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Fundação Proa

Buenos Aires, Argentina

Andrezza Ávila – Bruno Dias – Paula Café – Welerson Carlos


Fundação Proa,
Av. Pedro de Mendoza, 1.929,
Buenos Aires, Argentina
Em 22 de novembro de 2008, é inaugurada uma segunda
etapa da historia da Fundação Proa, com um novo edifício
e um novo programa cultural, alem de um novo conceito
de espaço apresentado e elaborado pelos arquitetos
Caruso-Torricella.
O bairro é famoso por suas casas antigas e coloridas, que eram pintadas com as tintas que
sobravam dos navios, no auge da operação portuária da região. O que no início foi necessidade
acabou se tornando a marca do bairro povoado por imigrantes italianos. Um deles, Cirilo
Dall’Orso, foi o primeiro proprietário do casarão construído em 1880, que agora vira museu.
Assim como em 1996, ano de sua inauguração, no momento da criação da sede da fundação de
Proa, a obra introduz no Bairro La Boca, Buenos Aires, o conceito surge com a intenção de
criar uma nova abordagem das Vanguardas Européias visando uma reciclagem e reforma dos
espaços internos, afim de atender as novas necessidades do circuito artístico da região.
Hoje, apresenta uma nova experiência de contemporaneidade unindo tecnologia e acesso a
informação com uma pitada de resgate ao passado e as origens da cidade.
Na elaboração do projeto da Caruso-Torricella, foram projetados quatro salas de exibição,
um Auditório com Multimídia de alta tecnologia, uma Livraria Especializada, um
Restaurante-Café e uma Fachada transparente que comunica os espaços internos com as
vivências externas do ambiente urbano em La Boca.
Houve tambem a preocupação com as condições de luz, temperatura, segurança, higiene e
acessibilidade para portadores de necessidades especiais.

Considerando que seu espaço


interno foi completamente
adaptado e a implantação de
duas fachadas de vidro laterais,
ouve uma preocupação em
permanecer com a fachada em
estilo neoclássico permitindo o
resgate ao passado e os valores
da memória urbana da
fundação.
Este projeto não é um simples projeto de
restauração ou conservação, é um projeto de
integração e fusão do passado com o novo,
memória e tecnologia, espaço interno e
externo.

Novas formas de comunicação com uma


didatica aplicada atendendo a grande
diversidade do publico alvo e aplicação de
tecnologias emergentes como a internet e a
arte eletrônica dão um toque futurista ao
projeto.
A necessidade de visibilidade, transparência,
acessibilidade e multiculturalísmo são
conceitos amplamente visíveis na obra.

http://giseleteixeira.wordpress.com
As grandes janelas eventualmente são usadas
para projetar para fora filmes que poderão
rodar simultaneamente na sala de cinema no
interior da fundação. Alem das exibições de
cinema, grupos de teatro já realizaram suas
apresentações no interior do edifício sendo que
seu púbico se alojara na ampla área externa
afim de assistir a apresentação.

O auditorio com capacidade pra acolher


um publico de 100 pessoas possui uma
conexão wireless que possibilita uma
integração em tempo real entre os
usuarios do espaço e o ambiente virtual
da internet.
Alem de contar com uma tecnologia de
som e luz que da aos palestrantes uma
grande liberdade em suas
apresentações.
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Nova Fachada de Vidro
Fachada do Projeto Original Acesso
Principal

PLANTA BAIXA – PRIMEIRO PISO


O Primeiro Piso é compreendido por três grandes salas que são
utilizadas por diversas atividades dentro da programação
semanal da fundação.
Uma recepção com um guarda-volume e escada que leva aos
pavimentos superiores
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Sala 04

Biblioteca
Café e Internet Foyeur

Nova Fachada de Vidro


Fachada do Projeto Original

PLANTA BAIXA – SEGUNDO PISO


No Segundo Piso encontramos a biblioteca com assuntos voltados
principalmente para a educação e cultura.
Um café e um auditório em uma das “quinas” da fundação com
sanitários e elevadores adaptados para portadores de
necessidades especiais.
Re
st
au
ra
Vazio

nt
e
Terraço

Nova Fachada de Vidro


Fachada do Projeto Original

PLANTA BAIXA – TERCEIRO PISO


Por fim, no terceiro piso temos um restaurante que já foi
considerado com um dos melhores restaurantes de La Boca. Com
amplo terraço, e uma bela vista.
Neste andar tambem se encontra a administração da fundação ,
almoxarifado e depositos para atender a manutenção do predio.
Ficha Técnica

Fundação Proa
Local Buenos Aires, Argentina
Construção 1880
Inauguração da Fundação -
1º Reforma 1996
2º Reforma 2008
Arquitetura, restauro e museografia
Caruso-Torricella

Bibliografia

http://giseleteixeira.wordpress.com
http://picasaweb.google.com/lh/photo/Yq4MzaNqG-
3uupGJhafS6A
http://www.proa.org
http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/noticias/ult338
u466115.shtml
Museu do Pão
Museu e Oficina, Ilópolis, RS

