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Exame Físico Neurológico

Teste:

 Sejahonesto e faça os cálculos


mentalmente.Tens 1000,
acrescenta-lhe 40. Acrescenta
mais 1000. Acrescenta mais 30
e novamente 1000. Acrescenta
20.Acrescenta 1000 e ainda 10.
Qual é o total?(resposta abaixo)
.
Acredito que você achou
5000:
 A resposta certa e 4100!

 Se não acredita, verifique com


a calculadora.O que acontece e
que a seqüência decimal
confunde o nosso cérebro,que
salta naturalmente para a mais
alta decimal (centenas em vez
de Dezenas).
 O cérebro humano é capaz de muitas façanhas e,
em geral, não nos damos conta do grau de
controle e precisão necessário para o desempenho
dessas funções.
 Essas habilidades permitem que sejamos pessoas
com sentimentos, pensamentos, imaginação,
criatividade... Se tentarmos listar as coisas que o
cérebro humano é capaz de fazer, teremos que
descrever todas as coisas que são típicas da
nossa espécie.
 E se alguém disser que você usa apenas 10% do
seu cérebro, não acredite. Você usa seu cérebro
todo!!! E ele não para de funcionar nem enquanto
dormimos.
 Ele é formado por duas metades
ou hemisférios, D e E, unidos por
estruturas que integram as
informações dos dois lados.

 LOBO FRONTAL: Nosso


“Cérebro Executivo”, Ex.:
Executivo de uma empresa,
reúne informação, vindas de
outra parte do cérebro, toma
decisões, comanda ações
motoras e da fala, nos dá senso
de sociedade, personalidade,
humor,consciência de nossa
existência.
 Ex.: Afasia,dislalia,disartria.
Lobo
Lobo Temporal:
Temporal:
Responsável
Responsávelpelos
pelosprocessos
processos
auditivos
auditivos eememória.
memória.

Lesão
Lesãonessa
nessaregião,
região,causa
causa
dificuldade
dificuldadede de
reconhecimento
reconhecimentoauditivo,
auditivo,
nomeação
nomeaçãoeeidentificação
identificaçãodede
objetos,
objetos,compreensão
compreensãode de
linguagem.
linguagem.OOpaciente
pacientenão
não
entende
entendeoosignificado
significadododoque
que
houve.
houve.
Lobo parietal:
Recebe acessoria de
informações.Processa
informações vindas do tato dos
outros órgãos e sentidos, ou
seja, associa estímulos vindos
do ambiente. Desta forma pode-
se localizar o ambiente,
consciência do espaço,
raciocínio matemático
Lobo Occipital:

Responsável pela visão,


reconhecimento das letras e
movimentos de objetos a sua
volta.
Lesão nessa região: prejudica
reconhecimento visual, pode
levar a cegueira ou meia
cegueira,ver a metade
(Hemianopsia),mesmo com
olho perfeito.
Cerebelo: responsável
pelas funções vitais.Possui,
75% dos neurônios. regula
os movimentos, tônus
muscular, e
equilíbrio,participa do
processo de
aprendizagem.
TRONCO: controla a
memória, funcionamento
do coração , pulmão, e
outras estruturas básicas
Entre
Entre osos hemisférios,
hemisférios, estão
estão osos VENTRÍCULOS
VENTRÍCULOS CEREBRAIS
CEREBRAIS
(ventrículos
(ventrículos laterais
laterais ee terceiro
terceiro ventrículo);
ventrículo); contamos
contamos ainda
ainda com
com
um
um quarto
quarto ventrículo,
ventrículo, localizado
localizado mais
mais abaixo,
abaixo, ao
ao nível
nível do
do tronco
tronco
encefálico.
encefálico. São
São reservatórios
reservatórios dodo LÍQUIDO
LÍQUIDO CÉFALO-RAQUIDIANO,
CÉFALO-RAQUIDIANO,
(LÍQÜOR),
(LÍQÜOR), participando
participando na na nutrição,
nutrição, proteção
proteção ee excreção
excreção do do
sistema
sistemanervoso. 
nervoso. 
Composição do volume intracraniano:
Tecido nervoso
Líquido intersticial (80%)
Líquido cefalorraquidiano (10% - 120ml)
Sangue arterial e venoso (10% - 100ml)
Esquema - Circulação do Líquor
Ventrículos laterais(I e II)
Forame interventricular

