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Histórico da Revisão do

Código de Ética Médica


São Paulo, 26 de agosto de 2009

Roberto Luiz d’Avila


Conselheiro do CREMESC
Vice-Presidente do CFM
JANUS
Olhar o futuro sem esquecer o passado
DESAFIO

“A verdadeira
dificuldade não está em
aceitar idéias novas, mas
escapar das idéias
antigas.”

John M. Keynes
Codificação da Moral
Médica
• Suporte legal da Codificação
Brasileira

– Pluralismo jurídico
– Lei 3.268/57
Art.5, alínea d, votar e alterar o
Código de Deontologia Médica,
ouvidos os Conselhos Regionais.
CNR-CEM
OBJETIVOS DO CEM

 Autoregulação
Deontologia:
 Ato de coerção socialmente
organizado
(Siroux In:Canto-Sperber, Dicionário de Ética e
Filosofia Moral, UNISINOS, 2003)

 Elogio da profissão

 Educação CNR-CEM
Brasil

 1867
 Código de Ethica Médica Adoptado pela
Associação Médica Americana
 Gazeta Médica da Bahia, Ano 2, Número 32-
34
 1929
 Código de Moral Médica
 VI Congresso Médico Latino-Americano,
Boletim do Syndicato Médico Brasileiro,
Número 8, agosto de 1929
 1931
 Código de Deontologia Médica
 I Congresso Médico Sindicalista, Boletim do
Syndicato Médico Brasileiro, Número 8,
agosto de 1931
Brasil

 1945
Código de Deontologia Médica
(Decreto-Lei 7955, de
13.09.1945)
IV Congresso Sindicalista
Médico Brasileiro

 1953
Código de Ética da Associação
Médica Brasileira (Lei 3268, de
30.09.1957)
Brasil

 1964
Código de Ética Médica do Conselho
Federal de Medicina (DOU 11.01.1965)

 1984
Código Brasileiro de Deontologia
Médica (DOU 25.05.1984)

 1988
Código de Ética Médica (DOU
26.01.1988, Resolução CFM 1246/88)
Histórico da Revisão do
CEM
 II ENCM – 12, 13 e 14 de setembro/07
 1ª Reunião da Comissão Nacional de
Revisão do CEM – 14 de novembro/07
 I ENCM – 03, 04 e 05 de março/08
(Curitiba)
 II ENCM – 08, 09 e 10 de outubro/08
 Reuniões ordinárias mensais
 Reuniões de subgrupos

Histórico da Revisão do
CEM
 II ENCM – 08, 09 e 10 de outubro/08
- IIª Conferência Nacional de Ética
Médica
- Temas gerais (1 dia)
 IIIª Conferência Nacional de Ética
Médica
- Capítulos Específicos (3 dias –
Fevereiro/09)
 IVª Conferência Nacional de Ética
Histórico da Revisão do
CEM
 Reuniões Regionais com as
Comissões Estaduais:

- Norte: Manaus/AM (17.09.08)


- Centro-Oeste: Brasília/DF
(31.10.08)
- Nordeste: Recife/PE (20.11.08)
- Sul/Sudeste: São Paulo/SP
(16.12.08)
Comissão Nacional

Coordenador (CFM) – Roberto Luiz d’Avila


Região Norte – Júlio Torres (AM)
Região Nordeste – Carlos Vital (PE)
Região Centro-Oeste – José Vinagre (MT)
Região Sudeste – Henrique Carlos (SP)
Região Sul – Ylmar Correa Neto (SC)
AMB – Aldemir Humberto Soares
FENAM – Eduardo Santana
Comissão Nacional

CONSULTORES
Armando Vilar Araújo (Médico e Ex-Juiz de
Direito)
Diaulas da Costa Ribeiro (Promotor do MPDF)
José Eduardo Siqueira (Médico e Ex-Presid. da
SBB)
Leo Pessini (Filósofo e Teólogo)
Luiz Roberto Londres (Médico e Filósofo)
Miguel Kfouri Neto (Desembargador do TJ-PR)
Comissão Nacional

CONSULTORIA JURÍDICA
Giselle Crosara Letiere Gracindo
Valéria de Carvalho Costa

CONSULTORIA EM INFORMÁTICA
Goethe Ramos de Oliveira

CONSULTORIA EM LÍNGUA PORTUGUÊSA


Simônides Bacelar
Tarefas a serem cumpridas

1- Análise comparada dos CEM de


outros países;
2- Resoluções exaradas desde 1988;
3- Decisões judiciais envolvendo o atual
CEM;
4- Incorporação de dilemas bioéticos;
5- Manutenção do esquema clássico:
Princípios, Direitos e Deveres.
Qual Ética adotar?
 Disposições de caráter do agente
(Ética das Virtudes -
Aristotélica)

 Tipos de Ação
(Ética Deontológica -
Kantiana)

 Conseqüências da Ação
MORAL MÁXIMA MORAL MÍNIMA

Princípios
Fundamentai
s Infraçõe
do exercício s
da puníveis
Medicina

Ar Resoluçõe
t. s
14
Direitos 2 Casos
dos omissos
Médicos
DIREITO À DEFESA

ESTRUTURA
Trabalho de Sísifo ou de
formigas?
PROPOSTAS
RECEBIDAS
 Total: 2.677
 Cadastros: 1989
 Propostas não selecionadas:
1974
 Propostas selecionadas: 703
 Propostas reavaliadas pela CNR:
703
 Propostas rejeitadas: 459
 Propostas aceitas para
METODOLOGIA – IV CONEM

 Propostas aprovadas na III CONEM


 Propostas encaminhadas pelas
Entidades Médicas após a III
CONEM
 Junção de propostas
 Análise jurídica e linguística
 Propostas sem dono – coletivas
 “Construto” coletivo nos dois
últimos anos: degrau por degrau
METODOLOGIA – IV CONEM

 Divisão em 11 grupos;
 Grupos formados por
representantes de entidades e por
Estado da federação;
 Os grupos discutirão os mesmos
capítulos e artigos por tarde;
 Decisão por maioria simples,
quando necessária a votação.
METODOLOGIA – IV CONEM

 Novas propostas serão aceitas se:


- alcançarem maioria simples no
grupo de discussão.

 Novas propostas serão aprovadas


e confirmadas se:
- alcançarem maioria simples na
plenária final do dia e na
plenária do sábado.
Fernando Pessoa

Para ser grande, sê inteiro: nada


teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe
quanto és
no mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
brilha, porque alta vive.

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