escala de X1, o multímetro registrará uma
resistência alta, com variação entre 30R a 800R dependendo de
cada marca e modelo de TV.
4. Quando o transistor Drive entra em curto, provoca a ausência de
tensão em seu coletor. Para saber se o transistor está em curto
basta testa-lo no local na escala X10 do multímetro.

Uma dica: O CI oscilador horizontal quando altera sua freqüência,


satura a base do transistor Drive provocando a queda de tensão no
resistor de alimentação, fazendo que o mesmo aqueça demasiadamente
chegando até queima-lo. Para saber se o problema da queda de tensão
está no CI processador (oscilador horizontal), isole a base do transistor
Drive usando o sugador de solda ou retire um lado do resistor que está
ligado em sua base. Ligue a TV e verifique se a tensão no coletor do
transistor Drive apareceu. Caso a tensão do coletor surgir, significa que
o CI oscilador está danificado, sendo necessário a sua substituição.

Obs. Nas TVs atuais existe um cristal ligado ao CI processador, este


cristal quando danifica também altera a freqüência do oscilador. E
aconselhável substitui-lo antes da troca do processador. O multímetro
não detecta defeito no cristal.
Atenção: há casos que o oscilador deixa de funcionar deixando a
tensão do coletor do transistor drive com o mesmo valor da tensão +B
(120V), deixando a TV inoperante.

TV NÃO FUNCIONA, OUVE-SE UM APITO

Este apito que se ouve na TV é proveniente do retorno de tensão


+B podendo ser no circuito horizontal ou mesmo na fonte. Para saber
onde se encontra o defeito siga o roteiro abaixo.

1. Desligue a TV.
2. Posicione a chave seletora do multímetro na escala X10.
3. Coloque a ponta de prova preta no terra.
4. Coloque a ponta de prova vermelha no coletor do transistor saída
horizontal.

O ponteiro do multímetro foi até o zero?

SIM – siga o roteiro a baixo.

1. O ponteiro chegando ao zero significa que o próprio transistor


pode estar em curto, o Fly-back ou diodo zener de 120V.
2. Retire o transistor saída horizontal e teste-o para saber se ele está
em curto.
3. Teste o diodo zener de 120V, ele está ligado na saída da fonte,
linha +B. Faça o teste do diodo zener na escala X10.
4. Se o transistor de saída horizontal e o diodo zener estiverem bons,
ligue a TV sem o diodo zener e sem o transistor saída horizontal.
Veja se o apito permanece.
5. Ao ligar a TV sem o transistor saída horizontal e o apito sumir,
desligue a TV, solde o transistor saída horizontal em seu lugar e
ligue a TV mais uma vez, enquanto que a TV está ligada
produzindo o apito, veja se o transistor saída horizontal está
aquecendo ou mesmo o fly-back. Quando o transistor saída
horizontal aquece, significa que o fly-back está defeituoso. E
quando o próprio fly-back aquece é porque ele está em curto e
provoca o apito.

1. Ao colocar a ponta de prova preta no terra e a ponta de


prova vermelha no coletor do transistor saída horizontal e o
ponteiro do multímetro não deslocar até o zero, meça a tensão
no coletor do transistor saída horizontal, mude a escala do
multímetro para 250 DCV, ligue a TV e faça e medida de tensão
no coletor do transistor saída horizontal. Você vai nota que a
tensão está abaixo de 115V ou tensão 0 (zero).
2. Neste caso o apito está sendo produzido na fonte e ela não
fornece a tensão de 115V.
3. Teste o regulador de tensão, se tiver outro em mãos
substitua, e ligue a TV para saber se o defeito desapareceu, caso
permaneça o apito, substitua os capacitores eletrolíticos do
oscilador da fonte de pequenos valores, entre 2,2mF a 47mF.
4. Se ainda o defeito permanecer substitua o CI oscilador da
fonte.

Uma dica: Verifique os capacitores eletrolíticos na saída da fonte, um


deles pode estar danificado e provoca o apito.

RISCO BRANCO NO CENTRO DA TELA

Este é um sintoma bastante conhecido, o qual se encontra no circuito


vertical.

Ligue a TV e meça a tensão no CI de saída vertical, lembre-se que a


tensão encontrada na saída é em torno de 12V a 24V podendo variar de
acordo com cada marca e modelo de TV.

Há tensão no CI de saída vertical?


Sim siga o roteiro abaixo.

1. Com a tensão presente no CI de saída vertical, desligue a TV e


verifique agora se há solda fria no conector da bobina defletora.
2. Teste a bobina defletora:

• Posicione a chave seletora do multímetro na escala de X1.


• Coloque as pontas de prova nos fios que fazem parte do circuito
vertical.
• O ponteiro do multímetro deverá deslocar marcando uma
resistência de valor entre 10R a 30R.
 Bobina aberta – o multímetro não registra resistência.
 Bobina em curto – o multímetro registra resistência 0.

2 0

X 1 0 K
X 1 K
X 1 0
X 1

Lembre-se que dois dos fios da bobina vão para o circuito saída vertical.
3. Confirmado o funcionamento da bobina, verifique as trilhas que
ligam os pinos do CI saída vertical.
4. Veja se há algum trimpot no circuito vertical e faça seus testes.

Pode ocorrer que o CI de saída vertical rompa algum elemento interno e


provoque este sintoma. O multímetro não registra este tipo de defeito
no CI, para sabermos se o CI está danificado, faça o seguinte:

• Ligue a TV.
• Localize o CI saída vertical.
• Com uma chave de fenda fina encoste-a nos pinos do CI um a um
sem fazer curto um com outro, “a sua mão deverá estar no metal
da chave, não há perigo de choque porque a tensão que há no CI
é baixa”, o seu corpo servirá de polarizador estático para excitar o
CI. Ao encostar a chave de fenda nos pinos do CI, observe se a
linha branca no centro da tela movimenta para cima e para baixo,
pode ocorrer que a linha branca tende a si abrir. Isto ocorre
quando o CI de saída vertical está bom sendo que o defeito
encontra-se do oscilador vertical.
• Ao encostar a chave de fenda nos pinos do CI e risco branco no
centro da tela permanecer estático significa que o CI está
danificado, sendo necessário sua substituição.

LEMBRE-SE antes de fazer este teste é preciso ter a certeza que as


trilhas, resistores, diodos, trimpots, bobina defletora e a alimentação do
CI estão normais.
Certificado de que a saída vertical está boa, você deve trabalhar
no circuito oscilador.
O circuito oscilador vertical encontra-se no CI processador, o
mesmo que está o oscilador horizontal, croma, vídeo, som, FI de vídeo.
Uma maneira de descobrir os pinos que fazem parte do oscilador
vertical sem o esquema é seguir as trilhas que estão ligadas aos pinos
do CI de saída vertical. Algum dos pinos do CI de saída vão ao
processador através de resistor capacitor ou diodo.

• Verifique se há algum pino do oscilador vertical com solda fria ou


trilha rompida.
• Teste resistores e diodos que estão ligados aos pinos do
oscilador.
• Se for encontrado algum capacitor eletrolítico no circuito
oscilador substitua-º
• Por ultimo substitua o CI processador, naturalmente o circuito
oscilador que está no processador está danificado.

Tensão ausente no CI de saída vertical

Ao medir as tensões no CI de saída vertical e não for encontrada a


tensão +B (12V a 24V), significa que o resistor de alimentação está
aberto, solda fria na trilha +B de alimentação do circuito vertical, trilha
rompida ou no ponto que é fornecida a tensão do vertical, que pode ser;
saída da fonte ou secundário do flyback está com problema.
1. Usando o esquema da TV, veja qual o pino do CI que recebe a
tensão mais alta.
2. Siga o pino de tensão e veja qual é o resistor de alimentação e
teste-o no local usando a escala do multímetro correspondente ao
seu valor.
3. Se não tiver o esquema, siga os pinos do CI de saída um a um até
encontrar ligado a trilha um resistor de potencia, este resistor está
suspenso da placa.
4. Se o resistor estiver bom, siga a trilha de entrada de tensão do
resistor ou use o esquema para saber se a tensão vem do flyback
ou da fonte.

A tensão saindo do flyback.

• Ligue a TV e meça a tensão no catodo do diodo que sai da bobina


do flyback.
• Se não encontrar tensão contínua no catodo do diodo, meça a
tensão alternada no anodo do diodo, não encontrando tensão
alternada, verifique se há solda fria no pino do flyback.
• Se não houver solda fria, trilha rompida e a ausência de tensão
permanecer, substituir o flyback.

A tensão saindo da fonte.

Quando a saída vertical é alimentada pela fonte de alimentação,


pode ocorrer do resistor que está em série com o diodo de retificação da
tensão de 24V está aberto.
• Meça o resistor que está ligado ao diodo de retificação dos 24V.
• Verifique se há solda fria nos terminais do diodo de 24V.
• Verifique se há solda fria no terminal do transformador de pulsos
que liga o diodo de 24V.
• Verifique se há trilha rompida.
Faixa escura na parte superior com linhas de
retraços.

• Ligado aos pinos do CI de saída vertical encontra-se um ou mais


capacitores eletrolíticos de baixos valores: 22mF, 10mF, 4.7mF
etc. qualquer destes capacitores quando alteram provocam este
sintoma. Se você possuir o capacímetro faça o teste nestes
capacitores, caso contrário substitua um por um observando qual
deles está com problema.
• No último caso substitua o CI de saída vertical.

Linha senoidal

Bobina Defletora em curto.

Ao medir a bobina na escala X1 o ponteiro


desloca até o zero indicando que a bobina está
em curto (defeituosa).

Substituir a bobina por outra da mesma especificação.

Faixa escura na parte superior e inferior

Para corrigir este sintoma às vezes com um


pequeno ajuste resolva o problema, porém vale
ressaltar que componentes alterados também
causam este sintoma.

Localize o trimpot de altura e gire-o para direita e para esquerda


observando se a imagem preenche a tela.

Há preenchimento da tela?

SIM – siga o roteiro abaixo.


• Use uma chave plástica para fazer o ajuste.
• Caso a imagem preencher a tela, faça o ajuste de maneira que a
mesma não fique esticada, observe se as legendas que aparecem
na parte inferior das imagens fiquem legíveis e visíveis.
• Faça uma lubrificação no trimpot com óleo específico para
componentes eletrônicos.
• Para garantir o serviço ressolde os terminais do trimpot.
• Caso a TV for dotada do ajuste de linearidade, proceda da mesma
maneira girando levemente o trimpot para direita e para
esquerda, este ajuste retoca a imagem na parte superior,
impedindo que as pessoas fiquem com a cabeça esticada.
• Lubrifique também o trimpot do ajuste de linearidade e ressolde-o
também.

Caso o ajuste não obedeça siga o roteiro abaixo:

• Confira a tensão de alimentação do CI de saída vertical de acordo


com a do esquema. Se não tiver o esquema você deverá comparar
com outro aparelho da mesma marca e modelo.
• Teste o trimpot de altura fora da placa obedecendo à escala do
multímetro de acordo com o valor ôhmico do trimpot. Se tiver
alterado substitua-o por outro do mesmo valor.
• Localize todos os capacitores eletrolíticos de baixo valor (2,2 mF a
47mF), que estão ligados ao CI de saída vertical. Conforme a TV,
estes capacitores podem chegar no máximo 4, substitua-os por
outros do mesmo valor de capacitância e tensão.
• Se o sintoma permanecer, faça os testes dos resistores que estão
ligados ao CI. Estas medidas devem ser feitas com os resistores
fora da placa, pois qualquer que um deles estiver alterado,
provocará este sintoma.
• O sintoma permanecendo substitua o CI de saída vertical.

Tela azul sem som sem imagem

Sintoma causado mau funcionamento do circuito FI de Vídeo ou


Sintonia.

O primeiro passo que deve tomar e verificar se o circuito de FI e Sintonia


estão sendo alimentados.

• Posicione a chave seletora do multímetro analógico na escala de


50 DCV.
• Ligue a TV.
• Coloque a ponta de prova preta no terra.
• Coloque a ponta de prova vermelha nos pinos do CI processador
que fazem parte no Circuito FI de Vídeo, neste caso é
aconselhável ter o esquema em mão.
• Um ou mais pinos do CI que fazem parte do circuito FI é do CAG.
Um dos pinos do CAG deve ser alimentado, caso contrário siga a
trilha que alimenta o CAG e teste o resistor que recebe
alimentação, pode ser que o mesmo esteja aberto, veja também
se há solda fria ou trilha rompida no circuito do CAG, qualquer
defeito neste circuito provoca este sintoma. Uma observação é
que nas TVs mais antigas quando falta tensão no circuito AGC a
imagem fica com muito chuvisco e até mesmo sem imagem por
completo.
• Teste também os capacitores de cerâmicas que há neste circuito
bem como algum resistor que liga o CI à terra.

Fazendo as medidas de tensões no seletor de canais (VARICAP).

• Posicione a chave seletora do multímetro analógico na escala de


50 DCV.
• Ligue a TV.
• Coloque a ponta de prova preta no terra.
• Coloque a ponta de prova vermelha no pino +B do seletor
(VARICAP). A média de tensão encontrada no VARICAP é em torno
de 9V a 12V.

O VARICAP ESTÁ ALIMENTADO?

SIM siga o roteiro abaixo:

Com a alimentação +B presente no VARICAP, deve agora medir a


tensão de 33V. Esta tensão alimenta o circuito de sintonia dentro do
VARICAP e é controlada por um circuito digital (CI Microprocessador
SYSCON).
A tensão de 33V tem uma variação de 01V a 33V em um dos pinos
do VARICAP, a ASSTP mostra um exemplo de um dos tipos de seletor
conforme a primeira parte desta apostila, veja a função de seus pinos.
Nos esquemas normalmente vêm suas especificações, faça uma
comparação com alguns esquemas que você possui.
FI = Saída do sinal de frequencia intermediaria de video ;
BU = Faixa de UHF. ( unidade de alta frequência )
MB ou + B linha de tensão ;
VT = tensão variável ;
BH = ou VH Faixa dos canais altos ;
BL = ou VL Faixa dos canais baixos ;
AGC= Controle automatico de ganho ( entrada de pulsos ) ;
AFT = Sintonia automatica de frequência .

• No pino VT encontra-se a tensão variável de 01V a 33V. Com o


multímetro na escala 50DCV, coloque a ponta de prova preta no
terra e aponta de prova vermelha no pino VT e no controle
remonto ou no botão frontal da TV faça a sintonia observando se o
ponteiro do multímetro registra a alteração da tensão. Quando a
tensão de VT aumenta e diminui ao fazer a sintonia, significa que
a tensão de 33V está presente e o circuito e o SYSCON está
trabalhando.
• Não havendo a tensão de VT, você deve usar o esquema para
localizar o resistor de alimentação do diodo ZENER (33V). O
resistor pode está aberto (resistor de fio de 2W a 3W, podendo
variar entre 6K a 12K dependo da marca e modelo da TV), ou
mesmo o diodo ZENER em curto.
• Verifique se há solda fria.
• Veja também se há trilha rompida.

TV NÃO PEGA CANAIS ALTOS – 8, 9, 10, 11, 12.

Se a TV que tem em mãos for do tipo que o VARICA tem a mesma


configuração do exemplo que mostramos acima, siga o roteiro abaixo.

 Posicione o multímetro na escala de 50 DCV do multímetro


analógico, no multímetro digital na escala maior que 50.
 Ligue a TV.
 Coloque a ponta de prova preta no terra.
 Coloque a ponta de prova vermelha no pino BH.
 Vá mudando de canal observando se em algum instante a tensão
aparece no pino BH ou VH.
 Se aparecer a tensão ao mudar de canais, significa que o circuito
chaveador de banda está bom, devendo ser substituído o
VARICAP.
 Se não for encontrada a tensão no pino BH, siga a trilha que está
ligada a este pino.
 A trilha do BH vai a um transistor ou CI. Tanto o transistor ou CI
fazem parte do circuito chaveador de banda. Se a TV possuir o
transistor no lugar do CI, retire este transistor e teste-o, substituir
o transistor mesmo se o mesmo encontrar um mínimo de fuga.
 Verifique se há solda fria.
 Teste a trilha.
 Caso a TV for dotada de CI, você deve substitui-lo.

Pode acontecer que as mudanças de canais só ocorrem quando


usa o controle remoto enquanto que nos controles frontais da TV
estejam inoperantes, faça uma análise completa nas trilhas das
chaves e também nas próprias chaves usando o multímetro.

TV NÃO PEGA CANAIS BAIXOS – 2, 3, 4, 5, 6, 7.

 Siga o mesmo roteiro dos canais altos, só que o pino de referência


do VARICAP é o BL ou VL.

VARICAP com sistema digital.

1 2 3 4 5 6

1= ENABLE – Terminal de saída de dados de comunicação com o


SYSCON.
2= DAS – Terminal de saída de dados canal alto, canal baixo e UHF.
3= SCL - Entrada de sinais do CLOCK.
4= VCC - Entrada de tensão +B.
5= IF - Saída de sinal de FI.
6= CAG – Controle Automático de Ganho.

No caso do circuito digital quando há problema na sintonia de


canal alto, baixo ou UHF, em primeiro lugar dever verificar se há trilhas
rompidas ou solda fria.
Lembramos que a falta da sintonia dos canais poder ser problema
do VARICAP ou do SYSCON.
É importante você ter em mãos um VARICAP e um SYSCON para
tirar dúvidas com respeito a estes sintomas.
CONTROLE REMOTO

Por uma questão de praticidade e principalmente "custo", os teclados


numéricos desses dispositivos são constituídos por uma membrana de
borracha conhecida por "Manta". Trata-se de uma mistura de "Borracha
sintética de ferrite", que apresenta uma certa condutibilidade elétrica.

Podemos ler a resistência ôhmica dos contatos de uma manta utilizando


um multímetro na escala ôhmica de X1K se o multímetro for analógico ou na
escala ôhmica de 20 K no digital e medir entre dois pontos (próximos) do
contato da manta, algo da ordem de algumas centenas de ohms e até alguns
"K ohms".

Lembrando que uma resistência medida de alguns "K ohms", ( 5K ou


mais ), deve entender então que a manta esta com sua vida útil no fim. Abaixo
desta membrana está uma placa de circuito impresso (PCI) com as conexões
ao circuito integrado.

Nesta placa, além das pistas normais de cobre, existem as pistas de


Carbono, (um composto condutor) que atuam como contatos a serem fechados
( unidos pela resistência da manta) pela tecla pressionada. O CI vai ler a cada
teclada esta informação e processar o comando necessário.

O processo de leitura que o CI faz nós chamamos de matriz, pois o


mesmo contato passa por várias ilhas formando uma informação digital, a qual
é necessária para que o CI reconheça.

Afinal, o CI é de tecnologia digital, por isso mesmo trabalha só com


informação digital, ( uma palavra digital, ex: 01010 ).

O CI possui um clock interno que geralmente é de aproximadamente


455Khz, o qual é responsável pelo transporte de dados para dentro e fora do
CI.

Os controles remotos trabalham com o processo de modulação de tons,


( igual àqueles bips sonoros do seu telefone ou celular ), e esses tons é que
interessam ao microprocessador de qualquer aparelho controlado por controles
remoto e não a freqüência de clock.

Para quem não sabe, clock na realidade é um sincronizador de


informações principalmente quando se trabalha com mais de um CI.
Assim fica garantido que todos os CI vão trabalhar ao mesmo tempo, no caso
do controle remoto assegura que controle remoto e microprocessador do
aparelho controlado operem ao mesmo tempo, isto é sincronizado.

Problemas mais comum em controles remotos

Contato de borracha de ferrite Ilhas de cobre e carbono

1) Com o passar do tempo dois processos ocorrem simultaneamente - a


manta de borracha condutora vai se tornando mais rígida e recoberta
por depósitos de impurezas que vão elevando a sua resistividade - e
com isto a resistência normal de algumas centenas de ohms passa para
valores maiores que poderão não mais ser identificados pelo CI.

2) Por outro lado à placa de circuito impresso, nas áreas de pressão das
teclas, vão se contaminando com o composto da manta e passam a
oferecer fuga (resistividade) mesmo sem a pressão da tecla - gerando
erros de interpretação ou até o bloqueio do CI - que por reconhecer
várias teclas pressionadas simultaneamente, inibe o sistema.

3) Um terceiro problema que poderá ocorrer é o da perda de contato


entre as pistas de carbono e as pistas de cobre da placa seja pelo
envelhecimento ou trincas na placa.

4) Pode ocorrer pistas interrompidas devido a mau uso ou ainda a queda


acidental do controle remoto, aí a solução é pegar o multímetro digital e
colocar na escala de continuidade ( aquela que apita quando a
resistência for muito próxima de zero) e ir a cata da pista interrompida.

5) Devido à queda acidental do controle pode acontecer danos no cristal


( ressonador cerâmico ), por isso é melhor trocar o cristal a cada
controle que entrar para manutenção e o cliente avisar que parou
depois de uma queda.

6) Todo controle remoto possui um transistor driver em conjunto com o


emissor de infravermelho ( led incolor ), é bom dar uma olhada neste
componente também.

6.1) Nesse conjunto ( transistor, led IR ), existe geralmente um resistor


de baixo valor em torno de 1 ohms, é bom vê-lo também.
7) Existe controle remoto com tecnologia SMD, ( componentes montados
na superfície da placa e do lado cobreado ), acho melhor começar a
pensar em adquirir ferramentas e treinamento para essa tecnologia que
não é tão nova assim.

8) Capacitores eletrolíticos costumam secar, é bom medi-los e trocá-los


quando necessário, ( medir com aparelho capacímetro digital ).

9) Capacitores que vão ligados ao terra ( negativo ), também seria bom


dar uma boa olhada neles.

10) Diodos que estiver ligados ao circuito matriz, devem ser checados
com cuidados, pois ocasionam pequenas fugas e paralisa o CI.

11) Muito cuidado com resistores de alto valor em placas de circuito


impresso, porque eles costumam apresentar problemas internos e
ocasionar um defeito que chamamos de intermitente, ora dá, ora não.

12) Atenção ao suporte de pilhas que, de tanto o cliente ficar trocando


as pilhas ou mesmo queda acidental do controle remoto, o suporte que
sustenta as molinhas ou mesmo os contatos das pilhas, vão se
degradando e não oferecem mais um bom contato para as pilhas, e vale
também para oxidação ( ferrugem ), vazamento de pilhas dentro do
controle remoto.

13) Existe no PCI, ( placa de circuito integrado ), alguns jumpers,


( ligações entre pistas ), onde os seus contatos são de carbono e suas
conexões são através de ilhas, pequenos buracos onde costuma
aparecer muitos mau contatos é bom verificar.

Procedimentos para manutenção em controles remotos

Importante:

A maioria dos controles remotos trabalham com 3 Volts, e seria bom que
tivesse em mãos um suporte de 2 pilhas com fios preto e vermelho, para
poder dar manutenção com o controle remoto aberto.

Suporte de ( 2 pilhas ) usado em radio portátil.


Use um receptor universal em sua bancada para realizar testes e ajustes
nos controles remotos em manutenção.

Lembre-se de que o cliente, “ sempre “ só traz o controle remoto


quebrado na mão
até a oficina e nunca traz o aparelho junto para você.

Montagem de um receptor de controles remotos

Monte um aparelho simples para a manutenção em controle remoto


como o da figura abaixo e de fácil construção.

O LED receptor ( BP 109 ), pode ser substituído por qualquer um que


tenha no mercado, não é crítico.
O transistor BC 548 é de uso geral podendo ser substituído facilmente.
O resistor é de 470 omhs de ¼ de watts.
O LED é comum e de cor vermelha.
A bateria usada é de 9 volts comum.
Montar em uma placa de circuito impresso.
A bateria pode ser substituída por uma fonte externa de 9 volts por 500
mA.

Diagrama elétrico ( esquema ) de um receptor para testes em


controle remoto.

Outra versão de receptor de controle remoto muito usado utiliza um


falante no lugar do LED, porém com baixo som.
O receptor não possui bom alcance, mas funciona perfeitamente para a
manutenção de qualquer controle remoto
Lembre-se sempre que ferramenta é algo indispensável para qualquer
manutenção e nunca é demais.
Procure sempre se aperfeiçoar em qualquer área em que esteja
atuando.

Diagrama elétrico de um controle remoto

Abaixo, temos o diagrama elétrico ( esquema ), de um controle remoto


do aparelho de televisão da marca Samsung modelo CN – 5052 – Z
nacional.

Para evitar também o abre e fecha do controle, aconselho que


você tenha em mãos um cotonete com um bombril enrolado nas pontas
para fazer a vez da manta e verificar se aciona na placa de circuito
impresso os pontos de contatos enquanto estiver em manutenção.
Importante: Aconselho ter na bancada um aparelho de testes de
controle remoto com um led pelo menos para se ter um retorno visual
do que estamos fazendo e se o controle esta emitindo.
Alguns técnicos utilizam um radio AM fora de sintonia para
poderem ouvir os tons do controle remoto em teste, mas se pensar-mos
bem os controles remoto são ópticos e pode falsear o resultado,
aconselho usar os dois métodos.
Importante: como a maioria dos controles remotos opera na freqüência
de 455 Khz, (a freqüência de clock do cristal não é tão importante,
porque os controles remoto trabalham por modulação de tons), logo é
melhor ter em mãos um controle remoto velho na bancada de serviços
com o intuito de se testar o cristal, antes de trocá-lo assim de imediato,
é muito mais técnico o trabalho e agradável, não acha!!!
Com relação à manta de borracha - uma limpeza é mais simples e
pode ser executada da seguinte forma: desmonte com bastante cuidado
o aparelho até liberar a manta, que normalmente se encaixa somente
por pinos guias.
Retire-a, e pelo lado dos contatos (lado inverso das teclas - vide foto)
passe um algodão com álcool (isopropilico) retirando uma fina camada
de borracha que pode estar impermeabilizada. Se você dispuser de um
ohmimetro, faça uma medida antes e depois da limpeza e perceba a
diferença!
Pode e deve se lavar tanto a manta quanto a parte plástica do controle
remoto, porque o usuário do controle, ( ainda bem ), somente usa o
controle e ainda não toma os devidos cuidados inclusive com a higiene (
mão suja ).
Muito cuidado com as mantas elas soltam um óleo que serve para
manter os contatos por mais tempo e para que não ressequem.
Importante: ( centenas de ohms contatos da manta bom ).
( alguns K ohms, acima de 4k ou mais contatos da manta ruim ).
Medições feitas com multímetro analógico ou digital, ( escala x1K ou
20K ).
Quando os contatos da manta já não estão bons, é melhor fazer a troca
da manta, o problema é apenas o custo da mesma e que ainda estão
um pouco longe do bolso do cliente e até do nosso.
Existem no mercado alguns contatos adesivos a venda para
solucionar temporariamente o problema, porem, a manta libera
gradualmente um óleo que acaba a festa destes contatos adesivos.
Seria melhor então colá-los não só com a cola própria, mas também com
um pouco de super-bonder.
Importante:
Existe um jeito de se contornar isso fazendo o seguinte
procedimento:
Pegar contatos de outros controles remotos velhos ou mesmo de
contatos de calculadoras e até de contatos de teclados de
computadores, recorte os contatos que estejam ruim do controle remoto
em manutenção com um estilete de escritório comum e recorte de outro
controle velho os contatos bons é claro e logo após cole-os no controle
remoto em manutenção com super-bonder deixando secar por alguns
minutos antes de testá-los e fechá-lo.
Porque controle remoto que entram para manutenção costumam ter
pelo menos as teclas de ( liga / desliga, volume e canal ruins ), então
vale a penas trocar estes contatos se necessário.
Com relação à placa de circuito impresso - os cuidados na limpeza
devem ser maiores para não se agravar mais ainda o problema.
Utilizando um papel absorvente - umedecido com água e álcool, deslize
suavemente sobre as áreas de contato.
Evite esforços mais profundos para não destruir as pistas de carbono.
Elimine os fiapos e com um soprador térmico (pode ser um secador de
cabelos) aplique um aquecimento (moderado!) na placa para eliminar
toda umidade.
Remonte cuidadosamente o conjunto, observando para que nenhum
cabo (flat cable) ou fio tenha se interrompido. O controle remoto opera
com um único CI e um elemento ressonador (cerâmico) para o clock -
verifique sua perfeita conexão ao circuito. Proceda também a uma
limpeza dos contados das pilhas.
Em casos mais raros, o led emissor de IR (infra-red) ou o seu
driver (normalmente um BC337 ou BC327) podem estar queimados.
Nestes casos só um técnico habilitado poderá verificar o problema, ( que
é ou será você ).
Aprofundando um pouco mais os conhecimentos em circuitos
eletrônicos, podemos dizer que o circuito de matriz consiste em uma
etapa dos controles remotos onde o CI comanda através de um pulso
que chamamos de "scan", o qual é responsável pela leitura de qual tecla
foi pressionada, logo se ligarmos um osciloscópio nesta linha poderemos
visualizar este pulso, e assim não condenaremos o CI tão facilmente.
Logo também poderemos visualizar com o osciloscópio medindo em
cima do cristal se o CI esta gerando clock ou mesmo se o cristal esta
oscilando todo o conjunto.

Considerações finais sobre controle remoto.

ATENÇÃO: a luz emitida por este Led não é visível, esta na faixa
de freqüência do infravermelho, ( VOCÊ NUNCA VAI VÊ-LO ACENDER!! ),
porem sua medição será igual à de um diodo comum, ( conduz de um
lado e não do outro ), quando medido com um multímetro ( analógico ou
digital ). Escala ôhmica x1 analógico ou escala de diodos no digital.
O controle remoto invadiu os lares das pessoas para nunca mais
sair, por isso o técnico reparador deve se informar cada vez mais, pois,
já existe outros tipos de controles remotos de alta tecnologia no
mercado e que tanto os controles simples como os de alta tecnologias
virão para manutenção e gerando mais uma forma de se ganhar o tão
suado pão de cada dia.
TV LCD

Introdução à Tecnologia LCD

Objetivos:

Prover conhecimentos sobre os


princípios de funcionamento da
tecnologia LCD assim como seus
principais features.

Itens a serem Abordados:


• Termos utilizados
• Princípios do LCD
• Estrutura do painel LCD
• Driving Circuit Unit
• O que é S-LCD?
• Comparativo CRTxLCD
• Princípios do 3LCD
• Tecnologia DLP
• Comparativo 3LCDxDLP

Termos utilizados
Resolução do Display:
É o número de pontos ou pixels alinhados no painel.
Quanto maior o #, mais detalhada é a reprodução de imagem
# Indica o número de pontos horizontais e verticais
VGA = 640*RGB*480
SVGA = 800*RGB*600
XGA =1,024*RGB*768
WXGA =1366*RGB*768

Todo Preto Todo Preto

Todo
Tempo de
resposta (ms.)
Branco

• Tempo de resposta
(# = tempo em ms)
Quanto menor o #, mais rápido é o tempo de resposta.
O sinal de Painel A possui maior Contraste que o Painel B
vídeo do DVD é composto de 30 quadros/sec.
- 1/30 sec.=33.3 ms
Se o tempo de resposta é maior de 33.3 ms, você irá notar a tela borrada ao
decorrer das imagens

1366 pixels 1pixel contém


3 sub pixels
768 pixels

• Contraste É a relação entre Preto e Branco


Quanto maior o #, mais viva é a reprodução de imagem
Número de steps

Termos utilizados

Cromaticidade
É o número de steps entre as cores
Quanto maior o #, mais detalhada é a reprodução da imagem
bpp (bit por pixel)
Tipicamente 8bpp=256 cores
16bpp=65,536 cores
32bbpp=16,777,216 cores
1cd/m2

Painel A Painel B
max. max. max. max.
branco preto branco preto
(1000) (1) (500) (5)

Contraste: 1000:1 Contraste: 100:1

• Brilho
É a quantidade de luz visível partindo de um ponto do display
Unidade de brilho = cd/m2
Quanto maior o #, maior o brilho do display
1cd/m2 = aproximadamente o brilho de 1 vela
Na especificação, este item indica quando o display está todo branco
Marca A Marca B
Mesmo Número Ângulo de
Ângulo de visão: visão:
170 graus
170 graus
Contraste Máximo • Ângulo de Visão
É o ângulo onde a relação de contraste chega a 10:1
Indicada em graus. Pode ser medida na vertical (superior e inferior) e na
horizontal
(direita e esquerda)
Por exemplo: L/R/U/D = 170 graus
Contraste 10:1

Ângulo de visão Ângulo de visão


-90 +90 -90 +90

+/-45 graus +/-45 graus

1㎡

Tenha sempre em mente ……..


# a especificação pode gerar confusões, devido a:

170°

# pode ser fabricado e Contrast:


800:1
manipulado de diversas formas.
O padrão utilizado pela Sony é concreto #; não existem outras formas de
medição

Princípios do LCD
O LCD é uma tecnologia transmissiva. O display trabalha variando
quantidades de luminosidade branca (Backlight) de intensidade fixa através
de um filtro ativo. Os elementos vermelhos, verdes e azuis de um pixel são
conseguidos após a luz branca ser filtrada.

A maioria dos cristais líquido são


compostos orgânicos onde, em
seu estado natural, arranjam-se
em uma forma não alinhada.

É possível controlar precisamente o alinhamento destas moléculas


depositando o cristal líquido ao longo de uma superfície finamente sulcada. O
alinhamento das moléculas segue os sulcos, caso os sulcos estiverem
exatamente paralelos, então o alinhamento das moléculas se torna também
exatamente paralelo.

Três itens são requeridos para um


display LCD funcionar:
• Fonte de luz (backlight)
• Polarização da fonte de luz
• Cristais líquidos para manipular a
polarização da luz
O princípio dos displays de LCD é
baseado nas propriedades de polarizar os
filtros e a luz próprios. As ondas de luz
naturais são orientadas em ângulos
aleatórios. As linhas do polarizador agem
como uma rede, obstruindo todas as ondas
de luz aparte daquelas paralelamente
orientadas às linhas.
Um segundo filtro polarizador com
linhas perpendiculares (em 90 graus) ao primeiro conseqüentemente
obstruiria totalmente a luz já polarizada. A luz passaria somente através do
segundo polarizador se suas linhas estivessem exatamente paralelas com as
primeiras, ou se a própria luz fosse girada para combinar o segundo
polarizador.

Um display de cristal
líquido do tipo twisted
nematic (TN) consiste
em dois filtros
polarizadores com suas
linhas
perpendicularmente
arranjadas (em 90
graus),
que, como descrito
acima, obstruiriam
completamente toda a
luz que tentar passar.
Porém entre estes
polarizadores estão os
cristais líquidos
girados.
Conseqüentemente a luz é polarizada pelo primeiro filtro, girada em 90 graus
pelos cristais líquidos, permitindo finalmente que passe completamente
através do segundo filtro polarizador.
Entretanto, quando uma tensão elétrica é aplicada através do cristal
líquido, as moléculas se realinham verticalmente, permitindo que a luz passe sem
distorção mas sendo obstruída pelo segundo polarizador.
Conseqüentemente, nenhuma tensão significa a passagem
completa de luz, enquanto que tensão aplicada significa nenhuma luz
emergindo no extremo oposto.
TFT- LCD
(Thin Film Transistor Liquid Crystal Display)

Muitas companhias
adotaram a tecnologia do
transistor de película fina
(TFT) para melhorar a
qualidade de imagens
coloridas.
Em uma tela de
TFT, conhecida também
como matriz ativa, uma matriz extra de transistores é conectada ao painel do
LCD - um transistor para
cada cor (RGB) para Backlight =Fonte de Luz
cada pixel. Estes
transistores controlam
Polarizador & Cristal Líquido
os pixels, eliminando em parte os problemas de
Filtro de Cor = Cores
formação da imagem e da velocidade lenta de
resposta que afeta os LCDs non-TFT.
Os elementos de cristal líquido de cada pixel são arranjados de modo
que em seu estado normal (com nenhuma tensão aplicada) a luz proveniente do
filtro passivo seja polarizada “incorretamente” e assim obstruída. Porém
quando uma tensão for aplicada através dos elementos de cristal líquido,
estes giram até 90 graus em proporção à tensão, mudando sua polarização e
deixando a luz passar completamente. Os transistores controlam o grau do
giro do cristal líquido e a intensidade dos elementos vermelhos, verdes e
azuis de cada pixel que dá forma à imagem no display.

Criação de Cor
Off State On State

O alinhamento das moléculas de Cristal Líquido controla a passagem de


luz por cor

Painel de Vidro = Proteção

Ambos eletrodos no
mesmo substrato

Imagem Final

R sub pixel
Filtro de G sub pixel

Cor 1pixel contém


3 sub pixels

In-Plane Switching
(IPS)

Em uma exposição
padrão do TFT quando
uma extremidade do
cristal é fixa e uma
tensão é aplicada, o
cristal distorce-se,
mudando o ângulo de
polarização da luz transmitida. Um ponto negativo da tecnologia básica do TN
é que o alinhamento das moléculas do cristal líquido altera o posicionamento
das moléculas que estão fora do eletrodo. Com o IPS, os cristais são
preferencialmente horizontais do que verticais, e o campo elétrico é aplicado
entre cada extremidade do cristal. Isto melhora os ângulos de visão
consideravelmente, mas significa que são necessários dois transistores para
cada pixel.

On State

REMOÇÃO DO PEDESTAL MONTADO

a) Retirar os três parafusos demarcados em vermelho


b) Retirar os quatro parafusos demarcados em vermelho

REMOÇÃO DO GABINETE TRASEIRO MONTADO

Retirar os onze parafusos demarcados em vermelho


Obs: Ao retirar o gabinete traseiro, tome cuidado com o

teclado.

REMOÇÃO DO SUPORTE VESA MONTADO


Retirar os dois parafusos superiores do suporte e retirar o
mesmo.
REMOÇÕES DO SUPORTE LATERAL E A BRINDAGEM

SUPERIOR S1

REMOÇÃO DOS CONECTORES DAS PLACAS P, TU e B


REMOÇÃO DO CONECTOR DA PLACA H3

REMOÇÃO DO PAINEL LCD

REMOÇÃO DO PAINEL LCD


REMOÇÃO DO PAINEL LCD

Placa Inversora
Placa Lógica

DICAS E REPARO DA TV LCD


1. Fonte de Alimentação
1) Televisor não liga:

• A primeira verificação que deve ser feito é verificar se o LED


vermelho, localizado no painel frontal do aparelho, está acionado;

Confirmar a tensão de Standby 5V no conector CN6203 – pino 1 (PCI G2);


a) Televisor não possui tensão de standby 5V:

• Confirmar a tensão de 170V (em 110V) ou 308V (em 220V) no pino


5 do IC6300. Esta tensão é necessária para a partida do IC6300.
Caso não existir tensão no pino 5, verificar o fusível F6000, a
ponte retificadora D6300 e o termistor TH6300;
• Confirmar a tensão de 16.1V no pino 2 do IC6300. Esta tensão deve
permanecer constante. Se a tensão aumentar e o aparelho
desligar imediatamente, o IC6300 não deve estar controlando a
freqüência de trabalho do transformador T6300;
• Confirmar a freqüência dos pinos 7 e 8 do IC6300 em relação a
GND – pino 3. Esta freqüência deve estar em aproximadamente de
100 a120KHz. Se ela estiver muito acima ou abaixo deste range,
então existe algum problema em alguma linha do secundário ou
na linha de feedback;

On State
• Confirmar a tensão de 1.1V no pino 4 do IC6300. Em operação
normal, este pino deve ter aproximadamente 1.1V. Esta tensão
está diretamente relacionada com a tensão de saída de 5V. Caso
ocorra um curto-circuito na linha de 5V, a tensão no pino 4 irá
diminuir. Caso ocorra um problema de sobre-tensão proveniente
de algum defeito na linha de feedback, a tensão no pino 4 irá
aumentar. Inclusive, se a linha de feedback estiver aberto, a
freqüência irá aumentar muito;
Pode-se trabalhar com a fonte de standby separado do aparelho. Para
isto, deve-se desligar o aparelho e desconectar o conector CN6203.
Alimente a fonte de standby com uma tensão AC e verifique os itens
descritos anteriormente. Se as tensões estiverem normais, há um
problema na carga do secundário do transformador T6300. Isto é,
algum curto ou consumo excessivo na linha de StandBy 5V, que está
ligado na placa A3U.
Se o foto-acoplador PH6300 estiver com problemas, o IC6300 não irá
controlar corretamente a tensão de StandBy. Para isolar o foto-
acoplador, devemos aterrar o resistor R6306 ou curto circuitar os
pinos 3 e 4 do foto-acoplador PH6300. Fazendo isso, o IC6300 deverá
diminuir a sua freqüência de trabalho para 4 KHz e a tensão no
secundário do transformador T6300 (STANDBY 5V) será de 2.8 volts.
b) Televisor possui tensão de standby 5V:

• Confirmar a tensão de 5V através do CN1003 – pino 9 (PCI B);


Confirmar a tensão de 3.3V através do FL1001;

• Confirmar a tensão de 3.3V (reset) através do IC1001 - pino92;

• Confirmar a forma de onda do XTAL1001 de 16.15MHz (Clock do


sistema);

• Confirmar se ao ligar o televisor através da tecla POWER, a tensão


no CN1007 - pino2 cai de 3.3V para 0V;
Power On:
• Confirmar se o nível DC “POWER1” é liberado pelo IC1001 - pino7,
medir através do JL1072;

• Confirmar o nível DC de 2.9V no CN6203 - pino3;

• Confirmar as tensões não reguladas de 15V, 33V, 10.5V através do


CN6200 e a tensão regulada de 17.5 no CN6202. Após o oscilador
da fonte de alimentação funcionar e aparecerem as tensões nos
conectores CN6200 e CN6202, o microprocessador libera os sinais
de Power2, Power3 e Power4 para liberarem as tensões dos
reguladores secundários (conforme explicação contida na apostila
de Treinamento Técnico 01/06 - Item 5. Fonte de Alimentação).
1.1. Confirmando operação da fonte de alimentação principal
primária
• Confirmar a tensão de Standby 5V. Esta etapa faz-se necessária,
pois o IC6300 deve ser alimentado com uma tensão de 16.2V –
VC1. Esta tensão de 16.2V é produzida a partir da tensão de
Standby 5V;
• Confirmar se existe tensão retificada após a ponte retificadora
D6000;
• Ao ligar o aparelho, o Led Verde acende?

o Se o Led Verde acender após pressionar o botão POWER,


indica que o microprocessador recebeu o comando de
acionamento e está funcionando corretamente;
o Se o Led Verde não acender após pressionar o botão POWER,
indica que existe algum problema no microprocessador.

• Confimar se o sinal de POWER 1 (Power ON) foi para 2.9V no


conector CN6203 – pino 3;
• Confimar todas as tensões provenientes da fonte de alimentação
principal primária:
o regulada 17.5V;
o não reguladas 10.5V, 15V e 17.5V.

1.2. Confirmando operação da fonte de alimentação principal


secundária

• Confirmar a tensão de Standby 5V. Esta etapa faz-se necessária,


pois o IC6300 deve ser alimentado com uma tensão de 16.2V –
VC1. Esta tensão de 16.2V é produzida a partir da tensão de
Standby 5V;

• Confirmar a existência das tensões da fonte de alimentação


principal primária:
o regulada 17.5V;
o não reguladas 10.5V, 15V , 17.5V e 33V.
• Verificar PS8501 (D5V) e PS8551 (Painel);
• Confirmar os sinais de Power 2, Power 3 e Power 4 vão à nível alto
(3.2V) no conector CN9401 – pinos 41, 43 e 44;
• Confirmar as tensões de saída: D5V, A9V, PANEL 5V.

2. Proteções
Conforme o item 13 da apostila de Treinamento Técnico 01/06, existem
5 proteções no chassi WAX – linha BRAVIA:
2.1. DC ALERT 1- PANEL_5V

• Confirmar através do IC1001/pino 44 (JL1055) se existe tensão de


3.1V – DCALERT1;

a) Televisor não possui tensão de 3.1V (Proteção de DCALERT1


acionada);
• Confirmar a tensão regulada de 17.5V através do CN6200/pinos1 a
5;
• Confirmar a tensão de 5V através do IC8552/pino2 (Placa A3U)

2.2. DC ALERT 2 - A_9V

• Confirmar através do IC1001/pino 45 (JL1054) se existe tensão de


3.2V – DCALERT2;
a) Televisor não possui tensão de 3.2V (Proteção de DCALERT2
acionada);

• Confirmar a alimentação A9V através do CN9405/pino4 (Placa A3U);


b) Caso não tiver alimentação de A9V:
• Verificar o regulador de 9V - IC8653;

• Confirmar a tensão regulada de 10.5V através do CN8601/pinos 9


ou 10 (Placa A3U);

2.3. DC ALERT 3 - AU_15V


• Confirmar através do IC1001/pino51 (JL1057) se existe tensão de
3.2V – DCALERT3;

a) Televisor não possui tensão de 3.2V (Proteção de DCALERT3


acionada);

• Confirmar através do CN8601/pinos 13 ou 14 se existe tensão de


15.7V (AU15V);

• Caso não encontrar a tensão de 15,7V, verificar a fonte de


alimentação, que não deve estar oscilando;
2.4. Back Light

• Confirmar através do CN8603/pino5 se existe tensão de 3.1V -


BackLight;
a) Televisor não possui tensão de 3.1V;
• Confirmar através do CN6203/pino4 se existe a queda de tensão da
linha Acc OF Det (0V);

b) Televisor possui tensão de 3.1V;


• Confirmar através do CN8603/pino4 se existe a tensão de 2.3V
(Placa A3U) – PAINEL DET. Se não existir o sinal de Panel_Det, o
conjunto do painel LCD pode estar com defeito;
2.5. Tensão Anormal na Fonte
de Alimentação .

• Confirmar a tensão
regulada de 17.5V no
pino 1 do conector
CN1003, localizado na
placa B. Se esta tensão
diminuir (abaixo de 10V)
ou aumentar (acima de
23V), o microprocessador
recebe uma amostra
desta tensão no pino 121
do microprocessador e aciona a proteção.

2.6. Tensão anormal nos Alto-Falantes

• Confirmar através do R7813 ou do coletor do Q7744 se existe a


tensão de 2.8V (Placa A3U);
a) Televisor não possui tensão de 2.8V;
• Confirmar se existe nível DC na saída de áudio

2.7. Temperatura Interna Alta


Existe um sensor na placa B, que monitora a temperatura interna do
aparelho. Este sensor composto pelo IC1007, que se comunica com o
microprocessador através das linhas de comunicação de Data e Clock
(pinos 1 e 2 do IC1007).
Quando esta proteção é acionada, o aparelho desliga e o LED pisca 7
vezes.
Placa lógica
do LCD
Placa
Inversora do
Backlight

No momento do reparo, temos que ter uma prioridade: determinar se o


defeito encontra-se no painel LCD ou nas outras placas do aparelho
(fonte, microprocessador, etc.). Neste material, vamos abordar sobre
como determinar se o defeito está no painel LCD e a troca do mesmo.
2. Painel LCD

Para verificarmos se o painel LCD está funcionando corretamente,


devemos verificar alguns pontos:
1) Saída do Inversor que alimenta as lâmpadas de backlight;
2) Alimentação na placa inversora (17.5V);
3) Sinais de controle da placa inversora (Panel Detect, Backlight e
Dimmer);
4) Alimentação na placa lógica (PANEL 5V);
5) Dados nas entradas de vídeo/sincronismo da placa lógica.

Este material irá discutir os sintomas e métodos de verificação para


verificar se o defeito encontra-se no painel LCD, placa inversora de
Backlight ou na placa lógica do LCD.
O método de análise é o mesmo para todos os modelos do chassi WAX
(KLV-S19A10T, KLV-S23A10T, KLV-S26A10T e KLV-S32A10T).
Tanto a placa inversora quanto a placa lógica do LCD não pode ser
substituída, pois fazem parte do conjunto do painel LCD. Por isso,
apenas tensões e sinais serão necesssários para confirmar se estes
componentes estão com defeito.
3. Placa Inversora de Backlight

A primeira análise que devemos realizar para descobrir um possível


defeito na placa inversora é o consumo de corrente AC quando o
aparelho é ligado:
1) Corrente Inicial do aparelho é de 0.2A;
2) Depois de 5 segundos (aproximadamente), a corrente pula para
1.38A (Backlight acesso, Imagem em modo padrão, Ajuste de
Backlight normal).

Esta é uma rápida indicação que o backlight está funcionando. Porém,


não indica a operação correta das lâmpadas. Este consumo indica
apenas que os inversores estão funcionando.

3.1. Placa Inversora Liga e logo depois Desliga

Verificamos que o consumo de corrente está normal, mas logo após o


aparelho ligar, o mesmo desliga e entra em modo de proteção. Isto
indica que a placa inversora está funcionando e alguma coisa está
desligando. Devemos então, verificar:
1) Uma ou mais lâmpadas de backlight está com defeito. Verifique a
amplitude da forma de onda de saída do inversor em cada um dos
conectores de saída. (Verificar item “Entradas e Saídas do Inversor
de Backlight”). Se a amplitude estiver muito baixa, conforme item
3, a lâmpada está com defeito. Conseqüentemente o painel
completo deve ser substituído;

3.2. Placa Inversora não Liga

Verificamos um consumo de corrente muito baixo ao ligar o aparelho e o


mesmo desliga. Se o consumo de corrente não chegar aos 1.38A,
permanecendo em 0.2A e o aparelho desligar em seguida, indica que a
placa inversora não está funcionando. Verifique as tensões no conector
CN6202 que alimenta a placa inversora:
1) Alimentações de 17.5V nos pinos 1 a 5 do conector CN6202,
localizado na placa da fonte G2;
2) Sinal de Backlight de 3.1V no conector CN8603, localizado na
placa A3U.

3.3. Detectando defeito na placa Inversora

Ao ligar o aparelho, áudio e vídeo são detectados e logo depois o


aparelho desliga. A causa mais comum para este sintoma é defeito em
uma ou mais lâmpadas ou um drive de saída inversora com defeito.

Quando a placa inversora alimenta algumas lâmpadas e aparece sinal


de vídeo na tela, indica que a placa lógica está funcionando e que há
algum defeito na placa inversora ou em alguma lâmpada. Para isto,
devemos verificar:
1) Uma ou mais lâmpadas de backlight está com defeito. Verifique a
amplitude da forma de onda de saída do inversor em cada um dos
conectores de saída. (Verificar item “Entradas e Saídas do Inversor
de Backlight”). Se a amplitude estiver muito baixa, conforme item
3, a lâmpada está com defeito. Conseqüentemente o painel
completo deve ser substituído;
2) Para confirmar que a placa inversora está detectando defeito na
lâmpada, verifique a linha de “Panel Detect”, localizado no coletor
do transistor Q8616, localizado na placa A3U;

3.4. Placa Inversora sem funcionamento

Ao ligar o aparelho detecta o áudio momentaneamente, mas não existe


sinal de vídeo. Em seguida, o aparelho desliga. Neste caso, a placa
inversora pode estar com problema ou existe algum problema na
alimentação da placa inversora. Para isto, devemos verificar:
1) Alimentações de 17.5V nos pinos 1 a 5 do conector CN6202,
localizado na placa da fonte G2;
2) Sinal de Backlight de 3.1V no conector CN8603 – pino 5, localizado
na placa A3U.

