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PASSE - A sublime doação

Marco Aurélio
Baylão
PASSE - A sublime doação

“A despeito de quanto se tenha dito ou falado da validade ou não do passe na


Casa Espírita, fato insofismável é que sua importância ali tem sido, e será
sempre, muito grande. É difícil imaginarmos uma Instituição Espírita sem
possuir trabalho da assistência espiritual através desse dispositivo
terapêutico”...
“Entretanto, estranha e contrariamente a isso, o passe, mesmo com seu
milenar conhecimento e sua eficácia ecumenicamente propalada, tem sido
muito pouco pesquisado, notadamente por quem mais lhe difunde o valor em
nossas "bandas ocidentais": “os espíritas”...
“ Se recorrermos à bibliografia Espírita, que em inúmeras áreas
é de uma fartura impressionante, nos espantaremos com o reduzido
número de obras que tratam do assunto, mormente se de forma
especializada. E se formos exigentes quanto à qualidade, como,
inclusive, deveremos ser, tal número não caberá na contagem dos
dedos de uma única mão”...

“Mesmo sem precipitar julgamentos, o que se nos afigura


como justificativa para esse comportamento é uma certa e
generalizada acomodação.

Ao que vimos sentindo, todos queremos aprender, fazer


certo,entender, mas, situações como: "fulano disse que é assim que se
aplica passe" ou "não preciso estudar técnicas e teorias porque Jesus
apenas impunha as mãos e curava", têm servido de desculpas para
um genérico "cruzar os braços", em vez de "pormos mãos à obra".
“ De outra maneira, como é comum se querer aprender a aplicar
passe "rapidinho", quase sempre se busca, apenas, "breves estudos",
simplórios "manuais"... Nessa "pressa", costumamos assimilar certas
orientações equivocadas e, muitas vezes, nelas nos cristalizamos,
adotando técnicas e posturas nem sempre coerentes. Em conseqüência,
com o passar do tempo, tentamos justificar nosso procedimento com
frases tipo: "já aplico passes há "tantos" anos e tenho obtido excelentes
resultados", ou usamos da cômoda transferência de deveres: "deixo aos
Espíritos a responsabilidade pois a técnica é deles mesmos e eles
podem usar meus fluidos como quiserem que não atrapalho".
Antes de prosseguirmos, analisemos as situações por serem muito
comuns:

"Foi fulano que me ensinou assim"; esta é a típica desculpa


da pessoa que se sente (ou se diz) sempre "indisposta" e que, portanto,
"não tem tempo para estudar. Perguntamos: será que só falta tempo
mesmo para o estudo? E nosso propósito de servir ao próximo não
merece de nós mesmos um pouco mais de esforço e dedicação? Será
que nós gostaríamos de sermos atendidos, por exemplo, por um médico
que nunca tem tempo para estudar? E será que a pessoa (ou a obra,
Instituição, curso, etc.) que nos ensinou, ensinou "tudo" mesmo e, se
ensinou, o fez correto? Como saber reconhecer sem estudar?
“Jesus só impunha as mãos e curava, portanto (...)"; aqui já não se
trata de simples falta de estudo, mas, de desconhecimento até d'O Novo
Testamento. Com seu estudo, teremos oportunidade de constatar várias
situações envolvendo a ação fluídico-magnética do Cristo e veremos que não
era só por imposição de mãos que Ele agia.

"Já faz tanto tempo que aplico assim e dá bons resultados"; de


fato, nada nos impede de procedermos sempre de uma única maneira em
nossas atividades e, ainda assim, nos sairmos bem; contudo, isto jamais
quererá dizer devamos limitar nosso aprendizado .
4. "Como a técnica é dos Espíritos, deixo que me utilizem e não
atrapalho"; com toda franqueza, os que assim agem tomam uma postura, no
mínimo, ridícula. Nossos conhecimentos e estudos contribuirão eficazmente
nos processos de atendimentos fluidoterápicos, pois, permitirão que o trabalho
se realize de forma mais participativa? E afinal, queremos ser médiuns
passistas de fato ou simples marionetes nas mãos dos Espíritos?

