Professional Documents
Culture Documents
Anatomia
Colecistopatias
Colecistite aguda
Colecistite calculosa crônica
Coledocolitíase
Colecistite alitiásica
Litíase intra-hepática
Neoplasia da vesícula
Colecistopatias
Fisiologia da secreção biliar
Epidemiologia e etiologia
Quadro clínico
Diagnóstico
Complicações
Bases Terapêuticas
Fisiologia Biliar
Complexa série de inter-relações entre:
-vesícula biliar (VB)
-ductos comuns
-Esfincter de Oddi (E.O.)
-delgado superior
+agente neuro-humorais
-ducto cístico
(fluxo, refluxo/CMM)
Funções da Vesícula biliar
Concentração
Absorção (água, eletrólitos)
Secreção (mucina)
C. iodados são concentrados, não absorvidos
* Ca++ absorvidos 50%/ ação da mucina
-> volume = 21ml
Prostaglandinas - motilidade
Cinética biliar
2 – Vesícula Biliar
a- esvaziamento e enchimento / CMM nos períodos interdigestivos
Nervoso – vagais colinérgicas
Humoral
Relação com o esvaziamento gástrico
b- papel da colecistocinina (CCK)
principal horm motor da VB, liberado p/ células endócrinas do delgado,
sob estímulo dos AA, gordurosos e H+.
É dependente do Ca++
c- fibras vagais : Colin (x), CCK-érgicas (x), VIP=érgicas (/)
Cinética biliar
E.O. - esfincter do colédoco
- esfincter da ampola (contração fásica)
Trato biliar – baixa pressão, mesmo após refeições.
Grande variação do fluxo.
Fisiologia Motora
1- Ductos biliares - o fluxo depende da combinação harmônica
entre
- secreção hepática
- contração vesicular
- atividade do E.O.
Esfincter de Oddi (Glisson 1988)
CCK
Vagal
Polipeptídeo pancreático (PP): anti-CCK
Glucagon (relaxa)
Fat. Farmacológicos
-nitroglicerinicos (relaxa)
-morfina (contrai)
-butilescopolamina (relaxa)
-álcool (relaxa)
-fentanil (espasmo)
SECREÇÃO DE BILE
Eliminação direta
O2
Substâncias lipofílicas P450 Metabólito Glucoronatos
Xenobióticos Oxidado
Sulfatos
drogas
pesticidas Conjugados GSH
poluentes
Endógenas REL Outros
ácidos graxos
hormônios Ácidos
bilirrubina mercaptúricos
prostaglandinas
Outro
SECREÇÃO DE BILE
Introdução
A LB é condição altamente prevalente no mundo OC
(10 a 15%). É encontrada em 5mi de ingleses, e em
cerca de 25mi de adultos nos EUA. A LB é
assintomática ou silenciosa na maioria dos
portadores.
Quadro clínico
A presença de cálculos na VB, por si só, causa
poucos sintomas. Esses surgem quando da
mobilização dos mesmos com obstrução do
cístico ou do H/colédoco, chamada de cólica
biliar.
Colecistite aguda
É um quadro abdominal agudo devido a inflamação,
distensão ou necrose da vesícula biliar por obstrução
aguda do cístico, e.g. por cálculo (>90%).
Impactação->contração->cólicas->fosfolipase A
edema
Colecistite alitiásica
Vários fatores podem ser causa de C.A., mesmo na ausência de
cálculos, em um grupos bem definidos de pacientes (C.A.A.)
(NPT, P.O. graves, politraumatismos, UTI)
-má-perfusão / hipovolemia
-sepse
-aterosclerose
-< motilidade
Colelitíase
Quadro clínico
- assintomática*
- sintomática : cólica biliar ou dor intensa, contínua, súbita,
períodos de exacerbação, localizada no HD
ou epigástrio, irradiada p/ região interescapulo-vertebral,
náuseas e vômitos.