Se faltar alimentação de 17.5V, verifique se os conectores estão soltos.


Se estiverem OK, verifique a placa da fonte G2 (Verificar
“Troubleshooting – KLV-S26A10T – parte da fonte de alimentação”). Se
não existir tensão de Backlight, verifique se o transistor Q8601 está
cortado, loacalizado na placa A3U e se o microprocessador está
liberando sinal de Backlight (3.1V).
Se ambas as alimentações estiverem corretas, a placa inversora está
com problemas e o painel completo deve ser substituído.

4. Painel LCD com defeito

Se ao ligarmos o aparelho, o mesmo


apresenta alguma linha (horizontal ou
vertical) defeituosa, verifique a
comunicação de dados entre o
microprocessador e o processador de
vídeo:
- Pinos 194 a 203 do IC5000 –
processador de vídeo que pode estar
com mau-contato;
Se a linha de comunicação estiver OK, o
defeito provavelmente está no painel LCD.
5. Entradas e Saídas do Inversor de Backlight
Se o aparelho desligar por algum defeito, devemos verificar:
1) Confirmar as saídas da placa inversora de backlight

A saída da placa inversora é de aproximadamente 1100Vrms. A maneira


mais rápida para medir estas saídas é colocar a ponta de prova perto
dos conectores de saída, conforme figura abaixo:

a) Devemos encontrar a forma de onda abaixo:

5. Entradas e Saídas do Inversor de Backlight


Se o aparelho desligar por algum defeito, devemos verificar:
1) Confirmar as saídas da placa inversora de backlight

A saída da placa inversora é de aproximadamente 1100Vrms. A maneira


mais rápida para medir estas saídas é colocar a ponta de prova perto
dos conectores de saída, conforme figura abaixo:
a) Devemos encontrar a forma de onda abaixo:
b) Se verificarmos a forma de onda abaixo, favor mover a
ponta de prova pois dependendo da posição em que a ponta
de prova estiver, será detectado determinada amplitude. Se
realmente a amplitude estiver muito baixa, a placa
inversora deve estar com problema.

2) Confirmar os sinais de controle da placa inversora de backlight


Se todas as formas de ondas que devemos medir de acordo com o item
anterior estiverem faltando, o circuito inversor pode estar com defeito
ou um ou mais sinais de controle pode estar faltando.
a) Verificar as alimentações de 17.5V nos pinos 1 a 5 do
conector CN6202, localizado na placa da fonte G2;
b) Verificar os sinais de controle da placa inversora:
i. Panel Detect – Em operação normal possui 2.3V no
conector CN8603 – pino 4, localizado na placa
A3U.

Este sinal vai a zero quando existir alguma falha


no circuito inversor ou em uma ou mais
lâmpadas.
ii. Backlight – Em operação normal possui 3.1V no
conector CN8603 – pino 5, localizado na placa
A3U. Se não existir tensão de Backlight, verifique
se o transistor Q8601 está cortado, loacalizado na
placa A3U e se o microprocessador está liberando
sinal de Backlight (3.1V).
iii. Dimmer – 1V a 5V dependendo da imagem. Este
sinal controla o nível de luminância do backlight.

6. Placa Lógica do LCD

Um defeito na placa lógica irá afetar a imagem e/ou o sincronismo do


painel LCD. Se for encontrado este sintoma, devemos verificar:
1) Tensão PANEL 5V: Confirmar tensão de 5.3V (PANEL_5V) no
conector CN9405 – pinos 6 e 7, localizado na placa A3U. Esta linha
de alimentação é proveniente do regulador de 5V – IC8552;
2) Sinais de Vídeo/Sincronismo: Utilizando um gerador de sinais, de
preferência em Raster “Branco”, confirmar os sinais no conector
CN5000 – pinos 1, 3, 5, 7, 9, 11, 17 e 19 (RA-, RA+, RB-, RB+, RC-,
RC+, RD- e RD+).

6.1. Sem vídeo, mas com tela branca/sem sinal


Se ao ligarmos o aparelho, o mesmo apresentar áudio, mas estiver sem
imagem, porém com tela branca/sem sinal o sintoma provavelmente é a
falta da linha de alimentação PANEL_5V. O aparelho funcionará
normalmente, mas não aparecerá imagem. Favor verificar:
- Tensão PANEL 5V: Confirmar tensão de 5.3V (PANEL_5V) no
conector CN9405 – pinos 6 e 7, localizado na placa A3U. Esta linha
de alimentação é proveniente do regulador de 5V – IC8552;

6.2. Distorção de Vídeo ou Falta de Sincronismo


Problemas de distorção de vídeo ou falta de sincronismo podem estar
relacionados a defeitos na parte de processamento de vídeo (placa B),
placa lógica do LCD ou no próprio cabo LVDS:
As figuras abaixo apresentam alguns defeitos encontrados quando há
algum problema no cabo LVDS ou falta de dados para a placa lógica.
Distorção de Cor Distorção de Cor e Luminância

Distorção de Sincronismo Distorção de Sincronismo

Resolução HDTV

Uma imagem é projetada em uma tela linha por linha e ponto por ponto.
O modo como a imagem é criada na tela depende do tipo de tecnologia
usada – CRT, LCD, plasma, etc – no entanto, o número de pontos usados
para constituir a imagem é o que realmente importa quando falamos de
HDTV.

O termo resolução é usado para descrever a quantidade de informação


que a tela pode mostrar. No caso da tela das TVs, a resolução é
normalmente dita em termos da quantidade de linhas que ela pode
mostrar.

A maioria das TVs nos Estados Unidos e no Brasil é desenvolvida para


mostrar 480 linhas verticais (na verdade o número de linhas é um pouco
maior, mas apenas cerca de 480 linhas são mostradas na tela). Esta é a
forma como as estações de TV transmitem seus sinais por mais de 50
anos. Isto é, na verdade, um padrão definido pela National Television
Systems Committee, conhecida como NTSC (o sistema PAL-M adotado
no Brasil funciona de forma idêntica; a diferença básica entre NTSC e
PAL-M é como a cor é produzida). Isto também é normalmente chamado
de Definição Padrão (Standard Definition ou SD).

Uma TV de alta definição (HDTV) tem mais linhas do que uma


convencional: pelo menos 720 linhas, para sermos exatos. Portanto,
uma TV de alta definição tem uma resolução maior do que as TV
convencionais. A maior resolução de alta definição – pelo menos até
agora – é de 1.080 linhas.

Portanto, você tem uma definição padrão e uma alta definição, mas e o
meio termo? Os comitês padronizadores também trataram disto. A
definição aprimorada (Enhanced Definition ou ED) habita entre a
definição padrão e a alta definição, com apenas 480 linhas de resolução.
O ED é extremamente popular entre compradores de TV de plasma – na
verdade o EDTV atualmente representa a maioria das TV de plasma
vendida nos EUA. A razão é simples: as telas ED são mais baratas.

Você pode está se perguntando: se a definição padrão e a definição


aprimorada consistem de 480 linhas, em que esta segunda é melhor? A
resposta está na maneira em que as linhas são desenhadas, ou varridas
na tela. Existem dois métodos: entrelaçada ou progressiva. A definição
padrão é feita de até 480 linhas entrelaçadas (também conhecida como
480i), enquanto que a definição aprimorada usa 480 linhas progressivas
(480p).

A varredura progressiva desenha cada linha da imagem em seqüência,


criando uma imagem nítida, completa e sem cintilação (flicker). A
varredura entrelaçada é um método que varre primeiro as linhas pares e
depois repete o processo de varredura para as linhas ímpares. Este é
um método eficiente e econômico para enviar informações através de
ondas de TV, mas que oferece uma qualidade de imagem inferior ao da
varredura progressiva.

Tecnologias e Resoluções
A resolução pode ser expressa em linhas, mas com tecnologias
digitais tais como LCD, plasma e televisões de microdisplay, é
mais comum medirmos a resolução em pixels. Pixels são
pequenos pontos coloridos que ordenados formam uma imagem
na TV. Como os pixels são organizados em um padrão de grade,
o número de linhas na horizontal é igual ao número de pixels em
uma linha na vertical, e vice versa. Por exemplo: se existem 480
pixels dispostos horizontalmente na tela, a tela terá 480 linhas
na vertical. Da mesma forma, se existem 640 pixels dispostos
verticalmente, a tela terá o número de linhas na horizontal.
A maioria dos formatos HDTV é geralmente referenciada pelo
número de linhas na vertical – e se essas linhas utilizam
varredura entrelaçada ou progressiva – ou seja, 480p, 1.080i,
etc. No entanto, o número de pixels na horizontal também
importa. Em geral, quanto maior o número de pixels melhor é a
imagem.

Em termos práticos, certos tipos de TVs tendem a ter certos


níveis de resolução, como os seguintes:

• TVs de CRT: As TVs de CRT (Tubos de Raios Catódicos) na


realidade não dividem suas linhas horizontais varridas em
pixels. Por esta razão, a maioria dos fabricantes de TVs
CRT não divulga a real resolução nativa em sua
documentação. Em geral, a tecnologia CRT é capaz de
fornecer vídeo de alta definição. Alguns tubos de TVs
podem até mesmo mostrar resolução completa de 1.080p.
No entanto, o processo de que imagens são criadas é
essencialmente analógico, e fazer uma comparação
realista entre uma tela de CRT com uma tecnologia
realmente digital (como plasma, LCD ou TVs de projeção
microdisplay, por exemplo) é muito difícil.
• TVs de LCD: Entre as TVs digitais, as TVs LCD de tela plana
(tela de cristal líquido) vêm com uma variedade enorme de
resoluções. Na verdade, no mercado norte-americano
podemos encontrar 11 variedades diferentes de resoluções
de TV LCD. O tipo mais comum – 56% de todas as TVs
vendidas lá – é a de resolução 1366x768, oferecendo 720p
de alta definição com pixels extras. Existem 27 fabricantes
que atualmente oferecem TVs de LCD com resolução
nativa de 1366x768 na maioria das cadeias de loja dos
EUA (fonte: Current Analysis).

Resoluções TV de LCD HD/ED/SD


1920x1080 HD (1080p)
1280x1024 HD (720p)
1440x900 HD (720p)
1366x768 HD (720p)
1280x768 HD (720p)
1280x720 HD (720p)
1024x1024 ED (480p)
1024x768 ED (480p)
800x600 ED (480p)
640x480 ED (480p)
480x240 SD (480i)
• TVs de Plasma: Essas TVs são vendidas com 37 polegadas,
podendo chegar até 100 polegadas em determinados
modelos. Elas também tendem a ser menores e com mais
opções de resoluções. Isto acontece em parte porque
existem poucos fabricantes de componentes para TVs de
plasmas no mundo, e por isso a tendência de uma maior
padronização no tamanho da tela bem como na resolução.
Enquanto que as TVs de plasma com resolução de 1080p
(1920x1080 pixels) são produzidas em pequenas
quantidades, nenhuma foi oferecida ainda para o mercado
norte-americano. Assim como acontece com as TVs de
LCD, a resolução de tela mais comum para as TVs de
plasma é 1366x768.

Resoluções TV de Plasma HD/ED/SD


1366x768 HD (720p)
1365x768 HD (720p)
1280x768 HD (720p)
1024x1024 ED (480p)
1024x768 ED (480p)
1024x720 ED (480p)
640x480 ED (480p)
852x480 ED (480p)
• TVs de projeção (RPTVs): Algumas TVs de projeção utilizam
tecnologia CRT para gerar a imagem na tela, e portanto
estão sujeitas às mesmas questões da resolução analógica
das telas CRT descritas acima. Todos as outras TVs de
projeção confiam na tecnologia de microdisplay, tais como
LCD, DLP ou LcoS. Um sistema com projeção baseado em
LCD contém pequenos painéis LCD. Essas minúsculas
partículas de cristal líquido na tela mudam constantemente
bloqueando e permitindo a passagem da luz, ligando e
desligando os pixels para criar a imagem na tela.
Originalmente o DLP significava Processamento Digital de
Luz (Digital Light Processing), uma tecnologia criada pela
Texas Instruments. Esta tecnologia utiliza um processador
com milhões de minúsculos espelhos centrais que criam os
pixels direcionando a luz para dentro ou para a fora da
tela. A tecnologia LCoS é um sistema híbrido baseado nas
tecnologias LCD e DLP, combinando as melhores
qualidades dessas duas tecnologias.

Resoluções tela RPTV HD/ED/SD


1920x1080 HD (1080p)
1386x788 HD (720p)
1366x768 HD (720p)
1280x720 HD (720p)

Conclusões
Enquanto que o 1080p (mínimo de 1920x1080 pixels) é
atualmente o supra-sumo da resolução HDTV, não existe na
verdade muito benefício em ter uma TV chamada
“verdadeiramente de alta resolução” no momento. O problema é
que as redes de televisão no EUA estão oferecendo conteúdo
nativo em 1080p. Algumas TVs têm recursos para expandir sinais
de baixa resolução para usar todos os 2,07 milhões de pixels.
Novas fontes de vídeo estão em um caminho que promete
eventualmente fornecer conteúdo 1080p nativo – como a
próxima geração de aparelhos de DVD de alta definição e o
PlayStation 3 da Sony. No meio tempo, consumidores precisam
decidir se vale à pena pagar mais para comprar uma TV 1080p
“protegida contra mudanças no futuro” agora ou esperar até que
eles tenham acesso a fontes de vídeo que realmente colocarão
suas TVs funcionando com todo o seu potencial.

Uma análise final, alta resolução definitivamente parece muito


bom no papel, mas seus olhos podem realmente perceber a
diferença entre uma tela de 1280x720 ou uma de 1366x768? A
resposta depende da pessoa.
MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE
COMPUTADORES
Os computadores são organizados em módulos que interagem
entre si, de modo que cada dispositivo tenha uma finalidade específica
rigorosamente definida por diversos padrões, os quais irão determinar
as características mecânicas, elétricas e eletrônicas destes circuitos.
Estes padrões asseguram que esta interação seja possível,
proporcionando portabilidade, expansibilidade e conectividade aos
computadores. Esses módulos são conectados através de placas, cabos
ou trilhas de circuito impresso quando estão na mesma placa.
Na página seguinte é possível observar uma placa-mãe, que é a
placa principal do computador, onde grande parte dos módulos são
conectados.

Placa-mãe
Nos computadores compatíveis com o padrão IBM – PC, a placa-mãe tem
um papel muito importante para o funcionamento do computador. Isso
se deve porque nela estão contidos o processador, a memória, os
conectores de expansão e os circuitos de apoio.
Slots de Expansão do Barramento
Slots são conectores plásticos que possibilitam o encaixe de
outras placas na placa-mãe. É através do slot que uma placa é ligada ao
barramento da placa-mãe. Como esses slots são uma extensão do
barramento e existem vários padrões de arramentos, há slots
específicos para cada padrão. Existem slots para os padrões: Pc-XT, ISA,
MCA, EISA, VLB, PCI. Mas há slots de um padrão que permite a conexão
de uma placa que seja de outro padrão,é que nesses casos o padrão do
barramento foi apenas uma extensão do nterior. Como exemplo, há o
slot ISA, que permite a conexão de uma placa ISA ou Pc-XT,em um slot
ISA, assim como um slot EISA pode conectar uma placa EISA ou ISA. Já
no slot VLB é possível conectar uma placa VLB ou ISA ou Pc-XT. Há
padrões de barramento que apenas as placas specificadas para eles é
que podem ser conectadas aos slots. Como exemplo temos os slots MCA
e PCI, que só permitem a conexão de placas MCA e PCI
respectivamente.

Socket de Conexão da Memória Cache on Board


Este socket permite que seja conectado à placa-mãe um C.I. (Circuito
Integrado) de memória cache on board. Nas placas-mãe mais modernas,
as memórias cache vêm soldadas diretamente na mesma, conforme a
foto a seguir:

Socket do Processador

Este socket é destinado à conexão do processador (CPU) na placa-mãe.


O mesmo tem sofrido constantes modificações devido às alterações de
pinagens e formatos dos
processadores.
Circuito de Clock
Na maioria dos dispositivos computacionais, podem ser encontrados, em
seus circuitos, cristais de clock que são componentes eletrônicos, que
geram pulsos elétricos com formato de onda quadrada em uma
determinada freqüência. Por serem constituídos de cristal de quartzo, a
freqüência é muito precisa, sendo utilizada para determinar o ritmo de
funcionamento dos dispositivos e possibilitar a sincronização entre os
mesmos. Este circuito é encontrado em placas-mãe, placas de vídeo,
placas controladoras, HD e etc. Circuíto de Clock.

BIOS (Basic Input Output System)


É o sistema básico de entrada e saída de um computador. É um programa
contido em um circuito integrado. Ele gerencia a entrada e a saída de
dados do hardware do computador.
Este C.I. pertence à classe das memórias ROM, porque esse programa fica
gravado no C.I. mesmo sem alimentação, isto é, mesmo com o
computador desligado o programa não é perdido.
O BIOS pode ser gravado com qualquer uma dessas tecnologias:
· EPROM – Memória somente de leitura programável e apagável.
· EEPROM – Memória somente de leitura programável e apagável
eletricamente.
A tecnologia mais utilizada é a EPROM, mas com o advento dos PCs
modernos, atualmente a EEPROM tem sido largamente utilizada,
principalmente nas placas-mãe.

Neste circuito integrado em que o código do programa BIOS é


armazenado, também existem outros dois códigos de programa, que é o
POST (Power On Self Test) e o SETUP (programa que configura o
funcionamento do hardware).
O POST é o programa que executa o autoteste no computador
sempre que o mesmo é ligado. Se o POST identificar um erro nos
dispositivos do hardware, ele poderá enviar ao monitor uma mensagem
de erro, através do autofalante do gabinete emitir “beeps” que
sinalizam o erro ou travar o micro, impossibilitando o seu
funcionamento. Caso o autoteste não identifique nenhum erro, é
possível que o computador esteja em condições de ser iniciado, então é
concedida a BIOS a autorização para a carga do sistema operacional.
O SETUP é um programa que permite configurar alguns
parâmetros do hardware, principalmente da placa-mãe, que por ser um
circuito que permite a conexão de dispositivos de arquiteturas
diferentes, marcas diferentes e fabricantes diferentes necessita de
um“ajuste fino” para compatibilizar e “armonizar” todo o sistema.
Ao ligar o computador, durante o autoteste da memória DRAM
(“contagem da memória”), se for pressionada a tecla “DEL”, surgirá no
monitor a tela de interface do
programa SETUP.
As alterações realizadas no SETUP, através do usuário, são
armazenadas em um C.I. de memória RAM, localizado próximo ao C.I. do
BIOS. Esta memória RAM armazena apenas a configuração realizada
pelo usuário, isto é, as variáveis do SETUP (condições de ligado,
desligado, normal, fast e auto), que são atribuídas aos itens do SETUP,
são armazenadas em um circuito independente do C.I. da BIOS e da
memória RAM principal do computador. Por ser armazenada em C.I. de
memória RAM, que é volátil, ao se desligar o computador, toda a
configuração seria perdida. Ao ligá-lo novamente, seria necessário
configurar o SETUP. Para evitar esse processo, foi acrescentada às
placas-mãe uma pequena bateria, cuja finalidade é manter salvo o
conteúdo já gravado na referida memória RAM, quando o computador
for desligado.

Disco Rígido
Comparando com os discos flexíveis (disquetes) os discos rígidos
também são não voláteis, têm uma mídia magnética que irá armazenar
os dados e têm regiões elimitadas
para receber os dados a serem gravados. Como diferenças temos:
Os discos rígidos atuais são compostos de mídias, constituídas de
metais leves como o alumínio, estando cobertas por um substrato
sensível à exposição de campos eletromagnéticos.
Existem mídias de diversos tamanhos, sendo conseqüentemente,
possível adquirir discos rígidos de vários tamanhos. Atualmente, o mais
adotado é o de 3 ½”. Os de 5
¼“ eram adotados há mais de duas décadas atrás, e os de 2 ½ “são
utilizados em notebook, devido ao seu tamanho reduzido.
Em um disco rígido é possível encontrar mais de uma mídia, que são
acopladas a um mesmo eixo de rotação, estando uma sobreposta a
outra, sem haver contato entre
elas. Conforme se aumenta o número de mídias do disco rígido, maior
será a sua capacidade de armazenamento.
Assim como existe em cada disco de música em vinil duas faces
com conteúdo gravado, no disco rígido cada mídia tem duas faces que
são utilizadas para o armazenamento de dados.
THOSHIBA a primeira lançar o disco rígido menor do mundo, com
capacidade de 2 a 4 gigas.

O processo de leitura e gravação dos dados são realizados pelas


cabeças leitoras do disco rígido. Comparando novamente com os discos
em vinil, estas cabeças seriam
a agulha do toca disco, mas existem diferenças, tais como: no disco
rígido, a cabeça tanto pode ler quanto gravar um dado e a mesma não
entra em contato com a mídia,
e durante o funcionamento do disco rígido ela fica flutuando sobre cada
face da mídia.
Leituras e gravações são realizadas a partir da polarização
magnética entre a cabeça de leitura e gravação e a região da mídia que
estiver sobre a influência do campo magnético gerado pela cabeça de
leitura e gravação, o que ocorre durante a gravação. Durante a leitura, o
processo se inverte, o campo magnético presente na mídia influencia os
sensores da cabeça de leitura e gravação.
A cabeça de leitura e gravação é tão pequena que chega ter
dimensões inferiores a partículas de poeira, razão porque, os discos
rígidos são fabricados em ambientes extremamente limpos onde a
quantidade de poeira em suspensão no ar tende a zero.

MONTAGEM DO PC
Um bom micro começa a nascer com uma lista de compras bem bolada
— sem desperdício nem exagero

Montar um PC é uma arte. Exige domínio de hardware, tempo


livre, disposição para procurar os componentes certos, paciência para
fazer tudo se encaixar na medida exata. Às vezes, exige até amigos do
peito para tirar você de enrascadas técnicas aparentemente insolúveis.
Não é para qualquer um. A vantagem? Uau! Montar a sua máquina ideal,
exatamente do jeito que você quer, é algo que não tem preço. É uma
grande diversão. A primeira tentação, na hora de construir um PC, é
detonar no processador. Gastar uma nota para ter um dos chips mais
avançados do momento. A menos que você tenha uma montanha de
dinheiro para torrar, resista! A pedida é procurar, sensatamente a
melhor relação custo/benefício entre os processadores da AMD
e da Intel. Hoje, boas escolhas seriam, por exemplo, o Athlon XP 2400 e
o Celeron de 2.4 GHz.
Nessa faixa, não se gasta demais no chip. Sobra verba para
bancar outros componentes muito importantes — como placa mãe,
memória, HD. Uma das vantagens de montar um PC é essa: conseguir
uma máquina equipada de forma equilibrada. Nas
lojas, para impressionar o público leigo, se vê muito chip de última
geração mal acompanhado. Pentium 4 de 3 GHz, por exemplo, com 128
MB de memória. Não cola.

Outra tentação é sair por aí comprando as peças só com uma idéia


vaga do micro que se quer na cabeça, sem a configuração definida.
Pode-se gastar dinheiro à toa — investir, por exemplo, em memória
avançada demais para a placa-mãe modesta comprada depois. Ou o
contrário — levar para casa uma placa-mãe do barulho e depois usar
componentes de uma geração anterior. Pior: comprar coisas
incompatíveis.
A placa-mãe tem de ser o fio condutor da lista de compras de um micro
zerinho. Modelos de qualidade
trazem componentes embutidos (como placas de som 5.1 e rede Gigabit
Ethernet) que podem dispensar outras compras. Entre as marcas de
peso hoje em dia estão Asus, MSI e Abit. Requisitos básicos atualmente
numa placa-mãe são seis portas USB 2.0, suporte a leitura simultânea
de pentes de memória DDR e pelo menos quatro slots PCI.
No capítulo HD, já está na hora depensar em dois discos rígidos,
de preferência ambos com 7 200 rpm. Opções da Matrox e Seagate com
120 GB estão na ordem do dia, com preços razoáveis. Deixar um
segundo HD menor para backups e dados importantes pode ser
providencial. Em memória, deve-se pensar em dois pentes de 256 MB
cada. Quem for se aventurar com programas gráficos pesados e edição
de vídeo deve ir ainda mais longe. Entre os nomes confiáveis de
memória estão Samsung, NEC, Infineon, Corsair, Kingston.

Quando se fala em placa de vídeo, tudo vai depender da ambição


em games (e da conta bancária) do dono da máquina. Outro
componente central num computador hoje é um gravador de CD. Uma
saída interessante é um combo que leia DVDs e grave CDs com alta
velocidade. Há muita marca boa por aí.

Primeiras conexões

Vamos começar a montagem do micro conectando os botões de


ligar e de reset, os leds e as portas USB frontais do micro do gabinete à
placa-mãe. É mais prático fazer isso antes de colocar a motherboard
dentro do gabinete. Os contatos ficam mais acessíveis.

LOCALIZAÇÃO DOS CABOS

Antes de qualquer coisa, é preciso descarregar a eletricidade estática do


corpo, que pode danificar um dos componentes do computador. Para
isso, toque em uma superfície metálica descoberta uma torneira, por
exemplo. A seguir, abra o gabinete, removendo seus parafusos
traseiros. Depois, ache os cabos que ligam os botões de ligar e reset do
micro e as portas USB frontais (os cabos terminam em conectores
plásticos). Posicione a placa-mãe ao alcance desses cabos..

BOTÃO DE LIGAR E RESET


Agora coloque o conector do botão de ligar do
gabinete, seguindo o manual da placa-mãe para
localizar os pinos corretos.
Depois, encaixe o conector de reset.
LEDS DE FORÇA E HD

Localize a posição dos pinos das luzes no manual da placa-mãe.


Preste atenção onde ficam os pinos positivo e negativo (terra) na
descrição do manual. Tanto para o led de
força quanto para o de HD, o cabo positivo é
colorido e o negativo é branco. Encaixe
ambos. Não se preocupe se os pinos forem
invertidos acidentalmente: os leds não vão
queimar. Basta conectar novamente, na
posição correta, para que eles funcionem.

PC SPEAKER
Para instalar na placa-mãe o PC Speaker, o
alto-falante
miniatura do gabinete, conecte-o aos pinos indicados no manual da
motherboard. Para posicionar o PC Speaker, faça a correspondência do
pino positivo, de marcado no manual
da placa-mãe, com o fio vermelho do
alto-falante. É útil ter o PC Speaker
conectado para ouvir os bips de alerta
quando algum componente está ligado
de forma errada ou com defeito.

USB
Conectar as portas USB frontais na
placa-mãe é,
provavelmente, a parte mais chata de
montar um micro. É preciso plugar
cada um dos oito pinos
individualmente,
seguindo o desenho no manual da
placa-mãe. Todos os conectores têm nomes
(por exemplo, Ground, -D, +D e +5V). É só juntar o conector com seu
pino equivalente na placa.

PC SPEAKER

Para instalar na placa-mãe o PC Speaker, o


alto-falante miniatura do gabinete, conecte-
o aos pinos indicados no manual da
motherboard. Para osicionar o PC Speaker,
faça a correspondência do pino positivo,
demarcado no manual da placa-mãe, com o
fio vermelho do alto-falante. É útil ter o PC
Speaker conectado para ouvir os bips de
alerta quando algum
componente está ligado de forma errada ou
com defeito.

O processador em seu lugar

Antes de colocar a placa-mãe no gabinete, vamos instalar o processador


e seu cooler, comprados in a box, isto é, no mesmo pacote.

SOQUETE LIVRE

Em primeiro lugar, destrave o soquete do chip.


Para isso, pressione levemente a alavanca a seu
lado, puxe-a (com cuidado) para a esquerda e
para cima. Levante a alavanca até o topo
(fazendo um ângulo de 90 graus com o soquete).

A HORA DO PROCESSADOR
Pegue o Celeron por suas bordas, com
cuidado para não tocar com os dedos em seus
pinos metálicos (o que pode danificar o chip).
Note que um dos cantos do processador tem
alguns pinos a menos. Esse canto serve como
referência para a instalação do chip. Localize, no
soquete, o canto equivalente, com menos
contatos. Coloque o processador na posição
que corresponde ao canto observado acima
no soquete.

Depois, abaixe a alavanca e mova-a para a


esquerda, encaixando-a em sua trava.

FORÇA PARA O COOLER

Antes de conectar o ventilador ao


processador, plugue sua fonte de força. Para
isso, localize, na placa-mãe, o encaixe de três
pinos para esse
fim. Ele está ao
lado das guias
para o cooler. Coloque, então, o conector
do ventilador, observando sua saliência
que indica a forma de conexão.

VENTILADOR POSICIONADO
Agora é hora de encaixar o cooler. Como
nosso ventilador já vem com um adesivo térmico, não será preciso
aplicar uma pasta para ajudar na transmissão do calor. Use as guias ao
lado do processador para posicioná-lo.

Depois, com um pouco de força, pressione


o cooler em suas pontas plásticas até que elas se
encaixem nas guias. Finalmente, mova as
alavancas no topo do ventilador para o lado
oposto de cada uma delas, pressionando o cooler
contra o processador.

A vez da memória RAM


Veja como instalar os pentes de DDR 400 em dois passos

Colocar memória no PC não tem


mistério. Sempre é melhor trabalhar com
pentes de memória em pares do que com
um só de maior capacidade. As placas-
mães recentes conseguem ler dois
pentes simultaneamente.

SLOT PREPARADO
O primeiro passo é escolher qual o slot de
memória a ser usado. Vamos usar os dois slots azuis de nossa P4P80. A
cor semelhante indica que eles têm esse recurso de leitura simultânea.
Primeiro, devemos abrir as travas, puxando-as para fora.

ENCAIXE DA MEMÓRIA
O próximo passo é pegar o primeiro pente de memória,
segurando-o pelas pontas, e colocar no slot. Note que só existe um jeito
de encaixar a memória. Será preciso fazer um
pouco de força (sem exageros) pressionando o
pente para que as travas se fechem
automaticamente. Repita a operação, só que
dessa vez no segundo slot de memória com a
cor azul.

Motherboard na mão
Veja como acomodar a placa-mãe sem ter dor
de cabeça

Posicionar a motherboard no gabinete exige


atenção especial com os parafusos. Separe a chave Philips e mãos à
obra!

SUPORTES PLÁSTICOS

Cada gabinete tem seu tipo de suporte para a placa-mãe. No caso do


nosso Solid, são quadrados plásticos. Para instalá-los, é preciso encaixá-
los na bandeja de metal no lado direito do gabinete. Antes de começar a
encaixar esses suportes, pegue a placa-mãe e segure-a sobre a bandeja
de metal. Veja quais os orifícios da bandeja têm correspondência na
placa-mãe. Pode ser preciso verificar as correspondências várias vezes.
Os orifícios que casarem com a placa-mãe recebem os suportes. Basta
pressioná-los para que eles se encaixem na
bandeja.
PLACA DE CONEXÕES EXTERNAS

As placas-mãe recentes trazem uma


plaquinha metálica customizada para as
suas conexões externas, como placa de
som, portas paralela e serial, entre outras. Para instalar essa plaquinha,
remova a existente no gabinete, jogando-a fora. Depois, coloque a
plaquinha que veio na caixa da placa-mãe em seu lugar.

HORA DE PARAFUSAR
Coloque a placa-mãe sobre os suportes
plásticos e empurre os contatos externos
até que eles fiquem bem encaixados na
plaquinha instalada anteriormente.

Observe se os orifícios sobre os suportes


plásticos estão visíveis. Se não estiverem,
tente mover a placa-mãe. Pegue a chave
Philips e colo que os parafusos nesses
orifícios, apertando-os o suficiente para
prender a placa, mas sem exagerar (pois
isso pode danificá-la).

LIGAÇÕES ELÉTRICAS

O último passo para deixar a placa-mãe instalada é plugar os


conectores de força do gabinete nela. São dois conectores: um maior,
com 20 pinos, e outro menor, com quatro. O maior fica próximo aos
contatos dos cabos IDE e o menor, perto do soquete do processador.
Encaixe-os (só existe uma maneira possível) e pronto.

Cuidado para não forçar


muito os conectores.
Ligando as pontas
A conexão dos cabos IDE dos discos rígidos à placa-mãe é moleza
Com a placa-mãe posicionada, o próximo passo é conectar os
cabos de dados dos discos rígidos e dos drives de CD e disquete. Fazer
isso é bem fácil, pois os nomes e as cores desses conectores tornam as
opções óbvias. O conector de HD, por exemplo, é azul, e o de CD, preto.

DISCOS RÍGIDOS E DRIVES DE CD

Pegue o cabo IDE para os discos rígidos e


escolha a ponta que tem um único conector
( o outro lado tem
dois). Plugue-a na placa-mãe. Note que,
devido a uma protuberância plástica no meio
do conector, só há uma maneira de encaixá-
lo, o que facilita a instalação.
O cabo para os drives de CD tem instalação
semelhante, mas, como não há a
protuberância, oriente-se pelo pino que falta no contato da

HDs em ponto de bala

Veja como instalar os dois discos rígidos com rapidez !

Como o micro tem dois HDs, será preciso configurar um deles para
ser o máster (mestre) e o outro para slave (escravo). Depois disso, é só
parafusar tudo e encaixar os cabos de dados.

QUEM É O MESTRE?

Para ajustar os HDs para máster e slave, é preciso seguir o


diagrama colado na parte de cima de cada disco rígido. No desenho, há
a indicação da posição do jumper para ser master ou slave. Mova o
jumper para a primeira coluna vertical de pinos no HD de 120 GB
(tornando-o master). Depois, passe o jumper do HD de 40 GB para os
dois primeiros pinos da linha superior de contatos (deixando-o como
slave).
HDS NA GAVETA

Posicione, a seguir, cada disco rígido em um dos compartimentos


do gabinete para esse fim (eles ficam abaixo do espaço para o drive de
disquete). O ideal é colocar o HD master no compartimento acima do
slave. Coloque dois parafusos para fixar cada um dos HDs no gabinete.

CABOS EM ORDEM

Conecte o cabo de dados em cada um dos discos rígidos. Existem


dois indicativos para verificar se a conexão está correta: a saliência
plástica no cabo deve casar com a
reentrância no HD. O outro é um espaço
sem pinos no disco rígido, que deve ser
casado com o equivalente no conector.

FORÇA PARA OS DISCOS

Por fim, conecte os cabos de força


do gabinete nos HDs. Identificá-los é
fácil. Eles são
brancos, com quatro orifícios em cada um, e partem da fonte do
gabinete. Será preciso reservar um conector para cada drive, Por isso,
escolha um par que alcance com
facilidade os
discos rígidos nas baias onde eles foram
instalados. O encaixe dos conectores de
força é intuitivo, devido ao formato do
conector do cabo de força. Ele só pode ser
colocado na posição correta. Ligue os dois
HDs usando um pouco de força em cada
conector, de forma que ele fique bem preso
ao drive. É só isso. Os HDs estão prontos
para o funcionamento.

GRAVADORA E LEITORA DE DVD E CD em cinco


minutos

Deixe o micro pronto para gravar e ler DVDs e CDs.

O gabinete Solid tem duas tampas para cobrir drives de CD e DVD.


Assim, mantém o funcionamento normal dos drives (com botão de abrir
a bandeja que hospeda o disco)
e o visual externo uniforme com a cor preta. Veja como instalar um o
drive de DVD e CD em dois passos.

ENCAIXE DO DRIVE

Retire a tampa da baia superior do Solid. Para fazer essa


operação, empurre a tampa por dentro do gabinete, soltando-a.
Coloque, então, o drive pela frente do gabinete (com a parte frontal da
gravadora como na imagem), empurrando-o para trás. Coloque dois
parafusos da lateral usando uma chave
Philips.

CABOS EM POSIÇÃO

Com o drive posicionado, é hora de


conectar os cabos de dados e força. Como
nos HDs, o cabo de dados do CD tem uma
protuberância plástica que indica a posição a ser encaixada. O cabo de
força também é igual ao usado nos HDs — só tem uma forma de ser
conectado.

Coloque os dois cabos (dados e força) e depois encaixe a tampa preta


do gabinete (retirada no passo anterior) sobre o drive.

Placa de vídeo é no AGP


Com todos os drives colocados, é hora de instalar a placa de vídeo. É o
único componente que vai num slot AGP.

TRAVA ABERTA

Em primeiro lugar, libere a trava do


slot AGP, que receberá a placa de vídeo.
Para isso, pressione a trava para baixo,
fazendo com que o slot fique
completamente livre.

Depois, com a chave Philips, empurre a tampa metálica do


gabinete correspondente à posição do slot AGP. Ali ficarão os conectores
da placa. Quando uma das pontas da tampa se soltar, mova-a para cima
e para baixo várias vezes. Depois de alguns movimentos, ela se
desprende totalmente. Com isso, libera-se um espaço externo do
gabinete. Ele será usado para as conexões da placa de vídeo para o
monitor.

ENCAIXE DA PLACA

Encaixe a placa de vídeo cuidadosamente. Depois que ela estivera


bem posicionada no slot, comece a pressioná-la
com um pouco de força até que a trava do slot
AGP se feche automaticamente. Essa trava
evita movimentos que podem danificar a placa
de vídeo e a motherboard. Em seguida, pegue
um parafuso e use-o, junto com a chave Philips
para prender a placa de vídeo ao gabinete.

Micro pronto para a web


Instalar um modem é fácil, fácil. Veja como fazer essa operação.

Um modem de 56K é sempre útil, mesmo para quem tem banda


larga, para enviar faxes ou servir de reserva, caso o serviço de internet
saia do ar.
O MELHOR SLOT

O primeiro passo antes de instalar


qualquer placa no micro é escolher um bom
slot PCI para ela. O ideal é manter um espaço
livre sob a placa de vídeo, para que o cooler
dela possa funcionar com eficiência e sem
apertos. Vamos usar o penúltimo slot (de cima
para baixo) para colocar o modem.

Depois empurre, com a chave Philips, a


tampa metálica do gabinete elativa a esse slot
até que ela se solte.

A PLACA EM SEU LUGAR

Encaixe o modem no slot escolhido e


use um parafuso para fixá-lo ao gabinete.
Aproveite para conectar o cabo da linha
telefônica ao modem.

Últimos encaixes

Chegou a hora de ligar monitor, teclado, mouse e caixas de som

MONITOR

Plugue o monitor na placa de vídeo, parafusando seu conector com os


dedos.

TECLADO

Conecte o teclado casando a cor (roxa) de seu plugue com a placa-


mãe.

MOUSE

Encaixe o mouse numa das portas USB do


micro.

CAIXAS DE SOM

Finalmente, coloque o plugue verde das


caixas de som no encaixe de mesma cor na
placa-mãe.
CONFIGURAÇÃO
DO PC

O Setup é um
software armazenado
no circuito integrado
que contém a BIOS, e a
sua finalidade é
permitir que o montador realize a configuração dos recursos do
hardware sempre após a montagem ou em qualquer outro momento
após a montagem, isto é, para realizar algum “ajuste fino”, resolver
conflitos ou instalar algum dispositivo.
Nos computadores PC ditos genéricos, isto é, os que “não têm
marca”, permitem o acesso ao Setup pressionando a tecla “DEL”
durante a contagem da memória DRAM realizada pelo computador no
momento do Boot. Já nos computadores de marca é muito variável,
alguns aceitam o F2, F10, CTRL+F2, etc.
No Setup, para acessar os menus, é necessário utilizar as teclas
com setas de movimentação do teclado. Para selecionar um menu,
basta pressionar Enter. Para selecionar uma opção em um item de
configuração do Setup, utilizam-se as teclas Page Down e Page Up. Para
sair de um menu e retornar ao principal, utiliza-se a tecla Esc, que
também é utilizada para sair do menu principal; mas cuidado, sair do
menu principal significa sair do setup. Caso tenha sido feita alguma
alteração no mesmo, deve-se gravar estas alterações antes de sair,
senão elas serão perdidas. Para gravar a configuração realizada, basta
selecionar no menu principal a opção” Save and Exit Setup“.
Standard CMOS Setup – Neste menu são configurados os recursos
mais simples do computador.
Advanced CMOS Setup – Neste menu são configurados alguns
critérios de funcionamento do computador e também é possível acelerar
o mesmo.
Advanced Chipset Setup – Neste menu são configurados alguns
parâmetros do chipset da placa-mãe, cuja maioria das opções está
relacionada com o desempenho do computador, principalmente nos
acessos à memória DRAM.
PCI/Plug and Play Setup – Neste menu é configurada a alocação de
recursos Plug and Play, atribuição de IRQ e de slots PCI.
Power Management Setup – Neste menu é configurado o
gerenciamento do consumo de energia elétrica do computador.
Peripheral Setup (ou Integrated Peripherals) – Neste menu são
configurados os recursos integrados à placamãe (periféricos on-board).
Auto Configuration With BIOS Defaults – Atribui a configuração de
fábrica em todas as opções do Setup.
Change Password – Neste menu é atribuída a senha de proteção
(podendo proteger o Setup ou o próprio sistema, neste caso evitando
que alguém utilize o computador). A seleção pelo modo de proteção
geralmente é feita através de uma opção do menu “Advenced Setup”
Auto Detect Hard Disk ou HDD Auto Detect ou IDE Setup – Neste
menu são configurados automaticamente os discos rígidos. Sempre que
ele for acessado os discos serão pesquisados no computador.
Hard Disk Utility ou HDD Low Level Format – Neste menu é possível
formatar fisicamente os discos rígidos, o que não deve ser usado em
discos IDE e EIDE.

Save Setup and Exit ou Write to CMOS and Exit – Possibilita salvar
as configurações do Setup e em seguida será dado um Boot
automaticamente no computador.
Without Save Setup and Exit ou Do Not Write to CMOS and Exit –
Possibilita a saída do Setup sem salvar a configuração realizada e em
seguida será dado um novo Boot no computador.

Standard CMOS Setup

Date – Permite a configuração da data atual, que será utilizada como


referência para todos os softwares instalados no computador.
Time – Permite a configuração da hora atual, que será utilizada como
referência para todos os softwares instalados no computador.
Hard Disks – Permite a configuração manual dos discos rígidos
instalados no computador. Nesta opção será inserido o número de
cilindros, de cabeças e de setores
dos discos rígidos. Para configurar os discos rígidos é aconselhado
utilizar a opção “IDE HDD Auto-Detection” situada no menu principal do
Setup, a qual permitirá a configuração automática dos discos. Desta
forma, as rotinas de software da BIOS irão detectar a geometria dos
discos.
Drive A – Permite a seleção do drive de disco flexível instalado como
Drive A, isto é, o que está na extremidade do cabo flat. Atualmente, são
utilizados os drives de 1,44 MB e 3 ½”.
Drive B – Permite a seleção do drive de disco flexível instalado como
Drive B, isto é, o que está no conector central cabo flat. Como a maioria
dos computadores atuais são equipados com um único drive, esta opção
deverá estar desligada, que, dependendo do Setup, poderá ser “none”
ou “disabled”
Vídeo – Permite a configuração do tipo de monitor. Para os VGA
coloridos e os SVGA deve-se optar por "EGA /

VGA", caso o monitor seja monocromático a opção é “mono”.


Halt On – Permite selecionar que tipo de erro será explícito no vídeo se
a Bios encontrar alguma falha durante a execução do Post. O mais usual
é a opção “All error”, que abilita a apresentação das mensagens de erro
para todos os tipos de erro identificáveis pelo Post.

Bios Features Setup

Vírus Warning – Permite ativar (“Enabled”)ou não (“Disabled”) a


proteção contra vírus, sendo que esta proteção é limitada somente à
monitoração da área de Boot do disco rígido, evitando que haja qualquer
gravação neste local. Esta opção só deve estar ativa (“Enabled”) depois
que for realizada a instalação do sistema operacional no computador,
senão, aparecerá uma mensagem dizendo que existe um possível
ataque de vírus, mas que na verdade são os arquivos de boot do
sistema operacional sendo gravados na região de Boot. Esta proteção
também intervém na execução da formatação e do particionamento.
Internal Cache – Permite habilitar ou desabilitar a memória cache
interna do processador (L1). Estando ativa, a performance do
computador será elevada, devido ao uso deste recurso. Caso esta
memória apresente algum tipo de falha, é possível deixá-la desabilitada,
o que não afetará o funcionamento do computador e sim o desempenho.
External Cache – Permite habilitar ou desabilitar a memória cache
externa. Estando ativa, a performance do computador será elevada,
devido ao uso deste recurso. Caso esta memória apresente algum tipo
de falha, é possível deixá-la desabilitada, o que não afetará o
funcionamento do computador e sim o desempenho.
Quick Power On Self Test – Estando ativa, permitirá a execução do
processo de Boot em menor tempo.
Boot Sequence – Permite definir a seqüência de Boot, isto é, quais são
os periféricos que serão pesquisados durante a busca ao sistema
operacional. Por exemplo: “A, C”, nesta opção, o Bios irá procurar
primeiro o drive de disquete, caso não haja sistema operacional, ele
procurará no disco rígido. Esta opção deverá ser empregada sempre que
o computador ainda não estiver com o sistema operacional instalado.
1 st Boot Device, 2 nd Boot Device, 3 rd Boot Device, 4 th Boot
Device – Permitem definir qual será o periférico a ser pesquisado em
primeiro, segundo, terceiro e quarto lugar em busca do sistema
operacional. Tem a mesma finalidade do Boot Sequence, só que com
mais recursos.
S.M.A.R.T for Hard Disks – Caso o disco rígido seja compatível com o
padrão SMART e esta opção estiver ativa, o disco rígido informará o
sistema quanto a uma possível falha futura, permitindo que o usuário
execute um backup deste disco rígido para outro, antes que a falha
realmente aconteça, o que na maioria das vezes gera a perda total dos
dados contidos no disco rígido.
PS/2 Mouse Function Control – Permite ligar ou não a porta PS/2.
Caso o computador não utilize periférico PS/2, desabilite esta opção, que
conseqüentemente será liberado um IRQ do computador.
Swap Floppy Drive – Permite inverter os drives flexíveis, o drive que
era “A:” passa a chamar-se de “B:” e vice e versa, sendo que é
necessário ter dois drives flexíveis instalados no computador. Em
situação normal, deve-se deixar desativado.
Boot UP Floppy Seek – Permite habilitar ou não a verificação do Bios
para determinar se o drive de disquetes tem 40 ou 80 trilhas. Como não
se utilizam mais discos de 40 trilhas, esta opção deverá ser desativada,
o que irá tornar o Boot um pouco mais rápido.
Boot UP Numlock Status – Permite definir se a função Numlock será
ativada ou não durante o processo de boot.
Boot UP System Speed – Permite definir a velocidade do processo de
Boot. Se o computador estiver com periféricos recentes, opte por “high”,
se não, “low”, devido à
utilização de periféricos muito antigos, o que é pouco usual.
IDE HDD Block Mode – Permite definir se o acesso ao disco rígido será
feito em blocos de dados ao invés de cluster a cluster. Deve-se ativar
esta opção para aumentar a performance do computador.
Gate 20 option – Permite definir se o acesso aos endereços de
memória acima de 1 MB será feito de forma rápida ou não. Deve-se
optar por “Fast” para aumentar a performance do computador.
Typematic Rate Setting – Permite habilitar ou não o controle de
repetição de teclas.
Typematic Rate (chars/sec) – Permite definir o número de repetições
do caractere por segundo após uma tecla ser pressionada.
Typematic Rate Delay (msec) – Permite definir quantos
milessegundos o sistema deverá esperar após ter sido pressionada uma
tecla, antes de iniciar a repetição do caractere, quando a mesma tecla
for mantida pressionada.
Security Option – Permite definir se a senha de proteção será aplicada
ao Setup (“Setup”) ou será aplicada ao Setup e ao sistema (“System” ou
“Always”).
USB Function – Permite habilitar ou não o USB (Universal Serial Bus).
Deve-se ativar, caso seja utilizado algum periférico USB.
PCI/VGA Palette Snoop – Permite definir se o computador irá utilizar a
mesma paleta de cores para as placas de vídeo instaladas, sendo
aplicável a computadores com mais de uma placa de vídeo e com
sistema operacional que suporte este recurso. Caso o computador tenha
uma placa de vídeo, desative esta opção.
Assign IRQ for VGA – Permite habilitar ou não a concessão de um IRQ
para a placa de vídeo. Algumas placas modernas 3D precisam desse
recurso, que deve portanto ser ativado. Mantendo desativado, o sistema
ganhará mais um IRQ livre.
Os Select for Dram > 64 Mb (Boot to OS/2) – Esta opção deverá ser
ativada somente quando for utilizado um computador com mais de 64
MB de DRAM e o sistema operacionalinstalado for OS/2.
System Bios Shadow – Permite copiar os dados de alguns endereços
do Bios para a memória DRAM. Como estes dados são acessados com
frequência pelo sistema operacional, se eles estiverem na DRAM, o
acesso será mais rápido do que na ROM, que é o caso do Bios.
Vídeo Bios Shadow – Permite copiar os dados de alguns endereços do
Bios da placa de vídeo para a memória DRAM. Como estes dados são
acessados com frequência pelo
sistema operacional, se eles estiverem na DRAM, o acesso será mais
rápido do que na ROM, que é o caso do Bios.
XXXXX-XXXXX Shadow – Todas as opções que tiverem algum
endereço e a palavra shadow no final, significa que alguns dados do Bios
de outros dispositivos também serão
copiados para a DRAM, que estando ativo irá aumentar a performance
do computador.

Chipset Features Setup


Auto Configuration – Permite habilitar a autoconfiguração do Chipset
Features Setup, que será realizada pelo próprio Bios. A vantagem de
optar pela configuração automática
é o ganho de confiabilidade, porque esta configuração irá colocar os
dispositivos do hardware para funcionar sem levá-los aos limites de
performance, em contra partida perde-se em desempenho.
Dram Timing Control – Permite definir a velocidade em que a DRAM
irá operar. Opte pela mais rápida. Se na opção aparecer uma sequência
de quatro dígitos, deve-se
escolher a que tiver os menores valores, pois será a mais rápida.

Dram Read Burst (EDO/FPM) – Permite definir o tempo de espera


entre cada ciclo de leitura da DRAM. Quanto menor, mais rápido serão
os acessos à memória. A opção mais rápida é a x222 que deve ser
utilizada somente em computadores com DRAM do tipo EDO.
Dram Write Burst Timing – Permite definir o tempo de espera entre
cada ciclo de escrita da DRAM. Quanto menor, mais rápido serão os
acessos à memória. A opção mais rápida é a x222 que deve ser utilizada
somente em computadores com DRAM do tipo EDO.
Reduce Dram Leadoff Cycle – Permite habilitar ou não a diminuição
automática do tempo concedido ao primeiro ciclo de acesso à DRAM, o
que elevará a performance do
computador. Porém deixando ativada em computadores com memórias
lentas, poderá causar travamentos.
Cache Timing – Permite definir a velocidade dos acessos à cache L2.
Podendo optar por “fast” ou “fastest”, sendo este último o mais rápido.
ISA Bus Clock – Permite definir a velocidade de operação do
barramento ISA em relação ao PCI, podendo ser 1/3 ou 1/3 da
velocidade do barramento PCI. Se o sistema estiver com o clock externo
de 66 ou 100 Mhz, opte por 1/4.
System BIOS Cacheable – Permite habilitar ou não a cópia de dados e
instruções da Bios para a memória DRAM. Estando ativada, aumentará a
performance do computador.
Vídeo BIOS Cacheable – Permite habilitar ou não a cópia de dados e
instruções da Bios da placa de vídeo para a memória DRAM. Estando
ativada, aumentará a performance do computador.
8 Bit I/O Recovery Time – Permite definir o tempo de espera em ciclos
de CPU em operações de transferência de dados, do barramento PCI
para o barramento ISA.
16 Bit I/O Recovery Time – Permite definir o tempo de espera em
ciclos de CPU em operações de transferência de dados, do barramento
PCI para o barramento ISA.

