Professional Documents
Culture Documents
Insulina
único hormônio que pode produzir hipoglicemia
NA
Biossíntese e Armazenamento
da Insulina
Polipeptídio de duas cadeias ligadas por
dissulfeto produzido pela clivagem do “peptídio-
C” da proinsulina
a preproinsulina é o produto do gene da insulina
ponto de
corte
cadeia-α
COOH
S
NH2 S
S S ponto de
S corte
S
cadeia-β
Estrutura da Insulina Humana
Fatores Controladores
Glicose sangüínea; mais importante
captação via transportador GLUT-2
necessário metabolismo da glicose
bifásico; fase aguda, fase tardia
Atividade autonômica
Beta-2 e M2 eleva, alfa-2 reduz a glicose
Potenciação fisiológica
amino-ácidos (Lys, Leu), AGL, cetonas
GIP, gastrina, CCK, VIP, enteroglucagon
Modulação Farmacológica
Várias drogas influenciam diretamente a
liberação da insulina
estimulantes
» bloqueadores alfa-2, agonistas beta-2,
teofilina, sulfoniluréias
inibidores
» diazóxido, tiazidas, ácido etacrínico,
furosemida, fenitoína
Mecanismo de Ação da Insulina
Ligação ao receptor da
insulina
multimérico; sub-unidades
2-alfa/2-beta
inicia internalização do
complexo ligante:receptor
Produz ativação gênica e
da tirosina cinase
IRS-1 é o substrato
principal; mutações podem
produzir resistência à
insulina
Glicosilação Protéica: HbA1C
Hiperglicemia
Hemoglobina A1c
Importante marcador de exposição prolongada a
níveis altos de glicose.
Hemoglobina torna-se glicosilada
t1/2 120 dias
Usada para monitorar objetivos terapeuticos
Sorbitol
Produzido à partir da glicose pela aldose redutase
Possui atividade osmótica e causa dano aos tecidos
Farmacodinâmica da Insulina
Afeta as principais vias metabólicas
carbohidratos, lipídios, proteínas
Efeito final
Produzir hipoglicemia e aumentar
o armazenamento de energia nos
músculos, tecido gorduroso e
fígado
Farmacocinética da Insulina
Inativa por via oral
administrada parenteralmente; sc or im; iv em
emergência
Duas Fontes
animal (boi ou porco; “pico-único” v.
“monocomponenete”)
humana (E. coli recombinante v. semi-sintética
porcina modificada)
Classificações
rápida- (regular; Insulina lispro; insulina aspart) ,
intermediária- (NPH, lenta) , ação lenta
(ultralenta)
início de ação, respectivamante .25-1 h, 1-2 h, 4-
6h
Preparações Comerciais de Insulina I
PERFIL DE AÇÃO (horas)
INSULINAS HUMANAS
Início Pico Duração Efetiva Duração Máxima
Ultra-Rápida (UR) < 0,25 0,5-1,5 3-4 4-6
Rápida (R) 0,5 - 1,0 2-3 3-6 6-8
NPH (N) 2-4 6-10 10-16 13-14
Lenta (L) 2-4 6-12 12-18 16-20
Ultralenta (U) 6-10 10-16 18-20 20-24
Glargina 4 Não tem 24 24
PERFIL DE AÇÃO (horas)
INSULINAS ANIMAIS
Início Pico Duração Efetiva Duração Máxima
Análogos de insulina
* Adaptado de: Medical management of type 1 diabetes – 3rd edition - 1998 - American Diabetes Association
Usos Terapêuticos da Insulina
Único uso terapêutico é no tratamento do DM
diag.: teste de tolerância à insulina da secreção de GH
O objetivo é o controle da glicemia e normalização
do metabolismo
a normalização é difícil
geralmente auto-administrada (existem também sistemas
mecânicos de administração)
» regimes giram em torno da alimentação, exercícios,
dormir; “misto” mais comum
Efeitos Adversos e Toxicidade do
Uso da Insulina
Relacionados Principalmente com doses elevadas
problema mais grave: hipoglicemia
diversos fatores (jejum, exercícios, doenças, estresse, drogas)
podem influenciar a sensibilidade à insulina exógena
pode resultar em coma
tratamento; dar glicose (oralmente, ou iv se comatoso) ou
glucagon seguido de glicose
distinção obrigatória entre as causas de coma
» Não Cetótico Hiperosmolar vs. hipoglicêmico
Efeitos Adversos e Toxicidade do
Uso da Insulina - 2
Reações alérgicas à insulina (raras);
urticária, angioedema, anafilaxia
Resistência à insulina
anticorpos ativadores, glicocorticóides anormais,
irresponsividade tecidual devido ao excesso de insulina
Interações Devido ao
Metabolismo da Glicose e DM
Interações hipoglicemiantes
Álcool X insulina ou hipoglicemiantes orais
Salicilatos, oxitetraciclina, IMAOs e insulina
Interações hiperglicemiantes
glicocorticóides, fenotiazinas, benzodiazepinas
diuréticos tiazídicos podem reduzir a tolerância à
glicose
» sobretudo pelo efeito direto nas células beta
Interações Devido ao Metabolismo da
Glicose e DM - 2
Diazóxido
Usado para tratar hipoglicemia (insulinomas)
» inibe a liberação da insulina
» Estimula a liberação de catecolaminas
» Aumenta a produção hepática da glicose
Propranolol é contraindicado para diabéticos,
exceto pós-IAM
Bloqueia os efeitos compensatórios da adrenalina
Biossíntese do Glucagon
Glucagon, e vários peptídios semelhantes derivam-
se do mesmo precursor; preproglucagon
Administração parenteral
No tratamento da hipoglicemia
recomendado para pacientes comatosos,
preferencialmente Tipo-I
sem eficácia na crise hipoglicêmica secundária à
depleção das reservas de glicogênio
meia-vida curta facilita seu uso em condições de
hipoglicemia crônica
Usos Terapêuticos do Glucagon- 2
Doenças Cardiovasculares
algumas vezes é usado para contrabalançar os
efeitos metabólicos de altas doses de beta-
bloqueadores
Diagnóstico
doença de armazenamento do glicogênio;
feocromocitoma, insulinoma
Relaxamento GI em radiologia
Efeitos Adversos e Toxicidade do
Glucagon