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Ansiedade
Transtornos Fóbicos-Ansiosos
Agorafobia
Fobia Social
Fobia Específica
Transtorno Obsessivo-Compulsivo
Alcoolismo
TOC
Comportamento (rituais ou compulsões,
repetições)
Pensamento (preocupações excessivas,
pensamentos de conteúdo ruim)
Emoção (medo, aflição, culpa, depressão)
Obsessões mais comuns
Preocupação excessiva com sujeira, germes ou contaminação
Dúvidas
Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento
Pensamentos, imagens ou impulsos de ferir, insultar ou agredir os outros
Pensamentos, cenas ou impulsos indesejáveis e impróprios relacionados
ao sexo (idéias sobre comportamento sexual violento, abuso sexual de
crianças, homossexualidade, palavras obscenas).
Anorexia
Bulimia
Vigorexia
Preocupação com o corpo
Causas e Tratamentos de
Transtorno Dismórfico Corporal
Compulsão a Internet
Adccição ao jogo e ao sexo
Inquietação
Fadiga
Dificuldade em concentrar-se
Irritabilidade
Tensão muscular
Perturbação do sono
Critérios para Diagnóstico de Transtorno de
Ansiedade
A. Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva),
ocorrendo na maioria dos dias por pelo menos 6 meses, nos
diversos eventos ou atividades (tais como desempenho escolar ou
profissional).
B. O indivíduo considera difícil controlar a preocupação.
C. A ansiedade e a preocupação estão associadas com três (ou
mais) dos seguintes sintomas, presentes na maioria dos dias nos
últimos 6 meses.
Nota: Apenas um item é exigido para crianças.
(1) inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele.
(2) fatiga.
(3) dificuldade em concentrar-se ou sensações de "branco" na
mente.
(4) irritabilidade.
(5) tensão muscular.
(6) perturbação do sono (dificuldades em conciliar ou manter o sono,
ou sono insatisfatório e inquieto).
D. O foco da ansiedade ou preocupação não se refere a ter
um Ataque de Pânico,ou ficarr embaraçado em público (como
na Fobia Social), ou ser contaminado (como no Transtorno
Obsessivo-Compulsivo).
E. A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos
causam sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento
social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida
do indivíduo.
F. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos diretos
de uma substância (droga de abuso, medicamento) ou de
uma condição médica geral (por ex., hipertiroidismo).
Ansiedade e Depressão, o que há entre
elas?
Ansiedade x Depressão
Ansiedade, ânsia ou nervosismo é uma
característica biológica do ser humano,
que antecede momentos de perigo real ou
imaginário, marcada por sensações
corporais desagradáveis, tais como uma
sensação de vazio no estômago, coração
batendo rápido, medo intenso, aperto no
tórax, transpiração etc.
Caracteriza-se pela perda de prazer nas atividades diárias,
apatia, alterações cognitivas (diminuição da capacidade de
raciocinar adequadamente, de se concentrar ou/e de tomar
decisões), psicomotoras (fadiga e sensação de fraqueza),
alterações do sono (mais freqüentemente insônia, podendo
ocorrer também hipersonolência), alterações do apetite
(mais comumente perda do apetite, podendo ocorrer
também aumento do apetite), redução do interesse sexual,
retraimento social, ideação suicida e prejuízo funcional
significativo (como faltar muito ao trabalho ou piorar o
desempenho escolar).
O transtorno depressivo maior diferencia-se do
comportamento "triste" ou humor melancólico, que afeta a
maioria das pessoas regulamente, por se tratar de uma
condição duradoura (pelo menos 6 meses no caso de
menores de dezoito anos e 1 ano no caso de adultos) com
fatores neurológicos acompanhada de vários sintomas
específicos. Ou seja, depressão não é tristeza. É uma
doença que precisa de tratamento.
A visão do profissional da saúde diante dos
distúrbios de ansiedade
“Certa vez , nos estágio da minha faculdade de medicina em emergência, estava ouvindo
e observando meu professor , um dos mais renomados e conceituados do pais falar sobre
o atendimeto que devemos realizar nos pacientes da emergência e disse também que
nada como observar a prática para aprender. Fomos ao consultório dele. Chegando lá
havia uma paciente que frequentemente dava entrada naquela emergência com os
mesmos sintomas: Fadiga, taquicardia e sudorese noturna. Ciente de que aquela paciente
sempre dava entrada no hospital e sempre reclamava dos mesmos problemas , o
professor disse – lhe a seguinte frase: “- Mulher você não tem vergonha não ? Tira o lugar
de outros pacientes que realmente precisam de ajuda.. Vá para casa lavar uma louça que
isso passa!” Eu, simples estudante de medicina, depois que a paciente saiu em prantos do
consultório atrevi falar: “O senhor está maluco ? Como fala assim com uma paciente que
se deu o trabalho de sair do conforto do seu lar para pedir ajuda? Realmente não adianta
ser o melhor médico do mundo se não sabe como tratar os pacientes. Chame ela de volta
e tenha mais respeito.” Abismadocom o meu discurso, para me humilhar na frente dos
outros alunos chamou a senhora novamente e pediu que eu a atendesse. Prontamente
atendi. E ali, naquele consultório de emergência, conversei com aquela mulher , e
descobri que seu pai morrera a 2 anos de infarto agudo do miocardio e que estava com
medo que fosse acontecer isso com ela. Pedi exames, em todos o resultado foi normal.
Dei um analgésico para dor, aconselhei um tratamento com um psicólogo e a liberei,
depois de me certificar que ela estava bem. Antes de ir embora ela pediu meu nome e
perguntou onde eu estudava pois ia fazer muito boas referencias minha, porque nunca em
toda sua vida fora tão bem tratada. Uns meses depois, ela apareceu na faculdade e pediu
para falar comigo.. Me agradeceu com lágrima nos olhos e disse que foi a um psicólogo
com havia recomendado e que teve o diagnóstico deasiedade deprssiva pela morte de seu
pai. Disse tabém que depois daquele atendimento , naquela emegência sua vida nunca
mais fora a mesmo e hoje vivia bem.. “- Obrigada pela atenção Doutor.” Foram suas
ultimas palavras. ”
"Um dia todos nós vamos para a solidão de um túmulo.
Uma criança de um dia de vida já é suficientemente velha para morrer.
A morte é a derrota da medicina.
Todavia, apesar das limitações da ciência, devemos usar todas as
nossas habilidades não apenas para prolongar a vida, mas para fazer
dessa breve existência uma experiência inesquecível.
Os médicos devem ser pessoas de rara sensibilidade, artesãos das
emoções, profissionais capazes de enxergar as angústias, as
ansiedades e as lágrimas por trás dos sintomas.
Caso contrário, tratarão de órgãos e não de seres humanos.
Acima de tudo, os médicos, bem como todo profissional que cuida da
saúde humana, devem ser vendedores de sonhos.
Pois, se conseguirmos fazer nossos pacientes sonharem ainda que
seja com mais um dia de vida ou com uma nova maneira de ver suas
perdas, teremos encontrado um tesouro que reis não conquistaram..."