Peer Concurrency – Permite definir se dois ou mais dispositivos PCI


poderão funcionar ao mesmo tempo. Estando ativada, aumentará a
performance do computador.

Power Management Setup


Nesta parte da configuração, a questão de estar ativa ou não dependerá
da intenção do usuário em relação à economia de energia. Portanto, não
será sugerido o que deverá ser ativado ou não.
Power Management – Permite definir o modo de operação do
gerenciamento de energia. Em “Disabled” este gerenciamento será
desativado; em “Min Saving” será aplicada uma pré-configuração que
objetiva a mínima economia de energia; em “Max Saving” será aplicada
uma préconfiguração que objetiva a máxima economia de energia
e em “User Defined” a configuração deverá ser personalizada pelo
usuário.
PM Control by APM – Permite definir se o padrão APM (Advanced
Power Management) será empregado no computador, o que proporciona
maior economia de energia.
Doze Mode – Após o intervalo de tempo escolhido nesta opção (1 mim
até 1 hora) de inatividade do computador, a CPU entrará em modo de
economia, retornando ao modo normal no momento em que houver
atividade no computador.
Standby Mode – Após o intervalo de tempo escolhido nesta opção (1
mim até 1 hora) de inatividade do computador, o monitor e o disco
rígido serão desenergizados, retornando ao modo normal no momento
em que houver atividade no computador.
Suspend Mode – Após o intervalo de tempo escolhido, todos os
dispositivos do computador, exceto a CPU, serão desenergizados.
HDD Power Down – Permite definir o tempo que antecede ao
momento de o disco rígido ser desernegizado, caso o computador fique
sem atividade. Este recurso não pode
ser aplicado a discos SCSI.

Wake Up Events in Doze & Standby e Power Down & Resume

Events – Permitem habilitar a monitoração da atividade de alguns


periféricos, através de seus IRQs, possibilitando ou não que estas
atividades ativem o sistema.

PNP/PCI Configuration Setup

Nesta parte do Setup, deve-se alterar o menor número de opções


possível, para não provocar conflitos com os dispositivos. Portanto,
serão apresentados a seguir os itens mais simples a serem
configurados:

Plug and Play OS – Permite definir se o sistema operacional instalado


no computador aceita o padrão plug and play. Se for instalado o
Windows 9X ou o Windows 2000 por exemplo, deve-se optar por “Yes”.
Resources Controlled by – Permite definir quem controla os recursos,
isto é, o sistema poderá atribuir automaticamente a alocação de IRQ e
DMA para os dispositivos, bastando optar por “Auto”, ou então
“Manual”, onde o usuário irá definir, o que não é aconselhável.

Integrated Peripherals
IDE Primary Master PIO, IDE Primary Slave PIO, IDE
Secundary Master PIO e IDE Secundary Slave PIO – Permitem
definir o modo de operação PIO dos discos rígidos ou dos CD-Rom EIDE
instalados na controladora on board. Opte por “Auto”, pois desta forma
o Bios irá detectar qual é o modo de operação máximo que as unidades
podem suportar.
PCI IDE 2 nd Channel – Permite habilitar ou não o funcionamento de
uma interface controladora EIDE conectada em um slot PCI. Se for
utilizar apenas a controladora on board, mantenha esta opção
desativada.
On-Chip Primary PCI IDE ou On board Primary IDE – Permitem
habilitar ou desabilitar a porta primária da controladora EIDE on board
na placa-mãe. Deve-se deixar ativa. Deixando inativa, permite o
funcionamento de uma interface controladora de discos conectadas ao
slots do barramento.
On-Chip Secundary PCI IDE ou On board Secundary IDE –
Permitem habilitar ou desabilitar a porta secundária da controladora
EIDE on board na placa-mãe. Deve-se deixar ativa. Deixando inativa,
permite o funcionamento de uma interface controladora de discos
conectadas ao slots do barramento.
Onboard FDD Controller – Permite habilitar ou não a controladora de
drivers de disquete on board na placamãe. Se o computador estiver com
seus drives flexíveis
ligados à controladora on board, esta opção deverá ficar ativa.
Onboard Serial Port 1 – Permite definir qual porta de comunicação
será atribuída a porta serial 1. O padrão é optar por “COM 1”, que
geralmente é a porta do mouse.
Onboard Serial Port 2 – Permite definir qual porta de comunicação
será atribuída a porta serial 2. O padrão é optar por “COM 2”, se estiver
utilizando algum periférico
conectado à porta serial 2 (DB 25) através de cabo, como um modem
externo. Se estiver utilizando um modem interno, deve-se optar por
“disabled”.
Onboard Parallel Port – Permite definir o endereço porta da
impressora, que geralmente é “378”.
Onboard Parallel Port Mode – Permite definir o modo de operação da
porta paralela. Podendo ser o “SPP”, “EPP” e o “ECP”, sendo este último
o mais rápido.
ECP Mode Use DMA – Permite definir o canal de DMA a ser alocado
para a porta paralela, desde que o modo de operação seja o ECP.

INSTALAÇÃO DO WINDOWS

A Microsoft melhora a instalação do Windows, para instalar o


windows existem várias maneiras de se fazer isso, lembrando que é fácil
instalar, mas tem algumas formas de instalar corretamente sem erro
algum.
A instalação pode ser feita através de um Cd de instalação
(Windows XP), em seguida coloque o CD em seu computador, espere um
pouco, pois o CD é preciso carregar para aparecer.
Siga corretamente todos os passos, logo em seguida aperte a
tecla F8 para continuar, e quando chegar terá duas opções de formatar,
e aperte a tecla ESC, exclua a repartição e em seguida formate.
Para completar a formatação, você terá que esperar aparecer
que esta concluída, pois logo após já será tudo salvo e disponível para o
funcionamento de Windows XP. Preste a atenção para que tudo ocorra
bem e depois é só salvar.

O Windows 7 é o mais recente lançamento da grande e poderosa


empresa Microsoft. O seu antecessor, Windows Vista, teve mais sucesso
em Notebooks ou computadores com alta capacidade de memória.
A aparência do Windows 7 é bem bonita e faz um enorme
sucesso entre os usuários. Mas não são só os usuários que podem ter o
computador com características do Windows 7, pois os temas podem ser
colocados no Xp.
Acesse http://www.cantim.org/2008/07/tema-para-windows-xp-
windows-7.html
E veja passo a passo como baixar e instalar os temas no seu
computador. Clique no link que aparece na pagina, baixe o programa e
mude o tema.

MANUTENÇÃO NO PC

A informática – informação automática – só é possível graças à


utilização de partes físicas do computador (HARDWARE) e de partes
lógicas (SOFTWARE, programas).

O Computador

É a máquina que permite a entrada de dados, realiza uma série de


comparações e nos retorna com um resultado compreensível.
Tudo isso é feito através de programas (softwares) criados pelo
homem. O computador sozinho não realizaria nada.

Vamos começar o curso pela fonte de alimentação (AT E


ATX)
Principais componentes da fonte AT – ATX. Veja no filme.
Bloco AC:

1. ____________________.
2. ____________________.
3. ____________________.

Bloco DC:
1. _________________________________________________.
2. _________________________________________________.

Bloco Chaveador (regulador):


1. _________________________________________________.
2. _________________________________________________.
3. _________________________________________________.
4. _________________________________________________.

Bloco Oscilador:
1. _________________.
2. _________________.
3. _________________.

Diagnosticando a fonte e fazendo consertos:

Para fazer o diagnóstico e conserto da fonte, é preciso você ter em


mãos as seguintes ferramentas:

• Multímetro, analógico ou digital.


• Jogo de chaves.
• Ferro de solda.
• Sugador de solda.
• Alicate de bico e corte.
• Circuito serial.

O circuito Serial é constituído por uma lâmpada de 100W, tomada,


interruptor e um cabo de força com pino de tomada em uma das
extremidades.
A função do circuito Serial é proteger componentes da fonte
enquanto se faz o reparo e monitorizar curto na entrada AC e DC.
Logo abaixo mostramos o esquema do circuito Serial.

Tomada
Entrada de

tensão
Lâmpada de
100W

Interruptor
Anote algumas informações mostradas no filme:
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________.

Diagnosticando a fonte e fazendo consertos:


1. Faça a conexão da fonte no circuito serial e ligue-o.
2. Para saber se a fonte está boa ela deve fornecer as tensões
necessárias na saída. Veja no vídeo quais as tensões de saídas
encontradas e escreva seus valores:
• _________________________________.
• _________________________________.
• _______________________. Pegue uma fonte e meça a tensão
• _______________________. Pegue uma fonte e meça a tensão

Estando a fonte com as saídas de tensões corretas, a mesma está em


condições de uso.

Vejamos um sintoma muito comum nestas fontes AT e ATX:

FONTE NÃO FUNCIONA – TENSÕES DE SAÍDA AUSENTES.

Com a fonte ligada no circuito serial, vamos conferir as tensões nos


pontos chaves da fonte para saber qual o estágio que está defeituoso,
siga as instruções no filme e preencha os espaços vazios:

1o ponto chave é ______________________ e a tensão encontrada deve ser


de ____________________.
2o ponto chave é ______________________ e a tensão encontrada deve ser
de ____________________.
3o ponto chave é ______________________ e a tensão encontrada deve ser
de ____________________.

No filme mostra os procedimentos necessários para identificar


componentes defeituosos de acordo com a falta de tensão em cada
ponto chave. Escreva cada um seguindo as instruções da fita:

Na falta de tensão no 1o ponto chave testa, _________


__________________________________________________________.
Na falta de tensão no 2o ponto chave testa, _________________
__________________________________________________________ .
Na falta de tensão no 3o ponto chave testa, _________________
__________________________________________________________

Uma pergunta muito comum: Na ausência de tensão DCV no filtro é


preciso retirar a ponte retificadora para teste? Veja na fita a resposta e
escreva. __ __________________________________________________________ .
Faça o teste na escala X1 do multímetro.

ATENÇÃO: sempre que for fazer algum teste de componente na placa


da fonte após as medidas de tensões, desligue a fonte do circuito serial
e descarregue os filtros, veja no filme o procedimento correto e escreva.
______________
__________________________________________________________ .
Se no 1o ponto chave da fonte for encontrada a tensão DCV e as
tensões de saídas continuarem ausentes, o defeito está no circuito
oscilador.

Trabalhando no circuito oscilador.

Uma vez confirmada a tensão de DCV no 1o ponto chave da fonte,


deve-se testar os componentes polarizadores dos transistores
reguladores de tensão.
Veja na fita e escreva estes componentes: ______________________
__________________________________________________________.

Se os componentes de polarização estiverem bons, veja os diodos


e filtros do secundário do transformador de pulsos. Para testar o
transformador de pulsos e os diodos, deve ser tomada alguma
precaução necessária para não condenar estes componentes
erroneamente. Veja no filme estas dicas e escreva.
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________.

Estando tudo OK, testa os componentes que estão ligados ao CI. O


próprio CI deve ser testado no local para saber se o mesmo está em
curto. Há um detalhe importante para ser visto ao testar o CI, veja na
aula do DVD ROM e escreva.
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

Se tiver alguma dúvida sobre o teste dos resistores, capacitores


eletrolíticos, cerâmicas e diodos bloqueadores, veja na fita TESTES E
LEITURAS DE COMPONENTES.

OBS: Conector da fonte de alimentação (ATX)


As fontes de alimentação ATX utilizam um único conector de 20
vias, que deve ser ligado na placa da CPU. Veja no vídeo e observe que
além da presença de uma guia plástica na parte lateral, os seus furos
possuem formatos diferentes, sendo alguns quadrados e outros
pentagonais. Isto evita que o conector da fonte seja ligado de forma
invertida.

Para as tensões de saída estar presentes neste tipo de fonte, é


preciso haver um disparo inicial de um pulso através da chave frontal do
gabinete da CPU.

Outro sintoma comum nestas fontes AT e ATX:

QUEIMA DE FUSÍVEL.

Ao substituir um fusível da fonte e ao ligá-la queima outra vez o fusível


substituído.
Este é um sintoma característico de componente em curto na entrada
da fonte ou no circuito retificador. Para podermos solucionar este
problema devemos usar o circuito serial como protetor de fusível, veja
no vídeo como fazer e anote todos os procedimentos logo abaixo:

1. Ligando o circuito serial na fonte verifica-se qual ______________


___________________.
2. Com a intensidade _________________________ , você vai testar:
____________ ____________________________ ___________
____________________________.
Veja no vídeo e anote as dicas que são mostradas, todas elas muito
importantes na manutenção da fonte:
1. ____________________________________________________
____________________________________________________
2. ____________________________________________________
3. ____________________________________________________
____________________________________________________
4. ____________________________________________________
____________________________________________________
5. ___________________________________________________
___________________________________________________

PLACA MÃE
Placas de CPU
Para fazer uma manutenção com segurança, é preciso que você
conheça bem as placas de CPU e diversos dos seus aspectos.
Abordaremos esses aspectos a seguir, o que incluirá diversos tipos de
placas de CPU equipadas com diversos tipos de microprocessadores.
Microprocessador
Podemos encontrar placas de CPU baseadas em diversos
microprocessadores.

Circuito Integrado – É um componente que reúne no seu interior


vários circuitos com diversas funções, as quais vimos através de
linguagem de máquina decodificada por programa como: Windows,
Excel, e outros.

Processador – Considerado o cérebro ou até mesmo o coração de


microcomputador. Nele é feito o gerenciamento de todos os recursos
disponíveis no sistema. Seu funcionamento é baseado em programas e
procedimentos. Tudo que acontece em um computador provém da
Unidade Central de Processamento (UCP ou CPU), também referenciada
como Processador ou Microprocessador

Memória ROM (Read Only Memory) – Memória apenas de leitura –


Quando ligamos o computador o microprocessador fica inoperante,
esperando receber uma programação. Quem faz essa programação é
justamente a ROM do computador.

Cache de Memória – Encontra-se internamente no Processador ou
externamente. Foi desenvolvida para melhorar o desempenho de leitura
que o processador faz com a memória RAM.

Resistores – É um componente que tem como função limitar a corrente


no circuito.

Capacitores – Sua função é filtrar e eliminar ruídos da corrente que


percorre no circuito.

Diodos – Sua função e permitir a passagem da corrente apenas em um


sentido.

LEITURA DOS RESISTORES

Resistores SMD – São micros resistores soldados na placa mãe. Veja nos
exemplos abaixo como se lê estes resistores.

252 103 100 471

2 5 00 1 0 000 1 0 0 4 7 0
2500 Ohms 10.000 Ohms 10 Ohms 470 Ohms
2K5 10K 10R 470R

Acompanhe os testes destes resistores no vídeo.

CMOS e bateria

O chip CMOS possui dupla função:

•Um relógio-calendário
•Uma pequena quantidade de memória RAM Graças à presença da
bateria que mantém o chip CMOS em funcionamento permanente,
mesmo quando o computador está desligado, o relógio-calendário do
chip CMOS passa o tempo todo marcando horas, minutos, segundos,
dias, meses e anos. A memória RAM possui uma capacidade muito
pequena, em geral apenas 64 bytes, mas é suficiente para armazenar as
diversas opções de funcionamento a nível de hardware. Alguns
exemplos dessas opções são:

•A quantidade de memória RAM


•O tipo de microprocessador instalado
•O número e os tipos dos drivers de disquete
•Parâmetros do disco rígido
•Parâmetros relacionados com a velocidade de acesso à memória
•Parâmetros relacionados com a velocidade de acesso aos slots
•Senhas
•Habilitação das interfaces existentes na placa de CPU
•Modos de atuação da memória cache.

Todos esses itens devem ser programados quando é feita a instalação


da placa de CPU. Esta instalação ocorre quando é montado o
computador, ou então quando é feita a substituição da placa de CPU.
Para realizar esta programação, é usado um programa conhecido como
CMOS Setup. Este programa está armazenado na mesma memória ROM
onde fica localizado o BIOS da placa de CPU. Em geral, para executar o
CMOS Setup, devemos realizar um boot, e durante a contagem de
memória, é apresentada uma mensagem indicando qual é a tecla que
deve ser pressionada para executar o CMOS Setup.
Normalmente esta mensagem tem o seguinte aspecto: Press DEL to run
Setup
Ao pressionar a tecla indicada (isto precisa ser feito durante a contagem
de memória, depois disso a tecla não ativa mais o CMOS Setup, sendo
portanto necessário realizar um novo boot para que a contagem de
memória apareça novamente), o programa CMOS Setup entra em
execução.

Barramentos
Barramentos são conjuntos de sinais digitais com os quais o
microprocessador comunica-se com o seu exterior. Isto inclui:
•Memória
•Chips da placa de CPU (Ex: VLSI)
•Placas de expansão

A maior parte dos sinais digitais que compõem os barramentos são


originados no próprio microprocessador, a partir dos seus três
barramentos básicos:

•Barramento de dados
•Barramento de endereços
•Barramento de controle
Esses barramentos podem ser combinados de várias formas,
dependendo da finalidade.
Podemos citar, por exemplo:

•Barramento local - Faz a conexão entre microprocessador e memória


•Barramento ISA - Constitui os slots de 8 e 16 bits
•Barramento VLB - Usado em muitas placas de CPU 486
•Barramento PCI - Usado nas placas de CPU Pentium e nas mais
recentes. Cada um desses barramentos possui sinais de dados,
endereços e controle. Vejamos em que constitui cada um deles.

ISA
Este barramento é formado pelos slots de 8 e 16 bits existentes nas
placas de CPU, e também é usado internamente nessas placas, para a
comunicação entre o microprocessador e determinados dispositivos da
placa de CPU, como a interface de teclado, controladores de
interrupção, timers e diversos outros circuitos. Do ponto de vista do
usuário, o que interessa é a presença dos slots de 8 e 16 bits,
conhecidos como "Slots ISA". O barramento ISA (Industry Standard
Architecture) foi originado no IBM PC, na versão de 8 bits, e
posteriormente aperfeiçoado no IBM PC AT, chegando à versão de 16
bits. Possui características herdadas do IBM PC AT, no qual o
microprocessador utilizado era o veloz (na sua época) 80286 de 8 MHz.

VLB
O velho barramento ISA mostrou-se adequado para diversos tipos de
placas de expansão. Entretanto, já no início dos anos 90, alguns
dispositivos tornaram-se mais velozes que o permitido pelo barramento
ISA: a placa de vídeo e a placa controladora de disco rígido.
Para operar com altas resoluções e elevado número de cores, as placas
SVGA modernas possuem uma grande quantidade de memória de vídeo.
Para que os gráficos sejam apresentados na tela em alta velocidade, era
preciso que o microprocessador pudesse transferir dados para a placa
de vídeo com taxas de transferência mais elevadas. A taxa máxima de 8
MB/s permitida pelo barramento ISA já não era suficiente.
Os fabricantes de discos rígidos tornaram-se capacitados a produzir
modelos de alto desempenho, capazes de operar com taxas de
transferência superiores a 10 MB/s, o que não era permitido pelo
barramento ISA, que se tornou uma barreira para o desenvolvimento de
dispositivos mais velozes.
Para resolver este problema, a VESA (Video Electronics Standards
Association) criou um novo barramento veloz chamado VLB (VESA Local
Bus). Este barramento foi muito utilizado nas placas de CPU 486, e
mesmo nas de 386, fabricadas em 1993 e 1994. Em 1995, começou a
cair em desuso, dando lugar ao barramento PCI, usado nas placas de
CPU Pentium. Este é um ponto muito importante. Se você possui um
computador com uma placa
de CPU 486 equipada com slots VLB e placas de expansão VLB, caso
deseje substituir a placa de CPU por uma mais moderna (que
certamente não possuirá slots VLB, e sim, PCI), terá que instalar
também uma placa SVGA padrão PCI. A placa de CPU 486 da figura 4
apresenta slots VLB. Em geral, essas placas de CPU possuíam dois ou
três slots VLB, nos quais podiam ser conectadas as seguintes placas:
•Placa SVGA VLB
•Placa IDEPLUS VLB

PCI
Ao desenvolver o microprocessador Pentium, a Intel criou também um
novo barramento, tão veloz quanto o VLB, porém muito mais versátil.
Trata-se do barramento PCI (Peripheral Component Interconnect), usado
já nas primeiras placas de CPU Pentium a serem lançadas no mercado.
Possui as seguintes características:
•Opera com 32 ou 64 bits
•Apresenta taxas de transferência de até 132 MB/s, com 32 bits
•Possui suporte para o padrão PnP (Plug and Play)
Apesar de poder operar com 32 ou 64 bits (os slots PCI de 64 bits são
um pouco maiores que os de 32), praticamente todas as placas de CPU
Pentium atuais utilizam a versão de 32 bits. Utiliza um clock igual à
metade do clock externo do microprocessador Pentium. Isto significa
que, dependendo do clock do microprocessador Pentium utilizado, o
barramento
PCI pode operar com 25, 30, 33 MHz ou mais. Observe que todas as
versões do Pentium, com exceção do modelo de 75 MHz, existe muito
pouca diferença no clock do barramento PCI. Por exemplo, um Pentium-
200 é capaz de transferir dados pelo barramento PCI com a mesma
velocidade do Pentium-100, já que ambos utilizam um clock PCI de 33
MHz. Como em cada ciclo de clock são transferidos 4 bytes (32 bits), isto
resulta em uma taxa de transferência igual a cerca de 132 MB/s. Com o
barramento PCI operando a 30 MHz, temos
120 MB/s, e no "lanterninha", que é o Pentium-75, no qual o clock PCI é
de 25 MHz, temos 100 MB/s.

Soquete para as memórias


As placas de CPU Pentium II, com exceção das primeiras a serem
lançadas, possuem soquetes para a instalação de memórias SDRAM de
encapsulamento DIMM de 168 vias. As primeiras dessas placas,
equipadas com o chipset i440FX (próprio para o Pentium Pro, e
aproveitado para o Pentium II), suportavam memórias EDO DRAM e FPM
DRAM, em geral com encapsulamento SIMM de 72 vias.
Veja no filme os tipos de soquetes bem como um exemplo de
memória.
6) Chipset
Muito importantes são esses chips, responsáveis por várias tarefas
vitais: controle da memória DRAM, controle dos barramentos ISA e PCI,
circuitos que formam as interfaces IDE, controladores de DMA e de
interrupções, etc. A figura 6 mostra o chip 82371AB (também conhecido
como PIIX4). Além de integrar o chipset i440LX, usado em placas de CPU
Pentium II, este chip também faz parte do chipset i430TX, usado em
placas de CPU Pentium.
O outro integrante do chipset i440LX é mostrado Vídeo. Entre várias de
suas funções, uma delas é o controle do barramento gráfico AGP, criado
pela Intel visando acesso mais veloz às placas de vídeo que seguem
este padrão.
FAZENDO CONSERTO NA PLACA MÃE

Para qualquer sintoma na placa mãe, a técnica de conserto é fazer um


pente fino. Com pouco de prática você pode detectar o componente
defeituoso rapidamente, para isso é aconselhável treinar bem os testes
dos componentes SMDs, veja no filme os testes e pratique em qualquer
placa.

Roteiro de teste:

1. Ligue o computador com apenas a placa de vídeo, retire todas as


outras placas bem como o HD e espere por alguns segundos. Pode
o correr que algumas das placa esteja com algum componente em
curto fazendo impedir o funcionamento da placa Mãe.
2. Com as pontas dos dedos, encoste levemente nos circuitos
integrados. Não encoste os dedos nos terminais dos Cis. Verifique
se os Cis estão aquecendo. OBS. Os CIs que mais aquecem são: o
processador, chipset, os CIs que estão na placa de vídeo, modem,
placa de som e no HD. Os CIs de pequeno porte geralmente
trabalham frios. Se os CIs que devem trabalhar mornos estiverem
frios é porque não há alimentação na placa.
Procedimento:
• Meça as tensões na saída da fonte. Se não houver tensões
faça a substituição da fonte ou execute o conserto da
mesma.
• Se a tensão estiver presente na saída da fonte, teste os
resistores e bobinas na placa mãe, use o multímetro na
menor escala de resistência, veja no filme. Localize na
placa os resistores abaixo de 800R e as bobinas, bem como
os Jamper e faça os testes como o computador desligado
para evitar curto e danificar mais componentes juntamente
com o multímetro. Qualquer resistor de baixo valor, bobina
ou mesmo o jamper se estiver aberto impedirá a passagem
da tensão na placa impedindo seu funcionamento.
• Teste os reguladores tensão que há na placa. Veja no filme.
3. Retire todas as placas (vídeo, modem, som, memórias, HD,
unidade de disquete, unidade de CD e cabos).
4. Faça uma limpeza com tiner de limpeza em toda placa nos dois
lados e depois faça uma secagem usando um secador de cabelo
numa média temperatura. Quase sempre a limpeza resolve 50%
dos problemas.
5. Este mesmo tipo de limpeza serve para os restantes das placas
que ligam na placa mãe.

ADAPTADORES DE VÍDEO (PLACA DE VÍDEO)

O hardware que transforma os sinais digitais gerados pelo PC num


sinal que possa ser trabalhado pelo monitor transformando-os numa
imagem é denominado “adaptador de vídeo” ou “controlador de
vídeo”.
O adaptador de vídeo pode ser uma placa encaixada no
barramento do PC ou pode estar embutido na forma de chips na
própria placa-mãe (vídeo on board).
A tendência natural dos adaptadores de vídeo e estar “on board”
ou na forma de circuitos da própria placa-mãe, mas tanto como os
computadores antigos como os modernos ainda estão funcionando
com grande quantidade de padrões sendo utilizada, o que significa a
necessidade do técnico ter uma noção deles.
Podemos dizer que até chegar a integração na placa-mãe, com o
tempo os adaptadores evoluíram gerando sinais com cada vez mais
recursos, desde o numero de pixels até o número de cores, e a
própria velocidade com que as imagens podem ser mudadas.
Ao analisar um padrão de vídeo, devemos levar em conta os
seguintes fatores:
a)Resolução – que é dada pelo numero de pixels verticais e
horizontais da imagem
b)Número de Cores – que vai depender da forma como a resolução é
programada e também do modo de operação, dependendo do
tamanho da memória de vídeo.
c)Modo – refere-se ao tipo de informação que está sendo
apresentada na tela, se apenas texto ou se é um desenho (gráfico).
d)Quadro de caracteres – esta característica refere-se ao número de
pixels que é usado para representar um caractere.
Neste ponto é interessante abordar um característica do monitor
que o técnico deve conhecer e que justamente se relaciona com a
resolução. A distância de dois pontos de imagem é importante para a
resolução, pois deve ser a menor possível para que o olho não
perceba os pontos individuais, mas sim a imagem como um todo.
Esta distância é dada pelo “dot pitch” e precisa ser a menor
possível. Para os monitores comuns os valores são 0,26 e 0,28 de
polegada.

MDA – Monochrome Display Adapter – época: 1981


Resolução Número de Modo de Quadro de
cores operação caracteres
640 x 200 1 texto 9 X 14
CGA – Color Graphics Adapter – época: 1981
resolução Número de Modo de Quadro de
cores operação caracteres
640 x 200 16 Texto 8x8
320 x 200 16 Texto 8x8
160 x 200 16 Gráfico Nenhum
320 x 200 4 Gráfico Nenhum
640 x 200 2 Gráfico nenhum
HGC –Hercules Graphic Card – época: 1982
resolução Número de Modo de Quadro de
cores operação caracteres
720 x 350 1 texto 9 x 14
720 x 348 1 Gráfico Nenhum
EGA – Enhanced Graphic Adapter – época:1984
resolução Número de Modo de Quadro de
cores operação caracteres
640 x 350 16 Texto 8 x 14
720 x 350 4 Texto 9 x 14
640 x 350 16 Gráfico nenhum
320 x 200 16 Gráfico nenhum
640 x 200 16 Gráfico nenhum
640 x 350 16 Gráfico nenhum
PGA – Professional Graphics array – época: 1987
resolução Número de Modo de Quadro de
cores operação caracteres
640 x 480 256 Gráfico Nenhum
VGA – Vídeo Graphics Array – época:1987
resolução Número de Modo de Quadro de
cores operação caracteres
720 x 400 16 Texto 9 x 16
360 x 400 16 Texto 9 x 16
640 x 480 16 Gráfico Nenhum
640 x 480 1 Gráfico Nenhum
320 x 200 256 Gráfico Nenhum
MCGA – Memory Controller Gate Array – época 1987
resolução Número de Modo de Quadro de
cores operação caracteres
320 x 400 4 Texto 8 x 16
640 x 400 2 Texto 8 x 16
640 x 480 2 Gráfico Nenhum
320 x 200 256 Gráfico Nenhum
Super VGA – Especificação VESA – época: 1989
resolução Número de Modo de Quadro de
cores operação caracteres
800 x 600 16 Gráfico Nenhum
8514/A – época 1987
resolução Número de Modo de Quadro de
cores operação caracteres
1024 x 768 16 Gráfico Nenhum
640 x 480 256 Gráfico Nenhum
1024 x 768 256 Gráfico Nenhum
XGA – Extended graphic Array – época:1989
resolução Número de Modo de Quadro de
cores operação caracteres
640 x 480 256 Gráfico Nenhum
1024 x 768 256 Gráfico Nenhum
640 x 480 65 536 Gráfico Nenhum
1056 x 400 16 Texto 8 x 16

A tabela acima mostra os padrões de vídeo IBM e os diferentes


adaptadores de vídeo que podem ser encontrados nos computadores
gerando sinais para os monitores.Observe como evoluiu o número de
cores e a resolução. Note também que no modo “texto” é preciso
definir o tamanho da matriz que define cada caractere. Observe o
leitor que a quantidade de cores depende também da resolução.
Aumentar a resolução significa aumentar a quantidade de
memória necessária, assim como aumentar o número de cores. Isso
quer dizer que, para aumentar uma, temos de diminuir a outra.
A maior quantidade de cores, portanto, é conseguida com a
menor resolução em cada caso.
Para obter o numero de pixels de uma imagem produzida por
qualquer dos sistemas basta multiplicar a resolução horizontal pela
vertical. Por exemplo, no XGA de 1024 x 768 temos 768 432 pixels.

VESA

Como acontece com certa freqüência quando mitos fabricantes


começam a ter produtos com a mesma finalidade, mas de
características diferentes no mercado, é a necessidade de se chegar a
uma padronização.
Assim, no caso dos monitores de vídeo, a VESA resolver
estabelecer uma padronização para estes periféricos do PC, em 1987.
VESA significa “Vídeo Eletronics Standards Association ou
Associação de Padrões Eletrônicos de Vídeo. Os padrões da VESA
levaram em consideração diversos tipos de monitores já existentes, e
como ponto importante para se obter uma maior resolução possível,
determinaram que para se obter maior velocidade de renovação das
imagens com um mínimo de cintilação, uma freqüência de pelo
menos 72 Hz de varredura vertical deveria ser usada. Esta freqüência
mínima definiu um padrão que é o mais usado atualmente,
denominado super VGA ou SVGA.
Conforme veremos nos itens seguintes, existem diversos padrões
VESA para sinais de vídeo que culminam com SVGA.
O que diferencia cada padrão é o numero de pixels de resolução, o
numero de cores e as freqüências usadas nas varreduras horizontal e
vertical.

FREQUENCIA DE VARREDURA

O numero de pixels e, portanto, a resolução de um monitor


dependem do padrão de vídeo usado pelo adaptador.Cada padrão,
para conseguir o número de pixels de imagem usa freqüências
próprias de sincronismo ou varredura vertical horizontal.,
Nas tabelas ao lado temos as características dos diversos
adaptadores:

MDA:
Freqüência Vertical:50 Hz
Freqüência horizontal: 18 430 Hz

CGA
Freqüência Vertical:60Hz
Freqüência horizontal: 15 570 Hz

HGC
Freqüência Vertical: 50Hz
Freqüência horizontal: 18 100Hz

EGA
Freqüência Vertical:60Hz
Freqüência horizontal:21 850Hz

PGA
Freqüência Vertical:60Hz
Freqüência horizontal: 30 500Hz

O SUPER VGA

Para apresentar muitas imagens ao mesmo tempo numa tela,ou ainda


para apresentar imagens com pequenos detalhes na tela de um
monitor, como se exige atualmente na maioria das aplicações gráficas
e de multimídia, uma resolução pequena não é admissível.Um maior
número de pontos de imagens na tela se faz necessário.
O VGA durante um bom tempo atendeu as necessidades dos usuários
de computadores, entretanto, teve um limite para a capacidade de
resolução, que só foi superada com o advento do SUPER VGA ou
SVGA.
Um ponto importante é que a imagem que é apresentada na tela de
um monitor deve ficar armazenada numa memória de vídeo. Quanto
maior for o número de cores, maior deve ser a memória de vídeo
necessária.
Assim, uma característica importante para a qual o técnico deve estar
atento ao recomendar um monitor de vídeo para o cliente, ou ainda
atender a uma consulta sobre possível causa de não reprodução de
todas as cores ou máxima definição de um monitor, é se ele tem
quantidade de memória necessária para isso.
A tabela abaixo mostra de que modo a memória de vídeo se relaciona
tanto com o numero de pixels quanto com as cores.
Observe que enquanto no VGA para uma resolução de 307 200 pixels
(640 x 480) com 256 cores precisamos de apenas 307 kbytes de
memória, para reproduzir uma imagem de 1 310 720 pixels (1280 x
1024) com o mesmo número de cores necessitamos de uma memória
de 1,3 Mbytes.
Quanto maior o número de cores, maior deve ser o tamanho de
memória de vídeo. Memórias de 4 Mbytes para aplicações em
computação gráfica são o mínimo que se pode exigir hoje em dia para
uma boa placa de vídeo.

LARGURA DE FAIXA

Um ponto essencial a ser considerado ao se analisar um monitor


devem faze-lo em altíssima velocidade. Todos as tensões analógicas
correspondentes aos pontos de uma imagem completa devem ser
transferidas em 1/72 de segundo da memória de vídeo para os
circuitos do monitor.
Isso significa que operando com 480 000 pontos de imagem na
resolução de 800 x 600 com 16 cores, devem ser transferidas 480 000
x 72 valores de tensões analógicas por segundo, o que corresponde a
34 milhões de informações por segundo. Isso quer dizer que os
circuitos do monitor devem ser capazes de responder a sinais nesta
velocidade, e não devem apresentar deformações que afetem a
qualidade da imagem.

TAMANHO DA IMAGEM

A relação entre a largura e altura de tela de um monitor de vídeo vem


dos tempos em que se usava para esta finalidade televisores comuns:
4x3. Esta relação também é comumente denominada Relação Entre
Eixos e especificadas como 1,33.
Ocorre, entretanto, que para os diversos padrões de vídeo, a imagem
que é jogada na tela nem sempre mantém esta relação de dimensões,
exigindo uma formatação da imagem que pode ser feita pelos
controles ou pelo software.
O principal problema surge com diversos formatos de vídeo VGA que
podem fazer com que bolas apareçam “achatadas” se a relação
correta entre o padrão e o circuito de varredura de tela não for
observada.
Neste caso, o técnico deve estar atento para o fato de que nem
sempre uma imagem com deformações desse tipo tem origem em
algum problema do circuito do monitor de vídeo; mas sim na própria
compatibilidade de formatos de placa controladora e de monitor, que
devem ser ajustados para uma operação correta.
Para a maioria dos monitores existe um sinal de detecção que permite
aos circuitos saber qual o formato correto da imagem, que devem ser
ajustados para uma operação correta.
Para a maioria dos monitores existe um sinal de detecção que permite
aos circuitos saber qual o formato correto da imagem que deve ser
colocado na tela para que ela mantenha a proporção origina e não
ocorram deformações. Este mesmo sinal também informa o monitor
sobre o número de linhas que devem ser reproduzidas.
Existe ainda a técnica denominada definição Automática do Tamanho
da Imagem que é usada por alguns fabricantes e que funciona de
modo independente do sinal de vídeo enviado pelo adaptador. Como
recurso adicional para obter a imagem correta numa tela temos ainda
os controles no painel (ganho dos amplificadores), que podem
aumentar ou ainda modificar a relação largura x altura evitando-se
problemas de deformações.
Observamos que é comum confundir-se um monitor digital com um
analógico pelo fato dos controles de imagem serem tipo digital ou
analógico.
Um monitor analógico pode ter controles digitais! Os controles
analógicos são os que fazem uso de potenciômetros comuns, que
podem ser girados para se obter o ajuste desejado. O técnico deve
estar atento jpara o fato de que estes controles se desgastam e
sujam, podendo ser causa de problemas de funcionamento.
Os controles digitais são os que usam teclas. Tocando nestas teclas o
ajuste é modificado. Por exemplo, um controle de tamanho de tela, ao
ser tocado num lado, faz com que a tela aumente, e no outro faz com
que diminua.

Técnica de consertos:

PLACA DE VÍDEO – A Placa de Vídeo é responsável por transmitir os


sinais e convertê-los em imagem para que possa ser visualizada no
Monitor de vídeo. Sua função então é fornecer ao Monitor a imagem.

Acompanhando as explicações no vídeo, escreva todas as dicas


mostradas e como proceder aos testes usando o multímetro:
__________________________________________________________
__________________________________________________________
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_________________________________________________________.

Os sintomas como: falhas de imagem falta uma das cores, monitor


não arma ao ligar o micro. Podem ser conseqüência do mau
funcionamento da placa de vídeo. O primeiro passo a tomar é:

1. Fazer limpeza nos contatos da placa e depois uma lubrificação no


Slot.

• Para fazer a limpeza use uma borracha, aquela que é usada


para apagar escritas de lápis em papel.
• Passe a borracha levemente de um lado e do outro nos
contatos da placa.
• Para lubrificar os contatos do Slot, use uma graxa fina
(graxa usada pelos relojoeiros).
• Ressolde os pinos do conector (Plugue que liga o cabo de
vídeo). Use um ferro de solda de 25W para ressoldar o
conector, faça isso usando um solda fina.
• Veja se na placa há bobinas. As bobinas têm a aparência de
resistor SMD, veja exemplo abaixo:

000

• Estas bobinas devem ser testadas na escala X1 no


multímetro analógico e no multímetro digital na escala mais
baixa 200. A resistência ôhmica deve ser Zero, caso
contrário a mesma está aberta.
• Diodos na placa de vídeo também quando entram em curto
provocam qualquer um dos sintomas mencionados acima.

WINCHESTER

Também chamado de Disco Rígido, HD (Hard Disk). É um disco de alta


capacidade, com uma velocidade muito acima de um Drive para disco
flexível. Variam de 20Mbaytes acima de 10Gbytes.
O winchester armazena e lê informações de forma randômica ou
direta. Endereçando-as através dos números de seus cilindros, cabeças,
setores e trilhas.
O HD também pode ser conectado diretamente em um Slot na
placa mãe ou a placa SIDE (controladora) através de um cabo flet, e
alimentado por um dos conectores da fonte. Veja na figura abaixo a
estrutura interna de um HD e faça o acompanhamento no vídeo.

Disco rígido
Trilhas

Setores Cabeça
MODEM
TIPOS DE MODEM:
• MODEMS CONVENCIONAIS.
• MODEM ISDN.
• CABLE MODEM.
• ASDL.
MODEMS CONVENCIONAIS.
• HISTORICO;

O Modem foi criado em 1960 pela AT&T, porem somente em 1979 a


Hayes lançou o primeiro modem para microcomputadores.
Existem basicamente três tipos de modem convencionais:

• Modem interno que e colocado em um dos SLOTS ou PCI da placa


mãe.
• Modem externo que é conectado à porta serial do micro.
• Onbord que já vem acoplado à placa Mãe.

FUNCIONAMENTO:

O que é um modem: É uma junção de dois termos – MODULATE and


DEMODULATE.

É o principio de transmissão de sinal que utiliza determinada técnica de


modulação / demodulação só que via cabo.

O funcionamento do modem recebe o sinal na forma digital modulando-


o em onda senoidal e transmitido via linha de transmissão até a outra
ponta onde temos outro modem para fazer a demodulação e retornar o
sinal á forma original.
PADRÕES DE FUNCIONAMENTO:

Existem vários padrões de comunicação determinada pela (UTU) União


Internacional de Telecomunicação.

V.22 – Utiliza transmissão de 1.200 a 2400 bps.

V.32 – Utiliza em transmissão de 9.600 a 14.400 bps.

V.34 – Transmissão entre 19.200 33.600.

V.90 – atual padrão que permite recepção de 56Kbps.

2 – MODEM ISDN

SIGNIFICADO:

( Integrated serviçe Digital Network).

CARACTERISTICAS:

Este serviço possibilita a transmissão de voz e dados com velocidade de


até 128 kbps. Nos fios da linha telefônica atual. Ela é do tipo 2B+B, pois
possui 2 canis de 64 Kb e ainda 1 canal "D ‘que serve para sinalização
e gerenciamento de veículos.

A tecnologia ISDN pode transmitir e recebe dados com 128 kb ou ainda


atender 1 ligações e ficar na Internet a 64 KB.

VANTAGENS:

• Múltipla utilização de linhas.


• Acesso acima 128 Kb com a Internet.
• Vídeo conferencia em tempo real.
• Alta velocidade na conexão.
• Ser imune interferências.

3 – CABLE MODEM

INTRODUÇÃO:

É o dispositivo que permite ligar um computador domestico à rede de TV


a Cabo, criando um dos mais rápidos caminhos possíveis p/ aplicação
de comunicação de dados.

A tecnologia de cable-modem diz respeito a sua simetria.

Modems simétricos são aqueles em que os dados que fluem nos dois
sentidos com mesma velocidade, já os assimétricos a velocidade de
fluxo que chega ao usuário é maior que velocidade do fluxo originado
pelo usuário.

APLICAÇÕES:

Vídeo conferencia, teletrabalho e até interconexão de redes


empresariais.

4 – TECNOLOGIA ASDL.

SIGNIFICADO:

( Asymmetric Digital Subscriber line)

CARACTERISTICA:

Os modems converte o sinal padrão do fio telefone par – trancado em


um duto Digital de alta velocidade.

FUNCIONAMENTO:

A tecnologia ASDL divide digitalmente a linha telefônica em 3 canais


separados, o 1º canal é utilizado para transmissão de voz, o 2º é
utilizado para o fluxo de informações no sentido – rede e o 3º canal
para o fluxo de dados no sentido rede-usuário.

FUNCIONAMENTO DO ASDL.

A velocidade de recepção de dados será em media 4Mbps e nunca será


inferior a 1 Mbps.

A transferencia de dados atingira 640 Kb e nunca inferior a 160Kbps.

Vantagens do uso da tecnologia ASDL , esta no fato de que será


velocidade contínua a mesma independe no numero de usuários
conectados.

Técnicas de consertos:

No filme são mostrados os principais componentes a serem testados


quando há ausência de sinal de linha, escreva quais os componentes
que são mostrados no vídeo:
_______________________________________________________________________

Acompanhando as medidas destes componentes no filme, qual a escala


do multímetro é usada para fazer estes testes? __________________.
PLACA DE SOM – A Placa de som, que geralmente faz parte de um Kit
Multimídia (Kit Multimídia é um pacote que contém: Drive de CD, Caixas
de som e a Placa de som), possibilita a execução de som no
computador. É responsável pela saída e Entrada de Som no computador.
Tudo o que é ligado a som, passa por esta placa.

Acompanhando as explicações no vídeo, escreva todas as dicas


mostradas e como proceder aos testes usando o multímetro:
_________________________________________________________________________
______________________________________________________________________.

DVD e CD-ROM

SERVO

O CD-ROM e DVD-ROM possui quatro servos:


 Servo foco
 Servo tracking
 Servo slide
 Servo CLV (spindle)

Servo foco: Este servo tem como função, corrigir o foco sobre a
pista do disco. Este servo mantém distância
constante entre o disco e a lente. Evitando a
desfocalização que ocasionaria dropouts na leitura.
Faz isso aplicando uma corrente variável na bobina de foco que
está no pick-up. O servo foco recebe sinais dos próprios fotodiodos.
Qualquer erro de foco será detectado por uma diferença entre
fotodiodos em função da luz refletida sobre eles (evidentemente que a
desfocalização da luz refletida implica numa diminuição do sinal elétrico
convertido pelos fotodiodos). O esquema a seguir ilustra o processo
detecção do servo foco.

PICK-UP AMP LPF


O pick-up, através dos quatro fotodiodos, envia o sinal elétrico ao
amplificador do servo foco. Quando o disco está
(A+C) - ( B+D) PLL
muito perto da cabeça,
os diodos A+C terão um nível maior. Ao contrário, quando o disco está
longe da cabeça
FOCO óptica (portanto
REF. desfocado), B+D terá um nível maior.
Um circuito PLL comparará a diferença deste sinal com uma referência
que é fornecida pelo servo. Se as entradas forem iguais, a saída será
nula. Porém, se as entradas forem diferentes, indicando sinal fora de
foco, a saída terá nível alto, que colocará em funcionamento o drive, que
por sua vez excitará a bobina de correção de foco.
Servo Tracking: O servo tracking, de trilhagem, tem a função de
manter com precisão o deslocamento nas trilhas do disco. Não existindo
nenhum contato mecânico entre o pick-up e o disco, a trilhagem é
efetuada por meios ópticos. No pick-up, além dos quatro fotodiodos do
sinal de RF, temos dois outros detectores. Quando o feixe de luz está
corretamente sobre as trilhas, a intensidade da luz será uniforme em
todo o pick-up (diodos A-F). Os dois foto diodos auxiliares (E-F) estão
posicionados um a frente e outro atrás do feixe principal. Se ocorrer um
pequeno desvio no feixe (para a direita ou para a esquerda), um dos
dois fotodiodos (E+F) conduzirá mais, enviando esta informação ao
servo. A diferença entre A e F efetuará a correção do trilhamento. Este
mesmo sinal ativará o controle e drive do motor de deslize. Também é
utilizada a técnica PLL para correção do tracking.
Um tripot pode efetuar uma compensação manual de ganho entre
dois fotodiodos (E e F), compensando alguma diferença de polarização.
O tracking do CDP pode ser comparado ao tracking do vídeo cassete.

Servo Slide: O motor slide (deslize) move o pick-up óptico do centro ao


extremo do disco. O servo slide deve controlar a velocidade de avanço e
recuo do pick-up, de modo a se posicionar nas trilhas corretamente. Este
servo serve também para levar o pick-up para faixa programada pelo
usuário do aparelho.Este servo é dependente do servo tracking,
conforme vemos no esquema abaixo.

AMP.
PICK-UP EFM LPF
Servo CLV: Este servo (Constante Linear de Velocidade) controla a
rotação do motor spindle – motor de giro. Veja esquema abaixo.
PLL
REF.

TRACK DRIVER

MOTOR
DESLIZE
SPINDLE DEMOD. RAM

DRIVER SYNC PLL

FG

TORQUE

Técnicas de consertos:

Sintoma – Há dificuldade para fazer a leitura do disco.

Como resolver: Fazer limpeza na cabeça óptica, fazer ajuste no trimpot


que se localiza abaixo da cabeça, verificar conectores, se nada resolver
substituir a unidade óptica.

Veja no filme mais detalhes.

Sintoma – Disco não gira 1ª parte

Como resolver: Verificar se a unidade está queimada (veja no filme


como saber se a unidade está queimada),
Anotações: _________________________________________________
_______________________________________________________________________.
Sintoma – Disco não gira 2ª parte – veja no filme e preencha os
espaços em brancos.

Como resolver:
__________________________________________________________.

Sintoma – A bandeja não ejeta 1ª parte - veja no filme e preencha os


espaços em brancos.

Como resolver:
__________________________________________________________.

Sintoma – A bandeja não ejeta 2ª parte - veja no filme e preencha os


espaços em brancos.

Como resolver:
__________________________________________________________.
Sintoma – Os sinais de áudio do CD e DVD não são reproduzidos nas
caixas de som.
Veja no filme e preencha os espaços em brancos.

Como resolver:
__________________________________________________________.

Sintoma – Unidade de CD ROM/ DVD totalmente inoperante 1ª parte -


Veja no filme e preencha os espaços em brancos.

Como resolver:
__________________________________________________________.

Sintoma – Unidade de CD ROM totalmente inoperante 2ª parte - Veja


no filme e preencha os espaços em brancos.

Como resolver:
__________________________________________________________.

Placa de rede
Sintoma – Placa não funciona - Veja no filme e preencha os espaços em
brancos.
Como resolver:
__________________________________________________________.

Programas como; Windows, Word etc. travam. Veja no filme e preencha


os espaços em brancos.

Dicas: __________________________________________________________________.

Removendo a senha do SETUP - Veja no filme e preencha os espaços em


brancos.

Dica: ___________________________________________________________________.

Cabos flats - Veja no filme e preencha os espaços em brancos.

Dicas: __________________________________________________________________.

IMPRESSORAS

Controladores de impressora.
Como com muitos periféricos, as impressoras dependem na maior
parte das vezes de um controlador instalado no PC. O excitador da
impressora fornece a relação de software entre a impressora e seu
sistema da aplicação ou operar-se. A função principal do controlador é
informar ao PC sobre as capacidades da impressora, como o PDL que se
usa, os tipos de papel que segura e as fontes instaladas. Ao imprimir um
original em uma aplicação, as opções da impressão que você seleto é
fornecido pelo excitador da impressora, embora pareçam ser parte da
aplicação.

Em todas as versões de Windows, você instala o excitador da


impressora como a parte do sistema operando-se, não nas aplicações
individuais. Windows inclui o controlador para uma escala ampla das
impressoras e quase sempre há controladores individuais disponíveis
nos serviços na linha do fabricante da impressora. Regularmente, os
controladores que incluem com Windows são desenvolvidos pelo
fabricante da impressora, não pon Microsoft, e incluem no pacote
Windows pelo conforto.

Embora o fabricante da impressora desenvolvesse os


controladores para todos os modelos que são usados com Windows,
poderia ter diferenças importantes entre os excitadores da impressora
que incluem com Windows e aqueles que incluem a impressora ou estão
disponível na linha. Os controladores que incluem com Windows
fornecem normalmente o acesso às características básicas de uma
impressora, visto que os controladores melhorados forneceram pelo
fabricante no D-ROM que inclui com a impressora, ou com descarregar
na linha, poderiam incluir a correspondência de dois pontos luxuosos, de
filas de cópia melhoradas, de retratos do diálogo melhorados ou de
outros benefícios. Asegúrese para provar ambos os tipos de controlador
ver qual trabalha mais melhor. A última versão do controlador consulta
no Web site do fabricante. Observe que em alguns casos os fabricantes
das impressoras já não seguram impressoras velhas com os
controladores melhorados, forçando a ele para usar aqueles que são
fornecidas com Windows.

