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e desenvolvimento da criança
No Brasil, nos últimos anos, ocorreram
mudanças que garantiram melhorias nas
políticas voltadas à população infantil no
sentido de potencializar a qualidade de vida
dessa população e reduzir as taxas de
mortalidade infantil.
Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA,
Programa de Assistência Integral à Saúde da
Criança (PAISC), até cinco anos de idade, que
interferia na diminuição das condições que
determinam a morbimortalidade infantil no país.
priorização das ações preventivas e garantir
adequado crescimento e desenvolvimento,
focado em ações básicas de saúde integradas,
capazes de responder a problemas comuns na
infância: incentivo ao aleitamento materno,
imunização, controle das doenças
diarreicas, acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento e
assistência e controle das infecções
respiratórias agudas.
preconizou como meta ideal para o
atendimento em puericultura o número mínimo
de nove consultas no primeiro ano de vida da
criança a fim de garantir a qualidade desse
atendimento à criança, na proposta de um
calendário mínimo de sete consultas, mas,
apesar dessa prática ser promovida e
incentivada pelos órgãos de saúde nacionais, há
poucos dados que reflitam a real eficácia,
efetividade, eficiência e cobertura desse
atendimento.
O termo puericultura dedica-se ao estudo dos
cuidados com o ser humano em
desenvolvimento com o acompanhamento
integral do processo de desenvolvimento da
criança.
Ser chamada de pediatria preventiva, a qual
analisa os serviços desde as consultas pré-
natais, estendendo-se ao longo da infância, até
o final da adolescência, ou seja, uma
assistência à criança saudável capaz de
prevenir agravos, melhorar a percepção da
família sobre a importância dos cuidados
preventivos e que permite intervenções
precoces na correção de desvios de
crescimento e desenvolvimento.
Definição: atendimento sistematizado à
criança de zero a dois anos de vida, de
forma a acompanhar periodicamente o seu
crescimento e desenvolvimento, com
orientações para o período e avaliação do
grau de risco.
Acompanhar 100% das crianças residentes
em uma determinada área de uma UBS.
1º ano = 7 consultas
2º ano = duas consultas
3º , 4º, 5º e 6º ano = uma consulta
Pesar, medir, PC, PT;
Registrar no cartão da criança e no prontuário;
Verificar e orientar em relação ao calendário vacinal;
Acompanhar o desenvolvimento psicomotor, social
e psíquico da criança;
Anotar no cartão eventos importantes;
Estimular aleitamento materno – exclusivo até 6
meses;
Orientar alimentação complementar após 6 meses;
Local de atendimento privado;
Local arejado (observar temperatura);
Ter em mãos as fichas de anotações anteriores;
Respeitar o horário agendado;
Trocar lençol do colchonete e da balança na
presença da mãe;
Lavar as mãos;
Criança totalmente despida para dados exatos
Mãe participativa: tirar roupa e segurar bebê
Explicar tudo o que está fazendo a mãe;
Respeitar crenças;
Usar linguagem de fácil compreensão;
Não sobrecarregar a mãe de informações;
Observar mudanças ocorridas a cada mês e elogiar a mãe;
Deixar mãe relatar queixas;
Saber ouvir
Interromper consulta se mãe for amamentar e aguardar;
Observar carteira de vacinação e teste do pezinho;
Manter bom funcionamento dos aparelhos;
Relação peso/idade
Na primeira medicação:
Observar a posição do peso em relação em relação aos
pontos de corte superior e inferior:
> P97: sobrepeso
P97 e P3: faixa de normalidade nutricional
P10 e P3: faixa de risco
<P3: peso baixo
Nas medições seguintes:
Observar posição e também o sentindo da curva
Relação altura/idade
Ao nascer: meninas (49cm) - média
meninos (50 cm) - média
Estatura = É a medida fiel do crescimento da
criança.
1 ano Aprox. 70 cm
2 anos Aprox. 82 cm
3 anos Aprox. 91 cm
4 anos Aprox. 1 m
A medida de perímetro cefálico e torácico é
realizada até os cinco anos de idade, pois reflete
o crescimento cerebral. Para a aferição dessa
medida, utiliza-se uma fita métrica flexível e
inelástica.
Até 5 ano de idade;
Objetivo de avaliar se existe alguma anormalidade cerebral;
Fórmula: PC = altura/2 + 10
Evolução PC:
3 meses de vida: 2,0 cm/mês
4º ao 6º mês: 1,0 cm/mês
6º ao 12º mês: 0,5 cm/mês
O perímetro cefálico é descrito como a circunferência
“frontoccipital” correspondendo ao perímetro cefálico
máximo.
Para a sua medida recomenda-se:
Passo 1- que a fita deve ser posicionada sobre a
proeminência occipital e sobre o arco das sobrancelhas;
Passo 2 - fixa-se a cabeça da criança;
Passo 3 - a fita deve ser colocada firmemente ao redor
do osso frontal sobre o sulco supra orbital, passando-a
ao redor da cabeça, no mesmo nível de cada lado, e
colocando-a sobre a proeminência occipital, máxima.
De forma mais prática podemos usar o dedo médio
pressionando a fita sobre a testa, movendo-a para cima e
para baixo, determinando a parte mais anterior da cabeça.
Isso feito repete-se a manobra para determinar a porção
mais posterior da região occipital.
Uma vez determinados os dois pontos, a fita é puxada
para comprimir o cabelo e a leitura é feita, considerando-se
a última unidade de medida completa.
Fazer anotação no prontuário da criança.
Perímetro torácico (PT)
6 meses PC = PT
REFLEXO DE MORO
PREENSÃO PALMAR
REFLEXO DE MARCHA
*Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI)
Recomendações para a alimentação da criança até 6
meses:
Observação:
Observação:
Orientadora:
Enfermeira Erika Benevides.
Coordenadora de Estágio.
Universidade Paulista – UNIP.
Campus SWIFT – Campinas SP.