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PEROXISSOMOS

Desintoxicação celular
PEROXISSOMOS

São organelas envoltas por uma única membrana


que possui em seu interior enzimas oxidativas,
que removem o átomo de hidrogênio de
substratos orgânicos específicos (R), em uma
reação oxidativa que produz peróxido de
hidrogênio (H2O2).

RH2 + O2  R + H2O2
Microscopia Eletrônica de uma célula mostrando os
peroxissomos (P)
Organelas presentes em todas as células
eucarióticas.

Não possuem DNA próprio, nem ribossomos e


suas proteínas são importadas do citosol.

Dentre as enzimas mais encontradas nos


peroxissomos destacam-se:

a catalase
a urato oxidase
a D-aminoácido oxidase e
enzimas responsáveis pela -oxidação
dos ácidos graxos.
Revisando
Características gerais dos PEROXISSOMOS
Organelas encontradas em todas as células eucariontes
Apresentam uma forma ovóide
São delimitados por apenas uma unidade de membrana
Diâmetro médio de 0,6µm
Número varia entre 70 e 100 por célula (células
hepáticas e renais são muito mais numerosas)
Contêm enzimas oxidativas
São capazes de formar e degradar o peróxido de
hidrogênio
São entorno de 40 enzimas diferentes encontradas nos
peroxissomos
Características gerais dos
PEROXISSOMOS
Existem inúmeras classes de peroxissomos
classificados de acordo com a enzima ou com um
conjunto de enzimas presentes no seu interior.

Cada tipo celular possui peroxissomos que contêm uma


determinada enzima ou uma variedade particular de
enzima.

Os peroxissomos são estruturas em forma de vesículas,


semelhante aos lisossomos, contendo certas enzimas
relacionadas a reações que envolvem oxigênio. Uma
das enzimas é a catalase, que facilita a decomposição
da água oxigenada (peróxido de hidrogênio) em água e
oxigênio.
ATENÇÃO....
A água oxigenada, que pode aparecer como subproduto de
reações metabólicas, é tóxica e mutagênica; assim sendo, é
muito útil existir nas células uma enzima capaz de destruí-
la quando ela aparece.

Acredita-se, além disso, que os grandes peroxissomos


existentes no fígado e nos rins têm um importante papel na
destruição de moléculas tóxicas (é bem conhecido o fato do
fígado ser um órgão eliminador de toxinas).

Calcula-se que aproximadamente metade do álcool que


ingerimos é oxidado no fígado por enzimas ali existente.
Reprodução dos peroxissomos
Os peroxissomos preexistentes duplicam
sua massa, sua membrana lipídica cresce
Desenho
por meio de fosfolipídeos transportados por
esquemático da
vesículas, que são produzidos no RE, e as
reprodução dos
proteínas e enzimas são extraídas do
peroxissomos por
citosol, produzidas por ribossomos
fissão binária
citosólicos.

Ocorrendo impossibilidade de
transferências das proteínas e enzimas
para dentro dos peroxissomos, o indivíduo
possuirá peroxissomos “vazios”, o que
caracteriza a Síndrome de Zellweger,
onde aparecem diversos defeitos
neurológicos, hepáticos, renais e levam a
morte no primeiro ano de vida.
Outras Funções dos Peroxissomos

O H2O2 é utilizado pela catalase para a reação peroxidativa (H2O2


+ R’H2  R’+ 2H2O) de fenóis, álcool, formaldeído, ácido
fórmico. Esta reação é importante nas células do fígado e rim,
onde os peroxissomos destoxificam as moléculas tóxicas que
entram na corrente sanguínea.

Através do processo chamado de -oxidação, os ácidos graxos são


convertidos a acetil CoA, que é exportado para o citosol para
serem utilizados em reações biossintéticas. Nos mamíferos essa
reação ocorre também nas mitocôndrias.

Os peroxissomos catalisam as primeiras reações que formam os


plasmalogeno (classe mais abundante de fosfolipídeos na bainha
de mielina das células nervosas).
Peroxissomos nos vegetais
(glioxissomo)
Nas células vegetais existe um tipo de peroxissomo
chamado glioxissomo
O Glioxissomo catalisa reações onde o ácido graxo da
semente é transformado em hidrato de carbono, num
ciclo chamado de ciclo do gliaxilato.

Nas células das folhas, o peroxissomo participa juntamente


com a mitocôndria e o cloroplasto, de um processo
chamado fotorrespiração. O peroxissomo catalisa a
oxidação do glicolato (molécula de dois carbonos), que é
produzido pelo cloroplasto, consome O2 e produz o peróxido
de hidrogênio e glioxilato, este em seguida é convertido em
glicina, utilizado no metabolismo da mitocôndria produzindo
CO2.
Fotorrespiração
Consiste na oxidação de compostos resultante da
fotossíntese, formando hidrato de carbono
como produto final.

Na fotorespiração, ocorre consumo de


oxigênio e produção de gás carbônico.
PEROXISSOMOS
Desintoxicação celular

LEIA E FAÇA UM RESUMO ESQUEMÁTICO

Capítulo 10 da página 189 a 192 do livro Bases


da Biologia Celular e Molecular (De Robertis –
Hib)

Capítulo 13, página 268 do livro Biologia Celular e


Molecular (Junqueira)

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