Como os PCes, as impressoras têm microplaquetas de memória e,


regulando, o laser e da injeção vermelha tem também um processador,
que gire para a impressora próprio uma espécie do computador
especializada altamente. As impressoras podem usar sua memória
interna para alvos diversos, como o búfer manter um trabalho da
impressão quando for alimentado o motor real da cópia; como o espaço
do trabalho para conter dados durante processar de imagem, as fontes
e os commandos; e como o armazenamento permanente e semi-
permanent para projetos das fontes e dos outros dados.

Para uma impressora do diodo emissor de luz ou de página (laser),


a quantidade de memória integrada é um aspecto extremamente
importante de suas capacidades. A impressora deve monta uma
imagem do mapa de bocado de uma página inteira para imprimi-la, e as
imagens e as fontes que são usadas nessa página consomem a
memória. Os gráficos vectorial e os projetos das fontes mesmo devem
ser process dentro dos mapas de bocado antes que possam ser
imprimidos. Entre mais grande são os gráficos na página e mais fontes
são usadas, requererão mais memória. Esta memória é adicional a qual
é needed armazenar ao PDL do intérprete e às pias batismais
permanentes da impressora.

Nota: porque muitas impressoras de laser usam técnicas da


compressão de dados imprimir gráficos com um pouco de memória,
algumas impressoras de laser imprimem páginas ricas nos gráficos
muito mais rápidos após um update deste componente. Isto deve àquele
que a impressora necessita dedicar menos hora de calcular se a página
couber na memória, e pouco ou nenhumas em comprimir os dados para
lheos caber.

Uma impressora com memória adicional pode simultaneamente


aceitar mais dados do PC. Dependendo do sistema operando-se de seu
PC e de sua configuração do excitador da impressora, isto pode dar pelo
resultado uma diferença notável no rendimento de seu sistema. Ao
imprimir um original em uma aplicação de DOIS, não possa (em a
maioria dos casos) continuam trabalhando até que todo o trabalho
esteja transmitido à impressora. Os multitasks dos sistemas operando-
se, como Windows 9x, geralmente podem imprimir no fundo, reservando
que continua trabalhando quando o PC processar o trabalho da
impressão, embora ao custo do desempenho quando a impressão for
executada. Entre mais grande é ao búfer da memória da imprimindo
mais logo terminará ao PC o trabalho da impressão, retornando a sua
operação normal.

Nota: o aspecto da expansão da memória é aplicável


principalmente às impressoras de página como o laser. A maioria de
impressoras de matriz do ponto do ace ou da injeção vermelha recebem
dados do PC como fluxos dos caráteres ASCII, e porque para não ter que
montar simultaneamente uma página completa, podem manter ao búfer
muito menor, perto [ou para regular somente de alguns Kilobytes. As
imagens mesmo são processadas pelo PC e transmitidas ou a
impressora como um córrego do bocado, de modo que tempo raro seja
possível aumentar a memória de uma impressora de matriz do ponto.

Algumas impressoras da injeção vermelha do formato grande,


como a série de Designjet do cavalo-força oferecem a expansão da
memória, mas esta é pouco comum nas impressoras da injeção dos
escritórios pequenos e homemade que usam a letra de papel assim
grande.

Impressora jato de tinta

Fonte de alimentação
A fonte de alimentação da impressora jato de tinta, tem uma
grande semelhança com a fonte de alimentação da impressora
matricial, com diferença em alguns componentes.

Pegue uma impressora e remova a tampa


 Localize a fonte;
 Relacione os transistores da fonte:....................................................
 Relacione os CIs da fonte.................................................................
 Relacione os diodos retificadores ......................................................
 Relacione os diodos bloqueadores .....................................................
 Escreva o endereço do fotoacoplador ................................................
 Teste o foto acoplador no local ........................................................
 Escreva seu endereço ....................................................................
 Escreva endereço do trimpot...........................................................

Técnicas de consertos

As técnicas de consertos da impressora jato de tinta é semelhante


a matricial. Há uma diferença nas duas impressora na questão de
componentes, na impressora jato de tinta os transistores se encontrão
internamente nos CIs, ou vem como SMD (micro transistor).

Análise do Circuito em PCI e seus Defeitos

Localização do Conector da Fonte na Placa Principal

• Siga o cabo flat da fonte até a placa principal;


• Escreva no seu caderno quantos terminais a no conector;
• Escreva no seu caderno quais são os pinos do conector que são
aterrados (para descobrir os pinos que fazem parte do terra, use o
multímetro analógico ou digital);

→ Coloque a ponta de prova preta na trilha mais larga que se encontra


nas bordas da placa.

→ Coloque a ponta de prova vermelha nos pinos do conector da fonte


(placa principal) um a um, verifique quais os pinos que o multímetro
marca zero ( Ǿ) Ohms.

Tensão Alta e Baixa

Uma vez identificados os terminais negativos, restam apenas os


terminais de tensão alta e baixa.
• Tensão Alta, 18 Volts, 20 Volts, 24 Volts, 32 Volts e etc.

• Tensão Baixa, 4 Volts, 5 Volts, 6 Volts.

Tensão Baixa

 Siga a trilha de um dos terminais do conector até um capacitor


eletrolítico, veja a tensão de trabalho marcada neste capacitor para
ser a linha de tensão baixa, no capacitor deverá marcar no máximo
10V.

 Escreva no seu caderno o endereço do capacitor e o número do


pino do conector

Tensão Alta

 Siga o mesmo roteiro da tensão baixa. Neste caso o capacitor


eletrolítico deverá marcar no máximo 35 Volts.

 Escreva no seu caderno o endereço do capacitor e número do pino


do conector.

Identificação da Linha +B (Pinos dos CIs)

Localizado os pinos de tensão baixa e alta do conector da fonte na placa


principal, faremos a identificação dos pinos do CI que são alimentados
de tensões baixa e alta.

 Multímetro analógico ou digital.

 Coloque uma das pontas de prova do multímetro no terminal de


tensão baixa . A outra ponta de prova , coloque nos terminais do
processador um a um, no momento que o multímetro registrar zero
( Ǿ) Ohms, significa que este é o pino +B (tensão baixa).

 Escreva no seu caderno o número do pino CI, endereço do CI,


referência do CI e sua função.

 Use este mesmo procedimento para todos os CIs.

Atenção : Escreva no seu caderno se os pinos encontrados são de


tensões altas e baixas.

DESENTUPINDO CABEÇAS DAS IMPRESSORAS EPSON STYLUS


COLOR

Um dos grandes problemas enfrentados pelas impressoras Epson


é o entupimento de sua cabeça de impressão. Siga as dicas do nosso
colaborador Alexandre Souza e aprenda a desentupir essas cabeças e
economizar R$150,00 que é o preço de uma cabeça nova.
Nota: A Epson não recomenda nem endossa o procedimento descrito a
seguir.

É incrível como as cabeças das impressoras Epson entopem. Por


melhores que elas sejam, qualquer coisa elas entopem. E não
desentopem sozinhas. Ou você troca a cabeça, ou consegue desentupi-
la usando um líquido da própria Epson que custa uma fortuna, quando
você consegue compra-lo, o que deixa o pobre técnico sem chances de
consertar uma impressora dessas.
Primeiro vamos estudar como funciona o sistema. Existe um tubo que
fura o plástico do cartucho e, com isso, cria um selo de pressão que
ajuda a tinta a não vazar e criar um certo “vácuo” no cartucho. Se não
existisse esse vácuo, certamente a tinta escorreiria toda pelos orifícios
da cabeça. É por isso que quando alguém tira um cartucho (original ou
não) de uma impressora Epson, coloca uma fita adesiva embaixo dele: a
fita veda a tinta e, quando re-introduzido na impressora, o tubo faz um
buraco nela e cria o mesmo selo de pressão. Por esse tubo entra a tinta
para a área de expulsão da cabeça.
A área de expulso trabalha com lâminas piezoelétricas que quando
“ energizadas ” se movimentam e expulsam uma gotinha de tinta, que
cai no papel. Essa lâmina fica em diagonal em relação ao tubo de saída,
fazendo uma válvula de sentido único – você pode jogar tinta de cima
para baixo, mas não de baixo para cima.
O problema ocorre com o acúmulo de tinta (original ou não) nessa
“área de expulsão”. A tinta se solidifica e tapa o buraco. Por mais que
você force, a tinta não sai. E é mais uma cabeça de impressora que vai
para o lixo...
Agora vamos ver como se faz para desentupir uma cabeça de
impressora Epson para que você não precise comprar uma nova cabeça.
Dê um pulo na sua loja de aeromodelismo preferida e peça ao balconista
um pedaço de uns 3 centímetros de mangueira de combustível de
aeromodelo. Para quem não conhece, é uma mangueira feita de
silicone, extremamente flexível. Você vai cortar um pedaço de mais ou
menos 1,5 centimetros e colocar na ponta da seringa. \Pronto, você já
fez o seu instrumento desentupidor de cabeça Epson.
Depois, desmonte a impressora. Quase todas elas são iguais para
desmontar. Você tem que primeiro tirar dois parafusos que ficam à
direita e uma trava à esquerda. Retirando a tampa, você vai ter de
retirar duas travas, uma de cada lado do eixo posterior que segura o
carro de impressão. ANOTE A POSIÇÃO DESSAS TRAVAS ANTES DE
RETIRA-LAS. Essas travas regulam a distância entre a cabeça de
impressão e o papel. Coloque-as errado e sua impressora vai imprimir
errado. Cada trava dessas tem uma pecinha retangular de fenolite, que
tem de ser deslizada para fora, para poder retirar a trava rotativa
branca, que é o que segura o eixo. Retirando o eixo fora (com Cuidado),
você pode retirar o carro de impressão inteiro. Se for retirar a correia
dentada que traciona a cabeça, lembre de anotar a sua posição EXATA.
Com a cabeça de impressão na mão, retire os cartuchos de tinta e
dê um excelente banho de álcool para retirar a tinta acumulada
superficialment. Aproveite para dar uma conferida como funciona as
coisas na service station (aquele mecanismo complicado que fica em
baixo das cabeças) ou reparar qualquer problema ali. Depois do banho,
vamos para a parte complicada.
Imagine as cabeças de impressão como um funil. Se você empurra de
baixo (parte menor) para cima (parte maior), é fácil do que se você
empurrar de cima (parte maior) para baixo (parte menor). Você vai
começar tentando injetar álcool isopropílico de cima para baixo (não é
recomendado o álcool comum por conter água, podendo danificar o
mecanismo). Você vai encher a seringa de álcool, encaixar a mangueira
que você colocou na frente da seringa no tubo que penetra o cartucho
de tinta, e força a saída de álcool pelo mesmo caminho de tinta. Se você
observar em baixo, vai ver que existem vários furinhos que devem todos
estar desobstruídos. Verifique isso injetando álcool por cima: deve sair
álcool por todos os furos, sem faltar nenhum. Faça isso em todas as 4
cabeças (uma para cada cor) do conjunto.
Caso algum fura esteja obstruído, não tente injetar álcool por baixo, mas
procure PUXAR o álcool por baixo. Aí é maior serventia da tal mangueira
de combustível de aeromodelo. A mangueira é tão flexível (silicone) que
ela forma uma vedação excelente ao redor dela. Com isto a sucção feita
pela seringa, é tão grande que puxa toda e qualquer obstrução que haja
na cabeça. Note que não adianta tentar empurrar para cima. A
“boca” do funil fica virada para baixo (para o papel) e se você tentar
empurrar álcool de baixo para cima, vai entupir a cabeça mais ainda. O
negócio e SUGAR a sujeira por baixo da cabeça. Note que se você tiver,
ou fizer uma bomba de vácuo é muito mais fácil, mas como somos “em
desenvolvimento” , vai o que está mais à mão.
Repita o procedimento até você ter certeza que todos os furos estão
desobstruídos. Um furo entupido e você tem de fazer seu trabalho todo
de novo. E dá trabalho. Isso é uma trabalho para 2 ou 3 horas, e é um
procedimento que tem que ser feito com toda a calma. Todos os furos
desentupidos, remonte calmamente a impressora, prestando atenção na
correia dentada e nas travas/ mancais brancos do eixo do carro das
cabeças. Tem que ficar no mesmo lugar que estava antes.
Depois de montada a impressora, coloque dois cartuchos novos e
originais no lugar, e faça o teste de limpeza da impressora umas 10
vezes (dez), para ter absoluta certeza que todos os jatos estão
funcionando. Se todos os jatos estiverem funcionando, você pode
carimbar a impressora com o selo OK, e cobrar o justo valor ao seu
cliente. Afinal, só uma cabeça colorida de impressora Epson Stylus Color
500, custa R$150,00 para as oficinas altorizadas!
Um outro detalhe importante: Todo técnico que conserta impressoras
tem que conhecer as qualidades e limitações de cada impressora. E tem
que recomendar ao cliente usar os suprimentos de melhor qualidade,
sejam eles originais ou não. O suprimento alternativo pode até ser mais
barato, mas eu raramente vejo uma impressora Epson entupida usando
a tinta original. As matriciais já eram assim, a cabeça durava muito mais
se usasse apenas fitas originais – que eram absurdamente de melhor
qualidade.
MONITOR ANALÓGICO

Apresentação

O monitor de vídeo nada mais é do que um televisor adaptado


para uma nova função. Que é a de apresentar os dados gerados pela
unidade de sistema numa tela. E seu princípio de funcionamento, assim
como seus defeitos e modo como eles são tratados, em nada diferem
dos televisores comuns.
Estes elementos periféricos dos computadores utilizam
componentes discretos semelhantes aos televisores comuns podendo
ser manuseados com as mesmas técnicas empregadas na reparação
convencional.
Os monitores de vídeo apresentam problemas que podem ser
solucionados simplesmente com a troca desses componentes, desde
que sejam localizados. Em muitos casos não é preciso trocar placa nem
desfazer do monitor. A simples substituição de peças que custam
poucos reais podem trazer de volta ao funcionamento normal.
É preciso você ter em mãos um monitor mesmo com defeito para
fazer as aulas práticas. As ferramentas básicas para executar consertos
no monitor são: Multímetro analógico (20Mega), multímetro digital (20
Mega), ferro de solda, sugador de solda, alicate de bico, alicate de corte,
jogo de chave de fenda. É claro que um bom capacímetro e um
osciloscópio são bem vindos ao laboratório, porém vamos dar dicas e
técnicas para você resolver os problemas com as ferramentas básicas
quando o monitor apresentar sintomas característicos de componentes
defeituosos.
Acreditamos que com as informações oferecidas neste curso, você
em pouco tempo poderá tornar-se um profissional deste segmento
ganhando bem com a reparação de monitores de vídeo.

O monitor é uma das várias unidades de computadores, que transforma


os dados da unidade central de processamento em imagens da tela de
vídeo.
O monitor de display apresenta os dados processados, na tela:
caracteres, imagens ou gráficos.
O monitor é similar a um receptor de televisão, porem o monitor é um
equipamento muito simples, contudo, os mais sofisticados possuem até
processadores, microcontrolados
Dedicados e outros recursos tecnológicos que veremos mais adiante.
Monitores monocromáticos debutou com o PC original, onde
apresentaria qualquer cor que você gostasse, desde que você gostasse
apenas do verde.
Monitores monocromáticos comercializados depois, por outros
fornecedores, podem apresentar caractere verde, âmbar ou branco
contra um fundo preto, ou caracteres preto com um fundo branco.
Blocos de um Monitor monocromático

Buffer de vídeo tem a função especial, de fornecer a corrente necessária


para a excitação do pré de vídeo, e adapta o conector DB9 ou DB15
com os sinais R, G, B, sincronismo vertical e sincronismo horizontal,
oferecendo uma impedância compatível com a entrada dos sinais.

Pré-amplificador de vídeo é um estagio cujo objetivo é adaptar


impedâncias entre a saída do buffer de vídeo e entrada do amplificador
de saída de vídeo. É formado por um transistor que opera em um coletor
comum, ou seguidor de emissor, e que, portanto, não fornece ganho
suficiente de sinal de entrada, e também não inverte a fase do mesmo.

Amplificador de vídeo É um estágio responsável pela amplificação real


do sinal. É formado por um transistor de média potência, que opera em
um emissor comum e, portanto, inverte a fase do sinal de entrada. O
sinal é então retirado no coletor do amplificador de saída, com fase
positiva, sendo aplicado ao cátodo do cinescópio.

Circuito de varredura vertical O circuito de varredura vertical tem por


finalidade deslocar o feixe eletrônico no sentido vertical da tela. O
oscilador vertical, que gera uma onda dente de serra na freqüência de
60 HZ. Excitador, que atua como pré-amplificador, e isola o oscilador do
amplificador vertical.

Circuito de varredura horizontal O circuito de varredura horizontal


tem por finalidade deslocar o feixe eletrônico no sentido horizontal da
tela e gerar o MAT

Caf O controle automático de freqüência compara a fase do oscilador


horizontal com a freqüência e fase do pulso de sincronismo.

MONITOR MONOCROMÁTICO CGA

A diferença primordial observada no monitor CGA está no circuito de


entrada de vídeo, e no próprio conector. O restante dos circuitos é
similar ao VGA e SVGA.
O monitor CGA é utilizado o conector DB9, com as entradas RGB,
sincronismo horizontal, sincronismo vertical. O pino que diferencia o
VGA que é o pino 1, apresenta um sinal de clock cadenciado chamado
intenso, que modula o eixo Z do cinescópio, dando mais ou menos
brilho, de acordo com o sinal de vídeo oriundo da placa controladora,
visto que a placa CGA gera sinais TTL de vídeo digitais e não
analógicos.
Amplificador de vídeo O amplificador de vídeo é composto de quatro
transistores ali presente; pelo qual são injetados os treis sinais que
recebe o sinal de intensidade este sinal serve para distinção dos tons .
Devemos lembrar que o cinescópio controla o nível de luminosidade
pela polarização c.c entre tensões de G1 e cátodo, e o contraste é
controlado pelo ganho dos amplificadores de vídeo.

Deflexão vertical O circuito vertical é baseado em um CI. TDA1170, ou


seu equivalente TODA 1175, que encontramos em quase todos os
monitores CGA. Podemos verificar que a oscilação vertical são realizadas
apenas com um circuito integrado, gerando corrente suficiente para a
bobina defletora vertical.

Deflexão horizontal O oscilador horizontal é composto do CI. LM55, que


encontraremos em quase todos equipamentos monocromáticos. Este CI.
faz praticamente tudo sozinho, o papel de oscilador horizontal.

Fonte de alta tensão Para o feixe chegar no revestimento do fósforo com


força suficiente para acender o ponto, uma alta tensão continua de
15.000 V, deve estar sendo gerada. Esta tensão de atração é
desenvolvida como subproduto do transformador fly-back. Ele tem esse
nome porque a tensão é gerada durante o retorno horizontal.. 0 primário
do TSH é acoplado a três enrolamentos secundários. O maior
enrolamento é onde uma alta tensão alternada é desenvolvida. Esta alta
tensão C.A é retificada por um diodo de alta tensão, e aplicada ao T.R.C.

Fonte de alimentação Como já sabemos, a fonte de alimentação é


responsável pelas tensões básicas de qualquer aparelho eletrónico. Se a
fonte estiver com problemas, nenhum estágio funcionará bem,
consequentemente o aparelho não ira funcionar.

Fonte automática trata-se de uma fonte comutada ou chaveada, auto


oscilante, comutando numa freqüência de, aproximadamente, 30KHz.

Filtro de linha Os capacitores bem como o transformador serve para


filtrar a tensão da rede elétrica. Com o filtro de linha é menos suscetível
a surtos instantâneos.
Fonte de alimentação

Transformador de alimentação. Tem por finalidade fornecer os diversos


tipos de tensão alternada, necessária ao funcionamento do receptor.
Algum valor de tensão será retificado, e outra será aplicada
diretamente, como é o caso do filamento do cinescópio.

Circuito Retificador transforma tensão alternada em tensão pulsante. Os


tipos mais comuns de retificadores são: retificador de meia onda
retificador de onda completa e ponte. Funções de componentes
similares. Diodos: retificação da onda senoidal. Capacitores: diminuir a
tensão alternada residual.
Tipos de fontes

Fonte convencional com Regulador Simples, no circuito da fonte


com regulador simples integrado temos um transformador de linha
alimentando o banco de diodos em ponte, retificando, assim, em onda
completa. A função de filtragem é feita pelos capacitores e logo após, a
tensão é estabilizada pelo CI. O regulador oferecendo na saída uma
tensão continua com o mínimo de tensão alternada residual ( ripple).
Fonte convencional com regulação em serie por transistor. No
circuito da fonte regulada para debitar maiores valores de corrente
observamos a existência da mesma fonte anterior, com as mesmas
funções e normalmente utilizando como regulador série um transistor de
potência com dissipador de calor.
Fonte comutada ( chaveada ) No circuito da fonte chaveada é
utilizado um circuito de fonte convencional para alimentar o transistor
comutador, que faz parte de um conversor de C.C/ C.A, do tipo
modulado de largura de pulso (PWM). O qual regula a tensão de saída de
acordo com a amostra de tensão vinda do circuito de controle,
alargando ou estreitando o pulso da onda quadrada, gerada pelo
conversor PWM, fazendo diminuir ou aumentar a tensão de TB.

A grande vantagem deste circuito é que trabalha produzindo baixa


dissipação de potência emprega componentes de porte e peso
reduzidos, não utiliza transformadores de entrada, e o RIPPLE é o menor
possível. A desvantagem é que funciona com altas freqüências da
ordem de 40 kHz, e normalmente produz interferências
eletromagnéticas (EMI). Em alguns casos surgem apitos característicos,
sendo este o circuito mais critico dos monitores de vídeo. De uma forma
geral, as fontes de alimentação devem ser capazes de operar com
tensão de rede de 110V, ou 220V, um recurso que consistia em montar
uma fonte, para 110V, como um dobrador de tensão.

Diferenças Básicas entre Monitores VGA e SVGA MONITORES VGA


Os monitores VGA são monitores com melhor resolução de
imagem do que os CGA já estudados. As placas de vídeo VESA e VGA
geram, em sua saída um sinal analógico com pulsos de sincronismo
digitais. Em geral sua resolução é de 640.480 pixels, freqüência
horizontal de 31,5 kHz e freqüência vertical de 70 Hz.

MONITORES SVGA Os monitores SVGA são monitores com melhor


desempenho dos que os VGA. As placas de vídeo geram em sua saída,
os mesmos sinais que o VGA além de outros sinais especiais, para que
haja compatibilidade com o VGA e maior número de cores com melhor
resolução de imagem. Em geral, a resolução de um monitor do padrão
SVGA é 640.480 pixels a 1.024.768 pixels podendo chegar a 1280.1.024
ou 1.600.1200 ou ainda maiores no caso de unidades destinadas a
aplicações especiais como computador de gráfica, desktop
etc...Entretanto, a resolução e o número de cores máximo dependem da
quantidade de memória instalada na placa de vídeo. Quando operador
configura o setup do seu micro, a resolução é definida com a variação
da freqüência horizontal, freqüência vertical e polaridades dos pulsos de
sincronismo. Para que o monitor responda a qualquer resolução de
vídeo, são processados os pulsos de sincronismo horizontal e vertical no
chip, porta Ou-Exclusivo, fazendo com que em sua saída só obtenha
pulsos de sincronismo positivos, para então sincronizarem os
osciloscópio tipo VCO. Nos monitores SVGA existem um configurador de
modo, e outro chamado configurador, os quais detectam os sinais
provenientes da placa de vídeo e os identificam ou outros configura no
modo padrão, que pode ser direto ou indireto. A freqüência do horizontal
é 31.5khs até 35.5 kHz. Modo direto implica as freqüências horizontal e
vertical nominais do padrão da placa. Modo modulado implica as
freqüências horizontal e vertical que não correspondem ao padrão. Para
completar, informamos que, uma vez instalada uma placa de vídeo
SVGA no micro, podemos utilizar um monitor VGA ou SVGA no micro,
podemos utilizar um monitor VGA ou SVGA, pois eles são compatíveis
entre si.

Antes do disparo, uma corrente vinda da rede C A, flui através da ponte


retificadora para carregar um capacitor que é ligado diretamente ao
pino do ci. Oscilador o CI. Oscilador funciona como starter, atuando
assim que a tensão tenha chegado a mais ou menos 16 volts. Ao mesmo
tempo, é ativada, a corrente retificada flui no enrolamento primário do
trafo de pulsos e a energia é armazenada nele. Quando o trafo de pulsos
é levado ao corte, a energia é armazenada para o enrolamento
secundário. O enrolamento auxiliar está acoplado em fase com o
secundário. A freqüência de oscilação da fonte chaveada é de cerca de
36kHz, sendo determinada pelos componentes de temporizarão.
CIRCUITO DE GERENCIAMENTO DE ENERGIA (POWER SAVING) Quando o
monitor de vídeo entrar no modo de stand-by ou suspend (suspenso) de
economia de energia(POWER SAVING), os pulsos H. sinc. Ou V.sinc.
estarão em of. A tensão no syscon estará em nível baixo. Então, como a
tensão não é aplicada, os amplificadores de vídeo e deflexão são
desligados, chegando-se, assim, ao estado de conservação de energia.
Além disso, a tensão de filamento do TRC é reduzida do valor típico de
6.3volts, para 4 volts, de modo a prolongar a vida do tubo.

CIRCUITO DE DESMAGNETIZAÇÃO AUTOMÁTICA Um resistor não linear,


PTC, e a bobina de desmagnetização formam um circuito de
desmagnetização automática para desmagnetizar a máscara de sombra
e a blindagem interna do TRC, de modo a evitar manchas na tela. O
valor de resistência do PTC é normalmente baixo (20 ohms), enquanto o
monitor está desligado. Logo após o power-on, uma corrente flui através
do PTC, para a bobina, forcando a desmagnetização Ao mesmo tempo a
resistência do PTC aumenta rapidamente, devido ao aumento de sua
temperatura e, em poucos segundos, a corrente reduz-se a menos de
110M.ª

CIRCUITO DE DETECÇÃO DE MODO O sinal de sincronismo vertical é


aplicado no pino do CI detector de modo na função de avaliador de
sincronismo. O sinal de sincronismo horizontal é aplicado também em
outro pino CI para avaliar o sinal de sincronismo. O determinador de
modos, é um detector de modo de vídeo para diversas combinações de
H.SINC ,V. SINC e resolução na tela.

CIRCUITO DE DEFLEXÃO VERTICAL

Depois do processamento do sinal vertical, um pulso de tensão menor


que 5Vp.a .p sai pelo seu pino e é aplicado, ao pino do CI deflexão
vertical. O ajuste de linearidade é feito através da corrente de varredura
do retorno da defletora por resistores. o ajuste de altura vertical é obtido
pela alteração da resistência de carga entre um de seus pinos em
relação a massa.

CIRCUITO DE DEFLEXÃO HORIZONTAL Depois do processamento


horizontal, o sinal de sincronismo horizontal sai por um de seus pinos é
então amplificado pelo transistor driver e acoplado pelo trafo driver á
saída horizontal, para controle de uma corrente dente de serra, a qual é
obtida e aplicada na bobina de deflexão horizontal (B.D.H) um pulso de
retorno horizontal é retirado do coletor do transistor de saída horizontal
e é dividido, este sinal de retorno horizontal não só fornece uma
referencia de tempo, mas também proporciona o apagamento de saída
de vídeo. o transistor de saída horizontal, também funciona com um
estágio gerador de alta tensão durante o retorno (retraço), um pulso do
TSH é produzido no coletor do transistor, este pulso é transferido e
retificado para obter uma tensão de 23kV, para o ânodo do tubo.

CIRCUITO DE VÍDEO Os sinais analógicos R G B das entradas são


fornecidos através do cabo de sinal. Estes sinais têm amplitude de,
aproximadamente, 0,7 V.P. a p. Os sinais R G B são acoplados através
de filtros e então enviados ao pré-amplificador de vídeo. Os
potenciômetros atuam como controle d ganho de vídeo RGB. Após a
amplificação os sinais saem entre 3 á 4 volts pico á pico,
aproximadamente.

MONITORES ANALÓGICOS E DIGITAIS

Neste capítulo iremos descrever as diferenças fundamentais entre os


monitores analógicos e digitais. Podemos afirmar que, até o ano de
1995, os monitores que vieram importados para o Brasil e os fabricados
aqui, são considerados analógicos. Por que analógicos? Não vamos
confundir com sinais da placa analógica de vídeo a resposta é que,
fundamentalmente, a tecnologia utilizada no projeto destes monitores
não possuíam circuitos integrados em LSI(large scale Integration)
integração em alta escala inteligentes, microcontroladores em seus
controles externos , e ainda eram utilizados os velhos potenciômetros
de grafite já conhecidos pelas falhas que provocam ruídos e outras
deficiências técnicas. Desta forma consideramos este tipo de monitor,
como equipamento burro. Após o ano de 1995, chegaram ao Brasil
monitores com características especiais, utilizando chips com maior
desempenho, do padrão VLSI CMOS, microcontroladores e
microprocessadores ACICS (circuito integrado para aplicações
especificas. CI que atendem as exigências dos projetos no que diz
respeito á velocidade de operação e dissipação, eles são compatíveis
com a nova tecnologia digital chamada IC).

CARACTERÍSTICAS DOS MONITORES DIGITAIS

1) característica DDC (display data channel) é a interface analógica.


Digital, contendo um micro processador e memórias.

2) Dois ajustes de tons de brancos: branco a 65.00 k e 93.000k. padrões.

3) Ajuste pelo controle remoto, especialmente para cada modo de vídeo


(geometria de cores).

4) Interface de comunicação entre a placa controladora de vídeo e o


monitor, que pode ser realizada pelos padrões.

5) Porta serial de comunicação. (RS 232).

6) Sinal SCL.
7) OSD SCREEM indicações na tela com menu.

8) Plug and play (ligar e usar) tecnologia surgida a partir do Windows 95,
que evita que o usuário se preocupe com o tipo de placa de vídeo e o
modo utilizado.

9) O protocolo EDID é o que gerencia o sistema DDC, através da


memória de 128 bytes da EPROM do monitor.

10) Controles frontais do tipo push buttom.


11) Ajustes internos e externos.

12) Pincushion. é o efeito almofada, que aparece na tela do TRC.


Deformações de linearidade horizontais e verticais. E que é eliminado
ajustando o painel frontal externamente ou internamente, através do
software, controlado ou não por controle remoto.

TIPOS DE CONECTORES (DB15) SVGA/VGA

TRASEIRA DO CONECTOR FÊMEA DO COMPUTADOR


1- vermelho
2- verde
3- azul
4- identificação do monitor
5- retorno DDC
6- retorno vermelho
7- retorno do verde
8- retorno azul
9- reservado
10- retorno da sincronização
11- terra
12- data
13- sincronização horizontal
14- sincronização vertical
15- clock
Atenção os monitores VGA e SVGA convencional, não são mais usados
os pinos 9,11,12 e 15.

DB9 PADRÃO CGA

1- massa
2- terra
3- vermelho
4- verde
5- azul
6- intensidade
7- sem conexão
8- sincronismo horizontal
9- sincronismo vertical
DIAGRAMA EM BLOCO DO MONITOR

TÉCNICAS DE CONSERTOS (FONTE DE ALIMENTAÇÃO)

LABORATÓRIO

Antes de iniciarmos as técnicas de consertos na fonte, vamos


identificar a fonte e seus componentes no monitor.

Os estágios do monitor (circuitos) são divididos por grupos de


endereçamento na PCI (Placa de Circuito Impresso).Os endereços dos
componentes estão ao lado de cada um escrito na placa (PCI). Veja
exemplo abaixo:
Pegue um monitor.
Localize o fusível seguindo o cabo de força.
Veja o endereço do fusível que está impresso na placa PCI.
Escreva o endereço do fusível _____________.

Todos os componentes da fonte terão o mesmo grupo de


endereçamento Ex. se o endereço do fusível for F101 conforme mostra
figura acima, todos os outros componentes serão do grupo 100 (1001 -
1005 - 120 etc.).
RELACIONE O ENDEREÇO DE TODOS OS COMPONENTES DA FONTE.

Primeiramente comece com os resistores, eles tem a letra inicial R.


R _______ R ________ R_________ R__________ R_________ R_________ R
_______ R ________ R_________ R__________ R_________ R_________
R _______ R ________ R_________ R___________ R_________ R___________.

Relacione os endereços dos capacitores. Eles começam com a letra C.


C _______ C ________ C_________ C__________ C_________ C_________ C
_______ C ________ C_________ C__________ C_________ C_________.

Relacione os endereços dos diodos. Eles começam com a letra D.


D_______D_______D_________D_______ D_____ D_____
D______ D______ D_______ D_______ D______ D______

Relacione os endereços dos transistores. Eles começam com a letra Q


OU TS. __________ ____________ _____________ ______________ _____________
_____________.

Relacione os endereços dos CI (Circuitos Integrados). Eles começam com


a letra IC - CI ou U.

___________ ____________ _____________ ______________ _____________


_____________.
Escreva o endereço do PTC, ele começa com a letra R (componente
resistivo térmico). Siga os dois fios que estão ligados a uma bobina em
volta do cinescópio (tudo de imagem), eles estão soldados em um
conector fixo na placa PCI. As trilhas que estão ligadas a este conector,
faz ligação com o PTC.

Endereço do PTC ___________.

O PTC alimenta a bobina desmagnetizadora que está em volta do


cinescópio. Esta bobina retira as prováveis manchas que são criadas
pelo campo magnético da terra.

B O B I N A D E S M A G N E T I Z

P O S I S T O R

+
+

SINTOMA "MONITOR NÃO FUNCIONA" LED frontal apagado.

Os componentes relacionados abaixo quando defeituosos provocam


estes sintomas.

ESTES COMPONENTES PODERÃO SER TESTADOS NO LOCAL, PORÉM O


MONITOR DEVE ESTÁ DESLIGADO DA TOMADA.
Fusível (queimado) - Teste com o multímetro na escala de X1.

Chave liga-desliga (aberta) - Teste com o multímetro na escala X1.

Ponte retificadora (aberta) - Teste com o multímetro na escala X1.

Regulador de Tensão (aberto) - Teste com o multímetro na escala X10.

Resistor de fio que alimenta a ponte retificadora. (Este resistor tem o


valor muito baixo na ordem de 0.47R a 10R, quando ele abre a tensão é
interrompida) - Teste com o multímetro na escala de X1.

SINTOMA "MONITOR NÃO FUNCIONA" LED frontal apagado

Uma vez testados os componentes citados acima e estando bons, deve


seguir o roteiro abaixo:
Verifique se o CI oscilador da fonte está em curto. (este teste pode ser
feito com o CI no local, veja com testar CI na aula prática do básico pela
internet).

Testar o resistor de alimentação do CI. (este resistor tem valores entre


100K a 680K. é aconselhável testar o resistor fora da placa).

Verificar se o regulador está sem fuga. (veja se este regulador é um FET


ou Transistor para proceder com os devidos teste, veja aula prática pela
internet).

Teste o diodo zener que está próximo ao CI. (este Zener estabiliza a
tensão do CI, quando o mesmo entra em curto a tensão do CI passa a
Zero volts (0)).
Substituir capacitores
eletrolíticos do oscilador da
fonte. (estes capacitores não
passam de três e seus
valores são baixos na ordem
de 1mF a 47mF. Mesmo se
testarmos estes capacitores,
o teste não é de confiança,
pois na passagem da
freqüência seus valores
podem alterar).

Por fim substitua o CI


oscilador.

SINTOMA "MONITOR NÃO FUNCIONA" LED frontal apagado

O fusível queima ao ligar o monitor.

Os componentes relacionados abaixo quando defeituosos provocam


estes sintomas.

ESTES COMPONENTES PODERÃO SER TESTADOS NO LOCAL.

1. Ponte retificadora em curto.


2. Filtro em curto
3. Regulador de tensão em curto.
4. POSITOR em curto.
5. Capacitor de cerâmica ligado na ponte de retificadora em curto.
6. Bobina desmagnetizadora em curto.

O teste do POSISTOR deve ser feito na escala X!, a resistência ôhmica


encontrada é entorno de 5R a 20R.
O teste pode ser feito no local. Lembre-se que o monitor deve está
desligado da tomada.
A bobina desmagnetizadora também pode ser testada no local. O
multímetro deve está na escala de X1, a resistência ôhmica varia de 2R
a 10R. Veja os exemplos a seguir:

2 0
2 0

6
6

X 1 0 K
X 1 0 K X 1 K
X 1 K X 1 0
X 1
X 1 0
X 1

+
+
+
+

TESTE DO POSISTOR TESTE DA BOBINA DEFLETORA

HORIZONTAL

A reprodução correta da imagem na tela do cinescópio depende


de uma série de sincronismo. A verdura horizontal deve estar
sincronizada com a vertical, e ao mesmo tempo a modulação do feixe de
elétrons que determina o brilho que cada ponto deve ocorrer no
momento certo para que a reprodução seja perfeita. O sincronismo é
gerado no próprio computador.
Assim para indicar ao circuito o início de cada linha temos um
pulso que é aplicado ao oscilador, observe o diagrama acima. O pulso de
sincronismo horizontal sincroniza o funcionamento do oscilador
denominado “Oscilador Horizontal”, de modo que cada linha comece no
instante certo.

• Pegue um monitor e relacione os componentes


que fazem parte do circuito horizontal, siga as
mesmas técnicas da fonte, separando as peças
pelo grupo de endereçamento.
3. Localize o fly-back, e o transistor saída
horizontal. O fly-back é um componente fácil de
se identificar devido sua aparência, veja a figura
abaixo:

Fly-back
4. O transistor saída horizontal está fixo a uma placa de alumínio
(dissipador de calor), próximo ao fly-back.
Transistor saída
horizontal

5. Veja o endereço do transistor Horizontal, pois todos os


componentes que fizerem parte do circuito Horizontal terá o
mesmo grupo de endereço. Ex. se o transistor saída horizontal
tiver seu endereço Q401, significa que o grupo do Horizontal é
400, portando os componentes do circuito Horizontal será; D406 –
C409 – R401 etc.

Escreva logo abaixo o endereço dos componentes que fazem parte


do circuito Horizontal.

D. ______________________________________________.
R. ______________________________________________.
C. ______________________________________________.
Q. ______________________________________________.
T. ______________________________________________.
S. ______________________________________________.

TÉCNICAS DE CONSERTOS

Monitor não funciona.

LED frontal aceso.


Sintoma característico do mau funcionamento do circuito horizontal.

Componentes quando defeituosos provocam este sintoma:

• Transistor saída horizontal (em curto ou aberto).


OBS. Ao testar o transistor saída horizontal no local, você irá notar
que ao medir Emissor e Base nas inversões das pontas de prova, o
multímetro registra um curto, ou seja, o ponteiro irá deslocar até o
zero. Isto ocorre porque o transformador Drive está ligado a base do
transistor de saída, e seu Emissor a terra. O outro terminal do
transformador também está ligado a terra. Esta ligação em paralelo
do transistor e transformador indica uma resistência muito baixa
Zero ohms. Veja ilustração abaixo.

2 0

X 1 0 K
X 1 K + B
X 1 0
X 1

Atenção. Para maior segurança no teste é aconselhável retirar o


transistor.

• Transistor Drive em curto ou aberto.


• Resistor de alimentação aberto. O resistor de alimentação está
suspenso na placa. Este resistor aplica tensão no coletor do
transistor Drive através do transformador Drive.
• CI oscilador Horizontal em curto. O circuito oscilador Horizontal é
formado pelo CI e por capacitores, resistores e diodos.
 Siga a base do transistor Drive, a trilha liga a base a um pino do CI
através de um resistor. Veja esquema abaixo:

+ B

+ B

+ B

Transistor Drive. Transformador Drive.

 Teste também as trilhas que estão no circuito Horizontal. Veja se


há solda fria, (solda fria é quando o terminal de um componente
está solto da solda).
• Transistor MOSFET (regulador de tensão do circuito horizontal),
em curto ou aberto. Este transistor encontra-se próximo ao Fly-
back, ele é usado nos monitores mais novos. A tensão sai da
fonte, passa por este MOSFET, é estabilizada mais uma vez e é
aplicada ao coletor do transistor saída horizontal através do Fly-
back, veja o esquema acima.
 É aconselhável testar este transistor fora da placa.
 Veja aula prática dos testes de componentes pelo DVD ROM,
observando que a escala do multímetro deve está em X1. O
multímetro Digital não testa o MOSFET com segurança.

 O Transistor MOSFET está fixado em uma pequena placa de


alumínio próximo ao fly-back, veja ilustração abaixo:

+ M O S F E T
+

• Testar Transistor de proteção do oscilador Horizontal. Este


transistor recebe pulsos de correção do processador. O transistor
é de pequena potência e encontra-se próximo ao CI oscilador
Horizontal.

FAIXAS INCLINADAS

O defeito encontra-se no oscilador horizontal.


• Testar diodos que estão no oscilador horizontal. Retire os diodos
para fazer os testes na escala X10K, é nesta escala que podemos
ver se há fuga no diodo.
• Substituir capacitores eletrolíticos ligados ao pinos do CI oscilador.
• Substituir CI.

Faixas escuras nas laterais

O defeito encontra-se na saída horizontal se a fonte de alimentação


estiver com a saída de tensão correta.

Antes verifique os ajustes frontais.

• Substituir capacitor Booster (Capacitor poliéster ligado ao coletor


do transistor saída horizontal para o terra).
• Substituir capacitor eletrolítico (filtro) ligado a linha de tensão que
alimenta o transistor saída horizontal e Fly-back.
• Substituir Fly-back.

ATENÇÃO. Na substituição do capacitor Booster é muito importante


verificar a tensão de trabalho bem como sua capacitância. Não coloque
capacitor com valor diferente, a tensão poderá elevar-se e danificar o
transistor saída Horizontal ao ligar o monitor.

MEDIDAS DE TENSÕES NO CIRCUITO HORIZONTAL

Na falta de qualquer tensão no circuito horizontal o monitor


deixará de funcionar. Os principais pontos de medidas de tensões são:

1. Entrada de tensão no MOSFET. A tensão é aplicada na entrada do


MOSFET através de um resistor vindo da fonte de alimentação. Se
o monitor a ser consertado estiver com o MOSFET em curto, é
aconselhável medir o resistor, ele poderá está aberto devido o
retorno de tensão do MOSFET.
MOSFET
+ B

+ B

+ B

2. Coletor do transistor saída horizontal. Não havendo tensão no


coletor, verificar se o MOSFET está aberto, Trilha rompida, solda
fria, ou mesmo a bobina do Fly-back aberta.
3. Coletor do transistor Drive. Não havendo tensão no coletor do
transistor Drive, medir resistor que alimenta o transformador
Drive, veja o esquema acima. Verifique também trilhas ou se há
solda fria e teste o transformador Drive. O transistor Drive
quando entra em curto faz com a tensão em seu coletor vá a zero
(0) volts.
Verificar tensões nos pinos do CI oscilador Horizontal. Em um de seus
pinos deverá haver uma tensão entre 5V a 15V, esta é a tensão principal
de alimentação do CI. Não encontrando alimentação testar o resistor
que o alimenta ou mesmo um transistor de média potência (regulador
de baixa tensão).

CIRCUITO VERTICAL

O instante que começa a reprodução de uma tela completa ou um


quadro da imagem de um monitor e o movimento do feixe de elétrons
que faz com que cada linha comece um pouco abaixo da anterior, é
determinado por um conjunto de circuitos denominados de oscilador
vertical e saída vertical. Dependendo de cada monitor a freqüência
vertical varia de 50 hZ acima.
O pulso do sincronismo vertical é gerado também pelo próprio
computador.

OSCILADOR
VERTICAL SAÍDA Vertical

Pulso vertical gerado pelo computador.


O sinal produzido pelo oscilador não tem intensidade suficiente
para acionar diretamente o feixe de elétrons, portanto é necessário uma
etapa de amplificação denominada SAÍDA VERTICAL.
A saída vertical está ligada a um bobina conhecida como YOKE ou
BOBINA DEFLETORA. A YOKE é composta por duas cessões uma vertical
e a outra horizontal, lembrando que a saída horizontal está ligada
também a esta mesma bobina YOKE. Veja ilustração abaixo:

TÉCNICAS DE CONSERTOS

• Pegue u monitor e relacione os componentes que fazem parte do


circuito vertical de acordo com seu grupo.
• Para identificar os componentes do vertical vamos seguir dois
métodos simples:
 Siga os fios da YOKE.
 Dois fios vão para o circuito horizontal (vermelho e azul)
 Dois fios vão para o circuito vertical (amarelo e verde).

Obs. Em alguns monitores os fios da YOKE são de cores diferentes,


contudo, são fáceis de saber quais os do vertical e horizontal, isto
porque eles se separam com dois plugues ou soldados na placa
separadamente; dois fios estão próximos ao flyback e os outros dois a
um CI.

 Seguindo os fios da sessão vertical, um está ligado à terra e o


outro está ligado a um capacitor eletrolítico ou diretamente ao
pino de um CI que está fixo a uma placa de alumínio. Veja o
endereço do CI ou do capacitor eletrolítico para relacionar os
componentes que fazem parte do circuito vertical.

• O outro método de identificar o circuito vertical é através dos


trimpots. Veja na placa PCI há trimpots e ao lado de cada um está
escrito o endereço com a inicial R, RV, TRV ou VR e também sua
aplicação como: Alt Vert, Lin Vert, Vertical e Freq Vert. Veja o
endereço de um destes trimpots para relacionar os componentes
que fazem parte do circuito vertical.

Escreva abaixo os componentes que fazer parte do circuito vertical.


CI __________. C __________________________________.
R _______________________________________________.
D _______________________________________________.
VR ______________________________________________.

LINHA BRANCA NO SENTIDO HORIZONTAL


(VERTICAL FECHADO)

Sintoma característico do mau funcionamento do circuito vertical.


Note que a linha está no sentido horizontal. Quando há varredura
na YOKE produzida pelo circuito oscilador vertical, a linha abre no
sentido vertical, por este motivo havendo defeito no oscilador vertical ou
mesmo na saída poderá produzir este sintoma.

Componentes quando defeituosos podem provocar este sintoma:

• CI saída vertical em curto.


• Resistor de alimentação aberto.
• Diodo em curto.
• Solda fria.
• Bobina YOKE aberta.
• CI de identificação (circuito detector de sistema será estudado
mais adiante).
• Verifique se o circuito saída vertical está sendo alimentado, caso
contrário veja se a fonte está fornecendo a alimentação para a
saída vertical. Em alguns monitores na saída da fonte há um
pequeno circuito regulador de tensão composto por um CI de três
terminais, capacitor eletrolítico, resistor de baixo valor e até
mesmo um diodo zener para estabilizar a tensão. Um destes
componentes podem se danificar impedindo a saída de tensão
para o circuito vertical.

TESTE DA BOBINA YOKE

• Posicione a chave seletora do multímetro na escala de X1.


• Coloque as pontas de prova nos fios que fazem parte do circuito
vertical.
• O ponteiro do multímetro deverá deslocar marcando uma
resistência de valor entre 10R a 30R.
 Bobina aberto – o multímetro não registra resistência.
 Bobina em curto – o multímetro registra resistência 0.

2 0

X 1 0 K
X 1 K
X 1 0
X 1

O teste da sessão horizontal deverá ser feito na mesma escala. A


resistência ôhmica é entre 1R a 5R.

FAIXA ESCURA NA PARTE SUPERIOR E INFERIOR.

Verificar primeiramente os ajustes da parte frontal do monitor.


Componentes quando defeituosos provocam este sintoma:

• Capacitor eletrolítico – (é aconselhável substituir os capacitores


eletrolíticos do circuito vertical, mesmo com um bom capacímetro
para fazer seus testes não é confiável, visto que, ao entrar tensão
ou freqüência nas placas do capacitor, seu valor pode ser alterado
provocando este sintoma).
• CI de saída vertical.
• CI de identificação (circuito detector de sistema, estágio que será
estudado mais adiante).
• Verifique se o valor do resistor de alimentação está alterado.
LINHAS BRANCAS NO TOPO DA TELA

Substituir capacitores eletrolítico da saída


vertical, valores de 4,7mF a 47mF.

MEDIDAS DE TENSÕES.

• Para medir as tensões no circuito vertical, verifique se o


multímetro está posicionado na escala de tensão contínua 50DCV.
• Ligue o monitor no circuito serial (veja aula na internet “fonte de
alimentação”).
• Coloque a ponta de prova preta no terra.
• Coloque a ponta de prova vermelha nos pinos do CI um a um. Um
dos pinos do CI receber a tensão +B da fonte, entre 12V a 24V.

CIRCUITO AMPLIFICADOR DE VÍDEO / DEMODULADOR

Os sinais analógicos R G B das entradas são fornecidos através do


cabo de sinal. Estes sinais têm amplitude de, aproximadamente, 0,7 V.P.
a p.
Os sinais R G B são acoplados através de filtros e são enviados ao pré-
amplificador de vídeo. Os potenciômetros atuam como controle de
ganho de vídeo R (vermelho) G (verde) B (azul). Após a amplificação
os sinais saem entre 3 á 4 volts pico á pico, aproximadamente.

3- vermelho
4- verde
5- azul
Soquete do CI amplificador de Vídeo
Cinescópio

Cabo de Sinais
RGB/Vídeo

Pegue um monitor e relacione os componentes que fazem parte

do circuito Vídeo/Demodulador

Vamos começar pelo circuito demodulador, ele está numa placa que é

fixa em um soquete conectado ao cinescópio, veja ilustração abaixo:

• Veja se a placa do cinescópio do monitor que está fazendo a aula


há 3 transistores de média potência.
• Se houver 3 transistores escreva o endereço deles para saber qual
o grupo do circuito demodulador. Relacione os componentes que
fazer parte do circuito demodulador.
Transistores ________________________________________
Resistores __________________________________________
Capacitores _________________________________________
Diodos _____________________________________________

Há monitores que o circuito RGB é dotado de um CI fixo numa placa de

alumínio substituindo os três transistores.

Linhas de retraço sem imagem.

Este sintoma pode ser causado por falta de polarização das grades do
cinescópio ou mesmo o próprio cinescópio em curto. Vamos analisar
primeiramente a polarização.

• O cinescópio, que podemos chamar TRC (tubo de raios catódicos),


recebe uma alimentação vinda do circuito horizontal que alimenta
a etapa de saída RGB, veja esquema abaixo:

Resistor de polarização.

Flyback.

• O resistor de polarização pode abrir ou alterar seu valor, teste-o


fora da placa.
• Verifique se há solda fria ou trilha partida.
• Um dos transistores RGB pode entrar em curto e provocar este
sintoma em alguns dos monitores.
• Pegue um monitor e siga os fios da placa do cinescópio que vão
para o circuito horizontal.
• Um destes fios vai próximo o flyback e está ligado a um resistor
de valor alto, entre 10K a 680K variando de monitor para monitor.
• Escreva o endereço e valor do resistor encontrado. _______
_____________.
• Em alguns monitores encontra-se ligado a este resistor um diodo
para retificar a tensão que sai do flyback, verifique também este
diodo.