III ventrículo

IV ventriculo

medula espinhal cerebro D e E


 Meninges: Membranas conjuntivas
denominadas meninges que são
classificadas como três: dura-máter,
aracnóide e pia-máter.

Medula espinhal e suas conexões:

Cervical
Cervical
C1
C1aa C8
C8
Toráxica
Toráxica
T1
T1aaT12
T12
Lombar
Lombar
L1
L1aaL5
L5
Sacral
Sacral
S1
S1aaS5
S5
Quando realizar a
avaliação
neurológica??
 Na admissão do paciente

 Em mudanças de padrão neurológico


anterior
Anamnese / Entrevista:
Fatores que
interferem:
• Local
• Tempo
• Você
• Abordagem
Inicial
Freqüência do exame :

        Dependerá das condições de


admissão do paciente e da
estabilidade do mesmo
Objetivos do exame:

 Identificar disfunções presentes


no S.N.
 Determinar os efeitos dessas
disfunções na vida diária do
paciente
 Detectar situações de riscos para
a vida do mesmo
Etapas da Admissão /
Exame Físico
 Entrevista:
1. História da queixa principal
2. Antecedentes Pessoais (doenças,
cirurgias, medicamentos / drogas,
hábitos, circunstâncias domésticas,
viagens)
3. História familiar
4. Revisão de Sistemas
Sintomas mais freqüentes citados
relacionados ao Sistema Nervoso

 Dor de “cabeça”
 Perda de Consciência
 Tontura e Vertigem
 Fala e Funções
Correlatas
 Memória
Sintomas mais citados relacionados
aos
Nervos Cranianos
 Visão
 Diplopia
 Dormência facial
 Perda auditiva
 Disfagia
 Sintomas motores ou sensoriais dos
membros
 Perda de Coordenação
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA

Ao avaliar o nível de consciência, a observação é um


instrumento básico essencial, já que a comunicação
pode estar prejudicada ou impedida.
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA

 Grau de alerta comportamental do indivíduo ,


que podem ser alterados por distúrbios
primário ou secundário.

 Depende da integridade de ambos os


hemisférios cerebrais, da ativação do córtex
( sistema reticular ativador - SRA ) e do tronco
cerebral.
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA

Consciência é o estado em que o indivíduo


tem conhecimento do que Se passa
consigo e ao seu redor, emitindo
respostas adequadas a esses estímulos. É
a mais elementar das funções mentais.
1. AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE
CONSCIÊNCIA
  Consciência:
   É o conhecimento de si mesmo e do
ambiente. É a capacidade do indivíduo reagir
ao perigo ou de satisfazer suas necessidades
biológicas e psicossociais
  É o indicador mais sensível de disfunção ou
insuficiência cerebral
CONSCIÊNCIA

Indicador mais sensível de disfunção ou insuficiência cerebral

COMPONENTES DA CONSCIÊNCIA:
 Despertar
 Conteúdo da consciência

DESPERTAR:
 Estado de vigília apresentado pelo indivíduo

 Capacidade de abrir os olhos, de estar acordado

CONTEÚDO DA CONSCIÊNCIA:
 Somatória das funções cognitivas e afetivas do indivíduo

 Percepção das coisas em relação ao meio ambiente


ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE
CONSCIÊNCIA

Conseqüência das lesões do sistema reticular ativador


e do córtex cerebral

SRA = regulagem da consciência e do ritmo entre o sono e a


vigília

Sonolência

Confusão mental

Coma
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA

ESTADO DE VIGÍLIA
mecanismos de alerta ativos

ESTADO INTERMEDIÁRIO DE
CONSCIÊNCIA
obnubilação, torpor

COMA
mecanismos de alerta
inativos
NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA

CONSCIÊNCIA COMA

SONOLÊNCIA
SONOLÊNCIA OBNUBILAÇÃO
OBNUBILAÇÃO ESTUPOR
ESTUPOR
Como avaliar?