Andrezza Ávila – Bruno Dias – Paula Café – Welerson Carlos


Moinho
Colognese
antes e após
restauração

Foto: www.sortimentos.com/rs/ilopolis

Foto: necessarioexperiencia.wordpress.com
O Moinho Colognese data do começo do século passado e foi construído
inteiramente em madeira (Araucária angustifolia) por uma família de imigrantes
italianos do Vêneto. Após a morte do moleiro no final da década de 1990, o moinho foi
abandonado. Em 2004 fundou-se num ato primário a Associação dos Amigos dos
Moinhos do Alto Taquari. Foram comprados o moinho e o seu terreno e iniciou-se o
projeto do Moinho de Ilópolis. O moinho foi recuperado segundo projeto conjunto da
Universidade de Caxias do Sul (UCS) e da 12ª Superintendência Regional do Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (que está tombando o prédio) e em
convênio com o IILA (Istituto Ítalo Latino Americano), recuperando seus elementos e
funções originais a fim de reincorporá-lo à vida cotidiana desta pequena cidade. O
contato entre os restauradores e a mão-de-obra local acabou por formar novos
profissionais de restauro na região.

Este restauro inaugurou uma nova rota turística denominada Caminho dos Moinhos.
Com a restauração, o
Moinho Colognese ganhou
dois anexos destinados ao
Museu do Pão. Trata-se de
um espaço museográfico e de
uma oficina de panificação. Os
dois novos volumes,
perpendiculares entre si,
possuem área semelhante, mas
uso e materialidade diferentes.
Com uma escala respeitosa,
eles não se anulam nem se
impõem diante do moinho.

Foto: http://necessarioexperiencia.wordpress.com
Junto da entrada principal fica o museu propriamente dito - em
sua maior parte, transparente; no fundo, a oficina de panificação é
protegida por empenas de concreto.

Os dois volumes dialogam perfeitamente com o volume


restaurado e com a região, proporcionando ao moinho um
contexto atual, afirmando-o como documento arquitetônico,
técnico e cultural do passado, além de criar um diálogo entre
história e futuro, numa qualidade arquitetônica memorável.
Foto: http://necessarioexperiencia.wordpress.com

Moinho e Oficina de Panificação


Foto: www.arcoweb.com.br

Vista conjunto Museu do Pão


Diversos fatores contribuem para aguçar a
curiosidade das pessoas para conhecerem aquele
espaço. O piso do moinho é uma extensão da calçada
e mantém a mesma cota dos demais volumes. O
terreno não é cercado e ainda tem um gramado
convidativo.

Foto: http://necessarioexperiencia.wordpress.com
“Arquitetura e museografia já nascem juntas, fundindo-se numa só expressão”.
Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci.

Foto: www.arcoweb.com.br
Os três pilares de concreto
projetados para o museu,
apresentam capitéis de madeira
formados por tripla mão
francesa e inspirados na
estrutura interna do galpão. O
pavilhão do museu apóia-se
também em duas empenas que
ficam na porção posterior,
junto ao auditório.

Vista interna do museu


Foto: www.arcoweb.com.br
O espaço
expositivo é
completamente
transparente,
fechado com
panos de vidro e
protegido da
incidência solar
por painéis de
madeira
corrediços
Foto: http://necessarioexperiencia.wordpress.com
externos.
Foto: www.arcoweb.com.br

Destaque para os pilares com capitel de madeira e


painéis de madeira corrediços
Foto: http://necessarioexperiencia.wordpress.com
Foto: www.arcoweb.com.br

Auditório na parte posterior do conjunto


No moinho manteve-se o maquinário de madeira original para fins de demonstração. No
restante do espaço ocioso, foi instalada uma combinação de bodega, padaria e café. Na parede
que separa os dois ambientes, atrás do balcão da bodega, instalou-se um amplo vidro, através do
qual se vêem as máquinas em funcionamento.

Foto: http://necessarioexperiencia.wordpress.com
Maquinário de araucária

Fotos: www.arcoweb.com.br
Croqui: www.questões de concursos.com.br

Croqui: www.arcoweb.com.br
Planta: www.arcoweb.com.br
Planta: www.arcoweb.com.br
Planta: www.arcoweb.com.br
Planta: www.arcoweb.com.br
Ficha Técnica

Museu do Pão
Local Ilópolis, RS
Início do projeto 2005
Conclusão da obra 2007
Área do terreno 1.000 m2
Área construída 660 m2
Arquitetura, restauro e museografia Brasil
Arquitetura - Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz
(autores); Anselmo Turazzi (co-autor); Anne Dieterich
e Cícero Ferraz Cruz (equipe de arquitetura); João
Grinspum Ferraz e Fabiana Paiva (equipe de
museografia)
Construção e complementares Habitare
Consultoria estrutural Fábio Oyamada
Luminotécnica Ricardo Heder
Restauro do moinho Iila e UCS
Recuperação do maquinário Ruimar Sfoglia
Fotos Nelson Kon

Fonte: www.arcoweb.com.br
Bibliografia

Revista AU – Ediçao Março/2008


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brasilarq.com.br
www.questoesdeconcursos.com.br
www.sortimentos.com/rs/ilopolis

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