Para tirar a dúvida sobre o cinescópio é aconselhável fazer o teste com


outro.

Ausência de uma das cores.

EX. falta vermelho.

Rapidamente você poderá fazer alguns testes com o multímetro


analógico no cabo de vídeo e nos transistores RGB.

• Posicione a chave do multímetro na escala de X1.


• Faça o ajuste de Zero.
• Coloque uma das pontas de prova em um dos pinos do conector
do cabo de vídeo.
• A outra ponta de prova coloque na outra extremidade do cabo nas
pontas dos fios soldado na placa, um a um até que o multímetro
registra a continuidade do cabo, veja figura a seguir:
• Pegue um monitor para fazer o teste de continuidade dos 3
terminais RGB, cada terminal ou seja cada fio, o ponteiro do
multímetro deverá registrar 0 (zero ohms).
• Com o multímetro analógico na escala de X10, pode-se testar os
transistores RGB no local. Verificar se algum deles está em curto
ou aberto.
• Em alguns dos monitores na própria placa há escrito ao lado dos
trimpots ou mesmo dos transistores as siglas R G B, isto facilita a
identificação dos componentes que irão ser testados quando
apresentar este sintoma.
• Teste também os diodos e resistores.
• Verificar se há solda fria o trilhas rompidas.
• Se tudo estiver bom substitua o CI que leva os sinais R G B para os
transistores.

Imagem desfocada

Sintoma característico do mau funcionamento do cinescópio ou flyback.

• No flyback há dois controles, um para o foco e outro para SCREEN.


Veja figura abaixo:
FOCO. SCREEN.

• Quando a imagem está desfocada, ou seja, sem nitidez, é


aconselhável em primeiro lugar fazer um pequeno ajuste no
controle de cima do flyback conforme mostra a figura.
• Ligue o monitor numa CPU e faça o ajuste lentamente observando
se a imagem altera para um melhor foco, acontecendo isto deixe
o melhor ajuste.
• Ao ajustar o controle de foco e a imagem não alterar, faça o teste
com outro cinescópio. Se houver alteração significa que o
cinescópio do monitor em reparo está danificado. Não havendo
ajuste de foco significa que o flyback do monitor em reparo está
danificado.

MONITOR LCD

DIVISÃO DO MONITOR LCD EM BLOCOS

No desenho abaixo vemos como se dividem as etapas dos monitores


LCD e a seguir temos a função dos seus circuitos:

Conector DB15 - Este é igual ao do monitor convencional. Leva os


sinais RGB e sincronismo ao monitor. Os pinos 1,2 e 3 recebem os sinais
RGB analógicos vindos da placa de vídeo do computador e os enviam ao
CI scaler. Os pinos 13 e 14 recebem os sinais de sincronismo e os
enviam ao micro junto com a comunicação DDC (canal de dados do
monitor) vinda dos pinos 12 e 15. A função do DDC é fazer o
computador reconhecer o modelo do monitor e instalar algum drive para
melhor desempenho do mesmo.

Conector DVI - Este é opcional e leva o sinal de vídeo já digitalizado do


computador ao monitor. Lembrando que o monitor LCD é digital, ao
contrário do convencional que é analógico. Assim a imagem reproduzida
terá maior qualidade do que a aplicada pelo conector DB15. A
desvantagem do DB15 é que a placa de vídeo do computador deve
transformar o sinal digital em analógico e o monitor passar de analógico
para digital novamente. Neste processo há perdas no sinal de vídeo, o
que não acontece quando se usa a conexão DVI entre o computador e o
monitor LCD.

CI Scaler - É o maior e principal CI SMD do monitor LCD. Ele recebe os


sinais RGB vindos do conector DB15 ou o vídeo digital do conector DVI e
os transforma em sinais digitais adequados à produção de imagens no
display LCD. O scaler fornece sinais correspondentes à 60 a 75 imagens
completas por segundo para o display LCD. Os sinais são transferidos ao
display através de um conector LVDS. Dentro do scaler há memórias
SDRAM que vão armazenando as imagens completas processadas pelo
CI. Daí o CI lê cada imagem e solta estes dados rapidamente ao display
LCD. Este CI também converte os sinais RGB analógicos do conector
DB15 em digitais e faz o controle de contraste e demais correções
necessárias na imagem antes de mandá-las para o display. O CI scaler é
controlado pelo micro. Uma falha no scaler deixa o monitor com a tela
acesa, porém sem imagem.

LVDS - "Low voltage diferencial signalizing" ou tráfego de sinais


diferenciais em baixa tensão - É um conector com vias de 0 ou 1,2 V
que transfere os sinais digitais do scaler ao display em alta velocidade e
com o mínimo de ruídos.

CI Micro (ou simplesmente MICRO) - Ligado ao teclado e controla as


funções do monitor como brilho, contraste, etc. É um CI SMD e está
ligado no scaler para controlar o contraste e a taxa de transferência de
imagens por segundo para o display. O micro também está ligado na
fonte inverter para ligar, desligar e controlar o brilho das lâmpadas do
display. Em alguns monitores o micro está junto com o scaler num único
CI. A eeprom armazena os dados de controle do monitor.

Clock - É um sinal de relógio produzido a partir de um cristal de


quartzo. É necessário para sincronizar transferência de dados entre CIs
digitais. Sem o clock os CIs digitais não funcionam.

Display LCD - Converte os sinais vindos do scaler em imagens.


Conforme visto o display recebe uma imagem completa de cada vez do
scaler. São de 60 a 75 imagens por segundo dependendo da taxa
escolhida dentro do sistema operacional. No módulo do display há o CI
de controle e os CIs LDI que acionam os transistores TFT.

Fonte inverter - Transforma o +B entre 12 e 19 V numa tensão


alternada entre 300 e 1300 V para acender as lâmpadas CCFL do
display. É controlada pelo micro.

Fonte de alimentação - Transforma a tensão alternada da rede (110


ou 220 V) nas tensões contínuas necessárias ao funcionamento do
monitor. Normalmente fornece um +B de 5 V para o display LCD e para
a placa principal que depois serão reguladas em 3,3 e/ou 1,7 V para
alimentar o scaler e o micro, e outro +B entre 12 e 19 V para
alimentação da placa inverter.

COMO ABRIR OS MONITORES LCD

A maioria dos monitores LCD possui travas na tampa às quais devem ser
liberadas para abrir o aparelho. Devemos tomar o máximo de cuidado
para não quebrar tais travas e/ou amassar a caixa do monitor ao tentar
destravar usando chaves de fenda ou outros objetos metálicos. Após
retirar os parafusos da tampa abra uma fresta entre a tampa e a parte
da frente do monitor. Introduza nesta fresta um pedaço de placa de
fenolite ou madeira. Arraste a madeira ou fenolite pela fresta forçando
levemente as regiões onde estão as travas até elas irem soltando. Após
basta retirar a tampa. Veja abaixo uma seqüência de desmontagem de
um monitor LCD da "Samsung":
CIRCUITOS DO MONITOR LCD

Ao abrirmos um monitor deste encontraremos uma placa ligada no


display LCD. Está é a placa principal. Também encontraremos uma
plaquinha ligada nas lâmpadas do display. Este é a placa da fonte
inverter. Há casos em que a fonte inverter está na placa da fonte de
alimentação geral do monitor. Também teremos a placa do teclado
ligada na principal através de um conector. Em alguns monitores
encontraremos uma placa onde entra o cabo AC. Esta é a placa da
fonte. Veja abaixo um monitor LCD desmontando mostrando suas
placas em destaque:
IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES NA PLACA DA
FONTE

Abaixo temos a foto da placa da fonte de um monitor Samsung com


seus principais componentes identificados:
Após a entrada do cabo de força temos uma bobina e alguns capacitores
grandes. São os filtros de rede que deixam a tensão da rede entrar e
não deixam a freqüência da fonte chaveada sair para não interferir em
outros aparelhos. A seguir temos o fusível, a ponte retificadora e o
eletrolítico de filtro principal. Após este temos a fonte chaveada formada
pelo CI oscilador e chaveador, o transformador chopper, diodos
retificadores e os eletrolíticos de filtro das linhas de +B que irão
alimentar os circuitos do monitor.

IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DA FONTE


INVERTER

Na foto abaixo vemos o circuito inverter de um monitor Samsung pela


parte superior e inferior do circuito impresso:
Localizamos um transformador grande no meio da placa. Ele fornece a
tensão alternada para alimentação das lâmpadas do display. Podemos
observar que o conector de ambas as lâmpadas estão ligados no trafo
citado. Às vezes há dois trafos, sendo um para cada lâmpada (no caso
do display usar duas lâmpadas). O primário do trafo vai ligado em dois
transistores (normalmente mosfets) que ligam e desligam o
enrolamento na freqüência de 40 a 80 kHz. Assim o trafo transfere uma
grande tensão alternada para o secundário (que tem muito mais espiras
que o primário). Tal tensão vai acender a lâmpada. Os mosfets são
controlados por um CI oscilador. A alimentação do circuito inverter é
controlada pelo micro da placa principal, assim como a freqüência de
oscilação para ajustar o brilho da lâmpada.

Tome o cuidado de não tocar nas soldas desta placa quando a


mesma estiver energizada. O choque na alta tensão não é fatal,
mas dói bastante.

IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES NA PLACA


PRINCIPAL

Na foto abaixo temos a placa principal de um monitor Samsung


destacando suas principais peças:
Em primeiro lugar encontramos os dois maiores CIs SMD. O maior deles
é o scaler e o menor é o micro. Inclusive este último está perto do
conector do teclado e tem o CI eeprom de 8 terminais ao lado. Próximo
ao scaler temos o cristal de clock. De um lado do scaler temos o
conector DB15 que leva os sinais ao monitor e do outro lado temos as
saídas LVDS para o display LCD. Próximo do conector da fonte temos os
CIs reguladores de tensão e os respectivos eletrolíticos de filtro. Os
reguladores fornecem +B de 3,3 e 2,5 V para alimentação do scaler,
micro e display LCD.

CI mosfet - É um mosfet chaveador ou regulador montado dentro de


um CI contendo vários terminais de source e dreno e um terminal de
gate para controle. Desta forma se consegue uma boa dissipação de
calor num espaço reduzido. Este tipo de componente é comum nos
monitores e televisores LCD.

TELAS LCD DO TIPO TFT USADAS EM MONITORES E TELEVISORES

A tela LCD é o equivalente ao tubo de imagem dos monitores


tradicionais. Ela é formada por várias camadas e abaixo de todas temos
o difusor de luz, sendo este uma placa branca de plástico que distribui a
luz de duas ou mais lâmpadas fluorescentes de catodo frio (CCFL) de
maneira uniforme por trás da tela. Também dentro do módulo do display
LCD encontraremos os CIs drivers dos pixels que formarão as imagens
em tal display. Na figura abaixo temos a foto de um display retirado de
um monitor mostrando em detalhes os terminais de uma das lâmpadas
CCFL:
Importante: O display de LCD é um módulo só, portanto qualquer
defeito que ele vier a apresentar, tais como manchas, pixel morto, vidro
quebrado, CI ou lâmpada queimada, ele deve ser trocado inteiro, assim
como acontecia com os tubos dos monitores convencionais quando
estes enfraqueciam, queimavam o filamento ou entravam em curto.

A DIVISÃO DO DISPLAY LCD E OS TFTs

Pixel - É a menor parte que forma a imagem. Cada pixel é formado por
3 subpixels, um vermelho (R), outro verde (G) e outro azul (B). A tela de
LCD é dividida em pixels e subpixels. Por exemplo: uma tela SVGA tem
resolução de 800 colunas x 600 linhas. Daí ela é formada por 480.000
pixels. Como cada pixel tem 3 cores, então dá um total de 1.440.000
divisões nesta tela. Já uma tela XVGA tem resolução de 1024 x 768,
possui 786.432 pixels e 2.359.296 divisões. Quanto maior a resolução
da tela, mais divisões ela deve ter. Cada divisão (subpixel) da tela é
controlada por um minúsculo transistor mosfet montado num
vidro localizado atrás do bloco de cristal líquido. Cada transistor
deste chama-se TFT.

TFT - "Thin Film Transistor" - Ou transistor de filme fino é um


transistor montado num substrato de vidro. Conforme explicado, o
monitor LCD possui milhões de transistores mosfets TFT num vidro
localizado entre o polarizador 1 e o bloco de cristal líquido. Uma tela
LCD de resolução 800 x 600 possui 1.440.000 transistores destes
montados no vidro. Cada transistor é responsável por fazer o seu
subpixel deixar passar a luz (aceso) ou bloquear (apagado). Veja abaixo
a estrutura básica:
Cada transistor TFT é acionado pela linha de gate e pela linha de source
através de pulsos digitais de nível "0" ou nível "1". Quando o gate e o
source recebem nível 1 (tensão), o TFT conduz e deixa a luz passar pelo
subpixel, este aparecendo verde, vermelho ou azul bem claro na frente
da tela. Quando o gate ou o source recebem nível 0 (sem tensão), o TFT
não conduz e o subpixel fica apagado. Para cada imagem formada no
painel LCD, cada TFT recebe oito bits "0" e "1" de cada vez. Se todos os
bits forem 1, aquele subpixel apresenta brilho ao máximo. Se todos os
bits forem 0 aquele subpixel fica apagado. Se alguns bits forem 0 e
outros forem 1, o subpixel se acende e apaga oito vezes bem rápido de
modo que o nosso olho enxergará um brilho mais fraco.

Como cada subpixel (cor) recebe 8 bits de cada vez, ele pode
apresentar 256 níveis de brilho. Como cada pixel tem três cores,
multiplicando os 256 níveis de brilho para cada uma, resulta que
este pixel pode reproduzir 256 (R) x 256 (G) x 256 (B) =
16.777.216 cores, ou seja, mais de 16 milhões de cores.

Os capacitores "storage" armazenam por alguns instantes a informação


de brilho daquele subpixel.

As telas LCD usando transistores TFT são chamadas de matriz ativa e


proporcionam maior vivacidade à imagem, sendo usadas por todos os
monitores de computador e televisores LCD da atualidade.
COMO O CRISTAL LÍQUIDO CONTROLA A LUZ

Cristal líquido - É uma substância com características entre a dos


sólidos e líquidos. No sólidos as moléculas são bem próximas e
organizadas em estruturas. Já nos líquidos as moléculas são bem mais
separadas e se movem em direções diferentes. No cristal líquido as
moléculas são organizadas em estruturas, mas não tão próximas como
nos sólidos. Veja abaixo:

Quando um feixe de luz passa pelas moléculas do cristal líquido, sua


direção é alterada. Então basta colocar a placa de cristal líquido entre
dois polarizadores, aplicar tensão entre eles e fazer a luz passar por
um dos polarizadores, através do cristal líquido até chegar no outro
polarizador.

Polarizador - Filtro de vidro formado por ranhuras que só deixa a luz


passar numa direção. Os polarizadores são colocados nas extremidades
do cristal líquido com as ranhuras a 90º um em relação ao outro. Entre
eles vai uma fonte de tensão que pode ser ligada ou desligada. Veja a
estrutura na figura abaixo:
Quando não há tensão aplicada entre os polarizadores, a iluminação
atravessa o primeiro e as moléculas do cristal líquido torcem a luz em
90º de modo que ela consegue atravessar o segundo e se torna visível
na frente do display. Assim o display fica claro. Quando há tensão
aplicada entre os polarizadores, as moléculas se orientam de outra
forma de modo a não alterar o sentido da luz vinda do polarizador 1.
Assim a luz não consegue sair pelo polarizador 2 e não pode ser vista na
frente do display. Assim o display fica escuro. Controlando o nível de
tensão aplicada entre os polarizadores é possível variar o nível de luz
que atravessará o display.

ESTRUTURA DO DISPLAY LCD E DA ILUMINAÇÃO TRASEIRA


("BACKLIGHT")

Conforme explicado, o display LCD é um sanduíche de placas e


substratos de vidro, assim como a estrutura da iluminação traseira
("backlight"). Veja abaixo:
Tela LCD - É formada pelos seguintes componentes:

Polarizadores - Só deixam a luz passar numa direção;

Placa TFT - Substrato de vidro onde estão os transistores mosfets que


controlam o brilho individual para cada subpixel;

Filtro de cor - Substrato de vidro que dá as cores RGB aos subpixels


controlados pelos mosfets;

Cristal líquido - Modifica ou não a trajetória da luz que passa por ele
dependendo da tensão aplicada entre os polarizadores pelos mosfets da
placa TFT.

Backlight - É formada por:

Lâmpadas CCFL - Lâmpadas fluorescentes de catodo frio usadas para


iluminar o display. O monitor pode ter duas ou mais destas;

Fonte inversora - Ou inverter fornece entre 300 e 1300 VAC para


alimentar as lâmpadas. Controlando a tensão para a lâmpada,
ajustamos o brilho do display;

Guia de luz - Direciona a luz para o display LCD;

Refletor - Refle a luz para o guia;

Difusor - Espalha a luz uniformemente pela unidade de backlight;

Prisma - Transfere a luz da unidade de backlight para o display LCD.

Placa de circuito impresso do display LCD - Contém o CI


controlador do display e os CIs LDI para fornecerem os bits de
acionamento para os TFT. A tela LCD, a unidade de backlight e a
placa de circuito impresso formam um conjunto só e como já
explicado, se der defeito em qualquer parte, o conjunto todo
deve ser trocado.

AS LÂMPADAS DE ILUMINAÇÃO DO DISPLAY LCD

Conforme explicado a iluminação é feita com lâmpadas fluorescentes de


catodo frio (CCFL). Estas lâmpadas têm um tubo de vidro contendo
gases inertes dentro (neon, argônio e mercúrio), dois terminais internos
chamados catodos e uma camada de fósforo nas paredes internas do
vidro. Aplicando uma alta tensão entre os catodos, o gás interno se
ioniza e emite luz ultravioleta (UV). O UV excita o fósforo de dentro que
produz então luz visível no tubo da lâmpada. Para maior durabilidade da
lâmpada ela deve trabalhar com tensão alternada. Se for tensão
contínua ela também acende, porém com o tempo os gases se
acumulam nos cantos da lâmpada, escurecendo-os e produzindo uma
luz desigual nestas regiões em relação ao restante. Veja o esquema
destas lâmpadas CCFL alimentadas com tensão alternada e contínua:

As lâmpadas CCFL são alimentadas com tensão alternada de 300 a 1300


V. Tal tensão é obtida por uma fonte inverter. Esta fonte é formada
por transformadores, transistores chaveadores e CI oscilador que
trabalham em alta freqüência (entre 40 e 80 kHz). O inverter transforma
então uma tensão contínua baixa entre 12 e 19 V numa alta tensão
alternada para acender as lâmpadas. A fonte inverter é bem fácil de se
encontrar no monitor. Basta seguir os cabos das lâmpadas (dois cabos
para cada). A placa onde eles estão encaixados é a fonte inverter. Veja
abaixo a localização da fonte inverter de um monitor LCD:
a fonte inverter entra também um sinal de controle vindo da placa do
monitor para controlar a tensão fornecida para as lâmpadas e desta
forma ajustar o brilho da tela. Também entra um sinal de controle para
desligar a lâmpada em caso de alguma falha no sistema como por
exemplo a queima de uma das lâmpadas do display.

CONTROLE DOS TRANSISTORES TFT DO DISPLAY LCD

A ligação entre o display LCD e a placa do monitor é feita por um


conector chamado LVDS (sinalização diferencial de baixa tensão).
Assim os dados digitais são aplicados ao display por linhas de 0 ou 1,2 V
proporcionando maior velocidade de transferência destes dados e sem
ruídos.

Ao passarem pelo conector LVDS, os dados vão para um CI controlador


do display e deste para vários CIs LDI que fornecem os bits para
acionamento dos transistores TFT. O CI controlador do display fica
localizado numa placa ligada no substrato de vidro onde estão os TFTs.

Já os CIs LDI ficam entre a placa e o substrato de vidro. Porém estes


componentes não são substituídos quando queimam. A solução é a troca
do display inteiro. Veja na figura baixo a localização dos CIs de
acionamento dos transistores TFT do display:
Na placa do display também entra um +B de 3,3 ou 5 V para alimentar
os CIs de controle e LDI.

ROTEIROS PARA CONSERTO DE MONITORES LCD

Esta é a parte que todos estavam esperando. Os procedimentos para


consertar estes tipos de monitores. Antes vamos classificar os defeitos
em dois grupos: os defeitos relacionados com o display e os
relacionados com outros circuitos, podendo em certos casos ser
também no display.

DEFEITOS NO DISPLAY LCD

Normalmente são falhas que exigem a troca completa do display. São


causadas por: algum ou alguns transistores TFT queimados, lâmpada ou
CI queimado na placa do display ou ainda à quebra do vidro ou manchas
no display. Veja na figura abaixo alguns defeitos relacionados com o
display:
COMO TESTAR AS LÂMPADAS NO DISPLAY

1 - Arranje uma fonte inverter - Pode ser de monitor LCD condenado,


display velho de notebook ou até de um scanner velho. Tal material
pode ser comprado numa casa de sucata de informática. Veja abaixo a
fonte que será usada de exemplo para o nosso teste:

2 - Arranje uma fonte de 12 V - Pode ser um eliminador de pilhas,


uma fonte de computador ou qualquer outra fonte. Veja abaixo a fonte
que será usada no teste:

3 - Ligue a fonte na placa do inverter - Solde o fio negativo da fonte


no terra da placa do inverter que costuma ser a trilha em volta de um
furo grande na placa ou as trilhas mais largas. O fio positivo da fonte vai
no dissipador do maior transistor que há na placa. Ele costuma estar na
mesma trilha de uma bobina grande. Veja abaixo os pontos de ligação:
4 - Ligue a saída de alta tensão do inverter nos terminais da
lâmpada do display - Se o display tiver mais de uma lâmpada, teste
uma de cada vez. Ligue a fonte na tomada. Em cada par de terminais
que formos ligando o inverter, o display deve acender indicando que
aquela lâmpada está boa. Se ao testar em algum par de terminais, o
display não acender indica que aquela lâmpada está queimada. Neste
caso a solução é a troca do display. Veja abaixo como se faz o teste:

TESTE DA LÂMPADA FORA DO DISPLAY

Se por acaso você conseguir desmontar um display LCD sem quebrá-lo


ou danificá-lo (não recomendável) notará que as lâmpadas CCFL ficam
localizadas nos extremos e atrás do difusor de luz (se o display possuir
mais de duas lâmpadas). Para testar basta ligar o inverter nos dois fios
da lâmpada e energizá-lo. A lâmpada deve emitir uma luz branca. Se a
lâmpada não acender, ela está queimada. Veja como se realiza tal teste
e a localização destas lâmpadas abaixo:
O MONITOR NÃO LIGA E O LED DO PAINEL NÃO ACENDE

Este defeito pode ser causado pela fonte de alimentação interna (ou
externa como no caso de alguns monitores), algum CI regulador da
placa principal ou pelo CI micro.

1 - Meça o +B que sai em cada diodo ligado no trafo chopper da


fonte - Num deles deve sair 5 V e no outro em torno de 12 V. Veja na
figura abaixo:
TELA ACESA PORÉM NÃO HÁ IMAGEM

1 - Medir os +B que alimentam o CI scaler - Normalmente este


integrado tem pinos de +B de 3,3 V e outros de tensão mais baixa
podendo ser 2,5 V ou 1,7 V. Veja na figura abaixo os pontos no CI scaler
do monitor da Samsung:

IMAGEM MUITO ESCURA


Este defeito ocorre quando as lâmpadas do display estão apagadas.
Pode ser ocasionado por lâmpada queimada, fonte inverter com defeito
ou sem +B. Vamos ao procedimento:

A- Meça o +B que alimenta a fonte inverter - Este +B varia de 12 a


19 V dependendo do modelo do monitor. Veja abaixo como se mede
esta tensão lembrando que ela sai de um dos secundários do chopper
da fonte chaveada:

B - Tem +B de 12 a 19 V na fonte inverter - Veja se ao ligar o


monitor tem alta tensão para as lâmpadas da seguinte forma: Coloque o
multímetro em ACV 1000, ponta preta no terra (alguma blindagem do
monitor) e com a vermelha aproxime dos terminais da lâmpada, um de
cada vez. Se aparecer uma pequena faísca azulada em qualquer dos
terminais da lâmpada, seguido do movimento do ponteiro até o final ou
próximo, é sinal que tem alta tensão. Neste caso a fonte inverter está
boa e o defeito é lâmpada queimada e a solução é a troca do display.
Veja o procedimento abaixo:

C - Tem alta tensão no conector da lâmpada - Neste caso o defeito


é lâmpada queimada e devemos trocar o display inteiro.

IMAGEM APARECE E ESCURECE EM SEGUIDA


Este defeito normalmente é causado por uma das lâmpadas CCFL
queimada. Quando ocorre a queima de uma das lâmpadas o circuito
eletrônico desliga em seguida a fonte inverter para que a diferença de
iluminação não deixe marcas no display LCD.

Se as lâmpadas estão boas, o defeito pode ser no circuito que monitora


a corrente delas o no acionamento do inverter (incluindo o CI micro).
Veja abaixo:

Verifique se na hora que a lâmpada apaga a tensão varia nos pontos


ENABLE e DIM. Se não variar, o defeito é mesmo na placa inverter
podendo ser o circuito de proteção de excesso de corrente das
lâmpadas. Se a tensão varia no ponto ENABLE e/ou DIM, o defeito é no
CI micro que está desligando as lâmpadas sem motivo aparente.

ACENDE O LED DO PAINEL, MAS A TELA FICA TOTALMENTE


APAGADA
A primeira coisa a fazer é conferir a tensão fornecida por todos os CIs
reguladores na placa principal conforme já foi explicado nos outros
defeitos.

Se todas as tensões estão corretas trocamos o micro e a eeprom


(normalmente um CI da série 24XX), porém estes dois CIs já devem vir
gravados, caso não os encontremos a solução será a troca da placa
principal.

Em alguns monitores a eeprom fica dentro do micro. Veja abaixo:

INDICA FALTA DE SINAL

Mesmo com o cabo de sinal conectado no computador. Também pode


aparecer uma janela indicando erro de resolução ou resolução não
suportada.

Este defeito ocorre muito nos monitores da Samsung devido a uma falha
no programa do CI micro.

A solução mais viável é a troca do micro ou na falta deste na troca da


placa principal completa.
NÃO TEM ALIMENTAÇÃO NOS TRANSISTORES CHAVEADORES DA
FONTE INVERTER

Em vários televisores e monitores LCD há um transistor de potência na


fonte inverter que fica em série com o +B que vai aos transistores
chaveadores do trafo.

Tal transistor de potência recebe o nome de chave e é controlado pelo


CI micro.

Pode ser um PNP, onde o +B entra no emissor e sai no coletor ou um


mosfet de canal P onde o +B entra no source e sai no dreno.

Após localizar este transistor, para ter certeza se é ele, meça a tensão
num dos pinos extremos, deve dar 12 V ou mais e no terminal central
(dissipador) deve dar 0 V para desligar a lâmpada e 12 V para ligá-la.

Podemos fazer um teste rápido nele: colocar em curto o terminal onde


entra 12 V com o do dissipador. Se a lâmpada do display acender, o
defeito pode estar neste transistor, nos componentes associados a ele
ou no CI micro que não está fornecendo comando para ligar as
lâmpadas.

Se o display não acender, o defeito é mesmo na fonte inverter. Veja


abaixo:
NÃO SAI +B NOS DIODOS LIGADOS NO CHOPPER

Antes de mais nada desconecte a placa da fonte da placa principal.


Meça novamente os +B nos diodos ligados no chopper.

Se agora aparecem os +B o defeito é na placa principal (algum CI em


curto). Se mesmo assim as tensões não aparecerem o defeito está na
fonte.

A - Meça a tensão nos terminais do capacitor de filtro (o maior


eletrolítico) da fonte - Aí deve ter cerca de 150 V (se a rede for 110
V) ou 300 V (se a rede for 220 V). Se não tiver tensão nos terminais
deste capacitor, o defeito é antes dele e daí devemos testar:

Fusível, bobina filtro de rede, a ponte retificadora, resistores e trilhas


ligadas ao capacitor eletrolítico. Veja abaixo:

B - Fusível queimado - Antes da troca teste a ponte retificadora.

Se a ponte estiver boa veja se o CI da fonte chaveada não está em curto


da seguinte forma:

Usando a escala de X1 do multímetro, coloque a ponta preta no pino 1


ou 2 do CI e a vermelha no terra (dissipador do CI).
O ponteiro não deve mexer. Se mexer, o CI está em curto. Veja abaixo
como se faz:

C - Tem tensão no capacitor de filtro, mas a fonte chaveada não


funciona - Descarregue o capacitor de filtro usando um resistor entre 1
K e 2K2 x 10 W.

A seguir teste a frio: os diodos tanto os ligados no secundário do


chopper quando no lado do primário, resistores, transistores e bobinas
da fonte.

A seguir troque: CI da fonte, fotoacoplador, o CI amplificador de erro


KA431 e os eletrolíticos.

Veja também minuciosamente se não há alguma trilha quebrada na


região da fonte. Veja a indicação abaixo:

TEM +B NORMAL NOS DIODOS QUE SAEM DO CHOPPER, PORÉM


O MONITOR NÃO LIGA
Verifique se chega +B no CI micro (3,3 ou 5 V), conforme indicado
abaixo:

A - Chega +B normal ao micro:

O defeito pode ser no próprio micro, na eeprom ou no cristal de clock.

Neste caso podemos usar um freqüencímetro ou um osciloscópio para


ver se o cristal está oscilando.

B - Não chega +B no micro:

Testamos o CI regulador de 3,3 V que alimenta o micro. Conforme já


explicado este CI fica na placa principal. Veja abaixo:
Se tem tensão na entrada , mas não tem na saída do CI regulador, o
defeito pode ser neste CI ou em algum outro na linha de +B derrubando
a tensão, especialmente se o regulador está muito quente.

TEM TENSÃO NORMAL NOS TRANSISTORES E CI DO INVERTER,


MAS NÃO TEM ALTA TENSÃO

Neste caso devemos testar o comando on/off assim como o comando


DIM (controle de brilho) do CI micro para a placa do inverter. O on/off é
uma tensão 0 e 5 V ou 0 e 3 V que habilitam o CI oscilador da fonte
inverter. O DIM é uma tensão que varia num dos pinos do oscilador para
ele controlar o brilho das lâmpadas do dislay. Veja abaixo:

Se não temos os comandos on/off e DIM (controle de brilho), o defeito


está no CI micro. Agora se tivermos estes comandos normalmente, o
defeito é mesmo na fonte inverter e devemos testar: transistores,
diodos, resistores, bobinas, trafo e trocar o CI oscilador, conforme
mostrado abaixo:

NÃO TEM ALTA TENSÃO PARA AS LÂMPADAS DO DISPLAY


Neste caso o defeito pode ser na fonte inverter ou no CI micro que não
está fornecendo o comando para acionamento da fonte inverter.

A - Teste o fusível que há placa do inverter - Ele queima muito e a


fonte não fornece alta tensão para as lâmpadas. Veja a localização de
um fusível destes abaixo:

B - O fusível está normal - Verifique se chega +B nos transistores


mosfets chaveadores do trafo e no CI oscilador da fonte inverter. Veja
abaixo:

NÃO HÁ +B NUMA DAS LINHAS DE ALIMENTAÇÃO DO SCALER

A - Meça a tensão nos pinos de entrada e saída dos CIs


reguladores de tensão:

Veja o procedimento abaixo:


B - Não há +B na saída de um dos reguladores:

Se este CI estiver muito quente é mais provável que haja um curto em


algum dos pinos de +B do scaler e neste caso pode ser o próprio scaler.

Se o CI regulador estiver frio ou morno e não solta +B teremos que


trocá-lo.

A - Meça a tensão nos pinos de entrada e saída dos CIs


reguladores de tensão:

Veja o procedimento abaixo:


B - Não há +B na saída de um dos reguladores:

Se este CI estiver muito quente é mais provável que haja um curto em


algum dos pinos de +B do scaler e neste caso pode ser o próprio scaler.

Se o CI regulador estiver frio ou morno e não solta +B teremos que


trocá-lo.

TEM ALIMENTAÇÃO NORMAL NO SCALER

A - Meça a tensão nos pinos de +B que alimentam o display LCD:

Esta tensão é medida no conector que vai ao display, sendo 3,3 V para o
monitor de 15" e 5 V para monitores de tela maior.

Veja abaixo:
B - Não chega +B no display:

Meça a tensão na entrada e saída do regulador que alimenta o display


conforme indicado abaixo:

C - Não sai tensão do regulador que alimenta o display:

Desconecte o display e meça outra vez a tensão na saída do regulador.

Se agora aparecer tensão normal, o defeito está no display que deverá


ser trocado. Se não aparecer +B mesmo assim na saída do regulador,
este CI deve ser trocado.

D - Tem +B normal no scaler e no display:


Troque o CI scaler e na falta deste a placa completa onde ele se
encontra.

EXEMPLO DA TROCA DE CI NUM MONITOR LCD

Abaixo temos o exemplo de um defeito bastante comum num dos


monitores Samsung das linhas 510N, 540N, 710N e 740N.

Aparece apenas um quadradinho que fica passando pela tela indicando


falta de sinal no cabo (mesmo este ligado no computador) ou erro de
resolução.

Esta falha ocorre devido a um erro ocorrido no programa interno do CI


micro.

Neste caso a solução é a troca do referido CI e como é SMD tomamos


alguns cuidados neste procedimento.

TROCA DO CI SMD

Necessitaremos dos seguintes materiais:

- Ferro de solda 30 ou 40 W, ponta fina e bem limpa.


- Solda comum de boa qualidade tipo "Best" ou "Cobix".

- Solda de baixa fusão.

- Fluxo de solda (breu + álcool isopropílico).

- Pedaço de fio malha ou na falta deste um cabinho decapado.

- Álcool isopropílico para a limpeza da placa.

- Escova de dentes.

- Pedaço de pano de algodão (tipo malha de camiseta velha).

1 - Adquira um novo CI com exatamente o mesmo código daquele a ser


trocado, especialmente no caso dos micros.

2 - Espalhe a solda de baixa fusão por todos os pinos do CI que vai ser
trocado. Tome cuidado de não exagerar na quantidade.

A seguir usando a ponta do ferro de solda aqueça a solda por igual em


todos os pinos do CI.

Usando uma pequena chave de fenda como alavanca levante o CI da


placa para que ele caia na bancada.

A seguir retire as sobras da solda da placa com a ponta do ferro.

Nas trilhas da placa onde estava soldado o CI a limpeza pode ser feita
com o fio malha:

Passe fluxo de solda na ponta da malha, encoste-a nas trilhas.

Encoste a ponta do ferro na malha e o calor desta atrairá os restos de


solda que estavam nas trilhas.

A seguir limpe o resto da placa com uma escova de dentes, álcool


isopropílico e o pano de camiseta.

Veja abaixo o CI já retirado da placa:


3 - Posicione corretamente o novo CI sobre as trilhas da placa e aplique
solda comum nos pinos extremos do CI.

Não se preocupe com os pinos que ficarem em curto.

A finalidade desta operação é fixar o CI na placa.

4 - Aplique um pouco de fluxo de solda num dos lados do CI.

Faça uma grande pelota de solda nos pinos da ponta neste lado onde foi
aplicado o fluxo.

Levante a placa e deslize a ponta do ferro de solda puxando a solda


para baixo.

A solda descerá , soldará os pinos nas trilhas e devido ao fluxo não


ficará entre dois pinos.

Se acontecer de ficar dois ou mais pinos grudados podemos desgrudá-


los usando o fio malha embebido no fluxo, encostando-o nos pinos
grudados, aquecendo e assim ele atrai a solda desfazendo os curtos.

Veja na figura abaixo o CI novo já na placa e o monitor voltando a


funcionar corretamente:

REGULAGEM DOS MONITORES E TVs TRC.


TENSÕES

Antes de fazer qualquer ajuste em uma TV ou Monitor é preciso


saber se a fonte está trabalhando e fornecendo as tensões adequadas
para o funcionamento correto do aparelho.
Confira através do esquema do aparelho suas tensões:

Coletor do transistor saída horizontal.


Coletor do Transistor Drive Horizontal.
Saída Vertical.
Tensão de 33V para o circuito Tuner.

Dica: Para o TV ou Monitor ter seus ajustes satisfatórios é preciso fazer


a substituição de alguns capacitores independente do tipo de conserto
que foi executado, porque estes capacitores são responsáveis pela
filtragem de algumas tensões que irão trabalhar em circuitos
responsáveis da imagem.
Os capacitores eletrolíticos que deverão ser substituídos:

 Ligados ao Flyback; 4,7mF a 47mF / 160V a 250V.


 Saída da fonte; substitua o filtro de saída da tensão de 90V a
125V.
 Em alguns aparelhos na placa do cinescópio encontra-se um
capacitor eletrolítico de baixa capacitância e alta isolação
(Tensão). Também deve ser substituído.

Pronto, agora podemos fazer os ajustes...

FOCO

O TV ou monitor quando está com a imagem desfocada ou seja,


com imagem sem definição (nitidez), pode ser que o cinescópio esteja
fraco e não aceita mais ajuste. Também a ausência de tensão de foco
provoca este sintoma, esta tensão e proveniente do flyback. Você
observa que sai do flyback o cabo da chupeta e dois fios que são
soldados na placa do cinescópio, um deles é responsável pelo FOCO e
ou outro pelo SCREEN.
No flyback há dois controles, o de cima é o controle de FOCO
enquanto que o de baixo é o controle de SCREEN.

Fazendo o ajuste de foco:


Coloque um espelho na frente do aparelho para verificar a qualidade de

imagem quando estiver ajustando.

• Ligue o aparelho de maneira que uma imagem apareça na tela.


• Gire o controle de foco para direita e para esquerda observando
se a imagem sofre alguma alteração.
• Havendo alteração vá ajustando de maneira que a imagem tenha
nitidez satisfatória.

Dica: Para um bom ajuste, ao girar o controle de foco procure observar


o contorno de letras ou olhos de pessoas deixando com bastante nitidez,
isto permite que todas as imagens apareçam perfeitas.

NOTA, Ao girar o controle de foco não conseguir uma boa imagem (com
nitidez) ou seja, uma imagem regular, significa que o cinescópio está
fraco, devendo ser substituído.

Atenção:
Caso ao girar o controle de foco e não perceber nenhuma
alteração, verifique se há tensão no fio que alimenta um dos pinos do
cinescópio, geralmente é de cor vermelha e o mais groso.
A falta de tensão de foco pode ser que o flyback esteja com
defeito ou mesmo o cinescópio com fuga no anodo, veja mais detalhes
no manual de consertos IMAGEM E COR.

SCREEN

Este ajuste se faz necessário quando a imagem está escura ou


excesso brilho provocando linhas de retraços (linhas finas e brancas
inclinadas sobre a imagem).
Outra necessidade de fazer este ajuste é quando o flyback for
substituído. Vale ressaltar que nesta substituição o foco deve ser
também ajustado.
Para ajustar o Screen siga rigorosamente o roteiro abaixo:

1. ligue o aparelho.
2. Posicione o espelho na frente do aparelho de maneira que você
possa ver toda tela.

Na parte frontal do aparelho ou através do controle remoto, diminua


nos controles o:
3. Brilho (retirando por total o brilho).
4. Contraste (retire todo contraste, você vai observar que a imagem
começa a desaparecer).
5. Retire também toda cor.
Observação:

Ao diminuir todos os controle, brilho, contraste e cor, e a imagem


continuar com aparecendo normalmente ou totalmente escura, significa
que realmente precisa fazer o ajuste de Screen.

6. Com todos os controles no ponto zero, gire o controle de Screen


para direita e para esquerda observando a imagem.
7. Faça o ajuste de maneira que a imagem fique aparecendo um
pouco escura.
8. Agora aumente o controle de brilho ao máximo.
9. Aumente o controle de contraste até a metade. Observe a
qualidade de imagem verificando se não está embranquecida, se
estiver diminua o controle de brilho observando se fica normal.
Quando ocorre o enfraquecimento do cinescópio a imagem sofre
um tom do branco saturado sendo necessário retirar um pouco do
Screen.
10. faça ajuste de maneira que quando aumentar o brilho e contraste
não sature a imagem e quando diminuir o brilho e contraste a
imagem não escureça por total.
11. Agora aumente o brilho contraste e cor, verificando a qualidade da
imagem.
12. Se for preciso faça outro ajuste de foco, siga o roteiro de ajuste do
foco para conseguir a melhor qualidade de imagem possível.

Atenção: Nem sempre quando não se consegue um bom ajuste de Foco


e Screen é o cinescópio, por esta razão é aconselhável verificar o
circuito de vídeo e RGB.

Sempre que consertar um monitor ou TV, veja se o foco e Screen


estão ajustados. O screen fora de ajuste provoca aquecimento no
flyback diminuindo sua vida útil.

Lembrete – O ajuste de Foco e Screen, faz necessário quando o flyback


e cinescópio são substituídos ou mesmo quando é executado conserto
no circuito de vídeo e demoduladores RGB.
CINZA

Este ajuste se faz necessário quando não há uma boa mistura de


cor, tanto para o TV como para o Monitor.
Ocorre que às vezes predomina mais uma cor sobre as outras, ex.
tem mais azul que vermelho o verde. Neste caso o ajuste de cinza é
necessário, veja bem, todas as cores devem aparecer nas imagens, é
que neste caso elas não estão com dosagens uniformes (não estão bem
misturadas).
Para fazer o ajuste siga o roteiro abaixo:

1. Ligue o aparelho.
2. posicione o espelho na frete do aparelho de maneira que possa ver
toda tela.
3. Retire toda cor da imagem através do controle remoto ou nos
controles frontais. No caso de monitores, abra o documento do
Word para observar o tom do cinza e branco que há na janela do
editor de texto.
4. Na placa do cinescópio há três trimpots para ajustes do cinza,
cada trimpot regula uma com R (vermelho), G (verde), B (azul). Há
TV e Monitores que estes trimpots estão na placa principal, siga os
fios da placa do cinescópio e você os encontrará.
5. Gire cada trimpot no sentido anti-horário usando uma chave de
fenda isolada.
6. Você vai observar que a tela escurece e às vezes continua
predominando uma cor na tela, isto é natural devido o desgaste
dos canhões do cinescópio.
7. Localize o trimpot que ajusta a cor vermelha, verde e azul.
8. Para identificar estes trimpots, basta com uma chave de fenda
isolada, girar os trimpots um a um observando qual o trimpot está
atuando a cor que aparece na tela.
9. Localizado as cores de cada trimpot, voltamos para o ajuste.
10. Verifique bem se todos os trimpots estão em Zero ou seja,
deixando todos nos sentidos anti-horários.
11. Gire lentamente o trimpot da cor vermelha até o vermelho ficar
com brilho satisfatório.
12. Gire lentamente o trimpot da cor verde de maneira que surja uma
cor amarelada. Esta cor amarelada é proveniente da mistura das
duas cores, vermelho e verde.
13. Gire lentamente o trimpot da cor azul de maneira que a tela fique
no tom cinza. O tom cinza é o resultado da mistura das três cores,
Vermelho, Verde e Azul (RGB).
14. Observe que há mais dois trimpots, próximo aos três que você
está ajustando, estes dois trimpots os ajustes Drives que irão
auxiliar o melhor tom cinza.
15. Caso você não esteja conseguindo um bom resultado do tom
cinza, coloque os dois trimpots na posição de ajuste central.
Refaça o ajuste de cinza seguindo o início do roteiro.
16. Agora faça um retoque ajustando os dois trimpots Drives de
maneira que cinza fique uniforme.
17. Após ajustado aumente o controle de cor verificando se as cores
estão normais.

ATENÇÃO: Nunca faça este ajuste sem o pedido do cliente. Caso o


cliente reclame que TV ou Monitor não estão com as cores boas
verifique em primeiro lugar se há algum componente defeituoso no
circuito demodulador antes de qualquer ajuste. Se você fizer qualquer
ajuste no RGB sem justa causa, pode provocar atrito com cliente pois ele
está acostumado com o tipo de cores que há em seu aparelho, esta é a
razão de não fazer ajustes sem a consulta do cliente.
O ajuste do cinza só é aconselhável se outra pessoa mexeu ou
mesmo uma consulta com o cliente informando que o cinescópio já está
necessitando do ajuste devido seu desgaste. O ajuste também é
necessário quando o cinescópio for substituído.

Obs. Há casos que o ajuste de cinza não fica perfeito devido o desgaste
do cinescópio, porém com esta técnica que oferecemos a você vai
ajudar bastante na qualidade de imagem.

PUREZA

O ajuste de pureza é feito quando aparecem manchas na tela,


estas manjas podem ser de cores vermelhas ou azuis.
Antes de fazer o ajuste de pureza, devemos verificar se a bobina
desmagnetizadora está trabalhando adequadamente. Para sabermos se
a bobina está trabalhando siga o roteiro abaixo:

1. Remova a tampa traseira do TV ou Monitor.


2. Ligue o aparelho por alguns minutos.
3. Desligue o aparelho.
4. Encoste o dedo levemente no POSISTOR para ver se ele está
morno, caso contrário o POSISTOR está aberto ou mesmo a
bobina.
5. O POSISTOR quente significa que a bobina está trabalhando.

Nota: A bobina desmagnetizadora é responsável pela desmagnetização


do cinescópio. Sem a bobina o campo magnético da terra provoca o
deslocamento dos feixes de elétrons dos canhões do tubo, provocando
estas manchas.

Como pode ver estas manchas podem ser provocadas pelo não
funcionamento da bobina. Outras maneiras das manchas surgirem é a
aproximação de autofalante no cinescópio ou alguém tentar fazer
ajustes no cinescópio sem conhecimento e mexer nos anéis de pureza.

Uma vez confirmado o funcionamento da bobina desmagnetizadora,


passaremos então ao processo do ajuste de pureza, siga o roteiro
abaixo:

1. Remova a tampa traseira do aparelho.


2. Coloque um espelho na frente do aparelho de maneira que você
possa ver toda tela.
3. Ligue o aparelho e sintonize em um canal, isto no caso de TV. No
caso do monitor você deve liga-lo na CPU para poder definir
melhor as posições das manchas.

AJUSTE DE PUREZA PARA TV OU MONITOR QUE POSSUEM ANEIS DE

CONVERGÊNCIA.

1. Girar os anéis de pureza.


2. Os anéis de pureza se encontram fixados no pescoço do
cinescópio. Os dois anéis estão juntos a outros anéis que fazem o
ajuste de convergência.
3. Estes anéis de pureza são os maiores e estão próximos a bobina
defletora ou seja entre a bobina defletora e os anéis de
convergência.

Bobina Defletora Anel de fixação

Soquete do tubo
Cinescópio ou Tubo de
imagem.

Anéis de convergência
Anéis de Pureza

4. Folgue os anéis de fixação para poder girar os anéis de pureza.


Veja na figura acima onde se encontra os anéis de fixação.
5. Gire os anéis de pureza no sentido horário e anti-horário
observando se as manchas desaparecem. Você vai observar que
as manchas tendem deslocar para as extremidades da tela, as
vezes é necessário ajustar uma por uma até que as manchas
desapareçam.
6. Caso alguma mancha permaneça no canto da tela, afrouxe o
parafuse que fixa a bobina defletora e afaste lentamente a bobina
para traz verificando se a mancha sumiu. Aperte novamente o
parafuso da bobina e fixe os anéis no ponto ajustado.
AJUSTE DE PUREZA PARA TV OU MONITOR QUE NÃO POSSUEM ANEIS

DE CONVERGÊNCIA.

1. Este ajuste só é feito recuando e empurrando a bobina defletora


no cinescópio.
2. Ligue o aparelho, afaste e empurre a bobina observando o ponto
em que as manchas somem.

Observação: Quando não se consegue o ajuste de pureza é porque o


cinescópio está magnetizado ou a máscara de sombra se soltou, esta
máscara é fixa internamente no tubo e quando ela se solta não é mais
possível fazer ajuste, sendo necessário a substituição do cinescópio.
No caso do cinescópio está magnetizado pode-se usar uma bobina
desmagnetizadora externa para eliminar as manchas. Veja como você
pode construir esta bobina:

• Retire de dois TVs que já são sucatas as bobinas


desmagnetizadoras, Liguem-as em série através de um interruptor
num transformador de 110V.

Bobina retirada de um TV
sucata
Bobina retirada de um TV
Interruptor sucata

Pino de tomada para ligar


num transformador de 110V

• Junte as bobinas de maneira que pareçam um só e passe uma fita


isolante nelas prendendo uma na outra.

Interruptor
Pino de tomada para ligar
num transformador de 110V

Para fazer a desmagnetização usando a bobina externa siga o roteiro


abaixo:

1. Ligue o aparelho.
2. Ligue a bobina em um transformador de 110V.
3. Aproxime a bobina em frete do cinescópio ligue o interruptor e
movimente-a em forma de espiral e ao mesmo tempo vá se
afastando sobre a região onde se encontram as manchas.

4. Desligue a bobina e veja se as manchas sumiram, caso contrário


repita a mesma operação quantas vezes for necessário. Com um
pouco de prática você removerá as manchas rapidamente.

Uma dica – para saber se a máscara de sombra está solta dentro do


tubo, dê uns tapa levemente na frente de tubo e observe se as
machas mudam de lugar. Se ao bater com a mão na frente do tubo e
as manchas moverem significa que a máscara de sombra está solta,
sendo preciso substituir o tubo de imagem.

AJUSTE DE CONVERGÊNCIA

O ajuste de convergência se faz quando percebe no contorno das


imagens uma sombra de cor azul, verde ou vermelha. Consegue-se
perceber melhor nos olhos da pessoa.
O certo para fazer este ajuste seria com um gerador de barras,
mas um vídeo game quebra o galho porque a imagem pode ficar
parada. Com um pouco de experiência você conseguirá fazer o ajuste
com as imagens em movimento, que é um pouco demorado.
Para fazer a convergência no monitor é mais fácil, porque os
caracteres ficam estáticos (não movimentam).

Ajustando a convergência

1. Ligue o aparelho.
2. Libere o anel de fixação dos anéis de convergência no cinescópio.
3. Gire o primeiro anel que está próximo os anéis de pureza. Este
primeiro anel corresponde ao feixe azul. Gire de maneira que os
contornos da imagem fiquem sem sombra.
4. Se por acaso aumentar a sombra volte o anel para posição
original.
5. Proceda da mesma maneira com o outro anel que corresponde o
feixe verde.
6. Faça o mesmo com o outro anel correspondente o feixe vermelho.
7. Uma vez ajustado gire o anel de fixação prendendo os anéis de
convergência.

Este é um ajuste demorado e precisa paciência e raciocínio observando


bem o contorno da imagem.