Meditemos; meditemos bem, pois, assim como não nos cabe


"atrapalhar" os trabalhos dos Espíritos amigos, compete-nos o dever de
darmos e fazermos o melhor de nós mesmos, sempre!

Jacob Luiz de Melo.


PASSISTA : Ser ou não ser

“A instrução espírita não abrange apenas o


ensinamento moral que os Espíritos dão, mas também o
estudo dos fatos. Incumbe-lhe a teoria de todos os
fenômenos, a pesquisa das causas,a comprovação do que
é possível e do que não é; em suma a observação de tudo
o que possa contribuir para o avanço da ciência”
Allan Kardec – O Livro dos Médiuns, cap.29 ,item 328
Uma dúvida que quase todos trazemos quando entramos para as
lides espiritistas é :

• Será que posso aplicar passes ?

• Como fazer então para ser passista ?

Muito comum se dizer que qualquer um pode ser passista. Igualmente


comum se generalizar que a boa vontade é suficiente para prover o
passista da capacitação necessária ao mister. A realidade prática indica
o contrário.

Se definirmos o passe como sendo uma transferência de


fluidos, todos somos passistas.Uma consideração,
entretanto, merece ser feita: expelir fluidos não significa
transferi-los. Assim, nem todos que expelem fluidos são
passistas. Afinal, todos seres vivos expelem fluidos e nem
por isso são passistas..
Se definirmos o passe como uma doação de amor, todos podemos
ser passistas. Convém lembrar, porém, que a transmissão de um
passe, para cumprir seu papel mais sublime, além de solicitar uma
emissão de amor comumente precisa de um fluido magnético mais
específico, o qual é “ usinado ” - em potenciais de exteriorização
suficientes – por todas as criaturas. Assim, nem todos os que dizem
amar são necessariamente passistas.

Se definirmos o passe como resultado da boa vontade, todos


somos passistas. Sabemos, todavia, que na vida a boa vontade, por si
só, nem sempre é suficiente para resolver tudo a que se propõe.
Assim, nem todos portadores de boa vontade são, só por esse motivo,
passistas.
Neste ponto insere-se uma questão deveras fundamental. O
Passista ou o candidato a tal mister deve formular e responder,
honesta e firmemente, as seguintes questões:

1 – Por que quero ser passista ?

2 - Para que quero ser passista ?


Para ser passista, na acepção espírita do termo, é preciso mais
do que boa vontade e um simples impor mãos, especialmente
quando se pretende ajudar com consciência e responsabilidade.
Para tanto, a fé robustecida pelo conhecimento e o reconhecimento
das próprias capacidades e limites é tarefa inadiável.

Dentro disso tudo, fica ressaltado que o passista, ou candidato


a, deve amar e estudar.

Amar no sentido mais profundo e nobre do termo – isso bem o


sabemos – mas quanto a estudar, deve-se estudar o quê?
Por onde começar ?

Para sermos fiéis aos princípios kardequianos e agirmos com bom


senso, precisamos estudar a teoria, começando pela base. E, falando
em passes, não há como negar: a melhor teoria está no magnetismo –
enquanto a base inamovível continua sendo Allan Kardec (obras
básicas da Codificação) .

Como passistas precisamos ter segurança, e esta virá, sem


dúvidas, com o estudo dos fluidos, perispírito, duplo-etérico, aura,
chakras, mediunidade, influência espiritual e, um mínimo conhecimento
de anatomia e fisiologia, para que tenhamos noção de onde e em que
áreas ou órgãos estaremos atuando..
Não se trata de considerar essas necessidades como
excludentes, mas que são necessárias,são.

Não podemos esquecer a recomendação :

Espíritas, amai-vos e instruí-vos.

O estudo é necessário e a prática daquilo que estudamos é o que


sedimentará nosso aprendizado. Saiamos, pois, do comodismo.

Jacob Melo – Manual do Passista


PASSE - A Sublime Doação
01 - Histórico, Citações e Definições
02 - Classificação dos Passes
03 - Receptor e Doador
04 - Magnetismo 
05 - Fluidos
06 – Pensamento e Radiações
07 - Corpo Humano
08 - Perispírito 
09 - Duplo Etérico e Ectoplasma
10 - Centros de Força ou Chakras 
11 - Aura 
12 - Técnicas do Passe

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