 Perceptividade  análise das


respostas que envolvem mecanismos de
aprendizagem  requer função cortical
 Reatividade  avaliação dos reflexos
 tronco cerebral varia quando há
perda de consciência
Pode ser:

 1.Inespecífica  Abrir os olhos , sem que


haja a integração com o ambiente tronco
cerebral
 2. A dor  recuar um membro quando
estimulado  tronco cerebral e medula
 3.Vegetativa  Controle das funções
fisiológicas  PA, R, T°, são as últimas a
desaparecerem

Avaliação do nível de consciência
através dos estímulos auditivos e táteis

  Estímulo auditivo:
   Utilizar tom de voz normal
   Esperar resposta verbal  se positivo
        Avaliar:
 Nível de orientação  no tempo,
espaço e pessoal
Avaliação do nível de consciência
através dos estímulos auditivos e táteis

 Função cognitiva  memória, atenção,


concentração, linguagem, resolução de
problemas
 Esperar resposta verbal  se negativo

  Falar em tom mais alto

 Se novamente não responder 

fazer barulho e avaliar a resposta


Avaliação do nível de consciência
através dos estímulos auditivos e táteis

 Estímulo tátil:
 Iniciar com um leve toque no braço,
chamando--o pelo nome
 Se não houver resposta, realizar um
estímulo doloroso  no leito ungueal,
esternal, trapézio, supra-orbital 
resposta ao estímulo doloroso é motor
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
 Não está totalmente alerta
 Cai no sono quando não estimulado
SONOLENTO
 Acorda ao ser chamado em voz normal
 Lento e vagaroso na resposta verbal e na
atividade motora

 Desperta quando estimulado


OBNUBILADO
 Obedece aos comandos simples
 Dorme a maior parte do tempo, acorda
com dificuldade
 Responde em uma ou duas palavras
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
 Não apresenta resposta verbal ao estímulo
 Responde somente ao estímulo doloroso
TORPOR
 Pode apresentar resposta motora
apropriada

(retira a mão para evitar a dor)

 Aparência muito sonolenta


 Estado de sono profundo, com os olhos
COMA fechados

 Não apresenta nenhum som verbal


 Não interage consigo e com o ambiente
CAUSAS DE ALTERAÇÃO DO ESTADO
MENTAL

DOENÇA CEREBRAL PRIMÁRIA

Trauma craniano Estado de mal convulsivo


Doença cerebrovascular Infecção do SNC
 AVCI  Meningite
 Hemorragia intraparenqui-  Encefalite
matosa  Abscesso cerebral
 Hemorragia subaracnoidéa Processo expansivo
Hematoma sub, extradural intracraniano
Encefalopatia hipertensiva  Tumor
Síndromes epilépticas  Abscesso
Estado pós-comicial  Hematoma
COMA
“Estado de abolição de respostas
ou um estado de respostas
reduzidas, alteradas e / ou destituídas
de finalidade e compreensão, em que o
paciente tem perda completa da
percepção do meio ambiente e de si
próprio e do que não pode ser
despertado”.