Uma dica – às vezes quando não se consegue retirar uma das sombras
coloridas, tente puxar levemente a bobina defletora observando se o
contorno da imagem fica normal. LIBERE A BOBINA DESAPERTANDO O
PARAFUSO.

VERTICAL

Este ajuste é feito quando apresenta uma faixa escura na parte


superior ou inferior. Pode ocorrer das duas faixas apresentarem
simultaneamente.
Este ajuste é feito em um ou mais trimpots do circuito vertical.
Como você já sabe no circuito vertical encontra-se o trimpot de ajuste
de altura e de linearidade.
Em alguns televisores novos só há um trimpot para fazer o ajuste
de altura quando apresenta a faixa na parte superior e inferior. E nos
televisores mais modernos estes ajustes são feitos através controle
remoto por um software gravado no microprocessador.
Nos monitores os trimpots são encontrados até mesmo nos de
ultima fabricação.

AJUSTANDO O VERTICAL

1. Localize o trimpot de altura.


2. Ligue o aparelho.
3. Com uma chave de fenda isolada, gire o trimpot de maneira que a
faixa vá diminuindo até desaparecer por total.
4. Se a imagem ficar esticada retorne um pouco a posição do trimpot
e faça um leve ajuste no trimpot de linearidade.

Quando não se consegue um bom ajuste é porque há capacitor


eletrolítico alterado no circuito vertical. Veja as dicas que há na apostila
de laboratório de TV ou de Monitor.

AJUSTE NO CIRCUITO HORIZONTAL

Este ajuste se faz necessário quando apresenta faixas nas laterais


da tela.
Nos monitores encontra-se um trimpot que faz o ajuste de largura,
enquanto que nos TVs não se usa mais esta regulagem.

AJUSTANDO O CIRCUITO HORIZONTAL

1. Localize no monitor o trimpot de largura e gire-o de maneira que


as faixas das laterais desapareçam.

Nos TVs quando ocorre este sintoma você deve verificar se a fonte
está fornecendo as tensões adequadas para o circuito horizontal. Caso
esteja você deve substituir o capacitor BUSTER, veja mais detalhes na
apostila de laboratório de TV ou Monitor.

AJUSTE DO CAG

O ajuste do CAG (Controle Automático de Ganho) se faz


necessário quando a imagem apresenta chuvisco. É claro que antes de
ajustar você deverá ter certeza se a antena está normal.
Este ajuste só é feito nos TVs, isto porque o circuito de ACG
só se encontra nos TVs devido a recepção ser pela a antena. Enquanto
que os monitores recebem o sinal de vídeo diretamente do computador.
AJUSTANDO O AGC

1. Ligue o TV.
2. Sintonize em um canal que a imagem apresenta mais chuvisco.
3. Localize o trimpot AGC.
4. Gire lentamente o trimpot para direita e para esquerda,
observando se a imagem melhora.
5. Caso a imagem não melhorar, significa que há defeito no circuito
de FI ou mesmo no circuito AGC.

Estes são os ajustes de TV e Monitores, pratique bastante que logo você


fará todos os ajustes rapidamente.

DVD PLAYER

Ultimamente, muitos tipos de mídias digitais têm surgido no


mercado, o que causa muita confusão para quem pretende utilizar, sem
dor de cabeça, os aparelhos destinados a reprodução desses discos.
O motivo principal é a grande semelhança física entre os discos, e a
diferença radical entre eles no que diz respeito à arquitetura técnica dos
diretórios gravados nos mesmos. O que significa dizer que, embora
sejam fisicamente muito parecidos um aparelho não reproduz um disco
preparado para ser reproduzido por outro. Por exemplo, contrário do
que muitos possam pensar, um aparelho de DVD não reproduziria um
disco de áudio CD (Compact Disc), assim como um aparelho de
videogame não iria funcionar com um disco de DVD, ou de karaokê.
O aparelho de DVD pode reproduzir um disco de áudio CD porque
em seu interior foram instalados circuitos destinados à reprodução de
CD. Um microcomputador só reproduz discos de DVD, VCD, CD, etc...,
porque existem circuitos e programas instalados no microcomputador
destinados à reprodução desses discos.
É como dizer que, os aparelhos de DVD mais simples, aqueles que só
reproduzem DVD e CD são, na verdade, um “2 em 1” . Para que o
aparelho de DVD reproduza discos de DVD, CD, VCD e Videokê, ele
precisa ser um “4 em 1”.
Apresentarei, agora, os tipos das mídias mais populares encontradas
no mercado atual, com diâmetro de 4,7” (12 cm) e 3,2” (8 cm).

CD (COMPACT DISC) CONTEÚDO


Músicas ou outras informações de áudio.

CAPACIDADE /TEMPO DE REPRODUÇÃO


650 MB/74 minutos, com 12cm de diâmetro; 20 minutos, com 8 cm
de diâmetro.

REPRODUTORES
Todos os aparelhos que contenham circuitos destinados à reprodução de
CD.
Obs: Geralmente utilizam-se apenas de uma face.

CD-ROM CONTEÚDO
Dados.

CAPACIDADE
650 MB

REPRODUTORES
Drive de CD ROM, aparelhos de DVD e videogames que possuam
circuitos destinados à reprodução desses discos. São utilizados,
geralmente,em microcomputadores, como discos de armazenamento de
média densidade.

MP3 (MPEG AUDIO LAYER 3) CONTEÚDO


Músicas ou outras informações de áudio compridas em um
CD.

CAPACIDADE
650 MB.

TEMPO DE REPRODUÇÃO
10 Horas, devido à compressão utilizada (MPEG Áudio Layer 3).

VDC (VÍDEO COMPACT DISC) CONTEÚDO


Sinais de Vídeo e Som Gravados em um CD. Imagem e som

CAPACIDADE
650 à 700 MB

TEMPO DE REPRODUÇÃO
75 Minutos.
Em caso de filmes com durações maiores utiliza-se mais de um disco.
São utilizados filmadoras e reproduzidos pela maioria dos aparelhos de
DVD atuais.

DVD (DIGITAL VERSATIL DISC) CONTEÚDO


Antes denominado “Digital Video Disc”. Imagem e Som

CAPACIDADE / TEMPO DE REPRODUÇÃO

Prata: 1 lado de simples camada –4,7 GB – cerca de 7 horas de


reprodução.
Prata: 2 lados de simples camada – 9,4 GB – cerca de 16 horas de
reprodução.
Dourado: 1 lado de dupla camada – 8,5 GB – cerca de 15 horas de
reprodução.
Dourado: 2 lados de dupla camada – 17 GB – cerca de 30 horas de
reprodução.
Discos de 8 cm: 1 lado de simples camada – cerca de 80 minutos de
reprodução.

DVD –ROM CONTEÚDO

Dados

CAPACIDADE

4,7 GB

REPRODUTORE

Driver de DVD ROM e aparelhos que possuam circuitos destinados à


reprodução desses discos.
São utilizados, geralmente, em microcomputadores como discos de
armazenamento de alta densidade.

DVD – A (DVD DE ÁUDIO) CONTEÚDO

Som

CAPACIDADE/TEMPO DE REPRODUÇÃO

Prata: 1 lado de simples camada: 4,7 GB – cerca de 7 horas de


reprodução.
Obs: Discos de DVD utilizados para armazenamento somente de
áudio, com o objetivo de se conseguir maior tempo de reprodução em
relação ao do CD, além dos atraentes recursos de 6 ou 7 canais.

CD –R (CD GRAVÁVEL)

Discos de CD podem ser gravados apenas uma vez por aparelhos


gravadores de CD e por microcomputadores que possuam drives
gravadores de CD.
A capacidade para dados varia de 650 MB a 700 MB, e o tempo de
reprodução para músicas pode chegar à 1 hora e 20 minutos.
Obs. 1: Existem discos CD-R apropriados para dados e outros
destinados a áudio.
Obs. 2: Os aparelhos gravadores de CD de áudio, geralmente, não
aceitam discos CD-R destinados a gravação de dados .
Entretanto, os drives utilizados em microcomputadores podem aceitar
gravar áudio nesse tipo de disco, dependendo do programa utilizado.
Obs. 3: Os aparelhos gravadores de CD, geralmente, só permitem a
cópia digital de um CD original. Ou seja, não permitem a cópia digital de
um outro CD que seja cópia. Neste caso, a cópia analógica pode ser
praticada.

CD-RW (CD REGRAVÁVEL)


Discos de CD que podem ser gravados e regravados milhares de vezes
por aparelhos gravadores de CD e por microcomputadores que
possuam drives gravadores de CD.
A capacidade para dados varia de 650 MB a 700 MB, e o tempo de
reprodução para músicas pode chegar a 1 hora e 20 minutos.
Obs. 1: Existem discos CD-RW apropriados para dados e outros
destinados a áudio.
Obs. 2: Os aparelhos gravadores de CD de áudio, geralmente, não
aceitam CD-RW destinados à gravação de dados. Entretanto, os drives
utilizados em microcomputadores podem aceitar, dependendo do
programa utilizado.

DVD-R (DVD GRAVÁVEL)

Discos DVD que podem ser gravados apenas uma vez por aparelhos
gravadores de DVD e por microcomputadores que possuam drives
gravadores de DVD.
A capacidade para dados é de 4,7 GB, e o tempo de reprodução em
áudio pode ser maior que 7 horas.

DVD- RW (DVD REGRAVÁVEL)

Discos DVD que podem ser gravados e regravados milhares de vezes


por aparelhos gravadores de DVD e por microcomputadores que
possuam drives gravadores de DVD.
A capacidade para dados é de 4,7 GB e o tempo de reprodução em
áudio pode ser maior que 7 horas.
Muitos outos tipos de discos digitais menos populares estão também
disponíveis no mercado. Veja o significado de alguns deles:

CD – PHOTO

CD para armazenamento de fotografias.

HD- CD

High Density Compact Disc. CD de dados de alta densidade.

CD- DA

CD Data Áudio.

MIXER MODE CD

Mistura de CD com CD-DA.

CD-I

CD Interativo.Utilizados geralmente em videogames.

CD-I READY
CD-DA Interativo.

MO-DISC

Magneto Optical Disc. Disco Óptico e Magnético Regravável.

PROCESSO BÁSICO PARA A REPRODUÇÃO DOS DISCOS DIGITAIS

Para efetuar a leitura dos discos digitais, foram desenvolvidas unidades


ópticas com tecnologias e construções que diferem ligeiramente entre
si.
A unidade óptica é formada , basicamente, por um diodo emissor de luz
“LD” (Laser Diode), um prisma, uma lente de foco e um conjunto de
diodos fotelétricos Os bits estão representados por covas e relevos
impressos na superfície do disco, e são recobertos com uma película de
alumínio reflexiva. As covas representam os bits “1” (nível alto) e os
relevos representam os bits “0” (nível baixo).

Durante a reprodução, a luz emitida pelo diodo laser é refletida


pelo prisma, sendo direcionada à lente de foco. Essa lente faz o feixe de
luz convergir, reduzindo sua espessura, até que apenas uma ponta de
luz muito fina atinge a superfície do disco.
A luz é refletida na superfície da película de alumínio, voltando pelo
mesmo caminho até o prisma.
O prisma funciona como um vidro transparente para a luz refletida pelo
disco. Assim, o raio laser chega até o detector, que transforma a
informação de luz em informação elétrica.
O sinal elétrico segue, então, para a placa eletrônica onde será tratado e
reproduzido.
Como somente a luz que incide nas covas retornam ao detector, o sinal
elétrico será variado, com níveis altos e baixos.
Devido à alta velocidade com que os bits são reproduzidos, o sinal
digital se apresenta com freqüências muito altas, na faixa dos
megahertz, sendo, portanto, chamado de “sinal de R.F.”, ou “sinal de
HF”.Esse sinal é também conhecido por “”eye pattern”
Veja, na Fig.2, que o feixe toca na cova enfocado, permitindo assim a
sua reflexão. Quando o feixe encontra um relevo, a incidência fica
ligeiramente fora de foco, impossibilitando o retorno da luz aos
detectores.
GRAVAÇÃO DE DISCOS DIGITAIS

GRAVAÇÃO DOS DISCOS DVD ORIGINAIS (PROCESSO DE


FÁBRICA)

Nas gravadoras, os bits são dispostos nas superfícies dos discos pelo
processo de prensagem
Mecânica ou injeção de plástico, produzindo um feito onde bits são
representados por relevos (pits)e buracos (lands).
Antes, as informações de áudio e vídeo são convertidas de
analógicas para digitais, processadas e enviadas à unidade à unidade
óptica (Fig.3). O sinal de sincronismo serve para definir a velocidade de
rotação do disco; o sinal de controle possui o programa (diretório dos
índices gravados no disco); os códigos CIRC fazem par com as outras
informações gravadas no disco, para que os erros de leitura possam ser
detectados pelo processador CIRC.
Após o processador de sinais arrumar, codificar, misturar e serializar
todas as informações, a unidade óptica transforma essas informações
em luz laser modulada, a qual irá sensibilizar um disco mestre,que é
revestido de material fotoelétrico.
O disco é banhado, em seguida, com um material ácido, que corrói as
partes que serão os buracos (“lands”).Esse primeiro disco mestre pode
ser reproduzido (testado) para fins de controle de qualidade. Em
seguida, a superfície desse disco é submetida a um processo que o faz
receber um preenchimento com níquel, nascendo assim o molde que
será injetado ou prensado com plástico.
Nas fábricas, muitos moldes podem ser produzidos.

PROCESSO DE INJEÇÃO

Após a injeção, o plástico, já com as informações digitais impressas, é


vaporizado com uma camada de alumínio, a qual se acomodará nos
relevos da superfície do plástico se transformando numa película de
alumínio reflexiva.
Por último, a película de alumínio é recoberta pela tinta do selo, o que
finaliza o processo de fabricação do disco digital.
Após a montagem, o papel de alumínio fica protegido pela camada de
plástico.
Podemos perceber por esse processo que, uma vez gravados, os discos
originais não poderão ser regravados ou modificados.
Veja, também, que o filme de alumínio onde ficam registradas as
informações digitais é muito delicado, e fica próximo ao selo, que é uma
película de tinta onde, acontecendo um arranhão, parte da gravação
seria danificada. Por isso, ao colocar um disco digital sobre uma mesa,
por exemplo, não o deixe com o selo virado para baixo. Mantenha
sempre o disco na sua embalagem original e, caso seja colocado sobre
qualquer superfície esta deve ficar em contato com o lado do plástico
protetor.

CORRIGINDO ERROS DE LEITURA

Todo aparelho reprodutor de discos digitais possui no seu interior um


circuito destinado à correção de erros de leitura (CIRC), o que significa
que, arranhões e poeiras no disco são permitidos, até o limite em que o
processador CIRC consiga corrigir os erros gerados por eles.
Entretanto, pelo lado do plástico protetor, a tolerância é ainda maior,
devido a maior espessura do raio laser na superfície do disco.
Apesar do grão de poeira ou arranhão, a luz passa com facilidade pela
superfície do plástico, devido ao diâmetro avantajado do feixe nessa
área, com relação ao diâmetro do arranhão.

GRAVAÇÃO DE DVD-R (PROCESSO DOMÉSTICO)

Os aparelhos de DVD-REC (aparelhos gravadores de discos de DVD) já


estão disponíveis no mercado, embora ainda muito caros.No futuro
estarão presentes na maioria dos lares e também nas bancadas das
nossas oficinas.
Já há muito tempo as pessoas vêm gravando discos VCD em filmadoras
e em microcomputadores. Se o seu aparelho de DVD estiver preparado
para os discos VCD, esses poderão ser reproduzidos normalmente.
Recentemente, porém, chegaram os drives e programas apropriados
para gravação de discos DVD em microcomputadores, e os esperados
aparelhos de DVD que gravam.
Portanto, é bom que o técnico já tenha alguma noção sobre o que
acontece na gravação doméstica dos discos digitais.
Os DVD-R são discos virgens graváveis domesticamente por meio de
aparelhos gravadores de DVD, ou por meio de drives de DVD-ROM para
microcomputadores.Esses discos possuem uma película sensível ao
calor, de forma que, quando o raio laser incide sobre ela numa
temperatura de, aproximadamente, 250 graus Celsius, a superfície é
derretida, formando-se as covas, muito parecidas com aquelas formadas
no DVD original.
A principal diferença é que essas covas são mais rasas no DVD-R,
oferecendo pouco contraste e uma reflexão muito inferior à do DVD
original, (aproximadamente 50%).Por esse motivo, um aparelho de DVD
que esteja com a unidade óptica muito usada, já com pouca potência,
apresentará falha na reprodução do DVD-R mas ainda poderá
reproduzir bem um DVD original.
Os DVD-R não podem ser regravados ou corrigidos, pois , uma vez que
as covas já foram formadas, não há como desfaze-las.
As unidades ópticas dos aparelhos que são semelhantes às utilizadas
em aparelhos de reprodução com a diferença que, as primeiras
produzem luz laser de maior potência.

GRAVAÇÃO DE DVD-RW (PROCESSO DOMÉSTICO)


Os DVD-RW são discos virgens graváveis e regraváveis
domesticamente por meio de aparelhos gravadores de DVD, ou por meio
de drives de DVD-Rom para microcomputadores.
A única vantagem desses discos, com relação aos anteriores, é que o
usuário pode reutiliza-los milhares de vezes para novas gravações.
A superfície dos DVD-RW é recoberta por uma tinta reflexiva em estado
policristalino.Durante o processo de gravação o raio laser é aplicado
com temperatura acima do ponto de fusão da tinta e, em pontos
específicos, produz, após o resfriamento, áreas não reflexivas
denominadas “amorfas”. Durante a leitura, as diferenças entre as áreas
reflexivas e as áreas amorfas, garantem o retorno, ou não, da luz,
definido, assim , os bits altos e baixos.
Durante o processo de apagamento, com aplicação de um raio laser de
temperatura menor que a do ponto de fusão do material, as áreas
amorfas voltam ao estado cristalino, permitindo a regravação.
No DVD-RW, as covas são substituídas pelas aéreas não reflexivas
(amorfas). Assim, o poder de reflexão desses discos é bem menor,
podendo chegar a 30% de um DVD original.
Esse é um motivo pelo qual nem todos os aparelhos de DVD conseguem
reproduzir os DVD-RW.
No interesse de vender mais aparelhos, ultimamente os fabricantes
estão lançando aparelhos de DVD desbloqueados para discos “piratas”,
e com maior potência no laser, para possibilitar a reprodução de DVD-R
e DVD-RW.

ESCLARECIMENTOS IMPORTANTES SOBRE OS APARELHOS DE


DVD

Há muita falta de esclarecimentos a respeito dos aparelhos de DVD por


parte dos fabricantes e dos revendedores.
É interessante, comercialmente, divulgar o lado bom do DVD, ocultando-
se os inúmeros lados ruins. Talvez, para que os consumidores se deixem
levar pela imaginação, assimilando assim uma idéia muito boa sobre
esses aparelhos. Mas, infelizmente, enganosa.
Como os aparelhos de videocassete foram muito bem projetados e
muito bem pela população do mundo inteiro, a primeira idéia
implantada foi a de que o DVD teria evoluído do videocassete, e que o
superaria em todos os aspectos, o que não é bem verdade.
O DVD, assim como todos os aparelhos reprodutores de discos
digitais, evoluiu do CD. Como o DVD reproduz imagem e som, muitos
acham que, possuindo-se um DVD não haverá mais necessidade de se
manter em casa o velho videocassete.
Há, entretanto, uma grande diferença entre os dois aparelhos em
matéria de tecnologia e praticidade.Em outras palavras, a tecnologia
mais avançada do DV, que permite maior definição de imagem (talvez a
única grande vantagem do DVD em relação ao VCR) e a grande
praticidade do VCR que, além de fácil utilização, principalmente por
parte dos idosos, se encaixa direitinho com qualquer aparelho de TV e,
qualquer outra situação.
O VCR é fita, e o DVD é disco. Isso faz muita diferença.O interessante é
ter em casa os dois aparelhos.
Embora estejamos no Brasil, onde o sistema de cor adotado é o PAL-M, a
maioria dos DVD é projetada para o sistema NTSC. Como grande parte
das pessoas no Brasil possui aparelhos de TV populares, aqueles que só
têm o sistema nacional, a primeira decepção da maioria que adquire um
DVD é se deparar com uma imagem em preto-e-branco.
A solução seria comprar um transcoder (transcodificador) NTSC/PALM-M,
que custa mais da metade do preço do aparelho de DVD, ou então
trocar seu aparelho de TV por outro que possua o sistema NTSC.
Os aparelhos de DVD não mostram a hora, não sintonizam canais e não
possuem saída de R.F.Esse problema é muito sério, pois o aparelho de
TV terá, obrigatoriamente, que possuir entradas A/V, o que não acontece
com maioria dos aparelhos comprados aqui no Brasil pela população de
baixa renda. A única solução para esse caso será, também, comprar
outro aparelho de TV.
Ligar o DVD através das entradas A/V do videocassete, nem pensar! Isto
porque os discos são protegidos contra cópias pelo sistema
“Macrovision” e, ligando-o através do VCR a imagem dos filmes ficaria
distorcida.
Bem... mas vender um novo aparelho de TV para cada cliente que
compra um DVD é muito bom para os fabricantes e para os
revendedores!
O DVD é sempre estéreo, e com opções para sistemas de 6 ou 7 canais
de áudio.
Bem... para desfrutar do som estéreo o usuário poderá liga-lo ao
aparelho de som. Mas, para o sistema AC-3, ou DTS de 6 canais, o
usuário, o usuário terá que comprar um outro equipamento; que não é
nada barato!
O DVD permite a escolha do idioma do áudio, entre 8 idiomas, que o
usuário prefere ouvir. Que maravilha!
Entretanto, como na maioria dos recursos oferecidos pelo DVD, esse
também depende de estar disponível no disco. Na maioria das vezes só
há dois ou três idiomas disponíveis, sem contar que, se você escolher
“Português”, na quase totalidade dos discos não será possível desfrutar
do sistema de 6 ou 7 canais de áudio. Isso acontece porque o disco é
produzido, geralmente, no seu país de origem com o sistema AC-3 ou
DTS.Mas a dublagem aqui no Brasil é feita, na maioria dos casos,
simplesmente em estéreo (dois canais).
A confiabilidade e a durabilidade do DVD é inferior à de qualquer outro
aparelho doméstico e o material para conserto do DVD ainda é muito
caro e difícil de se conseguir.
È comum nos depararmos com anúncios que informam sobre os
fantásticos recursos do aparelho de DVD: formatos de tela, número de
idiomas disponíveis, ângulos de cena, multi história, interatividade, etc.
Entretanto, esses recursos são também dependentes de terem sido
colocados no disco e, na grande maioria dos discos comerciai, eles não
estão disponíveis , ou apenas alguns mais evidentes são previstos. Isso
significa ter um aparelho com grande potencial, mas não poder
desfrutar totalmente desse potencial.
A exemplo disso temos a capacidade de informações dos discos digitais,
o que os apontam como grande vantagem em relação às mídias
anteriores. Os produtos de CD insistem em gravar apenas 12
músicas em um CD que comportaria algo em torno de 22 músicas (1
h e 15 minutos de reprodução); e apenas um filme em um DVD de
um lado simples camada, que comportaria, no mínimo, dois ou três
filmes.
O aparelho de DVD é considerado de difícil operação para crianças com
até 6 anos de idade, e também para pessoas idosas.
Isto é fato, principalmente, em alguns discos que trazem menus
confusos e cansativos.

CONCLUINDO

Qualquer pessoa que pretenda comprar um aparelho de DVD deverá,


antes, consultar seu técnico
Além disso, antes de usa-lo , ler com atenção seu manual de instruções
e se informar bem sobre a instalação, e também qual o tipo de disco
que vai comprar ou alugar.
Por isso, é bom que o técnico esteja preparado para prestar cuidadosas
e precisas informações sobre os aparelhos de DVD, para não perder o
seu valioso cliente.

INSTALAÇÃO DOS APARELHOS DE DVD

Mesmo nas configurações de instalação mais simples, muitas pessoas


cometem erros, ou ficam equivocadas na hora de instalar um aparelho
de DVD, sendo induzidas a acionar o seu técnico.
O DVD possui vários conectores no seu painel traseiro, o que acaba
gerando confusão. Veja na figura.7, os tipos de conexos que poderemos
encontrar.

SAÍDA DE VÍDEO
Essa saída é correspondente à conhecida saída de vídeo analógico V-
OUT utilizada nos videocassete.Ela deve ser ligada à entrada auxiliar de
vídeo do televisor.

SAÍDAS DE ÁUDIO ANALÓGICAS


São as saídas de áudio dos canais esquerdo ( L ) e direito ( R ), que
podem ser ligadas às entradas auxiliares de áudio de uma TV estéreo,
ou às entradas de um aparelho de som.

ATENÇÃO!

Caso o a TV seja mono, não ligue de modo definitivo apenas uma das
vias; L ou R, na entrada de áudio. Fazendo isso, você deixará de ouvir
as informações que foram gravadas no outro canal, que pode ser um
determinado instrumento musical, ou até a voz de algum
personagem.Nesses casos, deve-se instalar um adaptador
estéreo/mono; como ilustrado na Fig.8.
SAÍDA S-VÍDEO

A saída “Super Vídeo”, deve ser ligada a um televisor que possua esse
tipo de entrada.Nessa saída, o vídeo sinal de crominância (“croma”) , e
a definição da imagem é superior à da saída de vídeo convencional.

SAÍDA VÍDEO COMPONENTE


Essa saída possui três conectores, sendo um para a matriz R (Pr), outra
para matriz B (Pb)e outra para a luminância (Pv).
Essas saídas são matrizadas como o R-Y e o B-Y, e já estão separadas;
não envolvendo demodulações nem separações; produzindo, portanto
uma qualidade de imagem superior à da saída S-Vídeo.Entretanto, é
necessário utilizar-se um televisor que possua esse tipo de entrada.

SAÍDA AUDIO DIGITAL OUT

Também conhecida como “saída coaxial”, é destinada à circulação dos


dados digitais codificados entre o DVD e o equipamentos
decodificadores DTS, Pro Logic ou AC-3.
Com o sistema Pro-Logic o usuário poderá montar uma sala de cinema
com 5 canais. Com oDTS ou o AC-3, consegue-se mais uma saída, o sub
woofer, ou super graves, totalizando 6 canais, o que se costuma
chamar de “5.1”(“cinco ponto um canais”, correspondendo o “ponto
um” ao sub woofer).

DISPOSIÇÃO DAS CAIXA ACÚSTICAS


As caixas acústicas nos cinemas de “5.1 canais Dolby Pro Logic
Surround e AC-3/DTS devem ser dispostas da forma mostrada nas Fig.9
e Fig.1, respectivamente.

FORMAÇÃO BÁSICA DOS APARELHOS DE DVD


Antes de avançarmos nos estudos de aparelhos de DVD apresentaremos
as partes que formam
Esses aparelhos,e como as mesmas estão dispostas, para que o leitor
tenha uma visão mais geral da sua arquitetura física interna.

UNIDADE ÓPTICA
É o elemento destinado a efetuar a leitura dos discos a partir da
emissão, reflexão e detecção da luz laser produzida por um diodo
fotemissor especial.
A unidade óptica fica instalada em bandeja mecânica que incorpora
motores, chaves sensoras , engrenagens, correia e gaveta.

PLACA DA UNIDADE OPTICA


É a placa eletrônica que reúne os circuitos necessários ao comando dos
elementos da bandeja da unidade óptica e ao processamento dos sinais
enviados pela mesma.
Essa placa contém um processador de R.F.,
servomecanismos(“servos”),drives (acionadores de discos)e
microprocessador da unidade.É muito comum ela se encontrar instalada
ligeiramente abaixo da bandeja da unidade óptica. Mas, em alguns
aparelhos, ela pode não existir. Nestes casos, os seus circuitos estarão
incorporados à placa do MPEG.

PLACA DO MPEG
Essa placa é a mais complexa, e possui circuitos DSP(processadores de
sinais digitais)), um para cada tipo de mídia, ou seja, se o aparelho se
destinar a reproduzir DVD E CD, deve haver dois circuitos DSP, um para
o DVD e outro para o CD.
Além disso, a placa do MPEG também conta com processadores de
vídeo, processadores de áudio, decodificadores, descompressor MPEG-
2, microprocessador principal, memória e reguladores.

PLACA FRONTAL
É a placa de operação do aparelho.Fica na frente do mesmo, por trás do
painel frontal e possui chaves , LED, display e microprocessador do
display.

PLACA DE DISTRIBUIÇÃO
Essa placa fica próxima à parte traseira do gabinete, e possui circuitos
destinados a preparar e distribuir os diversos tipos de sinais aos
conectores de saída.

PLACA DA FONTE
É a placa onde ficam instalados os elementos da fonte de alimentação
do aparelho.Geralmente, é uma fonte chaveada muito semelhante às
fontes utilizadas hoje em dia em televisores e videocassetes.
Todos os aparelhos de DVD possuem esses setores.Entretanto, nem
sempre eles estarão dispostos da mesma maneira nos diversos modelos
existentes.
Veja, na Figs.11, 12 e 13 algumas diferentes disposições para esses
setores.
1º)Disposição “A”(uma placa para cada setor – Fig.11).
2º)Disposição “B” (circuitos de comando da unidade, embutidos na
placa do M-PEG-Fig.12).
3º)Disposição “C” (utilização de placa principal única – Fig.13).

OPERAÇÃO DO DVD PLAYER

O técnico que recebe a visita de um cliente em sua oficina ou é


chamado a residência do cliente para verificar um aparelho de DVD, seja
para instalar, orientar, dar orçamento ou reparar defeitos, deve estar
bem familiarizado com as funções e comandos operacionais básicos do
aparelho.Se o técnico se apresentar com um comportamento que o faça
parecer confuso, ou até assustado com o aparelho, o cliente perderá a
confiança nele.
Em muitos desses casos, no dia seguinte o cliente acaba procurando um
outro técnico.
Descreverei a seguir as funções mais básicas e comuns aos diversos
modelos de reprodutores de DVD encontrados no mercado atual.
TERMOS RELACIONADOS COM A OPERAÇÃO DO APARELHO

TÍTULO (“TITLE”)
Evento contido no disco
Esse termo se refere aos filmes ou aos clipes gravado no disco.O disco
DVD pode conter apenas um filme (um título) ou vários filmes (vários
títulos) .

CAPÍTULO (“CHAPTER”)
Capítulos ou partes do filme.
Cada título é divido em vários capítulos ou faixas, que facilitam, através
do menu, a localização de determinadas partes do filme que se deseja
acessar.

EXTRAS OU BÔNUS
São informações extras que podem vir num disco. Essas informações
referem-se à detalhes sobre a produção dos eventos.

A operação do DVD Player

O técnico que a visita de um cliente em sua oficina, ou é chamado à


residência do cliente para verificar um aparelho de DVD, seja para
instalar, orientar, dar orçamento ou reparar defeitos, deve estar
bem familiarizado com as funções e comandos operacionais básicos do
aparelho. Se o técnico se apresentar com um comportamento que o faça
parecer confuso, ou até assustado com o aparelho, o cliente perderá a
confiança nele.

Em muitos desses casos, no dia seguinte o cliente acaba procurando um


outro técnico.
Descreverei a seguir as funções mais básicas e comuns aos diversos
modelos de reprodutores de DVD encontrados no mercado atual.

Nomes e Termos Relacionados com a Operação do DVD

Titulo (“Title”)
Evento contido no disco.Esse termo se refere aos filmes ou aos clipes
gravado no disco.O disco de DVD pode conter apenas um filme (um
titulo) ou vários filmes (vários títulos).

Capitulo (“Chapter”)
Capítulos ou parte do filme.
Cada titulo é dividido em vários capítulos ou faixas, que facilitam,
através do menu, a localização de determinadas partes do filme que se
deseja acessar.
Extras ou Bônus
São informações extras que podem vir num disco. Essas informações
referem-se a detalhes sobre a produção dos eventos, construção de
cenas e cenários do filme e outros acontecimentos que ocorrem por trás
dos bastidores.
Ficha Técnica
São informações sobre os artistas e direitos que participaram do evento

Idioma de Áudio
Diz respeitos ao idioma de voz (diálogos) do filme que se deseja
escolher, original ou dublado. A maioria dos filmes é dublada em, pelo
menos, dois idiomas, os quais podem ser escolhidos através do menu do
disco.

Idioma do Menu
Refere-se ao idioma que desejamos nas telas de menu. Poucos discos
possuem mais de idioma ao menu.

Sub-Titulo (“Legenda”)
É o idioma que se deseja nas legendas do filme, apresentada no rodapé
da tela. A maioria dos discos traz, pelo menos, três idiomas para as
legendas. O usuário pode escolher um dos idiomas previstos ou optar
por assistir o filme sem legenda.

Utilização dos Menus

Set-UP
É o menu do aparelho.
Nesse menu, o usuário coloca as suas preferências pessoais como:
idioma, legenda, formato de tela, nível de censura, etc. Caso o disco
contenha as opções “setapeadas” (pré-definida), estas prevalecerão ao
se introduzir o disco. O menu de Set-Up é acessado somente pelo
controle remoto, através de uma tecla denominada Set-Up. Após o
aparecimento do menu Set-Up o usuário poderá navegar por ele através
das teclas “Up” (para cima), “Down” (para baixo), “Left” (para a
esquerda) e “Right” (para a direita), e selecionar opções através da
tecla “OK”, “Select” ou “Enter”. Para sair do menu pressiona-se a tecla
“Play” ou a tecla “Sair”.

Menu
É o menu do disco.Esse menu e destinando à escolha das opções
contidas no disco: Idioma, legenda, escolha de títulos e capítulos,
formato de tela, ficha técnica, etc. Ao se escolher um determinado
titulo,abre-se um “Sub-menu”, ou seja, o menu do titulo escolhido. Isso
quer dizer temos um menu principal e um para cada filme previsto no
disco. Esses menus podem ser simples ou animados é aquele em que
personagens e as cenas se movimentam durante a exibição do menu.
Os menus são organizados no próprio disco pela produtora. Assim, os
menus serão diferentes para discos diferentes. O menu principal é
acessado, geralmente, pelo controle remoto através de uma tecla
denominada “Menu”, e os menus dos filmes são acessados, escolhendo-
se a opção Titulo 1, Titulo 2, etc., na tela do menu principal . Após o
aparecimento do menu, o usuário poderá navegar através das teclas
“Up/Down” e “Left/Right”, e selecionar opções através da tecla “OK” ou
“Enter”. Para sair do menu pode-se pressionar a tecla “Play” ou a tecla
“Sair”, ou as opções de menu denominadas “Iniciar Filme”, ou “Voltar ao
menu principal”.

Teclas Básicas

Tecla “Power”, “Stand-by” ou “Liga”.


Essa tecla serve para retirar o aparelho do modo Stand By (“em
espera”). Alimentando-se o DVD Player, o display permanecera
apagado. Um Led piloto acende indicar que o aparelho está alimentado
e no modo STBY. Geralmente, pode-se pressionar a tecla Open/Close
para inserir ou retirar discos, com aparelho em STBY. Ao se pressionar a
tecla STBY, o display acenderá, indicando que o aparelho saiu do modo
STBY (geralmente vermelho) e outro para indicar “Ligado” (geralmente
verde), ou então um único LED bicolor.

Tecla Eject ou Open/Close


Essa tecla serve para abrir ou fechar a gaveta do aparelho. Ao ser
pressionada, se a gaveta estiver fechada, se abrirá; se estiver aberta, se
fechará. Em alguns aparelhos esta tecla será disponível apenas no
painel frontal. Em outros, contamos com a função também através do
controle remoto.

Tecla Play
Essa tecla deve ser acionada quando o usuário deseja reproduzir o
disco. Introduzindo-se um disco com o aparelho em “Power On” o filme é
iniciado caso o disco contenha apenas um título. Paro o disco que
contenham mais de um titulo, o aparelho exibirá a tela do menu
principal, e ficará aguardando que o usuário escolha o título que deseja
assistir.

Tecla Stop
Serve para interromper a reprodução do filme. Durante a reprodução, se
tecla “Stop” for pressionada uma vez, o filme será interrompido, mas
voltara exatamente naquela parte do filme quando se pressionar a tecla
“Play”. É como se fosse uma pausa sem imagem. Ao se pressionar a
tecla “Stop” duas vezes, o filme retornará do inicio, quando o “Play for
solicitado”.

Tecla Pause ou Still


Serve para congelar a imagem. Durante a reprodução, ao se pressionar
a tecla “pause” uma vez, a imagem será congelada.Ao se pressionar a
tecla “Pause” várias vezes, a imagem será exibida “quadro-a-quadro”.
Para voltar à reprodução normal deve-se pressionar a tecla “Play”. Em
muitos aparelhos esta tecla será disponível apenas no controle remoto.

Teclas Skip+ e Skip-


Serve para acessa capítulos posteriores e anteriores ao que estiver
sendo reproduzido. Cada vez que a tecla “Skip+” é pressionada, durante
a reprodução, um capitulo é pulado para frente; cada vez que a tecla
“Skip-“ è pressionada, durante a reprodução, um capitulo é pulado para
trás.
Teclas Scan+ e Scan-
Serve para acelerar a reprodução das imagens, para frente e para trás,
respectivamente.Através dessas teclas você pode selecionar a exibição
das cenas em várias velocidades diferentes: x2; x4; x8, a cada vez que
forem pressionadas. Entretanto, vale ressaltar que o avanço não é
linear, como nos videocassetes. O DVD avança saltando de quadro em
quadro. Assim, o resultado é bem confuso, já que não dá para se
entender uma seqüência, principalmente nas velocidades mais rápidas.
Para voltar à reprodução em velocidades normal, pressione a tecla Play.

Teclas Slow+ e Slow –


Servem para se exibir a imagem em velocidade reduzida (“câmera
lenta”). A imagem pode ser exibida lentamente, para frente e para trás,
e em varias velocidades, como é o caso da tecla “Scan”.Para voltar à
reprodução em velocidade normal, pressione a tecla Play.

Tecla Zoom
Serve para expandir a imagem. Conforme o modelo e o fabricante, essa
tecla pode funcionar de maneira diferente. Nos aparelhos mais
populares (maioria), ao se pressionar a tecla Zoom em um detalhe que
se encontra muito afastada do centro da tela, isso não será possível.
Entretanto, existem aparelhos que permitem aplicar o Zoom e, em
seguida, mover a tela, utilizando as teclas “Up”; “Down”, “Left” e
“Right”, possibilitando visualizar qualquer parte da mesma. Existe, ainda
um tipo de aparelho no qual, pressionando-se a tecla Zoom uma
moldura quadrada aparece no centro da tela.Cada vez que pressionada
a tecla Zoom, o tamanho da moldura se modifica para 2x; 4x; 8x , etc.
Utilizando-se, agora, as teclas “Up”; “Down”; “Left” e “Right”, pode-se
mudar a posição da moldura na tela, para se selecionar a parte da
imagem que se deseja ampliar.Pressionando-se “Enter”, “OK” ou “Sect”,
a moldura toma toda a tela, produzindo o efeito Zoom naquela área da
imagem selecionada anteriormente.

Recursos Gerais
Os aparelhos de DVD oferecem vários recursos úteis e interessantes,
que podem estar disponíveis em alguns discos.

Censura
Selecionando-se “Censura” no menu Set-Up, podemos escolher entre
oito níveis de censura, e evitar que uma criança, por exemplo, possa
assistir a filmes classificados acima daquele nível selecionado. Para
mudar o nível de censura é necessário digitar uma “senha”(um código
de acesso). Essa senha é criada pelo usuário.Mas... cuidado para não
esquecer a senha usada! Caso isso aconteça você não poderá mais
mudar o nível de censura nem trocar de senha.

Multi-Ângulo
Pressionando-se a tecla “Ângulo”, no controle remoto, pode-se
selecionar ângulos de tomados diferentes, caso o filme tenha sido
filmado com tomadas de cena de mais de um ângulo. Se o filme foi
gravado com três ângulos, na tela aparecerá 1/3 para o primeiro ângulo
ou, 2/3 para o segundo ângulo ou, 3/3 para o terceiro ângulo. Caso o
filme tenha sido filmado com apenas um ângulo(quase todos), na tela
aparecerá 1/1. O DVD permite gravações com até nove ângulos, apesar
desse recurso quase não ser explorado pelas produtoras .

Multi-Historia
O DVD permite que um mesmo filme possa ter roteiros diferentes, à
escolha do usuário. Esse é o recurso que não proporciona o que
chamamos interatividade. O usuário pode escolher um final para o filme,
conforme a sua preferência. Bem... poderia! Já que o recurso não está
disponível, praticamente, em nenhum titulo comercial.

Formato de Tela
A televisão foi desenvolvida com um formato de tela na proporção 4x3.
Por serem os filmes produzidos com proporções 16x9 e 20x9, as bordas
laterais dos filmes eram cortadas quando esses eram transmitidos pelas
emissoras de TV. Hoje em dia muitos televisores com telas 16x9 já
foram lançadas no mercado. Mas devido ao alto preço desses aparelhos,
a maioria das pessoas continua assistindo filmes com bordas cortadas
nos receptores de TV convencionais. Os aparelhos de DVD permitem a
escolha do formato de tela, caso o disco tenha sido gravado com mais
de uma opção.

Formato 4x3 Letter Box:


Reproduz a cena completa, com dimensões 16x9, dentro de uma tela
com dimensões 4x3. Para isso, o quadro ficará reduzido na parte
superior e na parte inferior da tela.

Formato 4x3 Pan-Scan:


Reproduz uma imagem 16x9 com bordas laterais cortadas, dentro de
uma tela 4x3. O quadro aparecerá cheio, mas as informações presentes
nos cantos laterais não serão exibidas.

Formato 16x9 Wide:


Ideal para quem possui um televisor com tela na proporção 16x9. A
imagem se apresentará com o quadro cheio e sem cortes. Se o filme foi
gravado apenas em Wide 16x9, como acontece em muitos discos, o
usuário terá um quadro fechado em cima e em baixo da tela. Se o
expectador não gostar de assistir o filme com o “vertical fechado”,
poderá apelar para o Zoom. Pressionando-se a tecla “Zoom”, no
controle remoto, a tela se expandirá, correspondendo,
aproximadamente, ao que teríamos no Pan-Scan. Entretanto, alguns
aparelhos de DVD não permitem assistir o filme com o Zoom quando
estão em “Pause”.

Outros Recursos
Os aparelhos de DVD possuem muitos outros recursos que não foram
apontados neste livro. Mas, como estamos tratando apenas daqueles
julgados importantes para o técnico reparador e, como os recursos
podem diferenciar de modelo para modelo, aconselhamos que cada
pessoa estude o manual de operações específico do aparelho que
desejar operar.
Características Importantes do DVD Player
Tanto o usuário quanto o técnico reparador devem estar a par das
principais características dos aparelhos reprodutores de DVD.

Mídias que Podem ser Reproduzidas no Aparelho de DVD


A principio, os aparelhos de DVD foram desenvolvidos para reproduzir,
pelo menos, disco de CD e de DVD, desde que estes sejam originais.
Mas, devido à demora aceitação desse aparelho por parte da maioria
das pessoas, os fabricantes começaram logo a lançar aparelhos que
pudessem reproduzir outras mídias, inclusive discos “pirateados” e fitas
de vídeo. É fácil saber quais discos podem ser tocados por um
determinado aparelho abservando-se o que vem escrito em seu painel
frontal. Uma vez que essa informação passou a ser importante na hora
de se decidir pela compra do aparelho, os fabricantes resolveram listar
os tipos dos discos que podem ser reproduzidos na faixada do mesmo.
Assim, se não vier escrito MP-3 no painel, não adianta tentar reproduzir
um disco com arquivos MP-3. Senão vier escrito CD-R ou CD-RW,
geralmente não vai tocar os discos “piratas”.

Códigos Regionais
Com o propósito de proteger os direitos dos autores e distribuidores de
filme, os aparelhos de DVD são fabricados contendo um código de
habilitação para cada área, impossibilitando que um disco com área “1”,
por exemplo, possa ser reproduzido por um aparelho com área 4, a e
assim por diante. O código do aparelho é exibido na traseira do gabinete
com um caractér bem grande. Os aparelhos produzidos para o Brasil
possuem código de área “4”. Caso o disco com determinado código de
área seja introduzido em um aparelho com codificação de área regional
diferente, uma mensagem de alerta será apresentada na tela: “Verifique
a área do disco”, ou “Introduza um disco com área 4”. Aseguir
apresentamos a relação dos códigos das diversas áreas.

Código 01- Estados Unidos e Canadá


Código 02- Japão, Europa, África do Sul e Oriente Médio
Código 03- Tailândia, Indonésia, Coréia e Sul Asiático
Código 04- Brasil, América Central, México, Nova Zelândia e Austrália
Código 05- Rússia, Índia, África, Europa Oriental.
Código 06- China.

Macrovision
Os aparelhos de DVD possuem um sistema de proteção contra cópias
par fitas VHS denominado Macrovision. Caso o usuário aplique o sinal de
um disco protegido em um aparelho de videocassete, a imagem se
apresentará com deficiência de luminância e com conseqüência
instabilidade de sincronização. O que esse sistema faz é adicionar um
sinal de determinada freqüência ao sinal do vídeo,no intervalo destinado
ao retorno (“retaco”) do feixe na varredura vertical. Essa freqüência
confunde o circuito de AGC (controle automático de ganho) do
videocassete, que atua erradamente, reduzindo o ganho do sinal de
vídeo. Entretanto, esse sistema só é acionado pelos códigos que podem
estar, ou não, gravados nos discos. Assim, os produtores dos discos
podem gravá-los com ou sem os códigos de proteção, conforme seu
interesse de evitar cópia. Normalmente, todos os discos de filmes são
protegidos contra copias em VHS, enquanto que, a grande maioria dos
discos de reportagens e clipes musicais não são protegidos.
Recentemente alguns fabricantes lançaram no mercado aparelhos com
DVD e videocassete. Cuidado! Esses aparelhos servem apenas para as
pessoas que desejam utilizar as duas opções de forma independente.
Mas, a idéia que o fabricante deixa transparecer é outra. Muitos estão
comprando esses aparelhos achando que poderão editar ou copiar
filmes em fitas VHS. Tais pessoas logo se sentirão enganadas mais uma
vez, assim que tentarem fazer isso.

Processo dos Sinais na gravação


Para que o técnico possa entender melhor os reprodutores de discos
digitais, é necessário que conheça bem como as informações estão
arrumadas no disco. Os sinais de áudio e vídeo, antes de serem
introduzidos no disco, precisam sofrer modificações radicais.
Apontaremos aqui os tratamentos mais importantes.

Sinais Gravados no Disco


Alem do áudio e do vídeo, outros sinais são gravados no disco, cada um
destinados a oferecer um tipo de contribuição para que o disco possa
ser reproduzido com perfeição. Os códigos são enfileirados no disco
numa organização repetitiva, desde o início até o final do mesmo.

Sincronismo
\\
controle
\\
áudio/vídeo
\\
CIRC
\\
sincronismo

Sinal de Sincronismo
Resume-se a um sinal de clock que é gravado no disco para definir a
velocidade de leitura dos dados e, conseqüentemente, a rotação do
disco. O sinal de sincronismo é gravado no disco, de trechos em trechos,
ao longo de todo o disco, para providenciar a mudança de rotação a
cada trecho. Por esse motivo, a rotação do disco vai sendo reduzida, a
medida que a unidade óptica vai se afastando do centro do disco. Um
disco de CD gira entre 500 R.P.M. e 200 R.P.M. (rotações pó minuto). Um
disco de DVD gira com, aproximadamente, o dobro da rotação de um
CD. Os aparelhos reprodutores de discos digitais não possuem freios
mecânicos. O freio é realizado invertendo-se a popularidade da tensão
do motor por um determinado tempo. O tempo de desenvolvimento do
freio elétrico depende da velocidade com que o disco se encontra
girando no momento, sendo baseado na leitura do sinal de sincronismo
que o processador calcula o tempo do freio elétrico. Quando o sinal de
sincronismo não está lido com perfeição, o resultado do cálculo pode se
apresentar com erros absurdos, fazendo o disco girar para trás.
Sinal de Controle
Sabemos que o microprocessador de qualquer aparelho trabalha lendo
instruções que foram gravadas em memória pelo fabricante. Nos
aparelhos de DVD as instruções que permitem reproduzir um disco não
estão, a principio, na memória do aparelho, e sim no próprio disco. Ao se
introduzir um disco digital no aparelho de DVD, o disco inicia sempre
girando por alguns segundos, tempo necessários para que as instruções
sejam transferidas do disco para a memória do aparelho. Essas
instruções estão arrumadas no sinal de controle, que são os códigos que
compõe o diretório do disco. Esses dados são formados por vários
subcodigos, que serão utilizados pelo microprocessador para a
localização de títulos e capítulos, determinação do tempo de
reprodução, contagem de horas, minutos e segundos, menus, etc. É
importante saber, também, que o DVD não é sempre lido em seqüência,
como é o caso do CD. A leitura do DVD é semialeatoria. Isso significa
que durante a reprodução de um determinado filme, a unidade óptica
pode pular de setor para outro do disco, interligando trechos que estão
localizados em áreas diferentes do mesmo. Toda a orientação está no
sinal de controle. É ele quem dá as coordenadas para que os
processadores possam efetuar os saltos com precisão.

Sinais de Paridade CIRC


O sinal CIRC é constituído de códigos de paridade que permitem a
detecção dos erros da leitura durante a reprodução. Mesmo quando um
disco é novo e esta bem limpo, durante a reprodução muitos bits são
perdidos, e outros são lidos de forma truncada. Isto devido a perdas
momentâneas de foco e de trilhagem, causados pó diversos fatores
físicos e mecânicos como a excentricidade do disco, seu “bombaleio” e
as trepidações que podem interferir na boa leitura do disco. Como os
erros de leitura sempre acontecerão, seria impossível reproduzir um
disco sem que houvesse um circuito destinados a correção desses erros.
Esse circuito é o processador CIRC. Ele é capaz de detectar os erros
durante a leitura, e ainda corrigi-los antes mesmo que os sinais sejam
reproduzidos. Para que isso a seja possível, todo sinal circula por uma
memória de deslocamento durante um determinado tempo antes de ser
reproduzidos. Enquanto os sinais estão circulando no interior da
memória, o processador CIRC terá tempo para detectar os códigos
errados e efetuar as suas substituições por códigos corretos. Para
permitir a detecção dos erros, os códigos de paridade são gravados ao
longo do disco. De maneira que, para cada código de imagem e som
seja atribuído um código CIRC que faça par com ele. Sempre que um
código de paridade, o processador CIRC o considera errado, transferindo
o mesmo para os seus registradores, para que possa efetuar a correção.
O processador CIRC está limitado à correção de uma certa quantidade
máxima de erros, que está associada, principalmente, à quantidade de
memória disponível e à sua velocidade de acesso. Quando há um
problema qualquer que gera uma quantidade excessiva de erros(o
desgaste da unidade óptica, por exemplo), chegando ao ponto de um
código errado ser reproduzido antes que o processador CIR já esteja
disponível para efetuar a sua correção, este solicitará uma pausa, até
uma que termine a correção anterior. Durante essa pausa, a última cena
apresentada permanecerá “congelada” na tela, que o processador
terminado de fazer todas as correções e, uma vez estas concluídas, a
reprodução partirá exatamente daquele ponto, sem que haja perda de
nenhuma cena.

