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ICONOGRAFIA E SIMBOLOGIAS

DA
BANDEIRA NACIONAL
Última bandeira da Monarquia
Constitucional
Que cores para a nova bandeira?

Após a instauração da República, a escolha da


bandeira não foi pacífica: devia manter-se o
azul e branco da Monarquia ou adoptar o
verde e vermelho, do Partido Republicano
Português? A questão era polémica, mesmo
entre os republicanos.
As cores do Partido Republicano
Perante este cenário, o Governo não esperou
pela opinião da Assembleia Constituinte nem
promoveu uma consulta popular, como era
reclamado por muitos.
Prevaleceram as cores associadas ao Partido
Republicano Português (PRP), entregando-se a
Columbano Bordalo Pinheiro a concepção da
Bandeira Nacional.
A Bandeira Nacional
A 19 de Junho de 1911, quase nove meses
depois da implantação da República, a
Assembleia Nacional Constituinte aprovou a
Bandeira Nacional que substitui a Bandeira da
Monarquia Constitucional.
Uma nova bandeira
O governo ordenou que a nova bandeira fosse
hasteada por todo o país nas repartições
públicas, a partir do primeiro dia de Dezembro
de 1911. Esse dia, que já era feriado, tornou-
se, na altura, o Dia da Bandeira.
Iconografia

Ao centro, sobre as duas cores, está o Escudo


das Armas Nacionais e a Esfera Armilar
Manuelina, em amarelo e avivada de negro.
Iconografia
Verde Vermelho

Castelos Esfera armilar

Quinas

Escudo de armas
As cores
A Bandeira Nacional é dividida na vertical com
duas cores fundamentais: verde escuro do
lado esquerdo, junto ao mastro (ocupando
dois quintos) e encarnado à direita (ocupando
três quintos).
Simbologia das cores

O verde é a cor da Esperança. No contexto


positivista e republicano (séculos XIX e XX),
simboliza as nações que são guiadas pela
ciência e pela razão.
Foi justificada, também, como tendo sido um
símbolo na preparação da revolta republicana,
de 31 de Janeiro de 1891.
Simbologia das cores
O vermelho é a cor das revoluções que, no
século XIX, ocorrem na Europa, como a
revolta republicana em Portugal, de 31 de
Janeiro de 1891. Simboliza a luta dos povos
pelos grandes ideais de Igualdade,
Fraternidade e Liberdade. Na versão popular
simboliza os sacrifícios do povo português ao
longo da sua história, bem como a coragem e
o sangue dos portugueses mortos em
combate.
Simbologias do Escudo de Armas
O Escudo de Armas remete para a
fundação e defesa de Portugal,
designadamente para as vitórias,
conquistas e lendas ligadas a D.
Afonso Henriques, “O
Conquistador”(1109-1185).
Simboliza a defesa da Pátria e a
afirmação da cultura portuguesa
no mundo e, em particular, dos
seus valores cristãos.
Simbologias do Escudo de Armas
Os sete castelos amarelos
representam as localidades
fortificadas que o nosso primeiro
rei conquistou aos mouros.
A cor branca representa a Paz.
As cinco Quinas, a azul, representam
os cinco reis mouros vencidos na
Batalha de Ourique, por D. Afonso
Henriques.
Simbologias

Os cinco pontos brancos dentro


das quinas, também
denominados besantes,
simbolizam as cinco chagas de
Cristo. Uma lenda conta que
Jesus Cristo apareceu a D.
Afonso Henriques, antes da
Batalha de Ourique, e lhe terá
prometido a vitória.
A Esfera Armilar
A Esfera Armilar foi o símbolo
que o Rei D. Manuel I (1469-
1521), escolheu para
representar as descobertas
marítimas dos séculos XV e
XVI. Simboliza o universo e a
vocação universal dos
portugueses. O seu diâmetro
deve ser igual a metade da
altura da bandeira.
A Bandeira Nacional

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