Infecção
-E. coli, Klebisiela, Proteus, S. fecallis
-Anaerobios (C. perfringers)- *diabéticos
Fístulas com o cólon – S. Mirizi
LITÍASE BILIAR
Bases do Tratamento
- dor : analgésicos
- colecistectomia
-minilaparotomia
-videolaparoscopia (Mouret, Fra 1987)
(Mc Kernan, EUA 1988)
(Thomas Szego, SP 1990)
LITÍASE BILIAR
Colelitíase
Indicação cirúrgica formal
-colecistite aguda
-paciente diabético
-microcálculos
-antecedentes de pancreatite
-vesícula em porcelana
LITÍASE BILIAR
Prognóstico
-assintomática: podem apresentar sintomas dispepticos, 2% de risco
de cólica/ano, < índice de complicações
-sintomática: dor, >30min
50% permanecem c/ sintomas ou desenvolvem complicações
(Sirmeone)
mortalidade 2 a 5%
câncer 1%
Litiase biliar
Devido a frequencia presumida de disfunção
no ASBT, 1 a 2% dos pacientes desenvolve
diarréia crônica pós-op, e necessitam de
quelantes de ác. biliares.
LITÍASE BILIAR
Anatomia patológica
- paredes espessadas
- histologia de inflamação
- fibrose - escleroatrófica
- sinais de colecistite crônica
cálculo no hepatocolédoco
- dilatação
- oddite
Colecistopatias
Colesterolose
-afecção comum, e.g. associada a colelitíase,
ocorrendo por acúmulo de colesterol e
triglicérides na parede da VB.
Litíase da Via Biliar Principal
Litíase da via biliar principal
Incidência em torno de 15 a 20% em litíase vesicular
Relação com a idade
Únicos ou múltiplos (*pequenos)
Localização - desde canal hepático até a ampola
Silenciosa em 10 a 20%
LITÍASE DA VIA BILIAR PRINCIPAL
Sinais e sintomas
- dor, constante, não alivia/posições, ou em cólica em
epigástrio/HD - febre - icterícia, calafrios
= tríade de Charcot (50 a 75%).
Cronologia: dor->febre->icterícia
Dor , intermitente, irradiada+ náuseas e vômitos
Icterícia 24 a48h após crise de dor, flutuante
Icterícia - cálculo encrava no colédoco T
Febre alta, intermitente + calafrios
Hemocultura + em 45%
(E. coli, K. pneumonie, enterococos)
LITÍASE DA VIA BILIAR PRINCIPAL
Exame físico
-icterícia, colúria, acolia
-dor em HD
-hepatomegalia na colestase intensa
LITÍASE DA VIA BILIAR PRINCIPAL
Exames
-hemograma - leucocitose
-exames colestáticos (Bi, FA, GGT)
-TGO, TGP pouco elevadas
-TAP < nas colestases prolongadas
LITÍASE DA VIA BILIAR PRINCIPAL
Exames radiológicos
Rx simples
TC
CPRE
CTPH
USG
LITÍASE DA VIA BILIAR PRINCIPAL
Complicações
-colangite -> abscessos
Mais acima de 70a, mortalidade alta
-pancreatite aguda
-cirrose biliar secundária
LITÍASE DA VIA BILIAR PRINCIPAL
Bases do Tratamento
variáveis - presença da VB, idade, dreno T
Colangite- ATB + drenagem
Colecistectomia com remoção dos cálculos
Coledocotomia + dreno em T
Papilotomia transduodenal - cálculo em papila
Grande dilatação - anastomose bilio-digest (Y Roux)
LITÍASE INTRA-HEPÁTICA
A litíase IH é rara isolada no OC
E.g., associada a litíase EH
> no OR - cálculos pigmentados
Pessoas mais jovens
< CSE
Litíase vesicular + 30%
Estenoses e dilatações de ductos I-H
LITÍASE INTRA-HEPÁTICA
No OC, a litíase IH isolada é mais comum no
homem, difusa ou localizada.
Parece secundária a anomalias (D. Caroli)
Diagnóstico - CPRE
Tratamento -cirúrgico
Colecistopatia - caso clínico