Compressão MPEG-2 de Vídeo


Os sinais de imagem de um filme, de após de transformados em sinais
digitais, geram uma imensa qualidade de códigos, tão grande que seria
impossível de serem gravados em apenas um disco. Para que essas
informações caibam em um disco, ou em parte dele, faz-se necessária a
compressão oferecida pelo sistema MPEG-2. O sistema MPEG-2 foi
desenvolvido baseado no fato de que, em qualquer cena existem
muitos códigos idênticos., ou muitos parecidos, já que, na maioria delas,
apenas alguns detalhes se modificaram, enquanto que outros detalhes
continuam os mesmo. Assim, dos códigos idênticos que compõem uma
determinada cena, apenas um é gravado no disco é na reprodução, essa
código é repetido quantas vezes forem necessárias para compor o
restante da cena. Com esse processo, o volume de informações no disco
fica bastante reduzido, permitindo o maior aproveitamento da
capacidade de armazenamento do mesmo. Sem o compressor MPEG-2
seriam necessários vários discos para se gravar um único filme. O
processador que faz a compressão na gravação é chamado de
Compressor MPEG-2, e o processador que desfaz a compressão durante
a reprodução é chamado de Descompressor MPEG-2.

Compressão MPEG-2 de Áudio


Embora com um volume de informações bem menor, os sinais de áudio
também dever ser comprimidos para que possam ser associados às
imagens e acomodados na superfície do disco.

Modulador EFM
No disco, os símbolos de sincronismo se encontram distanciados uns dos
outros, já que, entre cada símbolos de sincronismo existem os símbolos
de áudio e vídeo, de controle e de CIRC. Dessa forma, o disco poderia
perder a sincronização nesses intervalos em que não há sinal de
sincronismo. Para evitar isso, os sinais de áudio e vídeo, de controle e de
CIRC deverão ser utilizados para manter a sincronização até que um
novo símbolo de sincronismo apareça para renovar a rotação do disco. O
problema é que esses sinais não apresentam características apropriadas
para isso nas suas formas originais PCM, devido à seqüências com
excesso de “zeros” ou de ”uns” em alguns trechos. PCM significa “Pulse
Codification Modulation” o que seria melhor traduzido como
“modificação dos sinais analógicos para códigos binários simples,
aqueles de valores mais baixos apresentam muitos bits “zeros”,
enquanto que os de valores mais altos apresentam muitos bits “uns”.
Veja a representação dos primeiros e dos últimos códigos PCP a seguir.
Por isso, esses códigos PCP, que são originalmente de 8bits, deverão ser
substituídos por outros códigos denominados EFM, que são códigos de
14 bits. Entre os milhares de códigos EFM, apenas os 256 melhores
códigos são escolhidos de forma a não apresentarem seqüências longas
nem de “zeros” nem de “uns”. O circuito que faz essa modificação nos
sinais antes que eles sejam gravados no disco chama-se Modulador EFM.
(Eight Fourteem Modulation) ou, “Modificação de Oito para Quatorze
Bits”. O único sinal que não precisa sofrer essa modificação é o sinal de
sincronismo, devido este ser originalmente formado por uma onda
quadrada contínua.

Conversor Paralelo / Serial


O circuito conversor paralelo/serial se encarrega de ordenar e enfileirar
os bits para que sejam gravados um-a-um na superfície do disco.

Leitura do disco
Nesta parte tratamos dos conceitos que se referem ao aparelho
reprodutor, propriamente dito.

Unidades Ópticas
Em matéria de tecnologia, descreveremos três tipos de unidade ópticas:
feixe triplo com 6 fotodiodos; feixe triplo com 5 fotodiodos e feixe único
com 4 fotodiodos.

Feixe Triplo com Seis Fotodiodos


Essas unidades operam com três feixes, sendo principal para leitura dos
sinais e detecção de foco secundários, que se destinam a detecção do
erro de tranking (trilhagem). Quando a trilhagem e o foco estão
perfeitos, os feixes de luz laser incidem sobre os diodos detetores,
assumidos uma forma arredondada e de tamanho uniforme. Esse tipo de
unidade é utilizado na maioria dos CD Players, principalmente nos mais
antigos.

Feixe Triplo com Cinco Fotodiodos


Da mesma forma que nos anteriores, essas unidades operam com três
feixes, sendo um principal para leitura dos sinais e detecção de foco, e
dois secundários que se destinam a detecção do erro de tracking. A
diferença está nos detetores de foco, onde encontramos apenas três
fotodiodos: D1, D2 e D3. Quando a trilhagem e o foco estão perfeitos, os
feixes de luz laser incidem sobre os diodos detetores, assumindo uma
forma arredondada e de tamanho uniforme. Quando o foco está
adiantado ou atrasado, a luz do feixe principal se torna oval, produzindo
mais luz nos diondos D1e D2, ou nos diondos D1 e D3. Com relação à
correção do erro de trilhagem, essas unidades funcionam da mesma
forma que as mencionadas anteriormente. Esse tipo de unidade em
muitos CD Players mais recentes, e em alguns aparelhos de DVD Player.

Feixe Único com Quatro Fotodiodos


Esse tipo de unidade não utiliza detetores E e F. A detecção do erro de
tracking é feita pelo detetores A e D. Quando o foco está adiantado e
atrasado, a luz do feixe principal se torna oval produzindo mais luz nos
diodos A e C, ou nos diodos B e D. Quando o feixe esta fora da trilha,
para direita ou para esquerda, uma sombra surge sobre os detetores,
fazendo a projeção da luz do feixe tomar a forma de um cardióide.
Assim, o diodo “A” passa detectar um sinal maior ou menor que o diodo
“D”. Esse tipo de unidade é utilizado em alguns CD Players e em muitos
aparelhos de DVD.
Componentes e Circuitos do DVD Player

Os Principais Elementos da Unidade Óptica


A unidade óptica é o elemento mais critico do sistema de reprodução, já
que incorpora elementos mecânicos e eletrônicos que se desgastam em
pouco tempo. Seus principais elementos são: Lente de foco,bobinas de
tracking (trilhagem) e de foco,prisma, canhão laser e detectores.

Canhão Laser e Controle Automático de Potencia do Laser (APC)


A potencia do diodo laser é muito critica, já que uma potencia
ligeiramente acima do normal, pode dificultar a focalização e o
rastreamento das trilhas do disco. Por outro lado, o diodo laser é muito
“temperamental”, aumentando a sua potencia em dias mais frios, e
perdendo potencia em dias mais quentes. Para contornar esse
problema, foi desenvolvido um circuito destinado ao controle automático
da potencia do laser, fazendo parte de todos os aparelhos de DVD. O
circuito APC pode estar incorporado à unidade óptica ou ao C.I.
amplificador de R.F., dependendo do aparelho. O canhão laser é
formado por dois elementos um diodo laser (LD), que emite a luz laser, e
um fotodiodo, que recebe uma parcela da luz emitida pelo diodo laser. O
APC recebe um comando chamado LDON, proveniente do
microprocessador, que representa a própria alimentação do circuito, e
um comando CD/DVD, para comutação dos elementos. Uma vez
alimentado, o APC envia uma tensão para o diodo laser, que direciona
um feixe de luz par o disco. Uma parcela dessa luz é recolhida pelo
fotodiodo, que é transformada em um sinal elétrico com intensidade
proporcional à potencia do laser. Baseado nessa informação, o APC
regula a potência do laser, ou seja, se a potência esta alta, o APC reduz
a tensão aplicada ao diodo laser, e vice-versa. A tensão proveniente do
fotodiodo passa por dois micro-trimpots, um destinado ao ajuste manual
da potência do laser, para os discos de CD, e outro destinado para o
ajuste manual da potência do laser para os discos de DVD. Isso é
necessário nas unidades que utilizam apenas um emissor de laser, já
que os disco de DVD necessitam de uma potência de luz laser bem mais
alta que os disco de CD, devido às características diferentes entre dois
discos no que se refere, principalmente, à espessura das trilhas, às suas
proximidades e à velocidade de giro do disco. As unidades de DVD
costumam possuir uma chave de proteção contra descargas estáticas
(Laser ON/OFF) que curto-circuita o laser, evitando, assim, que o mesmo
possa ser danificado quando manipulado por uma pessoa que esteja
com o corpo carregado de energia elétrica estática. O processo de
jumper com solda, utilizado para as unidades apenas de CD, foi deixado
de lado pela praticidade desse novo processo, e pela menor incidência
de queima do laser por um ferro de soldar que esteja com fuga
(presença de tensões na ponta do soldador), já que, os elementos das
unidades de DVD são bem mais sensíveis. As unidades são armazenadas
e vendidas com essa chave na posição de curto. Ao terminar a
instalação da unidade óptica, o técnico devera mudar a chave de
posição, para liberar o laser.

O Prisma
O prisma é um espelho dicroico, que atua como espelho para a luz
proveniente do canhão laser, e como um vidro transparente para a luz
refletida pelo disco, permitindo, assim, que a luz emitida pelo laser
possa chegar aos detetores, onde será transformada em sinal elétrico.

Bobinas de Foco
Ao girar, o disco se movimenta verticalmente. Como o feixe de luz laser
deve estar sempre tocando o disco com uma ponta muito fina, ou seja,
em foco, é necessário que a lente se movimenta para cima e para baixo,
para que possa acompanhar os movimentos do disco, e assim manter o
foco. Para que isso seja possível, a lente fica presa em par de bobinas,
denominadas “bobinas de foco”, que são capazes de movimentá-las
para cima e para baixo, permitindo, assim, a correção dos erros de foco.
Quando o laser está “em foco”, um feixe finíssimo toca o disco,
ocupando apenas uma trilha do mesmo. Quando a lente está muito
próxima, ou então muito distante do disco, o ponto de foco se dá fora de
superfície do disco. Quando o laser está “fora do foco”, o feixe
“engrossa”, fazendo a leitura de varias trilhas ao mesmo tempo,
impossibilitando a identificação do sinal lido.

Bobinas de Tracking
Ao girar, o disco se movimenta também horizontalmente. Como a luz
laser deve estar caminhando exatamente sobre trilhas, é necessário que
a lente se movimenta horizontalmente, para permitir que o feixe se
mantenha trilhado (“traqueado”). Para que isto seja possível, a lente
fica presa em um par de bobinas, denominado “bobinas de tracking”,
que são capazes de movimentá-las para os lados, permitindo, assim, a
correção dos erros de tracking. Quando o laser está “fora da trilha”, a
leitura se torna impossível, gerando o que se chama de erro de leitura
“Error”.

Correção do Erro de Foco


Os detetores A,B,C e D recebem o feixe de luz laser, que forma um
círculo quando o feixe está em foco, em uma projeção ovalada quando o
feixe esta fora do foco. Os sinais dos detetores A e C e dos detetores B e
D são somados e, posteriormente, são subtraídos para permitir o cálculo
do erro do foco. Como os detetores A,B,C e D recebem a mesma
quantidade de luz, quando a lente está em foco, o sinal na saída do
subtrator será igual a zero volt. O que significa que não haverá
necessidade de correção. Quando o disco se aproxima da lente, o sinal
A+C se torna maior que o sinal B+D e, da subtração entre dois, resulta
uma voltagem positiva, informando ao servo que a lente devera ser
comandada para se afastar do disco. Quando o disco se afasta da lente,
o sinal A+C se torna menor que o sinal B+De, da subtração entre os
dois, resulta uma tensão negativa, informando ao servo que alente
deverá ser comandada para se aproximar do disco. Baseado no valor do
sinal “FE”, o servo envia uma tensão de correção de erro para as
bobinas de foco, através de um drive excitador de corrente, fazendo a
lente subir ou descer, conforme a necessidade de foco.

Correção do Erro de Tracking


No DVD, quando o laser sai da pista, a intensidade de luz sobre o
detetor “A” se torna diferente da intensidade de luz sobre o detetor “D”.
Se efetuarmos uma subtração entre esse dois sinais, obteremos uma
informação proporcional ao erro de tracking par o DVD “TE/DVD”. No
CD, quando o laser sai da pista, a intensidade de luz sobre o detetor “E”
se torna diferente da intensidade de luz sobre o detetor “F”. Se
efetuarmos uma subtração entre esses dois sinais, obteremos uma
informação proporcional ao erro de tracking para o CD “TE/CD”. Uma
chave eletrônica ( CD/DVD), comandada pelo microprocessador, escolhe
entre o sinal de erro de tracking do DVD ou do CD. Baseado no valor do
sinal “TE” escolhido pela chave, o servo envia uma tensão de correção
de erro para as bobinas de tracking, através de um drive excitador de
corrente, fazendo a lendo se movimentar horizontalmente, conforme a
necessidade de tracking.

Formação do Sinal de R.F.


O sinal de R.F., ou sinal de HF, é conjunto total de bits lidos do disco de
forma serial. Neste sinal estão contidas as quatro informações que
foram introduzidas no CD durante o processo de gravação:
“Sincronismo”; “Controle”; “Áudio/Video” e “CIRC”. Devido a alta
velocidade da leitura dos bits, o sinal resultante é uma radiofreqüência
sendo, por esse motivo, chamado de sinal de R.F.
Para obter esse sinal, basta somar os sinais dos detetores “A”, “B”, “C”
e “D”. O sinal de R.F. chega ao DSP, onde as quatro informações são
separadas e distribuídas cada uma para o seu setor correspondente. É
também no processador de sinais digitais (DSP) que se encontra o
processador CIRC,que providenciará a identificação e correção dos erros
de leitura.

Descrição dos Sinais da Unidade Óptica, Servos, Drives, DSP e


Microcontrolador.
Os sinais A,B,C,D,E e F, provenientes de unidade óptica, são entregues
ao amplificador de R.F. do CD, para que possam ser amplificados e
transformados de corrente para tensão, já que os diodos detetores
entregam os sinais em forma de variações de corrente. Subtraindo-se os
sinais (A + C) – ( B + D ), obtemos o sinal “FE”, “erro de foco” para o
CD, que é entregue ao servo, ao qual comandará o drive de foco que,
por sua vez, excitará a bobina de foco,fazendo, assim, a correção do
erro de foco durante a reprodução do CD. Subtraindo-se os sinais de E-F,
obteremos o sinal de “TE”, “erro de tracking”, para o CD, que segue
para o servo de tracking, que providencia um comando para o drive de
tracking, o qual fará a lente se movimentar para corrigir o erro de
trilhagem durante a reprodução do CD. O amplificador de R.F. do DVD
recebe apenas os sinais A,B,C e D, que são amplificados e convertidos
de corrente para tensão. O sinal “TE”, proveniente do amplificador de
R.F. do DVD, é obtido através da subtração dos sinais A – D, sendo
chaveado no interior do amplificador de R.F. do CD quando um disco de
DVD é introduzido na bandeja. Esse chaveamento é providenciado pelo
microprocessador através do sinal CD/DVD. O sinal “TE”é, então,
entregue ao servo, seguindo o percurso já explicado anteriormente. O
sinal “FE”do DVD é obtido também pela subtração de ( A+C) – (B+D),
seguindo para o servo de foco, através do amplificador de R.F. do CD. O
drive do motor do disco recebe comando do servo do CLV. Esse servo é
comandado pelo DSP (processador de sinais digitais) através do sinal
“CLVO”. Quando se trata de CD, o comando vem do DSP do CD (CLVO
CD) e, quando se trata de DVD, o comando vem do DSP do DVD (CLVO
DVD). Esse sinal é gerado pela comparação da freqüência do cristal do
DSP com freqüência do sinal de sincronismo que vem gravado no disco.
Como a freqüência de sincronismo do DVD é mais alta que a freqüência
de sincronismo do CD, o disco de DVD deverá girar com rotação mais
alta. O servo do sleed (“carrinho” ou “trenó”) funciona baseado em
informações recebidas do servo de tracking e do microprocessador.
Durante o funcionamento normal é o servo de tracking quem comanda o
servo do sleed. Mas, quando o operador solicita uma nova faixa de CD,
ou um novo capítulo do DVD,o microprocessador libera um comando,
através da via SLEED IN, para o servo do sleed, fazendo o motor girar
em direção à faixa solicitada. O servo do sleed comanda o drive do sleed
através da saída SLDO, enquanto que, o drive se encarrega de excitar o
motor. O microprocessador controla todas as principais funções do
aparelho. Com base nos comandos provenientes do teclado, e baseado
no sinal de controle proveniente do DSP, o micro pode iniciar ou
interromper determinados modos de operação, ou informar ao usuário
sobre esses modos, títulos, capítulos, etc..., através dos menus
disponíveis. Algumas informações podem ser visualizadas no display,
mas a maioria das informações mais importantes são apresentadas na
tela do monitor, sem contar que muitos aparelhos de DVD mais
modernos não possuem display.

Memórias
Geralmente, o micro conta com três tipos de memórias: SRAM,DRAM e
EEPROM. A memória SRAM é composta por flip-flops e é, portanto, mais
veloz, apesar de ter normalmente pouco espaço de interno disponível. O
micro utiliza essa memória para a maioria dos trabalhos devido à
velocidade de acesso oferecida por ela. A memória DRAM é formada por
células capacitivas, oferecendo excelente espaço interno, apesar de ser
mais lenta que a SRAM. O micro se utiliza dessa memória quando
precisa manipular grandes volumes de informações. A memória EEPROM
não é veloz, nem oferece muito espaço interno, mas tem a vantagem de
não ser apagada quando a alimentação do aparelho é desligada. O
micro guarda essa memória todo tipo de informação que não deve ser
perdida quando o aparelho é desconectado da tomada. A chave O/CSW
mantém o microprocessador informando sobre a situação da gaveta, por
meio da interligação com um de seus pinos. Quando o usuário pressiona
a chave OPEN/CLOSE no painel frontal, o micro lê esse pino, para
verificar se a gaveta esta aberta ou fechada, para que possa tomar a
decisão sobre o sentido que deverá girar o motor da gaveta.
O comando da gaveta “LDO” é então, liberado pelo micro em direção ao
drive do loading, o qual envia a corrente necessária ao motor para abrir
ou fechar a gaveta. Após o fechamento da gaveta do microprocessador
libera o sinal LDON para acender o diodo laser, antes de iniciar a
procura do foco. Antes do disco girar é necessário que a lente esteja na
posição correta do foco. Por isso, observo de foco libera uma tensão
pulsante denominada “FOCS”, proveniente, geralmente, do DSP,
destinada a procura de foco. Essa tensão faz com que a lente suba
totalmente, descendo suavemente ate que o ponto do foco seja
encontrado. Somente após encontrar o foco é que o disco recebe
autorização para girar. Quando o foco não é encontrado, a procura de
foco é repetida por uma vez e, caso o foco não seja encontrado nessas
tentativas, o micro considerará falta de disco na gaveta, anunciando
“NO DISC” (“Sem Disco”) no display e/ ou na tela do monitor. Após
encontrar o foco, o disco iniciará girando o disco na velocidade do DVD,
e com potência de laser de DVD. Somente se não conseguir uma leitura
conhecida, a rotação do disco será reduzida para velocidade do CD, e a
potencia do laser reduzida para CD. Caso tenha sucesso na primeira
leitura, o microprocessador anunciará na tela do monitor o símbolo de
DVD. Caso somente a segunda tentativa tenha sucesso, o
microprocessador anunciara na tela monitor o símbolo do CD. Caso
nenhuma das tentativas tenha sucesso, o microprocessador anunciara
na tela do monitor a expressão “ERROR”, ou uma frase anunciando que
o disco não pode ser reproduzido. Em alguns aparelhos o disco será
ejetado. Em aparelhos projetados para rodar outras mídias, como MP3,
VCD, VIDEOKE, etc, a mensagem de erro será anunciada somente após
as tentativas de ler todas as outra mídias. No interior dos amplificadores
de R.F do CD e do DVD, os sinais A,B,C e D são somados para conseguir
os sinais de R.F do CD e do DVD.
O sinal de R.F do CD é entregue ao DSP do CD, e o sinal de R.F do DVD é
entregue ao DSP do DVD. No interior do DSP, os sinais de R.F. são
decompostos nos quatros sinais que foram gravados no disco. Embora
haja muita semelhança aparente entre os dois DSP, existem grandes
diferenças entre eles no que diz respeito, principalmente, a: freqüência
envolvida, velocidade de trabalho, capacidade das memórias e
eficiência de correção de erros. Nota-se também que, no DSP do CD, a
saída de dados è no formato série, enquanto que, no DSP do DVD a
saída de dados se dá com oito bits paralelos. Isso se faz necessário,
devido ao grande volume de dados desenvolvidos por segundos, exigido
para as informações de vídeo croma. O sinal de sincronismo é separado
e enviado ao circuito AFC para ser comparado com o sinal de clock no
cristal, e devido ate a freqüência nominal de sincronismo. Dessa
comparação, cria-se uma tensão de correção que servira para manter o
oscilador de clock (VCO) na sua freqüência exata. A saída do VCO é
chamada de CLVO, sendo enviada ao servo do CLV como referência de
velocidade de rotação do motor do disco. Os sinais de controle,
áudio/vídeo e CIRC, que foram gravados no disco na forma EFM, seguem
para demodulador EFM, para que possam ser convertidos de volta ao
formato PCM e, em seguida, serem separados por um demultiplexador.
O sinal de controle segue, então, para a interface do microprocessador,
ficando então disponível para que o mesmo possa carregar a sua
memória de trabalho. Os sinais de paridade Circ segue para os
registradores internos do processador Circ, para que possam ser
utilizado por ele na verificação da paridade, e assim, detectar os
eventuais erros de leitura. Os sinais de áudio/vídeo seguem para a
memória de áudio e vídeo, através da qual circulação por um
determinado tempo, suficiente para que os erros de leitura sejam
corrigidos. Essa memória é do tipo “pilha de deslocamento FIFO” (First
In First Out- primeiro a entrar, primeiro a sair), de forma que, os dados
que entram se deslocam do primeiro ao ultimo endereço, sendo
liberados depois.
Durante o tempo em que os dados circulam através da memória, o
processador CIRC tem o tempo necessário para detectar os erros e
recolher os símbolos errados para, após alguns cálculos, substituir os
códigos ruins por códigos bons que estão na sua memória ROM. O
processador CIRC utiliza varias estratégias para fazer correções. A
principal delas é da media aritmética. Partindo-se da idéia de que os
códigos estão quase sempre evoluindo em ordem crescente ou
decrescente, é possível determinar um símbolo errado através da
media. Neste caso, o processador executa a operação: 4 + 6 dividido
por 2, e assim descobre que o código correto é 5. É evidente que essa
operação fica muito mais difícil quando existe muitos erros entre
códigos corretos, o que vai acontecer muito, pois, uma sujeira ou um
detrito sobre o disco vai ocultar uma seqüência de muitos códigos . Para
facilitar a correção, um processo chamado “Entrelaçamento de Dados” é
iniciado já na gravação, onde os dados são gravados fora da sua ordem
natural. No processo de reprodução, os dados são recomposto,
resultando, assim, numa menor complexidade para o calculo da média.
Após a recomposição dos dados, o processador CIRC calculará a média
entre A e C, para descobrir o B, entre E e G, para descobrir o F, entre G
e I, para descobrir o H.
Caso existam muitos dados errados no interior da memória, o
processador CIRC não terá tempo para efetuar a correção antes que o
chegue o momento do dado ser reproduzido. Se o erro efetuar algumas
partes de um quadro de imagem, alguns trechos bons poderão ser
repetidos para preencher os espaços vazios, causados por aqueles que
não puderam ser corrigidos. Neste caso, algumas partes da imagem
poderão aparecer preenchidas por pequenas células de imagem
“Mosaicos” causados por essa repetição. Se o erro efetuar um quadro
inteiro, o processador CIRC solicitara uma pausa, ou seja, o
deslocamento da memória será interrompido, até que o processador
termine de fazer a correção. Neste instante, será notado um
congelamento demorado, a reprodução do disco será interrompida, e
uma mensagem de erro será exibida na tela. Os dados já corrigidos são
então liberados pela memória, seguindo, então, para os circuitos de
áudio e vídeo.

Circuitos de Áudio e Vídeo


Os sinais de áudio e vídeo são entregues pelo DSP em vias comuns
(Áudio/Vídeo Data). Os sinais de áudio e vídeo entregues pelo DSP
seguem para decodificador de vídeo, onde serão examinados para que
seja decidido se podem ou não ser reproduzidos. Caso haja algum
impedimento, por censura, código de área, tipo de mídia, etc.; o disco
não será reproduzido, e uma mensagem de alerta será exibida na tela.
Em seguida, os sinais são levados ao MPEG, onde acontecerá a
descompressão. Neste setor, o processador multiplica os códigos que
foram resumidos, formando as imagens de forma completa. Após a
descompressão, os códigos de vídeo deverão receber um tratamento
especial no processador de vídeo, para que seja recuperada e
preservada a alta qualidade das imagens reproduzidas. Esse
processador reconhece também os códigos de áudio, e os separam dos
códigos de vídeo.
Os sinais de vídeo seguem, então, para o conversor digital/analógico de
vídeo, que possui saídas: uma saída de vídeo e outra de croma para
alimentar o conector de saída SVHS, e uma saída de vídeo e croma,
incorporadas, para alimentar o conector de saída de vídeo linear. Se o
aparelho possuir saídas de vídeo matrizadas ( R-Y e B-Y ), esse integrado
terá mais duas vias de saídas: “Pr” e “Pb”. O sinal de áudio, entregue
pelo processador de vídeo, seguem para um conversor paralelo/serial,
onde os bits serão enfileirados, saídos em apenas um via. O sinal de
áudio serial segue, então, para o decodificador AC-3, onde será
decodificado em seis canais (5.1), caso esse sistema esteja disponível. O
sinal já codificado em AC-3 segue, então, para o distribuidor de áudio.
Esse circuito receberá também o sinal de áudio digital, liberado pelo
DSP do CD, quando um CD estiver sendo reproduzido. O objetivo
principal desse circuito é dividir o sinal em duas vias: uma que
alimentará as saídas e outra que alimentará a saída analógica.
A saída ( Áudio Data Out) segue para um LED,que transformará as
variações elétricas de áudio em variações de luz(saída óptica), e para a
saída coaxial de áudio (Áudio Coaxial Out). A saída ( Áudio Digital Out)
segue para um circuito conversor digital/analógico, também faz a
separação dos canais “L” e “R”. Essas duas vias alimentarão os
conectores de saída do áudio linear.

Fonte de Alimentação
As fontes dos reprodutores de DVD são do tipo chaveado, e muito
parecidas com as fontes de alimentação utilizadas nos aparelhos de
videocassete. O setor “Fonte Primaria” é responsável por retificar e
filtrar a tensão da rede: o setor “Chaveamento”, tem por função,
chavear a tensão continua proveniente da fonte primária,
transformando-a numa tensão alternada de ondas quadradas; o setor
“Partida”, fornece o primeiro pulso de alimentação, para que o oscilador
de chaveamento, localizado no interior do integrado de controle (IC1)
inicie seu funcionamento; o setor “Controle” garante a precisão dos
valores das tensões de saída, protegendo também a fonte de
alimentação e os circuitos alimentados por ela. A “Fonte Secundaria”
tem por objetivo retificar e filtrar as ondas quadradas provenientes a
transformador, criando, assim, as tensões necessárias à alimentação
dos diversos circuitos do aparelho.

Funcionamento da Fonte de Alimentação


A tensão proveniente de tomada passa por um transformador filtro de
rede (T1), que serve para evitar que os pulsos de chaveamento da fonte
alcancem a rede comercial, interferindo em outros aparelhos. Após a
retificação providenciada pela fonte de diodos D1, a tensão é filtrada e
armazenada no capacitor principal da fonte primaria (C1). Essa tensão
passa pelo enrolamento primário do transformador T2 (pinos 1 e 2),
chegando ao dreno do MOSFET Q1.

Circuito de Partida
No momento em que a tomada é conectada à rede, a tensão que passa
por R1 é regulada pelo diodo zener Z1 e aplicada, através de R2, ao pino
1 do C.I. de controle IC1.Essa tensão alimenta, inicialmente, o integrado
e da partida no oscilador interno de chaveamento.

Circuito de Chaveamento
As ondas de chaveamento produzidas por oscilador saem no pino 2 de
IC1, seguindo para a porta (“gate”) do MOSFET Q1, fazendo-o entrar em
corte e em saturação em alta velocidade. A freqüência de chaveamento
varia de fonte para fonte. Valores entre 30 KHz são normalmente
encontrados em fontes de muito aparelhos de DVD. As ondas de
chaveamento são, então, amplificadas pelo transistor Q1 e aplicadas ao
enrolamento primário do transformador T2 (pino2). Essas ondas são
captadas pelos enrolamentos secundários, retificadas por diodos e
filtradas por capacitadores, produzindo, assim, tensões com valores
diversos para alimentação dos diferentes setores do aparelho. A tensão
retificada por D2 é filtrada por C2 para alimentar o pino 1 do integrado
IC1, em substituição à alimentação proveniente do circuito de partida.

Fonte Secundária
O enrolamento de T2 (pinos 5 e 6) capta uma tensão de,
aproximadamente, 4 volts, destinada à alimentação do filamento do
display.O diodo D3 retifica a tensão de – 30 volts, que é filtrada por C3
para alimentar o drive do display, onde a mesma será modulada pelos
caracteres produzidos no microprocessador, seguindo depois para os
catodos e grades do display. Para que não haja uma diferença de
potencial muito alta entre o filamento e os catodos do display, um diodo
zener (Z3) foi utilizado para elevar o nível de tensão contínua (DC) do
enrolamento do filamento em relação à massa (“terra”). A tensão de 12
volts, destinada à alimentação dos drives de motores e outros circuito é
obtida a partir da retificação de D4 e filtragem de C4.
O diodo zener Z4 é um diodo de proteção contra sobretensao no
secundário. A tensão zener para uma fonte de 12 volts fica em torno de
18 volts. Assim, quando houver um defeito no setor de controle em que
a saída de 12 volts ultrapasse os 18 volts, o zener entrará em curto,
fazendo a fonte desarmar imediatamente, protegendo, assim, os
circuitos alimentados pela mesma. Todos os setores digitais dos
aparelhos são alimentados pela tensão de 5 volts. Essa tensão é obtida
através da retificação de D5 e filtragem de C5. Como essa saída é,
geralmente, muito sobrecarregada, utiliza-se um diodo de alta corrente
ou, em algumas fontes, dois ou três diodos em paralelo para fazer a sua
retificação.

Circuito de Controle da Fonte:


As tensões de saída da fonte, embora não sejam estabilizadas, são
controladas para que não ultrapassem valores perigosos aos circuitos do
aparelho. O fotoaclopador IC 2 recebe uma amostra de tensão de 5
volts, produzida no secundário da fonte, para alimentar o seu LED
interno. Caso a tensão do secundário varie, o LED iluminará mais ou
menos o fototransistor, que fará variar a tensão no pino 5 de IC1. O pino
5 de IC1 determina a largura de pulso das ondas de chaveamento.
Variando a largura de pulso, o MOSFET Q1 ficará mais ou menos tempo
em condução, fazendo variar os valores no secundário da fonte.
Circuito Integrados Utilizados em DVD Players
Nas figuras a seguir temos as funções principais dos pinos de alguns
integrados utilizados por reprodutores de DVD.

TC 9420 F
Este integrado reúne em seu interior: servo do CD, servo do DVD e DSP
de CD. Seus principais pinos são:
Pino 09 - Serial Data Áudio Out (saída do sinal de áudio digital do CD)
Pino 38 - CD RF IN (entrada do sinal de R.F do CD)
Pino 48 - FDO (saída do sinal de erro de foco)
Pino 49 - TODO (saída do sinal de erro de tracking)
Pino 53 - SLDO (saída do sinal de erro do sleed)
Pino 55 - CLVO (saída do sinal de erro do CVL para o CD)
Pino 63 - Massa (“terra”)
Pino 78 - Ligação do cristal de clock (terminal IN)
Pino 79 - Ligação do cristal de clock (terminal OUT)
Pino 80 - + Vcc5 volts (alimentação do C.I.)
Pino 100 - Reset (pulso de inicializaçao do C.I.)

TC 90A19 F
Este integrado tem a função de DSP de DVD. Seus principais pinos são:
Pino 50 – RF IN (entrada do sinal de R.F. do DVD)
Pino 54 – CVLO (saída do sinal de erro do CVL para o DVD)
Pino 81 - DATA OUT (bit 7 da saída do sinal de áudio/vídeo digital)
Pino 82 - DATA OUT (bit 6 da saída do sinal de áudio/vídeo digital)
Pino 83 - DATA OUT (bit 5 da saída do sinal de áudio/vídeo digital)
Pino 84 - DATA OUT (bit 4 da saída do sinal de áudio/vídeo digital)
Pino 87 – DATA OUT (bit 3 da saída do sinal de audio/vídeo digital)
Pino 88 – DATA OUT (bit 2 da saída do sinal de áudio/vídeo digital)
Pino 89 – DATA OUT (bit 1 da saída do sinal de áudio/vídeo digital)
Pino 90 – DATA OUT (bit 0 da sida do sinal de áudio/vídeo digital)
Pino 94 – GND (massa, “terra”, do C.I.)
Pino 98 - + 5 V (alimentação do C.I.)

TMP 93PS42 AF
Este integrado é um microprocessador de DVD. As funções de seus
principais pinos são:
Pino 15 – CD/DVD (saída para comutação de DVD para CD)
Pino 20 – DO (saída de dados da comunicação com drive do display)
Pino 22 – DO (saída de clock da comunicação com o drive do display)
Pino 25 - + 5 V (alimentação do C.I.)
Pino 26 – GND (massa, “terra”, do C.I.)
Pino 27 – X 1 (ligação de entrada do cristal da CPU)
Pino 28 – X 2 (ligação de saída do cristal da CPU)
Pino 30 – RESET (pulso para inicializaçao do micro)
Pino 68 – LDO + (saído do comando do drive do loading, para
fechamento da gaveta)
Pino 69 – LDO – (saída do comando do drive do loading para a abertura
da gaveta)
Pino 95 - OP/SW (ligação com a chave indicadora da gaveta aberta)
Pino 96 – CL/SW (ligação com a chave indicadora da gaveta fechada)
Pino 99 – DI (entrada de dados da comunicação com o drive do display)
TC 6803 AF
Este tem a função de conversor paralelo/serial dos sinais de áudio do
DVD, e seus principais pinos são:
Pino 08 – GND (massa, “terra”, do integrado)
Pino 23 - + 5 V (alimentação do integrado)
Pino 44 – A – OUT (saída digital em serie dos sinais de áudio)
Pino 49 – A- DATA IN 7 (entrada do bit 7 dos dados de áudio)
Pino 50 – A – DATA IN 6 (entrada do bit 6 dos dados de áudio)
Pino 51 – A – DATA IN 5 (entrada do bit 5 dos dados de áudio)
Pino 52 – A – DATA IN 4 (entrada do bit 4 dos dados de áudio)
Pino 54 – A – DATA IN 3 (entrada do bit 3 dos dados de áudio)
Pino 55 – A – DATA IN 2 (entrada do bit 2 dos dados de áudio)
Pino 56 – A – DATA IN 1 (entrada do bit 1 dos dados de áudio)
Pino 57 – A – DATA IN 0 (entrada do bit 0 dos dados de áudio)

TC 9425 F
Este C.I. é um distribuidor de áudio, e seus principais pinos são:
Pino 08 – GND (massa, “terra”, do C.I.)
Pino 11 – A –DIG-OUT (saída de áudio digital para ser convertido em
analógico)
Pino 17 – A –DATA-OUT (áudio digital para saídas óptica e coaxial)
Pino 45 - + 5 V (alimentação do C.I.)
Pino 52 – A-DATA CD IN (entrada de áudio digital do CD)
Pino 54 – A-DATA DVD IN (entrada de áudio digital do DVD)

MB 40950
Este C.I. funciona como conversor digital/ analógico de vídeo, e seus
principais pinos são:
Pino 04 – DATA IN (9) (entrada do bit 9 do sinal de vídeo digital)
Pino 05 – DATA IN (8) (entrada do bit 8 do sinal de vídeo digital)
Pino 06 – DATA IN (7) (entrada do bit 7 do sinal de vídeo digital)
Pino 07 – DATA IN (6) (entrada do bit 6 do sinal de vídeo digital)
Pino 08 – DATA IN (5) (entrada do bit 5 do sinal de vídeo digital)
Pino 09 – DATA IN (4) (entrada do bit 4 do sinal de vídeo digital)
Pino 10 – DATA IN (3) (entrada do bit 3 do sinal de vídeo digital)
Pino 11 – DATA IN (2) (entrada do bit 2 do sinal de vídeo digital)
Pino 12 – DATA IN (1) (entrada do bit 1 do sinal de vídeo digital)
Pino 13 – DATA IN (0) (entrada do bit 0 do sinal de vídeo digital)
Pino 34 - + 5 V (alimentação do C.I.)
Pino 40 – C + Y – OUT (saída do sinal analógico composto de vídeo e
croma)
Pino 43 – C-OUT (saída do sinal analógico de croma para a saída SVHS)
Pino 46 – Y-OUT (saída do sinal analógico de vídeo para saída de SVHS)
Pino 48 – GND (massa, “terra” do C.I.)

Defeitos em Aparelhos de DVD

Procedimentos Iniciais
Atualmente, ainda está muito difícil encontrar os diagramas
esquemáticos dos aparelhos de DVD. Por outro lado, os componentes
que se encontram no mercado ainda são muito caros, isso tudo
acontecendo em um momento em que muitos aparelhos de DVD estão
apresentado defeito. Essa situação é normal, pois já passamos por isso
nos primeiro anos de lançamento de VCR e do CD, e já sabemos
também que a melhor solução é continuar insistindo nos consertos, pois
só assim os fabricantes, fornecedores e revendedores descobrem que o
técnico reparador existe. Os procedimentos para a reparação em
aparelhos de DVD variam muito, conforme as facilidades disponíveis ao
técnico: diagramas esquemáticos, instrumento e componentes. Dessa
forma, apresentaremos a seguir métodos diversificados para a pesquisa
de defeitos. Alguns, que podemos praticar mesmo em diagramas e
instrumentos sofisticados, e outros que, infelizmente, precisaremos até
o manual de serviço e de instrumento como osciloscópio e
frequencímetro

Análise do Sintoma
Para se iniciar bem em um reparo, deve-se observar em todas as
situações o comportamento anormal do aparelho. Deve-se introduzir
vários tipos de discos: Discos de CD, de DVD, discos originais e
domésticos, etc...Deve-se observar o sintoma com o aparelho frio e
quente, e comandá-la pelo painel e pelo controle remoto. Deve-se,
também, verificar como está no momento o menu de Set-Up,
etc...Depois de uma boa verificação, até mesmo antes de abrir o
aparelho, o conserto ficará geralmente mais fácil e rápido. Assim, o
técnico já terá uma opinião formada sobre o defeito, ou um simples
palpite, que o ajudará a traçar uma meta para avançar no reparo. Esse
tipo de verificação não requer instrumentos, esquemas, e nem mesmo
ferro de solda.

Análise da Bandeja Mecânica


É sempre bom verificar, inicialmente, como elementos da bandeja
mecânica estão se comportando. Verifique se a gaveta está fechando e
abrindo de forma completa, e se a óptica se eleva completamente. Caso
contrário, troque a correia do loading, mas use a correia muito apertada.
Se o motor de loading não gira, verifique o drive e a sua tensão de
alimentação. Verifique se o diodo laser está acendendo. Caso contrário,
verifique se a chave do laser on/off não está em posição errada. Há
possibilidade, também, do diodo laser estar avariado. Verifique se a
procura de foco está acontecendo. Caso não esteja, o defeito pode estar
na correia do loading, na chave de gaveta fechada, na fonte, ou no drive
do sleed, ou então esteja faltando alimentação para o mesmo. Se a
unidade se desloca de forma irregular ou intermitente, verifique se as
engrenagens e os trilhos não estão obstruídos por sujeira. É muito
comum aparecer restos de sujeiras entre os dentes das engrenagens. Se
o motor sleed fica girando direto, fazendo a unidade óptica trepidar,
verifique as chaves “Limit Switch”. Se o disco não gira, é provável que o
foco não esteja sendo encontra. Neste caso, a unidade óptica com o
problema é o mais provável, já que os elementos que implicam mais
diretamente nesse tipo de falha, como detetores de foco, diodo laser,
prisma a lente, fazem parte da mesma. Entretanto verifique o estado de
limpeza desses elementos e outros circuitos relacionados com o servo
de foco. Mas, é bem provável que a unidade tenha mesmo que ser
substituída. Informo-se sobre o tempo de uso da unidade óptica. Se a o
aparelho já tem mais de três anos, a unidade é sempre suspeita. Essas
verificações não requerem um diagrama esquemático, nem
instrumentos avançados e, muitas das vezes, evita que o técnico se
envolva com outras partes do aparelho onde o defeito é menos comum.

Análise dos Setores Eletrônicos


Se você já constatou que o defeito não se encontra na bandeja
mecânica, de avançar para as verificações eletrônicas. Tenho recebido
muitos telefonemas e correspondências dos colegas, principalmente dos
técnicos mais veteranos, nos quais eles parecem ter assimilado o
conceito de que a grande dificuldade encontrada nos concertos dos
aparelhos de DVD está no fato do mesmo utilizar muitos componentes
SMD (componentes de montagem em superfície), principalmente na
placa do MPEG. Para os que pensem assim, darei a seguir algumas
orientações que serão muito úteis nos reparos de placas que utilizam
componentes SMD. Na verdade, nós não vamos – nem devemos – deixar
de consertar aparelhos pelo fato dos mesmos utilizarem componentes
SMD. O maior problema não é esta no tipo de componente, mas sim na
política adotada pelos fabricantes nos últimos anos. Com o principal
propósito de reduzir o tamanho e o peso dos equipamentos, há alguns
anos, foi desenvolvidas a Tecnologia de Montagem em Superfície
(Surface Mouting Technology) “SMT”. Utilizando-se de placas e
componentes especiais para esse tipo de montagem (componentes para
montagem em superficie) ou Surface Mouting Devices – “SMD”, os
componentes são fixados na placa pelo “lado da solda”, e o circuito fica
com dimensões bem menores, reduzindo o tamanho e o peso do
equipamento e, em conseqüência, o custo de estocagem, embalagem e
transporte. É pena que a tecnologia não utiliza conforme deveria,
visando facilitar a manutenção, já que os componentes SMD são
apropriados para montagem de pequenos módulos que fariam parte de
uma placa principal de tamanho maior. Assim, desde que fosse
providenciada a sua disponibilidade no mercado de eletrônica, o técnico
poderia substituir essa pequenas placas como se fossem integrados,
simplificando bastante o conserto do aparelho. Entretanto, os
fabricantes montam placas relativamente grandes com componentes
SMD, adotam preços quase absurdos para elas, ficando o técnico com a
pior parte: substituir esses minúsculos componentes, que também não
são encontrados com facilidade nas lojas de eletrônica. Para trocar
esses componentes podemos nos valer dos kits para SMD, ou de
sobradores térmicos, ou de “estação de retrabalhado”. Mas, é bom
conhecer, também, alguns particularidades desses componentes.

Resistores SMD
Os resistores SMD têm seus valores especificados em ohms pelo já
conhecido código numérico, onde os dois primeiros dígitos representam
os dois primeiros algarismos, e o ultimo representa o multiplicador, o
numero de zeros. Quando o resistor é de valor muito baixo, é muito
comum se utilizar de outros recursos para a gravação do valor no seu
corpo. É muito comum se encontrar resistores com zero ohm, que são
usados como “jumpers”. Nestes casos, na serigrafia da placa, a posição
do componente vem precedido pela letra “J” ou invés de “R”. A maioria
dos resistores vem com o valor escrito no próprio corpo. Entretanto,
podemos encontrar alguns, geralmente os menores, sem especificação
alguma. Nestes casos, para se saber o valor dos resistores, deveremos
recorrer ao diagrama esquemático do aparelho. Podemos testar os
resistores com um ohmímetro digital, na maioria dos circuitos, sem
retirá-los da placa. Entretanto, em alguns poucos casos, a medição será
mais confiável desligando-os do circuito.

Capacitores SMD de Baixos Valores


Os capacitores SMD, não eletrolíticos, se parecem muito com os
resistores, e seus valores são expressos em pF (picofarads) utilizando
também os códigos numéricos. No circuito, muitas vezes, temos
dificuldades para distinguir os capacitores dos resistores. Para facilitar,
use as seguintes regras:
1º - Os capacitores possuem invólucros mais claros que os resistores.
2º - Na maioria dos capacitores, os invólucros têm dimensões mais
avantajadas e, geralmente, são mais altos.
3º - A maioria dos capacitores não traz o valor gravado no seu corpo.
4º - O ohmímetro digital não registrar valor ôhmico para a maioria dos
capacitores.
Quando as regras descritas acima não ajudarem, faça o uso do
diagrama esquemático do aparelho para identificar o componente e o
seu valor. Para testar um capacitor SMD é necessário retirá-lo do circuito
ou, pelo menos, remover a solda de um dos seus terminais. Os
capacitores podem ser substituídos por capacitores comuns não SMD,
planejando-se uma posição adequada, para que o mesmo possa ser
incluído na placa.

Capacitores SMD Eletrolíticos


Os capacitores eletrolíticos se apresentam com invólucros tubulares
metálicos, e os seus valores são gravados por extenso ou de forma
codificada. Esses capacitores são os causadores de muitos defeitos em
aparelhos de DVD, devido ao seu curto tempo de vida. A maioria dos
capacitores eletrolíticos SMD pode ser testada com ohmímetro analógico
sem a necessidade de remoção. Entretanto, para um teste mais
confiável, principalmente de fuga, é necessário levantar-se pelo menos
um de seus terminais. Se as trilhas do circuito impresso, abaixo desse
capacitor,estiverem com coloração diferente, úmidas ou
esbranquiçadas, é sinal de que o mesmo já expeliu a solução eletrolítica,
e precisa ser trocado. Caso não se faça logo a troca , as trilhas serão
corroídas e se partirão. Esses capacitores podem também ser
substituído por capacitores comuns de mesmo valor, levando-se em
conta os espaços o espaço para a instalação.

Transistores SMD
Os transistores SMD devem ser testados da mesma forma que os
transistores comuns, com um ohmímetro analógico. As posições dos
terminais podem variar conforme o tipo. Mas, uma regra básica pode
ajudar:
1º - Transistores sem letras ao final: Exemplos. BC 827; BCF 29; etc.
2º - Transistores com a letra “R” ao final: Exemplo. BC 827R; BCF 29R;
etc.
Os transistores SMD podem ser substituídos por transistores comuns
com características semelhantes, providenciando-se para que o espaço
físico seja aproveitado de forma criativa. O transistor comum deve ser
arrumado, de preferência deitados.

Integrados SMD
Os circuitos integrados podem figurar em vários tipos de invólucros
SMD. Os integrados não podem ser testados com algum instrumento
simples e, dificilmente, encontramos substitutos para eles, exceto em
alguns poucos casos, principalmente alguns reguladores. Troca-se o C.I.
a partir de suspeitas geradas por conseqüência de uma investigação
dinâmica do circuito onde o mesmo trabalha. Por esse motivo, o técnico
avalia as tensões liberadas pelos seus pinos de saída, verifica os sinais
de entradas e saídas, e testa os componentes periféricos, deixando a
troca do integrado sempre por ultimo. Mesmo após uma boa
investigação, algumas vezes só concluímos que o defeito não é do C.I.,
após a sua troca.

Verificações Básicas Iniciais nos Circuitos Eletrônicos

Inicie verificando se todas as conexões estão perfeitas, e se os flat


cables estão em boas condições. Confira todas as tensões de saída da
fonte de alimentação. Muitos aparelhos trazem os valores das tensões
serigrafados na placa. Inspecione o circuito impresso para verificar o
estado das soldas, e observe com atenção o estado dos capacitores
eletrolíticos, para verificar se não estão úmidos, inchados ou com uma
coloração estranha. Caso positivo, após retirá-los, não deixe de observar
se a solução eletrolítica que vazou não interrompeu alguma trilha. As
tensões que saem da fonte são, geralmente, reguladas na placa
principal por transistores ou integrados reguladores. Os transistores
iniciados por 2SA e 2SB são do tipo p-n-p, e os transistores iniciados por
2SC e 2SD do tipo n-p-n. Nos reguladores de tensão com saída de
polaridade positiva que utilizam transistores n-p-n, a base deve estar
sempre com 0,6 volt a mais que o emissor, e o coletor deve ter uma
tensão de valor um pouco maior que a do emissor. Caso as tensões
medidas estejam muito fora dessa regra, há defeito no circuito. Veja, a
seguir, alguns exemplos:
1º - Coletor normal, base normal, emissor baixo, Vbe maior que 0,7 V:
base “alerta”, troque o transistor.
2º - Coletor normal, base baixa, emissor baixo,Vbe com 0,6 V, ou menos:
defeito nos circuitos de comando da base, ou coletor “aberto”.Teste o
transistor e verifique os circuitos que comanda a base.
3º - Coletor baixo, base baixa, emissor baixo, Vbe com 0,6 V: defeito na
fonte que alimenta o coletor.
4º - Coletor baixo, base baixa, emissor baixo, Vbe com 0,7 V: curto na
linha de saída. A verificação de curto pode ser feita com um ohmímetro
analógico. Aplicando-se a ponteira vermelha na massa do circuito
(“terra”), e a preta na linha suspeita (para a maioria dos multímetros
analógicos), caso a resistência obtida seja menor que a 500 ohms, há
curto na linha. Daí, separando-se algumas vias e levantando-se alguns
componentes suspeitos, chegamos logo à causa do problema. Nos
reguladores de tensão com saída de polaridade positiva com
transistores p-n-p, a base deve ser 0,6 volt menor que a tensão do
emissor. Veja a seguir, alguns exemplos de anormalidades:
1º - Emissor normal, base baixa, coletor baixo, Vbe com mais de 0,7 V:
junção de base “aberta”.
2º- Emissor normal, base alta, coletor baixo, Vbe menor que 0,6V :
defeitos nos circuitos que comandam a base.
3º - Emissor normal, base baixa, coletor alto, Vbe menor que 0,6 V :
transistor em curto.
4º - Emissor baixo, base baixa, coletor baixo, Vbe com 0,6 V: defeito na
fonte que alimenta o emissor.
Os integrados reguladores são mais simples, pois a maioria já vem com
o valor da tensão de saída expressa em seu código. Esses integrados
possuem, geralmente, três terminais, sendo o terminal de entrada o
primeiro, o terminal comum o do meio o terminal de saída o ultimo.
Assim, se a tensão de entrada está normal e falta tensão na saída, o
defeito, geralmente, é do integrado. Se as tensões estão baixas na
entradas e na saída, o defeito pode ser da fonte ou um curto na linha de
saída. Para este caso, se o C.I. estiver muito quente é sinal que há curto
na linha de saída. Nessas verificações você precisará apenas do
multímetro, e pode obter um resultado muito bom.