Medina, 1984
CAUSAS MAIS FREQUËNTES DE COMA

CAUSAS NERVOSAS

Vasculares : hemorragia, trombose, ruptura de aneurisma


Traumáticas : trauma crânio encefálico
Outras : meningite, tumor cerebral

CAUSAS INFECCIOSAS

Septicemias
CAUSAS MAIS FREQUËNTES DE COMA
CAUSAS METABÓLICAS

Coma de fase final de neoplasias


malignas
Coma diabético e coma hipoglicêmico
Coma hepático
Coma urêmico
INTOXICAÇÕES
EXÓGENAS

Monóxido de carbono
Heroína, Cocaína
Barbitúricos
Álcool
PAPEL DO ENFERMEIRO
DETECTAR

INTERVIR

PREVENIR

a evolução do paciente
para o estado de coma
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE
CONSCIÊNCIA

Escala de Coma Padrão


de Respiratório
Glasgow
Tamanho
e
Reatividade
Pupilar
Reflexos Respostas
do Motoras
Tronco Cerebral
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
Detectar precocemente alterações do nível de consciência;

Direcionar condutas clínicas e cirúrgicas;

Classificar e comparar a gravidade das lesões cerebrais;

Uniformizar a linguagem;

Padronizar e registrar as informações essenciais de forma

simples e rápida;

Facilitar a triagem do paciente;

Facilitar a adequação de recursos humanos e de materiais

necessários no atendimento.
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
OBJETIVO
determinar
determinar ee avaliar
avaliar aa profundidade
profundidade ee aa duração
duração do coma
coma ee
prognosticar
a evolução
evolução dos
dos pacientes
pacientes com
com ou
ou sem
sem trauma
trauma crânio-encefálico.
crânio-encefálico.
PP estimulação apropriada
RR
OO observação da resposta
CC
EE perceptividade e reatividade
SS
SS grau de disfunção cerebral
OO
ESCALA DE COMA DE
GLASGOW
SEQUÊNCIA DE ESTÍMULOS DOLOROSOS

leito ungueal

região supra-orbital (contra-indicado


em trauma facial)

trapézio (pinçamento do trapézio)

músculo peitoral
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
COMO PONTUAR?
Somatória da melhor resposta dos três indicativos =
03 a 15 pontos
melhor resposta motora = 6 pontos

melhor resposta verbal = 5 pontos

abertura ocular = 4 pontos


ESCALA DE COMA DE GLASGOW
ABERTURA OCULAR

Espontânea 4 Estímulo doloroso 2


Comando verbal 3 Nenhuma 1

MELHOR RESPOSTA MOTORA


Obedece ao comando 6 Flexão anormal (decorticação) 3
Localiza e retira o estímulo 5 Extensão anormal (descerebração) 2
Localiza o estímulo 4 Nenhuma 1

RESPOSTA VERBAL
Orientado 5 Sons incompreensíveis 2
Confuso 4
Nenhuma 1
Palavras inapropriadas 3
ESCALA DE COMA DE GLASGOW

CLASSIFICAÇÃO DA PONTUAÇÃO
ESCORE
 15 a 13 = bom estado
 12 a 08 = estado regular
 08 a 03 = estado grave (coma)

OBSERVAÇÃO
Queda de 3 escores indica mudança na faixa de
gravidade.
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
CLASSIFICAÇÃO DA
PONTUAÇÃO
PONTUAÇÃO < 8 = COMA
1 ponto - sem abertura ocular
2 ou 1 ponto - emissão de sons incompreensíveis / sem
resposta verbal
5 a 1 ponto - não obedecem aos estímulos dolorosos

PONTUAÇÃO = 3 (não é indicativo de morte


encefálica)
Paciente aperceptivo ou arreativo

Distúrbios do tronco cerebral


ESCALA DE COMA DE
GLASGOW

MELHOR MOMENTO DE PONTUAÇÃO

Após estabilização respiratória e hemodinâmica

1 a 2 horas após sedação e curare


 PO2 = 94%
ESCALA DE COMA DE
GLASGOW

FREQUÊNCIA DAS AVALIAÇÕES


 30 em 30 minutos
 01 em 01 hora
 02 à 03 horas
 até 04 em 04 horas

grau da gravidade do paciente


AVALIAÇÃO DAS PUPILAS

TAMANHO

PUPILÔMETRO REATIVIDADE PUPILAR À

SIMETRIA assimetria

anormal
= maior que
01mm
Avaliação pupilar:

 Avaliar e anotar o diâmetro, forma e a


reação à luz
 Comparar uma pupila com a outra
 Diâmetro da pupila  SNA
 Midríase  dilatação  Simpático
 Miose  Contração  Parassimpático
 Varia de 1 a 9 mm, sendo normal a
variação de 2 a 6 mm ( diâmetro
médio= 3,5mm)
Avaliação pupilar:
                  Isocóricas  mesmo diâmetro
        Anisocóricas  uma pupila maior do que
a outra  anotar qual é a maior ( ED)
        Avaliar a pupila por seu contorno 
arredondada é normal
    Reflexo fotomotor da pupila:
        Responsabilidade do nervo óptico e
oculomotor
        Fotorreação  foco de luz Miose
AVALIAÇÃO DAS PUPILAS

MIOSE (1 ~ 2 mm)
estimulação parassimpática excitação do SNC
contração das fibras constrictivas da pupila

MIDRÍASE (7 ~ 8 mm)
estimulação simpática lesão do simpático
contração do músculo dilatador da pupila
AVALIAÇÃO DAS
PUPILAS

PUPILAS ISOCÓRICAS PUPILAS


diâmetro pupilar normal ANISOCÓRICAS
pupila dilatada, fixa no lado
afetado e não reage à luz

disfunção do nervo oculomotor


III par craniano
AVALIAÇÃO DAS PUPILAS

Reação
fotomotora

Pupila = circular e centrada

Diâmetro = 3 a 4 mm
FORMA DAS PUPILAS

NORMAL : arredondada

OVÓIDE : hipertensão intracraniana

BURACO DE FECHADURA : cirurgia de catarata

IRREGULAR : trauma de órbita

Midríase bilateral : hipertireoidismo, TCE grave, meningoencefalites

Miose bilateral : coma urêmico, intoxicação alcoólica


REATIVIDADE PUPILAR
FOTOMOTORA

ASSIMETRIA PUPILAR OU AUSÊNCIA DE FOTORREAÇÃO

DECORRENTE DA LESÃO
Órbita, globo ocular e seu
conteúdo
II par craniano
Mesencéfalo ou tronco cerebral
Vias simpáticas
III par craniano
dilatação da pupila (midríase) no lado correspondente
à localização do hematoma intracraniano
MOVIMENTOS OCULARES

examinar os espontâneos
movimentos
oculares
em resposta aos estímulos
MOVIMENTOS OCULARES

posição espontânea dos olhos


verificar
movimentação dos olhos em
resposta à estimulação

Oculocefálica
movimentos de olhos de boneca

Ao teste calórico
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA
Medir a força motora dos membros superiores e
inferiores;

Verificar a dependência ou independência para


realizar as atividades diárias.

fraqueza
COMPROMETIMENTO DA FORÇA
paresia

paralisia
AUSÊNCIA DA FORÇA
plegia
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO
MOTORA

aplicação de um estímulo doloroso no paciente aperceptivo

PLEGIA OU PARALISIA
paralisia completa

PARESIA
diminuição da força motora

PARESTESIA
formigamento
AVALIAÇÃO DAS RESPOSTAS
MOTORAS
paciente consciente, consegue
manter
os membros estendidos durante
FORÇA NORMAL dois minutos.

paciente consciente, não


consegue manter os membros
estendidos durante dois minutos
PARESIA com simetria.
paciente consciente, não
consegue erguer os braços para
a realização do exame.
PLEGIA
AVALIAÇÃO DAS RESPOSTAS
MOTORAS
REAÇÃO AOS ESTÍMULOS – MMSS E
MMII

Paresia discreta

Força normal Paresia acentuada

Flexão (decorticação)
Ausência de resposta
Extensão (descerebração)
AVALIAÇÃO DAS RESPOSTAS
MOTORAS
HEMIPARESIA HEMIPLEGIA
diminuição da força paralisia de uma
muscular de uma metade metade do corpo
do corpo

