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GRADUANDOS EM MEDICINA:
JUANITO RUBENITO FLORENTINO DA SILVA - 01187694 PATRÍCIA RODRIGUES ARAÚJO NEVES - 01187695
MARIA LIANA BARRETO BANDEIRA – 01186866 RAISSA NERY FARIAS DE MELLO - 01186818
•Salpingite
• Genéticas •Divertículos
• Imunológicas •Septos
• Oócitos anômalos •Hipoplasia
• Refluxo mentrual •Mesosalpinge estreita
• Fertilização in vitro •Tumores
•Endometriose
• Deficiência da fase •Espasmo
lútea •Cílios tubários imóveis
•DIU
Fatores de risco
Alto risco: Salpingites por clamídia ou gonorréia,
alterações anatômicas na trompa, DIU, prenhez
ectópica anterior, endometriose, procedimentos
cirúrgicos anteriores como laqueadura e plástica
tubária;
• Ovário
•Tuba uterina
•Interstício
•Ligamentos
•Colo Uterino
Gravidez Tubária
• Em trompa íntegra cursa sem sintomatologia, embora
raramente evolua para além das 12 semanas de
gestação;
Hipersensibilidade abdominal;
Ao exame pélvico manual, especialmente com
movimentação cervical, causa dor intensa;
O Fórnix posterior da vagina pode ficar proeminente, em
virtude do sangue acumulado no fundo de saco
retouterino;
Pode ser percebida massa sensível e tumefeita em um dos
lados do útero;
Sintomas de irritação diafragmática, caracterizada por dor
no pescoço ou ombro, principalmente na inspiração,
causada em 50% das pacientes com hemorragia
peritoneal significativa.
Diagnóstico
• Diagnóstico precoce da gravidez ectópica;
• USTV:
Visualizar o saco gestacional intrauterino com 5 a 6
semanas de atraso menstrual;
• Beta-HCG:
Valor discriminatório é de 1.500 a 2.000 mUI/mL;
Ausência de BCF;
Estabilidade hemodinâmica.
Tratamento
TRATAMENTO CLÍNICO:
Ausência de contraindicação médica para a terapia
(enzimas hepáticas, hemograma e plaquetas normais);
Gravidez ectópica íntegra;
Ausência de atividade cardíaca fetal;
Massa ectópica medindo 4cm ou menos;
Níveis séricos de β-hCG <5.000mUI/ml;
Ausência de dúvida diagnóstica.
TRATAMENTO CIRÚRGICO:
Gestante com sinais vitais instáveis ou sinais de
hemoperitôneo;
Diagnóstico inconclusivo;
Gravidez ectópica avançada (βHCG
>5.000mUI/ml, massa anexial > 4cm, atividade
cardíaca embrionária);
Seguimento difícil;
Contraindicação ao tratamento clinico.
Laparoscopia ou Laparotomia.
Tratamento
Vantagens da laparoscopia:
Diminuição da dor pós-operatória;
Redução do tempo de internamento;
Menor perda sanguínea;
Recuperação mais rápida;
Menores custos e melhor resultado estético.
Contraindicações da laparoscopia:
Instabilidade hemodinâmica;
Obesidade;
Condições anatômicas desfavoráveis.
Tratamento
Salpingectomia:
Pacientes que não desejam engravidar, com
recidiva de gravidez ectópica ou nos casos de
lesão tubária rota.
LUTO:
Cansaço;
Falta de apetite;
Dificuldade de concentração;
Insônia.
Culpa;
Choque;
Raiva, algumas vezes direcionadas ao parceiro ou a
amigos e familiares que passaram por gestações
bem sucedidas;
Tristeza.
Prevenção
Reduzir os fatores de risco:
• Doenças sexualmente transmissíveis;
• Tratamento imediato;
• Parar de fumar;
• Realizar exames antes de engravidar para detectar
anormalidades estruturais nas trompas de Falópio;
• Não engravidar durante o uso de um DIU;
• Redução de aderências por cirurgias prévias.
Não existem medidas que evitem, comprovadamente, a
gravidez ectópica, a não ser aquelas que evitem também a
gravidez convencional. Contudo, há pacientes que possuam
maior risco de ter este tipo de gestação. Sendo sabedor de
tais características, o médico pode atentar-se para a
realização de exames que possam esclarecer a hipótese de
gravidez ectópica.
Referências Bibliográficas
-LEVENO et al. Obstetrícia de Williams, 23 ed, Artmed.
-Febronio EM, Rosas GQ, Cardia PP, D’Ippolito G. Gravidez ectópica: ensaio
iconográfico com enfoque em achados de tomografia computadorizada e
ressonância magnética. Radiol Bras. 2012 Set/Out;45(5):279–282.