Verificações de Sinais nos Circuitos Eletrônicos


Se você depara com um sintoma que se manifesta pela ausência de
sinal de áudio ou de vídeo, o ideal seria verificar a presença dos sinais
nas entradas e saídas dos integrados, para cerear logo o defeito.
• Se não há áudio durante a reprodução de um DVD, por exemplo,
você poderia iniciar a pesquisa verificando se há sinal nas
entradas e na saída do conversor paralelo / serial.
• Caso o áudio do CD também esteja ausente, verifique a presença
de sinais nas entradas e saídas do distribuidor de áudio digital.
• Se o áudio está normal e falta sinal de vídeo, inicie verificando a
presença de sinais nas entradas e saídas do conversor digital par
analógico de vídeo.
• Caso você tenha um problema de mau funcionamento de algum
processador, você deverá verificar, inicialmente, a filtragem e o
valor da sua tensão de alimentação. Mas, se não obtiver sucesso,
deverá prosseguir verificando o circuito de reset e o valor da
freqüência do seu clock.
Para essas ultimas verificações você precisará, pelo menos, do diagrama
esquemático do aparelho, de um bom osciloscópio e de um
frequencimetro. Se não contar com essas facilidades, o aparelho não
deixará de ser consertado, mas você precisará de muito mais tempo,
dinheiro em caixa e paciência, pois terá que fazer algumas substituições
para evoluir nas pesquisas.

Defeitos Mais Comuns Apresentados Pelos Aparelhos de DVD

Congelamento de Imagem (CD é Reproduzido Normalmente)


O defeito mais comum nos aparelhos de DVD é o congelamento da
imagem gerado pela má leitura do disco. O técnico deve saber que o
DVD Player é um aparelho de funcionamento muito critico, e que esse
sintoma é o que quase todos os reprodutores vão apresentar em
primeiro lugar, mesmo ainda novos. As trilhas muito estreitas fazem do
DVD um disco muito difícil de ser lido, já que um grão de poeira
presente na superfície do disco gera um erro que, no caso do CD, é
facilmente corrigido, mas no caso do DVD, a quantidade de bits perdida
pelo mesmo grão de poeira é muito maior e, muito embora o circuito
corretor de erros do DVD seja mais eficiente, muitas das vezes esse
sintoma não será eliminado, mesmo limpando-se o disco. Ao
aparecerem os primeiros desgastes do diodo laser ou dos detetores,
esse sintoma se manifestará apenas na reprodução de DVD
inicialmente, pois, alem de tudo o que já foi dito, a leitura do CD é
seqüencial, enquanto que, no DVD, a leitura é aleatória, obrigando o
sleed a executar diversos saltos durante a reprodução de um filme,
dificultando a leitura do disco. Geralmente, o defeito inicia-se com esse
sintoma, evoluindo depois para os seguintes:
• Gira o disco em alta velocidade, não lê o TOC, vai para Stop,
apresenta uma mensagem de erro;
• Inicia girando o disco com indecisão, inverte a rotação, ejeta e
apresenta uma mensagem dizendo que o disco não pode ser
reproduzido;
• Não gira o disco, e apresenta “No Disc”.
É claro que, muitas vezes, limpamos a lente ou avançamos o trimpot de
potência e o aparelho volta a funcionar. Porem, o motivo principal,
mesmo nesses casos, é o desgaste da unidade óptica que tem
apresentado uma vida útil muito curta. O que acontece é que, mesmo
com a lente suja, se o diodo laser estiver novo, a luz vencerá a sujeira
da lente, e o aparelho funcionará bem. Mas, quando precisamos limpar a
lente para que o mesmo volte a funcionar, é sinal de que, na maioria
das vezes, a unidade óptica já esta comprometida. É triste ter que dizer
isso ao cliente, mas, o pior é não dizer, e o mesmo voltar aborrecido dois
ou três meses depois, alegando que determinados discos não funcionam
e, em algumas vezes, querendo o dinheiro do conserto de volta...Bem,
para trocar uma unidade óptica não precisa nem estudar muito. Mas, se
você desejar ser realmente um técnico reparador de aparelhos de DVD,
será necessário se dedicar aos estudos dos circuitos desses aparelhos e
dos procedimentos de investigação de defeitos eletrônicos,
principalmente porque, nem sempre o defeito será na unidade óptica, e
comprar uma apenas para tirar duvidas será inviável devido aos altos
preços impostos atualmente pelo mercado de eletrônica.

A Gaveta Abre e Fecha Sozinha


A causa mais provável para esse sintoma é a correia do loading gasta.
Entretanto, ao substitui-a, escolha uma que apenas ligeiramente menor
que a original, e da mesma espessura. Correias mais grossas, muito
apertadas, mais finas ou muito menores, não funcionam bem. Outra
causa para esse sintoma é o mau funcionamento das chaves que
indicam gaveta fechada e/ ou gaveta aberta. Essas chaves são
instaladas na bandeja mecânica ou nos limites da gaveta, na maneira a
fechar ou abrir o contato conforme o movimento da gaveta. Suas vias
são ligadas, geralmente, ao microprocessador de controle, e os
problemas mais comuns com elas são: mau contato, empeno das
lâminas, quebra da sua base e problemas com conexões que vão até à
placa principal, onde está o microprocessador.
A Gaveta não Abre e não Fecha Totalmente, ou se Movimenta
com Dificuldade
Para esse sintoma, além de se levar em conta tudo o que já foi descrito
sobre as correias anteriormente, deve-se verificar:
• Excesso de graxa de silicone nos trilhos da gaveta, que se
transforma em pasta abrasiva, ao se misturar com poeira;
• Detritos que se acomodam entre os dentes das engrenagens;
• Engrenagens de plásticos que se desgastam no eixo dos dentes;
• Posicionamento do mecanismo, caso tenha havido uma
manutenção recente sem sucesso.

A Gaveta Fecha, mas a Bandeja da Unidade Óptica não sobe


Totalmente
Esse sintoma também pode ser causado por correia gasta ou
posicionamento errado do mecanismo.

Lente Procura o Foco, Mas o Disco não Gira


Nesses casos, deve-se iniciar a limpeza da lente. Caso o sintoma não se
modifique após a limpeza, a unidade óptica é a principal suspeite de
provocar o defeito. Entretanto, antes de substituí-la, verifique os cabos
conectores que interligam a unidade ao circuito, veja se o diodo laser
está acendendo, se há sinal LDON e se a chave Laser ON/OFF está na
posição correta.

O Disco Gira, Mas não Inicia o Filme


Limpe a lente. Caso não resolva, verifique as tensões do drive de
tracking e do drive sleed. Verifique as conexões com o motor sleed e a
bobina de tracking. Limpe as engrenagens do sleed e da unidade óptica.
Caso não tenha encontrado problema com as verificações anteriores,
troque a unidade óptica. Alguns aparelhos informam, através de códigos
no display, um defeito oriundo da unidade óptica, facilitando, assim o
diagnostico:
• SONY HCD S-300: apresenta “C-13:00” no display.
• SONY DVP S-570: apresenta “C-31:00” no display.
Entretanto, quando o disco estiver muito arranhado ou a lente estiver
suja, esses códigos serão também exibidos no display.

O Display não Acende, e Nada Funciona


O DVD Player é alimentado, geralmente, por uma fonte chaveada muito
semelhante à fonte de um vídeo cassete. Portanto, para o sintoma em
questão, verifique primeiramente se há alguma tensão na parte
secundaria da fonte. Caso negativa, verifique se há tensão no capacitor
de filtro, logo após a ponte retificadora. Caso não haja tensão após a
ponte retificadora, verifique o fusível. Se o mesmo estiver rompido,
verifique se a ponte retificadora ou o transistor de potência não estão
em curto, antes de substituir o fusível. Caso haja tensão após a ponte
retificadora e no coletor do transistor de potência, mas não aparece
nenhuma tensão na parte secundaria da fonte, é porque há algum curto
na parte secundaria, ou não oscilação no primário. Neste caso, portanto,
verifique a presença de curto nos diodos zener de proteção, diodos
capacitores do secundário da fonte e componentes do primário, que
impeçam a fonte de oscilar. Se apenas uma das tensões do secundário
está ausente, ou baixa, verifique o capacitor eletrolítico correspondente
a essa saída. Caso esse sintoma se manifeste com a fonte normal, o
defeito deve ser procurado na área do microprocessador de controle.
Entretanto, não o substitua antes de verificar todos os seus periféricos
vitais como: alimentação de 5 volts, incluindo o capacitor de filtro,
circuito de clock, circuito de reset e memórias.

O Display não Acende, mas o Disco Entra em Play


Quando o display está apagado e o aparelho funciona, geralmente é
falta da fonte de -30V, ou da tensão de filamento do display. Portanto,
verifique as tensões.

A Unidade não se Movimenta e/ou a Lente não Procura Foco


Esse defeito se dá, geralmente, pela falta ou deficiência da tensão de
alimentação do drive do sleed e/ ou do drive de foco. Caso o C.I. do drive
esteja alimentado e o sintoma persista, troque o C.I. Entretanto,
confirme antes se não há um mau contato nas chaves de gaveta, ou se
a unidade óptica não se elevou totalmente, impedindo que a chave de
gaveta fechada fosse acionada.

A Gaveta não se Movimenta


Se você já verificou os problemas mecânicos, incluindo a correia do
loading, é hora de fazer a medição da tensão de alimentação do drive do
loading. Esse sintoma aparece com certa freqüência em fusitores nessa
linha de alimentação. Esses fusitores queimam, geralmente, devido a
capacitores de filtro em curto. Se ao pressionar a tecla OPEN/ CLOSE não
aparecer mensagem no display, verifique a chave de toque,
correspondente a essa tecla. Se a gaveta se movimentar comandada
pelo controle remoto, é uma evidência de que o problema está no
teclado do painel frontal.

Algumas Teclas não Funcionam


Verifique os resistores e componentes ligados com o teclado, limpe bem
a placa frontal, verifique os cabos que interligam o painel frontal à placa
principal e substitua as chaves suspeitas do painel frontal.

Não Funciona pelo Controle Remoto


Esse defeito aparece com mais freqüência devido a problemas com o
próprio controle remoto. Mas, se o controle remoto está em bom estado,
substitua o modulo receptor no painel frontal do aparelho.

Disco Gira, Display Exibe os Capítulos, Mas a Imagem e o Som


não são Reproduzidos
Para esse sintoma, verifique todo caminho dos sinais, desde o DSP até o
processador, onde o sinal de áudio é separado do vídeo.

Somente o Áudio é Reproduzido


Nesse caso, verifique os circuitos de saída de vídeo, desde onde mesmo
é separado do áudio até a saída do painel traseiro do aparelho. Teste
também opções de saídas diferentes, para tirar conclusões.
Modificações de Área
Alguns clientes podem procurar o seu técnico para fazer um tipo de
reparação no aparelho de DVD bem fora da rotina habitual. Isso
acontece quando o usuário consegue, ou traz de fora do país, um disco
de DVD que não seja destinado à Área 4, e o introduz no aparelho. O
resultado será uma mensagem mais ou menos assim: “Verifique a Área
do Disco” ou, “Verifique a Região” ou, “Este Disco não Pode Ser
Reproduzido neste Aparelho”. Muitos aparelhos de DVD podem ser
modificados para outras áreas, alterando-se apenas o software,
enquanto que outros devem sofrer modificações no hardware.
Normalmente, se faz a modificação o circuito quando não há como se
fazer por software . A modificação por hardware implicará na compra de
kit específico. Muitos aparelhos podem ser modificados para “Área
Zero”, conhecida também por “Região Zero”, “Multi-Regiao” , “Área
Livre”. “Code Free” ou “Todas as Áreas”. Um aparelho modificado por
“Área Livre” funciona com discos de todas regiões.Veja a seguir as
modificações de área por software para alguns aparelhos. Cabe aqui
alerta que muitos aparelhos estão programados para aceitar a
modificação por software. Apenas alguns casos é que, como essa
informações foram obtidas de fonte informais, não posso garantir a
precisão das mesmas, e nem me responsabilizar pelos resultados
obtidos a partir delas.

AKAI – Modelo DVD P1000:


1º - Ligue o aparelho com as teclas “Eject” e “a-b” acionadas.
2º - Ao aparecer no display um texto de endereço e dado, solte as
teclas.
3º - Selecione o endereço A:05 usando “Play” para subir e “Stop” para
descer.
4º - Usando a tecla “Skip-Forward” para subir e “Skip-Bckward” para
descer, mude o dado para D:00 (para Multi-Regiao) ou D:04 (para
Região), etc...

Modelo DVD P2000:


1º - Ligue o aparelho com as seguintes teclas acionadas: “Fast Forward,
Stop” e a tecla preta situada na parte de baixo do aparelho, à direita.
2º - Ao aparecer o “logo” da AKAI, libere as teclas “Fast Forward e Stop”.
Uma lista numérica aparecerá na tela.
3º - Pressione a tecla “Enter” no controle remoto para selecionar a
segunda coluna de números.
4º - No controle remoto, pressione o cursor “Direito” para selecionar o
2º numero e mude esse numero para o código desejado (00 para região
livre, 01 para região 1, 02 para região 2, e assim pro diante)
5º - Pressione “Enter” para confirmar a nova região selecionada.
6º - Desligue o aparelho, pressionando a tecla On/ Off.
7º - Solte, agora, a tecla preta.

Obs: Esse procedimento só é possível nos modelos mais antigos


que possuem a tecla preta.

AIWA Modelo DVD 2240:


1º - Sem disco na gaveta, pressione a tecla “Pause”, através do controle
remoto.
2º - Digite o código 314159.
3º - Pressione “0” para “Área Livre”, “1” para região 1, etc...
4º - Pressione a tecla “Pause” e desligue o aparelho.

APEX Modelos AD 500 A e AD 600 (versões mais antigas):


1º- Mantenha o aparelho sem disco e pressione a tecla “Setup” através
do remoto.
2º - Digite o código “38888”.
3º - Navegando no menu, selecione a região desejada.

Modelos AD 500ª e AD 600 (verão mais novas):


1º - Mantenha o aparelho sem disco e pressione a tecla “Setup” através
do remoto.
2º - Selecione “Preferences” e acione a tecla “Step”.
3º - Pressione a tecla “REW” e a tecla “FF”.
4º - Navegando no menu, selecione a região desejada.
5º - Pressione a tecla “Step” e, em seguida a tecla “Setup”.

Outro processo para esses modelos


1º - Abre a gaveta e pressione “Setup”.
2º - Pressione “Step”, “Rverse” e “Forward”.
3º - Ao aparecer o menu “Loopholes”, escolha a região desejada.

CCE Modelo DVD 2100: (Seleção da Região)


1º - Coloque um disco na gaveta e mantenha a mesma aberta.
2º - Digite “1111” e , em seguida, o numero da região desejada.
3º - Pressione “Play”. A gaveta se fechará e o filme será iniciado.

Modelo DVD 2100: (Área Livre)


1º - Mantenha o aparelho sem disco.
2º - o controle remoto, pressione seqüencialmente as seguintes teclas:
“Zoom”, “a-b”, “Seta para cima”, “Seta para esquerda”, “Seta para
baixo” e “Seta para direita”. Na tela aparecerá a mensagem “Region
Free”.

Modelos CVD 500 e CVD 515:


1º - Abra a gaveta do aparelho e, através do controle remoto, digite o
código “2168”.
2º - Pressione a tecla “9” do controle remoto, para selecionar “Code
Free”.
3º - Feche a gaveta do aparelho.

COUGAR Vários Modelos


1º - Mantenha a gaveta se disco.
2º - Entrar no menu “Set-Up”.
3º - Acessar “Região” com a senha 1369.
4º - No controle remoto, pressione a tecla “Left” três vezes, e a tecla
“Hight” uma vez.
5º - Selecionar “Versão”, pressionar “Enter” para Região Zero.
DAEWOO Modelos DQD 2000 e DHC 2200:
1º - Com a gaveta do aparelho aberta, pressione a tecla “Setup”.
2º - Pressione a tecla correspondente à região desejada (para “Code
Free”,digite 9).
3º - Digite “2010”. Caso não funcione, digite “3010”.
4º- Pressione as teclas “Step”, “Shuffle” e “Next” para finalizar.

GRADIENTE Modelo D-10: (Modificação para Todas as Regiões)


1º - Mantenha o aparelho sem disco e digite “31415900”.
2º - Pressione a tecla “Exit”. Após a mensagem (Auto), o “CodeFree”,
está pronto.

Outro processo para esse mesmo modelo:


1º - Mantenha o aparelho sem disco e digite “00”, “Clear” e “36”.
2º - Pressione a tecla “Enter”.Após isso, o “CodeFree” estará instalado.

Modelos D-12, D-22 e DV 6500:


1º - Mantenha o aparelho sem disco e digite “00”, “Clear”.
Após surgir a mensagem (AUTO), o “CodeFree” estará instalado.

Modelo DVD 5000: (para verificar a região atual)


1º - Mantenha o aparelho sem disco e digite o código “00”.
2º - Digite “10”. A região atual será revelada.

Modelo DVD 5000: (para selecionar uma nova região)


1º - Mantenha o aparelho sem disco e digite o código “00”
2º - Digite o numero da região desejada.

LG Modelos LG 3230 N/3320 N/4230 N/5822 N:


1º - Ligue o aparelho sem disco e aguarde a mensagem “No Disc”.
2º - Pressione a tecla “Pause” e o código “314159”.
3º - Ao surgir a mensagem (CODE), digite o código da região desejada.
4º - Pressione a tecla “Pause” e desligue. Ligue o aparelho pelo controle
remoto.

Obs: Esse procedimento funciona também em alguns outros


modelos LG e Toshiba
PHILCO Modelo DV 1500:
1º - Ligue o aparelho com as teclas “EJECT” e “a-b” acionadas ao
mesmo tempo.
2º- Ao aparecer no display um texto de endereço e dados, solte as
teclas.
3º - Selecione o endereço A:05 usando o “Play” para subir e “Stop” para
descer.
4º - Usando a tecla “Skip-Forward” para subir e “Skip-Backward” para
descer, mude o dado para D:00 (para Multi-Regiao) ou D:04 (para
Região 4), etc...

Modelo DV 2100:
1º - Com a gaveta aberta, digitar “8926” e o código da região, de 0 a 6.
OBS: Alguns discos com proteção poderão não funcionar com a
Região Zero

PHILIPS Modelo DVD 615:


1º - Com a gaveta aberta, digitar, pelo controle remoto, a senha “1111”.
Na tela será exibida uma mensagem, informando que a Regiao Zero foi
selecionada.
2º - Após o fechamento da gaveta, a modificação estará pronta.

Modelo DVD 711. Para selecionar a Região Zero:


1º - Mantenha a gaveta fechada, sem disco.
2º - Pressione a tecla “Play” e, em seguida, o código 159.
3º- Digite a senha 00800000000.
4º- Pressione a tecla 0 e, em seguida, a tecla “Play”. O aparelho estará
pronto para a Região Zero. Para selecionar a Região 4:
1º - Mantenha a gaveta fechada, sem disco.
2º - Pressione a tecla “Play” e, em seguida, o código 159.
3º - Digite a senha 00700000000.
4º - Pressione a tecla 0 e, em seguida, a tecla “Play”. O aparelho estará
pronto para a Região 4.

PIONER Modelo DV 333:


1º - Com o aparelho ligado, sem disco, pressione a tecla “Setup” no
controle remoto.
2º - Escolha no menu, a ultima opção à direita (“General”), com o
“Setup” em “Basic”.
3º - Pressione a tecla “Display”. A tela exibirá o numero da região atual.
4º - Pressione a tecla “Condition”, selecione a nova região e saia do
“Setup”.

Modelos DV 302, DV 434 e DV 626:


1º - Com o aparelho ligado, sem disco, pressione a tecla “Setup” no
controle remoto.
2º - Escolha no menu, a ultima opção à direita (“General”), com o
“Setup” em “Basic”.
3º - Pressione a tecla “Enter”.
4º - Pressione a tecla “Display”. A tela exibirá o numero da região atual.
5º - Pressione a tecla “Condition Memory” e selecione o numero da nova
região.
6º - Pressione a tecla “Display” e, em seguida, a tecla “Setup”.

Modelo DV 414 e DV L606:


1º - Com o aparelho ligado, sem disco, pressione a tecla “Menu” e o
numero 1.
2º - Pressione a tecla “Display”. A tela exibirá o numero da região atual.
3º - Pressione a tecla “Condition”, selecione a nova região e saia do
“Setup”.

Obs: O Modelo DVD L414 só pode ser modificado por hardware.

Modelo DV 525
1º - Com o aparelho ligado, sem disco, pressione a tecla “Setup” no
controle remoto.
2º - Escolha a opção (“General”), pressione a tecla “seta para baixo”.
3º - Pressione a tecla “Display”.A tela exibirá o numero da região atual.
4º - Pressione a tecla “Condition”, selecione a nova região pressione
“setup”.

Obs: O modelo DV L525 só pode ser modificado por hardware.

Modelos DV500; DV 515; DV 700 e DV 909:


1º - Colocar um jumper entre o pino 88 do microprocessador e a massa
(“terra”).
2º - Pressionar as teclas “Menu” e “Enter”.
3º - Pressionar “Display Condition” e selecionar o código de área, de 1 a
6.
4º - Pressionar a tecla “Menu”.

Obs: Modelos DV L500, L505, L515, L700 devem ser modificados


por hardware.

Modelo HTZ-7:
1º - Pressione as teclas: “DVD/CD”, “Menu” e “10 Key”.
2º - Digite “1” e pressione as teclas “DISP”, “SUB”, “COND” e “10 KEY”.
3º - Pressione 1 para discos americanos, ou 4 para discos brasileiros.
4º - Pressione a tecla DVD/CD e a tecla MENU.

Obs: Modelos HTZ-55, DV 05, DV L90, DV C302, DV 343, DV


L535, L 717, L919, DV V555 e DV F727 devem ser modificados
por hardware.

SONY Modelos DVD 300 e DVD 600: (para usar disco da Área 4)
1º - Com a tecla “Power” desligada, pressione a tecla “Stop”.
2º - Pressione a tecla “Power”. (Para usar discos da Área 1)
1º - Com a tecla “Power” desligada, pressione a tecla “PREV”.
2º - Pressione a tecla “Power”.

Modelos HCD S-300 (Modificação no hardware para Área Livre)


1º - Colocar um jumper entre os terminais de R236 (próximo a IC202).
2º - Caso existam os resistores R237 e R235 retirá-los.

TOSHIBA Modelo SD 4034:


1º - Ligue o aparelho, sem disco.
2º - Após aparecer “NO DISC”, pressione a tecla “Pause” e o código
“314159”.
3º - Ao surgir a mensagem “Code”, digite o código da região desejada (0
a 9).
4º - Pressione a tecla “Pause” e desligue e ligue o aparelho pelo controle
remoto.

SISTEMA ANTI-CÓPIA MACROVISION


Esse sistema foi criado para evitar copias de filmes, do disco de DVD
para fitas de videocassete VHS. O macrovision afeta, principalmente a
cópia de filmes, fazendo variar o pedestal de luminância
compassadamente, em intervalos de alguns segundos, fazendo o nível
de contraste variar ciclicamente. Para tal, esse sistema modifica a
amplitude do sincronismo e acrescenta pulsos ao sinal de vídeo que
confundem o AGC do videocassete. Como o AGC do receptor TV é
diferente, o mesmo não é afetado. Para a maioria dos discos de eventos
do tipo documentários e clipes musicais, o Macrovision não atua. Como
o sistema foi desenvolvido por software, mas, incorporado ao conversor
D/ A, em alguns aparelhos, só é possível a sua neutralização com
modificações no hardware. No DVD ROM, é possível cancelar o
Macrovision com modificações no software do drive de DVD. Entretanto,
em alguns poucos aparelhos domésticos, o Macrovision pode ser
neutralizado facilmente. Veja a seguir um exemplo:

APEX Modelos AD 500 e AD 600:


1º - Pressione a tecla “Setup” e digite o código “590419”
2º - Quando surgir o menu, desabilite o Macrovision.

NOTEBOOK

COMO FUNCIONA A BATERIA DO NOTEBOOK

As baterias são um dos itens que mais


recebem atenção dos fabricantes de notebooks.
O desempenho da máquina será de pouca
utilidade, se não houver uma maneira de mantê-
la funcionando por períodos razoáveis com um
conjunto de fonte e bateria de dimensões
moderadas; no caso dos desktops, a situação é radicalmente diferente,
pois pode-se considerar que o fornecimento de energia será contínuo e
permanente.
Um problema sério enfrentado pelos projetistas é que, à medida em
que os processadores ficam mais potentes, eles consomem mais
energia. Isso significa que uma bateria que era suficientemente boa
para um Pentium III poderia ser insuficiente para um Pentium IV. A
evolução dos processadores em anos recentes foi muito pautada pelas
peculiaridades dos notebooks.

Quais as tecnologias existentes? Qual a mais moderna, NiCd, NiHM ou


Li-Ion?
Quais são os tipos existentes de bateria para notebooks?

Baterias de Niquel Cadmio (NiCad, Nickel Cadmiun em inglês). A mais


antiga e obsoleta das tecnologias de baterias recarregáveis para
notebooks. Eram mais baratas, mas armazenavam relativamente pouca
carga e por isso duravam pouco tempo.
Baterias de Niquel Hidreto Metálico, popularmente chamadas Niquel
Metal Hidreto (NiMH, Nickel Metal Hydrid). Segunda geração de baterias,
proporcionavam maior carga, e eram menos sujeitas ao efeito memória
do que as de Niquel Cadmio. Em 2001, essa tecnologia era "uma
alternativa para as baterias de Niquel Cadmio"; esse artigo explica a
físico-químico por trás dessas baterias, e faz comparações com as
baterias de NiCad.
Baterias de Litio Ion (Li-Ion, Lithium Ion). As mais modernas baterias
para notebooks. São mais leves, proporcionam maior tempo de uso da
máquina e não estão sujeitas ao efeito memória.

Quanto tempo uma bateria agüenta? Quais fatores têm influência nessa
duração?
Quanto tempo um notebook pode funcionar com uma bateria?
A capacidade de uma bateria de notebook é medida em uma unidade
chamada miliampere hora, abreviada mAH (essa unidade é similar à
Ampere Hora, AH, utilizada para se medir baterias de automóveis).
Uma bateria de Litio Ion típica tem uma carga de algo como 4000 mAH.
Isso significa que, se o consumo do notebook for de 4000 mA, a bateria
consegue manter a máquina funcionando por 1 hora; se o consumo for
de 2000 mA, a bateria consegue manter 2 horas.
O consumo depende de diversos fatores:
» Tipo de CPU. Em geral, dentro de uma mesma família de
processadores, os modelos mais recentes e potentes consomem mais
energia do que os mais antigos; um Dual Core 1.77 GHz consome mais
do que um Dual Core 1.66 GHz; um centrino de 1.33 GHz consome mais
do que um centrino de 1.00 GHz.

DICA:
Uma bateria esgotada, seja NiCad, Li-Ion ou NiMh, apresenta
resistência interna zero, ou próxima disto, o que criará uma condição de
curto-circuito para a fonte externa, provocando um apito da fonte do
notebook.

Economizar bateria

Configurando as opções de economia de energia

COMO FUNCIONA UM NOTEBOOK (SISTEMA OPERACIONAL)

A esmagadora maioria dos notebooks trazem instaladas alguma


versão de Windows.
A maioria das máquinas vinham com uma das variações do Windows XP;
agora todas as máquinas mais modernas vem com o Windows Vista
instalado.
As versões mais comuns do Windows XP são: XP Home, XP
Professional e XP Media Center.
Alguns poucos fabricantes disponibilizam máquinas com o sistema
operacional Linux pré-instalado. A intenção é reduzir custos, pois o Linux
não exige pagamento de licenças, enquanto a Microsoft cobra valores
significativos (algumas centenas de reais) para cada Windows que é
instalado.
Alguns fabricantes fornecem juntamente com o notebook um
conjunto de CDs de recuperação (alguns fabricantes, como a Dell,
fornecem os CDs como um opcional, a um preço muito baixo em relação
à utilidade dos mesmos); esses CDs contêm o software necessário
(incluindo Sistema Operacional e aplicativos) para, em caso de
necessidade, restaurar a máquina à condição inicial (ou seja, quando ela
é adquirida).
Esses CDs são específicos para cada modelo de notebook. Eles são
de grande utilidade porque contêm os drivers específicos daquele
notebook; drivers são programas que permitem a comunicação entre
periféricos (placa de vídeo, placa de rede, etc) e o Sistema operacional;
é possível encontrar os drivers mesmo sem os CDs de recuperação, mas
isso pode tomar tempo considerável.

CONECTIVIDADE
Conectividade é a capacidade de se ligar os notebooks a redes; essas
redes podem ser locais (LANs, geralmente em locais de trabalho) ou a
internet.
Com o crescimento da internet, a conectividade tornou-se atributo
indispensável dos notebooks.

Wi-fi
A rede wi-fi permite conexões em alta velocidade a LANs e à
internet.
O nome wi-fi é abreviação de wireless fidelity (fidelidade sem fio);
dispositivos wi-fi são aqueles que se conformam aos padrões da
especificação IEEE 802.11b. O padrão wi-fi começou a ser implementado
em 1998, e passou por sucessivas e rápidas evoluções; atualmente
(2007), o padrão permite acesso a redes Ethernet com taxa de até 11
mbps.
Atualmente, praticamente todos os notebooks saem de fábrica com
chips wi-fi incorporados. As máquinas mais antigas, que não têm o chip,
podem utilizar uma placa PCMCIA para acesso wi-fi.

O notebook o laptop e o palmtop são


microcomputadores portáteis que
podem ser operados por bateria ou pela
rede normal de energia de 110 ou 220
Volts AC. Em termos de sistema, ele em
nada difere dos micros convencionais
montados em gabinetes, sejam desktop
ou mini torres, uma vez que possuem os
mesmos componentes instalados tais
como discos rígidos, discos flexíveis ou
"floppy", placas de vídeo (ou "interface"
de vídeo), placas ou interface de som, fax/modem, teclado, monitor...
CPU, memória RAM, dispositivos de entrada e saída e de
armazenamento de dados convencionais são miniaturizados e
integrados em um bloco cuja tecnologia é totalmente distinta da usada
em micros convencionais. Este sistema integrado, tendo em vista as
peculiaridades e diferenças adotadas por cada fabricante, passou a ser
conhecido como "sistema proprietário". Anteriormente, só as grandes
empresas como IBM, Compac, Digital etc.. utilizavam este conceito pois
os componentes de suas máquinas eram
projetadosedesenvolvidosexclusivamenteparaoperaremseusmodelos.
Era praticamente impossível que um produto utilizado em um
determinado computador funcionasse em outro, construído por
fabricante diferente. Hoje, o conceito de "sistema proprietário", ou de
"arquitetura fechada", está se restringindo aos notebooks. Esta filosofia
porém já está sendo repensada por um ou outro fabricante de
computadores portáteis. Se o técnico tem interesse em equipamentos
portáteis, notebook ou laptops, mesmo que não seja na área de
reparação é quase certo que esteja familiarizado com desktops ou mini
torres, seus problemas e sistemas operacionais. Então, é importante que
fique bem claro: Um notebook não é um computador convencional. O
seu projeto é diferente, e o objetivo para o qual foi previsto, também. Os
computadores portáteis como são chamados os notebooks e laptops
possuem de forma geral a seguinte denominação.

Laptops

São computadores semiportáteis com


telas LCD maiores que as normais podem
inclusive ter agregado um pequeno monitor
de raios catódicos em substituição ao LCD;
pesam acima de 3 quilos; normalmente
incluem "fax/modem" e multimídia (CD-ROM
e placa de som). Foram considerados até
fins de 1997 como substitutos dos
"desktops" porém sua tecnologia é muito
diferente.

Notebook

São computadores portáteis com peso entre


2,5 e 3 quilos com telas LCD menores que a
dos "laptops". Os periféricos como
"fax/modem" e multimídia, em alguns
casos, só poderão ser instalados em
detrimento de outros periféricos. A
tecnologia é totalmente diferente dos
"desktops". O conceito entre "Laptop" e
notebook hoje praticamente é o mesmo
tendo em vista o desenvolvimento de monitores de cristal líquido (LCD)
com dimensões superiores a 11”, alta resolução de vídeo, e painéisque
podem visualizar até 16milhões de cores("truecolor"). Outra
contribuição para que este conceito venha se confundido cada vez mais
foi o desenvolvimento de cartões tipo PCMCIA (memórias, FAX-Modem
e/ou rede) e a utilização de circuitos de alta escala e muito alta escala
de integração ("Large Scale of Integration" e "Very Large Scale of
Integration” - LSI e VLSI) em substituição as placas de vídeo e audio”.

Sub-notebooks

São destinados principalmente à banco de


dados, edição de textos e alguns programas
específicos. Seu peso é menor que 2 quilos; o
grau de miniaturização é maior do que o dos
notebook embora com tecnologia bastante
similar.

"Palmtop", "handheld" e agendas eletrônicas

São destinados ao uso exclusivo de guarda de


informações em pequena escala, agendas, e em
alguns casos, pequenos editores de texto, e
planilhas; pesam, menos de um quilo. A utilização
de circuitos integrados LSI e VLSI (alta escala e
muito alta escala de integração) é intensa.

Discos rígidos

Outro aspecto incomum entre os desktop e


notebooks, são os HD. Os HD para notebooks são
menores, pouco mais da metade do comprimento
dos HD convencionais, (2,5pol) e a altura
variando entre 9mm e 12,5mm. os HDs de 19mm
estão sendo abandonados. O conector de
interface IDE aceita os sinais de alimentação e
controle das placas comuns mas existe um
adaptador especial para que estes pequenos HD.

Diagrama em bloco

Na figura abaixo , apresentamos um diagrama em bloco do circuito


de um notebook. Os notebooks, devido às suas peculiaridades,
apresentam similaridades entre si e em seus circuitos e sistemas, que
nos permitem estudá-los a partir de um diagrama básico.

Distribuição de tensões

Todo portátil tem uma entrada de energia que, de acordo com o


diagrama em bloco da figura 2.2, alimenta uma bateria principal para
carregá-la, por conexão direta ou via conversor de tensões DC/DC. Este
conversor pode gerar várias tensões: +12; -12; +5; -5; +2.9 e/ou +3.0V,
não necessariamente nesta ordem, e, eventualmente, uma tensão
negativa de -24 ou -36V usada para alimentação de um circuito especial
para acendimento da lâmpada fluorescente de catodo frio, (iluminação e
controle de brilho do LCD). Este circuito, conhecido como inverter board
(inversor), transforma a tensão DC positiva ou negativa em uma alta
tensão AC, entre 750 e 1200 V, e freqüência que pode variar até 25kHz
(estamos entrando no domínio das freqüências altas, portanto, cuidado
na remoção indevida de indutores e capacitores de filtro).
Esta oscilação quase sempre tem a forma de uma onda quadrada.
Pelos valores das tensões geradas no conversor DC/DC, podemos
determinar quais os componentes que serão alimentados; por exemplo:
+12; -12 e +5 ou -5V, o hard disk, e os floppies de 1.44MB e drive de
CD-ROM; de +2,0 a +3.0V, a CPU. Os chips de vídeo e controladores
podem receber +5 e -5V e as interfaces de som e placas fax/modem e
cartões PCMCIA, +5 e/ou +12V.
Na realidade tudo vai depender do projeto do notebook e de seu
fabricante. É recomendada a consulta à Internet, pois através da Rede
podemos coletar uma quantidade de informações importantes sobre
portáteis e seus componentes.

Código de erros:

Da mesma forma que os microcomputadores convencionais


(desktop ou torres), os notebooks também executam diversas rotinas de
partida (boot) executando o POST, e cumprindo as instruções do BIOS.
Em todos eles ,se for detectado um erro, o usuário será alertado por
meio de sinais audíveis ou sinais visuais. A pior coisa que pode
acontecer para o usuário é, ao ligar um computador, aparecer na tela do
monitor a seguinte mensagem: "Hard Disk Fail # 80", ou qualquer coisa
parecida com isso, seguida da palavra erro # xxx. O sinal # significa
número, e o xxx o código correspondente ao erro. Na tabela a seguir,
figura abaixo, estão listados alguns códigos de erro que podem aparecer
nos notebooks como Dell, AST, Samsung e Zenith.

Tabela de códigos de erros básica

1-1-4 Falha do BIOS ROM


1-2-1 Falha do Timer Programável
1-2-2 Falha no Refresh da RAM
1-3-1 Falha na memória RAM 64 K
1-3-3 Falha no codificador do teclado
3-2-4 Falha da memória screen
3-4-1 Falha de inicialização da screen (tela LCD)
3-4-2 Falha do sincronismo (retraço)
4-4-1 Falha na porta serial
4-4-2 Falha na porta paralela
4-4-3 Falha no coprocessador

Esta tabela tem como base as informações apresentadas pelos


manuais de serviço destes
notebooksepodemnãoserválidasparaoutrasmarcasemodelos. Na Internet
existem sites específicos com informações sobre estes códigos.
ROTINA DE PARTIDA

Se o POST (Power On Self Test) foi executado com êxito, mas as


rotinas de BIOS não
foram completadas, podemos apontar o primeiro componente suspeito
que é o próprio chip do BIOS (CMOS). Neste caso, ou se tem um chip
igual, para substituição ou o reparo chegou ao fim - pelo menos até que
seja possível conseguir um outro chip. As empresas: American
Megatrends, Phoenix, Award Bios, IBM, entre outros, estão com suas
páginas na Internet disponíveis para pesquisa, consultas e até aquisição
de qualquer tipo de chips, para qualquer máquina.
Os fabricantes de notebooks, algumas vezes, utilizam chips com o
seu logotipo, porém no final, quem está por traz é sempre AMI, Award,
IBM, Phoenix etc... Se a execução das rotinas do BIOS for completada,
mas o computador não parte, (não deu o boot), é quase certo que as
informações do setup estejam em desacordo com as características do
notebook e as informações relativas à memória, ao disco rígido e/ou
flexível, ou às portas ativas, estejam corrompidas ou erradas.
Normalmente, isto ocorre quando a bateria do "CMOS" está esgotada.
Isto pode ocorrer em um intervalo entre dois a cinco anos. Se o
computador executou todas as rotinas do POST, leu o BIOS porém está
paralisado e não carrega o sistema operacional, ainda temos problemas
na configuração do BIOS, possivelmente na parte referente ao
gerenciamento de energia (power management). Se o computador parte
e tudo parece indicar que o HD e o floppy foram acessados, porém a tela
permanece apagada sem indicação de vídeo, o problema pode estar
localizado no próprio chip de vídeo, e, neste caso, não há como executar
o reparo, o CI está soldado no circuito mediante o processo de
tecnologia SMD (surface mounting device),montagem de componentes
em superfície.
Como já foi mencionado anteriormente, os custos de manutenção
na área de SMD,
quase sempre serão considerados altos pelos clientes, razão pela qual a
substituição destes componentes é considerada inviável mas não
impossível.
Um teste para verificação imediata do possível mal funcionamento
do processador de vídeo será a ligação do notebook a um monitor
externo por meio do seu conector de vídeo (conector tipo DB-15) Se
existir vídeo externo, podemos eliminar a possibilidade de defeito neste
CI. A falta de vídeo, no LCD e/ou no monitor externo, bem como a
paralisação parcial no carregamento do sistema, também pode indicar
um defeito no módulo ou banco de memória. Finalmente, se ao ligarmos
o equipamento, nada acontece, nem um led indicador acende, devemos
verificar se a bateria está OK e se a fonte AC/DC está debitando a
tensão e a corrente necessárias à operação do aparelho. Caso a fonte
AC/DC esteja operando normalmente, e, o conector de entrada no
notebook esteja em perfeito estado é hora de iniciarmos a abertura do
notebook.

Desmontagem e abertura de portáteis

Antes de iniciar a abertura de um notebook, laptop ou palmtop, observe


e anote sempre, caso o manual de serviços não esteja disponível :
a. Seqüência de abertura
b. tipo de parafusos usados na fixação da tampa, fundo e laterais:
comum, Phillips, Allen, spline e torx.

Retire dos slots os cartões tipo PCMCIA, os módulos de memória ou


placas fax/modem
eventualmente existentes; retirada da bateria principal (battery pack);
Alguns notebooks apresentam dificuldade muito grande na
desmontagem A pesquisa de avarias (medidas de tensões e formas de
onda), nestes casos, torna-se cansativa. Recomenda-se que cada passo
seja levado a efeito com paciência e calma. Sugere-se ainda, logo após
a abertura do equipamento, uma inspeção visual completa antes de se
iniciarem as medições de tensão e formas de onda. Uma das
ferramentas mais poderosas que deve ser usada na pesquisa de avarias
de um portátil , é a inspeção visual.
Não tenha dúvida que esta inspeção , em 10% dos casos, vai
revelar fusíveis e indutores abertos, resistores queimados, capacitores
eletrolíticos abertos, estufados ou vazando, transistores e circuitos
integrados queimados , enfim, uma grande quantidade de problemas
que vão ser detectados sem necessidade de ligarmos o computador.
Tendo em vista a escala de miniaturização dos componentes de uma
placa principal (motherboard) de um notebook, o uso de uma lente de
aumento de pelo menos 10 vezes (Lupa 10X) e/ou uma ocular de
microscópio são um auxílio valioso. É quase certo que, a olho nu,
detalhes referentes a componentes ou trilhas do circuito impresso
avariados irão passar despercebido. Note, entretanto, que a troca de um
fusível, a ressoldagem de um indutor ou a recuperação de uma trilha
queimada do circuito impresso, pode não resolver o seu problema.
Alguma irregularidade nas condições de operação do circuito provocou o
defeito no componente.
A causa mais simples, mas que pode resultar em avaria grave, é a
variação de tensão da rede de 110 ou 220VAC. Algumas vezes, o uso de
reguladores de tensão e filtros de linha não é suficiente para a proteção
do sistema. Se a inspeção visual não revelou nenhuma irregularidade,
devemos partir para a pesquisa efetiva, medindo-se tensões e formas de
onda. Como já foi exposto anteriormente, a maioria dos portáteis são
alimentados com tensões DC que podem variar de 5 a 25V. Esta tensão
alimenta por sua vez um circuito chamado conversor DC/DC cuja
finalidade é gerar todas as tensões necessárias à operação do
computador. Podemos acompanhar esta geração e distribuição de
tensões pela figura 3.2, onde está ilustrado umcircuito DC/DC, típico,
que pode ser considerado básico para o propósito deste estudo.

FAZENDO CONSERTO NO NOTEBOOK

Não importando no momento se o problema é de software ou de


hardware, são:
1. Disco rígido inoperante
2. Componentes da fonte AC/DC avariados
3. Componentes do conversor DC/DC avariados
4. Disco Flexível inoperante
5. Defeitos na tela de cristal líquido
6. Teclado inoperante
7. Defeito no mouse ou TrackBall
8. Defeito nos cartões tipo PCMCIA
9. Defeito na CPU
10.Defeito nos bancos ou nos módulos de memória

DISCO RÍGIDO
Antes de iniciarmos qualquer assunto relativo aos discos rígidos, é
necessário que
tenhamos uma visão global deste dispositivo. Assim, pela vista
explodida podemos visualizar cada uma de suas partes. O disco rígido
tem seu nome derivado das partes onde as informações são
armazenadas, que são pratos confeccionados com metal (a), recobertos
por camadas de material magnético que constituem a mídia. Os discos
estão acoplados a um motor de alta rotação (b). As informações são
gravadas e lidas pelas cabeças de leitura/gravação localizadas em um
suporte especial (c) integrado ao braço de posicionamento (d). As placas
magnéticas (e), estão fixadas à estrutura principal (j).
Vista explodida de um disco-rígido
Informações mais detalhadas sobre a operação
e partes
componentes de um disco rígido podem ser
encontradas
na Internet, em sites da Seagate, Quantum,
Western
Digital etc... Com respeito as avarias que
podem ocorrer
nos HD instalados em notebook/laptop,
vejamos o
seguinte: se os HD convencionais, muito
maiores e com
espaço bastante para abrigar uma tecnologia
sofisticada e
uma mecânica complexa, são componentes
cuja
confiabilidade é baixa, o que dizer dos seus
irmãos muito
menores e mais delicados?
Estes HD podem apresentar três tipos de
defeito:
a) - defeito de algum componente eletrônico na
placa
lógica
b) - defeito mecânico, ou elétrico, nos pratos,
cabeças,
braços de posicionamento, motor etc...
c) - defeito resultante de magnetização interna
da mídia e
conseqüente avaria em setores e cilindros,
alterando a
sua geometria.
Nos dois primeiros casos (a e b), consideramos
como
defeitos físicos, cuja recuperação depende de
uma
tecnologia muito sofisticada para ser utilizada
em
bancadascomuns. É o caso da substituição de componentes SMD,
soldados à placa lógica, ou da substituição de qualquer componente
interno, que implique na abertura do HD.
No último caso (c), a recuperação depende da extensão do dano, dos
programas que serão utilizados, e da habilidade e conhecimento com
que o programa é usado.
A aplicação incorreta do software de recuperação pode resultar em
avaria permanente para o HD. É comum afirmar-se que a formatação de
baixo nível não deve ser efetuada em drives IDE.
Em princípio, esta informação é correta. Entretanto, mesmo que o
técnico possua um programa formatador de baixo nível, e tente utilizá-
lo, possivelmente existirão, no circuito de interface do HD, chips com
informações (ROM) que, ao reconhecerem os sinais destes tipos de
programa, não permitem que haja gravação no HD. O "Calibrate" do
Norton é um reforçador de sinais para formatação de baixo nível. O
programa verifica em que pontos ocorreu redução na magnetização e
imprime um pulso magnético neste ponto. É evidente que, para isto, o
chip (ROM), neste momento, deve estar desabilitado. Existem,
entretanto, programas específicos para uso profissional, que adotam
processos bem mais sofisticados na recuperação de dados e na
reparação de HDs avariados. Cumpre, no entanto, alertar que, ao se
"consertar" um HD por meio destes programas especiais, ou ainda, ao
se recuperar os dados destes drives, mesmo que eles continuem a
operar, o seu desempenho e, principalmente, a sua confiabilidade
estarão reduzidos em mais da metade. Os programas de recuperação,
em muitos casos de FAT corrompida ou danificada, executam uma
espécie de "pulo por cima", bypass, e utilizam seus próprios recursos de
boot para acessar um HD que seria considerado irrecuperável. É o caso
do Rescue Pro e do QuickTek-Lite. O Fdisk do DOS também é
considerado um programa reparador. Por exemplo, se for necessário
apagar a partição do HD, (e muitas vezes, isto é necessário), nada
melhor do que uma das opções que ele oferece. O Scandisk, também do
DOS, e Windows, é um ótimo verificador e reparador da estrutura lógica
do HD. Um dos melhores programas de reparação de qualquer tipo de
HD, é o Easy Recovery. Os programas reparadores podem ser
conseguidos na Internet, alguns como shareware com validade limitada
de 30 dias, e ou apenas como demonstração. Quase todos vêm
protegidos contra cópia, a tentativa de "piratear" seus arquivos pode
resultar na destruição do programa. Uma vez registrado junto ao
proprietário dos direitos, todas as alterações, cópias adicionais e
upgrades estarão disponíveis.

Recuperação de informações no HD

Se o notebook parou de funcionar por


qualquer motivo e você precisa recuperar
os dados do HD, é preciso que tenhamos
disponível um adaptador (conector) que
permita a operação deste disco rígido em
um PC comum. No caso, teríamos que
utilizar a "giga" de teste mencionada
inicialmente com o conector mostrado na
imagem ao lado:
Observe que na parte superior da imagem conectamos o HD e na
parte inferior encaixamos o cabo "flat" que está ligado a placa mãe de
nossa "giga" de teste. Do lado direito podemos notar a marca de "pino
1" do HD e do lado esquerdo encontramos a conexão para alimentação.

SINTOMAS DO MAU FUNCIONAMENTO DA FONTE OU ADAPTADOR

Os adaptadores AC/DC são componentes que apresentam um dos


maiores índices de avaria. Normalmente, a queima do fusível de
proteção é resultante de:

- Variações muito grandes na tensão da rede (picos de tensão) que


podem atingir 1.000 Volts ou mais. Estes picos são anormais, ocorrem
muito raramente e, mesmo assim, sob determinadas condições.
- Sobrecarga resultante de alguma avaria no notebook, na bateria
principal, em seus circuitos de proteção ou nos circuitos de proteção do
adaptador AC/DC.
- Quanto às flutuações, variações que chegam, no máximo, a 25% da
tensão nominal da rede, nada podemos fazer para evitá-las.
- Entretanto, o adaptador, sendo uma fonte chaveada que opera
automaticamente em 110 ou 220 VAC, é projetado para suportar estas
variações.

-Os componentes mencionados abaixo da figura onde está ilustrada uma


fonte chaveada típica de notebook, são os mais sujeitos a avarias.
-Estas avarias podem ocorrer por defeito nos dispositivos de segurança
da bateria principal, que são os disjuntores térmicos.
Ao ligarmos o notebook à rede externa, automaticamente, a sua bateria
passa a ser
carregada. Quando esta estiver completamente carregada, o circuito
sensor do notebook interrompe a carga. Se, por falha no circuito sensor,
ou devido a uma condição espúria qualquer, a corrente de carga
continuar a fluir para a bateria, a tendência é que a temperatura das
células aumente.
Estas células ao se aquecerem irradiam calor para os disjuntores
térmicos que ao atingirem determinada temperatura (por volta de 60°C)
abrem, cortando a passagem da corrente de carga da bateria. Vamos
supor agora, que, por qualquer razão, o disjuntor térmico ao atingir 60°C
não abra e continue a permitir a passagem da corrente.
A tendência é sobrecarregar a bateria. As células internas, sejam elas de
NiCad, NiMh ou Li-Ion, tendem ao superaquecimento, reduzindo sua vida
útil. Quando a vida útil de uma bateria se esgota, a sua resistência
interna pode chegar a valores muito baixos (1 ou 2 Ohms, alguma vezes
até menos). Isto pode representar uma condição de curto-circuito para a
fonte que a carrega, no caso, o próprio adaptador AC/DC (Fonte).

Existirá um limite em que a fonte não suportará o débito de corrente,


e, neste momento, ou o fusível de linha queima, ou os reguladores
internos e componentes relacionados à regulação também podem
queimar. Dificilmente os transformadores destes tipos de fonte
queimam ou entram em curto. Antes que isso ocorra, outros
componentes vão paralisar o funcionamento da fonte. Muitas vezes o
conector que liga a fonte ao notebook apresenta defeito resultante de
manuseio. Estes defeitos são ocasionados pelo próprio usuário, que no
momento de conectar a fonte ao micro, provoca a quebra ou deforma
um ou dois pinos de ligação.
Em alguns casos o cabo de ligação ao conector também pode partir
internamente, junto ao conector, nas soldas internas ou na junção com a
caixa plástica da fonte AC/DC.

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