PARAPLEGIA TETRAPLEGIA
ausência de força paralisia dos quatro
muscular membros
dos MMII
Avaliação da força motora:

 Reflexos Ósteos-tendíneos Avaliar com


martelo de percussão nos tendões Ex: tendão
patelar, biciptal
 Sinal de Babinsk avalia o SNC esfregar
com um abaixador de língua, do calcanhar
seguindo a borda lateral do pé em direção
aos artelhos se ocorrer extensão dos
artelhos  comprometimento neurológico
Avaliação da força motora:

 Tônus  palpar grupos musculares em


repouso e em movimentos ativos  possíveis
alteraçõesflacidez, rigidez e espasticidade
 Força muscular aperto de mão, extensão e
flexão dos MMII; modo de
caminharalterações: fraqueza ou paresia;
paralisia ou plegia; (hemiparesia ou
hemiplegia; paraparesia ou paraplegia;
tetraparesia ou tetraplegia)
Avaliação da força motora:

    Classificação da força muscular


( avaliação criteriosa) escala de 0 a 5
        0 – nenhuma contração musc.
Visível ou palpável
        1 – contração musc. Visível ou
palpável, porém não há movimento
articular
Avaliação da força motora:

 2 – Capacidade de mover o membro, sem


conseguir um movimento antigravitacional
 3 – movimento ativo contra a gravidade,
porém não contra a resistência
 4 - movimento ativo contra a gravidade, e
vence uma pequena resistência
 5- Força muscular normal
AVALIAÇÃO MOTORA

APLICAÇÃO DE UM ESTÍMULO DOLOROSO


NO PACIENTE APERCEPTIVO
Avaliação da função sensitiva:

 Exame da sensibilidade superficial


 tato, dor e temperatura
 É subjetivo e necessita da
colaboração do paciente
Avaliação da função sensitiva:
Como avaliar?
 Manter paciente com olhos fechados

 Pesquisar sensibilidade nos MMSS,


tronco e MMII, comparando cada lado
do corpo
 Teste da sensibilidade tátil  gaze e

algodão seco
Avaliação da função sensitiva:
 Teste da sensibilidade dolorosa 
objeto com ponta romba  alterações:
analgesia, hipoalgesia e hiperalgesia;
anestesia, hipoestesia e hiperestesia;
parestesia
Avaliação da função cerebelar:

 Paciente com disfunção cerebelar 


incoordenação motora (Ataxia) com
irregularidade ou incapacidade de
realizar correta e sincrônica de um
movimento instabilidade de marcha,
incoordenação nos movimentos dos
MMSS, da fala e do olhar
Avaliação da função cerebelar:
Como avaliar ?
 Pedir para o paciente andar em linha reta, com um

pé após o outro
 Teste de Romberg  Detecta o comprometimento

do sentido de posição do paciente.


Como avaliar?
 Paciente em posição ereta, com os pés juntos,

olhos abertos e depois fechados observar se ele


balança ou perde o equilíbrio
Avaliação da função cerebelar:
   Teste de coordenação nas extremidades
superiores  solicitar ao paciente para
colocar o dedo indicador no nariz, um lado
depois o outro, depois solicitar colocar os dois
indicadores no nariz
   Teste nos MMII passar o calcanhar na
tíbia da outra perna e inverter o movimento
 observar a noção de distância, harmonia e
coordenação dos movimentos
Sistematização da Assistência de
Enfermagem
Traumatismo Raquimedular
Assistencia de Enfermagem:
 Avaliação da consciência,pupilas
 Avaliação da resposta motora,fala,deglutição,
 Avaliação do padrão respiratório
 Avaliação dos sinais vitais
 Avaliação da resposta a dor
 Manter cabeceira elevada
 Manter corpo alinhado
 Realização das mudanças de decúbito
 Atenção as eliminações

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